KSB CPK Manual de Serviço Nº A2721.8P/1 Bomba de Processo para Aplicações Químicas e Industriais NORMA : 1. Aplicação Projetada para operar nas indústrias químicas e petroquímicas, no bombeamento de produtos orgânicos e inorgânicos. Aplica-se também na indústria alimentícia e de bebidas, em usinas siderúrgicas e de açúcar, na indústria de papel e celulose, na indústria de borracha e sintéticos, na circulação de óleos térmicos e condensados. 2. Descrição Geral Horizontal, estágio único de sucção simples horizontal e recalque na posição vertical para cima. Construída no sistema "back-pull-out" segundo as normas DIN 24256 (ISO 2858). Atende e excede as normas ANSI B.73.1. Devido à sua construção modular, possibilita grande intercambiabilidade de peças, principalmente com relação ao suporte de mancal. Desta maneira, propicia o custo de manutenção reduzido. O sistema "back-pull-out" permite os serviços de manutenção e reparos através da parte traseira sem afetar o alinhamento nem as tubulações. Um espaçador na luva elástica, permite que o acionador também seja mantido fixo na base. Estas duas facilidades reduzem substancialmente os tempos de manutenção nas desmontagens e remontagens e eliminam a necessidade de realinhamentos. O modelo KSB CPK oferece ampla variedade de tamanhos, proporcionando valores ótimos para o rendimento e NPSH requerido. ISO 2858 / DIN 24256 3. Denominação KSB CPK Marca Modelo Diâmetro Nominal do Flange de Recalque (mm) Diâmetro Nominal do Rotor (mm) 4. Dados de Operação Tamanhos - DN 32 até 250 Vazões - até 1.200 m³/h Elevações - até 220 m Temperaturas - até 350 0C Rotações - até 3.500 rpm Pressão Final - até 25 bar 100 - 200 KSB CPK 5. Introdução Fornecemos à V. Sas., um equipamento projetado e fabricado com a mais avançada tecnologia. Pela sua construção simples e robusta necessitará de pouca manutenção. Objetivando proporcionar aos nossos clientes, satisfação e tranquilidade com o equipamento, recomendamos que o mesmo seja cuidado e montado conforme as instruções contidas neste manual de serviço. O presente manual tem por finalidade informar ao usuário, quanto à construção e ao funcionamento, proporcionando um serviço de manutenção e manuseio adequado. Recomendamos que este manual de serviço seja entregue ao pessoal encarregado da manutenção. Este equipamento deve ser utilizado de acordo com as condições de serviço para as quais foi selecionado (vazão, altura manométrica total, rotação, tensão e frequência da rede elétrica e temperatura do líquido bombeado).. A inobservância das instruções contidas neste manual acarretará a perda da garantia. Campo para descrição da Unidade Produtora KSB CPK Rotor Tamanho Campo para tipar o diâmetro do rotor original de fábrica O.P.: mm Campo para tipar o número de ordem de produção TORN Campo para tipar o diâmetro do rotor, quando este sofrer rebaixamento 5 BRN 37 Fig. 1 Plaqueta de Identificação Nas consultas sobre o produto, ou nas encomendas de peças sobressalentes, indicar o tipo de bomba e o número de OP. Esta informação pode ser obtida na plaqueta de identificação que acompanha cada bomba. Em caso de extravio da plaqueta de identificação, nas bombas flangeadas, no flange de sucção encontra-se gravado em baixo relevo, o número da OP, e no flange de recalque o diâmetro do rotor. Atenção: Este manual de serviço contém informações e avisos importantes. É obrigatória a sua leitura atenta antes da montagem, da ligação elétrica, da colocação em operação e da manutenção. Indice Denominação Aplicação Descrição Geral Denominação Dados de Operação Introdução Dados Técnicos Detalhes Construtivos Selo Mecânico Velocidade Periférica Transporte Conservação e Armazenamento 2 Capítulo Página 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 1 1 1 2 3 4 5 5 5 5 Denominação Instalação Acessórios Instrumentação Operação Manutenção Problemas Operacionais, Prováveis Causas e Soluções Composição em Corte / Lista de Peças Lista de Peças / Materiais Tabela de Intercambiabilidade de Peças Peças Sobressalentes Recomendadas Capítulo Página 12 13 14 15 16 17 6 9 9 9 10 15 18 19 20 21 17 18 19 20 KSB CPK Tamanhos UNID. Dados Construtivos Suporte de mancal 32-125 32-160 32-200 40-160 40-200 50-160 50-200 32-250 40-250 40-315 50-250 50-315 65-160 65-200 65-250 80-160 80-200 80-250 100-200 65-315 80-315 80-400 100-250 100-315 100-400 125-250 125-315 125-400 150-250 150-315 150-400 150-500 200-250 200-315 200-400 200-500 250-315 250-400 250-500 6. Dados Técnicos -- P 45/120s P 65/ 160s P 55/140s mm 8 7 7 9 7 15 12 6 7 8 10 8 20 16 13 27 22 17 29 10 14 11 23 19,3 15 32 26 20 46 38 29 22,9 62 50 40 32 72,9 63,5 43,2 P 35/80s Kg.m² 0,020 0,035 0,075 0,035 0,075 0,040 0,090 0,185 0,185 0,410 0,200 0,410 0,050 0,090 0,200 0,060 0,100 0,220 0,120 0,420 0,500 1,190 0,280 0,560 1,280 0,350 0,690 1,600 0,400 0,900 1,850 3,900 0,600 1,100 2,150 4,600 1,250 2,400 5,100 P 25/82s Pressão máxima de sucção bar Limitada à pressão máxima de recalque Pressão máx. Recalque X Temp. Mín/Máx. SEM Refrigeração Máxima COM Refrigeração bar Ver Fig. 2 e 3 - 30 / 105 Largura da passagem da palheta Temperatura / Refrigeração GD² Conjunto girante com água 0 C Ver Fig. 3 e 4 3à5 Vazão Líquido Refrigeração l / min. Pressão Máx. Líquido Refrig. bar Temp. Máx. Líquido Refrig. Temp. Máxima Saída Refrig. Câmara de Aquecimento Vazão Mínima / Máxima 0 Pressão Teste Hidrostático bar Vapor ou água quente (temperatura máxima = 200 0C e pressão máxima = 16 bar) 0,1 Qopt / 1,1 Qopt Horário, visto do lado do acionamento ANSI B 16.1 250# RF ANSI B 16.1 125# FF ou ANSI B 16.1 250# RF ANSI B 16.5 150# RF ou ANSI B 16.5 300# RF Conforme ANSI B 73.1 -- Lado Bomba Lado Motor NU 305 C3 NU 307 C3 NU 311 C3 NU 313 C3 2x 7206 BG 2x 7307 BG 2x 7311 BG 2x 7313 BG NU 413 C3 2x 7315 BG 1,5 0,15 1,8 0,30 -- mm Mínimo 0,5 0,068 3,3 mm Sobre Espessura para Corrosão Bucha Câmara de Vedação 0,5 0,028 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) 0,748 (1) (1) 0,748 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) 0,772 (1) (1) (1) 0,772 0,791 0,772 0,772 Máximo Rotor X Anel de Desgaste 0,2 0,012 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) 0,585 (1) (1) 0,585 (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) 0,600 (1) (1) (1) 0,600 0,610 0,600 0,600 P/n Máximo Admissível Folgas Originais no Óleo, com copo de ressuprimento automático L CV/rpm Volume de Lubrificante 35 51 8 mm Câmara Dados Construtivos UNID. Tamanhos 70 95 12,5 80 105 12,5 39 39 48 41 48 45 49 84 84 106 85 114 72 81 90 80 85 100 100 121 130 162 120 140 175 138 160 193 180 250 290 365 240 280 335 400 475 515 610 Kg Aço Carbono ou Inox 55 75 10 32-125 32-160 32-200 40-160 40-200 50-160 50-200 32-250 40-250 40-315 50-250 50-315 65-160 65-200 65-250 80-160 80-200 80-250 100-200 65-315 80-315 80-400 100-250 100-315 100-400 125-250 125-315 125-400 150-250 150-315 150-400 150-500 200-250 200-315 200-400 200-500 250-315 250-400 250-500 Ferro Fundido ou Nodular 45 65 10 33 33 39 35 40 38 44 75 75 86 75 100 64 66 80 71 71 97 88 117 122 151 112 131 162 132 149 177 170 240 275 344 230 270 314 385 447 485 570 Gaxeta Peso 10 à 12 8 à 10 10 à 20 50 ---- Lubrificação 6à8 10 C Sentido de Rotação Ferro (1) Flanges Aço Mancais 4à6 ANSI B 16.1 125# FF ou ANSI B 16.1 250# RF ANSI B 16.1 250# RF Tabela 1 Notas: (1) Consultar a KSB. PN 16 PN 25 P (bar) P (bar) 25 16 20 18 16 13 11 10 AÇO CARBONO FERRO NODULAR (até tamanho 125-400) FERRO NODULAR (a partir do tamanho 150-250) FERRO FUNDIDO AÇO INOX 0 -70 -32 0 80 120 200 250 300 t (0C) Fig. 3 Pressão máxima de recalque (bar) em função da temperatura (0C) para ferro fundido e aço inox 0 -40 0 120 150 200 250 300 350 400 t (0C) Fig. 4 Pressão máxima de recalque (bar) em função da temperatura (0C) para aço carbono e ferro nodular 3 KSB CPK 7. Detalhes Construtivos 7.1 Corpo Espiral, horizontal, fundido em uma só peça, inclusive com os pés de apoio. Boca de sucção axial e boca de recalque radial, vertical para cima. 7.6.1 Câmara de Engaxetamento Código Vedação Campo de Aplicação 9E 908 458 461 454 7.2 Rotor Tipo radial ,fechado e de fluxo único. O travamento da porca do rotor é feito por meio de espiral helicoil. A vedação entre o rotor e o eixo é feita por meio de anéis em material compatível com o líquido bombeado e com as condições de operação. 