POLO CEDERJ – Nova Iguaçu
IV Semana Acadêmica - EaD – Desafios e Possibilidades
(27 a 31 de outubro)
Cronograma – Palestras, Oficinas e Painéis
Terça-feira, 27 de outubro de 2015.
Abertura, às 18h30min.
Credenciamento.
19h – Palestra. “Ead – Desafios e possibilidades”, Cristiane Bittencourt
(Doutoranda em Políticas Públicas e Formação Humana/UERJ, Subsecretária de
Ciência e Tecnologia – Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu).
20h – Palestra. “Redes Sociais e Educação”, Rosemary dos Santos, Doutora em
Educação (UERJ).
Quarta-feira, 28 de outubro de 2015.
18h30min – Palestra. Pontos sobre Delinquência juvenil, Cristiano Soares –
Especialista em Ensino da Matemática (UCB) e Novas Tecnologias (UFF), Graduado
em Pedagogia (UCB), Matemática (FIC) e Teologia (FABAT). A delinquência juvenil é
um assunto que está em constante debate. O objetivo desta apresentação é propor a
discussão de alguns pontos, que possam subsidiar a construção de opiniões sobre a
delinquência juvenil. Os pontos abordados serão: 1. Definição de delinquência; 2.
Definições de criança e adolescente; 3. Crime e infração; 4. Responsabilidade
individual e responsabilidade social; 5. Medidas socioeducativas.
19h30min – Palestra - A quem compete a filosofia da educação?, Claudio Luis de
Alvarenga Barbosa – Prof° da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Presença quase que obrigatória nos cursos que formam professores para a educação
básica, a disciplina Filosofia da Educação, muitas vezes, não faz jus a essa presença.
Em muitos casos, essa disciplina limita-se a uma iniciação à ―História da Filosofia‖,
não incitando o futuro professor a articulá-la à situação concreta na qual se dá a
educação. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo discutir parâmetros para
uma total inserção crítica da Filosofia da Educação na formação docente. Para esse
propósito, realizamos uma pesquisa bibliográfica, buscando as publicações mais
relevantes sobre o tema. Com essa metodologia, construímos nosso referencial, onde
defendemos que a Filosofia da Educação deve habitar o mundo e aceitar o risco da
práxis, pois, em caso contrário, ela vira um ―entorpecente‖. Dessa forma, sustentamos
que a Filosofia da Educação deve indicar possíveis soluções para esclarecer os
desafios educacionais e, ao mesmo tempo, motivar a participação na resolução
desses problemas. Tendo como missão explorar os pressupostos (ocultos ou não) da
educação, a Filosofia da Educação deve ser competência de todos os agentes da
educação. E não apenas uma prerrogativa de alguns iniciados. Cabe, portanto, uma
―educação‖ da Filosofia da Educação, ou seja, destruir o poder de certa tradição que
limita essa disciplina a um saber insípido, que não explora seu potencial crítico e
transformador para a formação do professor da educação básica.
19h30min – Palestra. Formas e conteúdos dos trabalhos acadêmicos:
monografias, artigos e outros modelos de comunicação, Reginaldo Lima, Mestre
em Educação (UFF) Especialista em Docência Superior (UCAM) e Graduado em
Turismo (UFF).
É urgente que exista na academia uma agenda, que pense as propostas
metodológicas disponibilizadas aos alunos de graduação. Este trabalho tem por
finalidade apontar caminhos, para a construção de formas e conteúdos científicos. Não
temos por pretensão esgotar as possibilidades das metodologias existentes, até
porque entendemos que a metodologia é uma ação continuada, construída dentro do
processo da produção textual. Hoje é indispensável aos discentes o conhecimento das
normas da ABNT e dos métodos científicos de trabalho, para que os mesmos sejam
capazes de produzir trabalhos em suas disciplinas de graduação, artigos científicos,
monografias, trabalhos de conclusão de curso, entre outros.
20h – Palestra. 3Ls do baixo desempenho escolar, Sebastião Santos (Mestre em
Ciência Política (UFF) , Graduado em Ciências Sociais (UERJ).
