Ciclo de Formação Construir em Betão 16, 17 Abril e 8 Maio Obra 2 Camilo Rebelo e Tiago Pimentel Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa 0 — Índice de Conteúdos A – Nota Biográfica B – Ficha Técnica C – Memória Descritiva D – Caderno de Encargos (Extracto) D.2 – Mapa de Quantidades (Extracto) Em anexo: Apresentação dos autores com os conteúdos complementares: Fotografias de construção, fotografias obra acabada e desenhos de projecto A – Nota Biográfica Tiago Pimentel Nascido em Lisboa, 1973. Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do porto (FAUP), 1998. Tendo frequentado a “Technische Universiteit Delft” (TUDelft), na Holanda, como bolseiro do programa Erasmus. Colaborador de João Álvaro Rocha, entre 1999 e 2002. Exerce actividade liberal desde 2001. Autor premiado, destacando-se o primeiro prémio no concurso internacional para a concepção do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, em co-autoria com Camilo Rebelo, 2004-2009. Paralelamente tem participado em diversos ciclos de conferências e exposições, tendo o seu trabalho sido publicado em diversas publicações. Camilo Rebelo Nascido no Porto, 1972. Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do porto (FAUP), 1996. Colaborador de Eduardo Souto de Moura, entre 1997 e 1998. Colaborador de Herzog & de Meuron, entre 1998 e 1999. Professor Assistente FAUP, desde 1999. Exerce actividade liberal desde 2000. Autor premiado, destacando-se o primeiro prémio no concurso internacional para a concepção do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, em co-autoria com Tiago Pimentel, 2004-2009; e a menção honrosa no concurso internacional para a concepção do Museu de Arte Moderna de Varsóvia, 2007, em coautoria com Susana Martins. Professor Convidado na “École Polytechnique Féderale de Lausanne” (EPFL), desde 2008. B — Ficha Técnica Obra 2 – Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa Arquitectura: Camilo Rebelo e Tiago Pimentel/Sandra Barbosa Colaboradores: Bruno Guimarães, Claúdio Reis, Marcelo Correia, Cristina Chicau Fundações e Estruturas: GOP Eng Jorge Nunes da Silva Instalações de Hidraulica: Raquel Fernandes Instalações Mecânicas, AVAC: Raul Bessa Instalações Eléctricas: Alexandre Martins Acústica: Maria Rosa Sá Ribeiro Coordenação: Tiago Pimentel Data Projecto: 2004 Data Construção: 2009 Localização: Vila Nova de Foz Côa, Foz Côa. C – Memória Descritiva Num Museu situado numa encosta da foz do Côa parece ser importante o sentido afirmativo do seu corpo, quer na leitura da sua relação com a paisagem, quer quanto à sua natureza tipológica que deve ser formalizada enquanto massa física, não deixando quaisquer ambiguidades e equívocos quanto à sua localização. O desejo de fundir estes factores torna-se explícito no conceito da intervenção – conceber o museu enquantoinstalação na paisagem. A estratégia é a de trabalhar um corpo desenhado especificamente para um lugar, promovendo um diálogo íntimo entre artificial/natural, aumentando deste modo a complexidade temática da sua composição. A condição acentuada da topografia, para além das dificuldades que impõe enquanto suporte físico da intervenção, gera um momento de chegada ao terreno vertiginoso, revelando-se por isso determinante nas opções a considerar. A estratégia adoptada propõe ocupar no primeiro momento o terreno, libertando o restante, evitando a inclusão de acessos de grande complexidade física e plástica. Esta ocupação será realizada através da criação de uma plataforma panorâmica (cobertura do museu) cujo cenário é a esmagadora paisagem dos montes e vales do Douro. Esta será usada como espaço de chegada, dispondo-se os diferentes meios de acesso em zonas distintas, de modo a clarificar e facilitar a distribuição e orientação. Assim pretende-se potenciar e enfatizar a imponente amplitude de vistas que caracteriza tão fortemente o sítio, evitando que o edifício se assuma como obstáculo entre quem chega e a paisagem que o rodeia. A forma do corpo é triangular e resulta dum processo de lapidação ditado pela geometrização abstracta da topografia, uma vez que o ponto mais alto do terreno (implantação), está entalado entre dois vales (Vale de José Esteves e Vale do Forno) e abre uma terceira frente ao encontro dos Rios Douro e Côa. Há um elemento que estrutura o corpo - a rampa que rompe a massa de forma contínua, percorrendo todo o programa, desde a plataforma de chegada até às salas de exposição. Esta fenda descendente conduz o utente para dentro da densa massa, transportando-o, de modo gradual, da paisagem intensa, luminosa e infinita até à realidade interior e escura da sala gruta, que nos remete para um tempo primitivo. Este elemento estruturante é dividido em partes, a saber: percurso simples a céu aberto entre a plataforma de chegada e o espaço do lobby; o segundo, ainda exterior, o espaço coberto do lobby que articula as acessibilidades programáticas; por último, a sala de exposição temporária que fecha o percurso. C – Memória Descritiva Para a plasticidade da matéria do corpo interessa considerar três temas: a massa, a textura e a sua cor. Das possibilidades analisadas prevaleceram duas; o xisto por ser um material local abundante e ainda o suporte escolhido no Paleolítico para o registo das gravuras e o betão pelas suas características plásticas e tectónicas, mas também por ser recorrente na paisagem do Douro em construções de médio e grande porte. Deste modo a proposta resulta numa massa híbrida – betão com textura e pigmentos do xisto. Para a interacção pretendida interessa um corpo feito à medida do território, cujo volume e escala é concebido de fora para dentro e pela topografia. A intervenção procura estabelecer um diálogo com a encosta onde se insere, conferindo-lhe uma nova e artificial silhueta que não a desvirtue mas antes complemente. A sua percepção é uma realidade mutável, consequência da sua materialidade. A sua observação é possível de diferentes ângulos, mas também de distâncias variáveis, surgindo como um monólito de xisto de diferentes expressões – pedra recortada na montanha - enquanto na aproximação ler-se-á um corpo complexo em betão texturado, cortado por frestas de diferentes calibres, que denunciam o carácter habitável do espaço e a sua composição. Porto, 14 de Abril de 2010 Pedro Tiago Pimentel, arquitecto Camilo Rebelo, arquitecto D — Caderno de Encargos (extracto) MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA 1. NOTA INTRODUTÓRIA Esta obra de betão é muito particular, pelo que haverá que ser considerado, desde já, um empenho muito grande por parte do construtor. O betão aparente, na sua generalidade, é pigmentado e com estereoctomia de pedra sendo determinante uma atenção especial a todos os elementos agora fornecidos que a ele dizem respeito, essencialmente porque é um betão que irá ser, e tem que ser, reformulado á medida dos ensaios a realizar em obra. Será obrigatória a especialização das equipas no terreno (não se aceitarão mudanças relevantes das equipas a meio do processo) assim como é obrigatória a constituição de parceria estratégica no âmbito da produção e controle deste betão. Deverá ser indicado o plano de execução e controle onde conste constituição das equipas, equipamentos (de execução e ensaio), instalações e procedimentos para as diferentes operações: betão, armaduras, cofragem, betonagem e cura. Deverão ser executados registos de tudo o que diga respeito à qualidade do betão, incluindo temperatura do ar, tempos de mistura da massa, de betonagem, de vibração e de cura. Estes elementos são de primordial importância para aferir quer os procedimentos, quer a composição do próprio betão às condições diárias de modo a manter constante a sua qualidade. “A execução obviamente terá que ser cuidada, investindo-se desde a fase inicial da obra nos bons resultados e exercitando o treino das equipas em todos os procedimentos necessários. A disciplina na execução é de facto o único garante do resultado final, impondo-se uma postura desde o início da obra até à fase final de acabamentos.” 