Agrupamento Vertical de Escolas D. Dinis – Quarteira
A Voz do Dinis
Ano III
Número 4
DISTRIBUIÇÃO
GRATUITA
março/abril 2014
PRIMAVERA
A primavera chegará, mesmo que ninguém
mais saiba seu nome, nem acredite no
calendário, nem possua jardim para recebê-la. A
inclinação do sol vai marcando outras […]
Cecília Meireles
Quando vier a Primavera,
Cecília meire
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
sombras; e os habitantes da mata, essas
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera
criaturas
passada. naturais que ainda circulam pelo ar e
pelo […]
chão, começam a preparar sua vida para a
primavera que chega.
Alberto Caeiro
A Voz do Dinis tem o apoio de:
DESTAQUES DO MÊS
Projeto Jack Petchey
Notícias do 1.º Ciclo
Produção literária dos alunos
Visitas de estudo
Comemorações
Textos de professores
Lazer
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EDITORIAL
Com o final do 2º período, mais uma vez editamos o jornal da nossa escola, ―A Voz do Dinis‖. Os
conteúdos nele expostos dizem respeito ao quotidiano da vida escolar dando enfoque aos grandes
momentos que traduzem a realização de atividades diversas e transmitindo uma reflexão sobre as
atividades desenvolvidas na escola durante o período a que esta edição se reporta.
Divirtam-se, pois relembrando acontecimentos participados por todos, saibam o que viram e
sentiram nas visitas de estudo, divirtam-se resolvendo os nossos passatempos.
Termino com uma palavra de estímulo, agradecimento e apreço para todos aqueles que tornaram
possível esta versão do nosso jornal e parabéns aos vencedores do Workshop ―Speak Out Challenge‖ que,
de uma forma digna e enriquecedora, contribuíram para ―dar mais nome‖ à nossa escola.
Agradeço, ainda, a todas as turmas e docentes, cuja colaboração tornou possível mais esta edição.
Ficha Técnica
Coordenação
Chefes de
Redação
Colaboradores
Professora Olga Lemos
Professores: Olga Lemos (recolha de materiais) e Ana Paula Coelho (revisão de texto)
Professores: Adelino Cassandra ; Ana Paula Coelho; ; Luís Tina; Maria José Graça ; Marta
Cavaco; Sónia Faísca
Alunos: João Carvalhão 8º B; Pedro Machado 8ºC ; Rodrigo Guerreiro 9º D; Ricardo Guerreiro 9º
D;
Turma 5º A; Turma 8º B; alunos da turma D do 2º ano
2
O NOSSO AGRUPAMENTO
Projeto Jack Petchey
PRÉMIO DE REALIZAÇÃO
Em todas as edições do jornal, nesta secção, serão divulgados os alunos que venceram o
prémio realização do Projecto Jack Petchey ao longo dos vários meses do ano, bem como
onde decidiram aplicar o prémio ganho para contribuírem para a melhoria da escola.
Professora Marta Cavaco
Prémio de realização Jack Petchey – fevereiro de 2014
Alliyah Sá, N.º 1 do 6ºA
A Alliyah é uma aluna muito
responsável e cooperante com os colegas
e
professores.
atividades
É
escolares
empenhada
e
tem
nas
bom
aproveitamento.
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NOTÍCIAS DO 1.º CICLO
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PEACE-RUN – CORRIDADA PAZ
A Peace Run é um evento humanitário de cariz mundial que procura promover a amizade e a
compreensão internacionais, sendo o maior e mais longo esforço da humanidade pela paz. Os corredores
visitaram as crianças da nossa escola, no dia 25 de fevereiro, partilhando com eles os ideais de
encorajamento e apoio aos outros, promovendo o trabalho de equipa e a paz no nosso dia a dia.
Gestos
Num belo dia de harmonia, nasce o Sol cheio de alegria, desejando festejar com magia, a Paz.
Naquele dia, as pessoas de todo o mundo acordaram com vontade de mudar e trazer a união
para dentro do coração.
Juntaram-se, unindo os seus corações à amizade, ao amor, à felicidade e à luz e num gesto
simples, nasce o sossego, a tranquilidade…
Era bom que todas as pessoas do mundo soubessem que, basta abrir o coração, para que a paz
exista em todo o universo.
Texto coletivo do 3ºC
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INFORMAÇÕES
CALENDÁRIO DE PROVAS FINAIS DE CICLO
E PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DOS 2.º E 3.º
CICLOS
(Despachos n.ºs 8248/2013 e 3597-A/2014)
PROVAS FINAIS DE 2.º CICLO:
1.ª FASE - 19 de maio – Português; 21 de maio - Matemática; 18 de junho - PLNM
2.ª FASE – 9 de julho - Português; 14 de julho – Matemática; 17 de julho - PLNM
Esta fase destina-se a alunos que:
a) Não reúnam condições de aprovação de ciclo;
b) Tenham faltado à 1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados;
c) Não tenham obtido classificação final igual ou superior a nível 3, já com a ponderação
da avaliação sumativa interna e da prova final da 1.ª fase, ainda que se encontrem em
condições de aprovação no ciclo.
Afixação de pautas da 1.ª Fase, exceto Português Língua Não Materna (PLNM): 12 de
junho de 2014
Afixação de pautas da 1.ª Fase de PLNM: 30 de junho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 1.ª Fase, exceto
PLNM: 4 de julho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 1.ª Fase de PLNM: 18
de julho de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Fase: 25 de julho de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Fase de PLNM: 4 de agosto de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 2.ª Fase: 18 de agosto
de 2014
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PROVAS FINAIS DE 3.º CICLO:
. As Provas Finais do 3.º ciclo realizam-se numa fase única com duas chamadas, nas
seguintes datas:
1.ª Chamada (obrigatória): 17 de junho – Português; 18 de junho - PLNM; 23 de junho
– Matemática 2.ª Chamada (situações excecionais devidamente comprovadas): 25 de
junho – Português;
27 de junho - Matemática; 17 de julho - PLNM.
Afixação de pautas da 1.ª Chamada: 14 de julho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 1.ª Chamada: 4 de
agosto de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Chamada, exceto PLNM: 18 de julho de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Chamada de PLNM: 4 de agosto de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 2.ª Chamada: 16 de
agosto de 2014
. AS PROVAS DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico
realizam-se em duas fases, com uma só chamada, que decorrem nas datas:
2.º Ciclo:
1.ª Fase — 12 a 21 de maio de 2014;
2.ª Fase — 7 a 14 de julho de 2014
Afixação de pautas da 1.ª Fase: até 12 de junho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 1.ª Fase: 4 de julho
de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Fase: até 25 de julho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 2.ª Fase: 18 de agosto
de 2014
3.º Ciclo:
1.ª Fase — 16 a 24 de junho de 2014;
2.ª Fase — 1 a 5 de setembro de 2014
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Afixação de pautas da 1.ª Fase: até 14 de julho de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 1.ª Fase: 11 de agosto
de 2014
Afixação de pautas da 2.ª Fase: até 11 de setembro de 2014
Afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas da 2.ª Fase: 3 de
outubro de 2014
NOTÍCIAS DO AGRUPAMENTO
SPEAK OUT CHALLENGE SEMIFINAL
Como tínhamos anunciado, realizou-se na Escola Dra. Laura Ayres a semifinal do Speak out
Challenge. Mais uma vez a nossa escola e especificamente os nossos alunos estão de parabéns e
desta vez a ―dobrar‖ já que iremos ter dois alunos na final. Esta realizar-se-á no Auditório
Municipal em Albufeira, no dia 4 de abril.
Lá estaremos para apoiar os alunos Francisco Guerreiro do 9.º A e Pedro Pedrosa do 9.º D.
Parabéns!
Francisco Guerreiro
Pedro Pedrosa
Professora: Ana Paula Coelho
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Campeonato de Ortografia – 2013/2014
Como já é tradição da nossa escola há já alguns anos, mais uma vez foi realizado o
Campeonato de Ortografia para todos os alunos da nossa escola desde o quinto ao nono ano.
Porém, este ano houve uma novidade: os alunos do quarto ano juntaram-se a nós nesta atividade.
Depois de ultrapassadas as duas eliminatórias efetuadas em cada turma, tiveram lugar as
respetivas finais de cada ciclo de ensino com o objetivo de, posteriormente, se apurar o vencedor
de cada ano escolar.
Os resultados serão conhecidos numa cerimónia de entrega de diplomas e prémios que se
realizará no dia 2 de abril por volta das 10H30 no auditório da escola-sede.
