ISBN 978-85-8015-053-7
Cadernos PDE
VOLUME I I
Versão Online
2009
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS -DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
IVONE MOSS
Produção Didático – Pedagógica:
UNIDADE DIDÁTICA
Diamante D’Oeste
2010
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME: Ivone Moss
ÁREA: Química
NÚCLEO: Toledo
ORIENTADORA: Profª Olga Maria Ritter Peres
IES: Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Diamante D’oeste
OBJETO PÚBLICO DE INTERVENÇÃO: Alunos do 1º e 2º ano do Ensino
Médio.
TEMA
Laboratório
TÍTULO
Laboratório: Conhecer para saber valorizar, usar com cautela sem correr riscos.
2
1 - NORMAS DE SEGURANÇA PARA O USO DO LABORATÓRIO
CUIDADOS NO LABORATÓRIO
Para termos um local de trabalho sem risco, sem acidentes, sem
imprevistos, os cuidados com a segurança em um laboratório de Química são de
fundamental importância, e para isso é indispensável que o aluno conheça os
perigos existentes num laboratório de Química, bem como os cuidados que deverá
ter de forma a garantir o máximo de aproveitamento e segurança possíveis que esse
local necessita.
Seguir as normas de segurança num laboratório de Química não deve ser
tarefa apenas de quem está realizando o experimento, mas sim de todas as pessoas
que estiverem presentes no laboratório no momento da aula.
.
A manipulação de produtos químicos exige muita atenção uma vez que sua
utilização indevida, sem responsabilidade, pode provocar graves acidentes.
O comportamento no laboratório é importante para a qualidade dos
experimentos, e as normas possibilitam um trabalho seguro tanto para o aluno
quanto para o professor, além disso, o uso do bom senso pode ajudar a perceber
alguma situação de perigo.
Nesse sentido é importante que o aluno conheça as normas de segurança
para que possa evitar imprevistos e realizar os experimentos sem correr riscos.
1 - CUIDADOS PESSOAIS
Manter o local de trabalho sempre limpo e organizado.
a) Se algum produto for derramado limpe imediatamente o local.
b) Evite a inalação de vapores, nunca cheire o conteúdo diretamente no
recipiente, traga com a mão um pouco do vapor até o nariz.
c) Nunca aqueça um tubo de ensaio apontando a sua abertura para você ou
para outros alunos do grupo.
d)
Ao preparar uma solução diluída em ácido, despeje sempre o ácido na
água e nunca o contrário.
e) Ler com atenção os rótulos dos produtos a serem utilizados.
3
f) Nunca prove, ingira ou toque com as mãos qualquer substância química
(mesmo que seja conhecida).
g) Não fazer uso de comida ou bebida no laboratório.
h) Ao fazer uso da pipeta, em hipótese alguma use a boca.
i) Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver utilizando algum
produto químico, e se o mesmo entrar em contato com os olhos lave-os com
água em abundância.
j) Abra o frasco o mais longe possível do rosto.
k) Nunca use recipientes do laboratório para comer ou beber.
l) Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório.
m) Brincadeiras são proibidas no laboratório.
n) Siga corretamente o roteiro da aula, nunca improvise, use sempre a
quantidade exata de reagentes.
o) Não use ornamentos (relógios, pulseiras, anéis) durante a realização do
experimento.
2 - CUIDADOS COM MATERIAIS DE VIDRO
O vidro é causa comum de acidentes no laboratório, para evitar que isso
aconteça deve-se ter especial atenção quando se trabalha com objetos de vidro. A
sua quebra forma estilhaços cortantes que são muito perigosos.
Deixe qualquer objeto de vidro esfriar por bastante tempo antes de tocá-lo, e
não esqueça que o vidro quente tem o mesmo aspecto que o vidro frio.
a) Não use equipamentos de vidros trincados ou quebrados que podem causar
acidentes.
b) Objetos de vidro quebrados devem ser jogados em recipientes próprios.
c) Vidrarias trincadas ou com qualquer defeito não devem ser usadas.
3 – CUIDADOS COM INCENDIOS
Além dos materiais inflamáveis já existentes no laboratório como: madeira,
cortiça, gás, roupas, cabelos, etc. temos os solventes e outros produtos químicos
que são altamente inflamáveis.
a) Acenda o Bico de Bunsen apenas quando necessário, desligando-o após o
término da operação.
4
b) Nunca acenda o Bico de Bunsen perto de materiais inflamáveis.
c) Não deixe chamas acesas ao sair do laboratório, verifique sempre se todos as
saídas de gás estão devidamente fechadas.
4 - OUTROS PROCEDIMENTOS IMPORTANTES
a) Nunca retorne ao frasco produto retirado em excesso, ele pode estar
contaminado.
b) Imediatamente após o uso, feche o frasco.
c) Antes de fazer uso de espátulas, pipetas ou qualquer outro material para
retirada de reagentes do frasco verifique se estão devidamente limpos e
secos.
d) Lave todo resíduo que tenha ficado nas paredes externas do frasco antes de
colocá-lo sobre a bancada.
e) Tenha o hábito de rotular todos os recipientes que serão usados antes de
colocar as soluções ou reagentes.
f) Use frascos de plástico para colocar substâncias alcalinas, nunca
use
vidro.
g) Ao utilizar cloreto de alumínio e zinco não use espátulas de metal.
h) Todas as substâncias químicas são tóxicas, (mesmo as que nos parecerem
familiares) tenha cuidado ao usá-las.
5 - ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DO LABORATÓRIO
Ao término de cada aula de laboratório:
a) Observar todos os equipamentos e materiais que foram usados durante a
aula e devolve-los no mesmo lugar.
b) Todo material sólido que sobrou inclusive pedaços de papel usados devem
ser jogados no cesto do lixo apropriado, nunca na pia.
5
Para melhor fixação realize a atividade relacionada às normas de
segurança de um laboratório de Química.
1 - Classifique as firmações em verdadeiras ou falsas:
a)Após usar a pipeta, ela deve ser lavada antes de ser novamente usada em
outra substância. (
)
b) Deixar a pasta escolar, o agasalho ou outros pertences sobre a bancada
durante a aula. (
)
c) Podemos misturar quaisquer substâncias mesmo em pequenas quantidades
para observar o que acontece. (.........)
d) Na diluição de ácidos colocar primeiro água e depois ácido. (
)
e) Mesmo que uma substância nos parecer familiar podemos cheirar ou provar..
(.....)
f) O local onde se realiza os experimentos deve ser arejado, bem iluminado,
junto a uma torneira de água. (
)
g) Ao término do experimento, os restos de materiais sólidos podem ser jogados
dentro da pia. (
)
h) Podemos usar a mesma espátula ou pipeta para retirar do frasco reagentes
diferentes, mesmo que sejam da mesma espécie como por exemplo ácidos.
(.......)
i) É aconselhável usar recipientes de vidro trincados para realizar um
experimento. (.....)
j) Ao utilizar uma pipeta não use a boca. (......)
k) O vidro de reagente utilizado durante o experimento pode permanecer aberto.
(......)
l) Podemos retornar aos frascos restos de substâncias mesmo sem terem sido
utilizadas. (.......)
m) Devemos evitar a inalação de vapores durante a realização de um
experimento. (.....)
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n) Ao entrar no laboratório devemos acender o bico de bunsen mesmo sem
necessidade. (.......)
2 - VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO DE
QUÍMICA
Os laboratórios de Química têm recipientes próprios para a realização de
experimentos, são as chamadas vidrarias, (que não reagem aos produtos químicos),
e os demais equipamentos usados num laboratório.
Quando não dispomos de
equipamentos ou vidrarias próprias podemos usar materiais semelhantes, porém, é
importante que se observe a segurança que esses materiais alternativos e nos dão
para que não ocorram acidentes ou imprevistos durante a realização de um
experimento.
As atividades realizadas no laboratório requerem do aluno não só o
reconhecimento de cada peça (vidrarias e equipamentos), pelo nome, mas também
a função de cada uma delas quando for realizar um experimento.
Veja os principais equipamentos de um laboratório de Química: nomes,
funções e figuras representativas:
 1 – BALÃO DE FUNDO CHATO. Usado para o aquecimento de líquidos na
realização de reações com liberação de gases, recolher e guardar soluções,
pode ser aquecido.
 2 - ERLENMEYER.
Usado em titulações, aquecimento de líquidos,
dissolução de substâncias e na realização de reações, difere do béquer por
permitir agitação manual sem que haja perda do material agitado devido ao
seu formato afunilado.
 3 - COPO DE BECHER.
Usado para reações, aquecimento, dissolução e
precipitação de soluções.
 4 – FUNIL (a) e FUNIL ANLÍTICO (b). Utilizados para filtração.
 5 – TUBO DE ENSAIO. Usado em pequenas reações principalmente em
testes de reações. Pode ser aquecido diretamente na chama do bico de
bunsen em movimentos circulares.
 6 – CONDENSADOR. Usado para resfriar e condensar vapores e nas
destilações.
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 7 – BASTÃO DE VIDRO. Haste de vidro usado para agitar misturas durante
as reações e na transferência de líquidos.
 8 – PROVETA (cilindro graduado). Usado para medir e transferir líquidos de
medidas aproximadas (sem precisão) pode ser encontrada com volumes que
variam entre 25 a 1.000ml. Não pode ser aquecida.
 9 – PIPETA GRADUADA (a) e PIPETA VOLUMÉTRICA (b). Usadas para
medir e transferir pequenas quantidades de líquido. A graduada mede
volumes variáveis e a volumétrica mede volumes fixos, não podem ser
aquecidas.
 10 – BICO DE BUNSEN. É a fonte de aquecimento mais usada no laboratório
e pode ter vários tamanhos e tipos.
 11 – CADINHO. Geralmente é de porcelana, mas pode ser de ferro, chumbo
ou platina, usado para aquecer e derreter substâncias a seco . Pode ser
colocado direto na chama do bico de bunsen.
 12 – SUPORTE UNIVERSAL. É empregado em sustentação ou montagem
de um sistema.
 13 – VARETA DE VIDRO. Usado para interligar peças como balões,
erlenmeyer etc. É um cilindro de vidro oco.
 14 – TRIPÉ DE FERRO.
Utilizado para sustentar a tela de amianto em
aquecimento de soluções.
 15 – TELA DE AMIANTO. Protege peças durante o aquecimento distribuindo
o calor uniformemente.
 16 – ANEL OU ARGOLA. Fixo à haste do suporte universal, sustenta o funil
durante a filtração.
 17 – PINÇA SIMPLES. Espécie de braçadeira que prender peças ao suporte
universal.
 18 – GARRA DE CONDENSADOR. Espécie de braçadeira que prende peças
à base do suporte universal.
 19 – ESTANTE DE TUBO DE ENSAIO. Nela são colocados os tubos de
ensaio durante as reações.
 20 – PINÇA DE MADEIRA. Usada para segurar tubos de ensaio durante o
aquecimento.
8
 21 – CÁPSULA DE PORCELANA. Usada para evaporar líquidos e na
secagem de substâncias em estufas (até 500ºC) ou no bico de bunsen.
 22 – VIDRO DE RELÓGIO. Possui forma côncava, algumas de suas
utilidades são: tampar o copo de béquer, evaporar líquidos, pesar substâncias
sólidas e ainda realizar reações em pequenas escalas.
 23
–
BURETA.
Recipiente
graduado
usado
para
medir
volumes,
principalmente em análises de precisão.
 24 – TRIÂNGULO DE PORCELANA. Suporte para cadinho de porcelana em
aquecimento.
 25 – ALMOFARIZ E PISTILO. Usado para triturar sólidos em pequenas
quantidades.
 26 – KITASSATO. Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída
lateral liga-se a uma trompa de vácuo.
 27 – FUNIL DE BUCHNER. Usado nas filtrações a vácuo é ligado ao
Kitassato.
 28 – FUNIL DE DECANTAÇÃO ou de BROMO. Usa-se na separação de
líquidos imiscíveis.
 29 – DESSECADOR. Usado para secagem de substâncias sólidas, seu
interior deve conter baixo teor de umidade.
 30 – PINÇA DE MOHR (a) e PINÇA DE HOFMANN (b). Usadas para reduzir
ou obstruir a passagem de gases ou líquidos em tubos maleáveis.
 31 – PINÇA METÁLICA. Usada para o manejo de objetos aquecidos.
 32 – PISSETA (frasco lavador). Usado para lavagem de materiais e
recipientes com jatos de água destilada, álcool ou outros produtos para
limpeza.
 33 – FURADORES DE ROLHA. Utilizados para fazer orifícios de diferentes
diâmetros em rolhas de cortiça ou borracha.
 34 – ESPALHADOR DE CHAMA. Adaptado ao bico de bunsen, produz
chama larga, usado para dobrar varetas de vidro.
 35 – TROMPA DE VÁCUO. Equipamento que, ligado a uma torneira, faz
sucção nas filtrações a vácuo.
9
10
11
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1 - ENCAIXE OS NOMES DAS VIDRARIAS NO QUADRO ABAIXO:
P R O V E T A
I
D
R
A
R
I
A
S
a) ERLENMEYER,
f) PIPETA,
b) VIDRO DE RELÓGIO,
g) BALÃO VOLUMÉTRICO,
c) PROVETA,
h) BASTÃO DE VIDRO,
d) BURETA,
i) BALÃO DE DESTILAÇÃO.
e) KITASSATO,
2 – DESTAQUE NO CAÇA PALAVRAS 10 NOMES DE VIDRARIAS DO
LABORATÓRIO
C
A
D
I
O
R
A
T
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C
F
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A
F
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3 - A EXPERIMENTAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE QUÍMICA
Os experimentos são de fundamental importância para a compreensão de
conceitos em relação aos conteúdos discutidos em sala de aula, propiciando ao
aluno uma reflexão sobre a teoria e a prática, permitindo com isso que o professor
tenha mais facilidade de perceber e sanar as dúvidas dos alunos (DCE - 2008).
Um experimento seja ele feito pelo aluno, ou demonstrado pelo professor
não necessita ser sofisticado, mas deve permitir discussão, reflexão e interpretação,
possibilitando com isso troca de informação entre o grupo. (DCE -2008).
Apesar da palavra laboratório do latim prefixo labor que significa realizar a
custa de esforço ou trabalho, os experimentos estão relacionados com o fazer com
as mãos, com o sentir, com o pensar relacionando sempre teoria e prática,
demonstrando com isso ser um trabalho prazeroso (DCE – 2008).
Pode-se usar o exercício a seguir para complementar o estudo da tabela
periódica de uma forma mais atrativa e diferente, usando-se elementos do cotidiano
do aluno, ou os disponíveis no laboratório, com isso ele poderá estabelecer relação
entre os elementos estudados com sua vida. No caso do ouro e da prata pode-se
usar amostras dos próprios alunos.
ATIVIDADES PROPOSTAS
Destacar as características de cada elemento conforme quadro abaixo.
1 - ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE ELEMENTOS QUÍMICOS:
Elementos
Au
características
Nome
ouro
Forma
anel
Cor
Amarelo
Brilho
Tem
Grupo
B
Nome da
Não
Família
tem
Nº Z
79
Nº de A
197
Nº de n
118
Nº de e
79
Nº de p
79
Classificação
Metal
S
Cu
Zn
Al
Mg
Pt
Fe
Pb
14
Disponível
em:http://www.quimica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/relato_experiencia/atividiade_tab
ela_periodic.pdf <acesso em 17/07/2010>
2 – COLORAÇÃO DA CHAMA
As substâncias, quando ativadas por uma fonte de energia emitem radiações
em comprimentos de onda, característico dos elementos que
a compõe. Cada
comprimento de onda corresponde à uma coloração, que pode ser facilmente
observada.
Para este experimento vamos usar os seguintes reagentes, além de um palito de
madeira ou pedaço de arame:
NOME
Ácido clorídrico
Cloreto de Estrôncio
Sulfato de Cobre
Cloreto Férrico
Sulfato Férrico
Cloreto de Bário
Cloreto de Cálcio
Cloreto de Potássio
Cloreto de Sódio
FÓRMULA
HCl
SrCl2
CuSO4
FeCl3
Fe2Cl3
BaCl2
CaCl2
KCl
NaCl
ESTADO FÍSICO
líquido
Sólido
Sólido
Sólido
Sólido
Sólido
Sólido
Sólido
Sólido
Procedimento:
Carbonizar um palito de madeira ou pedaço de arame no bico de bunsen.
Molhar no HCL concentrado e em seguida no frasco do reagente a ser
analisado, afim de que alguns cristais fiquem aderidos ao palito.
Levar até a chama o palito com os cristais.
Observar a cor da chama produzida e anotar.
Repetir o processo acima para todas as amostras usando para cada uma um
palito.
Alguns cátions e cor produzida:
15
CÁTION
Na+
K+
Ca++
Ba++
Cu++
Pb++
Zn++
Bi+++
Sr++
Fe+++
COLORAÇÃO DA CHAMA
Amarelo Ouro
violeta
Vermelho Tijolo
Verde Claro
Verde Vivo Azulado
Acinzentado
Verde Esbranquiçado
Azul Pálido
Vermelho Sangue
Amarelo Fogo com Faíscas
De acordo com o experimento realizado complete o quadro abaixo:
REAGENTES USADOS
COR DA CHAMA
1 - CaCl2
2 – BaCl2
3 – CuCO4
4 – FeCl3
5 - NaCl
6 - KCl
Complete as lacunas:
a) Podemos
concluir
que
a
substância
2
contém
o
cátion..............................................
b) A coloração violeta nos indica a presença do cátion.....................que está
presente na substância número....................
c) Qual o nome do sal da substância de nº 6..........................................
d) A massa molecular da substância 3 é................................................
e) Qual é a substância que representa o sal de cozinha............................
3 – INDICADORES
Os indicadores são empregados na identificação de soluções de caráter
ácido, básico ou neutro, pois, os mesmos têm a propriedade de mudar a cor das
substâncias conforme o meio onde estão inseridos.
Existem indicadores naturais, os quais podem ser obtidos através da
maceração de folhas, flores ou frutos deixados no álcool ou mesmo na água para a
retirada da cor. EX: romã, repolho roxo, amora, beterraba, flor de hibisco, etc.
a) INDICADORES FEITOS COM SUBSTÂNCIAS NATURAIS
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- Solução de chá-mate.
Fazer um chá bem forte sem açúcar.
- Solução de repolho roxo.
Cortar pedaços pequenos de repolho roxo, deixar na água em repouso por 7
dias, retirar os resíduos e engarrafar.
- Solução de romã.
Cortar a casca de romã em pedaços pequenos, deixar em repouso numa
solução de álcool a 50%, por 5 dias.
OBS: O prazo de validade dos indicadores naturais é curto, aconselha-se conservalos em geladeira, usa-los no máximo por 90 dias.
b) INDICADORES FEITOS COM SUBSTÂNCIAS DO LABORATÓRIO
- Solução de lugol.
Dissolver 5 g de KI (iodeto de potássio) em 50 ml de água destilada,
acrescentar 2,5 g de iodo sólido.
- Solução de azul de metileno.
Dissolver 1 g de azul de metileno (pó) em 60 ml de álcool a 96%.
Dissolver 0,2 g de KOH (hidróxido de potássio) em 200 ml de água destilada.
Juntar as duas soluções.
17
4 - COMPLETE A TABELA ABAIXO COM A COR OBTIDA :
Indicador Papel de
Fenolftaleína Solução CháReagente Tornassol
de
mate
s
Azul - Rosa
repolho
HCL
NaOH
NH4OH
Suco de
Limão
Leite de
magnésia
Solução de
água de
cinza
Solução de
detergente
ou sabão
Suco de
abacaxi
Suco de
laranja
INDICADOR USADO
Tornassol azul ou rosa
MEIO
Ácido
Básico
Fenolftaleína
Ácido
Básico
Solução de chá-mate
Ácido
Básico
Solução de repolho roxo
Ácido
Básico
Solução
de lugol
COR OBTIDA
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
-............................................
.
“Por “método”, entendo aquelas regras certas e fáceis cuja rigorosa
observação impede que se suponha verdadeiro o que é falso e faz com que, sem
consumir esforços inúteis e aumentado gradualmente sua ciência, o espírito chegue
ao verdadeiro conhecimento de todas as coisas acessíveis à inteligência humana”.
( René Descartes)
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELTRAN, N. O e CISCATO,C. A. M. Química. São Paulo: Cortez, 1991.
BIANCHI, J. C. A; ALBRECHT, C. H; MAIA, D. J. Universo da Química. São Paulo:
FTD, 2005.
CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos de Química Experimental. São
Paulo: Edusp, 2004.
DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná. 2008.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Vol. Único. São Paulo: Moderna,
1996.
FUNBEC – Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências:
Laboratório Básico Polivalente de Ciências para o 1º Grau. Rio de Janeiro: Título,
1986.
MATEUS, Alfredo Luis, Química na Cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
OLIVEIRA, Edson Albuquerque de, Aulas Práticas de Química. São Paulo:
Moderna, 1994.
SÍTIOS CONSULTADOS
http://www.iqsc.usp.br/iqsc/servidores/docentes/pessoal/mresende/arquivos/guia_de
_aulas.pdf <acesso fevereiro de 2010>
http://pt.wikipedia.org/wiki/Laborat%C3%B3rio <acesso em: 09/02/2010>
http://www.pontociencia.org.br/experimentos.php <acesso em 17 de jul. de 2010>
http://www.quimica.seed.pr.gov.br/ <acesso em 19 de jul de 2010>
http://www.brasilescola.com/quimica/vidrarias-laboratorio.htm < acesso em
19/07/2010>
19
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