0 908 458 2 461 970.5 916.1 903.4 452 10E 908 458 461 10E / A 3 De rolamentos, lubrificados a óleo e providos de dispositivo de ressuprimento automático. É fornecido em diversas execuções. 461 903.4 4 452 454 456 908 7.5 Eixo Os eixos são providos de buchas protetoras na região do engaxetamento sendo que os mesmos trabalham a seco devido serem vedados por anéis em material compatível com o líquido bombeado e com as condições de operação. Dessa maneira prolonga-se a vida dos eixos. 970.5 970.6 916.1 452 454 456 908 7.4 Mancais 461 903.4 5 452 454 456 458 6 Fluídos com partículas em suspensão e/ou altas temperaturas, onde existe maior necessidade de evitar a contaminação pela fonte externa. Óleos tér micos com temperaturas acima de 200 0C, usado nas bombas de suportes P25/62s, P35/80s e P45/120s. Óleos tér micos com temperaturas acima de 200 0C, usado nas bombas de suportes P55/140s e P65/160s. 461 10E 456 Fluídos tóxicos agressivos e/ou de mau odor. 454 456 7.3 Equilíbrio do Empuxo Axial O empuxo axial é compensado por palhetas traseiras no rotor, os quais aliviam substancialmente as pressões na câmara de gaxeta e impedem o depósito de sólidos na parte posterior. O empuxo residual é absorvido pelos mancais de contato angular. 452 903.4 456 Fluídos limpos não agressivos, temperaturas até 105 0C com pressões de sucção menores ou iguais a 0,5 bar. 970.5 916.1 903.4 452 Fluídos que possuem tendências a cristalização (lavagem). 454 7.6 Vedação do Eixo Por engaxetamento e alternativamente por selos mecânicos. Devido às amplas dimensões da câmara, é possível a utilização dos mais diversos tipos de selos mecânicos. Tais como: simples, duplo, balanceado, interno ou externo, etc. 9 Selos mecânicos simples ou duplos. Tabela 2 Observação: O aperta gaxeta e o anel cadeado podem ser retirados sem qualquer desmontagem da bomba. 7.6.2 Líquido de Selagem / Lavagem O líquido de selagem / lavagem do engaxetamento poderá ser o próprio líquido bombeado (desde que isento de impurezas) ou de fonte externa. A pressão do mesmo deverá ser de 1 Kgf/cm² acima da pressão na câmara de engaxetamento (Pw) . A vazão do líquido de vedação deverá ser de 2 à 5 l/min. Observação: Para cálculo da pressão PW, consultar o item 7.6.3 do Manual Técnico. 4 KSB CPK 8. Selo Mecânico Quando o líquido bombeado for inflamável, explosivo, tóxico, de elevado custo, ou quando após feito uma rigorosa análise de custo, chegar-se a números favoráveis, recomenda-se o uso do Selo Mecânico. O Selo Mecânico quando corretamente selecionado e instalado apresenta vantagem no tempo de manutenção comparando-o com gavetas. Após um pequeno período de acomodação durante a operação, não há mais gotejamento de líquidos. O Selo Mecânico compõe-se fundamentalmente de um anel fixo e um rotativo deslizante sobre o fixo, cujas superfícies lapidadas são mantidas unidas mediante pressão por mola. As vedações do anel rotativo sobre o eixo e as do anel fixo na sobreposta, são de materiais adequados aos líquidos bombeados. Condição para uma operação segura e de longa duração, é a de que se forma um filme do líquido entre as superfícies deslizantes e o calor gerado pelas mesmas seja convenientemente absorvido por circulação de líquidos. Dependendo das condições de bombeamento, esta circulação poderá ser prevista do próprio líquido bombeado ou de fonte separada externa. Selos Mecânicos são construídos em uma grande variedade de materiais e arranjos de montagem, cobrindo assim toda gama de características químicas e físicas de líquidos a serem bombeados. Nos casos em que for definido no fornecimento, Vedação do Eixo por Selo Mecânico, seguirão à parte informações complementares. 9. Velocidade Periférica Ao determinar a rotação de operação da bomba, além da pressão máxima de recalque, deve ser verificado se o material do rotor é adequado em termos de velocidade periférica, observando-se os seguintes limites: A48 CL30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . até 40 m/s A743 CF8M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. até 80 m/s 10. Transporte O transporte do conjunto moto-bomba ou somente da bomba deve ser feito com perícia e bom senso, dentro das normas de segurança. No olhal de içamento do motor deve ser levantado somente este, nunca o conjunto moto-bomba. Fig. 5 - Transporte do conjunto moto-bomba Nota: Cuidar para que o protetor de acoplamento e os chumbadores não se danifiquem ou extraviem durante o transporte. 11. Conservação / Armazenamento Os procedimentos de conservação/armazenamento descritos abaixo são seguidos pela KSB e pela Rede Nacional de Distribuidores até quando da entrega efetiva da bomba. Cabe ao cliente a responsabilidade da continuação do procedimento quando da aquisição da bomba. Quando a bomba após a venda não receber teste de performance, as áreas em contato com o líquido bombeado e que não possuem pintura, por ex: Caixa de gaxetas, anéis de desgaste, área de vedação de flanges, etc., recebem uma aplicação com pincel de RUSTILO DW 301. Quando a bomba é com gaxeta e sofre teste de performance, após o teste a mesma é drenada sem desmontar, posteriormente é enchida com RUSTILO DW 301, movimentando o conjunto girante para melhor eficiência da aplicação, em seguida é drenado o RUSTILO. Áreas do eixo expostas (ponta e região entre aperta gaxeta/ sobreposta e suporte de mancal) recebem uma aplicação à pincel de TECTYL 506. Rolamentos montados em suportes de bombas lubrificadas à óleo recebem uma carga de MOBILARMA 524, aplicado em forma de spray. 11.1 Procedimentos Adicionais de Conservação / Armazenamento Bombas estocadas por períodos superiores a 1 ano, deverão a cada 12 meses ser reconservadas. As mesmas devem ser desmontadas, limpas e reaplicado o processo de conservação/armazenamento descritos no item 11. Para bombas montadas com Gaxeta, as mesmas deverão ser retiradas do equipamento antes deste ser armazenado. Selos Mecânicos deverão ser limpos com ar seco. Não deverão ser aplicados líquidos ou outros materiais de conservação, a fim de não danificar as vedações secundárias (O’Rings e juntas planas). Todas as conexões existentes, tais como: tomadas para líquidos de fonte externa, escorva, dreno, quench, etc., deverão ser devidamente tampadas. Fig. 4 Transporte da bomba através do flange de recalque Os flanges de sucção e de recalque das bombas são devidamente tampados com adesivos, a fim de evitar a entrada de corpos estranhos no seu interior. 