MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Campus Uberaba MG Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Alimentos Agosto de 2011 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Campus Uberaba MG PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Roussef MINISTRO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Moreira Pacheco REITOR Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira “Pro-Tempore” PRÓ-REITORIA DE ENSINO Luiz Alberto Rezende DIRETOR GERAL – CAMPUS UBERABA José Antonio Bessa DIRETOR DE ENSINO Humberto Marcondes Estevam COORDENADORA GERAL DE ENSINO Cristiane Corrêa Resende COORDENADORA DO CURSO Marlene Jerônimo 2 NOSSA MISSÃO Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática. 3 Índice 1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................... 6 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................................................. 7 3. ASPECTOS LEGAIS .................................................................................................................. 8 3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso ................................. 8 3.1.1. Criação (Portaria) .......................................................................................................... 8 3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior) ................................................................ 8 3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC) ................................................................................... 8 3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE)........................................................................................................................................... 8 3.3. Legislação referente à regulamentação da profissão .............................................................. 8 4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................. 9 5. JUSTIFICATIVA (social e institucional) .................................................................................. 10 6. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 13 6.1. Objetivo Geral: ................................................................................................................... 13 6.2. Objetivos Específicos: ........................................................................................................ 13 7. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR ....................................... 13 8. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................ 14 9. PERFIL INTERMEDIÁRIO E CERTIFICAÇÕES ................................................................... 15 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................. 17 10.1. Formas de Ingresso: .......................................................................................................... 17 10.2. Periodicidade Letiva: ........................................................................................................ 17 10.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais: .......................... 17 10.4. Prazo de integralização da carga horária ........................................................................... 17 10.5. Fluxograma ...................................................................................................................... 17 10.6. Matriz Curricular .............................................................................................................. 22 10.7. Resumo da Carga Horária Semestral ................................................................................. 23 11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ........................................................................................ 24 12. ATIVIDADES ACADÊMICAS .............................................................................................. 25 12.1. Estágio ............................................................................................................................. 25 12.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ........................................................................... 26 12.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares............... 27 12.3.1 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS ................................................................................. 28 12.3.2 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES .............................................................. 28 13. UNIDADES CURRICULARES .............................................................................................. 29 14. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................ 75 14.1. Relação com o Ensino ...................................................................................................... 75 14.2. Relação com a Extensão ................................................................................................... 75 14.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ......................................... 75 15. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 76 15.1. Da aprendizagem .............................................................................................................. 76 15.2. Autoavaliação................................................................................................................... 77 16. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................................... 78 17. ATENDIMENTO AO DISCENTE.......................................................................................... 78 18. COORDENAÇÃO DE CURSO .............................................................................................. 80 18.1 Equipes de apoio e atribuições: núcleo docente estruturante, colegiado, professores responsáveis por trabalho de conclusão de curso, estágio, práticas pedagógicas e atividades complementares e equipe pedagógica. ....................................................................................... 81 19. CORPO DOCENTE DO CURSO............................................................................................ 83 20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................................... 84 20.1. Corpo Técnico Administrativo .......................................................................................... 84 4 21. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO ........ 84 21.1.Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros ................................................... 84 21. 2. Biblioteca ........................................................................................................................ 85 21.3. Laboratórios de formação geral ........................................................................................ 85 21.4. Laboratórios de formação específica ................................................................................. 85 22. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ............................................................................ 90 23. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ...................................................................................... 91 24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 91 5 1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Campus: Uberaba – MG CNPJ: 10.695.891.0003-63 Endereços: Rua João Batista Ribeiro, 4000 – Mercês e Avenida Edílson Lamartine Mendes, 300 Parque das Américas Cidade: Uberaba - MG Telefones: (34) 3319-6000/3319-6001 Site: http://www.iftm.edu.br/uberaba/ E-mail: [email protected] Endereço da Reitoria: Rua Barão do Rio Branco, 770 – São Benedito Telefones da Reitoria: (34) 3326-1100 Site da Reitoria: http://www.iftm.edu.br/ FAX da Reitoria: (34) 3326-1101 Mantenedora: MEC – Ministério de Educação e Cultura 6 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Tecnologia em Alimentos Titulação Conferida: Tecnólogo em Alimentos Modalidade: Presencial Área do Conhecimento / Produção Alimentícia Eixo Tecnológico: Turno de funcionamento: Matutino e Noturno Integralização Mínima: 6 semestres Nº de vagas ofertadas: 30/ano Ano da 1ª oferta: 2007 Máxima: 12 semestres Comissão responsável pela elaboração do Projeto: Marlene Jerônimo Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves Sueli Ciabotti Mariana Borges de Lima Silva Sandra Gardellari Antenor Roberto Pedrosa Ana Keila Enes Andrade Data: ____/____/_____ Diretoria de Ensino do campus Diretor do campus Carimbo e Assinatura 7 3. ASPECTOS LEGAIS 3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso 3.1.1. Criação (Portaria) Portaria nº 041, de 17 de abril de 2006: comissão encarregada da elaboração do Projeto do Curso Superior na área de Tecnologia de Alimentos, no âmbito deste Centro Federal de Educação. Portaria nº 103, de 14 de julho de 2006: designa o servidor Carlos Antônio Alvarenga Gonçalves, presidente da comissão de que trata o inciso anterior. 3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior) Autorização – Resolução nº 15/06, de 31/10/2006. Resolução nº 003/07, de 22/02/07 - Aprova o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. 3.1.3. Reconhecimento (Portaria MEC) 3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE) Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006 - dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96 (e leis que a altera sobre educação profissional); Parecer CNE/CP 29/02 – Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico; Resolução CNE/CP 3, de 18/12/02 - institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia; Parecer CNE/CES 277/06 - nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de Graduação; Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006 - aprova em extrato o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Portaria Inep 154/08 sobre as diretrizes para o ENADE/2008. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo geral avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às habilidades e competências. 3.3. Legislação referente à regulamentação da profissão Resolução Normativa nº 46, de 27 de janeiro de 1978 do Conselho Regional de Química. Determina o registro nos Conselhos Regionais de Química dos profissionais que menciona. Resolução nº. 313, de 26 de setembro de 1986 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos. 8 4. BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – Campus Uberaba (IFTM – Campus Uberaba) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro é uma instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e supervisionado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Fundado em 1953, começou a funcionar como Centro de Treinamento em Economia Doméstica Rural, com autorização da então Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário (SEAV-MA). Em 1954, o Centro foi transformado em Escola de Magistério de Economia Doméstica Rural Dr. Licurgo Leite, conforme exposição de motivos n. 93, de 02 de fevereiro daquele ano, com base na Lei Orgânica do Ensino Agrícola. Posteriormente, com o Decreto n. 52.666, de 10/10/63, a Escola passou a oferecer o curso ginasial e o curso de Magistério é transformado em curso colegial de Economia Doméstica de conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 4.024, de 20/12/1961. Por força do Decreto n. 83.935, de 04 de setembro de 1979, a instituição deixou de ser Colégio de Economia Doméstica “Dr. Licurgo Leite”, passando a Escola Agrotécnica Federal de Uberaba – MG. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e de 2º Graus n. 5.692, de 11/08/1971, novas mudanças ocorrem e o curso colegial de Economia Doméstica é transformado em curso técnico, a partir de 1982. Neste ano, ocorre também a implantação do curso técnico em Agropecuária, viabilizado por meio da doação, pelo Município de Uberaba, de uma área de 472 hectares, destinada à instalação e funcionamento da escola-fazenda. A partir de 2002, a Instituição é transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica, pelo Decreto Presidencial s/n, de 16/08/2002 e ocorre a implantação dos primeiros cursos superiores, na modalidade de tecnologia. Em 1993, ocorre a transformação da instituição em Autarquia Federal por meio da Lei n. 8.731, de 16/11/1993. Em 10 de março de 2008, o CEFET - Uberaba teve seu projeto referente à Chamada Pública MEC/SETEC N. 002/2007, aprovado para a implantação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo, propondo a implantação de novos cursos Técnicos, Superiores (bacharelado e licenciatura) e de Especialização Lato Sensu, inclusive com projeto dentro da modalidade PROEJA. No dia 29 de dezembro de 2008, foi sancionada a Lei n. 11.892, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, entre estes, o do Triângulo Mineiro. Fizeram parte da estrutura inicial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba e suas UNED’s de Ituiutaba e Paracatu e a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia. O IFTM tem como área de atuação as mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas. 9 5. JUSTIFICATIVA (social e institucional) O desenvolvimento econômico de uma nação depende de sua capacidade de geração de inovações tecnológicas e esta não se baseia somente no aumento da produção alimentícia, mas também na redução das perdas da safra durante a colheita, estocagem e comercialização, na melhoria das condições de industrialização e da produtividade, como forma de se ter o problema do abastecimento amenizado. O Brasil é considerado o celeiro de alimentos do mundo, sendo necessário minimizar as perdas dos gêneros alimentícios “in natura”, criando uma estrutura de competitividade e de acesso à tecnologia para obter qualidade e produtividade para o setor industrial (pequenas, médias e grandes empresas) na área alimentícia, sem perder a visão dos aspectos econômicos, sociais, culturais, políticos e ambientais. Além disso, a indústria alimentícia nacional vem acompanhando o bom desempenho do país, mesmo com a crise em 2009, o setor cresceu 1,6% em vendas reais, de acordo com a ABIA (Associação Brasileira de Indústrias Alimentícias), e a perspectiva é de alta de 4% a 5% na produção física em 2010. Esse crescimento explica-se pelo aumento de renda do consumidor, impulsionando a produção não somente dos itens básicos, mas de produtos de maior valor agregado, como os alimentos funcionais, naturais e saudáveis, apresentados na HiSA (Health Ingredients South America). Hoje o Brasil é líder mundial na produção de diversos produtos agrícolas, como carne bovina, suco de laranja, soja, entre outros produtos (FOOD INGREDIENTS BRASIL, 2011). Segundo dados da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Uberaba é o 1º maior PIB da Agropecuária no Estado de Minas Gerais e 5º maior PIB da Agropecuária no Brasil, polariza uma região produtora de 4 milhões de toneladas de grãos sendo sua produção total de grãos do Município: 701.000 toneladas - Safra 2007/2008. Em 2008, Uberaba ocupou o 1º lugar na produção de milho e 2º na produção soja no Estado de Minas Gerais e o 5º lugar no Brasil (milho) - Fonte: IEA. Segunda maior produtora de soja do Estado de Minas Gerais – 89.000 ha plantados na safra tendo uma produção 267.000 toneladas - produtividade de 3.000kg/ha/ano. Maior produtora de milho do Estado de Minas Gerais – 50.000 ha plantados na safra tendo produção 345.500 toneladas – produtividade de 6.000 kg/ha/ano. Uberaba é o 2º maior produtor de cana de Minas Gerais – 54.500 ha na safra 2008/2009 - produção de 3.910.500 toneladas. Primeiro maior município em exportação avícola de Minas Gerais (Oriente Médio). A Piscicultura em Uberaba ganha destaque como um novo pólo de desenvolvimento do setor de agronegócios. Pois o 10 município possui uma superfície de lâmina d’água de 650 ha, e capacidade produtiva de 1,6 ton/ha/ano de Tilápia (peixe de fácil manejo e de grande aceitação no mercado nacional e internacional), demonstrando seu potencial no mercado (SAGRI, 2009). Além disso, especialmente no Triângulo Mineiro, a instalação de empresas que trabalham com alimentos tem se expandido consideravelmente. A industrialização de alimentos vem adquirindo avanços tecnológicos no desenvolvimento de novos produtos, processos, métodos de conservação, análises bromatológicas, microbiológicas e sensoriais, em pesquisas nutricionais e de viabilidade econômica de produtos de origem animal e vegetal, bem como na destinação e tratamento de seus resíduos. Em Uberaba, a presença de quatro distritos industriais demonstra a relevância da atividade industrial na região. O primeiro compõe-se de empresas de atividade de irrigação, móveis, têxteis, alimentícias, couro, metalúrgicas, elétricas, beneficiamento de mármore e granito, dentre outras. O segundo conta com uma estação aduaneira de interior (EADI), um ramal ferroviário e empresas de silos graneleiros, misturadoras de rações, manufaturadores, móveis, tubos e conexões, eletrodomésticos, dentre outras. O terceiro é pólo químico que abriga 20 empresas do setor, sendo responsável por 30% da produção nacional de fertilizantes, além de outras empresas de produtos químicos e distribuidoras de petróleo. O quarto distrito está localizado próximo ao DII, destinado a implantação de novas indústrias no município. Na pecuária, o Brasil produz 6,1 bilhões de litros de leite/ano, e Minas Gerais se destaca como maior produtor, com um terço da produção nacional, sendo que Uberaba vem produzindo aproximadamente 98 milhões de litro/ano. Minas é responsável por 11% da produção nacional de carne bovina, destacando-se ainda na produção de aves, 8,4% da produção nacional. Uberaba, é o primeiro município em exportação avícola de Minas Gerais, possui um rebanho bovino em torno de 228.000 cabeças e 90.000 suínos (Secretaria de Agricultura de Uberaba, 2010). Segundo dados do Instituto Mineiro Agropecuário há um crescimento vertiginoso de indústrias de transformação de leite e carne em Minas Gerais. As microempresas no município de Uberaba são inspecionadas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) da Vigilância Sanitária. Incentivos e iniciativas governamentais têm sido feitas para que Uberaba se torne um pólo de matéria prima utilizada no processamento de alimentos, expandindo assim o mercado e os postos de trabalho neste setor. Portanto, Uberaba consolida-se cada vez mais como o principal centro mundial de negócios de biotecnologia público e privado, nas áreas de melhoramento genético, de alimentos em geral, zebuínos e de ovinocultura. O município reúne as principais centrais de inseminação do país e os resultados mostram o crescente interesse e investimentos em melhoramento genético em todos os setores (Uberaba em Dados, 2010). 