2. EXECUÇÃO Este tipo de obra com grandes vãos em betão aparente requer cuidados especiais ao nivel do estudo da composição do betão (será necessária a utilização de aditivos) e da sua colocação pelo que é requerida a realização de amostras prévias para aferir a sua composição em termos de trabalhabilidade de acordo com as velocidades de betonagem, tempos de vibração e temperatura ambiente. Não serão permitidos comprimentos de betonagem maiores de 15 metros, e serão cumpridos cuidados especiais na cura do betão de modo a controlar os efeitos da retracção. O faseamento das betonagens estende-se a todos os elementos da obra e terão de ser controlados e aprovados pelo projectista. Excertos Especificações Técnicas A – ESTRUTURAS MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA A colocação do betão fluído deverá ser sempre executada em camadas com espessuras não superiores a 50 cm, pois de contrário o peso próprio da camada de betão não permitirá, mesmo com uma vibração forte, a libertação das bolhas de ar que se deslocaram para as faces laterais. 2.1. Desmoldagem e cura Em termos de resistência e de retracção plástica, é sabido que a cura do betão beneficia com uma desmoldagem tão tardia quanto possível, mas a permanência do molde, sobretudo na presença de humidades, favorece extraordinariamente o surgimento de manchas nos paramentos, sendo conveniente desmoldar-se o mais rapidamente possível. O processo mais fácil para manter boas condições de humidade durante a cura, continua a ser a água corrente, preferencialmente aplicada de uma forma tão difusa possível. Em situações em que tal não acontece ocorrerrem manchas de escorrências devidas à diferenciação das superfícies onde a água escorreu. 3. TIPOS DE BETÕES Os betões a utilizar na obra são betões de composição prescrita e deverão ser realizadas betonagens de ensaio. Os pigmentos a utilizar deverão ser inorgânicos resistentes aos raios UV. Pretende-se conseguir imprimir as cores do xisto nos tons castanho amarelo e verde. 3.1. Classes de resistência Os betões a utilizar na Obra são, como referido nos desenhos de projecto da classe C30/37 para os elementos aparentes e da Classe C25/30 para os restantes. 3.2. Betão Aparente Pigmentado: a) - Ligante: Cimento Portland ….380 Kg/m3 Microsílica............................................................... 20 Kg/m3 b) - Inertes: 2 britas e 2 areias . Curva Granulométrica de referência: Fuller A granulometria da mistura dos inertes deve possuir uma percentagem de muito finos (abaixo de 0.2mm) relativamente alta, da ordem dos 380 a 420 Kg/m3. Excertos Especificações Técnicas A – ESTRUTURAS MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA É fundamental garantir composições ricas em elementos finos, nomeadamente de cimento e fileres, a fim de permitir atingir uma superfície opaca homogénea. c) - Diâmetro máximo do inerte: 19,0 mm d) - Razão A/C: a/c<0,40 e) Adjuvantes Superplastificante 1,5 %C; Retardador de Presa 0,4 %C. Actualmente, os adjuvantes desempenham um papel cada vez mais preponderante no fabrico e aplicação dos betões. No caso do betão com relevo, torna-se mesmo imperativo utilizar adjuvantes para garantir uma consistência fluida para uma correcta aplicação do betão. Com efeito, a manutenção dessa consistência durante tempo suficiente para a aplicação em obra e as necessidades de obter um betão compacto, com baixas relações de água/cimento, de modo a garantir-se uma boa durabilidade e resistência, requerem a utilização de dosagens de adjuvante superiores às normais. O uso de retardadores neste betão é também quase sempre necessário para controlar o rápido início da presa. Desta forma evitam-se defeitos superficiais graves, como sejam a formação de juntas de betonagem motivadas por espera não compatível com a perda de trabalhabilidade do betão da primeira camada, a qual não pode depois ser homogeneizada com o betão da camada superior. f) - Pigmento A quantidade de pigmento irá variar entre 0,2% e 5% do peso do cimento. A dosagem durante a amassadura destes materiais em quantidades preestabelecidas condiciona a cor a atingir, sendo forçoso encontrar, através da experimentação, a coloração pretendida. 