0 INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS MORRINHOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE PEDAGOGIA AGOSTO 2012 1 SUMÁRIO 1 Identificação 2 Os cursos de licenciatura no contexto dos Institutos Federais 3 Curso de Pedagogia: História e Identidade 3.1 Surgimento do curso de Pedagogia no contexto nacional 3.2 As Faculdades de Educação como lócus na formação do pedagogo 3.3 O Movimento dos educadores nos debates para a definição do curso 3.4 O reflexo das discussões do movimento dos educadores nas IES 03 04 09 10 11 13 17 4 Justificativa 5 Exigências para o desempenho profissional e legislação vigente 6 Campo de atuação profissional 7 Perfil do profissional a ser formado no curso de Pedagogia 8 Competências e habilidades face ao perfil do profissional a ser formado 9 Dimensões da formação do pedagogo 10 As diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia e as demandas para o atual currículo 11 Proposta curricular do curso de Pedagogia 11.1 Perfil do profissional 11.2 Integralização 11.3 Conhecimentos teóricos e práticos e compromissos esperados para o profissional pedagogo 11.4 Princípios Norteadores Da Proposta Curricular 12 Carga Horária por Áreas de Conhecimento 13 Concepção, formas e procedimentos de avaliação 14. Organização Curricular 14. Matriz curricular 15 Ementas 16 Equipe de Professores Referências 18 27 29 31 34 37 39 41 41 41 42 43 45 48 51 56 58 66 67 2 3 I. IDENTIFICAÇÃO Curso de Graduação em Pedagogia Modalidade oferecida: Licenciatura Titulação conferida: Licenciado em Pedagogia Ano de início de funcionamento do curso: 2013 Turno de Funcionamento: Noturno Tempo mínimo: 3 anos e meio Tempo regular: 4 anos Tempo máximo: 7 anos Número de vagas oferecidas: 40 vagas ENDEREÇO INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS MORRINHOS Rodovia BR 153, km 633, Zona Rural Morrinhos – Goiás CEP 75650-000 Fone: 3416-1922 4 2 OS CURSOS DE LICENCIATURA NO CONTEXTO DOS INSTITUTOS FEDERAIS A implantação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - IFs, desde seus primeiros registros e debates, sempre esteve relacionada ao conjunto de políticas para a educação profissional e tecnológica – EPT - em curso. A concepção dessa modalidade de educação orienta os processos de formação com base nas premissas da integração entre ciência, tecnologia, trabalho e cultura, conhecimentos específicos e desenvolvimento da capacidade de investigação científica como dimensões essenciais à manutenção da autonomia e dos saberes necessários à atuação profissional, que se traduzem nas ações de ensino, pesquisa e extensão. Por outro lado, tendo em vista que é essencial à Educação Profissional e Tecnológica contribuir para o progresso socioeconômico, as atuais políticas dialogam efetivamente com as políticas sociais e econômicas, dentre outras, com destaque para aquelas com enfoques locais e regionais. Os Institutos Federais validam a verticalização do ensino na medida em que balizam suas políticas de atuação pela oferta de diferentes níveis da educação profissional e tecnológica, tomando para si a responsabilidade de possibilidades diversas de escolarização como forma de efetivar o seu compromisso com todos. Os Institutos Federais passarão, assim, a se ocupar, de forma substantiva, de um trabalho mais contributivo, intrinsecamente voltado para o desenvolvimento local e regional, entendendo desenvolvimento local e regional como a melhoria do padrão de vida da população de regiões geograficamente delimitadas (MEC, 2008). Considera-se que os Institutos Federais, na construção de sua proposta pedagógica, façam-no com a propriedade que a sociedade está a exigir e se transformem em instrumentos sintonizados com as demandas sociais, econômicas e culturais, permeando-se das questões de diversidade cultural ide preservação ambiental, o que estará a traduzir um compromisso pauta dona ética da responsabilidade e do cuidado. Consequentemente, a expansão da educação profissional e tecnológica integra-se à agenda pública que prevê a presença do Estado na consolidação de políticas educacionais no campo da escolarização e da profissionalização. Assume, portanto, o ideário da educação como direito e da afirmação de um projeto societário que corrobore uma inclusão social emancipatória. Os compromissos institucionais que os Institutos Federais assumem com a sociedade brasileira, aliados ao seu amplo grau de abrangência e ao trânsito pelos diversos níveis da Educação Profissional e Tecnológica dotam 5 essas Instituições de condições para estabelecer uma singularidade em sua arquitetura curricular: a flexibilidade para instituir itinerários formativos que permitam um diálogo rico e diverso em seu interior e a integração das diferentes etapas da educação básica e do ensino superior, da educação profissional e tecnológica, além de instalar possibilidades de educação continuada, aspecto decorrente da dinâmica da realidade produtiva. Esse tipo de concepção curricular cria perspectivas favoráveis quando se trata deformação dos profissionais da educação. Na história da educação brasileira, a formação dos profissionais da educação esteve quase sempre no plano dos projetos inacabados ou de segunda ordem, seja por falta de concepções teóricas consistentes, seja pela ausência de políticas públicas contínuas e abrangentes. A fragilidade nas ações de valorização da carreira concorre para agravar esse quadro, haja vista a grande defasagem de profissionais habilitados em determinadas áreas. No tocante à formação de professores para a educação básica (com destaque para a área de ciências da natureza e mesmo para a matemática), essa opção é crucial, tendo em vista a carência de professores. O relatório recente do Conselho Nacional de Educação – CNE, que estimou essa demanda em 272.327 professores (MEC, 2007) apenas no campo das ciências da natureza, reforça essa tese. Ressalta-se ainda que esse total se apresenta em perspectiva crescente face à expansão expressiva da educação básica, profissional e tecnológica. A natureza dos IFs remete à oferta de licenciaturas voltadas para a área das ciências da natureza, sem que isso signifique um engessamento. O fundamental é assegurar que as instituições atendam às demandas sociais locais, com ênfase na garantia da qualidade do ensino que seja necessário à região. Portanto, os Institutos Federais assumem o compromisso, quando na plenitude de seu funcionamento, de garantir 20% de suas matrículas em cursos de licenciaturas, que em grande parte poderão se destinar a própria educação profissional e tecnológica. Tendo em vista o compromisso dos IFs em atender as demandas sociais é que se insere a necessidade da oferta de um curso de licenciatura em Pedagogia no sul de Goiás. A região onde se encontra o Câmpus Morrinhos, do Instituto Federal Goiano, dispõe da oferta de cursos de Pedagogia somente em instituições privadas sendo que, apenas uma delas no município, na qual a referida licenciatura é oferecida somente na modalidade à Distância. A LDB 9394/96 estabelece em seu artigo 62 a exigência da formação profissional em Pedagogia ou Normal Superior para a atuação na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental; em seu artigo 63, atribui aos institutos superiores de educação a responsabilidade em manter “cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal 6 superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental”; e o artigo64, segundo o qual: A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. Justifica-se, portanto a legitimidade e, acima de tudo a necessidade da oferta de uma licenciatura em Pedagogia na modalidade pública e gratuita pra atuar nas séries iniciais da educação básica na região onde se situa o Campus Morrinhos. O processo de formação do professor no decorrer dos cursos de licenciatura dos IFs, em seus diferentes momentos, deve propiciar aos alunos oportunidades de vivenciarem situações de aprendizagem de maneira a construir um perfil profissional adequado à formação de professores para a educação básica, e também compatível com a possibilidade de atuação na educação profissional, principalmente no caso do ensino médio integrado, no sentido de: • compreender o processo de construção do conhecimento bem como do significado dos conteúdos das suas áreas de conhecimento e de habilitação específica para a sociedade, enquanto atividades humanas, históricas, associadas a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural; • estabelecer diálogo entre a área educacional, a área de conhecimento específico e as demais áreas, objetivando a articulação do processo de vivências de situações de aprendizagem na produção do conhecimento e na prática educativa; • apresentar domínio teórico-prático inter e transdisciplinar na perspectiva de acompanhar criticamente as mudanças que vêm ocorrendo, principalmente a partir das últimas décadas do século XX, alterando deforma significativa a realidade geossocial; • aplicar novas tecnologias em atendimento à dinâmica do mundocontemporâneo, tendo sempre presente a reflexão acerca dos riscos ebenefícios das práticas científico-tecnológicas; • ter autonomia para atualização, (re)construção, divulgação e aprofundamento contínuos de seus conhecimentos científico, tecnológico e humanístico; 7 • fazer a leitura do mundo, questionar a realidade na qual vive, sistematizar problemas, construir conhecimentos necessários às problematizações e buscar criativamente soluções; • comprometer-se com a ética profissional voltada à organização democrática da vida em sociedade; • valorizar a construção coletiva do conhecimento, organizando, coordenando e participando de equipes multiprofissionais, multidisciplinares e interdisciplinares; • compreender-se como profissional da educação consciente de seu papel na formação do cidadão e da necessidade de se tornar agente interferidor na realidade em que atua; • dialogar com a comunidade visando à inserção de sua prática educativa desenvolvida no contexto social regional, em ações voltadas à promoção da sustentabilidade; • desenvolver trabalho educativo centrado em situações-problema significativas, adequadas ao nível e às possibilidades dos alunos, analisando-as a partir de abordagens teóricas que buscam a interação dos diversos campos do saber, na perspectiva de superá-las; • desenvolver procedimentos metodológicos adequados à utilização de tecnologias aplicadas ao processo de construção de conhecimento e de ambientes de aprendizagem; • compreender o processo de aprendizagem, considerando as relações intra e interinstitucionais; • estruturar os saberes da sua área de conhecimento, buscando a interação intertemática e transdisciplinar a partir de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; • elaborar, analisar e utilizar diferentes procedimentos de avaliação do processo de aprendizagem, tendo em vista a superação da ênfase na abordagem meramente informativa/conteudista; • reconhecer a importância da adoção de procedimentos contínuos e sistemáticos de avaliação na perspectiva de acompanhar a aprendizagem do aluno; • integrar os conhecimentos científicos, tecnológicos, sociais e humanísticos, que compõem o núcleo comum de conhecimentos gerais e universais do ensino médio de uma forma geral, e aqueles relacionados às 8 atividades técnicas de trabalho e de produção relativas ao ensino médio integrado; • estar alicerçado em bases científicas, nos conceitos e princípios das ciências da natureza, da matemática e das ciências humanas, presentes nas tecnologias e que fundamentam suas opções estéticas e éticas e seu campo de atuação; • apoiar-se em bases instrumentais relativas a linguagens e códigos, que permitem ler e interpretar a realidade e comunicar-se com ela, e em habilidades mentais, psicomotoras e de relacionamento humano; • ser capaz de compreender, de forma reflexiva e crítica, o mundo do trabalho, seus objetos e sistemas tecnológicos, e as motivações interferências das organizações sociais pelas quais e para as quaisestes objetos e sistemas foram criados e existem; • Analisar a evolução do mundo natural e social do ponto de vista das relações humanas com o progresso tecnológico, assim como os produtos e processos tecnológicos são concebidos, fabricados e como podem ser utilizados; • saber desenvolver comportamentos proativos e socialmente responsáveis com relação à produção, distribuição e consumo da tecnologia; • dialogar sobre métodos de trabalho dos ambientes tecnológicos e desorganizações de trabalho; 3 CURSO DE PEDAGOGIA: HISTÓRIA E IDENTIDADE 9 A preocupação com a formação dos educadores no interior do curso de pedagogia é alvo de reflexão e investigação de muitos estudiosos da área (Fávero, 1987; Gadotti e Pino, 1979; Franco e Balleta, 1979; Freitas, 2002; Brzezinski, 1996 e Silva, 2003), não sendo poucas as críticas e propostas de reformulação para tais cursos, já que a complexidade da identidade desse profissional acarreta diferentes propostas de formação, segundo os diferentes entendimentos da especificidade do profissional formado. O curso de Pedagogia, desde sua criação e no decorrer de sua história (no Brasil), é marcado pela incerteza quanto à sua finalidade e, dessa forma, pela incerteza de que profissional deveria formar: deveria ocupar-se da formação de professores (magistério)? Deveria ocupar-se da formação de especialistas (curso técnico)? Deveria ocupar-se da formação de professores e de especialistas (habilitações)? Ou deveria ocupar-se da formação de professores/especialistas (educadores cuja base da formação é a docência)? Em decorrência dessa incerteza, muitas foram as propostas e implementações desde sua criação na década de 1930 até os dias atuais, sendo a conformação das políticas de Formação dos Profissionais da Educação, em nosso país, entendida como o resultado do embate entre duas forças. A primeira delas, denominada Poder Instituído, baseia-se em conceitos como capacitação em serviço, treinamento dos professores e formação de especialistas voltados para a necessidade do mercado de trabalho com o objetivo de aumentar a produtividade; é representada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e o Conselho Federal de Educação (CFE). A segunda diz respeito aos Movimentos dos Educadores e se apoia nos conceitos de escola como instituição social, lugarde produção de conhecimentos historicamente construídos, em sua relação com a sociedade, seu papel social entendido como um ato político, sendo o educador um agente transformador da realidade; é representada por organizações de grupos de educadores em torno das políticas de formação. Essas instâncias representativas passam por três momentos organizacionais com características diferenciadas: Comitê Nacional PróFormação do Educador (1980 a 1983),Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação do Educador (Conarcfe – 1983 a 1990) e Associação 10 Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope – 1990 até os dias atuais). É através dessas duas forças e de suas conquistas e retrocessos que os cursos de pedagogia, assim como a atuação profissional e formação esperada desses cursos vão sendo forjadas nacionalmente (através de implementações legais) e pontualmente (dentro dos cursos e Faculdades de Educação), no contexto educacional brasileiro. 3.1 Surgimento do curso de Pedagogia no contexto nacional O curso de Pedagogia tem sua origem na seção de pedagogia da Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil através do decreto-lei nos 1.190de 4 de abril de 1939. Na ocasião o curso foi estruturado pelo chamado “esquema 3+1”, em que a formação do bacharel se dava em 3 anos e do licenciado com o acréscimo demais 1 ano dedicado às disciplinas de didática. Em decorrência desta divisão entre a formação do bacharele do licenciado, em que a compreensão da licenciatura estava fundamentalmente ligada à pura aquisição de métodos vinculados às disciplinas de didática, podemos perceber, já em momento de sua criação, uma fragmentação dentro da proposta de formação e uma indefinição acerca da formação propiciada pelo curso de pedagogia. Conforme ressalta Silva, Em sua própria gênese, o curso de pedagogia já revelava muitos dos problemas que o acompanharam ao longo do tempo. Criou um bacharel em pedagogia sem apresentar elementos que pudessem auxiliar na caracterização desse novo profissional. Dentre as finalidades definidas para a faculdade Nacional de Filosofia é possível reconhecer a que é dirigida ao bacharel em geral. É a que se refere ao preparo de ‘trabalhadores intelectuais para o exercício das altas associada da Pedagogia.( SILVA, 2002) O curso permaneceu orientado por este decreto-lei até a década de 1960, sendo o “esquema 3+1” reforçado por nova regulamentação contida no parecer 251/1962, decorrente dos postulados da lei no. 4024/1961 que estabeleceu o currículo mínimo do curso de pedagogia. 11 Durante o período de recuperação econômica (iniciado com o golpe militar de 1964), seguiu-se a fase da retomada da expansão com grande desenvolvimento do setor industrial, acentuando-se a divisão social do trabalho a necessidade de formação de mão-de-obra qualificada. A educação emerge, neste momento, como área estratégica, já que era através dela que ocorreria esta formação de mão-de-obra, propondo-se para ela uma série de medidas de médio e longo alcance. Essas medidas se materializaram nas leis que alteravam a forma de organização e estruturação da educação brasileira: Lei 5.540/68, que normatizou o funcionamento do ensino superior e a Lei 5.692/71, que reestruturou a educação básica. Neste contexto de reformulação do ensino para adequação às necessidades impostas pelo modelo econômico vigente (desenvolvimentista /tecnicista), surgem as Faculdades de Educação. 3.2 As Faculdades de Educação como lócus na formação do pedagogo Nascidas do processo de desarticulação das Faculdades de Filosofia e Letras, que se subdividiram em vários institutos e faculdades e tendo o curso de pedagogia como unidade nuclear, as Faculdades de Educação surgem das seções de pedagogia. (Freitas, 1996) A dinâmica da estrutura da Faculdade de Educação foi definida pelo Parecer 252/1969 e pela Resolução 2/1969. Estes documentos regulamentaram conteúdo e o período de duração dos cursos de pedagogia, definindo as disciplinas obrigatórias da parte comum e a parte diversificada do curso. Dentro dessas faculdades o curso de Pedagogia foi construído de forma fragmentada, sendo organizado por diferentes departamentos e por disciplinas dadas de forma independente, dentro de uma visão unilateral em cada uma elas. O modelo tecnicista de formação de professores e de especialistas mantinha a coerência tecnicista, já que fragmentava as tarefas dos profissionais na escola como ocorre na fábrica, consonantemente à própria divisão do trabalho nas sociedades capitalistas (Freitas, 1996: 76). 12 Nos cursos oferecidos, acentuava-se a dicotomia e fragmentação já existente para a formação do educador. Tratava-se da formação de professores e de técnicos, sendo as Faculdades de Educação o lócus para a formação desse técnico, agora chamado especialista. É, portanto, nesta lógica de divisão do trabalho do pedagogo que surgem as habilitações. Com a predominância das habilitações dentro do curso de Pedagogia, acentua-se a separação entre o trabalho de elaboração – especialistas – e o de execução – professores. Em síntese, a reforma universitária, durante o governo militar, reformulou o curso de pedagogia pelo parecer 252/1969, provocando mudanças estruturais que aprofundaram ainda mais a indefinição de sua identidade ao fragmentar a formação do pedagogo em habilitações técnicas efetivadas na graduação. (Brezezinski, 1996: 78) Os questionamentos a esse modelo opunham-se a uma lógica de formação de profissionais por meio de estudos sobre técnicas e métodos de educação deforma acrítica, que originavam uma atuação profissional (trabalho pedagógico) fragmentada; questionavam, também a implementações arbitrárias, advindas do poder instituído. Em decorrência do “pacote pedagógico” que surgia como proposta para formação do pedagogo, vê-se ganhar força o movimento dos educadores que opunham resistência ao poder instituído, em especial do CFE (Conselho Federal de Educação). Este “pacote” era constituído pelas Indicações 67/1975 e 70/1976, que discorreram sobre os estudos superiores em educação, pretendendo inserirmudanças nos cursos de formação do magistério e pelas Indicações 68/1975 e71/1976 que complementavam as anteriores. 3.3O Movimento dos Educadores nos debates para definição do curso A partir desse histórico e preocupados com o rumo da formação dos educadores no Brasil, começa-se a debater, desde o final de 1970, a identidade do pedagogo, “identidade fragmentada por um currículo e por uma profissionalização insatisfatória para educativa”(Scheibel e Aguiar, 1999). realizar uma tarefa efetivamente 13 Segundo esclarece Silva, Foi no final da década de 1970, a partir da notícia de que as indicações sustadas começavam a ser reativadas pelo MEC, que professores e estudantes universitários se organizaram para controlar o processo de reforma dos cursos de formação de educadores no Brasil, através de movimentos que perduram até nossos dias. (...)No que se refere ao curso de pedagogia, o I Seminário de Educação Brasileira realizado na Universidade de Campinas, em 1978, constituiu-se numa oportunidade para iniciar-se uma reação mais organizada no intuito de se pensar conjuntamente os estudos pedagógicos em nível superior. (2002: 62) Havia a necessidade de os educadores se mobilizarem em âmbito nacional para uma ampla discussão a respeito da formação do educador, porém apenas a partir de 1980, quando o MEC pretendia retomar a matéria a partir das Indicações CFE de no. 67/75 e no. 70/76, é que os educadores movimentaramse paradesencadear a mobilização em nível nacional. Na I Conferência Brasileira de Educação, realizada na PUC de São Paulo, foi criado o “Comitê Nacional Pró-reformulação”, formado por integrantesoriginários de vários pontos do país e com atuação nacional através dos comitês regionais. As Conferências Brasileiras de Educação (CBEs) passaram a representar a possibilidade concreta de os educadores tomarem para si os rumos das discussões e políticas educacionais para o setor. Elas foram co-promovidas pela Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (Anped), o Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes) e a Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior (Andes). Dada as formas de organização e mobilização, o Comitê Nacional funcionou inicialmente como núcleo irradiador dos objetivos do movimento, mas este movimento se configurava como um movimento de bases, visto que dependia das bases regionais e estaduais. A identidade pretendida pelo movimento não era o que era proposto pela legislação em momento da criação do curso, nem a que vinha sendo construída nas legislações criadas de forma autoritária. A identidade do curso de pedagogia necessitava ser construída e para isso havia também a necessidade de divulgação e ampliação das discussões acerca dessa identidade (formação do pedagogo). 