FAED – CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO
1.
DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: ANÁLISES E PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS....................................................................................................................
Alba Regina Battisti de Souza, Elisiani Cristina de Souza de Freitas Noronha, Lourival José Martins Filho
1
2.
EXPERIÊNCIAS COMUNS, SENTIMENTOS DIVERSOS: PRÁTICAS CONTRACEPTIVAS E ABORTO EM UM GRUPO DE PERIFERIA URBANA........................................
Carmen Susana Tornquist, Fernando José Benetti, Antero Reis, Denise Soares Miguel, Flávia de Matos Motta, Gláucia de Oliveira Assis, Silvana Pereira, Silvia
Maria de Fávero Arend, Rozeli Porto, Cristina Fusinato, Julia Rodrigues, Marina Lis Wassmansdorf, Thais Cardozo Favarin
2
3.
EXPERIÊNCIAS DE MEDIAÇÃO EM UM BAIRRO POPULAR EM FLORIANÓPOLIS............................................................................................................................
Carmen Susana Tornquist, Thais Cardozo Favarin
3
4.
O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO CURRICULAR CATARINENSE..........................................................................................................................................
Celso João Carminat, Leticia Meinert
4
5.
REDENTORISMO PEDAGÓGICO E FORMAÇÃO DE BONS CIDADÃOS.............................................................................................................................................
Celso João Carminati, Vanessa Spada
5
6.
CORPO E CIDADANIA NO CURRÍCULO ESCOLAR..........................................................................................................................................................................
Cristiani Bereta da Silva, Flávio Welker Merola Gentil, Iara Steiner Perin
6
7.
MEMÓRIAS DE UMA ESTUDANTE DA DÉCADA DE 1930: UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ESTADO, IGREJA CATÓLICA E ESCOLA NA
ESCOLARIZAÇÃO DOS SUJEITOS NA PRIMEIRA REPÚBLICA..........................................................................................................................................................
Cristiani Bereta da Silva, Iara Steiner Perin, Flávio Welker Merola Gentil
7
8.
A RELAÇÃO ENTRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO, A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E OS MÉTODOS.........................................................................................
Dalva Maria Alves Godoy, Manoella de Mesquita Schlindwein
8
9.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: ARTIGOS PUBLICADOS NA ÚLTIMA DÉCADA..................................................................................................................................
Dalva Maria Alves Godoy, Michele Pereira
9
10.
A INSERÇÃO DAS TIC NA EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DE ESTUDANTES E PROFESSORES PORTUGUESES....................................................................................
Elisa Maria Quartiero, Bruna Nau, Mariléia Maria da Silva, Jéssica Viana e Silva, José Alberto Correia
10
11.
O IMPACTO DAS TIC EM TRAJETÓRIAS ESCOLARES E PROFISSIONAIS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS DISCURSOS DE ALUNOS E PROFESSORES
(BRASIL-PORTUGAL) ..................................................................................................................................................................................................................
Elisa Maria Quartiero, Jessica Viana e Silva, Mariléia Maria da Silva, Bruna Nau, José Alberto Correia
11
12.
O ISLÃ EM FLORIANÓPOLIS NO TEMPO PRESENTE......................................................................................................................................................................
Emerson César de Campos, Bruno Bortoli, Thamirys Mendes Lunardi, Carolina Ferreira de Figueiredo, Catarina Lisboa do Carmo
12
13.
ÁRABES EM OUTRAS PRIMAVERAS: IMPRESSÕES, INTERPRETAÇÕES E PERTENCIMENTOS DE UMA PRIMAVERA DO CONTEMPORÂNEO....................................
Emerson César de Campos, Carolina Ferreira de Figueiredo, Thamirys Mendes Lunardi, Catarina Lisboa do Carmo, Bruno Bortoli
13
14.
USOS E SENTIDOS PARA UMA REPÚBLICA ÁRABE: ESPAÇO PÚBLICO, INTERPRETAÇÕES E PERTENCIMENTOS DE UM MUNDO ÁRABE EM PLENA PRIMAVERA...
Emerson César de Campos, Catarina Lisboa do Carmo, Thamirys Mendes Lunardi, Carolina Ferreira de Figueiredo, Bruno Bortoli
14
15.
DE CAMPONESES CRISTÃOS A REFUGIADOS PALESTINOS: REFLEXÕES SOBRE A IMIGRAÇÃO ÁRABES EM FLORIANÓPOLIS (1990-2010)......................................
Emerson César de Campos, Thamirys Mendes Lunardi, Carolina Ferreira de Figueiredo, Catarina Lisboa do Carmo, Bruno Bortoli
15
16.
IDENTIFICAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE DE BACIAS HIDROGRÁFICAS AOS FENÔMENOS DE INUNDAÇÃO.......................................................................................
Francisco Henrique de Oliveira, André Luis da Silva Bertoncini, Gabriel Daniel Conorath
16
17.
FERRAMENTAS SIG NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL: UM ESTUDO DO CAMINHO DAS TROPAS NA SERRA CATARINENSE....................................
Francisco Henrique de Oliveira, Bruno Bortoli
17
18.
A OCUPAÇÃO EM JOINVILLE E O PAPEL DA GESTÃO MUNICIPAL PARA MITIGAÇÃO DE DANOS CAUSADOS POR INUNDAÇÕES...................................................
Francisco Henrique de Oliveira, Patricia Royes Schardosim, Cristiane Muller
18
19.
A BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA COMO UM LUGAR DE PRÁTICAS CULTURAIS, ENTRE DOCUMENTOS E FALAS........................................................
Gisela Eggert Steindel, Luciane Gonçalves Toledo, Jorge Moisés Kroll do Prado
19
20.
“BRASIL, Ó PÁTRIA AMADA”: A PRESENÇA DO CIVISMO E PATRIOTISMO NO CURRÍCULO E NA CULTURA DOS GRUPOS ESCOLARES DE SANTA CATARINA
(1911-1935)................................................................................................................................................................................................................................
Gladys Mary Ghizoni Teive, Fernanda Mafra Figueiredo
20
21.
O PAPEL DAS CIÊNCIAS NO CURRÍCULO DOS PRIMEIROS GRUPOS ESCOLARES CATARINENSES (1911-1935)................................................................................
Gladys Mary Ghizoni Teive, Júlia Vieira Tochetto de Oliveira
21
22.
CONEXÕES ENTRE EUA, BRASIL E EUROPA: OS MIGRANTES BRASILEIROS E OS CAMINHOS PARA DEUS......................................................................................
Glaucia de Oliveira Assis, Nicolas Mastrocola Garcia
22
23.
CONEXÕES ENTRE OS ESTADOS UNIDOS, A EUROPA E O BRASIL: O RETORNO DE EMIGRANTES BRASILEIROS.............................................................................
Glaucia de Oliveira Assis, Suelen Santos Machado
23
24.
OS PLANOS DE GOVERNO E A PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES NATURAIS EM SANTA CATARINA: (1951-1986).............................................................................
Isa de Oliveira Rocha, Cássio Donadel Guterres
24
25.
PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O PROGRAMA DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DE SANTA CATARINA PLANOS DE GOVERNO E OUTROS DOCUMENTOS
DE PLANEJAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA (1950-1980): LEVANTAMENTO E ANÁLISE DAS METODOLOGIAS...............................................................
Isa de Oliveira Rocha, Lucas Benner da Cunha
25
26.
ANÁLISE DO PERFIL DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE GRANDE PORTE DA REGIÃO SUL (SC, RS E PR)...................................................................................
Isa de Oliveira Rocha, Thais Grudtner Basilio
26
27.
VIAJANDO PELOS ROTEIROS CULTURAIS: PATRIMÔNIO E TURISMO CULTURAL...........................................................................................................................
Janice Gonçalves, Hellen Martins Rios
27
28.
USOS E DESUSOS DA HISTÓRIA: A PATRIMONIALIZAÇÃO DE BENS E SUAS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS E SIMBÓLICAS.....................................................................
Janice Gonçalves, Maria Luiza Galle Lopedote
28
29.
A IMAGEM DE BLUMENAU DIFUNDIDA ATRAVÉS DOS IMPRESSOS TURÍSTICOS (1970-2010)......................................................................................................
Luciana Rossato, Amanda Francielly da Silva
29
30.
“UM PEDACINHO DE TERRA PERDIDO NO MAR”: UM NOVO DESTINO TURÍSTICO EM CONSTRUÇÃO..........................................................................................
Luciana Rossato, Mariane Martins
30
31.
UMA MANEIRA DE VENDER A CIDADE: O TURISMO EM FLORIANÓPOLIS NA DÉCADA DE 1970...................................................................................................
Luiz Felipe Falcão, Daniel Henrique França Lunardelli
31
32.
A BELEZA E A SENSUALIDADE FEMININA EM FOTORREPORTAGENS SOBRE ARTISTAS E MÚSICAS NA REVISTA O CRUZEIRO (1966-1970)....................................
Márcia Ramos de Oliveira, Eric Allen Bueno
32
33.
SINTONIA ENTRE RÁDIO, CINEMA E TEATRO: A FIGURA DE PITUCA............................................................................................................................................
Márcia Ramos de Oliveira, Mariana Rotili da Silveira
33
34.
EVIDÊNCIA DE PROBLEMAS AMBIENTAIS NOS MUNICÍPIOS DE BALNEÁRIO GAIVOTA E PASSO DE TORRES, SC, BRASIL..............................................................
Maria Paula Casagrande Marimon, Kelenn Sobé Centenaro, Neres de Lourdes da Rosa Bitencourt
34
35.
ESTUDO SOCIOAMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO SUL, SANTA CATARINA, BRASIL....................................................................................................
Maria Paula Casagrande Marimon, Tally Ferreira Mansur, Neres de Lourdes da Rosa Bitencourt
35
36.
SALVAGUARDAS DE SI, PROJEÇÕES DO “EU”: BIBLIOTECAS PESSOAIS E MARCAS DE LEITURA.....................................................................................................
Maria Teresa Santos Cunha, Carolina Cechella Philippi, Elaine Maria Quadros
36
37.
RITUAIS DE BRASILIDADE: AS LIÇÕES DE BRASIL NA SÉRIE DE LEITURA GRADUADA PEDRINHO DE LOURENÇO FILHO (1950-1960)..............................................
Maria Teresa Santos Cunha, Elaine Maria de Quadros, Carolina Cechella Philippi
37
38.
ESTUDO DO POTENCIAL DOS SENSORES ORBITAIS NA APLICAÇÃO EM ÁREAS DE RISCO AMBIENTAL..........................................................................................
Mariane Alves dal Santo, Pedro Henrique Machado Porath, Francisco Henrique de Oliveira, Edna Lindaura Luiz
38
39.
MODELAGEM DA DINÂMICA DE PAISAGEM E PREVISÃO DE CENÁRIOS DE RISCOS AMBIENTAIS PARA A MICRO BACIA DO RIO LUIZ ALVES – SC.........................
Mariane Alves dal Santo, Ronan Max Prochnow, Francisco Henrique de Oliveira, Edna Lindaura Luiz
39
40.
O PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS (PROJOVEM) TRABALHADOR E A DEMANDA DE JOVENS TRABALHADORES CATARINENSES POUCO
ESCOLARIZADOS.........................................................................................................................................................................................................................
Mariléia Maria da Silva, Pâmela Regina Jung, Elisa Maria Quartiero Valdeci Reis
40
PARTICIPAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA EM PROCESSOS DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL: UM ESTUDO PILOTO CENTRADO NA PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE DO CAMPECHE-FLORIANÓPOLIS..........................................................................................................................................................................
Mário Jorge Cardoso Coelho Freitas, Fabíola Fiorini Sartori, Mexiana Zabott Adriano
41
PARTICIPAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA NA ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DE FLORIANÓPOLIS: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO NA COMUNIDADE DE
SACO GRANDE............................................................................................................................................................................................................................
Mário Jorge Cardoso Coelho Freitas, Moriel Douglas Cabral, Mexiana Zabott Adriano
42
PARTICIPAÇÃO POPULAR E COMUNITÁRIA NA ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS: DADOS RESULTANTES DE UM ESTUDO PILOTO REALIZADO
EM GOVERNADOR CELSO RAMOS, SC.........................................................................................................................................................................................
Mário Jorge Cardoso Coelho Freitas, Neemias Lauro Gonçalves
43
41.
42.
43.
44.
“FLORIPA: LUGAR DE MENINAS BONITAS QUE SORRIEM PARA VOCÊ” - TURISMO E A CONSTRUÇÃO DA FLORIANOPOLITANA DE CACAU MENEZES..................
Marlene de Fáveri, Alessandra da Silva Ramos
44
45.
MERCADO DO SEXO EM FLORIANÓPOLIS: IMAGENS DE UMA CIDADE, TURISMO E MULHERES NAS PÁGINAS DO JORNAL DIÁRIO CATARINENSE.......................
Marlene de Fáveri, Bruna da Silveira Viana
45
46.
PROSTITUIÇÃO EM FOCO: PENSANDO O MERCADO DO SEXO EM FLORIANÓPOLIS.....................................................................................................................
Marlene de Fáveri, Kamylla Silva
46
47.
DO MEIEMBIPE ÀS CASAS DE MASSAGENS: MOTÉIS, TURISMO E MÍDIAS EM FLORIANÓPOLIS...................................................................................................
Marlene de Fáveri, Larissa Vefago Dalmolin
47
48.
MEIEMBIPE, O PRAZER É TODO SEU – A INSERÇÃO DA REDE MOTELEIRA EM FLORIANÓPOLIS....................................................................................................
Marlene de Fáveri, Milene Chagas de Souza
48
49.
WEB 2.0 E APRENDIZAGEM COLABORATIVA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS PARA A AQUISIÇÃO E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS NO ENSINO SUPERIOR....