4. ACABAMENTOS E COFRAGENS DAS SUPERFICIES NÃO REVESTIDAS. A estereoctomia destas superficies estão definidas no projecto de arquitectura. A cofragem será constituída de painéis metálicos ou de contraplacado marítimo com dimensões tais que permitam a continuidade das juntas. A dimensão dos painéis terá de ser modulizada e de acordo com o ritmo da estrutura. Os tubos para colocação dos tirantes de amarração da cofragem dispôr-se-ão em malha regular, adequada à adoptada para os painéis. Excertos Especificações Técnicas A – ESTRUTURAS MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA As arestas não serão quebradas e serão necessários todos os cuidados que garantam o seu perfeito acabamento. No caso dos betões pigmentados pretende-se alguma heterogeneidade da côr de modo a imitar a já referida tonalidade do xisto em tons terra. No caso de betão aparente desmoldado, é fundamental assegurar a qualidade das superfícies e portanto tem de haver grande rigor na definição da estereotomia e na vedação das ligações entre painéis das juntas, de modo a evitar a perda de leitada. A estanquidade da cofragem tem de ser garantida à custa da utilização de silicone entre os painéis e de fitas de borracha nas juntas e cantos. A pormenorização destes aspectos é fundamental. 4.1. Superfícies em Betão Aparente Pigmentado com Relevo. Esta superficie aplica-se nas fachadas de contorno exterior e nas placas prefabricadas sobre as coberturas não transitáveis. A modelação destas superfícies está definidas no projecto de arquitectura. As placas de cofragem são revestidas com moldes em polímero de tipo a definir mediante ensaios. Os moldes em silicone são mais sensíveis obtendo-se um relevo mais real, mas dada a pressão exercida pelo betão fresco e mediante as alturas de betonagem a implementar terá de ser escolhido o polímero mais adequado mediante ensaios prévios. O relevo deverá ser contínuo na direcção vertical a toda a altura das fachadas incluindo a dobragem para a cobertura com comprimento até 90cm (ver pormenor 10 nas peças desenhadas). Isto resulta em que o modelo para a realização dos moldes deverá ter um comprimento de 10,60 metros. Como o material para a execução destes moldes tem custos elevados e como é permitida uma grande reutilização será definida uma área de aproximadamente 100m2 de molde dividida em paineis de 60, 90 e 120cm que se vão repetir por toda a obra (alternando o seu posicionamento) com a sua disposição a definir na arquitectura. Haverá ainda que considerar a realização de alguns moldes especiais para as zonas de fecho. O modelo para a realização dos moldes será uma peça (maciço de xisto) já existente em plano horizontal ou assim colocado a indicar pelos arquitectos. 5. ARMADURAS NAS PAREDES DE BETÃO ARMADO APARENTE As armaduras a utilizar em betão aparente serão galvanizadas e requer-se um recobrimento minimo de 4cm em qualquer ponto com as armaduras horizontais a serem colocadas pelo exterior. Excertos Especificações Técnicas A – ESTRUTURAS D.2 — Mapa de Quantidades (extracto) MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º Descrição dos Trabalhos A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Un. Quant.´s Preço Unitário Valor Total 1.0 T. Preparatórios / Estaleiro 1.1 Encargos relativos à montagem, construção, desmontagem e demolição do estaleiro de acordo com o ponto do art.