ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA AMIB COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA CFI PROGRAMA DE FORMAÇÃO ORIENTADO POR COMPETÊNCIA EM MEDICINA INTENSIVA PROCOMI MANUAL DE CREDENCIAMENTO PARA CENTROS FORMADORES Nº DO PROCESSO: ___________/____ DIRETORIA DA AMIB / BIÊNIO 2012-2013 Presidente: JOSÉ MÁRIO TELLES (BA) Vice-Presidente: ARNALDO PRATA BARBOSA (RJ) Secretário Geral: RICARDO LIMA (RJ) Tesoureiro: MIRELLA CRISTINE DE OLIVEIRA (PR) Diretor Executivo Fundo AMIB: JOSÉ OTAVIO AULER (SP) Presidente-Futuro: FERNANDO DIAS (RS) Presidente-Passado: EDERLON REZENDE (SP) COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA - BIÊNIO 2012-2013 Presidente: Dr. Fernando Machado (SC) Secretário: Dr. Ricardo Goulart Rodrigues (SP) Membros: Dr. Alberto Barros (PE) Dr. Bruno Mazza (SP) Dr. Joel Passos (RJ) Dr. Jorge Luis dos Santos Valiatti (SP) Dra. Patrícia Mello (PI) Dr. Rafael Lisboa de Souza (SC) Pós-Graduação Lato Sensu: Dr. Alexandre Marini Ísola (SP) Pediatria: Dra. Cristina Mângia (SP) COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA 2010-2011 Presidente: Dra. Suzana Margareth Ajeje Lobo (SP) Secretário: Dr. Ricardo Goulart Rodrigues (SP) Residência médica: Dra. Eliana Bernadete Caser (ES) Pós-Graduação: Dra. Patrícia Mello (PI) Pediatria: Dr. Arnaldo Prata Barbosa (RJ) Membros: Dra. Desanka Dragosavac Dr. Jorge Luis dos Santos Valiatti (SP) COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA CFI/AMIB Programa de Especialização em Medicina Intensiva – PEMI/AMIB REGULAMENTO 1º - INTRODUÇÃO A Medicina Intensiva é uma especialidade surgida nos anos 50, quando se iniciaram os conceitos em ressuscitação cardiopulmonar e cerebral. É uma especialidade na qual, aos conhecimentos da Clínica Médica, Clínica Cirúrgica e Pediatria, somam-se os mais recentes conhecimentos médicos para a assistência ao paciente gravemente enfermo, próprios da adição de avanços na engenharia biomédica, informatização, farmacologia, ética e humanização. Em 1980, foi criada a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), tendo sido a Medicina Intensiva reconhecida como especialidade pela Associação Médica Brasileira (AMB), em 1981 e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2002. A partir desta época, iniciou-se um grande desenvolvimento da Medicina Intensiva no Brasil, sendo hoje mais de 2000 Unidades de Terapia Intensiva – UTI’s – com necessidade crescente de médicos especializados para atender à demanda. A portaria governamental 3432/98 e recentemente a Resolução – RDC Nº 7 de 24 fevereiro de 2010 reconheceu sua importância, passando a exigir a presença do especialista titulado em Medicina Intensiva na coordenação técnica e nas atividades diárias das UTI’s brasileiras. No Brasil, a formação do médico intensivista vem sendo realizada por meio de serviços credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e pela Comissão de Formação do Intensivista (CFI) da AMIB. Reconhecendo a Residência Médica (CNRM) e o Programa de Especialização (CFI) em Medicina Intensiva como as únicas formas de excelência para a formação do especialista, a AMIB não tem poupado esforços para desenvolvê-la o mais completa e amplamente possível. 2º - OBJETIVOS Desenvolver os conhecimentos teóricos e habilidades práticas em Medicina Intensiva, que capacite o médico a identificar e solucionar os problemas do paciente gravemente enfermo. Desenvolver no médico, em seus aspectos conceituais e práticos, a liderança necessária para o trabalho em equipe, próprios da multiprofissionalidade e transdisciplinaridade assistencial do paciente grave. Fomentar o conhecimento e a prática dos preceitos éticos e humanitários da Medicina Intensiva. Desenvolver um espírito profissional observador e crítico, capaz de produzir estudos de realidade, pesquisa e educação continuada em Medicina Intensiva, bem como formar novos intensivistas. Formar profissionais capazes de liderar projetos associativos identificados com as necessidades sociais da comunidade onde se insere. 3º - MISSÃO Formar médicos especialistas em Medicina Intensiva de elevado conhecimento técnicocientífico e adequado comportamento ético-profissional, de maneira a realizar a assistência integral do paciente gravemente enfermo, de seus familiares e do conjunto de demandas profissionais e sociais que o cercam. 