MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO
MINEIRO – Campus Uberaba MG
Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia
em Alimentos
Agosto de 2011
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO
MINEIRO – Campus Uberaba MG
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Roussef
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Eliezer Moreira Pacheco
REITOR
Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira
“Pro-Tempore”
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Luiz Alberto Rezende
DIRETOR GERAL – CAMPUS UBERABA
José Antonio Bessa
DIRETOR DE ENSINO
Humberto Marcondes Estevam
COORDENADORA GERAL DE ENSINO
Cristiane Corrêa Resende
COORDENADORA DO CURSO
Marlene Jerônimo
2
NOSSA MISSÃO
Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do
Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na
perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática.
3
Índice
1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................... 6
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................................................. 7
3. ASPECTOS LEGAIS .................................................................................................................. 8
3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso ................................. 8
3.1.1. Criação (Portaria) .......................................................................................................... 8
3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior) ................................................................ 8
3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC) ................................................................................... 8
3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução
CNE)........................................................................................................................................... 8
3.3. Legislação referente à regulamentação da profissão .............................................................. 8
4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................. 9
5. JUSTIFICATIVA (social e institucional) .................................................................................. 10
6. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 13
6.1. Objetivo Geral: ................................................................................................................... 13
6.2. Objetivos Específicos: ........................................................................................................ 13
7. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR ....................................... 13
8. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................ 14
9. PERFIL INTERMEDIÁRIO E CERTIFICAÇÕES ................................................................... 15
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................. 17
10.1. Formas de Ingresso: .......................................................................................................... 17
10.2. Periodicidade Letiva: ........................................................................................................ 17
10.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais: .......................... 17
10.4. Prazo de integralização da carga horária ........................................................................... 17
10.5. Fluxograma ...................................................................................................................... 17
10.6. Matriz Curricular .............................................................................................................. 22
10.7. Resumo da Carga Horária Semestral ................................................................................. 23
11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ........................................................................................ 24
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS .............................................................................................. 25
12.1. Estágio ............................................................................................................................. 25
12.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ........................................................................... 26
12.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares............... 27
12.3.1 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS ................................................................................. 28
12.3.2 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .............................................................. 28
13. UNIDADES CURRICULARES .............................................................................................. 29
14. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................ 75
14.1. Relação com o Ensino ...................................................................................................... 75
14.2. Relação com a Extensão ................................................................................................... 75
14.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ......................................... 75
15. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 76
15.1. Da aprendizagem .............................................................................................................. 76
15.2. Autoavaliação................................................................................................................... 77
16. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................................... 78
17. ATENDIMENTO AO DISCENTE.......................................................................................... 78
18. COORDENAÇÃO DE CURSO .............................................................................................. 80
18.1 Equipes de apoio e atribuições: núcleo docente estruturante, colegiado, professores
responsáveis por trabalho de conclusão de curso, estágio, práticas pedagógicas e atividades
complementares e equipe pedagógica. ....................................................................................... 81
19. CORPO DOCENTE DO CURSO............................................................................................ 83
20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................................... 84
20.1. Corpo Técnico Administrativo .......................................................................................... 84
4
21. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO ........ 84
21.1.Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros ................................................... 84
21. 2. Biblioteca ........................................................................................................................ 85
21.3. Laboratórios de formação geral ........................................................................................ 85
21.4. Laboratórios de formação específica ................................................................................. 85
22. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ............................................................................ 90
23. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ...................................................................................... 91
24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 91
5
1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
Campus: Uberaba – MG
CNPJ: 10.695.891.0003-63
Endereços: Rua João Batista Ribeiro, 4000 – Mercês e Avenida Edílson Lamartine Mendes, 300 Parque das Américas
Cidade: Uberaba - MG
Telefones: (34) 3319-6000/3319-6001
Site: http://www.iftm.edu.br/uberaba/
E-mail: [email protected]
Endereço da Reitoria: Rua Barão do Rio Branco, 770 – São Benedito
Telefones da Reitoria: (34) 3326-1100
Site da Reitoria: http://www.iftm.edu.br/
FAX da Reitoria: (34) 3326-1101
Mantenedora: MEC – Ministério de Educação e Cultura
6
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso:
Tecnologia em Alimentos
Titulação Conferida:
Tecnólogo em Alimentos
Modalidade:
Presencial
Área do Conhecimento /
Produção Alimentícia
Eixo Tecnológico:
Turno de funcionamento: Matutino e Noturno
Integralização
Mínima: 6 semestres
Nº de vagas ofertadas:
30/ano
Ano da 1ª oferta:
2007
Máxima: 12 semestres
Comissão responsável pela elaboração do Projeto:
Marlene Jerônimo
Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves
Sueli Ciabotti
Mariana Borges de Lima Silva
Sandra Gardellari
Antenor Roberto Pedrosa
Ana Keila Enes Andrade
Data: ____/____/_____
Diretoria de Ensino do campus
Diretor do campus
Carimbo e Assinatura
7
3. ASPECTOS LEGAIS
3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso
3.1.1. Criação (Portaria)
Portaria nº 041, de 17 de abril de 2006: comissão encarregada da elaboração do Projeto do Curso
Superior na área de Tecnologia de Alimentos, no âmbito deste Centro Federal de Educação.
Portaria nº 103, de 14 de julho de 2006: designa o servidor Carlos Antônio Alvarenga Gonçalves,
presidente da comissão de que trata o inciso anterior.
3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior)
Autorização – Resolução nº 15/06, de 31/10/2006.
Resolução nº 003/07, de 22/02/07 - Aprova o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia
em Alimentos.
3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC)
3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE)
Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006 - dispõe sobre o exercício das funções de regulação,
supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e
sequenciais no sistema federal de ensino.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96 (e leis que a altera sobre
educação profissional);
Parecer CNE/CP 29/02 – Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Profissional de Nível
Tecnológico;
Resolução CNE/CP 3, de 18/12/02 - institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia;
Parecer CNE/CES 277/06 - nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de
Graduação;
Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006 - aprova em extrato o Catálogo Nacional dos Cursos
Superiores de Tecnologia.
Portaria Inep 154/08 sobre as diretrizes para o ENADE/2008. O Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (Enade), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes), tem como objetivo geral avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às habilidades e competências.
3.3. Legislação referente à regulamentação da profissão
Resolução Normativa nº 46, de 27 de janeiro de 1978 do Conselho Regional de Química.
Determina o registro nos Conselhos Regionais de Química dos profissionais que menciona.
Resolução nº. 313, de 26 de setembro de 1986 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia. Dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos.
8
4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus
Uberaba (IFTM – Campus Uberaba) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro é uma instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e supervisionado
pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC).
Fundado em 1953, começou a funcionar como Centro de Treinamento em Economia
Doméstica Rural, com autorização da então Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário
(SEAV-MA). Em 1954, o Centro foi transformado em Escola de Magistério de Economia
Doméstica Rural Dr. Licurgo Leite, conforme exposição de motivos n. 93, de 02 de fevereiro
daquele ano, com base na Lei Orgânica do Ensino Agrícola. Posteriormente, com o Decreto n.
52.666, de 10/10/63, a Escola passou a oferecer o curso ginasial e o curso de Magistério é
transformado em curso colegial de Economia Doméstica de conformidade com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional n. 4.024, de 20/12/1961.
Por força do Decreto n. 83.935, de 04 de setembro de 1979, a instituição deixou de ser
Colégio de Economia Doméstica “Dr. Licurgo Leite”, passando a Escola Agrotécnica Federal de
Uberaba – MG. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e de 2º Graus n.
5.692, de 11/08/1971, novas mudanças ocorrem e o curso colegial de Economia Doméstica é
transformado em curso técnico, a partir de 1982. Neste ano, ocorre também a implantação do curso
técnico em Agropecuária, viabilizado por meio da doação, pelo Município de Uberaba, de uma área
de 472 hectares, destinada à instalação e funcionamento da escola-fazenda.
A partir de 2002, a Instituição é transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica,
pelo Decreto Presidencial s/n, de 16/08/2002 e ocorre a implantação dos primeiros cursos
superiores, na modalidade de tecnologia. Em 1993, ocorre a transformação da instituição em
Autarquia Federal por meio da Lei n. 8.731, de 16/11/1993.
Em 10 de março de 2008, o CEFET - Uberaba teve seu projeto referente à Chamada Pública
MEC/SETEC N. 002/2007, aprovado para a implantação do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Triângulo, propondo a implantação de novos cursos Técnicos, Superiores
(bacharelado e licenciatura) e de Especialização Lato Sensu, inclusive com projeto dentro da
modalidade PROEJA.
No dia 29 de dezembro de 2008, foi sancionada a Lei n. 11.892, que criou os Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, entre estes, o do Triângulo Mineiro. Fizeram parte da
estrutura inicial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro o
Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba e suas UNED’s de Ituiutaba e Paracatu e a
Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia. O IFTM tem como área de atuação as mesorregiões do
Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas.
9
5. JUSTIFICATIVA (social e institucional)
O desenvolvimento econômico de uma nação depende de sua capacidade de geração de
inovações tecnológicas e esta não se baseia somente no aumento da produção alimentícia, mas
também na redução das perdas da safra durante a colheita, estocagem e comercialização, na
melhoria das condições de industrialização e da produtividade, como forma de se ter o problema do
abastecimento amenizado.
O Brasil é considerado o celeiro de alimentos do mundo, sendo necessário minimizar as
perdas dos gêneros alimentícios “in natura”, criando uma estrutura de competitividade e de acesso
à tecnologia para obter qualidade e produtividade para o setor industrial (pequenas, médias e
grandes empresas) na área alimentícia, sem perder a visão dos aspectos econômicos, sociais,
culturais, políticos e ambientais.
Além disso, a indústria alimentícia nacional vem acompanhando o bom desempenho do país,
mesmo com a crise em 2009, o setor cresceu 1,6% em vendas reais, de acordo com a ABIA
(Associação Brasileira de Indústrias Alimentícias), e a perspectiva é de alta de 4% a 5% na
produção física em 2010. Esse crescimento explica-se pelo aumento de renda do consumidor,
impulsionando a produção não somente dos itens básicos, mas de produtos de maior valor
agregado, como os alimentos funcionais, naturais e saudáveis, apresentados na HiSA (Health
Ingredients South America). Hoje o Brasil é líder mundial na produção de diversos produtos
agrícolas, como carne bovina, suco de laranja, soja, entre outros produtos (FOOD INGREDIENTS
BRASIL, 2011).
Segundo dados da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Uberaba é
o 1º maior PIB da Agropecuária no Estado de Minas Gerais e 5º maior PIB da Agropecuária no
Brasil, polariza uma região produtora de 4 milhões de toneladas de grãos sendo sua produção total
de grãos do Município: 701.000 toneladas - Safra 2007/2008. Em 2008, Uberaba ocupou o 1º lugar
na produção de milho e 2º na produção soja no Estado de Minas Gerais e o 5º lugar no Brasil
(milho) - Fonte: IEA. Segunda maior produtora de soja do Estado de Minas Gerais – 89.000 ha
plantados na safra tendo uma produção 267.000 toneladas - produtividade de 3.000kg/ha/ano.
Maior produtora de milho do Estado de Minas Gerais – 50.000 ha plantados na safra tendo
produção 345.500 toneladas – produtividade de 6.000 kg/ha/ano. Uberaba é o 2º maior produtor de
cana de Minas Gerais – 54.500 ha na safra 2008/2009 - produção de 3.910.500 toneladas. Primeiro
maior município em exportação avícola de Minas Gerais (Oriente Médio). A Piscicultura em
Uberaba ganha destaque como um novo pólo de desenvolvimento do setor de agronegócios. Pois o
10
município possui uma superfície de lâmina d’água de 650 ha, e capacidade produtiva de 1,6
ton/ha/ano de Tilápia (peixe de fácil manejo e de grande aceitação no mercado nacional e
internacional), demonstrando seu potencial no mercado (SAGRI, 2009).
Além disso, especialmente no Triângulo Mineiro, a instalação de empresas que trabalham
com alimentos tem se expandido consideravelmente. A industrialização de alimentos vem
adquirindo avanços tecnológicos no desenvolvimento de novos produtos, processos, métodos de
conservação, análises bromatológicas, microbiológicas e sensoriais, em pesquisas nutricionais e de
viabilidade econômica de produtos de origem animal e vegetal, bem como na destinação e
tratamento de seus resíduos.
Em Uberaba, a presença de quatro distritos industriais demonstra a relevância da atividade
industrial na região. O primeiro compõe-se de empresas de atividade de irrigação, móveis, têxteis,
alimentícias, couro, metalúrgicas, elétricas, beneficiamento de mármore e granito, dentre outras. O
segundo conta com uma estação aduaneira de interior (EADI), um ramal ferroviário e empresas de
silos graneleiros, misturadoras de rações, manufaturadores, móveis, tubos e conexões,
eletrodomésticos, dentre outras. O terceiro é pólo químico que abriga 20 empresas do setor, sendo
responsável por 30% da produção nacional de fertilizantes, além de outras empresas de produtos
químicos e distribuidoras de petróleo. O quarto distrito está localizado próximo ao DII, destinado a
implantação de novas indústrias no município.
Na pecuária, o Brasil produz 6,1 bilhões de litros de leite/ano, e Minas Gerais se destaca
como maior produtor, com um terço da produção nacional, sendo que Uberaba vem produzindo
aproximadamente 98 milhões de litro/ano. Minas é responsável por 11% da produção nacional de
carne bovina, destacando-se ainda na produção de aves, 8,4% da produção nacional. Uberaba, é o
primeiro município em exportação avícola de Minas Gerais, possui um rebanho bovino em torno de
228.000 cabeças e 90.000 suínos (Secretaria de Agricultura de Uberaba, 2010).
Segundo dados do Instituto Mineiro Agropecuário há um crescimento vertiginoso de
indústrias de transformação de leite e carne em Minas Gerais. As microempresas no município de
Uberaba são inspecionadas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) da Vigilância Sanitária.
Incentivos e iniciativas governamentais têm sido feitas para que Uberaba se torne um pólo de
matéria prima utilizada no processamento de alimentos, expandindo assim o mercado e os postos
de trabalho neste setor.
Portanto, Uberaba consolida-se cada vez mais como o principal centro mundial de negócios
de biotecnologia público e privado, nas áreas de melhoramento genético, de alimentos em geral,
zebuínos e de ovinocultura. O município reúne as principais centrais de inseminação do país e os
resultados mostram o crescente interesse e investimentos em melhoramento genético em todos os
setores (Uberaba em Dados, 2010).
11
Neste contexto, a agroindústria tem desempenhado um papel fundamental, gerando a
verticalização da produção, agregando renda à economia, elevando o índice de emprego, aumento
da produtividade e eficiência de processos, conseqüentemente à melhoria da qualidade de vida para
a população.
Com um histórico de educação profissional na área de alimentos, o Curso Técnico em
Agroindústria do CEFET-Uberaba, criado em 1995, tem formado profissionais capacitados que
desempenham papel fundamental entre produtor, indústria e mercado consumidor. Conta hoje com
infraestrutura laboratorial (química, análise de alimentos, análise sensorial e microbiologia),
unidades de processamento de alimentos (laticínios, vegetais, centro tecnológico de carnes,
abatedouro de suínos, aves e bovinos).
A instituição prioriza as demandas da sociedade e busca promover inovações ao oferecer o
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Desta forma, visa estimular, de forma flexível e
participativa, o processo de construção e aplicação de conhecimentos, sustentados em valores
éticos e morais, capazes de possibilitar ao educando uma formação profissional e humana, levando
em conta os pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser.
Dentre as demandas regionais e institucionais, podem-se destacar: a reformulação das
tecnologias empregadas, a implementação da gestão e o controle de qualidade, o desenvolvimento
de novos produtos, a implantação de tecnologias não agressivas ao meio ambiente, a qualidade e
eficiência na produtividade de processamento de alimentos.
É nesta perspectiva que o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos está inserido, com a
certeza de que a formação de profissionais qualificados para desempenharem este papel constitui
um desafio. O curso oferecido pelo IFTM Campus Uberaba busca uma resposta às necessidades
das organizações e da sociedade, bem como a formação de profissionais com sólida formação
técnica e científica, comprometidos com os princípios éticos e de cidadania, considerando as
questões sociais e ambientais. Para tanto, pretende-se fornecer elementos interdisciplinares à
formação de seus alunos, de forma a prepará-los para integrarem equipes multidisciplinares de
trabalho e a buscarem uma abordagem das inovações tecnológicas na indústria alimentícia.
12
6. OBJETIVOS
6.1. Objetivo Geral:
O Curso Superior de Tecnologia em Alimentos tem por objetivo preparar profissionais com
uma visão técnico-científica ampla e atualizada dentro das atividades agroindustriais.
6.2. Objetivos Específicos:
•
Formar profissionais com atitude ética, humanística e responsável socialmente;
•
Promover a compreensão do processo produtivo articulando conhecimentos técnicos aos
fundamentos científicos e tecnológicos;
•
Usar diferentes possibilidades de aprendizagem, mediada por tecnologias no contexto do
processo produtivo e da sociedade do conhecimento, desenvolvendo e aprimorando
autonomia intelectual, pensamento crítico, o espírito investigativo e criativo;
•
Promover a reflexão sobre o impacto da inserção de novas tecnologias nos processos
produtivos e no ambiente e os seus efeitos na formação e atuação do profissional;
•
Capacitar pessoas para atuarem como empreendedores e promover melhorias no processo
produtivo e de controle de qualidade da indústria de alimentos;
•
Fornecer instrumentos para aplicação da legislação vigente;
•
Preparar pessoas para atuarem em equipes multidisciplinares.
7. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR
O IFTM, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores:
I.
compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio
ambiente, transparência e gestão democrática;
II.
verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão;
III.
eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e
tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais;
IV.
inclusão de um público historicamente colocado a margem das políticas de formação
para o trabalho, dentre esse, as pessoas com deficiências e necessidades educacionais
especiais;
V.
natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.
13
8. PERFIL DO EGRESSO
O Tecnólogo em Alimentos atua na concepção, fabricação, formulação ou melhoria de
produtos, bem como na prestação de serviços. Controla as técnicas e os processos utilizados na
fabricação e assegura a qualidade do processo, exercendo um controle rigoroso em cada uma
das etapas de produção, aplicando os princípios éticos e ambientais.
O Tecnólogo em Alimentos estará apto a:
•
Planejar e gerenciar os processos relacionados à aquisição de matéria prima,
beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos;
•
Coordenar projetos e programas na área de processamento de alimentos e melhoria dos
processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação
ambiental;
•
Buscar inovações científicas e tecnológicas na indústria de alimentos e as demandas do
processo de globalização da sociedade;
•
Elaborar, aplicar e monitorar programas de controle de qualidade;
•
Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais;
•
Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que
se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos,
atento para a exigência de sustentabilidade;
•
Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos,
processos e serviços, respeitando o meio ambiente e atendendo as demandas do mercado;
•
Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos
consumidores;
•
Atuar em equipes multidisciplinares;
•
Prestar serviços de assistência, assessoria e consultoria técnica na área de processamentos
de alimentos;
•
Atuar na escolha, instalação e operação de máquinas e equipamentos agroindustriais;
•
Aplicar a legislação reguladora de produtos, processos, resíduos e atividades inerentes à
industrialização;
•
Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões de
segurança do trabalho.
De acordo com esse perfil e com as Diretrizes Curriculares, o Tecnólogo em Alimentos terá como
formação:
14
•
Compromisso com a ética profissional;
•
Espírito empreendedor;
•
Disposição para autoaprendizado e educação continuada;
•
Comunicação oral e escrita;
•
Responsabilidade social e ambiental.
O curso é enriquecido por uma variedade de atividades complementares que incluem trabalho de
conclusão de curso e/ou estágio, visitas técnicas e seminários, dentre outras.
9. PERFIL INTERMEDIÁRIO E CERTIFICAÇÕES
O perfil intermediário a ser alcançado pelo aluno, tem como objetivo certificá-lo durante a
sua formação.
O Curso Superior de Tecnologia em Alimentos apresenta as seguintes certificações:
•
Certificação em Tecnologia de Frutas e Hortaliças
O aluno deverá cumprir o primeiro, segundo e terceiro períodos, com carga horária 1152
horas. Nesta certificação o aluno estará apto a:
Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento,
industrialização e conservação de produtos de origem vegetal;
Acompanhar projetos e programas na área de processamento de vegetais e melhoria
dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de
preservação ambiental;
Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas no processamento de
vegetais;
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas;
Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos
produtos, processos e serviços, atendendo as demandas do mercado;
Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos
consumidores;
Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de processamentos de
vegetais;
Aplicar a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à
industrialização de vegetais.
15
•
Certificações em Tecnologia de Leite e Derivados
O aluno deverá cumprir do primeiro ao sexto período, com carga horária 1912 horas.
Nesta certificação o aluno estará apto a:
Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento,
industrialização e conservação de leite e derivados;
Acompanhar projetos e programas na área de laticínios e melhoria dos processos
industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação
ambiental;
Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas em laticínios;
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas;
Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos
produtos, processos e serviços, atendendo as demandas do mercado;
Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos
consumidores;
Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de laticínios;
Conhecer a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à
industrialização de leite e derivados;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões
de segurança do trabalho.
•
Certificações em Tecnologia de Carnes e Pescado
O aluno deverá cumprir do primeiro ao sexto período, com carga horária 1912 horas. Nesta
certificação o aluno estará apto a:
Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento,
industrialização e conservação de carnes e pescados;
Acompanhar projetos e programas na área de laticínios e melhoria dos processos
industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação ambiental;
Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas em carnes e pescados;
Realizar análises físico-químicas e microbiológicas;
Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos,
processos e serviços, atendendo as demandas do mercado;
16
Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos
consumidores;
Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de carnes e pescados;
Conhecer a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à
industrialização de carnes e pescados;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões de
segurança do trabalho.
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
10.1. Formas de Ingresso:
ACESSO AO CURSO
O ingresso é feito através de processo seletivo, mediante processo classificatório com
aproveitamento dos candidatos até o limite das vagas fixadas para o curso, por transferência interna e
externa, obedecendo as datas fixadas no calendário acadêmico e por portadores de diploma de curso
superior, se restarem vagas após a matrícula dos alunos classificados no processo seletivo e o
atendimento das transferências.
10.2. Periodicidade Letiva:
Matrícula
semestral
Periodicidade Letiva
semestral
10.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais:
Turno de funcionamento
Vagas/ turma
Nº. de turmas/ano
Total de vagas anuais
Matutino e Noturno
30
1
30
10.4. Prazo de integralização da carga horária
Limite mínimo (semestres)
6 semestres
Limite máximo (semestres)
12 semestres
10.5. Fluxograma
As disciplinas optativas eletivas são disciplinas que poderão ser cursadas em outros cursos da
Instituição que farão ou não parte da integralização do currículo, mas que poderão fazer parte do
histórico escolar, enriquecendo a formação do indivíduo.
A cada semestre será disponibilizada a lista de disciplinas optativas eletivas e os alunos entrarão
com pedido na Coordenadoria do Curso de Tecnologia em Alimentos, solicitando a matrícula
nesta(s) disciplina(s).
17
PERFIL INTERMEDIÁRIO: Certificação em
Tecnologia de Frutas e Hortaliças
Introdução à Tecnologia
de Alimentos 54h
72h
Embalagens para
Alimentos 48h
Fundamentos de Nutrição
48h
Higienização na Ind. de
Alimentos 48h
Química Geral e Físico –
Química 60h
Microbiologia Geral
60h
Português Instrumental
60h
Química Orgânica
48h
Informática 36h
Ética e Cidadania
36h
Matemática Aplicada 60h
Química Analítica
48h
Inglês Instrumental 36h
Física Aplicada
48h
Microbiologia de
Alimentos 84h
Tecnologia de Frutas e
Hortaliças 104h
Bioquímica Geral
48h
Estatística Básica
52h
Desenv. Novos Produtos
36h
Aditivos Alimentares
30h
Química de Alimentos
60h
Metodologia Científica
48h
Certificação em
Tecnologia de Vegetais
1.152h
18
PERFIL INTERMEDIÁRIO: Certificação em
Tecnologia de Leite e Derivados
Introdução à Tecnologia
de Alimentos 54h
Embalagens para
Alimentos 48h
Microbiologia de
Alimentos 84h
Inglês Instrumental
36h
Higienização na Ind. de
Alimentos 48h
Bioquímica Geral
48h
Fundamentos de Nutrição
48h
Microbiologia Geral
60h
Química Geral e FísicoQuímica 60h
Química Orgânica
48h
Português Instrumental
60h
Química Analítica
48h
Aditivos Alimentares
30h
Matemática Aplicada
60h
Ética e Cidadania
36h
Química de Alimentos
60h
Informática
36h
Física Aplicada
48h
Bioquímica de Alimentos
72h
Tecnologia de Leite e
Derivados 60h
Segurança do Trabalho
48h
Desenho Industrial
48h
Estatística Básica
52h
Análise de Alimentos
72h
Desenv. Novos Produtos
36h
Instalações e
Equipamentos Industriais
e Op. Unitárias 84h
Controle de Qualidade na
Indústria de Alimentos
72h
Análise Sensorial 60h
Estatística Aplicada
60h
Gestão Ambiental
48h
Marketing Aplicado a
Prod. Agroindustriais 48h
Psicologia
Organizacional 36h
Empreendedorismo
36h
Tecnologia de Leite e
Derivados 60h
Economia Agroindustrial
60h
Metodologia Científica
48h
Certificação em
Tecnologia de Leite e
Derivados 1.912h
19
INTERMEDIÁRIO:
Certificação
em
PERFILPERFIL
INTERMEDIÁRIO:
Certificação
em Tecnologia
de
Controle
de
Qualidade
Carnes
Introdução à Tecnologia
de Alimentos 54h
Embalagens para
Alimentos 48h
Microbiologia de
Alimentos 84h
Bioquímica de Alimentos
72h
Inglês Instrumental
36h
Higienização na Ind. de
Alimentos 48h
Bioquímica Geral
48h
Segurança do Trabalho
48h
Fundamentos de Nutrição
48h
Microbiologia Geral
60h
Química de Alimentos
60h
Análise de Alimentos
72h
Estatística Básica
52h
Estatística Aplicada
60h
Química Geral e FísicoQuímica 60h
Química Orgânica
48h
Economia Agroindustrial
60 h
Desenho Industrial
48h
Análise Sensorial
60h
Tec. de Carnes e
Pescados
60h
120h
Instalações e
Equipamentos Industriais
e Op. Unitárias 84h
Controle de Qualidade na
Indústria de Alimentos
72h
Empreendedorismo
36h
Gestão Ambiental
48h
Português Instrumental
60h
Física Aplicada
48h
Ética e Cidadania
36h
Desenv. Novos Produtos
36h
Marketing Aplicado à
Produtos Agroindustriais
48 h
Aditivos Alimentares
30h
Matemática Aplicada
60h
Psicologia
Organizacional
36h
Tec. de Carnes e
Pescados
60h
120h
Química Analítica
48h
Informática
36h
Metodologia Científica
48h
Certificação em Tecnologia de
Carnes 1.912h
20
Fluxograma do Curso de Tecnologia em
Alimentos
Introdução à Tecnologia
de Alimentos 54h
Tecnologia de Produtos
Apícolas 36h
Fundamentos de Nutrição
48h
Química Geral e FísicoQuímica 60h
Português Instrumental
60h
Informática 36h
Matemática Aplicada 60h
Inglês Instrumental
36h
Embalagens para
Alimentos 48h
Higienização na Ind. de
Alimentos 48h
Microbiologia Geral
60h
Química Orgânica
48h
Física Aplicada
48h
Ética e Cidadania
36h
Química Analítica
48h
Metodologia Científica
48h
Atividades
Complementares 120h
36h
Tecnologia de Leite e
Derivados 60h
Bioquímica de Alimentos
72h
Tecnologia de Frutas e
Hortaliças 104h
Tecnologia de Amidos e
Panificação 84h
Química de Alimentos
60h
Tecnologia de Carnes e
Pescados
60h
120h
Desenho Industrial
48h
Análise de Alimentos
72h
Estatística Básica
52h
Gestão Ambiental
48h
Estatística Aplicada
60h
Desenvolvimento de
Novos Produtos 36h
Psicologia
Organizacional
36h
Tecnologia de Carnes e
Pescados
60h
120h
Tecnologia de Leite e
Derivados 60h
Instalações e
Equipamentos Industriais
E Operações Unitárias
84h
Tecnologia de Cana-deaçúcar, café e soja
72 h
Empreendedorismo
36h
Tecnologia de Bebidas
36h
Aditivos Alimentares
30h
Economia Agroindustrial
60 h
Bioquímica Geral
48h
Marketing Aplicado a
Produtos Agroindustriais
48h
Microbiologia de
Alimentos 84h
Segurança do Trabalho
48h
Diploma de Tecnólogo
em Alimentos
Controle de Qualidade na
Indústria de Alimentos
72h
Tecnologia de Óleos e
Gorduras 36h
Análise Sensorial de
Alimentos 60h
Estágio e/ou TCC 200h
2.720 h
21
10.6. Matriz Curricular
Per.
Código
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Introdução a Tecnologia de Alimentos
Tecnologia de Produtos Apícolas
Fundamentos de Nutrição
Química Geral e Físico-Química
Português Instrumental
Informática
Matemática Aplicada
Inglês Instrumental
1º
Teórica
Prática
Total
38
20
36
48
50
18
45
20
16
16
12
12
10
18
15
16
54
36
48
60
60
36
60
36
390
Total
Per.
Código
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Embalagens para Alimentos
Higienização na Indústria de Alimentos
Microbiologia Geral
Química Orgânica
Química Analítica
Metodologia Científica
Física Aplicada
Ética e Cidadania
2º
Teórica
Prática
Total
40
30
40
36
24
24
33
26
8
18
20
12
24
24
15
10
48
48
60
48
48
48
48
36
384
Total
Per.
Código
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Microbiologia de Alimentos
Tecnologia de Frutas e Hortaliças
Bioquímica Geral
Estatística Básica
Desenvolvimento de Novos Produtos
Aditivos Alimentares
Química de Alimentos
3º
Teórica
Prática
Total
32
52
36
26
24
22
40
52
52
12
26
12
8
20
84
104
48
52
36
30
60
414
Total
Per.
4º
Código
39
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Bioquímica de Alimentos
Tecnologia de Amidos e Panificação
Análise de Alimentos
Estatística Aplicada
Segurança do Trabalho
Marketing Aplicado a Produtos Agroindustriais
Tecnologia de Bebidas
Total
Teórica
Prática
Total
42
50
30
30
38
36
30
30
34
42
30
10
12
6
72
84
72
60
48
48
36
420
22
Per.
Código
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Tecnologia de Leite e Derivados
Tecnologia de Carnes e Pescado
Desenho Industrial
Análise Sensorial de Alimentos
Gestão Ambiental
Psicologia Organizacional
Economia Agroindustrial
Tecnologia de Óleos e Gorduras
5º
Teórica
Prática
Total
30
35
20
48
36
20
50
20
30
25
28
12
12
16
10
16
60
60
48
60
48
36
60
36
408
Total
Per.
Código
Carga Horária (Horas)
Unidade Curricular
Tecnologia de Carnes e Pescado
Tecnologia de Leite e Derivados
Instalações e Equipamentos Industriais e Operações
Unitárias
Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos
Tecnologia da Cana-de-Açúcar, Café e Soja
Empreendedorismo
Total
6º
Código
Unidade Curricular – Disciplinas Optativas Eletivas
Fundamentos de Análise Instrumental
Química Analítica Qualitativa
Química Analítica Quantitativa
Libras
Teórica
Prática
Total
35
30
70
25
30
14
60
60
60
40
26
12
32
10
72
72
36
384
84
Carga Horária (Horas)
Teórica
Prática
Total
43
53
30
20
10
10
10
10
53
63
40
30
186
Total
10.7. Resumo da Carga Horária Semestral
Períodos
1º Período
2º Período
3º Período
4º Período
5º Período
6º Período
Unidades Curriculares
2.400
Atividades
Complementares
120
Carga Horária (horas)
390
384
414
420
408
384
Estágio e/ou
TCC
200
Total (horas)
do curso
2.720
23
11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
O fazer pedagógico consiste no processo de construção e reconstrução da aprendizagem, na
dialética da interação e da tarefa partilhada. Todos e cada um são sujeitos do conhecer e do
aprender, visando à construção do conhecimento, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa
perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada.
Os trabalhos interdisciplinares desenvolvidos pelos alunos do curso visam à integração
recíproca entre várias unidades curriculares e campos de conhecimento capaz de romper as
estruturas de cada uma delas para alcançar uma visão unitária e comum do saber, trabalhando em
parceria. Podem-se citar os projetos mais recentemente trabalhados pelos alunos e professores:
“Obtenção, propriedades e uso do mel”, “Fabricação de geléias com resíduos de frutas”,
“Fabricação de iogurte de soja”, “Fabricação de hambúrgueres recheados com provolone”,
“Fabricação de queijo cottage”, “Fabricação de bebida a base de soja, similar a café”, dentre outros.
A preocupação com o processo ensino-aprendizagem é refletida no desenvolvimento das
práticas e atividades de ensino dentro e fora da sala de aula. O aluno é considerado sujeito desse
processo, sendo desafiado e motivado a buscar e a construir o seu próprio conhecimento. Nessa
abordagem, o papel dos educadores é fundamental, pois ao estabelecer fins e meios, no diálogo,
educador e educando tornam-se sujeitos do processo educativo. Nessa comunhão, atividades
integradoras como: partilhas, debates, reflexões, momentos de convivência, palestras e elaboração
grupal possibilitam a execução das atividades educativas que contribuem para a formação e
autonomia intelectual. Como articulador do processo ensino-aprendizagem, o educador é aquele que
problematiza, desafia e motiva o educando.
Nesse contexto, a metodologia de ensino desenvolve-se de forma dinâmica, por meio do
diálogo constante. Na medida em que o educador faz questão de conhecer cada vez mais as
diferenças entre seus alunos, mais motivado ele ficará para variar e experimentar novos métodos,
alternando os de exposição com os de discussão, os de transmissão por meios de manipulação, os
métodos de projetos e estudos dirigidos e outros. É nesse sentido, que entendemos a possibilidade
de “ensinar a pensar”: fazendo da intervenção pedagógica um diálogo problematizador que
oportuniza aprendizagens significativas, a interpretação e o uso adequado do conhecimento
acumulado e sistematizado pela ciência, permitindo ao educando influir nos problemas e nas
soluções de sua coletividade e enriquecendo sua própria cultura.
