2012 Manual de Referência UCF – Unidade Coordenadora Funcional Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE Coordenadora da UCF: Dra. Angelina Tavares Colaboração Dr.ª Claudina Carvalho Manual de Referência | 1 ÍNDICE Unidade Coordenadora Funcional Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE 2 Introdução 2 Objectivos 3 Referência para o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia 4 Esquema da Consulta Externa 6 Referência para a Consulta de Interrupção Voluntária de Gravidez 8 Referência para a Consulta Externa de Obstetrícia 9 Protocolo de Referência para a Consulta Externa de Obstetrícia 13 Protocolo de Referência para a Consulta de Termo 14 Vigilância da Gravidez – Protocolo de exames complementares 15 Referência para a Consulta Externa de Ginecologia 20 Protocolo de Referência para a Consulta Externa de Ginecologia 23 Protocolo de Referência para a Consulta de Infertilidade 25 Referência para o Serviço de Urgência 27 Internamento Hospitalar 28 Alta do Puerpério 29 Contactos 30 Anexos 32 Atualização do manual: Drs. Catarina Maia e Luis Letra Manual de Referência | 2 UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, EPE INTRODUÇÃO As áreas da mulher, da criança e do adolescente constituem uma tarefa prioritária no âmbito da saúde. Deste modo, o estabelecimento de relações privilegiadas entre os Cuidados de Saúde Primários e os Serviços Hospitalares, nomeadamente os Serviços de Ginecologia/Obstetrícia e Pediatria, é fundamental. Tendo em linha de conta este objetivo, foram criadas as Unidades Coordenadoras Funcionais (despacho nº6/91 de 28 de Maio). Cada Unidade Coordenadora Funcional deverá funcionar em duas vertentes: a Saúde da Mulher, Materna e Neonatal e a Saúde Infantil. A UCF de Vila Nova de Gaia é constituída pelos Serviços de Obstetrícia/Ginecologia, Pediatria e Cirurgia Pediátrica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, e pelos ACES Gaia e Espinho/Gaia. Manual de Referência | 3 OBJETIVOS Assegurar o estabelecimento participado de metas concretas para a saúde da mulher, criança e adolescente dentro do enquadramento proporcionado pelas estratégias de saúde do país. Responder, em tempo útil, a todas as necessidades de saúde das mulheres, crianças e adolescentes da área de influência da UCF, comprometendo-se a desenvolver todas as ações para esse fim. Apoiar a investigação e promover a recolha de dados epidemiológicos e estatísticos que permitam o planeamento, monitorização e avaliação das ações a desenvolver. Colaborar com os vários níveis de administração na realização dos problemas identificados na respetiva área da saúde. Promover a interligação regular entre profissionais de saúde e serviços dos diferentes níveis de cuidados. Promover a circulação da informação, clínica e outra, através de protocolos de atuação individualizados e setorizados. Fomentar a utilização e o preenchimento sistemático do Boletim de Saúde da Grávida e do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil. Minimizar custos supérfluos no que diz respeito à duplicação de meios complementares de diagnóstico, através da correta comunicação entre os vários profissionais de saúde. Estimular a realização de reuniões de trabalho sobre os problemas locais mais pertinentes, com a participação dos profissionais e serviços envolvidos. Apoiar as ações de formação contínua na área da saúde, para aquisição de novos conhecimentos, utilização de novas técnicas e revisão e mudança de atitudes e práticas. Elaborar um plano anual e um relatório anual de atividades que contemple as atividades a desenvolver/desenvolvidas pela UCF. Manual de Referência | 4 REFERÊNCIA PARA O SERVIÇO DE GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA Aos Cuidados de Saúde Primários compete a avaliação inicial, tratamento e acompanhamento dos utentes e a referenciação dos mesmos ao hospital, de acordo com os protocolos existentes. Ao Hospital compete a prestação de cuidados de saúde correspondentes ao seu nível de diferenciação técnica e, quando esgotada a sua capacidade, a referenciação dos utentes para os serviços adequados. A referência é o processo mais usual de comunicação entre os dois níveis de cuidados. Presentemente é efetuada através da utilização do sistema ALERT. Só em casos excecionais (inexistência ou falha neste sistema) poderá ser utilizada a referência através de carta, fax ou presencial. As situações urgentes deverão ser referenciadas ao Serviço de Urgência acompanhadas de informação clínica, a fim de acelerar o respetivo atendimento. O Boletim de Saúde da Grávida (BSG) é o veículo preferencial de informação sobre a