PROÁGUA SEMI-ÁRIDO PR O G R A M A DE DESENV OLVIMENT O SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRICOS PARA O SE MI-ÁRID O BRASILEIRO Rogério Menescal SE MIN Á RIO DE REC U RS OS HÍDRICOS B N DES – 15 e 16 DE JULH O DE 2004 – Rio de Janeiro PR O G R A M A DE DESENV OLVIMW E N TO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS HÍDRIC OS PARA O SE MI-ÁRID O BRASILEIRO ACORDO DE EMPRÉSTI MO ACORDO DE EMPRÉSTI MO Sumário da Apresentação 1.Área de Abrangência 2.Objetivos do Program a 3.Com p onentes do Program a 4.Arranjo Institucional 5.Resultados Alcançados 6.Situação Atual e Futura AB RAN G ÊN CIA ÁREA DE AB RA N GÊ N C IA Aproxima da ment e, met ade da popula ção beneficiada pelas a ções do PRO ÁGUA vive em a glomera ções urbanas de 20 mil a 50 mil habitantes, onde cerca de 50% dessas fam ílias sal ário m n í imo O B JETIVO S O que é o PROÁGUA/Semi-árido ? Celebrado em junho de 1998, o Subprograma de Desenvolvimento Sustentável de Recursos Hídricos para o Semi-árido Brasileiro, traz consigo uma missão estruturante, com ênfase no fortalecimento institucional de todos os atores relevantes envolvidos com a gestão de recursos hídricos, tanto nas bacias das águas de domínio da União, quanto nas bacias de domínio estadual. Objetivo Geral Garantir a ampliação da oferta de água de boa qualidade para o Semi-árido brasileiro, com a promoção do uso racional desse recurso, de tal modo que sua escassez relativa não continue a constituir impedimento ao desenvolvimento sustentável da região. Diretriz Missão estruturante, com filosofia descentralizadora de ações e gestão participativa dos sistemas. Filas de vasilhames para marcar posições das pessoas na fila de distribuição da água Faixa exposta ao público e a candidatos às eleições de 2002: “Sem água, não tem voto”(localidade na BR-422, próxima a Umarituba) Na m arge m da rodovia u m m ovimento colorido de pessoas cha m ava a atenção. Tornava-se u m a parada obrigatória da visita de pesquisa, enquanto oportunidade de entrevistas. Chovia chuva fina. U ma fila ilusória de baldes, era verdadeira no controle das donas de casa, que aguardavam sua vez de postare m seu vasilham e sob u m a das 3 torneiras do chafariz. Devi do à distância, algumas pessoas buscam água do chafariz com carroça e tonéis, para durar meni no, de nã o mais de 12 anos, manobrava a mula da carroça e a Muit a água se perdia pelo chão, for mando poças no cami nho. ESTRATÉGIAS do PRO Á G U A Fundos Competitivos de Obras: O acesso ao Fundo estará sujeito à importância da obra em termos de viabilização do gerenciamento integrado dos recursos hídricos. Dessa forma, o elenco de obras elegíveis servirá apenas como uma carteira de obras possíveis de financiamento pelo PROÁGUA/Semi-árido. ESTRATÉGIAS DO PRO Á G U A Considerar o investim e nto e m infraestrutura hídrica com o ação estruturadora e integradora, visando a prom o ção do desenvolvim e nto local sustentável. ESTRATÉGIAS DO PRO Á G U A Promover mudanças de paradigmas na gestão dos recursos hídricos na Região Nordeste, constituindo-se num Projeto do Governo Federal que estimula o envolvimento dos cidadãos na gestão da água. ARRAN JO IN STITU CIO N AL FIGURA I ARRANJO INSTITUCIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROÁGUA COMITÊ GESTOR (MONITORIA E AVALIAÇÃO) (Órgão Deliberativo do Projeto) BANCO MUNDIAL (Conta Empréstimo) AUDITORIA SFC/MF Auditoria Independente UGP – GESTÃO/SRH SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL - STN UGP – OBRAS/SIH PLANO OPERATIVO ANUAL CONSOLIDADO (POAC) ÓRGÃOS GESTORES ESTADUAIS POA's ESTADUAIS ( UEGP ) SRH / MMA POA DAS AÇÕES FEDERAIS COMPONENTES DO PROJETO GERENCIAMENTO, MONITORIA E AVALIAÇÃO OBRAS PRIORITÁRIAS GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ESTUDOS E PROJETOS BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RIOS DE DOMÍNIO FEDERAL SIH / MI GESTÃO DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO INSTITUIÇÕES EXECUTORAS FEDERAIS SIH/MI COMITÊS DE BACIAS SRH / MMA INSTITUIÇÕES EXECUTORAS ESTADUAIS CONVÊNIOS ESPECÍFICOS (...) BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RIOS DE DOMÍNIO ESTADUAL CONVÊNIOS ESPECÍFICOS (...) GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DO PROÁGUA Arranjo Institucional PRO ÁG U A/Semi-Árido Funções de Coordenação: - Nível Federal: - UGP-Gestão/ANA/MMA - UGP-Obras/SIH/MI - Nível Estadual: - Unidades Estaduais de Gerenciamento do PROÁGUA – UEGPs ACORDO DE EMPRÉSTIMO 4310 - BR Comitê Gestor do PROÁGUA/Semi-árido Comitê Gestor PROÁGUA MMA / MI DIRETRIZES Fluxograma de Definição das Diretrizes Operacionais e Execução do Programa UGPG/ANA/MMA UGPO/SIH/MI UEGP/ESTADOS PLANOS OPERATIVOS ANUAIS ELABORADOS Aprovado pelo Comitê Gestor ? NÃO SIM UGPG/ANA/MMA UGPO/SIH/MI EXECUTORES UNIÃO (ANA/MMA) ESTADOS (NE e MG) UEGP/ESTADOS Ações Fomentadas ANA/MMA (*) Implantação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos Atividades Implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Gestão Participativa de Recursos Hídricos Promoção do uso racional e sustentável Elaboração de estudos e projetos Implantação de Rede Hidrometeorológica SIH/MI Obras Hídricas Prioritárias Construção de barragens, açudes e adutoras Construção e implementação de sistemas simplificados de captação subterrânea e abastecimento (*) A ANA/ MMA, com os recursos que lhe forem destinados no componente Gest ão de Recursos H d í ricos e Estudos e Projetos poder áapoiar os Estados brasileiros, que n ão est ão inclu d í os na ár ea de abrang ência do Programa para a implanta ção do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Híd r icos (SINGRH) . Execução em Nível Estadual Órgãos Gestores Estaduais São órgãos pertencentes à estrutura orgânica dos Estados, responsáveis pela gestão dos seus recursos hídricos por força de atribuição legal, podendo ser Secretarias de Estado, Autarquias, Empresas Públicas ou Fundações, desde que detenham poderes definidos formalmente pelo Governo do Estado beneficiário. Estes órgãos atuarão na coordenação das ações em nível estadual e na execução dos Componentes Gestão de Recursos Hídricos; Obras Prioritárias; Estudos e Projetos; e Gerenciamento, Monitoria e Avaliação. CO M PO N EN TES Revisão do AE 4310 – BR co m o BIR D Acordo Original 1998-2003 Revisão 2003-2005 Valor total US$ 330,0 milhões Valor total US$ 236,6 milhões BIRD – US$ 198,0 milhões BIRD – US$ 158,0 milhões Nacional - US$ 132,0 milhões Nacional - US$ 78,6 milhões Obras Obras - US$ 212,0 milhões - US$ 167,7 milhões O BS: O Valor Nacional inclui recursos dos Estados, da União e do financiamento co m o JBIC – Acordo de Empréstimo BZ-P 14. Componentes do PROÁGUA/Semi-Árido (US$ MILHÕES; %) Revisão AE Set/2003 11,3; 5% 37,9; 16% Gestão de Recursos Hídricos 19,7; 8% Estudos e Projetos Obras Prioritárias 167,7; 71% Gerenciamento, Monitoria e Avaliação Gestão de Recursos Hídricos ¸ ¸ ¸ ¸ ¸ Desenvolvimento