2012
Manual de Referência
UCF – Unidade Coordenadora Funcional
Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE
Coordenadora da UCF: Dra. Angelina Tavares
Colaboração Dr.ª Claudina Carvalho
Manual de Referência | 1
ÍNDICE
Unidade Coordenadora Funcional Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE
2
Introdução
2
Objectivos
3
Referência para o Serviço de Ginecologia/Obstetrícia
4
Esquema da Consulta Externa
6
Referência para a Consulta de Interrupção Voluntária de Gravidez
8
Referência para a Consulta Externa de Obstetrícia
9
Protocolo de Referência para a Consulta Externa de Obstetrícia
13
Protocolo de Referência para a Consulta de Termo
14
Vigilância da Gravidez – Protocolo de exames complementares
15
Referência para a Consulta Externa de Ginecologia
20
Protocolo de Referência para a Consulta Externa de Ginecologia
23
Protocolo de Referência para a Consulta de Infertilidade
25
Referência para o Serviço de Urgência
27
Internamento Hospitalar
28
Alta do Puerpério
29
Contactos
30
Anexos
32
Atualização do manual: Drs. Catarina Maia e Luis Letra
Manual de Referência | 2
UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL VILA NOVA
DE GAIA/ESPINHO, EPE
INTRODUÇÃO
As áreas da mulher, da criança e do adolescente constituem uma tarefa
prioritária no âmbito da saúde. Deste modo, o estabelecimento de relações
privilegiadas entre os Cuidados de Saúde Primários e os Serviços Hospitalares,
nomeadamente os Serviços de Ginecologia/Obstetrícia e Pediatria, é fundamental.
Tendo
em linha de conta este objetivo, foram criadas as Unidades
Coordenadoras Funcionais (despacho nº6/91 de 28 de Maio). Cada Unidade
Coordenadora Funcional deverá funcionar em duas vertentes: a Saúde da Mulher,
Materna e Neonatal e a Saúde Infantil.
A
UCF
de
Vila
Nova
de
Gaia
é
constituída
pelos
Serviços
de
Obstetrícia/Ginecologia, Pediatria e Cirurgia Pediátrica do Centro Hospitalar de Vila
Nova de Gaia/Espinho, EPE, e pelos ACES Gaia e Espinho/Gaia.
Manual de Referência | 3
OBJETIVOS

Assegurar o estabelecimento participado de metas concretas para a saúde da
mulher, criança e adolescente dentro do enquadramento proporcionado pelas
estratégias de saúde do país.

Responder, em tempo útil, a todas as necessidades de saúde das mulheres,
crianças e adolescentes da área de influência da UCF, comprometendo-se a
desenvolver todas as ações para esse fim.

Apoiar a investigação e promover a recolha de dados epidemiológicos e
estatísticos que permitam o planeamento, monitorização e avaliação das ações
a desenvolver.

Colaborar com os vários níveis de administração na realização dos problemas
identificados na respetiva área da saúde.

Promover a interligação regular entre profissionais de saúde e serviços dos
diferentes níveis de cuidados.

Promover a circulação da informação, clínica e outra, através de protocolos de
atuação individualizados e setorizados.

Fomentar a utilização e o preenchimento sistemático do Boletim de Saúde da
Grávida e do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil.

Minimizar custos supérfluos no que diz respeito à duplicação de meios
complementares de diagnóstico, através da correta comunicação entre os
vários profissionais de saúde.

Estimular a realização de reuniões de trabalho sobre os problemas locais mais
pertinentes, com a participação dos profissionais e serviços envolvidos.

Apoiar as ações de formação contínua na área da saúde, para aquisição de
novos conhecimentos, utilização de novas técnicas e revisão e mudança de
atitudes e práticas.

Elaborar um plano anual e um relatório anual de atividades que contemple as
atividades a desenvolver/desenvolvidas pela UCF.
Manual de Referência | 4
REFERÊNCIA PARA O SERVIÇO DE
GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA

Aos Cuidados de Saúde Primários compete a avaliação inicial, tratamento e
acompanhamento dos utentes e a referenciação dos mesmos ao hospital, de
acordo com os protocolos existentes.

Ao Hospital compete a prestação de cuidados de saúde correspondentes ao seu
nível de diferenciação técnica e, quando esgotada a sua capacidade, a
referenciação dos utentes para os serviços adequados.

A referência é o processo mais usual de comunicação entre os dois níveis de
cuidados. Presentemente é efetuada através da utilização do sistema ALERT. Só
em casos excecionais (inexistência ou falha neste sistema) poderá ser utilizada
a referência através de carta, fax ou presencial.

As situações urgentes deverão ser referenciadas ao Serviço de Urgência
acompanhadas de informação clínica, a fim de acelerar o respetivo
atendimento.

O Boletim de Saúde da Grávida (BSG) é o veículo preferencial de informação
sobre a gravidez. Deverá acompanhar a grávida nas deslocações às consultas
externas e ao serviço de urgência, preenchido de forma correcta e clara.

A informação de retorno, do internamento ou das consultas externas, deverá
obedecer aos mesmos padrões e será entregue ao utente ou familiar.