gravidez. Deverá acompanhar a grávida nas deslocações às consultas externas e ao serviço de urgência, preenchido de forma correcta e clara. A informação de retorno, do internamento ou das consultas externas, deverá obedecer aos mesmos padrões e será entregue ao utente ou familiar. Na informação clínica de alta da consulta ou do internamento deverão constar as orientações terapêuticas, cuidados de enfermagem, tempo previsto de baixa e outros dados julgados pertinentes. Nas situações de alta do internamento de Obstetrícia, após o parto, existe sempre uma nota de alta de enfermagem. Manual de Referência | 5 Os médicos hospitalares deverão ter em atenção as regras de emissão dos Certificados de Incapacidade Temporária para o trabalho. Os médicos dos Cuidados de Saúde Primários poderão emitir os Certificados de Incapacidade Temporária para o trabalho dos doentes com seguimento hospitalar, desde que a consulta hospitalar seguinte ultrapasse os prazos de prorrogação máxima. Esta indicação deverá estar incluída na nota de alta hospitalar, constando o tempo, provável e previsto, de baixa a atribuir. A decisão de atribuir baixa de alto risco cabe ao médico da consulta hospitalar e deverá ser realizado, se indicado, a partir do momento em que a gravida está inserida na Consulta Externa. Manual de Referência | 6 ESQUEMA DA CONSULTA EXTERNA 2ª Feira (Manhã) 2ª Feira (Tarde) 3ª Feira (Manhã) 3ª Feira (Tarde) 4ª Feira (Manhã) CONSULTA MÉDICO SALA Ginecologia Geral Dr.ª Ana Nogueira 2 IVG Dr.ª Isabel Santos 3 Uroginecologia Dr. Camilo Esteves 4 Termo Dr.ª Marta Barbosa 6 Infertilidade Dr.ª Marta Osório 8 Gravidez Gemelar Dr.ª Manuela Pinho 2 Ginecologia Geral Dr.ª Mariana Veiga 3 Uroginecologia Dr. Camilo Esteves 4 Patologia Hipertensiva Dr.ª Claudina Carvalho 6 Infertilidade Dr. António Barbosa 8 Menopausa Dr.ª Isabel Santos 9 Ginecologia atendimento Dr.ª Sandra Batista 2 Ginecologia Geral Dr.ª Ana Duarte 3 Patologia do Colo Dr.ª Elisa Paredes 4 Patologia Hipertensiva Dr.ª Claudina Carvalho 6 Infertilidade Dr. António Barbosa 8 Ginecologia Geral Dr.ª Ana Nogueira Patologia Infecciosa Dr.ª Marcelina Carrilho 2 Patologia Endócrina Dr.ª Maria João 3 Atendimento Dr.ª Sandra Batista 4 Patologia Dr.ª Emília Cunha 6 Endocrinológica/Obstétrica Dr.ª Marta Barbosa 8 Infertilidade Dr.ª Angelina Tavares 9 Ginecologia Geral Dr.ª Ana Nogueira Espinho P Familiar/Gravidez Adolescente Dr.ª Paula Santos 2 Ginecologia Geral Dr.ª Isabel Santos 3 Uroginecologia Dr.ª Ana Duarte 4 Termo Dr.ª Marcelina Carrilho 6 Infertilidade Dr.ª Eduarda Felgueira 8 Ginecologia Geral Dr.ª Mariana Veiga Espinho Espinho Manual de Referência | 7 4ª Feira (Tarde) 5ª Feira (Manhã) 5ª Feira (Tarde) 6ª Feira (Manhã) 6ª Feira (Tarde) Ginecologia Oncológica Dr.ª Graça Ramalho 2 Ginecologia Oncológica Dr. João Gonçalves 3 Patologia do Colo Dr.ª Elisa Paredes 4 Termo Dr.ª Marta Osório 6 Infertilidade Dr.ª Eduarda Felgueira 8 Ginecologia Geral Dr.ª Ana Duarte 9 Ginecologia Geral Dr.ª Mariana Veiga Espinho Obstetrícia Geral Dr.ª Manuela Pinho 2 IVG Dr.ª Sandra Batista 3 Ginecologia Oncológica Dr.ª Mariana Veiga 4 Patologia Dr.ª Emília Cunha 6 Endocrinológica/Obstétrica Dr.ª Marta Barbosa 7 Endocrinologia Dr.ª Sara Monteiro Infertilidade Dr.ª Helena Serra 8 Planeamento Familiar Dr.ª Paula Santos Espinho Ginecologia Oncológica Dr.ª Graça Ramalho 2 Patologia do Colo Dr.ª Sandra Batista 3 Patologia do Colo Dr.ª Elisa Paredes 4 Ginecologia Geral Dr.ª Teresa Brito 6 Infertilidade Dr.ª Helena Serra 8 Infertilidade Dr.ª Marta Osório 9 Planeamento Familiar Dr.ª Paula Santos Espinho Obstetrícia Geral Dr.ª Marta Osório 2 Idade Materna Avançada Dr.ª Marcelina Carrilho 3 Termo Dr.ª Claudina Carvalho 6 Infertilidade Dr.ª Sueli Pinelo 8 Planeamento Familiar Dr.ª Teresa Brito Espinho DPN Dr.ª Cristina Godinho 2 IVG Dr.ª Isabel Santos 3 Planeamento Familiar 4 Obstetrícia Geral Dr.ª Marta Barbosa 6 Infertilidade Dr.ª Sueli Pinelo 8 Ginecologia Geral Dr.ª Teresa Brito Espinho Manual de Referência | 8 REFERÊNCIA PARA CONSULTA DE INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DE GRAVIDEZ De acordo com a lei em vigor, as mulheres grávidas com menos de 10 semanas de gestação podem solicitar interrupção voluntária de gravidez (IVG). Na UCF de Vila Nova de Gaia é disponibilizado um contacto telefónico para marcação de consulta prévia à IVG, pelo que as utentes não deverão ser referenciadas para a consulta externa de obstetrícia ou serviço de urgência. Horário para marcação de consulta: 2ª a 6ª feira (8:30 às 13:00 e 14:00 às 16:00) Telefone de contacto: 227868383 Responsável pela consulta: Dr.