CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA O ELITE CURITIBA aprova mais porque tem qualidade, seriedade e profissionalismo como lemas. Confira nossos resultados e comprove porque temos mais a oferecer. 28/OUT/2009 Escola Naval 2009: Único a aprovar no PR e em SC! 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2005: 100% de aprovação! IME 2009: Do SUL inteiro foram 8 aprovados, todos de Curitiba, e 6 são ELITE !!! 2008: 10 aprovados (3 primeiros da Ativa, 5º da Ativa e 6 entre os 10 1ºs da Reserva) 2007: 11 dos 16 aprovados do Paraná, incluindo os 4 melhores da ativa e os 4 melhores da reserva 2006: Os 4 únicos aprovados do Paraná 2005: 7 aprovados e os 3 únicos convocados do Paraná UFPR 2009: 17 aprovados 2008: 9 aprovados 2007: 70% de aprovação na 1ª fase 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 1ºLugar Direito (matutino) 1ºLugar Relações Públicas UFTPR Inverno 2009: 16 aprovações nos cursos mais concorridos Inverno 2008: 1º, 2º e 4º lugares em Eng. Ind. Mecânica 1º e 2º lugares em Eng. Eletrônica / Eletrotécnica 1º lugar em Eng. de Computação Verão 2008: 13 aprovados 2007: 11 aprovados em vários cursos 2006: 1° Lugar em Eng. Mecânica 2° Lugar em Eng. Eletrônica 2005: 85% de aprovação em Engenharia, com 5 dos 8 1ºs colocados de Eng. Mecânica. ITA Elite Curitiba: 5 anos de existência, 5 anos de aprovações no ITA !!! 11 alunos aprovados! LEONARDO FRISSO MATTEDI (ITA 2009) JULIANO A. DE BONFIM GRIPP (ITA 2008) LUCAS BRIANEZ FONTOURA (ITA 2008) MAURICIO FLAVIO D. DE MORAES (ITA 2008) CAMILA SARDETO DEOLINDO (ITA 2007) VITOR ALEXANDRE C. MARTINS (ITA 2007) GABRIEL KENDJY KOIKE (ITA 2006) RICARDO ITIRO SABOTA TOMINAGA (ITA 2006) YVES CONSELVAN (ITA 2006) EDUARDO HENRIQUE LEITNER (ITA 2005) FELLIPE LEONARDO CARVALHO (ITA 2005) AFA 2010: 12 convocados, sendo 9 entre os 13 primeiros do Paraná! Destaque para Tarcísio Gripp: 1º do Sul, 10º do Brasil 2009: 15 aprovados entre os 20 do Paraná (incluindo os 3 primeiros lugares) Leonardo Augusto Seki: 2º lugar nacional e 1º do Paraná! 2008: 13 aprovados 1ºs lugares do Paraná em todas as opções de carreira 2007: 10 dos 14 convocados do Paraná 2006: 11 dos 18 convocados do PR, incluindo: 1º Lugar do Paraná (6° do Brasil) em Aviação 1º Lugar do Paraná (9º do Brasil) em Intendência Só no ELITE você encontra: Simulados semanais/quinzenais; A maior carga horária. Os melhores professores! ESPCEX 2009: Dos 10 primeiros colocados do Paraná, 5 são ELITE! E dos 26 aprovados no Paraná, 10 são ELITE! 2008: 9 aprovados GUILHERME PAPATOLO CONCEIÇÃO 1º do Paraná e 9º do Brasil BRUNO TRENTINI LOPES RIBEIRO 2º do Paraná e 32º do Brasil 2007: 9 alunos convocados no Paraná 2006: 9 alunos convocados no Paraná (turma de 20 alunos) 2005: 100% de aprovação! Fone : 3013-5400 www.ELITECURITIBA.com.br EPCAr 2007: 3 dos 4 convocados do Paraná 2006: 2 convocados 2005: 1º lugar do Paraná EEAR 2009: 3 aprovações MURILO RODRIGUES MESQUITA ROMULO CORREA DA SILVA COSTA GUILHERME RODOLFO HALUCH CASAGRANDE 2008: 4 aprovações (2ºs lugares dos grupos 1 e 2) 2006: 2 convocados CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -1- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 200 + R i ⇒ (200+R) i = 24 (2) 2 Em cada um dos ramos flui uma corrente de i / 2 i VC - VB = 200 ⋅ 2 i VC - VA = R ⋅ 2 Subtraindo as