Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 e relatório de revisão dos auditores independentes Relatório de revisão sobre as demonstrações financeiras intermediárias Aos Administradores e Acionistas Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Introdução Revisamos o balanço patrimonial da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. (a "Companhia"), em 30 de junho de 2015, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 "Demonstração Intermediária". Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações financeiras intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - "Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade" e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras intermediárias acima referidas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período de seis meses findo nessa data, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 "Demonstração Intermediária". Salvador, 25 de setembro de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" PE Leandro Mauro Ardito Contador CRC 1SP188307/O-0 "S" PE 2 PricewaterhouseCoopers, Av. Tancredo Neves, 620, 30º e 34º, Ed. Empresarial Mundo Plaza, Caminho das Árvores, Salvador, BA, Brasil 41820-020, T: (71) 3319-1900, F: (71) 3417-7698, www.pwc.com/br Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Balanços patrimoniais Em milhares de reais 30 de junho de 2015 Ativ o Circulante Caix a e equiv alentes de caix a (Nota 6) Contas a receber de clientes (Nota 7 ) Impostos a recuperar (Nota 8) Despesas antecipadas Outros ativ os Não circulante Fundo restrito (Nota 9) Títulos e v alores mobiliários (Nota 9) Contas a receber de clientes (Nota 7 ) Impostos a recuperar (Nota 8) Imobilizado (Nota 1 0) Intangív el (Nota 1 1 ) T otal do ativ o 31 de dezem bro de 2014 1 .7 1 0 1 24.7 7 4 1 .669 880 2.968 1 5.898 1 47 .7 33 5.144 529 1 .521 1 32.001 1 7 0.825 386 5.91 5 251 2.005 1 2.092 1 3.1 41 67 .240 3 8.557 92.47 6 1 .11 4 361 .27 0 1.1 04 367 .639 37 0.941 461 .21 9 502.942 632.044 30 de junho de 2015 Passiv o e patrim ônio líquido Circulante Financiamentos (Nota 1 2) Debêntures (Nota 1 3) Fornecedores Partes relacionadas (Nota 1 4) Obrigações sociais e trabalhistas Impostos, tax as e contribuições Tributos sobre contraprestação (Nota 1 5 (a)) Receita diferida (Nota 16) Repasses a pagar (Nota 1 7 ) Não circulante Financiamentos (Nota 1 2) Debêntures (Nota 1 3) Tributos sobre contraprestação (Nota 1 5 (a)) Tributos diferidos (Nota 1 5 (b)) Partes relacionadas (Nota 1 4) Receita diferida (Nota 16) Repasses a pagar (Nota 1 7 ) Outros passiv os Patrimônio líquido (Nota 1 8) Capital social Reserv as de lucros Prejuízo do semestre T otal do passiv o e do patrim ônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 1 de 25 53.541 31 de dezem bro de 2014 2.7 48 115 2.27 3 4.852 779 91 3 1 .629 7 2.632 1 1 .995 1.404 61 3.048 4.227 779 9.97 1 1.7 39 66.850 1 05.856 1 39.27 1 22.1 03 52.486 1 0.357 61 2 1 02.854 4.000 1 45.833 8.487 22.625 54.482 1 0.357 64.222 1 03.403 4.000 331 .683 41 3.409 7 0.67 6 42.1 03 7 0.67 6 42.103 (8.3 7 0) 1 04.409 1 1 2.7 7 9 502.942 632.044 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações intermediárias dos resultados Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2015 2014 Operações continu adas Receita líquida de serv iços (Nota 19) Custos dos serv iços prestados e de construção (Nota 20) 39.630 (1 5.128) 42.01 7 (24.682) Lucro bruto 24.502 1 7 .335 (20.683) (4.060) 3.81 9 1 3.27 5 Resu ltado financeiro Resultado financeiro, líquido (Nota 22) (1 4.184) (3.540) Prejuízo (lucro) antes do im posto de renda e da contribuição social (1 0.365) 9.7 35 1.995 (3.1 08) Prejuízo (lucro) líquido do sem estre (8.37 0) 6.627 T otal do resu ltado abrangente do sem estre (8.37 0) 6.627 (0,1 2) 0,09 Despesas operacionais Despesas com v endas, gerais e administrativ as (Nota 21 ) Lucro operacional Imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes (Nota 1 5 (c)) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação de operações continuadas atribuív el aos acionistas da Companhia durante os semestres (expresso em R$ por ação (Nota 23)) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 2 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações intermediárias das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais Capital social Subscrito Reserv as de lucros Reserv a especial e de realização de Reserv a legal inv estim entos Em 1º de janeiro de 2014 Lucro líquido do semestre 7 0.67 6 1 .835 Em 30 de junho de 2014 7 0.67 6 1 .835 34.87 4 Em 1º de janeiro de 2015 Prejuízo líquido do semestre 7 0.67 6 2.1 05 39.998 Em 30 de junho de 2015 7 0.67 6 34.87 4 6.627 2.1 05 39.998 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 3 de 25 Lu cros (prejuízos) acu m ulados T otal 1 07 .385 6.627 6.627 1 1 4.01 2 (8.37 0) 1 1 2.7 7 9 (8.37 0) (8.37 0) 1 04.409 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Demonstrações intermediárias dos fluxos de caixa Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais 2015 Flux os de caix a das ativ idades operacionais Prejuízo (lucro) antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes: Depreciação e amortização Impostos diferidos Perdas Prov isão para crédito de liquidação duv idosa Atualização de contas a receber Margem de construção Ajuste a v alor presente Juros e v ariações monetárias, líquidos 2014 (1 0.365) 9.7 35 6.537 (864) 4.057 8.648 6.523 17 0 4.1 69 1 0.982 (5.299) (1 2) 851 1 0.593 23.1 64 22.561 7 .682 (351 ) 1 .81 7 (1 .445) (1 .1 04) (5.434) 809 (7 7 5) 20.67 0 (57 8) 77 (1 92) 91 1 (6.057 ) (87 2) 1 .352 (1 5.1 1 2) (1 88) (24.601 ) (422) 9.063 1 2.849 Flux os de caix a das ativ idades de inv estim entos Adições ao imobilizado Adições ao intangív el Fundo restrito e títulos e v alores mobiliários (91 ) (87 ) 1 8.932 (1 88) (823) 7 40 Caixa líquido prov eniente das (aplicado nas) ativ idades de inv estim entos 1 8.7 54 (27 1 ) Flux os de caix a das ativ idades de financiam entos Amortiazação de debêntures Amortizações de financiamentos (1 4.000) (28.005) (56.000) Caixa líquido aplicado nas ativ idades de financiam entos (42.005) (56.000) Redução de caixa e equiv alentes de caix a, líquido (1 4.1 88) (43.422) Caix a e equiv alentes de caix a no início do semestre 1 5.898 7 3.505 1 .7 1 0 30.083 Variação dos ativ os e passiv os: Contas a receber de clientes Despesas antecipadas Impostos a recuperar Outros ativ os Fornecedores e repasses a pagar Receita diferida Impostos, tax as e contribuições Obrigações sociais e trabalhistas Caixa aplicado nas operações Juros e encargos pagos sobre financiamentos Impostos pagos Caixa líquido prov eniente das ativ idades operacionais Caix a e equiv alentes de caix a no final do semestre As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 4 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Informações gerais A Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. (“Arena Pernambuco” ou "Companhia") é uma Sociedade de Propósito Específico (“SPE”) de capital fechado, constituída em 31 de maio de 2010, que tem como objeto social específico a exploração da concessão administrativa (“Contrato de Concessão”) da Arena Multiuso da Copa 2014 (“Arena Multiuso”), mediante condições do Contrato de Concessão firmado entre o Estado de Pernambuco, por intermédio do Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas (“CGPE” ou “Concedente”) e a Arena Pernambuco. A Companhia tem sua sede legal e operações na cidade de São Lourenço da Mata, Estado de Pernambuco, e é controlada pela Odebrecht Properties Entretenimento S.A. ("OPE"), sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 21.264.583/0001-38, a qual, por sua vez, é controlada pela Odebrecht Properties Investimentos (“OPInv”), que é controlada pela Odebrecht S.A. (“ODB”). Em 1º de junho de 2013 foi iniciada a operação da Arena Multiuso pelo prazo de 30 anos de exploração, conforme contrato firmado em 2010. Em julho de 2015, foi oferecida denúncia pelo Ministério Público Federal (MPF) contra certos executivos e exexecutivos da controladora indireta, a Odebrecht S.A. e de algumas de suas controladas, no contexto das investigações da operação denominada “Lava-Jato”, não abrangendo executivos da Companhia. A Companhia entende que tal denúncia e seus desdobramentos não têm impacto e não afetarão o desenvolvimento regular dos seus negócios. Em 14 de agosto de 2015 a Companhia tomou conhecimento da investigação da polícia federal denominada "Operação Fair Play", cujo objeto investigatório diz respeito a supostos fatos ocorridos antes da constituição da Companhia. A Companhia entende que tal denuncia e seus desdobramentos não têm impacto sobre suas Demonstrações Financeiras. As presentes demonstrações financeiras intermediárias foram autorizadas pela diretoria da Companhia em 25 de setembro de 2015. Reestruturações societárias Em 30 de setembro de 2013, as ações da Companhia, pertencentes à controladora Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (“OPI”), foram transferidas para a acionista Odebrecht S.A. (“ODB”), que passou a deter 96% das ações. Nesta mesma data, as ações da Companhia foram totalmente subscritas e integralizadas pela acionista ODB, a custo contábil, na empresa Odebrecht Properties Entretenimento S.A. (“OPE”). Em 30 de novembro de 2013, foi aprovada a incorporação da OPE Entretenimento pela Odebrecht Properties (“OP”), passando esta a deter 96% das ações da Companhia. Em 16 de dezembro de 2014, a controladora da Companhia, que detinha 96% das ações, passou por uma cisão parcial a qual resultou na transferência do investimento na Arena Pernambuco para sua controladora direta Odebrecht Properties Entretenimento S.A. (“OPE”), que passou a deter 96% das ações da Companhia. Contrato de Concessão Contrato firmado em 15 de junho de 2010, com 1º termo aditivo em 21 de dezembro de 2010, entre o Estado de Pernambuco, por intermédio do CGPE e a Arena Pernambuco, tendo como objetivo a exploração da Arena Multiuso, precedida da execução das obras de construção da arena. A Arena Pernambuco executou a obra de construção da arena seguindo a metodologia de execução préestabelecida, além da elaboração dos estudos e projetos executivos e obtenção das licenças necessárias. 