Institucional; Estruturação do Órgão Gestor e das UEGP; Implantação Sist.Outorga e Cobrança; Co m unicação e Gestão Participativa; Bases Técnicas: Redes hidrom eteorológicas Sistem as de Informações. Estudos e Projetos º Planejamento de Recursos Hídricos Planos Estaduais e de Bacias Hidrográficas º Estudos e Projetos Específicos Estudos de Viabilidade e Projetos Básicos Obras Prioritárias § § § § § § Estruturação da UGPO; Diretrizes para elaboração de POA; Aprovação pelo Comitê Gestor; Limites do Orçamento da União; Assinatura dos Convênios; Remessa de recursos. Critérios de Elegibilidade PR O JETO ª ª ª ª ª ª Taxa de crescimento de 1,1 a 2,1% a.a.; Perdas de 25%; Consumos de 120 l/hab/dia p/ pop. < 4.000 hab. e 150 l/hab/dia p/ pop. > 4.000 hab. K1= 1,2 e K2= 1,5; Índice de abast. = 100% (pop. < 5.000); Índice de abast. = 90% (pop. > 5.000). Critérios de Elegibilidade FINAN CEIRA ª ª ª ª Receita > Custos de O&M; TIR > -5%; Subsídio/hab. < US$ 200; Subsídio/investimento < 75%; EC O N Ô M ICA TIRE > 12%; ª SIMOP (Modelo de Simulação de Obras Públicas – BID/78); ª Critérios de Elegibilidade A M B IENTAL ª ª ª Ficha Resumo; Salvaguardas do BIRD: • Povos Indígenas • Segurança de Barragens • Reassentamento Involuntário • Áreas de Conservação • Propriedades Culturais (sítios arqueológicos) Aspectos Legais: • Desapropriação • Outorga de Recursos Hídricos • Licenciamento ambiental Critérios de Elegibilidade PLAN O DE AD MINISTRAÇÃ O, O PERAÇÃ O E M A N UTEN Ç Ã O 1) 2) 3) 4) 5) Análise da situação financeira da Empresa Estadual; Análise Operacional; Alternativas Institucionais; Estudo Tarifário; Recomendações (melhoria, indicadores) Elegibilidade de qualquer operador Critérios Receitas operacionais > custos operacionais; Renda >= Serviço da Dívida; K de giro(AC/PC) >= 50%; Custo Operac. do Projeto < 10% do C.O. da empresa; Custo com Pessoal < 65% do C.O.; Rentabilidade Positiva por 5 anos. INVESTIMENTO EM INFRA-ESTRUTURA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Campanhas Informativas/ Educação Ambiental e Sanitária Mecanismos e Canais de Participação INVESTIMENTO EM DESENVOLVIMENTO HUMANO M O BILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO CO M U NITÁRIA Conhecendo as Obras Beneficiários de módulos sanitários Verificando a situação do Rio Intervenções para o com b ate à equistosso m ose INSTRU M ENTO DE INCLUSÃO SO CIAL ACESSO A ÁGUA POTÁVEL ACESSO À INFORMAÇÃO IMPACTO POSITIVO NA SAÚDE RAZÕES DA PARTICIPAÇÃO Gera reconhecimento e compreensão dos problemas, induzindo ao envolvimento e comprometimento das pessoas com a resolução dos problemas É condição básica para o estabelecimento de pactos de co-responsabilidade entre o Estado e a Sociedade PARTICIPAÇÃO SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE VIABILIDADE social, ambiental,técnica, econômica e financeira. PLAN O DE A D MINISTRAÇÃ O, O PERAÇÃ O E M A N U T E NÇÃ O D AS OBRAS DO PR O Á G U A O BJETIVOS: O Plano de Administração, Operação e M anutenção, deverá constituir-se nu m conjunto de “regras” às quais o operador do siste ma, deverá seguir para que se possa ter a garantia de sucesso do e m preendim e nto. Entende-se um em preendimento co m sucesso aquele que resulte num a qualidade aceitável na prestação dos serviços, que no caso é, o abastecim e nto contínuo de água de boa qualidade às m oradias da área de projeto assim com o a sustentabilidade financeira do e m preendim e nto, inclusive dos investim e ntos. O PAO M deverá atender no mínimo os seguintes passos: a.diagnosticar a qualidade dos serviços dos atuais operadores/ prestadores de serviços na área do projeto; b. diagnosticar a capacidade institucional dos entes envolvidos – concedentes (municípios), o Estado e seus órgãos afetos (SRH e Concessionária Prestadora dos Serviços de Abastecimento de Água); c. conhecer o universo de beneficiários, sua organização social, seu perfil sócio-econô mico e sua capacidade de pagam ento; d. estudar o sistema tarifário adequado, que cubra todos os custos e tenha o superávit necessário, avaliando o potencial de geração de caixa; e. definir os pressupostos de eficiência na ad minis tração, operação, manutenção e co m ercialização dos siste m as, incluindo otimização da prestação dos atuais serviços; f. definir as novas regras contratuais dos serviços e dos seus m ecanism os de regulação, incluindo os indicadores de acom panham ento da qualidade dos serviços; g. definir as diretrizes para conservação da água, tanto para o prestador quanto aos usuários do serviços; h. definir o modelo de contrato de gestão dos serviços. M o nitoria e Avaliação Objetivos da UMA; ± Atividades de Acompanhamento; ± Relatórios de Avaliação. ± RESU LTAD O S ALCAN ÇAD O S Principais Resultados UGPG/ANA/MMA Gestão de Recursos Hídricos Fortalecimento Institucional dos Órgãos Gestores Federal e Estaduais; Aprimoramento da legislação de RH; Gestão participativa dos Recursos Hídricos, com o apoio à criação de Comitês de Bacias e fortalecimento das Associações de Usuários; Capacitação de recursos humanos; Ampliação de Redes Hidrometeorológicas; Financiamento de Planos Estaduais de RH, Planos Diretores de Bacias Hidrográficas; Análise de Viabilidade técnica e financeira de obras hídricas; Preparação de estudos e projetos; Principais Resultados U G PO/SIH/MI Obras Prioritárias (até dez/2003) Obras Quantidade Extensão (km) 706 Concluídas 15 População (hab) 933.600 Em Execução 12 472.400 (*) 828 Em Formalização Em Análise 15 1.880.752 585 4 204.000 100 TOTAL 46 3.490.752 2.219 + 2.000.000 hab. que serão beneficiados c/ obra do Sifão Umburan Obras Concluídas U G P O /SIH/MI BA: A m é lia Rodrigues, Feijão 2ª Etapa e Piritiba; CE: C ascavel, Iguatu,Icó, Acarape, S.G. A m a rante, Baturité, Chaval/Barroquinha e TriciTauá; M G: Águas Ver melhas (Bloco 2). PB: Adutora do C ariri; PE: Adutora de Arcoverde; RN: A dutora de Mossoró; TOTAL: 15 obras (934 mil hab.) Obras em Execução U G P O /SIH/MI AL: Adutora de Estrela BA: Padrão CENTRAL, Feijão 3ª etapa CE: Sífão U m b uranas, Barrage m de Arneiroz M G: Sistem a Á guas Ver melhas Blocos 1 e 3 PB: Adutora do C ongo PE: Afogados da Ingazeira, Afrânio Dormentes RN: Serra de Santana 2ª etapa SE: Siste m as do Agreste e Piauitinga TOTAL: 12 obras (2.472 mil hab.) Obras em Processo de Form a lização U G P O /SIH/MI BA :Adutora Planalto/Barra do Choça, Piritiba (obras co m ple m entares), Siste m a Integrado de Santana. CE: Sistem as Graça/Pacujá/ Muca mbo, Lavras da Mangabeira, Serra do Félix, Pires Ferreira, Catunda, C atarina e G avião Pecém. M G : Sistem a Diamantina e Siste m a Araçuaí. PE : Adutora de Luiz G onzaga. PI: Siste ma Adutor do Garrincho. SE: Recuperação e A m pliação do Sistem a Alto Sertão e Sertaneja TOTAL: 15 obras (1.881 mil hab). Obras e m Fase de Estudos U G P O /SIH/MI 1 na Bahia ª 1 no Ceará ª 1 em Minas Gerais ª 1 no Piauí ª TOTAL : 4 obras (204 mil hab).