Professora: Ana Paula Coelho
VISITAS DE ESTUDO
No passado dia 26 de Março (Quarta-Feira), as turmas 6ºA/B/C, acompanhadas pelos
professores Maria José Maia e Fernanda Fraga, realizaram uma Visita de Estudo no âmbito da
disciplina História e Geografia de Portugal, ao Museu da Carris e ao Museu da Eletricidade.
―Partimos em viagem às 6h15min e paramos para lanchar num posto de serviço. Depois de
todos termos lanchado, partimos em direção a Lisboa.
Na chegada a Lisboa, vimos várias obras públicas como por exemplo a Ponte Salazar, hoje
conhecida por Ponte 25 de Abril, Cristo Rei, Padrão dos Descobrimentos entre outros.
Iniciámos a nossa viagem ao Museu da Carris, inaugurado em 12 de Janeiro de 1999 pelo
Presidente Jorge Sampaio no qual realizámos uma viagem no tempo através dos meios de
transporte: o carro americano, os elevadores e sensores, elétrico, metropolitano e até tivemos a
sorte de andar num elétrico e subir em dois autocarros! Vimos também diversas peças desde
uniformes e outros instrumentos de uso quotidiano.
Almoçámos no jardim da zona de Belém onde nos divertimos e pudemos comprar os
famosos Pastéis de Belém.
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Seguimos a pé em direção ao Museu da Eletricidade que
apresenta uma bonita fachada. Começámos por fazer
variadas experiências «para nos entusiasmarmos». Lá havia
uma sala com o nome Sala do Cinzeiro na qual havia
caldeiras, uma maquete do edifício e um boneco que fazianos ter a sensação que
estava a olhar para nós
e logo a seguir a nossa
guia explicou-nos que era quem gritava ao fogueiro (guarda
de fogo) se era necessário mudar a quantidade de carvão e o
único que sabia ler. Vimos vários instrumentos como a Forja,
o Tenaz, o Maço,… e os vários tipos de carvão: Carvão NãoQueimado; Carvão Semi-Queimado e Jorra Fundida.
Na
Sala das Águas, conhecida pelo coração da fábrica, tinha
condensadores e indicadores de salinidade.
Esta foi uma visita que nos permitiu contactar com alguns conhecimentos adquiridos na
disciplina de História e Geografia de Portugal como a evolução dos transportes ao longo do século
XIX e a produção de energia elétrica.
Camila Alferes 6ºA
Línguas
Trabalho desenvolvido nas aulas de Português
… pela professora Ana Paula Coelho
Trabalho realizado no âmbito do estudo do conto ―Saga‖ de Sophia de
Mello Breyner Andresen
Porto, 4 de dezembro de 2000
Queridos pais,
Peço imensa desculpa pela minha prolongada ausência. Esta decisão de vos abandonar foi
devido ao meu enorme sofrimento. Sempre desejei muito estar ligado ao mar. O oceano fazia-me
recordar os meus sonhos de infância. A minha infância como sabem foi muito feliz vivida na nossa
ilha, Vig.
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A partir de certa altura, tive conhecimento de que a nossa família sempre esteve ligada ao
mar, mas os meus tios morreram no mar… Apesar de saber disso, as minhas convicções
permaneceram dentro de mim e o meu pai jamais entenderia de modo algum as minhas
aspirações, os meus sonhos.
Para ultrapassar esta situação, decidi planear uma fuga para tentar ser marinheiro e, por isso,
embarquei num barco e acabei por ser mal tratado pelo capitão. Então decidi fugir da embarcação
e vagueei numa terra desconhecida, totalmente estranha, falavam estrangeiro e havia sons e
cheiros diferentes. Assim andei até que conheci um homem, que falava a nossa língua, que me
acolheu. Como era um negociante, ajudei-o e tornei-me um marinheiro.
Chegou a uma altura que o meu benfeitor adoeceu e abdicou das coisas dele a meu favor. A
partir desse momento, deixei de poder ser marinheiro e passei a ser negociante.
Penso voltar para casa e levar coisas maravilhosas que aqui há e das terras por onde tenho
andado. Mas só se o pai permitir.