5 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A Arena Pernambuco pode explorar fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados à concessão, desde que a exploração não comprometa os padrões de qualidade do serviço concedido. Estas receitas complementares são: (i) Receitas públicas: Contraprestações da Concedente para Operação da Arena – COA, referente a contraprestação mensal paga pela Concedente durante o prazo da concessão; (ii) Receita acessória: comercialização das unidades habitacionais e comerciais do projeto imobiliário; (iii) Receitas operacionais: comercialização de camarotes, assentos corporativos, assentos premium e pacote de jogos e outros eventos; e (iv) Receitas adicionais: comercialização de bilheteria geral, patrocínio e propaganda, alimentação, visita guiada, estacionamento, aluguel para shows e convenções. Durante o prazo de concessão, a Arena Pernambuco deve contratar e manter em vigor apólices de seguro de risco de engenharia, seguro de riscos operacionais e seguro de responsabilidade civil. Adicionalmente, a Arena Pernambuco assumiu os seguintes principais compromissos decorrentes da concessão: (i) Obtenção das licenças e tomada de todas as providências relacionadas com o programa de gestão ambiental e o programa de gestão social, nos termos do Contrato; (ii) Execução as obras de construção da Arena Multiuso; (iii) Não transferir direitos de exploração da Arena Multiuso, sem a prévia e expressa autorização da Concedente; e (iv) Dar apoio ao regular funcionamento do comitê técnico, composto por profissionais nomeados pelo Poder Concedente, pela Concessionária e por um terceiro independente nomeado entre as partes, cuja função é tomar decisões nas questões técnicas que lhe foram submetidas. 2 Resumo das principais políticas contábeis As demonstrações financeiras intermediárias que foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 21 (R1) – “Demonstrações Intermediárias”, que tem como objetivo estabelecer o conteúdo mínimo das demonstrações financeiras intermediárias. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras intermediárias estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda e outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras intermediárias requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem 6 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras intermediárias, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.3 Ativos financeiros 2.3.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis, os quais são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”, “Contas a receber de clientes” e “Fundo restrito e títulos e valores mobiliários”. (a) Impairment de ativos financeiros A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidências objetivas de que o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (impairment). O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Em 30 de junho de 2015 a Companhia possuía evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente e constituiu Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (“PCLD”) (Nota 7). 2.4 Despesas antecipadas e outros ativos As despesas antecipadas são demonstradas aos valores de custo e representam valores pagos a fornecedores, em virtude de cumprimento de cláusulas contratuais. Os outros ativos referem-se substancialmente a adiantamentos de receitas exclusivas de eventos esportivos do Santa Cruz Futebol Clube, Clube Náutico Capibaribe e Sport Club Recife. 2.5 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, deduzidas da PCLD (Nota 7). A constituição da PCLD é obtida por meio da análise de inadimplência de forma individual por cliente e os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos. 7 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As contas a receber são representadas da seguinte forma: (a) Setor privado: referem-se as receitas adicionais e operacionais oriundas da exploração da concessão da Arena Multiuso. Em 31 de dezembro de 2014 estes ativos eram substancialmente oriundos do contrato de cotas de patrocínio dos Naming rights (Itaipava Arena Pernambuco) pelo Grupo Petrópolis, bem como a exploração de suas marcas em outras ações de marketing associadas à Arena Pernambuco e fornecimento exclusivo de cervejas e energéticos na Arena Multiuso. O contrato era atualizado anualmente pela variação positiva acumulada do Índice ao Preço do Consumidor Amplo (“IPCA”). Em 30 de junho de 2015 a Companhia registrou a reversão do saldo residual deste contrato e pela constituição de PCLD do saldo pendente de recebimento. (b) Setor público: referem-se aos direitos a faturar do contrato de Parceria Público-Privado com o Governo do Estado de Pernambuco, por intermédio do CGPE (Nota 1), reconhecidos pelo fato da Companhia possuir um direito incondicional de receber caixa do Poder Concedente pelos serviços de construção da Arena Multiuso. As contas a receber decorrente da parcela de contraprestação da Parceria Público-Privada estão apresentadas no ativo circulante, uma vez que o recebimento dos valores está estimado para ocorrer no exercício de 2015. 2.6 Títulos e valores mobiliários e fundo restrito Os títulos e valores mobiliários e fundo restrito são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado e incluem contas garantidas para cobertura dos financiamentos e debêntures da Arena Multiuso, conforme previsto no Contrato de Concessão. Estes fundos não possuem liquidez imediata e podem ser movimentados apenas mediante autorização do Banco do Nordeste do Brasil (“BNB”) e Banco Santander Brasil (“Santander”). São corrigidos pela remuneração média de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) e pelas variações monetárias de suas quotas de fundos de investimentos. 2.7 Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzidos da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 10. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável quando for maior do que seu valor recuperável estimado. 2.8 Ativos intangíveis (a) Intangível em operação O ativo intangível é registrado ao custo amortizado. O custo inicial do intangível é pelo custo de formação da infraestrutura necessária para prestação dos serviços de concessão pública. Esse custo é estimado considerando os investimentos efetuados pela Companhia na aquisição, melhoria e formação da infraestrutura, incluindo custos dos empréstimos e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento na formação do seu ativo intangível. O ativo intangível é amortizado ao longo do período de exploração da concessão, estabelecido em 30 anos (Nota 1). 