As atividades curriculares devem articular a teoria e a prática na proposição de que essas
atividades são destinadas a impulsionar o tecnólogo a estudar a partir da prática, a inserir-se em
exercícios profissionais e a assumir atividades fora da instituição, tendo como principal finalidade a
24
autonomia do tecnólogo, de modo a ir formando um profissional capaz de tomar iniciativa, correr
riscos, arriscar projetos inovadores, estar sempre atualizado e, sobretudo, saber conhecer e aprender.
Sabe-se que o trabalho do educador é único. No entanto, para formar profissionais com autonomia
intelectual e moral, tornando-os aptos para participar e criar, exercendo sua cidadania, faz-se
necessário estabelecer algumas diretrizes no sentido de orientar a escolha das propostas
metodológicas na elaboração e execução dos planos de ensino:
·
Apresentação e discussão dos objetivos a serem atingidos;
·
A utilização de estratégias vivenciais de situações reais de trabalho;
·
Atividades pedagógicas centradas na ação reflexão crítica e na construção do conhecimento;
·
Valorização dos saberes individuais e da construção coletiva da aprendizagem;
·
O uso de recursos e dinâmicas que atendam o objetivo de promover o relacionamento, a
interação dos participantes, contextualizando a aprendizagem;
·
Proposição de situações-problemas, visando à construção de conhecimentos, habilidades e
atividades;
·
Utilização de recursos tecnológicos que facilitem a aprendizagem;
·
Centralização da prática em ações que facilitem a constituição de competências.
Essas diretrizes serão concretizadas na realização de aulas expositivas, trabalhos/pesquisas de
campo, estudos dirigidos, seminários, apresentação de trabalhos em eventos, projetos de aplicação
dos conhecimentos adquiridos no curso, na autoavaliação, tendo como objetivo promover a
aprendizagem do aluno e o repensar do currículo e de sua organização didático-pedagógica.
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS
12.1. Estágio
Obrigatório:
Lei nº 11.788, de 25/09/2008.
Orientação Normativa nº 7, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, de outubro de 2008.
O estágio curricular supervisionado é uma atividade que propicia ao aluno adquirir
experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua absorção pelo
mercado de trabalho. Enquadram-se nesta atividade as experiências de convivência em ambiente de
trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado
e com componentes cooperativos ou corporativistas, etc. O objetivo é proporcionar ao aluno a
oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional
clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma
25
visão crítica de sua área de atuação profissional.
O estágio curricular supervisionado do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos faz
parte da organização curricular do curso. Poderá ocorrer durante ou ao final do curso ficando a
critério do aluno, sendo que seu início só poderá ocorrer a partir da conclusão do 3° período letivo,
com duração mínima de 200 horas (no caso do aluno realizar estágio em mais de uma área, a carga
horária mínima por área deve ser de 60 horas). O estágio curricular supervisionado só será aprovado
pela Instituição, após receber da empresa ofertante todos os documentos referentes à avaliação do
estagiário. O aluno deverá apresentar relatório referente ao estágio que será realizado em
conformidade com o Regulamento de Estágio do IFTM.
O aluno poderá fazer opção pelo estágio ou TCC.
Não Obrigatório
Lei nº 11.788, de 25/09/2008;
Orientação Normativa nº 7, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério Planejamento,
Orçamento e Gestão, de outubro de 2008.
O estágio não obrigatório do Curso de Tecnologia em Alimentos poderá ocorrer durante ou
ao final do curso, de caráter optativo e não obrigatório, permitindo ao aluno, adquirir
experiências que sejam pertinentes às áreas de conhecimento e de atuação abrangidas pelo curso. O
estágio, de caráter optativo e não obrigatório poderá, a critério do Colegiado do Curso, ser
aproveitado como parte das Atividades Complementares de acordo com o Regulamento das
Atividades Complementares dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
O acompanhamento das atividades de estágio será feito por um professor designado para
esse fim, que dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das
atividades, quando for o caso, bem como sua comprovação, conforme Regulamento de Estágio do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro − IFTM.
12.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) compõe-se de projeto orientado e/ou uma atividade de
pesquisa e/ou desenvolvimento técnico aplicado aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em
Alimentos. O objetivo é desenvolver o espírito criativo e crítico do aluno, capacitando-o no estudo
de problemas e proposição de soluções, com interesse pela Pesquisa e pelo Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, peculiares às áreas do Curso, com base na articulação entre teoria e
prática, pautando-se pela ética, o planejamento, a organização e a redação do trabalho científico.
26
Este objetivo deverá ser alcançado através da execução do TCC, no qual deverão ser
aplicados os conhecimentos adquiridos no curso. O TCC comporá a carga horária total do Curso
Superior de Tecnologia em Alimentos. Serão destinadas 200 horas para a sua elaboração, execução,
análises e estatística dos dados da pesquisa em questão, realizada a partir do quarto período. O TCC
oportunizará ao futuro tecnólogo revisão, aprofundamento, sistematização e integração dos
conteúdos estudados. Oportunizará, ainda, a elaboração de um projeto técnico na área de Alimentos,
baseado em estudos e/ ou pesquisas realizadas em literatura especializada na área de conhecimento
ou ainda decorrente de observações e análises de situações, hipóteses e outros aspectos
contemplados pela prática e técnica. Será elaborado mediante a orientação de um professor do curso
ou profissionais da área, que, em consonância com a coordenação do Curso definirá datas quanto à
respectiva apresentação e defesa do trabalho. O regulamento para elaboração e apresentação do
TCC foi aprovado conforme resolução nº 10/2005, de 26/09/2005 pelo Conselho Diretor desta IFE,
o qual se encontra disponível em todas as coordenações, biblioteca, bem como no site da instituição.
O acompanhamento das atividades de TCC será feito por um professor designado para esse fim, que
dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das atividades, quando
for o caso, bem como marcar e acompanhar a sua defesa.
O aluno poderá fazer opção pelo TCC ou Estágio.
12.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares
As atividades complementares são constituídas como primordiais para o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos e para a construção do perfil profissional. São atividades que buscam
oportunizar a vivência do que se aprende em sala de aula; ampliar, confirmar e contrastar
informações; analisar e validar hipóteses; saber questionar para compreender concepções/conceitos;
realizar comparações e classificações de dados segundo diferentes critérios; conhecer e vivenciar
situações concretas de seu campo de atuação.
Objetivos:
•
promover uma maior aproximação do professor com os alunos;
•
contribuir para um processo de ensino-aprendizagem diferenciado, que coloca no
mercado um egresso com experiência real em sua área profissional;
•
promover mudanças de atitudes no aluno, passando do plano de aprender para o fazer,
aliando à aprendizagem profissional;
•
possibilitar a ampliação e o aprofundamento dos conhecimentos;
•
permitir o desenvolvimento de habilidades de liderança, trabalho em equipe e decisões
27
estratégicas;
•
incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.
Portanto, com o propósito de alcançar os objetivos acima citados, o Curso Superior de
Tecnologia em Alimentos oferece ao aluno atividades complementares como: Práticas Profissionais
e Atividades Extracurriculares.
12.3.1 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS
As práticas profissionais com carga horária de 60 horas serão cumpridas no primeiro e
segundo períodos, constando de atividades de vivência e de participação no desenvolvimento das
práticas nos setores de processamento de alimentos, sob orientação de um profissional responsável.
Toda atividade desenvolvida terá validade mediante a apresentação de certificado ou declaração de
participação à coordenação de curso. Estas atividades compõem um espaço para o exercício de
experiências concretas ajudando a compreender mais facilmente conceitos abstratos abordados em
sala de aula.
12.3.2 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
As atividades extracurriculares com carga horária de 60 horas, realizadas ao longo do curso,
contemplam as seguintes atividades:
1. Atividades de extensão científicas;
2. Atividades de ensino e pesquisa;
3. Atividades de extensão artístico-culturais.
Toda atividade desenvolvida pelo aluno, só terá validade mediante apresentação de certificado
de participação à coordenação de curso, de acordo com o Regulamento das Atividades
Complementares dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro.
28
13. UNIDADES CURRICULARES
Unidade Curricular: Introdução à Tecnologia de Alimentos
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
38h
C.H. Prática:
16h
Carga Horária Total:
54h
Importância da tecnologia de alimentos. Matéria-prima: importância da qualidade da matéria-prima,
características, aspectos produtivos e sua influência na qualidade do produto acabado. Cuidados
principais durante a obtenção, transporte e armazenamento da matéria-prima de origem vegetal e
animal. Deterioração dos alimentos. Métodos de conservação. Boas práticas de fabricação na
indústria de alimentos. A água para a indústria de alimentos.
Objetivos:
•
•
•
•
Descrever a importância da tecnologia de alimentos e seus processos físicos, químicos e
biológicos de transformação de produtos adequados ao consumo humano;
Apontar as características desejáveis nas matérias-primas agroalimentares;
Diferenciar os processos de conservação dos alimentos;
Caracterizar a água para a indústria de alimentos.
Bibliografia Básica:
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 450 p.
GAVA, Altanir Jaime. Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo-SP: Nobel,
2008. 511p.
Bibliografia Complementar:
GAVA, Altanir Jaime. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo-SP: Nobel, 1999. 284p
SANTOS, Saionara da Graça Freitas dos Santos. Treinando manipuladores de alimentos. São
Paulo, SP: Livraria Varela, 2001. 134 p.
29
Unidade Curricular: Tecnologia de Produtos Apícolas
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
20h
C.H. Prática:
16h
Carga Horária Total:
36h
Biologia e manejo da abelha, produtos das abelhas, sanidade das abelhas e dos produtos
apícolas, legislação apícola, apicultura orgânica.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
•
Descrever a importância econômica e ambiental da apicultura no contexto agroindustrial;
Diferenciar a Biologia das Abelhas Melíferas;
Realizar o manejo dos enxames;
Citar os processos de obtenção e processamento da produção apícola;
Enumerar os aspectos sanitários das abelhas e da produção apícola;
Aplicar a legislação apícola em casos propostos;
Conceituar e diferenciar a produção apícola orgânica.
Bibliografia Básica:
ITAGIBA, M.G.O. R. Noções Básicas sobre a Criação de Abelhas. São Paulo, SP: Nobel, 110p
SANTOS, Guaracy Telles dos. Produção de rainhas: método da puxada natural.. Brasília,DF:
SENAR, 2006. 72 p
WIESE. H. Apicultura Novos Tempos. 2. ed. Guaíba, SP: Agrolivros,, 2005. 378 p.
WIESE, Helmuth. Apicultura: novos tempos. 2.ed.. Guaíba, SP: Agrolivros, 2005. 378 p
Bibliografia Complementar:
FREE, John Bromd. A organização social das abelhas (Apis). São Paulo, SP: Universidade São
Paulo. 1986.
SANTOS, Guaracy Telles dos. Produção de rainhas: método da puxada natural. Brasília, DF:
SENAR, 2006. 72 p.
WIESE, Helmuth. Novo manual de apicultura. Guaíba, SP: Agropecuária, 1995. 292 p.
30
Unidade Curricular: Fundamentos de Nutrição
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
36h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
48h
Macro e micronutrientes, água e eletrólitos. Metabolismo energético. Seleção de uma dieta
adequada. Características alimentar e nutricional da população brasileira, tendências alimentares,
alimentos integrais, naturais, e orgânicos. Composição nutricional do alimento. Alterações
nutricionais no processamento de alimentos. Discussão sobre alimentos funcionais, transgênicos e
antioxidantes na dieta. Biotecnologia e nutrição.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
Relacionar o valor nutricional dos alimentos e sua utilização pelo organismo;
Identificar os parâmetros que interferem no metabolismo energético;
Interpretar os padrões das necessidades dietéticas recomendadas;
Identificar e interpretar guias alimentares;
Caracterizar as alterações nutricionais, decorrentes do processamento de alimentos;
Definir os principais temas de atualidades com relação a alimentos e nutrição.
Bibliografia Básica:
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E.; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências Nutricionais: aprendendo a
aprender. 2. ed. São Paulo, SP: Sarvier, 2008. 760 p.
GONÇALVES, Édira Castello Branco de Andrade. Análise de alimentos: uma visão química da
nutrição. 2. ed. São Paulo, SP: Varella, 2009. 274 p.
KRAUSE, Marie V.; MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia, (Eds.). Alimentos,
nutricão & dietoterapia. 11. ed. São Paulo,SP: ROCCA, 2005. 1242p.
Bibliografia Complementar:
PEREIRA, Conceição Angelina dos Santos et al.. Informações nutricionais de produtos
industrializados. Viçosa, MG: UFV, 2003. 184p.
FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo, SP:
Atheneu, 2008. 307 p.
31
Unidade Curricular: Química Geral e Físico-Química
Período:
C.H. Teórica:
C.H. Prática:
1°
48h
12h
Carga Horária
Total:
60h
Ementa:
Aspectos históricos da química. Estrutura Atômica. Tabela Periódica. Ligações Químicas. Estados
da matéria. Substâncias puras e mistura. Funções inorgânicas. Reações Químicas. Técnicas básicas
de laboratório e noções de segurança em laboratório. Dispersões. Soluções. Diluição e mistura das
soluções. Propriedades coligativas. Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio Químico.
Eletroquímica.
Objetivos:
• Relacionar a tabela periódica com os fatores que envolvem propriedades das substâncias;
• Explicar em termos energéticos, as principais reações que ocorrem durante a alimentação e
produção de energia;
• Conhecer e manusear corretamente os principais equipamentos de laboratório, levando em
conta a importância do descarte de resíduos produzidos;
• Entender e relacionar conceitos de equilíbrio químico, osmose, acidez e pH relacionados à
substâncias presentes na tecnologia de alimentos.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 968 p.
RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2006. v.2.
621 p.
RUSSEL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2008. v.1. 621
p.
Bibliografia Complementar:
KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M. Química Geral e Reações Químicas. 5. ed., São
Paulo: Pioneira Thomson, 2005. v.1. 671p
RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2006. v.1.
621 p.
VOGEL, Arthur Israel. Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 464
p.
32
Unidade Curricular: Português Instrumental
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
50h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
60h
Tipos redacionais: narração, descrição e dissertação, gêneros discursivos, expressão oral:
discurso; comunicação interpessoal, processo de coordenação e subordinação, coesão e
coerência textuais, estudo do parágrafo, contextualização, texto técnico: funções e características
linguístico-discursivas, aspectos discursivos da descrição técnica; tipos de descrição, esquema,
resumo, resenha, artigo técnico, relatório, redação técnica e oficial, estratégias de leitura.
Objetivos:
•
•
Propiciar ao Tecnólogo condições para o desenvolvimento de estratégias linguístico-textualdiscursivas para a recepção e produção de textos técnicos da área.
Aprimorar a linguagem oral e escrita indispensáveis à elaboração de metas de ação, à
produção de textos, seminários, resumos, resenhas, formulação de hipóteses.
Bibliografia Básica:
CEREJA, William Roberto. Português: linguagens: volume único. São Paulo: Atual, 2003. 512 p.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 23. ed. Porto
Alegre, RS: Sagra Luzzatto, 2002. 576 p.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6. ed..
São Paulo: Atlas, 2004. 323p.
Bibliografia Complementar:
ABAURRE, Maria Luiza. Português: língua, literatura, produção de texto. 2. ed.. São Paulo:
Moderna, 2006. 415 p.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2000. 320 p.
SILVA, J. N. Rocha e. Seleção de adjetivos: Sinônimos e antônimos - Português e inglês. Rio de
Janeiro, RJ: Nobre Gráfica, [19--]. 214p.
33
Unidade Curricular: Informática
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
18h
C.H. Prática:
18h
Carga Horária Total:
36h
Editor de texto microsoft word, planilha eletrônica microsoft excel, gerenciador de apresentação
microsoft power point, internet.
Objetivos:
•
•
•
Conhecer os conceitos básicos e os fundamentos em informática;
Utilizar a Internet como ferramenta de estudo e pesquisa;
Utilizar os principais programas aplicativos para produtividade pessoal e empresarial.
Bibliografia Básica:
NORTON, Peter. Introdução à informatica. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2008. 619 p.
SILVA, M. G. da . Informática – excel 2000, access 2000, Power Point. São Paulo: Érica, 2000.
O´HARA, S. Microsoft Windows 2000 Professional. São Paulo: Editora Campos, 2002.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Daniel Furtado et al. Informática na agropecuária: a informática na estatística e
experimentação agropecuária. Lavras, MG: UFLA, 1997. 275p.
GALANTE, Terezinha Prado. Inglês básico para informática. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1988.
178 p.
34
Unidade Curricular: Matemática Aplicada
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
45h
C.H. Prática:
15h
Carga Horária Total:
60h
Estudo da proporcionalidade e suas aplicações básicas em problemas cotidianos. Matemática
financeira: juros, descontos e análise de investimentos. Geometria Espacial Métrica: Formas
geométricas, áreas de superfície e volumes. Funções reais em uma variável e suas aplicações nas
ciências.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas através de tabelas, gráficos,
expressões e mensagens matemáticas utilizando da linguagem corrente para a linguagem
simbólica e vice-versa;
Desenvolver o raciocínio lógico-quantitativo;
Analisar, criticar, interpretar e validar situações, fatos e experimentos, recorrendo a
modelos, relações e propriedades matemáticas e fatos já conhecidos;
Utilizar a linguagem matemática com correção, clareza e lógica no equacionamento e
resolução de problemas;
Estabelecer relações entre os conteúdos da matemática e as áreas de formação para atuação
do profissional.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007.v. 2 . 680 p.
SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré-cálculo. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 429 p.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010.v.1. 535 p.
Bibliografia Complementar:
LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H.. Cálculo: com aplicações.