4º - REGULAMENTO 4.1 DAS CONDIÇÕES GERAIS Serão credenciados os serviços que apresentarem as seguintes condições: 4.1.1 Programa com no mínimo QUATRO (04) anos de duração, sendo dois anos de Residência em Medicina Intensiva, adulto, ao qual o médico terá acesso após concluir Residência ou Estágio em Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Anestesiologia ou Pediatria, em serviços já credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica ou sociedades médicas reconhecidas pela AMB – Associação Médica Brasileira. 4.1.2 Unidade de Terapia Intensiva que atenda aos requisitos abaixo referidos, considerados essenciais, e sem os quais não será concedido sequer o credenciamento preliminar, dispondo de: 4.1.2.1 Alvará de licença sanitária para funcionamento segundo Normas da AMIB/ANVISA. 4.1.2.2 Médico chefe com título de especialista em Medicina Intensiva. 4.1.2.3 Médico supervisor do programa com título de especialista em Medicina Intensiva. 4.1.2.4 Médico diarista (não plantonista) com título de especialista em Medicina Intensiva. 4.1.2.5 Médico plantonista presente 24 horas/dia. 4.1.2.6 Relação médico-paciente – um médico plantonista para, no máximo, dez pacientes. 4.1.2.7 Biblioteca local ou virtual (internet) adequada ao Programa de residência em Medicina Intensiva. 4.1.3 Corpo médico que disponibilize para a residência: Médico Supervisor e Médicos Preceptores, todos com titulação em Medicina Intensiva. 4.1.4 Dispor de, no máximo, HUM (01) estagiário de 1º ano para cada TRÊS (03) leitos. 4.1.5 Dispor de supervisão técnica exclusiva aos residentes, no próprio local do programa, na relação de dois preceptores para cada três residentes. 4.1.6 O residente não poderá acumular a função de plantonista da UTI. É indispensável que esteja sempre sob supervisão. 4.1.7 A carga horária semanal é de 60 horas. Caso a coordenação da residência opte por complementar a formação do residente mediante plantão semanal, este deverá ocorrer no período noturno, no máximo 12 horas/semana e, desde que o total de horas não ultrapasse 60 horas semanais. A carga horária deverá ser distribuída de forma a contemplar em torno de 20 % dos conteúdos em atividades teóricas, incluindo mas não se limitando a seminários, sessões de atualização, discussões de artigos científicos, correlação clínico-patológica, discussão de caso, cursos, debates, conceitos elementares de epidemiologia e estatística, entre outros, proporcionando e atualizando conhecimentos de acordo com as melhores evidências científicas. 4.1.8 Estágios, como forma de complementar ou suplementar à formação do especializando, em serviços conveniados, cuja UTI tenha alvará de licença sanitária para funcionamento segundo Normas da AMIB/ANVISA e RDC 07, por período não superior a três meses por ano. É recomendável que durante sua formação tenha experiência em unidades de pós-operatório de Cirurgia Cardiovascular, UTI de Trauma e UTI coronariana. 4.1.9 É obrigatório o oferecimento de Bolsa Auxílio. 4.2 DO PROCESSO SELETIVO DOS CANDIDATOS AO PROGRAMA 4.2.1 Inscrições: 4.2.1.1 A instituição responsável por programa de residência deverá enviar à Secretaria Executiva da AMIB o Edital do Concurso de seleção de candidatos, até 15 dias antes da data do início da inscrição, bem como comprovar sua publicação ou divulgar seu edital no site da AMIB, que fornecerá todas as informações pertinentes aos concursos realizados nos centros formadores. 4.2.1.2 Do Edital do Concurso deverão constar: número de vagas (respeitando o estipulado nas Condições Gerais); critérios de seleção; indicação do período e local da inscrição; relação dos documentos exigidos para inscrição: fotocópia da carteira de identidade, comprovante de inscrição no Conselho Regional de Medicina e declaração da instituição de ensino onde cursa o segundo ano de Residência ou Residência Médica da Área Básica (prérequisito). 4.2.1.3 As instituições responsáveis por programa de residência deverão enviar à Comissão de Formação, até 31 de junho de cada ano, a relação dos médicos residentes matriculados no programa. 4.2.1.4 Os candidatos deverão satisfazer pré-requisitos já enumerados no Item 1. (DAS CONDIÇÕES GERAIS). 4.3 FORMAS DE AVALIAÇÃO PARA INGRESSO NO PROGRAMA E RESULTADOS 4.3.1 Os candidatos aos programas de residência serão selecionados de acordo com os critérios abaixo: Prova de múltipla escolha nas áreas básicas da Medicina Entrevista com análise de curriculum vitae. 4.3.2 Serão encaminhadas à CFI cópia da ficha de inscrição de cada candidato, pontuação e classificação obtidas. 5º - CREDENCIAMENTO 5.1 A solicitação do credenciamento à CFI/AMIB far-se-á em modelo próprio, que será protocolado até dia 31 de Julho do ano anterior. 5.2 O programa somente terá seu credenciamento autorizado, após ser realizada visita da CFI ou de pessoas por ela designadas. É vetado início de Programa de Residência em Medicina Intensiva antes que o processo de credenciamento esteja concluído. 6º - DESCREDENCIAMENTO 6.1 Programas de Residência que não tiverem candidatos por quatro (4) anos consecutivos deverão solicitar novo credenciamento. 6.2 A cada cinco (5) anos deverá ser realizado novo recadastramento. 6.3 Programas de residência que infringirem normas estipuladas pelo Centro de Formação do Intensivista serão descredenciados. 7º - DA AVALIAÇÃO PERIÓDICA DO PROGRAMA 7.1 A manutenção do credenciamento far-se-á a cada cinco anos, de acordo com os critérios estabelecidos pela CFI/AMIB, dentre os quais merecem especial destaque: Visitas da CFI ao Centro Formador. Análise da produção científica global e individual de todos os envolvidos no centro formador Análise do desempenho dos residentes na prova para Título de Especialista. Estudo da continuidade programática. (Vide Normas para Conceituação do Programa) Envio de questionário para analise do programa via e-mail ou carta para os residentes e especializados, no que tange ao desempenho dos coordenadores, diaristas, preceptores e plantonistas no sentido de caracterizar para analisar o real comprometimento educacional do programa, como cumprimento do programa teórico, assistência durante os plantões, evitando-se desta forma o constrangimento do residente avaliar o programa na presença dos gerentes do programa 7.2 O órgão fiscalizador é de responsabilidade da CFI. 7.3 Os ajustes no programa deverão ser encaminhados pela comissão do centro formador, com prazo para regularização das inconsistências. 8º DA AVALIAÇÃO E DAS OBRIGAÇÕES DOS ESPECIALIZANDOS 8.1 DA AVALIAÇÃO PERIÓDICA 8.1.1 Os Especializandos deverão realizar avaliação com objetivo de acompanhamento do aprendizado. Os critérios e forma de avaliação, notas, direitos de revisão e recurso devem ser divulgados nos editais de concurso (no programa de cada centro formador). 8.1.2 A Comissão de Formação do Intensivista (CFI/AMIB) , produzirá proposta de avaliação para aplicação nos diversos programas, com o intuito de manter uma mínima uniformização da prova aplicada em diversos centros 8.1.3 Para avaliação deverá ser estabelecida data, local para que todos os especializandos e residentes dos centros formadores façam simultaneamente os testes. ( tentar incluir o dia dos testes conjuntamente com algum evento AMIB) 8.2 DAS OBRIGAÇÕES DOS ESPECIALIZANDOS 8.2..1 Respeitar as normas da Instituição, conforme estabelecido em seu Regimento Interno, bem como as determinações emanadas da Direção Técnica e/ou Clínica. 8.2.2 Cumprir os horários e as atividades diárias do serviço, conforme orientação do chefe da UTI e Supervisor do programa. 8.2.3 Seguir as orientações e condutas estabelecidas pelos médicos, instrutores, supervisor e chefe do Serviço. 8.2.4 Comunicar ao Supervisor qualquer irregularidade no desenvolvimento do estágio, sejam elas relacionadas ao próprio Serviço ou às instituições coligadas. 9° - SUPERVISÃO E PRECEPTORIA Os responsáveis pela supervisão e preceptoria das especializações devem ser capazes de atender ao conjunto de recomendações técnicas discriminadas pela AMIB, entre as quais: 9.1 Responder integralmente, e dentro do prazo estabelecido pela CFI/AMIB, as informações cadastrais, sempre que tal procedimento for considerado necessário pela CFI/AMIB, zelando pela veracidade das informações prestadas. 9.2 Zelar pelo bom padrão de qualidade do programa, observando o cumprimento da programação definida e aferindo constantemente a supervisão oferecida pelos demais profissionais do serviço às atividades dos residentes. 9.3 Exigir dos residentes e demais profissionais da equipe multidisciplinar da UTI que respeitem os Direitos dos Pacientes, assim como os princípios bioéticos da Medicina Brasileira 9.4 Participar de eventuais reuniões convocadas pela CFI, ou, quando impossibilitado, assegurar a participação de outro representante do serviço. 9.5 Acompanhar visita ao serviço por parte do membro da CFI ou seu representante, cuja finalidade é a verificação in loco das condições nas quais vem sendo desenvolvido o programa de treinamento, assim como prestar esclarecimentos eventualmente necessários. 9.6 Providenciar ao final do estágio - desde que atendidas as exigências legais - o envio da Declaração de Conclusão do Programa aos cuidados da CFI/AMIB. 9.7 Encaminhar a Monografia dos Residentes de segundo ano para avaliação pela CFI/AMIB (opcional). 9.8 Os coordenadores, supervisores e preceptores deverão manter-se atualizados com freqüência regular em cursos, congressos ou programa de educação continuada zelando desta forma pela formação atualizada e centrada em boas práticas clínicas. 9.9 programa Nominar junto a AMIB os coordenadores, preceptores e supervisores do 10° - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 10.1 Fica autorizado, em caráter excepcional, até discussão aprofundada e deliberação da Diretoria Executiva da AMIB , o funcionamento de programas com acesso direto com duração de TRÊS (03) anos, com a plena subordinação a este manual. Obs. Em Novembro de 2012, a Comissão de Formação do Intensivista, reunida durante o CBMI, decidiu pela transformação do PEMI acesso direto de três (03) anos, para quatro (04) anos . Decidiu ainda que os atuais centros com programa de três (03) anos, podem funcionar deste modo em 2013, mas em 2014 todos os centros deverão mudar para quatro (04) anos. PROGRAMA DE FORMAÇÃO ORIENTADO POR COMPETÊNCIAS EM MEDICINA INTENSIVA PROCOMI AMIB ÁREAS DE DOMÍNIO 1- Ressuscitação e controle inicial do paciente agudamente enfermo. 2- Diagnóstico: avaliação, investigação, monitoramento e interpretação de dados. 3- Manejo da doença: Doença aguda Comorbidades Disfunção orgânica 4Intervenções terapêuticas/suporte de sistemas orgânicos em condições de falência única ou múltipla de órgãos. 5- Procedimentos práticos: Respiratório Cardiovascular Sistema nervoso central Gastrointestinal Renal/geniturinário 6- Cuidados Perioperatórios. 7- Conforto e recuperação. 8- Cuidados paliativos. 9- Transporte. 10 - Segurança do paciente e controle de sistemas de saúde. 11 - Profissionalismo: Habilidade de comunicação Relacionamento profissional com pacientes e familiares Relacionamento profissional com colegas Gerenciamento pessoal ÁREA DE DOMÍNIO Ressuscitação e controle inicial do paciente agudamente enfermo EVIDÊNCIA DA COMPETÊNCIA 1.1 Adotar uma abordagem estruturada e oportuna para reconhecimento, avaliação e estabilização do paciente com sua fisiologia agudamente desorganizada. 1.2 Promover ressuscitação cardiopulmonar. 1.3 Controlar o paciente após a ressuscitação. 1.4 Selecionar e priorizar os pacientes de forma adequada, inclusive admissão em tempo adequado na UTI. 1.5 Avaliar e proporcionar o controle inicial do paciente de trauma. 1.6 Avaliar e proporcionar o controle inicial de pacientes queimados. 1.7 Descrever o controle de catástrofe em massa. Diagnóstico: avaliação, investigação, monitoramento e interpretação de dados 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 Obter história e realizar o exame clínico preciso. Realizar investigações em momento oportuno. Descrever as indicações para ecocardiografia (transtorácica /transesofágica). Realizar eletrocardiografia (ECG) e interpretar seus resultados. Obter amostras microbiológicas adequadas e interpretar seus resultados. 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 Obter e interpretar os resultados de amostras para gasometria sanguínea. Interpretar radiografias de tórax. Relacionar-se com os radiologistas para organizar e interpretar os exames clínicos de imagem. Monitorar e responder as tendências de variáveis fisiológicas. Integrar os achados clínicos com os exames laboratoriais, para fazer um diagnóstico diferencial. Doença aguda Controle da doença 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 Intervenções terapêuticas / Suporte a sistemas orgânicos em condições de falência única ou múltipla de órgãos 4.1 4.2 4.3 4.4 Controlar o cuidado do paciente gravemente enfermo com condições clínicas agudas específicas. Doença concomitante Identificar as implicações da doença crônica e das doenças concomitantes no paciente agudamente enfermo. Insuficiência de sistemas orgânicos Reconhecer e controlar o paciente com ou em risco de insuficiência circulatória. Reconhecer e controlar o paciente com ou em risco de insuficiência renal. Reconhecer e controlar o paciente com ou em risco de insuficiência hepática aguda. Reconhecer e controlar o paciente com comprometimento neurológico. Reconhecer e controlar o paciente com insuficiência gastrointestinal aguda. Reconhecer e controlar o paciente com lesão pulmonar aguda (LPA/SARA). Reconhecer e controlar o paciente com sepse. Reconhecer e controlar o paciente após intoxicação com drogas ou toxinas ambientais. Reconhecer complicações maternas Peri parto que ameaçam a vida e controlar seu cuidado sob supervisão. Prescrever com segurança drogas e terapias. Iniciar e controlar o tratamento com antimicrobianos. Administrar de forma segura sangue e hemocomponentes. Usar líquidos e drogas vasoativas/inotrópicas 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 Procedimentos práticos 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 5.10 5.11 5.12 5.13 5.14 5.15 5.16 5.17 5.18 5.19 5.20 5.21 para dar suporte à circulação. Descrever o uso dos dispositivos mecânicos de assistência para dar suporte à circulação. Iniciar, controlar e desmamar pacientes de suporte ventilatório invasivo e não invasivo. Iniciar, controlar e desmamar pacientes com terapia de substituição renal. Reconhecer e controlar distúrbios eletrolíticos, da glicose e ácido-básicos. Coordenar e proporcionar a avaliação e suporte nutricional. Sistema respiratório Administrar oxigênio, utilizando uma série de dispositivos de administração. Realizar laringoscopia com fibroscópio sob supervisão. Realizar controle emergencial das vias aéreas. Realizar controle difícil ou mal sucedido de vias aéreas segundo os protocolos locais. Realizar aspiração endotraqueal. Acompanhar broncoscopia com fibroscópio e LBA no paciente intubado sob supervisão. Realizar traqueostomia e cricotireoidectomia sob supervisão. Realizar toracocentese e drenagem torácica. Sistema cardiovascular Realizar cateterização venosa periférica. Realizar cateterização arterial. Descrever o método de isolamento cirúrgico de veia/artéria. H Descrever técnicas de ultrassom para localização vascular. Realizar a cateterização de veia central. Realizar a desfibrilação e cardioversão. Realizar instalação de marca-passo cardíaco (transvenoso ou transtorácico). Descrever como fazer pericardiocentese. Demonstrar um método de medir o débito cardíaco e variáveis hemodinâmicas derivadas Sistema nervoso central Realizar punção lombar (intradural/ “espinhal”) sob supervisão. Acompanhar a administração de analgesia por cateter epidural. Sistema gastrointestinal Realizar instalação de sonda nasogástrica. Realizar paracentese abdominal. 5.22 5.23 5.24 Cuidados perioperatórios 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 Conforto e recuperação 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 Cuidados terminais 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 TT Transporte Segurança do paciente e controle de sistemas de saúde Descrever a instalação de tubo de Sengstaken (ou equivalente). Descrever a indicação para a realização segura de gastroscopia. Sistema geniturinário Realizar cateterização urinária. Controlar o cuidado do pré e pós-operatório do paciente de alto risco. Controlar o cuidado do paciente após cirurgia cardíaca sob supervisão. Controlar o cuidado do paciente após craniotomia sob supervisão. Controlar o cuidado do paciente após transplante de órgão sólido sob supervisão. Controlar o cuidado pré e pós-operatório do paciente com trauma sob supervisão. Identificar e tentar minimizar as consequências físicas e psicossociais da doença crítica para o paciente e a família. Controlar a avaliação, prevenção e tratamento da dor e delirium. Controlar a sedação e o bloqueio neuromuscular. Comunicar as necessidades continuadas de cuidados dos pacientes na alta da UTI aos profissionais da saúde, pacientes e familiares. Controlar a alta segura e oportuna dos pacientes da UTI. Controlar o processo de pausar ou suspender o tratamento com a equipe multidisciplinar. Discutir os cuidados de fim da vida com o paciente e seus familiares/substitutos. Controlar o cuidado paliativo do paciente gravemente enfermo. Realizar teste de morte encefálica. Controlar o suporte fisiológico do doador órgãos. 9.1 Realizar transporte do paciente gravemente enfermo mecanicamente ventilado fora da UTI.i 10.1 Liderar uma equipe multidisciplinar diária de plantão na unidade. Cumprir as medidas locais de controle da infecção. Identificar os riscos ambientais e promover a 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 10.8 Profissionalismo segurança para o paciente e equipe. Identificar e minimizar o risco de incidentes críticos e eventos adversos, incluindo as complicações da doença crítica. Organizar uma discussão de caso. Avaliar criticamente e aplicar diretrizes, protocolos e conjuntos de cuidados. Descrever os sistemas de pontuação comumente utilizados para avaliação de gravidade da doença. Demonstrar compreensão das responsabilidades gerenciais e administrativas relacionadas à terapia intensiva. Capacidade de comunicação 11.1 Comunicar-se efetivamente com o paciente e familiares. 11.2 Comunicar-se efetivamente com membros da equipe de saúde. 11.3 Manter registro/documentação precisos e legíveis. Relacionamento profissional com pacientes e familiares 11.4 Envolver os pacientes (ou seus representantes, se aplicável) nas decisões sobre o cuidado e tratamento. 11.5 Demonstrar respeito pela cultura e crença religiosa e atenção ao seu impacto na tomada de decisão. 11.6 Respeitar a privacidade, dignidade, confidencialidade e restrições legais para o uso de dados do paciente. Relacionamento profissional com colegas 11.7 Assegurar a continuidade do cuidado por meio da passagem adequada, detalhada, responsável e efetiva das informações clínicas aos colegas de todas as áreas. 11.8 Supervisionar adequadamente e delegar a outros a administração do cuidado ao paciente, quando pertinente. Gerenciamento pessoal 11.9 Assumir responsabilidade pelo cuidado seguro do paciente. 11.10 Formular decisões clínicas com respeito aos princípios éticos e legais. 11.11 Buscar oportunidades de aprender e integrar o novo conhecimento à prática clínica. 11.12 Participar de instrução multidisciplinar. 11.15 Participar de pesquisa ou auditoria sob supervisão. Normas para Concessão de Credencial de Supervisor ou Preceptor Para obtenção de credencial de supervisor será necessário obter no mínimo 05 pontos. Para obtenção da credencial de preceptor será necessário obter no mínimo 2,0 pontos. Para revalidação, o supervisor deverá comprovar acréscimo de 2 pontos a cada 5 anos e o preceptor comprovar acréscimo de 1 ponto a cada 5 anos. BLS 1 CRITÉRIOS Publicações em periódicos ou Livros Científicos. 2 Frequência em Congressos, Jornadas e Simpósios relativos à área de MI. Participação como conferencista em mesas redondas, colóquios, simpó-sios, debates, comentários, cursos, palestras e aulas na área de MI. Apresentação de temas livres. 3 4 5 Título de Mestre, Doutor e livre docente. 6 Títulos Universitários 7 Orientador de trabalho científico. TOTAL PONTUAÇÃO 0,2 pontos para publicação nacional e 0,4 pontos para publicação internacional. 0,2 pontos para cada evento nacional e 0,4pontos para evento internacional. 0,2 pontos para cada participação na-cional como conferencista em nível nacional e 0,4 pontos para eventos in-ternacionais. TOTAL MÁXIMO 2 pontos 0,2 pontos para apresentação nacio-nal e 0,4 para internacional. Mestre: 1 ponto; Doutor: 2 pontos; Li-vre docente: 2 pontos. Professor Titular: 5 pontos; profes-sor adjunto: 4 pontos; professor assis-tente: 3 pontos; professor auxiliar: 2 pontos. 0,2 para cada trabalho. PONTUAÇÃO MÁXIMA 2 pontos. 2 pontos 1 ponto. 2 pontos. 5 pontos. 1 ponto 15 NORMAS PARA CONCEITUAÇÃO DO PROGRAMA BLS BL1 CRITÉRIOS Prazos regulamentares e do cadastro. BL2 Programa de Residência. BL3 Aprovação na prova de título de especialista BL4 Apresentação de temas livres em Congressos Médicos da área de Medicina Intensiva com participação do Residente no ano de referência. Publicação em periódicos da residência no ano de referência. Publicação em outros periódicos de outras especialidades médicas da Associação Médica Brasileira no ano de referência. Supervisor e Preceptores com mais de 5 pontos da tabela de concessão de credencial. BL5 BL6 BL7 TOTAL PONTUAÇÃO Cadastro enviado no prazo – sim – (5 pontos); não – ( 0 pontos ); Cadastro complementar – sim – (5 pontos ); não – (0 pontos ); Lista de residentes enviada até junho – sim (5 pontos); não – (5 pontos) Atividades teóricas: <10h/semana- zero =10h/semana-5 pontos >20h/semana-10 pontos. <70%- zero =70%-10 pontos ≥70%-20 pontos 1 ponto por tema livre TOTAL 15 5 pontos por publicação 15 2 pontos 10 75% do total da equipe- 15 pontos 50 a 75% do total da equipe- 10 pontos 25 a 49% do total da equipe – 5 pontos <25% - do total da equipe – 0 pontos PONTOS MÁXIMOS 15 10 20 15 100 QUESTIONÁRIO PARA RESIDENTES 1 - Carga Horária Prática - qual a carga horária semanal? 1.1 maior que 60 h 1.2 igual a 60 h 1.3 menor que 60 h 1.4 se maior que 60 h declare a carga horária_____________________________________ 2 - Carga Horária Teórica 2.1 Qual a carga horária semanal?______________________________________________ 2.2 O programa teórico é cumprido de forma regular? Se, não, quais os fatores que você considera limitadores __________________________ _________________________________________________________________________ 2.3 É individualizado (R1, R2, R3)? 2.4 Seminários Aulas Revisão de literatura Discussão de casos clínicos* * Em dia e hora separados da visita regular Discussão de bioética/ética Discussão clínico radiologia Programa de treinamento para pesquisa cientifica Treinamento de habilidades Se, não, quais os fatores que você considera limitadores __________________________ _________________________________________________________________________ 3 - Trabalho Científico: 3.1 Há estímulo pra trabalho científico? 3.2 há orientação para realização de trabalho científico? 3.3 há condições para realização de trabalhos científicos? 3.4 há tempo determinado para elaboração de trabalhos? 3.5 Os trabalhos científicos são previamentes aprovados pelo comitê de ética local? 4 - Há provas semestrais sobre a matéria? 5 - Há tempo para estudar? 6 - Há contato com o responsável/ coordenador e preceptores diariamente? 7 - O ensino prático é orientado? 8 - Há plantão sem supervisão ou com supervisão ineficaz? 9 - O residente conhece seus direitos, deveres e os objetivos do programa? ão 10 - Estimulado/orientado relacionamento médico-paciente/médico-família/médico da UTImédico assistente. OBS: O questionário dos residentes deverá ser preenchido e devolvido ao final do 1º e do 2º ano. DOC. Nº 4 (Destacar e retornar à AMIB) COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA CFI/AMIB Programa de Residência em Medicina Intensiva – Residência/AMIB Supervisor de Residência/AMIB 1 - REQUISITOS OBRIGATÓRIOS (*) 1.1 Sócio efetivo da AMIB Nº do Registro:________________________________________ 1.2 Título de Especialista em M. I. Ano:__________________________________________ A falta da Titulação impossibilitará que a UTI seja Centro Formador Caso não seja sócio efetivo, deverá providenciar prontamente o pagamento da anuidade junto à Tesouraria da AMIB. 2 - DADOS PESSOAIS 2.1 Data de Nascimento: ____/____/____ Estado Civil: _____________________________ Nacionalidade: __________________ CPF: ___________________________________ 2.2 Endereço para Correspondência: ___________________________________________ ______________________________________________________________________ Nº __________________ Complemento_____________ Bairro____________________ CEP ________________ Cidade __________________ Estado___________________ 2.3 Telefones para contato (informe o maior número possível) Residencial ( )_____________________ Celular ( ) ___________________________ Consultório ( )_____________________ Hospital ( ) _______________Ramal_______ BIP Central ( )_____________________ Código: ______________________________ Recados 2.4 ( ) _____________________ Outros: ( ) ___________________________ FAX (é essencial!!): ( ) ___________________// _______________________________ (( )Residência ( )Hospital ( )Consultório ( )Universidade ou ( )Outro: _______________) 2.5 E-mail: ________________________________________________________________ ( )Residência ( )Hospital ( )Consultório ( )Universidade ou ( )Outro: _______________) 3 - DADOS PROFISSIONAIS 3.1. Formação Acadêmica Ano de Graduação: _______Escola Médica:___________________________________ ______________________________________________________________________ Cidade:_______________________________ Estado:__________________________ Residência Médica: ______________________________________________________ Instituição:______________________________________________________________ Cidade:_______________________________ Estado:__________________________ Área: _________________________________________________________________ Pós-Graduação: Instituição:______________________________________________________________ MESTRADO: Período _______________ Instituição:______________________________________________________________ Cidade:_______________________________ Estado:__________________________ Área: _________________________________________________________________ Tese: _________________________________________________________________ DOUTORADO: Período _______________ Instituição:______________________________________________________________ Cidade:_______________________________ Estado:__________________________ Área: _________________________________________________________________ Tese: _________________________________________________________________ OUTROS: _____________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Atividade Acadêmica Atual Título: _____________________________________________________________________ Disciplina: __________________________________________________________________ Instituição: ______________________ Cidade______________ Estado _________________ Títulos de Especialista (além de Intensivista) ____________________________________ ___________________________________________________________________________ Atua nesta UTI desde: _________________________________________________________ Atenção: Nenhum campo poderá estar em branco. Na ausência da referida informação, o espaço deve ser anulado. COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA – CFI/AMIB Programa de Residência em Medicina Intensiva – Residência/AMIB Assunto: Estágio Complementar Conforme orientação da CFI/AMIB e na qualidade de Supervisor de Residência/AMIB na UTI desta instituição declaro que estabelecemos acordo de cooperação didática. com o (a)_____________________________________________________________________, (UTI, serviço, clínica) do (a) ________________________________________________________________________ (instituição) (__________________) sob responsabilidade do (a) Dr.(a) _____________________________ (cidade/Estado) para complementar nosso programa de treinamento. O referido estágio tem duração de ____________________________________________________________________________. _____________________________ Local e Data _______________________________ Supervisor de Residência/AMIB Ciente e de acordo: _________________________________________________________ Responsável técnico pelo serviço que irá oferecer o estágio complementar (nome completo assinatura, CRM e cargo na instituição) COMISSÃO DE FORMAÇÃO DO INTENSIVISTA (CFI/AMIB) PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA INTENSIVA – Especialização/AMIB CREDENCIAMENTO DE “NOVO” CENTRO FORMADOR (CF) FLUXOGRAMA UTI SOLICITA CREDENCIAMENTO À CFI/AMIB CFI/AMIB envia ofício e manual de credenciamento à UTI solicitante, com o nº do processo UTI analisa e retorna documentos à AMIB, no máximo em 30 dias corridos CFI/AMIB analisa documentos e realiza visita Técnica à UTI SIM NÃO CFI/AMIB autoriza credenciamento A CFI/AMIB envia à UTI: Oficio de Resposta (Deferimento) Termo de Adesão (2 Vias) Termo de compromisso do “Especialista” (1via) CFI/AMIB envia à UTI: Ofício-Resposta com justificativa do Indeferimento UTI assina e retorna documentos à AMIB, no máximo em 15 dias Presidentes da CFI e AMIB assinam TERMO DE ADESÃO UTI RECORRE? UTI tem prazo de 15 dias para recorrer da decisão Decisão Mantida AMIB Retorna 1 via do Termo de Adesão à UTI CFI/AMIB pode determinar nova visita Técnica à UTI FIM FIM A