CORREDOR METROPOLITANO ITAPEVI – SÃO PAULO
Autor:
Engº Roberto Carlos Fazilari
Chefe do Departamento de Implantação de Obras da EMTU/SP, Gestor de Projeto do Plano
de Expansão do Governo do Estado de São Paulo
EMTU/SP – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo
Rua Joaquim Casemiro, 290
Bairro Planalto
São Bernardo do Campo – SP
[email protected]
RESENHA
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a implantação do Corredor Metropolitano
Itapevi – São Paulo (Butantã), beneficiando os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri,
Carapicuíba, Osasco e São Paulo da sub-região Oeste da Região Metropolitana de São
Paulo. O traçado de 33 km de extensão inicia próximo ao futuro Terminal Itapevi, junto à
estação da CPTM naquele município, e segue até a futura Estação Butantã do Metrô ( linha
4 – Amarela ), no município de São Paulo.
INTRODUÇÃO
A sub-região Oeste apresenta como característica marcante, em termos de transporte
coletivo, o trem metropolitano. No entanto, o sistema local não conta com uma rede
integrada , na qual o sistema ferroviário seja o modo estruturante. A integração intermodal é
fundamental para promover a racionalização do serviço de transporte público nas grandes
cidades, onde há sistemas sobre trilhos. Cabe aos sistemas sobre pneus, em face à sua
maior flexibilidade e capilaridade, o papel de alimentadores, deixando ao modo ferroviário a
função estruturadora, das redes de transporte.
Para a eficiência na integração dos modais , a implantação de terminais de integração e de
transferência é essencial quando se busca maior fluidez na circulação de veículos e
garantia da mobilidade das pessoas.. Em associação à construção de infraestrutura, devese priorizar o sistema viário para o transporte coletivo, bem como o tratamento dos acessos
e do entorno, de forma a assegurar a fluidez e a redução dos tempos de viagem.
O Corredor de Transporte Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã) estabelecerá a
racionalização da rede de transporte coletivo da região, mantendo o papel do Trem
Metropolitano como sistema estruturador dos deslocamentos da população dos municípios,
diretamente atendidos e que tem como destino a cidade de São Paulo, principalmente a
bairro da Lapa, zona Oeste da capital.
Entretanto, há um conjunto de destinos não atendidos pelo Trem Metropolitano como Av.
dos Autonomistas, em Osasco, Av. Corifeu de Azevedo Marques e Av. Vital Brasil, em São
Paulo.
Considerando os projetos para modernização do corredor, além da sua conexão com a rede
metroviária através da Linha 4 – Amarela do Metrô, o atendimento interno dos municípios
será estruturado, por meio de um sistema integrado de linhas de ônibus municipais e
metropolitanas, dimensionando o transporte sobre pneus, garantindo o atendimento
adequado aos usuários e redução dos custos operacionais.
DIAGNÓSTICO, PROPOSIÇÕES E RESULTADOS
A sub-região Oeste da RMSP que envolve os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri,
Carapicuíba, Osasco e São Paulo e conta com 12,5 milhões de habitantes, apresenta como
característica marcante em termos de transporte coletivo, a presença do Trem
Metropolitano, que tem caráter de modal estruturador desta região, principalmente para os
deslocamentos intermunicipais.
Assim, a concepção da rede proposta considerou essa função estruturadora, assumindo que
os deslocamentos intermunicipais mais longos e com destinos atendidos pelo Trem
Metropolitano continuarão a ser atribuídos a esse modo de transporte coletivo, em especial
as viagens com origem nas regiões mais distantes e com destino à cidade de São Paulo, na
região da Lapa e Vila Leopoldina. A rede sobre pneus atenderá a demanda com destino a
Estação Butantã da linha 4 do Metrô, partindo da Av dos Autonomistas, em Osasco.