Um dos principais desafios contemporâneos na educação é criar parâmetros de
qualidade na educação escolar, este trabalho tem como objetivo apresentar uma
contribuição no debate sobre qualidade do ensino, buscando desenvolver uma nova
metodologia de análise da qualidade da escola, que são os 3Is do baixo desempenho
escolar: indisciplina, improdutividade e infrequencia.
Quinta-feira, 29 de outubro de 2015.
18h30min – Palestra. O Ensino de Espanhol Instrumental em um curso de Ensino
a distância – descobertas, Stephanie Valle de Souza, Mestranda em Letras – Língua
Portuguesa (UFRJ) e Graduada em Letras (UFRJ).
O presente trabalho tem como objetivo discutir acerca de como se dá o ensino de
Língua Espanhola Instrumental na modalidade à distância, em um curso específico:
Tecnologia em Gestão de Turismo. Entendemos que o ensino presencial de língua
espanhola já tem suas especificidades e suas características de aprendizagem e,
quando o ensino se dá a distância, essas especificidades se complexificam por não
haver o contato direto com os mecanismos convencionais de aprendizado.
18h30min - Oficina. Contabilidade, Instrumento para Tomada de Decisão,
Fabrício Ramos Penedo – Mestrando em Sistemas de Gestão - UFF, Especialista em
Gestão Pública (UFF) e Graduado em Ciências Contábeis (Faculdades Integradas de
Jacarepaguá).
A contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar o patrimônio das
organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e
procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos
donos das empresas. A proposta para a oficina de contabilidade será estimular o aluno
a empreender em atividade lúdica acompanhando sua evolução por meio de técnicas
contábeis de registro, objetivando a tomada de decisão.
19h30min – Palestra. A avaliação progressista nas séries iniciais, Selma Nunes
(Especialista em Educação (UFF) Graduada em Pedagogia – Universidade Santa
Úrsula).
É papel do orientador pedagógico propor reflexões acerca das práticas avaliativa e
educacional no espaço escolar. Contextualiza a avaliação a serviço de uma educação
que liberte o educando. Oportunizar um modelo de educação que alcance a todos,
fortalecendo os princípios democráticos da educação estabelecida em nosso país.
19h30min - Oficina. Explorando o conceito de lugar geométrico no plano através
de recursos computacionais, Sandro Miranda de Rezende – Máster en Física y
Matemáticas: Especialidad Biomatemáticas (Universidad de Granada – Espanha) e
Licenciado em Matemática (UFF\CEDERJ).
Esta oficina trata de explorar o conceito de lugar geométrico no plano por meio de
ferramentas computacionais. Tal conceito é comumente negligenciado na educação
Básica, o que resulta no comprometimento da aprendizagem da definição formal de
alguns conceitos em Geometria. Propõe-se, neste trabalho, a utilização do Geogebra e
outros softwares de Geometria Dinâmica para a determinação e construção de
diferentes objetos matemáticos no plano, como bissetrizes, mediatrizes, cônicas e
sistemas de equações e inequações em R², a partir de suas respectivas abordagens
como lugares geométricos. Objetiva-se, com isso, que os participantes reconheçam
tais objetos como um conjunto de pontos que satisfazem a uma determinada
propriedade, enriquecendo a imagem de conceito dos conteúdos abordados.
20h30min – Palestra. Estágio: um importante passo na formação docente,
Danielle Sales de Sousa - Tecnólogo em Produção Cultural (IFRJ), Licenciada em
Pedagogia (UGF), Especialização em Produção Cultural (IFRJ), Especialização em
Educação Tecnológica (CEFET-RJ) e Fernanda dos Santos – (Especialista em
Educação (CEFET\RJ) e Formada em Pedagogia).
Segundo a lei de estágio "o estágio é um ato educativo, no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular‖. Nosso objetivo nesta oficina é apresentar aos alunos a lei de estágio,
os procedimentos e a documentação necessários para a realização do estágio
obrigatório.
Sexta-feira, 30 de outubro de 2015.
Não haverá atividade devido ao ponto facultativo decretado pelo Governador do
Estado do Rio de Janeiro.