equações acima temos (VC-VA) – (VC-VB) = R i/2 – 200 i/2 VB-VA = (R-200) i /2 2,4 = (R-200) i /2 ⇒ (R-200) i = 4,8 (3) FÍSICA 12= ReqCD i ⇒ 12= 01. Um dispositivo óptico de foco automático, composto por uma lente biconvexa delgada móvel, posiciona automaticamente a lente, de modo a obter no anteparo fixo a imagem focada do objeto, conforme apresentado na figura. Sobre esse dispositivo, instalou-se um circuito elétrico alimentado por 12 V, composto de dois resistores fixos de 200Ω e de dois resistores variáveis de 2,5 Ω/mm. Quando a distância entre o objeto e a lente é de 1,2m, a ddp no circuito entre os pontos A e B é zero. Determine a distância d entre o objeto e a lente do dispositivo para a ddp VB – VA, medida pelo voltímetro V, de 2,4 V De (2) e (3) vem (200 + R ) i = 24 (R − 200 ) i = 4,8 200 + R 24 Então = =5 R − 200 4,8 4R = 1200 ⇒ R = 300 Ω (4) Novamente temos a relação entre l e R 2,5 l = 300 ⇒ l = 120 mm ou 12 cm 1 1 1 = + , com l = p’: f p p' 1 1 1 = + ⇒ d = 20 cm 7,5 d 12 Daí SOLUÇÃO DA QUESTÃO 01: O circuito pode ser esquematizado como abaixo indicado (trata-se de uma Ponte de Wheatstone): 02. Um capacitor de capacitância inicial C0 tem suas placas metálicas mantidas paralelas e afastadas de uma distância d pelos suportes e conectadas a uma fonte de V0 volts, conforme a figura (SITUAÇÃO 1). No interior de tal capacitor, encostada às placas, se encontra uma mola totalmente relaxada, feita de material isolante e massa desprezível. Em determinado instante a fonte é desconectada e, em seguida, a placa superior é liberada dos suportes, deslocando-se no eixo vertical. Considerando que a placa superior não entra em oscilação após ser liberada e que pare a uma distância L da placa inferior (SITUAÇÃO 2), determine: a) a energia total em cada uma das duas situações, em função de C0 , V0 , d e L ; Não havendo ddp entre A e B: R2 = 2002 ⇒ R = 200Ω 200 Como R=2,5l ⇒ 200 = 2,5l ⇒ l= ⇒ l=80 mm ⇒ 2,5 l=8 cm b) a constante elástica da mola em função de C0 , V0 e d que resulte em um afastamento de L = d / 2 entre as placas do capacitor. Como l = p’ tem-se: 1 1 1 1 1 1 1 1 + 15 1 16 4 = + ' ⇒ = + ⇒ = ⇒ = = f p p f 120 8 f 120 f 120 30 f = 7,5 cm (1) Observações: • Despreze o peso da placa superior, o efeito de borda no capacitor e o efeito da mola sobre a capacitância. • Os suportes são de material isolante. Havendo ddp em A e B, tem-se: 200 + R ReqCD= (isso vale sempre, na verdade, uma vez 2 que a ponte está conectada por um voltímetro, ou seja, por uma resistência infinita) Então CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -2- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 Da soma de (9) e (10) obtemos a Energia Total na Situação 2: C0V02 (d + L ) 4d b) Da equação (6), usando L = d / 2 , segue: En2 = K= 03. Dois vagões estão posicionados sobre um trilho retilíneo, equidistantes de um ponto de referência sobre o trilho. No primeiro vagão existe um tubo sonoro aberto onde se forma uma onda estacionária com 4 nós, cuja distância entre o primeiro e o último nó é de 255cm, enquanto no segundo vagão existe um bservador. Inicialmente, apenas o vagão do observador se move e com velocidade constante. Posteriormente, o vagão do tubo sonoro também passa a se mover com velocidade constante, distinta da velocidade do vagão do observador. Sabendo que