Modelos Chuva-Vazão Prof. Carlos Ruberto Fragoso Júnior 11:43 Tópicos Revisão Modelos Conceituais Distribuídos IPHS1 MGB-IPH Modelo IPH2 Modelos Precipitação-Vazão Características dos modelos Discretização das bacias : concentrado; distribuído por bacia; distribuído por célula Modelos semi-distribuídos Modelos concentrados aplicados em subbacias unidas por uma rede de drenagem são, às vezes, denominados modelos semidistribuídos. Distribuídos x concentrados Vantagens distribuído incorpora variabilidade da chuva incorpora variabilidade das características da bacia permite gerar resultados em pontos intermediários Vantagens concentrado mais simples mais rápido mais fácil calibrar Quanto à extensão temporal Eventos Hidrologia urbana Eventos observados ou cheias de projeto Em geral pode-se desprezar evapotranspiração Séries contínuas Representar cheias e estiagens Volumes, picos, recessões Evapotranspiração deve ser incluída Estrutura de modelos concentrados e distribuídos Estrutura básica módulo bacia módulo rio, reservatório rio Módulo bacia Geração de escoamento bacia reservatório Módulo rio Propagação de escoamento Modelos Conceituais Chuva-Vazão Distribuídos Equipe de Desenvolvimento: IPH - Instituto de Pesquisas Hidráulicas - UFRGS Coordenador do Projeto pelo IPH: Carlos Eduardo Morelli Tucci Colaboradores no desenvolvimento da versão FORTRAN: Adolfo O. N. Villanueva Daniel G. Allasia Marllus G. das Neves Walter Collischonn FEA - Faculdade de Engenharia Agrícola - UFPel Agência para o Desenvolvimento da Lagoa Mirim - UFPel Coordenador de Desenvolvimento pela UFPel : João S. Viegas Filho Colaboradora de Desenvolvimento pela UFPel: Rita de Cássia Fraga Damé Analistas de Sistemas, Desenvolvedor: Adriano Rochedo Conceição Setor de Hidráulica e Saneamento - Departamento de Física – FURG Coordenador de Desenvolvimento versão FORTRAN pela FURG: Rutinéia Tassi Colaborador de Desenvolvimento pela FURG: Ezequiel Wustrow Souza IPHS1 windows® Universidad Nacional de Córdoba - UNC Coordenador de Desenvolvimento manuais em espanhol: Juan Carlos Bertoni Colaborador da UNC: Carlos Catalini Material Disponível: - Manual do Usuário do IPHS1 Manual de Fundamentos do IPHS1 Manual de Exemplos do IPHS1 Banco de Dados de Exemplos do IPHS1 Home page: www.fisica.furg.br/IPHS1 www.iph.ufrgs.br/iphs1 Contatos: [email protected] [email protected] IPHS1 windows® Modelo IPHS1 IPHS1 windows® Configurações do computador O IPHS1 utiliza como símbolo de decimal o “ponto” Se for necessário mudar essa configuração, acessar a opção: Painel de Controle/Data, hora, idioma e opções regionais/Opções regionais e idioma/Opções regionais/Personalizar/Símbolo decimal =>”.” ou Control Panel/ Regional and language options/Regional options/Customize/Decimal symbol => “.” IPHS1 windows® Modelo IPHS1 Estrutura é baseada na operação hidrológica Sub-bacia trecho de rio reservatório seção de leitura divisão Modelo IPHS1 - Sub-bacia Entrada: Precipitação (t) entrada dos postos de precipitação independente das sub-bacias. Ponderação de acordo com a influência de cada posto. A precipitação pode ser B1 histórica ou de projeto para ser reordenada. Postos pluviométricos B2 B3 B4 B5 Modelo IPHS1 - Sub-bacia Opções de modelos de separação de escoamento: SCS, Horton modificado (IPH2), HEC1, opções de propagação : Clark, HEC1, HU, Hymo (Nash), SCS. Opção de água subterrânea : reservatório linear simples. Apredendo a utilizar o modelo IPHS1 Algumas ferramentas Barra de Menus Barra de Ferramentas Principal Caixa de Títulos, Descrições e Comentários Barra de Ferramentas Hidrográficas Barra de Avisos Área de Projetos IPHS1 windows® Aprendendo a utilizar o IPHS1 Barra de Ferramentas Principal Caixa de Títulos Barra de Menus Área de projeto Barra de Ferramentas Hidrológicas IPHS1 windows® Barra de Avisos IPHS1 Solução Criar novo projeto Definir intervalo de tempo Número de intervalos de tempo com chuva vamos usar 0,5 hora, porque os dados estão em 0,5 hora e o HU fica bem definido o enunciado dá 5 intervalos com chuva Número total de intervalos de tempo vamos adotar 20 para ter folga e descrever bem o hidrograma resultante Definir topologia e objetos Características da bacia Separação de escoamento método SCS com CN = 80 Propagação na bacia com HU dado A área e o tempo de concentração não seriam necessários para os cálculos mas o programa exige estes dados (embora não os utilize) Cuidado para dividir ordenadas do HU por 10! Resultado Vamos Exercitar!!! Mais adiante voltaremos a usar o IPHS1! Modelo hidrológico de grandes bacias – MGB-IPH Apresentação Modelo desenvolvido durante doutorado Walter Collischonn sob orientação do prof. Carlos Tucci (IPH UFRGS) Aplicado em várias bacias no Brasil Adequado para: Avaliação de disponibilidade hídrica em locais com poucos dados Previsão hidrológica Avaliação de efeitos de atividades antrópicas em grandes