Sábado, 31 de outubro de 2015.
Início. 9h - Palestra - A História da Educação da Antiguidade Grega Clássica
Ateniense, Vanessa Codeço – Doutoranda em História Comparada (UFRJ).
A nossa prática educativa em muito deve à Antiguidade. Desde a divisão em
disciplinas, a preocupação com o conteúdo e a idade correta a ser ministrados os
mesmos, esse período serve-nos como ponto de profícuo estudo, especialmente a
Antiguidade Clássica. Pretendemos, em nossa explanação, abordar um pouco do
universo educativo grego, atendo-nos a Atenas do Período Clássico (séculos V e IV
a.C).
9h – Palestra. Aceleradores de íons e experimentos sobre a estrutura da
matéria, Camilla Codeço (UFRJ/CEDERJ).
Aceleradores de íons são grandes máquinas nas quais partículas carregadas
eletricamente são aceleradas até grandes velocidades. Diferentes linhas de pesquisas
podem ser desenvolvidas por meio do uso de um acelerador. Podemos estudar a
fragmentação de moléculas, a síntese de nanoestruturas e até induzir modificações na
superfície de um material a partir do processo de irradiação. Nesta apresentação
introdutória, discutiremos o funcionamento do acelerador de íons localizado no
Laboratório de Colisões Atômicas e Moleculares da UFRJ, e como podemos utilizá-lo
para a síntese de nanoestruturas.
9h – Oficina. Conhecendo a Língua Brasileira de Sinais – Libras, Camila Machado
(Colégio Pedro II - UNIRIO).
A oficina se propõe a apresentar aos participantes alguns aspectos históricos,
linguísticos, legais e educacionais da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e noções
básicas relacionadas ao alfabeto manual, verbos, vocabulário e parâmetros da língua.
9h – Palestra. Literatura: abertura e conhecimento, Maria Lucia Guimarães de
Faria (Doutora em Ciência da Literatura (Poética) pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Professora de Literatura Brasileira do Departamento de Letras Vernáculas da
UFRJ).
Literatura não é imitação, reprodução ou reflexo da realidade. Literatura não é
entretenimento. Literatura não é retórica. Literatura não é expressão de sentimentos.
Literatura é abertura de mundo, revelação, uma das formas mais sofisticadas e
completas de conhecimento. Literatura é reflexão crítica sobre a realidade, mas ela é
mais: prospecção, sondagem, intervenção no real. A vida em sociedade, a natureza
humana em sua diversidade qualitativa, o complexo psiquismo do homem, o mistério
geral que nos envolve e cria, atingem, com a mediação literária, funduras e
iluminações dificilmente alcançáveis por outros discursos. Estas proposições serão
apresentadas e discutidas com o suporte de poemas e passagens de romances e
contos.
10h – Painel. Mito, Música e Memória, Diogo Santos, (Doutor em Poética (UFRJ),
professor adjunto da Faculdade de Educação da UERJ), Giovanna Giffoni (Doutora em
Poética (UFRJ)) e Marcus Caetano (Graduando de Letras (Português-Latim) - UFRJ).
10h - Comunicação. Formação docente na educação e inclusão de surdos:
encontros, alteridade e possibilidades, Camila Machado (Colégio Pedro II e
UNIRIO).
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de Mestrado em Educação que busca
conhecer e legitimar saberes e fazeres docentes tecidos, trançados e emaranhados no
encontro professor ouvinte e estudante surdo. Que aprendizagens docentes são
(re)construídas nesse convívio? De que forma o contexto da Educação de Surdos no
âmbito das políticas públicas se configura no espaço da sala de aula? Que leituras de
mundo esses docentes constroem no decorrer da sua prática com surdos? A pesquisa
se desenvolve com pressupostos da pesquisa no/com o cotidiano a fim de
compreender a complexidade do contexto escolar. São utilizadas como metodologia
de pesquisa as narrativas, estas produzidas por meio da conversa aqui defendida
como procedimento metodológico. Nas narrativas, os professores assumem postura
reflexiva e (re)vivem experiências e histórias da sua prática, se transformando com a
alteridade surda. Com narrativas, carregadas de experiências de vida, é possível
compreender o contexto em que se dá sentido às situações escolares e às práticas
pedagógicas desenvolvidas na Educação de Surdos.
10h - Comunicação. Cuidados metodológicos na escolha de temas de pesquisa,
Adriena Casini - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Programa de PósGraduação em Educação - PPGE).
Escolher um tema não é tarefa fácil, especialmente no campo da Educação, em que
os temas perpassam por diferentes áreas de pesquisa, como Sociologia, Filosofia,
Psicologia, entre outras. Além disso, o objetivo de realizar uma pesquisa que seja
considerada como ―boa‖, ―original‖ e ―relevante‖ faz com que o exercício da
problematização e da indagação seja ainda mais complexo, uma vez que o
pesquisador precisa estar ciente de alguns cuidados metodológicos em sua pesquisa.
Nesse trabalho, discuto a importância da reflexão crítica do pesquisador na
delimitação e escolha de seu tema de pesquisa, por meio de um respaldo teórico
sobre o campo científico (BORDIEU, 1990), a pesquisa educacional, ideologias e
indagações recorrentes no processo de uma pesquisa (BRANDÃO, 2010; ANDRÉ,
2001; CHARLOT, 2006) e cuidados metodológicos (DEMO, 2002) que podem garantir
a sua qualidade.
10h – Palestra. Introdução à física quântica, Reinaldo de Melo e Souza (UFRJ).
A física quântica desperta interesse e polêmicas desde sua proposição no início do
século passado. Cem anos depois, muitas tecnologias baseiam seu funcionamento na
quântica. Ao mesmo tempo, esta teoria vem sendo recorrentemente empregada por
charlatões para conferir um selo de qualidade a seus produtos distorcendo os
conceitos da teoria ou utilizando-os fora de seu domínio de validade. Esta
apresentação tem um caráter introdutório e pretende expor de maneira conceitual
alguns dos aspectos mais marcantes da ruptura que esta fascinante teoria apresenta
com relação a qualquer outra que a precedeu.
10h - Palestra. O que é esperado de um profissional da administração pública?,
Miquéias Nunes, Mestre em Engenharia de Transportes (UFRJ) e Bacharel em
Administração (UFF) e Fausto Monteiro, Especialista em Docência do Ensino Superior
(UNESA) e Bacharel em Economia (UERJ).
Nossa palestra tem por objetivo mostrar aos alunos a continuidade da
área de estudo que escolheram, bem como aprofundar o entendimento do
que é esperado do Administrador Público em nossa sociedade.
10h – Palestra - Ciência e cerveja - como a ciência faz cerveja e como a cerveja
faz ciência, Prof. Hugo Carvalho (UERJ).
A cerveja é uma bebida que acompanha a humanidade desde o início das civilizações
modernas, tendo sua história muitas vezes confundida com a história da própria
humanidade. As primeiras cervejas foram feitas por acaso, e assim continuou durante
milênios, por falta de conhecimento técnico do ser humano. Com o passar dos tempos,
métodos científicos passaram a ser empregados na fabricação dessa bebida: a
história da criação de testes estatísticos se confunde com a história da cervejaria
Guinness; e sem conhecimentos de termodinâmica e mecânica dos fluidos as grandes
cervejarias não fermentariam seu precioso líquido.
Faremos um passeio pelo mundo da cerveja: sua historia, principais ingredientes e
uma visão geral do processo caseiro de fabricação. Depois vamos ver como Equações
Diferenciais, breves noções de Termodinâmica e testes estatísticos podem ser úteis
na produção de uma boa cerveja.
O público-alvo é qualquer pessoa interessada em ciência (e cerveja, claro!), e os prérequisitos são mínimos, de modo que mesmo alunos dos primeiros períodos poderão
acompanhar as ideias transmitidas.
10h – Comunicação. A promoção da aprendizagem online da autonomia
sociocultural, Anderson Silva Matos (Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguística Aplicada - PIPGLA).