a freqüência percebida pelo observador na situação inicial é de 210Hz e na situação posterior é de 204Hz, determine: a) a frequência do som que o tubo emite; b) a velocidade do vagão do observador, na situação inicial; c) a velocidade do vagão da fonte, na situação final. Dado: Velocidade do som no ar: vsom=340m/s. SOLUÇÃO DA QUESTÃO 02: a) Na Situação 1 a mola está relaxada, o que torna a Energia Potencial Elástica nula. Além disso, o peso da placa superior é desprezível, sendo de igual tratamento sua Energia Potencial Gravitacional. Assim, na referida situação, só existe Energia Potencial Elétrica armazenada no capacitor, que pode ser obtida diretamente pela capacitância e pela ddp entre as placas: En1 = C0V02 2 Na Situação 2 temos Energia Potencial Elétrica, armazenada no capacitor, e também Energia Potencial Elástica, armazenada na mola. Como as placas tendem a se atrair quando os suportes são liberados, necessariamente L < d . Segue a resolução: – Carga Q armazenada no capacitor, em qualquer das duas situações, uma vez que a fonte V0 foi desconectada: Q = C0V0 (1) – Produto entre a área A das placas e a permissividade elétrica do dielétrico (aqui suposto o vácuo, por simplicidade): Aε 0 = C0 d (2) – Módulo do Campo Elétrico Uniforme gerado apenas pela placa inferior (pois só esse campo gera força eletrostática na placa superior), em qualquer das duas situações: E inf = V Q = 0 2 Aε 0 2d C0V02 d2 SOLUÇÃO DA QUESTÃO 03: A) (3) – Módulo da Força Eletrostática que o campo (3) gera na placa superior, em qualquer das duas situações: F elet = E inf ⋅ Q = C0V02 2d (4) – Módulo da Força Elástica na Situação 2, em função da Constante Elástica K da mola: 3λ = 255 ⇒ λ = 170 cm ⇒ λ = 1,7 m 2 Então a frequência original no tubo F mola = K (d − L ) (5) – Constante Elástica K, encontrada por serem iguais as forças em (4) e (5): v som = λ . f o C0V02 K= (6) 2d (d − L ) V0 d Nessa f '= (8) Enmola = K (d − L ) = 2 C0V02 (d − L ) 4d (9) – Energia Potencial Elétrica armazenada no capacitor na Situação 2: Enelet = QV C0V02 L = 2 2d frequência percebida maior ( f ' = 210 Hz ). vonda ± vobs fo vonda ± v font ⇒ 210 = 340 + v ⋅ 200 ⇒ 340 v = 17 m / s (velocidade relativa ao ponto de referência na linha, e aproximando do vagão com o tubo sonoro) – Energia Potencial Elástica na mola, na Situação 2: 2 f o = 200 Hz Há efeito dopller por aproximação. Tem − se : vobs = v ; v font = 0 ; vonda = vsom = 340 m / s. (7) V0 L d situação, a pelo observador é – Diferença de Potencial (ddp) entre as placas na Situação 2: V = E ⋅L = ⇒ B) – Módulo do Campo Elétrico total entre as placas: E = 2 ⋅ E inf = ⇒ 340 = 1,7 ⋅ f o será : C) (10) CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -3- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA Nessa nova situação, tem − se : vobs = 17 m / s ; v font = v2 ; vonda = 340 m / s. Vale ressaltar , que a frequência é menor , que a fonte está da letra B percebida, por tan to a afas tan do : ±v v f ' = onda obs f o vonda ± v font v 2 = 10 m / s 28/OUT/2009 ⇒ 204 = 340 + 17 ⋅ 200 ⇒ 340 + v2 (velocidade relativa ao ponto de referência na linha, e afas tan do do vagão com o observador ) 04. A figura mostra o perfil de um par de espelhos planos articulado no ponto O e, inicialmente, na vertical. Ao centro do espelho OB é colado um pequeno