14 O processo natural de amadurecimento dos estudos e das experiências vividas pelas instituições, até então, indicava que as duas primeiras CBEs contaram com a co-promoção do Centro de Estudos e Cultura Contemporânea (CEDEC). Havia um longo caminho a percorrer para propor reformulações curriculares, mas ao mesmo tempo os educadores estavam ameaçados por uma proposta que poderia advir dos gabinetes do ministério, após consultas a ‘especialistas’ e ‘autoridades’. (Brezezinski, 1996: 122) Com a amplitude das discussões e a necessidade de se pensar em proposições diretas para a reformulação do curso, em 1983 foi formada a Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de formação dos Educadores (Conarcfe) em substituição ao Comitê, criado em 1980. Neste mesmo encontro de 1983, em Belo Horizonte, surgiu a discussão sobre a base comum nacional, que permanece até hoje como proposta para a formação dos educadores e que prevê a docência como base da formação de todo educador. A ideia de base comum nacional origina-se na formulação de princípios no I Encontro Nacional, em Belo Horizonte (1983). Essa base se insurgia contra a formação do pedagogo apenas especialista sem que se formasse professor. (...) ela [a base comum nacional] mostra a resistência do movimento ao currículo mínimo fixado pelo CFE e nega a ideia de um elenco de disciplinas, que poderia restringir essa definição a um rolde matérias que se agrupariam num núcleo comum de conhecimentos básicos de formação do educador. (Brezezinski, 1996: 122) No II Encontro Nacional, em 1986, a discussão sobre a base comum nacional é ampliada, elucidando melhor suas concepções e as consequências de sua aceitação por parte dos educadores. Define-se que a base comum nacional deverá abranger três dimensões: a) a dimensão profissional que define a docência como base da formação do educador quando afirma que “comoprofessores, devemos confluir num certo saber e num certo fazer”; b) a dimensão política que aponta para a necessidade de os profissionais do ensino estarem capacitados para repensar e recriar a relação teoria-prática, entender as relações educação-sociedade e o seu papel na sociedade, “comprometidos com a superação das desigualdades”; e 15 c) a dimensão epistemológica que “remete à natureza dos profissionais da escola, instituição necessária à transmissão e à elaboração de um saber, onde o científico deve ter um espaço privilegiado”. (Conarcfe 1988, apud Freitas 1996:69). Ainda nesse encontro, retomam-se algumas discussões acerca da identidade do curso de Pedagogia, entretanto, em decorrência da ênfase na questão das habilitações, naquele momento não foi possível fazer o estudo detalhado do curso de Pedagogia propriamente expresso em sua totalidade, retardando a discussão da especificidade desse curso, que é tratado pelo movimento como uma licenciatura, sem deixar de lado seu papel na construção da ciência da educação. Segundo Freitas (1996), o movimento, a esta altura, passa a demarcar as diferenças existentes entre a questão da identidade do curso - “a política científica para a área” - e a discussão sobre a extinção ou manutenção das habilitações - “apolítica profissional para o pedagogo”. O IV Encontro Nacional, em 1989, reafirmou os princípios gerais do movimento e avançou na formulação de outros dois princípios: a) os cursos de formação do educador deverão estruturar-se de forma a propiciar o trabalho interdisciplinar e a iniciação científica no campo da pesquisa em educação; b) paralelamente à política profissional haverá o desenvolvimento de uma política científica que permita aos discentes o envolvimento significativo com a iniciação científica no campo da pesquisa em ensino. (Conarcfe1989, apud Freitas 1996:70); O V Encontro, realizado em 1990, foi o local principal de discussão da questão do trabalho docente como base da formação do pedagogo. Isso se deve ao surgimento de divergências em relação à identidade da pedagogia, que giravam em torno de duas concepções: a primeira, que afirmava que o objeto de 5º III Encontro Nacional realizou-se em agosto de 1988, durante a V CBE em Brasília e teve um trabalho apenas organizativo. Este encontro marcou um momento importante no movimento dos educadores, pois nele foram aclaradas e reafirmadas todas as tendências de 16 reformulações curriculares, como também foi criada a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope) em substituição à Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação de Educadores (Conarcfe) criada em 1983. Essa Associação teve seus objetivos redimensionados com a promoção de estudos, a serem considerados como referenciais para as reformulações dos cursos de formação dos profissionais da educação. O VI Encontro, realizado em 1992, avança para a formulação de uma proposta concreta para uma política de formação do profissional da educação. Esta proposta, segundo Freitas (1996), rompe com a tendência do movimento de não sugerir alternativas para a organização das agências de formação do profissional da educação, apresentando uma estrutura que coloca nas Faculdades de Educação o lugar onde deve ocorrer essa formação. Os princípios apresentados pela Anfope para a reformulação dos cursos deformação dos profissionais da educação incluíram princípios como: a contextualização da educação e compromisso com a mudança, na direção de relações sociais mais democráticas e igualitárias; o compromisso do Estado coma educação pública de qualidade; a valorização do trabalho docente; a docência como base comum nacional da formação em Pedagogia; o trabalho interdisciplinar e articulado, a pesquisa com constituinte da identidade do pedagogo; a indissossiabilidade teoria-prática; a gestão democrática; a autonomia universitária. 3.4 O reflexo das discussões do movimento dos educadores nas IES Em meados da década de 1980, os cursos de Pedagogia de Universidades comprometidos com as reflexões acerca da formação dos profissionais da educação passaram a apresentar modificações em seus currículos de modo a abranger a formação do educador e dos professores de primeira a quarta séries educação infantil. Entretanto, foi durante a década de 1990 que houve um maior incremento das reformulações e algumas Faculdades de Educação Públicas 17 protagonizaram propostas de reformulação dos cursos de Pedagogia fundamentadas nos princípios da ANFOPE (Brzezinski, 1995), merecendo especial destaque as seguintes universidades: Universidade Federal Fluminense (1994), Universidade Federal de Minas Gerais (1996), Universidade Federal de Mato Grosso (1994) e a Universidade Estadual de Campinas (1992 e 1997). 4 JUSTIFICATIVA 18 Mãos de homens e de povos que se estendam menos em gestos de súplica, e se vão fazendo cada vez mais, mãos humanas que transformem o mundo... Paulo Freire 4.1 Contexto Teórico Em 16 de maio de 2006 foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução CNE/CP nº. 1, de 15 de maio de 2006 que institui as diretrizes curriculares nacionais para ocurso de graduação em Pedagogia, licenciatura. A aprovação desta legislação é marcada por uma história de luta da área desde a LDB (Lei 9.394/96) para que o curso tivesse, a partir de uma ampla discussão com a comunidade acadêmica, diretrizes nacionais para o curso de Pedagogia. A década de 90, no campo da educação, é marcada, assim, pela aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que, de acordo com DEMO (1997), propiciou “ranços e avanços” em relação à temática no Brasil. A existência legal do curso de Pedagogia e de seu campo epistêmico foi garantida por lei em nosso país. A LDB, Lei n.º 9.394 de dezembro de1996, em seu artigo 64, estabelece que A formação dos profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida nessa formação, a base comum nacional. Os preceitos legais estabelecidos indicam para este curso a condição de um “bacharelado profissionalizante”, destinado a formar os especialistas em gestão administrativa e coordenação pedagógica para os sistemas de ensino, seja em cursos de graduação, seja de pós-graduação. O que é a base comum nacional não fica claro no texto legal. Talvez possamos enxergar uma similaridade com a nomenclatura também utilizada pela ANFOPE, mas, ao mesmo tempo, o texto não esclarece seu significado e sentido além de não determinar por normatizações posteriores como isso se daria. Assim, com a LDB (Lei n° 9.394/96) foram desencadeadas, novamente, ações do MEC e do Conselho Nacional da Educação (CNE) no sentido de redefinir a formação do profissional do magistério, segundo as novas possibilidades colocadas pela legislação, mesmo sem muita clareza do termo utilizado. Para essa legislação, vigente até maio de 2006 (quase dez anos), a formação do professor para atuar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do 19 Ensino Fundamental foi retirada do âmbito dos Cursos de Pedagogia, pois com as determinações do Parecer 133/2001, impediram os cursos de pedagogia das Instituições de Ensino Superior não-universitárias deformar professores de Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Depois de muitos embates, ocorridos por ocasião da formulação de normas complementares à LDB, a atribuição da formação de professores para a Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental ficou assegurada também para o curso de Pedagogia, mas apenas para aqueles que se situam em instituições universitárias (universidades ou centros universitários). Para os cursos de Pedagogia fora destas instituições não existiu, a partir daí, permissão para a citada formação (Parecer CNE-CES 133/2001). Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação fica esta formação destinada ao Curso Normal Superior, conforme artigo 63: “os institutos superiores de educação manterão: I - cursos formadores deprofissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; (...)”. A partir do Decreto n° 3554/1999 de 07/08/2000, modifica-se a exigência em relação ao curso Normal Superior, com o seguinte texto: “A formação em nível superior de professores para a atuação multidisciplinar, destinada ao magistério na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental farse-á, preferencialmente, em cursos normais superiores.” A questão é que a LDB estabeleceu uma nova estrutura institucional, que são os Institutos Superiores de Educação – ISEs e suas diversas modalidades de formação, enquanto espaço privilegiado para a formação de professores, tal como definido por esse Decreto. O questionamento principal foi sobre a descaracterização do Curso de Pedagogia como licenciatura e a tentativa de colocá-lo como um bacharelado, uma vez que a legislação determinava que os professores para a Educação Básica fossem formados, preferencialmente, nos ISEs no curso Normal Superior. Na década de 90, no Brasil, existiram, assim, dois lugares para formar professores: ocurso Normal Superior, dentro dos Institutos Superiores de Educação e o curso de Pedagogia, em Universidades e Centros Universitários. 20 Dois espaços diferentes, com concepções diferentes, abrigando a mesma formação. Contradições que impedem e impediram até então a confirmação do perfil dos profissionais da educação no Brasil. Configura-se, dessa maneira, um paradoxo na LDB 9394/96 e nos seus documentos normatizadores. De um lado, cria os Institutos Superiores de Educação (Resolução 1/99), define o Curso Normal Superior como espaço preferencial para a formação dos professores da Educação Básica (Decreto 3.554/2000) e, de outro, preserva esta função ao curso de Pedagogia (Art.62 da LDB 9394/96), tendo como consequência dois cursos em espaços distintos, com a mesma atribuição acadêmica. Por isso, o tocante ao curso de Pedagogia na LDB 9394/96 consiste em ambiguidades e interpretações diferenciadas. A LDB 9394/96, além de possibilitar a criação de uma novainstituição responsável pela formação do professor da educação básica, alterou, por meio dos seus desdobramentos em pareceres, decretos e resoluções, a organização de todos os cursos de licenciatura a partir de duas resoluções. Assim, em 2002, surgiu a primeira Resolução do CNE/CP n° 01/02 que criou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores para a Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. E a segunda Resolução CNE/CP n°02/02 que instituiu a duração e a carga horária dos cursos destinados à formação deprofessores da Educação Básica. O período entre o final da década de 90 e o início de 2000pode ser considerado como um momento de mudanças e rupturas para o curso de Pedagogia e a Formação de professores no Brasil. Nessa perspectiva, aquela concepção de pedagogo, especialista em educação para atuar apenas nas instituições de educação formal, não conseguiu abarcar as possibilidades do trabalho pedagógico emergentes na realidade social mais ampla. Vários são os espaços instituições hoje que demandam um profissional da educação, além do ambiente escolar. Esta lacuna, na nossa visão, não foi suprida por tantas modificações no perfil da formação do curso de Pedagogia. 21 Ainda para completar o quadro de mudanças, mais uma vez o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução n° 1 de 1° de fevereiro de 2005, estabeleceu as normas para o apostilamento em diplomas de curso de graduação em Pedagogia do direito ao exercício do magistério nos quatro anos iniciais do Ensino fundamental, com a exigência curricular de três aspectos: metodologias do magistério para os quatro primeiros anos do Ensino Fundamental; disciplina, estrutura e funcionamento do ensino; e trezentas horas de estágio supervisionado. De acordo com a resolução, atendidas estas exigências, poderia ser apostilado o magistério no curso de Pedagogia em graduação plena, nas instituições não-universitárias impedidas anteriormente pelo Parecer 133/2001. Cenário descrito, vale destacar que hoje se vive um outro momento no curso de Pedagogia, em que as diretrizes nacionais (Resolução do CNE/CP nº 1, de 15 maio de 2006)encontram-se em vigor com outra dimensão, visando à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio de modalidade Normal em cursos de Educação profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. A formação oferecida abrangerá integradamente a docência, a participação da gestão e avaliação de sistemas e instituições de ensino em geral, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e atividades educativas. (Parecer CNE/CP nº5/2005, 13 dez. 2005, p. 6). O curso de Pedagogia, dessa forma, é responsável pela formação do professor e deveráintegrar também a formação do pedagogo, sem denominação das habilitações, mas com atividades de gestão e coordenação do ensino ou como atividades educativas. As Diretrizes Nacionais do curso fundamentam que este trabalho pedagógico, ora classificado como docência em várias áreas, ora como a participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não-escolares, poderá ser realizado, como o próprio texto diz, em espaços escolares e não-escolares que têm a docência como base. Para a organização curricular, as Diretrizes propõem a criação de três núcleos, um deestudos básicos, outro de aprofundamento e diversificação de estudos e, o terceiro, núcleo de estudos integradores. Em sua duração, difere da 22 legislação acerca das demais licenciaturas, propondo a seguinte configuração: 2800 horas de atividades formativas; 300 horas de estágio curricular e 100 horas de atividades complementares. Talvez o grande marco dessa legislação recentíssima (Resolução CNE/CP nº 1, 15maio 2006, que institui as diretrizes nacionais do curso de Pedagogia) seja a definição do curso de Pedagogia como um curso de licenciatura, de formação de professores prioritariamente para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Defende a Pedagogia como campo teórico-investigativo da educação, do ensino, do trabalho pedagógico que se realiza na práxis social. A educação do licenciado em Pedagogia deve, pois, propiciar, por meio de investigação, reflexão crítica e experiência no planejamento, execução, avaliação de atividades educativas, a aplicação de contribuições de campos de conhecimentos, como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural. O propósito dos estudos destes campos é nortear a observação, análise, execução e avaliação do ato docente e de suas repercussões ou não em aprendizagens, bem como orientar práticas de gestão de processos educativos escolares e não-escolares, além da organização, funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimentos de ensino. (Parecer CNE/CP nº 5/2005, 13 dez. 2005, p. 6). Desaparecem, assim, as terminologias de habilitação no curso de Pedagogia: orientação educacional, supervisão escolar, administração escolar e inspeção escolar para aparecer um conceito mais amplo sobre as finalidades de formação do pedagogo, compreendendo-o como um professor que também se desenvolverá nas ações de planejamento, execução e avaliação de atividades educativas. De fato, as Diretrizes apontam, a partir do histórico já descrito, o currículo como campo de lutas e contradições. Os currículos são a expressão do equilíbrio de interesses e forças que gravitam sobreo sistema educativo num dado momento, enquanto que através deles se realizam os fins da educação no ensino escolarizado. (...) O currículo, em seu conteúdo e nas formas através das quais se nos apresenta e se apresenta aos professores e alunos, é uma opção historicamente configurada, que se sedimentou dentro de uma determinada trama cultural, política, social e escolar; está carregado, portanto, de valores e pressupostos que é preciso decifrar. (SACRISTÁN, 2000, p.17) Este movimento dialético que acompanha esta “trama” na elaboração de uma legislação nacional com as diretrizes para o currículo do curso de 23 Pedagogia, precisa ser compreendido neste campo, pois apesar de recente, já é alvo de tensões e discordâncias sobreo seu conteúdo. Algumas críticas iniciais sobre essa legislação já foram divulgadas por autores, tais como Kuenzer e Rodrigues (2006) e Libâneo (2006), que se aproximam na compreensão de que a Resolução trouxe uma redução da formação do pedagogo à formação do professor. Segundo esses autores, a Pedagogia, ao longo de sua história, já havia conquistado espaços de atuação, que foram eliminados pelas diretrizes, quando forma, prioritariamente, o professor da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, é importante historicizar os conflitos internos da Pedagogia nesta década, desvelando as posições antagônicas e comuns em relação à formação do pedagogo, essencialmente no que se refere à tese da base docente na formação. Sabemos que a defesa da ANFOPE não é unânime no universo acadêmico. Existe um outro grupo, do qual podem ser apontados como representantes Libâneo (1997, 1999, 2002,2004, 2006) e Pimenta (1991, 1996, 1997, 2002, 2004), que discordam de várias teses defendidas, inclusive a da base docente e a da exclusividade da docência no curso de Pedagogia, pois para eles: O curso de Pedagogia destinar-se-á à formação de profissionais interessados em estudos do campo teórico-investigativo da educação e no exercício técnico-profissional como pedagogos no sistema de ensino, nas escolas e em outras instituições educacionais, inclusive as não-escolares. (LIBÂNEO e PIMENTA,2002, p. 15). Ainda completam que existe uma diferença entre a docência e o pedagogo. Segundo eles, é um equívoco lógico-conceitual querer juntar as duas funções em um mesmo profissional. “A Pedagogia é uma reflexão teórica a partir e sobre as práticas educativas. (...) Não é possível mais afirmar que o trabalho pedagógico se reduz ao trabalho docente nas escolas.” (LIBÂNEO e PIMENTA, 2002, p. 29). Defendem um curso específico de Pedagogia e, por consequência, um local institucional específico para formar professores: o Centro de Formação, Pesquisa e Desenvolvimento Profissional de Professores – CFPD. Deve-se ressaltar aqui que tal proposta se diferencia dos Institutos Superiores de Educação, pois exige a pesquisa como meio de formação nos Centros. 24 Este “campo de lutas”, evidenciado pela história e a identidade do curso de Pedagogia, busca, ao longo de sua trajetória um status ou um locus para a formação do profissional da educação. As várias legislações denunciam, pela ambiguidade, a dificuldade em encontrar um consenso neste campo de formação. Em uma análise preliminar, poderíamos inferir que as teses da ANFOPE foram consideradas no texto final das Diretrizes, bem como a tentativa de uma aproximação com o outro grupo essencialmente formado por Libâneo e Pimenta, ampliando a atuação do pedagogo para além das instituições escolares. O texto das Diretrizes ao mesmo tempo em que amplia para estas possibilidades, limita a formação na docência para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Em síntese, em meio a este conturbado histórico, a Pedagogia também enfrenta a “crise epistêmica”, evidenciada no fato de que, para alguns, ela deve ser considerada como Ciência da educação e, para outros, como uma teoria pedagógica dentro da Didática. De que concepção partiremos, no projeto político pedagógico do curso de Pedagogia do IFGoiano - Câmpus Morrinhos, para enxergar o lugar complexo em que nos situamos? Como compreender o campo epistêmico da Pedagogia a partir dessa conflituosa história? De acordo com Libâneo (1997), existem quatro concepções sobre o estudo científico da educação e das possibilidades de organização do conhecimento pedagógico: a) Na primeira posição, defende-se a unicidade da ciência pedagógica. A pedagogia seria a única ciência da educação, as demais ciências chamadas auxiliares seriam ramos da pedagogia, ou seja, ciências pedagógicas. Essa posição é criticada por pretender exclusividade no tratamento científico da educação. b) A segunda concepção refere-se à ciência da educação no singular, num enfoque positivista da ciência bastante impregnado da ideia de experimentação educacional, por um lado, e da tecnologia educacional, por outro. c) A denominação ciências da educação está bastante difundida em vários países como França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal. A educação é objeto de estudo de um conjunto de ciências e, em alguns lugares, desaparece o campo 25 de conhecimento conhecido por pedagogia, embora essa não seja uma concepção unânime. d) A quarta concepção adere à denominação ciências da educação, em que cada uma toma fenômeno educativo sob um ponto de vista específico, mantendo-se, todavia, a pedagogia como uma dessas ciências. Essa última posição será o nosso referencial de partida, por assegurar o caráter multidimensional e interdisciplinar do fenômeno educativo, sem descartar o caráter peculiar da Pedagogia e da tradição de seus estudos. O educador português Estrela (1992) é bastante explícito quanto aos equívocos trazidos pela utilização da expressão ciências da educação, seja pela falta de elucidação da problemática que a expressão envolve, seja pela sua vulgarização como substituto do termo pedagogia. Após reconhecer as dificuldades da pedagogia em alcançar um autêntico estatuto científico, afirma que “A necessidade de cientifização tem levado o interventor pedagógico a recorrer a conceitos e a métodos das ciências já constituídas, que poderão ter aplicação no seu campo específico, o da Educação.” (ESTRELA, 1992, p. 12). Essas questões como essenciais para a reflexão sobre a formação do pedagogo, pois a concepção em que se compreende a pedagogia como uma das ciências da educação recoloca o status e importância da área para a interpretação da complexidade dos fenômenos educativos. A Pedagogia, com isso, é um campo de estudos com identidade e problemáticas próprias. Seu campo compreende os elementos da ação educativa e sua contextualização, tais como o aluno como sujeito do processo de socialização e aprendizagem; os agentes de formação (inclusive a escola e o professor); as situações concretas em que se dão os processos formativos (entre eles o ensino); o saber como objeto de transmissão/assimilação; o contexto socio institucional das instituições (entre elas as escolas e salas de aula). Resumidamente, o objetivo do pedagógico se configura na relação entre os elementos da prática educativa: o sujeito que se educa, o educador, o saber e os contextos em que ocorre. (LIBÂNEO, 2004, p. 38). Identificar e inserir a Pedagogia neste campo epistêmico pode contribuir para modificar ações e interpretações que não a enxergam como ciência da educação. A partir desta configuração, Libâneo (2004) reitera que (...) na busca da legitimidade dos estudos científicos denominados de Pedagogia é considerar a educação, a prática educativa como objeto de estudo e, portanto, um fenômeno passível de ser descrito e explicado dentro da totalidade da vida social, mediante 26 procedimentos metodológicos e formulação de conceitos compatíveis com os processos de investigação das ciências sociais. (p. 136). Em suma, a Pedagogia pode ser compreendida como uma das ciências da educação que contribui com o seu olhar para o objeto de estudo (prática educativa) e, dessa forma, reafirma o seu lugar e espaço na busca de uma formação inicial que possibilite a determinação de sua epistemologia. 