8 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Direito de uso Refere-se ao valor do contrato com o Clube Náutico Capibaribe que foi registrado ao custo de aquisição, representado pelo valor justo do passivo a pagar, sendo a amortização calculada pelo período do contrato (30 anos). 2.9 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (“UGCs”)). Os ativos não financeiros, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço. Para os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a Companhia não possuía evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente. 2.10 Financiamentos e debêntures Os financiamentos e as debêntures são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Instrumentos financeiros, inclusive debêntures que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica, são classificados como passivo. Os encargos incidentes sobre as debêntures foram reconhecidos como custos de capitalização do seu ativo intangível, até o inicio da operação da Arena Multiuso. Os financiamentos e debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.11 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificados como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, em função do prazo médio de pagamento praticado pela Companhia. 9 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.12 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço do país em que Companhia atua e gera lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas nominais desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos somente são reconhecidos quando for provável que haverá lucro tributável futuro contra os quais possa ser realizado. O imposto de renda e contribuição social diferidos são integralmente reconhecidos. A Companhia está avaliando a constituição de um ativo fiscal diferido no valor de R$ 21.779 sobre os prejuízos fiscais dos exercícios de 2013 e 2014. Os impostos diferidos passivos são calculados sobre a margem de construção do ativo concessivo, conforme Interpretação Técnica ICPC o1 (R1) – Contratos de Concessão (“ICPC 01”), à alíquota nominal de 34% (Nota 15 (b)). 2.13 Receita diferida São atribuídas às vendas antecipadas de camarotes e assentos da Arena Multiuso, comercialização de aluguéis, de publicidade e merchandising e reconhecidas no resultado ao longo dos períodos contratuais (Nota 16). 2.14 Repasses a pagar São obrigações a pagar dos contratos realizados com os clubes referente aos repasses de compartilhamento de receitas mínimas obrigatórias (Nota 17). Estes contratos possuem os elementos de operações de longo prazo e foram ajustados a valor presente. 2.15 Demais passivos São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos até a data do balanço. Quando requerido, os elementos do passivo decorrentes das operações de longo prazo são ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando há efeito relevante. 10 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.16 Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. 2.17 Reconhecimento de receita A receita compreende o valor justo da contraprestação a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos e abatimentos. A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros serão apurados e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir: (i) Receita de construção - serviços A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia na formação da infraestrutura e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia na formação do seu ativo financeiro e intangível, presente no Contrato de Concessão (Interpretação técnica ICPC 01 e Orientação OCPC 05 - Contratos de Construção), uma vez que a Companhia adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos de construção. A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 17 R1 – Contratos de Construção, segundo o método de porcentagem de conclusão (“POC”), mediante incorporação da margem de lucro de 1,6% aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A parcela de 75% de contra partida pública, conforme Contrato de Concessão, é contabilizada na Contas a receber de clientes, e a parcela remanescente de 25% contabilizada no Ativo intangível. (ii) Receita de contraprestação da concedente para operação da Arena (“COA”) A receita COA é constituída pela Companhia proporcionalmente ao seu desempenho mensal, que é estabelecido pela nota do Quadro de Indicadores de Desempenho (“QID”), que é avaliado por consultores independentes, e pelo compartilhamento de perdas entre a receita projetada no edital de licitação ante a receita realizada. Os pagamentos da COA serão realizados pelo Poder Concedente e consiste em complementar e assegurar junto às demais receitas o atendimento das condições operacionais da Arena Multiuso. (iii) Atualização do ativo financeiro da concessão A receita de atualização do ativo financeiro (Nota 2.5), representa a atualização do valor da parcela RIO (Ressarcimento dos Investimentos na Obra) a ser reembolsada pelo Poder Concedente à Concessionária pela obra de construção da Arena, conforme Nota 3 (c). (iv) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. (v) Receitas operacionais As receitas operacionais são representadas pela comercialização de camarotes, assentos corporativos, assentos premium e pacote de jogos e outros eventos. 