Boletim dos Cooperadores Paulinos de Jesus Bom Pastor - Província Jesus Bom Pastor - Ano I - N. 07 - Maio de 2011 Amados/as Cooperadores/as, continuamos nosso caminho de crescimento nas pegadas de Jesus bom Pastor, celebrando no quarto domingo deste mês a nossa grande festa a ele motivo de nosso viver. Pertencemos a ele, somos irmãos, irmãs, cooperadores de Jesus Bom Pastor e daí vem a nossa identidade. Pe. Alberione nos recorda que Cristo “trouxe a salvação à humanidade. Mas no início encontramos Maria e no final encontramos Maria. Maria, que deu ao mundo o Bom Pastor; Maria que assistiu o Bom Pastor quando selava a sua missão, lá no calvário. E depois pegou a humanidade para cuidar, isto é a Igreja, e continuou a sua tarefa para com os apóstolos como aquela a quem o Senhor os tinha confiado. Sim. Portanto: Maria no início, Maria na continuidade, em todo o desenvolvimento; e Maria no término, na conclusão. E lá em cima, no céu, com Jesus glorioso, Maria, a Mãe do Divino Pastor, gloriosa”. (AAP 1962, 185). Portanto, irmãs e irmãos, no nosso boletim deste mês queremos aprofundar nossa devoção a essa Mãe tão querida, modelo para seguirmos os passos de Jesus Ressuscitado, seja na nossa vida pessoal que na nossa missão nas comunidades. Ela nos ensine a crescer no nosso discipulado no seguimento do seu Filho. Do ensinamento do Bem-aventurado Tiago Alberione É necessária então a devoção a Maria. E quem passa por Maria, Maria leva a Jesus, porque Maria é o caminho para Jesus, e Jesus o caminho ao Pai. «Eu sou o caminho» (Jo 14,6) diz Jesus. «Ninguém vai ao Pai no paraíso, sem mim» (cfr. Jo 14,6) diz Jesus. E é muito verdadeiro. Sem Jesus não se vai ao paraíso. 356. Passando através de Maria existe um caminho fácil: verdadeiro caminho, atalho para chegar à salvação. Maria facilita tudo o que é preciso, para que se pratique as virtudes e para que se progrida na santidade, se corresponda à vocação. Sim, com Maria tudo é mais facilitado. Tudo! Provai que é muito diferente o fazer sem Nossa Senhora. Mas com ela, sim, tudo é facilitado. Porém é preciso dizer que existem algumas devoções a Maria que são verdadeiramente boas, mas existem devoções a Maria que não são boas são falsas devoções. Rua Mario Panata, 730 - B. Cinquentenário -95013-290 - Caxias do Sul, RS Fone: (54) 3028.3035 - email: [email protected] Devoções falsas: aqueles que são inconstantes; aqueles que pedem a Maria somente as graças temporais, materiais; aqueles que querem continuar no pecado, e querem pedir que Nossa Senhora não permita-lhes cair no inferno e não querem cessar de pecar. Não querem cessar de pecar! E depois existem alguns devotos extravagantes: aqueles que se contentam de coisas exteriores: “bênçãos”, um escapulário, uma peregrinação, etc. A devoção verdadeira, ao invés, é uma devoção espiritual. Pedem-se, em primeiro lugar as graças espirituais, isto é a fé, a esperança, o fervor, a vitória sobre as tentações. Pedem-se as graças espirituais [...]