Martha Kaschny Borges, Juliana Andozio
49
50.
A INTERNET NA EDUCAÇÃO: A WEB 2.0 COMO FERRAMENTA PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO...................................................................
Martha Kaschny Borges, Vinicius Ulisses Aumann de Sá
50
51.
TRAJETÓRIAS SOCIAIS DE EGRESSOS/AS DO CURSO CLÁSSICO DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA (1951-1960)...............................................................................
Norberto Dallabrida, Aline Inácio Decker
51
52.
TRAJETÓRIAS SOCIAIS DOS ALUNOS EGRESSOS DO CURSO CIENTÍFICO DO COLÉGIO ESTADUAL DIAS VELHO NA DÉCADA DE 1950.............................................
Norberto Dallabrida, Dayane Mezuram
52
53.
TRAJETÓRIAS SOCIAIS DE EGRESSAS DO ENSINO SECUNDÁRIO DO COLÉGIO ESTADUAL DIAS VELHO (1951-1960)......................................................................
Norberto Dallabrida, Leticia Vieira
53
54.
ENTRE CONGÁS E TERREIROS: AS PRÁTICAS MÁGICO-RELIGIOSAS EM FLORIANÓPOLIS..............................................................................................................
Paulino de Jesus Francisco Cardoso, Beatriz Pereira da Silva
54
55.
DIVERSIDADE CULTURAL, AFRICANIDADES E ACERVOS EM ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO SOBRE PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI FEDERAL Nº
10.639/03, QUE ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NAS REDES OFICIAIS DE
EDUCAÇÃO.................................................................................................................................................................................................................................
Paulino de Jesus Francisco Cardoso, Graziela dos Santos Lima, Maria Aparecida Clemêncio, Priscila Cristina Freitas
55
56.
AS VOZES DO QUILOMBO: O PROCESSO DE TITULAÇÃO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA MORRO DO BOI.................................................................................
Paulino de Jesus Francisco Cardoso, Mariana Schlickmann
56
57.
DOS DESTERRADOS AOS MOTORIZADOS: OS “MILAGRES” DO REGIME MILITAR EM FLORIANÓPOLIS (1968-1978).....................................................................
Reinaldo Lindolfo Lohn, Carla Acordi, KellyYshida
57
58.
REVISTA “PLANEJAMENTO & DESENVOLVIMENTO”: UMA PUBLICAÇÃO PARA A VANGUARDA DO PAÍS.....................................................................................
Reinaldo Lindolfo Lohn, KellyYshida, Carla Acordi
58
59.
ABORTO E IMPRENSA NO BRASIL (1995-2009): A PERSPECTIVA DA REVISTA VEJA.......................................................................................................................
Silvia Maria Favero Arend, Júlia Rodrigues Vieira, Marina Lis Wassmansdorf
59
60.
ABORTO E IMPRENSA NO BRASIL (1995-2009)............................................................................................................................................................................
Silvia Maria Favero Arend, Marina Lis Wassmansdorf, Júlia Rodrigues Vieira
60
61.
DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE PROTÓTIPO DE PROGRAMA DE TV EDUCAÇÃO SEXUAL EM DEBATE COMO SUBSÍDIO EM PROCESSOS DE
FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES: REFLEXÕES SOBRE AS INTERFACES COM AS TECNOLOGIAS...................................................................................
Sonia Maria Martins de Melo, Marina dos Santos Teixeira, Gabriela Maria Dutra de Carvalho, Patrícia de Oliveira e Silva Pereira Mendes, Vera Márcia Marques
Santos, Dilma Lucy de Freitas, Enemari Salete Poletti, Isabel Cristina Uarthe Decker, Isadora Duwe Coria, Mariana Dantas dos Santos, Maurício Santiago
Assumpção, Estevão Roberto Ribeiro, Maryanne Mattos, Rose Clér Estivalete Béche, Elizane Andrade, Maria Helena Tomáz, Raquel da Veiga Pacheco
62.
DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE PROTÓTIPO DE PROGRAMA DE TV EDUCAÇÃO SEXUAL EM DEBATE COMO SUBSÍDIO EM PROCESSOS DE
FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES: REFLEXÕES SOBRE AS INTERFACES COM AS TECNOLOGIAS...................................................................................
Sonia Maria Martins de Melo, Raquel da Veiga Pacheco, Gabriela Maria Dutra de Carvalho, Patrícia de Oliveira e Silva Pereira Mendes, Vera Márcia Marques
Santos, Dilma Lucy de Freitas, Enemari Salete Poletti, Isabel Cristina Uarthe Decker, Isadora Duwe Coria, Mariana Dantas dos Santos, Maurício Santiago
Assumpção, Estevão Roberto Ribeiro, Maryanne Mattos, Rose Clér Estivalete Béche , Elizane Andrade, Maria Helena Tomáz, Marina dos Santos Teixeira
61
62
63.
A CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA EM FLORIANÓPOLIS E AS LEIS DE REGULAMENTAÇÃO.................................................................................................................
Vera Lúcia Nehls Dias, Cristina Maria Dalla Nora, Julio Ettore Suriano do Nascimento, Gustavo Moresco
63
64.
OBJETOS DA ESCOLA E PRECEITOS HIGIENISTAS: CONDUTA NO GRUPO ESCOLAR LAURO MÜLLER.............................................................................................
Vera Lúcia Gaspar da Silva, Ana Paula Souza Kinchescki
64
65.
O MÍNIMO NECESSÁRIO: MOBILIÁRIO ESCOLAR DE ESCOLAS ISOLADAS (SANTA CATARINA, 1910 - 1920)...................................................................................
Vera Lúcia Gaspar da Silva, Luiza Pinheiro Ferber
65
66.
ANALISANDO A REPROVAÇÃO ESCOLAR EM BUSCA DE ALTERNATIVAS PARA AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: UMA PESQUISA EM AÇÃO NA ESCOLA –
RELEITURA DOS SABERES E FAZERES ESCOLARES........................................................................................................................................................................
Zenir Maria Koch, Grayce Lemos, Lenina Welter Martins, Camila Meurer, Beatriz C. Hanff
66
67.
ESTUDO PRELIMINAR DO TESAURO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE................................................................................................................................
Marcia Silveira Kroeff, Fabiano Contart Leoneti
67
“Docência no ensino superior: análises e perspectivas contemporâneas”
Alba Regina Battisti de Souza1
Elisiani Cristina de Souza de Freitas Noronha2
Lourival José Martins Filho3
Palavras-chave: docência universitária, formação docente , ensino superior.
RESUMO
Os estudos sobre a docência no Ensino Superior podem ser considerados recentes e emergentes
como objetos de pesquisa. Ao examinarmos as produções sobre o tema identifica-se que apenas
nos últimos vinte anos passaram a ser divulgadas de forma mais sistemática. Nesse sentido a
pesquisa, por meio de um estudo bibliográfico, analisa as concepções e perspectivas para
formação e atuação docente universitária segundo autores de referência na área que circulam no
meio acadêmico. A partir de uma abordagem qualitativa os dados são discutidos e sistematizados
seguindo princípios da análise de conteúdo numa vertente crítica e dialógica. A partir do estudo
conclui-se que: as transformações pela quais a universidade passa tem alterado suas funções
sociais na produção e difusão de conhecimentos o que repercute no papel da pesquisa e da
docência no ensino superior; há uma crescente ampliação de estudos sobre a docência
universitária relacionada ao processo de profissionalização; existe uma carência de estudos que
abordem a prática pedagógica no ensino superior e as formas de ajudar professores iniciantes. Na
pesquisa são abordados dois núcleos análise: relação entre ensino e pesquisa; profissionalização
docente universitária. Embora os estudos indiquem com certo consenso a necessidade de
formação docente para o ensino superior, ainda há muito que se debater sobre o tipo de formação,
a responsabilidade desse processo e os conhecimentos necessários para tal. Espera-se contribuir
com a discussão reafirmando a importância de uma docência universitária comprometida com
uma formação critica dos que procuram a universidade como espaço de aprendizagem e saberes.
1
Coordenadora da pesquisa, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da
Educação – FAED/UDESC. E-mail: [email protected]
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia do do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED/UDESC – bolsista
de iniciação científica PIVIC/UDESC . E-mail: [email protected]
3
Participante da pesquisa, Professor do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação
– FAED/UDESC. E-mail: [email protected]
1
Experiências comuns, sentimentos diversos: práticas contraceptivas e aborto em um grupo
de periferia urbana
Carmen Susana Tornquist1, Fernando José Benetti2, Antero Reis (FAED – UDESC); Denise Soares
Miguel (FAED – UDESC); Flávia de Matos Motta (FAED – UDESC); Gláucia de Oliveira Assis (FAED
– UDESC); Silvana Pereira (HU – UFSC); Silvia Maria de Fávero Arend (FAED – UDESC); Rozeli Porto
(DAN - UFRN) 3, Cristina Fusinato; Julia Rodrigues; Marina Lis Wassmansdorf; Thais Cardozo Favarin4
Palavras-chave: Gênero, Aborto, contracepção.
O assunto “aborto”, tão discutido dentro de nossa sociedade, seja pela academia, pela igreja, pelo estado
ou pela população em geral, é um assunto que envolve dogmatismo, intolerância, direitos sexuais e
corporais, assim como autonomia de maternidade e paternidade. O Projeto “Práticas Contraceptivas e
Aborto em Grupos Populares Urbanos”, pesquisa desenvolvida com apoio do Ministério da Saúde e da
UDESC, instituição onde a pesquisa foi desenvolvida, trabalhou nos últimos três anos em uma
comunidade carente do município de Florianópolis, intitulada pela equipe como “Mãe de Deus”. A
pesquisa contou com vinte e três entrevistas qualitativas, aplicação de aproximadamente quinhentos
questionários de opinião dentro do universo da pesquisa, grupos focais, observações participantes e
oficinas de sexualidade desenvolvidas pela equipe como contrapartida para a realização de três entrevistas
com rapazes da comunidade. Este trabalho pretende fazer uma pequena análise das entrevistas qualitativas
realizadas durante a pesquisa. Foram escolhidos dois temas de análise, aborto e contracepção, dentre os
vários possíveis presentes nas entrevistas. O texto terá uma introdução falando sobre a pesquisa e a
experiência de ser pesquisador, e fará uma discussão teórica. Posteriormente, na análise, serão
apresentadas falas e pequenas análises sobre os temas propostos. O objetivo desta abordagem é valorizar o
material que coletamos na pesquisa e apresentar o universo da pesquisa ao leitor a partir das próprias falas
dos entrevistados. Desta forma, este texto versará sobre aborto e contracepção a partir das vinte e três
entrevistas realizadas no bairro Mãe de Deus.
1
Orientador, Professor do Departamento de Ciências Humanas FAED - UDESC – endereço de e-mail [email protected]
2
Acadêmico(a) do Curso de História – FAED - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professores Participantes dos Departamentos DCH e DH da UDESC, HU da UFSC e DAN da UFRN
4
Acadêmicas do Curso de História – FAED - UDESC
2
Experiências de Mediação em um Bairro Popular em Florianópolis
Carmen Susana Tornquist1, Thaís Cardozo Favarin2
Palavras-chave: mediadores, bairro popular, matrizes discursivas
Este trabalho refere-se às representações de profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social
que atuam num bairro popular de Florianópolis como mediadores. Além de identificar quais são os
equipamentos coletivos e os projetos sociais (ONGs, obras sociais religiosas, etc) que existem no bairro,
pretendeu-se identificar as matrizes discursivas que circulam atualmente naquela localidade. A partir da
noção de que as matrizes discursivas produzidas pela inter-relação entre mediadores e moradores são
fundamentais para a análise dos processos de organização e associativismo civil, pretende-se avaliar como
as lutas sociais, outrora fortes naquele bairro, foram se modificando e quais seriam, hoje, as principais
matrizes discursivas presentes naquelas adjacências. Os dados da pesquisa compõem-se de entrevistas
com mediadores, bem como da análise de materiais produzidos pelos grupos com que se teve contato
(ONGs, associações), incluindo aí a produção acadêmica desenvolvida por estes, sobre os trabalhos e/ou
grupos com quem atuavam (algo relativamente freqüente entre os mediadores). Além destas fontes, são
utilizados dados gerais (qualitativos e quantitativas) da pesquisa Práticas contraceptivas e aborto em
grupos populares urbanos, do qual esta pesquisa faz parte, coletados entre 2008 e 2010, bem como
anotações de diários de campo realizadas na Unidade de Saúde e reuniões de grupos organizados em dois
projetos sociais , em duas das comunidades que compõe o bairro.
1
2
Orientador, Professor do Departamento de Ciências Humanas, FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de História FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
O ensino de Filosofia no contexto curricular Catarinense
Celso João Carminati1, Letícia Meinert2
Palavras-chave: Filosofia, Ensino, Currículo.
A disciplina de Filosofia no ensino médio passou por diversas mudanças no contexto educacional
brasileiro, de condição obrigatória na década de 1960, ausente na década de 1970 e facultativa a partir da
década de 1980 e1990 e novamente obrigatória a partir de 2008, com a publicação da lei federal nº 11.684,
que tornou obrigatório o ensino de filosofia e sociologia nas séries do ensino médio. O presente trabalho
se propõe a discutir o lugar da disciplina de Filosofia no Ensino Médio Catarinense no contexto das
políticas e diretrizes nacionais. Partimos da premissa histórica entre o debate sobre o aprender filosofia ou
filosofar, levando em conta as discussões elaboradas por consagrados filósofos como G. Hegel e I. Kant.