4.2 A Pedagogia e o contexto regional do Câmpus Morrinhos O Câmpus Morrinhos encontra-se localizado na região Sul de Goiás, a qual apresenta uma população estimada em mais de 1.272.697habitantes, que correspondem a 21,29% da população do estado e apresenta uma taxa geométrica de crescimento populacional na faixa dos 1,77 ao ano, sendo que destes números, a cidade de Morrinhos apresenta, de acordo com dados do MEC uma população estimada em 41.457 habitantes1, conforme a tabela abaixo. MEC Tabela 1 – Dados Populacionais da região da cidade de Morrinhos - GO Tipo População Município: Municípios Vizinhos: Microrregião: Meia Ponte % Estado 41.457 0.69% 169.998 2.84% 361.360 6.04% Mesorregião: Sul Goiano 1.272.697 21.29% Estado: Goiás 5.979.300 100% Fonte: Nos últimos anos, o IDEB do município oscilou entre 4,1 e 4,9%, conforme dados apresentados pelo Inep (Vide tabela 2), enquanto o governo federal espera atingir a meta de 6,2 no ano de 2021. Tabela 2 – IDEB do Estado de Goiás2 1 Fonte: http://painel.mec.gov.br/painel/mapas/mapaProInfancia/creche/creche/2012_2014 2 Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/melhor-no-ideb-cajurusp-alia-investimento-projeto-pedagogico.html 27 Entre as cidades que apresentaram maior IDEB, estudos apontam que um dos fatores fundamentais para o salto qualitativo foi justamente a formação de professores, especificamente pedagogos, para a atuação na educação infantil. Nessa perspectiva de cumprir com a sua função social, contribuindo para o desenvolvimento da região na qual encontra-se inserida, é que o Câmpus Morrinhos do Instituto Federal Goiano propõe a abertura do curso de Licenciatura em Pedagogia. Diversos fatores foram levados em consideração para que essa decisão fosse tomada, dentre elas, o fato de que na microrregião do Meia Ponte, na qual se encontra nosso Câmpus, composta pelas cidades de Água Limpa, Aloândia, Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Caldas Novas, Cromínia, Goiatuba, Inaciolândia, Itumbiara, Joviânia, Mairipotaba, Marzagão, Morrinhos, Panamá, Piracanjuba, Pontalina, Porteirão, Professor Jamil, Rio Quente e Vicentinópolis, o curso de Licenciatura em Pedagogia só é oferecido em instituições particulares. A ausência de instituições públicas que ofereçam o referido curso, deve ser associada a uma demanda constante por profissionais com a formação em pedagogia, para atuar na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental de acordo com o que está previsto nas legislações educacionais em vigência. Atualmente, diversos programas do governo federal têm oferecido incentivos para os cursos cujo alvo seja a formação de professores, tais como o PIBID, o Prodocência e o LIFE – Programa de apoio a laboratórios interdisciplinares de formação de educadores, ambos sob a supervisão da Capes, para os quais têm sido lançados editais constantemente, tornando clara a política governamental de apoio a cursos dessa natureza. Foi amplamente divulgado no site do Mec que, dentro do programa “Pró-Infância”, o governo federal irá promover a construção de mais 4.943 creches, sendo 198 no estado de Goiás. No programa “Brasil Carinhoso” está prevista a ampliação da oferta de creches e o aumento dos recursos para esse setor. Isto resultará em um aumento da procura de profissionais com formação pedagógica para atuar nesse setor. Somado a esses fatores, o Câmpus Morrinhos conta ainda com mais um fator positivo, relacionado ao seu quadro docente. Devido à oferta de cursos técnicos na modalidade integrada, possuímos em nosso quadro atualmente com 10 professores licenciados nas mais diversas áreas do conhecimento os quais compõem o quadro de docentes que poderão atuar no curso de Pedagogia, 28 oferecendo-lhes a possibilidade de atuar no ensino superior e desenvolver pesquisas na área de formação de professores. Todos esses fatores somados nos fazem acreditar que o Curso de Pedagogia é uma necessidade real em nossa região, necessidade esta que estamos aptos a atender com nossa infraestrutura física e docente atual. 5 EXIGÊNCIAS PARA O DESEMPENHO PROFISSIONAL E LEGISLAÇÃO VIGENTE A demanda das classes populares pela Instituição Escolar mudou o sentido outrora atribuído à educação para a vida. São outras as vidas que agora acorrem à escola – além daquelas oriundas das classes média e alta, clientela por excelência dos períodos anteriores-exigindo um novo projeto de escola que 29 atenda essas vidas diferentes e que tenha, portanto, como norte a superação das desigualdades sociais. A situação da Instituição Escolar se torna mais complexa, ampliando a complexidade para a esfera profissional. Os Processos de Ensino e Aprendizagem já não podem mais ser vistos como reduzidos ao domínio dos conteúdos das disciplinas e à técnica para transmiti-los. É agora exigido do profissional da Educação que lide com um conhecimento em construção-e não mais imutável – e que analise a Educação como um compromisso político, carregado de valores éticos e morais, que considere o desenvolvimento da pessoa e a colaboração entre iguais e que seja capaz de conviver com a mudança e com a incerteza. Aprender a ser um profissional da Educação, nesse contexto, não é, portanto, tarefa que se conclua após estudos de um aparato de conteúdo e de técnicas para a transmissão deles. É uma aprendizagem que deve se dar por meio de situações práticas que sejam efetivamente problemáticas, o que exige o desenvolvimento de uma prática reflexiva competente. Exige ainda que, para além de conceitos e de procedimentos, sejam trabalhadas atitudes, sendo estas consideradas tão importantes quanto aqueles. Essa ideia de continuum obriga ao estabelecimento de um fio condutor que vá produzindo os sentidos e explicitando os significados ao longo de toda a vida profissional, por meio de um processo constante de reflexão na e sobre a ação. Destaca-se, nesse processo de desenvolvimento ao longo da vida, a importância e o papel da formação inicial que tem a universidade como seu “locus” privilegiado. O Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia da IFGoiano – Câmpus Morrinhos está pautado pela Legislação em vigor, a saber: _ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- 9394/96- em especial os artigos 61 a64, que dispõem sobre a formação de profissionais da Educação. _ Resolução nº. 1 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de Licenciatura, de Graduação Plena. 30 _ Resolução nº. 2 CNE/CP, de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de Licenciatura, de Graduação Plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. _ Resolução CNE/CP nº1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação. 6 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL A formação do Pedagogo não se restringe às necessidades imediatas do mercado de trabalho, embora não possa desconsiderá-las. A preocupação básica inclui e supera a qualificação técnica, e afirma como núcleo central à 31 apropriação/construção de um referencial teórico-prático vigoroso, cientificamente consistente, que possibilite ao futuro profissional atuar com competência na docência das séries iniciais do Ensino Fundamental, assim como na Gestão do Trabalho Pedagógico, incluindo atividades de Orientação, Supervisão e Administração Educacional. O Pedagogo, como profissional cuja identidade está vinculada ao ensino e à gestão de sistemas, unidades e projetos educativos, tem seu espaço de atuação diversificado, podendo trabalhar em instituições escolares e nãoescolares, públicas, privadas ou comunitárias. O Licenciado em Pedagogia pode exercer as seguintes funções: . Docente em escolas da rede Pública; docente em escolas das redes Particular e Comunitária; . Orientador Educacional em escolas da rede Pública; . Orientador Educacional em escolas das redes Particular e Comunitária; . Supervisor e Coordenador de escolas da rede Pública; .Supervisor e Coordenador de escolas das redes Particular e Comunitária; . Diretor e Assistente de Diretor de escolas da rede Pública; . Diretor e Assistente de Diretor de escolas das redes Particular e Comunitária; . Supervisor de Ensino do sistema Público Estadual e Municipal; . Assessoria Pedagógica; . Dirigente de Ensino do sistema Público Estadual e Municipal. 32 O licenciado em Pedagogia, diante da emergência e diversificação dos espaços educativos na atualidade e tendo como objeto de trabalho específico os Processos de Ensino e de Aprendizagem, tem ampliado as possibilidades de sua inserção profissional para além dos espaços escolares; atuando em Clínicas Psicopedagógicas, programas de Terapia Ocupacional, Empresas, Serviços de Difusão e de Comunicação de Massa, Serviços de Saúde, desenvolvimento de Ações Educativas e de Pesquisas Educacionais em Organizações NãoGovernamentais e em outros espaços de educação não-formal. 7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO NO CURSO DE PEDAGOGIA Com a universalização do acesso à Escola, a sociedade brasileira - e em especial a Escola – tem enfrentado o desafio de incorporar grupos sociais que historicamente foram excluídos dos processos de escolarização. No 33 enfrentamento desse desafio, cabe ao Pedagogo contribuir na tarefa de democratizar o aceso aos conhecimentos visando, entre outros objetivos, a promoção da melhoria nas condições de vida das pessoas. De modo mais específico isso implica em ser um profissional capaz de investigar, refletir, gerar conhecimento, gerir e ensinar tanto no âmbito escolar como em espaços nãoescolares. Tais competências são coerentes com aquilo que o “perfil do profissional a ser formado pelo IFGoiano – Câmpus Morrinhos” acentua: aprender de forma autônoma e contínua, realizando o duplo movimento de derivar o conhecimento; “atuação inter/multi/transdisciplinarmente”, trabalhando em “equipes multidisciplinares”; “pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional”. Em face dessa realidade, o Curso de Pedagogia do Instituto Federal Goiano – Câmpus Morrinhos, comprometido com a qualidade social da Educação, tem como objetivo formar o Pedagogo para atuar na Docência das séries iniciais, na Orientação, Supervisão e Administração do Trabalho Educativo. De modo específico, o objeto de trabalho específico do Pedagogo formado pelo Câmpus Morrinhos centra-se nos Processos de Ensino e de Aprendizagem relacionados à Educação Escolar, sendo, por isso, a prática pedagógica o componente curricular central que permeia todo o processo de formação, o que não impede que esse profissional esteja apto a atuar também em outros contextos educativos. O para quê e para quem os processos de ensino e de aprendizagem estão voltados compõem as estruturas da atuação profissional, levando-se em conta os contextos passados, presentes e os desejados. Colocar a prática pedagógica como componente curricular privilegiado significa, por um lado, a possibilidade de evidenciar a centralidade do estatuto da cientificidade da Pedagogia como eixo norteador do processo formativo do profissional da educação e, por outro lado, a possibilidade de estabelecer uma articulação orgânica entre teoria-prática, o que favorece a criação de reais situações de aprendizagem para o futuro profissional da educação. 34 A prática pedagógica profissional como fonte permanente e privilegiada de reflexão e de atuação na formação do futuro profissional da Educação propicia a análise do movimento complexo existente entre as construções teóricas e as sinalizações da prática, assegurando uma compreensão da natureza e da especificidade do conhecimento pedagógico, de modo a propiciar o desenvolvimento de um compromisso ético e político com uma sociedade democrática. Historicamente, a Escola e os Sistemas aos quais as escolas estão vinculadas têm sido o campo de trabalho (como professores, diretores, coordenadores, orientadores, supervisores, planejadores, técnicos) e objetos de estudo privilegiado do Pedagogo, o que tem confundido tais espaços com a identidade desse profissional. Esta identificação entre Pedagogos e os Sistemas ou as Instituições Escolares tem uma razão histórica. Responsável pela socialização dos saberes formais, a Escola precisa de profissionais que saibam ensiná-los. Assim, cuidar de questões ligadas ao ensino parece ser o elemento que define a atuação do Pedagogo nos Sistemas Educacionais. No presente Projeto, são referências básicas para a formação do Pedagogo as concepções: De que a Escola - especialmente a Escola Pública – é uma importante agência para a criação e democratização do conhecimento e para e transmissão do patrimônio cultural da humanidade; De que múltiplos processos educativos ocorrem de forma difusa, de maneira informal, envolvendo a sociedade como um todo; De que há outros espaços de Educação onde os Processos de Ensino e de Aprendizagem podem ser planejados, além da Educação Escolar; De que o conhecimento se dissemina de maneira cada vez mais acelerada e diversificada; De que as necessidades atuais da sociedade e do mundo do trabalho exigem dos profissionais de Educação uma diversificação maior de funções. 35 8 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES FACE AO PERFIL DO PROFISSIONALA SER FORMADO As competências e habilidades entendidas como essenciais a serem desenvolvidas no decorrer do Curso para atender ao perfil profissional, foram selecionadas dentre as indicadas pela Comissão de Especialistas de Pedagogia/MEC: Compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática educativos que se dão em diferentes âmbitos e especialidades; 36 Capacidade de identificar problemas sócio-culturais e educacionais propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem superar a exclusão social; Compreensão e valorização de diferentes linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas e de sua função na produção do conhecimento; Capacidade de identificar as dinâmicas culturais relacionadas ao fenômeno educativo e de planejar intervenções pedagógicas que as considerem; Capacidade para identificar a problemática pedagógica envolvida na educação das pessoas com necessidades educativas especiais; Capacidade de articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e da prática pedagógica; Utilização de conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e socialbrasileira, para compreender o contexto e as relações em que está inserida a prática educativa; Compromisso com uma ética de atuação profissional e com a organização democrática da vida em sociedade; Articulação da atividade educacional nas diferentes formas de gestão educacional, na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola; Capacidade de promover uma prática educativa que leve em conta às características dos alunos e da comunidade, os temas e necessidades do mundo social e os princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular, conhecendo e dominando os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de conhecimento e às questões sociais que serão objeto da atividade docente, adequando-os às atividades dos alunos; Compreensão dos Processos de Ensino e Aprendizagem na Escola e nas suas relações como contexto no qual se inserem as Instituições de Ensino e atuação sobre ele; Elaboração de Projetos Pedagógicos, sintetizando as atividades de ensino, gestão escolar e orientação educacional; 37 Capacidade de realizar atividades de planejamento, organização, coordenação e avaliação pautadas em valores como: solidariedade, cooperação, responsabilidade e compromisso; Estabelecimento de relações de parceria e colaboração com a comunidade externa à escola e, de modo especial, com os pais dos alunos, a fim de promover sua participação na comunidade escolar e uma comunicação fluente entre eles e a escola. Capacidade de planejar, desenvolver e avaliar aulas, com domínio de conteúdo e de conhecimento pedagógico dos conteúdos, bem como de condução de aula e preparo de materiais, adequados aos sujeitos da educação infantil, da educação fundamental e da EJA. Capacidade de identificar e analisar na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e na EJA a evolução de concepções, condições e práticas desenvolvidas nos sistemas públicos de ensino, com destaque para o contexto brasileiro; Capacidade de localizar e analisar os conhecimentos pedagógicos contemporâneos sobre ensino, currículo e avaliação desenvolvidos sobre a educação básica, em vista do contexto mundial e brasileiro atuais. 38 9 DIMENSÕES DA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO O grande eixo articulador do Currículo de Formação dos Pedagogos do IF Goiano – Câmpus Morrinhos é constituído pelas relações entre a realidade dos contextos de trabalho educativo e as disciplinas e atividades desenvolvidas no curso. Tais relações devem ser explicitadas para os alunos nas disciplinas e outras atividades desenvolvidas como parte de seu processo deformação. Para que esse eixo se concretize no projeto formativo, propõe-se que, do ponto de vista metodológico, o eixo articulador do currículo seja a pesquisa, entendida como princípio educativo. A finalidade deste eixo é formar o aluno inquiridor, capaz de propor questões e não só de dar respostas às tarefas solicitadas; capaz de levantar hipóteses explicativas a situações educativas e de propor alternativas de ação pedagógica com vista à inclusão pedagógica e social, favorecendo a aprendizagem de todos os seus alunos. O curso é estruturado a partir de um núcleo de disciplinas obrigatórias e um núcleo de disciplinas optativas. A flexibilidade trazida pela presença de disciplinas optativas, objetiva o aprofundamento desse currículo básico e ao mesmo tempo oportunizar ao aluno a possibilidade da escolha no caminho a ser seguido em sua carreira como Pedagogo. Essas disciplinas serão oferecidas conforme a disponibilidade do Corpo Docente e, na medida do possível, procurar-se-á atender as demandas do Corpo Discente. Todavia, buscar-se-á a inclusão no quadro das optativas de disciplinas de outros cursos de Licenciatura do Câmpus Morrinhos que venham a complementar e aprofundar a formação do futuro Pedagogo. 39 O princípio básico da formação do Pedagogo em nosso Câmpus contemplará três dimensões organicamente relacionadas: Docência, Gestão Democrática e Pesquisa. A Docência confere a identidade do Pedagogo no campo específico de intervenção profissional na prática social. Para tanto, considera-se: os diferentes âmbitos e especialidades da prática educativa; o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido no seu contexto; a identificação de problemas educativos e a proposição de alternativas criativas e viáveis às questões da qualidade do ensino, assim como respostas que visem superar a exclusão social. A Gestão Democrática, concebida como processo político- administrativo-pedagógico, através, do qual a prática social da Educação é organizada, orientada e viabilizada. Assim, pretende-se contemplar as atividades educativas nas diferentes formas de gestão e organização de processos educativos, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas. A Pesquisa, como princípio educativo, trata de questões que emergem da vivência e da reflexão, configurando-se como um exercício de organização e produção de conhecimentos aprendidos e permanentemente reelaborados. Neste sentido, a Pesquisa impõe a análise e compreensão da realidade na qual ocorrem processos educativos e, consequentemente, da produção de conhecimento sobre os mesmos, ao tempo em que possibilita a reflexão sobre a própria prática profissional, referenciada na perspectiva anterior e a tomada de decisões que permitam articular os níveis da teoria e da prática. O Pedagogo formado pelo curso de Licenciatura em Pedagogia do Câmpus Morrinhos poderá atuar no magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, magistério da Educação Infantil, magistério da Educação de Jovens e Adultos, Gestão Educacional (Orientação Educacional, Supervisão Educacional, Administração Educacional e Coordenação Pedagógica). A seguir são detalhadas as bases de conhecimento para a Docência e a Gestão 40 Democrática, pilares básicos em que assenta a formação do Pedagogo no presente projeto, mediatizadas pela Pesquisa como princípio educativo. 10 AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DEPEDAGOGIA E AS DEMANDAS PARA O ATUAL CURRÍCULO A publicação das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia (maio de 2006) trouxe a necessidade premente de revermos alguns dos aspectos do nosso currículo, notadamente os estágios, as distintas práticas de formação e a carga horária do curso. É importante salientar que, embora as diretrizes carreguem em seu bojo as contradições e conflitos de interesses que marcam as políticas educacionais no Brasil – como é de se esperar -, elas representam um relevante avanço nas perspectivas de formação do pedagogo, na medida em que: assumem a docência como base da formação do pedagogo; propõem uma formação integrada e multidisciplinar, não fragmentada em habilitações; incorporam a gestão como componente central da formação; ampliam a perspectiva de formação para além da visão disciplinar; destacam a centralidade da pesquisa e do estágio curricular; ampliam a carga horária para a formação em Pedagogia, o que implica em no mínimo 4 anos para a realização dessa formação. Em certa medida, as diretrizes vieram na mesma direção já apontada pelo currículo da Pedagogia, e certamente a participação das IFEs em seu processo de discussão, em conjunto com a ANFOPE, ANPEd, CEDES E FORUMDIR, foi importante para a consolidação dos princípios elencados. 41 Passados, porém, 10 anos de formação com base esse modelo de currículo, alguns elementos foram consolidados, assim como outros mereceram rediscussão e aperfeiçoamento: o eixo da pesquisa, os estágios curriculares, os núcleos temáticos, a matriz curricular “fechada”. São aspectos que constantemente aparecem nos debates. A partir do histórico acima apresentado, assim como os recentes avanços referentes à temática, o presente projeto político pedagógico foi elaborado, procurando avançar no sentido de uma formação profissional mais consistente. 42 11 PROPOSTA CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA 11.1) Perfil do Profissional Licenciado: O percurso de formação do licenciado em Pedagogia objetiva qualificação para o trabalho em instituições educativas para atuar no magistério na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, disciplinas pedagógicas de cursos de formação em nível médio e Educação Especial, na gestão pedagógica e educacional, no âmbito escolar e institucional. Qualifica também para o trabalho em instituições não-escolares e não formais. Faz parte dessa formação profissional a experiência investigativa, bem como de reflexão acerca de aspectos políticos e culturais da ação educativa. 11.2 Integralização Para graduar-se neste curso, o aluno deverá perfazer todas as disciplinas previstas na matriz, perfazendo um total de (2.800 horas). Os limites para integralização do Curso ficam assim estabelecidos tendo como mínimo o período de 7 semestres e o máximo: 14 semestres, perfazendo um total de 3480 horas, sendo: 2880 horas em disciplinas teórico-práticas; 400 horas em estágio; 400 horas em práticas curriculares; 200 horas em atividades complementares Limite de Créditos para matrícula semestral: 20 horas 43 Pré-requisitos: não haverá pré-requisitos para as disciplinas do currículo, objetivando-se conferir maior flexibilidade e autonomia ao aluno na escolha das disciplinas. Para matricular-se nas disciplinas de Estágio, o aluno deverá ter cumprido o equivalente a 30% das disciplinas do Curso. 11.3 Conhecimentos Teóricos e Práticos e compromissos esperados para o profissional pedagogo a) capacidade de entender os novos parâmetros da cultura como atividade humana, como prática de produção e de criação; b) compreender o processo de trabalho pedagógico que ocorre nas condições da escola, da educação formal e não formal e as condições de desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos; c) compreender a dinâmica da realidade, utilizando-se das diferentes áreas do conhecimento para produzir a teoria pedagógica; d) identificar os processos pedagógicos que se desenvolvem na prática social concreta, que ocorrem nas instituições escolares e também fora delas, nos movimentos sociais; e) equacionar os fundamentos das políticas públicas, em especial no campo educacional e, a partir deles, intervir nas diferentes instâncias - em nível dos sistemas municipal, estadual e federal - em condições de propor/alterar/contrapor políticas educacionais, pedagógicas e curriculares que busquem a eliminação da discriminação e a seletividade que hoje impedem o acesso e o direito à educação; f) buscar articuladores que garantam a unidade teoria/prática no trabalho pedagógico, tendo parâmetros claros que orientem a tomada de decisão em relação à seleção, organização e seqüênciasequência dos conteúdos curriculares que superem a forma atual de organização da escola e do currículo; g) vivenciar o trabalho coletivo e interdisciplinar na ação pedagógica, de forma interrogativa e investigativa, contribuindo para a construção de saberes reconhecimentos no campo educacional; 44 h) implementar formas de gestão democrática na escola, estando em condições de organizar e gerir, como profissional, a articulação dos sujeitos escolares entre si e destes com os movimentos sociais fora da escola; i) assumir o compromisso com a educação pública de qualidade, para todos; j) assumir o compromisso de transformar a educação e as condições sociais sobre as quais ela se dá, tendo como norte a transformação da sociedade. 