4. ed.. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1998. 711p.
THOMAS, George B. Cálculo. São Paulo - SP: Pearson Education do Brasil, 2002. v. 1. 660 p.
35
Unidade Curricular: Inglês Instrumental
Período:
1°
Ementa:
C.H. Teórica:
20h
C.H. Prática:
16h
Carga Horária Total:
36h
Compreensão e interpretação de textos técnicos utilizando-se de diferentes estratégias de leitura.
Conhecimento da estrutura básica da língua inglesa. Compreensão da forma que determinada
expressão pode ser interpretada dependendo do contexto em que está inserida. Utilização de
estratégias de leitura para traduzir e entender vários tipos de texto.
Objetivos:
•
•
•
•
Compreender e interpretar textos técnicos utilizando-se de diferentes estratégias de leitura;
Conhecer a estrutura básica da língua inglesa;
Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada dependendo do
contexto em que está inserida;
Utilizar estratégias de leitura para traduzir e entender vários tipos de texto.
Bibliografia Básica:
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. São Paulo, SP: Texto Novo,
2005. Módulo I. 111 p.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo, SP: Texto Novo,
2004. Módulo II. 136 p.
SOUZA, Adriana G. Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo,
SP: Disal, 2005. 151 p.
Bibliografia Complementar:
DIXSON, Robert James. Essential idioms in English. Rio de Janeiro, RJ: Ao livro técnico, 1988.
217 p.
Michaelis: minidicionário inglês. 2. ed. São Paulo, SP: Melhoramentos, 2009. 618 p.
36
Unidade Curricular: Embalagens para Alimentos
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
40h
C.H. Prática:
8h
Carga Horária Total:
48h
Histórico e importância da embalagem. Funções da embalagem. Características gerais dos materiais
de embalagem. Materiais de embalagem, propriedades, vantagens e desvantagens: papel, vidro,
metais, plásticos e laminados. Embalagens para os diferentes tipos de alimentos. Legislação de
rotulagem.
Objetivos:
•
•
•
Analisar os diversos materiais de embalagens para alimentos, suas propriedades,
aplicabilidade, vantagens e desvantagens;
Aplicar a tecnologia de embalagens à matéria-prima e produtos agroindustriais;
Aplicar a legislação de rotulagem em simulações de embalagens.
Bibliografia Básica:
CASTRO, A. Gomes de; POUZADA, A. Sérgio (Coords.).
alimentar. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 609 p.
Embalagens para a indústria
INSTITUTO DE TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS. Novas tecnologias de acondicionamento
de alimentos. 1. ed. Campinas: [s. n.], 1988.
SARANTÓPOULOS, Claire I. G. L. et al.. Embalagens plásticas flexíveis: principais polímeros e
avaliação de propriedades. Campinas, SP: CETEA/ITAL, 2002. 267 p.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Ortiz Sylvio et al. Avaliação da qualidade de embalagens de vidro. Campinas, SP:
CETEA, 1996. 146 p.
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
SARANTÓPOULOS, Claire I. G. L. et al.. Embalagens para produtos cárneos. Campinas, SP:
ITAL, 1991. 92 p.
37
Unidade Curricular: Higienização na Indústria de Alimentos
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
30h
C.H. Prática:
18h
Carga Horária Total:
48h
Conceitos básicos de higiene alimentar. Legislação de alimentos. Limpeza e sanitização na indústria
de alimentos. Agentes de limpeza, sanitizantes e sua aplicação. Técnicas de higiene e sanitização.
Monitoramento do processo de higiene e sanitização. Controle de insetos e roedores.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Analisar a legislação específica da indústria de alimentos e bebidas;
Aplicar conceitos básicos de higiene alimentar, limpeza e sanitização;
Descrever o controle de pragas na indústria de alimentos;
Utilizar métodos de limpeza e sanitização na indústria de alimentos;
Adotar práticas de controle e prevenção de toxinfecções e infestações.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Nélio José; MACÊDO, Jorge Antônio B. Higienização na indústria de alimentos.
São Paulo, SP: Varela, 1996. 182 p.
GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância
sanitária de alimentos. 3. ed. São Paulo, SP: Varela, 2008. 986 p.
SILVA JÚNIOR, Eneo Alves da. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 5. ed.
São Paulo, SP: Varela, 2002. 480 p.
Bibliografia Complementar:
HAZELWOOD, D. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São Paulo, SP:
Livraria Varela, 1996. 140 p.
PINTO, Cláudia Lúcia de Oliveira. Higienização na indústria de laticínios. Juiz de Fora, MG:
EPAMIG CT/ILCT, [200-]. 82p.
38
Unidade Curricular: Microbiologia Geral
Período:
C.H. Teórica:
C.H. Prática:
Carga Horária Total:
2°
40h
20h
60h
Ementa:
Importância da microbiologia. Estudo da morfologia, estrutura e reprodução de bactérias, fungos e
vírus. Características do metabolismo microbiano e fatores que influenciam no desenvolvimento de
micro-organismos. Noções sobre os mecanismos de patogenicidade microbiana. Introdução aos
métodos laboratoriais de análise em Microbiologia.
Objetivos:
• Conceituar a Microbiologia como ciência e suas aplicações;
• Identificar a morfologia, estrutura celular e reprodução de bactérias, fungos e vírus;
• Conhecer os mecanismos de transferência de material genético entre bactérias;
• Estudar o metabolismo microbiano e as exigências nutricionais e físicas de bactérias e
leveduras;
• Descrever os diferentes tipos de fermentação;
• Caracterizar os diferentes meios de cultura utilizados no isolamento e crescimento de microorganismos;
• Conhecer os métodos de controle de micro-organismos e os mecanismos de patogenicidade
microbiana;
• Identificar materiais e equipamentos utilizados para coleta de amostras de superfície e
análise microbiológica e aplicar as normas técnicas de trabalho e segurança no laboratório;
• Conhecer as diversas formas de classificação macro e microscópicas de bactérias e a
coloração pelo método de Gram.
Bibliografia Básica:
PELCZAR JR, M.J. Microbiologia: Conceitos e Aplicações: volume 1. Editora Makron Books,
2009. 530p.
PELCZAR JR, M.J. Microbiologia: Conceitos e Aplicações: volume 2. Editora Makron Books,
2009. 517p.
TORTORA, G.J; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Editora Artmed,
2005. 894p.
TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
720p.
Bibliografia Complementar:
RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; SOARES, Marta Magali S.R. Microbiologia prática: roteiro e
manual: bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005. 112 p.
SIQUEIRA, Regina Silva de. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília, DF: EMBRAPA SPI, 1995. 159 p.
39
Unidade Curricular: Química Orgânica
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
36h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
48h
Introdução à Química Orgânica. Estudo das estruturas orgânicas, compreendendo a nomenclatura,
propriedades físicas e químicas dos principais grupos funcionais, tais como: alcanos, alcenos,
alcinos, haletos, álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres e amidas.
Estereoquímica. Estudo dos ácidos e bases em química orgânica. Estudo de mecanismo de reações
de substituição nucleofílica e radicalar, eliminação, adição eletrofílica em duplas ligações. Estudo
dos lipídeos, proteínas, carboidratos e aminoácidos. Estudo dos polímeros artificiais.
Objetivos:
•
•
•
•
Desenvolver uma linha cronológica sobre a evolução da química orgânica. Usos comuns
de compostos orgânicos;
Discutir as diversas relações entre a estrutura de compostos orgânicos, suas propriedades
químicas e físicas, bem como sua reatividade;
Introduzir os fundamentos da química orgânica estrutural;
Analisar as relações entre estrutura e propriedades físicas e químicas de compostos
orgânicos, com enfoque para as principais classes de compostos.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo, SP: Pearson
Prentice Hall, 2009. 311 p.
MCMURRY, John. Química Orgânica. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. v. 1. 925 p.
SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. v. 2.496p.
Bibliografia Complementar:
FELTRE, Ricardo. Química: química orgânica. 3.ed. São Paulo, SP: Moderna, 1991. v.3. 398 p.
VOLLHARDT, K.Peter C.; SCHORE, Neil E.. Química orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto
Alegre, RS: Bookman, 2004. 1112 p.
40
Unidade Curricular: Química Analítica
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
24h
C.H. Prática:
24h
Carga Horária Total:
48h
Introdução à análise química. Técnicas experimentais de análise qualitativa inorgânica. Equilíbrio
de sistemas homogêneos e equilíbrio de sistemas heterogêneos. Aulas práticas de laboratório e
química envolvendo: técnicas de análise qualitativa na identificação de substâncias químicas e
análise qualitativa de íons em solução. Métodos analíticos quantitativos clássicos.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
•
•
Preparar e padronizar soluções nas concentrações desejadas;
Conhecer as principais técnicas de análises químicas;
Fazer titulações;
Compreender o equilíbrio químico e a sua importância na Tecnologia de Alimentos;
Efetuar cálculos e fazer determinações experimentais de pH;
Compreender uma solução tampão;
Identificar e selecionar os métodos mais indicados para uma análise química;
Reconhecer a importância das análises químicas na Tecnologia de Alimentos.
Bibliografia Básica:
BACCAN NIVALDO et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP:
Edgard Blucher, 2008. 308 p.
BESSLER, Karl E. Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes. São Paulo,
SP: Edgard Blucher, 2009. 195 p.
HARRIS, C.D. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Bibliografia Complementar:
BELLATO, Carlos Roberto et al. Laboratório de química analítica.Viçosa, MG:UFV, 2008.102 p
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed.. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 672 p.
41
Unidade Curricular: Metodologia Científica
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
24h
C.H. Prática:
24h
Carga Horária Total:
48h
A disciplina utiliza os recursos de pesquisa mais próximos e conhecidos pelos alunos do Curso
(Internet, Biblioteca), abordando os princípios da motivação pela busca das verdades, por meio das
pesquisas conhecendo novos paradigmas acerca dos conteúdos aplicados e discutidos em sala de
aula. Utilizam-se ainda as normas descritas para redação de um trabalho científico, obedecendo as
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, as regras dispostas no manual do
TCC, bem como orientações do professor responsável pela disciplina.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
Compreender o papel do conhecimento na sociedade contemporânea;
Compreender os princípios da ciência e do método científico;
Conhecer os conceitos básicos da metodologia científica;
Conhecer e aplicar tipos de pesquisa, técnicas de coleta e de análise de dados;
Empregar as normas (ABNT) para planejar, organizar e redigir trabalhos acadêmicos,
projetos de pesquisa, relatórios e artigos;
Planejar seminários, apresentações de informes científicos e estudo pessoal.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, SP:Atlas, 2009.171p.
LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. 2.ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2009. 180 p.
Bibliografia Complementar:
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica: como se faz: uma monografia, uma
dissertação, uma tese. 7. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2009. 286 p.
42
Unidade Curricular: Física Aplicada
Período:
2°
Ementa:
C.H. Teórica:
33h
C.H. Prática:
15h
Carga Horária Total:
48h
Noções de Mecânica. Noções de Termologia e Troca de Calor. Noções de eletricidade.
Objetivos:
•
•
Discutir a aplicação dos principais conceitos Físicos;
Identificar os movimentos, as trocas de calor e os efeitos da corrente elétrica em
diferentes tipos de equipamentos, relacionando-os ao desenvolvimento tecnológico.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 6 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
v.3. 228 p.
TIPLER, Paul A., Física para cientistas e engenheiros, volume 1, 6. ed. Rio de Janeiro,RJ: LTC,
2009. 256p.
TREFIL, James; HAZEN, Robert M.. Física viva: uma introdução à física conceitual. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2006. v.1. 316 p.
Bibliografia Complementar:
HALLIDAY, DAVID. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica 6 ed.. Rio de
Janeiro: LTC, 2002. v. 2. 228 p.
43
Unidade Curricular: Ética e Cidadania
Período:
C.H. Teórica:
C.H. Prática:
Carga Horária Total:
2°
26h
10h
36h
Ementa:
Ética e Moral, principais problemas da ética, relação entre ética e demais ciências, ética:
Liberdade com Responsabilidade: uma visão sartreana, ética e experiência do conflito: o
comportamento moral maniqueísta (prática do “bem” ou do “mal”), ética e Trabalho: articulação
dos elementos da ética profissional do Tecnólogo em Alimentos. Educação para a cidadania:
concepções, direitos e deveres do cidadão no sentido amplo (de compromisso com a melhoria das
relações em sociedade e no trabalho). Questões étnico-raciais. Africanidade e relações de
igualdade racial. A inclusão da discussão acerca da diversidade social, racial, de gênero e da
sexualidade para compreensão das dinâmicas da sociedade brasileira; Diversidade e
democratização da sociedade; A relação entre raça e classe para compreensão das desigualdades
no Brasil; Diversidade e transformação social.
Objetivos:
• Aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta de
acordo com os princípios da ética profissional;
• Identificar os valores e princípios correspondentes ao desenvolvimento da ética bem
como a construção desses mesmos valores na formação do profissional dentro da sua
atuação empírica;
• Caracterizar o conjunto dos aspectos sociais, econômicos, culturais e éticos envolvidos
nas questões de cidadania e as principais correntes da ética dentro da história da
filosofia;
• Identificar e correlacionar os valores e princípios correspondentes ao desenvolvimento
da ética-valorativa;
• Adquirir elementos teóricos que fundamentem para a participação em Comissões de
Ética no exercício profissional, bem como para o estabelecimento de projetos-de-lei,
fiscalização de políticas públicas;
• Identificar os processos de construção e desconstrução das representações, imagens e
identidades africanas através de temas relevantes aos estudos africanistas: escravidão
africana, identidades, hegemonias políticas africanas e discriminação racial.
• Promover a reflexão, por parte dos alunos, em determinados debates e temas relevantes
aos estudos africanistas: escravidão africana, identidades, hegemonias políticas africanas
e discriminação racial.
Bibliografia Básica:
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 3. Ed. Brasilia: UNB,1992.
RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente (org).
empresas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 169 p.
Ética e responsabilidade social nas
VALLS, A. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1996.
Bibliografia Complementar:
GALLO, Sílvio. (Coord). Ética e Cidadania; Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997.
MANZINI-COVRE, M. de L. O que é cidadania. Brasiliense, 1996.
44
Unidade Curricular: Microbiologia de Alimentos
Período:
C.H. Teórica:
C.H. Prática:
Carga Horária Total:
3°
32h
52h
84h
Ementa:
Introdução à Microbiologia dos Alimentos. Descrição dos fatores que controlam o desenvolvimento
microbiano nos alimentos. Conceitos gerais sobre toxinfecções alimentares e estudo dos microorganismos indicadores, patogênicos e deteriorantes. Análise microbiológica da água e de diferentes
grupos alimentares. Definição de Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e
interpretação dos padrões microbiológicos para alimentos.
Objetivos:
• Discutir os aspectos importantes do estudo da microbiologia de alimentos diferenciando a
ação dos grupos e espécies microbianas sobre os alimentos e consumidores;
• Apontar os fatores que favorecem ou dificultam a multiplicação microbiana nos alimentos;
• Conhecer o papel dos micro-organismos indicadores;
• Avaliar os riscos de alimentos contaminados à saúde humana identificando os métodos de
controle do crescimento bacteriano em alimentos;
• Avaliar o papel do controle de qualidade microbiológico de alimentos;
• Executar as técnicas de análise microbiológica de alimentos e definir amostragem para
controle de qualidade do processo, insumos e produtos;
• Entender a técnica das diluições utilizadas em análise de alimentos e os diferentes métodos
de contagem microbiana;
• Interpretar as normas, técnicas e os padrões microbiológicos de alimentos de acordo com a
legislação vigente.
Bibliografia Básica:
FORSYTHE, Stephen J.. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre, RS: Artimed,
2002. 424 p.
FRANCO, Bernadette Dora Gombossy De Melo. Microbiologia dos alimentos. São Paulo, SP:
Atheneu, 2005. 184 p.
JAY, JAMES M.. Microbiologia de alimentos. 6. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2009. 711 p.
SILVA NEUSELY. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Ed. Varela.
2ªed. 2001. 544p.
Bibliografia Complementar:
SILVA-JÚNIOR, E.A. Manual de Controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
2002.
SILVA, Neusely da; JUNQUEIRA, Váleria C. A.; SILVEIRA, Neliane F. A.. Manual de métodos
de análise microbiológica de alimentos. São Paulo, SP: Varela, 1997. 295 p.
45
Unidade Curricular: Tecnologia de Frutas e Hortaliças
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
52h
C.H. Prática:
52h
Carga Horária Total:
104h
Recepção da matéria prima, limpeza e seleção. Processamento de frutas e olerícolas. Fisiologia póscolheita. Processamento Mínimo. Disposição e sistemática de funcionamento de equipamentos.
Objetivo:
•
•
•
Planejar, monitorar e avaliar o preparo da colheita da matéria prima;
Planejar, monitorar e avaliar a industrialização do produto;
Planejar, monitorar e avaliar a estocagem para a comercialização de acordo as normas da
legislação vigente.
Bibliografia Básica:
CRUZ, Guilherme Armênio. Desidratação de alimentos. 2. ed.. São Paulo: Globo, 1990. 207 p.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
GERALDO Arraes Maia et al. Processamento de frutas tropicais: nutrição, produtos e controle de
qualidade. Fortaleza, CE: UFC, 2009. 277 p.
LIMA, Urgel de Ameida (Coord.). Agroindustrialização de frutas. 2 ed. Piracicaba, SP: FEALQ,
2008. 164 p.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Maria Eugenia Marques de (Coord). Processamento de compotas, doces em massa e
geléias: fundamentos básicos: manual técnico nº 16 . Campinas, SP: ITAL, 1999. 61 p.
SOLER Márcia Paisano. Frutas: compotas, doce em massa, geléias e frutas cristalizadas: para
micro e pequena empresa. Campinas, SP: ITAL, 1995. 73p.
TOCCHINI, Rogério Perujo; NISIDA, Alba Lúcia Andrade Coelho; DE MARTIN, Zeno José.
Industrialização de polpas, sucos e néctares de frutas: manual. Campinas, SP: ITAL, 1995. 85 p.
46
Unidade Curricular: Bioquímica Geral
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
36h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
48h
Carboidratos, lipídeos e proteínas - constituição química, funções biológicas e classificação.
Ácidos Nucléicos – característica e funções. Enzima – propriedades, classificação e mecanismo
de ação. Metabolismo de Carboidratos - Ciclo de Krebs e cadeia de transporte de elétrons.
Metabolismo de lipídeos e de compostos nitrogenados. Bioquímica de micronutrientes Vitaminas e minerais.
Objetivos:
•
•
Identificar os princípios básicos do metabolismo de carboidrato, lipídeos e proteínas;
Verificar a importância a nível molecular de carboidrato, lipídeos e proteínas nos processos
de natureza anabólica e catabólicas do metabolismo.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo, SP: Thomson
Learning, 2007. v.1. 835 p.
PEREIRA, Maria Cristina Baracat et al. Tutoria em bioquímica: biomoléculas. Viçosa, MG:
UFV, 2008. 50 p. (Ciências Biológicas e da Saúde, Cadernos didático, 100).
VOET, Donald; VOET, Judith G; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica: a vida em
nível molecular. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. 1241p.
Bibliografia Complementar:
LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed.
São Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p.
MARZZOCO, Anita. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2007.
386p.
47
Unidade Curricular: Estatística Básica
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
26h
C.H. Prática:
26h
Carga Horária Total:
52h
Introdução à estatística. Conceitos de população e amostra. Processos básicos de amostragem.
Variáveis quantitativa e qualitativa. Construção de tabelas e gráficos. Tipos de frequências. Cálculo
das medidas de tendência central e de dispersão. Conceitos de probabilidade. Modelo de
distribuição normal. Aplicação de teste de hipótese. Distribuição T, χ 2 e F.
Objetivos:
•
•
Desenvolver no educando conhecimentos básicos de estatística necessários para a análise
e avaliação de dados;
Utilizar testes estatísticos paramétricos, tais como: distribuição de frequência, variância,
probabilidades, curva normal e elaboração de gráficos.
Bibliografia Básica:
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São
Paulo, SP: Atlas, 2009. 320 p.
LARSON, Ron. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. 476 p.
TRIOLA, Mario F.. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 696 p.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Daniel Furtado. Estatística básica. Lavras, MG: UFLA, 2005. 664 p.
TOLEDO, G. L. Estatística básica. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1995. 459 p.
48
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Novos Produtos
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
24h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
36h
O Composto de Marketing: produto. Introdução ao Mercado e o Caminho do Desenvolvimento
do Novo Produto. Caracterização do Mercado. Lançamento de novo produto. Formação de
preço: formação de preços de venda baseada em custos. As diferentes modalidades de custeio. A
formação de preços de venda e a consideração do tipo de cliente. O apreçamento e a percepção
de valor. Preços de venda e estrutura de mercado.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Desenvolver novos produtos empregando os conhecimentos científicos, tecnológicos e de
mercado adquiridos no curso;
Reconhecer a importância do desenvolvimento de novos produtos;
Distinguir os fatores que norteiam seu desenvolvimento;
Identificar as etapas de desenvolvimento de um produto novo;
Apresentar uma proposta teórica de um produto novo ou de um produto tradicional com uma
técnica nova.
Bibliografia Básica:
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p..
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2. ed.
Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. 293 p.
KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson prentice hal, 2006. 750 p.
Bibliografia Complementar:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo,
SP: Saraiva, 2006. 278 p..
MEGIDO, José Luiz Tejon; XAVIER, Coriolano. Marketing e Agribusiness. 4. ed. São Paulo,
SP: Atlas, 2003. 358 p.
49
Unidade Curricular: Aditivos Alimentares
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
22h
C.H. Prática:
8h
Carga Horária Total:
30h
Aditivos, ingredientes e coadjuvantes em processamento de alimentos em geral. Importância
tecnológica, funcional e nutricional deles.
Objetivo:
• Utilizar de forma racional os diferentes tipos de aditivos em alimentos de origem animal;
• Utilizar de forma racional os diferentes tipos de aditivos em alimentos de origem vegetal;
• Utilizar a legislação vigente.
Bibliografia Básica:
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos, 7 ed. São Paulo: Nobel, 1984.
Bibliografia Complementar:
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
50
Unidade Curricular: Química de Alimentos
Período:
3°
Ementa:
C.H. Teórica:
40h
C.H. Prática:
20h
Carga Horária Total:
60h
Água. Minerais. Carboidratos. Lipídios. Proteínas. Vitaminas. Escurecimento enzimático e não
enzimático. Pigmentos naturais. Toxicantes naturais. Compostos formados durante o processamento
de alimentos.
Objetivos:
•
•
Identificar os principais componentes presentes nos alimentos e seus mecanismos de reações
químicas;
Identificar as transformações que resultam em alterações de cor, sabor, textura, aroma e
valor nutritivo, durante o processamento e armazenamento de alimentos.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Júlio M.A. Química de alimentos: teoria e prática.. 4. ed. Viçosa,MG: UFV, 2008.
596p.
BOBBIO, Florinda Orsatti. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela,
2001. 144 p.
RIBEIRO, Eliana Paula; SERAVALLI, Elisen A A. G. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo,
SP: Blucher, 2008. 184 p.
Bibliografia Complementar:
BOBBIO, Florinda O.. Manual de laboratório de química de alimentos. São Paulo: Varela, 2003.
135 p.
COULTATE, T. P.. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed,
2004. 368 p.
51
Unidade Curricular: Bioquímica de Alimentos
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
42h
C.H. Prática:
30h
Carga Horária Total:
72h
Transformações bioquímicas em alimentos de origem animal e vegetal. Enzimas importantes no
processamento de alimentos. Aplicação de enzimas no processamento de alimentos. Processos
fermentativos aplicados à produção e processamento de alimentos.
Objetivos:
•
•
•
Identificar as alterações nos diferentes alimentos ocorridas por reações enzimáticas;
Desenvolver no aluno a capacidade de determinar a atividade das principais enzimas de
importância em alimentos;
Aplicar técnicas corretas de utilização dos princípios bioquímicos na industrialização de
alimentos.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo, SP: Thomson
Learning, 2007. v.1. 835 p
KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. 242 p.
MACEDO, Gabriela Alves et al. Bioquímica experimental de alimentos. São Paulo, SP: Varela,
2005. 187 p.
Bibliografia Complementar:
LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed..
São Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p.
52
Unidade Curricular: Tecnologia de Amidos e Panificação
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
50h
C.H. Prática:
34h
Carga Horária Total:
84h
Estrutura do grânulo de amido. Importância econômica, classificação, morfologia, composição
química, propriedades físico-químicas, colheita, estocagem e possibilidades de aproveitamento
industrial de matérias-primas amiláceas. Produção e utilização de amidos modificados. Processos
industriais para obtenção de amido. Processamento de arroz, milho, trigo e mandioca. Moagem de
trigo. Tecnologia da produção de pães, massas alimentícias, bolos e biscoitos.
Objetivos:
•
•
Reconhecer as matérias primas amiláceas e sua tecnologia para utilização na alimentação
humana;
Conhecer os diferentes métodos de processamento de derivados do trigo: massas, pães, bolos
e biscoitos.
Bibliografia Básica:
CAUVAIN, S. P.; YOUNG, L. S. Tecnologia da panificação. Barueri: Editora Manole, 2009.
418p.
PEREIRA, J.; VILELA, E. R. Tecnologia e qualidade de cereais: arroz, trigo, milho e aveia.
Lavras: UFLA/FAEPE, 2002.
FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. 2.ed., Porto
Alegre: Artmed, 2006. 602p.
.
Bibliografia complementar
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
53
Unidade Curricular: Análise de Alimentos
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
30h
C.H. Prática:
42h
Carga Horária Total:
72h
Segurança em laboratório. Vidrarias e equipamentos utilizados em análise de alimentos. Normas e
técnicas para amostragem de alimentos. Eficiência de métodos analíticos em laboratório de análises
de alimentos. Determinação e estudo da composição química dos alimentos, funções, importância e
interações nos alimentos.
Objetivos:
•
•
•
Aplicar procedimentos laboratoriais de análises de alimentos;
Reconhecer entre os métodos os que melhor se aplicam aos variados tipos de alimentos e
processos a que foram submetidos;
Interpretar os resultados encontrados.
Bibliografia Básica:
GONÇALVES, Édira Castello Branco de Andrade. Análise de alimentos: uma visão química da
nutrição. 2. ed. São Paulo, SP: Varella, 2009. 274 p.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ (São Paulo). Métodos físico-químicos para análise de alimentos.
Coordenado por Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea. 4. ed. São Paulo, SP:
Instituto Adolfo Lutz, 2008. 1020 p.
ZENEBON, O., PASCUET, N. S., TIGLEA, P. Métodos físico-químicos para análise de
alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008, p. 1020, Versão eletrônica: disponível em
www.ial.sp.gov.br
Bibliografia Complementar:
MACEDO, Jorge Antonio Barros de. Métodos laboratoriais de análise físico-químicas e
microbiológicas.. 2. ed. Belo Horizonte, MG: CRQ-MG, 2003. 450 p.
PEREIRA, Conceição Angelina dos Santos et al..
industrializados. Viçosa, MG: UFV, 2003. 184p.
Informações nutricionais de produtos
54
Unidade Curricular: Estatística Aplicada
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
30h
C.H. Prática:
30h
Carga Horária Total:
60h
Estudo dos conceitos básicos da experimentação. Construção da análise de variância de cada
delineamento. Testes de comparações de médias. Esquema fatorial. Estudo da regressão na
análise de variância. Testes não paramétricos.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Conhecer os princípios básicos da experimentação;
Acompanhar e analisar delineamentos experimentais e realizar análise de variância;
Conhecer e aplicar os principais testes de comparação de médias;
Fazer regressão;
Utilizar testes não paramétricos.
Bibliografia Básica:
LARSON, RON. Estatística aplicada.. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. 476 p.
VIEIRA, Sônia. Estatística experimental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 185 p.
ZIMMERMANN, F. J. P. Estatística aplicada à pesquisa agrícola. Goiás, GO: Embrapa Arroz e
Feijão, 2004. 404 p
Bibliografia Complementar:
GOMES, F. P. Curso de estatística experimental. 13. ed. Piracicaba: Livraria Nobel S.A., 1990.
468p.
55
Unidade Curricular: Segurança do Trabalho
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
38h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
48h
Acidentes no trabalho. Agentes ambientais. Linhas de defesa da saúde do trabalhador.
Equipamentos de proteção individuais e coletivos. Proteção contra incêndios. O ambiente e as
doenças do trabalho (agentes físicos, químicos e biológicos). Normalização e legislação. Segurança
no transporte de produtos químicos e de materiais. Proteção em máquinas e equipamentos, em
ferramentas manuais e motorizadas. Sistematização do SGQ e do SHT.
Objetivos:
•
•
•
Indicar as normas de segurança no trabalho;
Verificar as doenças causadas pelo trabalho;
Listar fatores de segurança no transporte de produtos químicos e de materiais.
Bibliografia Básica:
Manual de segurança e saúde no trabalho: normas regulamentadoras NRS, Lei nº 6.514, de
dezembro de 1977, portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho NR 1 a NR
33. 5. ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2009. 880. (Série: Segurança e Saúde no
Trabalho).
Segurança e medicina do trabalho: NR-1 a 33, CLT - arts. 154 a 201 - lei nª 6.514, de 22-121977, Portaria nº 3.214, de 8-6-1978, Legislação complementar, índices remissivos. 64. ed. São
Paulo, SP: Atlas, 2009. 803 p. (Manuais de legislação atlas).
Bibliografia Complementar:
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: segurança integrada à
missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de
pessoas. São Paulo, SP: Atlas, 1999. 254 p.
HARRINGTON, H. James; KNIGHT, Alan. A implementação da ISO 14000: como atualizar o
SGA com eficácia. São Paulo, SP: Atlas, 2001. 365p..
56
Unidade Curricular: Marketing aplicado a Produtos Agroindustriais
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
36h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
48h
Concepção de marketing e suas aplicações a empresas/produtos agroalimentares. O ambiente de
marketing na cadeia produtiva. Segmentação de mercado e público-alvo. Comportamento do
consumidor. Pesquisa de marketing. Plano de Marketing: teoria e prática de elaboração. O
Composto de Marketing: preço, promoção e ponto de venda.
Objetivos:
•
•
•
Identificar os conceitos básicos do marketing e sua aplicação na área de alimentos;
Elaborar o composto de marketing (ou marketing mix) para o produto/empresa
agroindustrial;
Reconhecer a responsabilidade social da empresa com a comunicação de marketing.
Bibliografia Básica:
DE FELIPE JÚNIOR, Bernardo. Marketing para a pequena empresa: Bernardo De Felipe Júnior.
Caxias do Sul: Maneco, 2007. 207p.
KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006. 750 p.
MEGIDO, José Luiz Tejon; XAVIER, Coriolano. Marketing e Agribusiness. 4. ed. São Paulo,
SP: Atlas, 2003. 358 p.
Bibliografia Complementar:
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p..
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo,
SP: Saraiva, 2006. 278 p.
57
Unidade Curricular: Tecnologia de Bebidas
Período:
4°
Ementa:
C.H. Teórica:
30h
C.H. Prática:
6h
Carga Horária Total:
36h
Bebidas alcoólicas fermentadas. Bebidas alcoólicas fermento-destiladas. Bebidas por mistura.
Refrigerantes. Chás. Água de coco. Bebidas isotônicas.
Objetivos:
•
•
•
Identificar o processamento de bebidas alcoólicas e não alcoólicas;
Produzir bebidas não alcoólicas;
Conhecer e reconhecer os fatores que afetam os processos fermentativos de produção de
bebidas alcoólicas.
Bibliografia Básica:
CHAVES, José Benício Paes. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e
bebidas. 3. ed. , 2005. 91 p.
VENTURINI FILHO, W. G. Bebidas alcoólicas – Bebidas volume 1. São Paulo: Edgar Blucher, 1ª
Ed., 2010, 492p.
VENTURINI FILHO, W. G. Bebidas não alcoólicas – Bebidas volume 2. São Paulo: Edgar
Blucher, 1ª Ed., 2010, 412p.
Bibliografia Complementar:
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
58
Unidade Curricular: Tecnologia de Leite e Derivados
Período:
5° e 6º
Ementa:
C.H. Teórica:
60h
C.H. Prática:
60h
Carga Horária Total:
120h
Selecionar métodos de controle de qualidade do leite fluído cru, pasteurizado e esterilizado,
importantes no processamento dos derivados do leite e fabricação dos diversos derivados do leite.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Analisar a importância econômica do leite para pequenos e grandes produtores;
Identificar os sistemas de produção, armazenamento, comercialização e transporte do leite
“in natura”;
Verificar procedimentos de obtenção higiênica do leite;
Analisar os tipos de ordenha, a conservação e qualidade bacteriológica do leite cru;
Analisar as propriedades químicas, físicas e físico-químicas do leite;
Selecionar métodos de controle de qualidade do leite fluído pasteurizado e esterilizado;
Identificar e avaliar os tipos de culturas lácteas usadas na fabricação de derivados do leite;
Analisar os efeitos do tratamento térmico para a fabricação de queijos;
Fabricar diversos derivados do leite e utilizar os subprodutos da indústria de laticínios.
Bibliografia Básica:
BEHMER, M.L.A. Tecnologia do Leite. São Paulo Nobel, 1999.
DUTRA, Eduardo Reis Péres; MUNCK, Alberto Valentim. Apostila de fabricação de queijos:
Curso de queijos convencionais I. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, [2002]. 50p.
MACEDO, Nelson Luiz Tenchini de. Tecnologia de fabricação de leites fermentados: iogurte e
bebidas lácteas. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, 2006. 59p.
.
Bibliografia Complementar:
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Agroindústria: Leite e Derivados. Informe Agropecuário: Volume 28 - Maio Junho 2007.
PERRONE, Ítalo Tuler et al.. Tecnologia fabricação de doce de leite. Juiz de Fora, MG:
EPAMIG CT/ILCT, [200-]. 75p.
59
Unidade Curricular: Tecnologia de Carnes e Pescado
Período:
5° e 6º
Ementa:
C.H. Teórica:
70h
C.H. Prática:
50h
Carga Horária Total:
120h
A carne como alimento. Composição e estrutura do músculo e tecidos associados. A estrutura
comercial da carcaça. Conversão do músculo em carne. Propriedades físico-químicas e sensoriais da
carne. Propriedades tecnológicas da carne de animais de açougue. Tecnologia de fabricação de
produtos cárneos.
Objetivos:
•
•
•
•
Oportunizar o aprendizado dos princípios básicos da ciência, tecnologia e higiene da
carne;
Estudar os diferentes princípios de processamento da carne e pescado, bem como as
funções dos ingredientes e aditivos;
Produzir diversos tipos de produtos cárneos de forma planejada;
Identificar os equipamentos e as etapas do processamento, desde o abate do animal até a
obtenção do produto acabado.