Apresentaremos os dados gerais da presença da Filosofia em escolas públicas no ensino médio
catarinense, através de dados disponibilizados pela secretaria estadual de educação. Além disto,
analisaremos os aspectos dos objetivos e metodologias dispostos na Proposta Curricular da disciplina em
Santa Catarina e da Orientação Curricular do Ensino Médio (OCEM).
1
Orientador, Professor do Departamento de Pedagogia e do Programa de Pós-graduação em EducaçãoFAED/UDESC- [email protected]
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia-FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/[email protected]
4
Redentorismo pedagógico e formação de bons cidadãos
Celso João Carminati1, Vanessa Spada2
Palavras-chave: Alocuções, Faculdade de Filosofia, Ensino Superior.
O presente texto teve como objetivo a análise das alocuções proferidas por Henrique da Silva Fontes, um
dos fundadores e primeiro diretor da Faculdade Catarinense de Filosofia – FCF. Estas alocuções estão
reunidas em seu caderno de memórias, intitulado Pensamentos, Palavras e Obras, em dois volumes,
publicados pelo próprio autor, no ano de 1960. A FCF foi criada no início da década de 1950, por isso
procuramos compreender e situar a realidade desta instituição de ensino superior, que possibilitou sua
criação em um contexto de desenvolvimentismo e de efervescência cultural em terras catarinenses. Assim,
compartilhamos os aspectos mais significativos das aclamações de Fontes, que se constituem como
valiosos documentos para que possamos pensar o ensino superior em nosso Estado, tendo sido primordial
a partir deles a reconstituição histórica desta instituição de ensino. Elegemos como foco para este trabalho
os discursos pronunciados nas formaturas dos cursos desta Faculdade para os quais levamos em
consideração as seguintes categorias de análise: princípios da filosofia cristã, relações políticas e
institucionais, ufanismo construcionista e discurso de elite e de vanguarda, que nos auxiliaram na
interpretação da visão de mundo e de sociedade em que tal instituição estava inserida.
1
Orientador, Professor do Departamento de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em EducaçãoFAED/UDESC - [email protected].
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia – FAED - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC [email protected]
5
Corpo e cidadania no currículo escolar catarinense
Prof.Dra.Cristiani Bereta da Silva1; Flávio Welker Merola Gentil2; Iara Steiner Perin3
Palavras-chave: História de Santa Catarina; cultura escolar; ensino de história.
O presente trabalho objetiva discutir como o projeto de nação idealizado pelo Estado, nas décadas de 1920
e 1930, incluiu a intervenção sobre os corpos das crianças e jovens. Tal proposta constitui um recorte da
pesquisa A organização do ensino de História e a construção do saber histórico escolar em Santa
Catarina (1889-1940) desenvolvida no departamento de História e nos Programas de Pós-Graduação em
História e em Educação na UDESC, na qual participo como bolsista de Iniciação Científica. A pesquisa é
coordenada pela professora Cristiani Bereta da Silva e objetiva compreender de que forma o ensino de
História e o próprio saber histórico escolar foi organizado entre os anos de 1889 a 1940 em Santa
Catarina. No recorte estabelecido para minha pesquisa investiguei documentos relacionados aos
programas escolares, estes documentos foram retirados do acervo do Museu da Escola Catarinense
referentes aos Programas de Ensino de Santa Catarina da década de 1920 e 1930, procurando entender o
discurso do Estado e a sua proposta de instrução pública. Mais propriamente dita, a relação entre o Estado
e a forja de uma nova sociedade idealizada que incidirá pelo viés da degenerescência/regeneração do
corpo com o intuito de sua disciplinarização para a cidadania, trabalho e para a nação.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação [email protected].
2
Acadêmico do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/UDESC.
3
Acadêmica do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/UDESC.
6
Memórias de uma estudante da década de 1930: um estudo de caso sobre as relações entre
Estado, Igreja Católica e Escola na escolarização dos sujeitos na Primeira República
Cristiani Bereta da Silva1; Iara Steiner Perin2; Flávio Welker Merola Gentil3
Palavras-chave: Ensino de História, Memória, Ensino Religioso.
Procura-se, nesta pesquisa, estabelecer uma relação entre os papéis do Estado, da Igreja Católica e da
Escola, na condição de instituições influentes na escolarização e formação de indivíduos almejados entre
os anos de 1930 e 1936. Para tanto escolheu-se estudar uma Escola Isolada de Florianópolis, de forma
específica a partir das memórias de dona Odina Maria Martins, na condição de estudante da época, já que
a educação era um dos meios de exercer tal influência. Os tempos de escola, presentes até hoje na
memória desta senhora, possibilitam perceber que, pelo menos aí, os ideais de indivíduos foram atingidos.
Esta proposta constitui um recorte da pesquisa A organização do ensino de História e a construção do
saber histórico escolar em Santa Catarina (1889-1940) desenvolvida no departamento de História e dos
Programas de Pós-Graduação em História e em Educação na UDESC, em que participo como bolsista de
Iniciação Científica. Essa pesquisa é coordenada pela professora Cristiani Bereta da Silva e tem como
propósito compreender de que forma o ensino de História e o próprio saber histórico escolar foram
organizados no referido recorte temporal em Santa Catarina. Para esta pesquisa, serão analisados
Programas de Ensino das Escolas Isoladas de Santa Catarina, Relatórios de Inspetores e Relatórios da
Instrução Pública, encontrados no Museu da Escola Catarinense e no Arquivo Público do Estado, bem
como narrativa oral da estudante do referido período.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação [email protected].
2
Acadêmica do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/UDESC.
3
Acadêmico do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/UDESC.
7
A relação entre o processo de alfabetização, a consciência fonológica e os métodos
Dalva Maria Alves Godoy1, Manoella de Mesquita Schlindwein2
Palavras-chave: consciência fonológica, métodos, alfabetização
A consciência fonológica (CF) constitui-se de um conjunto de habilidades que decorre da capacidade de o
sujeito refletir conscientemente sobre a própria linguagem, ou seja, sobre os sons que compõem a fala. A
CF pode ser observada em diferentes níveis. Algumas dessas habilidades, como as habilidades de produzir
rimas e a consciência silábica, decorrem da maturação lingüística enquanto a consciência fonêmica está
condicionada ao ensino alfabético. As pesquisas na área da leitura têm confirmado a consciência fonêmica
como o mais forte fator preditivo de sucesso, ou de fracasso, da aprendizagem alfabética. Diante desse
fato, o presente trabalho tem como objetivo discutir a importância das habilidades fonológicas para a
aquisição da linguagem escrita e, em paralelo, discutir a contribuição dos métodos de alfabetização neste
recorte teórico. A perspectiva desse trabalho discute que embora os métodos não sejam fundamentais no
processo de alfabetização, eles podem, se utilizados de forma adequada, servir como subsídio estratégico
ao professor e aos alunos para o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita alfabética. Nesse sentido,
ressalta-se que é fundamental que o educador tenha conhecimento da teoria que fundamenta os processos
multifacetados da alfabetização, cujo grande desafio é encontrar instrumentos que ajudem tanto a
superar as dificuldades das crianças em serem alfabetizadas como ajudem o professor a ensinálas. Desta forma, destaca-se que o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita depende
principalmente do desenvolvimento da consciência fonêmica e da aprendizagem das
correspondências entre letras e sons.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia FAED-UDESC – [email protected].
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
8
Consciência fonológica: artigos publicados na última década
Dalva Maria Alves Godoy1, Michele Pereira2
Palavras-chave: Consciência fonológica, levantamento bibliográfico, testes de avaliação.
O presente artigo tem por objetivo descrever a metodologia utilizada pelo projeto “Consciência
fonológica: pesquisas e testes de avaliação” para o levantamento bibliográfico de artigos publicados em
periódicos nacionais nos últimos 10 anos, período entre 2000 – 2010, e apresentar um panorama dos
artigos que trataram dessa temática na última década. Esse levantamento bibliográfico tem por objetivo,
em conjunto com o levantamento de teses e dissertações, desenhar o estado da arte até o momento e
nortear a elaboração de um teste de avaliação da consciência fonológica. Com isso, o presente artigo reúne
os resultados obtidos mostrando quais testes foram utilizados por estas pesquisas e quais as principais
características das populações estudadas em termos de: faixa etária, escolaridade, sujeitos normais, com
dificuldades de aprendizagem e/ou com patologias associadas. Com isso, o presente artigo espera
contribuir para a discussão da importância da consciência fonológica no processo de alfabetização e de
como ela vem sendo pesquisada no Brasil.
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação- FAED na
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. E-mail: [email protected]
2
Acadêmica do Curso de Graduação em Pedagogia, Centro de Ciências Humanas e da Educação- FAED na
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, bolsista de iniciação cientifica PIBIC/CNPq. E-mail:
[email protected]
9
A inserção das TIC na educação na perspectiva de estudantes e professores portugueses
Elisa Maria Quartiero1, Bruna Nau2 , Mariléia Maria da Silva3, Jéssica Viana E Silva 4, José Alberto
Correia5
Palavras-chave: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Ensino Médio, usos formativos e sociais das TIC.
Investigou-se o impacto das políticas de inserção de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em
escolas públicas por meio da análise de trajetórias escolares e perspectivas de inserção profissional de
estudantes do Ensino Secundário em Portugal. Foram avaliados os mecanismos de estruturação das
percepções que estudantes e professores constroem a respeito dos usos pedagógicos do computador e da
internet. Os dados da pesquisa foram obtidos através de: a) análise dos documentos das políticas públicas
de Portugal sobre a inserção das tecnologias na educação; b) aplicação de questionário, em 2010, a 113
estudantes que cursavam o 12º ano na Escola Aurélia de Sousa e a 61 estudantes da Escola Secundária
Oliveira Douro da região do Porto, Portugal sobre sua percepção a respeito da importância da inclusão das
TIC no currículo escolar; c) aplicação de questionário a 28 professores dessas Escolas sobre os usos
sociais e pedagógicos que fazem do computador e da internet. Os resultados apontam que a apropriação
das TIC para usos pedagógicos ocorre em um sentido restrito, com pouca relação com os usos sociais
intensos que alunos e professores fazem das TIC fora do contexto escolar, tornando-se mais uma técnica
de otimização da ação pedagógica, com menor significado para os estudantes e professores. Quanto à
possibilidade de inserção profissional, estudantes e professores enfatizam a importância de: conteúdos,
disciplina, organização, flexibilidade, relações sociais, criatividade diante das exigências do mercado.
Nesse contexto a tecnologia assume um papel menos relevante.
1
Orientador, Professor no Departamento de Pedagogia/FAED/UDESC – [email protected].
Acadêmica do Curso de Pedagogia/FAED/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professora Participante do Departamento de Ciências Humanas/FAED/UDESC
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia/FAED/UDESC
5
Professor participante da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação/FPCE da Universidade do Porto,
Portugal.
2
10
O Impacto das TIC em trajetórias escolares e profissionais: um estudo comparativo entre
os discursos de alunos e professores (Brasil-Portugal)
Elisa Maria Quartiero1, Jéssica Viana E Silva2 , Mariléia Maria da Silva3, Bruna Nau4, José Alberto
Correia5
Palavras-chave: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Ensino Médio, usos formativos e sociais das TIC.
Nesta pesquisa, em andamento, investigamos o impacto das políticas de inserção de Tecnologias de
Informação e de Comunicação (TIC) em escolas públicas por meio da análise de trajetórias escolares e
perspectivas de inserção profissional de estudantes do Ensino Médio (Brasil) e Ensino Secundário
(Portugal). Analisamos os mecanismos de estruturação das percepções que constroem a respeito da sua
vivência escolar em um contexto de uso das TIC e suas perspectivas de inserção no mercado de trabalho.
O pano de fundo é a emergência na década de 1990 dos programas nacionais - Programa Nacional de
Informática na Educação, no Brasil e o Projeto NÓNIO-SÉCULO XXI, em Portugal - com os objetivos
declarados de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e preparar o aluno para o exercício da
cidadania. Interpelamos o alcance desses Programas por meio da pesquisa empírica junto a 154 estudantes
portugueses e 128 brasileiros de duas escolas públicas da região do Porto, Portugal e duas de
Florianópolis, Brasil. A maioria dos professores e estudantes identificam diferenças em relação às aulas
com e sem as TIC. Estudantes avaliam que as aulas com as TIC são mais informais: permitem o
compartilhamento de informações com os colegas, possibilitam maior autonomia na criação e
apresentação de conteúdos, um aprendizado melhor e maior valorização de suas ideias. Os docentes
apontam que há pouca diferença em relação à dinâmica das aulas, à autonomia dos alunos e à
receptividade e valorização do que estes lhes apresentam, porém concordam que ensinam melhor e mais,
que há maior compartilhamento de informações entre os alunos e que a relação com os conteúdos de
outras disciplinas é facilitada.
1
Orientadora, Professora no Departamento de Pedagogia/FAED/UDESC – [email protected].
Acadêmica do Curso de Pedagogia/FAED/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIT/UDESC.
3
Professor Participante do Departamento de Ciências Humanas/FAED/UDESC
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia/FAED/UDESC
5
Professor participante da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação/FPCE da Universidade do Porto,
Portugal.
2
11
O Islã em Florianópolis no Tempo Presente
Emerson César de Campos1, Bruno Bortoli2, Thamirys Mendes Lunardi 3, Carolina Ferreira de
Figueiredo Catarina Lisboa do Carmo4,
Palavras-chave: Imigração, Islã, Tempo Presente.