ª Isabel Santos Manual de Referência | 9 REFERÊNCIA PARA A CONSULTA EXTERNA DE OBSTETRÍCIA A todas as grávidas deverá ser efetuada uma avaliação do risco obstétrico, preferencialmente em todas as consultas, mas obrigatoriamente na primeira consulta e na 36ª semana de gestação. São assim motivos de referência hospitalar: o fatores demográficos e socioeconómicos; o fatores comportamentais; o antecedentes relacionados com complicações obstétricas; o grávidas com risco aumentado para patologia malformativa ou doença genética; o patologia materna associada à gestação atual; o necessidade de técnicas invasivas no diagnóstico e/ou terapêutica fetal. Quando o motivo de referenciação deixar de existir, a grávida será reencaminhada para a respetiva Unidade de Cuidados Primários com informação clínica. Manual de Referência | 10 Fatores demográficos e socioeconómicos: condições sociais muito adversas; grávidas adolescentes (≤ 17anos) ou idade materna ≥35 anos de idade; grávidas com IMC ≥35 kg/m2 ou baixo peso (IMC ≤18 kg/m2). Fatores comportamentais: grávidas fumadoras (> 10 cigarros/dia); hábitos alcoólicos moderados a graves; dependentes de drogas de abuso. Antecedentes relacionados com complicações obstétricas: abortamentos de repetição (≥ 3 consecutivos) ou abortamento tardio; parto pré-termo; pré-eclâmpsia/eclâmpsia; diabetes gestacional; isoimunização Rh ou de outro grupo com significado clínico; hemorragia ante natal ou pós-parto em duas ocasiões; placenta prévia; descolamento prematuro de placenta normalmente inserida; grande multípara (≥ 6 partos); morte fetal ou neonatal; RN leve para a idade gestacional (<P10) ou com baixo peso (<2500g); RN pesado para a idade gestacional (> P95) ou macrossómico (> 4000g); filho anterior com anomalia estrutural ou cromossómica; psicose puerperal; doença neoplásica do trofoblasto; incompetência do colo uterino. Manual de Referência | 11 Patologia materna associada à gravidez atual: doença cardíaca; hipertensão arterial crónica; doença renal crónica; diabetes mellitus ou outra patologia endócrina; patologia psiquiátrica; doenças hematológicas: tromboembolismo, púrpura fosfolipídico; doenças neurológicas (Epilepsia, Miastenia); neoplasia; asma brônquica grave; doenças autoimunes (lúpus e outras colagenoses); malformações uterinas e/ou cirurgia ginecológica prévia; doença inflamatória intestinal crónica (Crohn e Colite ulcerosa); infeção por VIH, hepatite B ou C, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou sífilis; outra patologia materna grave. anemia <10g/dL, hemoglobinopatias, trombocitopénica idiopática, síndrome anti Grávidas com risco aumentado para patologia malformativa ou doença genética: doença materna de causa genética; história familiar de doença genética, aneuploidias ou malformações; consanguinidade (só para doenças autossómicas recessivas). Patologia própria da gravidez atual: malformação fetal, hidrópsia, alterações do ritmo cardíaco fetal; rastreio de cromossomopatias positivo; hemorragia do 2º ou 3º trimestre; Manual de Referência | 12 restrição de crescimento fetal; isoimunização Rh; doença hipertensiva da gravidez; diabetes gestacional; gravidez múltipla; ameaça de parto pré-termo; placenta prévia; alterações do líquido amniótico (oligoâmnios e hidrâmnios); suspeita de colestase gravídica; técnica de reprodução medicamente assistida na gestação atual; apresentação pélvica após as 34 semanas. Necessidade de técnicas invasivas no diagnóstico e/ou terapêutica fetal: isoimunização Rh; hidrópsia fetal de causa não imune; uropatia obstrutiva fetal; bloqueio cardíaco congénito fetal; hidrocefalia fetal; hidrâmnios; outras anomalias fetais (diagnosticadas ou presumidas). Manual de Referência | 13 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA CONSULTA EXTERNA DE OBSTETRICIA As grávidas referenciadas para a consulta externa de obstetrícia deverão ser encaminhadas o mais precocemente possível para as mesmas, com informação clínica detalhada, incluindo a idade gestacional, e com os exames complementares de diagnóstico e de vigilância pré-natal efetuados até à data. A referência para a consulta de obstetrícia poderá ser efetuada a partir do centro de diagnóstico pré-natal ou serviço de urgência, sempre que se justifique, caso não o tenha sido feito previamente pelo médico assistente. A necessidade de uma consulta de preconceção será avaliada e atribuída a um dos médicos da consulta externa de obstetrícia, consoante a patologia subjacente. As grávidas que se encontram em seguimento na consulta externa desta unidade hospitalar são referenciadas, a partir das 28 semanas, para as aulas de preparação para o parto, organizadas pelo pessoal