Ainda sob o ponto de vista de sistemas estruturadores, a Linha 4 - Amarela - do Metrô,
ligando Vila Sônia à Luz, com inauguração prevista para 2010 possibilitará o atendimento
dos deslocamentos metropolitanos com origem na sub-região Oeste e destino nos eixos
atendidos pela rede metroviária. Dessa forma, a rede de linhas que tem atualmente como
destino a região de Pinheiros, será em grande parte integrada nas estações Morumbi e
Butantã da Linha 4, localizadas ao longo da Avenida Professor Francisco Morato.
A etapa inicial desenvolvida no presente relatório abrange a montagem da rede de
simulação onde foram analisadas a demanda de transporte, a oferta física e a oferta
operativa.
O componente de demanda de transporte inclui a análise e o processamento da pesquisa
de Origem/Destino (2007) do Metrô e a modelagem para projetar as viagens. A oferta física
considera a montagem da rede viária multimodal usada no processo de simulação. A oferta
operativa das linhas de transporte público considera os modos sobre trilhos e ônibus
convencionais.
Com pleno conhecimento da importância do corredor de Transporte Metropolitano Itapevi
São Paulo (Butantã) na estrutura de mobilidade da Região Metropolitana de São Paulo,
foram descritas as atividades realizadas para a montagem da rede viária do ano base, como
ponto de partida para a estimação da demanda do projeto.
Uma das atividades é a montagem da Matriz Origem Destino. Essa etapa de processamento
das pesquisas tem o objetivo de preparar as informações obtidas por meio da Pesquisa
Origem / Destino Domiciliar realizada em 2007, para que sejam utilizadas nas fases do
processo de modelagem da demanda de transportes.
Na Região Metropolitana de São Paulo, a matriz de origem/destino foi construída a partir da
Pesquisa Domiciliar realizada em 2007 pelo Metrô. Nela, os pesquisadores visitaram 29.957
domicílios onde levantaram 196.698 viagens que, expandidas, resultaram no total de 44,43
milhões de viagens diárias. O total de viagens em transporte público em duas horas no pico
da manhã é de 2.675.500 em 1158 zonas de transporte.
Para a zona Oeste, a Oferta Operativa, compreendendo as linhas de transporte público
coletivo e os parâmetros de operação (tipo de veículo, velocidade média, extensão do
itinerário, Intervalo de partidas e tempo em terminais, entre outros), também foram
incorporados ao trabalho. Baseando-se nas informações das linhas metropolitanas
repassadas pela EMTU/SP e em complementação à rede viária, foram desenhadas as
linhas no sistema EMME. Ao todo, 114 linhas foram analisadas dentro da rede de
modelagem
Fundamentando-se, ainda, nas Ordens de Serviço de Operação- OSO informadas pela
EMTU/SP, foi possível definir a freqüência máxima na hora pico manhã, onde os resultados,
carregados no modelo EMME, apresentam uma freqüência crítica no corredor para o
trecho Osasco, com cerca de 113 veículos por hora no tramo mais carregado.
Análise de demanda e oferta no Corredor Itapevi – São Paulo (Butantã)
Cenário 2007
Os carregamentos máximos de passageiros na hora pico da manhã, por sentido, nas linhas
EMTU/SP ( figura 1) encontrados nos trechos representativos do corredor Itapevi – São
Paulo (Butantã) são:
•
Trecho Terminal Itapevi – Terminal Jandira: 4.500 pass/h
•
Terminal Jandira – Terminal Barueri: 2.380 pass/h
•
Terminal Barueri – Terminal Carapicuíba Sul (km 21): 2.770 pass/h
•
Terminal Carapicuíba Sul – Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco): 4.100 pass/h
•
Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco) – Terminal Vila Yara: 4.200 pass/h
•
Terminal Vila Yara – Av. Jaguaré: 3.700 pass/h
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 1.980 pass/h (não inclui SPTrans)
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 4.200 pass/h ( SPTrans)
Figura 1 – Demanda atual na hora pico da manhã no eixo de transporte ( 2007)
Análise de demanda e oferta no Corredor Itapevi – São Paulo (Butantã)
Com vista a definir as mudanças na rede de linhas da EMTU/SP no eixo, foi desenvolvida
análise da demanda e oferta atual na área de influência do corredor estudado.