11 Neste contexto, a agroindústria tem desempenhado um papel fundamental, gerando a verticalização da produção, agregando renda à economia, elevando o índice de emprego, aumento da produtividade e eficiência de processos, conseqüentemente à melhoria da qualidade de vida para a população. Com um histórico de educação profissional na área de alimentos, o Curso Técnico em Agroindústria do CEFET-Uberaba, criado em 1995, tem formado profissionais capacitados que desempenham papel fundamental entre produtor, indústria e mercado consumidor. Conta hoje com infraestrutura laboratorial (química, análise de alimentos, análise sensorial e microbiologia), unidades de processamento de alimentos (laticínios, vegetais, centro tecnológico de carnes, abatedouro de suínos, aves e bovinos). A instituição prioriza as demandas da sociedade e busca promover inovações ao oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Desta forma, visa estimular, de forma flexível e participativa, o processo de construção e aplicação de conhecimentos, sustentados em valores éticos e morais, capazes de possibilitar ao educando uma formação profissional e humana, levando em conta os pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Dentre as demandas regionais e institucionais, podem-se destacar: a reformulação das tecnologias empregadas, a implementação da gestão e o controle de qualidade, o desenvolvimento de novos produtos, a implantação de tecnologias não agressivas ao meio ambiente, a qualidade e eficiência na produtividade de processamento de alimentos. É nesta perspectiva que o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos está inserido, com a certeza de que a formação de profissionais qualificados para desempenharem este papel constitui um desafio. O curso oferecido pelo IFTM Campus Uberaba busca uma resposta às necessidades das organizações e da sociedade, bem como a formação de profissionais com sólida formação técnica e científica, comprometidos com os princípios éticos e de cidadania, considerando as questões sociais e ambientais. Para tanto, pretende-se fornecer elementos interdisciplinares à formação de seus alunos, de forma a prepará-los para integrarem equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem uma abordagem das inovações tecnológicas na indústria alimentícia. 12 6. OBJETIVOS 6.1. Objetivo Geral: O Curso Superior de Tecnologia em Alimentos tem por objetivo preparar profissionais com uma visão técnico-científica ampla e atualizada dentro das atividades agroindustriais. 6.2. Objetivos Específicos: • Formar profissionais com atitude ética, humanística e responsável socialmente; • Promover a compreensão do processo produtivo articulando conhecimentos técnicos aos fundamentos científicos e tecnológicos; • Usar diferentes possibilidades de aprendizagem, mediada por tecnologias no contexto do processo produtivo e da sociedade do conhecimento, desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual, pensamento crítico, o espírito investigativo e criativo; • Promover a reflexão sobre o impacto da inserção de novas tecnologias nos processos produtivos e no ambiente e os seus efeitos na formação e atuação do profissional; • Capacitar pessoas para atuarem como empreendedores e promover melhorias no processo produtivo e de controle de qualidade da indústria de alimentos; • Fornecer instrumentos para aplicação da legislação vigente; • Preparar pessoas para atuarem em equipes multidisciplinares. 7. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR O IFTM, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores: I. compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrática; II. verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão; III. eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais; IV. inclusão de um público historicamente colocado a margem das políticas de formação para o trabalho, dentre esse, as pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais; V. natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União. 13 8. PERFIL DO EGRESSO O Tecnólogo em Alimentos atua na concepção, fabricação, formulação ou melhoria de produtos, bem como na prestação de serviços. Controla as técnicas e os processos utilizados na fabricação e assegura a qualidade do processo, exercendo um controle rigoroso em cada uma das etapas de produção, aplicando os princípios éticos e ambientais. O Tecnólogo em Alimentos estará apto a: • Planejar e gerenciar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos; • Coordenar projetos e programas na área de processamento de alimentos e melhoria dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação ambiental; • Buscar inovações científicas e tecnológicas na indústria de alimentos e as demandas do processo de globalização da sociedade; • Elaborar, aplicar e monitorar programas de controle de qualidade; • Realizar análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais; • Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atento para a exigência de sustentabilidade; • Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, respeitando o meio ambiente e atendendo as demandas do mercado; • Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos consumidores; • Atuar em equipes multidisciplinares; • Prestar serviços de assistência, assessoria e consultoria técnica na área de processamentos de alimentos; • Atuar na escolha, instalação e operação de máquinas e equipamentos agroindustriais; • Aplicar a legislação reguladora de produtos, processos, resíduos e atividades inerentes à industrialização; • Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões de segurança do trabalho. De acordo com esse perfil e com as Diretrizes Curriculares, o Tecnólogo em Alimentos terá como formação: 14 • Compromisso com a ética profissional; • Espírito empreendedor; • Disposição para autoaprendizado e educação continuada; • Comunicação oral e escrita; • Responsabilidade social e ambiental. O curso é enriquecido por uma variedade de atividades complementares que incluem trabalho de conclusão de curso e/ou estágio, visitas técnicas e seminários, dentre outras. 9. PERFIL INTERMEDIÁRIO E CERTIFICAÇÕES O perfil intermediário a ser alcançado pelo aluno, tem como objetivo certificá-lo durante a sua formação. O Curso Superior de Tecnologia em Alimentos apresenta as seguintes certificações: • Certificação em Tecnologia de Frutas e Hortaliças O aluno deverá cumprir o primeiro, segundo e terceiro períodos, com carga horária 1152 horas. Nesta certificação o aluno estará apto a: Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento, industrialização e conservação de produtos de origem vegetal; Acompanhar projetos e programas na área de processamento de vegetais e melhoria dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação ambiental; Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas no processamento de vegetais; Realizar análises físico-químicas e microbiológicas; Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, atendendo as demandas do mercado; Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos consumidores; Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de processamentos de vegetais; Aplicar a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à industrialização de vegetais. 15 • Certificações em Tecnologia de Leite e Derivados O aluno deverá cumprir do primeiro ao sexto período, com carga horária 1912 horas. Nesta certificação o aluno estará apto a: Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento, industrialização e conservação de leite e derivados; Acompanhar projetos e programas na área de laticínios e melhoria dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação ambiental; Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas em laticínios; Realizar análises físico-químicas e microbiológicas; Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, atendendo as demandas do mercado; Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos consumidores; Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de laticínios; Conhecer a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à industrialização de leite e derivados; Atuar em equipes multidisciplinares; Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões de segurança do trabalho. • Certificações em Tecnologia de Carnes e Pescado O aluno deverá cumprir do primeiro ao sexto período, com carga horária 1912 horas. Nesta certificação o aluno estará apto a: Auxiliar os processos relacionados à aquisição de matéria prima, beneficiamento, industrialização e conservação de carnes e pescados; Acompanhar projetos e programas na área de laticínios e melhoria dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e de preservação ambiental; Participar de pesquisas de inovações científicas e tecnológicas em carnes e pescados; Realizar análises físico-químicas e microbiológicas; Desenvolver pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, atendendo as demandas do mercado; 16 Orientar a qualidade de serviços de alimentos objetivando a proteção da saúde dos consumidores; Auxiliar na prestação de serviços de assistência técnica na área de carnes e pescados; Conhecer a legislação reguladora de produtos, processos e atividades inerentes à industrialização de carnes e pescados; Atuar em equipes multidisciplinares; Assessorar na elaboração e execução de projetos agroindustriais, dentro dos padrões de segurança do trabalho. 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 10.1. Formas de Ingresso: ACESSO AO CURSO O ingresso é feito através de processo seletivo, mediante processo classificatório com aproveitamento dos candidatos até o limite das vagas fixadas para o curso, por transferência interna e externa, obedecendo as datas fixadas no calendário acadêmico e por portadores de diploma de curso superior, se restarem vagas após a matrícula dos alunos classificados no processo seletivo e o atendimento das transferências. 10.2. Periodicidade Letiva: Matrícula semestral Periodicidade Letiva semestral 10.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais: Turno de funcionamento Vagas/ turma Nº. de turmas/ano Total de vagas anuais Matutino e Noturno 30 1 30 10.4. Prazo de integralização da carga horária Limite mínimo (semestres) 6 semestres Limite máximo (semestres) 12 semestres 10.5. Fluxograma As disciplinas optativas eletivas são disciplinas que poderão ser cursadas em outros cursos da Instituição que farão ou não parte da integralização do currículo, mas que poderão fazer parte do histórico escolar, enriquecendo a formação do indivíduo. A cada semestre será disponibilizada a lista de disciplinas optativas eletivas e os alunos entrarão com pedido na Coordenadoria do Curso de Tecnologia em Alimentos, solicitando a matrícula nesta(s) disciplina(s). 17 PERFIL INTERMEDIÁRIO: Certificação em Tecnologia de Frutas e Hortaliças Introdução à Tecnologia de Alimentos 54h 72h Embalagens para Alimentos 48h Fundamentos de Nutrição 48h Higienização na Ind. de Alimentos 48h Química Geral e Físico – Química 60h Microbiologia Geral 60h Português Instrumental 60h Química Orgânica 48h Informática 36h Ética e Cidadania 36h Matemática Aplicada 60h Química Analítica 48h Inglês Instrumental 36h Física Aplicada 48h Microbiologia de Alimentos 84h Tecnologia de Frutas e Hortaliças 104h Bioquímica Geral 48h Estatística Básica 52h Desenv. Novos Produtos 36h Aditivos Alimentares 30h Química de Alimentos 60h Metodologia Científica 48h Certificação em Tecnologia de Vegetais 1.152h 18 PERFIL INTERMEDIÁRIO: Certificação em Tecnologia de Leite e Derivados Introdução à Tecnologia de Alimentos 54h Embalagens para Alimentos 48h Microbiologia de Alimentos 84h Inglês Instrumental 36h Higienização na Ind. de Alimentos 48h Bioquímica Geral 48h Fundamentos de Nutrição 48h Microbiologia Geral 60h Química Geral e FísicoQuímica 60h Química Orgânica 48h Português Instrumental 60h Química Analítica 48h Aditivos Alimentares 30h Matemática Aplicada 60h Ética e Cidadania 36h Química de Alimentos 60h Informática 36h Física Aplicada 48h Bioquímica de Alimentos 72h Tecnologia de Leite e Derivados 60h Segurança do Trabalho 48h Desenho Industrial 48h Estatística Básica 52h Análise de Alimentos 72h Desenv. Novos Produtos 36h Instalações e Equipamentos Industriais e Op. Unitárias 84h Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos 72h Análise Sensorial 60h Estatística Aplicada 60h Gestão Ambiental 48h Marketing Aplicado a Prod. Agroindustriais 48h Psicologia Organizacional 36h Empreendedorismo 36h Tecnologia de Leite e Derivados 60h Economia Agroindustrial 60h Metodologia Científica 48h Certificação em Tecnologia de Leite e Derivados 1.912h 19 INTERMEDIÁRIO: Certificação em PERFILPERFIL INTERMEDIÁRIO: Certificação em Tecnologia de Controle de Qualidade Carnes Introdução à Tecnologia de Alimentos 54h Embalagens para Alimentos 48h Microbiologia de Alimentos 84h Bioquímica de Alimentos 72h Inglês Instrumental 36h Higienização na Ind. de Alimentos 48h Bioquímica Geral 48h Segurança do Trabalho 48h Fundamentos de Nutrição 48h Microbiologia Geral 60h Química de Alimentos 60h Análise de Alimentos 72h Estatística Básica 52h Estatística Aplicada 60h Química Geral e FísicoQuímica 60h Química Orgânica 48h Economia Agroindustrial 60 h Desenho Industrial 48h Análise Sensorial 60h Tec. de Carnes e Pescados 60h 120h Instalações e Equipamentos Industriais e Op. Unitárias 84h Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos 72h Empreendedorismo 36h Gestão Ambiental 48h Português Instrumental 60h Física Aplicada 48h Ética e Cidadania 36h Desenv. Novos Produtos 36h Marketing Aplicado à Produtos Agroindustriais 48 h Aditivos Alimentares 30h Matemática Aplicada 60h Psicologia Organizacional 36h Tec. de Carnes e Pescados 60h 120h Química Analítica 48h Informática 36h Metodologia Científica 48h Certificação em Tecnologia de Carnes 1.912h 20 Fluxograma do Curso de Tecnologia em Alimentos Introdução à Tecnologia de Alimentos 54h Tecnologia de Produtos Apícolas 36h Fundamentos de Nutrição 48h Química Geral e FísicoQuímica 60h Português Instrumental 60h Informática 36h Matemática Aplicada 60h Inglês Instrumental 36h Embalagens para Alimentos 48h Higienização na Ind. de Alimentos 48h Microbiologia Geral 60h Química Orgânica 48h Física Aplicada 48h Ética e Cidadania 36h Química Analítica 48h Metodologia Científica 48h Atividades Complementares 120h 36h Tecnologia de Leite e Derivados 60h Bioquímica de Alimentos 72h Tecnologia de Frutas e Hortaliças 104h Tecnologia de Amidos e Panificação 84h Química de Alimentos 60h Tecnologia de Carnes e Pescados 60h 120h Desenho Industrial 48h Análise de Alimentos 72h Estatística Básica 52h Gestão Ambiental 48h Estatística Aplicada 60h Desenvolvimento de Novos Produtos 36h Psicologia Organizacional 36h Tecnologia de Carnes e Pescados 60h 120h Tecnologia de Leite e Derivados 60h Instalações e Equipamentos Industriais E Operações Unitárias 84h Tecnologia de Cana-deaçúcar, café e soja 72 h Empreendedorismo 36h Tecnologia de Bebidas 36h Aditivos Alimentares 30h Economia Agroindustrial 60 h Bioquímica Geral 48h Marketing Aplicado a Produtos Agroindustriais 48h Microbiologia de Alimentos 84h Segurança do Trabalho 48h Diploma de Tecnólogo em Alimentos Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos 72h Tecnologia de Óleos e Gorduras 36h Análise Sensorial de Alimentos 60h Estágio e/ou TCC 200h 2.720 h 21 10.6. Matriz Curricular Per. Código Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Introdução a Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Produtos Apícolas Fundamentos de Nutrição Química Geral e Físico-Química Português Instrumental Informática Matemática Aplicada Inglês Instrumental 1º Teórica Prática Total 38 20 36 48 50 18 45 20 16 16 12 12 10 18 15 16 54 36 48 60 60 36 60 36 390 Total Per. Código Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Embalagens para Alimentos Higienização na Indústria de Alimentos Microbiologia Geral Química Orgânica Química Analítica Metodologia Científica Física Aplicada Ética e Cidadania 2º Teórica Prática Total 40 30 40 36 24 24 33 26 8 18 20 12 24 24 15 10 48 48 60 48 48 48 48 36 384 Total Per. Código Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Microbiologia de Alimentos Tecnologia de Frutas e Hortaliças Bioquímica Geral Estatística Básica Desenvolvimento de Novos Produtos Aditivos Alimentares Química de Alimentos 3º Teórica Prática Total 32 52 36 26 24 22 40 52 52 12 26 12 8 20 84 104 48 52 36 30 60 414 Total Per. 4º Código 39 Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Bioquímica de Alimentos Tecnologia de Amidos e Panificação Análise de Alimentos Estatística Aplicada Segurança do Trabalho Marketing Aplicado a Produtos Agroindustriais Tecnologia de Bebidas Total Teórica Prática Total 42 50 30 30 38 36 30 30 34 42 30 10 12 6 72 84 72 60 48 48 36 420 22 Per. Código Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Tecnologia de Leite e Derivados Tecnologia de Carnes e Pescado Desenho Industrial Análise Sensorial de Alimentos Gestão Ambiental Psicologia Organizacional Economia Agroindustrial Tecnologia de Óleos e Gorduras 5º Teórica Prática Total 30 35 20 48 36 20 50 20 30 25 28 12 12 16 10 16 60 60 48 60 48 36 60 36 408 Total Per. Código Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Tecnologia de Carnes e Pescado Tecnologia de Leite e Derivados Instalações e Equipamentos Industriais e Operações Unitárias Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos Tecnologia da Cana-de-Açúcar, Café e Soja Empreendedorismo Total 6º Código Unidade Curricular – Disciplinas Optativas Eletivas Fundamentos de Análise Instrumental Química Analítica Qualitativa Química Analítica Quantitativa Libras Teórica Prática Total 35 30 70 25 30 14 60 60 60 40 26 12 32 10 72 72 36 384 84 Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total 43 53 30 20 10 10 10 10 53 63 40 30 186 Total 10.7. Resumo da Carga Horária Semestral Períodos 1º Período 2º Período 3º Período 4º Período 5º Período 6º Período Unidades Curriculares 2.400 Atividades Complementares 120 Carga Horária (horas) 390 384 414 420 408 384 Estágio e/ou TCC 200 Total (horas) do curso 2.720 23 11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA O fazer pedagógico consiste no processo de construção e reconstrução da aprendizagem, na dialética da interação e da tarefa partilhada. Todos e cada um são sujeitos do conhecer e do aprender, visando à construção do conhecimento, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada. Os trabalhos interdisciplinares desenvolvidos pelos alunos do curso visam à integração recíproca entre várias unidades curriculares e campos de conhecimento capaz de romper as estruturas de cada uma delas para alcançar uma visão unitária e comum do saber, trabalhando em parceria. Podem-se citar os projetos mais recentemente trabalhados pelos alunos e professores: “Obtenção, propriedades e uso do mel”, “Fabricação de geléias com resíduos de frutas”, “Fabricação de iogurte de soja”, “Fabricação de hambúrgueres recheados com provolone”, “Fabricação de queijo cottage”, “Fabricação de bebida a base de soja, similar a café”, dentre outros. A preocupação com o processo ensino-aprendizagem é refletida no desenvolvimento das práticas e atividades de ensino dentro e fora da sala de aula. O aluno é considerado sujeito desse processo, sendo desafiado e motivado a buscar e a construir o seu próprio conhecimento. Nessa abordagem, o papel dos educadores é fundamental, pois ao estabelecer fins e meios, no diálogo, educador e educando tornam-se sujeitos do processo educativo. Nessa comunhão, atividades integradoras como: partilhas, debates, reflexões, momentos de convivência, palestras e elaboração grupal possibilitam a execução das atividades educativas que contribuem para a formação e autonomia intelectual. Como articulador do processo ensino-aprendizagem, o educador é aquele que problematiza, desafia e motiva o educando. Nesse contexto, a metodologia de ensino desenvolve-se de forma dinâmica, por meio do diálogo constante. Na medida em que o educador faz questão de conhecer cada vez mais as diferenças entre seus alunos, mais motivado ele ficará para variar e experimentar novos métodos, alternando os de exposição com os de discussão, os de transmissão por meios de manipulação, os métodos de projetos e estudos dirigidos e outros. É nesse sentido, que entendemos a possibilidade de “ensinar a pensar”: fazendo da intervenção pedagógica um diálogo problematizador que oportuniza aprendizagens significativas, a interpretação e o uso adequado do conhecimento acumulado e sistematizado pela ciência, permitindo ao educando influir nos problemas e nas soluções de sua coletividade e enriquecendo sua própria cultura. As atividades curriculares devem articular a teoria e a prática na proposição de que essas atividades são destinadas a impulsionar o tecnólogo a estudar a partir da prática, a inserir-se em exercícios profissionais e a assumir atividades fora da instituição, tendo como principal finalidade a 24 autonomia do tecnólogo, de modo a ir formando um profissional capaz de tomar iniciativa, correr riscos, arriscar projetos inovadores, estar sempre atualizado e, sobretudo, saber conhecer e aprender. Sabe-se que o trabalho do educador é único. No entanto, para formar profissionais com autonomia intelectual e moral, tornando-os aptos para participar e criar, exercendo sua cidadania, faz-se necessário estabelecer algumas diretrizes no sentido de orientar a escolha das propostas metodológicas na elaboração e execução dos planos de ensino: · Apresentação e discussão dos objetivos a serem atingidos; · A utilização de estratégias vivenciais de situações reais de trabalho; · Atividades pedagógicas centradas na ação reflexão crítica e na construção do conhecimento; · Valorização dos saberes individuais e da construção coletiva da aprendizagem; · O uso de recursos e dinâmicas que atendam o objetivo de promover o relacionamento, a interação dos participantes, contextualizando a aprendizagem; · Proposição de situações-problemas, visando à construção de conhecimentos, habilidades e atividades; · Utilização de recursos tecnológicos que facilitem a aprendizagem; · Centralização da prática em ações que facilitem a constituição de competências. Essas diretrizes serão concretizadas na realização de aulas expositivas, trabalhos/pesquisas de campo, estudos dirigidos, seminários, apresentação de trabalhos em eventos, projetos de aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso, na autoavaliação, tendo como objetivo promover a aprendizagem do aluno e o repensar do currículo e de sua organização didático-pedagógica. 12. ATIVIDADES ACADÊMICAS 12.1. Estágio Obrigatório: Lei nº 11.788, de 25/09/2008. Orientação Normativa nº 7, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de outubro de 2008. O estágio curricular supervisionado é uma atividade que propicia ao aluno adquirir experiência profissional específica e que contribua, de forma eficaz, para a sua absorção pelo mercado de trabalho. Enquadram-se nesta atividade as experiências de convivência em ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado e com componentes cooperativos ou corporativistas, etc. O objetivo é proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma 25 visão crítica de sua área de atuação profissional. O estágio curricular supervisionado do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos faz parte da organização curricular do curso. Poderá ocorrer durante ou ao final do curso ficando a critério do aluno, sendo que seu início só poderá ocorrer a partir da conclusão do 3° período letivo, com duração mínima de 200 horas (no caso do aluno realizar estágio em mais de uma área, a carga horária mínima por área deve ser de 60 horas). O estágio curricular supervisionado só será aprovado pela Instituição, após receber da empresa ofertante todos os documentos referentes à avaliação do estagiário. O aluno deverá apresentar relatório referente ao estágio que será realizado em conformidade com o Regulamento de Estágio do IFTM. O aluno poderá fazer opção pelo estágio ou TCC. Não Obrigatório Lei nº 11.788, de 25/09/2008; Orientação Normativa nº 7, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão, de outubro de 2008. O estágio não obrigatório do Curso de Tecnologia em Alimentos poderá ocorrer durante ou ao final do curso, de caráter optativo e não obrigatório, permitindo ao aluno, adquirir experiências que sejam pertinentes às áreas de conhecimento e de atuação abrangidas pelo curso. O estágio, de caráter optativo e não obrigatório poderá, a critério do Colegiado do Curso, ser aproveitado como parte das Atividades Complementares de acordo com o Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. O acompanhamento das atividades de estágio será feito por um professor designado para esse fim, que dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das atividades, quando for o caso, bem como sua comprovação, conforme Regulamento de Estágio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro − IFTM. 12.2. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) compõe-se de projeto orientado e/ou uma atividade de pesquisa e/ou desenvolvimento técnico aplicado aos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. O objetivo é desenvolver o espírito criativo e crítico do aluno, capacitando-o no estudo de problemas e proposição de soluções, com interesse pela Pesquisa e pelo Desenvolvimento Científico e Tecnológico, peculiares às áreas do Curso, com base na articulação entre teoria e prática, pautando-se pela ética, o planejamento, a organização e a redação do trabalho científico. 26 Este objetivo deverá ser alcançado através da execução do TCC, no qual deverão ser aplicados os conhecimentos adquiridos no curso. O TCC comporá a carga horária total do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Serão destinadas 200 horas para a sua elaboração, execução, análises e estatística dos dados da pesquisa em questão, realizada a partir do quarto período. O TCC oportunizará ao futuro tecnólogo revisão, aprofundamento, sistematização e integração dos conteúdos estudados. Oportunizará, ainda, a elaboração de um projeto técnico na área de Alimentos, baseado em estudos e/ ou pesquisas realizadas em literatura especializada na área de conhecimento ou ainda decorrente de observações e análises de situações, hipóteses e outros aspectos contemplados pela prática e técnica. Será elaborado mediante a orientação de um professor do curso ou profissionais da área, que, em consonância com a coordenação do Curso definirá datas quanto à respectiva apresentação e defesa do trabalho. O regulamento para elaboração e apresentação do TCC foi aprovado conforme resolução nº 10/2005, de 26/09/2005 pelo Conselho Diretor desta IFE, o qual se encontra disponível em todas as coordenações, biblioteca, bem como no site da instituição. O acompanhamento das atividades de TCC será feito por um professor designado para esse fim, que dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das atividades, quando for o caso, bem como marcar e acompanhar a sua defesa. O aluno poderá fazer opção pelo TCC ou Estágio. 12.3. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares As atividades complementares são constituídas como primordiais para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e para a construção do perfil profissional. São atividades que buscam oportunizar a vivência do que se aprende em sala de aula; ampliar, confirmar e contrastar informações; analisar e validar hipóteses; saber questionar para compreender concepções/conceitos; realizar comparações e classificações de dados segundo diferentes critérios; conhecer e vivenciar situações concretas de seu campo de atuação. Objetivos: • promover uma maior aproximação do professor com os alunos; • contribuir para um processo de ensino-aprendizagem diferenciado, que coloca no mercado um egresso com experiência real em sua área profissional; • promover mudanças de atitudes no aluno, passando do plano de aprender para o fazer, aliando à aprendizagem profissional; • possibilitar a ampliação e o aprofundamento dos conhecimentos; • permitir o desenvolvimento de habilidades de liderança, trabalho em equipe e decisões 27 estratégicas; • incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos. Portanto, com o propósito de alcançar os objetivos acima citados, o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos oferece ao aluno atividades complementares como: Práticas Profissionais e Atividades Extracurriculares. 12.3.1 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS As práticas profissionais com carga horária de 60 horas serão cumpridas no primeiro e segundo períodos, constando de atividades de vivência e de participação no desenvolvimento das práticas nos setores de processamento de alimentos, sob orientação de um profissional responsável. Toda atividade desenvolvida terá validade mediante a apresentação de certificado ou declaração de participação à coordenação de curso. Estas atividades compõem um espaço para o exercício de experiências concretas ajudando a compreender mais facilmente conceitos abstratos abordados em sala de aula. 12.3.2 - ATIVIDADES EXTRACURRICULARES As atividades extracurriculares com carga horária de 60 horas, realizadas ao longo do curso, contemplam as seguintes atividades: 1. Atividades de extensão científicas; 2. Atividades de ensino e pesquisa; 3. Atividades de extensão artístico-culturais. Toda atividade desenvolvida pelo aluno, só terá validade mediante apresentação de certificado de participação à coordenação de curso, de acordo com o Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. 28 13. UNIDADES CURRICULARES Unidade Curricular: Introdução à Tecnologia de Alimentos Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 38h C.H. Prática: 16h Carga Horária Total: 54h Importância da tecnologia de alimentos. Matéria-prima: importância da qualidade da matéria-prima, características, aspectos produtivos e sua influência na qualidade do produto acabado. Cuidados principais durante a obtenção, transporte e armazenamento da matéria-prima de origem vegetal e animal. Deterioração dos alimentos. Métodos de conservação. Boas práticas de fabricação na indústria de alimentos. A água para a indústria de alimentos. Objetivos: • • • • Descrever a importância da tecnologia de alimentos e seus processos físicos, químicos e biológicos de transformação de produtos adequados ao consumo humano; Apontar as características desejáveis nas matérias-primas agroalimentares; Diferenciar os processos de conservação dos alimentos; Caracterizar a água para a indústria de alimentos. Bibliografia Básica: EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 450 p. GAVA, Altanir Jaime. Tecnologia de alimentos: princípios e aplicações. São Paulo-SP: Nobel, 2008. 511p. Bibliografia Complementar: GAVA, Altanir Jaime. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo-SP: Nobel, 1999. 284p SANTOS, Saionara da Graça Freitas dos Santos. Treinando manipuladores de alimentos. São Paulo, SP: Livraria Varela, 2001. 134 p. 29 Unidade Curricular: Tecnologia de Produtos Apícolas Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 20h C.H. Prática: 16h Carga Horária Total: 36h Biologia e manejo da abelha, produtos das abelhas, sanidade das abelhas e dos produtos apícolas, legislação apícola, apicultura orgânica. Objetivos: • • • • • • • Descrever a importância econômica e ambiental da apicultura no contexto agroindustrial; Diferenciar a Biologia das Abelhas Melíferas; Realizar o manejo dos enxames; Citar os processos de obtenção e processamento da produção apícola; Enumerar os aspectos sanitários das abelhas e da produção apícola; Aplicar a legislação apícola em casos propostos; Conceituar e diferenciar a produção apícola orgânica. Bibliografia Básica: ITAGIBA, M.G.O. R. Noções Básicas sobre a Criação de Abelhas. São Paulo, SP: Nobel, 110p SANTOS, Guaracy Telles dos. Produção de rainhas: método da puxada natural.. Brasília,DF: SENAR, 2006. 72 p WIESE. H. Apicultura Novos Tempos. 2. ed. Guaíba, SP: Agrolivros,, 2005. 378 p. WIESE, Helmuth. Apicultura: novos tempos. 2.ed.. Guaíba, SP: Agrolivros, 2005. 378 p Bibliografia Complementar: FREE, John Bromd. A organização social das abelhas (Apis). São Paulo, SP: Universidade São Paulo. 1986. SANTOS, Guaracy Telles dos. Produção de rainhas: método da puxada natural. Brasília, DF: SENAR, 2006. 72 p. WIESE, Helmuth. Novo manual de apicultura. Guaíba, SP: Agropecuária, 1995. 292 p. 30 Unidade Curricular: Fundamentos de Nutrição Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 36h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 48h Macro e micronutrientes, água e eletrólitos. Metabolismo energético. Seleção de uma dieta adequada. Características alimentar e nutricional da população brasileira, tendências alimentares, alimentos integrais, naturais, e orgânicos. Composição nutricional do alimento. Alterações nutricionais no processamento de alimentos. Discussão sobre alimentos funcionais, transgênicos e antioxidantes na dieta. Biotecnologia e nutrição. Objetivos: • • • • • • Relacionar o valor nutricional dos alimentos e sua utilização pelo organismo; Identificar os parâmetros que interferem no metabolismo energético; Interpretar os padrões das necessidades dietéticas recomendadas; Identificar e interpretar guias alimentares; Caracterizar as alterações nutricionais, decorrentes do processamento de alimentos; Definir os principais temas de atualidades com relação a alimentos e nutrição. Bibliografia Básica: DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E.; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências Nutricionais: aprendendo a aprender. 2. ed. São Paulo, SP: Sarvier, 2008. 760 p. GONÇALVES, Édira Castello Branco de Andrade. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 2. ed. São Paulo, SP: Varella, 2009. 274 p. KRAUSE, Marie V.; MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia, (Eds.). Alimentos, nutricão & dietoterapia. 11. ed. São Paulo,SP: ROCCA, 2005. 1242p. Bibliografia Complementar: PEREIRA, Conceição Angelina dos Santos et al.. Informações nutricionais de produtos industrializados. Viçosa, MG: UFV, 2003. 184p. FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 307 p. 31 Unidade Curricular: Química Geral e Físico-Química Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: 1° 48h 12h Carga Horária Total: 60h Ementa: Aspectos históricos da química. Estrutura Atômica. Tabela Periódica. Ligações Químicas. Estados da matéria. Substâncias puras e mistura. Funções inorgânicas. Reações Químicas. Técnicas básicas de laboratório e noções de segurança em laboratório. Dispersões. Soluções. Diluição e mistura das soluções. Propriedades coligativas. Termoquímica. Cinética Química. Equilíbrio Químico. Eletroquímica. Objetivos: • Relacionar a tabela periódica com os fatores que envolvem propriedades das substâncias; • Explicar em termos energéticos, as principais reações que ocorrem durante a alimentação e produção de energia; • Conhecer e manusear corretamente os principais equipamentos de laboratório, levando em conta a importância do descarte de resíduos produzidos; • Entender e relacionar conceitos de equilíbrio químico, osmose, acidez e pH relacionados à substâncias presentes na tecnologia de alimentos. Bibliografia Básica: ATKINS, P.W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 968 p. RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2006. v.2. 621 p. RUSSEL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2008. v.1. 621 p. Bibliografia Complementar: KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M. Química Geral e Reações Químicas. 5. ed., São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. v.1. 671p RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2006. v.1. 621 p. VOGEL, Arthur Israel. Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 464 p. 32 Unidade Curricular: Português Instrumental Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 50h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 60h Tipos redacionais: narração, descrição e dissertação, gêneros discursivos, expressão oral: discurso; comunicação interpessoal, processo de coordenação e subordinação, coesão e coerência textuais, estudo do parágrafo, contextualização, texto técnico: funções e características linguístico-discursivas, aspectos discursivos da descrição técnica; tipos de descrição, esquema, resumo, resenha, artigo técnico, relatório, redação técnica e oficial, estratégias de leitura. Objetivos: • • Propiciar ao Tecnólogo condições para o desenvolvimento de estratégias linguístico-textualdiscursivas para a recepção e produção de textos técnicos da área. Aprimorar a linguagem oral e escrita indispensáveis à elaboração de metas de ação, à produção de textos, seminários, resumos, resenhas, formulação de hipóteses. Bibliografia Básica: CEREJA, William Roberto. Português: linguagens: volume único. São Paulo: Atual, 2003. 