. Sim, quando se pedem as graças necessárias para crescer em santidade, portanto, segundo as necessidades do tempo e do lugar onde uma pessoa se encontra e os perigos que possam ser encontrados. Avante! A verdadeira devoção a Maria! E que seja constante! Não encher-se de devoções: aquelas escolhidas e mantê-las. Bem escolhidas com o conselho de quem orienta e mantê-las! [...] Mas seja qual for a nossa devoção a Maria, esteja sempre orientada à santidade: «Virgem Maria, mãe de Jesus, fazei-nos santos». E repetir isso e repetir sempre mais constantemente e sempre mais fervorosamente. Quem é devoto de Maria é colocado por Maria sob a sua proteção. Maria defende dos perigos que se encontram na vida. São os desencorajamentos, são certas tentações, dificuldades com relação à observância religiosa. Dificuldades no estudo, dificuldades na disciplina, etc. dificuldades também no mundo [...], e os perigos que podem ser encontrados. E Maria defende nos perigos. E Maria, Maria sustenta no caminho, e consola e conforta. E depois Maria acompanha a alma, a pessoa em toda a vida. E a assistirá no momento da morte, e a acolherá no paraíso: «Mostra-nos, depois desse exílio, Jesus, o bendito fruto do teu seio». Portanto, não deixar de lado Maria, mas não vos façais órfãs (isto é, aquelas jovens que por desgraça perderam a mãe). Não vos façais órfãs! mas filhas de Maria, constantemente filhas de Maria. Por isso, todas as vezes que se pede, passar através de Maria. E então a nossa oração é escutada por Jesus. [...] Cuidar para não parar o trabalho. Devo sempre repetir as mesmas coisas ou os mesmos propósitos? Tender, trabalhar, viver a vida de fervor. A vida de fervor. Essa devoção a Maria é um grande meio para a vida fervorosa, fervorosa! E quem para, ah, não para, quem para vai para trás. Quem, ao contrário, tende para frente, então progride constantemente. (AAP 1964 355-362) Depois direis: eu sou de Maria, que será o meu conforto, a minha luz, todas as vezes em que eu me sentir um pouco desanimado, ela me levará a Jesus no Tabernáculo (sacrário) toda a vida com Maria, sob o olhar de Maria, sempre. A última palavra seja Maria, e se morrer com o seu nome nos lábios ela me levará a Jesus bom Pastor, ao prêmio. (PrP VI 1953, p. 148-149). 2 Cooperador por vocação: fortalecendo a identidade QUAIS AS FORMAS DE COOPERAÇÃO? A primeira pergunta que logo se faz é: 'o Cooperador tem que fazer o que, cooperar com o que?' Antes de tudo é bom ficar claro que se trata da partilha da espiritualidade e carisma da Família Paulina: beber desse espírito comum para vivenciá-lo na realidade em que já está e na atividade que já faz. Assim, cada um é Cooperador de Jesus Bom Pastor dentro da sua própria realidade familiar, comunitária e social. O Bem-aventurado Pe. Alberione indica com precisão a finalidade dos Cooperadores leigos junto ás Irmãs Pastorinhas: A pessoa torna-se Cooperador para viver mais profundamente a própria vida cristã e para uma transformação moral e espiritual do país, sobretudo com a finalidade de fazer progredir o apostolado, encontrando caminhos novos para tornar incisiva a missão seja das Pastorinhas como de toda a Família Paulina (Cf. AAP 1964, 40; AAP 1958, 116). Ser Cooperador Paulino de Jesus Bom Pastor, vai além de assumir uma atividade a mais na comunidade ou paróquia. Na verdade, trata-se de partilhar um 'espírito', carisma pastoral e vivenciar sua atividade na comunidade cristã com o mesmo espírito, o mesmo rosto de Jesus Bom Pastor. Não se trata apenas de 'fazer' algo, mas de ser uma presença diferente aonde está e naquilo que já vive e faz. Quanto à cooperação mais concreta, Pe. Alberione identifica pelo menos três maneiras pelas quais os Cooperadores ajudam na missão pastoral: “Cooperadores. Podem ser de três tipos, os Cooperadores. Alguns podem ser Cooperadores de oração: vos ajudam com a oração a cumprir o vosso apostolado; outros, ao invés são Cooperadores de ação, de obra, isto é, de trabalho [...]