1 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA MACAPÁ 2009 2 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA Projeto Político-pedagógico revisado e apresentado pelo Colegiado do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia à Divisão de Apoio ao Ensino - DAE e desta à Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, que após aprovação pelo Conselho Universitário - CONSU deverá ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educação - CEE para autorização e regularização do referido Curso no âmbito da Universidade do Estado do Amapá. MACAPÁ 2009 3 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Prof. Dr. José Maria da Silva Reitor Prof. MSc. Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró-Reitor de Graduação Prof. Esp. Paulo Sérgio Bezerra Chefe da Divisão de Ensino Profa. MSc. Selma Gomes da Silva Coordenadora do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Profa. MSc. Ana Cláudia Peixoto de Cristo Prof. Esp. Armando Sérgio Nunes Pereira Profa. MSc. Edna dos Santos Oliveira Profa. Esp. Jilcinéia de Sousa Duarte Profa. Esp. Neiva Lana de Almeida Guimarães Profa. Esp. Rosinete dos Santos Rodrigues Comissão de adaptação do Projeto Político-pedagógico Profa. Esp. Ivanéia de Souza Alves Profa. Esp. Neiva Lana de Almeida Guimarães Profa. MSc. Selma Gomes da Silva Revisão Técnica MACAPÁ 2009 4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 04 1 DADOS GERAIS DO CURSO............................................................................ 08 2 CARACTERIZAÇÃO.......................................................................................... 2.1 Identidade do pedagogo.................................................................................. 2.2 Concepção e finalidades................................................................................ 2.3 Princípios......................................................................................................... 10 10 12 12 3 OBJETIVOS....................................................................................................... 15 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA..................................................... 16 5 ESTRUTURA CURRICULAR............................................................................. 5.1 Desenho da Matriz Curricular.......................................................................... 5.2 Ementário e bibliografia de referência............................................................. 5.3 Prática Pedagógica.......................................................................................... 5.4 Estágio Curricular Supervisionado................................................................... 5.5 Trabalho de Conclusão de Curso..................................................................... 20 29 33 71 72 73 6 PERFIL DO EGRESSO...................................................................................... 74 7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.................................................................. 75 8 POLÍTICA........................................................................................................... 78 9 METODOLOGIA DE ENSINO............................................................................ 79 10 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM..................................... 81 10.1 Procedimentos formais de avaliação dos discentes....................................... 82 11 CORPO DOCENTE........................................................................................... 84 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 86 ANEXOS................................................................................................................. 88 ANEXO A – Normas gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura da UEAP........................................... 89 ANEXO B - Normas gerais para o Desenvolvimento das Atividades Teóricopráticas e Atividades Complementares nos Cursos de Licenciatura e Engenharia da UEAP.................................................................................................................. 101 5 APRESENTAÇÃO A Universidade do Estado do Amapá - UEAP, instituída pela Lei Estadual nº. 0996 de 31/05/2006 é fruto de todo um aprimoramento institucional construído nos últimos tempos, que pretende colocar o Estado do Amapá na rota do desenvolvimento local e regional em articulação com a realidade nacional e internacional. Isso faz surgir novas demandas tanto na produção e ressignificação do conhecimento, criação de tecnologias e implementação de políticas públicas, como também na formação de profissionais para atuarem face aos desafios que se impõem às intenções mencionadas. Deste modo, a criação da UEAP como uma instituição de ensino superior pública, oferecendo cursos gratuitos e de qualidade em áreas estratégicas para as políticas públicas e para o setor produtivo, demarca importante espaço na direção vislumbrada e, não por acaso, a implementação desta IES faz emergir potencialidades que servirão para alavancar ações mais efetivas, com vistas a desenvolver a economia, a cultura e a sociedade amapaense, tendo por base a democracia, a justiça social e ambiental. Consoante a isso, a UEAP nasce com autonomia didático-centífica, cultural, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, pretendendo atuar em todas as áreas do conhecimento, conforme o que preconiza o artigo 2º da Lei nº. 0996/ 2006. Tais premissas encontram-se ratificadas no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI da UEAP que define toda a estrutura de implementação, funcionamento e expansão administrativa e acadêmica, bem como no seu Projeto Político Institucional - PPI, que apresenta as principais formulações e diretrizes para as ações didático-pedagógicas da Instituição. Ambos os documentos mencionados, encontram-se respaldados na legislação pertinente à Educação Superior no Brasil dentre as quais destaca-se a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, art. 205 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9394/96). Ao definir a criação de cursos de graduação voltados para o “fortalecimento da educação em todos os níveis de ensino e ao mercado de trabalho como um de seus principais desafios” (PDI - UEAP, 2006, p. 02), a Universidade do Estado do Amapá assume a responsabilidade de investir na educação e na produção de novos conhecimentos associados à realidade local, regional, nacional e global, contribuindo assim com a formação do cidadão moderno capaz de dar respostas positivas às 6 demandas da sociedade amapaense. É pois, nessa perspectiva, que se apresenta o presente Projeto Político-pedagógico, o qual deve constituir-se como o documentoreferência para a implementação do Curso de Pedagogia na Universidade do Estado do Amapá. Não obstante, a implantação do Curso de Licenciatura em Pedagogia na UEAP, reafirma o compromisso da política institucional com a elevação dos patamares educacionais em nível local, além do que, com esta ação, fecha-se o circuito de oferta da educação pública pelo Estado nos dois níveis propostos na legislação vigente: Educação Básica já universalizada no Estado e Ensino Superior, em processo de implantação. Isto coloca o Amapá numa situação rica de possibilidades de inovação tecnológica e educacional, fortalecendo a formação dos profissionais que irão atuar desde a educação infantil até a universidade. Indo mais além, destacamos que a demanda por sólida formação dos docentes faz com que o Curso de Pedagogia seja um importante elo para a discussão e implementação futura de novos cursos de Licenciatura na UEAP, considerando a concepção de que a formação do professor deve se dar no interior da Universidade, isto é, com a garantia da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por essas razões, o Curso aqui proposto pretende ser uma referência educacional no que concerne à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, e em cursos de Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; e ainda a formação de profissionais de educação para a gestão, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica. Essa formação abrange de forma integrada a docência, a participação na gestão e avaliação de sistemas e instituições de ensino, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas a atividades educativas (CNE, Parecer nº. 05/2005). A organização do referido Curso tem como base legal o Parecer nº. 05/2006, a Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura e também o art. 64 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96. As novas exigências do mundo do trabalho, aliadas à necessária capacidade de estabelecer relações, de sistematizar, generalizar, compreender modelos, estabelecer relações de previsibilidade, e contextualizar as ações, apresentam-se 7 como condições essenciais tanto para a continuidade dos estudos quanto para a compreensão das relações sociais que permeiam o sistema educacional. Desse modo, um currículo que atenda criticamente a essas necessidades deve ter como princípios norteadores: o trabalho pedagógico como eixo da formação; sólida formação teórica; a pesquisa como forma de conhecimento e intervenção na realidade social; trabalho partilhado e coletivo; trabalho interdisciplinar; articulação teoria-prática. Estes princípios são, como se poderá observar, balizadores de todo o processo de construção desta Proposta Pedagógica, como uma preocupação constante em não restringir as contribuições advindas dos debates acerca da formação do pedagogo, mas ampliá-las, situando-as no bojo de um projeto articulado de formação do profissional da educação, que comporta outros sujeitos e novas perspectivas de formação. É importante enfatizar que o perfil que se tem hoje do Curso de Pedagogia, passou por vários momentos e sua história se confunde com a trajetória da política educacional no Brasil. Assim, compor a identidade do pedagogo é definir algo para além de suas competências, o que significa apontar para a figura de um profissional que, ao lado da competência no que tange ao domínio específico de uma determinada disciplina ou área de atuação, compromete-se com uma ação mais ampla na sociedade – a de profissional da educação – como agente importante na construção de uma realidade educacional e social assentada na liberdade, na dignidade e na democracia (econômica, política e social) para todos, como princípios fundamentais da sociedade humana. Assim sendo, a formação docente e a definição das práticas educativas são decorrentes não só da formação profissional, mas de aprendizagens realizadas ao longo da vida, dentro e fora da escola. Isto significa que os pedagogos são sujeitos de uma atividade profissional que os leva a envolver-se em situações de aprendizagem ao longo de suas vidas, mas não é só isso: a formação dos Profissionais da Educação no Curso de Pedagogia, passou a constituir-se, pela trajetória deste, em um dos requisitos para o desenvolvimento da Educação Básica no país. Diante disto, a Universidade do Estado do Amapá – UEAP assume a responsabilidade social e profissional de preparar adequadamente o acadêmico do Curso de Pedagogia para atuar na formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; em cursos de Educação 8 Profissional, na área de serviços e apoio escolar; bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; e ainda a formação de profissionais de educação para a gestão, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica. Essa formação abrange de forma integrada a docência, a participação na gestão e avaliação de sistemas e instituições de ensino, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas a atividades educativas. Ao se falar da educação em qualquer nível, deve-se considerar o que está sendo proposto pelas agências internacionais que não têm compromisso com a identidade cultural do povo e dos educadores. Estas estão, na maioria das vezes, muito mais preocupadas em representar os paradigmas de desenvolvimento e de reordenamento mundial que tem como horizonte apenas a competência para a competitividade. A contraposição a esse quadro implica um novo paradigma: a competência para a solidariedade, para a cidadania plena, para a democracia ampliada, mas a isso se impõem novos padrões de conhecimento que devem ser geradores do desejo de construir um outro tipo de educação, o que implica em se dirigir as atenções para uma discussão ampla e profunda na perspectiva da soberania e identidade, onde a apropriação das inovações tecnológicas deve ser realizada em favor da maioria da população, de modo que os alunos detentores desse conhecimento possam socializar o saber e façam brotar relações de dignidade no seio da sociedade. Nessa perspectiva, a Universidade do Estado do Amapá admite que aprender a ensinar abarca toda a carreira docente e que a formação dos professores não significa um mero sistema de adição ou de substituição de um conhecimento por outro. Por essa razão a UEAP, propõe este Projeto Político-pedagógico de formação do Curso de Pedagogia que releva a aprendizagem permanente dos professores, articulando e re-elaborando os conhecimentos práticos, tornando-os sistematizados através de um trabalho de integração entre ensino, pesquisa e extensão. Importa destacar que desde a sua implantação em 2007, o PPP inicial do Curso de Pedagogia passou pela análise de uma Comissão nomeada através da Portaria nº. 071, de 03 de novembro de 2008, para promover melhorias e reformulações com vistas a adequá-lo à realidade da Instituição e do perfil do profissional almejado. 9 1 DADOS GERAIS DO CURSO Denominação: Licenciatura Plena em Pedagogia. Formação: Formação de professores para o exercício da docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Na Coordenação do Trabalho Pedagógico: Supervisão Escolar e Orientação Educacional para a Educação Básica. Na gestão de Sistemas e instituições de ensino englobando: planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor e de projetos e experiências educativas não - escolares. Na produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares. Vagas anuais: Serão oferecidas 50 vagas por turma. Forma de acesso: Mediante igualdade de condições, através de processo seletivo, aberto a estudantes que tenham concluído o Ensino Médio, tendo por finalidade avaliar os candidatos quanto aos conhecimentos pertinentes aos componentes curriculares do respectivo nível de ensino, classificando-os para o preenchimento de vagas oferecidas. Turnos de funcionamento: As turmas serão ofertadas em todos os turnos, conforme a necessidade e a Política de Expansão do Curso e da Universidade. Turmas: Turmas com 50 acadêmicos. Regime de matrícula: Seriado semestral. Carga horária: Compreende 3.880 (três mil, oitocentos e oitenta) horas distribuídas em 62 disciplinas, sendo 3.000 (três mil) horas de atividades formativas, 420 (quatrocentos e vinte) horas de Prática Pedagógica, 360 (trezentos e sessenta) horas de Estágio Curricular Supervisionado e 100 (cem) horas de Atividades teóricopráticas. 10 Prazo de Integralização: Mínimo de 8 (oito) e máximo 16 (dezesseis) semestres. Local de Funcionamento do Curso: Campus Central da Universidade do Estado do Amapá, localizado à Avenida Presidente Vargas, 160 – Centro, na área urbana de Macapá-AP e outros Campus, conforme a Política de Expansão do Curso e da Universidade. 11 2 CARACTERIZAÇÃO 2.1 Identidade do pedagogo A perspectiva de formação do pedagogo aponta, conforme destaca Coelho (1996, p. 39) na direção de que este profissional deve ser: Acima de tudo um educador e não apenas um especialista no ensino de alguma disciplina. Daí a necessidade de uma formação totalizante, fundada na compreensão ampla da educação como processo histórico-social, no domínio dos conteúdos como realidades em construção, na competência didático-metodológica e em determinados valores e atitudes, como o questionamento, a liberdade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a fidelidade, a justiça, a ética, a disciplina, a pontualidade. O profissional da educação que se compromete com a compreensão e a transformação da realidade, não pode ser um mero ensinador de coisas. Como "repetidor de aulas", o professor perde a dimensão de ser educador e nem sequer questiona o que ensina e o porquê de ensinar. Torna-se parte passiva no processo e faz o mesmo com o aluno. A opção de educador significa que esse profissional não pode ser definido como agente social da continuidade, ou seja, não deve ser uma peça de "um aparelho ideológico de estado" a serviço da reprodução de esquemas de opressão. É preciso pensar o profissional educador como agente de transformação da sociedade, com a capacidade de formular pensamentos gerais e abstratos a partir de problemas concretos, com competência técnica, política e científica na área de sua atuação. O perfil profissional que se delineia a partir dessas reflexões, requer a docência como elemento fundamental da sua formação. A definição da docência como base da identidade do pedagogo fundamenta-se na concepção de que é na práxis do professor que se constroem as competências necessárias para a compreensão do trabalho pedagógico em todas as suas dimensões. A docência constitui, portanto, uma dimensão privilegiada do trabalho pedagógico, mas não o expressa na sua totalidade. Nesse sentido, o trabalho 12 pedagógico deve ser o eixo norteador da formação do pedagogo, identificado por um corpo de conhecimento que privilegiem: I. A qualificação para a docência: condição para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, a partir da relação teoria-prática na aquisição, produção e socialização do conhecimento; II. A qualificação político-pedagógica: condição para a prática pedagógica que inclui as relações de poder no interior da escola e na relação escolacomunidade; III. A qualificação político-social: condição para a compreensão crítica e questionadora de projetos políticos para a educação, e para o compromisso com a construção de um projeto político-social comprometido com os interesses populares (ANFOPE, 1996, p. 22). Esse profissional deverá ser, portanto, aquele cuja competência lhe permita: I. A criticidade, a criatividade, a consciência política, a ética profissional, o engajamento sócio-político efetivo, a cooperação/solidariedade social, o vínculo interativo entre conhecimento e realidade social concreta; II. A construção do princípio da gestão democrática na escola; III. A compreensão da totalidade do processo do trabalho docente, através de sólida formação teórico-prática e interdisciplinar devidamente contextualizada no campo educacional; IV. A qualificação para atuar na educação formal e informal, indo da instituição escolar aos diferentes espaços onde o fenômeno educativo se manifesta, atuando como professor na escola básica, como gestor das ações na escola ou nos sistemas de ensino, seja na esfera administrativa ou pedagógica, como elemento dinamizador de ações educativas, quer na comunidade quer em empresas, instituições não-escolares e organizações não governamentais. 13 Importa ainda destacar que os movimentos sociais também se apresentam como um campo de atuação para o pedagogo e por isso o curso deve estar articulado com essa necessidade, a fim de que os estudantes do Curso de Pedagogia sejam formados para a garantia da defesa da educação inclusiva de todos os segmentos historicamente excluídos dos direitos sociais, culturais, econômicos e políticos. 2.2 Concepção e finalidades O Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá UEAP tem como finalidade propiciar, por meio da investigação, reflexão crítica e experiência no planejamento, execução, avaliação de atividades educativa, a aplicação de contribuições de diversos campos de conhecimentos como o sociológico, o político, o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambientalecológico, o psicológico, o lingüístico e o cultural, visando nortear a observação, análise, execução e avaliação do ato docente e de suas repercussões em aprendizagens, bem como orientar práticas de gestão de processos educativos escolares e não-escolares, além da organização, funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimentos de ensino, visando contribuir com a formação profissional qualificada e com o processo de democratização e universalização da Educação Básica. Para cumprir essas finalidades é necessário que se viabilize uma prática indissociada do ensino, da pesquisa e da extensão, para assegurar a formação integral do professor. 2.3 Princípios O graduado em Pedagogia trabalha com um vasto repertório de saberes e desenvolve várias habilidades compostas por conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada pelo exercício da profissão. Porém, para balizar suas ações, este profissional deve fundamentar-se nos seguintes princípios: I. Busca permanente do saber II. Abordagem e postura sistêmicas; 14 III. Respeito à dignidade e à integridade das pessoas; IV. Compromisso de convivência com a diversidade; V. Investimento na capacidade das pessoas como agentes de transformação; VI. Incentivo e apoio à criatividade e inovação; VII. Desenvolvimento de parcerias comprometidas; VIII. Melhoria contínua na busca de excelência; IX. Exercício permanente da ética e da responsabilidade. Neste sentido, o Projeto Pedagógico aqui apresentado deve incorporar tais princípios através das seguintes dimensões e concepções: I. A dimensão político-social que significa que o caráter político da educação comporta, implícita ou explicitamente, um projeto de sociedade humana, democrática e justa; II. O projeto de educação vinculado a um projeto político de construção de uma sociedade sustentável; III. A educação deve partir do ser humano concreto, historicamente situado; IV. A formação do educador como um agente da transformação social, o que implica uma sólida formação teórica; V. O trabalho como categoria balizadora das ações educativas, tendo em vista a superação da dicotomia teoria-prática; VI. A gestão democrática, voltada para a participação ativa de todos os sujeitos nos diferentes locus de deliberação; VII. O rigor científico e o compromisso ético; VIII.A indissociabilidade entre a pesquisa e o ensino ao longo da formação profissional; IX. A pesquisa como um dos eixos que perpassará toda a formação, representando de fato a idéia de um curso que vá além da pura repetição e se constitua em espaço de produção de conhecimento; X. Uma visão totalizadora do processo educacional de forma a permitir uma maior verticalização dos conhecimentos, segundo as necessidades sociais e as opções individuais; 15 XI. Uma organização curricular na qual os conteúdos/disciplinas privilegiem as diretrizes apontadas, permitindo um ensino teórico-prático que tenha o domínio do conhecimento como referência dessa formação; XII. A opção por métodos e recursos que traduzam uma concepção de mundo, sociedade e homem identificada com a transformação social; XIII.O corpo docente e discente comprometidos com a socialização do saber que produzem no sentido da construção de uma sociedade justa e igualitária. 16 3 OBJETIVOS a) Geral Oportunizar a formação do profissional para o exercício da docência, organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e para a produção e difusão do conhecimento, com visão histórica e científica das ciências da educação capazes de estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e compreenderem o mundo que os cerca, instrumentalizados para a análise dos problemas educacionais. b) Específicos I. Fortalecer o desenvolvimento e aprendizagem de crianças da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; II. Favorecer a atuação profissional em contextos escolares e não-escolares, na promoção de aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano; III. Formar profissional para atuar na coordenação do trabalho pedagógico, na gestão de sistemas, unidades, projetos educacionais e experiências educativas próprias da educação escolar e não-escolar. 17 4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A educação é concebida hoje como um dos mais significativos processos sociais contemporâneos, tendo em vista que o avanço da ciência e da tecnologia tem desvelado um mundo em rápidas e sucessivas transformações, exigindo das pessoas novas posturas frente a esta realidade que se apresenta. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº. 9.394/96 expressa bem essa idéia quando afirma em seu artigo primeiro: A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida domiciliar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organização da sociedade civil e nas manifestações culturais. As transformações sociais que estão ocorrendo contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno plurifacetado que ocorre de muitas formas e em muitos lugares, fazendo com que haja uma grande diversificação das atividades educativas. Nesse contexto surgem diretrizes que apontam para a formação inicial e continuada do pedagogo para o exercício integrado e indissociável da docência, da gestão dos processos educativos escolares e não-escolares, da produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional. A docência constitui-se a base da formação oferecida e o egresso do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UEAP receberá o grau de Licenciado em Pedagogia, com o qual fará jus a atuar como docente na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental; na Coordenação do Trabalho Pedagógico (Supervisão Escolar e Orientação Educacional) de instituições que atuam com a Educação Básica; no planejamento, execução e avaliação de programas e projetos pedagógicos em Sistemas e Unidades de Ensino e em ambientes não-escolares (Parecer CNE 05/2006). Deste modo, a Pedagogia vem merecendo por parte das Políticas Educacionais atenção especial, de um lado, porque os Anos Iniciais do Ensino Fundamental assumem a continuidade do processo educacional iniciado na Educação Infantil, passando pelo Ensino Médio/Normal e Educação Profissional; de 18 outro, porque no âmbito educacional esse educador assumirá a função docente e de especialista em atividades pedagógicas em instituições escolares e não-escolares. É fundamental formar o professor na mudança e para a mudança por meio do desenvolvimento da capacidade reflexiva abrindo caminhos para uma verdadeira autonomia profissional compartilhada, já que ao profissional docente compete partilhar o conhecimento adquirido com o contexto em que está inserido. A formação assume assim, um papel que vai além do ensino presente na mera atualização científica, pedagógica e didática e se transforma na possibilidade de criar espaços de participação, reflexão e formação para que as pessoas aprendam a se adaptar para poder conviver com a mudança e com a incerteza. Para atender os dispositivos legais e em consonância com a realidade regional e local, o currículo do Curso de Pedagogia da UEAP deve abranger as dimensões de amplitude e complexidade da prática educativa numa sociedade globalizada, aonde os campos de atuação dos educadores vêm se expandindo tanto no âmbito escolar como extra-escolar. A organização curricular deve conceber como elementos essenciais de um projeto de formação docente, a regionalidade, a qualidade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A interligação que ocorre entre ensino, pesquisa e extensão visa à superação da visão fragmentada que predomina frente à concepção da unidade dialética entre teoria e prática no processo educativo, o que implica perceber que há uma relação de identidade e de diferença entre ambas, não sendo uma mais importante que a outra, mas ao contrário, teoria e prática constituem partes integrantes do espaço de docentes e de discentes na construção da aprendizagem. Em face disso, o currículo do Curso em tela, conforme dispõem o PPI da UEAP (2006, p. 12), foi estruturado com vistas a movimentar-se estrategicamente em duas direções: uma horizontal, envolvendo disciplinas que podem ser ministradas concomitantemente num mesmo período letivo, e outra vertical, envolvendo disciplinas que devem ser ministradas em períodos letivos seqüenciais e seriados e como pré-requisitos. Esse duplo movimento tem como objetivo evitar a compartimentalização e excessiva fragmentação das disciplinas, conseqüentemente do saber. Atender ao que preceitua a legalidade torna-se fundamental, especialmente porque alguns princípios consagrados nas leis, ainda estão longe da realidade da educação, especialmente daquela dirigida à classe trabalhadora. Assim uma 19 educação para a cidadania materializa os princípios constitucionais e legais, principalmente no que se refere à diversidade étnico-racial e regional do País; a organização federativa do Estado brasileiro; a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas, bem como as competências dos estabelecimentos de ensino e dos docentes, previstas nos artigos 12 e 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei nº. 9394/1996. O Curso de Pedagogia deverá ter em seu currículo um Núcleo de Estudos Básicos, um Núcleo de Estudos específicos que visam o aprofundamento e diversificação de estudos e um Núcleo de Estudos Integradores que proporcionem, ao mesmo tempo, amplitude e a identidade institucional referentes à formação do licenciado. Esses núcleos serão os elementos lógicos norteadores da formação que se pretende. A base dessa formação se diferencia das antigas habilitações em função desses núcleos, a saber: 1) O Núcleo de Estudos Básicos tem como fundamento a compreensão do trabalho pedagógico em toda a sua totalidade. Portanto, os fundamentos teóricopráticos para o exercício da docência, da gestão e da organização do trabalho pedagógico são a base da sua constituição. Assim, objetiva capacitar o pedagogo através de uma formação teórico-prática que favoreça a apropriação dos fatos e teorias que servem de base para a construção dos processos educativos em seus diferentes espaços e. dimensões. Nesse sentido, esse núcleo deve se constituir a partir de uma abordagem tanto do ensino como das visões sociais que o explicam e o informam, analisando suas implicações epistemológicas e a forma como determinam a prática pedagógica e a organização dos espaços e dos tempos escolares, contextualizando os diferentes projetos educacionais para a sociedade brasileira e situando-os para além dos espaços educativos formais. 2) O Núcleo de Estudos Específicos mantém uma relação com o núcleo básico e não reedita a lógica da fragmentação das antigas habilitações, representava pela compreensão de que o fenômeno educativo traz nas suas configurações uma complexidade de saberes, o que exige particularizá-los sem, contudo, perder de vista as relações que o constituem. Visa à qualificação do pedagogo para os diferentes campos de atuação profissional, que traduzem o âmbito da especificidade da sua formação e atuação profissional. Essa 20 especificidade se define na docência em diferentes níveis de ensino: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na gestão e coordenação do trabalho pedagógico. Particularmente no se refere à docência, há de se superar a dicotomia entre quem forma e quem ensina, o que exige novas formas de articulação entre a universidade, a escola normal e a escola fundamental. 3) O Núcleo de Estudos Integradores destina-se ao atendimento de interesses e necessidades individuais dos alunos e constitui-se como integrador e enriquecedor do currículo, versando sobre temáticas emergentes ou de interesse dos alunos. Deverá proporcionar enriquecimento do currículo em áreas de interesses dos alunos, consolidando uma nova identidade profissional do pedagogo, a partir de uma base de formação que contemple um conjunto articulado de conhecimentos mínimos necessários, que o qualifique para atuar nos espaços educativos formais e não-formais numa perspectiva de totalidade. Os núcleos de estudos evidenciados se materializarão através de disciplinas, estágios curriculares, seminários de pesquisa, monitoria, participação em eventos na área de educação, participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de outras atividades a serem regulamentadas ou validadas pelo Colegiado do Curso de Pedagogia. 21 5 ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular ora apresentada tem nos seus fundamentos e princípios diversas dimensões sobre a identidade do pedagogo - suas competências, seus domínios de saberes, seu papel político e profissional em uma nova contemporaneidade econômica, política e social – num contexto que aponta para novas exigências e perspectivas profissionais. É nesse cenário que se delineia uma nova configuração para os cursos de licenciatura, aqui entendidos como os legítimos espaços de profissionalização daqueles que pretendem assumir a escola básica e outros espaços educativos como campo de estudo e de trabalho, identificados como profissionais da educação por uma base comum de formação, assentada nos seguintes princípios: a) O trabalho pedagógico como eixo da formação Ao longo dos tempos a transmissão dos conhecimentos acumulados de geração em geração se deu de forma diferenciada e em grande parte não se restringiu à educação formal, pública, como hoje contemporaneamente se concebe. Os agentes educativos responsáveis pela transmissão de crenças, valores, condutas e técnicas cultivavam a tradição oral, não exigindo especialização por parte de quem os difundia. Com o advento do ideal da instrução pública, extensiva a um número maior de pessoas, e conseqüentemente demandando por um maior número de agentes no caso professores - que deveriam se responsabilizar pela educação escolar; há uma preocupação crescente com a formação desses profissionais. Ao lado das escolas, existem processos educativos que ocorrem em outras instâncias e que de alguma forma estão contribuindo para a configuração de uma sociedade diferenciada. Subjacente a esses processos, existe uma preocupação na forma como ocorrem, o que implica no reconhecimento de uma pedagogia que os perpassa, de forma intencional, planejada. Combina, portanto, a concepção e a execução de uma dada atividade por um determinado profissional que não se fragmenta, não se divide. 22 Dessa forma, podemos pensar em um trabalho que se diferencia dos demais, que exige um tipo de saber específico, voltado para a organização dos diferentes processos educativos em curso na sociedade e que, mais do que nunca não se restringem somente à escola. O trabalho pedagógico anteriormente restrito à docência, hoje deve ser ampliado a outras dimensões que ultrapassam tal tarefa. b) Sólida formação teórica A sólida formação teórica é um princípio fundamental a ser considerado na educação do professor comprometido com um projeto de mudanças sociais. Deve ser destacada não para reeditar a dicotomia teoria e prática, mas para lembrar que não se pode cair na armadilha da formação teórica de pouca qualidade. A ênfase em uma sólida formação teórica deve-se à necessidade de proporcionar aos futuros pedagogos uma compreensão global do fenômeno educativo e de suas manifestações no âmbito escolar e não escolar, constituindo-se em referencial para o conhecimento e análise da realidade da escola pública. Nesse sentido, as questões teóricas abordadas pelo Curso de Pedagogia deverão estar voltadas para desenvolver, no futuro profissional da educação, a habilidade de identificar e equacionar os problemas da prática pedagógica, apropriando-se de seu processo de trabalho e deste na sua relação com a realidade social mais ampla. Destacar a importância de uma sólida formação teórica não dispensa a prática correlata. Pelo contrário, a partir da prática busca-se uma instrumentalização teórica que possibilita voltar para a prática compreendendo-a e analisando-a de forma mais ampla, mais crítica, posto que o conhecimento (a sua aquisição e socialização) é motor de mudança. É importante ressaltar que a universidade é o locus privilegiado da teoria, o que garante o estatuto universitário de um curso. Somente com uma sólida e rigorosa formação teórica é que os cursos podem se credenciar como universitários. A defesa desse princípio torna-se relevante na formação do pedagogo, na medida em que se buscam na universidade subsídios teóricos que possibilitem uma prática elaborada, construída e pensada como superação de si mesma, o que exigirá a teoria para a compreensão do novo que estará sendo criado. c) A pesquisa como forma de conhecimento e intervenção na realidade social 23 A atividade de pesquisa no interior de um curso de formação de profissionais da educação traduz a necessidade de cobrir este espaço das funções inerentes à universidade, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão. Compreendendo tais atividades como diferentes faces de um todo, que é o produzir/socializar conhecimento, não há como integrar/desintegrar esta tríade. A pesquisa como atividade responsável pela produção de conhecimento e, concomitante, pela intervenção na realidade escolar, traduz a inseparabilidade entre teoria e prática, saber e mudança. A cisão teoria e prática é a base para todas as distorções acima descritas; dela se ramificam ideologias que negam o movimento, a concepção antropológica do homem enquanto devir histórico. Nessa perspectiva, o Curso de Pedagogia deve ser constituído para além do ensinar, envolvendo atividades de pesquisa sobre/na realidade escolar. Mais ainda, é preciso que o Curso de Pedagogia alimente-se do fenômeno educativo como um todo, que não se resume ao espaço escolar. É necessário, por exemplo, as "visitas" às políticas públicas não só do Estado, mas de todos os setores da sociedade que se organizam para atender as demandas educacionais que urgem na atualidade. Garantir a pesquisa é um princípio que possibilita a formação de profissionais "em condições de compreender as complexidades do mundo do trabalho e as contradições geradas na prática social" (ANFOPE, 1998). d) Trabalho partilhado/coletivo As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho trazem novos desafios para a educação. O capitalismo vive um novo padrão de acumulação decorrente da globalização da economia, reestruturação produtiva, que por sua vez determina novas formas de relação entre Estado e Sociedade. Por conta disso, estabelecem-se novas relações entre trabalho, ciência e cultura, a partir das quais se constitui historicamente um novo princípio educativo, ou seja, um novo projeto pedagógico através do qual a sociedade pretende formar intelectuais/trabalhadores, os cidadãos produtores para atender às novas demandas postas pela globalização da economia e pela reestruturação produtiva, em curso no País. 24 O velho princípio educativo, decorrente da base técnica da produção taylorista/fordista vem sendo substituído por outro projeto político-pedagógico determinado pelo trabalho industrial moderno, o qual embora ainda não hegemônico começa a apresentar-se como dominante (KUENZER, 1998, p. 117). A pedagogia que emergiu da concepção do trabalho taylorista/ fordista foi dando origem, historicamente, a uma pedagogia centrada ora nos conteúdos, ora nas atividades, mas nunca comprometida com o estabelecimento de uma relação entre o aluno e o conhecimento que verdadeiramente integrasse conteúdo e método, de modo a propiciar o domínio intelectual das práticas sociais e produtivas. É preciso criar condições para o trabalho partilhado entre alunos e professores e entre os próprios professores, o que exige pensar a eliminação das barreiras das disciplinas sem, no entanto, perder a especificidade das áreas do conhecimento. A eliminação das divisões entre as disciplinas permite que os conhecimentos específicos sejam trabalhados de diferentes formas, buscando-se novos articuladores - temas norteadores - fundados em temáticas emergentes que partem das necessidades colocadas pela prática social. e) Trabalho interdisciplinar O processo de especialização do saber científico é o fundamento da ciência moderna. Contudo, o paradigma cartesiano de análise dos problemas pelo isolamento, pela particularização das suas partes, precisa ser visto como estágio inicial e provisório de apreensão do real, porque os diferentes saberes tratados isoladamente em seus campos de abordagem não são suficientes para explicar a complexidade da realidade, que em essência é síntese de múltiplas relações. O diálogo com a realidade é a questão central da interdisciplinaridade. Entretanto, esse diálogo precisa se distanciar do real imediato, para tomá-lo nas suas múltiplas determinações. A realidade enquanto totalidade é complexa, o que exige a compreensão das relações abstratas que a constituem e determinam. Nesse sentido, a interdisciplinaridade implica uma sólida formação que permita ao aluno o domínio de um instrumental teórico que lhe sirva de suporte para a compreensão da realidade que o cerca. A prática não se explicita por si mesma, e esta só se torna acessível ao homem pelo domínio de uma linguagem conceitual que tem nas disciplinas a sua base de sustentação. 25 Compreender a realidade numa perspectiva relacional é uma tarefa que se coloca à interdisciplinaridade. O conhecimento interdisciplinar não é algo dado a priori é uma construção do processo de pensar e interpretar. Partindo desse pressuposto, uma prática interdisciplinar não se materializa apenas por novas formas de organização do conteúdo, apesar de expressar uma intencionalidade. Um enfoque interdisciplinar só se constitui como tal na medida em que se problematiza a realidade e dela se abstrai as categorias disciplinares necessárias a elucidação de seus fenômenos. O diálogo entre as disciplinas é uma exigência da própria realidade que se problematiza, portanto, é no processo de pensar a realidade e nela atuar de modo relacional que se constrói o conhecimento interdisciplinar. f) Articulação teoria-prática A construção de novas formas de articulação teoria-prática no currículo de formação de professores perpassa pela ressignificação desses conceitos, que têm como importância o fato de poder determinar a forma como professores e alunos se relacionam com o conhecimento. Contudo, aceitar a premissa de que teoria e prática constituem uma unidade indissolúvel, não significa afirmar que elas se confundem. Teoria e prática têm especificidades distintas, que se articulam simultânea e reciprocamente na medida em que toda teoria emerge da prática, da qual se nutre como objeto de conhecimento, e toda prática tem uma teoria que a fundamenta, que lhe serve de direção. Nesse sentido, a construção da unidade teoria - prática pressupõe a capacidade de vislumbrar a dimensão prática da teoria (sem a qual a atividade teórica se separa do plano objetivo) e a dimensão teórica da prática (como atividade objetiva de transformação da natureza e da realidade social, o que pressupõe o conhecimento daquilo que se quer transformar e das suas finalidades), processo pelo qual, ambas se transformam em práxis. A partir dessas definições pode-se afirmar que as teorias não são construções desconectadas da realidade, logo, essas construções não são a - históricas. Elas representam formas de significação da realidade resultantes de um determinado tempo e de um determinado lugar, daí porque não podem ser tratadas de forma 26 estática e universal, desvinculadas do contexto particular que as engendraram e das experiências históricas em curso. Essa perspectiva de movimento tem como ponto de partida e como ponto de chegada a prática, aqui entendida como o "lugar" aonde se materializam saberes, valores, crenças, concepções, finalidades, e cujos meandros precisam ser revelados, desvelados por uma atitude constante de teorização/problematização das práticas vividas, pelo qual se pode revitalizar tanto a prática quanto a teoria. A construção de um currículo que tenha como definição a atividade humana por excelência como atividade teórico-prática, na qual se insere a docência e o ato pedagógico em todas as suas dimensões, impõe o desafio da superação de uma concepção de descontextualizada. prática Da estritamente mesma forma, instrumentalizadora, urge nessa relação pragmática, um novo redimensionamento da atividade teórica, a qual deve se desvincular de uma visão puramente contemplativa do pensamento, onipotente em sua relação com a realidade, identificando-se como produtora de conhecimento sobre e a partir da prática social, cujas mediações constituem o horizonte da sua finalidade, tanto no que se refere ao seu desvelamento quanto a sua transformação. Essa mudança de perspectiva deve ter como fundamento a necessidade de se promover diferentes formas de aproximação do aluno com a realidade na qual irá atuar, tendo em vista diminuir as distâncias entre o saber, o saber pensar e o saber fazer; e na interface dessa articulação deve estar a prática social como elemento norteador de todas as disciplinas do currículo, superando-se assim a dicotomia entre disciplinas teóricas e práticas e a fragmentação do ato de conhecer. Em consonância a esses princípios e dimensões basilares desta Proposta Pedagógica, e de acordo com as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia, passa-se a descrever com maior detalhamento a composição curricular do Curso a ser implementado na UEAP, o qual, conforme já apresentado anteriormente, constitui-se em núcleos de estudos básicos, específicos e integradores: I. O Núcleo de Estudos Básicos, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade brasileira, por meio de estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais de reflexão e ações críticas, irá articular: 27 a) Aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade; b) Aplicação de princípios da gestão democrática em espaços educativos; c) Observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e experiências educacionais em diferentes ambientes escolares e não-escolares; d) Utilização de conhecimento multidimensional do ser humano em processo de aprendizagem; e) Aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões: física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, ética e biossocial; f) Realização de diagnóstico sobre as aspirações dos diferentes segmentos da sociedade, relativas à educação, identificando as diferentes forças e interesses, com capacidade para captar as contradições e de considerá-las nos planos pedagógico e de ensino- aprendizagens, no planejamento e na realização de atividades educativas; g) Planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e profissionais da educação na área de serviços e apoio escolar; h) Estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do trabalho docente, de teorias relativas à construção de aprendizagens, socialização e elaboração de conhecimentos, de tecnologias da informação e comunicação e de diversas linguagens; i) Decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos pertinentes aos primeiros anos de escolarização referentes à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física; 28 j) Estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea; k) Atenção a questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade no contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa; l) Estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional. II. O Núcleo de Estudos Específicos está voltado para as áreas de atuação profissional, que na UEAP, considerando as demandas locais e as Diretrizes Nacionais do Curso de Pedagogia, irá se concentrar: a) Na investigação sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: b) Avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; c) Estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais e inovadoras; III. O Núcleo de Estudos Integradores irá se constituir sob a nomenclatura de Atividades Teórico-práticas com carga horária total de 100 (cem) horas a serem integralizadas a partir do 6º semestre do Curso, cujas normas gerais para desenvolvimento estão anexadas neste Projeto e compreendem: a) Participação em seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da UEAP; b) Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do campo diversificação pedagógicos; de educacional, estudos, assegurando experiências e aprofundamentos utilização de e recursos 29 c) Atividades de comunicação e expressão cultural. Para atender a essa estrutura curricular, o Curso de Pedagogia da UEAP está organizado com uma carga horária de 3.880 (três mil, oitocentos e oitenta horas) em conformidade com o Art. 7º da Resolução CNE/CP nº. 01/2006. A dinamicidade do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia deverá ser garantida por meio da organização de atividades acadêmicas de diferentes naturezas que possam proporcionar ao estudante experiências cada vez mais complexas e abrangentes de construção de referências teórico-metodológicas próprias da docência, além de oportunizar a inserção na realidade social e laboral de sua área de formação. Por isso, as práticas docentes deverão ocorrer ao longo do curso, desde o seu início. Em caráter especial e visando atender ao Programa de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR (Portaria Normativa CAPES/MEC nº. 09, de 30 de junho de 2009) e outras Parcerias Institucionais para formação inicial ou continuada de profissionais da educação, este PPP poderá adequar a sua estrutura curricular e didático-pedagógica, inclusive adotando o sistema de ensino modular, a fim de suprir as demandas e objetivos dos programas que venham a serem desenvolvidos por esta Instituição de Ensino Superior - IES. Para atender às exigências da Portaria Normativa CAPES/MEC nº. 09/2009, a habilitação dos egressos do Programa de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR será exclusivamente voltada para a docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Neste caso específico, além da adequação da Matriz Curricular, as disciplinas com carga horária acima de 60 (sessenta) horas poderão ter até 20% destas desenvolvidas através de atividades estruturadas, em conformidade com a metodologia e avaliação da aprendizagem propostas no PPP do Curso e em consonância com o disposto na Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002. 