512 p. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 23. ed. Porto Alegre, RS: Sagra Luzzatto, 2002. 576 p. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6. ed.. São Paulo: Atlas, 2004. 323p. Bibliografia Complementar: ABAURRE, Maria Luiza. Português: língua, literatura, produção de texto. 2. ed.. São Paulo: Moderna, 2006. 415 p. MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2000. 320 p. SILVA, J. N. Rocha e. Seleção de adjetivos: Sinônimos e antônimos - Português e inglês. Rio de Janeiro, RJ: Nobre Gráfica, [19--]. 214p. 33 Unidade Curricular: Informática Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 18h C.H. Prática: 18h Carga Horária Total: 36h Editor de texto microsoft word, planilha eletrônica microsoft excel, gerenciador de apresentação microsoft power point, internet. Objetivos: • • • Conhecer os conceitos básicos e os fundamentos em informática; Utilizar a Internet como ferramenta de estudo e pesquisa; Utilizar os principais programas aplicativos para produtividade pessoal e empresarial. Bibliografia Básica: NORTON, Peter. Introdução à informatica. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2008. 619 p. SILVA, M. G. da . Informática – excel 2000, access 2000, Power Point. São Paulo: Érica, 2000. O´HARA, S. Microsoft Windows 2000 Professional. São Paulo: Editora Campos, 2002. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Daniel Furtado et al. Informática na agropecuária: a informática na estatística e experimentação agropecuária. Lavras, MG: UFLA, 1997. 275p. GALANTE, Terezinha Prado. Inglês básico para informática. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1988. 178 p. 34 Unidade Curricular: Matemática Aplicada Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 45h C.H. Prática: 15h Carga Horária Total: 60h Estudo da proporcionalidade e suas aplicações básicas em problemas cotidianos. Matemática financeira: juros, descontos e análise de investimentos. Geometria Espacial Métrica: Formas geométricas, áreas de superfície e volumes. Funções reais em uma variável e suas aplicações nas ciências. Objetivos: • • • • • Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas através de tabelas, gráficos, expressões e mensagens matemáticas utilizando da linguagem corrente para a linguagem simbólica e vice-versa; Desenvolver o raciocínio lógico-quantitativo; Analisar, criticar, interpretar e validar situações, fatos e experimentos, recorrendo a modelos, relações e propriedades matemáticas e fatos já conhecidos; Utilizar a linguagem matemática com correção, clareza e lógica no equacionamento e resolução de problemas; Estabelecer relações entre os conteúdos da matemática e as áreas de formação para atuação do profissional. Bibliografia Básica: ANTON, Howard. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007.v. 2 . 680 p. SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré-cálculo. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 429 p. STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010.v.1. 535 p. Bibliografia Complementar: LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H.. Cálculo: com aplicações. 4. ed.. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 1998. 711p. THOMAS, George B. Cálculo. São Paulo - SP: Pearson Education do Brasil, 2002. v. 1. 660 p. 35 Unidade Curricular: Inglês Instrumental Período: 1° Ementa: C.H. Teórica: 20h C.H. Prática: 16h Carga Horária Total: 36h Compreensão e interpretação de textos técnicos utilizando-se de diferentes estratégias de leitura. Conhecimento da estrutura básica da língua inglesa. Compreensão da forma que determinada expressão pode ser interpretada dependendo do contexto em que está inserida. Utilização de estratégias de leitura para traduzir e entender vários tipos de texto. Objetivos: • • • • Compreender e interpretar textos técnicos utilizando-se de diferentes estratégias de leitura; Conhecer a estrutura básica da língua inglesa; Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada dependendo do contexto em que está inserida; Utilizar estratégias de leitura para traduzir e entender vários tipos de texto. Bibliografia Básica: MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. São Paulo, SP: Texto Novo, 2005. Módulo I. 111 p. MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo, SP: Texto Novo, 2004. Módulo II. 136 p. SOUZA, Adriana G. Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo, SP: Disal, 2005. 151 p. Bibliografia Complementar: DIXSON, Robert James. Essential idioms in English. Rio de Janeiro, RJ: Ao livro técnico, 1988. 217 p. Michaelis: minidicionário inglês. 2. ed. São Paulo, SP: Melhoramentos, 2009. 618 p. 36 Unidade Curricular: Embalagens para Alimentos Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 40h C.H. Prática: 8h Carga Horária Total: 48h Histórico e importância da embalagem. Funções da embalagem. Características gerais dos materiais de embalagem. Materiais de embalagem, propriedades, vantagens e desvantagens: papel, vidro, metais, plásticos e laminados. Embalagens para os diferentes tipos de alimentos. Legislação de rotulagem. Objetivos: • • • Analisar os diversos materiais de embalagens para alimentos, suas propriedades, aplicabilidade, vantagens e desvantagens; Aplicar a tecnologia de embalagens à matéria-prima e produtos agroindustriais; Aplicar a legislação de rotulagem em simulações de embalagens. Bibliografia Básica: CASTRO, A. Gomes de; POUZADA, A. Sérgio (Coords.). alimentar. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 609 p. Embalagens para a indústria INSTITUTO DE TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS. Novas tecnologias de acondicionamento de alimentos. 1. ed. Campinas: [s. n.], 1988. SARANTÓPOULOS, Claire I. G. L. et al.. Embalagens plásticas flexíveis: principais polímeros e avaliação de propriedades. Campinas, SP: CETEA/ITAL, 2002. 267 p. Bibliografia Complementar: ALVES, Ortiz Sylvio et al. Avaliação da qualidade de embalagens de vidro. Campinas, SP: CETEA, 1996. 146 p. EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. SARANTÓPOULOS, Claire I. G. L. et al.. Embalagens para produtos cárneos. Campinas, SP: ITAL, 1991. 92 p. 37 Unidade Curricular: Higienização na Indústria de Alimentos Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 30h C.H. Prática: 18h Carga Horária Total: 48h Conceitos básicos de higiene alimentar. Legislação de alimentos. Limpeza e sanitização na indústria de alimentos. Agentes de limpeza, sanitizantes e sua aplicação. Técnicas de higiene e sanitização. Monitoramento do processo de higiene e sanitização. Controle de insetos e roedores. Objetivos: • • • • • Analisar a legislação específica da indústria de alimentos e bebidas; Aplicar conceitos básicos de higiene alimentar, limpeza e sanitização; Descrever o controle de pragas na indústria de alimentos; Utilizar métodos de limpeza e sanitização na indústria de alimentos; Adotar práticas de controle e prevenção de toxinfecções e infestações. Bibliografia Básica: ANDRADE, Nélio José; MACÊDO, Jorge Antônio B. Higienização na indústria de alimentos. São Paulo, SP: Varela, 1996. 182 p. GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 3. ed. São Paulo, SP: Varela, 2008. 986 p. SILVA JÚNIOR, Eneo Alves da. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 5. ed. São Paulo, SP: Varela, 2002. 480 p. Bibliografia Complementar: HAZELWOOD, D. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São Paulo, SP: Livraria Varela, 1996. 140 p. PINTO, Cláudia Lúcia de Oliveira. Higienização na indústria de laticínios. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, [200-]. 82p. 38 Unidade Curricular: Microbiologia Geral Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: 2° 40h 20h 60h Ementa: Importância da microbiologia. Estudo da morfologia, estrutura e reprodução de bactérias, fungos e vírus. Características do metabolismo microbiano e fatores que influenciam no desenvolvimento de micro-organismos. Noções sobre os mecanismos de patogenicidade microbiana. Introdução aos métodos laboratoriais de análise em Microbiologia. Objetivos: • Conceituar a Microbiologia como ciência e suas aplicações; • Identificar a morfologia, estrutura celular e reprodução de bactérias, fungos e vírus; • Conhecer os mecanismos de transferência de material genético entre bactérias; • Estudar o metabolismo microbiano e as exigências nutricionais e físicas de bactérias e leveduras; • Descrever os diferentes tipos de fermentação; • Caracterizar os diferentes meios de cultura utilizados no isolamento e crescimento de microorganismos; • Conhecer os métodos de controle de micro-organismos e os mecanismos de patogenicidade microbiana; • Identificar materiais e equipamentos utilizados para coleta de amostras de superfície e análise microbiológica e aplicar as normas técnicas de trabalho e segurança no laboratório; • Conhecer as diversas formas de classificação macro e microscópicas de bactérias e a coloração pelo método de Gram. Bibliografia Básica: PELCZAR JR, M.J. Microbiologia: Conceitos e Aplicações: volume 1. Editora Makron Books, 2009. 530p. PELCZAR JR, M.J. Microbiologia: Conceitos e Aplicações: volume 2. Editora Makron Books, 2009. 517p. TORTORA, G.J; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005. 894p. TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. 720p. Bibliografia Complementar: RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; SOARES, Marta Magali S.R. Microbiologia prática: roteiro e manual: bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005. 112 p. SIQUEIRA, Regina Silva de. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília, DF: EMBRAPA SPI, 1995. 159 p. 39 Unidade Curricular: Química Orgânica Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 36h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 48h Introdução à Química Orgânica. Estudo das estruturas orgânicas, compreendendo a nomenclatura, propriedades físicas e químicas dos principais grupos funcionais, tais como: alcanos, alcenos, alcinos, haletos, álcoois, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres e amidas. Estereoquímica. Estudo dos ácidos e bases em química orgânica. Estudo de mecanismo de reações de substituição nucleofílica e radicalar, eliminação, adição eletrofílica em duplas ligações. Estudo dos lipídeos, proteínas, carboidratos e aminoácidos. Estudo dos polímeros artificiais. Objetivos: • • • • Desenvolver uma linha cronológica sobre a evolução da química orgânica. Usos comuns de compostos orgânicos; Discutir as diversas relações entre a estrutura de compostos orgânicos, suas propriedades químicas e físicas, bem como sua reatividade; Introduzir os fundamentos da química orgânica estrutural; Analisar as relações entre estrutura e propriedades físicas e químicas de compostos orgânicos, com enfoque para as principais classes de compostos. Bibliografia Básica: BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2009. 311 p. MCMURRY, John. Química Orgânica. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. v. 1. 925 p. SOLOMONS, T. W. Graham. Química Orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. v. 2.496p. Bibliografia Complementar: FELTRE, Ricardo. Química: química orgânica. 3.ed. São Paulo, SP: Moderna, 1991. v.3. 398 p. VOLLHARDT, K.Peter C.; SCHORE, Neil E.. Química orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2004. 1112 p. 40 Unidade Curricular: Química Analítica Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 24h C.H. Prática: 24h Carga Horária Total: 48h Introdução à análise química. Técnicas experimentais de análise qualitativa inorgânica. Equilíbrio de sistemas homogêneos e equilíbrio de sistemas heterogêneos. Aulas práticas de laboratório e química envolvendo: técnicas de análise qualitativa na identificação de substâncias químicas e análise qualitativa de íons em solução. Métodos analíticos quantitativos clássicos. Objetivos: • • • • • • • • Preparar e padronizar soluções nas concentrações desejadas; Conhecer as principais técnicas de análises químicas; Fazer titulações; Compreender o equilíbrio químico e a sua importância na Tecnologia de Alimentos; Efetuar cálculos e fazer determinações experimentais de pH; Compreender uma solução tampão; Identificar e selecionar os métodos mais indicados para uma análise química; Reconhecer a importância das análises químicas na Tecnologia de Alimentos. Bibliografia Básica: BACCAN NIVALDO et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2008. 308 p. BESSLER, Karl E. Química em tubos de ensaio: uma abordagem para principiantes. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2009. 195 p. HARRIS, C.D. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. Bibliografia Complementar: BELLATO, Carlos Roberto et al. Laboratório de química analítica.Viçosa, MG:UFV, 2008.102 p VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed.. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 672 p. 41 Unidade Curricular: Metodologia Científica Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 24h C.H. Prática: 24h Carga Horária Total: 48h A disciplina utiliza os recursos de pesquisa mais próximos e conhecidos pelos alunos do Curso (Internet, Biblioteca), abordando os princípios da motivação pela busca das verdades, por meio das pesquisas conhecendo novos paradigmas acerca dos conteúdos aplicados e discutidos em sala de aula. Utilizam-se ainda as normas descritas para redação de um trabalho científico, obedecendo as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, as regras dispostas no manual do TCC, bem como orientações do professor responsável pela disciplina. Objetivos: • • • • • • Compreender o papel do conhecimento na sociedade contemporânea; Compreender os princípios da ciência e do método científico; Conhecer os conceitos básicos da metodologia científica; Conhecer e aplicar tipos de pesquisa, técnicas de coleta e de análise de dados; Empregar as normas (ABNT) para planejar, organizar e redigir trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa, relatórios e artigos; Planejar seminários, apresentações de informes científicos e estudo pessoal. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, SP:Atlas, 2009.171p. LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 180 p. Bibliografia Complementar: FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica: como se faz: uma monografia, uma dissertação, uma tese. 7. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2009. 286 p. 42 Unidade Curricular: Física Aplicada Período: 2° Ementa: C.H. Teórica: 33h C.H. Prática: 15h Carga Horária Total: 48h Noções de Mecânica. Noções de Termologia e Troca de Calor. Noções de eletricidade. Objetivos: • • Discutir a aplicação dos principais conceitos Físicos; Identificar os movimentos, as trocas de calor e os efeitos da corrente elétrica em diferentes tipos de equipamentos, relacionando-os ao desenvolvimento tecnológico. Bibliografia Básica: HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 6 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v.3. 228 p. TIPLER, Paul A., Física para cientistas e engenheiros, volume 1, 6. ed. Rio de Janeiro,RJ: LTC, 2009. 256p. TREFIL, James; HAZEN, Robert M.. Física viva: uma introdução à física conceitual. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. v.1. 316 p. Bibliografia Complementar: HALLIDAY, DAVID. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica 6 ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. 228 p. 43 Unidade Curricular: Ética e Cidadania Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: 2° 26h 10h 36h Ementa: Ética e Moral, principais problemas da ética, relação entre ética e demais ciências, ética: Liberdade com Responsabilidade: uma visão sartreana, ética e experiência do conflito: o comportamento moral maniqueísta (prática do “bem” ou do “mal”), ética e Trabalho: articulação dos elementos da ética profissional do Tecnólogo em Alimentos. Educação para a cidadania: concepções, direitos e deveres do cidadão no sentido amplo (de compromisso com a melhoria das relações em sociedade e no trabalho). Questões étnico-raciais. Africanidade e relações de igualdade racial. A inclusão da discussão acerca da diversidade social, racial, de gênero e da sexualidade para compreensão das dinâmicas da sociedade brasileira; Diversidade e democratização da sociedade; A relação entre raça e classe para compreensão das desigualdades no Brasil; Diversidade e transformação social. Objetivos: • Aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta de acordo com os princípios da ética profissional; • Identificar os valores e princípios correspondentes ao desenvolvimento da ética bem como a construção desses mesmos valores na formação do profissional dentro da sua atuação empírica; • Caracterizar o conjunto dos aspectos sociais, econômicos, culturais e éticos envolvidos nas questões de cidadania e as principais correntes da ética dentro da história da filosofia; • Identificar e correlacionar os valores e princípios correspondentes ao desenvolvimento da ética-valorativa; • Adquirir elementos teóricos que fundamentem para a participação em Comissões de Ética no exercício profissional, bem como para o estabelecimento de projetos-de-lei, fiscalização de políticas públicas; • Identificar os processos de construção e desconstrução das representações, imagens e identidades africanas através de temas relevantes aos estudos africanistas: escravidão africana, identidades, hegemonias políticas africanas e discriminação racial. • Promover a reflexão, por parte dos alunos, em determinados debates e temas relevantes aos estudos africanistas: escravidão africana, identidades, hegemonias políticas africanas e discriminação racial. Bibliografia Básica: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 3. Ed. Brasilia: UNB,1992. RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente (org). empresas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 169 p. Ética e responsabilidade social nas VALLS, A. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1996. Bibliografia Complementar: GALLO, Sílvio. (Coord). Ética e Cidadania; Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997. MANZINI-COVRE, M. de L. O que é cidadania. Brasiliense, 1996. 44 Unidade Curricular: Microbiologia de Alimentos Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: 3° 32h 52h 84h Ementa: Introdução à Microbiologia dos Alimentos. Descrição dos fatores que controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos. Conceitos gerais sobre toxinfecções alimentares e estudo dos microorganismos indicadores, patogênicos e deteriorantes. Análise microbiológica da água e de diferentes grupos alimentares. Definição de Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e interpretação dos padrões microbiológicos para alimentos. Objetivos: • Discutir os aspectos importantes do estudo da microbiologia de alimentos diferenciando a ação dos grupos e espécies microbianas sobre os alimentos e consumidores; • Apontar os fatores que favorecem ou dificultam a multiplicação microbiana nos alimentos; • Conhecer o papel dos micro-organismos indicadores; • Avaliar os riscos de alimentos contaminados à saúde humana identificando os métodos de controle do crescimento bacteriano em alimentos; • Avaliar o papel do controle de qualidade microbiológico de alimentos; • Executar as técnicas de análise microbiológica de alimentos e definir amostragem para controle de qualidade do processo, insumos e produtos; • Entender a técnica das diluições utilizadas em análise de alimentos e os diferentes métodos de contagem microbiana; • Interpretar as normas, técnicas e os padrões microbiológicos de alimentos de acordo com a legislação vigente. Bibliografia Básica: FORSYTHE, Stephen J.. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre, RS: Artimed, 2002. 424 p. FRANCO, Bernadette Dora Gombossy De Melo. Microbiologia dos alimentos. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 184 p. JAY, JAMES M.. Microbiologia de alimentos. 6. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2009. 711 p. SILVA NEUSELY. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Ed. Varela. 2ªed. 2001. 544p. Bibliografia Complementar: SILVA-JÚNIOR, E.A. Manual de Controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2002. SILVA, Neusely da; JUNQUEIRA, Váleria C. A.; SILVEIRA, Neliane F. A.. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. São Paulo, SP: Varela, 1997. 295 p. 45 Unidade Curricular: Tecnologia de Frutas e Hortaliças Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 52h C.H. Prática: 52h Carga Horária Total: 104h Recepção da matéria prima, limpeza e seleção. Processamento de frutas e olerícolas. Fisiologia póscolheita. Processamento Mínimo. Disposição e sistemática de funcionamento de equipamentos. Objetivo: • • • Planejar, monitorar e avaliar o preparo da colheita da matéria prima; Planejar, monitorar e avaliar a industrialização do produto; Planejar, monitorar e avaliar a estocagem para a comercialização de acordo as normas da legislação vigente. Bibliografia Básica: CRUZ, Guilherme Armênio. Desidratação de alimentos. 2. ed.. São Paulo: Globo, 1990. 207 p. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1994. GERALDO Arraes Maia et al. Processamento de frutas tropicais: nutrição, produtos e controle de qualidade. Fortaleza, CE: UFC, 2009. 277 p. LIMA, Urgel de Ameida (Coord.). Agroindustrialização de frutas. 2 ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 2008. 164 p. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Maria Eugenia Marques de (Coord). Processamento de compotas, doces em massa e geléias: fundamentos básicos: manual técnico nº 16 . Campinas, SP: ITAL, 1999. 61 p. SOLER Márcia Paisano. Frutas: compotas, doce em massa, geléias e frutas cristalizadas: para micro e pequena empresa. Campinas, SP: ITAL, 1995. 73p. TOCCHINI, Rogério Perujo; NISIDA, Alba Lúcia Andrade Coelho; DE MARTIN, Zeno José. Industrialização de polpas, sucos e néctares de frutas: manual. Campinas, SP: ITAL, 1995. 85 p. 46 Unidade Curricular: Bioquímica Geral Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 36h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 48h Carboidratos, lipídeos e proteínas - constituição química, funções biológicas e classificação. Ácidos Nucléicos – característica e funções. Enzima – propriedades, classificação e mecanismo de ação. Metabolismo de Carboidratos - Ciclo de Krebs e cadeia de transporte de elétrons. Metabolismo de lipídeos e de compostos nitrogenados. Bioquímica de micronutrientes Vitaminas e minerais. Objetivos: • • Identificar os princípios básicos do metabolismo de carboidrato, lipídeos e proteínas; Verificar a importância a nível molecular de carboidrato, lipídeos e proteínas nos processos de natureza anabólica e catabólicas do metabolismo. Bibliografia Básica: CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007. v.1. 835 p. PEREIRA, Maria Cristina Baracat et al. Tutoria em bioquímica: biomoléculas. Viçosa, MG: UFV, 2008. 50 p. (Ciências Biológicas e da Saúde, Cadernos didático, 100). VOET, Donald; VOET, Judith G; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica: a vida em nível molecular. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. 1241p. Bibliografia Complementar: LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p. MARZZOCO, Anita. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2007. 386p. 47 Unidade Curricular: Estatística Básica Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 26h C.H. Prática: 26h Carga Horária Total: 52h Introdução à estatística. Conceitos de população e amostra. Processos básicos de amostragem. Variáveis quantitativa e qualitativa. Construção de tabelas e gráficos. Tipos de frequências. Cálculo das medidas de tendência central e de dispersão. Conceitos de probabilidade. Modelo de distribuição normal. Aplicação de teste de hipótese. Distribuição T, χ 2 e F. Objetivos: • • Desenvolver no educando conhecimentos básicos de estatística necessários para a análise e avaliação de dados; Utilizar testes estatísticos paramétricos, tais como: distribuição de frequência, variância, probabilidades, curva normal e elaboração de gráficos. Bibliografia Básica: FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 320 p. LARSON, Ron. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. 476 p. TRIOLA, Mario F.. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 696 p. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Daniel Furtado. Estatística básica. Lavras, MG: UFLA, 2005. 664 p. TOLEDO, G. L. Estatística básica. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 1995. 459 p. 48 Unidade Curricular: Desenvolvimento de Novos Produtos Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 24h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 36h O Composto de Marketing: produto. Introdução ao Mercado e o Caminho do Desenvolvimento do Novo Produto. Caracterização do Mercado. Lançamento de novo produto. Formação de preço: formação de preços de venda baseada em custos. As diferentes modalidades de custeio. A formação de preços de venda e a consideração do tipo de cliente. O apreçamento e a percepção de valor. Preços de venda e estrutura de mercado. Objetivos: • • • • • Desenvolver novos produtos empregando os conhecimentos científicos, tecnológicos e de mercado adquiridos no curso; Reconhecer a importância do desenvolvimento de novos produtos; Distinguir os fatores que norteiam seu desenvolvimento; Identificar as etapas de desenvolvimento de um produto novo; Apresentar uma proposta teórica de um produto novo ou de um produto tradicional com uma técnica nova. Bibliografia Básica: BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p.. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. 293 p. KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson prentice hal, 2006. 750 p. Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo, SP: Saraiva, 2006. 278 p.. MEGIDO, José Luiz Tejon; XAVIER, Coriolano. Marketing e Agribusiness. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003. 358 p. 49 Unidade Curricular: Aditivos Alimentares Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 22h C.H. Prática: 8h Carga Horária Total: 30h Aditivos, ingredientes e coadjuvantes em processamento de alimentos em geral. Importância tecnológica, funcional e nutricional deles. Objetivo: • Utilizar de forma racional os diferentes tipos de aditivos em alimentos de origem animal; • Utilizar de forma racional os diferentes tipos de aditivos em alimentos de origem vegetal; • Utilizar a legislação vigente. Bibliografia Básica: EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos, 7 ed. São Paulo: Nobel, 1984. Bibliografia Complementar: EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 50 Unidade Curricular: Química de Alimentos Período: 3° Ementa: C.H. Teórica: 40h C.H. Prática: 20h Carga Horária Total: 60h Água. Minerais. Carboidratos. Lipídios. Proteínas. Vitaminas. Escurecimento enzimático e não enzimático. Pigmentos naturais. Toxicantes naturais. Compostos formados durante o processamento de alimentos. Objetivos: • • Identificar os principais componentes presentes nos alimentos e seus mecanismos de reações químicas; Identificar as transformações que resultam em alterações de cor, sabor, textura, aroma e valor nutritivo, durante o processamento e armazenamento de alimentos. Bibliografia Básica: ARAÚJO, Júlio M.A. Química de alimentos: teoria e prática.. 4. ed. Viçosa,MG: UFV, 2008. 596p. BOBBIO, Florinda Orsatti. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2001. 144 p. RIBEIRO, Eliana Paula; SERAVALLI, Elisen A A. G. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Blucher, 2008. 184 p. Bibliografia Complementar: BOBBIO, Florinda O.. Manual de laboratório de química de alimentos. São Paulo: Varela, 2003. 135 p. COULTATE, T. P.. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004. 368 p. 51 Unidade Curricular: Bioquímica de Alimentos Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 42h C.H. Prática: 30h Carga Horária Total: 72h Transformações bioquímicas em alimentos de origem animal e vegetal. Enzimas importantes no processamento de alimentos. Aplicação de enzimas no processamento de alimentos. Processos fermentativos aplicados à produção e processamento de alimentos. Objetivos: • • • Identificar as alterações nos diferentes alimentos ocorridas por reações enzimáticas; Desenvolver no aluno a capacidade de determinar a atividade das principais enzimas de importância em alimentos; Aplicar técnicas corretas de utilização dos princípios bioquímicos na industrialização de alimentos. Bibliografia Básica: CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2007. v.1. 835 p KOBLITZ, Maria Gabriela Bello. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. 242 p. MACEDO, Gabriela Alves et al. Bioquímica experimental de alimentos. São Paulo, SP: Varela, 2005. 187 p. Bibliografia Complementar: LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica. 4. ed.. São Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p. 52 Unidade Curricular: Tecnologia de Amidos e Panificação Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 50h C.H. Prática: 34h Carga Horária Total: 84h Estrutura do grânulo de amido. Importância econômica, classificação, morfologia, composição química, propriedades físico-químicas, colheita, estocagem e possibilidades de aproveitamento industrial de matérias-primas amiláceas. Produção e utilização de amidos modificados. Processos industriais para obtenção de amido. Processamento de arroz, milho, trigo e mandioca. Moagem de trigo. Tecnologia da produção de pães, massas alimentícias, bolos e biscoitos. Objetivos: • • Reconhecer as matérias primas amiláceas e sua tecnologia para utilização na alimentação humana; Conhecer os diferentes métodos de processamento de derivados do trigo: massas, pães, bolos e biscoitos. Bibliografia Básica: CAUVAIN, S. P.; YOUNG, L. S. Tecnologia da panificação. Barueri: Editora Manole, 2009. 418p. PEREIRA, J.; VILELA, E. R. Tecnologia e qualidade de cereais: arroz, trigo, milho e aveia. Lavras: UFLA/FAEPE, 2002. FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. 2.ed., Porto Alegre: Artmed, 2006. 602p. . Bibliografia complementar EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. 53 Unidade Curricular: Análise de Alimentos Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 30h C.H. Prática: 42h Carga Horária Total: 72h Segurança em laboratório. Vidrarias e equipamentos utilizados em análise de alimentos. Normas e técnicas para amostragem de alimentos. Eficiência de métodos analíticos em laboratório de análises de alimentos. Determinação e estudo da composição química dos alimentos, funções, importância e interações nos alimentos. Objetivos: • • • Aplicar procedimentos laboratoriais de análises de alimentos; Reconhecer entre os métodos os que melhor se aplicam aos variados tipos de alimentos e processos a que foram submetidos; Interpretar os resultados encontrados. Bibliografia Básica: GONÇALVES, Édira Castello Branco de Andrade. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 2. ed. São Paulo, SP: Varella, 2009. 274 p. INSTITUTO ADOLFO LUTZ (São Paulo). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. Coordenado por Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea. 4. ed. São Paulo, SP: Instituto Adolfo Lutz, 2008. 1020 p. ZENEBON, O., PASCUET, N. S., TIGLEA, P. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008, p. 1020, Versão eletrônica: disponível em www.ial.sp.gov.br Bibliografia Complementar: MACEDO, Jorge Antonio Barros de. Métodos laboratoriais de análise físico-químicas e microbiológicas.. 2. ed. Belo Horizonte, MG: CRQ-MG, 2003. 450 p. PEREIRA, Conceição Angelina dos Santos et al.. industrializados. Viçosa, MG: UFV, 2003. 184p. Informações nutricionais de produtos 54 Unidade Curricular: Estatística Aplicada Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 30h C.H. Prática: 30h Carga Horária Total: 60h Estudo dos conceitos básicos da experimentação. Construção da análise de variância de cada delineamento. Testes de comparações de médias. Esquema fatorial. Estudo da regressão na análise de variância. Testes não paramétricos. Objetivos: • • • • • Conhecer os princípios básicos da experimentação; Acompanhar e analisar delineamentos experimentais e realizar análise de variância; Conhecer e aplicar os principais testes de comparação de médias; Fazer regressão; Utilizar testes não paramétricos. Bibliografia Básica: LARSON, RON. Estatística aplicada.. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. 476 p. VIEIRA, Sônia. Estatística experimental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 185 p. ZIMMERMANN, F. J. P. Estatística aplicada à pesquisa agrícola. Goiás, GO: Embrapa Arroz e Feijão, 2004. 404 p Bibliografia Complementar: GOMES, F. P. Curso de estatística experimental. 13. ed. Piracicaba: Livraria Nobel S.A., 1990. 468p. 55 Unidade Curricular: Segurança do Trabalho Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 38h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 48h Acidentes no trabalho. Agentes ambientais. Linhas de defesa da saúde do trabalhador. Equipamentos de proteção individuais e coletivos. Proteção contra incêndios. O ambiente e as doenças do trabalho (agentes físicos, químicos e biológicos). Normalização e legislação. Segurança no transporte de produtos químicos e de materiais. Proteção em máquinas e equipamentos, em ferramentas manuais e motorizadas. Sistematização do SGQ e do SHT. Objetivos: • • • Indicar as normas de segurança no trabalho; Verificar as doenças causadas pelo trabalho; Listar fatores de segurança no transporte de produtos químicos e de materiais. Bibliografia Básica: Manual de segurança e saúde no trabalho: normas regulamentadoras NRS, Lei nº 6.514, de dezembro de 1977, portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho NR 1 a NR 33. 5. ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2009. 880. (Série: Segurança e Saúde no Trabalho). Segurança e medicina do trabalho: NR-1 a 33, CLT - arts. 154 a 201 - lei nª 6.514, de 22-121977, Portaria nº 3.214, de 8-6-1978, Legislação complementar, índices remissivos. 64. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 803 p. (Manuais de legislação atlas). Bibliografia Complementar: CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo, SP: Atlas, 1999. 254 p. HARRINGTON, H. James; KNIGHT, Alan. A implementação da ISO 14000: como atualizar o SGA com eficácia. São Paulo, SP: Atlas, 2001. 365p.. 56 Unidade Curricular: Marketing aplicado a Produtos Agroindustriais Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 36h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 48h Concepção de marketing e suas aplicações a empresas/produtos agroalimentares. O ambiente de marketing na cadeia produtiva. Segmentação de mercado e público-alvo. Comportamento do consumidor. Pesquisa de marketing. Plano de Marketing: teoria e prática de elaboração. O Composto de Marketing: preço, promoção e ponto de venda. Objetivos: • • • Identificar os conceitos básicos do marketing e sua aplicação na área de alimentos; Elaborar o composto de marketing (ou marketing mix) para o produto/empresa agroindustrial; Reconhecer a responsabilidade social da empresa com a comunicação de marketing. Bibliografia Básica: DE FELIPE JÚNIOR, Bernardo. Marketing para a pequena empresa: Bernardo De Felipe Júnior. Caxias do Sul: Maneco, 2007. 207p. KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006. 750 p. MEGIDO, José Luiz Tejon; XAVIER, Coriolano. Marketing e Agribusiness. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003. 358 p. Bibliografia Complementar: BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p.. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo, SP: Saraiva, 2006. 278 p. 57 Unidade Curricular: Tecnologia de Bebidas Período: 4° Ementa: C.H. Teórica: 30h C.H. Prática: 6h Carga Horária Total: 36h Bebidas alcoólicas fermentadas. Bebidas alcoólicas fermento-destiladas. Bebidas por mistura. Refrigerantes. Chás. Água de coco. Bebidas isotônicas. Objetivos: • • • Identificar o processamento de bebidas alcoólicas e não alcoólicas; Produzir bebidas não alcoólicas; Conhecer e reconhecer os fatores que afetam os processos fermentativos de produção de bebidas alcoólicas. Bibliografia Básica: CHAVES, José Benício Paes. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas. 3. ed. , 2005. 91 p. VENTURINI FILHO, W. G. Bebidas alcoólicas – Bebidas volume 1. São Paulo: Edgar Blucher, 1ª Ed., 2010, 492p. VENTURINI FILHO, W. G. Bebidas não alcoólicas – Bebidas volume 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1ª Ed., 2010, 412p. Bibliografia Complementar: EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. 58 Unidade Curricular: Tecnologia de Leite e Derivados Período: 5° e 6º Ementa: C.H. Teórica: 60h C.H. Prática: 60h Carga Horária Total: 120h Selecionar métodos de controle de qualidade do leite fluído cru, pasteurizado e esterilizado, importantes no processamento dos derivados do leite e fabricação dos diversos derivados do leite. Objetivos: • • • • • • • • • Analisar a importância econômica do leite para pequenos e grandes produtores; Identificar os sistemas de produção, armazenamento, comercialização e transporte do leite “in natura”; Verificar procedimentos de obtenção higiênica do leite; Analisar os tipos de ordenha, a conservação e qualidade bacteriológica do leite cru; Analisar as propriedades químicas, físicas e físico-químicas do leite; Selecionar métodos de controle de qualidade do leite fluído pasteurizado e esterilizado; Identificar e avaliar os tipos de culturas lácteas usadas na fabricação de derivados do leite; Analisar os efeitos do tratamento térmico para a fabricação de queijos; Fabricar diversos derivados do leite e utilizar os subprodutos da indústria de laticínios. Bibliografia Básica: BEHMER, M.L.A. Tecnologia do Leite. São Paulo Nobel, 1999. DUTRA, Eduardo Reis Péres; MUNCK, Alberto Valentim. Apostila de fabricação de queijos: Curso de queijos convencionais I. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, [2002]. 50p. MACEDO, Nelson Luiz Tenchini de. Tecnologia de fabricação de leites fermentados: iogurte e bebidas lácteas. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, 2006. 59p. . Bibliografia Complementar: EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Agroindústria: Leite e Derivados. Informe Agropecuário: Volume 28 - Maio Junho 2007. PERRONE, Ítalo Tuler et al.. Tecnologia fabricação de doce de leite. Juiz de Fora, MG: EPAMIG CT/ILCT, [200-]. 75p. 59 Unidade Curricular: Tecnologia de Carnes e Pescado Período: 5° e 6º Ementa: C.H. Teórica: 70h C.H. Prática: 50h Carga Horária Total: 120h A carne como alimento. Composição e estrutura do músculo e tecidos associados. A estrutura comercial da carcaça. Conversão do músculo em carne. Propriedades físico-químicas e sensoriais da carne. Propriedades tecnológicas da carne de animais de açougue. Tecnologia de fabricação de produtos cárneos. Objetivos: • • • • Oportunizar o aprendizado dos princípios básicos da ciência, tecnologia e higiene da carne; Estudar os diferentes princípios de processamento da carne e pescado, bem como as funções dos ingredientes e aditivos; Produzir diversos tipos de produtos cárneos de forma planejada; Identificar os equipamentos e as etapas do processamento, desde o abate do animal até a obtenção do produto acabado. Bibliografia Básica: PERIÓDICOS CIENTÍFICOS (www.periodicos.capes.gov.br): Meat Science, Food Technology, Food Microbiology, Food Research International, J. Food Science, Poultry Science, Journal of Animal Science, Food Chemistry, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Revista Brasileira de Zootecnia. RAMOS, Eduardo Mendes. Avaliação da qualidade de carnes: fundamentos e metodologias. Viçosa, MG: UFV, 2007. 599 p. SILVA, C. A. B.; FERNANDES, A. R. Projetos de Empreendimentos Agroindustriais: produtos de origem animal. Viçosa: UFV, 2003. TERRA, Nelcindo N.. Defeitos nos produtos cárneos: origens e soluções. São Paulo: Varela, 2004. 88 p. Bibliografia Complementar: LEMOS, Ana Lúcia da Silva Corrêa; YAMADA, Eunice Akemi (orgs.). Princípios do processamento de embutidos cárneos: Palestras. Campinas, SP: ITAL, 2005. 160 p. SILVA, Raquel Zoêga Martins da (Coord.). Aplicação da biotecnologia em produtos cárneos. Campinas, SP: ITAL, 1989. 178 p. 60 Unidade Curricular: Desenho Industrial Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 20h C.H. Prática: 28h Carga Horária Total: 48h Reflexão sobre a importância do Desenho Técnico Industrial. Conhecimento e utilização dos materiais e instrumentos de desenho. Uso das escalas, normas e convenções técnicas. Construção e interpretação dos esquemas, diagramas, fluxogramas e layouts de instalações agroindustriais. Uso e interpretação de projeção ortográfica. Construção e interpretação de plantas arquitetônicas (planta baixa, cortes, perspectivas, plantas elétricas e hidráulicas). Conhecimentos de programas de computador usados para desenho. Objetivos: • • • • Reconhecer a importância do desenho técnico industrial e sua correlação com as outras disciplinas do curso; Interpretar normas e convenções técnicas usadas nos desenhos de projetos agroindustriais; Construir e interpretar esquemas, diagramas, fluxogramas e layout de projetos agroindustriais; Construir e interpretar plantas arquitetônicas. Bibliografia Básica: MONTENEGRO, GILDO A. Desenho arquitetônico. 4. ed.. São Paulo, SP: Edgard Blocher, 2001. 168 p. SILVA, Arlindo et al.. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. 475 p. SPECK, Énderson José. Manual básico de desenho técnico. 5. ed.. Florianópolis, SC: UFSC, 2009. 203 p.(Série Didática). Bibliografia Complementar: ESTEPHANIO, C. Desenho Técnico, uma linguagem básica. Rio de Janeiro, 1994. 294p. MAGUIRE, D. E. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo, SP: Hemus, 2004. 257p. 61 Unidade Curricular: Análise Sensorial de Alimentos Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 48h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 60h Aspectos teóricos e práticos da análise sensorial. Os sentidos e a percepção sensorial. Tipos de equipes sensoriais. Métodos aplicados na seleção e treinamento de provadores. Planejamento e condução de avaliações sensoriais pelos métodos discriminativos, quantitativos e afetivos. Coleta e análise estatística dos dados. Objetivos: • • • • Diferenciar os principais métodos utilizados nas análises sensoriais; Realizar análises sensoriais, segundo os princípios e técnicas específicos; Selecionar da maneira adequada o teste a ser utilizado; Elaborar relatórios, gráficos, tabelas e demonstrativos dos resultados das análises. Bibliografia Básica: CHAVES, J.B.P. Métodos de diferença em avaliação sensorial de alimentos e bebidas. Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária. Viçosa, MG, 2004. FARIA, Eliete Vaz de; YOTSUYANAGI, Katumi. Técnicas de análise sensorial. Campinas, SP: Ital, 2002. 115 p. MINIM, Valéria Paula Rodrigues (ed.). Análise Sensorial: estudos com consumidores. Viçosa, MG: UFV, 2006. 225 p. DUTCOVSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. Ed. Champagnat, 2 ed. Curitiba, 239p. Bibliografia Complementar ALMEIDA, T.C.A. et al. (ed.). Avanços em análise sensorial. São Paulo, SP: Varela, 1999. 286 p. SHIROSE I.; MORI, E. E. M. Estatística aplicada à análise sensorial (Módulo 1).. 73p. Manual Técnico 13. Campinas, 1993 SHIROSE I.; MORI, E. E. M. Estatística aplicada à análise sensorial (Módulo 2).. 73p. Manual Técnico 13. Campinas, 1993. 62 Unidade Curricular: Gestão Ambiental Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 36h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 48h As principais experiências adotadas em saneamento e preservação do meio ambiente, seus conflitos e condutas mais relevantes que fundamentam as atividades de produção de alimentos. A inclusão das questões ambientais e sanitárias como dimensão econômico-financeira em atividades agroindustriais. Os encaminhamentos legais e éticos para atores ambientais (análise de passivos). Projetos ambientais como planos de negócios. Ciclo do uso da água. Caracterização da quantidade e qualidade dos esgotos. Efeitos dos esgotos sobre o ambiente e a saúde. Soluções para o esgotamento sanitário. Tratamento dos esgotos domésticos e industriais. Destinação para os resíduos sólidos na atividade agroindustrial. Objetivos: • • • • • Compreender as principais etapas do processo de Gestão Ambiental: planejamento, elaboração, avaliação e análise; Conhecer os princípios legais e éticos, as experiências, conflitos e condutas mais relevantes que fundamentam as atividades de projetos ambientais; Identificar situações em que o emprego de tecnologias evolua para um desenvolvimento sustentável; Desenvolver habilidades para empreender visão sistêmica e multidisciplinar das questões ambientais; Elaborar propostas de relevância social e viabilidade econômica que resultem na preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Bibliografia Básica: BARROS, Raphael T. de V. et allii. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1995. 221p. (Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios 2). VON SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, v.3, 2006. Bibliografia Complementar: MACEDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas & microbiológicas. ABES, 2003. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, v.2, 1995. VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Belo Horizonte: DESA/UFMG, v.1, 1995. VON SPERLING, M. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: DESA/UFMG, v.4, 1995. 63 Unidade Curricular: Psicologia Organizacional Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 20h C.H. Prática: 16h Carga Horária Total: 36h Relações interpessoais e profissionais. Trabalho em equipe e gerência contemporânea. A equipe multidisciplinar. Variáveis do comportamento humano nas organizações. Dinâmicas de grupo. Jogos empresariais. Seleção de pessoal – características e estratégias. Perfil do profissional no agronegócio. Objetivos: • • • • Identificar os aspectos inerentes ao relacionamento interpessoal e profissional pautado na ética; Proporcionar o desenvolvimento do trabalho em equipe e exercício de liderança; Utilizar de dinâmicas e jogos para desenvolvimento do trabalho em equipe; Identificar as características que compõem o perfil do profissional e seu papel na equipe de trabalho. Bibliografia Básica: MAXIMINIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. (Cap. 16: Ética e Responsabilidade Social) 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004. RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente (org). Ética e responsabilidade social nas empresas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 169 p. (Harvard Business Review). Bibliografia Complementar: VERGARA, S. H. C. Impacto dos direitos consumidores nas práticas empresariais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 64 Unidade Curricular: Economia Agroindustrial Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 50h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 60h Fundamentos de administração financeira. Fundamentos de economia: teoria do consumidor e teoria da produção. Economia agroindustrial: teoria dos custos de transação, barreiras à entrada e à saída, concorrência imperfeita, diversificação de produtos, regulação de mercados, competitividade e inovação. Planejamento estratégico agroindustrial. Objetivos: • • • Identificar os principais aspectos da economia agroindustrial; Verificar a importância da economia agroindustrial para o desenvolvimento profissional e empreendedor; Reconhecer a importância de administrar seu negócio e as empresas onde estiver empregado. Bibliografia Básica: MAXIMINIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004. KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006, 750 p. Bibliografia Complementar: BATALHA, M. O. (Coord.) Gestão agroindustrial. v.1. São Paulo: Atlas, 1997. 65 Unidade Curricular: Tecnologia de Óleos e Gorduras Período: 5° Ementa: C.H. Teórica: 20h C.H. Prática: 16h Carga Horária Total: 36h Óleos e gorduras: definições, extração, filtração, embalagem, estocagem, composição físicoquímica. Processos de refino e modificação de óleos e gorduras. Subprodutos da indústria de óleos e gorduras. Controle de qualidade e legislação. Objetivos: • • • • • • Conhecer o processo de obtenção de óleos e gorduras de origem animal e vegetal e seus principais subprodutos; Reconhecer os métodos de obtenção de óleos e gorduras de origem animal e vegetal; Identificar processos de purificação e alteração de características físicas e químicas de óleos e gorduras; Reconhecer subprodutos da indústria de óleos e gorduras; Realizar testes de controle de qualidade em óleos e gorduras e seus subprodutos; Conhecer a legislação pertinente. Bibliografia Básica: MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologia de Óleos e Gorduras Vegetais. São Paulo: Varela, 1998. 150p. Periódicos Científicos (www.periodicos.capes.gov.br). Bibliografia Complementar: EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. 66 Unidade Curricular: Instalações e Equipamentos Industriais e Operações Unitárias Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 70h C.H. Prática: 14h Carga Horária Total: 84h Operações unitárias que envolvem fenômenos de transferência de quantidade de movimento. Operações de transferência de calor. Propriedades térmicas dos alimentos. Princípios de transferência de calor. Trocadores de calor: aquecedores e resfriadores, condensadores, evaporadores. Radiação térmica. Tratamento térmico de alimentos. Congelamento. Operações de transferência de massa: absorção de gases. Destilação, cristalização, adsorção, extração sólidolíquido, extração líquido-líquido. Elementos da ciência de materiais. Dimensionamento e localização da indústria alimentícia. Especificação das necessidades de obras e construção civil. Especificação de equipamentos. Elaboração de “lay-out”. Desenvolvimento de projetos agroindustriais. Eletrotécnica. Objetivos: • • • • • • Conceituar as operações unitárias que envolvem transporte de quantidade de movimento, aplicar balanços globais e parciais visando o cálculo de equipamentos; Identificar as principais operações unitárias que envolvem transferência de calor e transferência de massa, aplicar balanços globais e parciais visando o cálculo de equipamentos; Fazer a seleção dos materiais e suas aplicações; Conhecer e manusear os equipamentos para o processo; Verificar a localização industrial e o arranjo físico dos equipamentos; Elaborar um projeto de uma indústria de alimentos, cobrindo aspectos tecnológicos, econômicos e sociais, incluindo “Lay-Out”, planta, isométrico e lista de materiais. Bibliografia Básica: SILVA, Carlos Arthur Barbosa da; FERNANDES, Aline Regina (Eds.). Projetos de empreendimentos agroindustriais: produtos de origem animal. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2003. v.1. 308p. EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. Bibliografia Complementar: PAYNE, John Howard. Operações unitárias na produção de açúcar de cana. São Paulo, SP: Nobel, 2007. 245 p. 67 Unidade Curricular: Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 60h C.H. Prática: 12h Carga Horária Total: 72h Histórico e importância do controle de qualidade de alimentos do Brasil. Gestão da Qualidade Total. Ferramentas da Qualidade. Normas de garantia da qualidade para alimentos, rastreabilidade de alimentos, certificação de alimentos. Objetivos: • • • • Conhecer o histórico e a evolução do controle de qualidade na indústria de alimentos; Avaliar os custos da qualidade dos alimentos; Identificar e aplicar ferramentas de controle de qualidade na indústria de alimentos; Escolher os sistemas de controle de qualidade adequados. Bibliografia Básica: GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 2001, 655p. JUNIOR, E. A da S. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 5ª Ed. São Paulo: Livraria Varela, 1995, 479p. ECKSCHMIDT, T. O livro verde de rastreamento – conceitos e desafios. São Paulo: Editora Varela, 2009, 76p. FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre: Editora Artmed, 2002,424p. Bibliografia Complementar GIORDANO, J. C. Análise de perigos e pontos críticos de controle – APPCC. 2ª Ed. Editora SBCTA, 2007, 93p. LOPES, Ellen. Guia para Elaboração dos Procedimentos Operacionais Padronizados Exigidos p/RDC nº 275 da ANVISA. São Paulo: Editora Varela, 2004, 240p. RIEDEL, G. Controle Sanitário dos Alimentos. 2ª Ed. São Paulo: Livraria Atheneu. 1992,320 p. 68 Unidade Curricular: Tecnologia da Cana-de-açúcar, Café e Soja Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 40h C.H. Prática: 32h Carga Horária Total: 72h Importância econômica do processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Atualidades no melhoramento de plantas e a influência na tecnologia de processamento. Pós-colheita e tecnologia de processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Aspectos higiênicos sanitário na obtenção da matéria prima, produção. Sistema de armazenamento, comercialização e transporte dos produtos do processamento de café, soja e cana-de-açúcar. Legislação pertinente. Objetivos: • • • • Avaliar e controlar o processamento de produtos do café, soja e cana-de-açúcar; Identificar os fatores que influencia na qualidade e segurança alimentar; Identificar e aplicar processos tecnológicos envolvidos no processamento; Aplicar legislação pertinente no processamento, armazenamento e comercialização. Bibliografia Básica: ARAUJO, J. M. A. Química de alimentos – teoria e prática. Viçosa, MG: Imprensa Universitária, 2001. 416p. EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Cana-de-açúcar. Belo Horizonte, v28, n.239, jul./ago.2007. GOMES, José Carlos. Legislação de alimentos e bebidas. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, 2009. 635 p. MARQUES, Marcos Omir et.al. Tópicos em tecnologia sucroalcooleira. Jaboticabal, SP: Gráfica Multipress, 2006. 191 p. Bibliografia Complementar: DELGADO, A.A.; DELGADO, A.P. Produção do açúcar mascavo, rapadura e melado. Piracicaba: Alves.1999. 154p. PEREIRA, José Antonio Marques. Fabricação de rapadura, rapadurinha e açúcar mascavo. Brasília: SENAR, 2006. 96 p. Periódicos Científicos (www.periodicos.capes.gov.br) PIMENTA, C.J. Qualidade do café. Lavras, Ed. UFLA, 2003, 297 p. 69 Unidade Curricular: Empreendedorismo Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 26h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 36h Iniciação de uma atividade empresarial – Empreendedorismo. Importância da criação da pequena e média empresa. Práticas administrativas aplicadas às pequenas e médias empresas. Políticas e programas de apoio às pequenas e médias empresas. Habilidades, perfil e comportamento do dirigente da pequena e média empresa. Os problemas característicos das pequenas e médias empresas. Objetivos: • • • • • Estimular a atuação profissional em organizações, desenvolvendo habilidades próprias do empreendedor, compreendendo a necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança; Desenvolver a capacidade de identificar e resolver os problemas e enfrentar desafios organizacionais com flexibilidade e adaptabilidade; Desenvolver habilidade para lidar com modelos de gestão inovadores; Compreender o processo de elaboração de plano de negócio; Promover a articulação do conhecimento sistematizado com a ação profissional. Bibliografia Básica: BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 314p. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo, SP: Saraiva, 2006. 278 p. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2008. 232 p. Bibliografia Complementar: KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin Lane. Administração de marketing: A bíblia do Marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hal, 2006. 750 p. 70 Unidade Curricular: Libras: Língua Brasileira de Sinais – Disciplina Optativa Eletiva Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 26h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 36h Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua Brasileira de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial, através do conhecimento dos atos normativos pertinentes. Objetivos: • • • Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua oficial da comunidade surda brasileira; Promover a inclusão educacional dos alunos surdos; Conhecer os direitos e deveres da inclusão através dos atos normativos. Bibliografia Básica: COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças; João Pessoa, Editor: Arpoador, 2000. FELIPE, T. A. Libras em contexto; Brasília Editor: MEC/SEESP Nº Edição: 7, 2007. KARNOPP E QUADROS; Língua de sinais brasileira. Artmed, 2004. Bibliografia Complementar Livro de Libras. http://www.libras.org.br/livro_libras.php STRNADOVÁ, V. Como é ser surdo: Editor: Babel Editora Ltda N Edição, 2000. BRITO, L. F.; Por uma gramática de línguas de sinais; Rio de Janeiro Editor: Tempo Brasileiro , 1995. 71 Unidade Curricular: Fundamentos de Análise Instrumental - Disciplina Optativa Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 43h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 53h Fundamentos de medidas. Introdução para: métodos espectrométricos, espectrometria de absorção molecular no ultravioleta-visível, química eletroanalítica, separações cromatográficas. Objetivos: • • Proporcionar conhecimentos sobre as principais técnicas instrumentais; Identificar a metodologia analítica tendo em vista principalmente o seu emprego na solução de problemas químicos. Bibliografia Básica: HOLLER, F. G.; SKOOG, D. A. Princípios de Análise Instrumental. 6ª Ed. Bookaman, 2009. MACEDO, Jorge Antonio Barros de. Métodos laboratoriais de análise físico-químicas e microbiológicas. 2. ed. Belo Horizonte, MG: CRQ-MG, 2003. 450 p. Bibliografia Complementar EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2008. 652 p. 72 Unidade Curricular: Química Analítica Qualitativa - Disciplina Optativa Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 53h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 63h Fundamentos teóricos na análise qualitativa: equilíbrio químico, deslocamento do equilíbrio, equilíbrio iônico, conceito de pH, hidrólise salina, solução tampão, produto de solubilidade, precipitação controlada, reações de oxi-redução, potenciais de célula, cálculo da força eletromotriz, íons complexos; Análises qualitativas: análise por via úmida, análise por via seca, análise de cátions - identificação de cátions; separação e análise de cátions do grupo I; separação e análise de cátions do grupo II; separação e análise de cátions do grupo III; separação e análise de cátions do grupo IV; separação e análise de cátions do grupo V; análise de ânions - testes prévios para ânions e testes específicos para identificação; análise de uma mistura de sólidos. Objetivos: • • • • Compreender os equilíbrios químicos envolvidos em reações químicas; Compreender os princípios de identificação e separação de substâncias químicas; Aprender a utilizar as constantes de equilíbrio de sais solúveis, pouco solúveis e substâncias complexas na análise qualitativa; Propiciar ao aluno estratégias didático-pedagógicas de equilíbrio químico no currículo escolar. Bibliografia Básica: BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2008. 308 p. HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 868 p. Bibliografia Complementar VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo, SP: Mestre Jou, 1981. 672p. 73 Unidade Curricular: Química Analítica Quantitativa - Disciplina Optativa Período: 6° Ementa: C.H. Teórica: 30h C.H. Prática: 10h Carga Horária Total: 40h Estudo dos erros experimentais em química analítica. Tratamento estatístico dos resultados analíticos. Métodos de calibração. Análise gravimétrica. Análise titrimétrica. Volumetria de neutralização. Volumetria de oxi-redução. Titulações complexométricas. Objetivos: • • • • Reconhecer e aplicar os métodos analíticos quantitativos baseados nos diversos equilíbrios químicos; Identificar os principais métodos de análise por via úmida; Saber utilizar as constantes de equilíbrio de sais pouco solúveis e substâncias complexas na análise quantitativa; Possuir capacidade para calcular e interpretar os dados da análise química. Bibliografia Básica: BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 2008. 308 p. HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. 868 p. VOGEL, Arthur Israel. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 464 p. Bibliografia Complementar MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 74 14. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 14.1. Relação com o Ensino Os princípios que norteiam a constituição dos Institutos Federais colocam em plano de relevância a pesquisa e a extensão. Praticamente todos os conteúdos do curso poderão ser objeto de investigação e, desta forma, manter estreita relação com a pesquisa, que é incentivada por meio de editais próprios, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e de projetos encaminhados a editais externos, como FAPEMIG, CAPES e CNPq. A pesquisa conta com o apoio do Instituto que disponibiliza infraestrutura de laboratórios, biblioteca, produção de material, divulgação por meio virtual e incentivo para participação em eventos científicos em todo o País. Anualmente, acontecem “A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” e o “Seminário de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Triângulo Mineiro” proporcionando a todos os discentes, docentes e pesquisadores a oportunidade de apresentar à comunidade os trabalhos realizados. 14.2. Relação com a Extensão A relação do ensino e da pesquisa com a extensão inicia-se com a definição e avaliação da relevância social dos conteúdos e dos objetos de estudo traduzidos em projetos de Pesquisa, de Iniciação Científica, Estudos de Caso, Seminários, dentre outros. Essas ações estão voltadas à democratização do conhecimento, da ciência, da cultura, das artes, que são socializados por meio de cursos, eventos, palestras e outras atividades. Na perspectiva do desenvolvimento social e tecnológico, a pesquisa, a prestação de serviços, e outros projetos são desenvolvidos visando à melhoria da qualidade de vida da população. Ressaltam-se, ainda, as ações voltadas para o desenvolvimento social da comunidade, incluindo aí os projetos de educação especial, de educação de jovens e adultos e os da área cultural. Finalmente, diferentes atividades são desenvolvidas pelos alunos e professores do curso prestando serviços à comunidade interna e externa no âmbito das competências previstas pela matriz curricular, que traduzem essa relação com a extensão. 14.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva Na Instituição, o curso tem uma relação direta com os cursos das áreas: Gestão Ambiental, Ciências Agrárias, Zootecnia, Nutrição e Dietética, Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Cursos Técnicos afins. 75 15. AVALIAÇÃO 15.1. Da aprendizagem A avaliação é uma atividade construtiva que permite aprender e continuar aprendendo, compreendida como crítica do percurso de uma ação subsidiada pela aprendizagem e fundamentada por novas decisões. Desta forma, possibilita que se decida sobre os modos de como melhorar o processo de ensino-aprendizagem ao identificar impasses e encontrar caminhos e alternativas para superá-los. A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o ato educativo se consolida. Como a avaliação é um processo em função da aprendizagem, deduz-se que os objetivos educacionais são diversos; várias e diferentes também serão as estratégias para avaliar se a aprendizagem está sendo obtida ou não. Nesta perspectiva, a avaliação será concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual, realizada por meio de instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, provas discursiva, objetiva e prática, entrevistas, seminários, participação em congressos, seminários e simpósios, debates, e outros pertinentes aos objetivos pretendidos. A complexidade do ato de avaliar transformou-se num dos maiores desafios do sistema educacional, principalmente na Educação Profissional. A este respeito muito se tem falado e escrito, porém, o processo de avaliação está intrinsecamente ligado ao grau de excelência que se necessita. Isto significa que as formas de avaliações a serem utilizadas deverão comprovar os objetivos adquiridos pelo aluno durante o processo ensino-aprendizagem, o que inclui a capacidade de transferir conhecimentos, habilidades e atitudes frente à novas situações no contexto da vida e/ou trabalho. Far-se-á a avaliação do desempenho dos educandos de maneira ampla, contínua, gradual, cooperativa e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados obtidos ao longo do processo de aprendizagem. A verificação da apropriação dos objetivos propostos nas unidades curriculares será feita de forma diversificada, através de provas escritas e/ou orais, trabalhos de pesquisa, projetos de trabalho, seminários, relatórios de atividades, exercícios, aulas práticas, monografia e outros, a fim de atender às peculiaridades dos alunos e de oportunizar uma avaliação adequada aos diferentes objetivos. Deverão ser priorizados instrumentos de avaliação estimuladores da autonomia na aprendizagem, que envolvam atividades realizadas individualmente e em grupo e forneçam indicadores da aplicação, no contexto profissional dos objetivos adquiridos. 76 15.2. Autoavaliação O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) não tem seu valor condicionado à ideia de que possa ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor depende da capacidade de dar conta da realidade em sua constante transformação superando limitações e interiorizando novas exigências apresentadas pelo processo de mudança da realidade. A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso deve ser considerada como ferramenta construtiva que contribui para melhorias e inovações e que permite identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decisões. A existência de um Projeto Pedagógico de Curso é importante para estabelecer referências da compreensão do presente e de expectativas futuras. Nesse sentido, é importante que, ao realizar atividades de avaliação do seu funcionamento, o curso leve em conta seus objetivos e princípios orientadores, tenha condições de discutir o seu dia a dia e consiga assim reconhecer, no PPC, a expressão de sua identidade e prioridades. O Projeto deve prever uma sistemática de trabalho com vistas à realização de sua avaliação interna de forma continuada, reavaliando-o como processo de reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao longo do processo de formação profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional. Tal avaliação deverá levantar a coerência interna entre os elementos constituintes do Projeto e a pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil desejado do egresso, para possibilitar que as mudanças se dêem de forma gradual, sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então, subsidiar e justificar adaptações curriculares, solicitação de recursos humanos, aquisição de material, etc. Portanto, a avaliação interna do curso procede-se de forma anual utilizando como ferramenta principal a aplicação de questionário, bem como, averiguações in loco com debates, reuniões, servindo de âncora para nortear e implementar ações que visem à melhoria da qualidade de ensino em nossa instituição. Os resultados subsidiam estratégias para traçarmos um plano de aplicação fundamentado em ações, buscando assim, alcançar os objetivos propostos nesta etapa da avaliação. O desenvolvimento do curso de Tecnologia em Alimentos será institucionalmente acompanhado e permanentemente avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a sua contextualização e aperfeiçoamento. A avaliação do Curso deve estar em consonância com os critérios definidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, pelo sistema de avaliação institucional adotado pelo IFTM – Campus Uberaba e pela Comissão Própria de Avaliação. 77 16. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos aos alunos dos Cursos Superiores mediante requerimento enviado à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico pelo próprio aluno ou por seu representante legal, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico, acompanhado dos documentos exigidos pelo Instituto. O aproveitamento de estudos será feito nas unidades curriculares concluídas com aprovação e a verificação de rendimentos dar-se-á após análise do processo, com base no parecer do Colegiado e Coordenação de Curso, respeitado o mínimo de 75% de similaridade dos conteúdos e da carga horária da(s) unidade(s) do curso pretendido e demais critérios estabelecidos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação do IFTM. 17. ATENDIMENTO AO DISCENTE DIRETORIA DE ENSINO / COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO Coordenação Geral de Assistência ao Educando: são oferecidos ao aluno: subsídios para a alimentação, serviços odontológicos e psicológicos, bolsas para estudantes por meio do Programa de Complementação Educacional e Demanda Social, Programa de Assistência Estudantil, Programa de Bolsas Acadêmicas do IFTM para o transporte e auxílio para visitas técnicas, congressos, simpósios, dentre outros. Coordenação de esporte e lazer: organização de torneio, campeonatos, atividades de lazer, projetos de atividades físicas e recreativas, participação em competições internas e externas, trote educativo, confraternização, gincanas culturais. Serviço de Psicologia e Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) atendimento, individual e em grupo, especialmente nas questões psico-pedagógicas, contribuindo para o desenvolvimento humano e melhoria do relacionamento entre alunos, pais e professores, beneficiando a aprendizagem e formação do aluno. Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da democratização do conhecimento prestando os seguintes serviços: Comutação Bibliográfica – COMUT, empréstimo de material bibliográfico, acesso à internet, elaboração de fichas catalográficas, treinamento em base de dados, treinamento de usuários, projeto do livro de contos e poesia, levantamento bibliográfico e orientação para normatização de trabalhos acadêmicos. Coordenação de Registro e Controle Acadêmico: atendimento e orientação acadêmica, expedição 78 de documentos, acesso eletrônico ao Portal do aluno e aos documentos normatizadores do Instituto. Núcleo de Atendimento a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais (NAPNEE): auxilia a instituição a prover acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. A instituição dispõe de vias de acessibilidade e recursos alternativos tais como: bebedouros e telefones adaptados, estacionamento privativo, programa de computador (Virtual Vision 5.0) para apoio ao deficiente visual, e rampas. O NAPNEE orienta professores e alunos nas alternativas de instrumentos facilitadores no processo ensino-aprendizagem. A Unidade I, local onde ocorre o curso, dispõe de vias de acessibilidade e recursos alternativos tais como: bebedouros e telefones adaptados, estacionamento privativo, programa de computador (Virtual Vision 5.0) para apoio ao deficiente visual e rampas em todas as dependências, dentre outros. COORDENAÇÃO GERAL DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E COMUNITÁRIAS Coordenação de Integração Escola-Sociedade: realiza convênios com instituições públicas ou privadas, fornecendo orientações aos alunos para realização de Estágios. Disponibiliza um banco de dados de empresas conveniadas. Coordenação de Acompanhamento Profissional e de Egressos: acompanha e assessora o desempenho profissional dos ex-alunos mantendo um intercâmbio com empresas de diversos segmentos do mercado de trabalho a fim de identificar oportunidades de emprego que atendam à demanda de alunos egressos da Instituição. Coordenação de Atendimento Profissional e Egresso – CAPE: é responsável por elaborar e manter atualizado o banco de dados de egressos dos cursos da Instituição, além de promover pesquisas e ações junto aos egressos que sirvam de subsídio ao aprimoramento dos currículos dos cursos. OUTROS Coordenação de Tecnologia da Informação: acesso à internet sem fio na área do campus e suporte às demais coordenações (WIRELESS). Coordenação de pesquisa: BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: Fapemig, CNPq. Projetos de extensão: Programa Arte Educação (Circo e Teatro, Instrumentos de Cordas, Canto, Teclado, Almoço Musical, Concurso de Poesia); Projeto Construindo Cidadania, Palestras, Seminários, Cursos como, por exemplo: Fabricação de Queijo Minas Frescal, Doce de Leite, Requeijão Cremoso, Treinamento na colheita e extração de mel e acompanhamento da produção apícola pelos apicultores da comunidade da Baixa/Uberaba, Café Filosófico. Projetos Interdisciplinares: fabricação de Queijo Minas Frescal, fabricação de Geléia de Maracujá 79 com Acerola, fabricação de Bebida a Base de Soja Similar ao Café, fabricação de Detergente Neutro e sua Aplicação na Indústria de Alimentos; fabricação de Novos Produtos Derivados da Carne; fabricação de Geléia com Resíduo de Frutas, fabricação de Queijo Tipo Cottage, fabricação de Hambúrgueres recheados com Provolone, obtenção, propriedades e usos do mel. O IFTM – Campus Uberaba dispõe da Coordenação Geral de Atendimento ao Educando CGAE que tem como objetivo acompanhar, orientar e prestar assistência aos estudantes, estabelecendo a relação entre escola e comunidade. 18. COORDENAÇÃO DE CURSO Marlene Jerônimo: Doutoranda em Ciência dos Alimentos, Mestre em Educação Agrícola (área de concentração Laticínios), Licenciatura Plena para Graduação de Professores da parte de Formação Especial do Currículo do Ensino de 2º grau, Especialização em Produção de Suínos e Aves, Graduação em Zootecnia. Coordenadora da Cooperativa Escola dos alunos da Escola Agrotécnica Federal de Uberaba de 2003 a 2006, Coordenadora dos Cursos da Área de Química de 2006 a 2007 (incluindo os cursos de Técnico em Agroindústria, Técnico de Nível Médio em Açúcar e Álcool e Tecnólogo em Alimentos) e Coordenadora dos Cursos de Produção Agroindustrial desde 2007. Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Regime de trabalho: 40h com dedicação exclusiva. Atuação como professora das seguintes disciplinas e respectivos cursos: • Tecnologia e Transformação do Leite e Derivados: Curso Técnico em Agroindústria; • Tecnologia e Processamento do Leite e Derivados: Tecnólogo em Alimentos; • Introdução a Tecnologia de Alimentos: Tecnólogo em Alimentos; • Processamento de Produtos de Origem Animal: Bacharelado em Zootecnia. A coordenadora do curso desempenha atividades inerentes às exigências e aos objetivos e compromissos do IFTM Uberaba, contando, dentre outras, das seguintes atribuições: 1. Acompanhar em conjunto a equipe pedagógica as práticas pedagógicas. 2. Pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de alunos, subsidiando o colegiado de curso, quando for o caso. 3. Participar da elaboração do calendário acadêmico. 4. Elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações. 5. Convocar e presidir reuniões do curso e /ou colegiado. 80 6. Orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e desenvolvimento das unidades curriculares e aproveitamento dos alunos. 7. Acompanhar em conjunto com a equipe pedagógica a execução de atividades programadas, bem como o cumprimento das mesmas pelo corpo docente do curso. 8. Promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de Avaliação (CPA). 9. Representar o Curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos. 10. Participar do planejamento e acompanhamento do estágio supervisionado dos alunos juntamente com a Coordenação Geral de Relações Empresariais e Comunitárias. 11. Coordenar e articular a realização das atividades referentes aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). 12. Organizar as atividades extraclasses inerentes ao curso (cursos, palestras, seminários, simpósios). 13. Participar da organização e implementação de estratégias da divulgação da instituição e do curso. 14. Atuar de forma integrada à Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA). 15. Implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios específicos do curso bem como a sua manutenção. 16. Implementar ações juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso buscando subsídios que visem a permanente atualização do Projeto Pedagógico do Curso. 18.1 Equipes de apoio e atribuições: núcleo docente estruturante, colegiado, professores responsáveis por trabalho de conclusão de curso, estágio, práticas pedagógicas e atividades complementares e equipe pedagógica. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo, formado por um conjunto de professores, mestres e doutores, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Alimentos. O Presidente do NDE deverá ser o coordenador do curso e a ele cabe convocar os membros para as reuniões e elaborar, a partir delas, os documentos referentes ao Núcleo. Dentre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso, zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo, indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para 81 os cursos de graduação, em especial do Curso de Tecnologia em Alimentos. O NDE do curso é composto pelos seguintes professores: Antenor Roberto Pedroso, Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves, Mariana Borges de Lima da Silva, Sandra Chaves Gardellari, tendo como Presidenta a coordenadora do curso, Marlene Jerônimo. O Colegiado do Curso, órgão deliberativo, normativo e consultivo setorial, tem por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos, discutirem temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso. Representantes Docentes: Docentes efetivos: Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves, Elaine Donata Ciabotti, Elisa Norberto Ferreira Santos, Mariana Borges de Lima da Silva. Docentes suplentes: Danielle Freire Paoloni, Gabriel Antonio Nogueira Nascente e Lívia Letícia Zanier Gomes, tendo como presidenta a coordenadora do curso, Marlene Jerônimo. Representantes Discentes: Discentes efetivos: Jeniffer Rodrigues de Sousa e Paulo Henrique de Oliveira Alves Milanez. Discentes suplentes: Alisson Régis Rodrigues dos Santos e Flávia Luísa Callegari. O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) é um órgão suplementar do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Triângulo Mineiro (IFTM) Campus Uberaba. Criado com a função de assessorar a Direção Geral, a Diretoria de Ensino, a Coordenação Geral de Ensino, as Coordenações de Cursos, professores, alunos e técnicos administrativos em educação, do Campus Uberaba, nas atividades de implementação das políticas e diretrizes educacionais dos diferentes níveis de ensino oferecidos pela Instituição. O NAP é uma instância que interage com o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, buscando viabilizar o Projeto Pedagógico da Instituição (PPI). 82 19. CORPO DOCENTE DO CURSO N Docente º 01 Marlene Jeronimo Titulo Doutoranda Área de concentração Ciência dos Alimentos Regime de Trabalho DE 02 Carlos Antonio Alvarenga Gonçalves Doutor Ciência dos Alimentos DE 03 Sueli Ciabotti Doutora Ciência dos Alimentos DE 04 Mariana Borges de Lima da Silva Doutoranda Ciência dos Alimentos DE 05 Elaine Donata Ciabotti Doutoranda Ciências do Solo DE 06 Elisa Norberto Ferreira Santos Doutoranda DE DE 07 Paulo Cezar Bastianello Campagnol Doutor 08 Sandra Chaves Gardellari Doutora Estatística e Experimentação Agropecuária Tecnologia de Alimentos Linguística 09 Eduardo Soares Rodrigues Doutor Física DE Doutorando Medicina Tropical e Infectologia Meio Ambiente Solos Química DE 10 Gabriel Antonio Nogueira Nascentes 11 Amilton Diniz e Sousa 12 Juliana do Nascimento Gomides 13 Márcia do Nascimento Portes Doutor Mestre Mestre 14 José Carlos dos Santos Jesus Doutor 15 Joyce Pereira Takatsuka Doutoranda DE DE substituta DE Engenharia de Produção Bioquímica DE DE DE DE DE DE DE 40h 40h DE 16 17 18 19 Vera Lúcia Pegorer Oliveira Antenor Roberto Pedroso José Ricardo Manzan Tamara Lourenço Doutoranda Doutorando Mestrando Especialista 20 21 22 23 Maria Amélia Campos O. Silva José Antonio Bessa Antônia Terezinha da Silva Samir Messias de Freitas Mestre Doutorando Doutora Mestre Ciências do Solo Economia Engenharia Elétrica Docência em Educação Superior Ciências do Solo Ciências do Solo Psicologia Educação Agrícola Doutor Educação DE Especialista Controladoria e Finanças DE 24 Humberto Estevam Marcondes 25 Elton Pereira 83 20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Nível Superior Nível Intermediário 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h 1 2 53 0 0 34 20 h 0 Nível de Apoio 30 h 0 40 h 10 20.1. Corpo Técnico Administrativo Título Doutor Mestre Especialista Aperfeiçoamento Graduação Médio Completo Médio Incompleto Fundamental Completo Fundamental Incompleto Total de servidores Quantidade 00 06 28 00 22 34 00 07 03 100 21. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO 21.1.Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros 1.1. Ambiente Sala de Direção Sala de Direção de Ensino/Coordenação Geral de Ensino Sala de Coordenação de Curso Sala de Coordenação de Registros e Controle Acadêmico (Secretaria) Sala de apoio pedagógico/Núcleo de recursos audiovisuais Sala de Coordenação Geral de Produção e Pesquisa Sala de Coordenação de Pesquisa e de Extensão Sala de Coord. de Geral de Relações Empresariais e Comunitárias Sala de Coord. Geral de Assistência ao Educando Sala de Professores Salas de aulas para o curso Sala do Núcleo Docente Estruturante Sanitários Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência Praça de Alimentação Ginásio Poliesportivo Biblioteca Quantidade Área (m²) 01 01 01 01 24 24 24 36 01 48 01 01 01 48 24 24 01 01 02 48 24 48 m2 por sala 24 120 2500 300 1400 656 01 01 01 01 01 01 84 21. 2. Biblioteca A Biblioteca “Fádua Aidar Bichuette”, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Uberaba, está instalada em um espaço físico de 656 m², sendo 84 m² reservados aos serviços técnicos e administrativos e 556 m² destinados aos acervos e salas de estudo individuais e coletivas. O horário de atendimento é das 07h30min às 22h30min, de segunda a sexta-feira. A biblioteca possui 07 servidores, sendo 03 bibliotecárias, 02 auxiliares de biblioteca e 02 assistentes. Conta ainda com a participação no apoio às atividades de empréstimo com 02 alunos do programa de bolsas. 21.3. Laboratórios de formação geral O IFTM Campus Uberaba possui três laboratórios para atendimento aos cursos nas disciplinas de informática básica e aplicada; cada um deles possui área e equipamentos compatíveis com a necessidade do curso, conforme se pode verificar no quadro a seguir: INFORMÁTICA BÁSICA E APLICADA Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) Laboratório I – Windows XP – Office 2003, processador Intel Dual Core, HD 80 GB, 1 GB RAM, Laboratório II e III – Windows vista Office 2003, processador Intel Core 2 Duo, 2 GB RAN e 120 GB HD, e Softwares nas diversas áreas específicas dos cursos. Equipamentos Qtde. 46 Especificações Microcomputadores, com processador com leitora de DVD e gravadora de CD – mouse – teclado 21.4. Laboratórios de formação específica Através da realização de aulas práticas, com demonstração, verificação e investigação de conceitos, o laboratório de formação específica é o espaço ideal para trazer ao diálogo questões que sejam relevantes para o aluno, oferecendo espaço não somente para a sua manifestação, mas também, para a interpretação e associação dos conteúdos com a prática pedagógica. O IFTM Campus Uberaba, conta com laboratórios de Análise de Alimentos equipados com vidrarias, reagentes e com equipamentos, em quantidades suficientes, para a aprendizagem dos alunos. São espaços arejados, iluminados e com toda a infraestrutura de segurança física, isto é, munidos de câmaras de exaustão para gases, kits de primeiros socorros, antessalas com armários, chuveiro de emergência e lava olhos, além de extintores de incêndio devidamente sinalizados. 85 LABORATORIO DE QUÍMICA I Descrição (Materiais, Ferramentas, Softwares Instalados, e/ou outros dados) Qtde. Especificações Agitador mecânico 1 1 Agitador magnético com aquecimento 6 Agitador magnético capacidade máx 1 litro 1 Agitador tipo Vortex 1 Balança semi analítica capacidade 300 g precisão 1,0 mg 1 Banho Maria Qimis 8 bocas faixa de trabalho entre 5°C – 110 oC 1 Capela p/ exaustão de gases 2 Centrífuga, capacidade 24 tubos de 15 mL velocidade de 800 a 5000 RPM 1 Chapa aquecedora 1 Chuveiro de emergência com lava olhos 2 Condutivímetro de bancada 1 Analisador de fibras 1 Deionizador para água 1 Destilador de água tipo Pilsen 2 Medidor de oxigênio dissolvido 4 Phgâmetro digital, microprocessado, para uso em bancada 1 Estufa 42 L, estufas para esterilização e secagem 1 Rotaevaporador 86 Qtde. Agitador mecânico 1 LABORATÓRIO DE QUÍMICA II Especificações 1 Agitador magnético com aquecimento 6 Agitador magnético capacidade máx. 1 litro 1 Agitador tipo Vortex 1 Balança semi analítica capacidade 300 g precisão 1,0 mg 2 Banho Maria 8 bocas faixa de trabalho entre 5°C – 110 oC 1 Capela p/ exaustão de gases 1 Centrífuga, capacidade. 24 tubos de 15 mL velocidade de 800 a 5000 RPM 2 Chapa aquecedora 1 Chuveiro de emergência com lava olhos 1 Condutivímetro de bancada 1 Analisador de fibras 1 Deionizador para água 1 Destilador de água tipo Pilsen 2 Medidor de oxigênio dissolvido 1 Balança analítica. Carga máxima 199,9990 divisão 0,0001g 1 Estufa 42 L, estufas para esterilização e secagem 1 Banho maria ULTRA termostatizado 1 Bateria de aquecimento (tipo Sebelin) 1 Bomba de vácuo 1 Colorímetro de bancada digital 1 Condutivímetro portátil 8 Cronômetro digital 4 Phgâmetro digital, microprocessado, para uso em bancada 1 Espectrofotômetro de bancada digital 1 Forno microondas 1 Incubadora de D.B.O 1 Oxímetro portátil 3 Refratômetro de ABBE para bancada 1 Refrigerador CONSUL 240 L 87 LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA Descrição (materiais e equipamentos) Qtde. Especificações 01 Cabine de Segurança Biológica Vertical Classe II 01 Autoclave vertical, capacidade 14 L, 110 V - 2000w 01 Contador manual de colônias com lente e lâmpada 10 Microscópios óticos elétricos 05 Estereoscópios marca Taimin simples 02 Esteromicroscópios marca Taimin com filmadora 01 Geladeira duplex, capacidade aproximada 400L, marca Whitewestinghouse 01 Triturador de amostras com copo de vidro 110V 01 Conjunto para análise de líquidos por membrana filtrante 01 Balança digital com capacidade 5.100 gramas, precisão 0,1g, marca Marte, 110 volts 01 Banho-maria 01 Centrífuga 01 Estufa BDO para aquecimento e resfriamento de - 5°C a 38°C, 220V 02 Estufa de incubação com termostato, temperatura de ambiente a 45ºC, alimentação 110 volts 01 Estufa para esterilização e secagem com termostato, temperatura de ambiente a 200ºC, alimentação 110 volts 88 LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA / ANÁLISE DE ALIMENTOS / NUTRIÇÃO ANIMAL Quant. 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 2 1 1 1 Especificações Texturômetro TAXT 2i Liofilizador de bancada, marca Liotop. Banho metabólico tipo dubnoff com agitação reciprocante Agitador de tubos modelo ms3 digital Micro-moinho Centrífuga (micro) de bancada refrigerada Triturador/homogeneizador/dispersor Refratômetro digital Pipeta laboratório, automática, monocanal, ajustável Espectrofotômetro femto visível, modelo 600 plus Estufa elétrica modelo 311-CG, marca FANEM, estereliza e seca com termo regulador até temperatura de 200ºC, plateleiras removíveis Forno mufla, registro de temperatura por sistema automático, até 1200 ºC, modelo Q-318-21, Quimis pHmetro mod. Q-400 bancada 110/220V Manta aquecedora para balões de 1000 ml, 220V, modelo Q-321 a 25 Quimis Destilador de água tipo pilsen 2 litros/hora, 110 V, 1600W, modelo Q-341-12, Quimis Centrífuga de bancada acompanha: cruzeta horizontal 08 x 15 ml, marca FANEM – Modelo 206 Agitador magnético com aquecimento, 110V, acompanha barra magnética vestida de teflon modelo 258-FANEM Manta aquecedora para balões de 500ml, 220V, modelo Q-321, Quimis Bomba de vácuo, 220V, modelo 355B2, Quimis Capela para exaustão de gases, 220V, modelo Q-216-21, Quimis Chapa aquecedora 30 x 40 cm, em plataforma de aço inox 110V modelo 208-1 Banho Maria para balões volumétricos com 4 bocas – Biomatic, modelo 1061 Aparelho digestor para determinação de fibra bruta em produtos alimentícios, gorduras, óleos e materiais vegetais, modelo 216-6 Dessecador de vidro grande com tampa e luva com dimensão de 250 mm de diâmetro Thermex Microdigestor de Kjeldahl, modelo bancada para 06 provas, 110V, 80 cm de largura, 50 cm de profundidade e 70cm de altura, modelo Q-329 – Quimis Geladeira Duplex, capacidade de 450L, 110V, marca Cônsul Balança eletrônica de precisão, carga de 200g, sensibilidade de 0,001g, reprodutibilidade de +-0,0005g, modelo A-200, marca Marte Banho Maria retangular, com tampa, 8 bocas, anéis de redução, com temperatura de até 100ºC e termostato 110V, Biomatic – cód. 1063 Chapa aquecedora elétrica com controle infinito de 50 a 300c, 31x31cm, em alumínio maciço, 110V – Ética – Modelo 208-1 Conjunto de lavador de pipetas composto por: 04 peças, 02 depósitos, 01 cesto e 1 depósito sifão – Prodocil, modelo 07 Deionizador de água, capacidade 50L/hora, com coluna intercambial, lâmpada indicadora de saturação da coluna, modelo 1800 Refratômetro de bolso 0 a 32% bríx, precisão de +-0,5, estojo protetor com escala em porcentagem, marca Biobrix 89 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Agitador magnético marca Nova Técnica – NT 103 Colorímetro – frequência 50 a 60 Hz, consumo 55VA, temperatura de operação 10 a 40 ºC – FENTO modelo 430 Refratômetro de campo, automático, 0 a 80% bríx, precisão +- 0,5, peso 530g, marca Briobrix Analisador de umidade por infra-vermelho, marca Gehaca mod IV-2000 Lavador automático de pipetas, marca Permution modelo LPO 200 Capela para exaustão de gases marca Scientech Destilador de água capacidade 5L/hora, 110V, marca Biomatic Determinador de gordura tipo “Soxlet” em bloco alumínio fundido em caixa aço inox, controle de temperatura, microprocessada display digital, marca Tecnal Destilador de nitrogênio marca Tecnal Estufa para secagem marca GP científica, com circulação de ar COMPLEXO DE LABORATÓRIOS Item Biologia Geral 1 m2 91,81 Laboratórios - Bloco I 2 Biotecnologia/Bioquímica 91,81 3 Microbiologia/ Fitopatologia 91,81 4 Zoologia/Entomologia 91,81 5 Análise de Alimentos/Bromatologia/Nutrição Animal 133,89 6 Análise Sensorial 95,93 22. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS O IFTM - Campus Uberaba conta com o Núcleo de Recursos Audiovisuais, por meio dos quais os equipamentos listados no quadro abaixo são disponibilizados ao curso, aos professores e alunos, para o desenvolvimento de aulas, seminários, trabalhos de campo, visitas, entre outras atividades que demandem sua utilização. A Instituição conta com sala com projetores de multimídia e internet wireless. Item Televisores Retroprojetores Projetor Multimídia Câmera filmadora digital Câmera fotográfica digital Quantidade 15 20 59 06 04 90 23. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Ao aluno que concluir, com aproveitamento, as unidades curriculares correspondentes às qualificações intermediárias previstas neste projeto pedagógico, será expedido Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico. Após a integralização da matriz curricular, incluindo todas as unidades curriculares, as atividades acadêmicas/atividades complementares e a realização do Estágio Supervisionado e/ou TCC, o aluno terá o direito a receber o diploma de Tecnólogo em Alimentos na área profissional Química, conforme previsto neste projeto pedagógico. Assim, após a conclusão do curso, de posse do diploma, o profissional poderá solicitar o seu registro profissional no Conselho Regional de Química (CRQ) ou Conselho Regional de Engenharia Agronômica (CREA) para efeito do exercício da atividade profissional, conforme atribuições previstas neste Projeto Pedagógico de Curso. 24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SAGRI - Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Junho 2009. http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/agricultura/arquivos/agronegocio_no_municipio/Produ cao_origem_animal_2009_2010.pdf http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/desenvolvimento_economico/arquivos/uberaba_em_da dos/Edicao_2009/capitulo_06.pdf FOOD INGREDIENTS BRASIL, nº 18 – 2011. p.21. Acesso em 19/8/11. Disponível em: http://www.revista-fi.com/materias/185.pdf 91