&RQVHLO Luxemburgo, 20 de Setembro de 2000 11428/00 (Presse 324) VHVVmRGR&RQVHOKR 75$163257(6 /X[HPEXUJRGH6HWHPEURGH Presidente:-HDQ&ODXGH*$<6627 Ministro do Equipamento, dos Transportes e da Habitação da República Francesa ,QWHUQHWKWWSXHHXLQW1HZVURRP (PDLOSUHVVRIILFH#FRQVLOLXPHXLQW Ë1',&( 3$57,&,3$17(6 321726'(%$7,'26 IMPACTO DA SITUAÇÃO DOS MERCADOS PETROLÍFEROS NAS POLÍTICAS DOS TRANSPORTES – CONCLUSÕES DA PRESIDÊNCIA....................................................................4 BBBBBBBBBBBBBBBBB 3DUDPDLVLQIRUPDo}HVWHO 3$57,&,3$17(6 Os Governos dos Estados-Membros e a Comissão Europeia estiveram representados do seguinte modo: %pOJLFD Isabelle DURANT 'LQDPDUFD Jacob BUKSTI $OHPDQKD Reinhard KLIMMT Vice-Primeira Ministra e Ministra da Mobilidade e dos Transportes Ministro dos Transportes Ministro Federal dos Transportes, da Construção e da Habitação *UpFLD Christos VERELIS Ministro dos Transportes e das Comunicações (VSDQKD Adolfo MENENDEZ Sub-Secretário de Estado dos Transportes )UDQoD Jean-Claude GAYSSOT Ministro do Equipamento, dos Transportes e da Habitação ,UODQGD Mary O'ROURKE Ministra das Empresas Públicas ,WiOLD Pierluigi BERSANI Ministro dos Transportes e da Navegação /X[HPEXUJR Henri GRETHEN Ministro dos Transportes 3DtVHV%DL[RV Tineke NETELENBOS ÈXVWULD Michael SCHMID Ministro das Públicas Comunicações e das Obras Ministro Federal dos Transportes, da Inovação e da Tecnologia 3RUWXJDO Guilhermino RODRIGUES Secretário de Estado dos Transportes )LQOkQGLD Olli-Pekka HEINONEN Ministro dos Transportes e das Comunicações 6XpFLD Björn ROSENGREN Ministro da Indústria, Emprego e Comunicações 5HLQR8QLGR Lord MacDONALD of TRADESTON &RPLVVmR Loyola DE PALACIO Ministro-Adjunto ("Minister of State") no Ministério do Ambiente, dos Transportes e das Regiões, Ministro dos Transportes Vice-Presidente ,03$&72 '$ 6,78$d2 '26 0(5&$'26 3(752/Ë)(526 1$6 32/Ë7,&$6 '26 75$163257(6±&21&/86®(6'$35(6,'Ç1&,$ O Conselho realizou um debate aprofundado sobre o impacto da situação dos mercados petrolíferos nas políticas dos transportes. Nos termos dos trabalhos, a Presidência chegou às seguintes conclusões: A Presidência regista que as delegações: – se congratulam com a realização da presente sessão, que possibilitou uma troca de pontos de vista aprofundada em que foi salientada a necessidade de uma boa coordenação entre os Estados; Quanto à substância dos debates, a Presidência observou que a maior parte das delegações subscreveu as seguintes orientações: – consideram que o nível actual do preço do petróleo e as suas variações brutais e contínuas têm um impacto da maior importância no sector dos transportes, e em especial nos modos de transporte em que o combustível constitui um factor determinante do preço do serviço. Estas questões deverão ser tidas em conta nas orientações da política comum dos transportes; – subscrevem o mandato definido na reunião informal dos Ministros da Economia e das Finanças realizada em Versalhes, em 9 de Setembro último; – consideram que a União Europeia, na sua qualidade de importante comprador, "deverá solicitar à OPEP que implemente medidas que viabilizem um abastecimento do mercado mais adaptado à procura dos consumidores". Nesta perspectiva, consideram que importaria estudar as modalidades que permitam instaurar um diálogo duradouro entre os países produtores e consumidores, a fim de evitar as variações brutais dos preços em função da conjuntura económica mundial; – sublinham a necessidade de prosseguir e redobrar os esforços envidados para incentivar um maior desenvolvimento dos modos de transporte mais favoráveis para o ambiente e para a segurança; – recordam que o Conselho Europeu de Cardiff solicitou que fosse desenvolvida uma estratégia de integração do ambiente na política comum dos transportes; – apelam a uma implementação acelerada da Rede Transeuropeia de Transporte Ferroviário de Mercadorias (RTTFM) e ao desenvolvimento das auto-estradas ferroviárias. Desejam que sejam rapidamente concluídos os trabalhos em curso relativos à revitalização do sector ferroviário, designadamente o pacote ferroviário, a directiva relativa à interoperabilidade, a ultimação e a criação das condições de desenvolvimento, inclusive o financiamento, da RTTFM; – apelam a que se tomem novas iniciativas a favor do transporte combinado, em especial para facilitar os investimentos necessários; – consideram que o nível e as variações do preço do petróleo não se ficam a dever exclusivamente aos produtores de petróleo, mas também às outras profissões que intervêm na distribuição dos combustíveis. Assim sendo, solicitam à Comissão que continue a assegurar que nenhuma política de cartel ou de concertação tenha por efeito o aumento dos preços nas bombas de gasolina; – desejam que sejam criadas medidas que permitam evitar as distorções de concorrência no mercado interno que poderiam resultar, nomeadamente, de diferenças nas condições de trabalho, tendo igualmente em conta a concorrência de países terceiros. A questão da harmonização social no sector será aprofundada no Conselho de Ministros de 2 de Outubro; – debateram a importância da questão fiscal nos preços dos combustíveis, não tendo deixado de salientar que esta é da competência do Conselho ECOFIN. A Comissão indicou que, sem prejuízo da análise de medidas nacionais, em conformidade com o Tratado, prosseguirá a sua análise, no quadro do artigo 93º, da fiscalidade indirecta sobre os combustíveis, coerente com os objectivos da política comum dos transportes e da energia, em consonância com a proposta de directiva actualmente em debate no âmbito do Conselho ECOFIN; – verificam que as empresas de transportes nem sempre conseguem obter dos clientes a remuneração adequada dos seus serviços. Consideram que o equilíbrio das empresas deve levar a que se integre o preço real dos combustíveis nos preços de mercado; – recomendam a criação de um fórum europeu que reúna, no âmbito da Comissão, os representantes das profissões implicadas, os empresários e assalariados, os transportadores e os carregadores, bem como peritos dos Estados-Membros, a fim de analisar todos os factores que influem na competitividade dos transportes, e de reflectir sobre a adaptação das estruturas desse sector. Convidaram a Comissão a apresentar-lhes rapidamente uma proposta nesse sentido, na observância dos objectivos sociais, ambientais e de segurança; – convidam a Comissão e os Estados-Membros a tomarem novas iniciativas nos domínios da investigação e da inovação destinadas a facilitar acções apropriadas de incentivo à poupança de energia e à promoção dos combustíveis alternativos, utilizando os instrumentos económicos e regulamentares adequados; – confirmam a necessidade de, em caso de entrave à circulação num Estado-Membro, dispor de um mecanismo eficaz com vista a uma informação imediata das empresas, do público, da Comissão e dos outros Estados-Membros, e de medidas especiais susceptíveis de sanar tais situações, tendo em conta o dispositivo existente desde 1998; – registam que a Comissão apresentará um Livro Branco sobre a política comum dos transportes, que será debatido pelo Conselho antes do final do ano.