11.4 Princípios Norteadores Da Proposta Curricular a) Valorização do trabalho pedagógico como base da formação do profissional da educação, independente do campo de atuação futura. b) Formação teórica sólida, interdisciplinar e articulada, permitindo a compreensão da educação em todas as suas dimensões, de modo a responder às exigências da realidade atual em relação à educação - escolar e não escolar - e também às necessidades e problemas sociais e às demandas da escola pública. A busca pela formação teórica sólida, neste momento histórico, encaminha para uma formação que demanda um tempo mínimo de 4anos, como indicam as diretrizes curriculares, e implica assumir posição contrária às propostas vigentes de aligeiramento e formação à distância. c) Pesquisa como eixo de formação. O eixo da pesquisa não somente se evidencia em disciplinas específicas como Pesquisa e Prática Pedagógica, Metodologia de Pesquisa em Ciências da Educação e Trabalho de Conclusão de Curso, mas perpassa a discussão e produção de conhecimento em todas as disciplinas do Currículo. d) As práticas e o Estágio como eixos de formação / articulação, entendidos a partir da perspectiva de indissociabilidade teoria-prática, que permite constante diálogo, construção, elaboração e ressignificação dos elementos teóricos, bem como das experiências advindas da prática. O estágio, proposto a partir da metade do Curso, não tem caráter meramente ilustrativo, mas pressupõe imersão nos contextos educativos, em projetos articulados. 45 e) Trabalho partilhado/coletivo - que envolva os docentes do curso em discussões coletivizadas e articuladas, a partir da Pesquisa e Prática Pedagógica, dos Seminários de Integração Curricular e dos Estágios. f) Possibilidade de ampliação e aprofundamento de conhecimentos, quer seja nos Seminários Eletivos oferecidos no final do Curso, quer seja nas disciplinas eletivas, em que se busca a abertura do currículo para outros institutos / faculdades da Unicamp. g) Reconhecimento de experiências não disciplinares como elementos curriculares altamente relevantes para a formação do pedagogo, por meio das Práticas Curriculares. 46 12 CARGA HORÁRIA POR ÁREAS DE CONHECIMENTO - 2880 h/a para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, que envolvem os conhecimentos referentes às áreas abaixo relacionadas: · Fundamentos Histórico-Filosóficos; · Fundamentos Psicológicos; · Fundamentos Sociológicos; · Didática e Currículo; · Metodologia e Prática de Ensino nas séries iniciais do ensino fundamental, na educação infantil e na educação de jovens e adultos; · Gestão Educacional; - Disciplinas optativas. - 400 h/a de prática, que, de acordo com o caráter da disciplina, pode envolver experimentação, simulação, observação etc., em atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão relativas a Processos de Ensino e Aprendizagem, de Gestão Educacional (Orientação Educacional, de Administração e Supervisão Escolar). Como parte dos créditos práticos, os futuros Pedagogos desenvolverão atividades relacionadas ao seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cuja temática deverá necessariamente ter dimensão pedagógica, estar referenciada em conhecimento produzido na área de educação e versar sobre aspectos dos processos de ensino e aprendizagem. - 400 horas de Estágio Supervisionado, as quais podem ser desenvolvidas a partir de atividades que envolvam o conhecimento da vida profissional, o ensinar um certo conteúdo num contexto o que implica processos formais de ensino e aprendizagem. Tais situações podem incluir, por exemplo, o desenvolvimento de atividades de pesquisa-ação ou de parcerias entre futuros professores e aqueles mais experientes. Os Estágios Docentes em Alfabetização e Letramento, Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental Regular serão realizados no período diurno, pois essas modalidades de ensino funcionam nesse período nas escolas. 47 - 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais que podem incluir, além de disciplinas, a participação em atividades em contextos sociais variados e situações não formais de ensino e aprendizagem, bem como iniciação científica e monitorias. A Coordenação de Curso ficará encarregada de montar um prontuário para cada aluno e atribuir a carga horária referente às atividades comprovadas. A cada final de período ou ano (conforme norma da Divisão de Alunos) a Secretaria de Coordenação de Curso enviará ao setor de Registros Escolares uma planilha com a pontuação em horas de cada aluno, de modo que essa informação seja registrada no Histórico Escolar. Os alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia podem participar de atividades de Pesquisa e de Extensão junto com seus professores. Nas atividades de Pesquisa, juntam-se a Grupos de Estudos e desenvolvem atividades de Iniciação Científica, com ou sem financiamento. Nas atividades de Extensão, tanto participam de disciplinas de Cursos de Formação Inicial e Continuada, como de trabalhos realizados por Docentes junto a professores e outros agentes educacionais. Participam ainda de eventos promovidos pelos Departamentos (seminários, congressos, minicursos). Há, além disso, a participação em atividades de monitoria – bolsista ou voluntária -nas quais os alunos selecionados acompanham os trabalhos Docentes em uma disciplina já cursada, em processo de Aprendizagem Docente. Além disso, Bolsas Treinamento, de Extensão e de Monitoria, de responsabilidade do Instituto, juntam-se a bolsas de Pesquisa de órgãos externos (CNPQ, CAPES e FAPEG) para possibilitar participação efetiva dos alunos de Graduação em atividades de apoio e complementares à sua formação. As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (200 horas) para efeito de integralização de créditos podem ser: a. Disciplinas Eletivas (até 02disciplinas por ano); b. Participação certificada em atividades de Extensão homologadas pela Diretoria de Extensão (até 120 horas anuais); 48 c. Participação em disciplinas de Cursos FIC (até 02 disciplinas por ano); d. Participação certificada em encontros, reuniões científicas, congressos, simpósios ou outros eventos na área da educação (até 40 horas anuais); e. Participação na organização de eventos na área de educação (até 40 horas anuais); f. Apresentação de trabalhos (orais, painéis, pôsteres) em congressos e outros encontros científicos na área de educação (até 40 horas anuais); g. Publicação de artigos relacionados à área de educação (até 120 horas anuais); h. Publicação de resumos em anais de congressos e encontros científicos na área de educação (até 60 horas anuais); i. Participação em projeto de Iniciação Científica - PIBIC, FAPEG ou PIBID (até 120 horas anuais); j. Participação em atividades de Monitoria - bolsista ou voluntário – (até 120horas anuais); n. Representação nos Conselhos Departamental e de Curso (até 30 horas anuais); o. Atuação voluntária em Instituições Educacionais e Organizações Não Governamentais voltadas para a área de Educação e Cultura (120 horas anuais). 49 13 - CONCEPÇÃO, FORMAS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO A avaliação, no curso de Pedagogia, é concebida como um processo. Segundo Perrenoud (1999), podem-se distinguir duas lógicas a ela subjacentes: alógica da seleção e a lógica da aprendizagem. A primeira corresponde tão somente às funções de classificação e de certificação. Já a segunda tem como função precípua o diagnóstico das aprendizagens dos alunos, como possibilidade de promoção da aprendizagem e não só de verificação do que o aluno sabe ou não. Embora o curso procure se pautar pela segunda, não pode descurar da primeira, já que tem como finalidade a formação de profissionais, o que envolve certificação. Pela lógica da aprendizagem, é preciso estabelecer os mínimos necessários à formação do profissional desejado, que são considerados como “pontos de chegada” configurados pelos objetivos específicos de cada disciplina, em função do perfil do profissional que se quer formar. Trata-se, então, de efetivamente buscar atingir tais mínimos necessários, e não se contentar com os mínimos considerados possíveis em dada situação. Sendo a aprendizagem um fenômeno individual, espera-se da avaliação que considere cada aluno como um aprendiz. Para isso, prevê o Projeto Pedagógico do curso cautela quanto a procedimentos de avaliação grupais, já que mascaram o processo individual de elaboração dos conteúdos de aprendizagem. A avaliação é, ainda, vista como indutora de mudanças em outros componentes dos Processos de Ensino e Aprendizagem. O acompanhamento da aprendizagem dos alunos, na perspectiva do diagnóstico, vai possibilitando análises dos métodos e técnicas de ensino utilizados – considerando-se a relação entre forma e conteúdo -, bem como dos objetivos formulados e da própria formação do profissional desejado. Nessa mesma lógica, a avaliação precisa considerar pelo menos três tipos de conteúdos: os conceituais, os procedimentais e os atitudinais, conforme estabelece a tipologia de Zabala (1999) e não ficar restrita aos do primeiro tipo. 50 Isto porque a formação profissional exige a consideração, minimamente, de fatos, conceitos, procedimentos e atitudes. Esse entendimento obriga a utilizar tipos, formas e procedimentos de avaliação variados, adequados às características das diferentes disciplinas, a fim de permitir a avaliação das competências e habilidades previstas no projeto pedagógico e no perfil do egresso. De acordo com esses princípios, o processo de avaliação dos futuros Pedagogos deverá incluir, entre outras possibilidades, situações de elaboração de conhecimentos teórico-prático se de análise da realidade educacional, por meio de atividades tais como: Identificação e análise de situações educativas complexas e/ou problemas em uma realidade; Elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto observado; Elaboração de planos de trabalho a partir de observações realizadas; Elaboração de planos de trabalho a partir do trabalho com conteúdos de ensino, das séries iniciais do ensino Fundamental; Desenvolvimento e avaliação de situações de ensino e aprendizagem em contextos reais das escolas; Definição de intervenções adequadas, alternativas às que forem consideradas inadequadas para promover a aprendizagem dos alunos; Planejamento de situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado; Reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de estágio; Análise e caracterização de situações de ensino e aprendizagem em diferentes espaços escolares; Síntese integradora de conteúdos desenvolvidos e relação deles com as realidades do ensino e da aprendizagem, com os contextos escolares e com os percursos formativos dos alunos; A concepção de avaliação adotada no projeto Pedagógico do curso de Pedagogia é coerente com aquela encontrada nos documentos legais, como, por exemplo, o relatório, datado de 08/05/2001, elaborado pela Comissão 51 Bicameral designada pelo Conselho Nacional de Educação para análise da Proposta de Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica formulada pelo MEC. Nesse documento, os conselheiros indicam que “...A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias”. O referido documento indica, ainda, sua dupla finalidade: “... a avaliação destina-se a analise da aprendizagem dos futuros professores, de modo a favorecer seu percurso e regularas ações de sua formação e tem, também, a finalidade de certificar sua formação profissional.” Nesse sentido aponta como objeto da avaliação não “só a quantidade de conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-los e de buscar outros para realizar o que é proposto”. Nessa perspectiva destaca a avaliação como parte integrante do processo formativo. 14. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 14.1 Regime de Matrícula: Anual 52 14.2Requisitos e Forma de Acesso: O requisito para ingresso no curso de licenciatura em Pedagogia é que o indivíduo tenha concluído o Ensino Médio. As formas de acesso ao curso serão: Exame de Seleção do IF Goiano, Enem e Sisu, respeitando as orientações da Pró-Reitoria de Ensino do IF Goiano. 14.3 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS/ TURNO/ COORDENAÇÃO NÚMERO DE VAGAS: 40 vagas TURNO: Noturno COORDENAÇÃO: MSc. Thelma Maria de Moura Bérgamo 14.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades Complementares ao Currículo (ACC) caracterizam pelo conjunto de ações que imbricam as dimensões científico, acadêmico e cultural, bem como procuram articular vivências no campo do ensino, pesquisa e extensão, estes últimos que correspondem ao tripé da universidade, necessárias à formação ampla do estudante em nível de graduação. Trata-se de atividades obrigatórias a todos os alunos do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto Federal Goiano – Câmpus Morrinhos. No ato do ingresso no curso, os alunos poderão começar a realizar/participar das atividades curriculares, no entanto, é válido mencionar que o total de horas computadas para aproveitamento como Atividade Complementar Curricular devem estar distribuídas em pelo menos 4 (quatro) semestres, dos 8 (oito) previstos para o Curso de Licenciatura em Pedagogia. Ainda que o Câmpus tenha responsabilidade no tocante a promoção de eventos e outras ações que possam ser revertidas em ACC para os alunos, a inciativa do estudante é fundamental para que o total de horas possa ser cumprido. Por assim dizer, orienta-se que os alunos participem de eventos acadêmicos (palestras, mesas-redondas, conferências, simpósios, seminários, encontros e congressos) ou artístico-culturais promovidos por Instituições de 53 Ensino Superior ou entidades de reconhecimento público com registros legais devidamente comprovados. Além destes, também a realização de cursos de extensão promovidos no âmbito do próprio IF Goiano; atuação em projetos de pesquisa, projetos sociais/comunitários entre outras atividades extracurriculares, sob orientação de um professor do curso poderão ser considerados como ACC. 14.5 ESTÁGIO CURRICULAR O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia é atividade curricular obrigatória na formação do licenciado em Pedagogia conforme Resolução CNE/CP nº 01/2006 que prevê uma carga horária mínima de 300 horas. O Estágio Curricular será realizado na Educação Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e com participação em atividades da gestão de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos (Gestão educacional), perfazendo um total de 400 horas, a iniciar-se na segunda metade do curso (5º semestre). O Estágio supervisionado será desenvolvido nas escolas da rede municipal de Educação, preferencialmente na cidade de Morrinhos, a qual conta com 08 (oito) escolas vinculadas à Secretaria Municipal de Educação de Morrinhos. Vale ressaltar que a referida Secretaria já possui convênio para atividades de caráter pedagógico com o Câmpus Morrinhos. 14.6 TRABALHO DE CURSO Para a integralização do curso de licenciatura em Pedagogia, existe a obrigatoriedade da elaboração e defesa de um Trabalho de Conclusão de Curso, o qual será elaborado pelo aluno, sob a orientação de um professor do curso, tendo como objeto a análise de questão levantada no seu campo de pesquisa/ estágio, exigindo-se uma exposição oral do Trabalho. As normas específicas de desenvolvimento do TCC serão detalhadas em regimento próprio e serão aprovadas pelo Colegiado do Curso. O Aluno de Pedagogia só estará habilitado a receber sua Colação de Grau quando integralizar a carga horária prevista, contemplando todas as disciplinas do curso, incluindo a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso. 54 15. MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1º SEMESTRE Nº Aulas CH CP HIS1 História da Educação I 2 40 10 SOC1 Sociologia da Educação I 4 80 10 ART1 Arte e Educação I 2 40 10 PSI1 Psicologia da Educação I 2 40 4 80 4 80 18 360 40 2º SEMESTRE Nº Aulas CH CP HIS2 História da Educação II 2 40 10 HIS1 SOC2 Sociologia da Educação II 4 80 10 SOC1 ART2 Arte e Educação II 2 40 10 ART1 PSI2 Psicologia da Educação II 2 40 Fundamentos do Ensino de Matemática II 4 80 Fundamentos de Língua Portuguesa II 4 80 #REF! 360 40 Nº Aulas CH CP 4 80 10 2 40 10 2 4 40 80 10 FMAT1 FLP1 Fundamentos do Ensino de Matemática I Fundamentos de L. Portuguesa I CARGA HORÁRIA TOTAL FMAT2 FLP2 CARGA HORÁRIA TOTAL 3º SEMESTRE MCH1 Crescimento e desenvolvimento motor Fundamentos e Metodologia de Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental I PSI3 ALF2 Psicologia da Educação III Alfabetização e CDM CE PRÉ-REQ CE PRÉ-REQ 10 PSI1 10 FMATI FLP1 CE PRÉ-REQ PSI2 55 Letramento I FILO1 Filosofia da Educação I 2 40 EDI1 Educação Infantil I 4 80 10 18 360 40 Nº Aulas CH CP Educação Infantil II Fundamentos e Metodologia de Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental II Alfabetização e Letramento II Estatística aplicada à Educação 4 80 10 EDI1 2 40 10 MCH1 4 80 10 ALF1 2 40 Filosofia da Educação II Metodologia de ensino de Matemática nos anos Iniciais do Ensino Fundamental I 2 40 FILO1 80 FMAT1 CARGA HORÁRIA TOTAL 18 360 30 Nº Aulas CH CP 2 40 20 4 80 20 FLPII;ALFII 4 80 20 EMATI 2 40 4 80 CARGA HORÁRIA TOTAL 4º SEMESTRE EDI2 MCH2 ALF1 EST FILO2 EMAT1 5º SEMESTRE CE CE EST1 Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais nos anos Iniciais do Ensino Fundamental I Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa nos anos Iniciais do Ensino Fundamental I Metodologia de ensino de Matemática nos anos Iniciais do Ensino Fundamental II Educação e Antropologia Cultural Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Estágio em Educação Infantil1 DID1 Didática: teoria pedagógica 2 40 CARGA HORÁRIA TOTAL 18 360 60 40 Nº Aulas CH CP CE 2 40 20 4 40 20 MCN1 MLP1 MPE ANTR BRI 6º SEMESTRE DID2 EJA Didática e formação de professores Educação de Jovens e Adultos 40 PRÉ-REQ PRÉ-REQ CO-DID1 PSI3 PRÉ-REQ DID1 56 MLP2 Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa nos anos Iniciais do Ensino Fundamental II 2 80 Escola e Currículo Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais II Estágio em Educação Infantil II Bases Epistemológicas da Educação 4 80 2 40 4 80 CARGA HORÁRIA TOTAL 18 360 60 40 Nº Aulas CH CP CE PRÉ-REQ Libras 4 80 20 Optativa I Metodologia de Pesquisa em Ciências da Educação Políticas Educacionais e educação brasileira 2 40 2 40 4 80 2 40 40 EST2 ESP História Social da Infância Estágio nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental Fundamentos de Educação Especial EST4 Estágio em EJA CUR MCN2 EST2 EPIS 7º SEMESTRE LIB OPI1 TSE PEB HSI EST3 CARGA HORÁRIA TOTAL 20 MCN1 40 4 80 10 PSI3 60 18 360 30 100 8º SEMESTRE Nº Aulas CH CP CE AVA Avaliação Educacional 4 80 OPI2 Optativa II Educação, Comunicação e Mídias Gestão e organização do trabalho pedagógico Financiamento da Educação no Brasil Práticas Investigativas em Educação: TCC Estágio nas séries Iniciais do Ensino Fundamental 2 40 4 80 2 40 2 40 4 80 CARGA HORÁRIA TOTAL 18 360 100 40 Nº Aulas CH CP CE 2 40 2 2 40 40 ECM OTP FEB TCC EST5 OPTATIVAS AMB TEC EAD Educação Ambiental Tópicos em educação do Campo Educação a Distância: EST1 CO-EST3 PRÉ-REQ DID2 20 80 TSE 40 EST3; EST4 PRÉ-REQ 57 ETP Fundamentos e Políticas Estudos Textuais e produção linguística 2 40 LIT Literatura Infantil 2 40 ALC Alfabetização Cartográfica 2 40 EDS Educação, Corpo e Arte 2 40 TOTAL DE HORAS - ATIVIDADES FORMATIVAS 2880 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS 200 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 400 PRÁTICA DE ENSINO 400 INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DISCIPLINAS OPTATIVAS CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2800 80 3480 58 16 EMENTAS DAS DISCIPLINAS 1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I A história como Ciência. Estudo da evolução do processo educacional no decorrer da história: os grupos primitivos, as civilizações orientais, a educação grega, a educação romana e a educação medieval. A evolução da educação no contexto latino-americano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo:Edunesp, 1999. ENGELS, J.F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. trad.J.S.Paes. São Paulo: Global, 1984. FAORO, Raimundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 2a.ed.rev. e aumentada. São Paulo Ed.USP: 1975. vol.1 LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Edunicamp, 1990. MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo:Cortez, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PRADO JR., Caio. Evolução política do Brasil.(Colônia e Império). 14 ªed. São Paulo: Brasiliense, 1985. PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. 10ª .ed. São Paulo: Brasiliense, 1967. PRIORE, Mary Del. Ao sul do corpo:condição feminina, maternidades e mentalidades no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: José Olympio/D.F.Edinub, 1993. PRIORE, Mary Del. História das Mulheres no Brasil. (org.) São Paulo:Contexto, 1991. PINHO, Wanderley. Salões e Damas do II Império. São Paulo: Martins Fontes, 1970. RIBEIRO, Arilda Ines Miranda. A Educação da mulher no Brasil-Colônia. São Paulo: Arte & Ciência, 1997. RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. A Educação feminina durante o séc.XIX: O Colégio Florence de Campinas (1863-1889). Campinas: Ed. Unicamp/Centro de Memória, 1996. RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. É hora de colocar a mão na massa. In: Universidade e Formação docente: Mudança de paradigmas ou de política de formação. Cadernos Adunesp. (1) 1-18, São Paulo, Unesp, 2002 RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. Formação educacional: instrumento de acesso à cidadania? In: Santos, Gislene. Universidade, Formação e Cidadania. São Paulo:Cortez, 2001. p.63-74 59 2. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I Condições histórico-sociais e intelectuais do surgimento da Sociologia. O objeto e o método da Sociologia em Durkheim, Marx e Weber. A organização da vida social. A educação como processo social. Condições histórico-sociais e intelectuais do surgimento da Sociologia. O objeto e o método da Sociologia em Durkheim, Marx e Weber. A educação como processo social. Os autores clássicos da sociologia e o seu pensamento sobre a educação: positivismo, materialismo histórico dialético e sociologia compreensiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In:Educação e Emancipação. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119–133. BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982. BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. p 39–64. CUNHA, Luiz Antonio. A Educação na Sociologia: um objeto rejeitado? Cadernos Cedes, Campinas, n. 27, p. 9–22, 1992. FORACCHI, M. H. (org.). Educação e Sociedade. São Paulo, Nacional, 1978 WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo, Brasiliense, 1982. CATANI, Afrânio M., CATANI, Denice B., PEREIRA, Gilson R.M. Pierre Bourdieu: as leituras de sua obra no campo educacional brasileiro. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 127–160. DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto Editora, 1997. DURKHEIM, E. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978. FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986. GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão. 9ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001. GENTILI, P. eSILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. 10ª edição, Petrópolis,Vozes, 2001. 60 3. ARTE E EDUCAÇÃO I Conceito de Arte. Apreciação estética. Potencial criador. A dupla faceta da Arte na Educação: como fator integrante e integrador das demais áreas de saber. A Música na educação. Percepção e expressão em Música. Apreciação musical. Repertório para Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental. Música e movimento. Dança como expressão corporal. Cultura lúdica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Ana Mae (Org.) Arte-Educação Contemporânea. Consonâncias Internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. 2. ed. São Paulo: editora 34, 2009. BITTENCOURT, Cândida A. de Carvalho. Arte e Educação. Da Razão Instrumental à Racionalidade Emancipatória. São Paulo: Juruá, 2004. COLI, Jorge. O que é arte? São Paulo: Brasiliense, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COSTA, Cristina. Questões de arte. A natureza do belo, da percepção e do prazer estético. São Paulo: Moderna, 1999. DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas: Papirus, 1991 ECO, Umberto. História da Beleza. São Paulo: Record, 2007. FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. GOMBRICH, Ernst. A História da Arte. São Paulo: LTC, 2000. HAAR, Michel. A obra de arte. Rio de Janeiro: DIFEL, 2000. HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edições 70, 1994. HUYGHE, René. O poder da imagem. Lisboa: Edições 70, 1986. KIVY, Peter. Estética: fundamentos e questões de filosofia da arte. São Paulo: Paulus, 2008. LEITE, Maria Isabel; OSTETTO, Luciana Esmeralda. Museu, Educação e Cultura. Encontros de crianças e professores com a arte. Campinas: Papirus, 2005. MEIRA, Marly. Filosofia da criação. Reflexões sobre o sentido do sensível. Porto Alegre: Mediação, 2003. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 61 4. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I História e eixos epistemológicos da Psicologia; Psicologia e Educação; desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e psicomotor da criança ao adulto e suas implicações no processo ensino-aprendizagem. Abordagens teóricas: comportamental e psicanalítica e suas contribuições para a compreensão dos processos educativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1991. FADIMAN, James. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harbra, 2002. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 2002. RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981. REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: EDART: EDUSP, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BATTRO, Antônio M. O pensamento de Jean Piaget: psicologia e epistemologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Herper e Row do Brasil, 1997. BIGGE, Morris L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: EPU, 1977. CAMPOS, Jaciara Calazans, CARVALHO, Hilza Aparecida Gouveia. Psicologia do desenvolvimento: influência da família. São Paulo: Edicon,1983. CÓRIA – SABINI, Maria Aparecida. Psicologia aplicada à educação. São Paulo: EPU, 1986. FARIA, Anália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo: Ática, 1989. PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993. RODRIGUES, Marlene. Psicologia educacional: uma crônica do desenvolvimento humano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. 62 5. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR Disciplina de caráter teórico-pratico que visa fundamentar a prática do profissional no ensino fundamental com ênfase na visão desenvolvimentista do comportamento motor humano. São apresentadas as teorias em que se fundamenta o desenvolvimento motor, a influência do meio e da herança, interação entre crescimento e maturação, aquisição de habilidades motoras e desenvolvimento da aptidão física em crianças, bem como fatores que influenciam o desenvolvimento motor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEE, H. A Criança em Desenvolvimento. São Paulo: Harbra, 1984. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. T. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 1999. GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008 FERREIRA NETO, C. A. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1995. GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. PAPALIA, E.; OLDS, S. W. O mundo da criança: da infância à adolescência. São Paulo: Editora Mcgraw-hill do Brasil, 1989. PAPALIA, E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KRILS, R. J. Desenvolvimento Humano: Modelos e Estudos. Santa Maria: CasaEditorial, 1998. MARCONDES, E. Crescimento Normal e Deficiente. São Paulo: Sanvier, 1989. MEINEL, L. Motricidade II: Desenvolvimento Motor do Ser Humano. Rio deJaneiro: Livro Técnico, 1984. SCHMITH, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010 63 6. FUNDAMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA I Os principais fundamentos da língua no tocante a seus fins, enquanto expressão subjetiva e realização estética, instrumento voltado à prática comunicativa e interpretação do real. A língua enquanto instrumento de poder. A integração social através da prática comunicativa. Diferenças entre as modalidades oral e escrita. Leitura, interpretação e produção de textos. Análise dos níveis lingüísticos: fonológico, morfológico e sintático. As estruturas lingüísticas com base no princípio das equivalências. Estudos das estruturas complexas, a partir do reconhecimento e da reconstrução. Uso de textos sobre a área de literatura e ensino de língua portuguesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de janeiro: Lucena, 2004. GUIMARÃES, E. A Articulação do texto. São Paulo: Atlas, 2004. LOPES, E. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003. MARTINS, D. S. Português instrumental. Porto Alegre: Atlas, 2007. SERAFIM, M. T. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, E. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Lucena, 2005. BERLO, D. K. O Processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. São Paulo: Martins Fontes, 2001. CITELLI, A. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2004. CHALHUB, S. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 2000. GARCIA, O. M. Comunicação e prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 64 7. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II A educação escolar na Modernidade. Origens da educação pública. A educação popular. Reformas educacionais: relação público/privado; relação centralização/descentralização; formação e profissionalização de professores. Pensamento pedagógico brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORGES, Vera Lúcia Abrão (2004). Educação e Modernização: O Ensino Normal na Primeira República. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Mimeo. BRASIL. Congresso Nacional. Lei das Diretrizes e Bases da Educação (1998): Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Ester Grossi, apresentação. Rio de Janeiro: DP&A Editora. CADERNOS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. Disponível em http://www.faced.ufu.br/nephe/che.htm. Acessado em 07 de novembro de 2007. CAMBI, Franco (1999). História da Pedagogia. São Paulo. Editora da UNESP. FARIA FILHO, Luciano e VIDAL. Diana Gonçalves (2000). Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação. No. 14. MaiAgo. p. 19-34 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANACORDA, Mario Alighiero (1989). História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. 4ª Ed. São Paulo: Cortez. MATTOS, Selma Rinaldi de (2000) O Brasil em lições: a história como disciplina escolar em Joaquim Manuel de Macedo. Rio de Janeiro: Access. MENDONÇA, Ana Waleska P. C. (2000) A universidade no Brasil. Revista Brasileira de Educação. No. 14. Mai-Ago. p. 131-50. NAGLE, Jorge (1976). Educação e sociedade na Primeira República. SP: EPU/MEC. RIBEIRO, Maria Luísa Santos (1998). História da Educação Brasileira. 15ª Ed. (revista e ampliada). Campinas/SP. Editora Autores Associados. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira (1998). História da Educação no Brasil. 9ª ed. Petrópolis. Vozes. TANURI, Leonor Maria (2000). História da Formação de Professores. Revista Brasileira de Educação. n.14. Mai./Ago. p. 61-88. XAVIER, Maria S. P. (1990). Capitalismo e Escola no Brasil. A constituição do liberalismo em ideologia educacional e as reformas do ensino (1931-1961). São Paulo, Papirus. 65 8. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II Concepções de educação dos clássicos da sociologia (Durkheim Marx e Weber). Educação e a organização da cultura em Gramsci. Educação e teoria da prática em Bourdieu. A compreensão sociológica da educação no Brasil. Educação e a organização da cultura em Gramsci. Educação e teoria da prática em Bourdieu. A compreensão sociológica da educação no Brasil. As teorias pósestruturalistas e a pedagogia crítica: os conceitos de representação e de poder, de identidade e de diferença. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social, Bauru: EDUSC, 2001. CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2.ed. Bauru: EDUSC, 2002. BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987. BOURDIEU, P. Reprodução cultural e reprodução social. In.: ____. A economia das trocas simbólicas. 2.ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987, p.295-336. DANDURAND, P. OLLIVIER, E. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia da educação e seu objeto,Teoria e Educação, Porto Alegre, nº 3, 1991, p.120-142. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRIGOTTO, Gaudêncio Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995. GENTILI, P.(Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em Educação. Petrópolis, Vozes, 1995. GREEN, B. e BIGUM, C. “Alienígenas em sala de aula”, In.: Silva, T.T.(org.) Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação, Petrópolis: Vozes, 1995, p. 208-45. KUPER, A. Cultura: a visão dos antropólogos, Bauru: EDUSC, 2002. NOGUEIRA, M. A eCATANI, A. Pierre Bourdieu: escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998. OLIVEIRA, D. A. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis: Vozes, 2000. PETITAT, A.Produção da escola, produção da sociedade: análise sócio-histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no ocidente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 66 SANTOS, J. O que é pós-modernismo. 13.ed., Rio de Janeiro, Brasiliense, 1994. SILVA, T. T. O que se produz e o que se reproduz em educação, Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. TURA, M.L.R.(org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. 9. ARTE E EDUCAÇÃO II Expressão dramática: arte e criatividade. Os jogos dramáticos. Expressão verbal e não verbal. A expressão plástica. A arte na formação do sujeito. A arte como conhecimento. Legislações sobre educação e arte no ensino no Brasil. Diferentes formas de educação artística. O ensino de arte na educação infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, Zélia. Arte na sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Editora Perspectiva, 1980. DUARTE-JR, João Francisco. Por Que Arte-Educação? São Paulo: Papirus, 1991. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993. LAVELBERG, Rosa. Para Gostar de aprender arte. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam; leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação,2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MERQUES, Isabel A. Ensino de Dança Hoje. São Paulo: Cortez, 1999. MOISÉS, Massaud. A Criação Poética. São Paulo: Melhoramentos, 1977. MOURA, Ieda Camargo de. Musicalizando crianças –2 ª ed. São Paulo: Ática, 1996. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processo de Criação. Petrópolis: Vozes, 1982. 67 PELEGRINI FILHO, Américo. Antologia do Folclore Brasileiro, São Paulo: Edart, 1982. PORCHER,Luis. Educação Artística – Luxo ou Necessidade? São Paulo: Summus Editorial. 10. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II Teorias interacionistas em Psicologia e o desenvolvimento infantil; dificuldades de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental; possibilidades de intervenção psicológica no cotidiano escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ArtMed, 2002. PATTO, M.H.S. (org.) Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. COLLARES, Cecília Azevedo Lima e Moysés, Maria Aparecida Affonso. A Transformação do Espaço Pedagógico em Espaço Clínico (A Patologização da Educação) FRELLER, C.C. O trabalho com os alunos. In Histórias de indisciplina escolar: o trabalho de um psicólogo numa perspectiva winnicottiana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001, p. 59-102. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GALLOIS, C ; KIELING, C. ; BENETTI, L. ; MIGUEL, E. ; ROHDE, LA . Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: Considerações clínicas e terapêuticas. Revista de psiquiatria clínica, São Paulo, v. 31, p. 124-131, 2004. 68 KALMUS, J. E PAPARELLI, R. Para Além dos Muros da Escola: as Repercussões do Fracasso Escolar na Vida das Crianças Reprovadas. In: Machado, A.M. e Souza, M.P.R.,orgs. Psicologia Escolar: em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997, p.153-181. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo , EPU, 1986. Capítulo 2: Abordagem comportamentalista (pp. 19-36). MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo , EPU, 1986. Capítulo 3: Abordagem humanista (pp. 37-57). 11. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO I Linguagem, sociedade, cultura, discurso e ensino de língua. Alfabetização e letramento. Concepções teóricas de aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita. Práticas lingüístico-discursivas e formação do leitor e do escritor. Literatura e alfabetização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA. J.J. Alfabetização e Leitura. 2ºed. São Paulo: Cortez, 1994. BATISTA, A A Gomes; VAL, M.G Costa (orgs.). Livros de Alfabetização e de Português: os professores e suas escolhas. Belo Horizonte, CEALE/Autêntica, 2004. BECKER, Fernando. A epistemologia do professor: o cotidiano da escola. Petrópolis: Vozes, 1993. BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. In: SILVA, L.H.; AZEVEDO, J.C. A paixão de Aprender II. Petrópolis, RJ, Vozes, 1995. CAGLIARI, I.C. Alfabetizando sem o Bá, Bé, Bi, Bo, Bu. São Paulo: Scipione, 1999. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 2002. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 23 ed. São Paulo, Cortez, 1994. FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, Regina Leite. Novos olhares sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001. GOODMAN, Yetta M. (org.) Como as crianças constroem a leitura e a escrita: perspectivas piagetianas.Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. 69 HARA, Regina. Alfabetização de adultos : ainda um desafio. São Paulo, CEDI, 1988. KATO, M. No mundo da escrita. Uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986. LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed Editora. 2002 LURIA, Alexander Romanovich. O desenvolvimento da escrita na criança. In: VYGOTSKY, Lev Semenovichet al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizado. São Paulo, ÍCONE/EDUSP, 1988. MARUNY Curto, Luis, MORILLO, Maribel Ministral, TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e ler: materiais e recursos para a sala de aula. Porto Alegre: Artmed Editora. 2000. 12 FUNDAMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA II O papel da escola na formação do leitor. Origem, evolução e tendências da leitura infantil na Europa e no Brasil. Características dos contos de fadas tradicionais e modernos. Vertentes atuais da literatura infantil brasileira. Características dotexto literário infanto-juvenil: linguagem, conteúdo e forma. Critérios de seleção de texto literários infanto-juvenis. Análise de obras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. JOLIBERT, J. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 1994. MOLL J. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Mediação, 1996. COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. São Paulo: Atica, (última edição). SILVA, Ezequiel T. Elementos da pedagogia da leitura. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 8.ed. São Paulo: Global, 1994. (Coleção Educação e Pedagogia). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZENHA, M. G. Imagens e letras. São Paulo: Ática, 1997. 70 AZEVEDO, M. A; MARQUES, M. L.(orgs.) Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1995. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa - ensino fundamental 1ª a 4ª séries. Brasília: MEC/SEF, 1997. CHARMEUX, E. Aprender a ler: vencendo o fracasso. São Paulo: Cortez, 2000. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001. ______. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 2001. 13. FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I Concepções de linguagem e de aquisição de línguanas práticas de educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Reflexões sobre a história da Língua Portuguesa e da língua escrita. Análise sobre as práticas de linguagem oral, leitura e produção escrita. Reflexões sobre as propostas pedagógicaspara o ensino da Língua Portuguesa (PCN, Propostas Pedagógicas - Estadual e Municipal) e suas abordagens didáticometodológicas dos conteúdos de Língua Portuguesa na Educação Infantil e nos cinco anos iniciais do Ensino Fundamental BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTÔNIO, Severino. A utopia da palavra: linguagem, poesia e educação: algumas travessias. Rio de janeiro: Lucerna, 2002. .KLEIMAN, Ângela B. & MORAES, Silvia. E. Leitura e Interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola.Campinas/SP: Mercado de Letras,1999. KRAMER, Sônia & OSWALD, Maria Luiza. Didática da linguagem: ensinar a ensinar ou ler e escrever?.Campinas,SP: Papirus, 2001. PRETTI, Dino. Sociolingüística: os níveis de fala. São Paulo: Ed. Nacional., 1982. REGO, Lúcia Lins. Literatura infantil: uma nova perspectiva de alfabetização na pré-escola. 2ª ed. São Paulo, FTD. 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KOCH, Ingedore V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2001. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2003. ______. & XAVIER, Antonio C. (orgs.). XAVIER, Antonio C. (orgs.). Hipertexto e gêneros textuais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. 71 OLIVEIRA, Helênio F. Lingüística aplicada ao ensino da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: UFRJ/Vitae, 1993. PARÂMETROS Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997. SENNA, Luiz Antonio G. Pequeno manual de lingüística geral e aplicada. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1991. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003. VALENTE, José A. & ALMEIDA, Maria Elizabeth. Formação de educadores a distância e integração de mídias. São Paulo: Avercamp, 2007. 14. FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I Conceito de Ciência. Objeto das Ciências Humanas. Concepções teóricas na área das Ciências Humanas. O método das Ciências Humanas. As Ciências Humanas na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. A formação dos conceitos fundamentais das Ciências Humanas e suas relações com conteúdos programáticos e currículos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, A. D. A articulação da prática de ensino com as matérias pedagógicas In: BERNARDO, M. V. C. (org.) Formação do Professor: atualizando o debate. São Paulo, Educ, 1989 (Cadernos PUCSP) CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e Práticas de Ensino - Goiânia: editora fim do século: anova raridade. São Paulo: Contexto, 2001. Alternativa, 2002. CITELLI, Adílson. Outras Linguagens na Escola: publicidade, cinema e tevê, rádio, jogos,informática. São Paulo: Cortez, 2000. FAVARETTO, C. F. Sobre o ensino de Filosofia Revista da Faculdade de Educação, v. 19, n. 1, jan. jun 1993, São Paulo, FEUSP, 1993. MACHADO, O. Introdução e O retorno da sociologia ao currículo do 2º grau. In: O ensino de ciências sociais na escola média. São Paulo: FEUSP, 1996 (dissertação de mestrado). MACHADO DE ASSIS. Como de escola. In Várias Histórias. Rio de Janeiro, Jackson, 1957. MEC/SEAF, Parâmetros curriculares nacionais: 3º e 4º ciclos. Versões preliminares de História, Geografia e Pluralidade Cultural (tema transversal). Brasília, MEC/SEAF, 1997. 72 MORAES, A. C. Métodos inovadores no ensino de Sociologia no 2º grau. São Paulo: Mimeo, 1997. PENTEADO, H. D. O. Prática de Ensino de Ciências Sociais In: CARVALHO, A. M. P. (org.) A formação do Professor e a Prática de Ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. BARBOSA, Rommel Melgaço. Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SCHEFFLER, I. Metáforas em educação. In : A Linguagem da Educação. São Paulo, EDUSP/Saraiva, 1974. SCHION, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In NÓVOA, A. (org.)Os 11 professores e a sua formação. Lisboa: D. Quixote, 1992. WEBER, M. Ciência como vocação. In:Ciência e Política: duas vocações, 4. ed., Brasília, UnB, 1983. 15.PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO III Teorias interacionistas em Psicologia e o desenvolvimento infantil.Dificuldades de aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental.Possibilidades de intervenção psicológica no cotidiano escolar. Desenvolvimento psicológico e aprendizagem em adultos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTORINA, José Antônio et alii. Piaget - Vygotsky Novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2003. COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. v2. MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: EUP, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender pensando - contribuições da psicologia cognitiva para a educação. Petrópolis: Vozes, 1998. COLL, César et alii. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2003. 16. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO II 73 Estudo da alfabetização, letramento e cultura escrita. O processo de construção/aquisição da leitura e da escrita. Estudo e análise dos métodos de alfabetização. Análise e produção de materiais didáticos para a Alfabetização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, P. A importância do ato de ler: Em ter artigos que complementam. São Paulo: Cortez, 1987. JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. MARCUSCHI, L. A Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GADOTTI, M. “Alfabetização e letramento tem o mesmo significado”. In: Pátio. v. 8, n.º 34. Porto Alegre, mai/jun 2005. KLEIMAN, A. (Org.) (1999). Os significados do Letramento. Campinas: Mercado de Letras SCHNEWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. SOARES, M. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2007. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 17. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I 74 A filosofia antiga e sua implicação no processo de formação do homem. Princípios e conceitos éticos e a educação na antiguidade. Princípios e conceitos políticos e a educação. Relação entre o conceito de homem e sua formação na Paidéia grega. A filosofia moderna e sua implicação no processo de formação do homem. Princípios e conceitos éticos e políticos na educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, T. Educacão e emancipação. São Paulo: Melhoramentos, 1995. SANTO AGOSTINHO. De magistro. São Paulo: Vozes, 2009. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. São Paulo: Abril Cultural, 1973. JAEGER, W. Paidéia – A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1991. KANT, I. Sobre Pedagogia. Piracicaba: UNIMEP, 1996. MARROU, H. História da Educação na Antigüidade. São Paulo: EPU, 1990. MANACORDA, M. A. História da Educação. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1996. PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 2001. ROSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. Trad. Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADORNO, T.. Mínima Moralia. São Paulo: Ática, 1992. ______ ; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. BICUDO, I. F. (org.). Fenomenologia – Uma visão abrangente da Educação. São Paulo: Olho d’Água, 1999. CHAUÍ, M. Escritos sobre a Universidade. São Paulo: Ática, 1994. DOZOL, M. S. Da Figura do Mestre. São Paulo, Edusp, 2003. EVANGELISTA, E. G. S. Educação e Mundialização. Goiânia: Ed. UFG, 1997. GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. 18. FUNDAMENTOS DO ENSINO DE MATEMÁTICA I 75 Construção da Matemática e sua importância na Educação Infantil e nos Anos Iniciaisdo Ensino Fundamental; a Matemática no espaço e no tempo: processo históricoe o pensamento filosófico; articulação da Matemática com os diversos campos deconhecimento, psicologia, pedagogia e ensino; a educação matemática; A pesquisa emeducação matemática; evolução histórica do ensino da matemática no Brasil Pedagogiade Projetos como alternativa para o ensinoaprendizagem. O ensino da matemáticana escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A metodologia de resoluçãode problemas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Curricular daSecretaria do Estado de Goiás para o ensino da Matemática nas séries iniciais do ensinofundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRAHER, Terezinha; CARRAHER- ECHLIEMANN, Ana Lúcia. Na vida dez, naescola zero. São Paulo: Cortez, 1990. DANYLUK, Ocsana.Alfabetização Matemática: as primeiras manifestações da escritainfantil.Porto Alegre, Ed. Sulina,1998. FONSECA,Maria da Conceição. O ensino de geometria na escola fundamental – trêsquestões para a formação do professor dos ciclos inicias. Belo Horizonte:Autêntica,2001. FALCÃO, J. T. R. Psicologia da Educação Matemática: uma introdução. BeloHorizonte: Autêntica, 2003. KAMII, Constance. A criança e o número: implicações da teoria de Piaget.Campinas,SP: Papirus, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUHALDE, Maria Helena; CUBERES, Maria Teresa González. Encontros iniciaiscom a matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOISÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas, SãoPaulo: Papirus, 1997. PARRA, Cecília (Org). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. PortoAlegre: Artes Médicas, 1996. PINTO, Neuza Bertoni.O erro como estratégia didática. Campinas: Papirus, 2000. _________. A construção de relações espaciais por crianças de 7 a 10 anos. In: Educação Matemática em Revista, junho de 2000, p. 34. WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007. DIENES, Zoltan Paul. As seis etapas do processo de aprendizagem em matemática.São Paulo: EPU, 1986. 76 19.METODOLOGIA DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II Leitura, produção de textos e análise lingüística. Pesquisa e formação do leitor e do escritor. Discurso, docência e pesquisa. Literatura. Diretrizes e projetos, em língua portuguesa, para a escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. AGUIAR, Vera Teixeira. Leitura literária e escola. In: EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; BRANDÃO, Heliana Maria Brina; MACHADO, Maria Zélia Versiani (Orgs.). A Escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2ªed. 1ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. ANDRADE, Ludmila Thomé de. Professores – leitores e sua formação: transformações discursivas de conhecimentos e de saberes. Belo Horizonte: Ceale/ Autêntica, 2004. ANTÔNIO, Severino. A utopia da palavra: linguagem, poesia e educação: algumas travessias. Rio de janeiro: Lucerna, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,2003. AZEVEDO, Ricardo. Formação de leitores e razõespara a leitura. In: SOUZA, Renata Junqueira de. (Org.). Caminhos para a formação do leitor. 1ª ed. São Paulo: DCL, 2004. BATISTA, Antônio Augusto Gomes. O texto escolar: uma história. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. BRANDÃO, Helena Naganime. (Coord.). Texto, gêneros do discurso e ensino. In: BRANDÃO, Helena Naganime. (Coord.). Gêneros do Discurso na Escola: mito, cordel, discurso político, divulgação cientifica.4ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. MEC/SEF Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. OLIVEIRA, Maria. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global Editora, 2ª ed. 1982. _______. O lugar do leitor na produção e recepção da literatura infantil. In: KHÉDE, Sônia Salomão (Org.). Literatura infanto-juvenil: um gênero polêmico. 2ª ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1986. ._______ (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1990. 77 20 FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II Formações do conceito de relações sociais, espaço e tempo na educação infantil e séries iniciais. Alternativas metodológicas para o ensino das Ciências Humanas. A questão ao livro Didático. O local e o regional na educação infantil e séries iniciais ao E.F. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, A. D. A articulação da prática de ensino com as matérias pedagógicas In: BERNARDO, M. V. C. (org.) Formação do Professor: atualizando o debate. São Paulo, Educ, 1989 (Cadernos PUCSP). COSTA, Cristina. Educação, Imagem e Mídias. São Paulo: Cortez, 2005. v.12. FAVARETTO, C. F. Sobre o ensino de Filosofia Revista da Faculdade de Educação, v. 19, n. 1, jan. jun 1993, São Paulo, FEUSP, 1993. MACHADO, O. Introdução e O retorno da sociologia ao currículo do 2º grau. In: O ensino de ciências sociais na escola média. São Paulo: FEUSP, 1996 (dissertação de mestrado). MACHADO DE ASSIS. Como de escola. In Várias Histórias. Rio de Janeiro, Jackson, 1957. MEC/SEAF, Parâmetros curriculares nacionais: 3º e 4º ciclos. Versões preliminares de História, Geografia e Pluralidade Cultural (tema transversal). Brasília, MEC/SEAF, 1997. MORAES, A. C. Métodos inovadores no ensino de Sociologia no 2º grau. São Paulo: Mimeo, 1997. PENTEADO, H. D. O. Prática de Ensino de Ciências Sociais In: CARVALHO, A. M. P. (org.) A formação do Professor e a Prática de Ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SCHEFFLER, I. Metáforas em educação. In : A Linguagem da Educação. São Paulo, EDUSP/Saraiva, 1974. SCHION, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In NÓVOA, A. (org.)Os 11 professores e a sua formação. Lisboa: D. Quixote, 1992. WEBER, M. Ciência como vocação. In:Ciência e Política: duas vocações, 4. ed., Brasília, UnB, 1983. SETZER, Valdemar. Meios Eletrônicos e Educação: uma visão alternativa. São Paulo: Escrituras,2001. SPYER, Juliano. Conectado: o que a internet fez com você e o que você pode fazer com ela. Riode Janeiro: Zahar, 2007. 78 21. EDUCAÇÃO INFANTIL I Introdução das principais temáticas relativas à educação da criança de zero a seis anos analisando os quadros teórico-metodológicos orientadores da ação docente e das múltiplas questões relativas ao ensino e a aprendizagem das crianças pequenas. Fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos acerca da criança e da infância. Fundamentos históricos da escolarização da criança pequena. Abordagens de ensino-aprendizagem: as diversas escolas. A especificidade da sala de aula: planejamento, currículo, didática, avaliação na educação infantil. As questões relativas à raça, gênero, corpo, necessidades especiais e diferenças em crianças de zero a seis anos. Políticas de educação infantil. Projeto educativo: concepções de aprendizagem e desenvolvimento infantil; tendências pedagógicas, princípios norteadores e referenciais de propostas curriculares. Conjuntamente, desenvolver reflexões e experiências relativas às múltiplas linguagens e suas propostas metodológicas voltadas à aprendizagem e desenvolvimento infantil no sentido de fundamentar a atuação do profissional de Pedagogia nas diversas modalidades de instituições de educação infantil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZÍLIO, L. C. & KRAMER, S. Infância, educação e direitos humanos. São Paulo: Cortez,2003. CRAYDY, C. & KAERCHER, G. E. Educação Infantil: Pra que te quero Porto Alegre:Artes Médicas, 2001. HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. BIBLIOGRAIA COMPLEMENTAR ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997 . ________O mito da infância feliz. São Paulo: Summus, 1983. ARCE, Alessandra. A pedagogia na ‘era das revoluções’- uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados,2002 ARIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro, Guanabara, 1986. 2ed. BONDIOLI, Anna & MONTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Porto Alegre, Artmed, 1998. 79 BRASIL. Constituição Federativa do Brasil, 1988. BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20.12.96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília:1996. BRASIL. MEC/SEF/DPE/COEDICritérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, 1995. 22. ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO A estatística como instrumento de pesquisa educacional para análises de situações na educação básica. Estudos e definições, dos métodos estatísticos em modelos teóricos e práticos. Conhecimento e aplicação do tratamento da informação por meio da leitura, análise, interpretação, aplicação e relações entre a estatística e a área educacional com base em seus fundamentos: variáveis, frequüência, medida de tendência central e de dispersão, cálculo de porcentagem, probabilidade, amostragem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 5ªed., Florianópolis: UFSC, 2005. 340p. MONTEIRO FILHO, Gercino. Estatística prática para pedagogia e ciências da educação. Goiânia: Vieira, 2002. FONSECA, J.S. & MARTINS, G.A. Curso de estatística. 6 ed., São Paulo: Atlas, 1996. 320p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BISQUERRA, R.; SARRIERA, J.C. & MARTÍNEZ, F. Introdução à estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2004. 255p. BUSSAB, W.O; MORETTIN, P.A. Estatística básica. 5 ed., São Paulo: Saraiva, 2004. 526p FARIAS, A.A.; SOARES, J.F. & CÉSAR, C.C. Introdução à estatística. 2 ed., Rio de Janeiro: LTC, [2003]. 340p. FONSECA, J.S. & MARTINS, G.A. Curso de estatística. 6 ed., São Paulo: Atlas, 1996. 320p. 80 LEVIN, J. Estatística aplicada a ciências humanas. 2 ed., São Paulo: Harbra, 1987. 392p. MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro: LTC, [2000]. 482p. RAPOSO, A. B. Estatística aplicada à educação. São Luis: UEMA, 2004. 176p. 23. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II Fundamentos filosóficos da prática educacional: explicitação e análise crítica. Perspectivas filosóficas da abordagem da educação. Ética e Educação. Leitura crítica da problemática educacional em seus aspectos políticos, pedagógicos e didáticos à luz dos autores contemporâneos. Abordagens fundamentais: Empirismo, Humanismo, Tomismo, Materialismo, Neo-Platonismo, Naturalismo, Existencialismo, Fenomenologia, Educação Progressiva e Escola Nova. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, T.. Mínima Moralia. São Paulo: Ática, 1992. ______ ; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. São Paulo: Abril Cultural, 1973. BICUDO, I. F. (org.). Fenomenologia – Uma visão abrangente da Educação. São Paulo: Olho d’Água, 1999. CHAUÍ, M. Escritos sobre a Universidade. São Paulo: Ática, 1994. DOZOL, M. S. Da Figura do Mestre. São Paulo, Edusp, 2003. EVANGELISTA, E. G. S. Educação e Mundialização. Goiânia: Ed. UFG, 1997. GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. KANT, I. Sobre Pedagogia. Piracicaba: UNIMEP, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NIETZSCHE, F. Escritos sobre Educação. Rio de Janeiro: Loyola, 2003 PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Fundação CalousteGulbenkian, 2001. Lisboa: 81 MENEZES, A. B. N. T. Foucault e as Novas Tecnologias Educacionais: Espaços e dispositivos de Normalização na Sociedade de Controle. In: VEIGA-NETO, A. (org.). Cartografias de Foucault. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 24. FUNDAMENTOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA II Concepções da matemática, caracterização e o papel da matemática na educação infantile séries iniciais do ensino fundamental. Função social e política da matemática. A açãoe o processo que a criança realiza na construção dos conceitos matemáticos. A educaçãomatemática: objeto de conhecimento, importância, interfaces com os diversos camposde conhecimento; propostas de intervenções, modelagem, resolução de problemas,jogos, história da matemática e etnomatemática; os currículos de matemática naEducação Infantil, soluções e impasses pedagógicos gerados pelas práticas adotadas.Processo de planejamento e de avaliação do ensino: concepção e representação deseqüências didáticas. 24.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BICUDO, M. A. V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções eperspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999. BICUDO, M. A. V. & BORBA, M. C. (orgs.) Educação Matemática: pesquisa em movimento.São Paulo: Cortez, 2004. BITTENCOURT. J. Sentidos da integração curricular e o ensino de matemática nosParâmetros Curriculares Nacionais. In: Zetetiké. CEMPEM. Faculdade de Educação.UNICAMP, Campinas,SP, v.12, n. 22, p.71-87, jul/dez, 2004. SMOLE, Katia; Diniz, Maria Ignez e Cândido, Patrícia. Jogos de matemática. PortoAlegre: Artmed, 2007. D’ AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da Teoria à Prática. 10 ed. Campinas: Papirus, 2005. ____.Etnomatemática.São Paulo: Ática, 1990. KAMII, Constance. A Criança e o Numero: Implicações da Teoria de Piaget. Ed. Papirus 1988 ROSA, Ernesto. Didática da matemática. 12. ed. São Paulo: Ática, 2010. 224p SÁNCHEZ HUETE, Juan Carlos etal.O Ensino da Matemática; Fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed, 2009. 232p. 24.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Dione Lucchesi De Carvalho. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 2009. CERQUETTI-ABERKANE, Françoise. O Ensino da Matemática na educação Infantil. Porto Alegre-RS: Artmed, 2001. 245p. 82 NACARATO, Adair Mendes; LOPES, CelliEspasadin Lopes. Escritas e leituras na educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. POZO, Juan Ignácio. A Solução de Problemas: Aprender a Resolver, Resolver para Aprender.Porto alegre: ArtMed, 1998. ROSAMUND, Rosamund. Ensino Eficaz de Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2009. 25. FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS NATURAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I A evolução das Ciências Naturais e sua influência no processo de ensinoaprendizagem dentro e fora doambiente escolar.A ciência e suas relações com as demais áreas do conhecimento.Aprofundamento do conteúdo programático.Estudo dos pensadores que contribuíram na construção do conhecimento científico clássico e moderno.Experimentos científicos que podem ser aplicados com crianças e adolescentes.Manipular novas tecnologias para o ensino de ciências. 25.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHASSOT, AtticoInacio. A Ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2009. 28p. ASTOLFI, Jean-Pierre; DEVELAY, Michel.Didática das ciências. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. 132p. PAVÃO, Antônio Carlos; FREITAS, Denise de. Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar,2008. 25.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? 2ª ed. Editora Ática, 2002. DOLLFUS, Olivier. O Espaço geográfico. São Paulo: DIFEL, 1982 LAPORTA, Márcia Zorello; GOUVÊA, Maria Elena de; ROSA, Ivete Pellegrino. Humanizando o ensino deciências com jogos e oficinas psicopedagógicas sobres seres microscópicos. São Paulo: Vetor, 2006. 166p. MEYER, João Frederico da Costa Azevedo; BERTAGNA, Regiane Helena. O Ensino, a ciência e o cotidiano.Campinas, SP: Editora Alinea, 2006. POZO, Juan Ignácio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A Aprendizagem e o ensino de ciências: doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre: Artmed, 2009. 83 26. FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS NATURAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II Análise das propostas de ciências naturais para o ensino na educação infantil e nas séries iniciais do ensinofundamental.Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de ciências naturais.Preparação de uma feira de ciências.Avaliação no ensino das ciências naturais.Planejamento de atividades: objetivos, conteúdos programáticos, recursos materiais e avaliação.Análise de livros didáticos. 26.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHASSOT, AtticoInacio. A Ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2009. 28p. ASTOLFI, Jean-Pierre; DEVELAY, Michel.Didática das ciências. 10 ed. Campinas, SP: Papirus, 1995. 132p. PAVÃO, Antônio Carlos; FREITAS, Denise de. Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar,2008. 26.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? 2ª ed. Editora Ática, 2002. DOLLFUS, Olivier. O Espaço geográfico. São Paulo: DIFEL, 1982 LAPORTA, Márcia Zorello; GOUVÊA, Maria Elena de; ROSA, Ivete Pellegrino. Humanizando o ensino deciências com jogos e oficinas psicopedagógicas sobres seres microscópicos. São Paulo: Vetor, 2006. 166p. MEYER, João Frederico da Costa Azevedo; BERTAGNA, Regiane Helena. O Ensino, a ciência e o cotidiano.Campinas, SP: Editora Alinea, 2006. POZO, Juan Ignácio; CRESPO, Miguel Ángel Gómez. A Aprendizagem e o ensino de ciências: doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. Porto Alegre: Artmed, 2009. 84 27. EDUCAÇÃO INFANTIL II Concepções de infância e estudos sobre os fundamentos históricos, jurídicos, psicológicos e sociológicos da educação de crianças de zero a cinco anos. Conjuntamente, desenvolver reflexões e experiências relativas às múltiplas linguagens e suas propostas metodológicas voltadas à aprendizagem e desenvolvimento infantil no sentido de fundamentar a atuação do profissional de Pedagogia nas diversas modalidades de instituições de educação infantil. Introdução das principais temáticas relativas à educação da criança de zero a seis anos analisando os quadros teórico-metodológicos orientadores da ação docente e das múltiplas questões relativas ao ensino e a aprendizagem das crianças pequenas. Fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos acerca da criança e da infância. Fundamentos históricos da escolarização da criança pequena. Abordagens de ensino-aprendizagem: as diversas escolas. A especificidade da sala de aula: planejamento, currículo, didática, avaliação na educação infantil. As questões relativas à raça, gênero, corpo, necessidades especiais e diferenças em crianças de zero a seis anos. 27.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 1995. Cadernos CEDES. Educação pré-escolar: desafios e alternativas, n9, SP. Cortez, 1985. CAMPOS, Maria Malta ROSEMBERG, F.& Ferreira, I. M.Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo, Cortez, Fundação Carlos Chagas, 1993 CARVALHO, Alyson, SALLES, Fátima, GUIMARÃES, Marília. Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: Editora UFMG-PROEX, 2002. ________. Saúde e criança. Belo Horizonte: Editora UFMG-PROEX, 2002 CAVICCHIA, Durlei de C. O cotidiano da creche: um projeto pedagógico: São Paulo: Loyola, 1993 CECCON, Cláudio & CECCON, Jovelina P. A creche saudável: educação infantil de qualidade. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. CERISARA, Ana Beatriz. Professoras de educação infantil: entre o feminino e o profissional. São Paulo: Cortez, 2002 CLARK PERES, Ana Maria. O infantil na literatura: uma questão de estilo. Belo Horizonte, Miguilim,1999. 27.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 85 DIAS, Marina Célia & NICOLAU, Marieta L. M. ( orgs). Oficinas de sonho e realidadena formação do educador da infância. Campinas: Papirus,2003 EDWARDS, Carolyn et al. As cem linguagens da criança: A abordagem de ReggioEmilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999 FARIA, Ana Lúcia Goulart & PALHARES, Marina S. (0rgs). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo: Cortez, 1999 FERREIRA, Maria Clotilde R. et alli (orgs). Fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortes,2002 GARCIA, Regina Leite (org.). Revisitando a pré-escola São Paulo: Cortez, 1993. _________. &FILHO, Aristeo L. (orgs.). Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 . GARDNER, Howard. A Criança Pré-Escolar. Como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992. 28. METODOLOGIA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I Visão histórica e epistemológica do conhecimento matemático. A função social dosconteúdos matemáticos. A matemática no currículo, na legislação e em diferentesenfoques teóricos metodológicos. O processo de ensino e de aprendizagem dosconteúdos matemáticos na educação infantil. Propostas de intervenções para o ensino daMatemática na educação infantil; os eixos conceituais da Matemática: número,operações, grandezas e medidas, espaço/forma e sua construção por parte das crianças;currículos, programas e os desafios do ensino da Matemática na contemporaneidade.Análise, reflexão dos elementos constituintes da prática pedagógica e o processo deavaliação. 28.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PANIZZA, Mabel (Org.). Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais:análise e propostas. Tradução Antonio Feltrin. Porto Alegre: Artmed, 2006. p.19- 33. TOLEDO, Mauro; TOLEDO, Marília. Didática da matemática. São Paulo: FTD, 1999. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. SãoPaulo: Cortez,1994. SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Inez e CÂNDIDO, Patrícia. Coleção Matemática de 0 a6: resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. SMOLE, Kátia Stocco. Brincadeiras Infantis nas Aulas de Matemática. Matemática de 0 a 6. V. 1, 2 e 3. Artmed, 2009. RANGEL, Ana S. Educação matemática e a construção do número pela criança.Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 28.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 86 MONTEIRO, Maria Terezinha de Lima. Construção das Operações – NovaMetodologia para o ensino de matemática. Vozes, Petrópolis: 1998. NUNES, Terezinha, BRYANT, Peter. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: ArtesMédicas, 1997 KAMII, Constance; DECLARK, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoriade Piaget. Campinas: Papirus , 1996. LOVELL, Kurt. O desenvolvimento dos conceitos matemáticos e científicos na criança.Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. PARRA, C.; SAIZ, I. (Org.). Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. PortoAlegre: Artes Médicas, 1996. 29. EDUCAÇÃO E ANTROPOLOGIA CULTURAL A atitude antropológica e sua aplicação aos processos de educação formal. A sociedade, ou o grupo em estudo, como revelador de suas características peculiares e "espelho" dos demais. O conceito de cultura e de relativismo cultural. O problema do etnocentrismo. Trabalho de campo como técnica de coleta de informação e como postura perante o mundo. Cultura e educação. Família e educação. Cultura, linguagem e educação formal. Diferenças no código linguístico e a imposição da norma culta. A sala de aula como campo privilegiado de pesquisa e trabalho antropológico. 29.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. ZALUAR, Alba. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Fco. Alves, 1975. LEVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes, 1982. VELHO, Gilberto. Desvio e divergência: uma critica da patologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. 29.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LARAIA, Roque de Barros. O conceito antropológico de cultura. 1985 DURHAN, Eunice. Afamília e a vida cotidiana da população. São Paulo: Perspectiva, 1984. MATTA, Roberto da. Relativizando. São Paulo: Vozes, 1981. 87 CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. Coleção primeiros passos. São Paulo: Brasiliense, 1982. CORREA, Marisa et alii. Colcha de retalhos. Estudos sobre a família no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982. BERGER, Peter et alii. A construção social da realidade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1976. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:Summus, 1984. SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social 3. ed. São Paulo: Atica, 1986 . 30. JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Estudo do uso do tempo livre e da prática de atividades recreativas e prazerosas. Fundamentos da recreação em ambientes que prestem atendimento à criança. Recreação e lazer para as diferentes faixas etárias e necessidades. Pesquisa histórica e apresentações práticas dos brinquedos cantados, jogos infantis, dramatizações. 30.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 1995. CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus editorial, 1987. KISHIMOTO, T.M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997. 30.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARIÈS, Philippe. A história social da criança e da família. R. J.: Ed. Guadanabara, 1981. GARDNER, Howard. A criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. KISHIMOTO, T.M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. São Paulo: Vozes, 1993. MACEDO, L.;PETTY, A.L.S.;PASSOS, N.C. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005. 88 31. DIDÁTICA: TEORIA PEDAGÓGICA Conceito e fundamentos históricos–filosóficos de didática e sua relação com a teoria. Concepções de educação e teorias pedagógicas. As características da instituição escolar no contexto socioeconômico cultural brasileiro.: objetivos, finalidades, organização, política educacional recursos humanos e materiais. As diferentes formas de ensino como planos de organização e processos de interação. Identificação e análise de estratégias de ensino, da natureza dos conteúdos e das formas de avaliação em consonância com as características da clientela escolar. Concepções de educação e teorias pedagógicas. A Didática e seus fundamentos históricos, filosóficos e sociológicos e as implicações no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. 31.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANDAU, V. M. A didática em questão. Rio: Vozes, 1984. CANDAU, V. M. (Org.) Rumo a uma nova didática. Rio: Vozes, 1988. DUARTE, Newton. As Pedagogias do “Aprender a Aprender” e Algumas Ilusões da AssimChamada Sociedade do Conhecimento. Revista Brasileira de Educação. n.18. Set-dez. 2001.p.35-40. ENGUITA, M. F. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. FREINET, C. As técnicas Freinet na escola moderna. Lisboa: Estampa, 1975. 89 FREITAS, L. C. Neo-tecnicismo e formação do educador. In Alves, N. (Org.) Formação de professores: pensar e fazer. Säo Paulo: Cortez, 1992. 31.