corpo, cuja massa é muito maior que a do espelho. O espelho OA encontra-se fixo e, frente ao mesmo, é colocado um objeto P. Em um dado instante, é aplicado um impulso no espelho OB, conferindo a extremidade B uma velocidade inicial V0 , no sentido de fechar os espelhos face contra face. Tomando como referência o eixo x, determine: a) a altura máxima atingida pela extremidade B. b) os módulos dos vetores velocidade da extremidade B, para cada instante em que uma imagem adicional do objeto P é formada, até que B atinja sua altura máxima. EMA = EMD v m 0 2 2 Dados: L = 90 cm , V0 = 7 m / s , g = 10 m / s2 α 36° 40° 45° 51,4° 60° 72° cos α 0,81 0,77 0,71 0,62 0,5 0,31 90° 0 120° -0,5 180° -1 2 = mg v2 h 49 ⇒h= 0 = ⇒ 2 4g 40 ⇒ h = 1,225m b) Cálculo de cos β : 0,325 cos β = ≈ 0,36 0,9 Logo: 0,31 < cos β < 0,5 cos 72° < cos β < cos 60° 60° < β < 72° Com a informação do limite de β podemos determinar o número máximo de imagens que serão formadas: n= 360 –1 β n → n° de imagens β → ângulos entre os espelhos Haverá formação de imagem adicional para: β = 120° → n = 2 β = 90º → n = 3 β = 72° → n = 4 SOLUÇÃO DA QUESTÃO 04: a) Obs.: Consideramos, por simplicidade, que a fórmula n= 360 – 1 é sempre válida. β Cálculo de velocidade de B: CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -4- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 ambiente de 27°C. O edital preconiza que, para obter a certificação, é necessário que o custo mensal de operação da geladeira seja, no máximo igual a R$5,00 e que a temperatura interna do aparelho seja inferior a 8°C. O fabricante afirma que os dois critérios são atendidos, pois o desempenho da geladeira é 1/7 do máximo possível. Verifique, baseado nos princípios da termodinâmica, se esta assertiva do fabricante está tecnicamente correta. Considere que a tarifa referente ao consumo de 1kWh é R$0,20. SOLUÇÃO DA QUESTÃO 05: Fonte Quente TQ, QQ, PQ Geladeira (Máquina frigorífica) Compressor τ, PC Fonte Fria TF, QF, PF h' = L 1 – cos (180 – β ) = 2 ( A eficiência de uma máquina frigorífica por ser dada por ) e= L (1 + cos β) 2 EM = EM = A trabalho do compressor. Dividindo tanto numerador quanto denominador pelo intervalo de tempo, temos e= D ECA = ECD + EPD 2 V = 49 − 8gh' e = PF / PC → 2 = PF / PC PC + PF = PQ → PC + PF = 9/8 Resolvendo o sistema acima, encontramos PC = 3/8 kW e PF = 6/8 kW. Assim, a energia Qc requerida pelo compressor para funcionar o mês inteiro pode ser calculada: Qc = Pc.Δt/8 = (3/8)k.(24h/dia).(30 dias/mês)/8 = 135/4 kWh Assim o valor pago no mês por esta energia será de (135/4 kWh).(R$0,20/kWh) = R$6,75 Como R$6,75 > R$5,00, que é o custo operacional mensal máximo requerido pelo edital, então a assertiva é falsa. L 0,9 1 + cos120°) = . (1 – 0,5) = 0,225m ( 2 2 v = 49 − 8 ⋅ 10 ⋅ 0,225 ⇒ v = 31 m/s Para β = 90° h' = L (1 + cos 90°) = 0, 45m 2 v = 49 − 8 ⋅10 ⋅ 0,45 ⇒ v = 13 m/s Para β = 72° h' = L (1 + cos 72°) = 0,5895m 2 Apenas como observação, verificaremos também o outro critério evidenciado no enunciado, que exige que a geladeira tenha eficiência suficiente para manter a temperatura interna abaixo de 8°C. Para esta verificação vamos supor que a temperatura ambiente seja TQ = 27°C = 300K Como a eficiência da geladeira é igual a 2, e, segundo o fabricante, ela funciona a 1/7 do máximo desempenho possível, então