PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PSICOLOGIA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA Brasília, 30 de outubro de 2009. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL SUMÁRIO 1. Histórico ................................................................................................................... 04 1.1 Histórico Institucional ........................................................................................04 1.2 Histórico do Curso .............................................................................................. 10 1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso..............................................................13 1.3.1 Projeção da Missão na área de Ciências da Vida.................................13 1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso..........................................15 2. Contextualização .......................................................................................................... 16 2.1 Cenário Profissional e Mercado de Trabalho......................................................16 2.2 Diferenciais do Curso de Psicologia...................................................................22 2.3 Formas de Acesso...............................................................................................24 3. Orientação e Avaliação da Aprendizagem .................................................................. 25 3.1 Concepção de Aprendizagem..............................................................................25 3.2 Princípios da Área de Ciências da Vida..............................................................25 3.3 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão........................................30 3.4 Avaliação da Aprendizagem...............................................................................35 3.5 Papel da Educação à Distância...........................................................................37 4. Atores e Funções .......................................................................................................... 38 4.1 Corpo Discente....................................................................................................39 4.1.1 Perfil de Entrada...................................................................................39 4.1.2 Perfil de Formação................................................................................39 4.1.3 Perfil de Saída.......................................................................................40 4.2 Corpo Docente e Formação Continuada.............................................................41 4.3 Núcleo Docente Estruturante e Colegiados.........................................................42 4.4 Perfil Técnico-Administrativo e Formação Continuada.....................................44 4.5 Perfil e Capacitação de Gestores.........................................................................44 4.5.1 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão.....................................................45 4.6 Processo de Avaliação Institucional...................................................................46 5. Recursos......................................................................................................................49 5.1 Institucionais.................................................................................................49 5.2 Específicos....................................................................................................51 6. Matriz Curricular........................................................................................................52 6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz.....................................................52 6.1.1 Princípios e Compromissos Norteadores do Currículo do Curso de Psicologia....................................................................................................59 6.2 Núcleo Comum do Curso de Psicologia............................................................60 6.3 Ênfases Curriculares..........................................................................................64 6.4 Disciplinas Eletivas...........................................................................................66 6.5 Estruturação das Práticas...................................................................................66 2 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 6.5.1 Práticas de Disciplinas........................................................................67 6.5.2 Estágio Supervisionado Básico..........................................................68 6.5.3 Estágios Supervisionado por Ênfase do Curso.....................................71 6.5.3.1 Estágio Supervisionado na Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial......................................................................71 6.5.3.2 Estágio Supervisionado na Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde.............................................................................73 6.5.3.3 Estágio Supervisionado na Ênfase Processos Clínicos.........75 6.6 Atividades Complementares...............................................................................77 6.7 Dinâmica do TCC...............................................................................................80 6.8 Ementas e Bibliografia........................................................................................80 6.8.1 Disciplinas Obrigatórias.......................................................................81 6.8.2 Disciplinas Optativas.........................................................................114 7. Referências Bibliográficas..........................................................................................144 Anexo I...................................................................................................................... Anexo II Matriz Curricular 3 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 1. HISTÓRICO 1.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL A história traz em si a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e fatos que a constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que necessitam do contexto particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o princípio que norteia a história da UCB quanto às suas opções metodológicas e pedagógicas. A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de 1955/56, inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil, nas décadas de 1960/70, possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno, o que foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um grupo de diretores de colégios religiosos do Distrito Federal. Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram iniciativas no sentido de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se desdobraram em atividades e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora e, em curto prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de ensino2. A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no dia 12 de agosto de 1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os 1 - Uma experiência bem sucedida, até agora única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 2 - Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti – Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva – representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE). 4 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao desenvolvimento e crescimento populacional e da dificuldade que os jovens possuíam para fazerem seus cursos superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de Brasília UnB e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até a implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista.3 Sediada no Plano Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia, de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia (habilitações em Magistério do 2º grau, em Administração Escolar do 1º e 2º graus e Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na Cidade Satélite de Taguatinga por razões de espaço físico.5 Os cursos criados deveriam, então, serem ministrados de maneira a atrair os interesses da população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino específico, foi desenvolvido para os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e estudavam a noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários—IEU, onde os estudantes recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição. Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em equipes de professores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material instrucional era distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU para os matriculados no básico. Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as propostas metodológicas definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de formação dirigido aos professores, instituindo-se o Curso de Formação de Professor Universitário. Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da UBEC e FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão. 3 - Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC. 5 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB6, reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação.7 Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram fruto de uma longa etapa de escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no interesse despertado no mercado, na atenção constante da Direção, avaliando as necessidades dessa comunidade de Brasília, e do seu entorno e, principalmente, de Taguatinga reforçou a opção pelas licenciaturas. A Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação Educacional do DF e graduação na área de ciência e tecnologia, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes profissionais sustentadas pela ética.8 A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos, racionalizando os trabalhos dos professores e oportunizando a integração professor/aluno. Programas foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as pessoas e de trabalhos que reunissem conjuntos de estudantes de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores. O objetivo era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário 6 - De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. - Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984. 8 - Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29. 7 6 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em Taguatinga, com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade Católica de Brasília. A cidade de Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05 de junho de 1958. Essa cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas que se tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que, hoje tem, aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília ser um espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos os seus conflitos sociais. O espaço geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se transformando num ponto de convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo. Os vários cursos criados atendiam à demanda de uma população que buscava a formação acadêmica como forma de ascensão social, pessoal e profissional. A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração, renovando atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o reconhecimento, junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, mais os cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação. Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como Universidade Católica de Brasília – UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de 1995 ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB de acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de Planos de Ação, os PA’s Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o 7 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PA’s passaram a ser planejados, executados e avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB. Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora, diversificados nas áreas de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o final da década, mais de 40 cursos, acontecendo na Graduação, na Pós-Graduação e no Ensino a Distância, sem falar nos projetos e programas da Pró-Reitoria de Extensão. A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pósgraduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Programas e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília, Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à sua projeção, o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho desenvolvido pela Católica Virtual. Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou, prioritariamente, o Plano Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010. Nesse plano está estabelecida a Missão, a Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB para o período. Implantou o Sistema de Planejamento-SISPLAN que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PA’s, de forma on-line, totalmente automatizado. A orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar tanto os PA’s quanto o Plano Estratégico. Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão Universitária, com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar, cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos relacionados à estrutura de Centro de Educação e Humanidades, Centro de 8 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas; totalizando 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à Distância, Pós-Graduação, além dos programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão 9. Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária assumiu em 31 de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito nacional a qualidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela instituição. Uma reorganização estrutural interna da Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de ensino oferecido pela UCB, comparando com as Diretrizes para o Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da região. Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em equipe e da idéia de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso, perpassando áreas e diversas estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de estudante e egresso, não é integrada somente pelo curso, mas pela área em que ele está inserido e pelas características que compõem os valores institucionais. No entanto, a UCB enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças, esvaziando o processo de formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de análise e crítica, sobre a realidade de vida cotidiana. O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do setor privado demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas instituições públicas10·. Um dado importante, informado pelo Cadastro Nacional das IES, em 2007, é a predominância de IES não-universitárias – instituições que não precisam realizar pesquisas, somente transferir conhecimentos - das 2.398 IES, 92,6% são instituições não universitárias (faculdades e centros universitários). As universidades representam muito 9 A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados, compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte: Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006. 10 - Dahmer Pereira escreve que as matrículas dizem que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava que, das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328 (28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967 (73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas (26,8%), demonstrando um claro aumento da participação privada de um ano para o outro 9 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas devem, por obrigação legal, realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de doutores e mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores contratados em regime de tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil, 1996).11 Neste sentido, a classe estudantil que precisa buscar sua formação acadêmica nas IES que o mercado oferece vai ter que escolher entre suas necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos conhecimentos que as faculdades e universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de profissional quer ser para competir nas ofertas de empregos oferecidos e que formação pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de uma questão de mercado. Sem falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar. O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia de vencer as crises e sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de intervenção social no quadro da realidade nacional e regional do Brasil. 1.2 HISTÓRICO DO CURSO A profissão de Psicólogo foi regulamentada no Brasil em 1962 (lei 4.119 de 27 de agosto de 1962), mesmo ano em que foram fixados, oficialmente, pela primeira vez no país, o currículo mínimo e duração dos cursos de Psicologia (Resolução de 19 de dezembro de 1962 do Conselho Federal de Educação), com o objetivo de garantir direitos de exercício profissional. Em 1995, passados 32 anos de regulamentação da profissão, a comissão de especialistas do MEC, composta por Mariza Monteiro Borges (UnB - Presidente), Antônio Virgílio Bittencourt Bastos (UFBa) e Yvonne Alvarenga G. Khouri (Puc-SP), apontou que a experiência acumulada até então não havia produzido reformas na estrutura do currículo mínimo, o qual refletia a psicologia produzida e praticada na década de cinqüenta. Tal comissão elaborou, neste mesmo ano, um documento (A formação em psicologia: contribuições para a reestruturação curricular e avaliação dos cursos) cujo objetivo era 11 - DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº 6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br 10 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL organizar idéias preliminares para nortear o processo de formação e avaliação curricular, no qual dez diretrizes, com sugestões de implementação, foram apresentadas: garantir uma formação básica pluralista e sólida; garantir uma formação generalista; garantir uma formação interdisciplinar; preparar o psicólogo para uma atuação multiprofissional; assegurar uma formação científica, crítica e reflexiva; permitir uma efetiva integração teoria-prática; buscar o compromisso com o atendimento das demandas sociais; garantir que o compromisso ético permeie todo o currículo; romper com o modelo de atuação tecnicista e precisar as terminalidades dos cursos de psicologia. Em 1996, a Universidade Católica de Brasília instituiu uma comissão12 para elaborar o projeto de implantação do curso de Psicologia. A comissão, atenta às discussões que vinham ocorrendo em nível nacional a respeito da formação em psicologia, elaborou, entre os meses de outubro de 1996 a março de 1997 o referido projeto, incorporando ao mesmo parte das diretrizes esboçadas no documento referente à formação em Psicologia elaborado pela comissão de especialistas do MEC. Em 11/03/97, o projeto de implantação do curso de Psicologia da UCB foi apresentado ao CONSEPE que emitiu parecer favorável à implantação do curso. A decisão do CONSEPE foi homologada pelo CONSUN em sua Resolução nº. 03/97 de 12.03.97. Em 05/06/97, a Universidade, cumprindo o disposto na Portaria Ministerial/ MEC nº. 531, de 10 de abril de 1997, e apoiada no Decreto Presidencial nº. 2.207, de 15 de abril de 1997, encaminhou à Secretaria de Educação Superior - SESU/MEC o Projeto de Instalação do Curso. O referido projeto, após o protocolo no MEC, foi encaminhado ao Conselho Nacional de Saúde, que entendeu ser inviável o atendimento ao pleito da UCB, alegando não haver necessidade social para implantação de novos cursos de Psicologia no país. Devolvido à Secretaria de Educação Superior do MEC "com vistas à Comissão Interinstitucional de Avaliação", o processo foi avaliado pela Comissão de Especialistas de Ensino de Psicologia daquela Secretaria13. A Comissão esteve reunida em 28 de janeiro de l998, analisou a proposta e concluiu que o projeto apresentava elevada qualidade técnica, no que diz respeito à concepção geral e aos princípios norteadores da formação a ser 12 Essa Comissão foi constituída pelas Professoras Marta Helena de Freitas, Maria Aparecida Penso, Deise Matos do Amparo e Cleusa Mirândola, com consultoria da Professora Thereza Pontual de Lemos Mettel. 13 Comissão constituída pelos professores Antonio Virgílio Bittencourt Bastos, Carolina Martuscelli Bori, Maria Angela Guimarães Feitosa, Olavo de Faria Galvão, William Barbosa Gomes e o consultor “ad-roc” Balsem Pinelli Júnior. 11 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL oferecida. A infra-estrutura da UCB foi considerada apropriada e o plano de expansão da mesma, que incluía as condições necessárias para abarcar o Curso de Psicologia, também foi considerado adequado. Fundamentados na análise realizada, de acordo com os padrões de qualidade propostos para a área, os especialistas manifestaram-se favoráveis à implantação do curso, mediante o Parecer DEPES/SESu nº. 128/98. Desta forma, o projeto de implantação do Curso de Psicologia na UCB foi aprovado pelo MEC em Portaria Ministerial de nº. 208, de 06.03.98, publicada no Diário Oficial em 10.03.98, pág. 02, e homologada pelo Ministro em 06.03.98, com publicação no Diário Oficial de 10.03.98, pág. 05. Deste modo foi autorizada pelo MEC a abertura do terceiro curso de Psicologia do DF. Por decisão do Magnífico Reitor foi realizado vestibular especial em 21 e 22 de março de 1998, o que viabilizou o ingresso da primeira turma de estudantes para o curso. Desde então, o projeto pedagógico do curso passa por revisões anuais e, quando necessário, por reformulações, constituindo-se em um instrumento dinâmico e ajustado às novas demandas sociais, às exigências do MEC/INEP e às perspectivas institucionais. O curso foi reconhecido, pelo período de quatro (4) anos, por portaria ministerial Nº. 705 de 13 de março de 2002, publicado no Diário Oficial da União, Nº. 50 de 14 de março de 2002, tendo obtido conceito global bom. Em fevereiro de 2002 foi realizada a primeira reformulação do Projeto Pedagógico do curso (Resolução CONSEP Nº. 13/2002, de 24/06/2002), com a extinção das habilitações para bacharelado e licenciatura, em consonância com as discussões vigentes relativas à criação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia (DCN). No ano 2005 o curso, até então ofertado apenas nos turnos matutino ou vespertino, passou a ser oferecido também no turno noturno (Resolução CONSEP nº. 30/2004 de 26/08/2004). Neste ano o curso foi avaliado para fins de renovação de reconhecimento, obteve parecer favorável (portaria ministerial No. 251 de 19 de junho de 2006) e alcançou conceito muito bom (CMB) em corpo docente e instalações e conceito bom (CB) na organização didático-pedagógica, com indicação de adequação do Projeto Pedagógico às novas Diretrizes Curriculares Nacionais (homologadas em 2004). Em agosto do mesmo ano o fluxo curricular do curso passou por nova reformulação (Resolução CONSEP nº. 40/2005 12 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL de 31/08/2005), com a implementação dos Estágios Básicos e reorganização dos Estágios Específicos por ênfases. No ano de 2006 os graduandos de Psicologia realizaram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) alcançando conceito geral quatro (4), caracterizando o primeiro lugar dentre as IES privadas do Distrito Federal. O curso obteve ainda o conceito quatro (4) no Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), caracterizando-se como o melhor resultado dentre os cinco cursos de Psicologia atualmente existentes no DF. Em 2007, a Pró-Reitoria de Graduação propôs que todos os cursos de graduação da UCB reformulassem, simultaneamente, seus projetos pedagógicos, com os seguintes objetivos: atender à demanda institucional de padronização da estrutura dos Projetos Pedagógicos dos cursos; garantir maior coerência entre o Projeto Pedagógico e os documentos institucionais (PPI e PDI); garantir maior ajuste às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia; fortalecer e consolidar áreas afins de conhecimento, no caso a área de Ciências da Vida; reorganizar a proposta original de Estágio Básico; delimitar e fortalecer as ênfases curriculares que orientam os Estágios Específicos e, de forma ampla e aprofundada, realinhar todo o fluxo curricular. Em outubro de 2007 o novo projeto pedagógico do curso de Psicologia foi apresentado à Câmara de Graduação que emitiu parecer favorável à implantação do mesmo (Resolução CONSEP no. 074/07 de 22/11/2007). Em novembro do mesmo ano, todos os estudantes regulares até o 8º. semestre migraram do currículo vigente para o novo currículo. Neste mesmo período já se previu que em 2009 todos os cursos iriam rever criticamente seus projetos pedagógicos e propor ajustes necessários. Em novembro de 2009 o presente projeto foi submetido à Câmara de Graduação, obteve parecer favorável (Resolução CONSEPE no. XXXX/2009), com indicação de sua implantação imediata para os alunos ingressantes no primeiro semestre de 2010 e migração de todos os alunos regulares até o 7º. semestre no segundo semestre deste mesmo ano. 1.3. PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO 13 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 1.3.1 Projeção da Missão na área de Ciências da Vida A Universidade Católica de Brasília – UCB tem como missão: “Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber e da ação comunitária, comprometida com a qualidade e os valores éticos, humanísticos e cristãos, na busca da verdade”. Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por meio do testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta sua contribuição, focando-se na idéia de sustentabilidade e referência de saberes socialmente relevantes. E ainda mais, acredita que a formação da consciência cristã e do agir concreto no âmbito social é instrumento adequado para a consolidação da cidadania na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A projeção desta missão dá-se de diversas formas, incluindo a utilização de metodologias de ensino que favoreçam a integralidade do conhecimento e da prática, propiciando a atuação e participação estudantil de forma dinâmica, que valoriza a formação de idéias, análise crítica e reflexão e estimulando o desenvolvimento do saber e do atuar em diversas fases. Para tanto, a UCB delineia seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a partir do objetivo primordial de oferecer ensino de qualidade, com a participação e a serviço da comunidade, garantindo, desta forma, a extensionalidade. A UCB investe em projetos e programas que respondem aos novos desafios decorrentes das diversas demandas sociais, as quais têm exigido a superação de uma ciência parcial e fragmentária no sentido de um novo paradigma no qual o conhecimento se estabelece de forma integrada e global. A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador, indissociável entre ensino, pesquisa e extensão. Neste enfoque, a unidade educativa assume coletivamente as responsabilidades na construção da qualidade cientifica social, católica, na busca de um processo de construção coletivo entre os cursos da Área que envolve os Cursos de Ciências da Vida (CCV), avaliando permanentemente o processo e a integração horizontal e vertical dos cursos, mantendo-se compatível com a natureza, exigências, diretrizes curriculares e especificidades de cada curso. 14 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL A Área de Ciências da Vida contribui para este processo formando um profissional apto a lidar com o conhecimento científico em sua área de forma ética, articulando saberes para a prevenção e resolução de problemas específicos do cotidiano. Muito além da sala de aula, a atuação de nossos estudantes e professores estabelece com as comunidades uma interface constante, e não uma relação de superioridade, (mas sim de interface constante), na perspectiva da troca de saberes e construção coletiva de conhecimentos. 1.3.2 Projeção da Missão Institucional no Curso de Psicologia Na apresentação da dinâmica de formação em Psicologia, proposta pela UCB, percebe-se sua estreita relação com a missão institucional e com o tripé de sustentação universitária, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão. Com a dedicação ao reconhecimento, investigação, atendimento ao sofrimento psíquico, promoção da saúde em diferentes contextos e processos de desenvolvimento humano, a Psicologia na UCB compromete-se com a atuação profissional pautada em sólidas bases éticas. Estas bases são construídas na interação entre o conhecimento teórico e as práticas realizadas nos espaços comunitários e institucionais externos ou internos. Nestes contextos, evidencia-se a necessidade dos futuros psicólogos posicionarem-se de forma coerente com uma atuação solidária, com elementos teóricos e técnicos capazes de auxiliar no desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade em geral. Também, dentro das premissas que sustentam a missão da UCB, o curso de Psicologia da UCB valoriza a construção do conhecimento de acordo com os parâmetros da responsabilidade social, demarcando os espaços fundamentais de troca e partilha com todos os atores envolvidos nas pesquisas, projetos, programas de intervenção e atividades de ensino. É valorizada a realização de atividades acadêmicas que se traduzem em serviços em prol de indivíduos e comunidades visando contribuir para o crescimento pessoal, comunitário e social, valorizando-se os espaços de promoção e tratamento de saúde, as escolas, os centros comunitários e as organizações que compartilham do ideal de construção da verdade em dimensões críticas e transformadoras. Este compromisso com a missão institucional fica particularmente evidenciado em algumas disciplinas como Ética, Ética na Psicologia, Antropologia da Religião, Saúde e Sociedade, as quais têm como parte dos objetivos a promoção de “valores éticos, 15 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL humanísticos e cristãos, na busca da verdade”. Além disso, as práticas de estágio supervisionado básico (realizadas no 4º, 7º e 8º. Semestres do curso) e específico (realizadas no último ano do curso) se concretizam em prestação de serviço à comunidade externa, voltada para o atendimento de demandas relacionadas ao sofrimento psíquico e de processos de desenvolvimento humano, bem como para a promoção de saúde em crianças, adolescentes, adultos e famílias. Deste modo, por meio destas práticas, é dada ao estudante a oportunidade de “atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber e da ação comunitária”. Deve-se destacar ainda que parte das práticas citadas se inserem nas comunidades atendidas pela Pró-Reitoria de Extensão, o que contribui para a consolidação do tripé universitário bem como para o cumprimento da missão da UCB no que se refere à sua ação comunitária. 2 CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1 CENÁRIO PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO O cenário atual para a profissão de psicólogo é de transformação e ampliação de perspectivas. Após a promulgação da LDB/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação, incluindo o de Psicologia (DCN, 2004), observa-se um movimento de revisão e reformulação de parâmetros formativos do psicólogo brasileiro. Fundamentalmente, os cursos de psicologia do país buscam concretizar um novo projeto para a profissão, o do compromisso social. A formação de psicólogo, delimitada pelo compromisso social, permitiu uma ampliação da inserção da psicologia na sociedade, um reconhecimento da profissão e fortalecimento de seus campos de atuação. Verifica-se esse estado da arte a partir das deliberações do VI Congresso Nacional de Psicologia, ocorrido nos dias 14, 15, 16 e 17 de junho de 2007, na cidade de Brasília, DF. De modo amplo, as deliberações versam sobre a construção de um projeto coletivo para a profissão, que busque articular o discurso do compromisso social com a produção de referências para a prática. Um dos eixos temáticos do congresso - Eixo III, Intervenção dos psicólogos nos sistemas institucionais - permite antever o processo de construção da profissão na atualidade e a ampliação da participação 16 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL do psicólogo na sociedade brasileira. De modo claro, as deliberações buscam concretizar ações de construção e atualização de referências técnicas e para a atuação; qualificação da prática; inserção e instrumentalização profissional e estabelecimento de parcerias interinstitucionais em diferentes campos do fazer psicológico, a saber: • Atuação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS); • Avaliação psicológica e do uso dos testes como ferramentas nesse processo; • Atuação com crianças e adolescentes em situações de violação dos direitos humanos, visando a garantir formas de enfrentamento e denúncia, assim como a construção de referências para atuação profissional qualificada na área; • Participação de psicólogos em conselhos tutelares e conselhos de defesa dos direitos da criança e do adolescente e em movimentos da sociedade civil; • Inserção e à qualificação dos psicólogos que atuam na educação; • Contribuição da Psicologia da educação na luta pela educação inclusiva; • Participação dos psicólogos no controle social da educação; • Presença da Psicologia como disciplina no ensino médio; • Atuação dos psicólogos em ações nas emergências e desastres; • Atuação na área da neuropsicologia; • Prática na área da Psicologia organizacional e do trabalho, considerando as mudanças no mundo do trabalho e a necessidade de os psicólogos contribuírem para a promoção da qualidade de vida e a humanização das relações de trabalho, e enfrentamento de questões específicas; • Ampliação do campo e a produção de referências na área da Psicologia do esporte; • Presença e contribuição dos psicólogos nas políticas públicas na área do trânsito, reforçando ações de prevenção, educação, mobilidade humana, cidadania, segurança, dentre outras; • Colaboração e avanço da área de Psicologia e tecnologias de informação; • Atuação do psicólogo no sistema da justiça e segurança pública e a construção de referências para essa atuação; • Atuação dos psicólogos nos processos de mediação; 17 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL • Atuação do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecimento das residências multiprofissionais; • Atuação do psicólogo no Programa de Saúde da Família-PSF; • Atuação do psicólogo em relação às DSTs; • Atuação do psicólogo em hospitais; • Atuação do psicólogo nos programas de saúde do trabalhador; • Atuação do psicólogo na seguridade social; • Atuação do psicólogo na saúde suplementar; • Atuação do psicólogo na psicoterapia; • Atuação do psicólogo junto à questão do uso de álcool e outras drogas; • Atuação e formação do psicólogo na saúde mental e seu comprometimento com o avanço da reforma psiquiátrica; • Atuação do psicólogo no sistema prisional: a construção de referências para a prática profissional, as condições de trabalho e a saúde do trabalhador; • Fiscalização e controle social no desenvolvimento das políticas públicas no sistema prisional e a contribuição dos psicólogos; • Formação e capacitação dos psicólogos para atuarem no sistema prisional; • Compromisso com as políticas públicas: controle social da saúde; • Compromisso com as políticas públicas: presença da Psicologia nos órgãos de controle social; • Compromisso com as políticas públicas: desenvolvimento e fortalecimento do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP); • Compromisso com os direitos sociais: Psicologia e direitos humanos; • Compromisso com os direitos sociais: democratização da comunicação; • Compromisso com os direitos sociais: inclusão do idoso; • Compromisso com os direitos sociais: lutando contra a tortura; • Compromisso com os direitos sociais: a questão da terra; • Compromisso com os direitos sociais: a diversidade sexual; • Compromisso com os direitos sociais: a questão de gênero; • Compromisso com os direitos sociais: inclusão das pessoas com deficiência; 18 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL • Compromisso com os direitos sociais: os povos indígenas; • Compromisso com os direitos sociais: a questão racial; • Compromisso com os direitos sociais: a violência. Desse modo, assinala-se a crescente inserção da psicologia na sociedade e a ampliação do mercado de trabalho para o psicólogo. Complementarmente deve-se fazer referência à consolidação de áreas tradicionais de atuação do psicólogo. Dados recentes sobre a caracterização da ocupação do psicólogo brasileiro foram encontrados em comunicação oral do pesquisador Jairo Eduardo Borges Andrade, ocorrida no CRP-01, durante a Semana da Psicologia, evento comemorativo do Dia do Psicólogo de 2009. Os resultados do trabalho são aqui mencionados com a autorização do pesquisador. Trata-se de pesquisa nacional sobre a ocupação do psicólogo brasileiro à luz das categorias da psicologia organizacional e do trabalho. O psicólogo brasileiro tem encontrado espaço de atuação profissional e é uma profissão com predomínio do sexo feminino. De um universo de 4136 psicólogos de todas as regiões do país, observou-se a idade média 36 anos e 82,5% dos profissionais eram do sexo feminino. A grande maioria (69,5%) exerce atividade somente em psicologia, 23.4% exerce a psicologia e outras atividades, apenas 1% nunca atuou em psicologia. Em relação ao número de áreas em que atuam, foi verificado predomínio de psicólogos que atuam apenas em uma área, 67% deles, outros 29% atuam em duas áreas distintas e somente 4% em três. A inserção maior no mercado de trabalho, quando analisada somente um tipo de inserção, dá-se com maior amplitude na categoria autônomo (17,6%), seguido da esfera pública (16,9%), setor privado (9,6%) e ONGs (3,2%). Quando o psicólogo tem apenas uma área de atuação, prevalece maior distribuição de psicólogos na clínica (41,4%), em segundo lugar em organizacional (23,2%), em terceiro saúde/hospitalar (17,5%), em quarto em docência (8,8%), em quinto escolar/educacional (5,8%), em sexto jurídica (1,7%) e por ultimo social (1,4%). Quanto o psicólogo tem duas ou mais áreas de atuação aparece, preponderantemente, a de clínica combinada com outra. Quanto aos locais de trabalho por área, a pesquisa nos fornece interessante mapeamento de possibilidades de atuação: 19 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL • Clínica: Consultório Particular; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia Público e Privado; Empresas Privadas e Órgão de Administração Pública; • Organizacional: Empresas Privadas; Consultório Particular; Órgão de Administração Pública/Empresa Pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia Privado; Hospitais e Escritórios. • Saúde: Unidade de Serviço Público em Saúde; Consultório Particular; Instituição de Saúde Particular; Órgão de Administração Pública/Empresa pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia Privado; Empresas Privadas e Unidade Pública de Atendimento a Crianças e Adolescentes. • Escolar: Consultório Particular; Escola Privada; Órgão Público/Empresa Pública; Instituição de Ensino Superior/Serviço de Psicologia; Empresa Privada; • Docência: Instituição de Ensino Superior Privada e Pública; Consultório; Unidade de Serviço Público de Saúde e Empresas Privadas. As principais atividades por área de atuação, indicadas pelo pesquisador Jairo Eduardo Borges Andrade (2009) são: • Clínica: psicodiagnóstico; aplicação de testes psicológicos; atendimento a crianças com distúrbios de aprendizagem; psicoterapia individual (adulto, criança, adolescente); orientação de pais; pareceres e laudos psicológicos; orientação psicopedagógica; psicoterapia de grupo; orientação à gestante; psicoterapia de casal; orientação a adolescentes; orientação vocacional/profissional e assistência materno infantil. • Saúde: psicodiagnóstico, aplicação de testes psicológicos; assistência psicológica a pacientes clínicos e cirúrgicos; atendimento a crianças com distúrbios de aprendizagem; psicoterapia individual (adulto, criança, adolescente); orientação de pais; assistência materno-infantil; planejamento e execução de projetos; orientação à gestante; participação em equipes técnicas; orientação a adolescentes; orientação a grupos na área de saúde pública; orientação psicopedagógica e dinâmica de grupo. 20 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL • Organizacional: aplicação de testes psicológicos; avaliação de desempenho; diagnóstico organizacional; consultoria; psicodiagnóstico; supervisão extraacadêmica; cargo administrativo (gerência ou direção); análise de função ou ocupacional; recrutamento/seleção; dinâmica de grupo; desenvolvimento de grupos ou equipes; reabilitação profissional; análise de cargos e salários e intervenção em organização e instituições. • Escolar: atendimento a crianças com distúrbios de aprendizagem; aplicação de testes psicológicos; psicodiagnóstico; planejamento de política educacional; orientação psicopedagógica; orientação/vocacional; orientação de pais; consultoria; participação em equipes técnicas; supervisão extra-acadêmica; pareceres e laudos psicológicos; orientação à gestante; orientação a adolescentes. • Docência: docência no 3º grau; pareceres e laudos psicológicos; psicodiagnóstico; supervisão de estágios acadêmicos; aplicação de testes psicológicos; planejamento de política educacional; participação em equipes técnicas; cargo administrativo (gerência ou direção). Na atualidade, a pesquisa aponta importante inserção do psicólogo em equipes, com a seguinte proporção: 42% dos participantes compõem equipes multiprofissionais; 12% equipes de psicólogos e 35% trabalhando individualmente. Dentre os que trabalham em equipe, 75% estão em equipes multiprofissionais e os outros 25% estão em equipes de psicólogos. As equipes uniprofissionais estão concentradas principalmente em clínica (31,03%); atividades acadêmicas (24,14%); organizacional e trabalho (17,24%) e hospitalar (6,90%). Quanto à atuação em equipes multiprofissionais, 24,7% dos profissionais atuam em atividades psicossociais; 18,52% em atividades clínicas; 15,74% em saúde e 13,89% em organizacional e trabalho. Em relação à abordagem teórico-metodológica, a pesquisa sobre “Quem é o psicólogo brasileiro”, organizada por Jairo Eduardo Borges de Andrade, informa que o psicólogo que elege uma única abordagem o faz com considerando as seguintes prevalências: psicanálise (18,2%); cognitivo-comportamental (10,0%); humanista- existencial (6,1%); sócio-histórica (2,6%) e psicodrama (1%). Uma característica relevante do psicólogo brasileiro é que 62% deles adotam mais de uma abordagem teórica. 21 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Desta forma, observa-se que o cenário de atuação do psicólogo brasileiro é vasto no sentido de amplitude de campos de atuação e sob diferentes abordagens teóricas. Além disso, o mercado de trabalho apresenta-se com crescente avanço de inserção da profissão. 2.2 DIFERENCIAIS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UCB A formação de psicólogos pela UCB prima pelo compromisso social da profissão. Esta proposta pedagógica do curso está em acordo com as perspectivas de promoção e assistência ao indivíduo, grupo e comunidade em saúde integral enfatizada pela Área de Ciências da Vida e mostra-se coerente com as demandas em diferentes níveis (locais e nacionais), privilegiando a formação de profissionais com habilidades e competências tanto para a promoção de saúde quanto avaliação e intervenção em contextos que envolvam situações de risco emocional ou de sofrimento humano em suas dimensões cognitivas, afetivas e sociais, de forma dinâmica e integrada. A proposta diferenciada do Curso de Psicologia da UCB está ancorada junto à missão da Instituição, que prevê a atuação dos profissionais por ela formados dentro de parâmetros de solidariedade, com ações pautadas no desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade, favorecendo a construção e partilha do conhecimento, com ênfase na busca da verdade por meio do compromisso com a qualidade e com os valores éticos e cristãos. Desta forma, ao propor e realizar a formação de psicólogos, a UCB privilegia o oferecimento de oportunidades de práticas de início precoce e espaços de reflexão para a construção do saber de modo crítico e vivencial acerca da promoção e assistência à saúde psicológica do ser humano. Estas oportunidades são construídas e vivenciadas ao longo dos cinco (5) anos de formação do estudante de psicologia, quando este entra em contato com as diferentes teorias psicológicas que investigam, contextualizam, explicam e oferecem alternativas de intervenção nas dinâmicas envolvidas no fazer psicológico. Também, dentro das estruturas de estágio, o futuro profissional exercita suas habilidades e competências em aspectos como os da avaliação, planejamento, gestão, formação e intervenção em diferentes contextos e com diferentes públicos (instituições, organizações, crianças, adolescentes, adultos e idosos, individualmente ou em grupos). Além disso, dentro das contribuições especificamente científicas, ao realizar, ao longo de um (1) ano, o Trabalho de Conclusão 22 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL de Curso, o estudante de psicologia disponibiliza-se, sob orientação acadêmica, a contribuir de forma efetiva para o avanço da ciência psicológica. Essa dinâmica do curso, identificada com a missão da Instituição, promove espaços individuais e coletivos de interface entre ensino, pesquisa e extensão, promovendo a formação integral da pessoa e da sociedade. São também diferenciais do curso as oportunidades existentes na própria instituição para a concretização da meta da educação continuada. Ao finalizar sua graduação, o estudante de psicologia tem a sua disposição o Mestrado Acadêmico em Psicologia e Cursos de Especialização Lato Sensu. Destacamos, ainda, como sendo de excelência no Curso de Psicologia da UCB os Espaços de Aprendizagem Práticas, especificamente o Centro de Formação de Psicologia Aplicada (CEFPA) e o Laboratório de Processos Básicos. Essas duas unidades oferecem ao estudante do curso salas de experimento, de atendimento à comunidade, de estudo, de supervisão e observação de atividades práticas. A reflexão inicial sobre a formação do psicólogo pela UCB viabiliza o olhar sobre uma dinâmica ainda mais profunda: as perspectivas de atuação após a saída do curso. O exercício da profissão de psicólogo dá-se, como já salientado, em diversos contextos e com diferentes populações. Assim, com o embasamento teórico-crítico construído, o acesso ao instrumental de trabalho adequado e as experiências práticas adquiridas, o estudante de Psicologia formado pela UCB distingui-se, tanto em habilidades como em competências, como um indivíduo capaz de atuar de modo ético, crítico e coerente na promoção e intervenção em saúde psicológica, de acordo com as dinâmicas contemporâneas e demandas sociais. Assim sendo, a formação em Psicologia na UCB situa-se numa temporalidade futura, pela concretização do compromisso social no exercício profissional que almeja transformações na sociedade, conforme definido no PPI, documentos de classe e Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste sentido, há espaço para o exercício de atividades profissionais, no contexto dos estágios básicos e específicos e práticas permanentes do curso, no âmbito público (escolas, centros de saúde, hospitais, organizações governamentais, entre outros), privado (empresas privadas, escolas particulares, consultórios, instituições de saúde particulares, entre outros) e, também, no Terceiro Setor (organizações não governamentais, organizações comunitárias de interesse publico, associações, cooperativas, entre outros). Os espaços citados absorvem constantemente o 23 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL trabalho do psicólogo, principalmente àquele com formação generalista apropriada e com as ênfases desejadas para a elaboração e execução de projetos interdisciplinares, realização de consultorias em diferentes temáticas e níveis, promoção e atendimento à saúde psicológica e práticas interventivas socialmente eficazes, como no caso dos egressos do curso de Psicologia da UCB. 2.3 FORMAS DE ACESSO O estudante da UCB ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo, denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital, amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100). Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é 24 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI. 3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 3.1 CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem nos Cursos da Área de Ciências da Vida, coerente com a Carta de princípios da UCB, consideram estudantes e professores sujeitos do processo de construção e reconstrução do conhecimento. Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo implica na necessidade do desenvolvimento de suas potencialidades, cabe ao professor mediar as diferentes possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento. Neste sentido, há um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e social da formação dos estudantes desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades, seleção de conteúdos, organização e planejamento da estrutura curricular, programação das atividades didáticas, passando pela concepção da avaliação. Na concepção pedagógica da área, na qual se insere o curso de Psicologia, as pessoas não são objetos passivos, trazem consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no processo de aprendizagem. Na medida em que o conhecimento e a ciência não são neutros e não correspondem a verdades absolutas e imutáveis, eles resultam de uma construção coletiva, portanto social e historicamente contextualizada. 3.2 PRINCÍPIOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA Os cursos da UCB organizam-se em Áreas cujas denominações decorrem da capacidade instalada e de decisão administrativa da Reitoria. A Área de Ciências da Vida (CV) é composta pelos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. A área de CV tem seu próprio Colegiado no qual são discutidos assuntos de interesse da Área com o objetivo de integrar ações balizadas pela missão da instituição. 25 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL O CCV empreende, por meio da formação superior em nível de graduação, um modelo pedagógico diferenciado, cujo principal intento é a formação integral e ajustada às necessidades da sociedade brasileira, em especial no que diz respeito ao sistema de saúde, seja no setor público ou privado, priorizando iniciativas de promoção da saúde do indivíduo e da comunidade. A interdisciplinaridade da Área pressupõe uma dimensão de ensino-aprendizagem pautada nas relações humanas, expressões afetivo-emocionais e biológicas, associadas às condições sociais, históricas, econômicas e culturais dos indivíduos e das coletividades. Esta dimensão é implementada desde os primeiros semestres dos cursos, de forma integrada, proporcionando ao estudante a oportunidade de problematizar a realidade local e nacional. Desta forma, os cenários de ensino são dirigidos para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento. Neste sentido, é determinante na formulação de políticas institucionais para a formação superior na Área de Ciências da Vida na UCB, o desenvolvimento de competências e habilidades para proporcionar atenção à saúde, de acordo com os princípios da integralidade, universalidade e eqüidade, de forma coerente com a Constituição, com a Lei Orgânica de Saúde e com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O modelo pedagógico da Área de Ciências da Vida estabelece redes formativas que exploram a diversidade de recursos acadêmicos da UCB e favorecem a formação de profissionais com visão crítica da realidade, comprometidos com as demandas sociais, viabilizando o cumprimento da missão institucional. Em síntese, o ensino na Área de Ciências da Vida apresenta diversas possibilidades de abordagens didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e integração à comunidade; articulação ensino-pesquisa-extensão e compartilhamento de recursos favorecendo a formação interdisciplinar e atuação multiprofissional. Para viabilização desses pressupostos, a concepção pedagógica fundamenta-se na criticidade, na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras, na inovação, na inserção do estudante na comunidade e no seu papel como protagonista do processo de ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento desse processo em diferentes cenários, incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais. 26 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Estes cenários constituem uma excelente oportunidade de propiciar a aprendizagem contextualizada e integrada às atividades de investigação e de extensão, seja através da iniciação científica, da pesquisa em sala de aula, da participação em projetos, da interação e diálogo com a comunidade. Na área de Ciências da Vida os cenários de aprendizagem constituem: • Sala de aula Lugar de encontro e de diálogo entre os sujeitos do conhecimento, espaço para reflexão e formulação, para superação e apropriação de novos conhecimentos; • Laboratório Espaço planejado mais para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades do que para a demonstração prática de teorias, constitui um cenário privilegiado para a incerteza e para o erro como insumos imprescindíveis ao desenvolvimento de uma cultura científica; • Ambientes virtuais de aprendizagem Corresponde à interação professor-estudante para além dos espaços presenciais, possibilitam a complementaridade e ampliação do processo formativo, além de contribuírem para o desenvolvimento de habilidades comunicativas no uso de tecnologias da informação. A realização de atividades em ambiente virtual é viabilizada pela Católica Virtual, justifica-se pela centralidade na aprendizagem e oportuniza a reinvenção da prática pedagógica, promovendo maior autonomia dos estudantes, favorecendo novas formas de aprender e propiciando o redimensionamento do papel dos professores, conforme preconizado pelo PPI . • Estágio Curricular Supervisionado O estágio supervisionado proporciona ao estudante a oportunidade de vivenciar a prática profissional, conhecer as realidades sociais, aplicar os conhecimentos científicos e desenvolver a capacitação profissional necessária para o ingresso no mercado de trabalho. O objetivo principal deste estágio é proporcionar ao estudante, através de atividades com grau crescente de complexidade e autonomia: a aproximação do futuro cenário de prática profissional, a vivência e problematização da forma de organização social, do modelo assistencial, do trabalho em equipe e das condições de saúde da população, o treinamento em serviço, conduzindo a aplicação dos conhecimentos 27 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL adquiridos durante o curso, além de desenvolver no estagiário o espírito de equipe e de liderança participativa, considerando os aspectos relevantes nos relacionamentos interpessoais com chefias, funcionários e clientes em uma unidade de saúde. • Atividades Complementares Consideram-se como atividades complementares aquelas que tenham cunho acadêmico e contribuam para o aprimoramento da formação do egresso dos cursos do CCV. Estas atividades constituem-se parte integrante do currículo, portanto, obrigatórias e devem ser desenvolvidas pelos estudantes, contabilizadas a partir do primeiro semestre da graduação e validadas mediante pedido comprovado do estudante às Direções de Curso, conforme especificações encontradas no documento de Normas e Procedimentos Acadêmicos. • Atividades de Campo Atividades de campo visam o desenvolvimento de habilidades e competências específicas por meio de vivências em contextos reais de atuação do profissional de saúde. Tais atividades podem ocorrer em diferentes momentos dos cursos (do início ao fim do curso; em disciplinas e atividades profissionalizantes de estágio) e cenários (escolas, organizações, instituições de saúde, comunidade, justiça, dentre outros). Além dos cenários de aprendizagem descritos, que atendem a todos os cursos da Área de Ciências da Vida, incluindo o curso de Psicologia, tem-se também, como cenário complementar, neste curso: • Atividades de Investigação Científica No curso de Psicologia as atividades de investigação científica são favorecidas pela existência de uma política de pesquisa institucional e pela existência do programa de mestrado em Psicologia, regidos pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e articulados com a graduação em Psicologia. A política de pesquisa institucional subsidia o desenvolvimento de projetos ao nível de graduação e pós-graduação, nos quais os estudantes são incentivados a se inserir em atividades de Iniciação Científica. Ademais, as áreas de concentração do mestrado em Psicologia (Saúde e Desenvolvimento Humano e Cultura e Organizações) são coerentes com as ênfases do curso de graduação (descritas adiante), o que favorece a inserção do estudante em atividades de pesquisa e o exercício do 28 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL pensar cientificamente em interação com estudantes de pós-graduação. Ao final do curso de graduação o aluno terá, também, que elaborar um projeto de pesquisa, desenvolvê-lo e tornar publico um Trabalho de Conclusão de Curso. • Práticas de Disciplinas As diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia e o Projeto Pedagógico institucional convergem para uma formação em que a pesquisa e a prática são um espaço de construção e de produção de conhecimento. Nesse sentido, o curso de Psicologia da UCB prevê, além dos estágios supervisionados, disciplinas com carga horária prática em que é possível: práticas integrativas com cursos da Área de Ciências da Vida; observações de fenômenos psicológicos em ambiente natural ou sistematizado; visita a instituições ou locais em que ocorrem o exercício profissional do psicólogo; exercícios em laboratórios de psicologia; atividades simuladas do exercício profissional; visita orientada em bibliotecas para levantamento bibliográfico e aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos psicológicos. Essas práticas diferem daquelas previstas nos estágios supervisionados (Básico e Específico) e das atividades complementares, pois têm caráter demonstrativo, formativo e constituem práticas isoladas que ocorrem no cenário de uma disciplina. Entretanto, algumas delas, juntamente com parte das práticas de estágio, compõem as Práticas Permanentes do Curso. As Práticas Permanentes caracterizam-se como um conjunto articulado de atividades, com níveis de complexidade diversos, relacionados às habilidades e competências que o estudante deverá desenvolver em diferentes momentos do curso, que compõem um serviço, programa ou campo de atuação. Deste modo, estudantes de início, meio e final de curso, podem ser inseridos nestas práticas, realizando atividades distintas. • Articulação com a comunidade interna e externa da Universidade O Curso de Psicologia da UCB tem a tradição de parceria e articulação com as comunidades interna e externa, principalmente, através de suas atividades de estágio básico e específico. Em termos de articulação externa, diferentes parcerias, formalmente estabelecidas por meio de convênios, são firmadas, periodicamente com instituições de diferentes naturezas - ONGs, Hospitais públicos e privados, Tribunais, Ministério Público, Escolas, dentre outros. A articulação interna caracteriza-se pela oferta de disciplinas, atividades práticas e de pesquisa comuns aos diferentes cursos de área de Ciências da Vida, 29 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL de modo a possibilitar a ampliação de espaços de comunhão do conhecimento, de exercícios de interdisciplinariedade e de cidadania. Entende-se que essa relação do aluno com as comunidades interna e externa favorece a sua formação técnica, ética e cristã e contribui para o desenvolvimento da sociedade. • Inclusão e Integração da Diversidade O exercício ético e de cidadania de inclusão da diversidade humana dá-se, no curso de Psicologia, por meio da construção de acessibilidade entre os diferentes atores do processo de ensino-aprendizagem, seja pela mudança ou adaptação de barreiras visíveis (móveis, instrumentos de ensino e de avaliação ou barreiras arquitetônicas) e invisíveis (preconceito, discriminação ou estigmas). De outro modo, a formação do aluno de psicologia privilegia o respeito à diversidade e o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais para a compreensão e assistência aos diferentes modos e formas de ser humano. 3.3 INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO A concepção de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão da Universidade foi formalmente fundamentada em um documento de referência para orientar as opções e decisões da Universidade, explicitadas em seu Plano Estratégico 2008/2020 (Resolução Consepe no.63/2009 de 19/06/2009). O referido documento é descrito, na íntegra, a seguir. O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está referendado na Carta Magna e assim dispõe o artigo 207 da Constituição de 1988: “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” (grifo nosso), princípio que foi acolhido pelo artigo 4º do Estatuto da UCB. A concepção de que o tripé formado pelo ensino, a pesquisa e a extensão constitui eixo fundamental da universidade brasileira e não pode ser compartimentado está também presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB. 30 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade Católica de Brasília afirma que: “O princípio da indissociabilidade direciona e confere unidade intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que configura, portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um conjunto de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.” E acrescenta: “As atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos de aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto, a universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das diversas formas de produção e comunicação do conhecimento.” Dissociar é repartir, fragmentar. Na trajetória vitoriosa do paradigma cartesiano, cindiu-se o conhecimento entre sujeito e objeto, entre áreas, entre campos científicos. Essa divisão deu origem à especialização, que contribuiu para a afirmação do discurso hegemônico da Ciência. A profunda crise de paradigmas do final do século XX, porém, revelou que há perdas com a fragmentação excessiva, já que os graves problemas do mundo contemporâneo são complexos e exigem respostas também complexas. A soma das partes não necessariamente explica o todo. É necessário construir pontes, estabelecer diálogos e efetivar parcerias diante dos desafios do tempo presente. A Universidade, como espaço de produção de conhecimento, surge com a pretensão da totalidade. Mas, embora acalente a aspiração de ser uma, ela reproduz, em seus centros, departamentos e cursos, a lógica fragmentária do paradigma cartesiano. Surgem discursos de integração, de inter e transdisciplinaridade. Esse esforço por integrar, porém, não é o suficiente para corrigir uma ruptura brutal entre as esferas constitutivas da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. A percepção da gravidade dessa ruptura fez com que as próprias Universidades e o poder regularizador do Estado tentassem sanar essa ferida e defendessem a Indissociabilidade. Por ser um discurso proferido em vários espaços, por vários atores, e aparentemente não ter críticos e detratores, a indissociabilidade adquire o estatuto de mito. É uma inspiração, é uma metáfora e até é aclamada como uma panacéia para a perda da qualidade 31 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL de ensino, a existência de muros quase instransponíveis entre universidade e comunidade e a degradação das condições de trabalho em muitas instituições de ensino superiores brasileiras, dentre outros problemas. Essa indissociabilidade-mito sobrevive no imaginário de muitos gestores, docentes e discentes das universidades brasileiras. A busca por “métodos e técnicas” para se “construir” indissociabilidade gerou uma nova categoria, a de meta. De uma forma pragmática, os atores da e na Universidade querem operacionalizar esse conceito tão amplo, desejado e inacessível, e elencar uma série de ações para atingi-lo. A Universidade Católica de Brasília reconhece a força simbólica da indissociabilidade-mito e a atração pragmática da indissociabilidade-meta, mas se move em outras direções. Quer sair do discurso bonito, mas vazio, sem cair na receita universal, genérica, e, portanto, também vazia. Para a UCB, a indissociabilidade é um processo a ser construído e reafirmado no cotidiano institucional. A indissociabilidade constrói-se pela convicção de que ensino, pesquisa e extensão têm em comum a produção do conhecimento. Dessa forma, a indissociabilidade é o processo inovador pelo qual essas diversas atividades construtoras do conhecimento realizam-se plenamente, gerando um conhecimento mais complexo e instigante, em permanente diálogo com as demandas, limites e possibilidades de seu tempo, um conhecimento aprendente. Indissociabilidade, entendida a partir destas premissas, é a compreensão de que todas as atividades da Universidade, embora com focos específicos e diferenciados, são voltadas à produção e socialização de conhecimento com relevância ética e política e se enriquecem dos questionamentos e das dúvidas de outras atividades associadas. Revela, deste modo, a impossibilidade de se compartimentar ensino, pesquisa e extensão. Diferentemente da integração, que pressupõe atores agindo em momentos e modos separados, mas convergindo para uma finalidade comum, a indissociabilidade exige o compromisso constitutivo de ser Princípio Pedagógico que se positiva nas funções operativas de ensino, de pesquisa e de extensão, contribuindo para a construção da dignidade humana no mundo da vida real em sua dimensão objetiva e subjetiva. Isto porque todo princípio precisa se efetivar em uma função operativa, pois do contrário fica 32 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL improdutivo; assim como também toda função operativa precisa de um princípio que a sustente, pois do contrário a atividade em si perde seu sentido. Há vários desafios na realização da indissociabilidade. Um deles é a tendência à fragmentação presente na contemporaneidade, em especial na Ciência. Outra dificuldade são as barreiras burocráticas que podem tornar mais lentas e até inoperantes práticas ligadas às exigências – ágeis, dinâmicas – dos desafios locais. Em uma contemporaneidade marcada por diferenças, cisões, cismas e dificuldades de diálogo e de troca, a indissociabilidade parece um mito. E o é, no sentido mais profundo do termo: um farol para apontar caminhos, um retorno às origens, uma diretriz para o presente. Realizar esse mito/meta é, portanto, um dos desafios da Universidade que queremos construir. Para isso, recomendamos três ações consolidadoras do princípio da indissociabilidade: a) Compartilhar inquietudes: em todas os projetos de pesquisa e de extensão, e em todas as disciplinas dos diferentes cursos da Universidade deve haver uma tentativa de resgatar as inquietudes locais, os desafios contemporâneos. Cada disciplina tem sua vocação e sua especificidade, o que deve ser preservado, mas devem ser assinalados, inclusive nos planos de ensino, as pontes e os vínculos com os recortes locais. Da mesma forma, os projetos de extensão e de pesquisa devem conter essa inquietude dos temas prementes, bem como a vocação para a sistematização e a disseminação do conhecimento; b) Compartilhar experiências: em cada projeto de ensino, pesquisa e extensão devem estar presentes sólidos conhecimentos sobre projetos que os precederam. Deve-se estimular, na construção da história da Universidade, a perspectiva de que ela está em construção: somos fruto de iniciativas anteriores, de ações em desenvolvimento, de equívocos, de acertos. Um critério importante para pontuação nos projetos deve ser esse exercício de vínculo com outras experiências de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas e em desenvolvimento na Universidade; c) Compartilhar expectativas: a construção da cidadania e a realização integral da pessoa humana perpassam nosso Plano Pedagógico Institucional e nossa missão de Universidade. Realiza-los só pode ocorrer em uma parceria das três atividades, partilhandose uma mesma diretriz: o real pode mudar. E podemos ajudar a mudá-lo. A perspectiva 33 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL transformadora deve invadir nossos documentos e nossas práticas, percebendo-se que nessa transformação o agir indissociável dos três pilares universitários é fundamental. A operacionalização dessas ações, portanto poderá ocorrer, por exemplo, das seguintes formas: No ensino, os textos analisados não devem perder a referência do contexto histórico, social e cultural onde foram produzidos, não devem se apresentar alienados às questões éticas com os quais estão relacionados, nem apresentados de um modo desvinculado aos fins a que se destinam. O princípio pedagógico da indissociabilidade movimenta a revisão crítica dos conteúdos ensinados e possibilita outras construções e aprendizagens a eles relacionados. Sendo assim, então, estarão presentes, no ensino, o espírito inquiridor, que tradicionalmente caracteriza o processo de pesquisa, e também o compromisso com a inserção social do saber e respectivo retorno à comunidade, tradicionalmente considerados como eixos da extensão universitária. Na pesquisa, o processo de investigação interagirá com questões colocadas em sala de aula, alimentando-as e sendo por elas alimentado; e o pesquisador encontrará, nas urgências e perplexidades do mundo vivido, e no contato com o contexto histórico, cultural, e técnico-científico, a legitimação para as suas pesquisas. Sendo assim, o princípio pedagógico da indissociabilidade, então, se realizará no profundo comprometimento ético dos pesquisadores com os fundamentos, características e fins daquilo que pesquisam e daquilo que é gerado por meio de suas investigações. Aqui não se trata, então, de necessariamente qualificar a chamada pesquisa básica em detrimento da chamada pesquisa aplicada, ou vice-versa, mas de se perguntar sobre que segmentos da sociedade estão sendo beneficiados ou não com os resultados desta pesquisa, seja ela de que natureza for. Na extensão, considerada como “ação acadêmica, artística e comunitária que, pela difusão do conhecimento com metodologia apropriada, contribui com a sociedade por meio da sua função social, técnica, científica, ética e política, objetivando potencializar a sua transformação” (Diretrizes para a Extensão da UCB), além de ela mesma ser produtora de conhecimento, também será um mote para novos projetos de pesquisa, em busca da geração de novos conhecimentos, e dialogarão com a sala de aula, instigando a consolidação de saberes mais críticos. Por meio do princípio pedagógico da indissociabilidade, os atores das atividades de extensão universitária reafirmarão as implicações éticas do processo de 34 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL conhecimento, já que este tem história e ajuda a construir história, vindo de um contexto social e ajudando a modificá-lo. Além disso, para a construção da indissociabilidade, são necessárias condições concretas, como o estabelecimento de relações de trabalho que propiciem, aos docentes e aos funcionários, tempo e motivação para se sentirem autores do conhecimento. Destacase, dentre essas condições, um bom diálogo entre o administrativo, o acadêmico e o pedagógico, de forma que os dois primeiros não minem as ousadias e as inovações propostas pelo terceiro. Por fim, a UCB defende que uma premissa fundamental para essa construção é a atitude acolhedora por parte de todos os atores institucionais, percebendo que, como qualquer processo humano, a indissociabilidade é complexa, vive momentos de avanço e recuo, mas pode ser atingida sempre que se ousa conhecer. Na consolidação dessas ações, devemos sempre ter presente o princípio fundante de construir um processo de aprendizagem e uma atitude aprendente voltados para a realização de uma Universidade realmente indissociável e, portanto, viva. 3.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensinoaprendizagem no âmbito dos Cursos de Graduação da UCB encontram-se estabelecidas no Regimento da Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação de Aprendizagem para os Cursos de Graduação", com vigência a partir do primeiro semestre de 1999, bem como no Projeto Pedagógico Institucional. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação, consoantes com a Carta de Princípios da UCB, instituída em 1998. Destacam-se as seguintes diretrizes: - Promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo como ponto de referência o planejamento de ensino apresentado. - Conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao estudante condições para que possam posicionar-se ante a realidade, assumindo-a e transformando-a. 35 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Valorização do envolvimento dinâmico entre professor e estudante por meio da auto-avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do autodesenvolvimento. - Respeito aos direitos individuais e coletivos do estudante pelo professor, face à relação que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do primeiro a partir do processo ensino-aprendizagem. - Valorização de conteúdos significativos para a aquisição produção e desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam os estudantes ao pleno exercício profissional. Quanto à finalidade, o professor planejará avaliações diagnósticas, formativas e somativas. Estas se diferenciam conforme o momento em que são aplicadas e seu propósito. A diagnóstica tem como objetivo levantar o estado da arte dos discentes, quanto ao conhecimento do tema abordado, não resultando em nota, mas, em informação relevante para a adequação do plano de ensino à realidade dos estudantes; a formativa se refere às avaliações aplicadas nos períodos intermediários do desenvolvimento da disciplina com o objetivo de verificar o processo de aprendizagem e permitir intervenções e readequações. Por fim, a avaliação somativa, que apresenta um caráter certificador, deve incorporar os objetivos das avaliações anteriores e verificar o estágio da aprendizagem produzida no decorrer da disciplina sobre os temas abordados e a consecução pelos estudantes dos objetivos de aprendizagem propostos. De acordo com a concepção do processo de ensino-aprendizagem, os projetos pedagógicos dos cursos da área de Ciências da Vida prevêem, conforme a especificidade de cada estratégia de ensino e do desenvolvimento curricular, as seguintes dimensões de avaliação: - Avaliação de Conhecimentos específicos - Avaliação de Habilidades comunicativas - Avaliação de Habilidades psicomotoras - Avaliação da Capacidade de pensar criticamente e resolver problemas - Avaliação da Atitude de auto-aprendizagem - Avaliação do Profissionalismo e postura ética - Avaliação da Interação social, liderança, atitude cooperativa 36 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Desse modo, os mecanismos de avaliação de docentes, discentes e Projeto Pedagógico do curso de Psicologia estão inseridos no contexto institucional através dos procedimentos estabelecidos no Regimento da Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação de Aprendizagem para os Cursos de Graduação". 3.5 PAPEL DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão. Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real, em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos. No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Eis a portaria: O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve: o Art. 1 . As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria. o § 1 . Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. 37 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL o § 2 . Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso. o § 3 . As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais. o § 4 . A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido. o Art. 2 . A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância. Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da Universidade para realizar tais disciplinas, destacamos: - Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço; - A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-o como oportunidade de atualização; - O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes; - A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de comunicação; - A possibilidade de estudo autônomo. No curso de Psicologia os alunos têm a oportunidade de cursar, em formato virtual, as disciplinas Antropologia da Religião, Ética e Direitos Humanos. 38 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 4. ATORES E FUNÇÕES 4.1 CORPO DISCENTE 4.1.1 Perfil de entrada De modo coerente com a missão da Universidade o perfil do ingressante é marcado pelos princípios de inclusão e diversidade. Do ponto de vista sócio-demográfico, de acordo com levantamento da Secretaria Acadêmica, referente aos últimos vestibulares, são, em sua maioria, jovens adultos com predomínio do sexo feminino, recém concluintes do ensino médio, provenientes tanto de escolas públicas quanto privadas, não exercendo atividade profissional remunerada e com renda familiar superior a 4 salários mínimos, residentes, prioritariamente, nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Guará e Plano Piloto, do Distrito Federal. 4.1.2 Perfil de formação A formação do estudante da área de Ciências da Vida deve expressar, harmonicamente, a missão da UCB, os princípios fundamentais do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), do PDI e das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação da área. Busca-se a formação integral da pessoa humana na sua dimensão espiritual, ética, técnica e de cidadania. Desse modo, é parte fundamental da formação do estudante da área de Ciências da Vida os princípios de: generalidade, interdisciplinaridade, empreendedorismo, educação continuada e responsabilidade social. No exercício cotidiano das atividades do processo de formação dos Cursos de Ciências da Vida, os estudantes deverão assumir um compromisso pessoal com o perfil de: - Conhecer e se apropriar da missão da instituição e seus documentos políticopedagógigos norteadores da educação, através do PPC do seu curso, com o objetivo de participar criticamente da construção do conhecimento; - Reconhecer o ensino superior como importante meio de desenvolvimento pessoal e profissional e, desta forma, priorizar as atividades de formação acadêmica; - Exercitar o senso de cooperação e participação durante as atividades de ensinoaprendizagem, visando o desenvolvimento da habilidade de trabalhar de modo interdisciplinar; 39 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Participar dos processos decisórios de entidades estudantis, buscando inserção nos espaços de formação extraclasse e de representação da categoria, assumindo o compromisso com o ensino de qualidade; - Responsabilizar-se por uma formação contextualizada na realidade brasileira, buscando ser agente de transformação social através de sua graduação, através de uma atuação criativa e ética; - Ser ativo na busca de interação Professor-Estudante, visando ser agente na construção de relações e do conhecimento; - Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e compreendendo a proposta de educação continuada; - Cuidar das relações estabelecidas no contexto acadêmico, respeitado seus pares, e o patrimônio da UCB destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas; - Buscar e favorecer a efetivação da articulação basilar da universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão. 4.1.3 Perfil de saída As competências gerais que o estudante desta área deve expressar ao término de sua formação são: - Atenção à saúde: estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. - Tomada de decisões: ser capaz de tomar decisões relativas às intervenções necessárias e adequadas a cada caso; baseando-se em evidências científicas, culturais, econômicas e sociais. - Comunicação: dominar a comunicação verbal e não verbal, garantindo acessibilidade e confidencialidade das informações. Tal capacidade refere-se não somente às pessoas atendidas, mas também às relações profissionais. - Liderança, administração e gerenciamento: trabalhar em equipe interdisciplinar, assumindo uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade, comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, pensando no bem-estar da comunidade e na integralidade da atenção à saúde. 40 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Empreendedorismo e inovação: usar criativamente as competências e habilidades adquiridas ao longo da formação na solução de problemas, bem como na capacidade de produção de novos saberes. - Educação Permanente: aprender continuamente, na formação e prática profissional; aprender a aprender com compromisso e responsabilidade social. O egresso do curso de psicologia deverá, ao término de sua formação, expressar, além das competências gerais descritas, aquelas previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia e que estão elencadas na seção “Núcleo Comum” deste documento. 4.2 CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA A proposta institucional de formação integral da pessoa humana reveste o papel do docente de fundamental importância, assim, espera-se que o professor expresse compromisso em: - Familiarizar-se com contribuições científicas sobre a aprendizagem; - Aprimorar a prática de orientação da aprendizagem; - Aprimorar a prática de avaliação da aprendizagem; - Compartilhar saberes e experiências sobre a docência; - Fazer de sua prática educativa a expressão de seu engajamento pela transformação da sociedade; - Conhecer e tomar para si o PPC do(s) curso(s) no qual atua, de modo que sua práxis docente esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos do(s) curso(s), assim como com os diferentes atores envolvidos. - Estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que as atividades de pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem interdependentes, entendendo que existem diferentes formas de aprender e que a perspectiva esperada é a de foco na aprendizagem e não na transmissão ou na instrução. - Valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem sucedidas, com o foco no processo de aprendizagem e não na instrução, pesquisando a própria atividade docente e, a partir disso, desenvolver e validar diferentes estratégias formativas. 41 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Manter relações construtivas e éticas com os estudantes de modo a promover autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de estudo e aprendizagem. - Utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de formação integral da pessoa, de modo que estes processos contemplem habilidades teóricas, técnicas e de cidadania. - Disponibilidade e compromisso com a produção de conhecimento e com a preparação das novas gerações. - Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo. O perfil docente descrito dá homogeneidade e identidade à área de Ciências da Vida e é coerente ao perfil do professor descrito no PPI. Homogeneidade, contudo, não implica em ausência de diversidade, neste sentido o corpo docente deve se constituir por profissionais de formação acadêmica consistente, com diferentes níveis de titulação e experiências profissionais acadêmicas e não acadêmicas. Tal diversidade garante uma formação de alto nível, generalista e com possibilidades de ênfases pelos estudantes da área. Além disso, a perspectiva de diversidade propicia uma melhor adequação da formação docente às diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para a consolidação do papel fundante do docente, a Universidade Católica de Brasília oferece um Programa de Reconstrução das Práticas Docentes (PRPD). Trata-se de um fórum permanente de discussão, cujo objetivo geral consiste em realizar um processo formativo que tenha como ponto de partida a experiência docente dos professores, estimulando-os a refletirem e a reconstruírem suas práticas, de modo a contribuir para a consolidação coletiva do perfil docente desejado pela UCB. O PRPD estrutura-se em quatro módulos denominados: Aprendizagem-orientação-avaliação; Aprendizagem Cooperativa; Formação de Tutores; Banca de Avaliação da Docência. 4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS 42 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado pelo grupo de professores que está diretamente engajado nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto Pedagógico do Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime de dedicação do docente, o seu envolvimento com o curso e a representatividade das áreas de formação do curso. O NDE do curso de Psicologia é composto por 12 docentes, o que corresponde a 30% do total de professores lotados no curso. Destes, 6 (seis) são mestres, 6 (seis) doutores e todos trabalham em regime de dedicação integral. Compõem o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia, um representante do mestrado em Psicologia; um professor em regime de dedicação integral do curso de Psicologia, além de docentes que ocupam as seguintes funções estratégicas de coordenação/assessoria no curso: Diretora (1), Assessoras (2), Coordenador do Centro de Psicologia Aplicada (1), Coordenador do Laboratório de Processos Básicos (1), Coordenadora da Ênfase Processos Clínicos (1), Coordenadora da Ênfase Gestão, Formação e Promoção da Saúde (1) e ; Coordenadora da Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial (1), Coordenadora de Estágio (1), Coordenadora de Trabalho de Conclusão de Curso (1) e representante do mestrado em Psicologia (1). O NDE reúne-se ordinariamente uma vez ao mês, juntamente com o colegiado e, extraordinariamente, sempre que necessário. Além disso, são realizadas reuniões periódicas entre a equipe da direção do curso (Diretora e/ou Assessoras) e membros individuais do NDE, para tratar de questões específicas sob a responsabilidade exclusiva de cada membro. Os colegiados da UCB são formados por docentes que atuam no curso, independente de sua titulação, formação ou dedicação; e por representantes do corpo discente e técnico-administrativo. O curso de Psicologia conta com dois colegiados: Colegiado do Curso e Colegiado de Mediação de Conflitos. O colegiado do curso é composto por todos os professores que atuam no curso, independentemente do tipo de lotação institucional. Tem como atribuição participar das reuniões docentes, que ocorrem com periodicidade mensal e tem caráter consultivo. O de Mediação de Conflitos, composto pela direção do curso e por representantes dos alunos (um representante por semestre e por turno), tem por objetivo manter um canal constante, formalmente estabelecido e sistemático, de comunicação entre corpo discente e direção do curso, de modo a garantir 43 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL um melhor acompanhamento das demandas discentes, minimizando a recorrência de problemas e situações conflituosas. 4.4. PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA Entende-se que o corpo técnico-administrativo da UCB é parte integrante e fundamental na consolidação dos objetivos do Projeto Político Pedagógico dos Cursos de Ciências da Vida da UCB. Assim, o perfil desse educador relaciona-se com: - Criação de uma responsabilidade coletiva, partilhado com todos os atores do processo de formação, expressando essa responsabilização através da colaboração e eficiência no seu fazer. - Compromisso com o desenvolvimento profissional para o bom desempenho das suas atividades na UCB. - Compromisso com a sustentabilidade e conservação do patrimônio da UCB e dos recursos físicos sob sua responsabilidade. - Cuidado no trato e encaminhamento dos processos e trâmites documentais, fornecendo e divulgando informações pertinentes, com respeito ao sigilo e privacidade exigidos. Assim como para os docentes, ao corpo técnico-administrativo são oferecidas diferentes possibilidades de formação continuada. 4.5 PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES O delineamento atual do PPI da UCB conduz a um perfil de gestor que, para além de acompanhar, possa atuar de modo crítico e pró-ativo na condução do grupo de pessoas, no processo de formação e na busca de soluções para os desafios que se apresentam. Isso implica: - Conhecer, cumprir e apropriar-se dos parâmetros oficiais da Universidade e do regimento da educação superior no Brasil, além de fomentar a discussão crítica dos mesmos entre seus pares; 44 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Ter disponibilidade e dedicação ao curso, representado pelo envolvimento pessoal e profissional no desempenho de suas atribuições. - Estar aberto para discutir propostas, sugestões, questões e problemas trazidos pelos diferentes integrantes do processo de formação e manter, rotineira e planejadamente, espaços e momentos de discussão dialogada. - Estabelecer trabalho compartilhado com os diretores da área de Ciências da Vida, colegiado do curso, e demais setores da universidade. - Desenvolver processo de acompanhamento e avaliação docente e discente; - Possuir formação, experiência profissional e titulação condizente com as diretrizes institucionais e com as características específicas de cada curso, que permitam o pleno desenvolvimento das suas atribuições. - Conduzir o desenvolvimento reflexivo do PPC, atendendo aos preceitos legais e institucionais. - Produzir documentos e ações pedagógicas que expressem a articulação entre os parâmetros oficiais nacionais e da UCB. - Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo. 4.5.1 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão A equipe de apoio à gestão é composta exclusivamente pelos docentes da UCB, a partir de escolha direta dos diretores de curso. De modo geral, o perfil e as atribuições desejadas para esta equipe diz respeito a: - Realizar a supervisão pedagógica, apoiando os docentes no planejamento, implementação e articulação das atividades desenvolvidas nos Espaços de Aprendizagens Prático-Profissionais (EAP’s). - Em função de suas atribuições no curso, compor o Núcleo Docente Estruturante (NDE) - Prestar informações e estabelecer diálogo permanente com as direções de curso de modo a subsidiar as tomadas de decisões relativas à qualificação da formação. 45 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Viabilizar e assegurar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos cursos e em consonância com a área de Ciências da Vida. - Participar da elaboração da previsão orçamentária. - Zelar pelo bom uso dos recursos financeiros e patrimoniais da instituição. - Zelar pela boa ordem, disciplina e relacionamento ético indispensáveis ao bom andamento das atividades. - Zelar pelo cumprimento das resoluções dos Conselhos Federais da legislação vigente sobre as atividades profissionais e de estagiários nos EAP’s. - Zelar pela permanente integração e consonância do funcionamento do EAP’s com as diretrizes previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, no âmbito da formação acadêmica, das atividades extensionistas, dos estágios e dos projetos de pesquisa realizados. - Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas de modo a permitir acompanhamento e avaliação das mesmas. - Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de egressos. Cabe destacar, dentre estas competências, a de formação continuada, que é incentivada institucionalmente pela oferta regular e subsidiada de cursos à distância sobre aprendizagem cooperativa e pela disponibilização de bolsas de estudo. 4.6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº 154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a comissão possui autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Universidade. É composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14 integrantes e no máximo 20, os membros da comissão são nomeados para o período de dois anos, podendo ser substituídos ou reconduzidos ao término desse período. 46 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Avaliação Institucional O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto Institucional; b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; e) Avaliação da Extensão; f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade Financeira; j) Avaliação dos serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está fundamentado em alguns parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm uma função predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos. Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante, docentes e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido várias atividades e participação no processo de avaliação. As atividades são as seguintes: 1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos documentos institucionais. 2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações: 2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário. Tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino, proporcionando feedback aos professores e estudantes sobre seus desempenhos em sala de aula, identificando pontos críticos relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar transparência 47 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL sobre a situação do ensino e os problemas merecedores de melhoria por parte de cada envolvido. 2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e respectivo questionamento sobre as condições de vida acadêmica no Campus, dentre outros fatores. É realizada pela aplicação de questionário de coleta de dados on line, envolvendo docentes e discentes na busca de compreensão e encaminhamento dos problemas identificados aos colegiados dos cursos. A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar os problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura. 3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A avaliação é semestral por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade do ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos acadêmicos e administrativos. 4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos para a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB. Além da averiguação das Políticas de Extensão em consonância com os projetos aprovados e implementados. 5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil. 6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado. Com aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui do serviço prestado e que possa medir e apontar mudanças específicas ou variadas. 7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os processos de ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades encontradas pelos estudantes e a interatividade acadêmica de docentes-discentes e discentes-discentes. 48 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores, disponibilizada pela alta gestão administrativa. 9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu processo e atendimento à comunidade universitária. 5. RECURSOS 5.1 INSTITUCIONAIS A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação, em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão, realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins. A política de fomento e manutenção dos laboratórios da UCB consolida-se por meio de uma Comissão de Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas e tem por objetivo planejar, no período de quatro anos, os investimentos da Universidade, a fim de manter os laboratórios em excelente estado de uso e substituir os equipamentos necessários. Esta comissão unifica procedimentos para a compra e reposição de peças e maquinário. A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado de fornecer suporte administrativo às áreas de conhecimento, diretorias de cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino de graduação. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI). Uma área ligada à UADA que atende a toda UCB é a Coordenação de Gerenciamento dos Ambientes de Aprendizagens Prático-Profissionais (EAP’s) que se constitui de ambientes que propiciam ao estudante oportunidades de realizar experimentos, treinamentos, observações e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem articulando teoria e prática. A Seção de Apoio ao Professor (SAP) é encarregada de supervisionar e coordenar os trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em cada bloco do 49 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Campus I, gerenciar a utilização das salas de aula, salas TOP (equipadas com projetor de multimídia, aparelhagem de som, telão e computador com acesso a internet) e demais espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores. A Seção de Audiovisual (SAV) é a seção encarregada de supervisionar e coordenar as atividades dos funcionários dos auditórios e do setor de audiovisual relacionadas ao atendimento e distribuição dos equipamentos audiovisuais no Campus I, Campus II e Dom Bosco (Asa Sul). A informatização na reserva de equipamentos e salas permite ao professor organizar com antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso democrático aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e freqüências por meio do graduação on-line, um sistema que permite ainda a comunicação entre professores e estudantes para avisos, cancelamentos de aulas, envio de notas etc. A UCB dispõe de laboratórios de informática providos com computadores, acesso à internet e impressora, disponíveis em cada bloco, destinadas aos estudantes que têm direito, no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, de custos rateados entre os cursos e de ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos aspectos operacionais imprescindíveis à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) colabora com as direções de curso no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação vigente, elaboração de projetos pedagógicos e planos de metas, revisão de planos de ensino, apoio às visitas das comissões do MEC e na participação dos cursos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Constitui-se de uma equipe multidisciplinar que assiste às direções e assessorias em várias demandas do cotidiano acadêmico. Diretamente ligada à Pró-Reitoria de Graduação, a UADE faz uma ponte entre o pró-reitor e as direções. O Sistema de Bibliotecas da UCB, órgão suplementar da Reitoria, é formado pela Biblioteca Central (Campus I), Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e dois Postos de Atendimento instalados no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. Ocupa uma área total de 4.455 m2 de área construída, das quais 586m2 destinados ao armazenamento do acervo e 1.425m2 destinados ao estudo individual e em grupo, onde se distribuem 513 assentos para leitura. As bibliotecas proporcionam o acesso sem fio à 50 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL internet. O acervo de livros, periódicos e outros materiais contam com mais de 93.000 títulos e cerca de 221.000 volumes. A política de manutenção e ampliação do acervo é baseada na revisão anual da bibliografia dos planos de ensino dos cursos de graduação. Os principais serviços incluem o catálogo informatizado do acervo, renovação de empréstimo e reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao Portal periódicos Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas ou no endereço eletrônico www.biblioteca.ucb.br. O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao trabalho multidisciplinar e até interinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção científica. Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre várias carreiras, a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo que este é um caminho importante para a sustentabilidade e também para uma formação interdisciplinar do egresso. Neste sentido, as práticas de disciplinas ocorrem em Espaços de Aprendizagem Prática (EAPs) que são compartilhados por diferentes cursos, são eles: laboratórios de anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e fisiologia experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia, laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses espaços são bem equipados e atendem as particularidades de cada disciplina. Nestes temos profissionais habilitados para fornecer suporte técnico às atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão. 5.2 ESPECÍFICOS Em acréscimo aos laboratórios de uso comum, há espaços destinados à formação específica de cada curso da área de Ciências da Vida. No caso do curso de Psicologia conta-se com o Centro de Formação em Psicologia Aplicada – CEFPA, unidade do curso na qual ocorrem atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão. 51 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Com área total superior a 800 m², o CEFPA divide-se em duas unidades, uma unidade central, destinada à realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para a comunidade e uma unidade adjacente, na qual são realizadas atividades de ensino e pesquisa com animais infra-humanos (Laboratório de Processos Básicos). A unidade central do CEFPA comporta os seguintes espaços: salas de experimentos, espaço externo com playground infantil, salas de atendimento psicológico com configurações diferenciadas (salas para atendimento individual e de grupos de crianças, adolescentes e adultos), salas de testagem, salas de observação e supervisão, salas de técnicos e estagiários, sala de espera, banheiros para adultos e crianças, dentre outras. A unidade destinada a atividades com animais não-humanos se subdivide em dois laboratórios de Análise do Comportamento, um biotério para manutenção de animais, um laboratório de psicofisiologia/psicofarmacologia, uma sala de preparação de experimentos, três salas de experimentos com humanos, uma sala de estagiários e outra de coordenação. Uma relação detalhada dos espaços, equipamentos, materiais e utensílios do CEFPA encontra-se no Catálogo de Espaços de Aprendizagem Prático Educacional da UCB. A relação de testes e instrumentos de medida, acervo da biblioteca própria do CEFPA, além de outras informações sobre projetos e serviços oferecidos neste espaço, pode ser obtida no Manual do CEFPA. 6. MATRIZ CURRICULAR 6.1 FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTUTURA DA MATRIZ A organização curricular dos cursos da Área de Ciências da Vida da UCB, de forma coerente com a missão da Universidade, e com o perfil desejado do egresso, descrito no item 4.1 deste documento, busca a formação de pessoas capazes de compreender, analisar, criticar e intervir nos diversos contextos em que estão inseridas, de forma competente, humana e ética. Tal formação irá, juntamente com o desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades técnicas, preparar o estudante para a atuação profissional e pesquisa. Os Cursos que compõem a Área de Ciências da Vida estão estruturados em Unidades de Ensino. Essas unidades visam contemplar a inserção do estudante no contexto sócio- 52 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL comunitário, definir e fundamentar habilidades e competências, bem como oferecer ao estudante a oportunidade de acesso ao conhecimento nas várias áreas específicas de formação. Para tanto, foram definidas quatro grandes unidades que delineiam o caminho a ser seguido pelo estudante numa proposta de formação contínua e integradora: - Unidade Educacional de Formação Humanística e Institucional; - Unidade Educacional de Saúde Comunitária; - Unidade Educacional de Formação Geral e Específica e - Unidade Educacional de Atividades Práticas. Em cada uma destas unidades, a formação do estudante organiza-se em atividades acadêmicas – disciplinas, estágios, pesquisa e extensão - articuladas no sentido de proporcionar o aproveitamento máximo do curso e formação integral ao estudante. A Unidade de Formação Humanística e Institucional tem por objetivo a formação humana do corpo discente, por meio de conteúdos de ensino, pesquisa e extensão, que favoreçam a reflexão dos estudantes sensibilizando-os para uma visão crítica, solidária, transformadora e comprometida com a realidade brasileira. Esta unidade permeia toda a formação do estudante, possibilitando abertura ao diálogo inter-religioso, construindo atitudes de respeito e acolhimento da diversidade, influenciando o ambiente onde vivem com uma nova visão de mundo baseada na cultura da paz e da solidariedade. Enfatiza os princípios e valores éticos e espirituais, descritos na missão da UCB; valorizando a formação humanística de profissionais tecnicamente qualificados. Disciplinas como Antropologia da Religião, Ética e Ética na Psicologia e atividades acadêmicas de extensão, compõem esta Unidade. A Unidade Educacional de Saúde Comunitária tem como finalidade identificar as necessidades da comunidade e dos indivíduos, nos contextos nos quais estão inseridos, viabilizando a compreensão precoce das circunstâncias ambientais, sócio-culturais e econômicas das quais emergem as condições de saúde – física, cognitiva e psicológica - e seus agravos. Deste modo, busca-se reunir esforços para um ensino que integre conhecimentos, competências e habilidades imersos em amplo marco de atitudes e valores humanos num contexto bio-psico-social. Esta unidade está constituída das atividades 53 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL acadêmicas que possibilitam o desenvolvimento da aprendizagem do estudante em um cenário de interação com a comunidade, espaço e oportunidade para o levantamento de problemas, onde a pesquisa, ensino e extensão se integram. Nos primeiros semestres dos cursos da Área de Ciências da Vida são desenvolvidas atividades acadêmicas, comuns para estudantes de todos os cursos da Área, que compõem a Unidade Educacional de Saúde Comunitária. Tais atividades ocorrem de modo articulado com as atividades de extensão promovidas pela Pró-reitoria de Extensão (PROEX), de modo que práticas voltadas para questões de saúde comunitária são realizadas pelos estudantes, preferencialmente em comunidades assistidas por programas de extensão da Universidade. Pretende-se, deste modo, situar a formação dos profissionais de saúde, incluindo o psicólogo, em um projeto educativo que extrapola o domínio técnico-científico da profissão e se estende pelos aspectos estruturantes de relações e de práticas em todos os componentes de interesse ou relevância social. Busca-se, assim, contribuir para a elevação da qualidade de saúde da população. A formação em saúde coletiva é contemplada, no curso de Psicologia, de forma transversal. Tem início com as atividades acadêmicas relacionadas às disciplinas Saúde e Sociedade e Saúde nos Ciclos da Vida, comum a todos os cursos da Área de Ciências da Vida e desenvolve-se, no fluxo curricular, em atividades acadêmicas tais como as disciplinas Psicologia Social, Psicologia Comunitária e Ecologia Humana e Psicologia da Saúde, culminando nas atividades profissionalizantes. A Unidade de Formação Geral e Específica compreende, no âmbito da formação geral, o conjunto de atividades acadêmicas de interface, comuns entre as diversas áreas contempladas em Ciências da Vida, que contribuirão para a formação técnico-científica do estudante. No curso de Psicologia a Formação Geral é contemplada por atividades acadêmicas diversas, dentre elas Atividades Complementares, como Seminário de Psicologia e Semana Universitária, e disciplinas de interface – Fundamentos em Estatística; Fundamentos em Neurofisiologia; Psicofisiologia; Metodologia Científica; Leitura e Produção de Textos e Psicofarmacologia. Como Formação Específica, entende-se o conjunto de conhecimentos, habilidades e competências que permitem a formação científica para a compreensão do objeto de estudo e instrumentalização para futura prática profissional em cada área de conhecimento representa pelos cursos. Disciplinas como 54 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Teorias em Psicologia; Psicologia, Ciência e Profissão e Técnicas de Entrevista em Psicologia exemplificam algumas atividades acadêmicas que se inserem nesta Unidade. A Unidade Educacional de Atividades Práticas permitirá ao estudante a utilização de habilidades e competências, desenvolvidas ao longo da formação, na atuação e pesquisa em sua área específica de formação, considerando a perspectiva interdisciplinar. Esta unidade é composta por atividades acadêmicas que permitirão ao discente a aplicação de diferentes modelos, técnicas, métodos, procedimentos e instrumentos na realização de práticas, intervenção e investigação. No curso de Psicologia esta unidade é especialmente retratada pelas atividades de Iniciação Científica, incluindo a elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso; em atividades de extensão, práticas de disciplinas de caráter intrumental e extensionista e Estágios. A Figura 1 apresenta um diagrama da organização das Unidades Educacionais contempladas pela Área de Ciências da Vida. Unidade de Formação Humanística Unidade Educacional da Comunidade Unidade de Formação Geral e Específica Unidade de Prática, Intervenção e Pesquisa Antropologia da Religião Ética Ética na Psicologia Pesquisa Extensão Saúde e Sociedade Saúde nos Ciclos da Vida Psicologia Social Psicologia Comunitária Ecologia Humana Psicologia da Saúde Psicologia e Necessidades Especiais Pesquisa Extensão Disciplinas de Interface Disciplinas do Núcleo Comum Disciplinas de Ênfase Pesquisa Extensão Estágios Supervisionados Básicos Estágios Supervisionados Específicos Trabalho de Conclusão de Curso Práticas de disciplinas Pesquisa Extensão Figura 1: Distribuição das disciplinas do curso de Psicologia entre as Unidades Acadêmicas da área de Ciências da Vida. As quatro Unidades de Ensino são interdependentes e compartilham diferentes atividades acadêmicas. A Unidade Educacional de Formação Humanística e Institucional garante a singularidade da formação oferecida pelos cursos da UCB, nas diferentes áreas de “geração e comunhão do saber”, e perpassa todas as demais unidades, contribuindo para “o 55 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade” pautado em “valores éticos e cristãos”, atendendo a missão da Universidade. Além disso, esta unidade articula a centralidade na aprendizagem, “que vai além do mero instrucionismo e busca dar condições para a construção de competências e o uso destas em uma intervenção social responsável” (Item 1.2 do PPI). Deste modo, tal unidade colabora com a realização da missão e do Projeto Pedagógico. A Unidade Educacional de Saúde da Comunidade traduz o diferencial da formação em Ciências da Vida na UCB, colaborando para a formação interdisciplinar e o compromisso social do estudante, articulada com a missão institucional. O processo iniciado nas unidades educacionais de Formação Humanística e Institucional e Educacional de Saúde da Comunidade se estende através das Unidades de Formação Geral e Específica e de Atividades Práticas. Essas unidades representarão a continuidade da formação de qualidade, alicerçada em uma idéia de “verdade específica” 14 de uma área de conhecimento, definida pelos parâmetros oficiais a partir de uma visão crítica, social e historicamente contextualizada. Deste modo, a organização curricular do Curso de Psicologia da UCB, em consonância com o Art. 3º. das Diretrizes Curriculares Nacionais, norteia-se pelos seguintes princípios e compromissos: a) Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia; b) Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais; c) Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do ser humano e incentivo à interlocução com campos de conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico; d) Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do país, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão; 14 O PPI se refere a uma crença na idéia de verdade específica para cada área de conhecimento, definida por diversos especialistas da mesma e descrita nos documentos oficiais do MEC (DCN). 56 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL e) Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades; f) Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o público e na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações na área da Psicologia; g) Aprimoramento e capacitação contínuos. Os objetivos do curso de psicologia da UCB foram eleitos a partir dos princípios e compromissos citados e dos documentos oficiais nacionais (DCN, 2004), institucionais (PPI) e o perfil desejado para o egresso; estes se relacionam à formação de profissionais aptos a: - Trabalhar em diversos contextos de atuação da Psicologia, demonstrando competências e habilidades no domínio de conceitos, métodos e técnicas psicológicas, a partir de uma postura crítica, humanista, eticamente responsável e compromissada com a melhoria da qualidade de vida da pessoa humana e da sociedade. - Construir e validar o conhecimento científico a partir de referenciais teóricopráticos estabelecidos e da própria atuação profissional. - Trabalhar em equipes multiprofissionais, de forma competente, coerente e pertinente com a própria área de conhecimento e com os objetivos da equipe. Além disso, respeitar e compreender a área de atuação dos demais profissionais, assumindo uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia, comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, visando o bem-estar de indivíduos, grupos e da comunidade e a integralidade da atenção à saúde. - Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e compreendendo a proposta de educação continuada. - Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. - Tomar decisões relativas às intervenções necessárias e adequadas, baseando-se em evidências científicas, culturais, econômicas e sociais, usando criativamente as competências e habilidades adquiridas ao longo da formação na solução de problemas. 57 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Estabelecer relações profissionais e com seus pares, pautadas por princípios éticos de confidencialidade, privacidade, sigilo e favorecendo o compartilhamento de informações. O Curso de Psicologia da UCB é estruturado em sistema de créditos e funciona noturno matutino e noturno, oferecendo, semestralmente, 50 vagas em cada turno. O estudante deve matricular-se, a cada semestre, em um mínimo de 12 créditos e, embora o número máximo de créditos a ser cursado por semestre não seja fixado por Regimento, a orientação do Curso prevê que este total não ultrapasse 32 créditos. Em termos gerais, o estudante deve cursar 218 créditos obrigatórios e 16 eletivos para a formação em Psicologia. A carga horária total do curso é de 4.000 horas/aula, com tempo mínimo de 10 (dez) e máximo de 15 (quinze) semestres para integralização curricular (ver no Anexo II o fluxo curricular do curso), e atende a resolução nº. 2, de 18 de junho de 2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Tal resolução instituiu os currículos mínimos para vários cursos de graduação, na modalidade presencial, incluindo o de Psicologia, e em seu Art. 2º parágrafo II estabeleceu que a duração dos cursos deve ser definida por carga horária total curricular, contabilizada em horas. Em sua resolução de nº. 3, a mesma Câmara dispõe sobre os procedimentos a serem adotados para estabelecer a relação entre hora/aula e hora/relógio, assim, define que a horaaula é uma necessidade de organização acadêmica das instituições, além de uma relação trabalhista. Desta forma, a UCB, atenta para o que determina a legislação trabalhista referente aos professores e às resoluções do CNE, estabeleceu os seguintes parâmetros para determinar a carga horária das disciplinas e da integralização curricular: • Portaria CNE/CES 261/2006, DOU 25/06/07 – 4 aulas x 60minutos = 240 minutos em 100 dias letivos = 3.600 horas • UCB – 4 aulas x 50 minutos = 200 minutos x 18 encontros = 3.600 horas Além de um calendário acadêmico cuidadoso e que responde pela duração da formação, cada disciplina terá, de acordo com os Projetos Pedagógicos de Curso, tempo específico de estudo fora de sala de aula, garantindo, assim, o cumprimento do que determina o CNE e favorecendo a descentralidade da sala de aula, como especificado no PPI (Item 1.1) e qualificando a formação do estudante. 58 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Em termos didático-operacionais, as atividades acadêmicas do curso de Psicologia articulam conhecimentos, habilidades e competências em torno de eixos estruturantes e conferem, por meio do Núcleo Comum de formação, a identidade da Psicologia no país. Além disso, está prevista uma diferenciação da formação por meio de Ênfases Curriculares, que são entendidas como “um conjunto delimitado e articulado de competências e habilidades que configuram oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia” (CNE/CES Resolução 8/2004, Art. 10º). 6.1.1 Princípios e Compromissos Norteadores do Currículo do Curso de Psicologia Considerando a natureza dinâmica do objeto de estudo da psicologia, seu caráter de ciência em desenvolvimento e as Diretrizes Curriculares Nacionais, propomos uma formação de qualidade que se norteia pelos seguintes princípios e compromissos: a) Construção, desenvolvimento e propagação do conhecimento científico em Psicologia. b) Valorização e compreensão das diferentes perspectivas epistemológicas, teóricas e metodológicas que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais. c) Incentivo e valorização da interface da psicologia com diferentes campos de conhecimento científico que permitam a compreensão da complexidade e as diferentes possibilidades de promoção do desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade. d) Compreensão crítica das demandas e fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do país, fundamentais ao exercício profissional balizado pela ética e pelo compromisso social. e) Articulação sistemática e precoce entre a teoria e a prática como estratégia de formação do psicólogo. f) Atuação em diferentes contextos considerado as necessidades sociais, os direitos humanos e tendo em vista a promoção da qualidade de vida de indivíduos, grupos, organizações, instituições e comunidade. 59 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL g) Promoção de atividades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, por meio da parceria com instituições e comunidades interna e externas, seja através de projetos de pesquisa de extensão, de práticas de disciplinas ou de estágios supervisionados. h) Ampliação e diversificação das estratégias de formação em psicologia através da inclusão: da prática precoce; da criação de espaços institucionais de integração com os cursos da Área de Ciências da Vida; do EAD e das atividades complementares, visando o fortalecimento da articulação entre ensino, pesquisa e extensão. 6.2 NÚCLEO COMUM DO CURSO DE PSICOLOGIA O Núcleo Comum do Curso de Psicologia da UCB define-se por um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que subsidiam o estudante para a compreensão e uso crítico da diversidade teórica, instrumental e técnica para atuação e pesquisa em Psicologia, conforme previsto na resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004, Art. 8, do CNE/CES. Esse conjunto de habilidades e competências é assumido como o perfil de egresso desejado para o estudante de Psicologia da UCB, a saber: a) Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos. b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais. c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo. d) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de dados em projetos de pesquisa. e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência. 60 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL f) Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos. g) Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações. h) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-culturais dos seus membros. i) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar. j) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional. k) Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara. l) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia. m) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação. n) Apresentar trabalhos e discutir idéias em público. o) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional. O conjunto de atividades acadêmicas que formam o Núcleo Comum está organizado nos seis eixos estruturantes descritos no Art. 5º. das DCN para Psicologia, são eles: a) Fundamentos epistemológicos e históricos, o qual permite ao estudante conhecer as bases teórico-filosóficas subjacentes ao processo de construção do saber psicológico; b) Fundamentos teórico-metodológicos concernentes ao desenvolvimento crítico do conhecimento do ponto de vista da articulação entre teorias e metodologias da Psicologia ; c) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de modo que o graduando tenha domínio dos instrumentos e estratégias de avaliação e intervenção, bem como competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los às necessidades emergentes nos diversos contextos de investigação e intervenção; 61 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL d) Conhecimento dos fenômenos e processos psicológicos em suas características, questões conceituais e modelos explicativos; e) Interfaces com campos afins do conhecimento para identificação tanto das especificidades do fenômeno psicológico, como de sua interação com fenômenos biológicos e sociais; f) Práticas profissionais comprometidas com o desenvolvimento do núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional do graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, seja independente ou em equipe multi e interdisciplinar. O Núcleo Comum é constituído por disciplinas, estágios básicos e atividades complementares e totaliza 202 créditos. Tais créditos correspondem a 3.270 horas/aula, sendo 2.805 horas/aula teóricas, 465 horas/aula práticas e 70 horas/aula de atividades complementares. As ementas das atividades acadêmicas do curso de Psicologia, por ordem alfabética e acompanhadas da bibliografia básica, encontram-se no Anexo III. O Quadro 1 apresenta os conjuntos de atividades acadêmicas por eixo estruturante, da seguinte maneira: número da atividade no fluxo curricular, o semestre em que ela é oferecida, a carga horária teórica (CHT), prática (CHP) e total (CH), o número de créditos e pré-requisitos das mesmas. As atividades sinalizadas com asterisco são ofertadas na modalidade presencial e virtual, simultânea ou intercaladamente, a cada semestre letivo. Quadro 1: Distribuição das atividades acadêmicas por eixo estruturante. Sem. 2 3 2 1 1 CH T 60 30 60 60 60 270 Eixo Estruturante: Fundamentos epistemológicos e históricos CH P CH Créditos Disciplinas 60 4 Ética 30 2 Ética na Psicologia * 60 4 Bases Epistemológicas da Psicologia 15 75 4 Psicologia, Ciência e Profissão 60 4 Teorias em Psicologia 15 285 18 Semestre CH T CH P CH Créditos 3 3 2 2 60 60 90 60 30 - 90 60 90 60 6 4 6 4 Eixo Estruturante: Fundamentos teórico-metodológicos Disciplinas Análise do Comportamento Fundamentos em Psicanálise Psicologia Social Fundamentos em Processos Básicos 62 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 6 Sem. 7 6 6 7 4 4 5 5 2 3 7 9 10 60 330 30 60 360 4 24 Teorias Humanistas Eixo Estruturante: Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional CH T CH P CH Créditos Disciplinas 60 60 4 Intervenções Psicopedagógicas 60 60 4 Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas 45 30 75 4 Teorias e Técnicas Psicoterápicas 60 15 75 4 Intervenção Psicossociológica 45 15 60 4 Técnicas de Entrevista em Psicologia 60 15 75 4 Técnicas de Exame Psicológico I 45 30 75 4 Técnicas de Exame Psicológico II 45 15 60 4 Intervenções Psicológicas com Grupos 60 15 75 4 Fundamentos em Estatística 30 30 2 Estatística Aplicada à Psicologia 60 30 90 6 Metodologias de Pesquisa em Psicologia 15 45 60 2 Trabalho de Conclusão de Curso I 15 45 60 2 Trabalho de Conclusão de Curso II 600 255 855 48 Eixo Estruturante: Fenômenos e processos psicológicos Sem CH T CH P CH Créditos 2 3 4 4 5 5 4 7 5 6 3 5 7 60 60 60 60 60 60 45 60 90 45 45 60 60 765 30 30 30 90 60 60 60 60 60 60 75 60 90 75 75 60 60 855 4 4 4 4 4 4 4 4 6 4 4 4 4 54 Sem. 1 1 1 3 6 7 8 CH T 120 60 30 30 60 60 60 420 Disciplinas Psicologia do Desenvolvimento I Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia da Aprendizagem Psicopatologia Geral I Psicopatologia Geral II Psicologia Comunitária e Ecologia Humana Psicologia Institucional Psicologia da Saúde Psicologia Organizacional e do Trabalho Psicologia Escolar Psicologia e Necessidades Especiais Psicologia Conjugal e Familiar Psicologia Jurídica Eixo Estruturante: Interfaces com campos afins do conhecimento CH P CH Créditos Disciplinas 120 8 Introdução à Educação Superior 60 4 Antropologia da Religião * 30 60 6 Saúde e Sociedade 30 4 Saúde nos Ciclos da Vida * 60 4 Fundamentos em Neurofisiologia 60 4 Psicofisiologia 60 4 Psicofarmacologia 30 450 34 63 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Eixo Estruturante: Práticas profissionais Semestre CH T 4 30 30 30 90 CH P CH T Créditos Estágios 45 75 4 Estágio Básico I 45 45 135 75 75 225 4 4 12 Estágio Básico II Estágio Básico III CH T CH P CH Créditos 70 - 6 8 Eixo Estruturante: Atividades complementares Semestre - - - Compontente curricular Atividades complementares As atividades acadêmicas descritas são comuns a todos os estudantes, articuladas entre si, integradas nos Estágios Supervisionados Básicos e aprofundadas nos Estágios Supervisionados Específicos, que compõem ênfases curriculares. 6.3 ÊNFASES CURRICULARES As ênfases do curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília foram eleitas a partir do contexto histórico do curso, vocação de seu corpo docente, inserção do curso na Área de Ciências da Vida e parâmetros oficiais das Diretrizes Curriculares do MEC e do Projeto Institucional da UCB. Desde a sua criação, o curso de Psicologia da UCB tem primado por oferecer, através de sua organização curricular, formação em uma diversidade de campos de atuação do psicólogo, sob diferentes perspectivas teóricas. Nosso corpo docente vem confirmando sua vocação e competência nos cenários das diferentes psicologias: Clínica e da Saúde; Jurídica e Social-Comunitária; Escolar-Educacional e Organizacional-Institucional. Essa diversidade potencializa o princípio generalista e a oportunidade de escolhas por parte do estudante. Desse modo, as ênfases escolhidas contemplam múltiplos enfoques teóricos em diferentes contextos e domínios da Psicologia. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, cada curso deverá oferecer pelo menos duas ênfases, expressando conteúdos, experiências e mecanismos de funcionamento que garantam possibilidades de escolha por parte do estudante. Desse modo, o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia da Universidade Católica de Brasília oferece aos seus estudantes três ênfases: • Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial 64 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL • Gestão, Formação e Promoção de Saúde • Processos Clínicos Cada uma das três ênfases do curso está garantida por 240 horas de Estágio Supervisionado Específico e 60 horas de disciplina específica da ênfase, a qual é prérequisito para o Estágio. Elas serão definidas, em termos de conteúdos e experiências, no item 6.5.3 referente aos Estágios Supervisionados Específicos por Ênfases do Curso. O estudante deverá cursar cada uma das três disciplinas de ênfase, denominadas “Estudos Avançados”, e dois Estágios Supervisionados Específicos, os quais poderão ser cursados em uma mesma ênfase ou em duas das três ênfases do curso, totalizando, para cada estudante, 480 horas de Estágio e 180 horas de disciplina de ênfase. É pré-requisito para o Estágio Supervisionado o curso de pelo menos duas das três ênfases obrigatórias “Estudos Avançados”, sendo que os Estágios Específicos deverão ser realizados na ênfase ou ênfases referentes às disciplinas de “Estudos Avançados” já cursadas. As atividades específicas de ênfase iniciam-se no 8º semestre do curso, quando estão previstas as três disciplinas “Estudos Avançados”: “Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial”; “Estudos Avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde” e “Estudos Avançados em Processos Clínicos”. Assim, ao ingressar no 9º semestre do curso, o estudante terá os pré-requisitos para cursar os Estágios Supervisionados Específicos. As disciplinas de ênfase e Estágios Supervisionados Específicos são apresentados no quadro 2, que se segue. Quadro 2: Disciplinas e estágios supervisionados específicos que compõem as ênfases do curso. Disciplinas de Ênfase * Semestre CH T CH P CH 8º. 8º. 8º. 45 45 45 15 15 15 60 60 60 Semestre CH T CH P CH Créditos 4 4 4 Estágios Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial Estudos Avançados em Gestão, Formação e Promoção de Saúde Estudos Avançados em Processos Clínicos Estágios Supervisionados Específicos I ** Créditos 9º. - 240 240 8 9º. - 240 240 8 Estágios Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde 65 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 9º. - 240 240 8 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase Processos Clínicos Estágios Supervisionados Específicos II ** Semestre CH T CH P CH Créditos Estágios Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial 10º. 240 240 8 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde 10º. 240 240 8 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase Processos Clínicos 10º. 240 240 8 * O estudante deve cursar as três disciplinas de ênfase ofertadas, totalizando 180 horas/aula em disciplinas de ênfase. Ao concluir pelo menos duas destas disciplinas o estudante terá cumprido o pré-requisito para ingressar no estágio específico em duas das ênfases do curso. ** Em cada um dos dois últimos semestres do curso (9º. e 10º.), os estudantes deverão cursar um dos três estágios ofertados, podendo ser na mesma ou em duas ênfases diferentes, em coerência com as disciplinas de ênfase já cursadas no 8º. semestre. 6.4 DISCIPLINAS ELETIVAS O estudante do curso de Psicologia deverá cursar, até o término de seu curso, quatro disciplinas eletivas, com sugestão de que estas se concentrem no 8º, 9º e 10º semestres. Tais disciplinas poderão ser cursadas no âmbito do próprio curso, escolhidas dentre a lista de disciplinas eletivas ou em outros cursos das diferentes Áreas da UCB (ver fluxo curricular no Anexo II). É relevante destacar que, dentre as disciplinas eletivas, consta a de Libras, atendendo à perspectiva de educação inclusiva prevista no PPI e ao Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. As disciplinas eletivas possuem caráter formativo idêntico ao das disciplinas obrigatórias. O qualitativo “eletivo” apenas pondera a possibilidade de escolha dentre um conjunto de disciplinas. Além disso, entende-se que as disciplinas eletivas cumprem funções relevantes no processo de formação do aluno de psicologia, quais sejam: possibilita ao estudante a ampliação da vivência de universidade, uma vez que é possível cursá-las em outros cursos, vivenciando, assim, o conhecimento sob outros vértices; trata-se de mais uma forma para garantir as ênfases do curso, uma vez que o estudante pode cursar disciplinas que agregarão valor à (s) ênfase (s) eleita (s) por ele. 6.5 ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS Entendemos que a oferta e organização de atividades práticas ao logo do curso é um diferencial da Psicologia da UCB. Desse modo, as práticas são de inicio precoce, 66 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL conforme preconizado pela DCN (2004) para os cursos de Psicologia e se diferenciam em Práticas de Disciplinas, Estágios Supervisionados Básicos e Estágios Supervisionados Específicos. Contamos com uma rede conveniada nos setores público, privado e terceiro setor para a concretização das atividades práticas. Além disso, o curso tem a seu dispor o Centro de Formação de Psicologia Aplicada (CEFPA-UCB). O CEFPA, enquanto Espaço de Aprendizagem Prática do Curso de Psicologia, oferece serviços de atendimento psicológico como Práticas Permanentes, dirigidas à realização das aulas práticas das disciplinas de formação e dos Estágios Básicos. Estas Práticas são conduzidas por técnicas psicólogas do Centro e por professores psicólogos do Curso, e tem como clientela a população do Distrito Federal. São atendidos os usuários que procuram espontaneamente os serviços, bem como a demanda encaminhava das instituições parceiras do Centro, tais como o Ministério Público ou a Secretaria de Saúde/GDF. Estes serviços são oferecidos semestralmente, e os alunos das disciplinas atendem em conjunto com os profissionais do Centro, sob supervisão direta. Assim, as atividades práticas referentes ao núcleo comum do curso são representadas pelas Práticas Permanentes e estas se articulam de modo complementar às atividades dos Estágios Específicos Supervisionados. 6.5.1 Práticas de Disciplinas O curso de Psicologia da UCB prevê, além dos estágios supervisionados, disciplinas com carga horária prática em que é possível: práticas integrativas com cursos da Área de Ciências da Vida; observações de fenômenos psicológicos em ambiente natural ou sistematizado; visita a instituições ou locais em que ocorrem o exercício profissional do psicólogo; exercícios em laboratórios de psicologia; atividades simuladas do exercício profissional; visita orientada em bibliotecas para levantamento bibliográfico e aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos psicológicos. Essas práticas diferem-se daquelas previstas nos estágios supervisionados (Básico e Específico) do curso e das atividades complementares, pois elas têm caráter demonstrativo, formativo e constituem práticas isoladas que ocorrem no cenário de uma disciplina. 67 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 6.5.2 Estágios Supervisionados Básicos Os Estágios Supervisionados Básicos constituem uma prática supervisionada, de início precoce e estão distribuídos no fluxo curricular de modo a integrar competências e habilidades adquiridas até o momento de sua oferta, com progressão de complexidade das atividades a serem desenvolvidas. Um dos desafios que a UCB se propõe, por meio da concretização do seu Projeto Pedagógico Institucional, é transpor a centralidade da sala de aula para outras formas de atuação pedagógica. Nesse sentido, a implantação dos Estágios Supervisionados Básicos, tal qual delineado nesse Projeto Pedagógico, corresponde a um alinhamento com a proposta da instituição e aos documentos nacionais para a educação. Os Estágios Supervisionados Básicos organizam-se em três (3) semestres, com um total de 12 créditos e carga horária de 210 horas, assim distribuídas: • Estágio Básico I: 4º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula • Estágio Básico II: 6º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula • Estágio Básico III: 8º semestre, 4 créditos e 75 horas-aula No Estágio Supervisionado Básico I o estudante irá desenvolver práticas integrativas em torno do tema Desenvolvimento Humano. Este estágio integra habilidades e competências básicas relacionadas à postura ética, investigação científica, pensamento crítico e reflexivo; observação e análise de processos cognitivos, comportamentais, afetivos e relacionais, em contextos naturais e/ou controlados, à luz de referenciais teóricos específicos. Este estágio envolve os seguintes contextos e experiências: - Identificar, com o uso de observação, aspectos cognitivos, comportamentais, afetivos e relacionais, presentes no desenvolvimento humano. - Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais do desenvolvimento humano. - Usar o conhecimento científico na análise e discussão de questões contemporâneas do desenvolvimento humano (ex. drogadição, violência e situações de exclusão envolvendo a criança, adolescente, mulher, idoso, gênero e raça) configurando-o no âmbito bio-psicosocial. 68 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo do desenvolvimento humano, vinculando-as a decisões metodológicas. - Analisar, a partir de casos reais, o processo de desenvolvimento na infância, adolescência, adultez ou velhice, evidenciando questões teóricas, metodológicas e avaliativas. No Estágio Supervisionado Básico II as práticas integrativas organizam-se em torno do tema Estratégias de Avaliação de Indivíduos. A integração do conjunto de habilidades e competências dar-se-á, neste estágio, por meio da avaliação do indivíduo (crianças, adolescentes, adultos e idosos), em contextos diferenciados: clínico, escolar, organizacional, forense e da saúde. Este estágio focaliza o processo de aprendizagem da avaliação psicológica formal, com o objetivo de integrar habilidades e competências relacionadas à postura ética, uso de observações, entrevistas, técnicas do exame psicológico; compreensão de fenômenos psicopatológicos e estratégias de intervenção psicológica. As práticas integrativas são representadas pelos seguintes contextos e experiências: - Analisar, por meio de entrevista com psicólogos atuantes, as possibilidades do uso da avaliação psicológica, seus objetivos e finalidades nos diferentes contextos de atuação profissional do psicólogo: clínico, escolar, organizacional, forense ou da saúde. - Identificar necessidades de natureza psicológica e realizar procedimento de avaliação psicológica formal, considerando as suas etapas constituintes, seu caráter processual, objetivos, coerência teórica e características da população-alvo - crianças, adolescentes, adultos ou idosos. - Relacionar-se adequadamente com os profissionais e pessoas envolvidas nos processos de avaliação, considerando as especificidades dos vínculos e limites da atuação. - Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes de informação relativas aos indivíduos. - Planejar, selecionar e utilizar instrumentos, procedimentos e estratégias de avaliação adequadas e contextualizadas aos objetivos e características da população-alvo. - Realizar diagnóstico psicológico, por meio da avaliação formal, de processos psicológicos de indivíduos. 69 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Efetuar análise e integração dos dados avaliados visando compreensão dos processos psicológicos de indivíduos. - Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres, laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo. - Efetuar a comunicação dos resultados da avaliação obtida aos interessados, a nível verbal e escrito, considerando as características do receptor e realizar orientações necessárias. - Elaborar projeto de intervenção psicológica, a partir da avaliação realizada, considerando referencial teórico-técnico pertinente, ético e especificidades do público-alvo. - Elaborar questões pesquisa relativas ao tema desse estágio básico. O Estágio Supervisionado Básico III integra práticas relacionadas ao tema Estratégias de Avaliação de Grupos, Organizações e Instituições. Busca a consolidação de habilidades e competências envolvidas na compreensão, avaliação e intervenção relacionadas aos processos psicossociais, a partir de referenciais teóricos específicos, em contextos diversos: organizações, escolas, comunidades, instituições jurídicas e de saúde. As práticas integrativas deste estágio são representadas pelos seguintes contextos e experiências: - Analisar, por meio de entrevista com psicólogos atuantes, as formas de avaliação de grupos, organizações ou instituições, seus objetivos e finalidades, nos diferentes contextos de atuação profissional do psicólogo. - Identificar e analisar necessidades de natureza psicossocial. - Definir e utilizar procedimentos, instrumentos e estratégias de avaliação. - Realizar avaliação de grupos, organizações ou instituições, considerando suas etapas constituintes, seu caráter processual, objetivos, coerência teórica, demandas e especificidades. - Coordenar e manejar processos grupais, para fins de avaliação e/ou intervenção pontual. - Analisar e integrar as informações obtidas visando à compreensão dos processos grupais, institucionais ou organizacionais. 70 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Diagnosticar, por meio de avaliação formal, processos psicossocias de grupos e/ou instituições. - Relacionar-se adequadamente com os profissionais e pessoas envolvidas nos processos de avaliação, considerando as especificidades dos vínculos e limites da atuação, atuando em uma perspectiva inter ou multiprofissional, sempre que necessário. - Elaborar, conforme normatização de classe, relatórios e pareceres da avaliação de processos grupais ou institucionais, com a finalidade de devolução diagnóstica, como subsídio para tomada de decisões por organizações, escolas, comunidades, instituições jurídicas ou de saúde. - Elaborar projetos de intervenção, a partir de avaliação realizada com grupos e/ou instituições, considerando referencial teórico e técnicos pertinentes. - Elaborar questões de pesquisa relativas ao tema desse estágio básico. 6.5.3 Estágios Supervisionados por Ênfases do Curso Os Estágios Supervisionados Específicos serão oferecidos no conjunto de cada uma das três ênfases. Este conjunto implica diferentes contextos de atuação do psicólogo contemplados em uma mesma ênfase. Deste modo, diferentes estudantes, em uma mesma ênfase, poderão atuar em contextos distintos, isso porque as habilidades e competências que definem a ênfase serão requeridas dos estudantes em qualquer contexto. Ou seja, apesar de contextos diferentes, entende-se que as habilidades e competências concentradas na ênfase eleita estarão presentes e serão articuladas, garantindo a unidade da ênfase. Ademais, tal unidade será viabilizada por meio de pelo menos três supervisões integradas ao longo do semestre. Nestas supervisões os estudantes de uma mesma ênfase, que atuam em contextos diversos, irão trocar experiências, discutir intervenções e analisar criticamente a atuação nos diferentes contextos sob a perspectiva da ênfase. Os procedimentos de orientação, acompanhamento e avaliação dos Estágios Supervisionados Básicos e Específicos encontram-se detalhados no manual de Estágio. 6.5.3.1 Estágio Supervisionado na Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial 71 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL A Ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial possibilita ao estudante, sob uma perspectiva dialogada entre subjetividade e realidade social, avaliar, planejar e intervir junto a indivíduos, famílias e grupos, em contextos comunitários, institucionais ou jurídicos, com foco na prevenção, educação e/ou reabilitação e reintegração de indivíduos, em conflito ou não com a lei, visando o fortalecimento e empoderamento dos mesmos. Desde a idealização do curso, a perspectiva de uma Psicologia Comunitária se fez presente, considerando sua identidade com a missão da Instituição, que direciona e valoriza a dimensão do contexto sócio-comunitário como cenário de aprendizagem que articula ensino, pesquisa e extensão. Ademais, o eixo norteador da Área de Ciências da Vida, Saúde Comunitária, bem como as demandas sociais emergentes, no atual contexto de complexidade, violência e exclusão, legitimam a inclusão dessa ênfase no curso de Psicologia da UCB. Assim, a concretização da ênfase Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial, dar-se-á pelo seguinte conjunto de conteúdos e experiências: - Analisar diferentes campos de atuação profissional relacionados aos contextos sócio-comunitários e jurídicos, seus desafios contemporâneos, o trabalho interdisciplinar e postura ética. - Avaliar, atuar preventivamente e intervir em questões psicossociais relacionadas às condições familiares, sócio-econômicas, ambientais, de trabalho e uso de drogas por indivíduos ou grupos em diferentes espaços institucionais e comunitários, no âmbito da saúde, educação, trabalho, lazer, meio ambiente, comunicação social, justiça, segurança e assistência social. - Elaborar e implementar projetos de temáticas psicossociais e/ou colaborar para a definição de políticas públicas, de cidadania, direitos humanos e prevenção à violência e/ou ao uso indevido de drogas. - Realizar estudo e pesquisa sobre temas pertinentes à relação do indivíduo com a sociedade, com o intuito de promover a problematização e a construção de proposições que qualifiquem o trabalho e a formação no campo da Psicologia Social e da Psicologia Jurídica. 72 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Participar de pesquisas ou programas sócio-educativos e de prevenção à violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicossocial, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, institucionalizados em abrigos ou casas de semi-liberdade. - Avaliar condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos envolvidos em processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, abuso sexual, violência intrafamiliar, dentre outros. - Auxiliar, por meio de avaliação e/ou atendimento psicossocial, crianças, adolescentes e famílias encaminhadas pelas instituições jurídicas e/ou de segurança pública. - Atuar em equipe interdisciplinar em varas cíveis, da família, da criança e do adolescente, elaborando, conforme normatização de classe, laudos, pareceres e perícias, para subsidiar processos decisórios e de acompanhamento terapêutico, no âmbito da justiça. - Participar de audiência a fim de prestar informações, esclarecer aspectos técnicos decorrentes de atendimentos e/ou processo de triagem em contexto jurídico. - Realizar orientação psicológica a casais e indivíduos que efetuaram ou desejam efetuar uma adoção. 6.5.3.2. Estágio Supervisionado na Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde A Ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde está comprometida com o conjunto de competências, definidas no núcleo comum de formação, para o diagnóstico, planejamento e uso de procedimentos e técnicas de avaliação e intervenção específicas, sobretudo para grupos. Prioriza a abordagem institucional para a análise crítica e aprimoramento de processos de gestão, formação e promoção de saúde em distintas organizações e instituições. O estudante que optar por esta ênfase estará em contato com situações e contextos que permitirão o desenvolvimento de competências teóricas e técnicas para atuar em organizações e instituições, de modo a promover o desenvolvimento, a saúde e o bem-estar psicológico dos indivíduos e grupos delas participantes, de forma preventiva, interventiva e educativa, considerando as especificidades do contexto. 73 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL A proposição desta ênfase atende a perspectiva de ampliação das possibilidades de atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição, além de incluir propostas de prevenção e de formação. Assim, a concretização da ênfase Gestão, Formação e Promoção de Saúde, dar-se-á pelo seguinte conjunto de conteúdos e experiências: - Analisar o campo de atuação do psicólogo escolar ou organizacional em seus desafios contemporâneos (formação, identidade, função social, visão institucional, necessidades educacionais especiais, saúde no trabalho, implicações éticas), sob uma perspectiva institucional. - Analisar e compreender a realidade social e o ambiente interno das organizações e instituições, a partir de diferentes perspectivas teóricas, nos seus diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais o psicólogo se depara. - Identificar, analisar e compreender as dimensões atuais de trabalho e das relações de trabalho. - Analisar o contexto educacional em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes com foco nos aspectos facilitadores e dificultadores do processo ensino-aprendizagem. - Identificar e analisar necessidades de natureza psicopedagógica emergentes no contexto educacional e redefini-las conforme modelo de atuação do psicólogo escolar (institucional e não clínico). - Identificar e formular questões de investigação científica referentes à ênfase. - Construir instrumentos e procedimentos de coleta de informações sobre as organizações para fins de diagnóstico institucional (roteiros de observação e de entrevista). - Desenvolver habilidades para a resolução de crises e conflitos nas organizações e instituições. - Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, grupos e organizações. - Coordenar e manejar processos grupais, no contexto institucional, considerando as diferenças individuais e sócio-culturais dos seus membros. 74 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Acompanhar e efetuar intervenções psicossociais, em grupos e instituições, com o objetivo de promover a autonomia e a gestão coletiva dos objetivos comuns aos seus participantes, explicitando a dinâmica de interação dos mesmos, contextualizada às características específicas dos seus participantes. - Planejar e executar estratégicas instituição/organização, visando humanização, de intervenção desenvolvimento no âmbito e da mudanças organizacionais. - Realizar acompanhamento psicológico no âmbito da saúde mental do trabalhador, discriminando e elegendo diferentes estratégias pertinentes de intervenção: institucional, individual e grupal. - Atuar de modo interdisciplinar, nos cenários organizacionais e institucionais, considerando a pertinência dos processos e fenômenos psicológicos envolvidos. - Realizar orientação e aconselhamento psicológico no campo da orientação profissional. - Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres, laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo. 6.5.3.3 Estágio Supervisionado na Ênfase Processos Clínicos A Ênfase Processos Clínicos prioriza a promoção da saúde dos indivíduos e grupos, de modo educativo, preventivo e interventivo, considerando as especificidades de clientela, local de intervenção e relações multiprofissionais. O estudante do nosso curso estará em contato com situações e contextos de atenção primária (unidades de ponta das redes de saúde, escolas, comunidades, etc.), secundária e terciária (ambulatórios, hospitais em regime fechado e aberto); sendo que as práticas formativas nesta ênfase ocorrerão, prioritariamente, no Centro de Formação em Psicologia Aplicada – CEFPA. Essas experiências deverão promover a concentração de habilidades e competências necessárias para a condução de avaliações psicológicas, orientações, aconselhamentos e processos psicoterápicos. Compreende-se que os processos clínicos são uma rubrica para designar fenômenos de adoecimento e sofrimento psíquico, que se manifestam ao nível subjetivo e na vivência 75 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL das relações, sob as perspectivas de prevenção, promoção e reabilitação em saúde psicológica. Do ponto de vista da subjetividade, enfatizam-se as diferenças individuais e, do ponto de vista das relações, as interações primárias, aquelas com os outros significativos do ambiente familiar e as secundárias, enquanto extensão do convívio social. Desse modo, trabalha-se o pressuposto de uma clínica ampliada e abrangente, que inclui diagnóstico, tratamento, trabalho preventivo e educativo. Assim, a concretização da ênfase Processos Clínicos, dar-se-á pelo seguinte conjunto de conteúdos e experiências: - Analisar os diferentes campos de atuação profissional relacionados aos processos clínicos; - Identificar e compreender as necessidades psicológicas de indivíduos ou grupos e ser capaz de propor e realizar estratégias de intervenção clínica, embasadas e justificadas do ponto de vista da teoria e da técnica em psicologia. - Identificar e compreender os fenômenos psicológicos de adoecimento e sofrimento psíquico do ponto de vista comportamental, cognitivo e afetivo, em diferentes contextos. - Realizar atividades profissionais de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ao nível do indivíduo e de grupos. - Planejar e efetivar projetos de identificação de demanda, acompanhamento e intervenção clínica junto à criança, ao adolescente, ao adulto e ao idoso nos cenários da saúde e educação. - Efetuar avaliação psicológica com uso de testes e técnicas psicológicas pertinentes, legitimadas e com embasamento teórico, seja para indivíduos ou grupos. - Atuar em equipes interdisciplinares, considerando a pertinência e adequação ao contexto de aplicação. - Realizar acompanhamento psicológico ao indivíduo e sua família na situação de crise diante do adoecimento físico e tratamento hospitalar, seja ao nível ambulatorial ou de internação, a partir de estratégias de intervenção individual, grupal e de equipe interdisciplinar. - Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia ao nível individual, grupal, de casal e família. 76 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL - Acompanhar, em diferentes níveis e estratégias terapêuticas, a criança, o adolescente, o adulto, a família e o casal que estiverem apresentando distúrbios psicológicos. - Caracterizar sistemicamente, avaliar e realizar intervenções junto a crianças e adolescentes que apresentem problemas no contexto de ensino-aprendizagem, efetivando contribuições, quando necessário, à família e à escola destes jovens. - Elaborar, conforme normatização de classe, evoluções, relatórios, pareceres, laudos e outros documentos produzidos pelo psicólogo. 6.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de experiências, dentro e fora do ambiente universitário. A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos cursos segue as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE. A Psicologia, como ciência e profissão, envolve uma série de temas transversais, que exigem do Curso a implementação de atividades ditas complementares que oferecem ao aluno possibilidades de reflexão, sensibilização e desenvolvimento de posturas críticas em relação à Psicologia e à formação do psicólogo. Em acréscimo, tais atividades visam produzir espaços de discussão e integração entre as diversas áreas de atuação profissional contempladas no Projeto Pedagógico do Curso. São consideradas “atividades complementares” atividades de ensino, pesquisa e extensão validadas pela Direção do Curso. Estas atividades compõem carga horária obrigatória para integralização do currículo do curso de Psicologia da UCB e está justificada pelo Art. 19º da CNE/CES resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004, o qual prevê que “o planejamento acadêmico deve assegurar, em termos de carga horária e de planos de estudos, o envolvimento do aluno em atividades, individuais e de equipe”. Esse artigo aponta exemplos de atividades de ensino, pesquisa e extensão: aulas, conferências e 77 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL palestras; projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes do curso; práticas didáticas na forma de monitorias; projetos de extensão universitária e eventos de divulgação do conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela instituição. O delineamento das atividades complementares no Projeto Pedagógico define carga horária total exigida de 70 horas/aula para tais atividades, sendo que o curso não se obrigará a ofertá-las, mas validá-las, cabendo ao estudante realizá-las ao longo de todo o seu ciclo de formação, não concentrando tais atividades ao final do curso. Carga horária que porventura exceda o mínimo exigido para o estudante (70 horas/aula) não será computada para a integralização curricular. Para o processo de validação será utilizado um sistema de critérios de certificação por tipos de atividades, carga horária mínima esperada e a carga horária possível por cada categoria.. Cada tipo de atividade terá uma carga horária máxima possível de ser certificada. Esse sistema visa garantir uma diversidade de participação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão e possibilita a participação periódica em uma mesma atividade. Para validação e certificação das atividades complementares, o aluno deverá estar devidamente matriculado e apresentar periodicamente a documentação comprobatória original das atividades realizadas à direção do curso de psicologia,nos períodos ditados pelo calendário acadêmico. Serão consideradas válidas para certificação aquelas atividades realizadas a partir do ingresso do aluno no curso. . Cada atividade poderá ser validada uma única vez e será registrada no histórico do estudante. Se a atividade realizada pelo estudante tiver carga horária maior que a exigida para critérios de comprovação, só será computada a pontuação máxima, unitária, prevista. Os casos omissos ou não contemplados nas especificações serão decididos pela direção do curso. As atividades complementares previstas para o curso de Psicologia da UCB, os critérios, e carga horária máxima correspondente a cada atividade estão descritos no quadro 3. Quadro 3: Critérios para certificação, pontuação e carga horária máxima por atividade. Atividades de apoio ao ensino: exercícios de monitoria e projetos especiais; Atividades de apoio ao Critérios para Certificação ensino Carga Horária 78 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Exercícios de Monitoria Cada exercício de monitoria, remunerada ou não, desde que esteja registrada na Pró-reitoria de Graduação e com pelo menos 4 horas semanais. Carga horária máxima na categoria 20 horas 60 horas Atividades de pesquisa: participação em projeto de Iniciação Científica e participação em grupo de estudo de aprofundamento de temática específica, orientado e acompanhado por docente. Atividades de Pesquisa Critérios para Certificação Carga Horária Participação em Projetos Cada registro formal nos órgãos competentes, como bolsista ou voluntário e 30 horas de Iniciação Científica integralizar a carga horária prevista para sua participação no projeto. Participação em Grupo de Cada registro formal do tipo de Grupo de Estudo, com temática relacionada à 20 horas Estudo de Temática psicologia enquanto ciência e profissão, e que seja orientado e acompanhado Específica por docente. Carga horária máxima na 60 horas categoria Atividades de extensão: participação em atividades, cursos ou projetos de extensão na UCB ou em outras instituições e realização de estágio não obrigatório. Atividades de Extensão Critérios para Certificação Estágios Extracurriculares Participação em Cursos de Extensão da UCB Participação em Cursos de Extensão realizadas em outra IES ou órgão público Participação em Projetos de Extensão da UCB Representação Estudantil Participação em Empresa Júnior Aplicação e correção de Testes Psicológicos sob Supervisão para fins de Seleção e Concursos Públicos Carga horária máxima na categoria Cada estágio que for prioritariamente mediado por convênio com a UCB ou ofertado no âmbito do próprio curso de Psicologia da UCB, em atividades de ensino-aprendizagem. Deve haver acompanhamento local de um psicólogo, carga horária mínima de 90 horas/aula e comprovação, através de documentos oficiais do local concedente do estágio, que especifique: carga horária total cumprida, a semanal dedicada, as atividades desenvolvidas e assinatura e número do registro do psicólogo responsável. Cada curso com comprovação de freqüência mínima de 75%, em cursos com carga horária mínima de 30 horas-aula. Cada curso com comprovação de freqüência mínima de 75%, em cursos com carga horária mínima de 30 horas-aula. Cada projeto com registro formal nos órgãos competentes, como bolsista ou voluntário e integralizar a carga horária prevista para sua participação no projeto. Participação como membro efetivo do Centro Acadêmico do Curso por um período mínimo de um (01) semestre. Participação como membro efetivo de Empresa Júnior do Curso por um período mínimo de um (01) semestre, com carga-horária mínima de 10 horas semanais e não sobreposta a estágio curricular. Apresentação de certificado da atividade, com carga horária mínima total de 30 horas. Carga Horária 30 horas 20 horas 20 horas 30 horas 20 horas 20 horas 20 horas 60 horas Eventos e cursos: participação em congressos, seminários, semanas temáticas, semana universitária, palestras, conferências, oficinas, cursos de atualização e eventos culturais; aprovação em disciplinas eletivas, escolhidas dentre as disciplinas oferecidas nos diversos cursos. Eventos e Cursos Critérios para Certificação Carga Horária 79 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Participação no Seminário de Psicologia da UCB Participação na Semana Universitária da UCB Participação como ouvinte de eventos científicos (palestras, conferências, oficinas, cursos de atualização e eventos culturais) de Psicologia e áreas afins Cada participação no seminário com comprovação de freqüência mínima de 75%. Cada participação na Semana com Comprovação de freqüência mínima de 75%. 05 horas 05 horas Cada participação em eventos com comprovação de freqüência mínima de 75%, que tenham carga horária mínima de 12 horas-aula e sejam reconhecidos pela Comunidade Científica. 05 horas Cada evento com duração de até duas horas (palestras, oficinas, conferências ou eventos culturais isolados) 01 hora Participação em minicurso oferecido em Congressos Cada mini-curso com duração de pelos menos 4 horas. 05 horas Aprovação em Disciplinas Eletivas Cada disciplina eletiva de 4 créditos, escolhidas dentre as oferecidas nos diversos cursos, e que ultrapassaram o mínimo exigido para a integralização do curso de Psicologia (12 créditos eletivos). Participação e aprovação na terceira disciplina de ênfase, que não as duas escolhidas para integralização da grade curricular. Apresentação de certificado de conclusão de cursos de capacitação ou de formação em área afim da Psicologia, com carga horária mínima de 180 horas. 30 horas Cursos de Capacitação ou de Formação Carga horária máxima na categoria 30 60 horas Publicações e apresentação de trabalhos: apresentação oral de trabalhos, exposição de Mostras e condução de oficinas além de publicações impressas e virtuais. Publicações e Critérios de Certificação Carga Apresentação de horária Trabalhos Apresentação de Trabalho – Cada certificado oficial de apresentação de trabalho em evento científico da 20 horas Pôster, Mostra Psicologia e áreas afins. Apresentação de Trabalho - Cada certificado oficial de apresentação de trabalho em evento científico da 20 horas Comunicação Oral Psicologia e áreas afins. Publicação de resumo de trabalho em Anais de Eventos Publicação de artigo científico em periódicos impressos ou virtuais. Condução de oficinas ou mini-cursos Condução de palestra Carga horária máxima na categoria Cada resumo publicado em Anais de evento científico da Psicologia e áreas afins. 20 horas Cada cópia do artigo e da capa do periódico apresentados para certificação. 30 horas Cada certificado de condução de oficinas ou mini-cursos relacionados ao Curso de Psicologia ou de atividades interdisciplinares não vinculadas à carga horária de disciplina. Cada certificado de apresentação de palestra em eventos ou no Curso, a convite de professores. 20 horas 10 horas 60 horas 6.7 DINÂMICA DO TCC 80 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL A opção por incluir o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como parte integrante da formação em Psicologia na UCB constitui um diferencial agregado ao curso, na medida em que: - Permite ao aluno sistematizar habilidades e competências adquiridos no decorrer do Curso em termos teóricos, de pesquisa e de intervenção; - Fortalece a formação em pesquisa, tal qual preconizada nas metas das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia (Art. 3º.) e no PPI, que valoriza a aprendizagem pela pesquisa sendo esta concebida de forma indissociada do ensino e da extensão; - Consolida a integração entre Curso de Graduação e Mestrado em Psicologia; - Trata-se de mais uma forma para garantir as ênfases do curso, uma vez que o estudante pode desenvolver seu TCC dentre temas pertinentes às ênfases curriculares; - Cumpre a missão da Universidade de comunhão do saber, na medida em que muito do conhecimento produzido pelo estudante no TCC se reverte em publicações, comunicações científicas e implementação de ações extensionistas. O TCC exige do estudante, além dos conhecimentos teóricos e técnicos em psicologia, a capacidade de realização de todos os passos necessários para a consecução de uma pesquisa, até a sua elaboração escrita; é desenvolvido nos dois últimos semestres do curso sob orientação de professores-pesquisadores integrantes da graduação e/ou mestrado em Psicologia ou áreas afins. Após matrícula na disciplina, o estudante deverá solicitar orientação de um professor-orientador, mestre ou doutor, vinculado ao seu tema de interesse. A sua aceitação pelo professor está condicionada à política institucional para os TCCs que estabelece o mínimo de três (3) estudantes por professor para composição de uma (1) hora de orientação. Os procedimentos de orientação, acompanhamento e avaliação do TCC encontram-se detalhados no manual de Trabalho de Conclusão de Curso. 6.8 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS 6.8.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 81 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Semestre: 3º Créditos: 06 Código: Pré-requisitos: Fundamentos em Processos Básicos Carga horária: 90h Ementa: Estudo de questões teórico-conceituais, metodológicas e aplicadas da análise do comportamento. Implicações éticas nas pesquisas e aplicações em diferentes contextos. Análise crítica de estudos e pesquisas contemporâneas na área. Bibliografia Básica CATANIA, C. A. Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed, 1999. MOREIRA, M. B. & MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2006. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes. 1953/2000. Bibliografia Complementar ABREU-RODRIGUES, J. & RIBEIRO, M. R. Análise do comportamento: pesquisa, teoria e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2004. BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006. SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1999. ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO Semestre: 1º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Não há Carga horária: 60h Ementa: Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania. Bibliografia Básica BINGEMER, M. (org) O impacto da modernidade sobre a religião. São Paulo: Loyola, 1992. DA MATA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social, Petrópolis: Vozes, 1983. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. Bibliografia Complementar LAMBEK, M. A reader in the Anthropology of religion. Malden: Blackwell Publishers, 2002. MARTELLI, S. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995. MARZAL, M. M. Tierra encantada: tratado de Antropologia religiosa de América Latina. Madri-Lima: Editorial Trotta, 2002. 82 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL BASES EPISTEMOLÓGICAS DA PSICOLOGIA Semestre: 2º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Introdução à Educação Superior Teorias em Psicologia Carga horária: 60h Ementa: A evolução histórica da epistemologia como filosofia da ciência. As Influências epistemológicas e metodológicas das diferentes correntes filosóficas sobre as diversas escolas de Psicologia. As matrizes epistemológicas subjacentes à produção do conhecimento científico e não científico no campo da psicologia. A formação teórico-conceitual da Psicologia Moderna e suas relações com outras ciências e com a Filosofia. Epistemologias contemporâneas em psicologia: genealogia, nomadismo, interdisciplinaridade. Bibliografia Básica BOCK, A M.B. A visão liberal de homem. In Aventuras do Barão de Munchaussen na Psicologia. São Paulo: Cortez, 1999. DEMO, P. Definindo conhecimento científico. In Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento sistêmico: O novo paradigma da Ciência. Campinas/SP: Papirus, 2002. Bibliografia Complementar FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx. São Paulo: Princípios, 1997. HESSEN, J. O critério de verdade In Teoria do Conhecimento.Coimbra: Armênio Amado Editor, 1987. JAPIASSU, H. A emergência da Psicologia Científica. In Introdução à Epistemologia da Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1975. VASCONCELOS, E.M. Complexidade e Pesquisa Interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis: Vozes, 2002. ESTÁGIO BÁSICO I Semestre: 4º Código: Pré-requisitos: Fundamentos em Psicanálise Psicologia do Desenvolvimento II Ética na Psicologia Análise do comportamento Créditos: 04 Carga horária: 75h Ementa: Práticas integrativas das habilidades e competências que possibilitem a observação e problematização de processos psicológicos de desenvolvimento humano a partir das diferentes perspectivas teórico-práticas. Bibliografia Básica 83 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL DANNA, M. F. & MATOS, M. A. Ensinando a Observação. 4ª ed. São Paulo: Edicon, 1999. MARTIN, G. & PEAR, J. Modificação do Comportamento, o que é e como fazer. 8ª edição. São Paulo: Roca, 2009. Bibliografia Complementar BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade..Rio de Janeiro: LTC. 2003, 5ª ed. COLL, C., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação.Vol I. Porto Alegre: Artes Médicas,1995. FAGUNDES, A. J. F. M. Descrição, Definição e Registro do Comportamento. São Paulo: Edicon, 1982. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes. 1953/2000. ESTÁGIO BÁSICO II Semestre: 6º Código: Pré-requisitos: Técnicas de Entrevista em Psicologia Estágio Básico I Psicopatologia Geral II Técnicas do Exame Psicológico II Créditos: 04 Carga horária: 75h Ementa: Práticas integrativas de habilidades e competências para avaliação psicológica individual. Objetivos, etapas e instrumentos da avaliação psicológica formal. Construção de laudos psicológicos e pareceres técnicos. O processo de avaliação psicológica nos contextos da saúde, organizacional, escolar, comunitário e jurídico. Bibliografia Básica ANASTASI, A.; URBINA, SUSANA. Testagem Psicológica. 7ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000 ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico-V.5ª ed. Porto Alegre: rtes Médicas, 2000. Bibliografia Complementar ANCONA-LOPEZ, M (org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002. ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV. Porto Alegre: Artes Médica, 1988. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional dos psicólogos. Brasília, DF: CFP, 1987 OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - Classificação de Transtornos Mentais e de 84 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Comportamento da CID-10 - Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre:Artes Médicas, 1993. ESTÁGIO BÁSICO III Semestre: 8º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Psicologia Comunitária e Ecologia Humana Intervenções Psicológicas com Grupos Psicologia Escolar Psicologia e Prática de Gestão de Pessoas Estágio Básico II Carga horária: 75h Ementa: Prática supervisionada em processos de avaliação, diagnóstico e planejamento de intervenção de grupos, organizações e instituições. Abordagens teóricas e metodológicas de análiseintervenção em diferentes contextos: organizações, escolas, comunidades e instituições jurídicas ou de saúde. Reflexões éticas. Bibliografia Básica ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003. MENDES, A.M. (Org.). Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicológo, 2007. v. 1. 367 p. ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. SAWAIA, B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I- ÊNFASE EM AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL Semestre: 9º Créditos: 08 Carga horária: 240h Código: Pré-requisitos: Estágio Básico III Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial Ementa: Prática supervisionada de avaliação e intervenções psicossociais em contextos institucionais, comunitários e jurídicos. Reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, sobre a atuação do psicólogo em equipe interdisciplinar. Bibliografia Básica 85 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem Clínica. São Paulo: Escuta, 2001. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Bibliografia Complementar BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: Uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1993. SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão. Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I – ÊNFASE EM GESTÃO, FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Semestre: 9º Créditos: 08 Carga horária: 240h Código: Pré-requisitos: Estágio Básico III Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde Ementa: Prática supervisionada de análise e intervenção com foco nos processos de gestão, formação e promoção de saúde em distintas organizações e instituições. Reflexões éticas sobre a atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição. Bibliografia Básica: ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003. MENDES, A. M.(Org.) . Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicológico, 2007. v. 1. 367 p ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004 Bibliografia Complementar BOCK, A. M. B.; CHECCIA, A. K. A.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I - ÊNFASE EM PROCESSOS CLÍNICOS Semestre: 9º Créditos: 08 Carga horária: 240h Código: Pré-requisitos: Estágio Básico III Estudos avançados em Processos Clínicos 86 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Ementa: Prática supervisionada em clínica psicológica. Condução de processos de avaliação, orientação e psicoterapia. Reflexões éticas e técnicas sobre os processos clínicos e de promoção da saúde em psicologia. Bibliografia Básica CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier. CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas. Bibliografia Complementar FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. FIGUEIREDO, L.C.M. de. Revisitando as Psicologias: Da Epistemologia à Ética nas Práticas e Discursos Psicológicos. São Paulo: EDUC; Petrópolis: Vozes, 1995. NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (orgs). Psicologia da Saúde: perspectivas interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003. ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. ArtesMédicas: 1993. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II- ÊNFASE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL Semestre: 10º Créditos: 08 Carga horária: 240h Código: Pré-requisitos: Estágio Supervisionado Específico I Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial Ementa: Prática supervisionada de avaliação e intervenções psicossociais em contextos institucionais, comunitários e jurídicos. Reflexões éticas, com fundamentos técnico-científicos, sobre a atuação do psicólogo em equipe interdisciplinar. Bibliografia Básica ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem Clínica. São Paulo: Escuta, 2001. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Bibliografia Complementar BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: Uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1993. SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão. Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE II- ÊNFASE EM GESTÃO, 87 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Código: Semestre: 10º Créditos: 08 Carga horária: 240h Pré-requisitos: Estágio Supervisionado Específico I Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde Ementa: Prática supervisionada de análise e intervenção com foco nos processos de gestão, formação e promoção de saúde em distintas organizações e instituições. Reflexões éticas sobre a atuação do psicólogo para o âmbito do grupo e da instituição. Bibliografia Básica: ALMEIDA, S. F. C. (org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e atuação profissional. Campinas, SP: Alínea, 2003. MENDES, A. M.(Org.) . Psicodinâmica do trabalho: teoria, método, pesquisas. 1. ed. São Paulo: Casa do Psicológico, 2007. v. 1. 367 p ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar BOCK, A. M. B.; CHECCIA, A. K. A.; SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II- ÊNFASE EM PROCESSOS CLÍNICOS Semestre: 10º Créditos: 08 Carga horária: 240h Código: Pré-requisitos: Estágio Supervisionado Específico I Estudos avançados em Processos Clínicos Ementa: Prática supervisionada em clínica psicológica. Condução de processos de avaliação, orientação e psicoterapia. Reflexões éticas e técnicas sobre os processos clínicos e de promoção da saúde em psicologia. Bibliografia Básica CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier. CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas. Bibliografia Complementar FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. FIGUEIREDO, L.C.M. de. Revisitando as Psicologias: da Epistemologia à Ética nas Práticas e Discursos Psicológicos. São Paulo: EDUC; Petrópolis: Vozes, 1995. FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (orgs). Psicologia da Saúde: perspectivas 88 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003. ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas: 1993. ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA Código: Semestre: 3º Créditos: 02 Carga horária: 30h Pré-requisitos: Fundamentos em Estatística Ementa: Métodos estatísticos inferenciais em psicologia: Testes de hipóteses. Correlação e Regressão. Cuidados éticos na análise de dados e elaboração de relatórios. Bibliografia Básica DANCEY, C.P.; REIDY,J. Estatística sem Matemática para a Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2006 FREUND, J.E.; SIMON, G.A. Estatística Aplicada. 9ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2000. Bibliografia Complementar DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada: um modo fácil de dominar conceitos básicos. Editora Saraiva, 1997.d SODRÉ, L; CASTRO, V. Ponto e Exercícios de Estatística. Âmbito Cultural Editora, 1995. VIEIRA, S.;WADA, R. Estatística: Introdução Ilustrada. São Paulo: Atlas, 1995. ESTUDOS AVANÇADOS EM AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL Código: Semestre: 8º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia Jurídica Intervenção Psicossociológica Ementa: Compreensão da relação subjetividade e realidade social, com base na psicologia jurídica, sistêmica, social-comunitária e psicossociologia. Avaliação, planejamento e execução de intervenções, que visem a prevenção, a (re)inserção social e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitário. Análise crítica da atuação do psicólogo, em contextos comunitários e jurídicos, em uma perspectiva interdisciplinar e ética. Bibliografia Básica BRITO, L.M.T. Se-pa-ran-do: uma atuação dos Psicólogos nas Varas de Família. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1993. MACHADO, M.N.M.; CASTRO, E.M.; ARAÚJO, J.N.G.; ROEDEL, S. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 89 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001. Bibliografia Complementar ARAÚJO, J. N. G. de e CARRETEIRO, T.C. (orgs). Cenários Sociais e Abordagem Clínica. São Paulo: Escuta, 2001. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO, FORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Semestre: 8º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Psicologia Escolar Psicologia e Prática de Gestão de Pessoas Carga horária: 60h Ementa: Aprofundamento das perspectivas interacionistas e psicossociais de compreensão dos fenômenos educativos, organizacionais e institucionais: processo ensino-aprendizagem; subjetividade e trabalho; processos grupais e relações de poder. Análise diagnóstica e estratégias de atuação em diferentes contextos institucionais. Implicações éticas. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro, Campus, 1999. CURONICI, C.; MCCULLOCH, P. Psicólogos e professores: um ponto de vista sistêmico sobre as dificuldades escolares. Bauru, São Paulo: EDUSC, 1999. LANCMAN, S.; SZNELWAR, L.V. (Orgs.) Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15, 2004. Bibliografia Complementar AQUINO, J, G. Confrontos na sala de aula: uma leitura institucional da relação professoraluno. São Paulo: Summus, 1996. ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. ESTUDOS AVANÇADOS EM PROCESSOS CLÍNICOS Semestre: 8º Código: Pré-requisitos: Teorias e Técnicas Psicoterápicas Intervenções Psicopedagógicas Psicologia da Saúde Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Processos clínicos: avaliação, orientação e aconselhamento, psicoterapia. Elementos do contrato terapêutico. Fenômenos e eventos do tratamento psicológico. Condução de processos clínicos em diversos contextos terapêuticos. 90 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Básica: CORDIOLI, A. V. Psicoterapias abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. COREY, G. Técnicas de aconselhamento e psicoterapia. Rio de Janeiro: 1986. FIORINI, H. J. Teoria e técnica de psicoterapias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Bibliografia Complementar BRAIER, E. A. Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes, 2000. BUCHER, R. A Psicoterapia pela Fala: fundamentos, princípios, questionamentos. São Paulo: EPU, 1989. ISMAEL, S.M.C. (org). A prática psicológica e suas interfaces com as doenças. 91ão Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. Coleção Especialização em Psicologia Hospitalar. STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005. ZIMERMAN, D. E. Manual de Técnica Psicanalítica: uma re-visão. São Paulo: Artmed, 2004. ÉTICA Código: Semestre: 2º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré- requisito: não há Ementa: Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. Bibliografia Básica: ÉTICA NA PSICOLOGIA Semestre: 3º Código: Pré-requisito: Ética Créditos: 02 Carga horária:30h Ementa: Reflexões éticas acerca de problemas contemporâneos relativos à Psicologia e também aqueles atinentes à atuação do profissional em psicologia: compromisso social e político, direitos humanos, biotecnologia, mídia, meio ambiente, novos arranjos familiares, laudos e pareceres, situações de violência, orientação afetivo- sexual, relacionamentos interpessoais, sigilo profissional e perfil da categoria. Regulamentação da profissão do Psicólogo: suas entidades, normas e código de ética. Bibliografia Básica 91 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL OLIVEIRA, M. A. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. Código de Ética do Psicólogo. VALLS, A. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense, 2002, 82p. Bibliografia Complementar BITTAR, E.C.B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. São Paulo: Manole, 2004, 268p. OLIVEIRA, M. A.Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Editora Vozes, 2000. FUNDAMENTOS EM ESTATÍSTICA Semestre: 3º Créditos: 04 Carga horária: 75 h Código: Pré-requisitos: Introdução à Educação Superior IEmenta: Aplicabilidade da estatística no processo de investigação em Psicologia. Conceitos básicos de estatística descritiva: distribuição de freqüência, gráficos, medidas de tendência central, de variabilidade, de posição e de forma. População e amostragem: técnicas de amostragem. Distribuição Normal de Probabilidade. Cuidados éticos na análise de dados e elaboração de relatórios. Bibliografia Básica BARBETA, P.A. Estatística Aplicada a Ciências Sociais. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998. FREUND, J.E. & SIMON, G.A. Estatística Aplicada. 9ª Edição. Porto Alegre: Bookman., 2000. Bibliografia Complementar FONSECA, J. S.; MARTINS, A.M.. Curso de Estatística. São Paulo: Editora Atlas S.A, 1996. GUIMARÃES, R.C.; CABRAL, J.A.S. Estatística. Portugal: McGraw Hill,1997. VIEIRA, S.; WADA, R. Estatística: Introdução Ilustrada. São Paulo: Atlas, 1995. FUNDAMENTOS EM NEUROFISIOLOGIA Semestre: 6º Código: Pré-requisitos: Fundamentos em Processos Básicos Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Neurofisiologia celular básica. Divisão anátomo-funcional do Sistema Nervoso. Estudo neuroanatômico e neurofisiológico da sensação, da motricidade, das emoções e da cognição. Inter-relação Sistema Nervoso/Sistema Endócrino. 92 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Básica BERNE, R. M.; LEVY, M.N.; KOEPPEN, B.M.; STANTON; B. A. Fisiologia. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2004; 1100p. CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento, 7ª ed., Manole, Barueri (SP), 2002. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2° ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. Bibliografia Complementar BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia, São Paulo: Atheneu, 2001, 2ª ed. LENT, R. Cem bilhões de neurônios: Conceitos fundamentais em neurociência. São Paulo: Atheneu, 2001. FUNDAMENTOS EM PROCESSOS BÁSICOS Código: Semestre: 2º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Introdução à Educação Superior Teorias em Psicologia Ementa: Psicologia experimental e o estudo de processos psicológicos básicos: percepção, consciência, pensamento, emoção, memória, linguagem. Introdução aos conceitos de comportamento, inteligência e aprendizagem em psicologia. Bibliografia Básica ANDERSERN, J. R. Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais. Rio de Janeiro, LTC editora, 2004. KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H.L ; ELMES, D. Psicologia experimental. São Paulo: Thomson Learning. Edições, 2006. Bibliografia Complementar GARDNER, H. A nova ciência da mente: uma história da revolução cognitiva. São Paulo, EDUSP, 1995. PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre. Art Méd. 5ª Ed, 2005 STEMBERG, R. J. Psicologia cognitiva. Porto Alegre. Artes Médicas, 2000 WILLIAMS, J., WATTS, F., Macleod, C.; MATHEWS, A. Psicologia cognitiva das perturbações mentais. Lisboa: Climepsi, 2000. FUNDAMENTOS EM PSICANÁLISE Semestre: 3º Código: Pré-requisitos: Teorias em Psicologia. Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Noções básicas sobre psicanálise freudiana: histórico, metodologia e conceitos básicos. 93 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Principais contribuições das teorias psicodinâmicas para a compreensão do ser humano: a sexualidade infantil, o inconsciente e suas manifestações, o funcionamento da psique. A psicanálise na contemporaneidade e estudos inter-científicos. Bibliografia Básica FREUD, S. Edição standart brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976. GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar Editores S. A, 1984. KUSNETZOFF, J. Introdução à psicopatologia psicanalítica. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1982. LAPLANCHE E PONTALIS. Vocabulário da psicanálise. Santos: Martins Fontes, 1970. Bibliografia Complementar BION, W.R. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago,1991 NASIO, J.D. Introdução às obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan. Rio de Janeiro: Zahar,1995. INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS Semestre: 7º Código: Pré-requisitos: Psicologia Escolar Psicologia e Necessidades Especiais Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Compreensão do processo ensino-aprendizagem na perspectiva sócio-histórica e a delimitação do objeto de estudo e intervenção da Psicopedagogia. A construção das interfaces entre as perspectivas escolar, desenvolvimental, social e clínica no contexto psicopedagógico. Discussões contextuais e reconhecimento das práticas no âmbito da família, da comunidade, do professor, do educando e da própria instituição escolar na caracterização e intervenção nos processos de sofrimento humano nos contextos de ensinoaprendizagem. Implicações éticas da prática psicológica em Psicopedagogia. Bibliografia Básica COLL, C.S., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. Bibliografia Complementar FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada, Porto Alegre, Artes Médicas, 1991. COLL, C.S., PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 94 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS COM GRUPOS Semestre: 5º Créditos: 04 Carga horária: 60h Código: Pré-requisito: Psicologia Social Técnica de Entrevista em Psicologia Ementa: Compreensão dos principais conceitos de grupos: história, teorias, técnicas e campo de atuação. Análise de processos grupais e elaboração de planejamento de intervenção. Intervenções grupais em diferentes contextos de atuação do psicólogo e suas implicações éticas. Bibliografia Básica ALMEIDA, W. C. Grupos: A proposta do psicodrama. São Paulo: Editora 95gora, 1999. OSÓRIO, L.C. Psicologia Grupal: uma nova disciplina para o advento de uma Era. Porto Alegre: ARTMED, 2003. Bibliografia Complementar FERRARINI, A. V. A Construção Social da Terapia: uma experiência com Redes Sociais e Grupos Multifamiliares. Porto Alegre: Metrópole, 1999. McNAMME, S.; GERGEN, K J. A Terapia como Construção Social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. OSÓRIO, L. C. Grupos: teorias e práticas, acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SLUZKI, C.E. A Rede Social na Prática Sistêmica: alternativas terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. INTERVENÇÃO PSICOSSOCIOLÓGICA Semestre: 7º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Psicologia Institucional Carga horária: 75h Ementa: Estudo e prática de tópicos e questões atuais em psicossociologia. Aplicabilidade das teorias e técnicas estudadas nas disciplinas afins. Atuação do psicólogo na realidade psicossocial: recursos metodológicos de intervenção nos grupos, instituições, comunidades e organizações sociais. Postura ética do psicólogo nos contextos psicossociológicos. Bibliografia Básica LANE, S. T. M.; CODO, W. (orgs). Psicologia Social: O homem em movimento. 13º Ed. Brasília: Brasiliense, 1994. LEVY, A. et al. Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1994. STREY, M. N. et al. (Org.). Psicologia social contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001. Bibliografia Complementar 95 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL BARUS-MICHEL, Jacqueline. O sujeito social. Belo Horizonte: PUC Minas, 2004 PAUL, C. Psicossociologia da Saúde. Lisboa: CLIMEPSI, 2001. PETIT, F.; DUBOIS, M. Introdução a Psicossociologia das Organizações. Lisboa: Instituto Piaget , 1998. SARRIERA, J. C. Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre, Ed. Sulina, 2000. STREY, Marlene Neves et al. (Org.). Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2001. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR Semestre: 1º Créditos: 08 Código: Carga horária: 120h Pré-requisito: não há Ementa: Bibliografia Básica Bibliografia Complementar LIBRAS Semestre: eletiva Código: Pré-requisito: não há Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. Bibliografia Básica QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. SILVA, M. P. M. Construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo: Plexus Editora, 2001. Bibliografia Complementar SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1 e 2, 1999. 96 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL METODOLOGIAS DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Semestre: 8º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Estatística Aplicada à Psicologia Ética na Psicologia Teorias Humanistas Carga horária: 75h Ementa: Estudo de metodologias de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e éticas. As abordagens qualitativas e quantitativas. Reflexão sobre os métodos de pesquisa: tradicionais, emergentes e de interface. Produção de um projeto de pesquisa em Psicologia. Bibliografia Básica CRESWELL, J. W., Projeto de pesquisa – Métodos qualitativo, quantitativo e misto, 2ª. Ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2007. KANTOWITZ, B. H.; Roediger III, H. L.; Elmes, D. G., Psicologia experimental – Psicologia para compreender a pesquisa em Psicologia, 8ª ed., São Paulo (SP): Thomson Learning Ed., 2006. TURATO, E. R., Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa, Petrópolis (RJ): Ed. Vozes, 2003. Bibliografia Complementar DENZIN, N. K. & Lincoln, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2006. FIGUEIREDO, L. C. M. & Santi, P. L. R., Psicologia – uma (nova) introdução, 2ª Ed. São Paulo (SP): Educ, 1999. LAVILLE, C. & DIONNE, J. A construção do saber – manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG): Artmed/UFMG, 1999. REY, F. G., Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo (SP): Ed. Thomson, 2005. PSICOFARMACOLOGIA Semestre: 8º Código: Pré-requisitos: Psicofisiologia Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Conceitos básicos em Psicofarmacologia. Princípios de Farmacocinética e Farmacodinâmica. Estudos experimentais e clínicos dos principais agentes psicofarmacológicos. Questões éticas em pesquisas e terapias farmacológicas. Principais drogas psicotrópicas de uso clínico e respectivas implicações na atuação das equipes multidisciplinares. Inter-relação farmacoterapia/psicoterapia. 97 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Básica GRAEFF, F.G. & GUIMARÃES, F.S. Fundamentos de Psicofarmacologia, São Paulo: Atheneu, 2000. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia, 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. STAHL, S.M. Psicofarmacologia: base neurocientífica e aplicações práticas. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. Bibliografia Complementar BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento – introdução à neurociência, São Paulo: EPU, 2004. CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed. Barueri (SP): Manole, 2002. GILMAN, AG. As bases farmacológicas da terapêutica, 10ª ed., Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2003. KAPLAN, HI & Sadock, BJ. Tratado de Psiquiatria, 6ª ed., vol. 1, Porto Alegre: Artmed, 1999. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2004. PSICOFISIOLOGIA Código: Semestre: 7º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Fundamentos em Neurofisiologia e Psicopatologia Geral II Ementa: Bases epistemológicas do pensamento psicofisiológico. Relação genética/ambiente na gênese do comportamento. Técnicas de estudo do Sistema Nervoso e suas aplicações em Psicologia. Estudo dos correlatos neuroquímicos das principais psicopatologias. Bibliografia Básica BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento – introdução à neurociência, São Paulo: EPU, 2004. CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. Barueri (SP): Manole, 2002, 7ª ed. KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M. Fundamentos da neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1997. Bibliografia Complementar DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. GRAEFF, F. G. & Brandão, M. L. Neurobiologia das doenças mentais. São Paulo: Lemos Editora, 1999. KAPLAN, H. I. & Sadock, B. J Tratado de psiquiatria. 6ª Ed., vol. 1, Porto Alegre: Artmed, 1999. 98 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL LORENZ, K. Os fundamentos da etologia, São Paulo: Ed. Unesp, 1995. MACHADO, A. Neuroanatomia funcional, 2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2004. PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO Semestre: 1º Código: Pré-requisitos: Não há Créditos: 04 Carga horária: 75h Ementa: A Psicologia no panorama atual das ciências e das profissões e seu compromisso social. Noções elementares dos principais campos de atuação e de investigação em Psicologia e das ênfases do curso. Bibliografia Básica ACHCAR, R. (Coord.). Psicólogo Brasileiro: Práticas emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia, uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 1999. Bibliografia Complementar BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. MARTINEZ, A. M. (org.) Psicologia Escolar e compromisso social: novos discursos, novas práticas. Campinas, SP: Alínea, 2005. PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E ECOLOGIA HUMANA Semestre: 5º Código: Pré-requisito: Psicologia Social Ética na Psicologia Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Psicologia Comunitária: conceito, histórico, papel, categorias teóricas, método e práticas. Psicologia da Saúde Coletiva: epidemiologia, educação sanitária no Brasil e no mundo, papel de psicólogo e a construção social da cidadania. O exercício das funções PSI nas comunidades e respectivas implicações de cunho ético. Bibliografia Básica CAMPOS, R.H.E.F. (org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania. Petrópolis: Ed. Vozes, 1996. MATA MACHADO, M.N. et al. (Orgs). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001. Bibliografia Complementar SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção 99 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Polêmica), 1994. THIOLLENT, E.M. O Que é Psicologia Comunitária. Coleção Primeiros Passos (161). São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR Semestre: 5º Código: Pré-requisitos: Psicologia do Desenvolvimento II Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: O casal e a família como sistema e como objeto de investigação psicológica. Princípios, métodos e questões éticas na investigação conjugal e familiar: abordagens psicodinâmica, sistêmica e da teoria da comunicação. Contexto psicossocial em que se desenvolvem o casal e a família e respectivos conflitos na sua evolução intersubjetiva. Reflexões sobre as relações familiares na constituição do psiquismo. Bibliografia Básica NICHOLS, M.P.; SCHWARTZ, R.C. Terapia familiar: conceitos e métodos. Porto Alegre: Artmed, 1998. MINUCHIN, S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. Bibliografia Complementar ANDOLFI, M. et. all. Por trás da máscara familiar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. AUN,J.G.; VASCONCELLOS, M.J.E.; COELHO,S.V. Atendimento Sistêmico de Famílias e Redes Sociais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2005. BREULIN, D.C.; SCHWARTZ, R.C.; KUNE-KARRER, B. M. Metaconceitos. Porto Alegre: Artmed, 2000. OSÓRIO, L.C.; VALLE, M.E. Terapia de Famílias: novas tendências. Porto Alegre: Artmed, 2002. PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Código: Semestre: 4º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia do Desenvolvimento I Ementa: Conceituação, características e tipos de aprendizagem. Condições psicológicas, pedagógicas e sociológicas da aprendizagem humana. Diferentes contribuições teóricas ao estudo da aprendizagem humana. Análise de estudos e pesquisas contemporâneas. Bibliografia Básica FONTANA, D. Psicologia para professores. São Paulo: Ed. Manole, 1991. 100 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL MIZUKAMI, M G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U.,1996. Bibliografia Complementar ALMEIDA, A. R. S. A emoção na sala de aula. Campinas: Ed. Papirus, 1999. COLL, C(org) et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996. Gardner, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I Código: Semestre: 2º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Introdução à Educação Superior Psicologia, Ciência e Profissão Ementa: Desenvolvimento humano: conceitos, princípios e fatores biopsicossociais. Principais métodos de investigação em Psicologia do Desenvolvimento. Introdução das principais perspectivas teóricas da Psicologia do desenvolvimento com ênfase na compreensão da infância. Bibliografia Básica COLL, C., PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Vol I. Porto Alegre: Artes Médicas,1995. GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1995. OLIVEIRA, M.K. Vygotsky_ aprendizagem e desenvolvimento: um processo histórico. São Paulo: Scipione, 1993. Bibliografia Complementar BRONFENBRENNER, U. A Ecologia do Desenvolvimento Humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. KOLLER, S. H. Ecologia do Desenvolvimento Humano: Pesquisa e Intervenção no Brasil. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. LA TAILLE, Y., OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. PIAGET, J. A Linguagem e o Pensamento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1988. VIGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II Código: Semestre: 3º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia do Desenvolvimento I Ementa: 101 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Aprofundamento teórico-prático nas perspectivas de compreensão do desenvolvimento com foco na adolescência, idade adulta e velhice. Implicações na pesquisa contemporânea e na atuação do psicólogo. Bibliografia Básica BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa da infância à terceira idade. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Bibliografia Complementar SANTOS, M. F. S. Identidade e Aposentadoria. São Paulo: EPU, 1990. WIELENSKA, R. C. Sobre Comportamento e Cognição: Questionando e Ampliando a Teoria e as Intervenções Clínicas e em Outros Contextos (pp. 121-131). Santo André: ARBytes, 2000. PSICOLOGIA ESCOLAR Semestre: 6º Código: Pré-requisitos: Psicologia Institucional Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia da Aprendizagem Créditos: 04 Carga horária: 75h Ementa: A escola como contexto institucional. Relação escola-sociedade. Caracterização da escola como entidade educadora: as relações interpessoais e o processo ensino-aprendizagem. Psicologia escolar: histórico, conceituação. Principais demandas no campo educacional, formação, atribuições e compromisso ético do Psicólogo Escolar. A atuação do psicólogo frente às principais demandas no campo educacional. Bibliografia Básica COLLARES, C. A. L. & MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez, 1996. MARINHO-ARAÚJO, C. M. & ALMEIDA, S. F. C. Psicologia escolar: construção e consolidação da identidade profissional. Campinas, SP: Alínea, 2005. SOUZA, B. P. (org). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Bibliografia Complementar ANTUNES, M. A. M. (orgs.). Psicologia escolar: teorias críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. BUFFA, E. ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 2003. MARINHO-ARAÚJO, C. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia escolar: construção e consolidação da identidade profissional. Campinas: SP: Alínea, 2005. PSICOLOGIA E NECESSIDADES ESPECIAIS Semestre: 3º Créditos: 04 Código: Carga horária: 60h 102 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Psicologia do Desenvolvimento I Ementa: Definição, classificação e caracterização das diversas modalidades de necessidades educacionais especiais: aspectos biopsicossociais. Tendências atuais em avaliação, prevenção e tratamento ao sujeito com necessidades educacionais especiais. Bibliografia Básica COLL, C., PALACIOS,J., MARCHESI, A.. Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, vol.3. MACHADO, A. M. Crianças de classe especial. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo,1996. Bibliografia Complementar CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. Rio de Janeiro : Ed. Casa da Palavra, 1997. 193 p. FAGUNDES, L. C.; COSTA, I. T.; CORTE REAL, L. As potencialidades de crianças portadoras de necessidades especiais através da interação com microcomputadores. In: Valente, José A. (org). Liberando a mente. Campinas: UNICAMP, 1991. PSICOLOGIA INSTITUCIONAL Semestre: 4º Código: Pré-requisitos: Psicologia Social Fundamentos em Psicanálise Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Psicologia Institucional: contextualização sócio-cultural, campo de ação, objetivos e métodos. Dinâmica das relações institucionais: a produção do imaginário, as relações interpessoais, o funcionamento grupal e a organização dos sistemas. Inserção do Psicólogo nas diferentes instituições: escola, hospital, empresas e instrumentalização teórico-prática e ética para suas respectivas intervenções. O lugar do Psicólogo nas equipes multiprofissionais. Bibliografia Básica BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro; 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996. BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. Bibliografia Complementar DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999. ENRIQUEZ, E. A organização em análise. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. LEVY, A et al. Psicossociologia: análise e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1986. 103 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL PSICOLOGIA JURÍDICA Semestre: 7º Créditos: 04 Código: Pré-Requisitos: Psicologia Comunitária e Ecologia Humana Psicologia Conjugal e Familiar Psicopatologia Geral II Carga horária: 60h Ementa: Psicologia Jurídica: Definição, objetivo, área de atuação, relação com outras áreas da Psicologia e com outras ciências e profissões, metodologias de pesquisa e intervenção e considerações éticas. As relações intersubjetivas entre o indivíduo, a família e a lei; motivações psicológicas para o ato delituoso; representação psicológica do ato delituoso e das penas. Análise das tentativas de tratamento e de re-inserção social do sujeito infrator. Prática de pesquisa supervisionada. Bibliografia Básica BRITO, L. M. T. (Org.) Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1999 FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. SUDBRACK, M. F., CONCEIÇÃO, M. I. G. SEIDL, E. M. & SILVA, M. T. (Orgs.) Adolescentes e drogas no contexto da justiça. Brasília: Plano, 2003. Bibliografia Complementar VIGARELLO, G. História do Estupro. Violência sexual nos séculos XVI-XX. Rio de Janeiro, Zahar,1998. VOLPI, M. O adolescente e o ato infracional. São Paulo, Cortez, 1997. PSICOLOGIA DA SAÚDE Semestre: 7º Código: Pré-requisitos: Saúde nos Ciclos da Vida Psicologia e Necessidades Especiais Ética na Psicologia Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Psicologia da saúde: fundamentos e aspectos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia na saúde. Diversidade de contexto e de variáveis nas relações entre saúde e doença e no funcionamento e dinâmica das instituições de saúde. Abordagens psicológicas de promoção prevenção e reabilitação em saúde. Atuação do psicólogo nos serviços de saúde e respectivas implicações de cunho ético. Bibliografia Básica FORATTINI, O. P. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 104 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL RIBEIRO, J.L.P. Psicologia e saúde. Lisboa. Port. ISPA, 1998. Bibliografia Complementar CARVALHO, M. M. M. J. de (org.). Dor um Estudo Multidisciplinar. São Paulo: Summus, 1999. KERBAUY, R.R. (Org.). Comportamento e Saúde: explorando alternativas. Santo André: ARBytes, 1999. FURTADO, O. Psicologia e relações de trabalho: em busca de uma leitura crítica e uma atuação compromissada. In: BOCK, Ana Mercês (org).. A perspectiva sócio-histórica na formação em psicologia. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. MILKOVICH, G. T. & BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2001. SCHEIN, E. Guia de sobrevivência da cultura corporativa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001. PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO Código: Semestre: 5º Créditos: 06 Carga horária: 90h Pré-requisito: Ética na Psicologia Psicologia Institucional Ementa: História e teorias da Psicologia Organizacional e do Trabalho. As organizações como contexto institucional. A atuação profissional e o compromisso ético do psicólogo no contexto organizacional e do trabalho. Objetos de estudo, métodos e técnicas de diagnóstico e intervenção da Psicologia Organizacional e do trabalho. O indivíduo, o trabalho e a dinâmica das organizações. Comportamento organizacional: liderança, comunicação, motivação, processos grupais e relações interpessoais. Clima, cultura e poder nas organizações. Métodos e técnicas de diagnóstico organizacional e diferentes formas de intervenção organizacional. Bibliografia Básica CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Ed.Campus, 1999. MILKOVICH, G. T. & BOUDREAU, J. W. – Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2001. ZANELLI, J.C.; ANDRADE, J. E. B. ; BASTOS, A. V. B. (ORG) – Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. PSICOLOGIA SOCIAL 105 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Semestre: 2º Código: Pré-requisito: Introdução à Educação Superior Psicologia Ciência e Profissão Créditos: 06 Carga horária: 90h Ementa: Relação indivíduo-sociedade, identidade e alteridade. História da Psicologia Social, fundamentos teóricos e conceitos básicos. Análise de fenômenos psicossociais, métodos de pesquisa e questões éticas. Bibliografia Básica CAMPOS, Regina Helena de Freitas & GUARESCHI, Pedrinho A. (orgs). Paradigmas em Psicologia Social: A Perspectiva Latino-Americana. Petrópolis: Vozes, 2000. JACQUES, MGC et al. Psicologia Social Contemporânea Petrópolis: Vozes, 2000. LANE, STM e CODO,W (orgs). Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1991. Bibliografia Complementar LANE, STM. O que é Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1981. HALL, S. A identidade Cultural na pós-modernidade. 7ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MORIN, E. A Cabeça Bem-Feita. Repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. MORIN, E. Ciência com Consciência. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1998. PSICOPATOLOGIA GERAL I Código: Semestre: 4º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Fundamentos em Processos Básicos Ementa: Psicopatologia geral: evolução histórica, escolas teóricas, conceitos básicos. Introdução à semiologia psiquiátrica: sinal, sintoma e síndrome; critérios de normalidade e anormalidade mental. O processo de avaliação psicopatológica: etapas, exames, a entrevista psiquiátrica. Psicopatologia descritiva: principais alterações patológicas das funções mentais. Bibliografia Básica DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. DSM IV-TR - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, quarta edição, 2002. MARTINS, Francisco. Psicopathologia II: semiologia clínica. Brasília: ABRAFIPP, 2003. Bibliografia Complementar BERGERET, Jean. Personalidade normal e patológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 106 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL HARARI, A; VALENTINI (Org) A reforma psiquiátrica no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2001 MARTINS, F. Psicopathologia I: prolegômenos. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005. SOUZA, J.C.; GUIMARÃES, L.A.; BALLONE, G.J. Psicopatologia e psiquiatria básicas. São Paulo: Vetor, 2004. PSICOPATOLOGIA GERAL II Semestre: 5º Código: Pré-requisitos: Psicopatologia Geral I Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Introdução ao estudo dos transtornos mentais: principais síndromes e sua relação com a organização da personalidade; formas de prevenção e tratamento. A reforma psiquiátrica no Brasil e no Distrito Federal: conceitos básicos, legislação, a rede substitutiva e o papel do psicólogo na atenção psicossocial à saúde mental. Bibliografia Básica AMARANTE, Paulo. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. CID 10 - Classificação de transtornos mentais e de comportamento. Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. MARTINS, Francisco. Psicopathologia I: prolegômenos. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005. Bibliografia Complementar DSM IV-TR - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, quarta edição, 2002. HEGENBERG, M. Borderline. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J-B. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1986. MARTINS, F. Psicopathologia II: semiologia clínica. Brasília: ABRAFIPP, 2003. SAÚDE E SOCIEDADE Código: Semestre: 1º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré- requisitos: não há Ementa: A saúde na sociedade como campo de conhecimento interdisciplinas (trabalho em equipe) e as diferentes estratégias de comunicação; as condições de vida do ser humano em seu ambiente, o trabalho em comunidade; relação com conselhos e lideranças comunitárias; conceito de saúde; organização social e as conseqüências sobre o processo saúde-doença. Breve histórico da saúde pública no Brasil e no mundo; constituição e paradigmas. 107 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as políticas públicas de saúde no Brasil. Níveis de atenção em saúde; intervenção em saúde contextualizada na comunidade, relação com conselhos e lideranças comunitárias. Bibliografia Básica DEMO, P. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2002. ALMEIDA FILHO, N. A ciência da Saúde. São Paulo: HUCITEC: Rio de Janeiro, 2006. ROSEN, G. Uma História da Saúde Pública. São Paulo: HUCITEC, 2006. Bibliografia Complementar HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. Porto Alegre, RS, Artmed, 4ªed, 2006. JATENE, A. D. Medicina ,Saúde e Sociedade. São Paulo, Atheneu,2005. LEAVEL; CLARCK. Medicina Preventiva. Rio de Janeiro: Ed. McGraw-Hill, 1976 SAÚDE NOS CICLOS DA VIDA Código: Semestre: 3º Créditos: 02 Carga horária: 30h Pré- requisitos: Saúde e Sociedade Ementa: Fundamentos Históricos da Promoção da saúde nos diversos ciclos da vida. Formulação de Políticas Públicas. O Estado e sociedade na elaboração e implementação de políticas públicas; gestão participativa e integrada em saúde (intersetorialidade,sustentabilidade); de politicas e programas . Desenvolvimento da pessoa nos diferentes ciclos da vida; políticas públicas de saúde da criança, mulher, adolescente; homem e idoso; articulação publica para execução de programas de saúde entre instituições públicas de saúde e comunidades; intervenções por meio da promoção de saúde. Bibliografia Básica ALBAGLI, S. Geopolítica da biodiversidade. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. IBAMA, 1998. MINAYO, MCS. Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: .Ed Fiocruz, 2002. Bibliografia Complementar BUSS, PM Uma introdução ao conceito de Promoção da Saúde. In: Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência e Saúde Coletiva, 5 (1): 163 – 178, 2000. FREITAS, EV; NÉRI, AL, CANÇADO, FAX; GORZONI, ML; ROCHA, SM. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Atheneu; 2002. GIFFIN, K; COSTA, S.H. (org). Questões da Saúde reprodutiva. R.Janeiro: Ed.Fiocruz; 1999. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Ações Básicas de Saúde do Adolescente e do Jovem. Brasília,1999. 108 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL PSICOLOGIA E PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS Semestre: 6º Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Psicologia Organizacional e do Trabalho Carga horária: 60h Ementa: Modelos de gestão de pessoas. Recursos e técnicas utilizadas no recrutamento e seleção, orientação profissional, avaliação de desempenho e treinamento profissional: entrevistas, testes, dinâmicas de grupo, profissiografias, etc. Exame crítico e ético de metodologias de práticas de gestão de pessoas. Bibliografia Básica BOHOSLAVSKY, R. Orientação Vocacional: a estratégia clínica. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BORGES-ANDRADE, J.E.; ABBAD, G.S.; MOURÃO, L. Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006. 576 p. Bibliografia Complementar LEVENFUS, R.S.; SOARES, D.H.P. (Cols.). Orientação Vocacional Ocupacional: novos achados teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica a escola e a empresa. Porto Alegre: Artmed, 2002. 436 p ORLICKAS, E. Seleção como Estratégia Competitiva. São Paulo: Futura, 2001. PONTES, B.R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3ª ed. Ver. E atual. São Paulo: LTr, 2001. SOUZA, V.L. Gestão de Desempenho: julgamento ou diálogo? 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2003. ZANELLI, J.C. O Psicólogo nas Organizações de Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002. TÉCNICAS DE ENTREVISTA EM PSICOLOGIA Código: Semestre: 4º Créditos: 04 Carga horária: 75h Pré-requisito: Ética na Psicologia Ementa: A entrevista como instrumento de investigação e avaliação psicológica e psicossocial em diferentes perspectivas. Objetivos, modalidades, processos e técnicas. Análise da relação entrevistador-entrevistado, a escuta psicológica e cuidados éticos. Aplicabilidade da entrevista em diferentes contextos: pesquisa, clínica, educação, saúde, comunidades e organizações. Bibliografia Básica BENJAMIN, A. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 109 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. 3ª ed. São Paulo, Martins Fontes, 1987. Bibliografia Complementar KERNBERG, P. F. Crianças com transtornos de comportamento: manual de psicoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. OCAMPO, M. L. S.; ARZENO, M. E. G.; PICCOLO, E. G. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999. OTHMER, E.; OTHMER, S. C. Entrevista Clínica Utilizando o DSM-IV-TR: Fundamentos – Vol. 1. Porto Alegre: Artmed, 2003. WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. TÉCNICAS DO EXAME PSICOLÓGICO I Código: Semestre: 4º Créditos: 04 Carga horária: 75h Pré-requisitos: Estatística Aplicada à Psicologia Ética na Psicologia Ementa: Avaliação e medida psicológica: aspectos históricos, conceitos básicos, parâmetros de validade, precisão, padronização e normas. Estudo crítico do processo de utilização de medida psicológica: aplicação, apuração, interpretação e devolução. Implicações éticas e psicossociais do uso de testes psicológicos. Bibliografia Básica ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000, 7ª ed. PASQUALI, L. Técnicas do exame psicológico – TEP: Manual. Vol I: Fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo, Casa do Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia, 2001. Bibliografia Complementar ANCONA-LOPEZ, M. (org.) Avaliação da inteligência. Vol. I e II. São Paulo: EPU, 1987. CRONBACH, L. J. Fundamentos da Testagem Psicológica. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. TÉCNICAS DO EXAME PSICOLÓGICO II Semestre: 5º Código: Pré-requisitos: Técnicas do Exame Psicológico I Técnicas de Entrevista em Psicologia Psicopatologia Geral I Créditos: 04 Carga horária: 75h 110 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Ementa: Psicodiagnóstico: conceitos, modelos, objetivos, contextualização e aspectos intersubjetivos. Técnicas projetivas: bases teóricas, características gerais, funções e importância na avaliação psicológica. Estudo crítico e processo de utilização de métodos projetivos: Aplicação, apuração, interpretação, elaboração de laudos e devolução. Aplicabilidade de métodos projetivos em pesquisa e psicodiagnóstico clínico, educacional, social e organizacional: Implicações práticas, éticas e psicossociais. Bibliografia Básica RETONDO, M. F. N. G. Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa – Árvore – Pessoa) e Família. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. SILVA, Mª. C. DE V. M. TAT: aplicação e Interpretação do Teste de Apercepção Temática. São Paulo: E.P.U., 1989. VAZ, C. E. O Rorschach: Teoria e Desempenho. São Paulo: Manole, 1997. Bibliografia Complementar ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1978. BUNCHAFT, G. O conceito de projeção e sua relação com os testes projetivos: uma revisão da literatura. Em: http://www.psicometria.psc.br/artigo7.htm. Capturado em 24/02/2005. TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS Código: Semestre: 6º Créditos: 04 Carga horária: 75h Pré-requisito: Técnicas de Entrevista Psicopatologia II Ementa: Caracterização e delineamento teórico do campo psicoterapêutico. Dimensões psicológicas e éticas da interação e do processo psicoterápico. Estudo e análise dos conceitos, das orientações, das teorias e das técnicas em psicoterapia. Modalidades de intervenção terapêutica. Bibliografia Básica CALIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. São Paulo: Arx, 2004. CORDIOLI, V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FELDMAN, C. e Miranda, M. L. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte, Crescer, 2002. Bibliografia Complementar BUCHER, R. A Psicoterapia pela fala: Fundamentos Princípios e Questionamentos. São Paulo: EPU, 1989. FREUD, S. Sobre a psicoterapia. Edição Standard Brasileira, Vol.XXI, Rio de Janeiro: Imago, 1972, 1ª ed. 1913 111 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL MCNAMEE, S. e GERGEN, K. J. Terapia como construção social. Porto Alegre, Artes medicas, 1997. NEIMEYER ,R.A & MAHONEY, M.J. Construtivismo em psicoterapia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. PORCHAT, I. O que é a psicoterapia. São Paulo: Brasiliense, 1993. TEORIAS EM PSICOLOGIA Código: Semestre: 1º Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisito: não há Ementa: Fundamentos da ciência psicológica. Abordagem geral das principais teorias em Psicologia. O pensamento psicológico, sua evolução e suas mudanças epistemológicas Grandes sistemas psicológicos: histórico, principais conceitos, influência na ciência e profissão. A psicologia moderna. Bibliografia Básica FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P.L.R. Psicologia: Uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2000. PENNA, A.G. Introdução à Epistemologia. Rio de Janeiro: Imago, 2000. VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da Ciência. Campinas/SP: Papirus, 2002. Bibliografia Complementar BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. PENNA, A.G. História das Idéias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. TEORIAS HUMANISTAS Código: Semestre: 6º Créditos: 04 Carga horária: 60h 112 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Bases Epistemológicas da Psicologia Psicopatologia I Ementa: Noções básicas de fenomenologia, existencialismo e humanismo: histórico, fundamentos, conceitos, métodos e implicações éticas. Abordagens atuais, pesquisas e campos de atuação. Bibliografia Básica AUGRAS, M. O Ser da Compreensão. 113etrópolis: Vozes, 1986. BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e perspectivas. São Paulo: Omega, 2001. GIORDANI, M.C. Iniciação ao existencialismo. Petrópolis: Vozes, 1997. Bibliografia Complementar FORGHIERI, Y. C. Fenomenologia e psicologia. São Paulo: Cortez, 1984. MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994. RIBEIRO, J. P. Gestalt-terapia: refazendo um Caminho. São Paulo: Summus, 1985. ROMERO, E. O inquilino do imaginário: formas de alienação e psicopatologia. 2ª ed. Revista e ampliada. São Paulo: Lemos Editorial, 1997. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Semestre: 9º Créditos: 02 Código: Pré-requisitos: Estágio Básico III Metodologias de Pesquisa em Psicologia Carga horária: 60h Ementa: Elaboração de projeto de pesquisa, diagnóstico e/ou intervenção em Psicologia: delimitação do tema, clientela e objetivos; levantamento bibliográfico. Bibliografia Básica BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. Bibliografia Complementar LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999. KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica, São Paulo (SP), Ed. Cortez, 2002. REY, F. G. Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo: Ed. Thomson, 2005. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 113 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Semestre: 10º Créditos: 02 Carga horária: 60h Código: Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de Curso I Ementa: Conclusão e execução do projeto de pesquisa, diagnóstico e/ou intervenção em Psicologia. Elaboração de relatório final. Bibliografia Básica BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. Bibliografia Complementar LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999. KAHHALE, E. M. P. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica, São Paulo (SP), Ed. Cortez, 2002. REY, F. G. Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia. São Paulo: Ed. Thomson, 2005. 6.8.2 DISCIPLINAS ELETIVAS ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS Carga horária: 60 Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 horas Administração Pré-requisitos: Não há Ementa: Introdução e evolução da gestão das pessoas. O planejamento estratégico em gestão de pessoas e os fatores de produção. Os subsistemas da administração de pessoas. Administração de cargos e de competências. Recrutamento e seleção de pessoas. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DUTRA, J. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. FLEURY & FLEURY. Estratégias empresariais e formação de competências: Um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 edição - São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar: BITENCOURT. C. (org.) Gestão Contemporânea de Pessoas. Porto Alegre : Editora Bookman 2003. 114 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL DUTRA, J. (org.). Gestão Por Competências. São Paulo: Editora Gente, 2001. GIL, A. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2001. ANÁLISE DO DISCURSO Código: Semestre: eletiva Letras Pré-requisitos: Não há Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Ementa: Linguagem, língua e discurso. História, memória e leitura. Sujeito, autoria e efeito leitor. O processo de interpretação: ideologia e práticas discursivas. Discurso e instituição. Descrição e análise de diferentes discursividades. Bibliografia Básica: FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 3ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 1996. ORLANDI. E. P. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. Campinas, SP: Pontes, 1999. PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas, SP: Pontes, 1990. Bibliografia Complementar: GADET, Françoise e HAK, Tony (Orgs). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Trad. Bethânia Mariani... [et al.]. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 1990. ORLANDI, E. P. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2001. ORLANDI, E. P. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1988. SILVA, M. V. da. A escolarização da língua nacional. In: ORLANDI, E. P. (Org.) Política lingüística no Brasil. Campinas, SP: Pontes, 2007, 141-161. ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA Código: Semestre: eletiva Filosofia Créditos: 04 Carga horária: 60 horas 115 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Não há Ementa: Natureza humana. Histórico das concepções antropológicas: antigas, medievais, modernas e contemporâneas. Transformações da natureza humana. Negação da questão antropológica. Bibliografia Básica: CASSIRER, E. Ensaio sobre o homem. Introdução a uma filosofia da cultura humana.Trad. Tomás Rosa Bueno. – São Paulo: Martins Fontes, 1994. STEVENSON, L. & HABERMAN, D. L. Dez teorias da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2005. VAZ, H. C. L. Antropologia filosófica (vols. I e II). São Paulo: Loyola, 1991-1995. Bibliografia Complementar: HABERMAS, J. O futuro da natureza humana. São Paulo: Martins Fontes, 2004. MATTHEWS, E. Mente. Porto Alegre: Artmed, 2007. REALE, G. Corpo, alma e saúde: o conceito de homem de Homero a Platão. São Paulo: Paulus, 2003. STEIN, E. Nas proximidades da antropologia. Ijuí: Unijuí, 2003. ISBN 85-742-935-39 ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL Semestre: eletiva Créditos: 04 Código: Psicologia Pré-requisito: Não há Carga horária: 60h Ementa: Noções básicas de Antropologia Social e Cultural: cultura, sociedade, identidade e etnocentrismo. Estudo e reflexão das principais abordagens teóricas da Antropologia contemporânea no estudo dos problemas sócio-culturais. Análise de questões psicossociais através de abordagens antropológicas referentes a temas como: normalidade e desvio social, sociedades complexas, sociedades urbanas e cultura popular. Bibliografia Básica BAUDRILLARD, J. A Economia Política e a Morte. In: A troca simbólica e a morte. São Paulo: Loyola, 1996 LEAL, O F. (org.) Corpo e significado: ensaios de Antropologia Social. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1995. LÉVI-STRAUSS, Claude. O olhar distanciado. Lisboa, Edições 70, 1986 Bibliografia Complementar CAPRA, F. O Ponto de Mutação: A Ciência, a Sociedade e a Cultura Emergente. São Paulo: Cultrix, 1982. MARTINS, P. H. Contra a desumanização da medicina. Crítica sociológica das práticas médicas modernas. Petrópolis: Vozes, 2003. APRENDIZAGEM MOTORA Código: Educação Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 116 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL horas Física Pré-requisitos: Ementa: Crescimento e desenvolvimento motor, a influência de fatores intrínsecos e extrínsecos no desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, a aquisição de padrões fundamentais, o domínio motor, a natureza da aprendizagem, ambiente, modalidades sensoriais, e desempenho de habilidades motoras. Bibliografia Básica: GALLAHUE,D.L. &OZMUN,J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor : bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte Editora, 2003 SCHMIDT, R. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 1993. TANI, G.; KOKUBUM, E.; MANOEL, E. J.; PROENÇA, J. E. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. EPU/ EDUSP, 1998. Bibliografia Complementar: MANOEL, E. J. Desenvolvimento Motor: implicações para a educação física escolar. Revista Paulista de Educação Física, 8(1): 82-97, 1994. MEINEL, K. Motricidade II: o desenvolvimento motor do ser humano. Ao livro Técnico S/A, Rio de Janeiro. 1984. MAGUIL, R. Aprendizagem Motora , conceitos e aplicações. Editora Edgar Blucher S/A, São Paulo, 1984. PELLEGRINI, A, M (org.) Coletânea de estudos: comportamento motor I. São Paulo, Movimento, 1997. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Código: Comunicação Semestre: eletiva Créditos: Social Pré-requisitos: Não há 04 Carga horas horária: 60 Ementa: Consumo e consumerismo. Teorias de consumo. Atos de consumo. Consumo e linguagem publicitária. Consumo e tecnologia. Bibliografia Básica: GADE, Christiane. Psicologia do Consumidor e da Propaganda. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 2000. Hohlfeldt, Antonio, Martino, Luiz C., e França, Vera Veiga, Teorias da Comunicação, Petrópolis: Vozes, 2001 KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. LÉVY, Pierre (1994), As Tecnologias da Inteligência. O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Lisboa, Instituto Piaget SOUSA, Mauro Wilton de. (org.). Sujeito, O Lado Oculto do Receptor. São Paulo: Brasiliense, 1995. 117 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Complementar: SOLOMON, M. R. Comportamento do Consumidor. Porto Alegre: Bookman, 2002. WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Editora Presença, 1995. Bibliografia Complementar: BOUGNOUX, Daniel. Introdução às ciências da informação e da comunicação. Bauru: Edusc, 1999. ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. S.P.: Perspectiva, 2004. MACHADO, Arlindo. Máquina e Imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. 3ª. edição, São Paulo: Edusp, 2001. http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_de_Psicologia.htm http://www.consumaunb.br DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Código: Medicina Pré-requisitos: Não há Ementa: Desenvolvimento humano no ciclo de vida familiar: aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. O papel da família na individualização e socialização da criança e do adolescente e na promoção da saúde física e mental de seus membros. Principais abordagens em psicologia de desenvolvimento e suas implicações na atuação do médico de família. Bibliografia Básica: BEHRMAN, RE & KLIEGMAN RM N. Princípios de Pediatria. 4a edição. São Paulo: Guanabara Koogan, 2004 ALVES, JGB; FERREIRA; OS; MAGGI, RS Fernando Figueira Pediatria. 3a edição São Paulo: Guanabara Koogan, 2004 Bibliografia Complementar: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Cadernos de Atenção Básica- nº11. Série A. Normas e Manuais Técnicos, nº173, 2002. MARCONDES, E; VAZ, FAC; RAMOS, JLA; OKAY, Y. Pediatria Básica. 9a. Edição, Tomo I. São Paulo: Sarvier, 2002. PAPALIA, DE; OLDS,SW; FELDMAN,RD. Desenvolvimento Humano. 10ª Ed. São Paulo: McGraw Hill, 2009 DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Código: Direito 118 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: Direito da Criança e do Adolescente: Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação do Direito da Infância e da Juventude. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção à criança e ao adolescente. Medidas aplicáveis aos pais ou responsável. Da prática do Ato Infracional. Garantias processuais. Remissão. Procedimentos de apuração. Aplicação e execução de medidas socioeducativas. Direito do Idoso: Princípios. Agentes responsáveis pela aplicação dos Direitos do idoso. Direitos Fundamentais. Medidas de proteção e competência para aplicação das medidas de proteção. Entidades de Atendimento ao idoso. Infrações administrativas e proteção penal do idoso. Bibliografia Básica: ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. VILAS BOAS, Marco Antônio. Estatuto do Idoso Comentado. Rio de Janeiro: Forense, 2005. CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da criança, do adolescente e do Idoso: doutrina e legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. CHAVES, Antônio. Comentários ao Estatuto da Criança e do adolescente. Editora Revista dos Tribunais. Bibliografia Complementar: GODINHO, Robson Renault. A proteção processual dos direitos dos idosos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. DIREITOS HUMANOS Código: Semestre: eletiva Serviço Social Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Pré-requisitos: Ementa: Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: DIVERSIDADE E INCLUSÃO Código: Semestre: eletiva Serviço Social 119 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO Código: Semestre: eletiva Créditos: Formação Geral 04 Carga horária: 60 horas Pré-requisitos: Ementa: A capacidade de empreender novos negócios e atividades é uma habilidade essencial para o homem e mulher modernos. Nesse sentido, ela contribui com um recorte horizontal na gama de conhecimentos técnicos que o futuro administrador aprende na universidade, e permite potencializar essas técnicas com o fim de formar administradores versáteis, capazes de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e da sociedade e ser um agente positivo de mudança na sociedade. Bibliografia Básica: BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2003. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Bibliografia Complementar: ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS E MCKINSEY & COMPANY. Empreendimentos Sociais Sustentáveis: como elaborar planos de negócio para organizações sociais. São Paulo: Petrópolis, 2001. BORNSTEIN, D. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder das novas idéias. Trad. RAPOSO, ª; MEDINA, M. B.de. Rio de Janeiro: Record, 2005. DOLABELA, F. O Segredo de Luísa – Uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura, 1999. KIM, W. C,; MAUBORGNE, R. A Estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Trad. SERRA, Afonso Celso da Cunha.19ª. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. KORTEN, D. C. O mundo pós-corporativo: vida após o capitalismo. São Paulo: Vozes, 2001. KUHLMANN, A.; PHILP, B. The Orange Code: How ING Direct succeeded by being a rebel with a cause. Hoboken: John Wiley and Sons, 2009. 120 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL MAY, M. E. In pursuit of elegance: Why the best ideas have something missing. New York: Random House, 2009. SOUZA, E. L. de C. & GUIMARÃES, T. de ª (org.). Empreendedorismo Além do Plano de Negócios. São Paulo: Atlas, 2005 YUNUS, M. Um mundo sem probreza: a empresa social e o futuro do capitalismo. Trads. Juliana A. Saad;.Henrique Amat Rêgo Monteiro. São Paulo: Ática, 2009. ESTADO, CIDADANIA E POLÍTICA SOCIAL Código: Serviço Semestre: eletiva Créditos: Social Pré-requisitos: 04 Carga horas horária: 60 Ementa: Sistema político e instituições políticas: cidadania, democracia, social-democracia, socialismo. As diferentes perspectivas de abordagem do Estado e da cidadania: o liberalismo, o marxismo, o neoliberalismo. Os conceitos de cidadania civil, política e social e os direitos sociais. Conceito de política social nas várias perspectivas teóricas e os modelos liberal, conservador, sócio-democrata e neoliberal de política social. Estado sociedade e mercado. Os modelos de política social bismarkino e beveridigiano. Políticas Públicas e estrutura orçamentária. Bibliografia Básica: BARBALET, J. M. A cidadania. Lisboa: Estampa, 1989. CARNOY, M. Estado e Teoria Política. 3. ª ed. São Paulo: Papirus, 1986. FALEIROS, V. de P. A Política Social do Estado Capitalista. São Paulo: Cortez, 2000. FERREIRA, N. T. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. Bibliografia Complementar: FLEURY, Sônia. Estado sem cidadãos. Seguridade social na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994. LAURELL, Asa Cristina (org). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo, Cortez, 1995. MANENT, Pierre. História Intelectual do Liberalismo. São Paulo: Imago, 1992. MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. PEREIRA, POTYARA. A.P. A Assistência Social na Perspectiva dos Direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil. Brasília, Thesaurus, 1996. ESTÉTICA Código: Filosofia Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 horas 121 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: A reflexão filosófica e a arte. Os significados da estética. A vivência estética. O belo e a arte. As funções da arte. A contemplação da arte. O caráter existencial da arte. Estética e ética. Bibliografia Básica: HEGEL, G. W. F. Estética. Trad. Orlando Vitorino. 3ª ed. – Lisboa: Guimarães, 1983. HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Trad. Maria da Conceição Costa – Lisboa: Setenta, 2000. ISBN 972-44-0524-9. SCHELLING, F. W. J. Filosofia da arte. Trad. Márcio Suzuki – São Paulo: Ed’USP, 2001. ISBN 85-314-0604-8. Bibliografia Complementar: BACHELARD, G. O direito de sonhar. Trad. José Américo M. Pessanha 2ª ed. – São Paulo: Difel, 1986. DUARTE, R. (org.) O belo autônomo. – Belo Horizonte: Ed’UFMG, 1997. ISBN 85-7041123-5. MERLEAU-PONTY, M. O visível e o invisível. Trad. Edson N. Marques. 3ª ed. – São Paulo: Perspectiva, 1992. NIETZSCHE, F. W. A origem da tragédia. Trad. Álvaro Ribeiro. 2ª ed. – Lisboa: Guimarães, 1972. KIERKEGAARD, S. A. Estúdios estéticos. Madrid: Hybris, 2000. Vols I e II. FENOMENOLOGIA Código: Semestre: eletiva Filosofia Pré-requisitos: Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Ementa: O conceito de fenômeno no seu sentido original e seu derivado Fenomenologia. A questão do ser e do fenômeno a partir de Husserl. A Ontologia no contexto da Fenomenologia. Posteriores desdobramentos do método fenomenológico. O estatuto ontológico do real na abordagem fenomenológica. O impasse criado em relação à Ciência e sua crítica. Bibliografia Básica: HEIDEGGER. M. Ser e Tempo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. . HUSSERL, E. A Idéia da Fenomenologia. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, s/d. ___________ . Meditações cartesianas. Tradução de Maria Gorete Lopes e Souza. Porto: Rés, 2001 Bibliografia Complementar: 122 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL MERLEAU-PONTY, M. Elogio da Filosofia. Tradução de Antônio Braz Teixeira. Lisboa: Guimarães Editora, 1993. SARTRE, J-P. O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. 5 ed. Petrópolis(RJ): Vozes, 1997. FILOSOFIA DA LINGUAGEM Código: Semestre: eletiva Filosofia Pré-requisitos: Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Ementa: Problema filosófico da linguagem. Teorias descritivistas e não-descritivistas da referência. Significado e uso da linguagem. Sentido e intencionalidade. Explicações holistas do significado. O problema das metáforas. Hermenêutica e fenomenologia da linguagem. Bibliografia Básica: HACKING, Ian. Por que a linguagem interessa a filosofia? São Paulo: Ed. UNESP, 1999. MEDINA, Jose. Linguagem. Porto Alegre: Artmed, 2007. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea. São Paulo: LOYOLA, 2001. Bibliografia Complementar: CABRERA, Julio. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: Ed. UNB, 2003. COSTA, Cláudio. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. SEARLE, John. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos da fala. São Paulo: Martins Fontes, 2002. WITTGENSTEIN, Ludwig. Tratado lógico-filosófico/Investigações filosóficas. 2ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995. FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Educação Físca 123 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: Psicologia do esporte e da atividade física: seu objeto de estudo e principais contribuições. Influências no rendimento esportivo e em atividades físicas. Bibliografia Básica: SAMULSKY D. (2002). Psicologia do Esporte. Belo Horizonte: Manole. WEINBERG, R. S. & GOULD D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. DOSIL, J. Psicologia y rendimiento deportivo. Buenos Aires: Ediciones Gersam, 2002. Bibliografia Complementar: FRANCO, G. S. (2000). Psicologia no Esporte e na Atividade Física: Uma coletânea sobre a prática com Qualidade. Ed. Manole. INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA COM POPULAÇÕES DIFERENCIADAS Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Código: Psicologia Pré-requisitos: Psicopatologia Geral I Ementa: Populações diferenciadas: conceito, histórico, papel e função social e demandas. Metodologias de intervenção. Compreensão diferenciada do psicólogo para a construção da cidadania e suas implicações éticas. Categorias teóricas, método e práticas. Bibliografia Básica MATA MACHADO, M.N. et al (Orgs). Psicossociologia: Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001. SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção Polêmica), 1994. Bibliografia Complementar SAWAIA,B. (Org) As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade Social. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2001. ZIMMERMAN, E.D. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes Médicas: 1993. INTRODUÇÃO À GERONTOLOGIA Código: Serviço Semestre: eletiva Social Pré-requisitos: Créditos: 04 Carga horas horária: 60 Ementa: Esta disciplina tem como objetivo propiciar uma visão geral articulada das condições biopsico-sociais-culturais do envelhecimento, bem como das condições de possibilidade do 124 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL envelhecer na sociedade contemporânea. O envelhecimento demográfico. As dimensões integradas bio-psico-sociais e culturais do envelhecer na sociedade contemporânea. A relação entre autonomia e proteção social com cidadania. Relações familiares e envelhecimento. Qualidade de vida e envelhecimento. Solidão e rede social. Instituições de Longa Permanência. O cuidado de idosos. Políticas públicas e direitos da pessoa idosa: Estatuto do Idoso e Política Nacional do Idoso. Violência na velhice. Bibliografia Básica: ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Velhos institucionalizados e família. Campinas: Alínea, 2004. FALEIROS, Vicente de Paula e LOUREIRO, Altair. L.(orgs) Desafios do envelhecimento: vez, sentido e voz. Brasília: Editora Universa, 2006 MINAYO, Maria Cecília de Souza e COIMBRA Jr. Carlos E. A. (orgs) Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002 Bibliografia Complementar: FALEIROS, Vicente de Paula. Violência na velhice. In O Social em Questão 8(11):07-30, Rio de Janeiro, PUC- Pós Graduação em Serviço Social, 2004. MINAYO, Maria Cecília de Souza e COIMBRA Jr. Carlos E. A. (orgs) Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. NERI, Ana Liberalesso Palavras-chave em gerontologia, Campinas : Editora Alínea, 2001. FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2006, 2.ed, p.1366-1373. LINGUAGEM, SOCIEDADE, CULTURA Semestre: eletiva Créditos: Código: Letras Pré-requisitos: 04 Carga horária: 60 horas Ementa: A produção e a circulação da Ciência e da Arte em diferentes sociedades e momentos históricos. As tecnologias de linguagem ao longo da história. Narratividade e narrativas. O estético e o poético. Bibliografia Básica: CAMPOS, Roland de Azeredo. Arteciência: afluência de signos comoventes. São Paulo: Perspectiva, 2003. COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Rio Grande do Sul:UFRGS, 2003. DOMINGUES, Diana (Org.) . A arte no século XXI: a humanização das tecnologias.São Paulo: Editora Unesp, 1997. HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio & Xavier, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais novas 125 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL formas de construção dos sentidos. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. Bibliografia Complementar: AUGÉ, Marc. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas, SP: Papirus, 1994. BAUDRILLARD, Jean. De um fragmento ao outro. São Paulo:Zouk, 2003. ____. Senhas. Rio de Janeiro: Difel, 2001. ____. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d’Água, 1991. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. BRONOWSKI, Jacob. O olho visionário: ensaios sobre arte, literatura e ciência.Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo, Editora UNESP, 2004. DAWKINS, Richard. Desvendando o arco-íris. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. DOMINGUES, Diana (Org.) . Criação e interatividade na ciberarte. São Paulo: Experimento, 2002. GRANGER, GILLES Gaston. O irracional. São Paulo: Editora UNESP, 2002. JAMENSON, Fredric. Modernidade singular. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. LEÃO,Lúcia(Org.). Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo: Iluminuras, 2002. ____. O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Editora SENAC, 2005. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1996. ____. O que é o virtual. São Paulo, Editora 34, 1996. KUHN, Thomas S. A tensão essencial. Lisboa: Edições 70, 1977. LYPOVETSKY, Gilles. A era do vazio. Barueri/SP: Manole, 2005. MARSHALL, Mcluhan. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2003. PARENTE, André & MACIEL, Kátia. Redes sensoriais: arte, ciência, tecnologia. Rio de Janeiro: ContraCapa, 2003 POINCARÉ, Henri. O valor da ciência. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995. PRIGOGINE, Ilya.O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: Editora UNESP, 1996. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo, Companhia das Letras, 2006. SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003 SNOW, C.P. As duas culturas e uma segunda leitura. São Paulo: EDUSP, 1995. WERTHEIM, Margaret. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. WIENER, Norbert. Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. São Paulo: Cultrix, 4ª ed., 1973. 126 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM Código: Pedagogia Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horas horária: 60 Pré-requisitos: Ementa: Contextualização das ciências cognitivas e constituição do campo da neurociência. Relação entre neurociência e aprendizagem. Funcionamento do sistema nervoso, processos neurológicos e aprendizagem. Relação entre memória, emoção, motivação, cognição e o processo de ensino-aprendizagem. Dificuldades de aprendizagem e neurociência. Bibliografia Básica: BRANSFORD, J. D.; BROWN, A. L. & RODNEY, R. (org.). Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. São Paulo: Senac, 2007. GAZZANIGA, M.; IVRY, R.; MANGUN, G.. Neurociência cognitiva: a biologia da mente. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia Complementar: LEFRANÇOIS, G. R.. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008. LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Ateneu, 2005. MATURANA, H.; VARELA, F.. Árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2002. RODRIGUES, C.; TOMITCH, L. (org.). Linguagem e cérebro humano: contribuições multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004. TEIXEIRA, J. Mente, cérebro e cognição. Petrópolis: Vozes, 2000. VIVER MENTE & CÉREBRO. São Paulo: Duetto Editorial, 2004. ORGANIZAÇÕES, SISTEMAS E PROCESSOS Código: Semestre: eletiva Créditos: Administração 04 Carga horas horária: 60 127 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: Os Sistemas. A visão sistêmica. A organização-sistema, função e conceito. Os cenários da organização. A administração sistêmica da organização. Os sistemas organizacionais e a representação gráfica de, seus processos. Bibliografia Básica: ARAUJO, L. C. G. Organização Sistemas e Método.São Paulo: Atlas, 2001 CAPRA, F. Conexões Ocultas. 1ª edição .São Paulo: Cultrix. CURY, A. Organização e Métodos: uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2000, 7ª edição. OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, Organização & Métodos, uma abordagem gerencial. 14ª edição. São Paulo: Atlas, 2004. CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos. 3ª edição.São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar: D’ASCENÇÃO, L. C. M. Organização, Sistemas e Métodos – Análise, Redesenho e Informatização de Processos Administrativos. São Paulo: Editora Atlas, 2001. CAPRA, F. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1997. CORATI, C. D. O Comportamento Humano em Administração de Empresas. São Paulo: Pioneira, 1985. FARIA, A N. Organização & Métodos. Rio de Janeiro: LTC, 1994. FOGUEL, S. & SOUZA, C. C. Desenvolvimento Organizacional. São Paulo: Atlas, 1991. GIBSON, J.L., IVANCEVICH, J.M. & DONNELY, J.H. Organizações: Comportamento, Estrutura e Processo. São Paulo: Atlas, 1995. KAST, F. E. & ROSENZWEIG, J. E. Organização e Administração: Um Enfoque Sistêmico. São Paulo: Pioneira, 1997. KATZ, D. & KAHN, R. L. Psicologia Social das Organizações. São Paulo: Atlas, 1978. LUPORINI, C. E. M. & PINTO, N. M. Sistemas Administrativos, uma abordagem moderna de O&M. São Paulo: Atlas, 1992. PESQUISA EM PSICOLOGIA I Semestre: eletiva Código: Créditos: 04 Carga horária: 60h 128 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Psicologia Ciência e Profissão Fundamentos em Estatística Ementa: Treinamento supervisionado de pesquisa em Psicologia através de: participação em planejamento, levantamento e análise de dados de pesquisas desenvolvidas pelos professores e participação em seminários integrados de ensino, pesquisa e extensão. Questões éticas relativas à realização de pesquisas e divulgação de resultados. Bibliografia Básica BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. Psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e perspectivas. São Paulo: ômega, 2001. MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C. & PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. (Livro básico) MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. CONEP/MS. Resolução 196/96. Bibliografia Complementar BRITO, A X.; LEONARDOS, A C. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de um quadro analítico. Fundação Carlos Chagas: Cadernos de Pesquisa, 2001:113,1-19. LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999. PESQUISA EM PSICOLOGIA II Semestre: eletiva Código: Pré-requisitos: Psicologia Ciência e Profissão Fundamentos em Estatística Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Treinamento supervisionado de pesquisa em Psicologia, através da participação em análise crítica e revisão da literatura científica, delineamento de estudo, análise e interpretação de dados, elaboração de relatórios e artigos científicos desenvolvidos pelos professores pesquisadores. Participação em seminários integrados de ensino, pesquisa e extensão. Questões éticas relativas à realização de pesquisas e divulgação de resultados. Bibliografia Básica MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C. & PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. CONEP/MS. Resolução 196/96. Normas Técnicas da ABNT, disponíveis em www.teses.usp.br Bibliografia Complementar BRITO, A X.; LEONARDOS, A C. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de 129 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL um quadro analítico. Fundação Carlos Chagas: Cadernos de Pesquisa, 2001:113,1-19. LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas, Porto Alegre (RS)/Belo Horizonte (MG), Artmed/UFMG, 1999. PROTEÇÃO INTEGRAL, FAMÍLIA E SERVIÇO SOCIAL Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60 horas Serviço Social Pré-requisitos: Ementa: Conceito de família e mudanças na família. Políticas para a família. Políticas para a infância e a adolescência, com aprofundamento do Estatuto da Criança e do Adolescente. A operacionalização do ECA, as políticas básicas, os programas de proteção e sócio-educativos e o papel do Serviço Social. O trabalho social com população prisional, população confinada adulta, adolescentes autores de ato infracional , meninos e meninas em situação de rua. A adoção. Bibliografia Básica: MOTTA, M. A. P. Mães Abandonadas: a entrega de um filho a adoção. São Paulo: Cortez, 2005. FALEIROS, V. P. (Org). Dez anos de Estatuto da Criança e do Adolescente. Cuiabá, UFMT, Escola de Conselhos, 2001. RIZZINI, Irene e PILOTTI, Francisco (orgs.). A arte de governar crianças. Rio de Janeiro: Santa Ursula, 1995. Bibliografia Complementar: CERVINI, R. e FAUSTO, Airton (orgs.). Trabalho e a rua. São Paulo: Cortez, 1996. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. CECRIA. Indicadores de violência intrafamiliar e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Brasília, CECRIA, 1998. MÉNDEZ, E. G. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo, HUCITEC, 1998. VOLPI, M. Adolescente e o Ato Infracional. 6ª Edição. São Paulo: Cortez, 2006. PSICODRAMA Semestre: eletiva Código: Psicologia Pré-requisitos: Teorias em Psicologia Intervenções Psicológicas com Grupos Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Noções básicas sobre teoria psicodramática: histórico, metodologia e conceitos básicos. Principais contribuições do psicodrama para a compreensão dos processos psicológicos e 130 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL relacionais dos indivíduos e grupos. Aplicações do psicodrama: clínica, comunitária, educacional e nas organizações. Bibliografia Básica AGUIAR, M. Teatro Espontâneo e psicodrama. São Paulo: Ágora, 1998. FOX, J. O essencial de Moreno: textos sobre Psicodrama, Terapia de Grupo e Espontaneidade. São Paulo: Ágora, 2002. MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1975. Bibliografia Complementar ALMEIDA, W. C. Grupos: a proposta do psicodrama. São Paulo: Editora Ágora, 1999. PSICOLOGIA DO GÊNERO Código: Psicologia Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-Requisitos: Teorias em Psicologia Ementa: Aprofundamento e discussão crítica de: questões teórico-metodológicas relacionadas à construção social de gênero; contribuições históricas e do movimento feminista para a (re) construção das teorias e práticas relacionadas ao gênero; análise de pesquisas temáticas atuais e específicas relacionadas a gênero como: construção de identidades, violência e cidadania e os impasses para a manutenção dessa teoria. Questões éticas e campos de atuação do psicólogo. Bibliografia Básica LAQUEUR, T. Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro Relume Dumará, 2001. LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 179 p. ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. Bibliografia Complementar ARILHA,M.; RIDENTI, S.G.U.; MEDRADO, B. (org.) Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: ECOS/ED.34, 1998, 304 p. BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. PSICOLOGIA E SENSO RELIGIOSO Semestre: eletiva Créditos: 04 Código: Pré-Requisitos: Bases Epistemológicas da Psicologia Carga horária: 60h Ementa: Psicologia e religião: histórico, encontros, desencontros e situação atual. O senso religioso como objeto de 131 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL investigação em psicologia: implicações epistemológicas, metodológicas e éticas. Relações entre senso religioso e saúde física e mental: implicações para o psicodiagnóstico e para as ações terapêuticas. Motivação religiosa, espiritualidade e sentido existencial. Implicações para a atuação no psicólogo em diferentes contextos. Bibliografia Básica AMATUZZI, M. M. (Org.). Psicologia e Espiritualidade. São Paulo, Paulus, 2005. DELUMEAU, J. De religiões e de homens. São Paulo: Loyola, 1999. Bibliografia Complementar MASSIMI, M.; MAHFOUD, M. (orgs.). Diante do Mistério: psicologia e senso religioso. São Paulo, Edições Loyola, 1999. SUDBRACK, J. Experiência Religiosa e Psique Humana: onde a Religião e a Psicologia se encontram. São Paulo, Loyola, 2001. PSICOLOGIA EDUCACIONAL E CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Código: Pré-requisito: Psicologia Escolar Ementa: A instituição escola e a produção do saber no contexto sócio-histórico-cultural. A cultura organizacional e as relações no trabalho educativo. As “opções” históricas e contemporâneas da Psicologia face às questões educacionais e respectivas implicações sócio-culturais e éticas. A Psicologia Educacional no 3o milênio: alternativas e premências. Bibliografia Básica COLL, C. S.;MESTRES M.M.;GOÑI, J. O; GALLART I. S. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1999. GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis, RJ.: Vozes, 1995. Bibliografia Complementar MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2000. REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ.: Vozes, 1995. PSICOMOTRICIDADE Semestre: eletiva Código: Pré-requisito: Psicologia do desenvolvimento I Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Psicomotricidade: conceituação, campo de atuação e interfaces. Desenvolvimento psicomotor e elementos psicomotores. A Psicomotricidade como ciência do movimento, integradora do 132 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL pensar, sentir e agir. Intervenção em Psicomotricidade: educação, terapia e reabilitação. Bibliografia Básica FERREIRA, C. A. M. (org.) Psicomotricidade: da educação infantil à gerontologia. Praná: Ed. Lovise, 2000. LEVIN, E. A clínica psicomotora: o corpo na linguagem. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. 4 ed. MACHADO, J. B. Psicomotricidade: Teoria e Prática. São Paulo: Lovise, 1998, 175p. Bibliografia Complementar DE MEUR ,A.; STAES, L.Psicomotricidade: educação e reeducação .Barueri,SP: Manole, 1991. LOVIZARO, M. Educação psicomotora na pré-escola. Rio de Janeiro: Ed. Moderna, 1999. QUESTÃO HABITACIONAL, REDES E ONGS Código: Semestre: eletiva Créditos: Serviço Social Pré-requisitos: 04 Carga horária: 60 horas Ementa: Analisar a Questão Urbana no conjunto de relações das Políticas Sociais. Paradigmas teóricos que subsidiam a análise da Política Habitacional. Processo de urbanização, industrialização e política habitacional brasileira: Pobreza, assistência e política habitacional. Organização da população, lutas pela habitação e construção da cidadania. O papel do chamado terceiro setor nas relações com o estado e o mercado. A relação com o Estado na garantia de serviços e direitos sociais. A relação com o mercado. Bibliografia Básica: BICALHO, N. Os construtores de Brasília. Petrópolis: Editora Vozes, 1988. DRUCKER, P. Administração de Organizações Sem Fins Lucrativos: princípios e práticas. São Paulo: Pioneira, 1995. Bibliografia Complementar: FALEIROS, V. P & ROSA, L. de O. Perfil das Entidades atendidas pelo programa Criança Esperança. Brasília : UNICEF, 1990 . FERNANDES, R. C. Privado. Porém Público. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,1994. LANDIM, L. Sem fins lucrativos: as Organizações Não Governamentais no Brasil. Rio de Janeiro: ISER, 1994. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I Código: Semestre: eletiva Créditos: Administração 04 Carga horas horária: 60 133 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Pré-requisitos: Ementa: Administração e suas perspectivas. Antecedentes históricos da administração. Administração cientifica. Teoria Clássica da Administração. Teoria das Relações Humanas. Teoria Neoclássica da Administração. Administração por objetivo. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. Edição. Rio de Janeiro : Ed. Campus/Elsevier, 2003 - 5a Reimpressão. SILVA, R. Teorias da Administração. São Paulo : Pioneira, 2001. Bibliografia Complementar: MARIS, A. Iniciação ao estudo da Administração. São Paulo, Makron, 2000. FERREIRA, A. A. (org.) Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo, Pioneira 1999. MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. São Paulo, Thomson, 2004. BARROS NETO, J. P. de. Teoria da Administração. São Paulo, Qualitymark, 2001. ROCHA, I. Gestão das Organizações. São Paulo, Atras, 2003. TÓPICOS ESPECIAIS BEHAVIORISMO Código: EM Semestre: eletiva ANÁLISE DO Créditos: 04 COMPORTAMENTO E Carga horária: 60h Pré-requisitos: Análise do Comportamento Ementa: Estudo crítico de tópicos e questões teórico-conceituais, metodológicas e aplicadas da Análise do Comportamento que contribuem para a ampliação da compreensão científica do comportamento humano e animal, normal e patológico. Interação entre Behaviorismo e Análise do Comportamento. Implicações éticas na Análise do comportamento aplicada a diferentes contextos: Clínico, hospitalar, educacional e organizacional. Análise crítica de estudos e pesquisas contemporâneas na área. Bibliografia Básica CATANIA, C. A. Aprendizagem: Comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed, 1999. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1953/2000. Bibliografia Complementar MATOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. A análise do comportamento no Laboratório Didático. São Paulo: Manole,2002. SKINNER, B.F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Edusp/Hucitec, 1983. 134 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL TÓPICOS ESPECIAIS EM DESENVOLVIMENTO E SAÚDE MENTAL. Semestre: eletiva Código: Pré-Requisitos: Psicologia do Desenvolvimento II Psicopatologia Geral I Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Psicologia do desenvolvimento infanto-juvenil e vida adulta. Estratégias individuais e coletivas de promoção da saúde mental: enfoque comunitário, institucional, clínico e educacional. Instrumentos de mediação simbólica como promotores de saúde mental infantojuvenil e da vida adulta: a função das artes, dos jogos, das atividades lúdicas, do estudo e do trabalho. Perspectiva multidisciplinar na promoção da saúde infanto-juvenil. Bibliografia Básica BOCK, A. M. B., GONÇALVES M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs) Psicologia Sócio Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.São Paulo, Cortez, 2002. SPINK, M. J. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, Vozes, 2003 VASCONCELOS, E.M. O poder que brota da dor e da opressão. São Paulo, Paulus, 2004. Bibliografia Complementar CAMPOS, R.H.E.F. (Org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania. Petrópolis, Vozes, 1996. SUDBRACK, M. F. O. et. All. (Orgs) Adolescentes e Drogas no Contexto da Justiça. Brasília, Plano Editora, 2003. TÓPICOS ESPECIAIS EM EPISTEMOLOGIA E TEORIAS EM PSICOLOGIA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-Requisitos: Bases Epistemológicas da Psicologia Ementa: Análise da fundamentação conceitual das principais teorias em Psicologia. Aprofundamento de conceitos e pressupostos teóricos em Psicologia. Análise de aspectos da evolução do pensamento psicológico no Brasil. Estudo científico de questões específicas, problemas éticos e conseqüências práticas de uma teoria da Psicologia do ponto de vista científico e profissional. Bibliografia Básica FIGUEIREDO, L.C.M. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2000. KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. MARX, M.H.; HILLIX, W.A. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix, 1990. 135 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Complementar BOCK, A.M.B.; KAHHALE, E. M. P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2002. PENNA, A.G. Introdução à Epistemologia. Rio de Janeiro: Imago, 2000. PENNA, A.G. História das Idéias Psicológicas. Rio de Janeiro: Imago, 2000. TÓPICOS ESPECIAIS PSICOLOGIA Código: EM METODOLOGIA Semestre: eletiva Créditos: 04 DE INVESTIGAÇÃO EM Carga horária: 60h Pré-requisito: Bases Epistemológicas da Psicologia Ementa: Abordagens de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e metodológicas. Estudo crítico de tópicos, questões específicas e éticas da Pesquisa em Psicologia: análise aprofundada da literatura e elaboração de um projeto de pesquisa. Bibliografia Básica BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. BRUNS, M.A.T.; HOLANDA, A.F. psicologia e Pesquisa fenomenológica: reflexões e perspectivas. São Paulo: Omega, 2001. COZBY, P. C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar LAVILLE, C.; DIONNE, J. A Construção do Saber. Manual de Metodologie Pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora da UFMG. ARTMED, 1999. MOURA, M. l. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia Social Psicologia Institucional Ementa: Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicologia institucional: análise da literatura em abordagens técnicas e campos de atuação específicos do psicólogo e profissionais afins. Reflexões em termos de ações inter e multidisciplinares. Implicações éticas. 136 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Básica BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro; 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996. BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. GUIRADO, M. Psicologia Institucional. São Paulo, E.P.U., 1987. Bibliografia Complementar LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1983. PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. São Paulo, Ed. Matins Fontes, 1986. TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSOS COGNITIVOS Semestre: eletiva Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Análise do Comportamento Psicologia do Desenvolvimento II Carga horária: 60h Ementa: Estudo crítico de tópicos e questões específicas em processos cognitivos. Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente ao conteúdo selecionado. Implicações ético-profissionais. Bibliografia Básica ANDERSON, J. R., Psicologia cognitiva e suas implicações experimentais. LTC editora Rio de Janeiro. 2004, 5ª ed. EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Psicologia cognitiva. Um manual introdutório. Artes Médicas Porto Alegre. 1994. STEMBERG, R. J., Psicologia cognitiva. Artes Médicas Porto Alegre, 2000. Bibliografia Complementar CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: ArtMed. 1999 PINEL, J. P. Biopsicologia. Porto Alegre. Art Méd. 5ª ed. 2005 TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOBIOLOGIA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Fundamentos em Neurofisiologia Ementa: Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em Psicobiologia. Discussão dos principais transtornos mentais (esquizofrenia, depressão, ansiedade, epilepsia, neurodegenerações, dentre outros) sob o ponto de vista neurobiológico. Estudo comparativo com outras abordagens da Psicologia acerca dos mesmos temas. 137 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Básica BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001. GILMAN A.G. As bases farmacológicas da terapêutica. McGraw Hill, 9ª ed., México, 1996. Rang H. P.; Dale M. M.; Ritter J.M. Farmacologia. Guanabara Koogan, 3ª ed., Rio de Janeiro, 1997. STAHL, S.M. Psicofarmacologia – base neurocientífica e aplicações práticas. Medsi, 2ª ed., Rio de Janeiro, 2002. Bibliografia Complementar CARLSON, N. R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed . Barueri (SP): Manole, 2002. GRAEFF, F. G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. EPU, São Paulo, 1989. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICODIAGNÓSTICO Semestre: eletiva Código: Pré-requisitos: Técnica de Exame Psicológico II Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicodiagnóstico. Elaboração de relatórios e laudos: exercício prático e reflexões éticas sobre a utilização e sobre a devolução individual e multidisciplinar. Bibliografia Básica ANCONA-LOPEZ, M (org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002. CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. OCAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Bibliografia Complementar ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campos,1981. ARFOUILOUX, J.C. A entrevista com a criança: a abordagem da criança através do dialogo, do brinquedo e do desenho. Rio de Janeiro: Zahar, 1995. ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes médicas, 1995. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOTERAPIA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Teorias e Técnicas Psicoterápicas Ementa: 138 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Estudo crítico e aprofundado de abordagens e aplicações de psicoterapias específicas (psicoterapia infantil, grupal, breve de apoio, dentre outras): fundamentos teóricos, técnicas e instrumentos utilizados, indicação, conteúdos psíquicos trabalhados, eficácia. A pessoa do psicoterapeuta e sua relação com os clientes. Reflexão ética. Bibliografia Básica BUCHER, R. A Psicoterapia pela fala: Fundamentos Princípios e Questionamentos. São Paulo: EPU, 1989. CALIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta. São Paulo: Arx, 2004. CORDIOLI, V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FELDMAN, C. e Miranda, M. L. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte, Crescer, 2002. Bibliografia Complementar BRAIER, E. A. Psicoterapia breve de orientação psicanalítica. São Paulo: Martins Fontes, 1986 CORDIOLI, A.V. Psicoterapias. Abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas,1993 TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA CONJUGAL E FAMILIAR Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia Conjugal e Familiar Ementa: Estudo crítico de tópicos e questões específicas e éticas em Psicologia Conjugal e Familiar. Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente às modalidades de intervenção relacionadas ao conteúdo selecionado. Bibliografia Básica ANDOLFI, M., ANGELO, C.; SACCU, C. O Casal em Crise. São Paulo: Summus Editorial, 1995. FÉRES-CARNEIRO, T. (org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Bibliografia Complementar FURNISS, T. Abuso sexual da criança: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993. HAYNES,J.; MARODIN, M. Fundamentos da mediação familiar. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA DA CRIATIVIDADE 139 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia do Desenvolvimento I Ementa: Diferentes dimensões e concepções de criatividade. Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em Psicologia da Criatividade: desenvolvimento e expressão de habilidades criativas; influências sócio-culturais; criatividade e construção da subjetividade; programas e técnicas de desenvolvimento de habilidades criativas; criatividade nos contextos educacionais e organizacionais. Bibliografia Básica ALENCAR, Eunice m. L. Soriano, VIRGOLIM, Ângela. Magda Rodrigues. Criatividade: Expressão e Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1994. LOWEN, Alexander. Prazer. Uma abordagem criativa da vida. São Paulo: Summus, 1984. Bibliografia Complementar MARTINEZ, Albertina Mitjáns. Criatividade, personalidade e educação. Campinas: Papirus. PREDEBON, José. Criatividade. Abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Ibrasa, 1992. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA DA SAÚDE Semestre: eletiva Código: Pré-requisitos: Psicologia da Saúde Créditos: 04 Carga horária: 60h Ementa: Estudo crítico e aprofundado de tópicos específicos em Psicologia da Saúde. Análise da literatura em abordagens e campos específicos de atuação do psicólogo. Políticas públicas e privadas de saúde no Brasil. Bibliografia Básica ANGERAMI-CAMON, V.A. (org.). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado Para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira, 2000. ANGERAMI-CAMON, V.A. (org.) Urgências psicológicas no hospital. São Paulo: Pioneira, 1998. Bibliografia Complementar AMARANTE, P. – Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994 CAMPOS, F. C. B. – Psicologia e Saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992. 140 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia Organizacional e do Trabalho Ementa: Estudo crítico e aprofundado de tópicos e questões específicas em psicologia organizacional: análise da literatura em abordagens técnicas e campos de atuação específicos do psicólogo e profissionais afins. Reflexões em termos de ações inter e multidisciplinares. Implicações éticas. Bibliografia Básica GOULART, I. (org) Psicologia Organizacional e do Trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo:Casa do psicólogo, 2002. ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Bibliografia Complementar LANCMAN, S.; SZNELWAR, L.V. (Orgs.) Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Brasília: Paralelo 15, 2004. ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.; BASTOS, A.V.B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisitos: Psicologia Comunitária e Ecologia Humana Ementa: Estudo crítico e aprofundado de teorias e modelos de aplicação em Psicologia Social e Comunitária. Conceitos fundamentais: redes comunitárias, comunidades terapêuticas, representações sociais e relações intergrupais, dentre outros. Implicações para ação e intervenção do psicólogo e profissionais afins: interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e questões éticas. Bibliografia Básica MATA MACHADO, M.N. et al. (Orgs). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001. SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e Cidadania. São Paulo: Ed. Moderna (Coleção Polêmica), 1994. Bibliografia Complementar 141 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL CAMPOS, R.H.E.F. (org) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à cidadania. Petrópolis, Ed. Vozes, 1996. THIOLLENT, E.M. O Que é Psicologia Comunitária. Coleção Primeiros Passos (161). São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOPATOLOGIA Semestre: eletiva Créditos: 04 Código: Pré-requisitos: Psicopatologia Geral II Psicofarmacologia Carga horária: 60h Ementa: Estudo crítico de tópicos e questões específicas e éticas em Psicopatologia. Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho teórico-prático referente ao conteúdo selecionado. Implicações éticas. Bibliografia Básica BERGERET, J. & LEBLANC, J. Toxicomanias uma visão multidisciplinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991 GRAEFF F.G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. EPU, São Paulo, 1989. RAMOS, S.;BERTOLETE, J. Alcoolismo hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. Bibliografia Complementar ALMEIDA, O.P., DRATEN, L.; LARANJEIRA, R.Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CHIOZZA, L. Por que adoecemos? A história que se oculta no corpo. São Paulo: Papirus,1987. TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOPEDAGOGIA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisito: Intervenções Psicopedagógicas Ementa: Estudo crítico-reflexivo de tópicos e questões específicas em Psicopedagogia com ênfase sobre aspectos éticos de compreensão e intervenção na área, incluindo-se os problemas de aprendizagem. Análise aprofundada da literatura e elaboração de trabalho de campo. Bibliografia Básica RUBINSTEIN, Edith (Org.). Psicopedagogia:uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. RUBINSTEIN,Edith. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber e o conhecer. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 142 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Bibliografia Complementar COLL, C.S., PALÁCIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 1,2 e 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. TÓPICOS ESPECIAIS EM SEXUALIDADE HUMANA Código: Semestre: eletiva Créditos: 04 Carga horária: 60h Pré-requisito: Psicologia Conjugal e Familiar Ementa: Estudo crítico de tópicos e questões atuais em Psicologia da sexualidade Humana. Análise aprofundada da literatura referente ao conteúdo selecionado. Elaboração de trabalho teórico prático em Psicologia da Sexualidade Humana. Implicações éticas da atuação do psicólogo nesta área. Bibliografia Básica CAVALCANTI,R.; CAVALCANTI,M. Tratamento Clínico das Inadequações sexuais. São Paulo: Roca, 1997 CHAUÍ, M. Repressão Sexual: essa nossa (143ês) conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1984 KAPLAN, H.S. Transtornos do desejo sexual. Porto Alegre: Artmed. S.d Bibliografia Complementar KAPLAN, H.S. Manual ilustrado de terapia sexual. São Paulo : Livraria Roca, 1982. SANTOS, C.;BRUNS, M.A.T A Educação Sexual pede espaço: novos horizontes para a práxis pedagógica. São Paulo: Omega, 2000. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, J. E. B. A ocupação do psicólogo brasileiro : um exame à luz das categorias da psicologia organizacional e do trabalho. TEXTO NÃO PUBLICADO. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. CONSELHOS REGIONAIS DE PSICOLOGIA. VI CONGRESSO NACIONAL DE PSICOLOGIA. Cadernos de Deliberações. Brasília, 14, a 17 de junho de 2007. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Resolução nº. 8, de 7 de maio de 2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO. Resolução CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de 143 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Processo nº: 23001.000146/2005-63. Parecer CNE/CES Nº: 261/2006 Colegiado: CES aprovado em: 9/11/2006. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de horaaula e dá outras providências. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Processo nº: 23001.000207/2004-10 Parecer CNE/CES Nº. 8/2007 Colegiado: CES aprovado em: 31/1/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº. 2, de 18 DE junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Brasília, 2007. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Brasília, 2005. 144 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL ANEXO I Lista de equivalências entre disciplinas do currículo 2050 para o currículo atual. 145 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Currículo Atual: 2050 Número: Turno: Local Currículo Novo: Número: Turno: Local Adaptação Curr Cód Nome 2050 G00001 Leitura e Produção de Textos G20001 Psicologia,Ciência e Profissão G00213 Saúde e Sociedade G20002 Teorias em Psicologia CR CH TIPO 4 4 6 4 60 75 90 60 a cursar Cur. Sim Nº * OBR OBR ⌧ OBR OBR ⌧ 2 ⌧ 1 1 Carga Horária Sem 1 1 Cód Nome Introdução à Educação Superior Psicologia,Ciência e Profissão TIPO CR Teo OBR OBR 8 120 60 4 Lab Prát Tota 120 15 75 60 30 1 1 Saúde e Sociedade Teorias em Psicologia OBR OBR 4 4 30 60 1 2 Antropologia da Religião Psicologia do Desenvolvimento I OBR OBR OBR 4 4 60 60 60 60 60 G00004 Metodologia Científica G00002 Antropologia da Religião G20003 Psicologia do Desenvolvimento I 4 4 4 60 60 60 OBR OBR OBR G20004 Psicologia Social 6 90 OBR 2 Psicologia Social OBR 6 90 90 G20005 G00003 G20006 G00318 G20007 4 4 4 4 4 60 60 60 75 60 OBR OBR OBR OBR OBR 2 2 2 2 3 Bases Epistemológicas da Psicologia Ética Fundamentos em Processos Básicos Fundamentos em Estatística Fundamentos em Psicanálise OBR OBR OBR OBR OBR 4 4 4 4 4 60 60 60 60 60 60 G20008 Psicologia do Desenvolvimento II 4 60 OBR 3 Psicologia do Desenvolvimento II OBR 4 60 G20009 Psicologia e Necessidades Especiais 4 75 OBR 3 Psicologia e Necessidades Especiais OBR 4 45 3 Saúde nos Ciclos da Vida OBR 2 30 30 Bases Epistemológicas da Psicologia Ética Fundamentos em Processos Básicos Fundamentos em Estatística Fundamentos em Psicanálise ⌧ 3 15 60 60 75 60 60 15 15 75 G00215 Saúde nos Ciclos da Vida 4 60 OBR G00315 Estatística Aplicada à Psicologia 2 30 OBR 3 Estatística Aplicada à Psicologia OBR 2 30 30 G00006 Ética na Psicologia 2 30 OBR 3 Ética na Psicologia OBR 2 30 30 G20010 Análise do Comportamento G20011 Psicologia Institucional 6 4 90 75 OBR OBR 3 4 Análise do Comportamento Psicologia Institucional OBR OBR 6 4 60 45 G20012 Psicopatologia Geral I 4 60 OBR 4 Psicopatologia Geral I OBR 4 60 60 G20013 Psicologia da Aprendizagem 4 60 OBR 4 Psicologia da Aprendizagem OBR 4 60 60 G20014 Técnica do Exame Psicológico I G20015 Técnica de Entrevista em Psicologia G20016 Estágio Básico I - Psicologia 4 4 4 75 60 75 OBR OBR OBR 4 4 4 Técnica do Exame Psicológico I Técnica de Entrevista em Psicologia Estágio Básico I OBR OBR OBR 4 4 4 45 45 30 G20017 Psicologia Organizacional e do Trabalho 6 90 OBR 5 Psicologia Organizacional e do Trabalho OBR 6 90 G20018 Psicologia Comunitária e Ecologia Humana 4 60 OBR 5 Psicologia Comunitária e Ecologia Humana OBR 4 60 90 30 15 15 75 15 15 75 15 30 15 60 75 90 60 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL G20019 Psicologia Conjugal e Familiar 4 60 OBR 5 Psicologia Conjugal e Familiar OBR 4 60 G20020 Intervenções Psicológicas com Grupos 4 60 OBR 5 Intervenções Psicológicas com Grupos OBR 4 45 G20021 Psicopatologia Geral II 4 60 OBR 5 Psicopatologia Geral II OBR 4 60 G20022 Técnicas do Exame Psicológico II 4 75 OBR 5 Técnicas do Exame Psicológico II OBR 4 45 G20023 Fundamentos em Neurofisiologia 4 60 OBR 6 Fundamentos em Neurofisiologia OBR 4 60 G20024 Psicologia Escolar G20025 Teorias Humanistas 4 4 75 60 OBR OBR 6 6 Psicologia Escolar Teorias Humanistas OBR OBR 4 4 60 15 60 60 15 15 75 60 45 60 15 15 15 75 60 75 G20026 Teorias e Técnicas Psicoterápicas 4 75 OBR 6 Teorias e Técnicas Psicoterápicas OBR 4 45 G20027 Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas 4 60 OBR 6 Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas OBR 4 60 G20028 Estágio Básico II - Psicologia G20029 Psicologia da Saúde 4 4 75 60 OBR OBR 6 7 Estágio Básico II Psicologia da Saúde OBR OBR 4 4 30 60 G20030 Metodologias de Pesquisa em Psicologia 6 90 OBR 7 Metodologias de Pesquisa em Psicologia OBR 6 60 G20031 Intervenções Psicopedagógicas 4 60 OBR 7 Intervenções Psicopedagógicas OBR 4 60 60 G20032 Psicologia Jurídica 4 60 OBR 7 Psicologia Jurídica OBR 4 60 60 G20033 Intervenção Psicossociológica G20034 Psicofisiologia 4 4 75 60 OBR OBR 7 7 Intervenção Psicossociológica Psicofisiologia OBR OBR 4 4 45 60 G20035 Psicofarmacologia 4 60 OBR 8 Psicofarmacologia OBR 4 60 60 4 60 OBR 8 Disciplina Eletiva I OBR 4 60 60 Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e G20036 Intervenção Psicossocial* 6 90 OBR ⌧ 8 Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial* OBR 4 45 Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção G20037 da Saúde* 6 90 OBR ⌧ 5 8 Estudos avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde* OBR 4 45 G20038 Estudos avançados em Processos Clínicos* 6 90 OBR ⌧ 6 8 Estudos avançados em Processos Clínicos OBR 4 45 G20042 Estágio Básico III - Psicologia 4 75 OBR 8 Estágio Básico III OBR 4 30 G20043 Trabalho de Conclusão de Curso I Disciplina Eletiva II 2 4 60 60 OBR OBR 9 9 Trabalho de Conclusão de Curso I Disciplina Eletiva II OBR OBR 2 4 15 60 Disciplina Eletiva I 4 147 15 60 30 15 75 60 15 15 15 15 90 75 60 15 60 15 60 15 60 30 15 75 45 60 60 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 60 4 60 OBR 9 Disciplina Eletiva III OBR 4 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em G20044 Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial* 8 240 OBR 9 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial OBR 8 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em G20045 Gestão, Formação e Promoção da Saúde* 8 240 OBR 9 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Gestão, Formação e Promoção da Saúde OBR 8 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em G20046 Processos Clínicos* G20047 Trabalho de Conclusão de Curso II 8 2 240 OBR 60 OBR 9 10 10 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Processos Clínicos Trabalho de Conclusão de Curso II Disciplina Eletiva IV OBR OBR 8 2 4 OBR 8 240 Disciplina Eletiva III 60 15 60 240 240 240 240 240 240 45 60 60 240 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em G20048 Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial 8 240 OBR 10 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em G20049 Gestão, Formação e Promoção da Saúde 8 240 OBR 10 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Gestão, Formação e Promoção da Saúde OBR 8 240 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em G20050 Processos Clínicos 8 240 OBR 10 Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Processos Clínicos OBR 8 240 G20051 Antropologia Social e Cultural 4 60 OPT Antropologia Social e Cultural OPT 4 60 60 OPT 4 60 60 240 240 Intervenção Psicológica com Populações G20052 Diferenciadas 4 60 OPT Intervenção Psicológica com Populações Diferenciadas G00340 Libras 4 60 OPT Libras OPT 4 60 60 G20053 Pesquisa em Psicologia I G20054 Pesquisa em Psicologia II OPT OPT Pesquisa em Psicologia I Pesquisa em Psicologia II OPT OPT 4 4 60 60 60 60 G20055 Psicodrama OPT Psicodrama OPT 4 60 60 G20056 Psicologia do Gênero OPT Psicologia do Gênero OPT 4 60 60 G20057 Psicologia e Senso Religioso OPT Psicologia e Senso Religioso OPT 4 60 60 G20058 Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural OPT Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural OPT 4 60 60 G20059 Psicomotricidade OPT Psicomotricidade OPT 4 60 60 Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e G20060 Behaviorismo OPT Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e Behaviorismo OPT 4 60 60 148 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde G20061 Mental OPT Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde Mental OPT 4 60 60 Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação G20062 em Psicologia OPT Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação em Psicologia OPT 4 60 60 G20063 Tópicos Especiais em Processos Cognitivos OPT Tópicos Especiais em Processos Cognitivos OPT 4 60 60 G20064 Tópicos Especiais em Psicobiologia OPT Tópicos Especiais em Psicobiologia OPT 4 60 60 G20065 Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico OPT Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico OPT 4 60 60 G20066 Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar OPT Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar OPT 4 60 60 G20067 Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade OPT Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade OPT 4 60 60 G20068 Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde OPT Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde OPT 4 60 60 G20069 Tópicos Especiais em Psicologia Institucional OPT Tópicos Especiais em Psicologia Institucional OPT 4 60 60 Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do G20070 Trabalho OPT Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do Trabalho OPT 4 60 60 G20071 Tópicos Especiais em Psicologia Social e Comunitária OPT Tópicos Especiais em Psicologia Social e Comunitária OPT 4 60 60 G20072 Tópicos Especiais em Psicopatologia OPT Tópicos Especiais em Psicopatologia OPT 4 60 60 G20073 Tópicos Especiais em Psicopedagogia OPT Tópicos Especiais em Psicopedagogia OPT 4 60 60 G20074 Tópicos Especiais em Psicoterapia OPT Tópicos Especiais em Psicoterapia OPT 4 60 60 G20075 Tópicos Especiais em Sexualidade Humana OPT Tópicos Especiais em Sexualidade Humana OPT 4 60 60 OPT Tópicos Especiais em Teorias e Epistemologia da Psicologia OPT 4 60 60 Administração de Pessoas (Administração) OPT Antropologia filosófica (Filosofia) OPT Tópicos Especiais em Teorias e Epistemologia da G20076 Psicologia 149 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Aprendizagem Motora (Educação Física) OPT Análise do Discurso (Letras) OPT Comportamento do Consumidor (Comunicação Social) Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Medicina) OPT OPT Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso (Filosofia) OPT Direitos Humanos* (Serviço Social) OPT Diversidade e Inclusão (Serviço Social) Empreendedorismo e Inovação (Formação Geral) Estado, Cidadania e Política Social (Serviço Social) OPT Estética (Filosofia) OPT Estilo de Vida e o Processo do envelhecimento (Serviço Social) OPT Fenomenologia (Filosofia) OPT OPT OPT Filosofia da Linguagem (Filosofia) Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício (Educação Física) Introdução à Gerontologia (Serviço Social) 150 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Movimentos Sociais e Mobilização Social (Serviço Social) Neurociência e Aprendizagem (Pedagogia) Organização, Sistemas e Processos (Administração) Promoção e educação em Saúde (Serviço Social) Proteção Integral, Família e Serviço Social (Serviço Social) Questão Habitacional, Redes e ONGs (Serviço Social) Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e Behaviorismo Teoria Geral da Administração I (Administração) 151 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL ANEXO II Fluxo curricular do curso de Psicologia, por semestre e disciplinas eletivas do curso. Primeiro Semestre Nº 1 2 3 4 5 Pré-requisito Disciplina Introdução à Educação Superior Psicologia, Ciência e Profissão Saúde e Sociedade Teorias em Psicologia Antropologia da Religião * Total do semestre: Créditos 8 4 4 4 4 24 Teo 120 60 30 60 60 330 Carga Horária Lab Prát Total 120 15 75 30 60 60 60 30 15 375 Créditos 4 6 4 4 4 4 26 Teo 60 90 60 60 60 60 390 Carga Horária Lab Prát Total 60 90 60 60 60 15 75 0 15 405 Créditos 4 4 4 2 2 2 6 24 Teo 60 60 45 30 30 30 60 315 Carga Horária Lab Prát Total 60 60 15 15 75 30 30 30 30 90 45 15 375 Créditos 4 4 4 4 4 4 24 Teo 45 60 60 45 45 30 285 Carga Horária Lab Prát Total 15 15 75 60 60 15 15 75 15 60 30 15 75 75 45 405 Segundo Semestre Nº 6 7 8 9 10 11 Pré-requisito 1, 2 1, 2 1, 4 1 1, 4 1 Disciplina Psicologia do Desenvolvimento I Psicologia Social Bases Epistemológicas da Psicologia Ética Fundamentos em Processos Básicos Fundamentos em Estatística * Total do semestre: Terceiro Semestre Nº 12 13 14 15 16 17 18 Pré-requisito 4 6 6 3 11 8, 9 10 Disciplina Fundamentos em Psicanálise Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia e Necessidades Especiais Saúde nos Ciclos da Vida * Estatística Aplicada à Psicologia Ética na Psicologia Análise do Comportamento Total do semestre: Quarto Semestre Nº 19 20 21 22 23 24 Pré-requisito 7, 12 10 6 16, 17 17 12, 13, 17, 18 Disciplina Psicologia Institucional Psicopatologia Geral I Psicologia da Aprendizagem Técnica do Exame Psicológico I Técnica de Entrevista em Psicologia Estágio Básico I Total do semestre: * Disciplinas que são oferecidas nas modalidades presencial e virtual. PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Quinto Semestre Nº 25 26 27 28 29 30 Pré-requisito 17, 19 7, 17 13 7, 23 20 20, 22, 23 Disciplina Psicologia Organizacional e do Trabalho Psicologia Comunitária e Ecologia Humana Psicologia Conjugal e Familiar Intervenções Psicológicas com Grupos Psicopatologia Geral II Técnicas do Exame Psicológico II Total do semestre: Créditos 6 4 4 4 4 4 26 Teo 90 60 60 45 60 45 360 Carga Horária Lab Prát Total 90 60 60 15 60 60 15 15 75 30 15 405 Créditos 4 4 4 4 4 4 24 Teo 60 45 60 45 60 30 300 Carga Horária Lab Prát Total 60 15 15 75 60 15 15 75 60 30 15 75 60 45 405 Créditos 4 6 4 4 4 4 26 Teo 60 60 60 60 45 60 345 Carga Horária Lab Prát Total 60 15 15 90 60 60 15 15 75 60 30 30 405 Créditos 4 4 Teo 60 60 Carga Horária Lab Prát Total 60 60 Sexto Semestre Nº 31 32 33 34 35 36 Pré-requisito 10 13, 19, 21 4, 20 23, 29 25 23, 24, 29, 30 Disciplina Fundamentos em Neurofisiologia Psicologia Escolar Teorias Humanistas Teorias e Técnicas Psicoterápicas Psicologia e Práticas de Gestão de Pessoas Estágio Básico II Total do semestre: Sétimo Semestre Nº 37 38 39 40 41 42 Pré-requisito 14, 15, 17 16, 17, 33 14, 32 26, 27, 29 19 29, 31 Disciplina Psicologia da Saúde Metodologias de Pesquisa em Psicologia Intervenções Psicopedagógicas Psicologia Jurídica Intervenção Psicossociológica Psicofisiologia Total do semestre: Oitavo Semestre Nº 43 44 45 Pré-requisito 42 40, 41 46 47 48 32, 35 34, 37, 39 26, 28, 32, 35, 36 Disciplina Psicofarmacologia Disciplina Eletiva I Estudos Avançados em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial* Estudos Avançados em Gestão, Formação e Promoção da Saúde* Estudos Avançados em Processos Clínicos 4 4 4 4 Estágio Básico III Total do semestre: 24 45 45 45 30 285 15 60 15 60 15 60 30 15 15 75 153 75 375 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Nono Semestre N 49 50 51 52 53 54 Pré-requisito 38, 48 45, 46, 48 OU 45, 47, 48 OU 46, 47, 48 45, 46, 48 OU 45, 47, 48 OU 46, 47, 48 45, 46, 48 OU 45, 47, 48 OU 46, 47, 48 Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I Disciplina Eletiva II Disciplina Eletiva III Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial (x) Créditos 2 4 4 Teo 15 60 60 8 Carga Horária Lab Prát Total 45 60 60 60 240 240 Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Gestão, Formação e Promoção da Saúde (x) Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Processos Clínicos (x) Total do semestre: 18 135 240 45 420 (x) A carga horária das três disciplinas é a mesma (240hs), no entanto foi lançada apenas na primeira disciplina (Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial), uma vez que o aluno só terá que cursar uma delas, para que não se incorresse em triplicação equivocada de carga horária para a mesma. Décimo Semestre N 55 56 57 58 59 Pré-requisito 49 45, 52 OU 45, 53 OU 45, 54 46, 52 OU 46, 53 OU 46,54 47, 52 OU 47, 53 OU 47, 54 Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II Disciplina Eletiva IV Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial (x) Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Gestão, Formação e Promoção da Saúde (x) Estágio Supervisionado Específico II - Ênfase em Processos Clínicos (x) Total do semestre: Créditos 2 4 Teo 15 60 Carga Horária Lab Prát Total 45 60 60 8 240 240 14 75 0 285 360 (x) A carga horária das três disciplinas é a mesma (240hs), no entanto foi lançada apenas na primeira disciplina (Estágio Supervisionado Específico I - Ênfase em Avaliação, Planejamento e Intervenção Psicossocial), uma vez que o aluno só terá que cursar uma delas, para que não se incorresse em triplicação equivocada de carga horária para a mesma. Teo 0 ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL DO CURSO: Créditos 230 Teo 2820 Carga Horária Lab Prát Total 0 0 70 Carga Horária Lab Prát 585 525 154 Total 4000 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL Disciplinas Eletivas N 60 61 62 63 64 65 Pré-requisito 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 20 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 2, 11 2, 11 4, 28 4 8 32 6 95 18 96 97 98 13, 20 8 Disciplina Administração de Pessoas (Administração) Antropologia filosófica (Filosofia) Aprendizagem Motora (Educação Física) Análise do Discurso (Letras) Antropologia Social e Cultural Comportamento do Consumidor (Comunicação Social) Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Medicina) Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso (Direito) Direitos Humanos* (Direito ou Serviço Social) Diversidade e Inclusão (Serviço Social) Empreendedorismo e Inovação (Formação Geral) Estado, Cidadania e Política Social (Serviço Social) Estética (Filosofia) Estilo de Vida e o Processo do envelhecimento (Serviço Social) Fenomenologia (Filosofia) Filosofia da Linguagem (Filosofia) Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício (Educação Física) Intervenção Psicológica com Populações Diferenciadas Introdução à Gerontologia (Serviço Social) Libras Movimentos Sociais e Mobilização Social (Serviço Social) Neurociência e Aprendizagem (Pedagogia) Organização, Sistemas e Processos (Administração) Pesquisa em Psicologia I Pesquisa em Psicologia II Política Social no Brasil Promoção e educação em Saúde (Serviço Social) Proteção Integral, Família e Serviço Social (Serviço Social) Psicodrama Psicologia do Esporte (Educação Física) Psicologia do Gênero Psicologia e Senso Religioso Psicologia Educacional e Contexto Sócio-Cultural Psicomotricidade Questão Habitacional, Redes e ONGs (Serviço Social) Tópicos Especiais em Análise do Comportamento e Behaviorismo Teoria Geral da Administração I (Administração) Tópicos Especiais em Desenvolvimento e Saúde Mental Tópicos Especiais em Epistemologia e Teorias da Créditos 4 4 4 4 4 4 Teo 60 60 60 60 60 Carga Horária Lab Prát Total 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 155 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL 99 100 101 102 103 104 105 106 107 8 13, 18 31 30 27 6 37 7, 19 25 108 109 110 111 112 26 29, 43 39 34 27 Psicologia Tópicos Especiais em Metodologias de Investigação em Psicologia Tópicos Especiais em Processos Cognitivos Tópicos Especiais em Psicobiologia Tópicos Especiais em Psicodiagnóstico Tópicos Especiais em Psicologia Conjugal e Familiar Tópicos Especiais em Psicologia da Criatividade Tópicos Especiais em Psicologia da Saúde Tópicos Especiais em Psicologia Institucional Tópicos Especiais em Psicologia Organizacional e do Trabalho Tópicos Especiais em Psicologia Social e Comunitária Tópicos Especiais em Psicopatologia Tópicos Especiais em Psicopedagogia Tópicos Especiais em Psicoterapia Tópicos Especiais em Sexualidade Humana 4 4 4 4 4 4 4 4 4 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 4 4 4 4 4 156