. E depois, existem ainda os Cooperadores de ofertas: aqueles que dão ajuda material. [...]. Todas as três maneiras são preciosas e quanto mais se consegue a ter Cooperadores numerosos e eficazes, ativos, tanto mais será facilitado o vosso ministério nas paróquias. Essa é uma grande sabedoria: formar-se Cooperadores” (AAP 1958, 3). Sendo assim, fica claro que cada pessoa, vê a sua forma de cooperar para que o carisma, a missão das Pastorinhas, e consequentemente da Família Paulina se desenvolva. A cooperação não é simplesmente com o Instituto, mas com a missão que esse recebeu de Deus; o objetivo é aquele de favorecer para que Jesus Cristo, Mestre Pastor seja sempre mais conhecido e amado, por isso se coopera com ele: pela oração com a finalidade da Congregação; com a atividade, partilhando as iniciativas das irmãs na missão em meio às comunidades, e também com oferta material, todavia essa não para as irmãs em si, mas para novas iniciativas na missão, e também na formação das vocações ao Instituto. O que Alberione sonhava é que o carisma da Congregação, da Família fosse 'ampliado', espalhado onde for possível. Existem ambientes onde somente os leigos podem entrar e ser sinal, presença visível dos gestos e atitudes de Jesus, o Bom Pastor. (Continua no próximo número) 3 Rezando com o Método Verdade, Caminho e Vida (Leitura Orante da Bíblia) ¬ Preparo o ambiente e coloco-me em atitude 3º JESUS BOM PASTOR VIDA orante. “Não temais, Eu estou convosco” T.Alberione « Inicio com um Mantra, ou refrão que me sintonize com Deus. Peço a luz do Espírito Santo para que (Oração) O que esse texto me faz dizer a reze em mim... Deus? « Proclamo a Leitura « Silêncio - vivencio este momento; Expresso-me em oração falando com Ele a 1º JESUS BOM PASTOR VERDADE partir do que ouvi neste texto: pedidos, louvor, “Daqui quero iluminar” T. Alberione súplica, ação de graças... converso com ele de coração a coração... (Leitura) O que diz o texto? « Percebo as palavras chave, verbos, 4º CONTEMPLAÇÃO NA VIDA personagens... o que dizem/fazem... imagens, “É Cristo que vive em mim”. Gl 2,20 símbolos presentes... (Contemplação) O que esse texto me leva a 2º JESUS BOM PASTOR CAMINHO fazer? “Arrependei-vos dos vossos pecados” T. Alberione « A partir da Palavra ouvida: « (Meditação) O que esse texto diz para mim? « Silêncio para perceber qual o rosto de Deus que - Definir o que quero fazer hoje - Durante o dia: Exercício de discernimento: se revela? Que conversão me pede? O que devo perceber onde opera o Espírito de Deus em mudar em mim? Ouço o que Deus diz a mim mim; onde opera o Espírito do mal em mim. “hoje” com essa Palavra... Ÿ Qual o apelo mais forte que a Palavra me faz? Seguindo os passos indicados acima, durante esse mês exercite-se na oração rezando os textos dominicais. 01 de maio - II Dom da Páscoa Atos 2, 42-47; 1Pd 1, 3-9; Jo 20, 19-31 08 de maio - III Dom da Páscoa Atos 2, 14.22-23; 1Pd 1, 17-21; Lucas 24,13-35 15 de maio - IV Dom da Páscoa - FESTA DE JBP Atos 2, 14.36-41; 1Pd 2, 20-25; Jo 10, 1-10 22 de maio - V Dom da Páscoa Atos 6, 1-7; 1Pd 2, 4-9; João 14, 1-12 29 de maio - VI Dom da Páscoa Atos 8, 5-8.14-17; 1Pd 3, 15-18; João 14, 15-21 4 Intenção mensal Unimo-nos à corrente de oração da Congregação rezando neste mês pelo governo geral, especialmente pela preparação do 8° Capítulo geral no próximo mês. Olá Cooperador/a! mande-nos seu recado! Partilhe sua experiência de leitura deste boletim. Escreva para o endereço na capa.