30 5.1 Desenho da Matriz Curricular 1º SEM 2ºSEM 3ºSEM 4ºSEM 5ºSEM 6ºSEM 7ºSEM 8ºSEM Filosofia da Educação I Filosofia da Educação II Educação Ambiental e Biodiversidade CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 Fundamentos Teóricometodológicos de Matemática para Educação Infantil e Anos Iniciais Gestão de Sistemas e Unidades Educacionais CH 60 Avaliação Educacional na Educação Infantil e Anos Iniciais Tecnologia, Informática e Educação CH 80 Fundamentos Teóricometodológicos da Educação Infantil Educação Inclusiva Corporeidade e Ludicidade na Educação Infantil e Anos Iniciais Sociedade, Trabalho e Educação Fundamentos da Orientação Educacional Projetos e Eventos Sócioeducacionais CH 60 CH 60 CH 60 Educação do Campo Fundamentos da Supervisão Escolar Estatística Aplicada à Educação CH 60 CH 60 CH 40 Educação Indígena Pedagogia em Ambientes Não-escolares CH 40 CH 60 Fundamentos SócioAntropológicos da Educação Sociologia da Educação CH 60 CH 60 CH 60 Fundamentos Teóricometodológicos de Ciências para Educação Infantil e Anos Iniciais CH 80 CH 60 História da Educação I História da Educação II CH 80 Teorias do Currículo Educação, Diversidade e Interculturalidade CH 60 CH 60 CH 60 Fundamentos Teóricometodológicos de História para Educação Infantil e Anos Iniciais CH 60 Psicologia da Educação I Psicologia da Educação II Psicogênese da Linguagem Oral e Escrita CH 80 CH 60 CH 60 Arte Educação CH 60 Fundamentos Teóricometodológicos de Geografia para Educação Infantil e Anos Iniciais CH 60 CH 80 CH 60 Pressupostos Lingüísticos I Didática e Formação Docente CH 80 Proposta Pedagógica Curricular para a Educação Infantil CH 80 Literatura InfantoJuvenil Pressupostos Linguísticos II CH 60 Educação em Comunidades Afrodescendentes Organização e Legislação da Educação Brasileira CH 80 TCC II CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 Metodologia do Trabalho Científico TCC I Planejamento Educacional na Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teóricometodológicos da Língua Brasileira de Sinais CH 80 Fundamentos Teóricometodológicos da EJA Metodologia da Pesquisa em Educação Educação e Direitos Humanos CH 60 CH 40 CH 60 CH 60 CH 60 Fundamentos Teóricometodológicos de Língua Portuguesa para Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teóricometodológicos do Sistema de Leitura de Braille Estágio Supervisionado Na Educação Infantil Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais e EJA do Ensino Fundamental CH 80 CH 100 Estágio Supervisionado na Gestão de Unidades Escolares e Coordenação Pedagógica Estágio Supervisionado em Ambientes Não-escolares CH 80 CH 60 CH 100 CH 60 CH TOTAL 480 Prática Pedagógica I Prática Pedagógica II Prática Pedagógica III Prática Pedagógica IV Prática Pedagógica V Prática Pedagógica VI Prática Pedagógica VII CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 CH 60 Enfoque: Análise do contexto escolar Enfoque: Creche Enfoque: Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva Enfoque: Educação Infantil Enfoque: EJA, Educação do campo, Educação Indígena e Educação em Comunidades Afro- descendentes Enfoque: Gestão de Unidades Escolares e Coordenação Pedagógica Enfoque: Pedagogia em Ambientes Não-escolares Atividades Teórico-práticas Atividades Teórico-práticas Atividades Teórico-práticas CH TOTAL 460 CH TOTAL 480 CH TOTAL 480 CH TOTAL 500 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO - 3880 ATIVIDADES FORMATIVAS – 3.000 PRÁTICA PEDAGÓGICA - 420 ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 360 ATIVIDADES TEÓRICO - PRÁTICAS – 100 TOTAL DE DISCIPLINAS - 62 CH 30 CH 30 CH 40 CH TOTAL 530 CH TOTAL 510 CH TOTAL 440 31 1º SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITOS 04 04 CARGA HORÁRIA 80 80 PRÉREQUISITO - Filosofia da Educação I Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação História da Educação I Psicologia da Educação I Pressupostos Linguísticos I Metodologia do Trabalho Científico CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 04 04 04 04 24 80 80 80 80 480 - CRÉDITOS 2º SEMESTRE DISCIPLINA Filosofia da Educação II 03 CARGA HORÁRIA 60 Sociologia da Educação História da Educação II 03 03 60 60 Psicologia da Educação II 03 60 Didática e Formação Docente Organização e Legislação da Educação Brasileira Prática Pedagógica I CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 04 04 80 80 PRÉREQUISITO Filosofia da Educação I História da Educação I Psicologia da Educação I - 03 23 60 460 - 3º SEMESTRE DISCIPLINA Fundamentos Teórico-metodológicos Educação Infantil Educação Inclusiva Teorias do Currículo Psicogênese da Linguagem Oral e Escrita CRÉDITOS da 03 CARGA PRÉ-REQUISITO HORÁRIA 60 03 03 03 60 60 60 03 60 Psicologia da Educação II - 03 60 - Proposta Pedagógica Curricular para a Educação Infantil Planejamento Educacional na Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teórico-metodológicos de Língua Portuguesa para Educação Infantil e Anos Iniciais Prática Pedagógica II 03 60 - 03 60 CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 24 480 Prática Pedagógica I - 32 4º SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITOS 03 CARGA HORÁRIA 60 PRÉREQUISITO - Avaliação Educacional na Educação Infantil e Anos Iniciais Corporeidade e Ludicidade na Educação Infantil e Anos Iniciais Educação, Diversidade e Interculturalidade Arte e Educação Literatura Infanto-juvenil Fundamentos Teórico-metodológicos da Língua Brasileira de Sinais Fundamentos Teórico-metodológicos do Sistema de Leitura de Braille Prática Pedagógica III 03 60 - 03 03 03 03 60 60 60 60 - 03 60 - 03 60 24 480 Prática Pedagógica II - CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITOS Fundamentos Teórico-metodológicos de Matemática para Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teórico-metodológicos de Ciências para Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teórico-metodológicos de História para Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teórico-metodológicos de Geografia para Educação Infantil e Anos Iniciais Fundamentos Teórico-metodológicos da Educação de Jovens e Adultos Pressupostos Linguísticos II 03 CARGA HORÁRIA 60 PRÉREQUISITO - 03 60 - 03 60 - 03 60 - 03 60 - 03 60 Estágio Supervisionado na Educação Infantil Prática Pedagógica IV 04 03 80 60 CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 25 500 Pressupostos Linguísticos I Prática Pedagógica III - 5º SEMESTRE 33 6º SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITOS 02 03 03 03 03 03 05 CARGA HORÁRIA 40 60 60 60 60 60 100 PRÉREQUISITO - Tecnologia, Informática e Educação Sociedade, Trabalho e Educação Educação do Campo Educação Indígena Educação em Comunidades Afro-descendentes Metodologia da Pesquisa em Educação Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais e EJA do Ensino Fundamental Prática Pedagógica V 03 60 02 27 30 530 Prática Pedagógica IV - Atividades Teórico-práticas CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITOS Gestão de Sistemas e Unidades Educacionais Fundamentos da Orientação Educacional Fundamentos da Supervisão Escolar Pedagogia em Ambientes Não-escolares TCC I Estágio Supervisionado na Gestão de Unidades Escolares e Coordenação Pedagógica Prática Pedagógica VI 03 03 03 03 03 05 CARGA HORÁRIA 60 60 60 60 60 100 PRÉREQUISITO - 04 80 Atividades Teórico-práticas CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 02 26 30 510 Prática Pedagógica V - CRÉDITOS 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE DISCIPLINA Educação Ambiental e Biodiversidade Projetos e Eventos Sócio-educacionais Estatística Aplicada à Educação TCC II Educação e Direitos Humanos Estágio Supervisionado em Ambientes Nãoescolares 03 03 02 03 02 03 CARGA HORÁRIA 60 60 40 60 40 80 Prática Pedagógica VII 04 60 Atividades Teórico-práticas CARGA HORÁRIA TOTAL DO SEMESTRE 02 40 440 PRÉREQUISITO Pedagogia em Ambientes Nãoescolares Prática Pedagógica VI - 34 5.2 Ementário e bibliografia de referência A preocupação fundamental no processo de construção do ementário e indicações bibliográficas do Curso foi no sentido de expressar o eixo norteador das disciplinas como um todo, traduzidas nas diretrizes didático-pedagógicas dos conteúdos, enquanto elementos essenciais na configuração do perfil do Curso e do profissional que se pretende formar. Apresentamos, a seguir, as ementas do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. 1º SEMESTRE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I EMENTA: Conceitos e problemas fundamentais da Filosofia. A Filosofia das ciências. A Filosofia e sua relação com a cultura. A verdade e as possibilidades do conhecimento. As Ciências Humanas. As relações do homem na e com a Sociedade e a Política. A conduta humana, os valores, a existência do ser e a Educação. Filosofia e Filosofia da Educação. Pressupostos filosóficos que fundamentam as concepções de educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo. Brasiliense, 2001. GADOTTI, Moacir. Educação Contra a Educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. KOYRE, A. Estudos de História do Pensamento Filosófico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991. LUCKESI, C. Cipriano. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2º grau – Série formação do professor). MENDES, Durmeval (org.). Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEMO, Pedro. Educação e Qualidade. São Paulo: Papirus, 2000. LUCKESI, Cipriano. Introdução à Filosofia. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2004. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 10. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. FUNDAMENTOS SÓCIO - ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: As teorias sociológicas clássicas e suas contribuições para a explicação da realidade social, especialmente a questão educacional. Aplicabilidade da abordagem sociológica para o campo da educação. Estudo das relações sociedade x educação x escola na perspectiva das teorias funcionalista, crítico-reprodutivista e da teoria crítica. Os processos sociais que envolvem a produção de culturas diversas entre os homens. As relações entre os processos sociais e culturais. A concepção antropológica da cultura. Análise sócio - antropológica da sociedade, da educação, da família, etc. Família e 35 educação. Escola única e escola para todos: escola pública e escola privada. Escola e seletividade social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APLE, Michael W. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. FORQUIN, Jean Claude (org.) Sociologia da Educação: dez anos de pesquisa. 5. ed. DP&A, 2004. GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez, 1991. GOMES, Cândido Alberto. Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo, E.P.U., 1994. GONZÁLEZ, L. J. F.; DOMINGOS, T. R. E. Cadernos de Antropologia da Educação: linguagem, sociedade e educação. Vol. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOAS, F. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2004. FREIRE, P. Educação e Mudança. 21. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2004. HISTORIA DA EDUCAÇÃO I EMENTA: História e História da Educação. Objeto de estudo e método em História da Educação. Objetivos, significados e conteúdos das instituições educacionais na Antigüidade Clássica, Idade Média, Renascimento, Séculos XVIII e XIX. O processo educacional nos séculos XX e XXI. Estudos da educação brasileira nos diferentes momentos históricos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, J. R. P. História da Instrução Pública no Brasil (1500 a 1889). Brasília, DF: INEP/ MEC, 1989. MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2003. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. LUZIRIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Nacional, 1990. PIMENTA, Selma G. Pedagogia, Ciência da Educação?. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 36 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I EMENTA: Origens filosóficas da Psicologia. A constituição da Psicologia como ciência e sua contribuição no estudo do desenvolvimento humano e do processo de aprendizagem. Concepções de desenvolvimento: inatismo, ambientalismo e interacionismo. Diferentes visões de homem e de mundo. As abordagens psicológicas dos processos de desenvolvimento e aprendizagem com seus principais representantes: comportamentista (Burrhus Skinner), gestaltista (Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka), psicanalítica (Sigmund Freud), humanística (Carl Rogers) e construtivistas (Henri Wallon, Jean Piaget e Lev Vygotsky) e contribuições para a educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCK, Ana Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos - aplicações à prática pedagógica. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. São Paulo: Vozes, 1995. KUPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1995. (Série Pensamento e ação no magistério) REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. (Educação e conhecimento). SEBER, Maria da Glória. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no Magistério) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAGHIROLLI, Elaine Maria (et al.). Psicologia Geral. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. LAJONQUIÈRE, Leandro de. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico) pedagogia entre o conhecimento e o saber. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PRESSUPOSTOS LINGUÍSTICOS I EMENTA: Concepção de linguagem, língua e fala. A definição e objeto de estudo de da Lingüística, considerando a abordagem historicista, estruturalista, funcionalista e gerativista. Linguagem e comunicação. As funções da linguagem. As modalidades da língua. Os gêneros textuais. Coerência e coesão. Linguagem e sociedade: a variação lingüística e o registro. A competência lingüística e a competência comunicativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida; Henriques, Antonio. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1992. ANTUNES, Irandé. Lutar com Palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005. 37 KOCH, I. V. A coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1991. (Coleção Repensando a Língua Portuguesa). _______. A coerência Textual. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1995 (Coleção Repensando a Língua Portuguesa). LYONS, J. Linguagem e Linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTIL, M. As Novas Tendências da Linguística: uma introdução à linguística moderna. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971. BETH, Brait (org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005. BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos Estudos Linguísticos. São Paulo: Nacional, 1984. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO EMENTA: Ciência e conhecimento científico. Métodos científicos. Tipos de Pesquisa. Princípios Teórico-metodológicos e proposições frente às correntes epistemológicas na produção de conhecimento científico e de prática em produção científico-acadêmica. Abordagens qualitativas e quantitativas. Técnicas de elaboração do trabalho científico. Metodologia voltada para a produção de trabalhos acadêmicos. Normatização, estrutura e configurações segundo a ABNT. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Coleção educação contemporânea. Campinas: Autores Associados, 2000. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MEDEIROS, João B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2008. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAZENDA, Ivani. (Org.). A Pesquisa em Educação e as Transformações do Conhecimento. 9. ed. Campinas: Papirus, 2007. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1999. TRIVIÑOS, Augusto. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, 2004. 2º SEMESTRE 38 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II EMENTA: O homem e suas relações com o mundo. A Práxis educativa contemporânea. A Filosofia da Educação e sua relação com a Educação Brasileira Contemporânea. Educação Libertadora enquanto Projeto Político-Social. Pensamento Pedagógico Brasileiro. Antropologia Filosófica e Educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. 22. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUNES, Benedito. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: Ática, 1991. PAIN, A. O Estudo do Pensamento Filosófico Brasileiro. São Paulo: Convívio, 1985. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO EMENTA: Elementos da abordagem sociológica na análise da educação. Compreensão da relação indivíduo e sociedade e o papel da escola no processo de socialização. Análise da divisão do trabalho e a formação das classes sociais. Relação entre cultura, ideologia e a instituição escolar. O papel da educação na dialética da transformação e/ou da reprodução social. Contextualização das contribuições da produção sociológica recente à análise da educação contemporânea. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. AQUINO, J. G. Diferenças e Preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial. 1998. CARVALHO, A. B.; SILVA, W. C. L. (orgs.). Sociologia e Educação: leituras e interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006. DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 11. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978. RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARON, R.. As etapas do Pensamento Sociológico. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (coleção Tópicos). MORROW, R. A.; Torres, C. A. Teoria Social e Educação. Porto: Afrontamento, 1997. PETITAT, A. Produção da Escola/Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 39 1994. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II EMENTA: Estudos da educação brasileira nos diferentes momentos históricos. A história da educação amapaense. As políticas educacionais e a questão da educação das crianças. A história social da criança e da família. Identificar e correlacionar história e a historiografia da educação brasileira frente às diversidades no mundo contemporâneo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTHUSSER, Louis. Sobre a Reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. DEMO, Pedro. Política Social, Educação e Cidadania. 10. ed. Campinas: Papirus, 2007. LIBÂNEO, José. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 17. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KULMANN JUNIOR, M. 500 Anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte. Autêntica, 2000. SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: estrutura e sistema. Campinas: Autores Associados, 1996. XAVIER, Maria Elizabete S. Prado. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo: FTD, 1994. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II EMENTA: As múltiplas dimensões do desenvolvimento infantil: motora, afetiva e cognitiva. Relação desenvolvimento e aprendizagem. Significado e sentido na aprendizagem escolar: a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Processos psicológicos básicos: sensação, percepção e motivação. Compreensão da personalidade. Importância do grupo e sua formação. Funcionamento, papéis e a relação família-escola, afetividade e meios de comunicação. Inteligências Múltiplas e Inteligência Emocional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Psicologia: introdução aos princípios básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 1980. ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional. São Paulo: Terra Editora, 1996. COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação: Ênfase nas abordagens interacionistas do psiquismo humano. 10 ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2004. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos - aplicações à prática pedagógica. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. 40 SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da Psicologia Moderna. 8 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOCK, Ana Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro (org). Desenvolvimento Psicológico e Educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. BRAGHIROLLI, Elaine Maria (et al.). Psicologia Geral. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. DIDÁTICA E FORMAÇÃO DOCENTE EMENTA: Conceituação e evolução histórica da Didática enfocando os saberes e a multidimensionalidade assumida na formação do educador nas diferentes tendências pedagógicas. A Didática na dimensão homem, sociedade e escola, ressaltando o papel educativo da prática docente. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e transversalidade. Aprendizagem significativa e conhecimentos prévios. Estratégias e recursos didáticos de ensino que viabilizem a eficácia no processo de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984. CASTRO, Amélia Domingues e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Orgs.). Ensinar a Ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2001. COMENIUS, J. A. Didática Magna. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002. (Coleção Paidéia). FAZENDA, I (org). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO, Nilson J. Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. FELDMAN, Daniel. Ajudar a Ensinar: relações entre didática e ensino. Porto Alegre: Artmed, 2001. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ORGANIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA EMENTA: A estrutura sócio-histórica do sistema escolar brasileiro: fundamentos legais, políticos e culturais. Resgate histórico dos principais documentos legais atinentes à educação, tais como a educação nas constituições brasileiras, as principais reformas do 41 ensino e os embates em volta das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Sistema Escolar Brasileiro. As mudanças da sociedade brasileira e as reformas de ensino. A LDB nº. 9394/96: Desafios e possibilidades. Função social da escola e a Nova LDB. O Projeto político-pedagógico. Novas exigências da formação profissional para o professor da educação básica. As novas diretrizes curriculares nacionais. O contexto sócio-econômicocultural e os processos educativos decorrentes das Políticas Públicas para a educação. Gestão democrática da educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FÁVERO, Osmar (org.). A Educação nas Constituintes Brasileiras (1823-1988). Campinas: Autores Associados, 1996. (Coleção Memória da Educação). SAVIANI, Demerval. A nova LDB: trajetórias, limites, perspectiva. Campinas: Autores Associados, 1997. BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB Passo a Passo. São Paulo: Avercamp, 2000. DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis, Editora Vozes, 1993. LIBÂNEO, José. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENEZES. João Gualberto de carvalho et al. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica: leitura. São Paulo: Pioneira, 1999. SAVIANI, Demerval. Educação Brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Saraiva. 1979. STREHL, Afonso; REQUIA, Ivony da Rocha. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Porto Alegre: Editora Sagra, 2000. PRÁTICA PEDAGÓGICA I EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais. Pesquisa e análise do contexto educativo e da prática docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEVEDO, J. G; ALVES, N.G. Formação de Professores: possibilidades do imprevisível. Rio de Janeiro, DP&A, 2004. CANDAU, V. M. Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. 12 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. VASCONCELOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo: Libertad, 2002. PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na Escola das Diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto alegre: Artmed, 2001. 42 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KINCHELOE, Joe. A Formação do Professor como Compromisso Político: mapeando o Pós-moderno. Porto Alegre, Artmed. 1997. PIMENTA, Selma Garrido (org). Saberes Pedagógicos e Atividades Docentes. São Paulo: Cortez,1999. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 3º SEMESTRE FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Infância: Diferentes concepções. Considerações sobre a Educação Infantil (creche e pré-escola), abordando suas contextualização, objetivos, e contribuições teóricofilosóficas. Políticas de atendimento à infância. Abordagens sobre a criança em seus vários aspectos. O papel do brinquedo e da brincadeira na infância. A escola para a Educação Infantil: entrevista com os pais, adaptação escolar, planejamento e avaliação. Metodologias para a ação educativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1993. OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamentos na Educação Infantil. São Paulo: Papirus, 2003. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org). Educação Infantil: fundamentos e métodos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002. HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliação na Pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2000.- (Cadernos Educação Infantil 3). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: formação pessoal e social. Vol. II. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. ROSEMBERG, F. Creches e Pré-escolas no Hemisfério Norte. São Paulo: Cortez, 1996. EDUCAÇÃO INCLUSIVA 43 EMENTA: Fundamentos da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: aspectos históricos, teóricos, políticos e legais pertinentes à constituição desta modalidade enquanto área de atuação. Principais paradigmas da Educação Especial e seus desafios junto às famílias e à comunidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEYER, Hugo Otto. Porque Lev Vygotsky se Propõe a uma Educação Inclusiva? Centro de Educação, Revista Eletrônica Educação Especial. n. 26. Rio Grande Sul: Set. 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 2. ed. 2002. CARVALHO, Rosita Édler. Removendo Barreiras para a Aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. MANTOAN, Maria Tereza Eglér et al. A Integração das Pessoas com Deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnom, 1997. MORIN, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 3. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Lei 9394/96. Brasília, MEC, 1996. ______. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994. GAI, Daniele Noal; NAUJORKS, Maria Inês. Inclusão: contribuições da teoria sóciointeracionista à inclusão escolar de pessoas com deficiência. Centro de Educação, Revista Eletrônica Educação Especial. n. 2. v. 31. Abril, 2006. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da Educação. 13. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. TEORIAS DO CURRÍCULO EMENTA: As teorias curriculares tradicionais, críticas e pós - críticas e seus paradigmas. Currículo, educação, cultura e sociedade. A produção do conhecimento no ambiente educativo e o currículo. Currículo e diversidade (raça, etnia, gênero, multiculturalismo e sexualidade). O surgimento dos debates curriculares no Brasil: currículos e programas. Parâmetros Curriculares Nacionais: análise crítica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, M. V. (Org.). O Currículo nos Limiares do Contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elisabeth. Disciplinas e integração curricular: histórias e políticas. Rio de Janeiro: DP& A, 2002. MACEDO, R. S. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 44 MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. 13. ed. São Paulo: Papirus, 1990. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da. (org.) Currículo, Cultura e Sociedade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL, César. Psicologia e Currículos: uma aproximação psicopedagógica a elaboração do currículo escolar. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997. LOPES, Alice C.; MACEDO, Elizabeth. (org.). Políticas de Currículo em Múltiplos Contextos. São Paulo: Cortez, 2006. ______. (org.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002. PSICOGÊNESE DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA EMENTA: O significado do ler e do escrever nas diferentes linguagens (oral, escrita, musical, corporal...), considerando os aspectos psicolinguísticos, psicomotores e emocionais envolvidos. Evolução histórica dos processos/métodos de Alfabetização. Concepções de Alfabetização e Letramento. Contribuições teórico-filosóficas emancipadoras ou interacionistas (Jean Piaget, Lev Vygotsky, Paulo Freire, Howard Gardner, Emília Ferreiro e Magda Soares). Níveis de Evolução da Língua Escrita. Metodologias para a ação educativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional. São Paulo: Terra Editora, 1996. BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério. Série Formação do Professor). CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. COLELLO, Silvia M. Gasparian. Alfabetização em Questão. 2 ed. Revista e ampliada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Didática de Alfabetização: decifrar o mundo - alfabetização e sócio-construtivismo. São Paulo: FTD, 1996. (Conteúdo e metodologia). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BETTELHEIM, Bruno; ZELAN, Karen. Psicanálise da Alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Editora Scipione, 1998 (Série Pensamento e Ação no Magistério). SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL 45 EMENTA: Linhas norteadoras em Educação Infantil: Finalidades e metas. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Perfil profissional do professor da Educação Infantil, objetivos, conteúdos e orientações didáticas. As diversas linguagens (oral, escrita, corporal, musical, plástica...) na infância. Diversidade cultural e práticas infantis: A criança como produtora de significações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMAPÁ. Secretaria de Estado da Educação. Educação Infantil: um processo em construção. Vol. III. Macapá: SEED/ CEFORH, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: formação pessoal e social. Vol. II. Brasília: MEC/SEF, 1998. KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1993. ______. Propostas Pedagógicas de Educação Infantil: subsídios para uma leitura crítica. 5. ed. Campinas: Papirus, 2006. RODRIGUES, Maria Bernadette Castro; AMADEO, Maria Celina Bastos. O Espaço Pedagógico na Pré-escola. Porto Alegre: Mediação, 1995. - (Cadernos Educação Infantil 2). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. LOPES, Alice Ribeiro Casimiro; MACEDO, Elisabeth. Disciplinas e Integração curricular: histórias e políticas. Rio de Janeiro: DP& A, 2002. CORAZZA, Sandra Mara. Infância e Educação: era uma vez... quer que conte outra vez? Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Fundamentos teóricos do planejamento educacional e estudos dos modelos de planejamento, sua relação com o processo de desenvolvimento e de participação social. Critica das diferentes concepções do planejamento educacional no Brasil: liberalismo a tecnicismo. Amplitude a limitações do poder do estado, da sociedade civil e do educador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Práticas de Alfabetização e Letramento. São Paulo: Cortez, 2006. (Coleção Oficinas: aprender fazendo). MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Atividades Lúdicas para Educação Infantil: conceitos, orientações e práticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilka Martins. Por que Planejar? Como Planejar?: currículo-área-aula. 6. ed. São Paulo: Vozes, 1998. 46 VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertat, 1995. _______. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, Idalina Ladeira; CALDAS, Sarah P. Souza. Atividades na Pré-escola. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. (Col. Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Linguagem e Participação Social. Língua oral: Usos e formas. O processo de alfabetização e letramento. Tipologia e formas de abordagem do texto. Identidade e objetivos da Língua Portuguesa para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando aspectos básicos como sua caracterização, objetivos e conteúdos. Estudo funcional da ortografia, pontuação e gramática a partir do texto. Práticas de leitura e produção de textos. Recursos e instrumentos de avaliação da aprendizagem em Língua Portuguesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. A Produção de Textos nas Séries Iniciais: desenvolvendo competências da escrita. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2005. ALVARADO, Maitê. O Leiturão: jogos para despertar leitores. São Paulo: Editora Ática, 2002. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de Português. Tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996. (Coleção Conteúdo e metodologia – 1ª à 4ª série) PAUSAS, Ascen D. de Ulzurrun. A Aprendizagem da Leitura e da Escrita a partir de Uma Perspectiva Construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2004. XAVIER, Maria Luisa Merino; DALLA ZEN, Maria Isabel (org.). O Ensino nas Séries Iniciais: das concepções teóricas às metodologias. Porto Alegre: Mediação, 1997. (Cadernos Educação Básica, v. 1) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. 47 BRITO, Eliana Vianna. PCN's de Língua Portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. ROJO, Roxane (org.). A Prática de Linguagem em Sala de Aula: praticando os PCN’s. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2000. (Coleção As Faces da Linguística Aplicada). PRÁTICA PEDAGÓGICA II EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais de Educação Infantil, especificamente em creches (Análise crítico-reflexiva da prática docente e desenvolvimento de Projeto de Intervenção Pedagógica). BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Maria Clotilde Rossetti et al. Fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2005. OLIVEIRA, Zilma de M. R. de (org.). A Criança e Seu Desenvolvimento: perspectivas para se discutir educação infantil. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. ______ (org.). Educação Infantil: Muitos olhares. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). SILVA, Maria Beatriz G. da; HOFFMANN, Jussara (Coord.). Ação Educativa na Creche. Porto Alegre: Mediação, 2002. (Cadernos de Educação Infantil, v.1). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. SOUZA, Regina Célia; BORGES, Maria F.S. Tognozi (orgs.). A Práxis na Formação de Educadores Infantis. São Paulo: DP&A, 2002. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 4º SEMESTRE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Considerações históricas acerca da avaliação educacional. Principais abordagens, pressupostos, conceitos e estratégias da avaliação. Avaliação educacional e planejamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GANDIN. D. A Prática da Avaliação Participativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que Avaliar? Como Avaliar?: critérios e instrumentos de 48 avaliação. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. HOFFMANN, Jussara. Avaliação, Mito e Desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade Revistas e Livros, 1993. SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2000. SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Práticas Avaliativas e Aprendizagens Significativas em Diferentes Áreas do Currículo. Porto Alegre: Mediação, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre; Educação e Realidade, 1993. MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para Conhecer, Examinar para Excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. CORPOREIDADE E LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Terminologias e conceitos fundamentais sobre a atividade recreativa no contexto educacional. Adequação das atividades lúdico/recreativas para as diversas faixas etárias e características das crianças. Abordagens teóricas acerca do brincar. Conceitos, funções e diferenças entre jogo, brinquedo e brincadeira. A brinquedoteca como espaço lúdico de educação e lazer. Atividades práticas para o desenvolvimento da recreação e do lúdico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AWAD, Hani Zehdi Amine. Brinque, Cante e Encante Com a Recreação: conteúdos de aplicação pedagógica teórico – prática. 2. ed. Jundiaí, SP: Fontoura Editora, 2006. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005. MAFRA, Regina Maria Ruiz. Linha e Rodinha: exercícios para expressão corporal, musical, psicomotricidade, recreação e “linha”. São Paulo: Loyola, 2005. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Atividades Lúdicas Para Educação Infantil: conceitos, orientações e práticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SANTOS, Santa Marli Pires dos (org.). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ______. (org.). A Ludicidade Como Ciência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Marcos Teodorico P. Atividades Lúdicas: jogos para animação de grupos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 3. ed. Petrópolis, RJ: 49 Vozes, 2004. MARCELLINO, Nelson C. (org.). Repertório de Atividades de Recreação e Lazer: para hotéis, acompanhamentos, clubes, prefeituras e outros. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. (Coleção Fazer/Lazer) EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E INTERCULTURALIDADE EMENTA: Educação para a diversidade. Identidades e Interculturalidade. Conceito antropológico de cultura e sociedade. Educação e cultura. As relações de gênero. Relações étnico-raciais na escola. A cultura e a diversidade sócio-cultural na Amazônia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADMS, Cristina (org.). Sociedades Cablocas Amazônicas: modernidade e invisibilidade. São Paulo: Annablume, 2006. AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e Preconceitos na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998. CUCHE, D. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC, 1999. LOURO, Guacira Lopes. Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. SILVA, T.T. (org.) Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, P. Educação e mudança. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. GONÇALVES. L. A. O; SILVA, P. G e S. Multiculturalismo e Educação: do protesto de rua a propostas e políticas - educação e pesquisa. São Paulo, v.29, n.1, p. 109-123, jan./jun. 2003. MORIN, B. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ARTE E EDUCAÇÃO EMENTA: Possibilidades educacionais do fazer teatral. Estudo do movimento e história de vida. Exercícios com textos poéticos, expressão corporal com música, dramatização, montagem de cenas, cenários. Utilização de efeitos sonoros e visuais, leitura de texto, narrativas, construção de personagens, jogos, improvisação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSI, A. Reflexões Sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1996. BUONO, A. B. Olhar em construção: uma experiência de ensino aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996. ALESSANDRINI, C. D. Oficina Criativa e Psicopedagógica. São Paulo: Casa do 50 Psicólogo, 1996. ARRUDA, S. Arte do Movimento: as descobertas de Rudolf Laban na dança e ação humana. São Paulo: PW, 1998. MATURANA, H.; REZEPKA, S. N. Formação Humana e Capacitação. Santiago: UNICEF/Dolmen, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. NÓVOA, A. Os Professores e Sua Formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. PERLLO, J. S. Teatro e Prática Pedagógica. São Paulo: Cortez, 2003. ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às Grandes Teorias do Teatro. (Tradução, André Telles). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2003. LITERATURA INFANTO-JUVENIL EMENTA: O texto literário destinado à criança e o jovem: Definição, história, caracterização e valores veiculados. Linguagem e temáticas. Gêneros: prosa, poesia e teatro. Leitura e análise de textos destinados à criança e ao adolescente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, Vera Teixeira de (org). Era Uma Vez na Escola...: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001. BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito da Leitura. São Paulo: Ática, 2000. BETTELHEIN, Bruno. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. CADEMARTORI, Lígia. O Que é Literatura Infantil. São Paulo: Brasiliense, 1985. COELHO, Nely Novaes. Literatura Infantil: teoria-análise-didática. São Paulo: Moderna, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. KHEDE, Sônia Salomão (org.) A literatura Infanto-juvenil: gênero polêmico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986. ROSEMBERG, F. Literatura Infantil e Ideologia. São Paulo: Global, 1985. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS EMENTA: Processos de inclusão e exclusão educacional no Brasil. Preconceitos étnicos, 51 culturais. Contextualização histórica e aspectos legais da Educação Especial no âmbito das políticas públicas. Necessidades educacionais especiais: conceitos, âmbito de aplicação e diretrizes legais. Representação social dos diferentes valores e paradigmas que norteiam a educação dos PNEES. A inclusão enquanto direito humano e constitucional. Currículo Escolar e a Educação Especial. Métodos, Técnicas, Recursos e Avaliação para a PNEE – em diferentes tipos e níveis de limitações. Linguagens especiais e linguagem computacional. LIBRAS. Adaptação de recursos e estratégias de intervenção BIBLIOGRAFIA BÁSICA COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro. Necessidades Educativas Especiais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. _______.Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil. São Paulo. Cortez, 1996. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2004. ______. Consciência Fonológica: atividades práticas. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SKLIAR, Carlos (org.). A Surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SISTEMA DE LEITURA DE BRAILLE EMENTA: Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Sistema Braille: O Sistema Braille como meio de comunicação e expressão da pessoa cega. Leitura, produção e transcrição da escrita em tinta para o sistema Braille. Formação de conceitos e simbologias diversas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para a Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2002. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille. Brasília: MEC/SEESP, 2002. CONSTANT, Instituto Benjamin. Divisão de Imprensa Braille. Código Matemático Unificado. Rio de Janeiro: IBC, 1995. ALMEIDA, Maria da Glória de Souza. Guia teórico para alfabetização em Braille. Rio de Janeiro: Instituto Benjamin Constante, 1995. (Apostila) ____. Prontidão Para Alfabetização Através do Sistema Braille. Rio de Janeiro; Instituto Benjamin Constant, 1995. (Apostila) 52 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 9394/96. Brasília: MEC/SEESP, 1996. PRÁTICA PEDAGÓGICA III EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais atuantes nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, especificamente na modalidade Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Análise crítico-reflexiva da prática docente e desenvolvimento de Projeto de Intervenção Pedagógica). BIBLIOGRAFIA BÁSICA JESUS, Saul Neves de. MARTINS, Maria Helena. Práticas Educativas Para a Construção de Uma Escola Inclusiva. Cadernos de Educação Especial/ Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Educação Departamento de Educação Especial. LAPEDOC. Vol. 2. Santa Maria, 2001. PADILHA, Anna Maria Lunardi. Prática Pedagógica na Educação Especial. 4. ed. São Paulo.Autores Associados.2008. PERRENOUD, Philippe. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor. Porto Alegre: Artmed, 2002. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). RODRIGUES, David (org.). Educação e Diferença: valores e práticas para uma educação inclusiva. Portugal: Porto Editora, 2001. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ______. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: autismo. Brasília: MEC/SEESP, 2004a. ______. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. Brasília: MEC/SEESP, 2004b. ______. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência física. Brasília: MEC/SEESP, 2004c. ______. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdo cegueira/ múltipla deficiência sensorial. Brasília: MEC/SEESP, 2004d. 5º SEMESTRE FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE MATEMÁTICA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Bases epistemológicas da construção do conhecimento lógico matemático. A 53 criança e o desenvolvimento dos conceitos matemáticos: aspectos psicogenéticos. O processo de aprendizagem na educação infantil e nos ciclos iniciais do ensino fundamental. Metodologias e estratégias de ação que auxiliam o desenvolvimento do pensamento lógico matemático. Os conteúdos de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Análise da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacional de Matemática e do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O ensino da Matemática numa perspectiva emancipadora. Conteúdos do lógico-matemática desenvolvidos na educação infantil. Metodologias aplicadas aos eixos temáticos da Matemática. Avaliação em Matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABERKANE, Françoise Cerquetti; BERDONNEAU, Catherine. O Ensino da Matemática na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ALVES, Eva Maria Siqueira. A Ludicidade e o Ensino da Matemática. Campinas, SP: Papirus, 2002. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANYLUK. Alfabetização Matemática. Porto Alegre: Sulina / Ediupf, 1998. KAMII, Constance. A Criança e o Número: implicações da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. 21. ed. Campinas, SP: Papirus, 1996. NETO, Ernesto Rosa. Didática da Matemática. 11. ed. São Paulo: Ática, 2002. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE CIÊNCIAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: A caracterização das Ciências Naturais. Breve histórico do ensino de Ciências Naturais. Objetivos de Ciências para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Conceitos e princípios significativos no campo das ciências. Importância do estudo de Ciências na vida da criança. A experiência como recurso didático para o desenvolvimento do raciocínio lógico científico. Ciências naturais e tecnologias. Análise da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para o ensino de Ciências Naturais nos ciclos iniciais do Ensino Fundamental. Análise do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Metodologias e estratégias específicas para o ensino de Ciências. Recursos e instrumentos de avaliação da aprendizagem em ciências naturais. Orientação à prática de ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. 54 BRAGA, Magda e MOREIRA, Moacir Alves. Metodologia do Ensino: ciências físicas e biológicas. Belo Horizonte: Lê, 1997. CARVALHO, Ana Maria P. et al. Ciências no Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 1999. MORAES, R. Ciências Para as Séries Iniciais e Alfabetização. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998. OLIVEIRA, Daisy Lara de (org.). Ciências nas Salas de Sula. Porto Alegre, RS: Mediação, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BIZZO, Nélio Marco V. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 1998. DELIZOICOV, Demétrio. ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. Série Docência em formação – Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2002. SPODEK, Bernard; SARACHO, Olívia N. Ensinando Crianças de Três a Oito Anos. Porto Alegre: ARTMED, 2005. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE HISTÓRIA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Caracterização e objeto de estudo da área de História. A história como construção dos diversos sujeitos sociais. A formação do conceito de espaço pela criança. Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais de História nos ciclos iniciais do ensino fundamental. Análise do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Objetivos e finalidades para o ensino de história nas séries iniciais. Conteúdos de História: critérios de seleção e organização. Aprender e ensinar História na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental de forma interdisciplinar. Estratégias de intervenção metodológica (planejamento e execução de atividades experimentais). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. História. MEC/SEF, 1997. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. FONSECA, S. C. Caminhos da História Ensinada. São Paulo: Papirus, 1993. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. PINSKY, J. (org.). O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo: Contexto, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEFEBVRE, H. A Vida Cotidiana no Mundo Moderno. São Paulo: Ática, 1991. 55 LE GOFF, J. Reflexões Sobre a História. Lisboa: Edições 70, 1991. SILVA, M. (org.). Repensando a História. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DE GEOGRAFIA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS EMENTA: Caracterização da área de Geografia: fundamentos, objetivos e finalidades. Aprender e ensinar Geografia no Ensino Fundamental de forma interdisciplinar. A construção do conceito de espaço pelas crianças a representação do espaço geográfico. Análise da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia nos ciclos iniciais do Ensino Fundamental e do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Conteúdos de Geografia: critérios de seleção e organização. Metodologias de ensino de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Elaboração de recursos didáticos acessíveis para o ensino de Geografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. LIMA, José Juarez T. O Mapa e Suas Implicações Sociais Enquanto Produto de Comunicação. São Paulo: USP, 2003. SANTOS, Milton. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Hucitec, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LEFEBVRE, H. A Vida Cotidiana no Mundo Moderno. São Paulo: Ática, 1991. PAGANELLI, T. Y. et al. A Noção de Espaço e de Tempo: o mapa e o gráfico. São Paulo: Instituto de Geografia/USP, 2003. FUNDAMENTOS ADULTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E EMENTA: Histórico da Educação de Jovens e Adultos na educação brasileira As especificidades da Educação de Jovens e Adultos: concepções e modalidades. Introdução ao pensamento de Paulo Freire. O perfil sociocultural dos educandos jovens e adultos e suas necessidades de aprendizagem. Função social e política da educação de jovens e adultos. A questão da alfabetização e a necessidade de elaboração de procedimentos de ensino e material didáticos adequados. A formação do educador e as especificidades no trabalho com o jovem e o adulto. Ações implementadas pela sociedade civil e pelo Estado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Dorgival Gonçalves. Alfabetização de Jovens e Adultos: pontos críticos e 56 desafios. Porto Alegre: Mediação, 2002. GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. (orgs.). Educação de Jovens e Adultos: Teoria proposta. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. MASAGÃO, Vera R. (org.). Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas, SP: Mercado de Letra, 2001. ROMÃO, José E. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. SOARES, Leôncio J. G. Diretrizes Curriculares Nacionais: educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDÃO, Carlos R. O Que é o Método Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 2002. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. RIBEIRO, Vera Maria Masagão. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores novas leituras. São Paulo: Ação Educativa, 2001. PRESSUPOSTOS LINGUÍSTICOS II EMENTA: As contribuições da sociolingüística para os estudos das relações entre língua e sociedade, língua e educação. A variação e o preconceito lingüístico. Os fundamentos para uma pedagogia da educação lingüística. A problemática da norma culta ou norma padrão no ensino de língua materna. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. BAGNO. M. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2002. _____. A Norma Oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola, 2003. _____. Nada na Lingua é por Acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola, 2007. BORTONI-RICARDO, S. M. Nós Cheguemu na Escola, e Agora: sociolingüística e educação. São Paulo: Parábola, 2005. KLEIMAN, Ângela. Texto & leitor: aspecto cognitivo da leitura. 5. ed. São Paulo: Pontes, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRITO, L.P. Contra o Consenso: cultura escrita, educação e participação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003. CORTEZ, S.; XAVIER, A. C. (orgs.). Conversas com Linguístas: virtudes e controvérsias 57 da lingüística. São Paulo: Parábola, 2003. ELIAS, Silvio. Sociolingüística: Uma introdução. Rio de Janeiro: EDUFF/PROED, 1987. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Diferentes concepções de estágio. As etapas de realização do estágio curricular supervisionado na Educação Infantil: Observação/ participação no contexto escolar e regência de classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio: construção do Relatório Final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998. KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel (orgs.). Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 2004. (Série Prática Pedagógica). OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. Vol. III. Brasília: MEC/SEF, 1998. CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. LIMA, Maria do Socorro L. A Hora da Prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente, 4. ed. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2004. PRÁTICA PEDAGÓGICA IV EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais de Educação Infantil, especificamente na Pré-escola (Análise crítico-reflexiva da prática docente e desenvolvimento de Projeto de Intervenção Pedagógica). BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. KRAMER, Sônia; LEITE, Maria Isabel (orgs.). Infância: fios e desafios da pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 2004. (Série Prática Pedagógica). 58 OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil: Formação pessoal e social. Vol. II. Brasília: MEC/SEF, 1998. CORAZZA, Sandra Mara. Infância e Educação: era uma vez... quer que conte outra vez? Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 6º SEMESTRE TECNOLOGIA, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO EMENTA: As tecnologias da comunicação e da informação e sua influência na educação. A importância das novas tecnologias na formação do professor. O papel do professor frente à aplicação das novas tecnologias na Educação. A mídia como aparelho ideológico. A utilização do computador na educação. Estudo teórico-prático dos recursos computacionais aplicados na educação (aplicativos, internet, multimídia e outros). Multimeios aplicados à educação: rádio, televisão, vídeo e CD Rom. Apresentação e utilização dos softwares aplicativos na produção de conhecimento. Critérios para o desenvolvimento de busca na Internet. Metodologias para aplicação da informática à educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Rêmulo Maia. Internet e Educação. Lavras: Faepe, 2002. ARROXO, Gisele Magalhães. Ensino de Informática. Campinas: Komedi, 2001. NIQUINI, Débora Pinto. Informática na Educação: implicações didático-pedagógicas e construção do conhecimento. Brasília: Universal, 1996. OLIVEIRA, R. de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas: Papirus, 1997. ZAMBALDE, André Luís. Computador Ferramenta. Campinas: Faepe, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LITWIN, Edith (org.). Tecnologia Educacional-política: histórias e propostas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. PAPPERT, S. A Máquina das Crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. VALENTE, J. A. Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1993. 59 SOCIEDADE, TRABALHO E EDUCAÇÃO A função da educação na nova ordem mundial. A educação analisada a partir de revoluções tecnológicas, da globalização e dos modernos processos de trabalho produzidos pelas sociedades capitalistas e suas contradições. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1996. LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007. SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Cortez, 2008. SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRUDA, Marcos. Humanizar o Infra-humano: a formação do ser humano integral: homo evolutivo, práxis e economia solidária. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2008. MANACORDA, Mario A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 2004. EDUCAÇÃO DO CAMPO EMENTA: Concepções e conceitos em Educação do Campo. Características do Campo Brasileiro. Heterogeneidade e características sociais, políticas, econômicas e culturais das populações do Campo. Educação do Campo na Amazônia. Educação do Campo e Movimentos Sociais. Educação do Campo e Políticas Públicas. Práticas pedagógicas em classes multisseriadas. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Miguel G.; CALDART, Roseli S.; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação do Campo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. BRASIL. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. CNE/CEB: Brasília, 2002. LEITE, Sergio Celani. Escola Rural, Urbanização e Políticas Educacionais. 2. ed. São Paulo; Cortez, 2002. 60 GONÇALVES, C. W. P. Amazônia, Amazônias. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOLINA, M. C; JESUS, S.M.S.A. (org.). Contribuições Para a Construção de um Projeto de Educação do Campo. Brasília, DF: 2004. OLIVEIRA, I. A. Cartografias Ribeirinhas: saberes e representações sobre prática sociais cotidianas de alfabetizandos amazônidas. Belém: CCSE-UEPA, 2003. WERTHEIN, J.; BODENAVE, J. D. Educação Rural no Terceiro Milênio: experiências e novas alternativas. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. EDUCAÇÃO INDÍGENA EMENTA: A escola e a construção da identidade na diversidade. As sociedades indígenas e suas relações com a sociedade nacional. A legislação e a especificidade da Educação Escolar Indígena. A Educação Indígena na perspectiva das Diretrizes Curriculares Nacionais e os Parâmetros Curriculares Nacionais. A formação de professores indígenas para a Educação Básica. A instrumentalização do professor e a produção do material didático. A língua materna. O bilingüismo. A valorização étnica e a diversidade cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Comitê de Educação Escolar Indígena. Diretrizes para a Política Nacional de educação Escolar Indígena. MEC/SEF/DPEF. Brasília. 1994. LADEIRA, M. I. Os índios Guarani/Mbya e o Complexo Lacunar Estuarino de Iguape Paranaguá. Centro de Trabalho Indigenista. Coordenadoria de Proteção Recursos Naturais da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. São Paulo, fev. 1994. MAGALHÃES, E. D. (org.) Legislação Indigenista Brasileira e Normas Correlatas. 3. ed. Brasília: FUNAI/ CGDOC, 2005. RIBEIRO, D. Os Índios e a Civilização. São Paulo: Cia das Letras, 1996. SILVA, Aracy L. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/Unesco/1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, Manuel Carneiro. Da História dos índios no Brasil. São Paulo: Brasiliense,1992. GRUPIONI, Luís Donizete Benzi (Org.). Índios no Brasil. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1994. D'ANGELIS, Wilmar; VEIGA, Juracilda (orgs.). Leitura e Escrita em Escolas Indígenas. Campinas, SP: Mercado de Letras. 1997. EDUCAÇÃO EM COMUNIDADES AFRO-DESCENDENTES EMENTA: Diversidade, espaço e relações étnico-raciais. Aspectos da história dos negros na África e contextos da escravidão no Brasil. Reflexos nas condições materiais e simbólicas de existência do negro na atualidade e em sua inserção nos contextos educativos. Políticas, multiculturalismo e estudos culturais. 61 BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMÂNCIO, Íris Maria da C. Literaturas Africanas e Afro-brasileira na Prática Pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto (orgs.). Afirmando Diferenças: montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas: Papirus, 2005. SILVA, Paulo Vinícius Batista da. Racismo em Livros Didáticos: estudo sobre negros e brancos em livros de língua portuguesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. SANTOS, Renato Emerson Nascimento (org.) Diversidade, Espaço e Relações Étnicoraciais: o negro na geografia do Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. (Coleção Cultura Negra e Identidades) ROMÃO, Jeruse Romão. (Org.). História da Educação do Negro e Outras Histórias. Brasília: Ministério da Educação/SECAD, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Philippe. A Pedagogia na Escola das Diferenças: fragmentos de uma Sociologia do Fracasso Porto Alegre: Artmed, 2001. GONÇALVES, L. A. O., SILVA, P. B. G. O Jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. (Trajetória 1) MOREIRA, A. F. B. (org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. (Col. Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO EMENTA: A Pesquisa Científica como forma de contato com a realidade escolar. Abordagens qualitativas e quantitativas de Pesquisa em Educação. Técnicas de Pesquisa em Educação. A observação na escola para levantamento de dados sobre problemas pedagógicos. Elaboração e aplicação de instrumentos de coleta de dados, relevância e irrelevância de dados, seleção e dimensionamento de amostras, fontes primárias e secundárias. Diferenças entre o Projeto e o Relatório de Pesquisa. Formas de apresentação pública de uma Pesquisa. Normalização, estrutura e configurações segundo a ABNT. Planejamento e execução de atividades interventivas a serem desenvolvidas na escola, com vista a contribuir para a reflexão e solução dos problemas detectados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. Campinas: Papirus, 2005. LINHARES, Célia Frazão et al. Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. SANTOS FILHO, J.C.; GAMBOA, S. S. Pesquisa Educacional: quantidade qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. 62 Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sarip Knopp. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Alegre, RS: Porto Editora, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TRIVIÑOS, Augusto. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2004. BASSALO, Lucélia; PIMENTEL, Rúbia. Pesquisa em Educação. Belém: UNAMA, 2003. GIL, Antonio C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1990. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS E EJA DO ENSINO FUNDAMENTAL EMENTA: Diferentes perspectivas de estágio (para quem já é professor e para quem não exerce o magistério). As etapas de realização do estágio curricular supervisionado nos Anos Iniciais e EJA do Ensino Fundamental: Observação/ participação no contexto escolar e regência de classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio. A construção do Relatório Final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998. LIMA, Maria do Socorro L. A Hora da Prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente, 4. ed. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2004. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Educação Como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. ROMÃO, José E. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. PRÁTICA PEDAGÓGICA V EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais atuantes nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, com enfoque na EJA, Educação do Campo, Educação Indígena e Educação em Comunidades Afrodescendentes (Análise crítico-reflexiva da prática docente e desenvolvimento de Projeto de Intervenção Pedagógica). 63 BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOLINA, M. C; JESUS, S.M.S.A. (org.). Contribuições Para a Construção de Um Projeto de Educação do Campo. Brasília, DF: 2004. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). ROMÃO, José E. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 7º SEMESTRE GESTÃO DE SISTEMAS E UNIDADES EDUCACIONAIS EMENTA: A escola como local de trabalho. Natureza do trabalho pedagógico. Tendências atuais da administração escolar no Brasil. Os princípios da gestão democrática. A elaboração e implementação do projeto pedagógico como eixo integrador da gestão escolar. O perfil dos gestores escolares no Brasil. Gestão de pessoas. Gestão financeira. Gestão de resultados educacionais. Gestão de patrimônio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. CORTELLA, Mário S. A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2005. LERCHE, Sofia (org.) Gestão da Escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro, DP&A, 2002. SILVA, Jair Militão da. A Autonomia da Escola Pública. São Paulo: Papirus, 2004. SILVA, Mônica Ribeiro da. Currículo e Competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1996. 64 SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 7. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 2002 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo). FUNDAMENTOS DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL EMENTA: A Orientação Educacional como prática educativa. As abordagens da Orientação Educacional. Dinâmica psicossocial na Orientação Educacional. Orientação Vocacional: informação e educação para o trabalho. O instrumental na Orientação Educacional. Dificuldades de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIACAGLIA, Lia Renata Angelini; PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação Educacional na Prática: princípios, técnicas, instrumentos. São Paulo, SP: Pioneira Educação, 2003. GRISPUN, M. P. S. Z. (org.) et al. A Orientação Educacional: conflitos de paradigmas e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2001. GARCIA, Regina Leite (org). O Fazer e o Pensar dos Supervisores e Orientadores Educacionais. São Paulo: Loyola, 2002. SERRANO, Gloria Pérez. Educação em Valores: como educar para a Democracia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LISBOA, Marilu Diez. Formação e Prática de Orientadores. São Paulo: Summus, 2000. SILVA, Mônica Ribeiro da. Currículo e Competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008. FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR EMENTA: Trajetória histórica da Supervisão escolar. Reflexão das diferentes posições que tem ocupado o (a) supervisor (a) escolar nos diversos momentos sócio-históricos e educacionais, ressignificando seu papel como mediador do processo educativo. O supervisor e sua ação de coordenação do trabalho docente: liderança e ação para a transformação. Dimensão humana, técnica e crítico-social da Supervisão Escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica: princípios e práticas. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001. FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org). Supervisão Educacional Para Uma Escola de Qualidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002. GARCIA, Regina Leite (org). O Fazer e o Pensar dos Supervisores e Orientadores Educacionais. São Paulo: Loyola, 2002. MACHADO, Lurdes M. Administração, Supervisão e Orientação Escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000. 65 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1996. ALVES, Nilda (org.). Educação e Supervisão: o trabalho coletivo na escola. São Paulo: Cortez, 2000. DISCIPLINA: PEDAGOGIA EM AMBIENTES NÃO–ESCOLARES EMENTA: Princípios, organização e práticas pedagógicas em ambientes não-escolares. Pedagogia social de rua. Pedagogia hospitalar. Pedagogia em movimentos sociais. Pedagogia em ambiente empresarial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAGÃO, Wilson Honorato. Mercado de Trabalho: novos espaços para atuação do (a) profissional da Pedagogia. Editora Universitária/ UFB, Sal da Terra, 2005. CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento dos Sem Terra. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo na Educação e em Outras Instituições, Grupos e Movimentos dos Campos Cultural, Social, Político, Religioso e Governamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes.2000. GRACIANI, Maria Stela S. Pedagogia Social de Rua. 5. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GONH, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ______. Educação Não-formal e Cultura Política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. TCC I EMENTA: Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso, que consistirá na composição de Projeto de Pesquisa, envolvendo grupos compostos por, no mínimo 03 (três) e, no máximo 04 (quatro) acadêmicos, a ser desenvolvido ao longo do 7º semestre do curso e incluirá, obrigatoriamente, problematização, hipóteses e plano e/ou estratégias de pesquisa, sendo desenvolvido sob orientação de um docente da UEAP. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. Campinas: Papirus, 2005. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. S. Paulo: Cortez, 2002. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. 66 NERY, Jose Reinaldo Cardoso; BORGES, Maria Lucia Teixeira. Orientações Técnicas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Macapá: UNIFAP, 2005. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIGUEIRA, Paulo S. S. Recomendações Técnicas para Apresentação de Obras para Impressão. Macapá: Associação de Documentalistas do Estado do Amapá, 2001. SANCHEZ GAMBOA, S. A. Epistemologia da Pesquisa em Educação. Campinas, SP: Práxis, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2006. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA GESTÃO DE UNIDADES ESCOLARES E EMENTA: Acompanhamento do processo de orientação educacional, supervisão, organização e administração da escola (educação básica e suas modalidades) enquanto unidade vinculada a um sistema de ensino, buscando o entendimento de seus problemas cotidianos e alternativas de solução baseadas nos fundamentos teóricos da política e da administração educacional. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio: construção do Relatório Final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica: princípios e práticas. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001. GUIMARÃES, E. et al. O Coordenador Pedagógico e a Educação Continuada. São Paulo: Loyola, 2001. MAIA, Graziela Zambão Abdian; MACHADO, Lourdes Marcelino (Org.) Administração e Supervisão Escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000. OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro (org.). Gestão Educacional: novos olhares, novas abordagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. LIBÂNEO, José Carlos et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência em Formação). MELO, Sonia Maria Martins de. Orientação Educacional do Consenso ao Conflito. São Paulo: Papirus, 2005. PRÁTICA PEDAGÓGICA VI 67 EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes nas unidades educacionais no âmbito da Coordenação Pedagógica (Supervisão Escolar/ Orientação Educacional) e Gestão de Sistemas e Unidades Escolares. Análise do contexto escolar e desenvolvimento de Projeto de Intervenção Pedagógica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo na Educação e em Outras Instituições, grupos e Movimentos dos Campos Cultural, Social, Político, Religioso e Governamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. GRISPUN, Mírian P. S. Zippin. (org.) Supervisão e Orientação Educacional: perspectivas de integração na escola. São Paulo: Cortez, 2005. PARO, Vitor H. Administração escolar: introdução crítica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003. PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Nilda. Educação e Supervisão: trabalho coletivo na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2003. SILVA JUNIOR, Celestino Alves da Silva; RANGEL, Mary. Nove Olhares Sobre a Supervisão. Campinas, SP: Papirus, 1997. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001. 8º SEMESTRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E BIODIVERSIDADE EMENTA: Fundamentos de Ecologia. Fatores ambientais e genéticos que afetam a biodiversidade. Compreensão da educação no Brasil, a partir dos condicionantes estruturais decorrentes entre desenvolvimento e meio ambiente. O contexto histórico-cultural de onde emergem os movimentos ecológicos pela Educação Ambiental. A natureza como um conceito socialmente construído. A educação, o desenvolvimento tecnológico, a sociedade e a natureza. Desenvolvimento sustentável. Discussão da abordagem interdisciplinar em programas de Educação Ambiental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BURSZTYN, L. Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Letras & Letras, 1991. DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Global/ Gaita, 1994. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 6. ed. Rio de Janeiro: 68 Zahar, 1992. MARCONDES FILHO, Ciro. Violência das Massas no Brasil. São Paulo: Global, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PENTEADO, H. D. Meio Ambiente e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1995. Coleção Questões da Nossa Época. PETRAGLIA, Isabel Cristina. Edgar Morim: a educação e a complexidade do ser e do saber. Petrópolis, RJ: vozes. 1995. PROJETOS E EVENTOS SÓCIO-EDUCACIONAIS EMENTA: Considerações sobre a gestão de eventos, abordando sua definição, abordagem histórica, tipologia, objetivos e contribuições teóricas. O evento como espaço criativo. Dimensão ética e perfil profissional. O desenvolvimento de eventos no âmbito da Instituição Escolar. Metodologias para a ação educativa. Planejamento e execução de Projetos educacionais, sociais e comunitários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ÁVILA, Célia M. de (coord.). Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: AAPCS, 1999. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos: manual para planejamento e execução. 6 ed. São Paulo: Summus, 1997. CLEMENTE, Ademir (org.) Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 2002. LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo. São Paulo: Contexto, 2005. (Coleção turismo passo a passo). MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em Eventos. São Paulo: contexto, 2004. TENÓRIO, Fernando Guilherme (coord). Elaboração de Projetos Comunitários: uma abordagem prática. São Paulo: Loyola, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ética. Vol. I. Brasília: MEC/SEF, 1998. MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo Sobre Eventos. São Paulo: Editora STS, 1999. MILITÃO, Albigenor; MILITÃO, Rose. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais: como desenvolver sua melhor “técnica” em atividades grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000. ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO EMENTA: elaboração e analise de diagnósticos estatísticos educacionais através de estudos de seus principais indicadores coeficientes de escolarização, déficit educacional, coeficiente de produtividade curricular. Construção e interpretação de gráficos e tabelas, representação gráfica. Noções tabulares. Números relativos: percentagem, coeficiente, taxas e índices educacionais. Distribuição de frequência: Medidas de tendências centrais, 69 medidas de posição (separatrizes). Medidas de dispersão. Correlação e regressão linear. Amostragem. Noções de probabilidade. Curva normal de probabilidade. Pesquisa estatística aplicada BIBLIOGRAFIA BÁSICA AKAMINE, Carlos Takeo. Estudo Dirigido de Estatística Descritiva. São Paulo. Ética, 1998. CREPO, Antonio Arnot. Estática Fácil. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. BAQUERO, Miguel Gordeado. Métodos de Pesquisa Pedagógica: estatística psicoeducacional. São Paulo: Loyola, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FONSECA, J.S. Curso de Estatística. São Paulo: Editora Atlas, 1990. MARTINS, Gilberto de Andrade. Principio de Estatística. Ed. São Paulo. Atlas, 1990. VIEIRA, Sonia. Princípios de Estatística. São Paulo, Pioneira, 1999. TCC II EMENTA: Continuidade da Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (modalidade monografia), envolvendo grupos compostos por, no mínimo 03 (três) e, no máximo 04 (quatro) acadêmicos, a ser desenvolvido ao longo do 8º semestre do curso, sob orientação de docentes da UEAP, conforme linhas de pesquisa do Curso e posterior apresentação perante banca avaliadora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. Campinas: Papirus, 2005. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. S. Paulo: Cortez, 2002. VIANNA, H. M. Pesquisa em Educação: a observação. Brasília: Líber Livro, 2007. SANCHEZ GAMBOA, S. A. Epistemologia da Pesquisa em Educação. Campinas/SP: Práxis, 2002. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NERY, Jose Reinaldo Cardoso; BORGES, Maria Lucia Teixeira. Orientações Técnicas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Macapá: UNIFAP, 2005. LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. S. Paulo: EPU, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2006. EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS 70 EMENTA: Fundamentos da ética e da moral na concepção de estudiosos como Kant e Piaget. Cidadania e direitos humanos: conceito e relação. Construção histórica dos Direitos Humanos. Declaração Universal dos Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente. Direitos humanos e diversidade étnico-racial. A função social da escola e a questão dos direitos humanos e cidadania. Políticas Públicas de educação em direitos humanos. O papel do educador (dimensão ética, política e técnica) na perspectiva da Educação em Direitos Humanos. Orientações metodológicas para a Educação em Direitos Humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, Ulisses F.; AQUINO, Júlio Groppa. Os Direitos Humanos na Sala de Aula: a ética como Tema Transversal. São Paulo: Moderna, 2001. CLOVES, Roberto dos Santos. Ética, Moral e Competência dos Profissionais da Educação. São Paulo: Avercamp, 2004. LA TAILLE, Yves de. Moralidade e Ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006. MACEDO, Lino de (Org.). Cinco estudos de Educação Moral. São Paulo: Casa do Psicólogo. 1996. (Coleção psicologia e educação) SERRANO, G. P. Educação em Valores: como educar para a democracia. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU, Vera Maria [et al]. Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos. Petrópolis: Vozes, 1995. DÍAZ-AGUADO, Maria José; MEDRANO, Concepción. Construção Moral e Educação: uma aproximação construtivista para trabalhar os conteúdos transversais. Bauru, SP: Edusc, 1999. DEVRIES, Retha et al. A Ética na Educação Infantil: o ambiente sócio-moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FAGUNDES Márcia Botelho. Aprendendo Valores Éticos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. NORMATIZAÇÕES ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. BRASIL. Constituição da República Federativa, 1988. ______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ética. Vol. I. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Lei nº. 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. ______. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial em Direitos Humanos, 2003. 71 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM AMBIENTES NÃO – ESCOLARES EMENTA: Organização dos procedimentos de inserção nos diversos ambientes nãoescolares, principalmente nos setores de Recursos Humanos de empresas públicas e privadas, tais como: ONGS, hospitais, instituições penitenciárias, meios de Comunicação de massa e organizações políticas (Sindicatos), profissionais, científicas e culturais nas quais o pedagogo pode atuar. Implementação de ações educativas em ambientes não-escolares. Construção de novos conhecimentos que viabilizem um olhar significativo sobre a atuação do pedagogo em diversos ambientes sociais. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio: construção do Relatório Final. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAGÃO, Wilson Honorato. Mercado de Trabalho: novos espaços para atuação do (a) profissional da Pedagogia. Editora Universitária/ UFB, Sal da Terra, 2005. FRIGOTTO, G. (org.). Trabalho e Conhecimento, Dilemas na Educação do Trabalhador. São Paulo: Editora Cortez, 2003. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo na educação e em outras Instituições, Grupos e Movimentos dos Campos Cultural, Social, Político, Religioso e Governamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes.2000. GONH, Maria da Glória. Educação Não-formal e Cultura Política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação e Crise do Trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. LIBÂNEO, José C. Pedagogia e Pedagogos, Para Quê? São Paulo: Cortez, 2000. PRÁTICA PEDAGÓGICA VII EMENTA: Atividades orientadas e supervisionadas de iniciação profissional dos discentes em ambientes sócio-educativos não-escolares (Análise crítico-reflexiva do contexto nãoescolar e desenvolvimento de Projeto de Intervenção). BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAGÃO, Wilson Honorato. Mercado de Trabalho: novos espaços para atuação do (a) profissional da Pedagogia. Editora Universitária/ UFB, Sal da Terra, 2005. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo na educação e em outras Instituições, Grupos e Movimentos dos Campos Cultural, Social, Político, Religioso e Governamental. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes. 2000. GONH, Maria da Glória. Educação Não-formal e Cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 72 RANGEL, Mary. A Pesquisa de Representação Social Como Forma de Enfrentamento de Problemas Sócioeducacionais. São Paulo: Idéias & letras, 2004. ALVES, Rubens. Conversas com Quem Gosta de Ensinar, 32. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SHORES, Elisabeth; GRACE, Cathy. Manual do Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 5.3 Prática Pedagógica É compreendida como o momento de articulação entre os estudos sistematizados e a prática cotidiana da escola, como um instrumento de integração dos estudantes com a realidade social, econômica e do trabalho correspondente à Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. É um componente curricular de inserção dos acadêmicos na dinâmica da escola, iniciada a partir do segundo semestre do curso, devendo incentivar a participação destes em Projetos de Intervenção Pedagógica, favorecendo a aproximação entre as ações desenvolvidas a partir das disciplinas e a dinâmica das escolas. O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia orientará a Prática Pedagógica como componente curricular com um total de 420 horas distribuídas em 7 semestres letivos, considerando 3 (três) modalidades a saber: I. Instrumento de integração e conhecimento do acadêmico com a realidade social, econômica e do trabalho do seu Curso. Vista como instrumento de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso, tal modalidade possibilita a interlocução com os referenciais teóricos do currículo, devendo ser iniciada, preferencialmente, nos primeiros anos do curso e acompanhada pelo docente da disciplina. Assim, deve possibilitar a participação do acadêmico em Projetos de Intervenção Pedagógica, favorecendo a aproximação entre as ações propostas pelas disciplinas curriculares. II. Como Instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino. A segunda modalidade de prática pedagógica, na forma de articulação teoriaprática, considera que a formação profissional não se desvincula da pesquisa. A 73 reflexão sobre a realidade observada gera problematizações e projetos de pesquisa entendidos como formas de iniciação à pesquisa educacional. III. Como Instrumento de iniciação profissional Tal modalidade destinada à iniciação profissional, devendo ocorrer junto às escolas e unidades educacionais, nas atividades de observação, regência ou participação em projetos, como um "saber fazer" que busca orientar-se por teorias pedagógicas para responder às demandas colocadas pela prática pedagógica. Estarão presentes desde os primeiros anos do curso, configurando a prática pedagógica necessária ao exercício profissional. 5.4 Estágio Curricular Supervisionado O Estágio Supervisionado é componente obrigatório do currículo e terá, no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da UEAP, a duração de 360 (trezentos e sessenta) horas, sendo iniciado a partir do quinto semestre letivo do Curso, em Unidades Escolares que atuam com a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental ou ainda na Coordenação e Gestão do Trabalho Pedagógico em ambientes escolares e não-escolares, a partir da interação com profissionais mais experientes, de modo a assegurar aos graduandos a ressignificação de conhecimentos, experiência profissional, o fortalecimento de atitudes éticas e as competências requeridas para a formação do pedagogo. O Estágio Supervisionado realizar-se-á em instituições públicas e/ou privadas que atendam às necessidades de experiências acima descritas. O licenciando deverá observar, investigar, co-participar e liderar atividades de ensino e aprendizagem em áreas do conhecimento vinculadas à sua formação e realizar pesquisa sobre a estrutura, organização e dinâmica da instituição que atuará como campo de estágio. Esse trabalho contará com o acompanhamento efetivo dos professores orientadores de estágio e suporte dos demais docentes que ministram disciplinas pedagógicas no Curso, os quais subsidiarão com conteúdos e metodologias as experiências vivenciadas na aproximação com o real para a construção de uma prática pedagógica baseada nos fundamentos teórico-práticos que permeiam o ensinar e aprender. 74 O Projeto de Estágio Supervisionado e sua operacionalização deve ser construído em conformidade com o que dispõem as Normas Gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado dos Cursos de Licenciatura da UEAP (em anexo), levando-se em consideração o perfil do profissional egresso do Curso de Licenciatura em Pedagogia. 5.5 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso será uma síntese da iniciação cientifica que envolverá o aluno com a pesquisa, objetivando despertar a necessidade de lançar um olhar investigativo sobre a escola e demais instituições formativas. Visa superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, instaurando a prática investigativa como princípio didático-metodológico que conduz a um conhecimento mais aprofundado do campo educacional e dos sujeitos e saberes nele implicados. O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, compreenderá uma carga horária de 120 (cento e vinte) horas, sendo organizado de acordo com as seguintes disciplinas: I. TCC I – será ofertada no 7º semestre do Curso e consistirá na composição de Projeto de Pesquisa que incluirá, obrigatoriamente, problematização, hipóteses e metodologia de pesquisa. Tal disciplina será desenvolvida sob orientação de um docente da UEAP que acompanhará grupos compostos por, no mínimo 03 (três) e, no máximo 04 (quatro) acadêmicos. II. TCC II - será ofertada no 8º semestre do Curso e consistirá na composição do TCC, preferencialmente na modalidade monografia. Tal disciplina será desenvolvida por representantes do corpo docente da UEAP, envolvendo grupos compostos por, no mínimo 03 (três) e no máximo 04 (quatro) acadêmicos, conforme linhas de pesquisa do Curso e posterior apresentação perante banca avaliadora. 75 6 PERFIL DO EGRESSO Pensado na perspectiva da construção da identidade profissional com desenvolvimento de um conjunto de competências e habilidades e ainda criação de condições para o seu desenvolvimento continuado, o Curso de Licenciatura em Pedagogia da UEAP traçou como perfil: a formação do profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, com visão histórica e científica das ciências da educação capazes de estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e compreenderem o mundo que os cerca, instrumentalizados para a análise dos problemas educacionais. Esse profissional, que compreende a educação como meio para o exercício efetivo da cidadania, deve empenhar-se em desencadear um processo que conduza à formação de alunos críticos, conscientes e capazes de atuar com competência na realidade em que estão inseridos. Desse ponto de vista, o perfil pretendido do graduado em Pedagogia, consoante com as Políticas de formação da UEAP e o perfil do egresso desta IES, deverá contemplar consistente formação teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo do curso. Assim sendo o campo de atuação deste profissional abrange: I. A docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, entendida numa perspectiva democrática, que integra as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não-escolares, especialmente no que se refere ao planejamento, administração, coordenação, acompanhamento, avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação e implementação de políticas públicas e Institucionais na área da educação; II. Produção e difusão do conhecimento científico tecnológico do campo educacional. 76 7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES O Curso de Licenciatura em Pedagogia deverá desenvolver habilidades e competências nos seus acadêmicos de modo a torná-los apto a: IV. Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime e igualitária; V. Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento; VI. Fortalecer o desenvolvimento a as aprendizagens de crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; VII. Trabalhar em espaços escolares e não-escolares, na promoção de aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; VIII. Reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos em suas ações individuais e coletivas; IX. Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; X. Relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; XI. Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; XII. Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, interativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para a superação de exclusões sociais, étnicoraciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas entre outras; 77 XIII. Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, geracionais, classes sociais, étnico-racial, religiões, de gêneros, necessidades faixas especiais, orientação sexual, entre outras; XIV. Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre área educacional e as demais áreas do conhecimento; XV. Participação da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; XVI. Realizar pesquisa que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; XVII.Estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes; No caso de atuação em escolas indígenas, escolas de comunidades remanescentes de quilombos, ou que se caracterizam por receber populações de etnias e culturas específicas, sem excluir o acima explicitado, deverão: I. Promover diálogo entre conhecimentos, valores, modo de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo onde atuam e os provenientes da sociedade majoritária; II. Atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e o estudo de temas relevantes para o povo onde atuam. Tais habilidades e atitudes acima descritas deverão ser construídas ao longo do curso, buscando a compreensão ampla do fenômeno educativo e da prática pedagógica na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, bem como das atividades desenvolvidas pelo pedagogo nos diversos campos de sua atuação, valorizando as diferentes linguagens manifestadas no contexto sociocultural 78 amapaense, sem perder de vista as relações com a sociedade brasileira atual. Assim sua formação será alicerçada em bases que lhes permitam: I. Compreensão dos fundamentos socioculturais, filosóficos, psicológicos, antropológicos e éticos que orientam o processo de ensinar e aprender nos Anos Iniciais do Ensino fundamental; II. Conhecimento e atitude de acolhimento à diversidade e a inclusão escolar no espaço dos Anos Iniciais; III. Conhecimento e condições para interpretação dos aspectos legais e construção de procedimentos didáticos, que lhes permita trabalhar na pesquisa de uma educação plural que favoreça a cidadania; IV. Desenvolvimento de reflexões sobre as representações, as teorias e os preconceitos que vem elaborando a respeito das diferentes crianças e de suas famílias, tornando-se capaz de uma ação educativa abrangente e baseada em conceitos, procedimentos e atitudes originárias da ciência, das artes e da cultura; V. Espírito de iniciativa e decisão, capacidade de identificar oportunidades pedagógicas específicas e dar respostas adequadas; VI. Compromisso político com as mudanças sociais, postura ética e atitude crítica e criatividade na prática pedagógica; VII. Capacidade para desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas; VIII. Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos. 79 8 POLÍTICA Para a consecução dos objetivos do Curso de Licenciatura em Pedagogia a UEAP, considera como essenciais algumas diretrizes políticas que sustentarão todo o processo de construção, realização, monitoramento e avaliação do currículo, bem como das atividades de pesquisa, extensão, iniciação científica e qualificação docente. Para o bom desempenho do profissional, a UEAP adotará como política do Curso de Pedagogia: I. Conceber a universidade como locus da formação do profissional da educação, assumindo o compromisso com a elevação dos patamares de qualidade desta no estado e no país, criando espaços para a reflexão e o debate rigoroso e radical na busca de alternativas para a existência do indivíduo e da sociedade, da formação do cidadão, do intelectual e, em especial, da formação de docentes para o ensino fundamental e demais áreas de atuação pedagógica; II. Não fragmentar a formação do profissional da educação, de modo a contribuir para superar a ignorância técnica, um dos componentes da dependência tecnológico-cultural. Para que isso seja possível, o profissional da educação precisa ter aprendido na universidade o conhecimento prático-técnico, que não prescinde do saber científico, abstrato, mas o completa; III. Incorporar no processo de formação acadêmica a experiência profissional já vivida; IV. Estabelecer parceria entre a graduação e a pós-graduação, com o propósito de incentivar o enriquecimento e a melhoria das ações de ensino e de criar oportunidades para colocar os acadêmicos em contato com estágios mais elevados da produção científica; V. Promover eventos científicos e culturais contribuindo com o desenvolvimento das atividades do núcleo de estudos integradores do currículo do Curso de Pedagogia. 80 9 METODOLOGIA DE ENSINO A questão metodológica do ensinar e aprender é sempre orientada por uma posição teórica explícita ou implicitamente. Do ponto de vista da metodologia dialética é importante ter como base uma concepção do homem como ser ativo e de relações, ao mesmo tempo em que considera o conhecimento uma construção do sujeito na relação com os outros e com o mundo. Isso significa que o conteúdo que o professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado pelo aluno, para se construir em conhecimento dele. A teoria dialética do conhecimento nos aponta que o conhecimento se dá basicamente em três grandes momentos: a síncrese, a análise e a síntese. Sendo essa a dinâmica de conhecimento universal, vale também para a situação pedagógica. Ocorre, no entanto, que a sala de aula tem uma especialidade, qual seja, o processo de conhecimento, por parte dos educandos é dirigida pelo educador. Em função desta situação, tem-se a necessidade de uma tarefa de caráter pedagógico, referente à mobilização para conhecimento, o que quer dizer que cabe ao educador não apenas apresentar os elementos a serem conhecidos, mas despertar e acompanhar o interesse dos educandos pelo conhecimento. A partir disso, o educando deve construir propriamente, até chegar a elaborar e expressar uma síntese do mesmo. A partir dessas diretrizes buscaremos construir um diálogo aberto e franco com os alunos, como possibilidade de mediação entre o velho e tradicional conhecimento e intervir na realidade para transformá-la. A tecnologia educacional é uma realidade que sempre existiu, porém, sem dúvida alguma, as novas tecnologias nos atingiram como uma avalanche e envolve a todos. Somente conhecê-las teoricamente não garantem o seu sucesso. Por isso é imprescindível ter muito claro que a maneira de utilizá-la é que define o seu potencial. Portanto, seja qual for a técnica, método ou estratégia a ser utilizada deve servir para intermediar a relação professor e aluno, e também como um recurso a mais para a apropriação do conhecimento, considerando, entretanto, que elas não são suficientes para garantir a eficácia da aprendizagem. 81 O momento atual representa para os profissionais da educação que lidam constantemente com o conhecimento e a informação, o enfrentamento do desafio das novas tecnologias. Para tanto, é preciso que o educador tome contato com elas, conheça-as criticamente para saber de suas vantagens, de seus riscos e possibilidades, pois só assim poderá com elas criar parcerias em alguns momentos e dispensá-las em outros. 82 10 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A concepção de avaliação da aprendizagem está ligada a uma concepção pedagógica mais ampla, dependendo, portanto da postura filosófica adotada. A forma de realizar a avaliação reflete a atitude do professor no processo de interação com a classe. A proposta de avaliação de aprendizagem deve possibilitar ao acadêmico compreender o processo educacional enquanto uma totalidade, constituída de relações sócio-interativas, cujos pressupostos teóricos e práticos estão sustentados no sócio-interacionismo, contemplando os seguintes aspectos: avaliação contínua de todo processo de aprendizagem propiciando a formação de um docente crítico e construtivo que interaja com a sociedade contemporânea; contribuição efetiva para uma práxis transformadora analisando o papel do educador e possibilitando ao educando ações reflexivas e práticas num contexto de pluralismo cultural; trabalhar a diversidade respeitando a ação criadora do discente construtor do seu processo de conhecimento, e ao mesmo tempo partícipe de uma visão de sociedade emancipadora; respeito aos valores como ética, cidadania, infância, adolescência, juventude e educação visando a implementação de ações que consolidem esses conceitos na sociedade vigente. Assim a proposta de avaliação da aprendizagem no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia tem uma forma de diagnóstico dos avanços e dificuldades do aluno, ao mesmo tempo em que fornece ao professor, indicadores de como deve reorientar a sua prática pedagógica. A avaliação da aprendizagem caracteriza-se como um processo de coleta e analise de dados relevantes, tendo em vista verificar se os objetivos propostos foram atingidos, devendo ser norteado pelos seguintes princípios: I. É um processo contínuo e sistemático; II. É funcional: realiza-se em função dos objetivos previstos; III. É orientadora: indica avanços e dificuldades do acadêmico; IV. É integral: considera o acadêmico como um ser total e integrado; V. É democrática, mais participativa e ética; VI. É transparente: os acadêmicos têm conhecimento dos critérios e procedimentos adotados. 