º 24 do DL 59/99 de 2 de Março. Un. 1,00 200.000,00 € 200.000,00 € 1,00 2.000,00 € 2.000,00 € 4 414,11 5,00 € 22.070,55 € 39 726,94 15,00 € 595.904,10 € 1 055,00 25,00 € 26.375,00 € 766,00 30,00 € 22.980,00 € 786,65 150,00 € 117.997,50 € 1.2 Fornecimento, montagem e desmontagem de cartazes a colocar na zona da obra, de forma visível, com as dimensões e legendas constantes no C.E.. V.g. 2.0 Movimento de Terras 2.1 Escavação para implantação do projecto, incluindo baldeação, acomodação das terras escavadas, bombagem de águas quando necessário, saneamento de solos, entivações, reposição e compactação, modelação do terreno e remoção de sobrantes a vazadouro público.. 2.1.1 Solos e aterros. 2.1.2 Rocha. m³ m³ 2.2 Fornecimento, espalhamento e compactação de camada de brita em sub-base de ensoleiramentos e pavimentos, com uma espessura de 20cm incluindo manta geotextil (drenagem), de acordo com desenhos de pormenores e Condições Técnicas. 2.3 Fornecimento, espalhamento, rega e compactação de material de granulometria extensa (tout-venant) em base de ensoleiramentos e pavimentos, com uma espessura de 15cm, incluindo manta geotextil, de acordo com desenhos de pormenores e Condições Técnicas. m³ m³ 3.0 Fundações 3.1 Fornecimento e colocação de betão armado C25/30 (com composição especificada no CTE), incluindo armaduras em aço A 400 NR, cofragens e descofragens, juntas de construção, perfis Water-Stop quando necessários, aditivos, equipamento e todos os acessórios e materiais de acordo com os desenhos do projecto e o especificado nas Condições Técnicas. E294-04.1-MQ-A Maio 2006 m³ A - ESTRUTURAS 1/6 MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º Descrição dos Trabalhos A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Un. Quant.´s Preço Unitário Valor Total 4.0 Obra de Betão 4.1 Fornecimento e colocação de Betão Armado C25/30 (com composição especificada no CTE), incluindo armaduras em aço A 400 NR, fornecimento, colocação e desamontagens de cofragens e cimbres, juntas de construção, perfis Water-Stop quando necessários, aditivos, bombagens e equipamento e todos os acessórios e materiais de acordo com o especificado nos desenhos de pormenor e nas Condições Técnicas Particulares. 4.1.1 Em lajes térreas: 4.1.1.1 com 0,20m de espessura. m³ 4.1.1.2 com 0,30m de espessura. m³ 559,03 193,00 € 107.892,79 € 151,52 153,00 € 23.182,56 € 1 505,34 235,00 € 353.754,90 € 161,33 267,00 € 43.075,11 € 134,07 307,00 € 41.159,49 € 95,53 270,00 € 25.793,10 € 103,04 298,00 € 30.705,92 € 49,06 327,00 € 16.042,62 € 731,53 270,00 € 197.513,10 € 167,36 286,00 € 47.864,96 € 11,66 340,00 € 3.964,40 € 58,03 333,00 € 19.323,99 € 18,43 311,00 € 5.731,73 € 1 451,44 24,00 € 34.834,56 € 4.1.2 Em lajes: 4.1.2.1 com 0,30m de espessura. m³ 4.1.2.2 com 0,25m de espessura. m³ 4.1.2.3 com 0,15m de espessura. m³ 4.1.2.4 em escadas m³ 4.1.3 Em paredes, vigas e platibandas: 4.1.3.1 com 0,40m de espessura. m³ 4.1.3.2 com 0,35m de espessura. m³ 4.1.3.3 com 0,30m de espessura. m³ 4.1.3.4 com 0,25m de espessura. m³ 4.1.3.6 com 0,15m de espessura. m³ 4.1.4 Em paredes com face vista 4.1.4.1 com 0,30m de espessura. m³ 4.1.4.2 com 0,40m de espessura. m³ 4.2 Fornecimento e colocação de micro betão armado C30/37 (com composição especificada no CTE), incluindo armaduras (2xAQ50) em aço A 500 NR galvanizada, filme plástico 500 microns, perfis em cantoneira de aço inox em todos os bordos, aditivos, face superior em betão aparente lisa e perfeitamente desempenada (vácuo e compressão), equipamento e todos os acessórios de acordo com pormenores do projecto e as Condições Técnicas. E294-04.1-MQ-A Maio 2006 m² A - ESTRUTURAS 2/6 MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Descrição dos Trabalhos Un. 4.3 Fornecimento e colocação de laje com espessura total de 15cm com chapa colaborante em aço galvanizado tipo Aceralia SFC PL59/150 de 8mm de espessura, incluindo capa de compressão em betão armado C30/37, armaduras, perfis de remate com as paredes, todas as fixações, equipamento e acessórios necessários a uma boa execução, de acordo com pormenores do projecto e as Condições Técnicas. Quant.