Inicialmente foi definida a área de influência conforme a demanda das linhas metropolitanas
que operam no eixo estudado. Nessa análise não estão incluídas as viagens da Linha 8 da
CPTM. Na figura seguinte é possível visualizar as origens e destinos dos passageiros das
linhas EMTU/SP na hora pico da manhã.
É importante destacar a participação das viagens originadas em Osasco e Carapicuíba com
destino às regiões de Alphaville e Pinheiros, o que parece lógico, considerando que são
zonas não cobertas pela Linha 8.
O quadro abaixo ilustra a demanda e oferta por município da área de influência.
Demanda
Município
Linhas
Osasco
50
44000
Zona central de SP e Pinheiros
Carapicuíba
48
25000
SP e Alphaville
Barueri
30
11000
Alphaville , Osasco e Sant. do Parnaíba
Jandira
32
4500
Itapevi e Barueri
Itapevi
35
8000
Barueri
(viagens/hora/pico)
Principais Destinos
Cenário de oferta e demanda de médio e longo prazo
Cenário 2012
A rede do sistema de transporte coletivo do cenário de médio prazo, 2012, inclui as
seguintes atualizações:
CPTM: para a Linha 8, paralela ao eixo estudado, a previsão é de que a oferta passe de 7
para 5 minutos de intervalo; o Expresso Aeroporto e a Linha 10/ Expresso ABC também
foram considerados nos estudos..
Metrô (88 km e 81 estações) - Linha 2: chegará até Vila Prudente, já integrada à Estação
Tamanduateí da CPTM, com Ramal Vila Prudente a Oratório; Linha 4 - Haverá nova linha
entre a Estação Luz e a Estação Butantã (Fase 1); Linha 5 - Haverá uma extensão do Largo
Treze até a Estação Chácara Klabin.
Na figura 2 , apresenta-se o carregamento da rede em termos de passageiros na hora-pico
da manhã no Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã). Os carregamentos
máximos por sentido encontrados nos trechos representativos do corredor para as linhas
metropolitanas ( EMTU/SP ) são:
•
Trecho Terminal Itapevi – Terminal Jandira novo trecho: 1.500 pass/h
•
Trecho Terminal Itapevi – Terminal Jandira existente: 2.040 pass/h
•
Terminal Jandira – Terminal Barueri : 4.400 pass/h
•
Terminal Barueri – Terminal Carapicuíba Sul (km 21): 3.300 pass/h
•
Terminal Carapicuíba Sul – Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco): 4.800 pass/h
•
Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco) – Terminal Vila Lara: 6.700 pass/h
•
Terminal Vila Lara – Av. Jaguaré: 4.400 pass/h
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 2.010 pass/h (EMTU)
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 5.700 pass/h (Sptrans)
Figura 2 – Demanda na hora-pico da manhã das linhas EMTU/SP no eixo, ano 2012
Baseando-se na carga critica para cada linha, no município de Osasco, foi calculada a
frequência crítica no corredor de 125 veículos por hora/sentido.
Cenário 2020
As premissas do ano 2012 para simular o ano 2020 foram incorporadas as seguintes
mudanças:
CPTM: a redução do intervalo na Linha 8 para 3 minutos, o que equivale a duplicar a
oferta considerada no ano 2012; o Expresso Aeroporto incrementa oferta; terá um headway
de 6 minutos;
Metrô (144 km com 117 estações): a incorporação de linhas e estações adicionais do
sistema do Metrô; Linha 2 – está prevista a extensão da Estação Vila Madalena até Estação
Cerro Corá; Linha 6 – será estendida da Estação São Joaquim até Vila Prudente,
conectando-se à Linha 2 e Linha 10/Expresso ABC; uma nova linha entrará em operação:
Via Dutra - Água Espraiada que será integrada com as Linhas 5, 2, 6, 3, 1 e CPTM.