Na informação clínica de alta da consulta ou do internamento deverão constar
as orientações terapêuticas, cuidados de enfermagem, tempo previsto de baixa
e outros dados julgados pertinentes. Nas situações de alta do internamento de
Obstetrícia, após o parto, existe sempre uma nota de alta de enfermagem.
Manual de Referência | 5

Os médicos hospitalares deverão ter em atenção as regras de emissão dos
Certificados de Incapacidade Temporária para o trabalho.

Os médicos dos Cuidados de Saúde Primários poderão emitir os Certificados de
Incapacidade Temporária para o trabalho dos doentes com seguimento
hospitalar, desde que a consulta hospitalar seguinte ultrapasse os prazos de
prorrogação máxima. Esta indicação deverá estar incluída na nota de alta
hospitalar, constando o tempo, provável e previsto, de baixa a atribuir.

A decisão de atribuir baixa de alto risco cabe ao médico da consulta hospitalar e
deverá ser realizado, se indicado, a partir do momento em que a gravida está
inserida na Consulta Externa.
Manual de Referência | 6
ESQUEMA DA CONSULTA EXTERNA
2ª Feira (Manhã)
2ª Feira (Tarde)
3ª Feira (Manhã)
3ª Feira (Tarde)
4ª Feira (Manhã)
CONSULTA
MÉDICO
SALA
Ginecologia Geral
Dr.ª Ana Nogueira
2
IVG
Dr.ª Isabel Santos
3
Uroginecologia
Dr. Camilo Esteves
4
Termo
Dr.ª Marta Barbosa
6
Infertilidade
Dr.ª Marta Osório
8
Gravidez Gemelar
Dr.ª Manuela Pinho
2
Ginecologia Geral
Dr.ª Mariana Veiga
3
Uroginecologia
Dr. Camilo Esteves
4
Patologia Hipertensiva
Dr.ª Claudina Carvalho
6
Infertilidade
Dr. António Barbosa
8
Menopausa
Dr.ª Isabel Santos
9
Ginecologia atendimento
Dr.ª Sandra Batista
2
Ginecologia Geral
Dr.ª Ana Duarte
3
Patologia do Colo
Dr.ª Elisa Paredes
4
Patologia Hipertensiva
Dr.ª Claudina Carvalho
6
Infertilidade
Dr. António Barbosa
8
Ginecologia Geral
Dr.ª Ana Nogueira
Patologia Infecciosa
Dr.ª Marcelina Carrilho
2
Patologia Endócrina
Dr.ª Maria João
3
Atendimento
Dr.ª Sandra Batista
4
Patologia
Dr.ª Emília Cunha
6
Endocrinológica/Obstétrica
Dr.ª Marta Barbosa
8
Infertilidade
Dr.ª Angelina Tavares
9
Ginecologia Geral
Dr.ª Ana Nogueira
Espinho
P Familiar/Gravidez Adolescente
Dr.ª Paula Santos
2
Ginecologia Geral
Dr.ª Isabel Santos
3
Uroginecologia
Dr.ª Ana Duarte
4
Termo
Dr.ª Marcelina Carrilho
6
Infertilidade
Dr.ª Eduarda Felgueira
8
Ginecologia Geral
Dr.ª Mariana Veiga
Espinho
Espinho
Manual de Referência | 7
4ª Feira (Tarde)
5ª Feira (Manhã)
5ª Feira (Tarde)
6ª Feira (Manhã)
6ª Feira (Tarde)
Ginecologia Oncológica
Dr.ª Graça Ramalho
2
Ginecologia Oncológica
Dr. João Gonçalves
3
Patologia do Colo
Dr.ª Elisa Paredes
4
Termo
Dr.ª Marta Osório
6
Infertilidade
Dr.ª Eduarda Felgueira
8
Ginecologia Geral
Dr.ª Ana Duarte
9
Ginecologia Geral
Dr.ª Mariana Veiga
Espinho
Obstetrícia Geral
Dr.ª Manuela Pinho
2
IVG
Dr.ª Sandra Batista
3
Ginecologia Oncológica
Dr.ª Mariana Veiga
4
Patologia
Dr.ª Emília Cunha
6
Endocrinológica/Obstétrica
Dr.ª Marta Barbosa
7
Endocrinologia
Dr.ª Sara Monteiro
Infertilidade
Dr.ª Helena Serra
8
Planeamento Familiar
Dr.ª Paula Santos
Espinho
Ginecologia Oncológica
Dr.ª Graça Ramalho
2
Patologia do Colo
Dr.ª Sandra Batista
3
Patologia do Colo
Dr.ª Elisa Paredes
4
Ginecologia Geral
Dr.ª Teresa Brito
6
Infertilidade
Dr.ª Helena Serra
8
Infertilidade
Dr.ª Marta Osório
9
Planeamento Familiar
Dr.ª Paula Santos
Espinho
Obstetrícia Geral
Dr.ª Marta Osório
2
Idade Materna Avançada
Dr.ª Marcelina Carrilho
3
Termo
Dr.ª Claudina Carvalho
6
Infertilidade
Dr.ª Sueli Pinelo
8
Planeamento Familiar
Dr.ª Teresa Brito
Espinho
DPN
Dr.ª Cristina Godinho
2
IVG
Dr.ª Isabel Santos
3
Planeamento Familiar
4
Obstetrícia Geral
Dr.ª Marta Barbosa
6
Infertilidade
Dr.ª Sueli Pinelo
8
Ginecologia Geral
Dr.ª Teresa Brito
Espinho
Manual de Referência | 8
REFERÊNCIA PARA CONSULTA DE INTERRUPÇÃO
VOLUNTÁRIA DE GRAVIDEZ
De acordo com a lei em vigor, as mulheres grávidas com menos de 10 semanas
de gestação podem solicitar interrupção voluntária de gravidez (IVG).
Na UCF de Vila Nova de Gaia é disponibilizado um contacto telefónico para
marcação de consulta prévia à IVG, pelo que as utentes não deverão ser referenciadas
para a consulta externa de obstetrícia ou serviço de urgência.
Horário para marcação de consulta: 2ª a 6ª feira (8:30 às 13:00 e 14:00 às
16:00)
Telefone de contacto: 227868383
Responsável pela consulta: Dr.ª Isabel Santos
Manual de Referência | 9
REFERÊNCIA PARA A CONSULTA EXTERNA DE
OBSTETRÍCIA
A todas as grávidas deverá ser efetuada uma avaliação do risco obstétrico,
preferencialmente em todas as consultas, mas obrigatoriamente na primeira consulta e
na 36ª semana de gestação.
São assim motivos de referência hospitalar:
o fatores demográficos e socioeconómicos;
o fatores comportamentais;
o antecedentes relacionados com complicações obstétricas;
o grávidas com risco aumentado para patologia malformativa ou doença
genética;
o patologia materna associada à gestação atual;
o necessidade de técnicas invasivas no diagnóstico e/ou terapêutica fetal.
Quando o motivo de referenciação deixar de existir, a grávida será
reencaminhada para a respetiva Unidade de Cuidados Primários com informação
clínica.
Manual de Referência | 10
Fatores demográficos e socioeconómicos:

condições sociais muito adversas;

grávidas adolescentes (≤ 17anos) ou idade materna ≥35 anos de idade;

grávidas com IMC ≥35 kg/m2 ou baixo peso (IMC ≤18 kg/m2).
Fatores comportamentais:

grávidas fumadoras (> 10 cigarros/dia);

hábitos alcoólicos moderados a graves;

dependentes de drogas de abuso.
Antecedentes relacionados com complicações obstétricas:

abortamentos de repetição (≥ 3 consecutivos) ou abortamento tardio;

parto pré-termo;

pré-eclâmpsia/eclâmpsia;

diabetes gestacional;

isoimunização Rh ou de outro grupo com significado clínico;

hemorragia ante natal ou pós-parto em duas ocasiões;

placenta prévia;

descolamento prematuro de placenta normalmente inserida;

grande multípara (≥ 6 partos);

morte fetal ou neonatal;

RN leve para a idade gestacional (<P10) ou com baixo peso (<2500g);

RN pesado para a idade gestacional (> P95) ou macrossómico (> 4000g);

filho anterior com anomalia estrutural ou cromossómica;

psicose puerperal;

doença neoplásica do trofoblasto;

incompetência do colo uterino.
Manual de Referência | 11
Patologia materna associada à gravidez atual:

doença cardíaca;

hipertensão arterial crónica;

doença renal crónica;

diabetes mellitus ou outra patologia endócrina;

patologia psiquiátrica;

doenças
hematológicas:
tromboembolismo, púrpura
fosfolipídico;

doenças neurológicas (Epilepsia, Miastenia);

neoplasia;

asma brônquica grave;

doenças autoimunes (lúpus e outras colagenoses);

malformações uterinas e/ou cirurgia ginecológica prévia;

doença inflamatória intestinal crónica (Crohn e Colite ulcerosa);

infeção por VIH, hepatite B ou C, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou
sífilis;

outra patologia materna grave.
anemia
<10g/dL,
hemoglobinopatias,
trombocitopénica idiopática, síndrome anti
Grávidas com risco aumentado para patologia malformativa ou
doença genética:

doença materna de causa genética;

história familiar de doença genética, aneuploidias ou malformações;

consanguinidade (só para doenças autossómicas recessivas).
Patologia própria da gravidez atual:

malformação fetal, hidrópsia, alterações do ritmo cardíaco fetal;

rastreio de cromossomopatias positivo;

hemorragia do 2º ou 3º trimestre;
Manual de Referência | 12

restrição de crescimento fetal;

isoimunização Rh;

doença hipertensiva da gravidez;

diabetes gestacional;

gravidez múltipla;

ameaça de parto pré-termo;

placenta prévia;

alterações do líquido amniótico (oligoâmnios e hidrâmnios);

suspeita de colestase gravídica;

técnica de reprodução medicamente assistida na gestação atual;

apresentação pélvica após as 34 semanas.
Necessidade de técnicas invasivas no diagnóstico e/ou
terapêutica fetal:

isoimunização Rh;

hidrópsia fetal de causa não imune;

uropatia obstrutiva fetal;

bloqueio cardíaco congénito fetal;

hidrocefalia fetal;

hidrâmnios;

outras anomalias fetais (diagnosticadas ou presumidas).
Manual de Referência | 13
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA
CONSULTA EXTERNA DE OBSTETRICIA

As grávidas referenciadas para a consulta externa de obstetrícia deverão ser
encaminhadas o mais precocemente possível para as mesmas, com informação
clínica
detalhada,
incluindo
a
idade
gestacional,
e
com
os
exames
complementares de diagnóstico e de vigilância pré-natal efetuados até à data.

A referência para a consulta de obstetrícia poderá ser efetuada a partir do
centro de diagnóstico pré-natal ou serviço de urgência, sempre que se
justifique, caso não o tenha sido feito previamente pelo médico assistente.

A necessidade de uma consulta de preconceção será avaliada e atribuída a um
dos médicos da consulta externa de obstetrícia, consoante a patologia
subjacente.

As grávidas que se encontram em seguimento na consulta externa desta
unidade hospitalar são referenciadas, a partir das 28 semanas, para as aulas de
preparação para o parto, organizadas pelo pessoal de enfermagem do serviço
de obstetrícia. No entanto, as grávidas seguidas no centro de saúde deverão
frequentar os cursos de preparação que se encontram disponíveis nestes
estabelecimentos de saúde.
Manual de Referência | 14
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE
TERMO
A consulta de termo destina-se a todas as grávidas a partir das 37-38 semanas.
No entanto, para que possa ser realizado o seu agendamento em tempo útil, as
grávidas deverão ser referenciadas às 34 semanas de gestação, através do Sistema
Alert e, só em casos excecionais, através dos meios anteriormente referidos, com
indicação da idade gestacional.
Na vinda à primeira consulta de termo, a grávida deverá ser portadora dos
seguintes documentos:
o boletim de saúde de grávida;
o análises realizadas durante a preconceção e gravidez;
o citologia cervical;
o ecografias efetuadas durante a gravidez;
o outros documentos relevantes para a situação clínica.
A partir desta consulta as grávidas serão informadas da existência de sessões
de esclarecimento sobre analgesia no parto.
Manual de Referência | 15
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE
PRECONCEÇÃO
A consulta de preconceção é uma consulta fundamental e deverá ser efetuada,
de forma universal a todas as mulheres que planeiam uma gravidez.
Deverão ser referenciadas para consulta hospitalar de preconceção todas as
mulheres com:
o patologia médica crónica de que são exemplo:

hipertensão e outras doenças cardiovasculares;

patologia endocrinológica – diabetes prévia, tumores da hipófise,
patologia tiroideia e hiperprolactinémia;

patologia neurológica – epilepsia e doenças desmielinizantes;

patologia imunológica – lúpus eritematoso disseminado ou outras
conectivites, doença inflamatória intestinal;

patologia renal crónica – insuficiência renal, síndrome nefrótico e litíase
renal;

infeções urinárias de repetição;

patologia infeciosa – hepatite B e C e HIV;

patologia pulmonar crónica – asma;

toda a patologia crónica de uma forma geral.
o idade da mulher igual ou superior a 40 anos;
o história familiar de fenómenos trombóticos com idade inferior a 50 anos;
o história familiar de patologia malformativa ou doença genética;
o antecedentes obstétricos relevantes:

abortamentos de repetição (≥2);
Manual de Referência | 16

abortamentos tardios (≥ 12 semanas);

morte fetal in útero;

pré-eclampsia/eclampsia;

restrição de crescimento intrauterino

doença trofoblástica;

filho anterior com síndrome genética, cromossomopatia ou patologia
malformativa.
Manual de Referência | 17
VIGILÂNCIA DA GRAVIDEZ
PROTOCOLO DE EXAMES COMPLEMENTARES
1º Trimestre <13S
2ºTrimestre (24-28S)
Tipagem ABO e Fator Rh
+
Teste de Coombs indireto
+
+ (se Rh D negativas) 5
Hemograma Completo
+
+
Glicémia em jejum
+
3ºTrimestre (32-34S)
+
+ (4)
PTGO com 75g glicose
VDRL
+
Rubéola (IgG e IgM)
+ (1)
+ (18-20S se não imune)
Toxoplasmose (IgG e IgM)
+(1)
+ (se não imune)
Anticorpo VIH 1 e 2
+
+
Antigénio HBs
+
+ (não vacinadas e neg no 1T)
Urocultura com eventual
TSA
+
+
+ (se não imune)
+
+ (35-37S) 2
Pesquisa do SGB
Citologia Cervical
+
+ (3)
Norma da Direção Geral da Saúde (DGS) 037/2011 de 30/09/2011.
Manual de Referência | 18
1) Dispensável se imunidade documentada em consulta pré-concecional ou
gravidez anterior.
2) Exceto se foi isolado Streptococcus β hemolítico do grupo B na urina durante a
gestação em curso ou história de sépsis neonatal pelo mesmo agente.
3) Todas as mulheres grávidas com mais de 25 anos que nunca tenham realizado
o exame ou que o tenham feito há mais de 3 anos, após dois exames anuais
negativos.
4) Exceto se glicémia plasmática em jejum do 1ºTrimestre igual ou superior a
92mg/dl (anexo 1). Norma da DGS 007/2011 de 31/01/2011.
5) Protocolo de atuação na profilaxia da isoimunização Rh (anexo 2).
Solicitar estudo das hemoglobinopatias (eletroforese das hemoglobinas com
quantificação da HbA2 e F) quando:
o
anemia e/ou microcitose (VGM <80fl) e/ou hipocromia (HGM
<27pg);
o
hemoglobina elevada para a idade, sexo e estado gravídico sem
história de patologia associada ou hábitos tabágicos acentuados;
o
parâmetros
hematológicos
normais
mas
mulher
ou
parceiro
provenientes dos distritos com maior prevalência de Hb S (Beja,
Santarém, Faro e Setúbal) ou de certas comunidades imigrantes
(Países Africanos, Subcontinente Indiano, Timor e Brasil).
Norma da DGS 18/DSMIA de 07/09/04.
Manual de Referência | 19
Exames Ecográficos na Gravidez (Norma da DGS 023/2011 de 29/09/2011)
o 1º Trimestre (11S e 13S+6d)
o 2º Trimestre (20 e 22S)
o 3º Trimestre (30 e 32S)
Em todos os exames ecográficos serão avaliados os seguintes parâmetros:

número de fetos e placentas;

atividade cardíaca;

movimentos fetais;

biometria;

localização da placenta e quantidade de líquido amniótico.
Parâmetros específicos de cada exame ecográfico
Ecografia do 1º Trimestre:

comprimento crânio-caudal (cálculo da idade gestacional);

frequência cardíaca;

medida da translucência da nuca;

quantificação do risco de trissomia 21 (translucência da nuca e idade materna);

anatomia do feto: polo cefálico, coluna vertebral, estômago, parede abdominal
e membros;

corionicidade (definição em caso de gravidez múltipla);

áreas anexiais.
Ecografia do 2º Trimestre:

contorno craniano e cérebro: estruturas inter-hemisféricas incluindo o cavum do
septum pellucidum; ventrículos laterais; cerebelo e cisterna magna;

face e pescoço: órbitas, perfil, osso nasal, lábios, maxilares e prega da nuca;

tórax: coração (quatro cavidades, cruzamento das grandes artérias e corte dos
três vasos, frequência e ritmo cardíaco), pulmões;
Manual de Referência | 20

abdómen: parede abdominal, fígado, estômago, intestino, rins, bexiga;

coluna vertebral;

membros superiores: três segmentos;

membros inferiores: três segmentos;

cordão umbilical: inserção e número dos vasos;

genitais externos.
Ecografia do 3º Trimestre:

apresentação fetal;

perímetro cefálico;

perímetro abdominal;

comprimento do fémur;

estimativa ponderal;

parâmetros biofísicos de avaliação do bem-estar fetal.
Referência ao respetivo percentil
Manual de Referência | 21
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA UNIDADE DE
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL
A todas as gravidas dos Concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho é-lhes
oferecido o rastreio de malformações fetais e aneuploidias do 1º trimestre (Protocolo
anexo):
o rastreio combinado com envio da grávida entre as 11 semanas e 1 dia e
as 13 semanas e 6 dias;
o rastreio combinado precoce com envio da grávida entre as 9 semanas e
1 dia e as 11 semanas.
As grávidas com idade igual ou superior a 40 anos tem indicação para
realizarem técnicas invasivas de Diagnóstico Pré Natal o mais precocemente possível:
o colheita de vilosidades coriónicas entre as 11 e as 15 semanas;
o amniocentese a partir das 16 semanas.
As grávidas com fetos afetados de malformações fetais, cromossomopatias e
outras indicações contempladas pela lei atual é lhes oferecida a interrupção médica de
gravidez se solicitada por escrito e após previamente avaliada pela comissão técnica de
interrupção médica de gravidez.
A Unidade de Diagnóstico Pré-Natal tem uma linha telefónica direta, para
esclarecimento de médicos e enfermeiros das Unidades de Cuidados de Saúde
Primários.
Manual de Referência | 22
Ecocardiograma Fetal – Indicações
Causa Familiar:

história familiar de cardiopatia congénita nos pais e irmãos do feto;

risco específico de ocorrência no feto de síndrome com cardiopatia.
Causa Materna:

diabetes não gestacional;

fenilcetonúria;

doença do colagénio;

infeção materna;

medicação (anti convulsivantes, corticosteroides, lítio);

exposição significativa a tóxicos teratogénicos no início da gravidez, incluindo o
álcool.
Causa Fetal:

dificuldades técnicas no estudo do coração fetal;

suspeita de cardiopatia na ecografia obstétrica;

alterações do líquido amniótico e derrames fetais: hidrópsia fetal, derrame
pericárdico ou pleural ou hidrâmnios;

malformações fetais extracardíacas: onfalocelo, hérnia diafragmática, atrésia do
esófago ou duodeno, fístula traqueo-esofágica, higroma quístico, alterações
esqueléticas, malformações renais, artéria umbilical única e restrição de
crescimento intrauterino;

translucência da nuca aumentada;

alteração cromossómica não equilibrada associada a cardiopatia;

arritmias;

outras causas: tumor muito vascularizado, fístula arteriovenosa, gémeo
acardíaco, transfusão fetofetal suspeita ou confirmada, anemia ou ausência de
ductus venoso.
Situações a avaliar individualmente:

idade materna superior a 35 anos sem estudo cromossómico;

hipertensão arterial materna;
Manual de Referência | 23

gravidez gemelar;

