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Alternativo
O Estado do Maranhão - São Luís, 3 de janeiro de 2013 - quinta-feira
Fotos/Reprodução
O livro, além da pesquisa, traz ainda ilustrações produzidas pelo historiador Paulo Eduardo de Sousa Pereira que remetem a aspectos sociais e religiosos e que são responsáveis pela formação do município de Colinas
Origens e curiosidades de Colinas
Livro O Campanário da Padroeira: subsídios para a história de Colinas, de autoria do historiador Paulo Eduardo de
Sousa Pereira, traz informações sobre as origens culturais, econômicas, políticas e administrativas do município
R
esultado de oito anos de
pesquisa em documentos originais e secundários, jornais, fontes bibliográficas e orais, o livro O Campanário da Padroeira: subsídios para
a história de Colinas, do historiador maranhense Paulo Eduardo
de Sousa Pereira, reúne informações e dados importantes sobre
as origens e o desenvolvimento
sociocultural, econômico, político e administrativo do município de Colinas (MA).
A obra, que figura como o
primeiro trabalho científico de
investigação abrangente e minuciosa sobre as origens e a
constituição daquela cidade, revela fatos que possibilitam avaliar a influência da religiosidade de um povo na formação,
evolução e desenvolvimento de
uma sociedade com todas as
implicações sociais, políticas e
econômicas.
O Campanário da Padroeira: subsídios para a história de
Colinas destaca também as remotas origens e o devassamento do chamado “Sertão de Pastos Bons”, trazendo ao conhecimento dos leitores as importantes informações sobre a fundação, ainda em 1807, do famoso Arraial do Príncipe Regente,
o
Reprodução/Capa livr
primeiro núcleo urbano situado no atual território de Colinas, e fundado pelo major português Francisco de Paula Ribeiro, por ordem de Dom João
Maria de Bragança, regente do
trono português. Revela ainda
aspectos pitorescos do dia a dia
da região.
Tradições - O livro aborda estudo sobre tradições sertanejas
que ainda se misturam ao cotidiano naquela área maranhense e que têm, pela sua natureza
antropológica, deixado marcas
profundas em várias gerações.
Paulo Eduardo de Sousa Pereira preocupou-se em fazer um
modesto estudo crítico sobre o
patrimônio histórico cultural e
imaterial colinense.
“Preocupei-me em elucidar
questões controversas sobre o
traçado urbano, as delimitações
da sede, as construções históricas de vulto, em especial o templo matriz e as capelas, bem como as obras de arte e arquitetura então produzidas e que têm
sido progressivamente ameaçadas pelo crescimento desordenado e pelo descaso do próprio
povo para com seus referenciais
culturais”, destaca o autor.
A obra é mesclada com foto-
Serviço
(UFMA) e é docente especialista em Metodologia do Ensino e
da Pesquisa em História do Brasil pelas Faculdades Integradas
de Santa Catarina. É também artista plástico autodidata, e entre
outros trabalhos, foi autor da escultura Imagem Comemorativa
dos 123 anos da Paróquia de
Nossa Senhora da Consolação,
entronizada em solenidade na
Igreja Matriz de Colinas, em
2009. Ele também idealizou, projetou e desenhou o Brasão de Armas do Município de Colinas.
Paulo Eduardo é autor do
projeto, fundador e curador do
Memorial de Nossa Senhora
da Consolação e do Memorial
Municipal Jeronimo Pereira de
Sá. É também sócio-fundador
da Associação dos Amigos de
Colinas e autor de diversas
crônicas, históricos e biografias de personalidades do município. Pesquisador e membro efetivo da Associação Nacional de Historiadores, recebeu a honraria de Historiador
Emérito de Colinas, título concedido pela Câmara Municipal de Colinas, em reconhecimento dos seus relevantes serviços prestados em prol da
preservação da história e da
cultura colinense.