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RIBEIRO, Vera Maria Masagão. Ensinar ou Aprender: Emília Ferreiro e a Alfabetização.Campinas: Papirus, 1993. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Repensando a Didática. 21 ed. Campinas: Papirus, 2004. Freitas, L. C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995 (6a.edição). Freitas, L. C. Ciclos, Seriação e Avaliação. São Paulo: Moderna, 2003. Freitas, L. C. Uma pós-modernidade de libertação: reconstruindo as esperanças. Campinas: Autores Associados. 2005. Freitas, L. C. A avaliação e as reformas dos anos 90: novas formas de exclusão, velhas formas de subordinação. Educação e Sociedade, 86, 2004, p. 133-170. NETTO, Samuel Pfromm. Psicologia da Aprendizagem e do Ensino. São Paulo: EditoraPedagógica e Universitária-USP, 1987. 32. DIDÁTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Estudo das contribuições da Pedagogia, da Didática e da pesquisa sobre a formação de professores – concepções pedagógicas; sentido social da profissão professor; a organização do trabalho docente: planejamento, desenvolvimento e avaliação do processo de ensino – tendo em vista a formação e atuação profissional dos alunos do curso de Pedagogia. 32.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Jane Soares de (Org.). Estudos Sobre a Profissão Docente. São Paulo: CulturaAcadêmica Editora, 2001. ALVES, Nilda (Org.). Formação de Professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani.; SILVA JR, Celestino Alves da. (Org.). Formação doEducador e Avaliação Educacional. São Paulo: EdUNESP, 1999. v.1. ______. (Orgs.). Formação do Educador e Avaliação Educacional. São Paulo: EdUNESP, 1999.v.2, 3 e 4.. LIBÂNEO, J.Didática. São Paulo, Cortez. .1993 MASETTO, M. Didática. A aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD, 1997. 90 MORETTO,Vasco Pedro. Prova – um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas.Rio de Janeiro: DP&A, 2001. VASCONCELLOS, C. dos Santos.Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito detransformação.São Paulo: Libertad, 2000.] 31.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBIGENOR & ROSE MILITÃO. SOS. Dinâmicas de Grupo.Rio de Janeiro:Qualitymark,1999 ANTUNES,Celso. A sala de aula de geografia e história. Campinas: Papirus, 2001. AZEVEDO, Cleomar et al. (Orgs.). A Dinâmica da Formação do Professor e do Educador Social.São Paulo: Expressão e Arte, 2011. BICUDO, Maria Aparecida Viggiani.; SILVA JR, Celestino Alves da. (Org.). Formação doEducador. São Paulo: EdUNESP, 1997. v.1, 2 e 3. CURTO, Luís Maruny; MORILLO, Maribel Ministral; TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e Ler:as crianças aprendem e como os professores podem ensiná-las a escrever e a ler. Porto Alegre:ARTMED Editora, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 24 ed. SãoPaulo: Paz e Terra, 2002. GARDNER,H.Estrutura da mente: A teoria dasInteligências Múltiplas.Porto Alegre: ARTMED, 1994. 33. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Historicidade e contextualização da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e no mundo, considerando as políticas públicas em seus aspectos legais, sociais, culturais e educativos, na perspectiva da identidade da EJA. Linguagens, subjetividades, desenvolvimento do sujeito jovem e adulto, mundo do trabalho e da formação do professor. 33.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Freire, Paulo. Conscientização :. 3. ed.. São Paulo: Moraes. 1980. ( 6 ex.). GOES, Moacyr. De pé no chãotambém se aprende a ler (1961-1964) :. 2. ed.. São Paulo: Cortez. 1991. ( 5 ex.). Gadotti, Moacir. Educação popular. São Paulo: Cortez. 1994. ( 4 ex.). Paiva, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola. 1987. ( 7 ex.). 91 33.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gadotti, Moacir. Convite a leitura de Paulo Freire. 2. ed., 2. impr. São Paulo: Scipione. 2001. ( 1 ex.). Pinto, Vieira Álvaro. Sete lições sobre educação de adultos. 11. ed.. São Paulo: Cortez. 2000. ( 3 ex.). 34. METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO Inserção na realidade educacional formal e não formal. Fundamentos para o planejamento da pesquisa em educação. Fundamentos/orientação prático científica sobre sistematização, organização, interpretação e análise dos dados. 34.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli. Para além da dicotomia qualitativa-quantitativa.In: Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. P. 24-25. __________. A prática do estudo de caso. In: Estudo de caso em Pesquisa e Avaliação Educacional. ANDRÉ, Marli. Série Pesquisa. Brasília: Liber Livro Editora, 2005. __________. Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e análise documental.In: LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. P. 25-44. Cap. 3. ___________.A análise de dados e algumas questões relacionadas à objetividade e à validade nas abordagens qualitativas. In: LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli. 92 Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. P.45-53Cap. 4 CARVALHO, Marília Pinto de. Um lugar para o pesquisador na vida cotidiana da escola. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; VILELA, Rita Amélia Teixeira (Orgs.). Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. P. 207-222 CHARLOT, Bernart. A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n.31 jan/abr.2006. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. In: Fundamentos de metodologia cientifica. São Paulo: Atlas 2003. 34.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SARMENTO, Manuel Jacinto. O estudo de caso etnográfico em educação. In: ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; VILELA, Rita Amélia Teixeira (Orgs.). Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. P.137-182. SOARES, Magda. Para quem pesquisamos? Para quem escrevemos? In: MOREIRA, Antonio Flávio; SOARES, Magda; FOLLARI, Roberto; GARCIA, Regina (Orgs.). Para quem pesquisamos e para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001.P.65-90. SZYMANSKI, Heloísa (org.). A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. 2. ed.Brasilia: Liber Livro, 2004. ZAGO, Nadir. A entrevista e seu processo de construção: reflexões com base na experiência prática de pesquisa. In: Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. 35. ESCOLA E CURRÍCULO Determinações histórica, cultural, epistemológica, social e ideológica do currículo: paradigmas técnico, prático e crítico e suas implicações para o processo de desenvolvimento curricular pós-modernidade e suas implicações para o currículo escolar; perspectivas construtivista, pós-construtivista e sociointeracionista do currículo escolar; pressupostos sociofilosóficos de propostas curriculares de diferentes sistemas de educação, níveis de ensino e escolas; o currículo no cotidiano da escola pública. 35.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTEBAN, Maria Tereza. Escola, Currículo e Avaliação. 2º Ed.ed. Cortez, 2005. SACRISTAN, J. Gimeno. Compreender e Transformar o Ensino. Porto Alegre: Artmed. 2000. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma Introdução às Teorias do Currículo.3º Ed. Belo Horizonte: Autentica. 2005. 35.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 93 APPLE, Michel. Ideologia e currículo. Port o Alegre: Artmet, 2006. CANDAU, V. M. (Org.). Reinventar a Escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2005. GOODSON, Ivo F. Currículo: Teoria e História. 10. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2008. 141p. ROCHA, Ubiratan. História, Currículo e Cotidiano Escolar. 8 ed. Cortez.São Paulo, 2002. SENNA, Luiz Antonio Gomes. O Currículo na Escola Básica: Caminhos para a Formação da Cidadania. Rio de Janeiro: Qualitymark/Duniya, 1997. 36. BASES EPISTEMOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO O que é episteme. Episteme e conhecimento simbólico e lúdico. A Paidéia grega e a episteme. A construção da verdade no Ocidente. A crise dos paradigmas Epistemológicos e da educação formal nos dias atuais. O problema do conhecimento no racionalismo moderno, empirismo e no criticismo. 36.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. - Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 21ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. CARVALHO, Adalberto Dias de. Epistemologia das Ciências da Educação. Porto: Afrontamento, 1999. CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. JAPIASSU, Hilton. Questões Epistemológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1983. 94 SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento, 1986. SUCHODOLSKI, Bogdan. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas – pedagogoia da essência e a pedagogia da existência.3ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 1984. VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. 12. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2002. WERNER, Jaeger. Paidéia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 36.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Maria Manuela. O poder e o Saber. Porto: Campo das Letras: 2001. CHÂTEAU, Jean. Os grandes pedagogistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. FREITAG, Bárbara. A Educação Formal. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. GHIRALDELLI JR. Paulo. et.alli. Filosofia, Educação e Política. São Paulo: DP&A, 2003. LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Editora Nacional, 1979. 37. LIBRAS Estudo da história dos movimentos políticos organizados por associações de surdos e suas conquistas; a diferença entre linguagens e língua – implicações para se pensar os processos identitários; a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em suas singularidades lingüísticas e seus efeitos sobre o desenvolvimento, aquisição da língua(gem) e produções culturais; o campo e objetos do campo “Estudos Surdos em Educação” bem como suas relações com a Psicologia Educacional; as bases epistemológicas das divergências das diferentes formas de se entender a inclusão de pessoas surdas. 37.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário enciclopédico trilíngue da língua de sinais brasileira. 3 ed. SP, Ed. Edusp, 2008. 2v. 95 CARVALHO, RositaEdler. Removendo barreiras para educação inclusiva. 4 ed. Porto Alegre, Mediação, 2004. a aprendizagem: LIMEIRA DE SÁ. Nidia Regina. Cultura, poder e educação de surdos. Paulinas, SP, 1ed. 2010 37.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LODI, Ana Cláudia Balieiro. Letramento e minorias. Porto Alegre; Mediação, 2002 MAZZOTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 4ed. SP, Cortez, 2005 QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüístico. Porto Alegre, Artmed. 2008. SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças; Porto Alegre: Mediação, 1998 SOARES, Mária Aparecida Leite. A educação do surdo no Brasil. São Paulo: Editores Associados. 38. POLÍTICAS EDUCACIONAIS E EDUCAÇÃO BRASILEIRA A educação no contexto das transformações da sociedade contemporânea; a relação entre Estado e políticas educacionais; as políticas, estrutura e organização da educação escolar no Brasil a partir da década de 1990; a regulamentação do sistema educacional e da educação básica; as políticas educacionais em debate. 38.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São Paulo: Avercamp, 2004. CARNEIRO, Moaci A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009 96 38.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Nilda; VILLARDI, Raquel. (Orgs.). Múltiplas leituras da nova LDB. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. MARTINS, Â. M.; WERLE, F. O. C. (Orgs.). Políticas Educacionais: elementos para reflexão. Porto Alegre: Redes, 2010. MENESES, João Gualberto et al. Educação Básica: políticas, legislação e gestão – Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SILVA, Eurides (Org.). A Educação Básica pós-LDB. 1998. São Paulo: Pioneira, SOUZA, Paulo Nathanael P. de. Como entender e aplicar a nova LDB: Lei nº 9.394/96. São Paulo: Pioneira, 2000. 39. HISTÓRIA DA SOCIAL DA INFÂNCIA A historiografia da educação e os olhares sobre a esfera privada da vida social; A família e a infância na perspectiva da história; A família como instituição educativa: relações/tensões estabelecidas com a instituição escolar; A criança e a mulher na família e na sociedade; ações educativas dirigidas a esses atores sociais; A “civilização” da família e da infância como estratégia de modelação da sociedade; intervenções modeladoras conduzidas por diferentes agências sociais públicas e privadas. 39.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA Ariès, P. (1978). História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar. Grunspun, H. (2000). O trabalho das crianças e adolescentes. São Paulo: LTr. Marcílio, M. L. (1993). (org.). Família, sexualidade e Igreja na história do Brasil. São Paulo: Loyola. 97 39.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Méndez, E. G.(1998). Hucitec. Priore, M. del. (1999). Contexto. Infância e cidadania na América Latina. (org.). São Paulo: História das crianças no Brasil.São Paulo: Souza, S. J. (2000). Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro: 7 Letras. 40. FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Fundamentos da educação especial. Caracterização da excepcionalidade. Aspectos educacionais pedagógicos do indivíduo portador de necessidades especiais. Reflexões críticas sobre o portador de necessidades especiais. Escola inclusiva numa variedade inclusiva. 40.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AIRES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. AMIRALIAN, Maria L. T. Morais. Psicologia do excepcional. São Paulo, EPU, 1986. ASSAKI, R. K. S. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: W. V. A, 1997. 98 BAUMEL, Roseli C. R. de C. & SEMEGHINI, Idméa. Integrar/incluir: desafio para a escola atual. São Paulo: FEUSP, 1998. 40.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUENO, J.G.S. EducaçãoEspecial Brasileira: Integração/Segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, 1993. CAMPOS, M. M. Creches e pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1993. CARMO, A. A. do. Deficiência física: a sociedade brasileiracria, “recupera” e discrimina. Brasília: Secretaria dos Desportos / PR 1991. MAZZOTTA, Marcos & SILVEIRA, J. Educação especial no Brasil: História e políticas. São Paulo: Cortez, 1996. CAMPBELL, Linda. Ensino de aprendizagempor meio das Inteligências Múltiplas. Artmed, Porto Alegre, 2000. 41. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL A disciplina toma a escola como objeto de estudo, do ponto de vista de sua organização do trabalho pedagógico; insere a avaliação neste contexto e discute a função ideológica da escola e dos processos de avaliação. São examinados os vários níveis de avaliação – em sala de aula, institucional e de redes de ensino. Discutem-se novas abordagens para o trabalho pedagógico que permitam visualizar novas formas de avaliação. 41.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREITAS, Luiz CarlosCiclos, seriação e avaliação: confronto de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. HOFFMAN, Jussara. Avaliação mediadora:uma prática em construção - da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993. 99 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996. 41.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação da aprendizagem - entre duas lógicas, Artes Médicas, Porto Alegre, 1999. SARMENTO, Diva Chaves (Org.) O discurso e a prática da avaliação na escola. São Paulo: Pontes, 1997. 42. EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E MÍDIAS Utilização das novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem. Enfoque teórico-prático sobre ouso do computador e da tecnologia digital na educação, bem como as implicações pedagógicas e sociaisdesse uso. Estudo sobre a metodologia Webquest destinada à pesquisa e ao uso efetivo da Internet,identificando outras formas de ensinar-aprender dentro de um processo investigativo, numa construçãoindividual e coletiva na sociedade da aprendizagem, mediado pelo blog. 42.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Autores Associados. 3ª. Ed. Campinas, SP: AutoresAssociados, 2003. GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (org.). Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. S. P., Cortez,1999. SANCHO, Juana Maria; HERNANDEZ, Fernando. Tecnologias para transformar a Educação. Porto Alegre:Artmed, 2006. 100 ELONI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. São Paulo: Ed. Autores Associados, 2005. LÉVI, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 2004. OROFINO, Maria Isabel. Mídias e Mediação Escolar. São Paulo, Cortez, 2005. 42.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, O. C. Eduardo. Multimídia: Conceituação. Aplicações e Tecnologia. Campinas, 1991. Disponível: http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/MULTIMED/mm0.htm. FRANCO, S.R. Informática na Educação. Rio Grande do Sul, Ed. UFRGS, 2004 GIANOLLA, Raquel. Informática na Educação: representações Sociais do Cotidiano. 3ºed. São Paulo Cortez, 2006. PAIS, L. C. Educação Escolar e as Tecnologias da Informática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação. São Paulo: Ed. Erica, 2000. 43. GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Matrizes teóricas dos estudos de Administração escolar no Brasil. Tendências atuais deAdministração escolar. O cumprimento da função social da escola. Gestão escolar, qualidade do ensino e finsda educação. A gestão e o papel da escola. A escola seu projeto, uma construção coletiva. A escola comoespaço sócio-cultural. A ação pedagógica e a gerência do tempo. As funções dosgestores, supervisores eorientadores educacionais, no sistema de ensino. Relações escola e comunidade. 43.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DOURADO, Luiz Fernandes. ( Org ). Gestão escolar democrática: a perspectiva dos dirigentes escolares da rede municipal de ensino de Goiânia-GO. Goiânia: Alternativa, 2003. FERREIRA, Naura S. C. (Org). Gestão democrática: atuais tendências, novos desafios. S.Paulo: Cortez, 1998. 101 HORA, Dinair Leal da . Gestão democrática na escola. S. Paulo: Papirus, 1999. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola - teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.) Gestão democrática da educação. S. Paulo: Vozes, 2000. PARO, Vitor H. Administração escolar: introdução crítica. S. Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1996. 43.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Nilda ( Org ). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002. ANDRÉ, Marli. (Org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2001. BARROSO, João (Org). O estudo da escola. Porto (Portugal): Porto Editora, 1996. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de1996. COSTA, Mariza V. (Org). Escola básica na virada do século: cultura, política e educação. São Paulo: Cortez 2000. 44. FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL A disciplina abordará o financiamento da educação no Brasil enfocando os seguintes conteúdos: fundamentos políticos do financiamento da educação; o sistema público de financiamento da educação; gastos públicos em educação; políticas públicas para o financiamento da educação. 44.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL.INEP. Relatório do grupo de trabalho sobre financiamento da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília: INEP, v. 82, n.200/201/202, p. 117-136, jan./dez. 2001. BREMAEKER, F. E. J. A influência do FUNDEF nas finanças municipais. Série Estudos Especiais. Rio de Janeiro: IBAM, 2003. 102 DAVIES, N. O FUNDEF e o orçamento da educação: desvendando a caixa preta. Campinas: Autores Associados, 1999. DAVIES, N. FUNDEB: a redenção da educação básica? Revista Educação & Sociedade. Campinas: CEDES, v. 27, n. 96, p. 753-774, 2006. 44.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOUVEIA, A. B.; SOUZA, A. R. de; TAVARES, T. M. (orgs.). Conversas sobre o financiamento da educação no Brasil. Curitiba: UFPR, 2006. LIMA, M. J. R.; DIDONET, V. (Orgs.). FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização dos Profissionais da Educação: avanços na universalização da educação básica. Brasília: INEP, 2006. LUCE, M. B.; FARENZENA, N. Financiamento da educação infantil e do ensino fundamental nos municípios do Rio Grande do Sul: estudo das fontes e usos de recursos e dos custos educacionais. Porto Alegre: UFRGS, 1998. (relatório de pesquisa). MELCHIOR, J. C. de A. Mudanças no Financiamento da Educação no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1997. 45. PRÁTICAS INVESTIGATIVAS EM EDUCAÇÃO: TCC Elaboração de trabalho final de curso baseado numa pesquisa fundamentada sob supervisão docente. Apresentação de um trabalho de conclusão de curso (TCC), Artigo Cientifico, como resultado dapesquisa realizada durante o semestre. Estimular no aluno a capacidade de expressão escrita e de elaboração própria. Oportunizar reflexões críticas sobre temas pertinentes relacionados com as linhas de pesquisa do Curso de Licenciatura em Pedagogia. 45.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: Papirus, 2001. MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico:métodos científicos: teoria, hipóteses e variáveis: metodologia jurídica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 103 SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, J. M. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Normas e Técnicas. 2. ed.Petrópolis:Vozes, 2007. MARTINS JUNIOR, J. Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso: Instruções para Planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos. Petrópolis: Vozes, 2008. 45.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABRAHAMSOHN, P. Redação Científica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004 CARVALHO, M. C. M. (org.) Construindo o Saber – Metodologia Científica: Fundamentos e Técnicas. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989. ECO, U. Como se faz uma Tese. 21.ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. GUILHEM, D. O que é Ética em Pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 2008. HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. Trad. Sérgio Sérvulo da Cunha. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MEKSENAS, P. (org.) A Trama do Conhecimento. Campinas: Papirus, 2008. MARCONI, M. A. Técnicas de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. DISCIPLINAS OPTATIVAS 46. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Origem e evolução da Educação Ambiental.Princípios da Educação Ambiental como área do conhecimento teórico, científico-metodológico aplicado àsciências educacionais e ambientais.A Educação Ambiental como instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente e do desenvolvimentosustentado.O Programa Nacional de Educação Ambiental-PROnea e seus órgãos gestores.A Educação Ambiental e Agenda 21 na implementação de políticas públicas locais e de políticas de GestãoAgroindustrial. 46.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, Carlos. Método SOMA: capacitação de agricultores, educação sanitária, educaçãoambiental. Goiânia: [s.n.], 2000. 104 CARVALHO, I. C. de M.. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2 Ed. São Paulo: Cortez,2006. DIAS, G. F. Atividades Interdisciplinares de Educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2006. 224p. PHILIPPI JR., A; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2005. 46.2 BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR CASCINO, Fábio. Educação Ambiental Princípios, História, Formação de professores. São Paulo: Senac 1999. Cavalcante, C. Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. Cortez Editora, São Paulo.1999. Dias, G. F. Educação Ambiental, princípios e práticas. São Paulo: Editora Global. Faria, D. S. Educação Ambiental e científico-tecnológico. Brasília, Editora EdUnB. Garcia, L. Práticas de ensino de ciências. Brasília, Editora EdUnB. Guimarães, M. Educação ambiental. Campinas, Papirus. LOUREIRO, Carlos Frederico; LAURARGUES, PhilippiePomier; CASTRO, Ronaldo Suza de.EducaçãoAmbiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez 2002. SATO, Michele; CARVALHO, Isabel.Educação Ambiental Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005. PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Metodologias em Educação Ambiental. São Paulo: Vozes, 2007. 