AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA FLOEMA • Origem = pleroma ou procâmbio (1º) / câmbio (2º) • Função: tecido vascular de transporte de solutos orgânicos nas traqueófitas a longas distâncias • Substâncias: aa, proteínas, CHO, lipídeos, ácidos nucleicos, vitaminas, etc. • Relação Fonte x Dreno • Meristemas primários – Adiciona células ao eixo axial dos órgãos • Meristemas secundários – Adiciona células ao sistema radial, ou lateral, dos órgãos • Constituição do Floema – Tecidos complexos • • • • • • Elementos condutores crivados Células companheiras; de transferência e albuminosas Células parenquimáticas Fibras colenquimáticas e esclerenquimáticas Esclereídes Outros tipos de células – ex: Secretoras FLOEMA • Elementos crivados – Células crivadas • Células longas com áreas crivadas em todas as paredes • Poros com pequenos diâmetros, similares entre si • Mais comuns nas criptógamas vasculares e gimnospermas – Elementos de tubos crivados • • • • • Células curtas com áreas crivadas nas paredes laterais e terminais Células conectadas longitudinalmente Exclusivas de Angiospermas É comum a presença de calose – polissacarídeo que provoca obstrução do poro Protoplasto vivo com organelas e demais estruturas FLOEMA • Células parenquimáticas associadas aos elementos crivados – Células companheiras • Mesma origem procambial ou cambial • São interligadas às células condutoras – Células albuminosas • Contém material de reserva – Células intermediárias • Promovem o acúmulo de solutos provenientes da fotossíntese sintetizados no mesófilo • São consideradas células de transferência – Células parenquimáticas não-especializadas, fibras e esclereídes • Componentes comuns • Podem conter várias substâncias, como amido, tanino e outros • Células esclerificadas auxiliam no processo de proteção e sustentação FLOEMA • Floema Primário – Protofloema – são formados no início da diferenciação – Metafloema – diferenciam-se mais tardiamente, são células maiores e são mais persistentes que o protofloema • Floema Secundário – Elementos crivados, células parenquimáticas, esclerenquimáticas, células secretoras e lactíferas Figuras 6.1 e 6.2 - Seção longitudinal radial do caule de Pinus. 6.1 - Células crivadas (CC) mostrando áreas crivadas (seta) proeminentes nas paredes laterais. Figuras 6.3 e 6.4 - Elementos de tubo crivado (ETC) com placas crivadas transversais a levemente inclinadas (setas). As células mais estreitas e de conteúdo denso são células companheiras (ponta de seta). Figuras 6.5 e 6.6 - Seções transversais do caule de erva-doce (Pimpinella). 6.5 - Feixe colateral com xilema (X) e floema (F). No floema, as células maiores e de contorno irregular são os elementos de tubo crivado e as células menores e mais densas, células companheiras. Barra = 100 mm. 6.6 - Elemento de tubo crivado (ETC) com placa crivada simples e células companheiras (CC) densas e com núcleo conspícuo. Figura 6.7 - Seção transversal do caule de aboboreira (Cucurbita), observando-se floema (F) em ambos os lados do xilema (X). Barra = 50 mm. Figuras 6.10 e 6.11 - 6.10 - Seção transversal do floema do ovário de Zeyheria digitalis (Bignoniaceae) mostrando um elemento de tubo crivado (ETC) relativamente grande circundado por quatro células companheiras (CC). N = núcleo. 6.11 - Detalhe mostrando plasmodesmos (ponta de seta) conectando célula companheira e elemento de tubo crivado. N = núcleo. Barra = 0,5 mm. Figura 6.12 - Seção transversal de uma nervura terminal da folha de Physalis angulata (Solanaceae) mostrando floema com dois elementos de tubo crivado (ETC), relativamente pequenos, circundados por células companheiras (CC) bem maiores e densas, além de células parenquimáticas (CP). A bainha do feixe (BF) mostra cloroplastos com grãos de amido. Figura 6.13 mostrando - Parte célula do floema companheira conectada ao elemento de tubo crivado por plasmodesmos ramificados (setas). M = mitocôndria. Figura 6.14 - Seção transversal da folha de Xyris tortilis mostrando elementos de tubo crivado com paredes nacaradas (róseas). CC companheira; parenquimática; elemento de Barra = 1 mm. = CP célula = célula ETC tubo = crivado. Figura 6.18 - Calose (pontas de setas) na área crivada entre dois elementos de tubo crivado (ETC). Plastídios (P) tipo S com amido. Barra = 0,5 mm. Figura 6.19 - Calose (seta) e proteína (ponta de seta) na área crivada. Num dos elementos de tubo crivado ocorrem numerosos plastídios (P) com inclusões cuneiformes. Figura 6.20 - Detalhe de área crivada obstruída por calose (seta) e proteína (P). Figura 6.21 - Parte de dois elementos de tubo crivado (ETC), observando-se retículo endoplasmático (ponta de seta) adjacente à parede e filamentos de proteína P dispersos. CC = célula companheira. Barra = 0,5 mm. Figura 6.23 - Seção transversal de uma nervura secundária da folha mostrando elemento de vaso (V), dois elementos de tubo crivado (ETC), células companheiras (CC) e células de parênquima (CP). As células companheiras mostram citoplasma mais denso com numerosas mitocôndrias, amiloplastos e núcleo (N) conspícuo. Figura. 6.24 - Parte de uma célula companheira mostrando abundância de ribossomos livres, mitocôndrias (M) com cristas desenvolvidas, retículo endoplasmático rugoso (RER) e núcleo (N) com cromatina condensada. A seta indica plasmodesmo. Figura 6.25 - Seção transversal de uma nervura terminal de folha. No floema, são visíveis dois elementos de tubo crivado circundados por quatro células companheiras (CC) e uma célula parenquimática (CP). As células companheiras têm conteúdo denso, núcleo conspícuo e paredes com projeções labirínticas. A célula parenquimática, de núcleo também conspícuo, tem o citoplasma menos denso e paredes lisas. Adjacente ao floema, encontra-se um laticífero (L). Seção transversal do caule de Parmentiera (Bignoniaceae). 6.27 - Aspecto geral do caule mostrando periderme (PE), floema secundário (F), faixa cambial (ponta de seta) e xilema secundário (X). condutor, próximo cambial, No ocorrem tangenciais de fibras. da floema faixa faixas Seção transversal do caule de Parmentiera (Bignoniaceae). 6.28 - No floema funcional, raios unisseriados (seta) interrompem as faixas de fibras. Faixa cambial (C). Seções transversais da casca de Styrax ferrugineus. 6.31 - Na porção mais externa da casca, diversas peridermes (PE) podem ser vistas. No floema ocorrem grupos dispersos de esclereídes (E). Na porção mais externa, os raios (R) estão dilatados. Barra = 120 mm. Seções transversais da casca de Styrax ferrugineus. 6.33 - Grupo de esclereídes parcialmente circundado por cristais prismáticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS