II SEMINÁRIO NACIONAL DE PREVENÇÃO E
CONTROLE DE INFECÇÕES EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
Experiências de êxito em
Higienização das Mãos
Enfa Julia Yaeko Kawagoe – SCIH
Experiências de êxito em
Higienização das Mãos
•
•
•
•
•
SBIBAE
Organização do SCIH
Programa de implementação de produto
Resultados
Próximas ações
SBIBAE
• Unidade Hospitalar
Morumbi
• Unidade V. Mariana
Hospitalar e
Residencial (ULP)
• Unidades avançadas
Funcionários (SBIBHAE)
Médicos Cadastrados
(SBIBHAE)
5.926
5.300
–
–
–
–
Ibirapuera
Jardins
Alphaville
Paraisópolis
SBIBAE
• Unidade Hospitalar
Morumbi
– Leitos 490
– Pacientes-dias
113.041
– Cirurgias
29.982
– Partos
3.000
– TOS
160
UTI – AD, Ped e Neonatal, Oncologia /UTMO
Unidades Avançadas
Unidade Jardins
•Unidade de diagnóstico de baixa
complexidade e centro de Medicina
Preventiva
Unidade Alphaville
•Unidade composta de consultórios,
pronto atendimento, reabilitação e
diagnósticos.
Unidade Ibirapuera
•Unidade de medicina diagnóstica e
pronto atendimento.
Vila Mariana
•Unidade hospitalar e Longa
Permanência
Instituto de Responsabilidade
Social Albert Einstein
Unidade
Paraisópolis:
10 mil crianças
Sistema de PCIH
CCIH - Membros Consultores
• corpo clínico
• enfermagem
• farmácia
• microbiologia
• administração
+
SCIH - Membros
Executores
GSIH – Grupos de
Suporte em Infecção
A equipe do SCIH (SBIBAE)
• Coordenadora:
Dra. Luci Corrêa
• Médica infectologista:
Dra. Claudia Balbuena Dal Forno
• Quatro enfermeiros epidemiologistas:
Claudia Vallone Silva
Júlia Yaeko Kawagoe
Luiz Carlos Ribeiro Lamblet
Maria Fatima dos Santos Cardoso
• Uma secretária:
Leonilda Giani Pontes
Também auxiliam na execução
do programa...
Grupos de suporte em infecção – grupos
multidisciplinares (médicos, enfermeiros,
membros do SCIH, fisioterapeutas,
Objetivo:
farmacêuticos)
•
•
•
•
•
•
Envolvimento das equipes
CTI ‰
Adulto
Perinatologia
‰ Responsabilidade - TODOS
Pediatria
UPA
CMC
V. Mariana
Como era até 2002........
™Apartamentos: lavabo
na entrada
™Pias de fácil acesso
em outros locais
™Produto alcoólico =
qualidade ruim
Como promover a higiene das mãos
no HIAE e unidades avançadas?
• Desafios
•Estrutura
– “Pré-conceito” sobre produtos alcoólicos na
HM
– Instalar os dispensadores = ↑ custos
•Custos
– Treinamento = Nº PS
•Mudança
dede
comportamento
e existentes
– Avaliação
produtos alcoólicos
no mercado – aceito pelos PS.
sensibilização
Programa de implementação de
produto alcoólico para a HM
1º passo – seleção do produto: fácil utilização,
não “pegajoso” e várias apresentações
(dispensador de 1 litro, 320 mL em “pump” e
120 mL – uso individual).
2º passo – estudo piloto na UTI-A: ago/03 a
fev/04 - avaliação de adesão à HM e da pele
das mãos antes e após a implementação do
produto (Medicina do Trabalho).
Estudo piloto na UTI-A
Distribuição de adesão à HM na UTI-A
em três períodos
Nº de PE com queixas da pele das mãos
22
(88%)
30
20
10
0
13
(52%)12
com queixas
10
15
(40%)
3
sem queixas
Nov/03
50
pré-intervenção
33,8
28,3
23,7
Hidratação
Umectação
15,7
Ago/03
Nov/03
28,5
0
Fev/04
Pré intervenção Intervenção 1
Ago/03
10
40,3
20,4
57,2
20
Capacidade de Hidratação e Umectação da pele
das mãos
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
60,1
60
%30
Ago/03
Fev/04
70
40
PréIntervenção 1 Intervenção 2
intervenção
Nov/03
Intervenção 2
Fev/04
intervenção 1
intervenção 2
Estudo piloto na UTI-A
TDI geral por 1000 pctes-dia - UTI Adulto
Produto alcoólico
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
j 2003
f
m
a
m
Taxa
j
j
a
Média
s
o
L.S.
n
d
j 2004
L.I.
TDI (jan a jul/2003) = 27,7
TDI (out/03 a abr/2004) = 21,7
f
m
a
Programa de implementação de
produto alcoólico para a HM
3º passo – aprovação pela administração do
programa de implementação em todos os
quartos e locais “chaves”.
4º passo – avaliação prévia quanto ao tipo de
dispensador e o melhor(es) local(is) de
instalação nos serviços/setores.
Programa de implementação de
produto alcoólico para a HM
5º passo – elaboração cronograma de
implantação concomitante com o treinamento
“in loco” 15’- projeto lembrete (> 1500 PS)
Programa de implementação de
produto alcoólico para a HM
6º passo - campanha HM 2005, com estação
prática para a HM, utilizando “mascote”
Assistindo o
filme “O Espirro”
Nossa Mascote
Mascote “procurando”
microrganismos
Observando as
mãos com
fluoreceína
Programa de implementação de
produto alcoólico para a HM
6º passo - campanha HM 2005
Foram
distribuídas
2600 amostras
de gel alcoólico
Foram distribuídos 2600
folhetos explicativos sobre
HM com gel alcoólico
Promovendo a higiene das mãos no
HIAE e unidades satélites
Campanha HM 2006 – e-learning
Promovendo a higiene das mãos
no HIAE e unidades satélites
Campanha HM 2007 – Campanhas Siga
Seguro
SCIH/DPM - HIAE
Grupo de teatro Arte Colage
Teatro de Marionetes
Maio a agosto 2007
Promovendo a higiene das mãos
no HIAE e unidades satélites
Campanha 2007
Resultados da higiene de mãos no
HIAE
Nº dispensadores de gel alcoólico instalados: > 1030
Consumo de Gel Alcoólico no HIAE
no período de junho de 2005 a julho de 2006
70,0
litros/1000 pacte-dia
Consumo gel alcoólico em
80,0
60,0
50,0
54
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
J
2005
J
A
S
O
N
D
J
2006
F
M
A
M
J
J
Média
Gel alcoólico em litros/1000 pacientes-dia
por 1000 pactes-dia
Consumo em litros
Consumo de Sabão Líquido no HIAE
no período de junho de 2005 a julho de 2006
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
68,8
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
J
2005
J
A
S
O
N
D
J
2006
Consumo de sabão/1000 pacientes-dia
F
M
A
M
J
Média
J
Resultados da higiene de mãos
NA UNIDADE ONCOLÓGICA
43 dispensadores de gel alcoólico instalados na Unidade
(31 leitos)
* Fração de Infecção Prevenida = 43,1%; IC 95% [17,7 – 60,6]; valor de p: 0,002
Resultado: melhor condição da pele na Unidade
Neonatal
DERMATOSES NAS MÃOS DE
PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA
UNIDADE NEONATAL – IMPACTO
APÓS INTERVENÇÕES DE
MELHORIA
Unidade Neonatal
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
Maite Augusta Correa Costa Rossetto; Julia Yaeko Kawagoe; Maria Fernanda P.S.
Dornaus; Beni Grinblat; Luci Corrêa; Alice D'Agostini Deutsch
Frequência (%) de dermatoses nas mãos de
profissionais da Unidade Neonatal - 2003 e 2006
56
60
50
40
30,9
% 30
28,4
25,5
25,5
18,1
20
10,1
5,5
10
0
nenhum
1
2
sinais e sintomas
≥3
2003
2006
Tab. PS com 1, 2 ou ≥3 s/s* nas mãos na Unidade Neonatal, 2003 e 2006
*Sinais e sintomas: ressecamento, descamação, hiperemia, lesão, coceira e outros
Avaliação de processos……e de
HM
Aderência a Higiene das Mãos ANTES de procedimentos em
pacientes em Precauções durante o Contato na
UTI-A
mai/03
100
80
60
40
20
nov/03
66,7
43,9
42,6
20,8
51,6
abr/04
nov/05
ago/06
0
Sim
Auditorias da Divisão da
Prática assistencial......
Higiene das mãos na auditoria de cateteres venosos
Oportunidades observadas vs profissionais
1,2%
1,3%
9,3%
Auxiliar ou técnico de enfermagem
0,2%
0,1%
Médico anestesiologista
0,1%
Enfermeiro
Laboratório
14,2%
Médico residente
Outros médicos
59%
Biomédico
Banco de sangue
15,4%
2006
Enfermeiro externo
Auditorias da Divisão da
Prática assistencial......
Adesão à HM antes e após os procedimentos realizados
2006
Higiene das mãos
ANTES
Tipo de procedimento
Administração de medicação
Coleta de sangue por punção
venosa
Inserção de cateter venoso
periférico (CVP)
Permeabilização de CVP
Curativo de cateter venoso
central (CVC)
Inserção de CVC
Heparinização de CVC
Coleta de sangue por CVC
Retirada de CVC
Total
Nr – não registrado
o
DEPOIS
o
N de
procedimentos
505
238
Sim
(%)
60.0
78.2
N
procedimentos
505
238
Sim
(%)
35.9
56.3
177
57.1
-
-
87
62
81.6
80.7
87
62
52.9
67.8
27
23
21
3
1145
85.2
100
80.9
60.0
67.9
27
23
21
5
968
nr
82.6
71.4
40.0
45.4
Treinamento com ênfase na
qualidade da HM – Workshop 2007
1500 PS treinados
Auditoria TRACER JCI – fev/08
Auditoria TRACER JCI – fev/08
JCI: Meta 5: Reduzir o risco de infecções
associadas aos cuidados de saúde
• Existe uma política e/ou procedimento
para reduzir o risco de infecções
associadas aos cuidados de saúde
• A organização adotou (CDC) ou adaptou
um guideline aceito e publicado para
higiene das mãos
• A organização implementou um
programa efetivo de higiene das mãos
Meta 5: itens Auditados - “Política de
Higienização da Mãos”
• Estrutura: Pia, Sabão líquido, Papel toalha,
– Dispensador de gel alcoólico (abastecido),
– Cartazes e adesivos – sobre HM
• Conhecimento da equipe quanto a
indicação do uso:
– Água e sabão
– Gel alcoólico
• Técnica correta: de lavagem das mãos e
do uso do gel alcoólico
120 profissionais auditados em
56 locais diferentes
Resultados - Auditoria
TRACER JCI – fev/08
Itens Avaliados em Conformidade com a Política de Higienização das
Mãos
100%
90%
80%
70%
60%
50%
91%
85%
82%
67%
61%
40%
30%
20%
10%
0%
Equipe conhece a Técnica correta para Técnica correta de
Local possui infraEquipe conece
estrutura correta quando usar: água e Política de Higiene de uso do gel alcoólico lavagem das mãos
Mãos
sabão / gel alcoólico
Resultados - Auditoria
TRACER JCI – fev/08
Infecção da corrente sangüínea
associada a CVC no HIAE
Meta: redução de 25% das ICS em 2007
Taxa de Densidade de Incidência das Infecções da
Corrente Sangüínea associadas a CVC no HIAE
8,0
6,0
5,7
6,7
6,7
4,7
4,0
2,0
0,0
2004
2005
2006
2007
Redução de 29.9%
Continuação ……
• Elevar adesão à HM
• Expandir gel alcoólico em outras áreas:
corredor, elevador, salas de espera,
lanchonete….
• Campanha para paciente e familiares
Conclusão
• Suporte
administrativo/direção/gerencias/coordd
• Grupos de Suporte em Infecção
Multiprofissional
• Setor de treinamento - TRSA
Viabilizam e garantem a implementação
das ações prioritárias na prevenção e
controle de infecções
[email protected]
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Modelo modelo modelo modelo