FIV;

feto anterior falecido e/ou abortos de repetição de causa desconhecida;

focos hiperecogénicos intracardíacos.
Antes da execução de qualquer um destes exames (ecografias ou rastreios) é
entregue à gravida um boletim informativo que pretende esclarecer algumas das
dúvidas mais frequentes (anexo 4, 5 e 6).
Manual de Referência | 24
REFERÊNCIA PARA A CONSULTA EXTERNA DE
GINECOLOGIA
A presente lista, que não pretende ser exaustiva, resume as patologias que mais
frequentemente constituem motivo de referenciação à consulta hospitalar.
Fibromioma uterino
Devem
hemorrágicos),
ser
os
referenciados
de
grandes
os
fibromiomas
dimensões
(>
sintomáticos
5cm)
ou
(dolorosos
que
ou
aumentem
significativamente de tamanho em ecografias seriadas.
Caso contrário, deverão ser vigiados através da realização de ecografia anual.
Tumores do ovário
Todas as formações ováricas deverão ser referenciadas exceto os quistos
simples, menores que 5 cm, assintomáticos em mulheres na pré menopausa.
Metrorragias/ Menorragias/ Meno-metrorragias
Constitui motivo de referência a presença de metrorragias na fase pósmenopausa. A gravidade deverá ser avaliada consoante a repercussão no hemograma.
Manual de Referência | 25
Patologia do colo do útero, vagina e vulva
1. Colo
o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada
das lesões e citologia atualizada.
o Alterações na citologia:

considerar a classificação de Bethesda

o relatório deverá ser transcrito para o pedido de consulta

motivos de referência:
 ASC-US e LSIL (pedido normal)
 ASC-H, HSIL e AGC (pedido urgente)
 nas situações de ASC-US: considerar tratamento de eventuais
factores causais, como atrofia ou inflamação, e só referenciar à
consulta hospitalar se persistência de ASC-US em citologia
realizada após 6 meses
 os relatórios citológicos de «Inflamação» ou de «Paraqueratose»
não justificam a referenciação hospitalar, devendo manter-se
vigilância citológica anual
2. Vagina
o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada
das lesões e citologia atualizada
3. Vulva
o Lesões macroscópicas: enviar informação com descrição pormenorizada
das lesões
o Prurido crónico
Manual de Referência | 26
Planeamento Familiar
Todas as utentes referenciadas para a consulta de planeamento familiar devem
estar suficientemente elucidadas acerca das várias opções contracetivas atualmente
disponíveis.
Nas situações de introdução de dispositivo intra-uterino (DIU) só devem ser
referenciadas as pacientes em que a colocação do mesmo não é possível, no centro de
saúde, por dificuldades técnicas.
As utentes referenciadas para esterilização definitiva serão aceites se estiverem
dentro dos critérios legais. No caso de a mulher ter idade ≥ 45 anos, só serão aceites
se existirem contra-indicações aos outros métodos contracetivos disponíveis.
Como alternativa à laqueação tubária, deve colocar-se a hipótese de
vasectomia. Se o casal optar por este método contracetivo deve ser referenciado para
a consulta de urologia (considerar como primeira escolha em mulheres com alto risco
cirúrgico).
Quando existir patologia do foro psiquiátrico, é necessário o relatório clínico do
psiquiatra, especificando o diagnóstico que justifica o pedido de esterilização definitiva.
Nas situações de deficiência mental referenciadas para esterilização definitiva,
caso a utente não possua atestado de inimputabilidade, deverá ser portadora de
declaração do psiquiatra e do seu médico assistente acerca do grau de deficiência que
justifique o pedido.
Nos casos em que existe uma patologia que contra-indique a gravidez, a utente
deverá ser portadora dessa informação.
Manual de Referência | 27
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA
CONSULTA EXTERNA DE GINECOLOGIA
Todos os casos referenciados para a consulta externa de ginecologia devem ser
encaminhados com informação clínica que inclua:

motivo da referência;

resultados dos exames subsidiários com as datas em que foram feitos
(resumidamente transcritos no pedido de consulta);

patologia associada e terapêutica habitual;

tratamentos já efetuados para a patologia ginecológica.
Aliás, na altura da primeira consulta hospitalar, a doente deverá ser portadora de
todos os exames realizados para o estudo e tratamento da sua patologia, evitando
assim a duplicação de consultas e exames, que prolongam o tempo de espera para o
tratamento.
Os exames deverão ser recentes:
o ECOGRAFIA: com menos de 6 meses
(Qualquer avaliação ecográfica do útero e regiões anexiais deve ser realizada
através da via endovaginal, exceto para a mulher virgem)
o CITOLOGIA CERVICAL: com menos de 1 ano
o HEMOGRAMA: se existirem perdas hemáticas abundantes
Manual de Referência | 28
Em casos em que exista indicação cirúrgica evidente, e para acelerar o processo,
a doente poderá ser portadora de estudo pré operatório, que se segue.
Estudo pré operatório para Cirurgia Ginecológica:

hemograma com plaquetas;

estudo da coagulação;

ureia;

creatinina;

glicemia em jejum;

ionograma;

antigénio HBs;

HIV;