Florianópolis nas duas últimas décadas sofreu um incremento de sua população, sendo que neste
crescimento houve também um expressivo aumento daquela dita estrangeira. As populações estrangeiras,
embora reconhecidas pelas ruas e no cotidiano da cidade, são ainda pouco visibilizadas pela
Historiografia. Essas populações, porém, tem paulatinamente conquistado um espaço próprio dentro da
cidade de Florianópolis. Neste projeto pretendemos identificar entre a população imigrante estrangeira,
aquela composta por árabes muçulmanos. Nessa apresentação e através de estudos dos territórios
praticados pela comunidade árabe e muçulmana de Florianópolis, pretendemos compreender de que
maneira esta comunidade se organiza e (re)cria uma identidade étnica e cultural. Assim, tentamos
visibilizar as práticas que constituem o que cotidianamente se apresenta na Comunidade Árabe Islâmica
na capital de Santa Catarina.
1
Orientador, Professor do Departamento de História da FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC - Estudante IC – PIVIC, , autor do resumo
3
Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC - Estudante IC – PIVIC.
4
Acadêmicas do Curso de História da FAED-UDESC, bolsistas de iniciação científica PROBIC/UDESC.
2
12
Árabes em outras primaveras: impressões, interpretações e pertencimentos de uma
Primavera do contemporâneo.
Emerson César de Campos1, Carolina Ferreira de Figueiredo2, Emerson César de Campos3, Bruno
Bortoli, Catarina Lisboa do Carmo e Thamirys Mendes Lunardi.4
Palavras-chave: Primaveras, Mundo Árabe, Comunidade Árabe de Florianópolis (SC).
Este trabalho se apresenta como uma finalização do Projeto de Pesquisa intitulado Estrangeiros numa
Ilha: territórios e populações estrangeiras em Florianópolis – SC – (1990-2008), que por dois anos (20092011) se propôs a estudar a imigração árabe na capital catarinense. Em virtude dos últimos
acontecimentos do mundo árabe, a exemplo da deposição de Hosni Mubarak, no Egito, pretendo aqui
articular a comunidade árabe florianopolitana (considerando também a importância da imigração árabe em
âmbito nacional), com o cenário político internacional contemporâneo, que juntamente oferecem uma
redefinição do sentido de um “Oriente”, que amplia a discussão para questões como identidades,
identificações, pós-modernismo. Com relação a isto, busco problematizar o termo já cunhado para os atos
“revolucionários” de 2011, primavera. Essa terminologia, além de seu significado, nos remete a outras
primaveras, como a Primavera dos Povos, em 1848, e a Primavera de Praga, em 1968. A partir deste ponto
convergente, ou seja, a designação primavera pretendo analisar cada momento histórico, e com isso,
propor semelhanças e diferenças a essas primaveras históricas.
1
Orientador, Professor do Departamento de História da FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de História da FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professor Participante do Departamento de História da FAED-UDESC;
4
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC, Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC,
Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC, respectivamente.
2
13
Usos e sentidos para uma República Árabe: espaço público, interpretações e
pertencimentos de um Mundo Árabe em plena Primavera.
Emerson César de Campos1, Catarina Lisboa do Carmo2, Emerson César de Campos3, Bruno
Bortoli, Carolina Ferreira de Figueiredo e Thamirys Mendes Lunardi.4
Palavras-chave: República, Mundo Árabe, Comunidade Árabe de Florianópolis (SC).
Este trabalho se apresenta como uma finalização do Projeto de Pesquisa intitulado Estrangeiros numa
Ilha: territórios e populações estrangeiras em Florianópolis – SC – (1990-2008), que por dois anos (20092011) se propôs a estudar a imigração árabe na capital catarinense. Em virtude dos últimos
acontecimentos do mundo árabe, a exemplo da deposição de Hosni Mubarak, no Egito, pretendo aqui
articular a comunidade árabe florianopolitana (considerando também a importância da imigração árabe em
âmbito nacional), com o cenário político internacional contemporâneo. Com relação a isto, busco
compreender os processos históricos ocorridos no mundo árabe no século XX, especialmente a partir das
décadas de 1950 e 1960, em que questões como Independências, Pan-Arabismo, criação de Estados-nação,
criação do Estado de Israel e outros elementos que são fundamentais para fornecer sentido aos
movimentos populares atuais. A partir da entrevista com Senhor K., palestino e membro da Comunidade
Árabe de Florianópolis, pretendo problematizar as possíveis mudanças de sentidos à termos como
república, democracia, espaço público, bem como compreender a importância do Egito no processo
“revolucionário” atual; esta conjuntura singular que ganhou (foi forjado) um espaço fundante de
transformação, de renovação, isto é, uma primavera.
1
Orientador, Professor do Departamento de História da FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de História da FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professor Participante do Departamento de História da FAED-UDESC;
4
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC, Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC,
Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC, respectivamente.
2
14
De Camponeses Cristãos a Refugiados Palestinos: reflexões sobre a imigração árabes em
Florianópolis (1990-2010)
Emerson César de Campos1, Thamirys Mendes Lunardi 2, Carolina Ferreira de Figueiredo
Catarina Lisboa do Carmo3, Bruno Bortoli.4
Palavras-chave: Imigração Árabe, Visibilidade, Comunidade Árabe de Florianópolis (SC).
Não obstante sua presença, tanto no passado como no presente, e efetiva colaboração no processo de
construção e transformação do que a cidade de Florianópolis, e o estado de Santa Catarina em geral, a
presença de migrantes e descendentes árabes foi muito pouco visibilizada pela historiografia catarinense,
que até então se mostrou mais interessada nas contribuições culturais e étnicas da imigração de populações
européias, em detrimento de outras populações. No entanto, no encalço dessas “outras” populações que
em agosto de 2009, iniciamos inicio à pesquisa5 intitulada Estrangeiros numa Ilha: territórios e
populações estrangeiras em Florianópolis – SC – (1990- 2008), que busca, entre outras coisas, conhecer
os fluxos contemporâneos das populações de origem e/ou descendência árabe6 para a capital catarinense.
Nessa apresentação pretendemos fornecer visibilidade a presença árabe na capital catarinense.
1
Orientador, Professor do Departamento de História da FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de História da FAED-UDESC - Estudante IC – PIVIC, autora do resumo.
3
Acadêmicas do Curso de História da FAED-UDESC, bolsistas de iniciação científica PROBIC/UDESC.
4
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC - Estudante IC – PIVIC.
5
A pesquisa é coordenada pelo Professor Doutor Emerson César de Campos e vinculada ao Laboratório de Estudos
da Cidade – LEC – UDESC.
6
É relevante ressaltar aqui que estamos, em geral, considerando como árabes os imigrantes provenientes da
Península Arábica; mais especificamente palestinos, sírios, libaneses e jordanianos; ou que se autodenominem
pertencentes à cultura árabe, sendo que, em termos religiosos estamos considerando tanto cristãos, como
muçulmanos.
2
15
Identificação da Suscetibilidade de Bacias Hidrográficas aos Fenômenos de Inundação.
Francisco Henrique de Oliveira 1, André Luis da Silva Bertoncini2, Gabriel Daniel Conorath3
Palavras-chave: Modelo Digital de Terreno, Inundação, Morfometria.
A planície litorânea do nordeste do Estado de Santa Catarina, devido ao seu relevo plano e sua localização
na encosta da Serra do Mar, é constantemente atingida pela ação de inundações, potencializadas pelo
fenômeno de maré. Como o centro urbano do município de Joinville/SC foi desenvolvido sobre as
planícies de inundação da bacia hidrográfica do Rio Cachoeira, o efeito dessas inundações torna-se ainda
mais intenso e constante. O presente estudo tem por objetivo caracterizar fisicamente a bacia hidrográfica
do Rio Cachoeira, com base em um Modelo Digital de Terreno (MDT), utilizando os Sistemas de
Informações Geográficas (SIG) na identificação de parâmetros de suscetibilidade às inundações. Os
geodados para elaboração do MDT foram disponibilizados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento
Urbano de Joinville (IPPUJ). A partir do levantamento aéreo, utilizando a tecnologia do Laser Scanner
obteve-se uma nuvem de pontos altimétrica que foi cedida no formato de grids com resolução espacial de
2 metros. Esses dados altimétricos foram mosaicados para processamento do MDT em ambiente SIG,
ArcGis 9.3 - Esri. A ferramenta Arc Hydro Tools foi utilizada para extração das variáveis hidrográficas da
bacia. Através dessas variáveis hidrográficas realizou-se a análise morfométrica da bacia, para posterior
identificação da suscetibilidade da bacia hidrográfica aos fenômenos de inundação. O mapa de uso do
solo, para o ano de 2007 (escala: 1:2.000), foi utilizado para análise das áreas suscetíveis. Assim, foi
evidenciado que a bacia do Rio Cachoeira - Joinville/SC é suscetível a inundações, sendo que parte do
perímetro urbano do município localiza-se nas áreas de maior suscetibilidade, conforme produto gerado
(mapa temático de suscetibilidade a inundação).
1
Orientador, Professor e Chefe do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED/UDESC. E-mail: [email protected]
2
Acadêmico do Curso de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PIBIC/CNPq.
3
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental –
MPPT/UDESC.
16
Ferramentas SIG na preservação do patrimônio cultural: um estudo do Caminho das
Tropas na Serra Catarinense.
Francisco Henrique de Oliveira1, Bruno Bortoli2
Palavras-chave: Geoprocessamento, Modelo Digital de Elevação, Patrimônio Cultural.
Integrados à paisagem natural de uma região conhecida por Coxilha Rica, entre os municípios de Lages e
Capão Alto, na Serra Catarinense, estão presentes desde o século XVIII vias destinadas ao transporte de
gado, denominadas “Caminho das Tropas”. Estas, devido à iminência da instalação de PCHs na região
podem sofrer impacto visual que descaracterizaria o presente patrimônio histórico. Nesta comunicação,
que é parte de uma pesquisa maior, intitulada “Simulador 3D em ambiente SIG, visando avaliar potenciais
causadores de impactos à paisagem e ao meio cultural”, pretende-se descrever algumas das metodologias
desenvolvidas para a geração da superfície tridimensional a partir do uso de imagens de alta e média
resolução espacial. Neste contexto foram aplicados uma série de estudos e métodos que permitiram a
geração de Modelos Digital de Elevação (MDE). Para tanto foram realizadas algumas idas a campo
utilizando equipamentos GPS geodésico que levantaram pontos de RRNN - rede de referência de nível e
pontos de controle geométrico. Esses dados planialtimétricos foram básicos como fonte de entrada de
dados visando a geração da superfície tridimensional. Após a aplicação do controle de qualidade
geométrico definiu-se a superfície 3D que melhor representa a área de estudo. A partir da avaliação das
imagens de satélite ter-se-á claro qual é mais adequada à simulação 3D do patrimônio cultural presente na
região.
1
Orientador, Professor do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação/UDESC –
[email protected]
2
Acadêmico do Curso de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação/UDESC, bolsista de iniciação
científica PROBIC/UDESC – [email protected]
17
A ocupação em Joinville e o papel da Gestão Municipal para mitigação de danos causados
por inundações
Francisco Henrique de Oliveira1, Patrícia Royes Schardosim2, Cristiane Muller3
Palavras-chave: processo de ocupação, áreas de risco, Bacia do Rio Cachoeira, gestão municipal.
O Brasil de maneira geral apresenta uma urbanização desigual, que desencadeia no aumento de ocupações
irregulares em locais impróprios ao assentamento humano, também denominados como áreas de risco.
Dentre as principais conseqüências geradas por este processo, estão os desastres causados pela habitação
em regiões ambientalmente frágeis, como as encostas e as margens de rios. A urbanização do município
de Joinville - Santa Catarina, entretanto, se estabelece em um contexto diferenciado. A origem da
ocupação no município desenvolveu-se na planície do Rio Cachoeira, local de constantes alagamentos,
onde as inundações ocorrem tanto pelas cheias do rio quanto pela ação das marés. Porém, mesmo com o
conhecimento desta situação estruturou-se ali o centro urbano do município. Os dados e as informações
apresentados foram adquiridos por meio de pesquisa bibliográfica e através do contato direto com técnicos
da prefeitura municipal de Joinville, veiculado por um convênio firmado entre a Secretaria de
Planejamento Orçamento e Gestão e a equipe de pesquisa. Desta forma, o presente trabalho apresenta as
características físicas da área delimitada, a origem de sua ocupação e de que maneira a gestão pública
municipal atuou e atua na mitigação dos danos causados pelas constantes inundações através dos planos e
leis municipais.
1
Orientador, Professor do Departamento de Geografia do Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED –
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de Geografia – Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental MPPT-UDESC.
18
A Biblioteca Pública de Santa Catarina como um lugar de práticas culturais, entre
documentos e falas.
Gisela Eggert-Steindel1, Luciane Gonçalves Toledo2 , Jorge Moisés Kroll do Prado3
Palavras-chave: História do Livro – Biblioteca Pública Contemporânea, Biblioteca Pública do Estado de Santa
Catarina (SC) – Relatórios Administrativos (1980-2008), Biblioteca Pública (SC) – Representação (funcionários).
A Pesquisa tratou de apreender uma percepção(s) dos funcionários da Biblioteca Pública do Estado de
Santa Catarina do seu trabalhar nessa instituição pública estadual de leitura. A investigação está ancorada
nos estudos da História Cultural inspirou-se em procedimentos da etnofotografia a partir do campo da
Antropolgia. Constitui-se de um estudo descritivo quanti – qualitativo tendo como dados de pesquisa
fontes documentais, relatórios da biblioteca com corte temporal entre 1980 a 2008, aplicação de um
questionário à funcionários e a captura fotografias do trabalho na biblioteca durante a realização do
estudo. O exame dos relatórios mostraram a potencialidade não só histórica desse tipo de documento
produzido ao longo do tempo pelos administradores da biblioteca em tela, mas também se revelou uma
ferramenta de gestão do passado, do presente e olhar para o amanhã de uma instituição de leitura. A
manifestação dos funcionários evidenciou que trabalhar na biblioteca foi uma forma de expressar
subjetividades e projetos de vida, por fim as imagens capturadas iluminaram um lugar público e privado
daqueles que colocam em movimento o dia a dia do edifício árvore do conhecimento, a Biblioteca Pública
de Santa Catarina.
1
Orientador, Professor do Departamento de ... do Centro ... – endereço de e-mail.
Acadêmico(a) do Curso de ... – Centro-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC.
3
Acadêmico do Curso de – Centro-UDESC.
2
19
“Brasil, ó pátria amada”: a presença do civismo e patriotismo no currículo e na cultura dos
grupos escolares de Santa Catarina (1911-1935).
Gladys Mary Ghizoni Teive1, Fernanda Mafra Figueiredo2
Palavras-chave: Grupos Escolares, Currículo, Civismo, Patriotismo.
Este artigo decorre de minha participação na pesquisa desenvolvida pela professora Dra Gladys Mary
Ghizoni Teive, intitulada: “Currículo e governamentalidade liberal moderna: um estudo sobre os grupos
escolares catarinenses (1911-1935)”. Implantados em Santa Catarina a partir de 1911, os grupos
escolares são analisados neste estudo como signos da modernidade pedagógica, como espaços
privilegiados para a disseminação de novos ideais morais e intelectuais e para a superação das barreiras
que impediam a ordem e o progresso, principais bandeiras republicanas. Nesta perspectiva, apresento
reflexões iniciais acerca de como os saberes do civismo e do patriotismo foram incorporados ao currículo
dos primeiros grupos escolares implantados no Estado, e, também, sobre o seu papel na produção do
cidadão republicano.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia e do PPGE FAED-UDESC – [email protected].
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/UDESC.
20
O papel das ciências no currículo dos primeiros grupos escolares catarinenses (1911-1935)
Gladys Mary Ghizoni Teive1, Julia Vieira Tocchetto de Oliveira2
Palavras-chave: Grupos Escolares, Currículo, Ciências
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo analisar a inserção das ciências no currículo dos
primeiros grupos escolares catarinenses, tendo como foco a seguinte questão: de que modo e em
que medida as ciências foram incorporadas e legitimadas no currículo dos primeiros grupos
escolares catarinenses? O recorte temporal escolhido para este estudo – 1911 a 1935 corresponde ao período de vigência da reforma operada por Orestes Guimarães na educação
escolar de Santa Catarina. Durante a Primeira República são ensaiadas no país uma série de
medidas no sentido de colocar o Brasil paripassu com as nações mais desenvolvidas. Dentre
estas, a educação escolar mereceu destaque especial, sendo responsabilizada pela produção do
cidadão republicano, na época entendido como o sujeito racional, higiênico e patriota. Em Santa
Catarina, as mudanças no campo educacional foram efetivadas principalmente no governo de
Vidal Ramos (1910-1914), mediante a contratação de um professor paulista para reestruturar a
instrução publica catarinense nos moldes da reforma de seu estado natal. A Reforma Orestes
Guimarães inovou ao implantar os grupos escolares e introduzir em seu currículo uma serie de
novos saberes, tal como o cientifico, na época considerado o mais valido e mais legitimo o único
capaz de alçar o estado de Santa Catarina ao progresso desejado. Para esta análise, recorremos a
fontes documentais e bibliográficas, tais como legislações, programas de ensino, artigos
publicados em jornais e revistas do referente período. Recorremos, ainda, a discursos da época,
que exaltavam as ciências, como o de Herbert Spencer, Rui Barbosa e o do normalista, medico e
historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral. De modo a fundamentar teoricamente a
analise recorremos ao conceito de currículo de Tomaz Tadeu da Silva e de Thomaz Popkewitz,
entendendo-o, pois, como uma seleção especifica de saberes e praticas que visam contribuir para
a produção de subjetividades e identificações também específicas.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia e do PPGE FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
21
Conexões entre EUA, Brasil e Europa: os migrantes brasileiros e os caminhos para Deus
Gláucia de Oliveira Assis1, Nícolas Mastrocola Garcia2 .
Palavras-chave: migração, redes transnacionais, Igrejas.
O Brasil se situa no contexto das migrações internacionais contemporâneas como um país receptor e
emissor de migrantes. A pesquisa Conexões entre os Estados Unidos, a Europa e o Brasil: uma análise da
configuração de laços transnacionais construídos pelos novos e/imigrantes brasileiros trabalha os laços e
conexões desses e/imigrantes brasileiros participantes de redes sociais transnacionais. Isso significa que o
migrante brasileiro mantém e constrói redes sociais com o país de origem e o de destino. Tais redes são
fundamentais para o projeto do migrante, seu sustento, acomodação e permanência. Um dos fatores
importante dessas redes transnacionais é a religião, relativamente pouco estudado no caso brasileiro. As
comunidades religiosas são não raramente um dos espaços de criação desses vínculos fundamentais para o
projeto migratório de muitos migrantes. Este texto tem a preocupação de situar as igrejas de emigrantes
como espaços transnacionais e fortalecedores de vínculos entre os migrantes e o Brasil. A constatação da
importância das igrejas (católicas e evangélicas) pode ser observada através dos relatos orais coletados
para a pesquisa. Já existem estudos sobre as igrejas de migrantes nos EUA, no entanto, as entrevistas que
são fontes deste artigo se referem primordialmente aos brasileiros que migraram para Portugal. Dentro do
processo de migração ocorrem re-significações do país destino e de origem, o espaço religioso também é
um espaço de re-significações. O presente artigo procura analisar os significados da experiência religiosa
no contexto da migração contemporânea para homens e mulheres.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de Ciências Humanas FAED - UDESC – [email protected]
Acadêmico do Curso de História FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
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Conexões entre os Estados Unidos, a Europa e o Brasil: o retorno de emigrantes brasileiros
Gláucia de Oliveira Assis 1 Suelen Santos Maurício2
Palavras-chave: emigração, retorno, imigrantes internacionais.
A emigração de brasileiros com destino à Europa tem suas características específicas e vem sofrendo
constante mudança com o decorrer dos anos. Este artigo analisa o movimento de brasileiros rumo a
Europa na década de 2000, onde diversos migrantes alteram sua rota, ao invés de realizar seu sonho de
“american way of life” passaram a ter como destino os países europeus, principalmente Portugal, Espanha
e Inglaterra. Embora o retorno, seja parte constitutiva do projeto migratório, muitas vezes ele ocorre antes
do período inicialmente planejado. Mas quais os significados desse retorno? Como é vivenciado pelos
emigrantes? O retorno à localidade de origem não significa um rompimento com o país para o qual
emigrou, assim como ao deixar sua terra natal o emigrante não rompe definitivamente com aqueles que
ficaram. Neste contexto, o enfoque transnacional pode nos ajudar a compreender, a configuração de redes
sociais, as múltiplas relações estabelecidas entre o local de origem e de destino dos emigrantes, bem como
o redirecionamento do fluxo de brasileiros para a Europa. O presente artigo pretende compreender o
retorno de imigrantes brasileiros para a cidade de Governador Valadares no contexto da recente crise
econômica que iniciou-se nos Estados Unidos e ampliou-se para outros países interrompendo e alterando
muitos projetos migratórios. Através de entrevistas à emigrantes retornados foi possível analisar o
imaginário brasileiro referente a vida no exterior, as diferentes reconfigurações identitárias e os conflitos,
decepções e readaptações que vivenciam ao retornar ao seu país.
1
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Orientadora, Professora do Departamento de Ciências Humanas FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
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Planejamento Regional e prevenção de catástrofes em Santa Catarina.
Os Planos de Governo e a prevenção de catástrofes naturais em Santa Catarina: (19511986)
Isa de Oliveira Rocha1, Cássio Donadel Guterres2
Palavras-chave: Planos de Governo; Desastres Naturais; Santa Catarina
Os eventos catastróficos de inundações e deslizamentos de novembro de 2008, sobretudo na região do
Vale do Itajaí onde perdas materiais e humanas foram tragicamente somadas sensibilizando a opinião
pública nacional, trouxeram à tona, novamente, a problemática dos desastres naturais em Santa Catarina.
Figuram no histórico catarinense enchentes, vendavais e deslizamentos sendo, portanto, perfeitamente
possível a prevenção e atenuação dos impactos negativos de tais episódios no âmbito do planejamento
regional e urbano e das políticas públicas. Emerge, então, a presente pesquisa com o objetivo de analisar a
atuação dos governos estaduais frente ao planejamento preventivo. Para tanto foram coletados em diversos
arquivos de instituições estaduais e posteriormente avaliados os Planos de Governo do período
compreendido entre as décadas de 1950 e 1980, mais precisamente entre os governos de Irineu
Bornhausen (1951 – 1955) e Espiridião Amin (1983 – 1986). Nestes planos, os quais devem proporcionar
diretrizes e contemplar pautas decisórias ao governo, pouco é encontrado relativo ao melhor uso e
ocupação do solo, e conseqüentemente à segurança das comunidades humanas vulneráveis. No tocante à
moradia apenas são propostas ofertas para suprir o déficit habitacional de Santa Catarina, raramente
oferecendo-se proposições relativas ao ordenamento territorial das construções. Quando figuram nos
documentos preocupações quanto à estrutura e ocupação de encostas, por exemplo, estas estão pouco
aprofundadas e são meramente mencionadas. Quando confrontadas as informações o banco de dados do
LABPLAN acerca dos desastres naturais em Santa Catarina entre as décadas de 1960 e 1980 com os
Planos de Governo do referido período, percebe-se a ausência de políticas básicas de planejamento
territorial para atenuação dos impactos sociais e econômicos destas adversidades naturais.
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2
Orientadora, Professora do Departamento de Geografia, FAED-UDESC – [email protected].
Acadêmico do Curso de Geografia, FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
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Proposta Metodológica Para o Programa de Ordenamento Territorial de Santa Catarina
Planos de Governo e Outros Documentos de Planejamento Regional de Santa Catarina
(1950-1980): levantamento e análise das metodologias
Isa de Oliveira Rocha1, Lucas Benner da Cunha2
Palavras-chave: Planejamento Regional, Metodologia, Santa Catarina
Com a crise dos anos de 1980 e as políticas neoliberais da década de 1990, o planejamento estadual em
Santa Catarina entrou em um período de transformações, já que passou a dominar a elaboração de planos
territoriais com ênfase ambiental, muitos financiados com recursos oriundos de organismos financeiros
internacionais. Em contrapartida, nas décadas anteriores (de 1950 a 1980), o planejamento voltou-se para
o crescimento econômico, com prioridade para o desenvolvimento industrial, por meio da implantação de
infra-estrutura, como as obras rodoviárias e de energia, além de investimentos na educação para a
qualificação da mão de obra. Como objetivos desta pesquisa foram elencados: a) revisão bibliográfica
sobre a temática; b) levantamento dos planos de governo e outros documentos de planejamento regional
em diversas instituições públicas de Santa Catarina; c) análise do material levantado; e d) organização e
sistematização dos dados levantados. Observou-se uma atuação planejadora mais concreta e contínua nas
décadas de 1950 a 1980, comparando-se ao encaminhamento precário das políticas de planejamento das
diferentes instituições estaduais após os anos de 1980. Desde o POE - Plano de Obras e Equipamentos
(1950) - até a Carta dos Catarinenses (1983-1986), observou-se que: a) os planos foram elaborados por
técnicos atrelados aos governos no poder; e b) embora se registre a prática de determinados mecanismos
de consulta, a linha metodológica norteadora seguiu o atendimento principalmente das demandas do
capital industrial.
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2
Orientadora, Professora do Departamento de Geografia, FAED-UDESC – [email protected].
Acadêmico do Curso de Geografia, FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
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As indústrias exportadoras de grande porte do Brasil Meridional: análise da logística das
exportações
Análise do perfil das indústrias exportadoras de grande porte da Região Sul (SC, RS e PR)
Isa de Oliveira Rocha1, Thaís Grüdtner Basílio2
Palavras-chave: Exportações, Grandes Indústrias, Região Sul.
O processo de industrialização da porção meridional do Brasil iniciou a partir da segunda metade do
século XIX, como resultado da presença de diversificada pequena produção mercantil. Hoje, a Região Sul
apresenta empresas exportadoras de grande porte, que disputam competitivamente o mercado externo com
empresas nacionais e internacionais de mesmos segmentos. O objetivo principal da pesquisa foi levantar e
analisar o perfil das indústrias exportadoras de grande porte dos estados do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná. A bibliografia de referência baseia-se nas obras de Armen Mamigonian, que aborda o
dinamismo econômico do Brasil Meridional, e de Ignácio Rangel, que interpreta o desenvolvimento
industrial nacional a luz dos Ciclos Econômicos Longos. A pesquisa iniciou com os levantamentos e a
organização de tabelas contendo as maiores indústrias exportadoras dos três estados sulinos. A seguir,
foram realizadas caracterizações de cada indústria exportadora de grande porte e então se verificou o perfil
exportador. A região sul apresenta elevadas exportações de produtos agroindustriais, com o domínio de
aves, suínos e grãos, além de apresentar uma diversificada pauta de produtos industrializados
(equipamentos elétricos, autopeças etc.). O controle acionário das indústrias exportadoras de grande porte
distribui-se entre capital nacional e estrangeiro, este dominando determinados segmentos, como fumo,
soja etc.
1
2
Orientadora – Professora do Departamento de Geografia, FAED/UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de Geografia, bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC
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Viajando pelos roteiros culturais: patrimônio e turismo cultural
Profa. Dra. Janice Gonçalves1, Hellen Martins Rios2
Palavras-chave: patrimônio cultural, turismo cultural, Roteiros Culturais.