Estou cheio de saudades. Até breve
O vosso querido filho,
Hans
João Carvalhão, 8.º B
Porto, 9 de setembro de 2012
Querida mãe e querido pai,
Em primeiro lugar, devo pedir perdão pela minha fuga de Vig, que vos deve ter parecido
inesperada. Como sabem, o meu desejo sempre foi ser marinheiro e mesmo contra a vontade do
pai tive de seguir o meu destino.
Depois da minha partida, alistei-me como grumete num navio inglês. O Angus seguiu para
sul e eu com ele. Durante a viagem, fazia tudo o que me mandavam: lavava o convés, polia os
metais ou enrolava os cabos.
No golfo de Biscaia, fomos apanhados por grandes tempestades. O cargueiro parecia
quebrar com a violência das ondas, mas aguentou-se.
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A nossa primeira paragem foi numa cidade maravilhosa. Da foz, conseguia ver um grande
casario e o resto da cidade maravilhou-me logo de início. Estivemos vários dias atracados a
carregar e descarregar carga, depois de um desentendimento com o capitão, decidi não voltar para
a Angus.
Vagueei durante quatro dias pela fascinante cidade. O jogo de luz e sombra era algo de
excecional. Ao deambular pela cidade, caminhava sempre pela sombra. Nunca imaginei que o sol
fosse tão diferente nos outros países. Aqui não só iluminava como em Vig mas também aquece e
queima!
As pessoas que passam por mim falam uma língua que eu não entendo. Mas tudo me
maravilhava. Quando comecei a desesperar, conheci Hoyle que me ensinou muita coisa. Aprendi
com ele tudo aquilo que preciso para poder regressar a casa como capitão do meu próprio navio.
Eu sei que já passaram muitos anos, mas espero que, mesmo assim, o meu pai me possa
receber novamente em casa.
Um abraço de saudade
Hans
Pedro Machado, 8.º C
Trabalho desenvolvido no âmbito no estudo da prosa poética
UM CAMINHO INCONSCIENTE
Nós, caminhantes, que vamos passando pela vida como que com pressa de chegar a lado
nenhum... E ela... Ela está lá, longa, verde, enorme exuberante como uma árvore centenária
enraizada até às entranhas da Terra!
E nós, inconscientes, ávidos do futuro, traçamos caminhos áridos sem reparar nos oásis que
ela nos faculta.
Ó gente que caminhais, absorvendo o pó da estrada, fazei uma paragem à sombra desta
grande árvore e preenchei a alma do melhor que a vida tem.
Rodrigo Guerreiro, 9.º D
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Saudade
Nesta noite fria e escura
Apenas uma árvore vejo
Mas aquela simples folha
Simboliza o nosso primeiro beijo
Este meu amor é eterno
Como o ciclo desta árvore
Onde as folhas florescem na Primavera
E caem no inverno
A nossa felicidade para mim vale tudo
Posso ser chamado de sortudo
Mas pelo menos pensem
O que uma árvore sente quando chega a Outubro.
Ricardo Guerreiro 9.º D
COMEMORAÇÕES
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No dia 14 de Fevereiro comemorou-se na nossa escola o Dia dos Namorados. Pretendeu-se
com esta iniciativa sensibilizar os jovens, para a importância das relações interpessoais e para os
aspetos afetivos das relações de namoro. Foi feita uma recolha de histórias de amor dos familiares
dos alunos.
Professora: Sónia Faísca
O barco do Amor
Os meus pais eram ambos tripulantes de barcos
de cruzeiro, nos Estados Unidos. Conheceram-se a
bordo do barco ―Pacific Princess‖, em Janeiro de 2001.
Este barco era muito conhecido internacionalmente
porque, na década de 80, havia uma série televisiva que
se chamava ―O Barco do Amor‖ e tinha sido filmada
precisamente a bordo deste barco.
Os meus pais começaram a namorar a 26 de fevereiro, pois foi amor à primeira vista. Em
abril, o contrato de trabalho do meu pai terminou e por isso este teve de regressar à sua terra
natal, no México. Ficaram muito tristes, pois iam separar-se. Continuaram, no entanto, a namorar
por telefone. Como o amor deles era muito grande, o meu pai pediu a minha mãe em casamento,
numa das vezes em que falaram ao telefone.
O meu pai veio reencontrar a minha mãe, em Portugal, em 24 de julho, para casarem a 25
de agosto de 2001.
