ROSÁLIA DE CASTRO CANTARES GALEGOS Coordenação ,'de ANGELO BREA .1 ^ CADERNOS DO POVO BIBLIOTECA DE AUTORES LUSÓFONOS PONTEVEDRA/BRAGA N.° 47-50 —1999 ÍNDICE GERAL EDITORIAL [JOSÉ LUÍS FONTENLA] 5 ROSÁLIA [de] CASTRO: VINDICADORA DA GALIZA [ANTÓNIO GIL HERNÁNDEZ] 9 0. UNS APONTAMENTOS SOBRE O ESTADO DA QUESTÃO 1. QUESTÕES PRÉVIAS 2. 3. 9 10 1.1. SÉCULO XIX: ALGUNS COMENTÁRIOS 1.2. SÉCULO XX. MAIS COMENTÁRIOS 13 1.2.1. Antes de 1936 13 1.2.2. Depois de 1936 15 UM INVESTIGADOR E UM ANTÓLOGO 10 24 2.1. PROF. CARVALHO CALERO 24 2.2. PROF. GUERRA DA CAL 27 CONCLUSÕES ABERTAS 30 3 . 1 . 0 «PRÓLOGO» 30 3.2. «A GAITA GALEGA» 32 CANTARES GALEGOS [Rosália de Castro] 37 DEDICATÓRIA [A FERNÁN CALLERO] 39 INTRODUÇÃO [Grande atrevimento é, sem dúvida,] 41 1. Hás de cantar, I 45 "Hás de cantar, 45 Assim mo pediram 46 III Lugar mais formoso 48 IV Cantar-te-ei, Galiza, 48 II 2. Nasci quando as plantas nascem, 51 3. — Deus bendiga tudo, nena; 52 4. — Cantam os galos pró dia; 57 5. Minha Santinha, 59 179 6. Nossa Senhora da Barca I II Quanta gente..., quanta gente 64 Ramo de flores parece 69 7. Fui um domingo, 72 8. Um repoludo gaiteiro 75 9. Disse-me anteontem o Cura 77 10. "Eu te quis tanto, menina, 81 11. Campanas de Bastavales, 82 I II Quando vos ouço tocar, Ali pela manhãzinha 83 Passeninho, passeninho, 84 IV Cada estrela, o seu diamante; 85 Corre o vento, o rio passa 85 12 13. 82 III V 87 I Vi-te uma clara noite, II Que triste ora te vejo! Santo António bendito, 87 88 90 14. Acolá encima 92 15. Adeus, rios; adeus, fontes; 94 16. Eu bem vi estar o mocho 97 I II 17. Uma noite, noite negra 97 Arrepuinhadas todas 98 Arinhos, arinhos ares, 18 100 103 I Roxinha qual sol dourado, 103 II Franca, pura, sem enganos, 104 19. Passa, rio, passa, rio, 107 20. — Ora, meu menino, ora; 109 21. Não te digo nada 113 I Ocorrem nesta vida 113 II Ocorrem nesta vida 22. Mas ao que bem quis um dia, I II III 180 64 115 119 Ali nas tardes serenas, 119 Eu bem sei destes secretos 119 Ora rio, ora contento 120 23. Castelhana de Castela, 121 24. Queridinha dos meus olhos, 124 25 I II III IV V VI VII VIII LX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXTV XXV XXVI XXVII XXVIII XXLX XXX XXXI XXXII XXXIII XXXIV XXXV XXXVI XXXVII XXXVIII XXXIX Ali no recantinho mais formoso Que repouso! Que luz!... Que garruleiro Nunca o rumor do mundo corrompido, Como o ventinho da manhã primeiro E como ao meio-dia, até ao Passinho a passo a trabalhada gente Depois da frugal ceia, ao carinhoso Tudo era paz e amor, e água serena, Ninguém nesse lugar pobre se vira, Órfão desde que nasceu, a sorte triste Tinha por casa um cortelhinho escuro, Que jamais o infeliz dizer pudera Sempre por dita pra Vidal havia Tal conta a gente corda se botava Quando dos porcos a matança vinha, Fígado com cebola bem frigida Tão agradável quadro farturento Nas frias pedras do seu lar sentado Tais eram de cote os seus anseios, Tal como era costume, a rica prova Mas, ai, pícaro mundo!, mundo leve!, E assim passou!... Aquele que tudo mira Tal pelas portas de Vidal entrara, Depois chorou, sorriu, beijou a terra Cumprido este dever, Vidal, reposto Chama-lhe aquele "amigo", coisa rara!, Que é triste o rosto da mortal pobreza Estes mistérios são... eu me confundo Por isso recebeu com cortesia Uma manhã a um santo e bom sujeito "Louvado seja Deus!; Deus to bendiga!; Logo que o berro do infeliz paciente O defunto ali está repantigado, Não cabe em si Vidal de tão contento; Mas c'o cocho Vidal a sós se encerra, Era aquele um rifar desesperado, Ele direito ao seu fazer marchava Assim choças correu uma por uma Vidal morreu, e o tempo foi passando, rio, 128 128 129 129 129 130 130 130 131 131 131 131 132 132 132 133 133 133 134 134 134 134 135 135 135 135 136 136 136 137 137 137 137 138 138 138 138 139 139 139 181 26. — Menina, tu a mais formosa 27 I II Que tem o moço? 142 Que diz a meiguinha, 143 28. Castelhanos de Castela, 144 29. A GAITA GALEGA 148 I Quando este cantar, poeta, 148 II Vejo contigo estes céus, 149 III Falas, e o meu pensamento 149 IV Pobre Galiza, não deves 150 V "Espera, Galiza, espera" 30 31. I — Vem-te, rapaza, 153 II — Valha-te Deus, 154 Quando a lua aparece 158 160 I Se a ver-nos, Maricá, anteontem vieras 160 II Coitada!, que festa brandida perdeste! 160 III 33. 151 153 32 Mas ela de cote tão grave e soberba, 161 Como chove miudinho, 162 34. Minha Santa Margarida, 171 35. ALVORADA 173 I II 36. 182 140 142 Vai-te, noi-/te, 173 Branca auro- / ra 175 Eu cantar, cantar, cantei; . . .'. 177