83 Assim como na proposta metodológica, a co-responsabilidade do acadêmico é fator de grande relevância na proposta de avaliação. O trabalho pedagógico, organização, desenvolvimento e avaliação são de responsabilidade do coletivo, de professores e licenciandos, mediados pelo perfil do profissional que a instituição se propõe a formar e as especificidades de cada disciplina ou conjunto de disciplinas, quando tratar-se de atividade interdisciplinar. Dentre as estratégias que a experiência dos professores saberá adotar, podem-se incluir algumas outras, conforme prevê o PPI da UEAP (2006, p. 15-16): I. Produções, individuais ou coletivas, apresentadas sob a forma escrita ou oral, áudio-visual ou outro meio que expresse o conhecimento construído; II. Participação ativa do acadêmico durante as aulas, indagando, questionando a apontando informações e circunstâncias de suas vivências, que tenham relação direta ou indireta com o conteúdo em exposição; III. Atividades práticas de campo e laboratoriais. O curso utilizará também outras práticas de avaliação, como provas, seminários, pesquisas, observações, mapas conceituais, dependendo dos objetivos propostos, conteúdo trabalhado e da metodologia utilizada em sala de aula. Qualquer instrumento ou recurso a ser utilizado na avaliação é sempre discutido com os alunos e explicitado os seus critérios. 10.1 Procedimentos formais de avaliação dos discentes Um dos aspectos mais questionados na educação formal é sem dúvida, a avaliação que historicamente tem se caracterizado com um simples somatório de resultados. Por isso, numa proposta de educação crítica, o processo de avaliação exige critérios claros e definidos. Assim, são critérios para a produção do conhecimento a logicidade do pensamento, a criatividade no processo de construção e a criticidade como balizadora da unidade entre produção do conhecimento sistematizado e a compreensão da realidade da educação macapaense, especialmente da educação da criança. 84 Em conformidade com os pressupostos da avaliação já explicitada neste Projeto Pedagógico e de acordo com o disposto no PDI da UEAP (2006, p. 29-30), a avaliação é realizada individualmente ou em grupo, através de provas escritas bimestrais, abrangendo os conteúdos programáticos como um todo e ainda outras formas de atividades didático-pedagógicas realizadas sob a orientação do professor responsável, desenvolvidas durante o semestre letivo. Essa avaliação ocorrerá semestralmente, considerando um mínimo de dois instrumentos de avaliação denominados Avaliações Parciais (AP’s) aplicados no decorrer do semestre letivo e uma avaliação a ser realizado ao término do semestre, sendo denominada Avaliação Final (AF), cada uma com o valor de 0 a 10,0 (zero a dez pontos). A média das AP’s (MP) é dada pela soma destas, dividida pelo número de AP’s realizadas (observado o mínimo de duas). Para obter a Nota Final (NF) do aluno, soma-se a Média das AP’s com a nota obtida na AF, conforme fórmula indicada abaixo: NF= MP + NF 2 É considerado aprovado na disciplina o acadêmico que obtiver a média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis pontos) e frequência igual ou superior a 75% das aulas dadas. É considerado reprovado na disciplina, o aluno que não obtiver frequência mínima de 75% das aulas dadas. Os acadêmicos reprovados por nota ou freqüência em disciplinas que sejam pré-requisitos para outras disciplinas a serem cursadas não poderão matricular-se para cursar estas, enquanto não integralizarem em seu histórico acadêmico os referidos pré-requisitos, considerando ainda que o regime de composição curricular da UEAP é seriado. O acadêmico não poderá apresentar dependência em mais de 02 (duas) disciplinas de cada eixo curricular do contrário não terá promoção verticalmente para o semestre seguinte. A conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UEAP ocorrerá mediante a integralização de todas as disciplinas dos núcleos curriculares, incluindo o Estágio Curricular Supervisionado e a Prática pedagógica, bem como a carga horária das Atividades Teórico-práticas e do Trabalho de Conclusão de Curso -TCC. 85 11 CORPO DOCENTE O Norte do Brasil, especialmente o Amapá, possui enorme carência de professores com titulação máxima para o magistério de nível superior. Assim, a UEAP deve primar pela constituição de um quadro docente com os requisitos necessários para o desenvolvimento dos objetivos propostos para o Curso de Pedagogia, esses docentes devem possuir competência para o exercício do magistério superior, além de titulação adequada. A Instituição apoiará o processo de qualificação de seu corpo docente concedendo, de acordo com a previsão do Planejamento Orçamentário: ajuda de custo, coordenação pedagógica remunerada, incentivos à participação em seminários, simpósios, conferências e congressos, para incentivar a qualificação e treinamento do pessoal docente e, também, do pessoal técnico-administrativo, conforme preconiza o Plano de Carreira e Remuneração Docente e Política de Formação Continuada de Recursos Humanos desta Instituição de Ensino Superior. A seguir, apresentamos o modelo de quadro resumo da titulação docente, bem como da ficha cadastral dos docentes do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá - UEAP. Os documentos comprobatórios encontram-se disponíveis na IES. QUADRO RESUMO DA TITULAÇÃO DOCENTE TITULAÇÃO Graduação Especialização Mestrado Doutorado TOTAL NO DOCENTES % DOCENTES 86 FICHA DE CADASTRO DOCENTE NOME DO PROFESSOR (a) INDICADO PARA A DISCIPLINA: Nº. DO CPF Nº. DO RG / ÓRGÃO EXPEDIDOR ENDEREÇO COMPLETO PARA CONTATO TITULAÇÃO (NOME DO CURSO/ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/IES/ANO) DOUTORADO MESTRADO ESPECIALIZAÇÃO . APERFEIÇOAMENTO GRADUAÇÃO EXPERIENCIA DOCENTE 87 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. ______. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de dezembro 1988. ______.Secretaria de Educação Superior. Diretrizes Curriculares Para o Curso de Pedagogia. Brasília, 1999. ______. Conselho Nacional de Educação. Lei das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia. Brasília, 2006 ______.Conselho Nacional de Educação. Parecer nº. 05 sobre as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia. Brasília, 2005. COELHO, Ildeu Moreira. Formação do educador: dever do Estado, tarefa da universidade. In BICUDO, Maria Aparecida e SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da Silva. Formação do Educador. São Paulo: Editora da UNESP, 1996. Vol. 1 COELHO, Ligia Martha C. Costa. Escola Pública de Horário Integral e Qualidade de Ensino: ensaio, avaliação e políticas públicas em educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 121-128, abr./jun. 1996. GATTI, Bernadete Angelina. A Construção da Pesquisa em Educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. (Série Pesquisa em Educação, v.1) 88 LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. ______. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ______. Didática. São Paulo: Cortez. 2006. - (Coleção Magistério do 2º grau). KUENZER, Acácia Zeneida . Globalização e Educação: novos desafios. In Anais do IX Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Águas de Lindóia – SP, 04 a 08 de maio de 1998. LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens Qualitativas. São Paulo, EPU, 1986. MÉNDEZ, Juan Manuel. (Trad. Magda Schwarzhaupt Chaves). Avaliar para Conhecer, Examinar Para Excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. UEAP. Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade do Estado do Amapá, Macapá, 2006. ______. Projeto Político Institucional. Macapá, 2006. UFPA, Proposta de Reestruturação Curricular do Curso de Pedagogia. Belém, Junho de 1999. Disponível < www.ufpa.br.E:\Reformulação das Licenciaturas.htm> WELFORT, Francisco C. Formação do Pensamento Político Brasileiro: idéias e personagens. São Paulo: Ática, 2006. 89 ANEXOS 90 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA MACAPÁ 2009 91 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO José Maria da Silva Reitor Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró - Reitor de Graduação Paulo Sérgio Nascimento Bezerra Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino Ana Cláudia Peixoto de Cristo Armando Sérgio Nunes Pereira Edna dos Santos Oliveira Jilcinéia de Sousa Duarte Neiva Lana de Almeida Guimarães Rosinete dos Santos Rodrigues Comissão de Elaboração das Normas Gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura MACAPÁ 2009 92 SUMÁRIO CAPÍTULO I - DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................... 04 CAPÍTULO II - DAS ATRIBUIÇÕES ..................................................................... Da UEAP ................................................................................................................ Do Professor - orientador do Estágio ..................................................................... Da Instituição - campo de Estágio ......................................................................... 06 06 07 08 CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO ........................ 08 Direitos ................................................................................................................... 08 Deveres .................................................................................................................. 08 CAPÍTULO IV - DAS MODALIDADES .................................................................. 10 Docência ................................................................................................................ 10 Profissional ............................................................................................................ 10 CAPÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ................................ 11 CAPITULO VI - DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .... 12 CAPÍTULO VII - DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS ............................................. 13 CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO ............................................. 13 CAPÍTULO IX - DAS BASES LEGAIS .................................................................. 14 CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................ 15 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 16 APÊNDICES .......................................................................................................... 17 APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado para os cursos de Licenciatura .................................................... 18 APÊNDICE B - Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado na instituição campo .............................................................................................. 22 93 NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CAPÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO Art. 1º - Em relação ao Estágio Curricular Supervisionado para os Cursos de Licenciatura, o Parecer nº. 28/2001 - CNE/CP destaca, em seu capítulo II, que ele se caracteriza por “[...] uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário [...]. Este é um momento de formação profissional do formando, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional sob a responsabilidade de um profissional mais habilitado. Ele não é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da respectiva licença”. Nessa perspectiva, o Estágio Supervisionado deve ter o papel de elemento integrador na formação do professor, oferecendo ao acadêmico de Licenciatura oportunidades de ampliar e utilizar as habilidades e os conhecimentos adquiridos no Curso para responder às necessidades e aos desafios da realidade escolar. A meta do estágio será, portanto, o desenvolvimento de um saber teóricoprático que exija uma postura investigativa, problematizadora, crítica e reflexiva da realidade escolar e não - escolar, integrando suas ações à proposta pedagógica da instituição, com observância ao Projeto Político - pedagógico de cada Curso de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá - UEAP. Art. 2º - O Estágio nos Cursos de Licenciatura será desenvolvido em etapas, a saber: I - Orientações gerais aos acadêmicos com os fundamentos teóricos da Disciplina a) Análise e discussão de textos; 94 b) Apresentação do Projeto de Estágio e das diretrizes gerais para atuação nas instituições que atuarão como campo de estágio; c) Organização de grupos de estagiários; d) Orientações para preenchimento das fichas individuais, bem como roteiros de entrevista e analise do perfil e funcionamento da instituição - campo de estágio. II - Apresentação dos acadêmicos nas instituições - campo de estágio, bem como do Projeto da Disciplina III - Realização das atividades de estágio nas instituições – campo a) Em Unidades Escolares • Observação, participação e análise do perfil administrativo, técnico e pedagógico; • Regência de classe; • Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas, cursos, palestras, ciclos de debate). b) Em Instituições Não - escolares • Observação, participação e análise do perfil e funcionamento da instituição; • Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas, cursos, palestras, ciclos de debate). IV - Apresentação dos resultados, através de: a) Socialização do estágio na instituição - campo e/ou na UEAP; b) Construção de Portfólio ou Relatório Científico, considerando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e o roteiro estabelecido pelo professor - orientador; c) Exposição/mostra do material didático-pedagógico produzido para a execução do estágio. Art. 3º - O estágio supervisionado nos Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá tem por objetivo proporcionar formação teórico - 95 prática nas diversas áreas de sua abrangência profissional, oportunizando situações favoráveis em que o estagiário possa: I - Analisar criticamente o contexto educacional local no âmbito pedagógico, econômico, político, cultural e social; II - Reconhecer a importância da educação escolar no processo de formação do professor na conjuntura atual; III - Buscar pesquisas e experiências transformadoras que confirmem as possibilidades de ressignificação da escola; IV - Conceber o sentido da identidade profissional como processo gradativo, coletivo, que requer mudanças individuais, sociais, políticas e pedagógicas; V - Utilizar o espaço escolar e de instituições não - escolares como campo de pesquisa e interlocução; VI - Discutir as situações observadas na instituição - campo e problematizá-las, buscando referenciais para a sua compreensão; VII - Construir projetos de intervenção e planos de aula, buscando a fundamentação teórica para a análise de materiais pedagógicos e/ou didáticos. CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 4º - Da UEAP, através da Unidade de Currículos e Disciplinas – UCD/ DAE/PROGRAD a quem compete a coordenação geral do estágio curricular, sendo de sua responsabilidade: I - Coordenar todas as atividades relacionadas aos estágios supervisionados da Universidade; II - Assegurar o cumprimento das exigências legais educativas ligadas ao estágio; III - Promover, junto aos professores, estudos e debates sobre o estágio curricular, para decidir a promoção do processo didático - pedagógico; 96 IV - Prover a logística necessária ao professor orientador de estágio, tais como: expedição de documento, transporte para as escolas e instituições a serem selecionadas para o estágio, equipamentos multimídia e recursos didáticos; V - Estabelecer parcerias com escolas da Rede Pública de Ensino Estadual e Municipal e com instituições não - escolares públicas e privadas, em que o estagiário possa desenvolver atividades relacionadas à observação, participação, regência de classe e intervenção pedagógica (em unidades escolares) ou, ainda, executar projetos de intervenção (em instituições não - escolares); IV - Firmar convênios, contratos e termos de compromisso e cooperação necessários à efetivação dos processos de estágio; V - Proceder ao encaminhamento formal do estagiário para o campo de estágio. Art. 5º - Do professor - orientador do estágio: I - Planejar, acompanhar, executar, avaliar e redimensionar as atividades ligadas ao Estágio Supervisionado, em conformidade com o projeto pedagógico do curso, programas, calendário escolar e cronogramas estabelecidos; II - Acompanhar, junto às Instituições - campo, o desempenho dos estagiários de modo a assegurar o seu êxito em toda a dinâmica do estágio; III - Providenciar, em tempo hábil, comunicação escrita às Instituições campo, informando sobre a interrupção do estágio e/ou desligamento do estagiário do curso; IV - Orientar os alunos na elaboração dos relatórios; V - Zelar pelo cumprimento das normas que regem o Estágio; VI - Promover em encontros periódicos a avaliação e controle das atividades dos estagiários; VII - Avaliar cada aluno, quanto à execução do estágio, aprovando-o ou não; VIII - Estabelecer normas e prazos para entrega e avaliação dos relatórios de estágio. 97 Parágrafo único: Cada professor deverá orientar/supervisionar a atividade de estágio de, no máximo, uma turma por semestre, atendendo individualmente ou em grupos, tanto no âmbito acadêmico quanto no campo de estágio, podendo atuar concomitantemente com outra disciplina pedagógica. Art. 6º - Da instituição - campo de estágio: I - Recepcionar o acadêmico estagiário e, posteriormente, encaminhá-lo ao profissional que irá avaliá-lo no decorrer do estágio; II - Informar ao estagiário as normas gerais da Instituição. CAPÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO Art. 7º - São direitos do acadêmico - estagiário: I - Ser devidamente orientado e acompanhado no campo de estágio pelo professor-orientador; II - Vivenciar experiências necessárias ao seu preparo profissional, numa visão concreta do meio e das condições de trabalho, permitindo que se enriqueça o seu currículo e sua formação como profissional. III - Apresentar qualquer solicitação ou sugestão que contribua para o desenvolvimento das atividades de estágio; IV - Receber orientação permanente quanto às dúvidas relativas ao estágio. Art. 8º- São deveres do acadêmico - estagiário: I - Estar regularmente matriculado na Disciplina voltada para o Estágio Curricular Supervisionado, observadas as nomenclaturas específicas de cada curso; II - Participar das orientações gerais e fundamentação teórica da disciplina; 98 III - Realizar estágio supervisionado de caráter obrigatório em instituição pública ou privada, após convênio firmado entre a UEAP e a instituição que deverá atuar como campo de estágio; IV - Acatar as normas da instituição-campo de estágio; V - Executar as atividades com pontualidade, assiduidade e equilíbrio emocional; VI - Cumprir as exigências legais referentes à realização do estágio e à carga horária; VII - Tratar com cortesia e urbanidade todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, na realização do estágio; VIII - Comunicar e justificar, com antecedência, suas ausências nas atividades programadas; IX - Atingir aproveitamento e rendimento compatíveis com a natureza do estágio; X - Dispor de horário para cumprir as atividades previstas para o estágio, em contra - turno do horário da aula na UEAP; XI - Não rasurar os documentos referentes ao estágio; XII - Elaborar e entregar, dentro dos prazos estabelecidos, os planos de estágio; XIII - Planejar e executar as atividades previstas para o cumprimento do estágio, observando formas e padrões estabelecidos pela Universidade; XIV - Resguardar o sigilo e a veiculação de informações a que tenha acesso em decorrência do estágio; XV - Apresentar relatório final com todos os itens imperiosos ao cumprimento da disciplina, inclusive os roteiros de entrevista e fichas individuais devidamente preenchidas, assinadas e chanceladas pela Instituição; no prazo a ser estipulado pelo professor - orientador de estágio. XVI - Socializar, na sala de aula da UEAP, e/ou na Instituição-campo as atividades do Estágio. 99 CAPÍTULO IV DAS MODALIDADES Art. 9º - O Estágio Curricular será desenvolvido em duas modalidades, a saber: I - Docência a) É entendida como um componente curricular, de caráter teórico-prático, cuja especificidade proporciona o contato efetivo do acadêmico com o campo de estágio, acompanhado pela instituição formadora; b) O Estágio deverá ser realizado em instituições educacionais públicas ou privadas (reconhecidas ou autorizadas pelo Conselho Estadual de Educação - CEE), onde o estagiário estará em prática de docência e atuação no atendimento das diversas necessidades próprias do ambiente educacional. c) O Estágio também poderá ocorrer em espaços não-escolares de instituições públicas e privadas com observância às especificidades das Diretrizes Curriculares dos cursos de licenciatura ofertados pela UEAP, devendo ser desenvolvida conforme a regulamentação em vigor. Parágrafo único: Nesta Modalidade de Estágio, os locais não escolares devem ser incluídos no Projeto de Estágio de cada Curso de Licenciatura ofertado pela IES. II – Profissional a) É entendido como componente curricular que possibilita ao aluno a ampliação da sua formação profissional; b) Estágio profissional em função das exigências decorrentes da própria natureza da habilitação profissional deve ser planejado, executado e avaliado à luz do perfil profissional da conclusão do curso. c) Esta modalidade de estágio pode ser desenvolvida em instituições públicas ou privadas, que possibilite a monitoria, execução de projetos e pesquisa de iniciação científica, com observância ao Projeto Político-pedagógico de cada curso. 100 Parágrafo Único: As atividades de extensão poderão ser computadas como parte de estágio (até 50 %) desde que acompanhadas por um docente e que obedeça às características do estágio em espaços contemplados nos Projetos de Estágio de cada curso. CAPÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 10 - O Estágio na Universidade do Estado do Amapá é compreendido como instrumento de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho da área do curso, devendo possibilitar a interlocução com os referenciais teóricos do currículo. Art. 11 - Será iniciado a partir da metade do curso acompanhado pela coordenação docente da Instituição, de modo a permitir a participação do acadêmico em projetos integrados que favoreçam a aproximação entre as ações propostas pelas disciplinas/áreas/ atividades. Art. 12 - O Estágio pode ser realizado através de atividades de etnografia e observação do cotidiano escolar e regência de classe articuladas a iniciação científica, construção de experimentos científicos, seminários, mini-cursos, monitoria, tutoria e extensão universitária. Art. 13 - O Estágio é compreendido como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino na forma de articulação entre teoria e prática. Esta modalidade considera que a formação profissional não deva se desvincular da pesquisa, a qual permite a reflexão sobre a realidade observada e gera problematizações e projetos de intervenção, podendo ser entendida como forma de iniciação à pesquisa educacional. Art. 14 - O Estágio concebido como iniciação profissional, que deve ocorrer junto às escolas e unidades educacionais, nas atividades de observação, regência ou participação em projetos. Art. 15 - O Estágio poderá ser realizado também através de atividades de extensão: seminários, mini-cursos, cursos e demais atividades acadêmicas científicas e culturais. 101 Art. 16 - O Estágio poderá incluir práticas em espaços não - escolares como: indústrias, ONG's, centros de pesquisa, empresas e outros espaços validados pela exigência do perfil do curso. Parágrafo único: Devido à formação em Licenciatura, os acadêmicos, obrigatoriamente, devem realizar parte do Estágio na docência (regência de classe). CAPITULO VI DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Art. 17 - A avaliação é um processo que se dá em todas as instâncias do campo educacional e no cotidiano das pessoas. Dessa forma, todas as atividades constantes no Estágio transformar-se-ão em subsídios consistentes para tal processo, sem perder de vista que é fundamental a participação, assiduidade e pontualidade em todas as etapas do mesmo. Art. 18 - A avaliação será realizada ao longo da disciplina, visando a produção do conhecimento e observando: I - O comprometimento com as atividades realizadas durante a fase de fundamentação teórica, a apresentação de trabalhos orais/ escritos, bem como o planejamento para a execução do estágio; II - A participação e o envolvimento do acadêmico nas atividades desenvolvidas; III - A qualidade da produção escrita de relatório, portfólio e produção científica (artigo, posters, etc.); IV - A confecção do relatório científico com todos os itens imperiosos à proposta da Disciplina. Art. 19 - Os resultados poderão ser apresentados através de: I - Socialização das atividades desenvolvidas na instituição - campo, através de Mostra Pedagógica (painéis fotográficos, apresentações artístico - culturais, jogos didáticos, artigos, posters e outras atividades realizadas pelos discentes envolvidos) em parceria com outros 102 professores que atuam com o Estágio Supervisionado; II - Apresentação formal dos resultados do Estágio Curricular Supervisionado em formato impresso, considerando as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Parágrafo único: Será considerado aprovado o acadêmico que realizar as atividades práticas do Estágio, tendo o mínimo de 75% de freqüência na disciplina e obtiver a nota mínima de 6,0 (seis) pontos. CAPÍTULO VII DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS Art. 20 - Poderá ser concedido o crédito da metade da carga horária do Estágio, aos acadêmicos, que possuam experiência na sua área de atuação, em pelo menos um ano, devidamente comprovada, que deverá ser avaliada pelo docente da turma, no ato da apresentação do Formulário para Concessão de Crédito. CAPÍTULO VIII DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO Art. 21 - O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado a partir da segunda metade dos cursos de Licenciatura ofertados pela UEAP, considerando a carga horária estabelecida em seus respectivos Projetos Político-pedagógicos e em observância à Legislação a seguir: I - No Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, o estágio compreenderá carga horária de 300 horas, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006); II - Nos demais Cursos de Licenciatura, o estágio terá carga horária de 400 horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. 