Bibliografia Básica:
PERIÓDICOS CIENTÍFICOS (www.periodicos.capes.gov.br): Meat Science, Food
Technology, Food Microbiology, Food Research International, J. Food Science, Poultry Science,
Journal of Animal Science, Food Chemistry, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Revista Brasileira
de Zootecnia.
RAMOS, Eduardo Mendes. Avaliação da qualidade de carnes: fundamentos e metodologias.
Viçosa, MG: UFV, 2007. 599 p.
SILVA, C. A. B.; FERNANDES, A. R. Projetos de Empreendimentos Agroindustriais: produtos
de origem animal. Viçosa: UFV, 2003.
TERRA, Nelcindo N.. Defeitos nos produtos cárneos: origens e soluções. São Paulo: Varela,
2004. 88 p.
Bibliografia Complementar:
LEMOS, Ana Lúcia da Silva Corrêa; YAMADA, Eunice Akemi (orgs.). Princípios do
processamento de embutidos cárneos: Palestras. Campinas, SP: ITAL, 2005. 160 p.
SILVA, Raquel Zoêga Martins da (Coord.). Aplicação da biotecnologia em produtos cárneos.
Campinas, SP: ITAL, 1989. 178 p.
60
Unidade Curricular: Desenho Industrial
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
20h
C.H. Prática:
28h
Carga Horária Total:
48h
Reflexão sobre a importância do Desenho Técnico Industrial. Conhecimento e utilização dos
materiais e instrumentos de desenho. Uso das escalas, normas e convenções técnicas. Construção e
interpretação dos esquemas, diagramas, fluxogramas e layouts de instalações agroindustriais. Uso e
interpretação de projeção ortográfica. Construção e interpretação de plantas arquitetônicas (planta
baixa, cortes, perspectivas, plantas elétricas e hidráulicas). Conhecimentos de programas de
computador usados para desenho.
Objetivos:
•
•
•
•
Reconhecer a importância do desenho técnico industrial e sua correlação com as outras
disciplinas do curso;
Interpretar normas e convenções técnicas usadas nos desenhos de projetos agroindustriais;
Construir e interpretar esquemas, diagramas, fluxogramas e layout de projetos
agroindustriais;
Construir e interpretar plantas arquitetônicas.
Bibliografia Básica:
MONTENEGRO, GILDO A. Desenho arquitetônico. 4. ed.. São Paulo, SP: Edgard Blocher, 2001.
168 p.
SILVA, Arlindo et al.. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. 475 p.
SPECK, Énderson José. Manual básico de desenho técnico. 5. ed.. Florianópolis, SC: UFSC,
2009. 203 p.(Série Didática).
Bibliografia Complementar:
ESTEPHANIO, C. Desenho Técnico, uma linguagem básica. Rio de Janeiro, 1994. 294p.
MAGUIRE, D. E. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo, SP:
Hemus, 2004. 257p.
61
Unidade Curricular: Análise Sensorial de Alimentos
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
48h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
60h
Aspectos teóricos e práticos da análise sensorial. Os sentidos e a percepção sensorial. Tipos de
equipes sensoriais. Métodos aplicados na seleção e treinamento de provadores. Planejamento e
condução de avaliações sensoriais pelos métodos discriminativos, quantitativos e afetivos. Coleta e
análise estatística dos dados.
Objetivos:
•
•
•
•
Diferenciar os principais métodos utilizados nas análises sensoriais;
Realizar análises sensoriais, segundo os princípios e técnicas específicos;
Selecionar da maneira adequada o teste a ser utilizado;
Elaborar relatórios, gráficos, tabelas e demonstrativos dos resultados das análises.
Bibliografia Básica:
CHAVES, J.B.P. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas.
Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária. Viçosa, MG, 2004.
FARIA, Eliete Vaz de; YOTSUYANAGI, Katumi. Técnicas de análise sensorial. Campinas, SP:
Ital, 2002. 115 p.
MINIM, Valéria Paula Rodrigues (ed.). Análise Sensorial: estudos com consumidores. Viçosa,
MG: UFV, 2006. 225 p.
DUTCOVSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Ed. Champagnat, 2 ed. Curitiba, 239p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, T.C.A. et al. (ed.). Avanços em análise sensorial. São Paulo, SP: Varela, 1999. 286 p.
SHIROSE I.; MORI, E. E. M. Estatística aplicada à análise sensorial (Módulo 1).. 73p. Manual
Técnico 13. Campinas, 1993
SHIROSE I.; MORI, E. E. M. Estatística aplicada à análise sensorial (Módulo 2).. 73p. Manual
Técnico 13. Campinas, 1993.
62
Unidade Curricular: Gestão Ambiental
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
36h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
48h
As principais experiências adotadas em saneamento e preservação do meio ambiente, seus conflitos
e condutas mais relevantes que fundamentam as atividades de produção de alimentos. A inclusão
das questões ambientais e sanitárias como dimensão econômico-financeira em atividades
agroindustriais. Os encaminhamentos legais e éticos para atores ambientais (análise de passivos).
Projetos ambientais como planos de negócios. Ciclo do uso da água. Caracterização da quantidade e
qualidade dos esgotos. Efeitos dos esgotos sobre o ambiente e a saúde. Soluções para o esgotamento
sanitário. Tratamento dos esgotos domésticos e industriais. Destinação para os resíduos sólidos na
atividade agroindustrial.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Compreender as principais etapas do processo de Gestão Ambiental: planejamento,
elaboração, avaliação e análise;
Conhecer os princípios legais e éticos, as experiências, conflitos e condutas mais
relevantes que fundamentam as atividades de projetos ambientais;
Identificar situações em que o emprego de tecnologias evolua para um desenvolvimento
sustentável;
Desenvolver habilidades para empreender visão sistêmica e multidisciplinar das questões
ambientais;
Elaborar propostas de relevância social e viabilidade econômica que resultem na
preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.
Bibliografia Básica:
BARROS, Raphael T. de V. et allii. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG,
1995. 221p. (Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios 2).
VON SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte:
DESA/UFMG, v.3, 2006.
Bibliografia Complementar:
MACEDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas & microbiológicas.
ABES, 2003.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte:
DESA/UFMG, v.2, 1995.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Belo
Horizonte: DESA/UFMG, v.1, 1995.
VON SPERLING, M. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: DESA/UFMG, v.4, 1995.
63
Unidade Curricular: Psicologia Organizacional
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
20h
C.H. Prática:
16h
Carga Horária Total:
36h
Relações interpessoais e profissionais. Trabalho em equipe e gerência contemporânea. A equipe
multidisciplinar. Variáveis do comportamento humano nas organizações. Dinâmicas de grupo.
Jogos empresariais. Seleção de pessoal – características e estratégias. Perfil do profissional no
agronegócio.
Objetivos:
•
•
•
•
Identificar os aspectos inerentes ao relacionamento interpessoal e profissional pautado na
ética;
Proporcionar o desenvolvimento do trabalho em equipe e exercício de liderança;
Utilizar de dinâmicas e jogos para desenvolvimento do trabalho em equipe;
Identificar as características que compõem o perfil do profissional e seu papel na equipe
de trabalho.
Bibliografia Básica:
MAXIMINIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução
digital. (Cap. 16: Ética e Responsabilidade Social) 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente (org). Ética e responsabilidade social nas
empresas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 169 p. (Harvard Business Review).
Bibliografia Complementar:
VERGARA, S. H. C. Impacto dos direitos consumidores nas práticas empresariais. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2003.
64
Unidade Curricular: Economia Agroindustrial
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
50h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
60h
Fundamentos de administração financeira. Fundamentos de economia: teoria do consumidor e teoria
da produção. Economia agroindustrial: teoria dos custos de transação, barreiras à entrada e à saída,
concorrência imperfeita, diversificação de produtos, regulação de mercados, competitividade e
inovação. Planejamento estratégico agroindustrial.
Objetivos:
•
•
•
Identificar os principais aspectos da economia agroindustrial;
Verificar a importância da economia agroindustrial para o desenvolvimento profissional
e empreendedor;
Reconhecer a importância de administrar seu negócio e as empresas onde estiver
empregado.
Bibliografia Básica:
MAXIMINIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução
digital. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006, 750 p.
Bibliografia Complementar:
BATALHA, M. O. (Coord.) Gestão agroindustrial. v.1. São Paulo: Atlas, 1997.
65
Unidade Curricular: Tecnologia de Óleos e Gorduras
Período:
5°
Ementa:
C.H. Teórica:
20h
C.H. Prática:
16h
Carga Horária Total:
36h
Óleos e gorduras: definições, extração, filtração, embalagem, estocagem, composição físicoquímica. Processos de refino e modificação de óleos e gorduras. Subprodutos da indústria de óleos e
gorduras. Controle de qualidade e legislação.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
Conhecer o processo de obtenção de óleos e gorduras de origem animal e vegetal e seus
principais subprodutos;
Reconhecer os métodos de obtenção de óleos e gorduras de origem animal e vegetal;
Identificar processos de purificação e alteração de características físicas e químicas de
óleos e gorduras;
Reconhecer subprodutos da indústria de óleos e gorduras;
Realizar testes de controle de qualidade em óleos e gorduras e seus subprodutos;
Conhecer a legislação pertinente.
Bibliografia Básica:
MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologia de Óleos e Gorduras Vegetais. São Paulo: Varela, 1998.
150p.
Periódicos Científicos (www.periodicos.capes.gov.br).
Bibliografia Complementar:
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
66
Unidade Curricular: Instalações e Equipamentos Industriais e Operações Unitárias
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
70h
C.H. Prática:
14h
Carga Horária Total:
84h
Operações unitárias que envolvem fenômenos de transferência de quantidade de movimento.
Operações de transferência de calor. Propriedades térmicas dos alimentos. Princípios de
transferência de calor. Trocadores de calor: aquecedores e resfriadores, condensadores,
evaporadores. Radiação térmica. Tratamento térmico de alimentos. Congelamento. Operações de
transferência de massa: absorção de gases. Destilação, cristalização, adsorção, extração sólidolíquido, extração líquido-líquido. Elementos da ciência de materiais. Dimensionamento e
localização da indústria alimentícia. Especificação das necessidades de obras e construção civil.
Especificação de equipamentos. Elaboração de “lay-out”.
Desenvolvimento de projetos
agroindustriais. Eletrotécnica.
Objetivos:
•
•
•
•
•
•
Conceituar as operações unitárias que envolvem transporte de quantidade de movimento,
aplicar balanços globais e parciais visando o cálculo de equipamentos;
Identificar as principais operações unitárias que envolvem transferência de calor e
transferência de massa, aplicar balanços globais e parciais visando o cálculo de
equipamentos;
Fazer a seleção dos materiais e suas aplicações;
Conhecer e manusear os equipamentos para o processo;
Verificar a localização industrial e o arranjo físico dos equipamentos;
Elaborar um projeto de uma indústria de alimentos, cobrindo aspectos tecnológicos,
econômicos e sociais, incluindo “Lay-Out”, planta, isométrico e lista de materiais.
Bibliografia Básica:
SILVA, Carlos Arthur Barbosa da; FERNANDES, Aline Regina (Eds.).
Projetos de
empreendimentos agroindustriais: produtos de origem animal. Viçosa, MG: Universidade Federal
de Viçosa, 2003. v.1. 308p.
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
Bibliografia Complementar:
PAYNE, John Howard. Operações unitárias na produção de açúcar de cana. São Paulo, SP:
Nobel, 2007. 245 p.
67
Unidade Curricular: Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
60h
C.H. Prática:
12h
Carga Horária Total:
72h
Histórico e importância do controle de qualidade de alimentos do Brasil. Gestão da Qualidade Total.
Ferramentas da Qualidade. Normas de garantia da qualidade para alimentos, rastreabilidade de
alimentos, certificação de alimentos.
Objetivos:
•
•
•
•
Conhecer o histórico e a evolução do controle de qualidade na indústria de alimentos;
Avaliar os custos da qualidade dos alimentos;
Identificar e aplicar ferramentas de controle de qualidade na indústria de alimentos;
Escolher os sistemas de controle de qualidade adequados.
Bibliografia Básica:
GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São
Paulo: Livraria Varela, 2001, 655p.
JUNIOR, E. A da S. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 5ª Ed. São Paulo:
Livraria Varela, 1995, 479p.
ECKSCHMIDT, T. O livro verde de rastreamento – conceitos e desafios. São Paulo: Editora
Varela, 2009, 76p.
FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre: Editora Artmed,
2002,424p.
Bibliografia Complementar
GIORDANO, J. C. Análise de perigos e pontos críticos de controle – APPCC. 2ª Ed. Editora
SBCTA, 2007, 93p.
LOPES, Ellen. Guia para Elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados Exigidos p/RDC nº 275 da ANVISA. São Paulo: Editora Varela, 2004, 240p.
RIEDEL, G. Controle Sanitário dos Alimentos. 2ª Ed. São Paulo: Livraria Atheneu. 1992,320 p.
68
Unidade Curricular: Tecnologia da Cana-de-açúcar, Café e Soja
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
40h
C.H. Prática:
32h
Carga Horária Total:
72h
Importância econômica do processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Atualidades no
melhoramento de plantas e a influência na tecnologia de processamento. Pós-colheita e tecnologia
de processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Aspectos higiênicos sanitário na obtenção da
matéria prima, produção. Sistema de armazenamento, comercialização e transporte dos produtos do
processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Legislação pertinente.
Objetivos:
•
•
•
•
Avaliar e controlar o processamento de produtos do café, soja e cana-de-açúcar;
Identificar os fatores que influencia na qualidade e segurança alimentar;
Identificar e aplicar processos tecnológicos envolvidos no processamento;
Aplicar legislação pertinente no processamento, armazenamento e comercialização.
Bibliografia Básica:
ARAUJO, J. M. A. Química de alimentos – teoria e prática. Viçosa, MG: Imprensa Universitária,
2001. 416p.
EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Cana-de-açúcar. Belo
Horizonte, v28, n.239, jul./ago.2007.
GOMES, José Carlos. Legislação de alimentos e bebidas. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, 2009. 635 p.
MARQUES, Marcos Omir et.al. Tópicos em tecnologia sucroalcooleira. Jaboticabal, SP: Gráfica
Multipress, 2006. 191 p.
Bibliografia Complementar:
DELGADO, A.A.; DELGADO, A.P. Produção do açúcar mascavo, rapadura e melado.
Piracicaba: Alves.1999. 154p.
PEREIRA, José Antonio Marques. Fabricação de rapadura, rapadurinha e açúcar mascavo.
Brasília: SENAR, 2006. 96 p.
Periódicos Científicos (www.periodicos.capes.gov.br)
PIMENTA, C.J. Qualidade do café. Lavras, Ed. UFLA, 2003, 297 p.
69
Unidade Curricular: Empreendedorismo
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
26h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
36h
Iniciação de uma atividade empresarial – Empreendedorismo. Importância da criação da pequena e
média empresa. Práticas administrativas aplicadas às pequenas e médias empresas. Políticas e
programas de apoio às pequenas e médias empresas. Habilidades, perfil e comportamento do
dirigente da pequena e média empresa. Os problemas característicos das pequenas e médias
empresas.
Objetivos:
•
•
•
•
•
Estimular a atuação profissional em organizações, desenvolvendo habilidades próprias do
empreendedor, compreendendo a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do
desenvolvimento da autoconfiança;
Desenvolver a capacidade de identificar e resolver os problemas e enfrentar desafios
organizacionais com flexibilidade e adaptabilidade;
Desenvolver habilidade para lidar com modelos de gestão inovadores;
Compreender o processo de elaboração de plano de negócio;
Promover a articulação do conhecimento sistematizado com a ação profissional.
Bibliografia Básica:
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo,
SP: Saraiva, 2006. 278 p.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed.
Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2008. 232 p.
Bibliografia Complementar:
KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing.
12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006. 750 p.
70
Unidade Curricular: Libras: Língua Brasileira de Sinais – Disciplina Optativa Eletiva
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
26h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
36h
Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua Brasileira
de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de
morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras:
desenvolver a expressão visual-espacial, através do conhecimento dos atos normativos pertinentes.
Objetivos:
•
•
•
Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua
oficial da comunidade surda brasileira;
Promover a inclusão educacional dos alunos surdos;
Conhecer os direitos e deveres da inclusão através dos atos normativos.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças; João Pessoa, Editor:
Arpoador, 2000.
FELIPE, T. A. Libras em contexto; Brasília Editor: MEC/SEESP Nº Edição: 7, 2007.
KARNOPP E QUADROS; Língua de sinais brasileira. Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
Livro de Libras. http://www.libras.org.br/livro_libras.php
STRNADOVÁ, V. Como é ser surdo: Editor: Babel Editora Ltda N Edição, 2000.
BRITO, L. F.; Por uma gramática de línguas de sinais; Rio de Janeiro Editor: Tempo Brasileiro ,
1995.
71
Unidade Curricular: Fundamentos de Análise Instrumental - Disciplina Optativa
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
43h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
53h
Fundamentos de medidas. Introdução para: métodos espectrométricos, espectrometria de absorção
molecular no ultravioleta-visível, química eletroanalítica, separações cromatográficas.
Objetivos:
•
•
Proporcionar conhecimentos sobre as principais técnicas instrumentais;
Identificar a metodologia analítica tendo em vista principalmente o seu emprego na
solução de problemas químicos.
Bibliografia Básica:
HOLLER, F. G.; SKOOG, D. A. Princípios de Análise Instrumental. 6ª Ed. Bookaman, 2009.
MACEDO, Jorge Antonio Barros de. Métodos laboratoriais de análise físico-químicas e
microbiológicas. 2. ed. Belo Horizonte, MG: CRQ-MG, 2003. 450 p.
Bibliografia Complementar
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p.
72
Unidade Curricular: Química Analítica Qualitativa - Disciplina Optativa
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
53h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
63h
Fundamentos teóricos na análise qualitativa: equilíbrio químico, deslocamento do equilíbrio,
equilíbrio iônico, conceito de pH, hidrólise salina, solução tampão, produto de solubilidade,
precipitação controlada, reações de oxi-redução, potenciais de célula, cálculo da força eletromotriz, íons
complexos;
Análises qualitativas: análise por via úmida, análise por via seca, análise de cátions - identificação de
cátions; separação e análise de cátions do grupo I; separação e análise de cátions do grupo II; separação
e análise de cátions do grupo III; separação e análise de cátions do grupo IV; separação e análise de
cátions do grupo V; análise de ânions - testes prévios para ânions e testes específicos para identificação;
análise de uma mistura de sólidos.
Objetivos:
•
•
•
•
Compreender os equilíbrios químicos envolvidos em reações químicas;
Compreender os princípios de identificação e separação de substâncias químicas;
Aprender a utilizar as constantes de equilíbrio de sais solúveis, pouco solúveis e
substâncias complexas na análise qualitativa;
Propiciar ao aluno estratégias didático-pedagógicas de equilíbrio químico no currículo
escolar.
Bibliografia Básica:
BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard
Blucher, 2008. 308 p.
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 868 p.
Bibliografia Complementar
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo, SP: Mestre Jou, 1981.
672p.
73
Unidade Curricular: Química Analítica Quantitativa - Disciplina Optativa
Período:
6°
Ementa:
C.H. Teórica:
30h
C.H. Prática:
10h
Carga Horária Total:
40h
Estudo dos erros experimentais em química analítica. Tratamento estatístico dos resultados analíticos.
Métodos de calibração. Análise gravimétrica. Análise titrimétrica. Volumetria de neutralização.
Volumetria de oxi-redução. Titulações complexométricas.
Objetivos:
•
•
•
•
Reconhecer e aplicar os métodos analíticos quantitativos baseados nos diversos equilíbrios
químicos;
Identificar os principais métodos de análise por via úmida;
Saber utilizar as constantes de equilíbrio de sais pouco solúveis e substâncias complexas na
análise quantitativa;
Possuir capacidade para calcular e interpretar os dados da análise química.
Bibliografia Básica:
BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard
Blucher, 2008. 308 p.
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 868 p.
VOGEL, Arthur Israel. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 464 p.
Bibliografia Complementar
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2. ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2007.
74
14. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
14.1. Relação com o Ensino
Os princípios que norteiam a constituição dos Institutos Federais colocam em plano de relevância a
pesquisa e a extensão. Praticamente todos os conteúdos do curso poderão ser objeto de investigação
e, desta forma, manter estreita relação com a pesquisa, que é incentivada por meio de editais
próprios, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e de projetos
encaminhados a editais externos, como FAPEMIG, CAPES e CNPq. A pesquisa conta com o apoio
do Instituto que disponibiliza infraestrutura de laboratórios, biblioteca, produção de material,
divulgação por meio virtual e incentivo para participação em eventos científicos em todo o País.
Anualmente, acontecem “A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” e o “Seminário de Iniciação
Científica e Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Triângulo Mineiro” proporcionando a
todos os discentes, docentes e pesquisadores a oportunidade de apresentar à comunidade os
trabalhos realizados.
14.2. Relação com a Extensão
A relação do ensino e da pesquisa com a extensão inicia-se com a definição e avaliação da
relevância social dos conteúdos e dos objetos de estudo traduzidos em projetos de Pesquisa, de
Iniciação Científica, Estudos de Caso, Seminários, dentre outros. Essas ações estão voltadas à
democratização do conhecimento, da ciência, da cultura, das artes, que são socializados por meio de
cursos, eventos, palestras e outras atividades. Na perspectiva do desenvolvimento social e
tecnológico, a pesquisa, a prestação de serviços, e outros projetos são desenvolvidos visando à
melhoria da qualidade de vida da população. Ressaltam-se, ainda, as ações voltadas para o
desenvolvimento social da comunidade, incluindo aí os projetos de educação especial, de educação
de jovens e adultos e os da área cultural.
Finalmente, diferentes atividades são desenvolvidas pelos alunos e professores do curso prestando
serviços à comunidade interna e externa no âmbito das competências previstas pela matriz
curricular, que traduzem essa relação com a extensão.
14.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva
Na Instituição, o curso tem uma relação direta com os cursos das áreas: Gestão Ambiental, Ciências
Agrárias, Zootecnia, Nutrição e Dietética, Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Cursos
Técnicos afins.
75
15. AVALIAÇÃO
15.1. Da aprendizagem
A avaliação é uma atividade construtiva que permite aprender e continuar aprendendo,
compreendida como crítica do percurso de uma ação subsidiada pela aprendizagem e fundamentada
por novas decisões. Desta forma, possibilita que se decida sobre os modos de como melhorar o
processo de ensino-aprendizagem ao identificar impasses e encontrar caminhos e alternativas para
superá-los.
A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o ato
educativo se consolida. Como a avaliação é um processo em função da aprendizagem, deduz-se que
os objetivos educacionais são diversos; várias e diferentes também serão as estratégias para avaliar
se a aprendizagem está sendo obtida ou não.
Nesta perspectiva, a avaliação será concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e
processual, realizada por meio de instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos,
relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, provas discursiva, objetiva e
prática, entrevistas, seminários, participação em congressos, seminários e simpósios, debates, e
outros pertinentes aos objetivos pretendidos.
A complexidade do ato de avaliar transformou-se num dos maiores desafios do sistema
educacional, principalmente na Educação Profissional. A este respeito muito se tem falado e escrito,
porém, o processo de avaliação está intrinsecamente ligado ao grau de excelência que se necessita.
Isto significa que as formas de avaliações a serem utilizadas deverão comprovar os objetivos
adquiridos pelo aluno durante o processo ensino-aprendizagem, o que inclui a capacidade de
transferir conhecimentos, habilidades e atitudes frente à novas situações no contexto da vida e/ou
trabalho. Far-se-á a avaliação do desempenho dos educandos de maneira ampla, contínua, gradual,
cooperativa e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os
resultados obtidos ao longo do processo de aprendizagem. A verificação da apropriação dos
objetivos propostos nas unidades curriculares será feita de forma diversificada, através de provas
escritas e/ou orais, trabalhos de pesquisa, projetos de trabalho, seminários, relatórios de atividades,
exercícios, aulas práticas, monografia e outros, a fim de atender às peculiaridades dos alunos e de
oportunizar uma avaliação adequada aos diferentes objetivos. Deverão ser priorizados instrumentos
de avaliação estimuladores da autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas
individualmente e em grupo e forneçam indicadores da aplicação, no contexto profissional dos
objetivos adquiridos.
76
15.2. Autoavaliação
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) não tem seu valor condicionado à ideia de que possa
ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor depende da capacidade de dar conta da
realidade em sua constante transformação superando limitações e interiorizando novas exigências
apresentadas pelo processo de mudança da realidade.
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso deve ser considerada como ferramenta
construtiva que contribui para melhorias e inovações e que permite identificar possibilidades,
orientar, justificar, escolher e tomar decisões. A existência de um Projeto Pedagógico de Curso é
importante para estabelecer referências da compreensão do presente e de expectativas futuras.
Nesse sentido, é importante que, ao realizar atividades de avaliação do seu funcionamento, o
curso leve em conta seus objetivos e princípios orientadores, tenha condições de discutir o seu dia a
dia e consiga assim reconhecer, no PPC, a expressão de sua identidade e prioridades. O Projeto deve
prever uma sistemática de trabalho com vistas à realização de sua avaliação interna de forma
continuada, reavaliando-o como processo de reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas,
os conhecimentos disseminados ao longo do processo de formação profissional e a interação entre o
curso e os contextos local, regional e nacional. Tal avaliação deverá levantar a coerência interna
entre os elementos constituintes do Projeto e a pertinência da estrutura curricular em relação ao
perfil desejado do egresso, para possibilitar que as mudanças se dêem de forma gradual, sistemática
e sistêmica. Seus resultados deverão, então, subsidiar e justificar adaptações curriculares, solicitação
de recursos humanos, aquisição de material, etc.
Portanto, a avaliação interna do curso procede-se de forma anual utilizando como ferramenta
principal a aplicação de questionário, bem como, averiguações in loco com debates, reuniões,
servindo de âncora para nortear e implementar ações que visem à melhoria da qualidade de ensino
em nossa instituição. Os resultados subsidiam estratégias para traçarmos um plano de aplicação
fundamentado em ações, buscando assim, alcançar os objetivos propostos nesta etapa da avaliação.
O desenvolvimento do curso de Tecnologia em Alimentos será institucionalmente
acompanhado e permanentemente avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a
sua contextualização e aperfeiçoamento. A avaliação do Curso deve estar em consonância com os
critérios definidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro,
pelo sistema de avaliação institucional adotado pelo IFTM – Campus Uberaba e pela Comissão
Própria de Avaliação.
77
16. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos aos alunos dos Cursos Superiores mediante
requerimento enviado à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico pelo próprio aluno ou por seu
representante legal, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico, acompanhado dos
documentos exigidos pelo Instituto.
O aproveitamento de estudos será feito nas unidades curriculares concluídas com aprovação e a
verificação de rendimentos dar-se-á após análise do processo, com base no parecer do Colegiado e
Coordenação de Curso, respeitado o mínimo de 75% de similaridade dos conteúdos e da carga horária
da(s) unidade(s) do curso pretendido e demais critérios estabelecidos no Regulamento da Organização
Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação do IFTM.
17. ATENDIMENTO AO DISCENTE
DIRETORIA DE ENSINO / COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO
Coordenação Geral de Assistência ao Educando: são oferecidos ao aluno: subsídios para a
alimentação, serviços odontológicos e psicológicos, bolsas para estudantes por meio do Programa
de Complementação Educacional e Demanda Social, Programa de Assistência Estudantil, Programa
de Bolsas Acadêmicas do IFTM para o transporte e auxílio para visitas técnicas, congressos,
simpósios, dentre outros.
Coordenação de esporte e lazer: organização de torneio, campeonatos, atividades de lazer,
projetos de atividades físicas e recreativas, participação em competições internas e externas, trote
educativo, confraternização, gincanas culturais.
Serviço de Psicologia e Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) atendimento, individual e em grupo,
especialmente nas questões psico-pedagógicas, contribuindo para o desenvolvimento humano e
melhoria do relacionamento entre alunos, pais e professores, beneficiando a aprendizagem e
formação do aluno.
Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da democratização do
conhecimento prestando os seguintes serviços: Comutação Bibliográfica – COMUT, empréstimo de
material bibliográfico, acesso à internet, elaboração de fichas catalográficas, treinamento em base de
dados, treinamento de usuários, projeto do livro de contos e poesia, levantamento bibliográfico e
orientação para normatização de trabalhos acadêmicos.
Coordenação de Registro e Controle Acadêmico: atendimento e orientação acadêmica, expedição
78
de documentos, acesso eletrônico ao Portal do aluno e aos documentos normatizadores do Instituto.
Núcleo de Atendimento a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais
(NAPNEE): auxilia a instituição a prover acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
A instituição dispõe de vias de acessibilidade e recursos alternativos tais como: bebedouros e
telefones adaptados, estacionamento privativo, programa de computador (Virtual Vision 5.0) para
apoio ao deficiente visual, e rampas. O NAPNEE orienta professores e alunos nas alternativas de
instrumentos facilitadores no processo ensino-aprendizagem.
A Unidade I, local onde ocorre o curso, dispõe de vias de acessibilidade e recursos
alternativos tais como: bebedouros e telefones adaptados, estacionamento privativo, programa de
computador (Virtual Vision 5.0) para apoio ao deficiente visual e rampas em todas as dependências,
dentre outros.
COORDENAÇÃO GERAL DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS
Coordenação de Integração Escola-Sociedade: realiza convênios com instituições públicas ou
privadas, fornecendo orientações aos alunos para realização de Estágios. Disponibiliza um banco de
dados de empresas conveniadas.
Coordenação de Acompanhamento Profissional e de Egressos: acompanha e assessora o
desempenho profissional dos ex-alunos mantendo um intercâmbio com empresas de diversos
segmentos do mercado de trabalho a fim de identificar oportunidades de emprego que atendam à
demanda de alunos egressos da Instituição.
Coordenação de Atendimento Profissional e Egresso – CAPE: é responsável por elaborar e
manter atualizado o banco de dados de egressos dos cursos da Instituição, além de promover
pesquisas e ações junto aos egressos que sirvam de subsídio ao aprimoramento dos currículos dos
cursos.
OUTROS
Coordenação de Tecnologia da Informação: acesso à internet sem fio na área do campus e
suporte às demais coordenações (WIRELESS).
Coordenação de pesquisa: BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: Fapemig, CNPq.
Projetos de extensão: Programa Arte Educação (Circo e Teatro, Instrumentos de Cordas, Canto,
Teclado, Almoço Musical, Concurso de Poesia); Projeto Construindo Cidadania, Palestras,
Seminários, Cursos como, por exemplo: Fabricação de Queijo Minas Frescal, Doce de Leite,
Requeijão Cremoso, Treinamento na colheita e extração de mel e acompanhamento da produção
apícola pelos apicultores da comunidade da Baixa/Uberaba, Café Filosófico.
Projetos Interdisciplinares: fabricação de Queijo Minas Frescal, fabricação de Geléia de Maracujá
79
com Acerola, fabricação de Bebida a Base de Soja Similar ao Café, fabricação de Detergente Neutro
e sua Aplicação na Indústria de Alimentos; fabricação de Novos Produtos Derivados da Carne;
fabricação de Geléia com Resíduo de Frutas, fabricação de Queijo Tipo Cottage, fabricação de
Hambúrgueres recheados com Provolone, obtenção, propriedades e usos do mel.
O IFTM – Campus Uberaba dispõe da Coordenação Geral de Atendimento ao Educando CGAE que tem como objetivo acompanhar, orientar e prestar assistência aos estudantes,
estabelecendo a relação entre escola e comunidade.
18. COORDENAÇÃO DE CURSO
Marlene Jerônimo: Doutoranda em Ciência dos Alimentos, Mestre em Educação Agrícola
(área de concentração Laticínios), Licenciatura Plena para Graduação de Professores da parte de
Formação Especial do Currículo do Ensino de 2º grau, Especialização em Produção de Suínos e
Aves, Graduação em Zootecnia.
Coordenadora da Cooperativa Escola dos alunos da Escola Agrotécnica Federal de Uberaba
de 2003 a 2006, Coordenadora dos Cursos da Área de Química de 2006 a 2007 (incluindo os cursos
de Técnico em Agroindústria, Técnico de Nível Médio em Açúcar e Álcool e Tecnólogo em
Alimentos) e Coordenadora dos Cursos de Produção Agroindustrial desde 2007. Professora de
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Regime de trabalho: 40h com dedicação exclusiva.
Atuação como professora das seguintes disciplinas e respectivos cursos:
•
Tecnologia e Transformação do Leite e Derivados: Curso Técnico em Agroindústria;
•
Tecnologia e Processamento do Leite e Derivados: Tecnólogo em Alimentos;
•
Introdução a Tecnologia de Alimentos: Tecnólogo em Alimentos;
•
Processamento de Produtos de Origem Animal: Bacharelado em Zootecnia.
A coordenadora do curso desempenha atividades inerentes às exigências e aos objetivos e
compromissos do IFTM Uberaba, contando, dentre outras, das seguintes atribuições:
1. Acompanhar em conjunto a equipe pedagógica as práticas pedagógicas.
2. Pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de alunos, subsidiando o colegiado
de curso, quando for o caso.
3. Participar da elaboração do calendário acadêmico.
4. Elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações.
5. Convocar e presidir reuniões do curso e /ou colegiado.
80
6. Orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e
desenvolvimento das unidades curriculares e aproveitamento dos alunos.
7. Acompanhar em conjunto com a equipe pedagógica a execução de atividades programadas,
bem como o cumprimento das mesmas pelo corpo docente do curso.
8. Promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de
Avaliação (CPA).
9. Representar o Curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos.
10. Participar do planejamento e acompanhamento do estágio supervisionado dos alunos
juntamente com a Coordenação Geral de Relações Empresariais e Comunitárias.
11. Coordenar e articular a realização das atividades referentes aos Trabalhos de Conclusão de
Curso (TCC).
12. Organizar as atividades extraclasses inerentes ao curso (cursos, palestras, seminários,
simpósios).
13. Participar da organização e implementação de estratégias da divulgação da instituição e do
curso.
14. Atuar de forma integrada à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA).
15. Implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios específicos do curso
bem como a sua manutenção.
16. Implementar ações juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso
buscando subsídios que visem a permanente atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
18.1 Equipes de apoio e atribuições: núcleo docente estruturante, colegiado, professores
responsáveis por trabalho de conclusão de curso, estágio, práticas pedagógicas e atividades
complementares e equipe pedagógica.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo, formado por um conjunto
de professores, mestres e doutores, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e
consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Alimentos. O Presidente do NDE
deverá ser o coordenador do curso e a ele cabe convocar os membros para as reuniões e elaborar, a
partir delas, os documentos referentes ao Núcleo.