a eficiência máxima é 14. Sabemos que a eficiência máxima de uma máquina frigorífica acontece quando ela funciona sob o ciclo de Carnot, e neste caso v = 49 − 8 ⋅ 10 ⋅ 0,5895 ⇒ v = 1,84 m/s 05. Atendendo a um edital do governo, um fabricante deseja certificar junto aos órgãos competentes uma geladeira de baixos custo e consumo. Esta geladeira apresenta um coeficiente de desempenho igual a 2 e rejeita 9/8 kW para o ambiente externo. De acordo com o fabricante, estes dados foram medidos em uma situação típica de operação, na qual o compressor da geladeira se manteve funcionando durante 1/8 do tempo à temperatura CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA PF , onde PF é a taxa temporal de retirada de calor da PC fonte fria, e PC é a potência do compressor. Denotando por PQ a taxa temporal rejeitada para o ambiente externo, temos do enunciado que PQ = 9/8 kW 2 V V m 0 m 2 = 2 + mgh' ⇒ 2 2 Para β = 120° h' = QF , onde QF é o calor retirado da fonte fria e τ é o τ -5- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA esta 14 = eficiência é dada por emax = TF . TQ − TF 28/OUT/2009 Logo Para a barra FCA, temos: TF → TF = 14.300/15 = 280 K = 7°C 300 − TF Como 7°C < 8°C, apontamos que neste critério a geladeira atenderia à condição do edital. 06. Uma mola com constante elástica k, que está presa a uma parede vertical, encontra-se inicialmente comprimida de ∆x por um pequeno bloco de massa m, conforme mostra a figura. Após liberado do repouso, o bloco desloca-se ao longo da superfície horizontal lisa EG, com atrito desprezível, e passa a percorrer um trecho rugoso DE até atingir o repouso na estrutura (que permanece em equilíbrio), formada por barras articuladas com peso desprezível. Determine os valores das reações horizontal e vertical no ponto A e da reação vertical no ponto B, além das reações horizontal e vertical nas ligações em C, D e F. Dados: • Constante elástica: k = 100 kN/m • Compressão da mola: ∆x = 2 cm • Massa do bloco: m = 10 kg; • coeficiente de atrito cinético do trecho DE: µ = 0,20; • aceleração gravitacional: g = 10 m/s2 Para a barra FDB, temos: SOLUÇÃO DA QUESTÃO 06: Do balanço de energia, temos: Separaremos a estrutura dada em três vigas (FCA, CDE e FDB). Para a barra CDE, temos: Para resolvermos as componentes horizontais, usaremos o teorema das 3 forças aplicado à barra FDB, o que obriga que as reações nos ponto F, D e B atuem ao longo da barra FDB, ou seja: Logo: CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -6- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 Para o cálculo de tempo gasto para percorrer 60m. As figuras abaixo resumem as forças atuantes nas 3 barras: S = S 0 + v0 t + at 2 0,5t 2 → 60 = 0 + 2t + 2 2 Resolvendo a equação do segundo grau em t, temos t = 12s ou t = -20 s. A solução negativa não faz sentido no problema estudado, então t = 12s. Para o cálculo da velocidade do bloco após percorrer 60m. v = v0 + at → v = 2 + 0,5 ⋅ 12 = 8m / s RESPOSTA: t = 12 s e v = 8m/s (na direção x) b) Fazendo o somatório de forças na direção x: R = F + FAx 0,5 = 4,5 + FAx FAx = −4 N 07. A figura ilustra um plano inclinado com um ângulo θ = 30º cuja Não existe movimento na direção y, então a resultante das forças em y é nula. Considerando o campo magnético no sentido positivo de z, e lembrando que a