Situação das lavouras nos Núcleos Regionais na semana de 29 de junho a 5 de julho de 2014 Seguem os comentários dos ATRs: Núcleos Regionais Noroeste e Médio Norte: Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro e. Novo do Parecis, Brasnorte, Diamantino e São José do Rio Claro – Emilio Araújo Pereira As lavouras de algodão estão em processo de abertura de capulhos com grande intensidade e as aplicações de maturadores estão apressando o processo. A colheita segue em ritmo lento ainda, mas na próxima semana a velocidade de rendimento da colheita provavelmente será maior, com mais áreas prontas para serem colhidas. Cerca de 7% do algodão plantado já foi colhido e as produtividades estão melhores, em torno de 260@/ha. Com o avanço na colheita, a tendência é que a produtividade aumente. A destruição dos restos culturais segue acompanhando o processo de colheita e devemos ter muita atenção nesse quesito para impedir a proliferação de pragas e doenças - a chamada ponte verde para a próxima safra. Núcleo Regional Centro Leste: Primavera do Leste, Santo Antônio do Leste, Novo São Joaquim e Vale do Araguaia – Gustavo Magnani A semana ensolarada favoreceu a colheita, que já se aproxima de 15% da área de plantio. As produtividades vêm aumentando conforme a colheita avança: temos áreas com mais de 300@/ha e outras próximas a 200@/ha. Os focos das aplicações estão sendo bicudo, pulgão, mosca-branca e lagartas. O transporte de fardão da lavoura para a algodoeira vem ocorrendo e já podemos observar pluma caída nas rodovias. Devemos embalar corretamente os fardões para evitar que isso ocorra. Núcleo Regional Centro: Campo Verde, Jaciara, Dom Aquino e Chapada dos Guimarães – Renato Tachinardi Semana de clima favorável, apesar de alguns dias mais frios, com orvalho forte e neblinas. A umidade continua diminuindo e a colheita chega a 10% da área de plantio do núcleo, sendo que muitas fazendas ainda não iniciaram a colheita. O beneficiamento continua lento. Produtividade variando de 230@/ha a 290@/ha, com produção mais baixa em talhões de algodão safra que tiveram perdas de baixeiro por pragas e podridão de maçãs. Controle de bicudo segue na maioria das fazendas, em talhões mais atrasados com variedades que ainda possuem pequenos botões florais. A destruição de soqueira imediata pós-colheita será de fundamental importância ao combate da praga. Aumento na oviposição de Helicoverpa spp. chama atenção. Núcleos Regionais Norte e Centro Norte: Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop, Nova Ubiratã, Nova Mutum e Tapurah – Felix Kmiecik Numa semana de altas temperaturas e baixa umidade do ar, a colheita do algodão segue atingindo 70% das propriedades e 12% da área plantada. Cinquenta por cento das algodoeiras já estão funcionando e o beneficiamento chega à marca dos 5%. As amostras chegam aos laboratórios com boa qualidade tanto no HVI quanto na classificação visual para a formação dos lotes. Na área de manejo, os cuidados estão voltados para o controle do pulgão e o foco principal está no bicudo. As aplicações de desfolhantes e maturadores estão sendo feitas junto com inseticidas. Ritmo acelerado na colheita do milho, que chega na região a 20% da área de plantio, com produtividades inferiores às da safra passada Núcleo Regional Sul: Rondonópolis, Pedra Preta, Itiquira, Alto Garças e Alto Taquari – Edenilson Souza A semana foi de dias com clima favorável à colheita e durante a noite foi registrada uma leve queda nas temperaturas. A colheita chega a 7% da área de plantio no núcleo e, até o momento, as médias de produtividade vêm agradando os responsáveis pelas lavouras, com perspectiva de melhoria na medida em que as colhedoras vão entrando em áreas mais produtivas. O beneficiamento continua lento e algumas usinas devem iniciar seus trabalhos a partir da segunda quinzena deste mês. Aplicações para controle do bicudo ainda vêm ocorrendo na maioria da propriedades, principalmente nas áreas de algodão de segunda safra, onde ainda podem ser encontrados botões florais. É importante lembrar que o uso de inseticidas nas desfolhas e uma rápida destruição de soqueira contribuem para a redução nas populações futuras de bicudo.