bacias Grandes bacias x pequenas bacias Situação normal: Em grandes bacias existem longas séries de medições de vazão. Em pequenas bacias as séries de medição de vazão são mais curtas (quando existem). Muitas vezes a solução é usar um modelo hidrológico para estender a série. Grandes bacias x pequenas bacias Em pequenas bacias é possível usar modelos concentrados. Em grandes bacias a variabilidade é maior. Modelos concentrados são menos adequados. Mesmo assim os modelos distribuídos mais famosos são os de pequenas bacias. Modelos distribuídos de pequenas bacias Referências mais freqüentes: SHE e Topmodel. Desenvolvidos na esperança de que as medições pontuais de uma série de variáveis na bacia poderia evitar a calibração de parâmetros. Exigem grande quantidade de dados. Problemas de hidrologia de grandes bacias variabilidade plurianual mudanças de uso do solo previsão em tempo real Quais são os processos que contribuem para a variabilidade plurianual da vazão de uma bacia? Vazão m édia m ens al (m 3/s ) 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 D e z/6 2 D e z/6 4 D e z/6 6 D e z/6 8 D e z/7 0 D e z/7 2 D e z/7 4 D e z/7 6 D e z/7 8 D e z/8 0 D e z/8 2 Rio Paraguai em Porto Esperança, MS - (360.000 km2) Como é possível aproveitar as previsões meteorológicas no manejo de recursos hídricos? Previsão do modelo regional do CPTEC - INPE 2500 Quais são as conseqüências das mudanças de uso do solo em larga escala? Vazão (m3/s) 2000 1500 1000 500 0 jul-69 jul-71 jul-73 jul-75 jul-77 jul-79 jul-81 jul-83 Área ocupada (1000 ha) 8000 Rio Taquari, MS. 7000 b o vino s 6000 s o ja 5000 4000 3000 2000 1000 0 1970 1975 1980 1985 A no 1990 1994 Modelo hidrológico de grandes bacias desenvolvido Baseado no modelo LARSIM, com algumas adaptações do modelo VIC-2L. Balanço de água no solo simplificado Evapotranspiração por Penman - Monteith, conforme Shuttleworth (1993). Propagação pelo método de Muskingun Cunge nos rios. Utiliza grade regular de células (+ - 10x10 km) Utiliza intervalo de tempo diário ou menor Representa variabilidade interna das células Desenvolvido para grandes bacias (> 104 km2) Processos representados Evapotranspiração Interceptação Armazenamento de água no solo Escoamento nas células Escoamento em rios e reservatórios célula fonte célula exutório célula com curso d´água Dados de entrada Séries de chuva e vazão Séries de temperatura, pressão, insolação, umidade relativa do ar e velocidade do vento Imagens de sensoriamento remoto Tipos de solo MNT Cartas topográficas Seções transversais de rios MNT Bacia discretizada e rede de drenagem Cobertura e uso Solo + Blocos Variabilidade no interior da célula A cobertura, o uso e o tipo de solo são heterogêneos dentro de uma célula Cada célula é dividida em blocos Balanço vertical em cada bloco E P P-I DSUP Wm DINT W DBAS Escoamento na célula Variabilidade no interior do bloco wi A capacidade de armazenamento do solo é considerada variável. w i = capacidade de armazenamento de cada um dos reservatórios O solo pode ser entendido como um grande número de pequenos reservatórios de capacidade variável. Q SUP 1 VSUP TK S QINT 1 VINT TK I QBAS Qcel QSUP QINT QBAS 1 VBAS TK B Rio Taquari - Antas Quase 27.000 km2 na foz •solos argilosos •derrame basáltico •alta declividade •pouca sazonalidade Bacia Taquari - Antas discretizada 269 células 5 blocos Bloco 1 2 3 4 5 Uso do solo e cobertura vegetal Floresta Pastagem Agricultura Área Urbana Água Não foram considerados os diferentes tipos de solos Postos fluviométricos Principal posto: Muçum 15.000 km2 6000 C a lc u la d a 5000 O b s e r va d a Vazão (m 3/s ) 4000 Posto Muçum 15.000 km2 3000 2000 1000 0 ju n - 7 3 ju l- 7 3 ago-73 s e t- 7 3 o u t- 7 3 Bacia do rio Taquari RS - (30.000 km2) nov -73 dez -73 700 600 Posto Carreiro 4.000 km2 calculada observada Vazão (m3/s) 500 400 300 200 100 0 01/jun/72 01/jul/72 31/jul/72 30/ago/72 29/set/72 29/out/72 Bacia do rio Taquari RS - (30.000 km2) 28/nov/72 Bacia do Rio Uruguai 75.000 km2 até início do trecho internacional Discretização da bacia do rio Uruguai 681 células 8 blocos Resultados aplicação sem calibração 18000 Passo Caxambu 52.500 km2 16000 14000 calculado observado Vazão (m3/s) 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 jan-87 fev-87 mar-87 abr-87 mai-87 jun-87 jul-87 ago-87 set-87 out-87 Parâmetros “emprestados” da bacia Taquari Antas nov-87 dez-87 Rio Uruguai: Resultados aplicação com calibração 16000 calculado observado Passo Caxambu 52.500 km2 14000 10000 8000 6000 4000 2000 /8 9 01 /1 2 /8 9 01 /1 1 /8 9 01 /1 0 /8 9 01 /0 9 /8 9 01 /0 8 /8 9 01 /0 7 /8 9 01 /0 6 /8 9 01 /0 5 /8 9 01 /0 4 /8 9 01 /0 3 /8 9 /0 2 01 /0 1 /8 9 0 01 Vazão (m3/s) 12000 Curva de permanência de vazões 100000 calculado observado Vazão (m3/s) 10000 1000 100 0 10 20 30 40 50 60 Tempo de permanência (%) 70 80 90 100 Mais detalhes do MGB-IPH?