Origem da Terra e da Vida Terra Quanto mais afastadas do núcleo, as partículas resfriam e formam a crosta terrestre. As reações químicas que ocorrem na atmosfera liberam água, formando os oceanos e um grande continente. Vida à Criacionismo: teoria divina == Deus criou tudo. à Abiogênese e Biogênese: A abiogênese diz que a vida surge a partir de um princípio ativo que transforma matéria morta/bruta em matéria viva. A biogênese diz que só existe vida de vida pré-existente. Essas duas ficaram em embate até que Pasteur comprova que a biogênese está correta. Surge aí a dúvida de como surgiu a primeira vida. A célula é a unidade morfofisiológica de todos os seres vivos. Ela tem metabolismo, se reproduz e é feita de compostos químicos, inorgânicos (água e sais minerais) e orgânicos (carboidratos e lipídeos [C;H;O], proteínas [C;H;O;N] e ácido nucleico [C;H;O;N;P]). Lembrando que as proteínas são ligações de cadeias de aminoácidos. Uma das hipóteses é a da atmosfera primitiva, ou seja, a atmosfera possuía as condições necessárias para a criação da primeira célula. Com o resfriamento do planeta, a criação dos mares e descargas elétricas constantes, algumas moléculas presentes na atmosfera se uniram formando os primeiros compostos orgânicos. A atmosfera primitiva era composta de H2 (hidrogênio), NH3 (amônia), H2O (vapor de água) e CH4 (de acordo com Oparin) ou CO2 (de acordo com Haldane). A teoria deles era de que, com os elementos orgânicos formados na Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ atmosfera primitiva e os elementos inorgânicos presentes no oceano, os mares tenham virados "sopas nutritivas", que permitiram o surgimento de coacervados (composto proteico envolto por membrana de água). Mas eles nunca conseguiram provar. Miller consegue formar aminoácidos ao recriar o ambiente da atmosfera primitiva. Sidney Fox consegue formar proteinoides ao colocar aminoácidos em água do mar e aquecer. Isso mostra que os aminoácidos podiam chegar através do mar nas rochas quentes, formando proteinoides que depois seriam levados novamente pelo mar e, envoltos por uma membrana de água, formariam os coacervados simples. A única diferença entre os coacervados simples e compostos é a quantidade e o tipo de aminoácidos. Se há proteína, pode ter carboidrato e lipídeos (por causa dos elementos necessários). Se também tiver fosforo forma ácido nucleico. A crosta terrestre era, em grande parte, feita de argila, que possui dois importantes catalisadores: o ferro e o zinco. A molécula de RNA teria sido formada com a ajuda dos catalisadores da argila. Esse segmento de RNA forma novas copias sem ajuda de enzimas e descobriu-se que esses segmentos tem caráter enzimático, chamados de ribozimas. Possuem os coacervados e o ácido nucleico separadamente, mas não conseguem colocar o ácido nucleico dentro dos coacervados. Supondo que eles tenham colocado os dois juntos e o primeiro ser vivo surgiu. Ele seria unicelular, procarionte e anaeróbico (não tinha O2 livre na atmosfera). Mas existem duas hipóteses: que ele era heterótrofo ou que ele era autotrófico: à Hipótese heterotrófica: sabemos que o primeiro ser vivo era com certeza unicelular, procarionte (mais simples) e anaeróbico (como não havia O2 livre ele deveria conseguir produzir energia na ausência desse gás), entretanto há Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ divergências sobre como eram os seus processos metabólicos. A hipótese heterotrófica acredita que o primeiro ser era heterotrófico (não produzia seu próprio alimento e absorvia substâncias do mar) e que, em um segundo momento, ele fizesse a fermentação, produzisse CO2 e posteriormente passasse a fazer a fotossíntese (autotrófico). Os seres autotróficos seriam responsáveis pela liberação do oxigênio que daria a possibilidade da formação dos seres heterotróficos aeróbicos e que formaria a camada de ozônio (que passa a proteger a terra e, assim, aumentar a diversidade). HETEROTRÓFICO ANAERÓBICOS → FERMENTAÇÃO → CO2 → FOTOSSÍNTESE (AUTOTRÓFICO) → O2 → SERES HETEROTRÓFICOS AERÓBICOS E CAMADA DE OZÔNIO à Hipótese autotrófica: O primeiro ser vivo teria sido autotrófico fotoredutor, ou seja, ele produz energia (glicose) sem liberar oxigênio com o auxílio de luz infravermelha. A partir desse ser autotrófico poderia ter surgido um ser heterotrófico anaeróbico, que realiza a fermentação (respiração anaeróbica). Depois disso, teriam surgido a quimiossíntese e, posteriormente, a fotossíntese, originando então seres vivos heterotróficos aeróbicos (pois esses dois projetos liberam oxigênio). AUTOTRÓFICO FOTOREDUTOR ANAERÓBICO (FERMENTAÇÃO) HETEROTRÓFICO QUIMIOSSÍNTESE → FOTOSSÍNTESE → HETEROTRÓFICO AERÓBICO Obs: processos do metabolismo de síntese e quebra. Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ Deriva Continental: Pangeia à continentes atuais Consequências: a formação da Pangeia teve impacto tremendo no ambiente físico e no clima, levando algumas espécies á extinção e proporcionando novas oportunidades para grupos de organismos que sobreviveram à crise. A deriva continental ajuda a distribuição geográfica de organismos extintos e a distribuição atual deles. Extinções em massa: Mudanças ambientais globais e disruptivas causaram um significativo aumento na taxa de extinção. Quando isso ocorre, o resultado é uma extinção em massa, em que grandes números de espécies se tornam extintas ao redor da Terra. Até hoje ocorreram cinco eventos de extinção em massa. Quando uma linhagem evolutiva desaparece, ela não consegue reaparecer. Evolução biológica: Fixismo: Nega a evolução, diz que as espécies são imutáveis. Muita vezes ligado ao criacionismo. Transformista: de inicio, é bem lamarckista, mas defendem a ideia de que os animais mudam criando novas espécies. Design inteligente: é uma mistura, pois diz que a mão divina molda o processo de evolução. Teorias de evolução à Lamarck: O ambiente é fator ativo de evolução, ou seja, quando o Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ ambiente muda, a espécie muda também. Tem dois princípios: a lei do uso e desuso, e a transmissão dos caracteres adquiridos para os descendentes. A lei do uso e desuso diz que os membros que são muito usados vão sofrer hipertrofia e aqueles que não usamos vai atrofiar. Ele erra totalmente ao dizer que as modificações adquiridas durante a vida, pela lei do uso e desuso, seriam transmitidas para a prole. à Darwinismo: O ambiente é fator orientador na evolução. A teoria de Darwin tem três princípios básicos: a variabilidade genética (que ele não conseguiu explicar, pois não tinha conhecimento de genética), a adaptação e a seleção natural. Teve ajuda de vários antes dele para desenvolver sua teoria Há vários tipos de seleção natural, que atuam sobre o fenótipo: A linha pontilhada é a curva normal. I - Seleção estabilizadora: favorece os indivíduos com fenótipo médio e seleciona negativamente aqueles com fenótipo extremos. II - Seleção direcional: aumenta a frequência de um dos fenótipos extremos. III - Seleção disruptiva: favorece os indivíduos que tem fenótipos extremos e desfavorecem aqueles que tem fenótipo Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ médio. à Neodarwinismo: União da teoria de Darwin com os conhecimentos de genética. Explica a variabilidade com a mutação germinativa (que passa para os descendentes) e com a recombinação gênica (crossing over e fecundação), isso tudo norteado pela seleção natural. à Evidencias da evolução: - Fósseis: mostram elos evolutivos entre grupos de seres vivos. Para gerar fósseis os seres precisam de partes rígidas, como ossos e cartilagens. Nem sempre mostram elos, mas mostram os seres que viveram antigamente. - Órgãos homólogos: são aqueles que tem a mesma origem, mas exercem ou não a mesma função. Indicam irradiação ou radiação adaptativa, ou seja, um ancestral comum gera diversas espécies. (Um exemplo são os pássaros de Darwin, que seriam todos originados do mesmo ancestral, mas que sofreu diferentes seleções de acordo com a alimentação). - Órgãos vestigiais: São atrofiados porque sofreu mutação (!!!cuidado com o pensamento Lamarckista!!!). Eles não apresentam função evidente nem importância fisiológica em alguns grupos, porem são funcionais em outros. Por isso mostram a existência de um ancestral comum. !!!!!!!!!!!!ATENÇÃO: os órgãos análogos não são evidencias de evolução, pois eles desempenham a mesma função, mas não tem a mesma origem embrionária. Mostra a convergência adaptativa, ou seja, espécies diferentes que sofreram pressões seletivas diferentes apesar da origem diferente. (Exemplo: asa de ave e de borboleta. Tem origens diferentes, mas a pressão seletiva foi semelhante, por isso são parecidas e exercem a mesma função). - Bioquímicas: Tem como foco as substâncias que tem nos seres Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/ vivos que podem aproximá-los ou distanciá-los. Exemplo: o numero de aminoácidos de cada ser vivo. Ou seja, eles provavelmente tem enzimas e outras coisas parecidas. Compara proteínas, ácidos nucleicos ou enzimas. - Embriológica: estuda da fecundação até o nascimento desse ser. Estudo da ontogênese, o desenvolvimento do indivíduo, não dá espécie. Durante o desenvolvimento, percebe-se proximidades e distanciamentos. Esses fatos podem mostrar o grau de parentesco. Não dá pra fazer um estudo só embriológico, tem que buscar todas as fontes. Muitas vezes o desenvolvimento embriológico é do indivíduo. "A ontologia recapitula a filogenia" pensamento errado, o estudo de um indivíduo não representa o grupo todo, cada um é diferente logo cada um seria um espécie diferente. Mas existem características marcantes de todo o grupo, o que permite diferenciar grupos. A evolução não é do indivíduo, é do grupo. Você encontra esse resumo no site: http://www.webnotes.com.br/