11 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (vi) Receitas adicionais As receitas adicionais são representadas pela comercialização da bilheteria geral, patrocínio e propaganda, alimentação, visita guiada, estacionamento, aluguel para shows e convenções. (vii) PCLD É constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir riscos sobre a carteira de valores a receber. O critério de constituição leva em consideração a expectativa de recebimento e o percentual de recuperação histórica dos valores a receber que se encontram vencidos. 2.18 Ajuste a valor presente de ativos e passivos financeiros Os ativos e passivos financeiros circulantes e não circulantes, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras, são ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita e, em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis. A Companhia registrou ajuste a valor presente nas contas a receber e rapasses a pagar, com efeito no resultado financeiro (Nota 22). 2.19 Lucro por ação A Companhia efetua os cálculos do lucro por lote de ações utilizando o número médio ponderado de ações totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado conforme Pronunciamento Técnico CPC 41 – Resultado por ação. 2.20 Tributos sobre contraprestação Os tributos sobre a contraprestação contemplam o Programa de Integração Social (“PIS”), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”) e o Imposto Sobre Serviço (“ISS”) as respectivas alíquotas 1,65%, 7,6% e 2%. São calculados com base na receita de construção e atualização do ativo financeiro, o reconhecimento ocorre mensalmente na demonstração do resultado do exercício, e são amortizados pelo pagamento às autoridades fiscais. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos, estão contemplados a seguir: 12 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (a) Reconhecimento de receita de construção A Companhia utiliza o método de porcentagem de conclusão (“POC”) para contabilizar o contrato de construção. A receita é reconhecida segundo o método de porcentagem de conclusão mediante incorporação da margem de construção de 1,6% aos respectivos custos incorridos no mês de competência. (b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos A Companhia reconhece provisões para situações em que é possível que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa questão for diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado. (c) Atualização do ativo financeiro A atualização do ativo financeiro da concessão foi reconhecida pelo IPCA acumulado de maio de 2009 à abril de 2014, no percentual de 33,98%. A receita operacional líquida inclui a atualização do ativo financeiro da concessão durante o período do contrato, uma vez que a geração desta receita faz parte dos principais objetivos de negócio da Companhia. (d) Ajuste a valor presente Os elementos de ativo e passivo decorrentes de operações de longo prazo de valores relevantes foram ajustados a valor presente à taxa de desconto anual de 8,93%, correspondente à média ponderada dos empréstimos, financiamentos e debêntures vigentes na data de contratação dos ativos e passivos. (e) PCLD É constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir riscos sobre a carteira de valores a receber. O critério de constituição leva em consideração a expectativa de recebimento e o percentual de recuperação histórica dos valores a receber que se encontram vencidos. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, contas a pagar a fornecedores e financiamentos, com o objetivo de administrar a disponibilidade financeira de suas operações. Assim, as atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (taxa de juros), de liquidez e de crédito. (a) Exposição a risco com taxa de juros A Companhia está exposta ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes cause um aumento nas obrigações contratadas com pagamentos de juros futuros. A dívida está sujeita, principalmente, à variação do CDI sobre a taxa de juros das debêntures; e pela taxa efetiva de juros referente ao contrato de financiamento firmado junto ao Banco Nordeste do Brasil (“BNB”). 13 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Risco de liquidez É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas pelo departamento de tesouraria. (c) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações, internas ou externas de acordo com os limites determinados pela Diretoria. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes superior ao valor já provisionado. (d) Derivativos Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a Companhia não operou com instrumentos financeiros derivativos. 4.2 Gestão de capital A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos (incluindo financiamentos e debêntures de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado por meio da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. 