• O quê
Livro O Campanário da
Padroeira: subsídios para a
história de Colinas,
de Paulo
Eduardo de Sousa Pereira
• Preço do livro:
R$ 40.00, disponível em Colinas
na Secretaria Paroquial
e Baby Disney Papelaria,
ou pelo e-mail:
[email protected]
ou (99) 3552-1964 e (99)
8122-1666
grafias que revelam a evolução
do espaço público colinense e
suas manifestações sociais,
dando uma ampla visão de como esses espaços e tais manifestações evoluíram. Para além
da falta de fotografias, o autor
também compôs gravuras que
estão no livro para retratar fatos históricos da cidade.
Paulo Eduardo de Sousa Pereira nasceu em Colinas e mudou-se para São Luís para dar
continuidade aos estudos. Graduou-se em História pela Universidade Federal do Maranhão
Muito samba e MPB
no Barulhinho Bom
Fotos/Divulgação
Léo Spirro se apresenta hoje no projeto Quinta de Bamba, homenageando
grandes sambistas; amanhã, o cantor Tatto Costa fará show no espaço
Léo Spirro presta homenagem a
um dos maiores sambistas da história da música brasileira no
show Cartola e Outras Canções.
O cantor se apresenta hoje, com
acompanhamento do Trio Bem
à Vontade e participação especial
do trompetista Silvério Pontes, às
21h, na Quinta de Bamba no bar
Barulhinho Bom (Lagoa da Jansen). O ingresso custa R$ 15,00.
Amanhã o cantor Tatto Costa fará
show de lançamento do próximo
disco, intitulado Plural.
A promessa do show de hoje é de uma apresentação inesquecível. O repertório é baseado no CD A canção de Cartola
na voz de Léo Spirro lançado
em 2011. Da vasta obra de Angenor de Oliveira, o Cartola,
um dos maiores compositores
da música brasileira, serão
apresentadas composições
consagradas e outras menos
conhecidas do grande público.
Composições de mestres como Ary Barroso, Tom Jobim e
Chico Buarque também serão
mostradas ao público.
Léo Spirro tem uma importante trajetória na história da
música maranhense. Foi vocalista do grupo Tonga Trio, nos
anos 1970, com o maestro Hilton Assunção e Zé Carlos Tibinga. Já o Trio Bem à Vontade é
formado por Celson Mendes
(violão), João Neto (flauta) e Fleming (bateria).
Arranjador e compositor de
choros e maxixes, o músico
Silvério Pontes, que participará da apresentação, é o
único trompetista brasileiro
da atualidade que se dedica
ao choro. A sonoridade do
Léo Spirro participa hoje do Quintas do Bamba no Barulhinho Bom, interpretando grandes sambas
instrumento tocado por ele se
encaixa na tradição e no mais
alto padrão da Música Popular Brasileira. Foi convidado
por Luiz Melodia para participar de sua primeira turnê,
no ano de 1986. Fez parte, durante 12 anos, da Banda Vitória Régia, de Tim Maia, com a
qual se apresentou por todo
país e pelo exterior. Tocou
com outros artistas da música brasileira, como Elza Soares, Ed Motta e Cidade Negra.
Tatto Costa - O cantor e compositor maranhense Tatto Costa mostrará algumas canções
que fazem parte de seu próximo CD, Plural, no show Quase todas as canções amanhã,
às 22h, também no Barulhinho Bom. O músico aposta
na simplicidade, em uma
apresentação em estilo intimista no formato voz, violão
e percussão.
O maranhense vem divulgando sua música pelo país e
Tatto Costa se apresentará amanhã para lançamento do CD Plural
aglutinando público por onde passa. O CD Plural foi gravado em novembro do ano
passado, em Brasília. No seu
mais recente trabalho, Tatto
Costa traz sete músicas inéditas e faz três regravações, Fogo e Paixão (Wando), Maracangalha (Dorival Caymmi) e
Tempo Perdido (Renato Russo). De volta a sua cidade natal, o cantor expõe seu lado de
intérprete, uma novidade em
seu trabalho.
Serviço
• O quê
Show de Léo Spirro, com
Trio Bem à Vontade e Silvério
Pontes e Tatto Costa
• Quando
Hoje, às 21h e amanhã, às 22h,
respectivamente
• Onde
Bar Barulhinho Bom, na Rua
do Maçarico, na Lagoa da
Jansen
• Ingresso
R$15,00
Download

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