Na figura 3, apresenta-se o carregamento da rede em termos de passageiros na hora-pico
manhã no Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã). Os carregamentos
máximos por sentido encontrados nos trechos representativos do corredor para as linhas
metropolitanas ( EMTU/SP) são:
•
Trecho Terminal Itapevi – Terminal Jandira novo trecho: 2.080 pass/h
•
Trecho Terminal Itapevi – Terminal Jandira existente: 2.800 pass/h
•
Terminal Jandira – Terminal Barueri: 5.400 pass/h
•
Terminal Barueri – Terminal Carapicuíba Sul (km 21): 3.900 pass/h
•
Terminal Carapicuíba Sul – Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco): 5.600 pass/h
•
Rua Tancredo de Almeida Neves (Osasco) – Terminal Vila Lara: 7.300 pass/h
•
Terminal Vila Lara – Av. Jaguaré: 4.470 pass/h
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 2.150 pass/h (EMTU)
•
Av. Jaguaré – Terminal Butantã: 5.900 pass/h (Sptrans)
Figura 3 – Demanda hora-pico da manhã das linhas EMTU/SP no eixo ano 2020
Melhorias sob o aspecto de infraestutura
O Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã), de acordo com estudos de
demanda e de avaliação de capacidade das vias, apresenta trechos que deverão sofrer
melhorias viárias. Para esses trechos foram consideradas duas etapas de implantação:
A primeira será a construção de um novo viário de ligação entre Itapevi e Jandira, de
aproximadamente cinco quilômetros, na extensão da Avenida Feres Nacif Chaluppe, em
Itapevi, seguindo a diretriz desenvolvida ao lado da ferrovia com interligação das Estações
Itapevi, Eng° Cardoso, Sagrado Coração e Jandira da CPTM. Essa obra promoverá a
continuidade dos eixos viários existentes e possibilitará a implantação de um corredor de
extrema importância para a região. Viabilizará, ainda, a troncalização do transporte coletivo
sobre pneus e a integração das linhas de ônibus municipais, metropolitanas, trens
metropolitanos e metrô.
A inserção urbana dos sistemas projetados deve privilegiar o transporte público e a
consolidação do tecido urbano, de forma adequada, contribuindo para requalificação do
entorno. Deve priorizar a articulação entre os bairros lindeiros, por meio dos sistemas
ferroviário e sobre pneus além da valorização dos espaços urbanos com a implantação de
tratamento paisagístico, calçadas e ciclovias ( figura 3 ).
A demanda de passageiros de ônibus é superior a 4.000 na hora pico, o que implicou no
projeto de um novo corredor que não só servirá para o transporte coletivo como para a
organização do tráfego geral. O sistema terá duas faixas de tráfego por sentido, passeios e
ciclovias, além de sete paradas de ônibus em baias já definidas, que possibilitarão o acesso
a núcleos habitacionais locais e integração com as estações de trens da CPTM.
Figura 3 - Detalhe de implantação do futuro Terminal Metropolitano Itapevi
Para a segunda etapa as melhorias físicas relacionadas à geometria ( figura 4), pontos de
parada, terminais, viários, sinalizações, entre outras, foram sugeridas para cada município
ao longo do Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo (Butantã), considerando a diretriz de
consolidação do corredor. Os estudos demonstram que o corredor de ônibus, a partir do
município de Carapicuíba, tende à construção de via segregada, com compartilhamento
entre os sistemas metropolitano e municipal.
Melhorias sob o aspecto Operacional
Em busca da otimização do número de linhas em operação e da qualidade do serviço de
transporte prestado à população, propõe-se um modelo de racionalização dos serviços
através de sua troncalização. Desse modo, a proposta é a divisão das linhas em dois
grandes grupos: troncal e alimentador.