Resumo: Em Santa Catarina, há diversos imóveis que são característicos da colonização europeia, sendo o
estado frequentemente identificado aos imigrantes. Vários desses imóveis são protegidos através de
tombamento e considerados integrantes do patrimônio cultural, em nível federal, estadual ou municipal.
Através da análise de 34 processos de tombamento estadual, feita no âmbito do projeto de pesquisa
Sementes de Civilização: narrativa histórica e proteção estadual de bens culturais em Santa Catarina
(1974 a 2006), foi possível “visitar” alguns desses imóveis situados nos municípios de Blumenau, Indaial,
Pomerode, Timbó e São Pedro de Alcântara. Na análise, em especial, dos imóveis da região do Vale do
Itajaí, foi possível perceber a vinculação entre os tombamentos e o Projeto Roteiros Culturais, da
Fundação Catarinense de Cultura, projeto este que punha em destaque o imigrante rural alemão e seu
legado. Tal projeto, por sua vez, fazia parte de um projeto maior, de autoria de Dalmo Vieira Filho,
intitulado Projeto Roteiros Culturais de Imigração, que objetivava articular os tombamentos à criação de
museus, hospedagens e estabelecimentos comerciais voltados para a divulgação das referências culturais
da região, em integração com o turismo. Desta forma, os interesses em reconhecer, valorizar e preservar o
patrimônio cultural seriam interligados ao desenvolvimento econômico, através de políticas públicas
compatíveis, podendo gerar o turismo cultural, bastante enfocado a partir da década de 1980. É, portanto,
nas vertentes das especificidades deste projeto institucional, discorrendo sobre características da imigração
e gerando um diálogo entre patrimônio e turismo cultural, que o presente trabalho se desenvolve.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
FAED/UDESC - [email protected]
2
Acadêmica do Curso de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC - [email protected]
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Usos e desusos da História: a patrimonialização de bens e suas implicações práticas e
simbólicas
Profa. Dra. Janice Gonçalves1, Maria Luiza Galle Lopedote
2
Palavras-chave: patrimônio cultural, tombamento, Santa Catarina (Estado).
O trabalho apresenta práticas, experiências e reflexões realizadas no âmbito do projeto de pesquisa
Sementes de Civilização: narrativa histórica e proteção estadual de bens culturais em Santa Catarina
(1974-2006), enfocando os resultados da análise de 23 processos de tombamento em nível estadual, em
Santa Catarina, referentes a bens situados nos municípios de Irineópolis, Mafra, Porto União, Rio
Negrinho e São Bento do Sul, na região norte do Estado, bem como Nova Veneza, Orleans, Pedras
Grandes e Urussanga, na região sul. Através do exame pontual destes processos, puderam ser elencadas
diretrizes da política estadual de preservação do patrimônio cultural, concepções de história presentes nas
ações de proteção e critérios de valor que embasaram as escolhas e a configuração do patrimônio
catarinense no período, bem como elaboradas reflexões acerca do papel aí desempenhado pela Fundação
Catarinense de Cultura. Com suas diferenças, o discurso presente nas ações de proteção deste órgão
pautou-se, na região norte, por um viés econômico e político, com o tombamento de estações ferroviárias,
ferrovias, pontes, casas que pertenceram a personalidades ilustres; já na região sul foram privilegiadas
habitações de famílias, nos meios rural e urbano, conjuntamente com museus e outros edificações, sob o
argumento de preservar tecnologias, modos de viver e de ser da denominada “cultura italiana”. Em ambos
os grupos de análise, é a história da ocupação e do povoamento que prevalece, positivada, silenciando-se
acerca da expulsão e dizimação das populações da região, ou mesmo da participação de etnias não
europeias na construção do que ali se estabeleceu.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
FAED/UDESC - [email protected]
2
Acadêmica do Curso de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC entre março e julho de 2011. E-mail: [email protected]
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A imagem de Blumenau difundida através dos impressos turísticos (1970-2010)
Luciana Rossato1, Amanda Francielly da Silva2
Palavras-chave: Blumenau, folders turísticos, representação.
Este artigo tem como objetivo analisar as representações construídas no espaço blumenauense a partir da
análise dos impressos turísticos da cidade produzidos entre os anos de 1970 e 2010. Observaremos como
tais imagens se constituíram de diferentes formas para dar uma identidade à Blumenau e aos seus
habitantes. Para legitimar a presença de autênticos descendentes germânicos na cidade e com isso atrair os
olhos curiosos dos turistas, Blumenau tornou-se um “pedacinho da Europa no Brasil”. Desta forma a
cidade catarinense se insere na rota turística do estado, apresentando um lugar tipicamente alemão, onde
se vive os costumes de uma “Alemanha tropical”. Os informativos turísticos disponibilizam e revelam esta
imagem na qual a cidade quer ser vista por seus habitantes, e apreciada pelos visitantes temporários. A
partir deste recorte buscaremos identificar as mudanças e permanências ocorridas na forma como a cidade
de Blumenau e seus habitantes foram representados nestes materiais de divulgação. A temática escolhida
tem relação com o desenvolvimento do turismo no decorrer dos últimos anos, cotejadas com a referência
bibliográfica produzida na área.
1
Orientador, Professor do Departamento de História, do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
[email protected].
2
Acadêmica do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PIVIC/UDESC./UDESC ou PIVIC/UDESC.
29
“Um pedacinho de terra perdido no mar”: um novo destino turístico em construção
,
Luciana Rossato 1, Mariane Martins2
Palavras-chave: História de Santa Catarina, turismo, açorianidade.
Este artigo tem como objetivo analisar os discursos que tem como tema o passado da cidade de Florianópolis e
que passaram a ser acionados para alavancar o turismo na cidade durante a década de 1980, período no qual
ocorreu o “boom” do turismo e que desencadeou mudanças significativas, tanto culturais como estruturais na
capital do estado de Santa Catarina. Para isto selecionamos um conjunto de notícias veiculadas pelo jornal O
Estado, um dos jornais mais influentes da década de 1980, uma vez que este veículo de comunicação estava
inserido no movimento de valorização da cidade enquanto destino turístico. Em suas páginas são veiculados
reportagens e notícias sobre as necessidades e preparativos para receber os turistas, além da valorização e
exposição da cultura de raiz açoriana para estes visitantes. O interesse em transformar a cidade em uma rota
turística fez com que o discurso açorianista fosse reinventado, ou melhor, remodelado de forma a salientar
alguns aspectos em detrimento de outros, como por exemplo, o discurso do “manezinho da ilha” e o debate
sobre a farra do boi, com vistas a agradar o olhar do turista que visitava este “pedacinho de terra perdido no
mar”. Estas temáticas foram escolhidas para o presente estudo por serem temas recorrentes nas notícias
publicadas no jornal O Estado na década de 1980, correspondente ao período da pesquisa. Este artigo faz parte
da pesquisa História, representação e memória coletiva nos discursos de divulgação turística de Santa Catarina e
de Florianópolis (1980-2010).
1
Orientador, Professor do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
[email protected].
2
Acadêmica do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação -UDESC, bolsista de iniciação
científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC.
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Uma maneira de vender a cidade: o turismo em Florianópolis na década de 1970.
Luiz Felipe Falcão1; Daniel Henrique França Lunardelli2
Palavras-chave: Cidade, Florianópolis,Turismo.
Durante a década de 1970 uma nova imagem sobre Florianópolis começa a ser projetada: a de cidade
turística. A capital catarinense, desde então passou a receber uma série de representações na mídia, como a
cidade do “lazer” ou do “ócio”, muitas vezes associada as suas belezas naturais. Ao mesmo tempo em que
o turismo sugere uma alternativa para novos ganhos, acentua problemas como a falta de infraestrutura.
Este trabalho procura sinalizar o intenso debate entre a imprensa e os leitores do jornal O Estado acerca
das expectativas e realizações do turismo na cidade naquela década.
1
Orientador, Professor do Departamento de História, Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED –
[email protected].
2
Acadêmico(a) do Curso de História, Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED, bolsista de iniciação
científica PIBIC/CNPq.
31
A beleza e a sensualidade feminina em fotorreportagens sobre artistas e músicas na revista
o cruzeiro (1966-1970)
Márcia Ramos de Oliveira1, Eric Allen Bueno2
Palavras-chave: História, Fotorreportagem, Canção.
Como todo bom periódico de variedades, a revista O Cruzeiro oferecia a seus leitores um variado leque de
informações políticas, culturais e artísticas. Contudo, haviam alguns temas dentro dela que apareciam com
grande freqüência e se relacionavam com as demais matérias. Entre eles está a admiração pela beleza e
sensualidade feminina. Tema que se fazia presente em diversas fotorreportagens sobre praias, cinema,
notícias e até no humor. Neste trabalho analisamos como a beleza e a sensualidade femininas eram
representadas em fotorreportagens que enfocavam musicas, tais como a “Garota de Ipanema” de Tom
Jobim e Vinícius de Moraes e de cantores como Wandeley Cardoso. Nosso objetivo é compreender as
construções visuais sobre a canção naquele contexto histórico. Para isso nos fundamentamos nas reflexões
da História Visual.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de História – DH/FAED/UDESC
Acadêmico(a) do Programa de Pós-Graduação em História – PPGH/UDESC, [email protected]
32
Sintonia entre rádio, cinema e teatro: a figura de Pituca
Márcia Ramos de Oliveira1, Mariana Rotili da Silveira2
Palavras-chave: teatro, cinema, Pituca, Mozart Régis.
O presente artigo visa realizar uma avaliação geral do que foi feito até o momento em relação ao
planejamento do Projeto ‘Cenas e cenários: leituras e imagens de aproximação entre as manifestações de
teatro, radiodifusão e cinema (1920-1950)’, com foco na trajetória artística de Mozart Régis, o Pituca,
iniciada na década de 1940, bem como analisar uma fotografia selecionada do corpo documental
levantando durante o trabalho de pesquisa.
1
2
Orientador, Professor do Departamento de História – FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de História – FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDES
33
Evidência de Problemas Ambientais nos Municípios de Balneário Gaivota e
Passo de Torres, SC, Brasil
Neres de Lourdes da Rosa Bitencourt1, Kelenn Sobe Centenário2, Maria Paula C. Marimon3
Palavras-chave: Ambientes Costeiros, Uso e Ocupação, Sul de Santa Catarina.
O litoral é área de usos múltiplos, onde se observam diversas formas de ocupação e a manifestação das
mais variadas formas de atividades humanas, acarretando na degradação ambiental. Essas ações são
manifestações constantemente observadas ao longo do litoral catarinense, visto que este vem sendo, nas
últimas décadas, um grande pólo de atração populacional. Neste sentido, evidenciamos a importância do
desenvolvimento de estudos que abordem a problemática ambiental costeira. O principal objetivo desta
pesquisa consiste em analisar e estudar os ambientes naturais e diagnosticar os principais problemas
ambientais nos municípios de Balneário Gaivota e Passo de Torres, localizados no extremo sul do Estado
de Santa Catarina, Brasil. A metodologia inclui levantamento bibliográfico, observações em campo,
entrevistas estruturadas e semi-estruturadas com atores da sociedade civil organizada e com atores
institucionais dos municípios estudados. Evidencia-se a existência de conflitos de uso e ocupação,
demonstrando fatores que levam à degradação ambiental, como é constatado através da análise dos
questionários e pelas atividades de observação em campo. Esta pesquisa contribui com elementos sólidos
para a informação e para a gestão ambiental costeira, mostrando o estado de conservação dos ambientes
naturais, assim como a problemática vivida pelos atores locais em relação aos aspectos geradores de
conflitos na área de estudo.
1
Pós-doutoranda pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado PNPD/CAPES pelo Programa de Pós-Graduação em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental MPPT/FAED/UDESC, e-mail:
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de Geografia FAED/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Supervisora, Professora do Departamento de Geografia FAED/UDESC
34
Estudo Socioambiental do Município de São João do Sul,
Santa Catarina, Brasil
Neres de Lourdes da Rosa Bitencourt1, Tally Ferreira Mansur2, Maria Paula C. Marimon3
Palavras-chave: Agricultura, Atores Sociais, Qualidade Ambiental.
Esta pesquisa tem como objetivo estudar a percepção ambiental dos atores sociais do município de São
João do Sul, no litoral do Estado de Santa Catarina. Este estudo tem origem em um diagnóstico
socioambiental realizado no município. Para a obtenção dos resultados, utilizamos os seguintes
instrumentos metodológicos: entrevistas com aplicação de questionários aos atores sociais de instituições
governamentais e não governamentais, observação in loco e levantamento bibliográfico. O município tem
sua economia baseada na agricultura. O fumo e o arroz são as principais culturas, seguidas do plantio de
morango, milho, maracujá, abacaxi e mandioca. Obtivemos como resultados, a ocorrência de conflitos
socioambientais advindos de impactos sobre o meio natural e antrópico. Os impactos resultam
principalmente das práticas da cultura do arroz e do fumo, nas que são utilizados excessivos insumos de
agrotóxicos e agroquímicos, que provocam a contaminação do solo e dos recursos hídricos. Através desta
pesquisa, verificamos a necessidade de manejo adequado para a conservação do meio ambiente. Propomos
o uso da educação ambiental através da realização de oficinas, com a participação dos próprios produtores
rurais e da sociedade em geral, como procedimento para se atingir a desejada boa qualidade ambiental.
1
Pós-doutoranda pelo Programa Nacional de Pós Doutorado PNPD/CAPES pelo Programa de Pós-Graduação em
Planejamento territorial e Desenvolvimento Socioambiental MPPT/FAED/UDESC, e-mail:
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de Geografia FAED/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Supervisora, Professora do Departamento de Geografia FAED/UDESC
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Salvaguardas de si, projeções do “eu”: bibliotecas pessoais e marcas de leitura
·,
Maria Teresa Santos Cunha 1 , Carolina Cechella Philippi 2 Elaine Maria Quadros 3
Palavras-chave: Biblioteca pessoal, patrimônio documental, escrita de si.
O presente artigo visa à discussão da inscrição do colecionador no arquivo possuído e de suas intenções de
guarda a partir do estudo da biblioteca pessoal de Victor Márcio Konder, parte do acervo da Biblioteca
Universitária da Universidade do Estado de Santa Catarina. O estudo do acervo aqui citado integra o
projeto “Protocolos de Civilidades: Modelos de conduta pessoal e cívica em leituras escolares (Santa
Catarina /décadas de 20 a 50 do século XX)”, sob a coordenação da professora Maria Teresa Santos
Cunha e onde a autora do presente artigo atua como bolsista de Iniciação Científica. Para estudo de sua
coleção, faz-se uso da discussão quanto à noção de patrimônio e, especificamente, patrimônio documental
e também da escrita de si e das marcas de leitura no citado acervo. Atentam-se assim para a inscrição do
colecionador no arquivo, seus possíveis intentos de guarda e intenções de glorificação de si e consolidação
de uma memória edificada como um homem distinto. Guardar, colecionar, tornam-se atos entendidos
símbolos de um determinado excerto social e um meio de diferenciação de intelectuais da época; neste
contexto, Victor Márcio pode ser entendido como um intelectual com sede de guarda em um momento
onde esta era entendida como característica de uma camada social e cultural distinta Utilizam-se
categorias de análise da História Cultural, onde são retomadas as intenções autobiográficas no ato de
guardar e dos percursos de leitura do colecionador.
1
Orientador, Professor do Departamento de História (DPGH) do Centro de Ciências Humanas e da Educação
(CCE/FAED) - UDESC – [email protected]
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação (CCE/FAED) - UDESC bolsista
de iniciação científica PIBIC/CNPq.
3
Acadêmica do Curso de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação (CCE/FAED) – UDESC.
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Rituais de Brasilidade: As Lições de Brasil na Série de Leitura Graduada Pedrinho de
Lourenço Filho (1950-1960)
Maria Teresa Santos Cunha1 Elaine Maria de Quadros2, Carolina Cechella Philippi 3.
Palavras-chave: Série Graduada de Leitura, Rituais, Brasilidade.
Este trabalho pretende analisar os manuais didáticos escritos por Lourenço Filho intitulado Série de
Leitura Graduada Pedrinho. Estes manuais foram escritos na década de 1950, mas tiveram sua circulação
por todo o país até a década de 1970. Levando em conta que os livros didáticos são importantes fontes
históricas, buscou-se analisar dentro das diversas leituras que o público infantil fazia destes livros, lições
que remetiam a uma formação de uma identidade nacional. Ao analisar as cartilhas, percebeu-se que o
autor utilizava o personagem principal da Série como o exemplo mor a ser seguido pelos leitores não só
no que tange as práticas de cunho nacionalista, bem como nas civilidades e comportamentos infantis.
Entre as práticas do protagonista, principalmente no que se refere ao nacionalismo, estão alguns rituais
patrióticos que compõe o ensino da brasilidade aos estudantes do ensino primário. Dentre eles estão viajar
para conhecer o país, seus símbolos nacionais e regionais como forma de iniciação patriótica. Na Série,
Pedrinho e Maria Clara percorrem o litoral brasileiro para conhecer o que de melhor o país tem para
mostrar levando em conta que o país passava por um processo modernizador e urbanizador. Estes rituais
ajudam a compor a ideia de brasilidade que o autor procurou passar em sua série didática através do
personagem Pedrinho.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação /
FAED/UDESC – Endereço de e-mail: [email protected] .
2
Acadêmica do Curso de História – Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PIBIC/CNPq.
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia – Centro de Ciências Humanas e da Educação/FAED-UDESC, bolsista de
iniciação científica PIBIC/CNPq.
37
Estudo do Potencial dos Sensores Orbitais na Aplicação em Áreas de Risco Ambiental
Mariane Alves Dal Santo1, Pedro Henrique Machado Porath2 , Francisco Henrique de Oliveira3, Edna
Lindaura Luiz4
Palavras-chave: Sensores orbitais, geoprocessamento, risco ambiental.
O presente projeto teve como objetivo avaliar a potencialidade dos sensores orbitais na aplicação em áreas
de risco ambiental, como ferramenta de detecção e gestão de desastres naturais ou antrópicos. O
referencial metodológico nesta pesquisa foi o de criar um procedimento computacional de modelagem
espacial, calcado principalmente na avaliação do potencial dos imageadores orbitais que possuem a
possibilidade da geração de pares estereoscópicos com o auxilio de sistemas de informações geográficas,
e sistemas de fotogrametria digital que permitiram gerar modelos de simulação da dinâmica da área de
risco ambiental pré e pós-desastres. O procedimento metodológico foi executado utilizando-se pares
estereoscópicos de imagens de satélite, onde foram aplicadas tecnologias de ortorretificação e modelagem
tridimensional.
1
2
3
4
Orientador, Professor do Departamento de Geografia - FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de Geografia - FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
Professor Participante do Departamento de Geografia - FAED-UDESC
Professor Participante do Departamento de Geografia - FAED-UDESC
38
Modelagem da Dinâmica de Paisagem e Previsão de Cenários de Riscos Ambientais para a
Micro Bacia do Rio Luiz Alves - SC
Mariane Alves Dal Santo1, Ronan Max Prochnow2 , Francisco Henrique de Oliveira3, Edna Lindaura Luiz4
Palavras-chave: Modelagem dinâmica, geoprocessamento, riscos ambientais.
A pesquisa trata da simulação de tendências de evolução do uso e cobertura da terra na microbracia do Rio
Luiz Alves, SC, para o ano de 2020, analisando um período de 10 anos. Nesta etapa foram realizados
levantamentos dos dados cartográficos, alfanuméricos e imagens de satélite. Estes dados foram editados
em softwares de geoprocessamento para posterior modelagem no software de simulação Dinâmica EGO,
que opera com modelos estocásticos-probabilísticos, o qual, por meio de uma matriz de transição definida
a partir de mudanças de uso e cobertura da terra em épocas passadas e a relação dessas mudanças com
critérios definidos por pesos de evidências, torna possível definir áreas mais suscetíveis a riscos
ambientais.
1
2
3
4
Orientador, Professor do Departamento de Geografia - FAED-UDESC – [email protected]
Acadêmico(a) do Curso de Geografia - FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
Professor Participante do Departamento de Geografia - FAED-UDESC
Professor Participante do Departamento de Geografia - FAED-UDESC
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O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) Trabalhador e a demanda de
jovens trabalhadores catarinenses pouco escolarizados1
Mariléia Maria da Silva2, Pâmela Regina Jung3 , Elisa Maria Quartiero4, Valdeci Reis5
Palavras-chave: Projovem Trabalhador, jovens trabalhadores catarinenses, distorção idade-série escolar.
O presente artigo versa sobre o panorama das atuais políticas públicas de qualificação e inserção
profissional para a juventude de baixa renda, em especial o Programa Nacional de Inclusão de Jovens
(Projovem), modalidade “Trabalhador”. Tendo em vista os problemas enfrentados com a baixa
escolarização e a acentuada distorção idade-série desses jovens buscamos compreender em que medida
tais programas contribuem para a elevação da escolaridade dessa parcela da população. A partir de uma
análise da relação de inscritos no Projovem Trabalhador - Juventude Cidadã no Estado de Santa Catarina,
em 2011, foi possível traçar um mapeamento por região, gênero, idade e raça declarada, identificando
alguns marcadores importantes para a compreenção do perfil dos jovens catarinenses que procuram pelo
Projovem. Salientamos a importância de estudos sobre a juventude no Brasil, considerando os altos
índices de desemprego, as precárias condições de trabalho e de estudo a que estão submetidos os jovens
pobres caracterizados como jovens em “situação de risco e vulnerabilidade social”. A partir dessa análise
buscamos evidenciar as dificuldades e necessidades desse público de maneira a contribuir na formulação
das políticas públicas para os jovens em nosso país.
1
Vinculado ao Projeto de Pesquisa: A inserção Profissional dos Egressos do Projovem Trabalhador, desenvolvido no
Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED/UDESC, com financiamento da FAPESC.
2
Orientadora, Professora no Departamento de Ciências Humanas, FAED-UDESC – marileiamaria@hotmail.
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC.
4
Professora Participante no Departamento de Pedagogia, FAED-UDESC.
5
Acadêmico do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC.
40
Participação popular e comunitária em processos de planejamento territorial: um estudo
piloto centrado na participação da comunidade do Campeche-Florianópolis
Mário Jorge Cardosos Coelho Freitas1, Fabíola Sartori2, Mexiana Zabott Adriano3,
Palavras-chave: participação, planos diretores participativos, planejamento territorial.
O presente artigo relata um estudo piloto integrado num projeto de pesquisa mais vasto “A participação
pública no planejamento territorial brasileiro: teoria e práticas” que tem por principal objetivo avaliar de
que forma tem se dado a participação popular e comunitária na elaboração dos planos diretores municipais
e do plano de gerenciamento costeiro do estado de Santa Catarina (GERCO). No âmbito da fase de
validação de instrumentos (questionário e roteiro de entrevista) procedeu-se à aplicação de um
questionário aberto para ser utilizado em reuniões comunitárias e audiências públicas, em que os
participantes têm pouco tempo para elaborar as respostas. Com tal aplicação pretendeu-se aprofundar a
validação do texto das questões, nomeadamente na formulação que assumiram após a transformação de
algumas questões abertas em questões de escolha múltipla, realizada com base nos dados obtidos com a
aplicação de uma versão anterior do questionário no município de Araranguá. Foram aplicados 42
questionários em uma reunião comunitária realizada no bairro Campeche- Florianópolis. Apresentam-se e
analisam-se os resultados obtidos e discute-se qual a avaliação que os respondentes fazem do processo
participativo na elaboração do Plano Diretor de Florianópolis. Debate-se, ainda, de que forma tais
resultados serviram de base à reestruturação do questionário piloto. Com base na comparação de dados
extraídos do bairro Saco Grande e Campeche, é possível analisar em termos de avaliação do processo
participativo, até que ponto a comunidade influencia nas tomadas de decisão do estado, e algumas das
deficiências encontradas nesse processo de participação popular.
1
Orientador, professor visitante do Departamento de Geografia da FAED-UDESC,
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de Geografia FAED -UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Aluna do Curso de Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental, FAEDUDESC.
41
Participação popular e comunitária na elaboração do Plano Diretor de Florianópolis: um
estudo piloto realizado na comunidade de Saco Grande
Mário Jorge Cardosos Coelho Freitas1, Moriel Douglas Cabral2, Mexiana Zabott Adriano3
Palavras-chave: participação, planos diretores participativos, planejamento territorial.
O presente artigo relata um estudo piloto integrado num projeto de pesquisa mais vasto, “A participação
pública no planejamento territorial brasileiro: teoria e práticas”, que tem por principal objetivo analisar de
que forma se tem dado a participação popular e comunitária na elaboração dos Planos Diretores
Municipais (PDMs) e do Plano de Gerenciamento Costeiro do Estado de Santa Catarina (GERCO). No
âmbito da fase de validação de instrumentos (questionário e roteiro de entrevista) procedeu-se à aplicação
de um questionário para ser utilizado em reuniões comunitárias e audiências públicas em que os
participantes têm pouco tempo para elaborar as respostas. Nosso objetivo era validar o texto das questões
e, se possível, no âmbito do tratamento dos resultados, recolher material informativo que permitisse a
substituição de questões abertas por questões de escolha múltipla, através da construção das alternativas
de escolha a inserir, em cada caso. Foram aplicados 26 questionários em uma reunião comunitária do
Fórum da bacia do Saco Grande, realizada no bairro Saco Grande, Florianópolis. Apresentam-se e
analisam-se os resultados obtidos e discute-se qual a avaliação que os respondentes fazem do processo
participativo na elaboração do Plano Diretor de Florianópolis. Debate-se, ainda, de que forma tais
resultados serviram de base à reestruturação do questionário piloto conduzindo à transformação de
algumas questões abertas em questões de escolha múltipla.
1
Orientador, professor visitante do Departamento de Geografia da FAED-UDESC,
[email protected].
2
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
3
Aluna do Curso de Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental,
FAED/UDESC.
42
Participação Popular e Comunitária na Elaboração de Planos Diretores Municipais: dados
resultantes de um estudo piloto realizado em Governador Celso Ramos, SC.
Mário Jorge Cardosos Coelho Freitas1, Neemias Gonçalves2
Palavras-chave: participação, planos diretores participativos, planejamento territorial.
Neste artigo apresentam-se os resultados de um estudo piloto integrado num projeto de pesquisa mais
vasto “A participação pública no planejamento territorial brasileiro: teoria e práticas” que visa analisar o
grau de participação popular e comunitária na elaboração dos Planos Diretores Municipais (PDMs) e do
Plano de Gerenciamento Costeiro do Estado de Santa Catarina (GERCO). Na fase de validação de
instrumentos procedeu-se à aplicação de um questionário (destinado a ser utilizado em reuniões
comunitárias e audiências públicas, em que os participantes têm pouco tempo para elaborar as respostas).