103 Art. 22 - As atividades a serem cumpridas pelo estagiário deverão ser programadas de modo a compatibilizar seu horário de aula acadêmico com o horário disponibilizado pela Instituição campo de Estágio. Art. 23 - É obrigatória ao estagiário a integralização da carga horária prevista, para efeito de conclusão de curso. CAPÍTULO IX DAS BASES LEGAIS Art. 24 - As atividades do Estágio Curricular Supervisionado estão regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação: I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio como elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação. II - Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; III - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior; IV - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura. V - Projeto Político-pedagógico do Curso de Pedagogia; VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Filosofia; VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Química; VIII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Letras. 104 CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 - Cabe ao Coordenador ou Supervisor do Estágio coordenar possíveis alterações e cancelamentos na programação do Estágio Curricular, dialogado anteriormente com os acadêmicos (as) e com as Instituições-campos. Art. 26 - A realização do Estágio é obrigatória para a conclusão do curso. Art. 27 - Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD, após consulta prévia à Coordenação de Curso e à Coordenação Geral de Estágio, vinculada à Unidade de Currículos e Disciplinas UCD/ DAE. 105 REFERÊNCIAS PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio em docência. São Paulo: Cortez, 2004. LUCK, Heloísa. Metodologia de Projetos: Uma ferramenta de planejamento e gestão. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). PICONEZ, Stela C. Bertholo. (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico). SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. ver. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 106 APÊNDICES 107 APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado para os cursos de Licenciatura CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa - Ensino Fundamental SEMESTRE DO CURSO C.H DE CARGA C.H DE EXECUÇÃO DO HORÁRIA FUNDAMENTAÇÃO ESTÁGIO NA TOTAL TEÓRICA NA UEAP INSTITUIÇÃO CAMPO * 5º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 6º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 7º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 8º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 - Regência de classe no Ensino 1 Fundamental . Estágio Supervisionado de 02 Portuguesa - Ensino Médio Língua Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 2 - Regência de classe no Ensino Médio . 03 Estágio Supervisionado de Língua (Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Fundamental Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 - Regência de classe no Ensino 3 Fundamental . 04 Estágio Supervisionado de Língua (Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Médio Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 4 2 - Regência de classe no Ensino Médio . Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. 1 Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 3 Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 4 Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 2 108 CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado I SEMESTRE CARGA DO CURSO HORÁRIA TOTAL 5º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 6º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 7º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 8º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula da 8ª série do Ensino Fundamental. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica em turmas de 8ª série do Ensino Fundamental. 02 Estágio Supervisionado II Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 1º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 1º ano do Ensino Médio. 03 Estágio Supervisionado III Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 2º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 2º ano do Ensino Médio. 04 Estágio Supervisionado IV Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 3º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 3º ano do Ensino Médio. C.H DE C.H DE EXECUÇÃO DO FUNDAMENTAÇÃO ESTÁGIO NA TEÓRICA NA UEAP INSTITUIÇÃO CAMPO * Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. 109 CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SEMESTRE DO CURSO C.H DE CARGA C.H DE EXECUÇÃO DO HORÁRIA FUNDAMENTAÇÃO ESTÁGIO NA TOTAL TEÓRICA NA UEAP INSTITUIÇÃO CAMPO * 01 Estágio Supervisionado em Filosofia I 5º 80 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 1º ao 3º ano do Ensino Médio. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. 02 Estágio Supervisionado em Filosofia II 40 h (02 horas - aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 6º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 1º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 1º ano do Ensino Médio. 03 Estágio Supervisionado em Filosofia III 60 h (03 horas - aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 7º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 2º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 2º ano do Ensino Médio. 04 Estágio Supervisionado em Filosofia IV 60 h (03 horas - aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 8º 120 h 80 h (04 horas - aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 3º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 3º ano do Ensino Médio. Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. 110 CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado na Educação Infantil Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de Educação Infantil (creche e/ou pré-escola). 2 - Regência de classe na Educação Infantil (creche e/ou pré-escola). 02 Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais e EJA do Ensino Fundamental 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de Anos (séries) Iniciais e EJA do Ensino Fundamental. 2 - Regência de classe nos Anos (séries) Iniciais e EJA do Ensino Fundamental. 03 Estágio Supervisionado na Orientação Educacional, Supervisão Escolar e Gestão de Unidades Escolares 1 - Observação, participação e análise da estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição escolar. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica. Supervisionado em 04 Estágio Ambientes Não-escolares 1 - Observação, participação e análise da estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição não-escolar. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica. Carga horária total: 360 h SEMESTRE DO CURSO C.H DE CARGA C.H DE EXECUÇÃO DO HORÁRIA FUNDAMENTAÇÃO ESTÁGIO NA TOTAL TEÓRICA NA UEAP INSTITUIÇÃO CAMPO * 5º 80 h 40 h (02 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 6º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 7º 100 h 60 h (03 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) 8º 80 h 40 h (02 horas-aula semanais) 40 h (20 h para cada etapa de estágio) *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. 111 APÊNDICE B – Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado na instituição campo CAPA - Identificação da Instituição (UEAP) - Identificação do Curso - Especificação do estágio - Local - Data I IDENTIFICAÇÃO 1.1 Instituição: Universidade do Estado do Amapá – UEAP 1.2 Curso: 1.3 Habilitação: 1.4 Disciplina: 1.5 Professor(a) orientador(a): II CARACTERÍSTICAS DO PROJETO 2.1 Especificação: 2.2 Carga horária: 2.3 Ações a serem desenvolvidas: 2.4 Público alvo: 2.5 Campo de estágio: 2.6 Objetos de pesquisa: 2.7 Etapas: III JUSTIFICATIVA IV OBJETIVOS 4.1 Geral 4.2 Específicos V RECURSOS 5.1 Humanos 5.2 Materiais VI METODOLOGIA VII AVALIAÇÃO 7.1 Dos estagiários 7.2 Do professor - orientador REFERÊNCIAS 112 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO - PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E ENGENHARIA MACAPÁ 2009 113 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO José Maria da Silva Reitor Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró - Reitor de Graduação Paulo Sérgio Nascimento Bezerra Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino Ana Cláudia Peixoto de Cristo Armando Sérgio Nunes Pereira Edna dos Santos Oliveira Jilcinéia de Sousa Duarte Neiva Lana de Almeida Guimarães Paulo Roberto dos Santos Matos Perseu da Silva Aparício Raimundo Cláudio Viana Sena Rosinete dos Santos Rodrigues Vera Lúcia Ferreira da Silva Comissão de Elaboração das Normas para o Desenvolvimento das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares dos Cursos de Licenciatura e Engenharia 114 SUMÁRIO CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO ............................................................................ 4 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS ......................................................................... 5 CAPÍTULO III - DA CATEGORIZAÇÃO ............................................................... 5 CAPÍTULO IV - DA CARGA HORÁRIA ................................................................ 7 CAPÍTULO V - DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ................................................ 7 CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E COORDENAÇÕES DE CURSO ........................................................................... 8 CAPÍTULO VII - DAS BASES LEGAIS ................................................................. 10 CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................... 10 115 NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE LICENCIATURA E ENGENHARIA CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares dos cursos de Licenciatura e Engenharia ofertados pela UEAP, nos termos destas Normas, são componentes curriculares obrigatórios de suas matrizes, efetivando-se através de estudos e atividades independentes desenvolvidas pelo acadêmico, que lhe possibilite habilidades e conhecimentos relacionados à sua área de atuação profissional, compreendendo ações de ensino, pesquisa e extensão. I - As Atividades Teórico - práticas são assim denominadas no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia e tem a carga horária de 100 horas, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006); II - As atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos de Licenciatura em Letras, Química e Filosofia e tem a carga horária de 200 horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002; III - As Atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos de Engenharia Florestal, Engenharia de Produção e Engenharia de Pesca, tendo, respectivamente, as seguintes cargas horárias: 120 horas, 160 horas e 120 horas, conforme definido nos Projetos Políticopedagógicos dos respectivos cursos e ainda considerando a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002; IV - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares devem ser desenvolvidas no período de estudo do acadêmico, em observância à filosofia, área de abrangência, identidade e perfil do egresso de cada curso. 116 CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares dos cursos de Licenciatura e Engenharia tem como objetivos: I - Estimular estudos independentes, que possibilitem a autonomia intelectual do acadêmico; II - Fortalecer os saberes adquiridos pelos acadêmicos no decorrer do curso; III - Oportunizar a integração dos conhecimentos produzidos socialmente com a produção científica acadêmica; IV - Divulgar os conhecimentos provenientes de pesquisas produzidas no âmbito universitário ou oriundos de parcerias com instituições públicas, privadas e filantrópicas; V - Articular ensino, pesquisa e extensão com as necessidades sociais e culturais da sociedade; VI - Incentivar a valorização dos saberes e da diversidade sócio - cultural amapaense. CAPÍTULO III DA CATEGORIZAÇÃO Art. 3º - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares dos cursos, são constituídas de 7 (sete) eixos, a saber: I - 1º Eixo: Ensino • Participação em atividades de monitoria em instituições públicas e privadas; • Estágio não obrigatório, como complementação acadêmico-profissional; • Participação do acadêmico em cursos. da formação 117 II - 2º Eixo: Pesquisa • Participação em iniciação científica, em pesquisas existentes nos cursos de graduação e/ou pós-graduação da Universidade do Estado do Amapá; • Apresentação de trabalhos em eventos científicos e publicação de artigos relativos à área específica dos cursos. III - 3º Eixo: Extensão • Participação em atividades promovidas pela Pró-reitoria de Extensão, Colegiado de Cursos e docentes. IV - 4º Eixo: Eventos de natureza artística, científica ou cultural • Participação do acadêmico em congressos, semanas acadêmicas, seminários, palestras, conferências, feiras, fóruns, oficinas/workshops, intercâmbio cultural e sessão de defesa/ apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC. V - 5º Eixo: Produções diversas • Elaboração de portfólio, projeto e/ou plano técnico, exposição de arte, vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e cultural, sítios na internet e invento. VI - 6º Eixo: Ações comunitárias • Participação do acadêmico em atividades de cunho sócio-educacional. VII - 7º Eixo: Representação Estudantil • Exercício de cargos de representação estudantil em órgãos colegiados. Parágrafo único: A monitoria executada na disciplina Prática Pedagógica, ofertada nos cursos de licenciatura, não é considerada para efeito de contagem de crédito para atividade de ensino, prevista no 1º eixo. 118 CAPÍTULO IV DA CARGA HORÁRIA Art. 4º - As Atividades Teórico - práticas devem configurar no currículo do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia a carga horária de 100 horas e nos demais cursos de Licenciatura, as Atividades Complementares devem ter a carga horária de 200 horas. Art. 5º - As Atividades Complementares dos cursos de engenharia devem configurar, nos seus currículos, carga horária definida no Art. 1º, inciso III. Art. 6º - Para efeito de cálculo da carga horária do professor responsável pelas Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares, considerar-se-á a carga horária total de 03 horas - aula semanais para cada turma que o mesmo venha a conduzir no semestre letivo, sendo 2 (duas) horas - aula semanais para orientações gerais aos acadêmicos, bem como recepção dos comprovantes de participação em eventos, etc. e 1 (uma) hora - aula de planejamento e verificação das possibilidades de participação dos acadêmicos em eventos que compreendam ações de ensino, pesquisa e extensão. Art. 7º - Para contagem e validade de créditos, serão consideradas as pontuações estabelecidas na Ficha de Registro de Atividades Teórico - práticas e de Atividades acadêmicas. As atividades que não estão previstas na referida ficha serão avaliadas pelo professor responsável pelo cômputo dos créditos para, após análise, atribuir a pontuação correspondente à atividade realizada pelo acadêmico. Parágrafo Único: Ao final do curso, o acadêmico deverá ter comprovado a participação em, no mínimo, 04 (quatro) dos eixos relacionados no Art. 3º. CAPÍTULO V DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO Art. 8º - Na ocasião da oferta da disciplina e respeitando a data previamente estabelecida pelo respectivo professor, o acadêmico deverá protocolar, em fotocópia, os comprovantes de participação e/ou produção das Atividades teórico 119 - práticas ou Atividades Complementares solicitando, ainda, concessão de créditos sobre a carga horária das atividades realizadas. I - No ato do protocolo, torna - se obrigatória a apresentação dos comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Teórico - práticas ou Atividades Complementares, em sua forma original, com vistas ao reconhecimento da autenticidade dos documentos fotocopiados ou, ainda, através de cópias reconhecidas em cartório. II - O cumprimento da agenda para protocolo dos comprovantes das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares não garante crédito automático ao aluno, devendo o mesmo aguardar o resultado da análise pelo professor designado para conduzir a disciplina, através da emissão de parecer sobre os documentos apresentados, que estarão disponíveis para consulta no Colegiado do respectivo curso no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o término do semestre letivo. Parágrafo único: O não cumprimento da carga horária mínima estabelecida para a Disciplina em cada semestre do curso, implicará na reprovação do acadêmico, podendo matricular-se quando esta for ofertada. CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E COORDENAÇÕES DE CURSO Art. 9º - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares são subordinadas ao colegiado dos Cursos, que são responsáveis diretos pela administração dos atos relativos à política, ao planejamento, acompanhamento e escrituração das atividades em seu âmbito de atuação, bem como pela orientação aos alunos sobre a natureza e o desdobramento do referido componente curricular. Art. 10 - São atribuições básicas dos Colegiados: I - Definir e alterar, quando necessário, a especificação das Atividades Teórico - práticas ou Atividades Complementares (conforme ficha em 120 anexo) a serem desenvolvidas, a partir da filosofia, área de abrangência e objetivos de seus respectivos Cursos, as atividades inerentes a cada um dos 7 (sete) eixos previstos no Art. 3º desta Normatização, bem como a forma de comprovação das mesmas; II - Proporcionar ao acadêmico até 50% das Atividades Teórico - práticas ou Atividades Complementares; III - Manter, junto à coordenação dos cursos arquivo atualizado contendo a ficha de cada aluno, documentação apresentada e total de horas validadas e registradas no respectivo histórico escolar; IV - Apreciar os requerimentos de alunos e professores sobre questões pertinentes às Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares; V - Fixar o limite de aproveitamento de carga horária cumprida pelo aluno em cada evento para o cômputo das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares; VI - Fomentar, articular e divulgar eventos referentes às Atividades Complementares no âmbito interno e externo da Universidade; VII - Acompanhar, controlar e certificar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Universidade do Estado do Amapá que objetive o crédito nas Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares; VIII - Instituir um professor para o cômputo dos créditos das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares, conforme a oferta da disciplina na matriz curricular de cada curso; IX - Fazer, a cada semestre, em diário eletrônico, a escrituração atividades acumuladas pelos alunos, sempre na observância do que prevê o Art. 3º desta Normatização; X - Enviar ao professor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o início do semestre letivo, o diário eletrônico para o registro das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares. 121 CAPÍTULO VII DAS BASES LEGAIS Art. 11 - As Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares estão regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação: I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio como elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação; II - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura; III - Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior do País; IV - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior; V - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia Florestal; VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Pesca; VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Produção. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12 - A Divisão de Registro e Controle Acadêmico - DRCA procederá o registro das Atividades Teórico - práticas e Atividades Complementares no Histórico do acadêmico, revogadas as disposições em contrário. Art. 13 - Os casos omissos na presente Normatização serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação, devidamente sustentadas pelas determinações emanadas dos órgãos colegiados desta Universidade. 122 123 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES – A PARTIR DE 2009.2 CURSOS DE LICENCIATURA CURSO/ DOCUMENTAÇÃO C. H. CONSULTADA TOTAL 1º Licenciatura Plena em 100 Pedagogia _ (Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006/ Projeto Político-pedagógico do Curso) Licenciatura Plena em Letras (Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) Licenciatura Plena em Química (Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) Licenciatura Plena em Filosofia (Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) 200 200 200 _ _ _ 2º _ _ _ _ NOMENCLATURA DA DISCIPLINA/ DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º Atividades Atividades Atividades _ _ _ Teórico-práticas Teórico- práticas Teórico- práticas _ I II III _ _ _ _ _ _ 30 h/a 30 h/a 40 h/a Atividades Complementares I Atividades Complementares II Atividades Complementares III Atividades Complementares IV 50 h/a 50 h/a 50 h/a 50 h/a Atividades Complementares I Atividades Complementares II Atividades Complementares III Atividades Complementares IV 50 h/a 50 h/a 50 h/a 50 h/a Atividades Complementares I Atividades Complementares II Atividades Complementares III Atividades Complementares IV 50 h/a 50 h/a 50 h/a 50 h/a OBSERVAÇÃO 10º _ _ _ _ _ _ _ Carga horária já distribuída na matriz curricular do Curso a partir do 6º semestre. Carga horária não distribuída na matriz curricular do Curso. Distribuição estruturada pela DAE e coordenação do Curso. Carga horária não distribuída na matriz curricular do Curso. Distribuição estruturada pela DAE e coordenação do Curso. Carga horária já distribuída na matriz curricular do Curso a partir do 4º semestre. Distribuição reestruturada pela DAE e coordenação do Curso. OBS: A carga horária total de tais atividades está contemplada no Projeto dos Cursos, porém distribuída apenas na matriz curricular dos Cursos de Engenharia de Produção, Licenciatura Plena em Pedagogia e Licenciatura Plena em Filosofia. 124 CURSOS DE ENGENHARIAS (BACHARELADO) CURSO/ DOCUMENTAÇÃO C. H. CONSULTADA TOTAL 1º Engenharia de Pesca 120 _ (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) 2º _ 3º _ NOMENCLATURA/ DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR SEMESTRE 4º 5º 6º 7º 8º 9º Atividades Atividades Atividades _ _ Complementares Complementares Complementares _ III I II 40 h/a Engenharia de Produção 160 _ _ _ _ _ 120 _ _ _ _ _ _ (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) Engenharia Florestal (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002/ Projeto Político-pedagógico do Curso) 40 h/a 10º _ 40 h/a Carga horária não distribuída na matriz curricular do Curso. Distribuição estruturada pela DAE e coordenação do Curso. Atividades Atividades Atividades Atividades Carga horária já Complementares Complementares Complementares Complementares distribuída na matriz I II III IV curricular do Curso a partir do 1º semestre. 40 h/a 40 h/a 40 h/a 40 h/a Distribuição reestruturada pela DAE e coordenação do Curso. Atividades Atividades Atividades Complementares Complementares Complementares I II III 40 h/a OBSERVAÇÃO 40 h/a 40 h/a _ _ Carga horária não distribuída na matriz curricular do Curso. Distribuição estruturada pela DAE e coordenação do Curso. OBS: A carga horária total de tais atividades está contemplada no Projeto dos Cursos, porém distribuída apenas na matriz curricular dos Cursos de Engenharia de Produção, Licenciatura Plena em Pedagogia e Licenciatura Plena em Filosofia.