Em linhas gerais, as linhas troncais têm a função de garantir o deslocamento rápido dos
usuários e as alimentadoras a acessibilidade dos passageiros ao corredor. A alternativa
visa a diminuição da interferência negativa no sistema de transporte, com a concentração
das linhas municipais no Terminais Metropolitanos e nas Estações de Transferência, além
de coibir a interferência do tráfego geral na operação dos ônibus no corredor, propiciando
viagens mais rápidas e confortáveis aos usuários .
Figura 4 – Configuração geométrica geral do Terminal km 21
Foram definidas as linhas do serviço troncal que farão as seguintes ligações:
TRONCAL
Troncal 1
Troncal 2
Troncal 3
Troncal 4
Troncal 5
Troncal 6
Troncal 7
Troncal 8
Troncal 9
LINHA
Itapevi – Butantã
Itapevi – Barueri
Barueri – Osasco
Barueri – Vila Yara
Osasco – Butantã
Carapicuíba Sul – Osasco
Carapicuíba Sul – Vila Yara
Osasco – Lapa
KM 21 – ( antiga estrada de Itu ) - Lapa
Alimentadoras propiciarão acessibilidade ao corredor, por meio de oito Terminais de
Integração. São eles: Itapevi, Jandira, Jardim Silveira, Barueri, Carapicuíba Sul, Carapicuíba
Osasco, Vila Yara e Butantã. (Figura 5 )
Figura 5: Corredores Complementares
CONCLUSÃO
O Plano de Expansão do Transporte Metropolitano é um programa do Governo do Estado
de São Paulo que está investindo na melhoria da qualidade de vida, mobilidade e
desenvolvimento da RMSP. A EMTU/SP é responsável pela implantação de vários projetos
desse programa de Governo, sendo um deles o Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo
(Butantã). Outros sistemas serão instituídos, concomitantemente, como o,Corredor
Metropolitano Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi), Corredor Metropolitano Diadema - São
Paulo (Brooklin) e o Sistema Integrado Metropolitano, com a construção uma linha de VLT
( Metrô Leve) na Baixada Santista, ligando Santos a São Vicente.
O Corredor Metropolitano Itapevi - São Paulo (Butantã) será executado em duas etapas. A
primeira envolverá a construção de um viário de 4,8 km, interligando os municípios de
Itapevi e Jandira, incluindo todos os aparelhos urbanos necessários como Terminais de
Integração, Estações de Transferência e pontos de parada, além de ciclovias e bicicletários.
A segunda etapa será a implantação do corredor a partir do Terminal de Barueri, com
característica de corredor em canaleta segregada, construção dos aparelhos urbanos e
remodelação dos viários inseridos na faixa do corredor.
Esse corredor aumentará a eficiência do sistema de média capacidade de transporte
coletivo; integrações físicas dos ônibus intermunicipais, municipais e rede metropolitana de
alta capacidade ( CPTM ), melhoria da mobilidade urbana, com a integração dos diversos
modais, melhora nos padrões de segurança, conforto e confiabilidade do sistema de
transporte, maior velocidade operacional, reduzindo os tempos de viagens, promovendo
ganhos ambientais com a redução da emissão de poluentes e a requalificação urbana no
eixo do corredor.
Focada sempre na qualidade de vida dos usuários de ônibus, a EMTU/SP busca o continuo
aperfeiçoamento dos sistema de transporte metropolitano, visando a melhoria do conforto,
da segurança e da mobilidade urbana dos passageiros. O Corredor Metropolitano Itapevi –
São Paulo (Butantã) atende essas diretrizes da empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
OD 07 (2007). Pesquisa Origem e Destino 2007. Companhia do Metropolitano de São
Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
PITU (2004). Plano Integrado de Transportes Urbanos. Secretaria dos Transportes
Metropolitanos. São Paulo, SP, Brasil.
Plano da Rede de Transporte de Média Capacidade da Sub-região Oeste da RMSP (2004).
Secretaria dos Transportes Metropolitanos. São Paulo, SP, Brasil
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CORREDOR METROPOLITANO ITAPEVI – SÃO PAULO