Tendo em vista a abrangência do virtual e do online nos mais variados contextos,
especialmente nas salas de aula, faz-se relevante lançar um olhar sobre este
fenômeno em uma tentativa de coadunar seu uso com as atividades pedagógicas
adotadas por professores. Com isso, espera-se que o aluno se torne mais agente no
seu processo de aprendizado, ou seja, que se torne mais autônomo. Entendendo aqui
que a promoção da autonomia objetiva aproximar o aluno de seu aprendizado,
ampliando as condições que aumentem a habilidade de aprender, gerenciar e ter uma
perspectiva crítica sobre o ensino e aprendizagem, é possível pensar na relação entre
esta concepção e a criação de um espaço virtual que engaje os alunos. O presente
trabalho objetiva compreender as relações entre a promoção da autonomia do aluno e
a interação entre usuários em um espaço virtual, observando como este último pode
se tornar um campo fértil para a promoção da autonomia e possível espaço
transformador das práticas de sala de aula e dos papeis relacionados a este espaço.
Os dados para esta pesquisa foram gerados em aulas de um projeto de extensão para
ministrar aulas de Inglês para fins específicos a servidores públicos da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. A análise dos dados, feita a partir da perspectiva da
pesquisa etnográfica aplicada a contexto virtual, revelou que os alunos participantes
do espaço não somente se tornaram mais engajados com o aprendizado, mas
também puderam refletir e propor temas outros a serem abordados em sala, além
auxiliar no aprendizado da turma.
11h – Palestra. 3Is do baixo desempenho escolar, Sebastião Santos (Mestre em
Ciência Política (UFF) , Graduado em Ciências Sociais (UERJ).
Um dos principais desafios contemporâneos na educação é criar parâmetros de
qualidade na educação escolar, este trabalho tem como objetivo apresentar uma
contribuição neste debate sobre qualidade do ensino, buscando desenvolver uma
nova metodologia de análise da qualidade da escola, que são os 3Is do baixo
desempenho escolar: indisciplina, improdutividade e infrequência.
11h – Palestra. O que é ciência? Uma reflexão a partir da história da ciência,
Thiago Hartz - Museu de Astronomia e Ciências Afins, MAST/MCTI).
Os cientistas e os filósofos sempre tiveram diante de si a difícil questão de definir o
que é Ciência. O que caracteriza algo como científico? O que diferencia a ciência das
demais atividades humanas? O que há de diferente entre física, biologia, matemática,
ufologia e vodu? Há algum método científico? Neste seminário, discutiremos diversos
casos da história das ciências a fim de compreender o que caracterizava certas
atividades como sendo científicas — passando pelo confronto entre Galileu e os
padres jesuítas de sua época; a pesquisa em antigravidade na corrida espacial norteamericana dos anos 1950; e as contribuições dos hippies da Califórnia à mecânica
quântica nos anos 1970. Por fim, concluiremos é que é impossível julgarmos boa
ciência com base em metodologias rígidas.
Almoço (12h às 13h).
13h – Oficina. O sagrado na morte: considerações a respeito de Tolkien, André
Luís Borges (Graduado em Letras\UFRJ) e Thayrine Kleinsorgen (Graduada em
Letras\UERJ).
13h – Oficina - As TDIC como campos para promoção da autonomia
sociocultural, Anderson Silva Matos (Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Linguística Aplicada - PIPGLA).
Ao pensar a utilização das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
(doravante TDIC) no ensino, é preciso não somente preparar professores para lidar
com as problemáticas e desafios desta integração e das possibilidades que esta
acarreta, também se faz necessário traçar um objetivo norteador para o trabalho. Em
uma tentativa de alertar para a necessidade de um possível objetivo norteador para as
práticas com as TDIC que seja relevante tanto para o alunado quanto para
professores, a presente oficina propõe pensar as TDIC em sala de aula e para sala de
aula como campos férteis para a promoção da autonomia, entendendo esta como
dotada de perspectivas individuais e socioculturais e que sejam responsáveis por
maior engajamento discente no aprendizado. Para isso, a oficina se propõe a
introduzir um debate quanto à relevância da promoção da autonomia por meio do uso
de TDIC e os possíveis desdobramentos desta enquanto incita os participantes a
pensar a utilização das TDIC em seus respectivos espaços pedagógicos.