Foi mais uma história de amor a bordo do famoso ―Barco do Amor‖.
(5.º A)
Amor para a vida
Nato e Eva eram duas crianças quando se conheceram, pois eram vizinhos e, naquela
altura, todos ajudavam a criar os filhos uns dos outros.
Quando Nato tinha 19 anos, teve que deixar a sua
cidade, Huila, para ir para Luanda fazer o seu serviço
militar. Quando voltou, Eva já tinha os seus 16 anos, já
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não era a mesma menina que Nato vira pela última vez quando foi para a tropa.
Então, Nato começou a gostar de Eva e decidiu pedi-la em namoro. Eva demorou um ano
para dar a resposta, pois o seu pai não queria que namorasse com Nato, uma vez que para
namorar teriam que casar! Como Nato já estava cansado de esperar pela tão desejada resposta
decidiu agir, deslocando-se com o seu pai a casa de Eva para pediram, ao pai dela, permissão para
namorar. Após este pedido oficial, Nato e Eva começaram a namorar, tendo o pai de Eva
permitido o namoro por um período de 6 meses, após o qual teriam que casar.
Entretanto, 10 meses passaram e Nato e Eva tiveram que casar, pois de outra forma não
poderiam continuar a namorar! Um ano depois de colocarem as alianças no dedo um do outro,
Nato e Eva tiveram a primeira filha e, a partir daí, tiveram mais um filho a cada dois anos. Frutos
dessa união vieram ao mundo cinco filhos. Nato e Eva estão juntos há 54 anos!
8.º B
COREIA DO NORTE
Tio de Kim morto e comido por cães
Jang Song-taek, tio do líder norte-coreano, foi despido, metido vivo numa área gradeada e
entregue a uma matilha que não era alimentada há três dias.
O tio do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi devorado por uma matilha de 120 cães
famintos. Segundo o jornal ‗Wen Wei Po', de Hong Kong, porta-voz do Partido Comunista da
China, Jang Song-taek foi despido, metido num recinto gradeado juntamente com cinco
assessores. O espetáculo cruel terá sido presenciado pelo sobrinho e por 300 responsáveis do
regime.
A execução de Song-taek e dos colaboradores mais próximos durou uma hora, escreve o mesmo
jornal, segundo o qual o método escolhido é raro para eliminar opositores políticos. A maioria
deles são mortos por um pelotão de fuzilamento.
Os 120 cães que devoraram os condenados passaram fome durante três dias para ficarem mais
agressivos e serem mais eficazes. Os cadáveres, refere o ‗Wen Wei Po', foram totalmente
consumidos pelos animais.
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Song-taek era tio e mentor de Jong un. Após a morte do pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011,
ajudou o sobrinho a assumir as rédeas do poder.
Mas em dezembro de 2013, Jong-un afastou o tio do cargo partidário e prendeu-o durante um
encontro público, acusando-o de conspiração, corrupção, depravação e outros crimes, entre eles
excessos com mulheres, álcool e drogas, e distribuição de pornografia. No discurso de Ano Novo,
considerou o tio "pior do que um cão".
Na altura pensava-se que teria sido fuzilado, mas sabe-se agora que foi eliminado por ‗quan
jue', ou seja, execução por cães.
O facto de ter sido um jornal próximo do poder chinês a revelar os pormenores cruéis da
execução é significativo. Para os analistas, revela um distanciamento maior de Pequim face ao
regime de Pyongyang. Pode também indiciar a existência de fações opostas em disputa pelo poder
na China.
Professor: Luís Tina
A CIÊNCIA DE MÃOS DADAS COM A LITERATURA
O Anunciador da Primavera
Naquela manhã fria de novembro, uma segunda-feira, cheguei à Escola, carregando o
tempo, na cabeça, como se ele fosse minha propriedade física. Abri religiosamente a porta interior
da sala 5, bloco B, como habitualmente, com a mesma sensação de sempre de todas as segundasfeiras, ou seja, devolver as asas ao tempo para que ele voasse rapidamente e me libertasse deste
dever, aparentemente inócuo, de o ter de carregar, durante toda a semana, e controlar todos os
seus segredos, hora após hora, dia após dia, como um adolescente preocupado com os estragos
hormonais em pele inocente.