de enfermagem do serviço de obstetrícia. No entanto, as grávidas seguidas no centro de saúde deverão frequentar os cursos de preparação que se encontram disponíveis nestes estabelecimentos de saúde. Manual de Referência | 14 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE TERMO A consulta de termo destina-se a todas as grávidas a partir das 37-38 semanas. No entanto, para que possa ser realizado o seu agendamento em tempo útil, as grávidas deverão ser referenciadas às 34 semanas de gestação, através do Sistema Alert e, só em casos excecionais, através dos meios anteriormente referidos, com indicação da idade gestacional. Na vinda à primeira consulta de termo, a grávida deverá ser portadora dos seguintes documentos: o boletim de saúde de grávida; o análises realizadas durante a preconceção e gravidez; o citologia cervical; o ecografias efetuadas durante a gravidez; o outros documentos relevantes para a situação clínica. A partir desta consulta as grávidas serão informadas da existência de sessões de esclarecimento sobre analgesia no parto. Manual de Referência | 15 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE PRECONCEÇÃO A consulta de preconceção é uma consulta fundamental e deverá ser efetuada, de forma universal a todas as mulheres que planeiam uma gravidez. Deverão ser referenciadas para consulta hospitalar de preconceção todas as mulheres com: o patologia médica crónica de que são exemplo: hipertensão e outras doenças cardiovasculares; patologia endocrinológica – diabetes prévia, tumores da hipófise, patologia tiroideia e hiperprolactinémia; patologia neurológica – epilepsia e doenças desmielinizantes; patologia imunológica – lúpus eritematoso disseminado ou outras conectivites, doença inflamatória intestinal; patologia renal crónica – insuficiência renal, síndrome nefrótico e litíase renal; infeções urinárias de repetição; patologia infeciosa – hepatite B e C e HIV; patologia pulmonar crónica – asma; toda a patologia crónica de uma forma geral. o idade da mulher igual ou superior a 40 anos; o história familiar de fenómenos trombóticos com idade inferior a 50 anos; o história familiar de patologia malformativa ou doença genética; o antecedentes obstétricos relevantes: abortamentos de repetição (≥2); Manual de Referência | 16 abortamentos tardios (≥ 12 semanas); morte fetal in útero; pré-eclampsia/eclampsia; restrição de crescimento intrauterino doença trofoblástica; filho anterior com síndrome genética, cromossomopatia ou patologia malformativa. Manual de Referência | 17 VIGILÂNCIA DA GRAVIDEZ PROTOCOLO DE EXAMES COMPLEMENTARES 1º Trimestre <13S 2ºTrimestre (24-28S) Tipagem ABO e Fator Rh + Teste de Coombs indireto + + (se Rh D negativas) 5 Hemograma Completo + + Glicémia em jejum + 3ºTrimestre (32-34S) + + (4) PTGO com 75g glicose VDRL + Rubéola (IgG e IgM) + (1) + (18-20S se não imune) Toxoplasmose (IgG e IgM) +(1) + (se não imune) Anticorpo VIH 1 e 2 + + Antigénio HBs + + (não vacinadas e neg no 1T) Urocultura com eventual TSA + + + (se não imune) + + (35-37S) 2 Pesquisa do SGB Citologia Cervical + + (3) Norma da Direção Geral da Saúde (DGS) 037/2011 de 30/09/2011. Manual de Referência | 18 1) Dispensável se imunidade documentada em consulta pré-concecional ou gravidez anterior. 2) Exceto se foi isolado Streptococcus β hemolítico do grupo B na urina durante a gestação em curso ou história de sépsis neonatal pelo mesmo agente. 3) Todas as mulheres grávidas com mais de 25 anos que nunca tenham realizado o exame ou que o tenham feito há mais de 3 anos, após dois exames anuais negativos. 4) Exceto se glicémia plasmática em jejum do 1ºTrimestre igual ou superior a 92mg/dl (anexo 1). Norma da DGS 007/2011 de 31/01/2011. 5) Protocolo de atuação na profilaxia da isoimunização Rh (anexo 2). Solicitar estudo das hemoglobinopatias (eletroforese das hemoglobinas com quantificação da HbA2 e F) quando: o anemia e/ou microcitose (VGM <80fl) e/ou hipocromia (HGM <27pg); o hemoglobina elevada para a idade, sexo e estado gravídico sem história de patologia associada ou hábitos tabágicos acentuados; o parâmetros hematológicos normais mas mulher ou parceiro provenientes dos distritos com maior prevalência de Hb S (Beja, Santarém, Faro e Setúbal) ou de certas comunidades imigrantes (Países Africanos, Subcontinente Indiano, Timor e Brasil). Norma da DGS 18/DSMIA de 07/09/04. Manual de Referência | 19 Exames Ecográficos na Gravidez (Norma da DGS 023/2011 de 29/09/2011) o 1º Trimestre (11S e 13S+6d) o 2º Trimestre (20 e 22S) o 3º Trimestre (30 e 32S) Em todos os exames ecográficos serão avaliados os seguintes parâmetros: número de fetos e