47. TÓPICOS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Reflexão crítica sobre a dicotomia rural-urbano. A educação e escola do campo: história, tendência, concepções teórico-metodológicas. Território da Educação Rural na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica da Educação Nacional. Diretrizes Operacionais para a Educação nas Escolas do Campo. A Educação Rural e o desenvolvimento local, integrado e sustentável. Identidade e Alteridade: fundantes para a construção de relações, saberes dos atores sociais campesinos. Currículo para escola básica do e para o campo. Formação de Professores para Educação do Campo. Estudos de propostas para o meio rural. 47.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 105 ARROYO, Miguel Gonzaley; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do Campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. BAPTISTA, Francisca Maria Carneiro; BAPTISTA, Naidison de Quintella (orgs.). Educação rural: sustentabilidade do campo. Feira de Santana, BA: MOC; UEFS;(Pernambuco): SERTA, 2003. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. 3 ed. São Paulo: Peirópolis, 2002. (Série Brasil cidadão). 47.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOURA, Abdalaziz de. Princípios e fundamentos de uma proposta educacional de apoio ao desenvolvimento sustentável – PEADS: uma proposta que revoluciona o papel da escola diante das pessoas, da sociedade e do mundo. Glória de Goitá, PE: Serviço de Tecnologia Alternativa, 2003. PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: alternância e desenvolvimento. Salvador:União nacional das escolas Famílias Agrícolas do Brasil, 1999. 48. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: FUNDAMENTOS E POLÍTICAS Ensino a distância no Brasil e outros países: conceitos, princípios básicos, questões educacionais e histórico. Participação de diversas tecnologias de comunicação e informação. Organização estrutural e pedagógica de recentes propostas de educação a distância no Brasil e no mundo. Comparação entre cursos específicos, níveis e modalidades de ensino, áreas de conhecimento. Regulamentação do ensino a distância. 48.1BIBLIOGRAFIA BÁSICA LOBO, Francisco S. Educação a Distância: regulamentação. Brasília: Plano, 2000. 106 LOYOLLA, W.P.D. e PRATES, M. Educação a distância, mediada por computador: Uma proposta pedagógica. Set, 1997.Acessado em março de 1999.http:// www.puccamp.br/~prates/edmc.html. GUTIERREZ, F e PIETRO, D. A mediação pedagógica, educação a distância alternativa. São Paulo: Papirus, 1994. VALENTE, J.A.(org).Computadores educação. Campinas: UNICAMP, 1998. e conhecimento: repensando a 48.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NEVES, A .CUNHA FILHO, P. Projeto Virtus: educação e interdisciplinaridade no ciberespaço. São Paulo: Editora da Universidade Morumbi, 2000. PENTEADO, M. et al. A informática em ação: formação de professores, pesquisa e extensão. São Paulo: Olho d' água, 2000. SANTOS, A.C.C. Recursos computacionais para educação a distância. Dissertação de Mestrado. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), 1998. 49. ESTUDOS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA Conceitos discursivos de linguagem, língua, texto, leitura, interpretação, gêneros e produção textual. As várias possibilidades de leitura de um texto e a construção da posição intérprete-historicizado. Linguagens artísticas. Modalidades lingüísticas científico-acadêmicas; fichamento, resumo, resenha crítica, ensaios, textos dissertativos argumentativos. A questão da autoria. Produção lingüística e autoria. 49.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 107 ASSOLINI, Filomena Elaine Paiva. Interpretação e Letramento: os pilares de sustentação da autoria. Tese de Doutorado. FFCLRP. Departamento de Psicologia e Educação, 2003. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, SP: Hucitec, 1990. BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo, SP: Perspectivas, 1987. BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 3ª ed. 2007. CALABRESE, Omar. A linguagem da Arte. Rio de Janeiro, RJ: Globo, 1987. 49.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo, SP: Companhia de Letras, 1990. DONDIS, Dondi A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1994. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo, SP: Perspectiva, 1989. GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. 4ª ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1997. GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. São Paulo, SP: Atlas, 2000. GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 2ª ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1987. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 5ª ed. São Paulo, SP: Atlas, 2007. 50. LITERATURA INFANTIL O texto a partir da leitura de contos, poesias e histórias em quadrinhos, dentre outros, numa relação intertextual. Expandir o conhecimento através das fantasias, dos sonhos, da imaginação, através dos livros infantis que possibilitam e incentivam a criança para a descoberta do universo das coisas e do mundo da leitura e da escrita. Desenvolver habilidades de leitura, de ouvir, re (contar), re (criar) histórias. Produção nacional e estrangeira. Características das obras e subgêneros literários. 108 50.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BETTENLHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1996. COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil-Teoria, análise, didática. São Paulo, Moderna: 1993. GOES, Lúcia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juvenil. São Paulo: Pioneira, 1991. 50.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARAL, Maria Lúcia. Cadeira de Piolho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. ÀRIES, P. História Social da Infância e da família. (D. Flaksman, Trad.) Rio de Janeiro: LTC, 1981. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O segredo da nuvem. São Paulo: Global, 2006. COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil: das origens indo-européias ao Brasil contemporâneo. CUNHA, Maria Antonieta A. Literatura Infantil: Teoria e Prática. 12ª ed. São Paulo: Ática, 1993. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 2004. 262 p. 51. EDUCAÇÃO, CORPO E ARTE Esta disciplina, de caráter teórico-prático, visa introduzir os(as) alunos(as) às diferentes linguagens corporais e/ou artísticas em suas relações com o processo educacional. 51.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 109 BARBOSA, Ana Mãe. Arte – Educação no Brasil: Das Origens ao Modernismo. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias; PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha Telles. Didática do Ensino de Arte: A Língua do mundo: Poetizar, Fruir e Conhecer Arte. São Paulo: FTD.1998. READ, Herbert: Trad. SIQUEIRA, Walter Lellis. A Educação Pela Arte. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 51.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, PCNs. Artes. Brasília: MEC/SEF, 1997 FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo et al. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo-SP: Cortez, 2010. 157p. FUSARI, M.F. R; FUSARI, M.H.C.T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 2002. PILLAR, Analice Dutra (org) A Educação do Olhar na ensino das artes. Porto Alegre: Mediação: 2000. REVERBEL, Olga. Teatro na Escola. São Paulo: Ed. Scipione, 2002. 52. ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA Domínio e compreensão espacial. Localização, orientação e representação cartográfica. Signos, significados e linguagem cartográfica. Importância do aprendizado espacial no contexto da sociedade e no cotidiano de vida das pessoas. Elaboração de conceitos espaciais por meio da sua ação e interação com o meio. Concepções e representações do espaço geográfico. Técnicas de 110 elaboração e leitura de mapas. Produção e uso de mapas com jovens e crianças na sala de aula. 52.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. Espaço Geográfico: ensino e representação. 12 ed. São Paulo: Contexto, 2002. ______. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2007. ______. Novos Rumos da Cartografia Escolar: currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. FREITAS, Maria Isabel C. de; VENTORINI, Silvia Elena (Orgs.). Cartografia Tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual. Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2011. 52.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTROGIOVANI, Antônio Carlos. Brincar e Cartografar com os Diferentes Mundos Geográficos: a alfabetização espacial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. DUARTE, Paulo Araújo. Fundamentos da Cartografia. 2 ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002. SILVA, Vanessa Oliveira da; CASSOL, Roberto. Evolução da Cartografia no Ensino da Geografia: um olhar sobre os caminhos percorridos. In: Geografia: ensino & pesquisa, Santa Maria, v.14, n.1, 2010. p.85-93. SOUZA, José Gilberto de; KATUTA, Ângela Massumi. Geografia e conhecimentos cartográficos: a cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a importância do uso de mapas. São Paulo: Editora UNESP, 2001. 53 METODOLOGIA DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL II O ensino da matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: interfaces com os diversos campos de conhecimento; os currículos de matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: soluções e impasses pedagógicos das práticas adotadas; estudo crítico dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais dos blocos de conteúdos da matemática: número e operações, grandezas e medidas, espaço e forma, tratamento da informação; e tradução em objetivos de aprendizagem e a construção destes conceitos por parte das 111 crianças. Concepção e representação de sequências didáticas no ensino: planejamento e avaliação. 53.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERQUETTI-Aberkane, Françoise & BERDONNEAU, Catherine. O ensino da matemática na educação infantil. Tradução Eunice Gruman. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. CARRAHER, D., SCHILEMANN, A., REGO, L. L. B., LIMA, J. M. F., Aprender Pensando: Contribuições da Psicologia Cognitiva para a Educação. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2002. SCHLIEMANN, Analúcia; CARRAHER, David (Orgs). A compreensão de conceitos aritiméticos. Campinas (SP): Papirus, 1998. SMOLE, K. S. DINIZ, M. I. CÂNDIDO, P. Jogos de matemática de 1o a 5o ano. Porto Alegre: Artmed, 2007. (Série Cadernos do Mathema-Ensino Fundamental) 53.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MACDONALD, Sharon. Matemática Em Minutos - Atividades Fáceis Para Crianças de 4 a 8 Anos. 2009, Artmed. KISHIMOTO, T. M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. BIEMBERUT, Maria Salett; HEIN, Nelson..Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Ed. Contexto, 2000 FANN, Jussara.Pontos e contrapontos do pensar e do agir em avaliação. Porto Alegre: Me Mediação, 1998. STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogos para ensinar e aprender matemática. Curitiba: Coração Brasil, 2006. GOULART, Íris Barbosa. Piaget:experiências básicas para utilização do professor. Rio de Janeiro: Vozes, 1983. KAMII, Constance. A criança e o número: implicações da teoria de Piaget. Campinas,SP: Papirus, 1986. KÖRNER , S. Uma Introdução à filosofia da matemática, Rio de Janeiro: Zahar, 1985. MACHADO, Nilson José. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez / Autores associados, 1990. 17EQUIPE DE PROFESSORES 1. Erwing Paiva Bérgamo 2. Freddy Enrique Ramos Guimarães 3. Giuliano Carvalho Frugeri 112 4. Ilma Célia de Paiva Moura 5. Kênia Bomtempo de Souza 6. Rejaine Rios 7. Renata Maria Tamaso 8. Rodrigo Borges 9. Ronaldo Elias Borges 10. Sidney de Souza Silva 11. Thelma Maria de Moura REFERÊNCIAS ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Avaliação, ensino e aprendizagem: anotaçõespara ações em currículo com matriz integrativa... In: Encontro Nacional de Didática e Práticade Ensino (ENDIPE), 2006. ANFOPE. Boletim da ANFOPE. Campinas, SP, abril, 1998a. ANFOPE. Boletim da ANFOPE. Campinas, SP, setembro, 1998b. 113 ANFOPE. Formação dos profissionais da educação e base comum nacional: construindo umprojeto coletivo. Documento final do XI Encontro Nacional. Florianópolis - Santa Catarina,2002. ANFOPE. Políticas públicas de formação dos profissionais da educação: desafios para asInstituições de Ensino Superior. Documento final do XII Encontro Nacional. Brasília, DistritoFederal, 2004. BRASIL, Ministério da Educação. Resolução do CNE/CP nº 1/06. Brasília, 2006. BRASIL, Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas EducacionaisAnísio Teixeira. Resultados do Censo escolar 2005. Brasília-DF, Junho, 2006. BRASIL, Ministério da Educação. Resolução do CNE/CPn° 1/05. Brasília, 2005. BRASIL, Ministério da Educação. Parecer CNE/CP nº 5/05. Brasília, 2005. BRASIL, Ministério da Educação. Resolução CNE/CP n° 02/02. Brasília, 2002. BRASIL, Ministério da Educação. Resolução do CNE/CP n° 01/02. Brasília, 2002. BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília:MEC, 1996. BRASIL, Ministério da Justiça/CORDE. Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobreNecessidades Educativas Especiais. Brasília: MJ/CORDE, 1994. BRASIL. Constituição Federal Brasileira.Brasília, 1988. BRZEZINSKI, Iria. (org) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:Cortez, 1997. BRZEZINSKI, Iria. Pedagogia, pedagogos e formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 1996. CAMARGO, Fábio Manzini. A atualidade de Freire nos cursos de Pedagogia. In: FREIRE,Ana Maria Araújo. (Org.) A pedagogia da libertação em Paulo Freire. São Paulo: EditoraUNESP, 2001. CIRIGLIANO, Gustavo F. J. Por uma pedagogia do excluído; reflexões de um velhoprofessor. In: FREIRE, Ana Maria Araújo. (Org.) A pedagogia da libertação em PauloFreire. São Paulo: Editora UNESP, 2001. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2001. 114 ESTRELA, Albano. Pedagogia, ciência da educação? Porto Editora, 1992. FONSECA, Maria de Jesus. Em torno do conceito de Ciência. Net. Google.MILLENIUM n.6, mar. 1997 .Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/Fonseca_ect1.htm> Acesso em 09 nov. 2006. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 13 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio deJaneiro: Paz e Terra, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Riode Janeiro: Paz e Terra, 1992. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido –Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 9ª edição. 218 p. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Vol. 1. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da préescola àuniversidade. 14ª ed. Porto Alegre: Mediação, 1998. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29ª ed.Porto Alegre: Mediação, 2000. KUENZER, Acácia Zeneida e RODRIGUES, Marli de Fátima. As diretrizes curricularespara o curso de pedagogia: uma expressão da epistemologia da prática. In: EncontroNacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE), 2006. LATERZA, B. O.R. Ensino Noturno: a Travessia para Esperança. São Paulo: 1995, (ColeçãoEducação e Pedagogia). LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais eprofissão docente. São Paulo: Cortez, 1999. LIBÂNEO, José Carlos. Diretrizes curriculares da pedagogia – um adeus à pedagogia e aospedagogos? In: Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE), 2006. LIBÂNEO, José Carlos. e PIMENTA, Selma Garrido. Formação dos profissionais daeducação: visão crítica e perspectivas de mudança. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org.)Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002. 115 LIBÂNEO, José Carlos. Educação: pedagogia e didática. In: PIMENTA, Selma Garrido.Didática e formação de professores. São Paulo: Cortez, 1997. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia, pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2004. MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro. 4.ed. São Paulo: FTD, 1997.(Coleção aprender e ensinar). MENDES, Olenir Maria. Avaliação formativa no ensino superior: Reflexões e alternativaspossíveis. In: VEIGA & NAVES (Orgs.) Currículo e Avaliação na EducaçãoSuperior.Araraquara: SP, Junqueira &Marim Editores, 2005. MENDES, Olenir Maria. Os cursos de Licenciatura e a formação do professor. Dissertação(Mestrado em Educação Brasileira-UFU). Uberlândia, MG, 1999. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duaslógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999. PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) O estágio na formação de professores: unidade teoria eprática? São Paulo: Cortez, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. SãoPaulo: Cortez, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996. PIMENTA, Selma Garrido e GHEDIN, Evandro. (Orgs.) Professor reflexivo no Brasil:gênese e crítica de um conceito. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. PIMENTA, Selma Garrido. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1991. PIMENTA, Selma Garrido.(Org.) Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 1997a. PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargo. Docência no ensinosuperior. São Paulo: Cortez, 2002. (Coleção Docência em Formação). Projeto Institucional de Formação e Desenvolvimento do Profissional da Educação.Uberlândia. Universidade Federal de Uberlândia. Pró-Reitoria de Graduação. Diretoria deEnsino, 2006. RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da melhor qualidade. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2003. RONCA, Paulo Afonso Caruso; TERZI, Cleide do Amaral. A Aula Operatória e a 116 Construção do Conhecimento. São Paulo: Editora do Instituto Esplan, 1995. SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ed. Porto Alegre:Artmed, 2000. SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad.Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SANTOS, Boaventura de Sousa .Um discurso sobre as Ciências. 2. ed. São Paulo: Cortez. SCHMIDT, Leide Mara; RIBAS, Marina Holzmann; CARVALHO, Marlene Araújo de. Aprática pedagógica como fonte de conhecimento. In: ALONSO, Myrtes e QUELUZ, AnaGracinda. (Orgs.) O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira ThomsonLearning, 2003. SEE-MG. SIAP.Dicionário do professor: tempos e espaços escolares. Belo Horizonte, MG,2003. SEQUEIROS, Leandro. Educar para a solidariedade: projeto didático para uma nova culturade relações entre os povos. Porto alegre: Artes Médicas Sul, 2000. SEVERINO, A.J. Filosofia da Educação: Construindo a Cidadania. São Paulo: FTD, 1994,(Coleção Aprender & Ensinar). SILVA, Carmem Silvia Bissollida.Curso de Pedagogia no Brasil: história e identidade.Campinas, SP: Autores Associados, 1999. TORRES, Rosa Maria. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: Artmed, 2001. UFU. Orientações gerais para elaboração de projetos pedagógicos de cursos de graduação.Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia. Pró-Reitoria de Graduação. Diretoria deEnsino, 2006. UFU. Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia. Uberlândia. Universidade Federal deUberlândia. Faculdade de Educação. Curso de Pedagogia. 2005. Apostila. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do Conhecimento em sala de aula. SãoPaulo: Libertad, 1994. (Cadernos Pedagógicos do Libertad, 2.) VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Metodologia dialética em sala de aula. AEC, v. 21, n.83, abr./jun. 1995. VILLAS BOAS, Benigna M. de F. Práticas avaliativas no contexto do trabalho pedagógicouniversitário: formação da cidadania crítica. In: VEIGA & NAVES (Orgs.) Currículo eAvaliação na Educação Superior.Araraquara: SP, Junqueira &Marim Editores, 2005. 117 ZACHARIAS, Vera Lúcia Camara F. Avaliação Formativa. Disponível em :<http://www.centrorefeducacional.pro.br/avaforma.htm> Acesso em 06 de nov. . 2006. 118 ANEXOS 119 ANEXO I - TABELA DE INFRAESTRUTURA BÁSICA PARA IMPLANTAÇÃO DO CURSO INFRAESTRUTRA Sala de aula Biblioteca Laboratório de ensino Lúdico ESPECIFICAÇÕES STATUS 4 salas de aula Já implantado Exemplares básicos presentes nos Em processo de implantação planos de ensino Laboratório com recursos lúdicos A ser implantado para o trabalho com Educação Infantil ANEXO V - TABELA DE CORPO DOCENTE DO CURSO DISCIPLINA 1º SEMESTRE História da Educação I Sociologia da Educação I Arte e Educação I ESPECIFICAÇÕES STATUS Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Pedagogia ou Sociologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Artes ou Língua Já existe no campus Portuguesa 120 Psicologia da Educação I Crescimento e Desenvolvimento Motor 2º SEMESTRE História da Educação II Sociologia da Educação II Arte e Educação II Psicologia da Educação II Alfabetização e Letramento I 3º SEMESTRE Fundamentos e Metodologia de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental I Fundamentos e Metodologia de Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental I Psicologia da Educação III Alfabetização e Letramento II 4º SEMESTRE Fundamentos e Metodologia de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental II Fundamentos e Metodologia de Ciências Humanas nos anos iniciais do Ensino Fundamental II Educação Infantil Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental I Filosofia da Educação II Licenciado, Mestre ou Doutor em Psicologia ou Já existe no campus Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Educação Física Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Pedagogia ou Sociologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Artes ou Língua Já existe no campus Portuguesa Licenciado, Mestre ou Doutor em Psicologia ou Já existe no campus Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Língua Portuguesa Licenciado, Mestre ou Doutor em Matemática Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Geografia. Licenciado, Mestre ou Doutor em Psicologia ou Já existe no campus Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Língua PortuguesaJá existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em Matemática Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Geografia. Licenciado, Mestre ou Doutor em Psicologia ou A ser contratado Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Língua PortuguesaJá existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em Filosofia ou Já existe no campus Pedagogia 5º SEMESTRE Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental I Estágio em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental I Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental II Educação e Antropologia Cultural Licenciado, Mestre ou Doutor em Química, Física ou Já existe no campus Biologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado Licenciado, Mestre ou Doutor em Língua PortuguesaJá existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em História ou Já existe no campus Antropologia 121 Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Didática: teoria pedagógica 6º SEMESTRE Did. e Formação de Professores Estágio em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental II Metodologia de Pesquisa em Ciências da Educação Fundamentos e Metodologia de Ciências Naturais II Escola e currículo Bases epistemológicas da educação 7º SEMESTRE Libras Estágio em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental III Optativa I Teoria Social, Estado e Educação Políticas Educacionais e Educação Básica História da Social da Infância Licenciado, Mestre ou Doutor em Educação Física Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado A ser contratado Licenciado, Mestre ou Doutor em Química, Física ou Já existe no campus Biologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Química, Física ou Já existe no campus Biologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em Língua PortuguesaA ser contratado Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado --------Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia, História Já existe no campus ou Sociologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia, História Já existe no campus ou Sociologia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia, História Já existe no campus ou Sociologia 8º SEMESTRE Avaliação Educacional Estágio em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental IV Optativa II Educação, Comunicação e Mídias Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico Educação Infantil: a criança, a infância e as instituições Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia A ser contratado A ser contratado ---------Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia ou Já existe no campus Informática Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia Já existe no campus Licenciado, Mestre ou Doutor em Pedagogia ou Já existe no campus Psicologia 122