VDRL.
Na mulher com idade ≥50 anos ou com patologia associada incluir:

eletrocardiograma;

radiografia pulmonar.
Na mulher com patologia da tiroide – pedir estudo da função da tiroide.
Na mulher com tumor do ovário – pedir doseamento de Ca 125.
Atendendo ao elevado número de pedidos de consulta de ginecologia, e
necessidade de triagem de acordo com a urgência, todos os pedidos que não
respeitem as normas estabelecidas serão devolvidos.
No entanto, o serviço mantém-se sempre disponível para qualquer contacto
telefónico.
Manual de Referência | 29
PROTOCOLO DE REFERÊNCIA PARA A CONSULTA DE
INFERTILIDADE
Podem ser orientados para a Consulta de Infertilidade da Unidade de Medicina da
Reprodução (UMR) os casais com dificuldade em engravidar após 1 ano de relações
sexuais regulares desprotegidas.
São importantes para a orientação adequada do casal na primeira consulta a
presença dos seguintes meios complementares de diagnóstico (com menos de 6
meses):

citologia cervico-vaginal;

ecografia endovaginal;

análises pré-concecionais da mulher: hemograma com plaquetas, grupo
de sangue e factor Rh, ionograma, função renal e hepática, serologia da
sífilis, clamídea, rubéola, toxoplasmose e CMV; marcadores víricos
(hepatite B, C e HIV 1 e 2);

serologias (sífilis e clamídea) e marcadores víricos (hepatite B, C e HIV 1
e 2) do marido.
Exames opcionais:

estudo hormonal colhido no 3º-5º dia do ciclo (doseamento de FSH, LH,
estradiol e TSH) – protocolo da UMR;

espermograma – protocolo da UMR;

histerossalpingografia.
Manual de Referência | 30
Existem, alguns critérios da Unidade de Medicina da Reprodução para a
realização
Técnicas
de
Reprodução
Medicamente
Assistida
(TRMA),
nomeadamente, relação estável de pelo menos dois anos e avaliação prévia por
Psicologia.
São critérios de exclusão de casais para TRMA:

idade da mulher igual ou superior a 39 anos ou inferior a 18 anos;

seropositividade para o HIV, hepatite B e hepatite C.
Manual de Referência | 31
REFERÊNCIA PARA O SERVIÇO DE URGÊNCIA
No âmbito da obstetrícia, as situações clínicas que mais frequentemente devem
ser referenciadas ao serviço de urgência são:

ameaça de parto pré-termo;

hemorragia do 1º, 2º ou 3º trimestre de gravidez;

gravidez não evolutiva/morte fetal;

rotura prematura de membranas;

oligoâmnios sem rotura de membranas;

diminuição da perceção dos movimentos fetais;

pré-eclâmpsia (edemas, proteinúria, epigastralgia, perturbações da
visão, cefaleias, elevação tensional ≥ 140/90 mmHg, medida em duas
ocasiões diferentes, separadas de 4 horas)/ eclâmpsia.
No âmbito da ginecologia, constituem motivos de referência para o serviço de
urgência as seguintes situações:

metrorragia abundante;

dor pélvica aguda.
Manual de Referência | 32
INTERNAMENTO HOSPITALAR
Sempre que se justifique, as doentes com alta hospitalar do internamento de
ginecologia serão orientadas para a consulta externa.
No âmbito da obstetrícia, se a grávida apresentar risco obstétrico médio ou alto
será marcada uma consulta hospitalar e enviada uma carta ao médico assistente com
relatório de alta do internamento. Se não houver factor de risco obstétrico, a grávida
será encaminhada para o médico assistente, acompanhada de relatório de alta do
internamento. Todas as grávidas com mais de 34 semanas de gestação são orientadas
para a consulta de termo.
VISITAS DAS GRÁVIDAS AO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA

O CHVNG/Espinho, EPE, e os Centros de Saúde da respetiva UCF estão
articulados na orientação de grávidas que pretendam que o parto se realize no
hospital e pretendam conhecer o serviço de obstetrícia.

As visitas decorrem na terceira semana de cada mês e são marcadas através de
contacto telefónico entre os serviços de enfermagem dos centros de saúde e do
serviço de obstetrícia.
Manual de Referência | 33
ALTA DO PUERPÉRIO
Todas as puérperas serão esclarecidas em termos de contraceção no momento
da alta. Neste sentido, as puérperas são informadas acerca da necessidade de se
dirigirem ao seu centro de saúde para obter o seu método contracetivo e realizar a
consulta de revisão de puerpério. No entanto, se existir indicação clínica ou vontade
expressa de laqueação tubária ou colocação de dispositivo intrauterino ou implante
subcutâneo será feito pedido interno para consulta de planeamento familiar.
A informação acerca do parto deverá ser registada no boletim de saúde da
grávida.
São orientadas para consulta de revisão de puerpério:
o
puérperas cuja gravidez foi vigiada em consulta externa de obstetrícia,
por patologia hipertensiva, doença renal e imunológica;
o
adolescentes e os casos sociais graves no sentido de proceder à
orientação do planeamento familiar;
o
puérperas de gravidez complicada por diabetes gestacional, para
reclassificação (sendo enviada informação clínica para o médico
assistente e efetuado o seu registo em modelo próprio – anexo 7 e 8);
o
situações
de
mau
desfecho
obstétrico
(abortos
consecutivos,
abortamentos tardios, nados-mortos, partos pré-termo, restrições
graves de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e síndrome de
HELLP);
o
puérperas com patologia ginecológica que justifique vigilância em
consulta externa hospitalar;
o
puérperas com complicações obstétricas no parto, nomeadamente
lacerações perineais de 3º grau;
Manual de Referência | 34
o
situações
de
interrupção
médica
da
gravidez
por
patologia
malformativa.
As grávidas que não vigiaram a sua gravidez e as que não possuem BSG serão
portadoras de informação clínica em folha própria (anexo 9).
Manual de Referência | 35
CONTACTOS
Hospital – 227865100
Consulta externa – 223778107
Extensões da Consulta externa:
Administrativos – 17334 / 17395
Sala 1 – 17330
Sala 2 – 17627
Sala 3 – 17326
Sala 4 – 17331
Sala 5 – 17632
Sala 6 – 17390
Sala 7 – 17387
Sala 8 – 17631 (Consulta de Infertilidade)
Sala 9 – 17388 (Consulta de Infertilidade)
Espinho - 14023
Sala 10 – 17332 (Gabinete de Enfermagem)
Fax: 223754180
Extensões do Internamento de Obstetrícia:
Secretariado – 17348
Sala dos Médicos – 17349
Sala de Partos – 17350
Enfermeira-Chefe – 17351
Directora de Serviço – 17602
Fax: 223778152
Centro de Diagnóstico Pré-Natal:
Secretariado – 17622
Fax: 227868399
Manual de Referência | 36
Centro de Procriação Medicamente Assistida:
Secretariado – 17383
Fax: 227868357
Extensões do Internamento de Ginecologia:
Secretariado – 17354
Sala dos Médicos – 17604
Enfermeira-chefe – 17382
Sala de Enfermagem – 17355
Manual de Referência | 37
ANEXOS
Manual de Referência | 38
Anexo 1
Manual de Referência | 39
Anexo 2
Manual de Referência | 40
Anexo 3
Manual de Referência | 41
Anexo 4
Manual de Referência | 42
Anexo 5
Ecocardiografia Fetal
Informação à grávida
1. A ecocardiografia fetal é uma ecografia dirigida ao coração do feto. Utiliza um
aparelho semelhante aos usados nas ecografias obstétricas normais mas com
algumas técnicas diferentes que permitem, por exemplo, estudar o fluxo do
sangue dentro do coração.
2. É um exame indolor, sem riscos para a grávida ou para o bebé, que pode ser
repetido as vezes que for necessário. Demora entre 15 minutos e uma hora,
dependendo da dificuldade e complexidade do exame.
3. Deve ser efetuado, idealmente entre as 18 e as 24 semanas de gravidez, altura
em que o feto já está suficientemente desenvolvido para detetar qualquer
alteração e que permite atuação eficaz se houver alguma doença.
4. É realizado por um médico especialista em Cardiologia Pediátrica, que tem
experiência na deteção e tratamento de doenças do coração em recémnascidos, crianças e fetos.
5. Este exame realiza-se sempre que haja suspeita de que possa haver
malformação no coração do bebé.
As malformações do coração são as malformações mais frequentes ao
nascimento e a maior causa de morte de recém-nascidos em países
civilizados.
As situações que permitem suspeitar de doença cardíaca no feto são:
- Malformações cardíacas dos pais, irmãos ou familiares diretos
- Doenças maternas (Diabetes, Doenças reumáticas)
- Medicamentos ou drogas tomadas pela grávida
- Deteção no feto de malformações de outros órgãos
- Deteção de anomalias dos cromossomas do feto (Trissomia 21, Trissomia 18,
etc.)
- Suspeita, na ecografia morfológica realizada pelo obstetra, de que possa
haver uma malformação no coração do feto
6. Nem sempre o exame é conclusivo. A obesidade ou a existência de cicatrizes
no abdómen da grávida, a posição do bebé ou a quantidade de líquido
amniótico, podem esconder o coração do feto e não permitir a realização do
exame. Nesses casos pede-se habitualmente à grávida que dê um passeio ou
que volte em outro dia para tentar realizar novamente o exame.
Manual de Referência | 43
Anexo 6
Manual de Referência | 44
Anexo 7
C.H.V.N.GAIA
Serviço de Obstetrícia e Ginecologia
Centro de Saúde: ___________________________________________
Médico de Família: __________________________________________
Enviada às _______ semanas
Motivo: __________________________________________________
Glicemia em jejum _____________ às____________ semanas
Prova de sobrecarga de 75 gr ______________ às__________ semanas
Diagnóstico: Diabetes Gestacional ______________
Diabetes Prévia
______________
Controle: Dieta + Exercício + Pesquisas ________
Dieta + Insulina ________
Complicações da Gravidez
Parto




R.N.
Eutócico ____
Fórceps ____
Ventosa ____
Cesariana____
 Sexo _________
 Peso _________
 Índice de Apgar: 1º_____
5º_____
Internamento na UCIN
_____
Intermédios____
Enfermaria ____
PROVA DE RECLASSIFICAÇÃO:
Positiva ______ Negativa ______
Manual de Referência | 45
Anexo 8
Manual de Referência | 46
Manual de Referência | 47
Anexo 9
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