placentas; atividade cardíaca; movimentos fetais; biometria; localização da placenta e quantidade de líquido amniótico. Parâmetros específicos de cada exame ecográfico Ecografia do 1º Trimestre: comprimento crânio-caudal (cálculo da idade gestacional); frequência cardíaca; medida da translucência da nuca; quantificação do risco de trissomia 21 (translucência da nuca e idade materna); anatomia do feto: polo cefálico, coluna vertebral, estômago, parede abdominal e membros; corionicidade (definição em caso de gravidez múltipla); áreas anexiais. Ecografia do 2º Trimestre: contorno craniano e cérebro: estruturas inter-hemisféricas incluindo o cavum do septum pellucidum; ventrículos laterais; cerebelo e cisterna magna; face e pescoço: órbitas, perfil, osso nasal, lábios, maxilares e prega da nuca; tórax: coração (quatro cavidades, cruzamento das grandes artérias e corte dos três vasos, frequência e ritmo cardíaco), pulmões; Manual de Referência | 20 abdómen: parede abdominal, fígado, estômago, intestino, rins, bexiga; coluna vertebral; membros superiores: três segmentos; membros inferiores: três segmentos; cordão umbilical: inserção e número dos vasos; genitais externos. Ecografia do 3º Trimestre: apresentação fetal; perímetro cefálico; perímetro abdominal; comprimento do fémur; estimativa ponderal; parâmetros biofísicos de avaliação do bem-estar fetal. Referência ao respetivo percentil Manual de Referência | 21 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA UNIDADE DE DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL A todas as gravidas dos Concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho é-lhes oferecido o rastreio de malformações fetais e aneuploidias do 1º trimestre (Protocolo anexo): o rastreio combinado com envio da grávida entre as 11 semanas e 1 dia e as 13 semanas e 6 dias; o rastreio combinado precoce com envio da grávida entre as 9 semanas e 1 dia e as 11 semanas. As grávidas com idade igual ou superior a 40 anos tem indicação para realizarem técnicas invasivas de Diagnóstico Pré Natal o mais precocemente possível: o colheita de vilosidades coriónicas entre as 11 e as 15 semanas; o amniocentese a partir das 16 semanas. As grávidas com fetos afetados de malformações fetais, cromossomopatias e outras indicações contempladas pela lei atual é lhes oferecida a interrupção médica de gravidez se solicitada por escrito e após previamente avaliada pela comissão técnica de interrupção médica de gravidez. A Unidade de Diagnóstico Pré-Natal tem uma linha telefónica direta, para esclarecimento de médicos e enfermeiros das Unidades de Cuidados de Saúde Primários. Manual de Referência | 22 Ecocardiograma Fetal – Indicações Causa Familiar: história familiar de cardiopatia congénita nos pais e irmãos do feto; risco específico de ocorrência no feto de síndrome com cardiopatia. Causa Materna: diabetes não gestacional; fenilcetonúria; doença do colagénio; infeção materna; medicação (anti convulsivantes, corticosteroides, lítio); exposição significativa a tóxicos teratogénicos no início da gravidez, incluindo o álcool. Causa Fetal: dificuldades técnicas no estudo do coração fetal; suspeita de cardiopatia na ecografia obstétrica; alterações do líquido amniótico e derrames fetais: hidrópsia fetal, derrame pericárdico ou pleural ou hidrâmnios; malformações fetais extracardíacas: onfalocelo, hérnia diafragmática, atrésia do esófago ou duodeno, fístula traqueo-esofágica, higroma quístico, alterações esqueléticas, malformações renais, artéria umbilical única e restrição de crescimento intrauterino; translucência da nuca aumentada; alteração cromossómica não equilibrada associada a cardiopatia; arritmias; outras causas: tumor muito vascularizado, fístula arteriovenosa, gémeo acardíaco, transfusão fetofetal suspeita ou confirmada, anemia ou ausência de ductus venoso. Situações a avaliar individualmente: idade materna superior a 35 anos sem estudo cromossómico; hipertensão arterial materna; Manual de Referência | 23 gravidez gemelar; FIV; feto anterior falecido e/ou abortos de repetição de causa desconhecida; focos hiperecogénicos intracardíacos. Antes da execução de qualquer um destes exames (ecografias ou rastreios) é entregue à gravida um boletim informativo que pretende esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes (anexo 4, 5 e 6). Manual de Referência | 24 REFERÊNCIA PARA A CONSULTA EXTERNA DE GINECOLOGIA A presente lista, que não pretende ser exaustiva, resume as patologias que mais frequentemente constituem motivo de referenciação à consulta hospitalar. Fibromioma uterino Devem hemorrágicos), ser os referenciados de grandes os