14h – Comunicação. A modelagem matemática na perspectiva da educação
matemática crítica: possibilidades pedagógicas na educação básica, Sandro
Miranda de Rezende - Máster en Física y Matemáticas: Especialidad Biomatemáticas
– (Universidad de Granada – Espanha) e Licenciado em Matemática (UFF\CEDERJ).
Neste trabalho, objetivamos apresentar possíveis contribuições da modelagem
matemática enquanto ferramenta metodológica no processo de ensino-aprendizagem
da Matemática, no âmbito da Educação Básica. A partir de uma abordagem
sociocrítica, procuramos evidenciar as potencialidades pedagógicas da modelagem
matemática como instrumento de representação de fenômenos da realidade do
educando e mecanismo de diálogo com outras áreas do conhecimento, privilegiando
uma abordagem interdisciplinar e conectando saberes matemáticos com contextos
socioculturais. Buscamos, ainda, estabelecer relações entre Modelagem Matemática,
Etnomatemática e Educação Matemática Crítica em uma perspectiva teóricometodológica, apresentando, por fim, algumas possibilidades de exploração da
modelagem no contexto da Educação Básica.
14h – Oficina. Redação de textos acadêmicos: dos principais gêneros às
algumas exigências de um bom texto, Sammy Cardozo Dias (UERJ/UFF).
A redação de um texto acadêmico implica não só o domínio de habilidades de
comunicação escrita, como também o conhecimento dos gêneros discursivos que
circulam no meio universitário e das especificidades desses gêneros (VOTRE &
PEREIRA, 2011). Em outras palavras, um bom texto, para transmitir as suas ideias
com clareza, precisão e concisão e para ter uma boa organização textual, precisa
apresentar uma linguagem formal, com um rigor técnico, linguístico e semântico.
Destarte, percebe-se que domínio das habilidades de comunicação escrita na redação
de textos acadêmicos é fundamental para o sucesso na universidade e no mercado de
trabalho, como é o caso dos estudantes de graduação em geral e, em especial, dos
alunos do CEDERJ.
15h – Palestra: "Articulação entre o Ensino de Química e o Movimento CTS",
Fábio Marques, Mestrando em Educação (UFF), Licenciatura em Química (UFRJ).
15h – Oficina. O inglês instrumental “em jogo:” uma abordagem prática, Adriena
Casini (UFF \CEDERJ - UFRJ -PPGE).
A língua inglesa está muito presente em nosso cotidiano – em propagandas, músicas,
ou até mesmo em palavras ―emprestadas‖ à língua portuguesa – sendo,
definitivamente, uma língua global. Atualmente, a demanda pelo domínio desta faz
com que ela ocupe seu lugar na grade curricular das escolas e de até mesmo, das
universidades, onde se apresenta, mais regularmente, em caráter instrumental, isto é,
com o foco na leitura e interpretação de textos na língua estrangeira. Porém, o inglês
para leitura vai além de técnicas de leitura, como o skimming e o scanning e de
―tentativas‖ errôneas de tradução: é preciso compreender que, ao lidarmos com uma
língua estrangeira, devemos estar atentos a outros elementos linguísticos que facilitam
a sua aprendizagem, estando abertos à possibilidade de aprender algo novo, até
mesmo pela comparação com nossa língua nativa. A tradução nem sempre é eficaz e
depender de um dicionário, sem criar familiaridade com a língua estrangeira, não
possibilita a verdadeira autonomia. Objetivando apresentar a proposta do inglês
instrumental por meio de dinâmicas, jogos e materiais autênticos diversos, essa oficina
propõe a superação inicial de barreiras linguísticas, criando um contato diversificado
entre língua-mãe e língua-alvo, a fim de que se reflita sobre o papel da língua
estrangeira instrumental na conquista de autonomia e engajamento discente no
próprio processo de ensino-aprendizagem.
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IV Semana acadêmica do Polo Cederj Nova Iguaçu – Programação