30 de junho de 2015 Total de financiamentos e debêntures (Notas 1 2 e 1 3) 1 92.81 2 31 de dezem bro de 2014 238.947 Menos: Caixa e equiv alentes de caix a (Nota 6) (1 .7 10) (1 5.898) Títulos e v alores mobiliários e fundo restrito (Nota 9) (6.301 ) (25.233) Dív ida líquida 1 84.801 1 97 .81 6 Total do patrimônio líquido 1 27 .247 1 1 2.7 7 9 Total do capital 31 2.048 31 0.595 Índice de alav ancagem financeira 14 de 25 59% 64% Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 5 Instrumentos financeiros por categoria Em préstim os e recebív eis 30 de junho de 2015 31 de dezem bro de 2014 A tiv os, conforme o balanço patrimonial Contas a receber de clientes, ex cluindo pagamentos antecipados Caixa e equiv alentes de caixa Fundo restrito Títulos e v alores mobiliários 1 25.025 21 4.97 3 1 .7 1 0 1 5.898 386 1 2.092 5.91 5 13.1 41 1 33.036 256.104 Outros passiv os financeiros 30 de junho de 2015 31 de dezem bro de 2014 Passiv os, conforme o balanço patrimonial Financiamentos 1 92.81 2 21 8.465 1 1 7 .7 02 1 20.964 310.51 4 359.91 1 Debêntures Fornecedores, partes relacionadas e repasses a pagar 6 20.482 Caixa e equivalentes de caixa 30 de junho de 2015 Fundo Fix o Banco conta mov imento A plicações financeiras (i) (i) 31 de dezem bro de 2014 540 18 59 4.87 5 1 .11 1 1 1 .005 1 .7 1 0 1 5.898 Aplicações financeiras referem-se a operações em títulos de valores mobiliários com remuneração nas variações monetárias de suas quotas e de renda fixa em moeda nacional, com vencimentos originais em prazos inferiores a 90 dias com remuneração média de 100% do CDI, com liquidez imediata. 15 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 7 Contas a receber de clientes Setor público Estadual (i) Setor priv ado (ii) PCLD (ii) (-) Circulante Não circulante 30 de junho de 2015 31 de dezem bro de 2014 1 1 9.388 1 4.285 1 25.496 89.47 7 1 33.67 3 21 4.97 3 (8.648) 1 25.025 21 4.97 3 (1 24.7 7 4) (1 47 .7 33) 251 67 .240 (i) O montante de R$ 119.388 refere-se às contraprestações públicas junto ao Pode Concedente, sendo R$ 70.773 referente ao RIO e R$ 48.615 referente às parcelas da COA. (ii) Em 30 de junho de 2015, a Companhia constituiu PCLD de R$ 8.648 referente ao saldo vencido decorrente de créditos com clientes do Setor Privado. A Companhia também reavaliou a expectativa de realização dos valores futuros e contabilizou uma perda com vendas de R$ 4.057 em seu resultado (Nota 21). 8 Impostos a recuperar 30 de junh o de 2015 IRRF sobre aplicações financeiras Imposto de renda e contribuição social correntes (i) PIS e COFINS a recuperar Outros impostos a recuperar (i) 31 de dezem bro de 2015 1 56 2.382 989 1 47 776 1 .1 21 3.099 1 51 3.67 4 5.1 47 (-) A tiv o Circulante (1 .669) (5.1 44) Não Circulante 2.005 O saldo é referente a constituição de créditos de IR e CS base negativa do exercício de 2014 para compensação dos tributos em períodos subsequentes. 16 de 25 3 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 9 Títulos e valores mobiliários e fundo restrito Os saldos das rubricas de fundo restrito e títulos de valores mobiliários em 30 de junho de 2015 referem-se a conta garantida que a Companhia mantém junto ao BNB, conforme previsto no contrato firmado junto à instituição financeira em 27 de de dezembro de 2011 (Nota 12 (i)). 30 de junho de 2015 Fundo restrito Títulos e v alores mobiliários 31 de dezem bro de 2014 386 1 2.092 5.91 5 1 3.1 41 6.301 25.233 O fundo restrito no montante de R$ 386 é referente a depósitos em conta corrente (R$ 12.092 em 31 de dezembro de 2014), os valores resgatados são utilizados para pagamento do financiamento (Nota 12). Os títulos e valores mobiliários são constituídos por operações em fundo de investimentos com remuneração com base nas variações monetárias de suas quotas, que são parte do montante do fundo de liquidez no valor máximo de R$ 12.885, que é mantido como garantia de pagamento ao financiamento do BNB (Nota 12). 10 Imobilizado Edificações e benfeitorias Máqu inas, equipam entos e instalações Móv eis e utensílios T otal Custo Depreciação acumulada 487 (1 40) 1 .1 83 (486) 1 51 (91 ) 1 .821 (7 1 7 ) Saldo em 31 de dezem bro de 2014 347 697 60 1.104 Aquisições Depreciação (24) 91 (50) (7 ) Saldo contábil 323 7 38 53 1 .1 1 4 Custo Depreciação acumulada 487 (1 64) 1 .27 4 (536) 1 51 (98) 1 .91 2 (7 98) Saldo em 30 de junho de 2015 323 7 38 53 1.114 T axas anuais de depreciação (%) 2 a 10 10 10 17 de 25 91 (81 ) Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 11 Intangível Intangív el em operação (i) Direitos de uso (ii) Software T otal 265.808 (1 3.929) 121 .7 07 (6.27 3) 47 9 (1 53) 387 .994 (20.355) Aquisições Amortização Saldo em 31 de dezem bro de 2014 25 1.87 9 Aquisições Amortização (4.41 0) 115 .434 (1.995) 326 87 (51 ) 367 .639 87 (6.456) Saldo contábil 247 .469 1 1 3.439 362 361 .27 0 Custo Amortização acumulada 265.808 (1 8.339) 1 21 .7 07 (8.268) 566 (204) 388.081 (26.81 1 ) 113.439 362 Saldo em 30 de junho de 2015 247 .469 T axa anual de am ortização (%) 3 3 361.27 0 20 (i) Intangível em operação corresponde aos gastos relativos à construção da Arena Multiuso e será amortizado ao longo do período da exploração do contrato de concessão, estabelecido em 30 anos (Nota 1). (ii) Referente ao contrato do Clube Náutico Capibaribe. 12 Financiamentos Moeda Moeda nacional BNB - Banco do Nordeste do Brasil (a) Menos Circulante Não circulante (a) R$ 30 de junho de 2015 31 de dezem bro de 2014 1 92.81 2 21 8.465 1 92.81 2 21 8.465 (53.541 ) (7 2.632) 1 39.27 1 1 45.833 A Companhia firmou junto ao BNB em 27 de dezembro de 2011, um contrato de abertura de crédito no valor máximo de R$ 250.000, sendo o valor dos juros calculado e capitalizado mensalmente e exigível: (i) trimestralmente, no dia 27 de cada mês durante o período de carência fixado entre 27 de junho de 2012 e 27 de novembro de 2014; e (ii) mensalmente durante o período de amortização a partir de 27 de dezembro de 2014 a 27 de dezembro de 2026. Em 26 de dezembro de 2014, foi celebrado o 2º termo aditivo ao contrato de financiamento deliberando sobre: (a) alteração da forma de pagamento do montante principal do financiamento contratado; e (b) reconhecimento, por parte do BNB, do montante principal do financiamento em R$ 217.999. 