carga é negativa, a força magnética esta na direção y com sentido positivo. Fazendo o somatório de forças em y: superfície apresenta atrito. Um bloco de massa m = 1kg, carregado eletricamente com carga negativa q = 10-2 C, apresenta velocidade inicial v0 = 2 m/s e realiza um movimento retilíneo sobre o eixo x (paralelo ao plano horizontal) a partir do instante t = 0. Além disso, este bloco se encontra submetido à força constante F = 4,5N na direção x e a um campo magnético B = 100T normal à superfície (direção z). Considerando que o gráfico ilustra o trabalho da força resultante R que age sobre o bloco em função da distancia percorrida, determine: a) o tempo gasto e a velocidade do bloco após percorrer 60m; b) os gráficos das componentes da força de atrito (direções x e y) em função do tempo até o bloco percorrer 60m. Dado: aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 R y = FM + FAy − P sen(30º ) 0 = q ⋅ B ⋅ v + FAy − 1 ⋅ 10 ⋅ 0,5 0 = 10 −2 ⋅ 100 ⋅ ( 2 + 0,5t ) + FAy − 5 FAy = 3 − 0,5t RESPOSTA: Fa x (N) 12 t (s) SOLUÇÃO DA QUESTÃO 07: a) A força resultante esta na direção x, pois o movimento é retilíneo na direção x. Do gráfico, percebe-se que W R = 0,5 ⋅ d , como o trabalho de uma força constante, com mesma direção do deslocamento, é dado por W = F ⋅ d , a resultante é constante e vale R = 0,5 N. Aplicando a segunda lei de Newton na direção x –4 R = m∙a 0,5 = 1∙a → a = 0,5 N (direção x) CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -7- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 Fa y (N) 3 12 6 t (s) –3 Situação 3: Existe um ponto de equilíbrio tal que: 08. A figura apresenta 4 situações, nas quais 2 cargas de valor +Q são fixas e uma carga móvel, inicialmente em repouso, pode deslizar sem atrito por um trilho não condutor. Os trilhos das situações 1 e 2 estão na horizontal enquanto os da situação 3 e 4 estão na vertical. Considerando cada uma das situações, ao submeter a carga móvel a uma pequena perturbação, pede-se: a) verificar, justificando, se haverá movimento oscilatório em torno do ponto de equilíbrio; b) calcular o período de oscilação para pequenas amplitudes se comparadas com a distância d, em caso de haver movimento oscilatório. P = 2 Fy mg = 2. KQQ KQ 2 x0 2KQ 2 x0 .cosθ ⇒ mg = 2. 2 . ⇒ mg = 3 2 2 2 d + x0 d + x0 d 2 + x0 2 ( d 2 + x02 ) 2 Se x0 = d : mg = 2 KQ 2 x0 mgd 3 ⇒ x = 0 d3 2 KQ 2 x0 está sobre o trilho e acima da reta que une as cargas fixas. A carga não oscilará em torno desse ponto, pois se submetermos a carga a uma pequena perturbação para baixo, a força peso será maior que as componentes verticais da força elétrica e a carga irá se afastar da posição de equilíbrio. Dados: • 1/(d²+x²) ≈ 1/d² se d >> x; Massa das cargas: Mcargas = m. SOLUÇÃO DA QUESTÃO 08: A) Situação 1: Haverá oscilação, pois a força resultante é contrária ao deslocamento. A carga oscilará em torno do ponto de equilíbrio, que é o ponto médio do segmento que une as duas cargas fixas. Situação 4: Analogamente a situação 3, a posição de equilíbrio é: x0 = mgd 3 2 KQ 2 Porém, situa-se abaixo da reta que une as cargas fixas. FR = F1 − F2 FR = KQQ (d − x) 2 − KQQ (d + x) 2 ( d + x )2 − ( d − x )2 ⇒ KQ 2 . 