5 KSB CPK Bombas montadas aguardando entrada em operação ou instalação deverão ter seu conjunto girante, movimentado manualmente a cada 15 dias. Em caso de dificuldade usar grifo ou chave-cano, protegendo a superfície do eixo no local de colocação da chave. Antes dos líquidos de conservação serem aplicados nas respectivas áreas, as mesmas devem ser lavadas com gasolina ou querosene até ficarem completamente limpas. As principais características dos líquidos de conservação aqui relatados são: Líquido de Espessura da Tempo de ConserCamada Secagem vação Aplicada ( m) TECTYL 506 80 até 100 de 1/2 a 1 hora RUSTILO DW 301 6 até 10 de 1 a 2 horas MOBILARMA 524 6 Fica líquido Remoção Verificar se a base apóia por igual em todos os calços. Caso afirmativo, colocar e apertar uniformemente as porcas nos chumbadores. Com o auxílio de um nível de precisão, verificar o nivelamento da base no sentido transversal e longitudinal. Ocorrendo um desnivelamento, soltar as porcas dos chumbadores e introduzir entre o calço metálico e a base, nos pontos em que for necessário, chapinhas para corrigir o nivelamento. (Vide Fig. 7). Fabricante Chapinhas Gasolina, benzol, BRASCOLA óleo diesel Gasolina, benzol 12.2 Nivelamento da Base CASTROL Argamassa Chumbador Calço Bloco de Fundação Concreto Fig. 7 - Nivelamento da base Não MOBIL OIL necessário 12.3 Enchimento da Base Tabela 3 - Líquidos de conservação 12. Instalação As bombas devem ser instaladas, niveladas e alinhadas por pessoas habilitadas. Quando esse serviço é executado incorretamente, traz como consequências, transtornos na operação, desgastes prematuros e danos irreparáveis. Para uma sólida fixação e um funcionamento livre de vibrações, deverá ser efetuado o enchimento do interior da base com concreto magro adequado. A preparação do concreto para este fim deverá ser efetuada com produtos específicos existentes no mercado de construção civil, os quais evitam a retração durante o processo de cura, bem como proporcionam fluidez adequada para o total preenchimento do interior da base não permitindo a formação de espaços vazios. (Vide Fig. 8). 12.1 Assentamento da Base Colocar os parafusos chumbadores nas cavas feitas no bloco de fundação de acordo com as dimensões do desenho: Plano de Fundação. Entre a base e o bloco de fundação devem ser colocados ao lado dos chumbadores, calços metálicos de mesma altura para apoio da base, sendo os mesmos fixados com argamassa. Os chumbadores são fixados com concreto de traço adequado, utilizando-se para posicionamento um gabarito com furações conforme plano de fundação. Para perfeita aderência, os chumbadores e calços metálicos devem estar isentos de quaisquer resíduos de graxa ou de óleo. Após completada a cura da argamassa e do concreto, colocar a base sobre o bloco de fundação. (Vide fig. 6). Argamassa Calço Bloco de Fundação Fig. 8 - Enchimento da base com concreto 12.3.1 Execução com Calços de Regulagem Quando forem utilizados calços de regulagem no lado motor, as regiões da rosca dos parafusos de ajuste devem ficar livres de concreto. Devem ser utilizados tubos protetores, para que não prejudique futuras regulagens no alinhamento do conjunto. (Vide Fig. 8B). Parafuso Cava Porca de Trava Parafuso de Ajuste Tubo Protetor Base Concreto Calço Argamassa Fig. 6 - Assentamento da base 6 Fig. 8B - Enchimento da base com concreto KSB CPK 12.4 Alinhamento do Acoplamento 12.4.2 Motores com Parafusos de Ajuste Do perfeito alinhamento entre a bomba e o acionador dependerá a vida útil do conjunto girante e o funcionamento do equipamento livre de vibrações anormais. O alinhamento executado em nossa fábrica deve ser refeito, visto que, durante o transporte e manuseio o conjunto bomba-acionador é sujeito a distorções que afetam o alinhamento inicial executado. Após a cura do concreto, executar o alinhamento preferencialmente com as tubulações de sucção e recalque já conectadas. O mesmo deve ser efetuado com o auxílio de relógio comparador para controle do deslocamento radial e axial. Fixar a base do instrumento na parte periférica de uma das metades do acoplamento, ajustar o relógio posicionando o apalpador perpendicular à periferia da outra metade do acoplamento. Zerar o relógio e movimentar manualmente o lado do acoplamento em que estiver fixado a base do instrumento, com o relógio comparador completando o giro de 3600. (Vide Fig. 9). O mesmo procedimento deve ser adotado para o controle axial. (Vide Fig. 10). Para realinhar o acoplamento, primeiro solte os 4 parafusos do motor, assim como a porca de tratamento. Vire o parafuso de ajuste com a mão ou por meio de uma chave até que o alinhamento do acoplamento esteja correto. Reapertar os 4 parafusos de ajuste e as porcas de travamento. (Vide Fig. 8B). 12.5 Recomendações para Tubulação de Sucção A montagem da tubulação de sucção deve obedecer as seguintes considerações: a) Somente após completada a cura do concreto de enchimento da base é que a tubulação deve ser conectada ao flange da bomba. b) A tubulação de sucção, tanto quanto possível deve ser curta e reta, evitando perdas de carga e totalmente estanque impedindo a entrada de ar. c) Para que fique livre de bolsas de ar, o trecho horizontal da tubulação de sucção, quando negativa, deve ser instalado com ligeiro declive no sentido bomba-tanque de sucção. Quando positiva, o trecho horizontal da tubulação deve ser instalado com ligeiro aclive no sentido bomba-tanque de sucção. Fig. 9 Controle Radial Fig. 10 Controle Axial O alinhamento axial e o radial deverá permanecer dentro da tolerância de 0,1 mm com os para fusos de fixação da bomba e acionador apertados definitivamente. Na impossibilidade de uso do relógio comparador, utilizar para controle uma régua metálica apoiada no sentido longitudinal nas duas partes da luva de acoplamento. O controle deve ser efetuado no plano horizontal e vertical. Para o controle no sentido axial utilizar calibre de lâminas. (Vide Fig. 11). Obedecer a folga entre os cubos da luva de acoplamento especificada pelo fabricante. d) O diâmetro nominal do flange de sucção não determina o diâmetro nominal da tubulação de sucção. Para fins de cálculo do diâmetro ideal, como referencial, a velocidade pode ser estabelecida entre 1,0 e 2,0 m/s. e) Quando houver necessidade de uso de redução, esta deverá ser excêntrica, montada com o cone para baixo, de tal maneira que a geratriz superior da redução fique em posição horizontal e coincidente com a geratriz da flange da bomba. Isto para impedir a formação de bolsas de ar. f) Curvas e acessórios, quando necessários deverão ser projetadas e instaladas de modo a propiciar menores perdas de carga. Ex.: prefira curva de raio longo ou médio. g) O flange da tubulação deve justapor-se ao de sucção da bomba, totalmente livre de tensões, sem transmitir quaisquer esforços à sua carcaça. A bomba nunca deve ser ponto de apoio para a tubulação. Se isto não for observado poderá ocorrer: desalinhamento e suas conseqüências, trincas de peças e outras graves avarias. Régua Metálica Calibrador de Lâminas Fig. 11 Alinhamento com régua metálica e calibrador de lâminas 12.4.1 Motores sem Parafusos de Ajuste Para a correção do alinhamento, soltar os parafusos do acionador reposicionando-o lateralmente ou introduzir chapinhas calibradas para corrigir a altura de acordo com a necessidade. h) Em instalações onde se aplica válvula de pé observar que a área de passagem seja 1,5 vezes maior que a área da tubulação. Normalmente acoplada à válvula de pé deverá existir um crivo, cuja área de passagem livre seja de 3 a 4 vezes maior que a área da tubulação. i) Quando o líquido bombeado estiver sujeito a altas variações de temperatura, deve-se prever juntas de expansão para evitar que os esforços tubulares devidos a dilatação e contração recaiam sobre a bomba. 7 KSB CPK j) k) l) Em sucção positiva é recomendável a instalação de uma válvula para que o afluxo à bomba possa ser fechado quando necessário. Durante o funcionamento da bomba a mesma deverá permanecer totalmente aberta. Sucção com um só barrilete para várias bombas, deve ter uma válvula para cada bomba e a interligação entre o barrilete e a tubulação de sucção deverá ser sempre com mudanças de direção em ângulos inferiores a 450. Em todos estes casos de uso de válvula de gaveta, a haste da mesma deverá estar disposta horizontalmente ou verticalmente para baixo. A fim de evitar turbulência, entrada de ar, areia ou lodo na sucção da bomba, deve ser obedecido na instalação as recomendações dos padrões do Hydraulic Institute. Verificar o alinhamento do acoplamento após completado o aperto da tubulação, se o mesmo foi feito antes do aperto. m) A fim de facilitar a montagem da tubulação e a ajustagem das peças, instalar, sempre que necessário, juntas de montagem do tipo Dresser, comum ou tipo especial com tirantes. quando seus diâmetros forem diferentes. c) Nos pontos onde houver necessidade de expurgar o ar deverão ser previstas válvulas ventosas. d) Prever uma válvula, instalada preferencialmente logo após a boca de recalque da bomba, de modo a possibilitar a regulagem adequada da vazão e pressão do bombeamento, ou prevenir sobrecarga do acionador. e) A válvula de retenção quando instalada, deve ser, entre a bomba e a válvula de saída, prevalecendo este posicionamento em relação ao item d. Deve-se prever juntas de montagem tirantadas, para absorver os esforços de reação do sistema, provenientes das cargas aplicadas. f) g) Válvulas de segurança, dispositivos de alívio e outras válvulas de operação, afora as aqui citadas, deverão ser previstas sempre que necessárias. h) Considerar válido para o recalque as recomendações; a, b, f, g, i, l e m referente a tubulação de sucção. Redução concêntrica Redução excêntrica 12.7 Tubulações e Conexões Auxiliares 1M.2 10E/A 9E 1M.1 3M 13E 9E 10A 10E Fig. 12 - Sucção negativa 13D 6D 9A 8D 9A 8D Fig. 14 - Tubulações e conexões auxiliares Redução concêntrica Redução excêntrica Fig. 13 - Sucção positiva 12.5 Recomendações para Tubulação de Recalque Conexão Denominação Dimensões Rosca NPT 1M.1 Manômetro / Escorva 1/2” 1 1M.2 Manômetro 1/2” 1 3M Manovacuômetro 1/2” 1 6D Drenagem 1/2” 2 9E Resfriamento Entrada 1/2” 3 9A Resfriamento Saída 1/2” 3 8D Gotejamento 1/2” 8B Gotejamento 1” 1/4” A montagem da tubulação de recalque deve obedecer as seguintes considerações: 10E Vedação Externa Entrada 10A Vedação Externa Saída 1/4” a) 13E Lubrificação -- 13D Drenagem 1/4” Deverá possuir dispositivos para o controle do golpe de aríete, sempre que os valores das sobrepressões provenientes do retorno do líquido em tubulações longas ultrapassar os limites recomendados para a tubulação e a bomba. b) A ligação da tubulação de recalque ao flange da bomba deverá ser executada com uma redução concêntrica, 8 Notas: 1 Para suportes P25 e P35 = 1/4” 2 Para suportes P25 = 1/4” e para suportes P35 = 3/8” 3 Para suportes P25, P35 e P45 = 3/8” Tabela 4 - Conexões KSB CPK Nota: 1. Tubulação de entrada e/ou saída de líquido de fonte externa deve ser provida de válvula e visor, destinados a controlar a vazão e observar o escoamento. 2. Para bombas com selos mecânicos podem existir outras conexões instaladas na sobreposta. Em caso de fornecimento com selo mecânico seguirão instruções complementares. a) Fixação da bomba e do seu acionador firmemente na base. b) Fixação da tubulação de sucção e de recalque. c) Conectar e colocar em funcionamento as tubulações e conexões auxiliares (quando houver). d) Fazer as ligações elétricas, certificando-se de que todos os sistemas de proteção do motor encontram-se devidamente ajustados e funcionando. e) Examinar o mancal quanto a limpeza e penetração de umidade. Preencher o suporte de mancal com óleo na quantidade e qualidade conforme as instruções do Capítulo 16.1. Padrão KSB Normex ou de outros fabricantes. A luva de acoplamento poderá ser com ou sem espaçador. f) Verificação do sentido de rotação do acionador, fazendo-a com a bomba desacoplada para evitar operação “a seco” da bomba. 13.2 Acionamento g) Certificar-se manualmente de que o conjunto girante roda livremente. 13. Acessórios (Opcionais) 13.1 Luva de Acoplamento Motor elétrico, turbina, motor diesel, etc.. 13.3 Base Padrão KSB, de aço estrutural soldado com canaleta de drenagem. h) Certifique-se de que o alinhamento do acoplamento foi executado conforme item 12.4. No caso de bombas que irão operar com líquidos à temperaturas acima de 105 0C, estas deverão ter seu alinhamento efetuado na temperatura de operação. i) Montar o protetor de acoplamento (quando houver). j) Escorvar a bomba, isto é, encher a bomba e a tubulação de sucção com água ou com líquido a ser bombeado, eliminando-se simultaneamente o ar dos interiores. k) Certificar-se de que as porcas do aperta gaxeta estão apenas encostadas. l) Abrir totalmente a válvula de sucção (quando houver) e fechar a de recalque. 13.4 Protetor de Acoplamento Para melhor segurança na operação e atender a NR 12 da Portaria 3214/78 que regulamentou a Lei 6514 de 22/12/77, deve ser instalado protetor de acoplamento. São feitos conforme padrão, de aço ou latão, sendo fixado à base. Deve ser observado para que o protetor não esteja em contato com as partes girantes. 14. Instrumentação Recomenda-se o uso de manômetro e manovacuômetro nas tubulações de recalque e de sucção respectivamente, para um melhor controle de operação da bomba. As escalas devem corresponder aproximadamente a 150% da maior pressão de bombeamento. Os instrumentos devem ser providos de válvulas. Quando tratar-se de líquidos quimicamente agressivos, tanto instrumentos como as válvulas devem ser de material adequado. Quando os líquidos tiverem suspensões ou partículas sólidas, deve-se usar separadores ou instrumentos de membrana. Para uma vida útil mais longa dos instrumentos, devem as válvulas auxiliares ficarem normalmente fechadas, sendo abertas somente quando se processarem as leituras. 15. Operação 15.2 Providências Imediatas Após a Primeira Partida Tendo sido efetuada a partida e estando a bomba em funcionamento observar os tópicos abaixo: a) b) Controlar a corrente consumida (amperagem) pelo motor elétrico, e o valor da tensão da rede. c) Certificar-se de que o valor da pressão de sucção é o previsto do projeto. d) Certificar-se de que a bomba opera livre de vibrações e ruídos anormais; critério de avaliação de vibrações conforme Hydraulic Institute. e) Controlar a temperatura do mancal. A mesma poderá atingir até 500C acima da temperatura ambiente, não devendo porém a soma exceder a 900C. f) Ajustar o engaxetamento apertando-se as porcas do aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta. Como todo engaxetamento recém-executado requer certo período 15.1 Providências para a Primeira Partida Os tópicos a seguir resumem as providências necessárias para a primeira partida: Ajustar a bomba para o ponto de operação (pressão e vazão), abrindo-se lentamente a válvula de recalque, logo após o acionador ter atingido sua rotação nominal. 9 KSB CPK de acomodação, o mesmo deve ser observado nas primeiras 5 a 8 horas de funcionamento e em caso de vazamento excessivo apertar as porcas do aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta a mais. Durante o funcionamento todo engaxetamento deve gotejar. Tendo as gaxetas atingido o estágio de acomodação bastará um controle semanal. Os itens acima deverão ser controlados a cada 15 minutos, durante as 2 primeiras horas de operação. Se tudo estiver normal, novos controles deverão ser feitos de hora em hora, até as primeiras 5 a 8 horas iniciais. Nota: 1. As bombas que operam com líquidos acima de 1050 deverão ter seu alinhamento verificado após 30 minutos de funcionamento. 2. Se durante esta fase for constatada alguma anormalidade, consultar o Capítulo 17 - Problemas Operacionais / Prováveis Causas e Soluções 15.3 Supervisão Durante Operação Dependendo da disponibilidade de mão-de-obra e da responsabilidade da bomba instalada, recomendamos as supervisões descritas a seguir, sendo que em caso de anormalidade o responsável pela manutenção deve ser imediatamente avisado. 15.3.1 Supervisão Semanal Verificar: a) Ponto de operação da bomba. 15.3.4 Supervisão Anual Desmontar a bomba para manutenção. Após limpeza inspecionar minuciosamente o estado dos mancais, dos retentores, das juntas, dos O’Rings, dos rotores, das regiões internas do corpo espiral (controlar também espessura), das áreas de desgaste e do acoplamento. 15.4 Providências para a Parada da Bomba Na parada da bomba observar as seguintes providências: a) Fechar a válvula de recalque. b) Desligar o acionador e observar a parada gradativa e suave do conjunto. c) Fechar a válvula de sucção (se houver). d) Fechar as tubulações auxiliares (desde que não haja contra indicações do fabricante do selo mecânico). 16. Manutenção 16.1 Manutenção dos Mancais A finalidade da manutenção, neste caso, é prolongar ao máximo a vida útil do sistema de mancais. Quando a bomba está em operação a manutenção abrange o controle da temperatura dos rolamentos e do nível de óleo no suporte.As bombas saem da fábrica sem óleo no suporte e após a constatação de que o mesmo está livre de sujeira ou umidade, o preenchimento do copo lubrificador deve ser da seguinte maneira: a) b) Corrente consumida pelo motor e valor da tensão da rede. c) Pressão de sucção. d) Vibrações e ruídos anormais. Retirar o dispositivo de respiro e colocar óleo dentro do suporte de mancal através do furo de encaixe do dispositivo, até que o nível atinja aproximadamente meia altura do furo de encaixe do copo no suporte (óleo aparecerá no fundo da conexão de encaixe no suporte). e) Nível de óleo b) Abaixar totalmente o recipiente transparente do copo e enchê-lo, através do tubo de imersão (Vide Fig. 15). f) Vazamento das gaxetas c) Voltar o recipiente transparente para a posição original. 15.3.2 Supervisão Mensal Verificar: a) Intervalo de troca de óleo. Para tanto consultar o Capítulo16.1. b) Temperatura dos mancais. 15.3.3 Supervisão Semestral Verificar: a) Parafusos de fixação da bomba, do acionador e da base. b) Alinhamento do conjunto bomba-acionador. c) Lubrificação do acoplamento (quando aplicável). d) Substituir o engaxetamento se necessário. 10 Fig. 15 Enchimento do copo de ressuprimento KSB CPK Aguardar cerca de 10 minutos até que automaticamente parte do óleo desça do recipiente para o suporte, completando assim o nível necessário que é a linha de centro da esfera inferior do rolamento indicado na Fig. 16. Durante o funcionamento da bomba, se a inspeção constatar que o nível de óleo está na altura correspondente a aproximadamente 1/3 do recipiente transparente, o copo deve ser preenchido conforme item “b”, Alertamos que tanto uma lubrificação deficiente quanto uma lubrificação excessiva, trazem efeitos prejudiciais. Nota: Quantidade de óleo a ser utilizado nos suportes de mancal da bomba KSB CPK. Suporte Volume de Óleo (ml) P 25/82 S 200 P 35/80 S 500 P 45/120 S 500 P 55/140 S 1.500 P 65/160 S 1.800 Tabela 5 Obs: Volume do Copo de Ressuprimento Automático = 140 ml Nível do Óleo A partir daí fazer a troca a cada 8.000 horas de trabalho efetivo ou pelo menos 1 vez ao ano (obedecer o que acontecer primeiro). No máximo a cada 2 anos os mancais devem ser lavados. Fabricante Até 3.000 rpm Acima de 3.000 rpm ATLANTIC EUREKA - 68 EUREKA - 46 CASTROL HYS PIN AWS - 68 HYS PIN AWS - 46 ESSO Óleo p/Turbina - 68 Óleo p/Turbina - 46 MOBIL OIL DTE - 26 DTE - 24 IPIRANGA IPITUR AW - 68 IPITUR AW - 46 PETROBRÁS MARBRAX TR - 68 MARBRAX TR - 46 SHELL TELLUS - 68 TELLUS - 46 TEXACO REGAL R&O - 68 REGAL R&O - 46 Tabela 6 - Especificação do óleo lubrificante 16.3 Manutenção da Vedação do Eixo 16.3.1 Manutenção do Selo Mecânico Em caso de fornecimento de bomba com selo mecânico seguirá anexo a esta, instruções complementares do fabricante do selo. 16.3.2 Manutenção da Gaxeta Se o engaxetamento já foi apertado na profundidade equivalente a espessura de um anel de gaxeta e mesmo assim apresentar vazamento excessivo, o mesmo deverá receber manutenção conforme abaixo: Parar a bomba Tubo de Imersão Posição do Copo para completar o Nível Fig. 16 - Copo de ressuprimento automático Nota: O fornecimento da bomba Standard, é com vareta para controle do nível do óleo com respiro incorporado. O fornecimento do Copo de Ressuprimento Automático é opcional. 16.2 Intervalos de Lubrificação e Especificação de Óleo As propriedades dos lubrificantes deterioram-se em virtude do envelhecimento e trabalho mecânico, além disso, todos os lubrificantes sofrem contaminação em serviço, razão pela qual devem ser completados e trocados de tempos em tempos. A primeira troca deve ser feita após as primeiras 200 a 300 horas de trabalho. A troca seguinte deve ser feita após 1.500 ou 2.000 horas de trabalho. Isto para evitar que partículas não eliminadas pela limpeza e que se misturam com o óleo venham a prejudicar os rolamentos. Soltar as porcas do aperta gaxeta e extrair o mesmo. Para extrair o aperta gaxeta, que é bipartido, basta empurrá-lo na direção da tampa do mancal, e em seguida puxar metade do aperta gaxeta para a direita e a outra metade para a esquerda. Extrair, com auxílio de uma haste flexível todos os anéis de gaxeta e o anel cadeado. Limpar a câmara de engaxetamento. Verificar a superfície da luva protetora do eixo. Caso apresentar rugosidade ou sulcos que prejudicarão a gaxeta, a luva poderá sofrer uma reusinagem máxima no diâmetro de 1 mm, ou deverá ser trocada. Cortar novos anéis de gaxeta de preferência com extremidades oblíquas (Vide Fig. 17). Para facilidade deste corte pode ser usado um dispositivo de fácil confecção (Vide Fig. 18). Fig. 17 - Corte oblíquo da gaxeta 11 KSB CPK Fig. 18 - Dispositivo para cortar anéis de gaxeta Untar o diâmetro interno de cada anel de gaxeta com graxa. Untar os diâmetros externos do anel cadeado, da bucha de fundo e do anel de fundo (quando existirem) com Molykote pasta G. Proceder a montagem na seqüência inversa da desmontagem, introduzindo cada peça no interior da câmara com o auxílio do aperta gaxeta. Os anéis de gaxeta deverão ser montados com o corte defasado cerca de 900 um em relação ao outro. (Vide Fig. 19). Fig. 19 - Posição dos anéis defasados em 90 0 (cubo lado sucção) até esta tornar-se uniforme (limite de usinagem, 2 mm no diâmetro). Tomar a medida após a reusinagem. Reusinar então o diâmetro interno do anel de acordo com a medida tomada no rotor e obedecendo-se as folgas da tabela 7. Extrair do corpo espiral o anel danificado e encaixar o anel sobressalente sob pressão, com o auxílio de um pedaço de chumbo ou de madeira. Nota: 1. A tolerância de batimento radial e axial para os capítulos 16.4.2 e 16.4.3 deve ser de no máximo 0,05 mm. 2. A critério do cliente pode ser usado como travamento auxiliar uma trava química (Loctite) ou mesmo pino rosqueado. 16.5 Instruções para Desmontagem Os números indicados entre parênteses logo após o nome de cada peça referem-se a lista de peças e ao desenho em corte do capítulo 18. Devido ao seu projeto moderno a bomba KSB CPK oferece vantagens de manutenção, podendo ser desmontado para traz todo o conjunto: suporte, tampa de pressão e rotor, permanecendo o corpo espiral (102) e as tubulações de sucção e recalque no lugar. Em caso de instalações com luva de acoplamento com espaçador, também o acionador permanece no lugar durante a manutenção da bomba. Após a montagem de todas as peças na câmara, deverá sobrar ainda cerca de 3 mm para guia do aperta gaxeta. 16.4 Manutenção das Áreas de Desgaste Quando a bomba apresentar desgaste entre a placa de desgaste do corpo espiral e o diâmetro externo do cubo do rotor lado sucção e estando o corpo e o rotor em boas condições, deve-se providenciar a troca do anel de desgaste. A KSB e sua Rede Nacional de Distribuidores fornece para consertos ou como sobressalentes, anéis de desgaste para serem aplicados nas bombas KSB CPK. Estas anéis são fornecidas com o diâmetro externo de encaixe já na tolerância adequada, e o diâmetro interno com sobremetal de 2 mm. Fig. 20 Desmontagem com luva de acoplamento com espaçador 16.4.1 Quando Fazer a Troca A troca dos anéis de desgaste deve ser feita quando a folga entre o anel e o rotor apresentar valores de desgaste 3 vezes superior à folga máxima da tabela 1 ou quando a bomba apresentar acentuada queda de rendimento. 16.4.2 Troca do Anel de Desgaste do Corpo Espiral Centralizar o rotor através do furo interno de passagem do eixo (usar madril), usinando a região desgastada do rotor 12 16.5.1 Sequência de Desmontagem de Bomba com Gaxeta 01. Fechar as válvulas de sucção (quando houver) e recalque. Drenar a bomba retirando-se o bujão (903.1). 02. Fechar a válvula e desconectar as tubulações auxiliares (quando houver). 03. Retirar o protetor de acoplamento (quando houver). KSB CPK 04. Retirar o respiro (672), retirar o bujão (903.5) e drenar o óleo do suporte. 13. Soltar e extrair a porca do rotor (922) e a junta plana (400.3). 05. Retirar o Copo de Ressuprimento Automático (638) do suporte de mancal (quando houver). 14. Extrair o rotor (230), a chaveta (940.1) e a junta (400.4). 06. Se a luva de acoplamento for com espaçador retirá-lo; se for sem espaçador desconectar a luva afastando-se o acionador. 15. Soltar as porcas (920.2) e extrair o aperta gaxeta (452), o anel de prensagem (454), os anéis de gaxeta (461) e o anel cadeado (458). 16. Extrair a tampa de pressão (163) e a junta plana (400.1). 07. Extrair a luva de acoplamento do eixo da bomba fazendo uso de um sacador adequado, soltando-se antes o parafuso Allen de fixação da luva. 08. Soltar os parafusos que fixam o pé de apoio (183) à base. 09. Soltar as porcas (902.1). 17. Extrair a luva protetora do eixo (524). Extrair o anel centrifugador (507) e a chaveta (940.2). 18. Soltar o parafuso (901.3) e liberar o pé de apoio (183). 19. Soltar as porcas (920.3) dos prisioneiros (902.3) de fixação da lanterna intermediária (344) no suporte de mancal (330). Retirar a lanterna intermediária (344). 20. Soltar os parafusos (901.2), retirar as tampas do suporte de mancal (360.1 e 360.2) e as juntas planas (400.2). Cuidado para não danificar os retentores (421.1 e 421.2) que saem juntos com as tampas do mancal. 21. Com um pedaço de chumbo, bater na ponta do eixo (210) lado sucção, fazendo com que o anel externo de rolamento (322) corra para dentro do suporte de mancal (330) até a completa extração. 22. Após isto feito, todo o conjunto estará disponível para análise e manutenção. 16.5.2 Sequência de Desmontagem de Bomba com Selo Mecânico 10. Apertar uniformemente os parafusos extratores (901.1) e todo o conjunto será extraído para fora. Soltar as tubulações auxiliares (se houver) e a sobreposta. Seguir as demais instruções contidas no Manual de instruções do Fabricante do Selo Mecânico que acompanhará a bomba em caso de fornecimento com selo. 16.6 Instruções para Montagem Todas as peças devem estar limpas e rebarbadas antes da montagem. 16.6.1 Sequência de Montagem de Bomba com Gaxeta 11. Recuar os parafusos extratores (901.3) para suas posições originais de tal maneira a não atrapalhar a montagem posteriormente. 12. Calçar com madeira o conjunto na região em balanço. Travar o eixo através de um dispositivo colocado na região da chaveta da luva de acoplamento (940.2). 01. Antes da montagem no eixo, os rolamentos devem ser aquecidos no forno ou em banho de óleo até uma temperatura máxima de 800 a 90 0 C acima da temperatura do eixo durante 30 minutos, observando-se o limite máximo de 125 0 C. 02. Montar os rolamentos (322 e 320) no eixo. 03. Com um pedaço de chumbo montar o eixo no suporte, a partir do lado sucção, fazendo com que a pista externa dos rolamentos deslizem dentro do suporte até quer se tenha medidas iguais nos dois lados do suporte para 13 KSB CPK encaixe das tampas do mancal. 04. Montar os retentores (421.1 e 421.2) nas tampas do mancal (360.1 e 360.2). 05. M o n t a r a s t a m p a s n o s u p o r t e d e m a n c a l cuidadosamente, para não danificar os retentores juntamente com as juntas planas (400.2). 06. Fixar os parafusos (901.1). 07. Encaixar o pé de apoio (183) e fixar o parafuso (901.3) junto com a arruela (554.2). 08. Calçar com madeira o suporte de mancal (330) na parte em balanço. 09. Introduzir o anel centrifugador (507) no eixo porém sem encostá-lo na tampa do mancal. 10. Montar os prisioneiros (902.2) na tampa de pressão. Fazer a montagem do engaxetamento na câmara de vedação conforme Fig. 19 e instruções do capítulo 16.3.2. 11. Montar o aperta gaxeta (452), encostando as porcas (920.2). 12. Montar a luva protetora (524) no eixo, untando com Molykote Pasta G, seu diâmetro interno. 13. Montar a lanterna intermediária (344) no suporte de mancal (330). 14. Montar o anel o’ring (412.1) na lanterna intermediária (344). 15. Montar a junta plana (400.1) na tampa de pressão; encaixar a tampa de pressão (163) na lanterna intermediária (344). 16. Montar a junta plana (400.4); a chaveta (940.1), o rotor (230) (untar o diâmetro interno com Molykote Pasta G), a junta plana (400.3), e a porca do rotor (922). 17. Montar a chaveta do lado acionamento (940.2). 18. Travar o eixo com dispositivo e apertar firmemente a porca do rotor (922). 19. Introduzir todo o conjunto no corpo espiral (102) guiando-se a montagem através do diâmetro de encaixe da tampa de pressão. 20. Montar os prisioneiros (902.1) juntamente com as porcas (920.1), apertando-os cruzado e uniforme. 21. Montar o Copo de Ressuprimento Automático (638) (quando houver) no suporte, usando-se na rosca do copo fita teflon. 22. Certificar-se manualmente de que o conjunto girante 14 16.6.2 Sequência de Montagem de Bomba com Selo Mecânico Vide Manual de Instruções que seguirá junto com a bomba em caso de fornecimento com selo mecânico. KSB CPK 17. Problemas Operacionais, Prováveis Causas e Soluções Problemas Operacionais Prováveis Causas e Soluções - Vazão insuficiente Sobrecarga do acionador 01- 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 10 11 - 12 - 13 - 14 - 24 - Pressão final da bomba excessivamente alta 14 - Super aquecimento dos mancais 19 - 20 - 21 - 22 - 23 - 26 - 29 - Vazamento na bomba 15 - Vazamento excessivo na vedação do eixo 16 - 17 - 19 - 28 - Funcionamento irregular da bomba, apresenta ruídos 03 - 06 - 10 - 14 - 18 - 19 - 20 - 22 - 25 - 26 - 27 - Aquecimento excessivo do corpo da bomba 03 - 06 - 18 - 27 Tabela 7 - Problemas operacionais, causas e soluções 01. A bomba está recalcando com uma pressão excessivamente alta. Regular a bomba para o ponto de serviço. 02. Altura total de instalação (contra pressão), maior que a altura de elevação nominal da bomba. Instalar um rotor de diâmetro maior. Aumentar a rotação (se for turbina ou motor de combustão interna). 03. Bomba e/ou tubulação de sucção não estão totalmente cheias do líquido a bombear ou vedadas. Encher a bomba e a tubulação de sucção com o líquido a bombear e/ou fazer a vedação de ambas. 10. Desgaste das peças internas da bomba. Trocar as peças desgastadas. 11. Altura total da instalação (contra-pressão), inferior à especificada na ocasião da compra. Ajustar a bomba para o ponto de trabalho. Em caso de continuação da sobrecarga, rebaixar o rotor. 12. Densidade ou viscosidade do líquido bombeado é maior que a especificada na ocasião da compra. 13. O aperta gaxeta está apertado erradamente. Corrigi-lo. 04. Tubulação de sucção e/ou rotor estão entupidos. Remover as obstruções da tubulação e/ou do rotor. 14. Rotação muito alta. Reduzi-la. 05. Formação de bolsas de ar na tubulação. Alterar o lay-out da tubulação. Se necessário instalar válvula ventosa. 15. A junta plana entre o corpo espiral e a tampa de pressão está com defeito. Trocá-la. 06. NPSH disponível muito baixo (instalação com sucção negativa). Verificar e se necessário corrigir o nível do líquido bombeado. Instalar a bomba em um nível mais baixo em relação, ao reservatório de sucção. Abrir completamente a válvula da tubulação de sucção. Alterar a tubulação de sucção visando menor perda de carga, se houver perdas de carga excessivas. 16. A vedação do eixo está ineficiente (desgastada). Trocar a vedação. Verificar se a pressão do líquido de lubrificação / selagem da câmara não está excessivamente alta. 07. Entrada de ar na câmara de vedação. Desentupir o canal que fornece líquido para lubrificação / selagem da câmara de vedação. Se necessário alimentar com líquido de fonte externa. Aumentar pressão do líquido de lubrificação / selagem da câmara de vedação. Fazer manutenção na gaxeta ou no selo mecânico. 08. Sentido de rotação incorreto. Inverter uma das fases do cabo no motor. 09. Rotação baixa. Aumentar a rotação. 17. Estrias, sulcos ou rugosidades excessivas na luva protetora do eixo. Junta plana entre o rotor e luva com defeito. Trocar a luva protetora ou junta. 18. Bomba apresenta excesso de barulho durante o funcionamento. Corrigir as condições de sucção. Aumentar a pressão no flange de sucção da bomba. 19. O grupo bomba-acionador está desalinhado. Alinhar o conjunto. 20. As peças da bomba estão fora do batimento radial e axial especificado. Tubulações de sucção e recalque exercem tensões mecânicas. Acertar os batimentos radiais e axiais das peças ou trocá-las. Eliminar as tensões existentes fixando adequadamente as tubulações ou se necessário instalar juntas de compensação. 15 KSB CPK 21. Empuxo axial excessivo. Desentupir os furos de alívio existentes no rotor. Trocar os anéis de desgaste (rotor x corpo e rotor x Tampa de pressão. 22. Excesso, falta ou uso de óleo não apropriado no mancal. Reduzir, completar ou usar óleo adequado, conforme especificado. 23. A folga na luva de acoplamento não sendo obedecida. Usar a folga correta. 24. O motor está funcionando somente com 2 fases. Trocar o fusível defeituoso. Verificar as conexões elétricas. 25. O rotor está desbalanceado. Limpar, rebarbar e balancear o rotor. 26. Rolamentos defeituosos. Trocá-los. 27. Vazão insuficiente. Aumentar a vazão mínima. 28. Defeito na alimentação do líquido de selagem da câmara de vedação. Diminuir a pressão do líquido de selagem. 29. Atrito entre as partes rotativas e estacionárias. Controlar, ajustar ou trocar as peças. 16 0 452 903.4 454 461 452 454 461 458 6 452 454 461 454 452 970.5 916.1 903.4 10E 461 5 908 903.4 9 APLICÁVEL SOMENTE PARA O TAMANHO 150-500 922.2 922.1 412.3 520 DETALHE “X” Nº: VIDE DESENHO ESPECIAL SELO MECÂNICO 456 456 502 VER DETALHE “X” 940.1 456 6D 903.1 230 400.3 922.3 DN 1 102 461 1M1 903.2 458 DN 2 400.1 916 461 550.1 902.2 920.2 970.2 970.1 565 Fig. 21 412.1 8D 344 901.1 561.1 902.1 920.1 9E 163 1M2 903.3 524 507 330 13D 411.6 903.5 638 639 (412.6) 13E 183 551 932.2 932.1 322 421.1 360.1 902.3 920.3 400.2 (903.4) 452 454 901.3 550.2 400.2 210 931 421.2 923 940.2 901.2 360.2 320 18. Composição em Corte / Lista de Peças 4 903.4 3 454 908 458 461 970.5 970.6 916.1 10E/A 452 2 10E 452 454 908 458 461 970.5 916.1 903.4 9E 908 458 456 908 456 456 456 DETALHE DA VEDAÇÃO KSB CPK 17 KSB CPK 19. Lista de Peças / Materiais Denominação Corpo Espiral Tampa de Pressão Pé de Apoio Eixo Rotor Rolamento Rolamento Suporte de Mancal Lanterna Sup. de Mancal Tampa de Mancal Tampa de Mancal Junta Plana Junta Plana Junta Plana (15) Anel de Vedação O'Ring Retentor Retentor Aperta Gaxeta Anel Aperta Gaxeta Bucha de Fundo Anel Cadeado (1) Gaxeta Anel de Desgaste Anel Centrifugador Luva Protetora do Eixo Arruela Distanciadora Arruela (4) Arruela Pino Ranhurado Rebite Copo de Ressup. Automático Indicador de Nível Parafuso de Cabeça Sextavada Parafuso de Cabeça Sextavada Parafuso de Cabeça Sextavada Prisioneiro Prisioneiro Prisioneiro Bujão Bujão Bujão Bujão Bujão Pino Roscado Tampão (11) Tampão (13) Tampão (13) Porca Porca Porca Porca do Rotor Porca de Mancal Chapa de Segurança Anel de Segurança Chaveta Chaveta Plaqueta Plaqueta (13) Plaqueta (11) Plaqueta (14) Anel O´Ring (16) Luva (16) Porca do Rotor (16) Contra Porca (16) Porca do Rotor (15) Nº da Peça 102 163 183 210 230 320 322 330 344 360.1 360.2 400.1 400.2 400.3 411.1 412.1 421.1 421.2 452 454 456 458 461 502 507 524 551 550.1 550.2 561.1 565 638 639 901.1 901.2 901.3 902.1 902.2 902.3 903.1 903.2 903.3 903.4 903.5 906 916.1 916.2 916.3 920.1 920.2 920.3 922 923 931 932.1/.2 940.1 940.2 970.1/.2 970.3/.4 970.5 970.6 412.3 520 922.1 922.2 922.3 Qtde. 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 (2) 1 1 1 1 2 1 1 (5) 1 1 (6) (7) 1 (8) (9) 4 1 2 1 (10) 1 1 (12) 2 1 (8) (9) 4 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 Combinação de Materiais 00 01 02 03 04 A48 CL30 A48 CL30 A48 CL30 SAE 1045 A48 CL30 Aço Aço A48 CL30 A48 CL30 A48 Cl30 A48 CL30 Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Cobre NB 70 NB 70 / Aço NB 70 / Aço A48 CL30 A48 Cl30 A48 Cl30 A48 CL30 (3) A48 CL30 A743 CF8M A48 CL30 SAE 1035 AISI 316 SAE 1020 AISI 316 Alumínio Vidro Alumínio / Aço SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 Plástico Plástico Plástico SAE 1020/6 AISI 304 SAE 1020/6 SAE 1045 SAE 1045 Aço Mola Aço Mola SAE 1045 SAE 1045 AISI 302 AISI 302 AISI 302 AISI 302 NB 70 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 A48 CL30 A48 CL30 A48 CL30 SAE 1045 A743 CF8M Aço Aço A48 CL30 A48 CL30 A48 Cl30 A48 CL30 Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Cobre NB 70 NB 70 / Aço NB 70 / Aço A48 CL30 A48 Cl30 A48 Cl30 A48 CL30 (3) A48 CL30 A743 CF8M A48 CL30 SAE 1035 AISI 316 SAE 1020 AISI 316 Alumínio Vidro Alumínio / Aço SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 Plástico Plástico Plástico SAE 1020/6 AISI 304 SAE 1020/6 SAE 1045 SAE 1045 Aço Mola Aço Mola SAE 1045 SAE 1045 AISI 302 AISI 302 AISI 302 AISI 302 NB 70 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 A48 CL30 A48 CL30 A48 CL30 SAE 1045 A48 CL30 Aço Aço A48 CL30 A48 CL30 A48 Cl30 A48 CL30 Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Cobre NB 70 NB 70 / Aço NB 70 / Aço A48 CL30 A48 Cl30 A48 Cl30 A48 CL30 (3) A48 CL30 A743 CF8M AISI 316 SAE 1035 AISI 316 SAE 1020 AISI 316 Alumínio Vidro Alumínio / Aço SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 Plástico Plástico Plástico SAE 1020/6 AISI 304 SAE 1020/6 SAE 1045 SAE 1045 Aço Mola Aço Mola SAE 1045 SAE 1045 AISI 302 AISI 302 AISI 302 AISI 302 NB 70 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 A48 CL30 A48 CL30 A48 CL30 SAE 1045 A743 CF8M Aço Aço A48 CL30 A48 CL30 A48 Cl30 A48 CL30 Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Cobre NB 70 NB 70 / Aço NB 70 / Aço A48 CL30 A48 Cl30 A48 Cl30 A48 CL30 (3) A48 CL30 A743 CF8M AISI 316 SAE 1035 AISI 316 SAE 1020 AISI 316 Alumínio Vidro Alumínio / Aço SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 Plástico Plástico Plástico SAE 1020/6 AISI 304 SAE 1020/6 SAE 1045 SAE 1045 Aço Mola Aço Mola SAE 1045 SAE 1045 AISI 302 AISI 302 AISI 302 AISI 302 NB 70 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 A48 CL30 A48 CL30 A48 CL30 SAE 1045 A743 CF8M Aço Aço A48 CL30 A48 CL30 A48 Cl30 A48 CL30 Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Papelão Hidráulico Cobre NB 70 NB 70 / Aço NB 70 / Aço A48 CL30 A48 Cl30 A48 Cl30 A48 CL30 (3) AISI 316 A743 CF8M AIS 316 SAE 1035 AISI 316 SAE 1020 AISI 316 Alumínio Vidro Alumínio / Aço SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 SAE 1020/5.6 AISI 316 Plástico Plástico Plástico SAE 1020/6 AISI 304 SAE 1020/6 SAE 1045 SAE 1045 Aço Mola Aço Mola SAE 1045 SAE 1045 AISI 302 AISI 302 AISI 302 AISI 302 NB 70 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 SAE 1045 Tabela 8 (1) Não usado nas vedações códigos 4 e 5 (2) Quantidade = 4 para vedações códigos 0, 2, 3, 4 e 6 Quantidade = 5 para vedação código 5 (3) Não aplicáveis os seguintes materiais: Engaxetamento com teflon Teflon puro Engaxetamento grafitado antifricção Engaxetamento grafitado alta resistência Grafita pura (4) Aplicável somente para execução com Gaxeta (5) Quantidade = 6 nas vedações códigos 0, 4 e 5 sem refrigeração; Quantidade = 10 nas vedações códigos 0, 4 e 5 com refrigeração; Quantidade = 8 nas vedações códigos 2 e 3 sem refrigeração; Quantidade = 12 nas vedações códigos 2 e 3 com refrigeração. (6) Quantidade = 2 para bombas tamanho 250-315; Quantidade = 4 para bombas com rotores diâmetros de 315; 400 e 500 mm. 18 (7) Quantidades: 6 para suporte P 45/120 S 8 para suportes P 55/140 S e P 65/160 S (8) Quantidade = 16 para bombas com rotores de diâmetros 400 mm Quantidade = 12 para bombas com rotores de diâmetros 315 mm Quantidade = 20 para bombas com rotores de diâmetros 500 mm (9) Quantidades: 2 para bombas com gaxeta 4 para bombas com selo mecânico (10) Quantidades: 2 para vedações códigos 0, 4, 5 e 9 1 para vedação códigos 2 e 6 (11) Usado somente para vedações códigos 2, 3 e 6 (12) Quantidades: 1 para vedações códigos 2 e 6 2 para vedação código 3 (13) Aplicável na execução com refrigeração (14) Aplicável somente para vedação código 3 (15) Não aplicável para o tamanho 150-500 (16) Aplicável somente para o tamanho 150-500 (17) Opcional KSB CPK 20. Tabela de Intercambiabilidade das Peças P 25/82s Denominação P 35/80s P 45/120s P 55/140s P 65/ 160s 32-125 32-160 40-160 50-160 32-200 40-200 50-200 65-160 80-160 65-200 80-200 100-200 32-250 40-250 50-250 65-250 80-250 40-315 50-315 100-250 125-250 150-250 65-315 80-315 100-315 125-315 80-400 100-400 125-400 200-250 150-315 200-315 250-315 150-400 200-400 150-500 200-500 250-400 250-500 Número Peça Suporte de Mancal 102 Corpo Espiral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 163 Tampa de Pressão 1 2 2 2 3 3 3 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 8 8 9 9 9 10 10 10 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 16 183 Pé de Apoio 1 2 2 3 3 3 3 4 4 5 5 6 5 5 5 6 7 6 7 8 9 10 8 9 9 10 10 10 11 12 13 12 14 13 12 15 16 17 18 210 Eixo 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 230 Rotor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 320 Rolamento 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 322 Rolamento 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 330 Suporte de Mancal 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 344 Lanterna Suporte Mancal 1 2 2 2 3 3 3 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 8 8 9 9 9 9 10 10 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 16 360.1 Tampa de Mancal (L.B.) 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 360.2 Tampa de Mancal (L.M) 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 400.1 Junta Plana 1 2 2 2 3 3 3 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 8 8 9 9 9 10 10 10 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 16 400.2 Junta Plana 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 400.3 Junta Plana 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 400.4 Junta Plana 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 412.1 O’Ring 1 2 2 2 3 3 3 4 4 5 5 5 6 6 6 6 6 7 7 8 8 8 9 9 9 10 10 10 10 11 12 12 12 13 13 14 14 15 16 421.1 Retentor 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 421.2 Retentor 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 452 Aperta Gaxeta 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 454 Anel Aperta Gaxeta 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 456 Bucha de Fundo 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 458 Anel Cadeado 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 461 Gaxeta 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 502 Anel de Desgaste 1 1 2 3 1 2 3 4 5 6 4 7 8 9 10 16 11 9 4 12 13 14 15 16 17 14 16 17 13 18 19 20 21 19 22 19 22 23 24 507 Anel Centrifugador 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 524 Luva Protetora do Eixo 638 Copo Ressuprimento Aut. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 672 Indicador de nível 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 922 Porca do Rotor 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 923 Porca do Mancal 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 931 Chapa de Segurança 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 932.1 Anel de Segurança 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 932.2 Anel de Segurança 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 940.1 Chaveta 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 940.2 Chaveta 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 Tabela 9 - Intercambiabilidade de peças 1 1 Números iguais (Peças intercambiáveis) 3 4 Números diferentes (Peças não intercambiáveis) 19 KSB CPK 21. Peças Sobressalentes Recomendadas Peças Sobressalentes recomendadas para um trabalho contínuo de 2 anos, segundo a norma VDMA 24296. Quantidade de Bombas (incluindo reservas) Peça Nº Denominação 1 2 3 4 5 6e7 8e9 10 ou mais Quantidade de Sobressalentes 210 Eixo 1 1 1 2 2 2 3 30% 230 Rotor 1 1 1 2 2 2 3 30% 321 Rolamento (par) 1 1 1 2 2 2 3 50% 330 Suporte de Mancal - - - - - - 1 2 unidades 421 Rolamento (par) 1 2 3 4 5 6 8 50% 461 Gaxeta (5 anéis) 1 4 4 6 6 6 8 40% 502.1 Anel de Desgaste (corpo) 1 2 2 2 3 3 4 50% 502.2 Anel de Desgaste (rotor) 1 2 2 2 3 3 4 50% Luva Protetora do Eixo 1 1 1 1 2 2 2 20% -- Jogo de Juntas 4 4 6 8 8 9 12 150% -- Jogo de O’Ring 4 4 6 8 Execução com Selo Mecânico 8 9 12 150% -- Jogo de Juntas 4 4 6 8 8 9 12 150% -- Jogo de O’Ring 4 4 6 8 8 9 12 150% -- Selo Mecânico Completo 2 2 2 3 3 3 4 20% 524 Tabela 10 - Sobressalentes recomendados A KSB se reserva o direito de alterar, sem aviso prévio, as informações contidas neste manual. 20 KSB CPK MgClaro REGIÃO AMÉRICA FÁBRICAS CANADA KSB Pumps Inc. 65 Queen Street West, Suite 405 P.O. Box 83, Toronto, Ontario M5 H2 M5 Phone: 001 (416) 868-9049 Fax: 001 (416) 868-9406 BRASIL KSB Bombas Hidráulicas S. A. Rua José Rabello Portella, 400 13225-540 Várzea Paulista - SP Fone: 0055 (11) 4596-8700 Fax: 0055 (11) 4596-8747 USA KSB Inc. 4415 Sarellen Road Richmond, VA 23221 Phone: 001 (804) 222-1915 Fax: 001 (804) 226-6961 CHILE KSB Chile S. A. Las Esteras Sur Nro. 2851 - Comuna de Quilicura Casilla 52340 - Correo 1 - Santiago - Chile Fono: 0056 (2) 624-6004 Fax: 0056 (2) 624-1020 Amri Butterfly Valves, Actuators & Systems 2045 Silber Road Houston, Texas 77055 Phone: 001 (713) 682-0000 Fax: 001 (713) 682-0080 VENEZUELA KSB Venezolana C. A. Calle Mara- Edifício Rio Orinoco, 2º Piso, Boleita Sur Apartado 75.244 Este - Caracas 1070 A Fono: (582) 239-5490 / 8919 Fax: (582) 238-2916 GIW Industries, Inc. 5000 Wrightsboro Road 30813-9750 - Grovetown, Georgia Phone: 001 (706) 863-1011 Fax: 001 (706) 860-5897 MEXICO KSB de Mexico S. A. de C. V. Av. Penuelas, 19 Col. San Pedrito Penuelas 76000 Queretaro, QRO Fono: 0052 (42) 20-6373 / 20-6377 Fax: 0052 (42) 20-6389 ARGENTINA KSB Compañia Sudamericana de Bombas S. A. Av. Ader, 3625 - Carapachay 1605 Buenos Aires Fono: 0054 (11) 4766-3340 Fax: 0054 (11) 4766-3021 KSB NA AMÉRICA REPRESENTANTES & DISTRIBUIDORES Bolívia, Equador, Guadalupe, Guatemala, Guiana Francesa, Honduras, Martinica, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai. KSB NA EUROPA E ÁSIA FÁBRICAS Alemanha, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Áustria, Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Checoslováquia, Hungria, Turquia, Paquistão, Índia, Bangladesh, Tailândia, Singapura, Japão, Austrália.