18 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (i) Saldo em 31 de dezembro de 201 4 Juros e encargos financeiros Juros e encargos financeiros pagos Amortização de principal 21 8.465 1 0.501 (8.1 49) (28.005) Saldo em 30 de junho de 201 5 192.81 2 Garantias Os financiamentos mantidos pela Companhia estão garantidos pela cessão fiduciária de determinados direitos e créditos provenientes do Contrato de Concessão e o penhor da totalidade das ações representativas do capital social da Companhia. (ii) Prazo de vencimento Os valores com vencimento a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 30 de junho de 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 em diante 13 31 de dezem bro de 2014 6.57 6 1 3.1 7 0 1 3.1 94 1 3.21 7 1 3.240 1 3.261 1 3.282 1 3.303 1 3.323 1 3.342 1 3.363 1 3.1 56 1 3.17 6 1 3.1 96 1 3.21 6 1 3.237 1 3.257 1 3.27 7 1 3.298 1 3.31 8 1 3.339 1 3.363 1 39.27 1 1 45.833 Debêntures Em 05 de outubro de 2011, a Arena Multiuso emitiu 70.000 debêntures não conversíveis em ações, no montante de R$ 70.000, tendo a BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. como agente fiduciária. O objetivo dessa emissão foi obter recursos destinados para custear a construção da Arena Multiuso. Em 8 de janeiro de 2014, houve resgate parcial antecipado das debêntures no valor de R$ 71.558, que representa R$ 56.000 de valor principal e R$ 15.558 de remuneração. As quotas resgatadas das debêntures representam 56.000 do total de 70.000 debêntures emitidas. Em 3 de abril de 2014, a Companhia assinou o 2º. aditivo do contrato de emissão de debêntures, com o objetivo de alterar a data de vencimento da 1ª parcela para 5 de outubro de 2014. Em 2 de outubro de 2014, foi celebrado o 3º aditivo ao contrato de emissão de debêntures aprovando a alteração da data de vencimento da 1ª parcela para 5 de abril de 2015. 19 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em 11 de fevereiro de 2015, houve resgate antecipado do saldo residual das debêntures no valor de R$ 29.963, que representa R$ 14.000 de valor principal e R$ 6.963 de remuneração. As quotas resgatadas das debêntures representam 14.000 do total de 70.000 debêntures emitidas. O recurso para quitação das debêntures é oriundo do recebimento parcial do RIO pelo poder concedente. Saldo em 31 de dezembro de 201 4 Encargos financeiros Juros pagos Amortização de principal 20.482 481 (6.963) (1 4.000) Saldo em 30 de junho de 201 5 14 Partes relacionadas O saldo de Partes Relacionadas é composto substancialmente por custos de obra a pagar para a Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), referente à construção da Arena Multiuso. Passiv o circu lante e não circu lante Partes relacionadas (-) Circulante Não circulante 30 de junh o de 2015 31 de dezem bro de 2014 1 0.47 2 1 0.41 8 (1 1 5) (61 ) 1 0.357 1 0.357 Resu ltado Custos de construção Custos dos serv iç os prestados (a) 30 de junh o de 2015 30 de ju nh o de 2014 (1 66) (67 0) (244) (1 66) (91 4) Honorários da administração A remuneração paga aos administrados da Companhia, no semestre findo em 30 de junho de 2015, totaliza o montante de R$2.499 (R$ 3.618 em 31 de dezembro de 2014). 20 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 15 Tributos diferidos e tributos sobre contraprestação (a) Tributos sobre contraprestação 30 de junho de 2015 PIS COFINS 4.082 1 8.800 (-) Passiv o circulante Não circulante (b) 4.1 7 5 1 9.229 22.882 23.404 (7 7 9) (7 7 9) 22.1 03 22.625 Tributos diferidos 30 de junho de 2015 Composição de tributos diferidos: Prov isões temporárias Adequação Lei 1 1 .638/07 e Lei 1 1 .941 /09 Passiv o de tributo diferido A tiv o fiscal diferido - não circulante Passiv o fiscal líquido diferido - não circulante (c) 31 de dezem bro de 2014 31 de dezem bro de 2014 2.940 (55.426) 54.482 (52.486) 54.482 246.1 84 (1 93.698) 252.31 2 (1 97 .830) 52.486 54.482 Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social Prejuízo (lucro) antes dos impostos Imposto de renda ("IR") e contribuição social ("CS") às alíquotas nominais Prejuízos fiscais A justes para apuração da alíquota efetiv a: Adições/ex clusões permanentes, líquidas 30 de junho de 2015 30 de junho de 2014 (1 0.365) 9.7 35 3.524 (3.31 0) (536) (993) 202 Efeito IR e CS no resultado 1 .995 (3.1 08) IR e CS correntes IR e CS diferidos 1 .995 (435) (2.67 3) Total despesa com IR e CS 1 .995 (3.1 08) 21 de 25 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 16 Receita diferida Refere-se à comercialização de camarotes, assentos privativos, locações de espaços e naming rights. Os contratos são reconhecidos no passivo como contratos a faturar e amortizados pelos prazos de vigências contratuais, os saldos referem-se a: 30 de junho de 2015 Camarotes e assentos priv ativ os Locações de espaços (i) Contrato de naming rights (ii) 31 de dezem bro de 2014 1 .1 01 1 .537 424 464 7 2.1 92 (-) Circulante Não circulante 1 .525 7 4.1 93 (91 3) (9.97 1 ) 61 2 64.222 (i) No caso da locação de espaços os prazos são estabelecidos conforme acordo comercial celebrado em contrato. (ii) Em 30 de junho de 2015, a Companhia optou pela reversão do contrato de naming rights (Nota 7). 17 Repasses a pagar Em 30 de junho de 2015, o saldo de R$ 104.483 (R$ 105.142 em 31 de dezembro de 2014) refere-se substancialmente à receita mínima garantida definida em contrato firmado junto ao Clube Náutico Capibaribe, atualizada a valor presente pela taxa anual de desconto de 8,93%. São incluídos como passivo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como passivo não circulante). 