´s Preço Unitário Valor Total m² 184,80 47,00 € 8.685,60 € 61,60 380,00 € 23.408,00 € 210,07 410,00 € 86.128,70 € 53,59 466,00 € 24.972,94 € 23,00 550,00 € 12.650,00 € 78,34 394,00 € 30.865,96 € 859,22 410,00 € 352.280,20 € 322,89 428,00 € 138.196,92 € 45,28 483,00 € 21.870,24 € 3 922,69 28,00 € 109.835,32 € 5.0 Obra de Betão Pigmentado com Face vista 5.1 Fornecimento e colocação de betão pigmentado armado da classe de resistência C30/37 (com composição especificada nas Condições Técnicas Particulares), incluindo armaduras em aço A 400 NR galvanizadas com uma espessura de 50 micras, fornecimento, colocação e desamontagens de cofragens e cimbres, juntas de construção, perfis Water-Stop quando necessários, corte com disco das arestas e faces de aberturas quando indicado, aditivos, bombagens e equipamento e todos os acessórios e materiais de acordo com o especificado nos desenhos de pormenor e nas Condições Técnicas particulares. 5.1.1 Em lajes: 5.1.1.1 com 0,40m de espessura. m³ 5.1.1.2 com 0,30m de espessura. m³ 5.1.1.3 com 0,25m de espessura. m³ 5.1.1.4 com 0,15m de espessura. m³ 5.1.2 Em paredes, vigas e platibandas: 5.1.2.1 com 0,40m de espessura. m³ 5.1.2.2 com 0,30m de espessura. m³ 5.1.2.3 com 0,25m de espessura. m³ 5.1.2.4 com 0,20m de espessura. m³ 5.2 Fornecimento e colocação de micro betão armado pigmentado C30/37 (com composição especificada no CTE), incluindo armaduras (2xAQ50) em aço A 500 NR galvanizado com uma espessura de 50 micras, filme plástico 500 microns, perfis em cantoneira de aço inox em todos os bordos, aditivos, face superior em betão aparente lisa e perfeitamente desempenada (vácuo e compressão), equipamento e todos os acessórios de acordo com pormenores do projecto e as Condições Técnicas. E294-04.1-MQ-A Maio 2006 m² A - ESTRUTURAS 3/6 MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Descrição dos Trabalhos Un. Quant.´s Preço Unitário Valor Total 6.0 Obra de Betão Pigmentado com Relevo 6.1 Fornecimento e colocação de betão armado C30/37 (com composição especificada nas Condições Técnicas Particulares), incluindo armaduras em aço A 400 NR galvanizadas com uma espessura de 50 micras; fornecimento, colocação e desmontagens de cofragens e cimbres; fornecimento de material, preparação e execução de moldes de polimero para revestir as cofragens; juntas de construção, corte com disco das arestas e faces de aberturas quando indicado, perfis Water-Stop quando necessários, aditivos, bombagens e equipamento, todos os acessórios e materiais, tudo de acordo com o especificado nos desenhos de pormenor e nas Condições Técnicas Particulares. 6.1.1 Em paredes, vigas e platibandas: 6.1.1.1 com 0,40m de espessura. m³ 942,24 554,30 € 522.283,63 € 288,30 25,20 € 7.255,25 € 2 807,50 85,00 € 238.637,50 € 23 312,00 2,40 € 55.948,80 € 45 553,30 2,50 € 113.883,25 € 5 838,30 2,50 € 14.595,75 € 13,00 53,00 € 689,00 € 6.1.1.2 em dentes constituindo soleiras, umbreiras e padieiras conforme pormenor geral do desenho numero 1 de estruturas. 6.2 Execução, transporte e colocação sobre pés reguláveis para pendentes de 2% de Lajes préfabricadas em obra para revestimento da cobertura não transitável em betão armado C30/37 (com composição especificada nas Condições Técnicas Particulares), incluindo armaduras em aço A 400 NR galvanizadas com uma espessura de 50 micras, cofragens, fornecimento de material preparação e execução de moldes de polimero para revestir as cofragens, corte com disco das arestas quando necessário, pés reguláveis, aditivos, bombagens e equipamento, todos os acessórios e materiais, tudo de acordo com o especificado nos desenhos de pormenor e nas Condições Técnicas Particulares. ml m2 7.0 Estrutura Metálica 7.1 Fornecimento e montagem de perfis europeus em aço S275JR, incluindo decapagem, metalização, pinturas, protecção ant-fogo, apoios provisórios, execução de contra-flechas, chapas, armaduras, aberturas, furos e conectores (pernos não roscados com cabeça), soldados aos perfis ou chapas onde indicado, parafusos, fixações, todos os acessórios e trabalhos inerentes à sua execução e funcionamento, ensaios de soldaduras, de acordo com os pormenores do projecto e as Condições Técnicas Particulares. 7.1.1 HEB 400 Kg 7.1.2 HEB 340 Kg 7.1.2 HEB 300 Kg 7.2 Apoios pontuais de acordo com pormenor PM10 E294-04.1-MQ-A Maio 2006 un A - ESTRUTURAS 4/6 MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º Descrição dos Trabalhos A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Un. Quant.´s Preço Unitário Valor Total 8.0 Impermeabilizações 8.1 Fornecimento e execução de impermeabilização com sistema de impermeabilização tipo Tamseal Super, ou equivalente, aplicada nas faces das paredes exteriores em betão armado em contacto com o solo, de acordo com as indicações do fabricante, incluído todos os trabalhos e materiais necessários a sua execução, de acordo com o especificado no C.E. 8.1.1 TamSeal Super, polvillhado. 8.1.2 TamSeal Super, argamassa. 8.2 Fornecimento e montagem caleira préfabricada de meia cana instalada na base interior da fundação, assente com todos os acessórios, incluindo leito em areia no fundo da vala, ligação a caixa de visita ou dreno, abertura e tapamento de vala, abertura de negativos no betão quando necessário para atravessamento de paredes e todos os trabalhos inerentes ao seu bom funcionamento, de acordo com os pormenores do projecto e as Condições Técnicas. m² 5 106,89 6,00 € 30.641,34 € 4 243,61 7,50 € 31.827,08 € 105,77 10,00 € 1.057,70 € 5 106,89 3,50 € 17.874,12 € 250,24 90,00 € 22.521,60 € 26,50 50,00 € 1.325,00 € 13,50 150,00 € 2.025,00 € 264,26 13,45 € 3.554,30 € m² ml 9.0 Diversos 9.1 Regularização das superfícies de fundação à base de betão de limpeza, com 250 kg/m3 de cimento e 5cm de espessura, incluindo todos os trabalhos inerentes à sua execução, de acordo com os pormenores do projecto e Condições Técnicas. m² 9.2 Fornecimento e colocação de betão leve de enchimento, incluindo assistência às betonagens, equipamentos e todos os trabalhos inerentes à sua execução, de acordo com os desenhos do projecto e as condições especificadas no Caderno de Encargos. m³ 9.3 Fornecimento e colocação de vedantes e juntas de dilatação, equipamentos e todos os trabalhos inerentes à sua execução, de acordo com as indicações do fabricante, os desenhos do projecto e as condições especificadas no Caderno de Encargos. 9.3.1 Em muros 9.3.2 No pavimento do estacionamento ml ml 9.4 Massame em betão da classe B20, com a espessura de 0,15m, devidamente armado com malhasol AQ50, para formação de pavimentos, nas zonas indicadas conforme desenhos do projecto e com o especificado nas Condições Técnicas. E294-04.1-MQ-A Maio 2006 m2 A - ESTRUTURAS 5/6 MUSEU DE ARTE E ARQUEOLOGIA DO VALE DO CÔA PROJECTO DE EXECUÇÃO Art.º Descrição dos Trabalhos 9.5 Fornecimento e colocação de lajes préfabricadas em betão preésforçado tipo lajes alveolares P2-16 da Pavinorte, ou equivalente, juntamente com execução de camada de compressão de 5cm em betão C25/30, incluindo armaduras em aço A500NR, bombagem e assistência onde necessário, regularização nos apoios, escoramento, equipamento, acessórios e todos os trabalhos inerentes à sua execução, de acordo com os desenhos do projecto. A - ESTRUTURAS MAPA DE QUANTIDADES Un. Quant.´s Preço Unitário Valor Total m2 652,85 68,00 € 44.393,80 € 1 045,00 9,00 € 9.405,00 € 1 045,00 1,20 € 1.254,00 € TOTAL DA PROPOSTA 4.029.630,92 € 9.6 Fornecimento, espalhamento, rega e compactação de material de granulometria extensa (tout-venant) em sub-base de pavimentos asfalticos e estacionamentos, com 0,30m de espessura, de acordo com as peças desenhadas e o especificado nas condições técnicas particulares do projecto de arruamentos. m² 9.7 Fornecimento e execução de rega de impregnação com emulsão betuminosa, à taxa de 1,5Kg/m², em pavimentos de faixas de rodagem, de acordo com os desenhos do projecto e o especificado nas C.T. do projecto de arruamentos. E294-04.1-MQ-A Maio 2006 m² A - ESTRUTURAS 6/6