Ia abrir a porta exterior da referida sala de aulas para que os alunos pudessem entrar
quando, de repente, um sinal de presença e olhar cativante contribuíram para desviar a minha
atenção.
Ele não tirou o olhar de mim, inicialmente, com ar de reprovação e, posteriormente, com uma
curiosidade desafiante e ficámos ai uns bons minutos, neste processo de conhecimento mútuo. Eu
olhei para ele e ele olhou para mim, mais uma vez, com ar de quem entrara num novo reino e
desconhecia as regras de comunicação e trato. Tentei, ainda, timidamente, comovido e perplexo,
desejar-lhe um bom dia.
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Ele estava ai, espetado, a olhar para mim, tentando adivinhar os meus movimentos
seguintes. Não pude deixar de descortinar que, o seu fixante olhar, apesar de cativante, tinha algo
de ousado e desafiador. Comportamo-nos, momentaneamente, por razões diferentes, como dois
indomesticáveis que pretendiam criar uma linguagem nova para o mundo. Petrificados, um
diante do outro, como adolescentes apaixonados que vão criando, paulatinamente, as suas regras
próprias de comunicação, estendi-lhe a mão, mantendo-a esticada por algum tempo. Ele sacudiu a
cabeça, para baixo e para cima, como querendo agradecer-me pela grandeza do gesto. Dei mais
dois passos em sua direção e ele desapareceu. Tive receio que ele interpretara mal este meu
movimento.
No dia seguinte, logo pela manhã, 8.32 horas sensivelmente, desdobrei-me em cuidados para
o avistar, perguntando antecipadamente à funcionária do bloco pela sua notícia que já constituía
motivo de preocupação e atenção por parte da Direção da Escola, dos professores, das
funcionárias e dos alunos em geral. Só vi vestígios da sua presença: pequenos pedaços de cortiça
da cobertura do teto da sala 5 que cobriam parte de uma carteira e mesa da referida sala de aulas e
uma pena brilhante, totalmente branca, possivelmente roubada a uma gaivota com a qual,
provavelmente, o meu amigo, trocara segredos sobre as traquinices e gostos alimentares dos
alunos da Escola.
Os alunos, perguntaram-me pela sua ausência, provavelmente com ciúmes que todo o meu
interesse, atenção e curiosidade fossem desviados para o mais recente amigo em detrimento de
uma relação mais antiga que eu estabelecera com eles.
Deixei de o ver, durante dias ou meses, depois de sucessivos aparecimentos que contribuíam
para encher a sala de aulas de algum desconforto saudável matinal que contribuía para preparar o
ambiente para a atividade letiva diária quando os alunos ainda tinham as mochilas carregadas de
livros e a cara amarrotada de um sono incompleto.
Hoje, vinte de Março, quinta-feira, ele reapareceu, subitamente, no meio da atividade letiva,
através de um esconderijo desajeitado do teto da sala 5, construído após uma dura batalha de
desconstrução silenciosa da cobertura do teto de cortiça em falência técnica.
Esvoaçou alegremente pela sala de aula, saudou o alunos e até cantou, como que anunciando a
chegada de primavera, deixando os alunos num delírio matinal inusual.
Os alunos resolveram adotar o referido passarinho e deram-lhe o nome de ―Anunciador da
Primavera‖.
Professor: Adelino Cardoso Cassandra
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O polícia manda parar a loira e diz-lhe:
- A senhora ia a 130 quilómetros por hora. Vou ter que a multar.
- Ó senhor guarda... Não seja severo comigo... É a primeira vez que conduzo e nem sequer
tenho carta de condução!
O miúdo chega a casa e diz à mãe:
- Mãe, tenho boas e más notícias!
- Conta-me lá: quais são as boas?
- Passei a todas as disciplinas!
- Ai que bom! Então e as más notícias, quais são?
- Sabes aquilo de passar a todas as disciplinas? Era mentira...
Qual é o cúmulo da estupidez?
Um polícia assaltar um banco do jardim.
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1. Qual é coisa, qual é ela, que atravessa todas as portas sem nunca entrar nem por elas sair?
2. Qual é coisa, qual é ela, que põe o mundo a dançar, tem notas e não é dinheiro?
3. Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem pés mas não anda?
SOLUÇÕES
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PRIMAVERA A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba