Secretaria Especial de Direitos Humanos - SEDH Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR Ministério da Educação- MEC/SESU Ministério da Saúde – PN-DST/AIDS UEL-UFPR-UNIFESP-UERJ-UEMG-UNB-UEMS-UNEB-UFBA-UFAL Avanços e desafios das políticas públicas no enfrentamento da vulnerabilidade ao HIV/Aids no Brasil Programa Brasil AfroAtitude Abril de 2005 Dados da Epidemia • CASOS ACUMULADOS DE AIDS (2004): 362.364 • N.º ESTIMADO DE PESSOAS VIVENDO COM HIV (2000): 597.443 • PREVALÊNCIA (2000): 0,65% (população de 15 a 49 anos) • MORTES POR AIDS (1983-2003): 160.933 • TAXA DE MORTALIDADE: 6,4/100.000 (2003) • TAXA DE INCIDÊNCIA DE AIDS (2003): 18,2/100.000 • N.º DE MUNICÍPIOS COM CASOS DE AIDS: 3.906 (71%) • N.º DE CASOS NOVOS POR ANO: cerca de 25.000 • SOBREVIDA DOS PACIENTES COM AIDS (1996): 58 meses EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA Distribuição espacial de municípios com, ao menos, um caso de aids Brasil, 1980 - 2002. 1995-2002 1988-1994 1980-1987 Heterossexualização Feminização Estabilização Pauperização Tendências da epidemia Interiorização Taxa de incidência de aids por ano de diagnóstico Brasil, 1993 a 2003 35 Taxa (por 100.000 hab.) 30 25 20 15 10 5 0 93 94 95 96 97 98 99 '00 Ano de diagnóstico Norte Nordeste Fonte: MS/SVS/PN DST e Aids/SINAN . * Dados notificados no SINAN e SISCEL até 30/06/2004 Sudeste Sul Centro-Oeste '01 '02 '03 Tendências em Morbidade e Mortalidade Incidência e mortalidade por Aids Brasil – 1980 - 2001 18 pop 16 14 Taxa por 100,000 12 10 8 6 4 2 0 80 82 83 84 85 86 87 88 89 90 Mortalidade Estimati va Incidência - 1999 – 2001 Fonte: PN -DST -AIDS/-SVS -MOH 91 92 93 94 95 96 97 98 Incidência Ministério da Saúde 99 00 01 A resposta brasileira à aids: características Resposta governamental precoce - desde 1983 Forte participação da sociedade civil em todos os níveis de decisão Mobilização multissetorial Cultura brasileira Abordagem equilibrada entre prevenção e tratamento Perspectiva de Direitos Humanos em todas as estratégias e ações Vulnerabilidade Protagonismo Visibilidade Parceria Conquistas A definição de identidades próprias O enfrentamento da discriminação e violência negligência, A visibilidade e cidadania e direitos A promoção da saúde e prevenção das DST/HIV/Aids Fortalecimento da resposta das Redes e organizações da sociedade civil Desafios Programas que garantam a assistência às especificidades de gênero, raça, cor, orientação sexual no atendimento médico, psicológico e jurídico, assegurando assim o respeito à diversidade e à eqüidade. Prevenção, assistência e tratamento digno no SUS. Políticas efetivas de combate à discriminação. Políticas de educação chamando atenção para a diversidade e o combate a discriminação Garantia de acesso universal e gratuito aos medicamentos Aids - Raça e Cor • As informações sobre raça/cor somente foram incluídas para os casos notificados a partir de 2001 no SINAN. • O Boletim Epidemiológico da Aids 2004 aponta que a população branca representa a maior parte dos registros (51,35%), seguida da população negra e parda (33,44%). • De 2001 a 2004, proporcionalmente, há uma tendência de estabilização entre a população branca e crescimento entre a população parda e negra. Compromissos Programa Estratégico de Ações Afirmativas, Racismo e Aids Diretrizes • Combate à discriminação racial e étnica • Racismo e Vulnerabilidade • Compromisso de promover a igualdade por meio de programa de ações afirmativas • Cumprimento do Decreto N° 4.228, de 13 de maio de 2002. Objetivos • Formular e implementar política nacional de combate ao racismo e discriminação; • Ampliar acesso aos serviços, insumos e informação em HIV/Aids para a população negra. • Aplicar a política de Ações Afirmativas e a promoção da igualdade racial em todas as atividades, internas e externas do PN. • Fortalecer as redes de solidariedade pela formação de parcerias com organizações da sociedade civil, universidades, centros de pesquisa. Objetivos • Aprimorar os sistemas de informação com relação às questões especificas de vulnerabilidade da população negra. • Articular as capacidades institucionais dos diferentes atores envolvidos para promover pesquisa, educação e comunicação no combate ao racismo e outras formas de discriminação e sua interface com o HIV/Aids; • Disseminar boas práticas de superação do racismo, intolerância e discriminação, incluindo a discriminação contra portadores de HIV/Aids; Compromissos • Implementação de condições para produção de estudos e acesso ao conhecimento científico sobre condições sociais e de saúde e outros aspectos da população negra • Estabelecimento de canais de divulgação das informações científicas de saúde existentes e produzidas; • Investimentos na formação, capacitação, sensibilização e promoção de mudanças de atitudes de profissionais de saúde no atendimento a população negra, procurando garantir acesso igualitário através do respeito a diferença da orientação sexual e do entendimento e acolhimento das especificidades de saúde desta população • Identificação de pesquisadores para comporem a de pesquisadores internacionais e nacionais trabalham com questões da população negra, ênfase para as DST, aids, sífilis congênita e contexto. rede que com seu Próximos Passos • Lançamento do Plano • Constituição do Grupo de Monitoramento: Ações Afirmativas, Racismo e Aids • Ampliação das parcerias institucionais