4d ⋅ x ⇒ KQ 2 ⋅ 2 d 2 − x2 ( d − x ) ⋅ ( d + x ) ( ) 2 ⇒ 4 KQ 2 4d FR = KQ 2 . ⋅x = ⋅ x 2 3 d2 d que atuará como força restitutiva : FR = k .x ( ) Situação 2: Não haverá oscilação, pois a força resultante é a favor do deslocamento. A carga tende a se afastar do ponto de equilíbrio. Submetendo a carga a uma pequena perturbação Δx abaixo do ponto de equilíbrio x0,temos: CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA -8- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 - turbina: 60 %; - gerador 1: 70 %; - das pás (gerador eólico): 30 %; - gerador 2: 50 %; - conversor eletrotérmico: 50 %; - sistema de bombeamento de água: 70 %; • massa específica da água: 1 kg/L; • aceleração da gravidade: 10 m/s2. B) Situação 1: m m πd ⇒ T = 2π ⋅ ⇒T= 2 4 KQ k Q 3 d T = 2π ⋅ md K SOLUÇÃO DA QUESTÃO 09: a) Situação 4: Situação 1 m m πd ⇒ T = 2π ⇒T= 2 2 KQ k Q 3 d T = 2π 2md K 09. As situações 1 e 2 da figura apresentam uma caldeira que fornece vapor sob pressão a uma turbina, a fim de proporcionar a sua rotação. A turbina está ligada solidariamente ao Gerador 1 por meio de seu eixo, que gera a energia elétrica E1. O vapor expelido é aproveitado para impulsionar as pás de um sistema de geração eólico, que são acopladas por meio de seu eixo ao Gerador 2, que gera a energia elétrica E2. Do esquema acima, temos: Determine: a) a energia a ser fornecida pelo aquecedor à caldeira, em função de E1 e E2 , mantidas constantes, nas seguintes situações: • SITUAÇÃO 1: As energias E1 e E2 são utilizadas para atender o consumidor final. • SITUAÇÃO 2: Toda a energia elétrica eletrotérmico, mantendo E1 = 168 125 EA ⇒ EA = E e 3 21 1 10 E2 = 240 125 EA ⇒ EA = E2 4 3 10 Situação 2 E2 é utilizada por um conversor E1 com a mesma destinação da SITUAÇÃO 1. b) o rendimento do sistema para as duas situações. c) a potência térmica necessária a ser fornecida pelo aquecedor, a fim de permitir que um sistema de bombeamento eleve Analisando o gerador 2, temos: 3 1000 m de água a uma altura de 100 m em 4 horas, utilizando as energias E1 e E2 da SITUAÇÃO 1. E2 = Dados: • rendimentos: - caldeira: 40 % CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA 1 3 4 4 1 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ EA + E2 2 10 10 10 2 De onde vem E2 = 247 6 EA . Logo: EA = E 247 6 2 Na saída do gerador 1, temos: -9- (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA E1 = 28/OUT/2009 7 6 4 1 6 ⋅ ⋅ ⋅ EA + ⋅ EA 10 10 10 2 247 De onde vem: EA = 247 E 42 1 b) 1ª SITUAÇÃO: 21 3 EA + E E1 + E2 125 A = 24 η1 = = 125 EA EA 125 η1 = 24 125 2ª SITUAÇÃO: 42 EA E1 42 247 η2 = = ⇒ η2 = EA EA 247 SOLUÇÃO DA QUESTÃO 10: 7 . (E1 + E2 ) c) E1 + E2 10 L → BOMBA → A quantidade de energia elevar Dados: ρágua = 1, 7 (E + E2 ) deve ser suficiente para 10 1 Do enunciado sabemos que metade do bloco está submerso: Vcorpo Vsub = , assim: 2 Vcorpo P = E ⇒ ρcorpo .Vcorpo.g = ρágua . .g 2 1 ρcorpo = ρágua . ⇒ ρcorpo = 0,5g / cm3 2 Como há metade do volume submerso, também sabemos a altura emersa é hemersa = 0,5m Na SITUAÇÃO 2, para o corpo puntiforme, temos total conservação de sua energia mecânica, no seu deslocamento sobre a prancha: 7 21 3 . + E = mgh 10 125 125 A 7 24 . . EA = 1000 . 103 . 10 . 100 10 125 125 ⇒ EA = . 1010 J 192 J s PA = 5,17 ⋅ 10 5 W 2 10. Na figura, a SITUAÇÃO 1 apresenta um bloco cúbico de Epot = E cin ⇒ m.g.h 'emerso = madeira, de aresta 1 m, com metade do seu volume imerso em água, sustentando o anteparo A2 e mantendo-o afastado 4,6 m do anteparo A1, sobre o qual estão duas fendas separadas de 2 mm. Na SITUAÇÃO 2, troca-se a água por um líquido de densidade menor, mantendo o mesmo nível H. Coloca-se a prancha de massa desprezível e de comprimento 20 cm, apoiada pela aresta superior direita do bloco e a borda do tanque. Em seguida, um corpo puntiforme de massa 2 x 10-6 kg e carga positiva de 2 x 10-6 C é abandonado do ponto mais alto da prancha, deslizando sem atrito. Ao sair da prancha, com m.v 2 v2 2 ⇒ h 'emerso = ⇒ h 'emerso = = 0,1 m 2 2.g 2.10 Logo, podemos calcular o deslocamento do anteparo A2: ∆d = hemerso − h'emerso ⇒ ∆d = 0,4m As franjas claras que são vistas no anteparo correspondem ao Experimento de Young. Iremos supor que as duas franjas claras correspondentes sejam a Franja Clara Central e a 1ª Franja Clara. Assim: D.∆ h= , como a interferência é construtiva e trata-se da primeira a franja clara (interferência construtiva), ∆ = λ . ( 4,6 + 0,4 ).λ Logo: 1,6.10 −3 = ⇒ λ = 6,4.10 −7 m 2.10 −3 Para o bloco, na SITUAÇÃO 2, há ainda equilíbrio estático:: P = E ⇒ ρcorpo .Vcorpo .g = ρlíquido.Vsub .g velocidade 2 m/s, penetra em um campo magnético uniforme B = 4 T, com as linhas de indução paralelas ao plano do papel, descrevendo uma trajetória helicoidal de raio ( 6 / 8) m. Neste momento incide, na fenda localizada no teto, uma Luiz monocromática que, ao passar elas fendas em A1, produz em A2 duas franjas claras consecutivas separadas por 1,6 mm. Admitindo a densidade da água igual a 1, determine: a) o comprimento de onda da luz incidente nos anteparos; b) a densidade do líquido na SITUAÇÃO 2. CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA 6 m, L = 20cm, m = 2.10− 6 kg, q = 2 .10 −6 kg 8 Para o bloco, na SITUAÇÃO 1, desconsiderando o peso do anteparo A2 e seu suporte, temos equilíbrio estático: P = E ⇒ ρcorpo .Vcorpo.g = ρágua .Vsub .g 1000 m3 de água até 100 m. 125 . 1010 EA 192 PA = ⇒ PA = ∆t 4 . (3,6) . 103 v = 2m / s, h = 1,6mm, R = ρcorpo .l3 = ρlíquido.l2 .hsubmersa ⇒ ρcorpo .l = ρlíquido .hsubmersa 5 g / cm3 9 Comentário: Veja que o enunciado nos fornece o valor da carga e do raio da trajetória helicoidal. No entanto, esses dados não são necessários para a resolução, caso o candidato utilizasse o raciocínio por energia. Contudo, como observação, iremos expor este outro método: 0,5.1 = ρlíquido.0,9 ⇒ ρlíquido = - 10 - (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br CADERNO DE RESOLUÇÕES CONCURSO IME 2010 FÍSICA 28/OUT/2009 Seja o ângulo θ o ângulo entre a prancha e a superfície do líquido. Ao abandonar a prancha o corpo entra numa região com campo magnético. A componente horizontal da velocidade executará um M.C.U. e a componente vertical um M.R.U.V. Para o M.C.U., a força magnética atua como resultante centrípeta, então: m.v 2 m.v ⇒R = R | q | .B Mas nesta equação v é a projeção horizontal da velocidade Fmag = Fcpt ⇒ B. | q | .v = quando o corpo deixa a prancha: v = 2 . cos θ , assim: R= m. 2 . cos θ 3 ⇒ cos θ = ⇒ θ = 30 º | q | .B 2 ' h'emerso 1 h ⇒ = emerso ⇒ h 'emerso = 0,1 m L 2 0,2 Em seguida, o caminho seguido é o mesmo já exposto. senθ = a) λ = 6,4.10−7 m = 6400 Å 5 b) ρlíquido = g / cm3 9 Fone : 3013-5400 www.ELITECURITIBA.com.br CURSO PRÉ VESTIBULAR ELITE CURITIBA - 11 - (41) 3013 5400 www.elitecuritiba.com.br