fibromiomas dimensões (> sintomáticos 5cm) ou (dolorosos que ou aumentem significativamente de tamanho em ecografias seriadas. Caso contrário, deverão ser vigiados através da realização de ecografia anual. Tumores do ovário Todas as formações ováricas deverão ser referenciadas exceto os quistos simples, menores que 5 cm, assintomáticos em mulheres na pré menopausa. Metrorragias/ Menorragias/ Meno-metrorragias Constitui motivo de referência a presença de metrorragias na fase pósmenopausa. A gravidade deverá ser avaliada consoante a repercussão no hemograma. Manual de Referência | 25 Patologia do colo do útero, vagina e vulva 1. Colo o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada das lesões e citologia atualizada. o Alterações na citologia: considerar a classificação de Bethesda o relatório deverá ser transcrito para o pedido de consulta motivos de referência: ASC-US e LSIL (pedido normal) ASC-H, HSIL e AGC (pedido urgente) nas situações de ASC-US: considerar tratamento de eventuais factores causais, como atrofia ou inflamação, e só referenciar à consulta hospitalar se persistência de ASC-US em citologia realizada após 6 meses os relatórios citológicos de «Inflamação» ou de «Paraqueratose» não justificam a referenciação hospitalar, devendo manter-se vigilância citológica anual 2. Vagina o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada das lesões e citologia atualizada 3. Vulva o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada das lesões o Prurido crónico Manual de Referência | 26 Planeamento Familiar Todas as utentes referenciadas para a consulta de planeamento familiar devem estar suficientemente elucidadas acerca das várias opções contracetivas atualmente disponíveis. Nas situações de introdução de dispositivo intra-uterino (DIU) só devem ser referenciadas as pacientes em que a colocação do mesmo não é possível, no centro de saúde, por dificuldades técnicas. As utentes referenciadas para esterilização definitiva serão aceites se estiverem dentro dos critérios legais. No caso de a mulher ter idade ≥ 45 anos, só serão aceites se existirem contra-indicações aos outros métodos contracetivos disponíveis. Como alternativa à laqueação tubária, deve colocar-se a hipótese de vasectomia. Se o casal optar por este método contracetivo deve ser referenciado para a consulta de urologia (considerar como primeira escolha em mulheres com alto risco cirúrgico). Quando existir patologia do foro psiquiátrico, é necessário o relatório clínico do psiquiatra, especificando o diagnóstico que justifica o pedido de esterilização definitiva. Nas situações de deficiência mental referenciadas para esterilização definitiva, caso a utente não possua atestado de inimputabilidade, deverá ser portadora de declaração do psiquiatra e do seu médico assistente acerca do grau de deficiência que justifique o pedido. Nos casos em que existe uma patologia que contra-indique a gravidez, a utente deverá ser portadora dessa informação. Manual de Referência | 27 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA CONSULTA EXTERNA DE GINECOLOGIA Todos os casos referenciados para a consulta externa de ginecologia devem ser encaminhados com informação clínica que inclua: motivo da referência; resultados dos exames subsidiários com as datas em que foram feitos (resumidamente transcritos no pedido de consulta); patologia associada e terapêutica habitual; tratamentos já efetuados para a patologia ginecológica. Aliás, na altura da primeira consulta hospitalar, a doente deverá ser portadora de todos os exames realizados para o estudo e tratamento da sua patologia, evitando assim a duplicação de consultas e exames, que prolongam o tempo de espera para o tratamento. Os exames deverão ser recentes: o ECOGRAFIA: com menos de 6 meses (Qualquer avaliação ecográfica do útero e regiões anexiais deve ser realizada através da via endovaginal, exceto para a mulher virgem) o CITOLOGIA CERVICAL: com menos de 1 ano o HEMOGRAMA: se existirem perdas hemáticas abundantes Manual de Referência | 28 Em casos em que exista indicação cirúrgica evidente, e para acelerar o processo, a doente poderá ser portadora de estudo pré operatório, que se segue. Estudo pré operatório para Cirurgia Ginecológica: hemograma com plaquetas; estudo da coagulação; ureia; creatinina; glicemia em jejum; ionograma; antigénio HBs; HIV; VDRL. Na mulher com idade ≥50 anos ou com patologia associada incluir: eletrocardiograma; radiografia pulmonar. Na mulher com patologia da tiroide – pedir estudo da função da tiroide. Na mulher com tumor do ovário – pedir doseamento de Ca 125. Atendendo ao elevado número de pedidos de consulta de ginecologia, e necessidade de triagem de acordo com a urgência, todos os pedidos que não respeitem as normas estabelecidas serão devolvidos. No entanto, o serviço mantém-se sempre disponível para qualquer contacto telefónico. Manual de Referência | 29 PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE INFERTILIDADE Podem ser orientados para a Consulta de Infertilidade da Unidade de Medicina da Reprodução (UMR) os casais com dificuldade em engravidar após 1 ano de relações sexuais regulares desprotegidas. São importantes para a orientação adequada do casal na primeira consulta a presença dos seguintes meios complementares de diagnóstico (com menos de 6 meses): citologia cervico-vaginal; ecografia endovaginal; análises pré-concecionais da mulher: hemograma com plaquetas, grupo de sangue e factor Rh, ionograma, função renal e hepática, serologia da sífilis, clamídea, rubéola, toxoplasmose e CMV; marcadores víricos (hepatite B, C e HIV 1 e 2); serologias (sífilis e clamídea) e marcadores víricos (hepatite B, C e HIV 1 e 2) do marido. Exames opcionais: estudo hormonal colhido no 3º-5º dia do ciclo (doseamento de FSH, LH, estradiol e TSH) – protocolo da UMR; espermograma – protocolo da UMR; histerossalpingografia. Manual de Referência | 30 Existem, alguns critérios da Unidade de Medicina da Reprodução para a realização Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida (TRMA), nomeadamente, relação estável de pelo menos dois anos e avaliação prévia por Psicologia. São critérios de exclusão de casais para TRMA: idade da mulher igual ou superior a 39 anos ou inferior a 18 anos; seropositividade para o HIV, hepatite B e hepatite C. Manual de Referência | 31 REFERÊNCIA PARA O SERVIÇO DE URGÊNCIA No âmbito da obstetrícia, as situações clínicas que mais frequentemente devem ser referenciadas ao serviço de urgência são: ameaça de parto pré-termo; hemorragia do 1º, 2º ou 3º trimestre de gravidez; gravidez não evolutiva/morte fetal; rotura prematura de membranas; oligoâmnios sem rotura de membranas; diminuição da perceção dos movimentos fetais; pré-eclâmpsia (edemas, proteinúria, epigastralgia, perturbações da visão, cefaleias, elevação tensional ≥ 140/90 mmHg, medida em duas ocasiões diferentes, separadas de 4 horas)/ eclâmpsia. No âmbito da ginecologia, constituem motivos de referência para o serviço de urgência as seguintes situações: metrorragia abundante; dor pélvica aguda. Manual de Referência | 32 INTERNAMENTO HOSPITALAR Sempre que se justifique, as doentes com alta hospitalar do internamento de ginecologia serão orientadas para a consulta externa. No âmbito da obstetrícia, se a grávida apresentar risco obstétrico médio ou alto será marcada uma consulta hospitalar e enviada uma carta ao médico assistente com relatório de alta do internamento. Se não houver factor de risco obstétrico, a grávida será encaminhada para o médico assistente, acompanhada de relatório de alta do internamento. Todas as grávidas com mais de 34 semanas de gestação são orientadas para a consulta de termo. VISITAS DAS GRÁVIDAS AO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA O CHVNG/Espinho, EPE, e os Centros de Saúde da respetiva UCF estão articulados na orientação de grávidas que pretendam que o parto se realize no hospital e pretendam conhecer o serviço de obstetrícia. As visitas decorrem na terceira semana de cada mês e são marcadas através de contacto telefónico entre os serviços de enfermagem dos centros de saúde e do serviço de obstetrícia. Manual de Referência | 33 ALTA DO PUERPÉRIO Todas as puérperas serão esclarecidas em termos de contraceção no momento da alta. Neste sentido, as puérperas são informadas acerca da necessidade de se dirigirem ao seu centro de saúde para obter o seu método contracetivo e realizar a consulta de revisão de puerpério. No entanto, se existir indicação clínica ou vontade expressa de laqueação tubária ou colocação de dispositivo intrauterino ou implante subcutâneo será feito pedido interno para consulta de planeamento familiar. A informação acerca do parto deverá ser registada no boletim de saúde da grávida. São orientadas para consulta de revisão de puerpério: o puérperas cuja gravidez foi vigiada em consulta externa de obstetrícia, por patologia hipertensiva, doença renal e imunológica; o adolescentes e os casos sociais graves no sentido de proceder à orientação do planeamento familiar; o puérperas de gravidez complicada por diabetes gestacional, para reclassificação (sendo enviada informação clínica para o médico assistente e efetuado o seu registo em modelo próprio – anexo 7 e 8); o situações de mau desfecho obstétrico (abortos consecutivos, abortamentos tardios, nados-mortos, partos pré-termo, restrições graves de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP); o puérperas com patologia ginecológica que justifique vigilância em consulta externa hospitalar; o puérperas com complicações obstétricas no parto, nomeadamente lacerações perineais de 3º grau; Manual de Referência | 34 o situações de interrupção médica da gravidez por patologia malformativa. As grávidas que não vigiaram a sua gravidez e as que não possuem BSG serão portadoras de informação clínica em folha própria (anexo 9). Manual de Referência | 35 CONTACTOS Hospital – 227865100 Consulta externa – 223778107 Extensões da Consulta externa: Administrativos – 17334 / 17395 Sala 1 – 17330 Sala 2 – 17627 Sala 3 – 17326 Sala 4 – 17331 Sala 5 – 17632 Sala 6 – 17390 Sala 7 – 17387 Sala 8 – 17631 (Consulta de Infertilidade) Sala 9 – 17388 (Consulta de Infertilidade) Espinho - 14023 Sala 10 – 17332 (Gabinete de Enfermagem) Fax: 223754180 Extensões do Internamento de Obstetrícia: Secretariado – 17348 Sala dos Médicos – 17349 Sala de Partos – 17350 Enfermeira-Chefe – 17351 Directora de Serviço – 17602 Fax: 223778152 Centro de Diagnóstico Pré-Natal: Secretariado – 17622 Fax: 227868399 Manual de Referência | 36 Centro de Procriação Medicamente Assistida: Secretariado – 17383 Fax: 227868357 Extensões do Internamento de Ginecologia: Secretariado – 17354 Sala dos Médicos – 17604 Enfermeira-chefe – 17382 Sala de Enfermagem – 17355 Manual de Referência | 37 ANEXOS Manual de Referência | 38 Anexo 1 Manual de Referência | 39 Anexo 2 Manual de Referência | 40 Anexo 3 Manual de Referência | 41 Anexo 4 Manual de Referência | 42 Anexo 5 Ecocardiografia Fetal Informação à grávida 1. A ecocardiografia fetal é uma ecografia dirigida ao coração do feto. Utiliza um aparelho semelhante aos usados nas ecografias obstétricas normais mas com algumas técnicas diferentes que permitem, por exemplo, estudar o fluxo do sangue dentro do coração. 2. É um exame indolor, sem riscos para a grávida ou para o bebé, que pode ser repetido as vezes que for necessário. Demora entre 15 minutos e uma hora, dependendo da dificuldade e complexidade do exame. 3. Deve ser efetuado, idealmente entre as 18 e as 24 semanas de gravidez, altura em que o feto já está suficientemente desenvolvido para detetar qualquer alteração e que permite atuação eficaz se houver alguma doença. 4. É realizado por um médico especialista em Cardiologia Pediátrica, que tem experiência na deteção e tratamento de doenças do coração em recémnascidos, crianças e fetos. 5. Este exame realiza-se sempre que haja suspeita de que possa haver malformação no coração do bebé. As malformações do coração são as malformações mais frequentes ao nascimento e a maior causa de morte de recém-nascidos em países civilizados. As situações que permitem suspeitar de doença cardíaca no feto são: - Malformações cardíacas dos pais, irmãos ou familiares diretos - Doenças maternas (Diabetes, Doenças reumáticas) - Medicamentos ou drogas tomadas pela grávida - Deteção no feto de malformações de outros órgãos - Deteção de anomalias dos cromossomas do feto (Trissomia 21, Trissomia 18, etc.) - Suspeita, na ecografia morfológica realizada pelo obstetra, de que possa haver uma malformação no coração do feto 6. Nem sempre o exame é conclusivo. A obesidade ou a existência de cicatrizes no abdómen da grávida, a posição do bebé ou a quantidade de líquido amniótico, podem esconder o coração do feto e não permitir a realização do exame. Nesses casos pede-se habitualmente à grávida que dê um passeio ou que volte em outro dia para tentar realizar novamente o exame. Manual de Referência | 43 Anexo 6 Manual de Referência | 44 Anexo 7 C.H.V.N.GAIA Serviço de Obstetrícia e Ginecologia Centro de Saúde: ___________________________________________ Médico de Família: __________________________________________ Enviada às _______ semanas Motivo: __________________________________________________ Glicemia em jejum _____________ às____________ semanas Prova de sobrecarga de 75 gr ______________ às__________ semanas Diagnóstico: Diabetes Gestacional ______________ Diabetes Prévia ______________ Controle: Dieta + Exercício + Pesquisas ________ Dieta + Insulina ________ Complicações da Gravidez Parto R.N. Eutócico ____ Fórceps ____ Ventosa ____ Cesariana____ Sexo _________ Peso _________ Índice de Apgar: 1º_____ 5º_____ Internamento na UCIN _____ Intermédios____ Enfermaria ____ PROVA DE RECLASSIFICAÇÃO: Positiva ______ Negativa ______ Manual de Referência | 45 Anexo 8 Manual de Referência | 46 Manual de Referência | 47 Anexo 9