Dentre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a consolidação do perfil
profissional pretendido do egresso do Curso, zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo, indicar formas de incentivo ao
desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para
81
os cursos de graduação, em especial do Curso de Tecnologia em Alimentos.
O NDE do curso é composto pelos seguintes professores: Antenor Roberto Pedroso, Carlos
Antonio Alvarenga Gonçalves, Mariana Borges de Lima da Silva, Sandra Chaves Gardellari, tendo
como Presidenta a coordenadora do curso, Marlene Jerônimo.
O Colegiado do Curso, órgão deliberativo, normativo e consultivo setorial, tem por
finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos,
discutirem temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso.
Representantes Docentes:
Docentes efetivos: Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves, Elaine Donata Ciabotti, Elisa Norberto
Ferreira Santos, Mariana Borges de Lima da Silva.
Docentes suplentes: Danielle Freire Paoloni, Gabriel Antonio Nogueira Nascente e Lívia Letícia
Zanier Gomes, tendo como presidenta a coordenadora do curso, Marlene Jerônimo.
Representantes Discentes:
Discentes efetivos: Jeniffer Rodrigues de Sousa e Paulo Henrique de Oliveira Alves Milanez.
Discentes suplentes: Alisson Régis Rodrigues dos Santos e Flávia Luísa Callegari.
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) é um órgão suplementar do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberaba. Criado com a função
de assessorar a Direção Geral, a Diretoria de Ensino, a Coordenação Geral de Ensino, as
Coordenações de Cursos, professores, alunos e técnicos administrativos em educação, do Campus
Uberaba, nas atividades de implementação das políticas e diretrizes educacionais dos diferentes
níveis de ensino oferecidos pela Instituição. O NAP é uma instância que interage com o Ensino, a
Pesquisa e a Extensão, buscando viabilizar o Projeto Pedagógico da Instituição (PPI).
82
19. CORPO DOCENTE DO CURSO
N
Docente
º
01 Marlene Jeronimo
Titulo
Doutoranda
Área de
concentração
Ciência dos Alimentos
Regime de
Trabalho
DE
02 Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves
Doutor
Ciência dos Alimentos
DE
03 Sueli Ciabotti
Doutora
Ciência dos Alimentos
DE
04 Mariana Borges de Lima da Silva
Doutoranda
Ciência dos Alimentos
DE
05 Elaine Donata Ciabotti
Doutoranda
Ciências do Solo
DE
06 Elisa Norberto Ferreira Santos
Doutoranda
DE
DE
07 Paulo Cezar Bastianello Campagnol
Doutor
08 Sandra Chaves Gardellari
Doutora
Estatística e
Experimentação
Agropecuária
Tecnologia de
Alimentos
Linguística
09 Eduardo Soares Rodrigues
Doutor
Física
DE
Doutorando
Medicina Tropical e
Infectologia
Meio Ambiente
Solos
Química
DE
10 Gabriel Antonio Nogueira Nascentes
11 Amilton Diniz e Sousa
12 Juliana do Nascimento Gomides
13 Márcia do Nascimento Portes
Doutor
Mestre
Mestre
14 José Carlos dos Santos Jesus
Doutor
15 Joyce Pereira Takatsuka
Doutoranda
DE
DE
substituta
DE
Engenharia de
Produção
Bioquímica
DE
DE
DE
DE
DE
DE
DE
40h
40h
DE
16
17
18
19
Vera Lúcia Pegorer Oliveira
Antenor Roberto Pedroso
José Ricardo Manzan
Tamara Lourenço
Doutoranda
Doutorando
Mestrando
Especialista
20
21
22
23
Maria Amélia Campos O. Silva
José Antonio Bessa
Antônia Terezinha da Silva
Samir Messias de Freitas
Mestre
Doutorando
Doutora
Mestre
Ciências do Solo
Economia
Engenharia Elétrica
Docência em
Educação Superior
Ciências do Solo
Ciências do Solo
Psicologia
Educação Agrícola
Doutor
Educação
DE
Especialista
Controladoria e
Finanças
DE
24 Humberto Estevam Marcondes
25 Elton Pereira
83
20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Nível Superior
Nível Intermediário
20 h
30 h
40 h
20 h
30 h
40 h
1
2
53
0
0
34
20 h
0
Nível de Apoio
30 h
0
40 h
10
20.1. Corpo Técnico Administrativo
Título
Doutor
Mestre
Especialista
Aperfeiçoamento
Graduação
Médio Completo
Médio Incompleto
Fundamental Completo
Fundamental Incompleto
Total de servidores
Quantidade
00
06
28
00
22
34
00
07
03
100
21. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO
21.1.Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros
1.1. Ambiente
Sala de Direção
Sala de Direção de Ensino/Coordenação Geral de Ensino
Sala de Coordenação de Curso
Sala de Coordenação de Registros e Controle Acadêmico
(Secretaria)
Sala de apoio pedagógico/Núcleo de recursos audiovisuais
Sala de Coordenação Geral de Produção e Pesquisa
Sala de Coordenação de Pesquisa e de Extensão
Sala de Coord. de Geral de Relações Empresariais e
Comunitárias
Sala de Coord. Geral de Assistência ao Educando
Sala de Professores
Salas de aulas para o curso
Sala do Núcleo Docente Estruturante
Sanitários
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência
Praça de Alimentação
Ginásio Poliesportivo
Biblioteca
Quantidade
Área (m²)
01
01
01
01
24
24
24
36
01
48
01
01
01
48
24
24
01
01
02
48
24
48 m2 por
sala
24
120
2500
300
1400
656
01
01
01
01
01
01
84
21. 2. Biblioteca
A Biblioteca “Fádua Aidar Bichuette”, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia,
Campus Uberaba, está instalada em um espaço físico de 656 m², sendo 84 m² reservados aos
serviços técnicos e administrativos e 556 m² destinados aos acervos e salas de estudo individuais e
coletivas. O horário de atendimento é das 07h30min às 22h30min, de segunda a sexta-feira. A
biblioteca possui 07 servidores, sendo 03 bibliotecárias, 02 auxiliares de biblioteca e 02 assistentes.
Conta ainda com a participação no apoio às atividades de empréstimo com 02 alunos do programa
de bolsas.
21.3. Laboratórios de formação geral
O IFTM Campus Uberaba possui três laboratórios para atendimento aos cursos nas disciplinas de
informática básica e aplicada; cada um deles possui área e equipamentos compatíveis com a
necessidade do curso, conforme se pode verificar no quadro a seguir:
INFORMÁTICA BÁSICA E APLICADA
Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Laboratório I – Windows XP – Office 2003, processador Intel Dual Core, HD 80 GB, 1 GB RAM,
Laboratório II e III – Windows vista Office 2003, processador Intel Core 2 Duo, 2 GB RAN e 120
GB HD, e Softwares nas diversas áreas específicas dos cursos.
Equipamentos
Qtde.
46
Especificações
Microcomputadores, com processador com leitora de DVD e gravadora de CD –
mouse – teclado
21.4. Laboratórios de formação específica
Através da realização de aulas práticas, com demonstração, verificação e investigação de
conceitos, o laboratório de formação específica é o espaço ideal para trazer ao diálogo questões que
sejam relevantes para o aluno, oferecendo espaço não somente para a sua manifestação, mas
também, para a interpretação e associação dos conteúdos com a prática pedagógica.
O IFTM Campus Uberaba, conta com laboratórios de Análise de Alimentos equipados com
vidrarias, reagentes e com equipamentos, em quantidades suficientes, para a aprendizagem dos
alunos. São espaços arejados, iluminados e com toda a infraestrutura de segurança física, isto é,
munidos de câmaras de exaustão para gases, kits de primeiros socorros, antessalas com armários,
chuveiro de emergência e lava olhos, além de extintores de incêndio devidamente sinalizados.
85
LABORATORIO DE QUÍMICA I
Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados)
Qtde.
Especificações
Agitador mecânico
1
1
Agitador magnético com aquecimento
6
Agitador magnético capacidade máx 1 litro
1
Agitador tipo Vortex
1
Balança semi analítica capacidade 300 g precisão 1,0 mg
1
Banho Maria Qimis 8 bocas faixa de trabalho entre 5°C – 110 oC
1
Capela p/ exaustão de gases
2
Centrífuga, capacidade 24 tubos de 15 mL velocidade de 800 a 5000 RPM
1
Chapa aquecedora
1
Chuveiro de emergência com lava olhos
2
Condutivímetro de bancada
1
Analisador de fibras
1
Deionizador para água
1
Destilador de água tipo Pilsen
2
Medidor de oxigênio dissolvido
4
Phgâmetro digital, microprocessado, para uso em bancada
1
Estufa 42 L, estufas para esterilização e secagem
1
Rotaevaporador
86
Qtde.
Agitador mecânico
1
LABORATÓRIO DE QUÍMICA II
Especificações
1
Agitador magnético com aquecimento
6
Agitador magnético capacidade máx. 1 litro
1
Agitador tipo Vortex
1
Balança semi analítica capacidade 300 g precisão 1,0 mg
2
Banho Maria 8 bocas faixa de trabalho entre 5°C – 110 oC
1
Capela p/ exaustão de gases
1
Centrífuga, capacidade. 24 tubos de 15 mL velocidade de 800 a 5000 RPM
2
Chapa aquecedora
1
Chuveiro de emergência com lava olhos
1
Condutivímetro de bancada
1
Analisador de fibras
1
Deionizador para água
1
Destilador de água tipo Pilsen
2
Medidor de oxigênio dissolvido
1
Balança analítica. Carga máxima 199,9990 divisão 0,0001g
1
Estufa 42 L, estufas para esterilização e secagem
1
Banho maria ULTRA termostatizado
1
Bateria de aquecimento (tipo Sebelin)
1
Bomba de vácuo
1
Colorímetro de bancada digital
1
Condutivímetro portátil
8
Cronômetro digital
4
Phgâmetro digital, microprocessado, para uso em bancada
1
Espectrofotômetro de bancada digital
1
Forno microondas
1
Incubadora de D.B.O
1
Oxímetro portátil
3
Refratômetro de ABBE para bancada
1
Refrigerador CONSUL 240 L
87
LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA
Descrição (materiais e equipamentos)
Qtde.
Especificações
01
Cabine de Segurança Biológica Vertical Classe II
01
Autoclave vertical, capacidade 14 L, 110 V - 2000w
01
Contador manual de colônias com lente e lâmpada
10
Microscópios óticos elétricos
05
Estereoscópios marca Taimin simples
02
Esteromicroscópios marca Taimin com filmadora
01
Geladeira duplex, capacidade aproximada 400L, marca Whitewestinghouse
01
Triturador de amostras com copo de vidro 110V
01
Conjunto para análise de líquidos por membrana filtrante
01
Balança digital com capacidade 5.100 gramas, precisão 0,1g, marca Marte, 110
volts
01
Banho-maria
01
Centrífuga
01
Estufa BDO para aquecimento e resfriamento de - 5°C a 38°C, 220V
02
Estufa de incubação com termostato, temperatura de ambiente a 45ºC,
alimentação 110 volts
01
Estufa para esterilização e secagem com termostato, temperatura de ambiente a
200ºC, alimentação 110 volts
88
LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA / ANÁLISE DE ALIMENTOS / NUTRIÇÃO
ANIMAL
Quant.
1
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
1
3
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
2
1
2
1
1
1
Especificações
Texturômetro TAXT 2i
Liofilizador de bancada, marca Liotop.
Banho metabólico tipo dubnoff com agitação reciprocante
Agitador de tubos modelo ms3 digital
Micro-moinho
Centrífuga (micro) de bancada refrigerada
Triturador/homogeneizador/dispersor
Refratômetro digital
Pipeta laboratório, automática, monocanal, ajustável
Espectrofotômetro femto visível, modelo 600 plus
Estufa elétrica modelo 311-CG, marca FANEM, estereliza e seca com termo
regulador até temperatura de 200ºC, plateleiras removíveis
Forno mufla, registro de temperatura por sistema automático, até 1200 ºC, modelo
Q-318-21, Quimis
pHmetro mod. Q-400 bancada 110/220V
Manta aquecedora para balões de 1000 ml, 220V, modelo Q-321 a 25 Quimis
Destilador de água tipo pilsen 2 litros/hora, 110 V, 1600W, modelo Q-341-12,
Quimis
Centrífuga de bancada acompanha: cruzeta horizontal 08 x 15 ml, marca FANEM
– Modelo 206
Agitador magnético com aquecimento, 110V, acompanha barra magnética vestida
de teflon modelo 258-FANEM
Manta aquecedora para balões de 500ml, 220V, modelo Q-321, Quimis
Bomba de vácuo, 220V, modelo 355B2, Quimis
Capela para exaustão de gases, 220V, modelo Q-216-21, Quimis
Chapa aquecedora 30 x 40 cm, em plataforma de aço inox 110V modelo 208-1
Banho Maria para balões volumétricos com 4 bocas – Biomatic, modelo 1061
Aparelho digestor para determinação de fibra bruta em produtos alimentícios,
gorduras, óleos e materiais vegetais, modelo 216-6
Dessecador de vidro grande com tampa e luva com dimensão de 250 mm de
diâmetro Thermex
Microdigestor de Kjeldahl, modelo bancada para 06 provas, 110V, 80 cm de
largura, 50 cm de profundidade e 70cm de altura, modelo Q-329 – Quimis
Geladeira Duplex, capacidade de 450L, 110V, marca Cônsul
Balança eletrônica de precisão, carga de 200g, sensibilidade de 0,001g,
reprodutibilidade de +-0,0005g, modelo A-200, marca Marte
Banho Maria retangular, com tampa, 8 bocas, anéis de redução, com temperatura
de até 100ºC e termostato 110V, Biomatic – cód. 1063
Chapa aquecedora elétrica com controle infinito de 50 a 300c, 31x31cm, em
alumínio maciço, 110V – Ética – Modelo 208-1
Conjunto de lavador de pipetas composto por: 04 peças, 02 depósitos, 01 cesto e 1
depósito sifão – Prodocil, modelo 07
Deionizador de água, capacidade 50L/hora, com coluna intercambial, lâmpada
indicadora de saturação da coluna, modelo 1800
Refratômetro de bolso 0 a 32% bríx, precisão de +-0,5, estojo protetor com escala
em porcentagem, marca Biobrix
89
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Agitador magnético marca Nova Técnica – NT 103
Colorímetro – frequência 50 a 60 Hz, consumo 55VA, temperatura de operação 10
a 40 ºC – FENTO modelo 430
Refratômetro de campo, automático, 0 a 80% bríx, precisão +- 0,5, peso 530g,
marca Briobrix
Analisador de umidade por infra-vermelho, marca Gehaca mod IV-2000
Lavador automático de pipetas, marca Permution modelo LPO 200
Capela para exaustão de gases marca Scientech
Destilador de água capacidade 5L/hora, 110V, marca Biomatic
Determinador de gordura tipo “Soxlet” em bloco alumínio fundido em caixa aço
inox, controle de temperatura, microprocessada display digital, marca Tecnal
Destilador de nitrogênio marca Tecnal
Estufa para secagem marca GP científica, com circulação de ar
COMPLEXO DE LABORATÓRIOS
Item
Biologia Geral
1
m2
91,81
Laboratórios - Bloco I
2
Biotecnologia/Bioquímica
91,81
3
Microbiologia/ Fitopatologia
91,81
4
Zoologia/Entomologia
91,81
5
Análise de Alimentos/Bromatologia/Nutrição Animal
133,89
6
Análise Sensorial
95,93
22. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
O IFTM - Campus Uberaba conta com o Núcleo de Recursos Audiovisuais, por meio dos
quais os equipamentos listados no quadro abaixo são disponibilizados ao curso, aos professores e
alunos, para o desenvolvimento de aulas, seminários, trabalhos de campo, visitas, entre outras
atividades que demandem sua utilização. A Instituição conta com sala com projetores de multimídia
e internet wireless.
Item
Televisores
Retroprojetores
Projetor Multimídia
Câmera filmadora digital
Câmera fotográfica digital
Quantidade
15
20
59
06
04
90
23. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, as unidades curriculares correspondentes às
qualificações intermediárias previstas neste projeto pedagógico, será expedido Certificado de
Qualificação Profissional de Nível Tecnológico.
Após a integralização da matriz curricular, incluindo todas as unidades curriculares, as
atividades acadêmicas/atividades complementares e a realização do Estágio Supervisionado e/ou
TCC, o aluno terá o direito a receber o diploma de Tecnólogo em Alimentos na área profissional
Química, conforme previsto neste projeto pedagógico.
Assim, após a conclusão do curso, de posse do diploma, o profissional poderá solicitar o seu
registro profissional no Conselho Regional de Química (CRQ) ou Conselho Regional de Engenharia
Agronômica (CREA) para efeito do exercício da atividade profissional, conforme atribuições
previstas neste Projeto Pedagógico de Curso.
24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SAGRI - Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Junho 2009.
http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/agricultura/arquivos/agronegocio_no_municipio/Produ
cao_origem_animal_2009_2010.pdf
http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/desenvolvimento_economico/arquivos/uberaba_em_da
dos/Edicao_2009/capitulo_06.pdf
FOOD INGREDIENTS BRASIL, nº 18 – 2011. p.21. Acesso em 19/8/11. Disponível em:
http://www.revista-fi.com/materias/185.pdf
91
Download

Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Alimentos