18 Patrimônio líquido (a) Capital social Em 16 de dezembro de 2014, a controladora da Companhia, que detinha 96% das ações, passou por uma cisão parcial na qual incluiu o investimento da Companhia, sendo a parcela cindida incorporada pela Odebrecht Properties Entretenimento S.A. (“OPE”), que passou a deter 96% das ações da Companhia. Em 30 de junho de 2015, a composição acionária da Companhia é representada da seguinte forma: 30 de junho de 2015 Acionistas OPE CNOBR Capital social Ações Patricipação (%) 67 .849 67 .849.280 96,00 67 .849 67 .849.280 2.827 2.826.7 20 4,00 2.827 2.826.7 20 4,00 1 00,00 7 0.67 6 7 0.67 6.000 1 00,00 7 0.67 6 22 de 25 31 de dezem bro de 2014 7 0.67 6.000 Capital social Ações Patricipação (%) 96,00 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Apropriações do lucro De acordo com o Estatuto Social, as importâncias apropriadas às reserva legal e de reserva de lucros a realizar são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas. (i) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia destinou o valor de R$ 270. (ii) Reserva especial Os administradores da Companhia, com vistas a evitar o comprometimento da gestão de caixa e equivalente de caixa conforme o seu plano de investimento, em 31 de dezembro de 2014, destinaram a parcela de 25% do lucro líquido equivalente ao dividendo mínimo obrigatório, no valor de R$ 1.281, para a constituição da reserva especial, conforme art. 202, § 4º, da Lei 6.404/76. (iii) Reserva de realização de investimentos Em 31 de dezembro de 2014, a administração da Companhia aprovou a constituição dessa reserva no montante de R$ 3.843, excedente da destinação do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, após a constituição da reserva legal e reserva especial em função do artigo 199 da Lei nº 11.638/07, que determina que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. A proposta dessa reserva é de aumentar o capital social para se compatibilizar com o volume de negócio e investimentos previstos para a Companhia nos próximos anos. 19 Receita líquida de serviços 30 de junho de 2015 Operações continu adas Receita de construção Atualização financeira Receitas públicas Receitas operacionais Outras receitas Imposto e contribuição sobre receitas Receita líquida de serv iços 23 de 25 36.241 8.264 30 de ju nho de 2014 7 51 3.034 33.430 6.7 36 1 .97 3 (4.87 5) (3.907 ) 39.630 42.01 7 Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 20 Custos dos serviços prestados e de construção Os custos dos serviços prestados referem-se aos custos de operação da Arena Multiuso, iniciada em junho de 2013. Os custos de construção referem-se aos custos apurados e registrados de infraestrutura, tomando como base as orientações contidas na ICPC 01. Os demais custos de serviços prestados estão atrelados a receitas de operação da Companhia, iniciada no mesmo período. Custo da construção da infraestrutura Custo com pessoal Custo com serv iços de consultoria e assessoria Locação de máquinas, equipamentos e v eículos Limpeza e manutenção Energia elétrica e esgoto Depreciação e amortização Demais custos 21 30 de junho de 2015 30 de junho de 2014 0 (2.225) (7 45) (1 40) (2.7 1 1 ) (252) (6.406) (2.649) (67 0) (1 .87 9) (87 5) (1 7 3) (2.852) (958) (7 .7 90) (9.485) (1 5.1 28) (24.682) Despesas gerais e administrativas 30 de junho de 2015 30 de junho de 2014 Classificadas por natureza: Matéria-prima e materiais de uso e consumo (227 ) (88) Despesas com pessoal (2.7 33) (3.409) Serv iços de terceiros (3.525) (283) Perdas com v endas (3.596) PCLD (Nota 7 ) (8.648) Depreciação e amortização Outras despesas 22 (130) (1 20) (1 .824) (1 60) (20.683) (4.060) Resultado financeiro, líquido 30 de junho de 2015 Receita de aplicação financeira Receita sobre atualização do contrato de naming rights Juros e encargos sobre financiamentos (Notas 1 2 e 1 3) Ajuste a v alor presente Outros, líquido Resultado financeiro líquido 24 de 25 990 30 de junho de 2014 3.1 63 4.809 (1 0.982) (1 0.593) (4.1 69) (851 ) (23) (68) (1 4.1 84) (3.540) Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23 Lucro (prejuízo) por ação (a) Básico O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações emitidas. 30 de junho de 2015 Lucro (prejuízo) líquido do semestre (8.37 0) 6.627 Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas - por lote de mil 7 0.67 6 7 0.67 6 (0,12) 0,09 Lucro (prejuízo) básico por ação (ex presso em R$ por ação) (b) 30 de junho de 2014 Diluído A Companhia não possui dívida conversível em ações ou opções de compra de ações, desta forma, não apresenta potenciais instrumentos com poder de diluição. 24 25 Seguros Modalidade Seguradora Vigência até Seguro de riscos operacionais Seguro de responsabilidade civ il geral Seguro de responsabilidade para administradores Garantia da concessão AIG Seguros Brasil AIG Seguros Brasil AIG Seguros Brasil Fair Fax Brasil 1 9 de junho de 201 6 1 8 de junho de 201 6 29 de agosto de 201 5 1 º de junho de 201 6 Cobertura 1 .080.461 50.000 50.000 25.47 8 Eventos subsequentes Em 28 de julho de 2015, a Companhia recebeu o valor de R$ 1.650 referente ao saldo residual oriundo do pagamento do RIO pelo Poder Concedente. Em 27 de agosto de 2015, a Companhia recebeu o valor de R$ 1.750 referente ao saldo residual oriundo do pagamento do RIO pelo Poder Concedente. * 25 de 25 * *