Um dos objetivos da aplicação do questionário foi o de aprofundar a sua validação, após uma primeira
remodelação em que se procedeu à transformação de algumas questões abertas em questões de escolha
múltipla (realizada com base nos dados obtidos com a aplicação de uma versão anterior do questionário no
município no Saco Grande, Florianópolis). Em uma das várias audiências públicas realizadas no
município de Governador Celso Ramos, para discussão do respetivo plano Diretor, foram aplicados 40
questionários. Neste artigo, apresentam-se e analisam-se os resultados obtidos, nomeadamente, através da
discussão da avaliação que os respondentes fazem do processo participativo. Com base na comparação
destes resultados com os resultados de Saco Grande e Campeche, concluiu-se: por um lado, e em termos
mais formais, da adequação da transformação de algumas questões abertas em questões de escolha
múltipla; por outro lado, e em termos de avaliação do processo de participação, de algumas das principais
deficiências de que a participação popular e comunitária se revestiu.
1
Orientador, professor visitante do Departamento de Geografia da FAED-UDESC,
[email protected].
2
Acadêmico do Curso de Geografia da FAED-UDESC bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
43
“Floripa: lugar de meninas bonitas que sorriem para você” - turismo e a construção da
florianopolitana de Cacau Menezes
Marlene de Fáveri1, Alessandra da Silva Ramos2
Palavras-chave: Relações de gênero, mídias, turismo sexual.
A frase acima, captada da coluna de Cacau Menezes, publicada no Diário Catarinense em seis de janeiro
de 2001, se aparentemente singela, revela estratégias desta mídia na construção de uma cidade voltada ao
turismo, onde a „badalação‟ e as mulheres são constantemente associadas. Esse colunista vem de uma
tradição de colunistas sociais em Florianópolis envolvidos, desde a década de 1970, nas mídias locais e
produzindo discursos acerca do turismo e das belezas da ilha. Cacau Meneses é muito conhecido no
jornalismo ilhéu, com coluna diária no Diário Catarinense, programa em horário nobre num telejornal do
grupo RBS, e divulga num Blog. Analisando as diferentes mídias, percebe-se que o colunista contribui
para difundir a imagem de um tipo de mulher “florianopolitana” cujas imagens são de exuberância,
beleza, como se fosse “mulher mercadoria”, diferentes das mulheres que vemos nas ruas. Nas ilustrações
da coluna diária, na internet, e nos programas televisivos, vemos mulheres deslumbrantes, na quase
totalidade loiras de corpos lindíssimos, bronzeadas com corpos à mostra, em geral nas praias; elas
mostram-se, se insinuam, e estão geralmente relacionadas aos times de futebol da ilha ou às praias.
Observa-se a construção de determinados estereótipos, e como são naturalizadas determinadas imagens de
mulheres, ou “moeda para o turismo”; ao circularem, elas produzem efeito e servem na construção de
subjetividades. Cacau Meneses passa a mensagem de uma Florianópolis de mulheres lindas e “fáceis”, um
eterno passeio de biquíni, ou uma bela cidade de belas mulheres, um lugar aonde você vai e facilmente
terá “meninas bonitas” que sorriem, seduzem, sendo possível perceber uma forma de incentivo a um certo
turismo que busca sexo.
1
2
Orientador, Professor do Departamento de História FAED-UDESC – [email protected].
Acadêmica do Curso de História FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC.
44
Mercado do sexo em Florianópolis: imagens de uma cidade, turismo e mulheres nas páginas
do jornal Diário Catarinense
Marlene de Fáveri1, Bruna da Silveira Viana2
Palavras-chave: prostituição, mídia, Florianópolis.
Este trabalho analisa o mercado do sexo, em Florianópolis, através de reportagens publicadas no
jornal Diário Catarinense entre os anos de 2000 e 2011, objetivando compreender as maneiras
como a prostituição é midiatizada e as representações que se fazem das pessoas envolvidas com
este comércio, bem como as implicações e entrelaçamento no cotidiano citadino. As mídias são
observadas como produtoras de sentidos, porque “as representações de gênero e de sexualidade
na publicidade comporta um potencial crítico” (SABAT, R, 2003:152), são socialmente
construídas e permitem analisar valores e comportamentos. Percebe-se, nas entrelinhas do jornal,
impressões e imagens que carregam sentidos e constroem determinados padrões de mulher e de
homem, e numa cidade que tem no turismo a principal economia, sustentado por um discurso
veiculado nas diferentes mídias e que agrega o potencial turístico à geografia da cidade, composta
por morros, dezenas de praias, ilhas, identificando-a a um “paraíso”. Na mesma direção, os
habitantes nativos, os “manezinhos”, são caracterizados como cordiais, pacatos, bons anfitriões e
recebem bem visitantes. Essas imagens têm por objetivo afirmar o potencial turismo de
Florianópolis, e não raro são associadas à beleza das mulheres brancas, chamariz para um tipo de
turismo. Ao observar as formas contemporâneas de comércio prostitucional em Florianópolis,
notam-se incidências deste comércio relacionando à demanda e o aumento do turismo e do
turismo sexual na cidade. Percebendo práticas relacionadas ao turismo e relações comerciais que
evidenciam o comércio do sexo, pretendemos contribuir para o entendimento das relações de
gênero e construções culturais imbricadas a relações de poder, entrelaçada à classe, etnia,
geração.
1
2
Orientador, Professor do Departamento de História, FAED – UDESC. [email protected]
Acadêmica do Curso de História, FAED, UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
45
Prostituição em foco: pensando o mercado do sexo em Florianópolis
Marlene de Fáveri1, Kamylla Silva2
Palavras-chave: prostituição, mídia, Florianópolis.
O mercado do sexo na cidade de Florianópolis vem sendo divulgado pelas mais diversas formas midiáticas
e de anúncios diversos, quer em forma de cartões de visita entregues nas ruas a passantes homens, quer
nos classificados dos jornais locais, quer nos anúncios de casas de massagens e de shows, e que move uma
economia forte e diversificada. Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise das reportagens
publicadas no jornal Diário Catarinense entre os anos de 2000 e 2011, levando em consideração a
maneira como a prostituição é compreendida e representada nos discursos. Também analisa fontes das
diferentes mídias (impressa, em forma de anúncios diversos, blogs, internet, programas de
televisão), imagens estas que representam formas de comunicação através do material erótico
explícito nos anúncios a analisados, mas também contribuem para forma uma imagem de cidade
e de mulheres.Imagens de mulheres de biquíni aparecem em reportagens com explícito apelo de
propaganda ao turismo, e por vezes tais vêm acompanhadas de outras que abordam a questão da
prostituição, fazendo referência a festas particulares, com a presença de prostitutas, que
acontecem em bairros elitizados, como Jurerê Internacional, e casas noturnas de prostituição da
cidade. Entendemos que dar visibilidade às novas configurações nas relações prostitucionais com
a utilização de mídias contemporâneas – internet, sites, blogs, etc - e as novas formas de contatos
entre clientes e profissionais do sexo, permite análise e interpretação de práticas do comércio
sexual/mercado do sexo, a ciente das relações de poder neles contidos. Esta é uma problemática
do Tempo Presente, onde as leis que coíbem o comércio sexual pontual e continuam nas pautas
das discussões jurídicas, efetivamente vivenciadas na contemporaneidade.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de História, FAED- UDESC. [email protected]
Acadêmica do Curso de História, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
46
Do Meiembipe às casas de massagens: motéis, turismo e mídias em Florianópolis.
Marlene de Fáveri1, Larissa Vefago Dalmolin2
Palavras-chave: turismo, relações de gênero, sexo pago
Com o crescimento da cidade e as propagandas acerca de um lugar de natureza farta e „belas mulheres‟, de
1970 em diante, o mercado imobiliário cresce, e com ele a vinda de mais moradores e turistas para
Florianópolis. Nas primeiras décadas deste século XXI, ampliaram-se as ofertas de serviços para turistas,
e dentre estas, o comércio de sexo pago ganha lugar nas mídias. Esse mercado em expansão favorece e se
especializa no comércio de produtos e espaços para o prazer, e evidencia-se uma “necessidade” de
abertura de muitas casas de shows, de massagem, “sex-shops”, motéis e uma grande rede de venda de
produtos ligados ao sexo. Notamos que na última década diversificaram-se as formas e apelos das mídias
na venda de produtos sexuais, as propagandas de motéis passam a aparecer de forma “convidativa” ao
cliente expondo vantagens como privacidade, anonimato, preço, ofertas e promoções. Há hoje também
uma grande quantidade de outdoors com propagandas de “sex-shops” e motéis, muitas vezes, com frases
incitantes, como: “Sinuca Motel: Aqui seu taco não escorrega, desliza!”, entre outras que chamam a
atenção do público alvo. Embora a internet seja um grande veículo de informações instantâneas não
encontramos muita coisa a respeito do assunto além de algumas curiosidades, propagandas e endereços.
Este trabalho pesquisa fontes da imprensa escrita, propagandas diversas, entrevistas, anúncios de produtos
ligados ao mercado do sexo, e pretende entreolhar as relações de poder e gênero existentes nas frestas da
cidade como produto cultural.
1
2
Orientador, Professor do Departamento de História, FAED – UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de História, FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC .
47
Meiembipe, o prazer é todo seu – a inserção da rede moteleira em Florianópolis.
Marlene De Fáveri1, Milene Chagas de Souza2
Palavras-chave: motel, turismo, cidade.
Esta pesquisa analisa a prática de uso de motéis e a maneira como o assunto é retratado nas mídias, nas
últimas décadas do século XX, na cidade de Florianópolis. O estudo inicia com o surgimento do Motel
Meiembipe, inaugurado em 1974, o primeiro motel da cidade, num momento em que há projetos de
urbanização e desejos de implementar o turismo. Foram pesquisados dois principais jornais da época, A
Gazeta e O Estado, e observamos muitas reportagens sobre as praias da capital como atração turística,
com ênfase no corpo feminino, o que confirma nossa tese de valorização de mulheres como chamariz para
o turismo. Em entrevista com o Sr. Mauro Bresolin, proprietário do Motel Meiembipe entre 1984 a 2010,
este informou que a construção do motel teve íntima ligação com a ocupação das praias para turistas, cuja
localização privilegiada (construído na estrada para as principais praias do norte da Ilha) fez com que a
idéia primeira era de Motor Hotel, ou hotel fora do centro da cidade, inspirado no modelo norteamericano, mas com intuito de ser uma “hospedagem às praias”. Com a visão de mercado, o proprietário
fez a mudança para casa de encontros, o então casario construído para ser hospedagem transformou-se no
Motel Meiembipe, fazendo época como o pioneiro. Pretendemos analisar a inserção da rede moteleira na
cidade de Florianópolis, a associação com o turismo, e as mídias sobre este tema, contribuindo para
estudos das relações de gênero e sexualidade.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de História – FAED – UDESC – [email protected]
Acadêmica do Curso de História – FAED - UDESC, bolsista de Iniciação Científica - PIVIC/UDESC
48
Web 2.0 e aprendizagem colaborativa: possibilidades e desafios para a aquisição e a
produção de conhecimentos no ensino superior
Martha Kaschny Borges1, Juliana Andozio2
Palavras-chave: Web 2.0, Ensino superior, Tecnologias digitais da informação e da comunicação.
Este resumo apresenta os resultados parciais da pesquisa que tem como objetivo investigar como e quais
ferramentas da Web 2.0 são utilizadas por professores da FAED/UDESC, em disciplinas dos cursos de
graduação, para a aquisição e a construção de conhecimentos em sala de aula. As ferramentas
disponibilizadas na Web 2.0 são diversas: Blogs, Wikipédia, Podcast, Ambientes Virtuais de
Aprendizagem, editores de textos coletivos como wikis, dentre outras. Neste espaço virtual desenvolve-se
uma nova forma de produção, de acesso e de transmissão de cultura: a cibercultura, que promove a
emergência de novas práticas sociais (LÉVY, 1993, CASTELLS, 2002, 2004). O potencial educativo
destas tecnologias digitais é significativo, pois elas promovem novas maneiras de pensar, de conviver e de
construir o conhecimento, possibilitando a aprendizagem colaborativa (DILLENBOURG, 1999,
PALLOFF e PRATT, 2002, 2004). A metodologia utilizada foi a análise documental dos planos de ensino
das disciplinas dos cursos de Pedagogia, Biblioteconomia, Geografia e História, perfazendo um total de
156 planos analisados. Os resultados apontam que, deste total, apenas 15 planos prevêem a utilização de
alguma ferramenta da Web 2.0, distribuídos da seguinte forma: pedagogia 4 disciplinas, biblioteconomia
4, geografia 5 e história 2. Identificou-se ainda que a ferramenta mais citada foi o AVA - Moodle (3
planos). Um plano previu a criação de um blog, nenhum previu a utilização do wiki e 11 planos, o uso de
outros softwares livre. Na etapa seguinte iremos acompanhar, por meio de observações e questionários,
disciplinas que planejam utilizar ferramentas da Web 2.0 no próximo semestre.
1
Orientador, Professor do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED –
UDESC – [email protected] .
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED – UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
49
A internet na educação: a Web 2.0 como ferramenta para cursos de graduação e pósgraduação
Martha Kaschny Borges1, Vinicius Ulisses Aumann de Sá2
Palavras-chave: Web 2.0, educação superior, tecnologias digitais
Na atualidade o computador se apresenta como umas das mais importantes máquinas, passando de um
mero processador de dados, na sua origem, para uma ferramenta de múltiplas opções utilizada nas mais
variadas relações pessoais e/ou profissionais. A evolução da internet gerou o que se denomina Web 2.0,
recurso que permite a troca de informações em tempo real e vários tipos de interações entre pessoas a
qualquer distância, de maneira síncrona, sem a necessidade da proximidade física. Na educação
superior, incorporar as ferramentas da Web 2.0 pode promover novas formas de ensinar e de aprender,
novas formas de produção e de acesso ao conhecimento, mas seu uso pedagógico ainda se constitui em
um desafio. Apresentamos aqui os resultados parciais de uma pesquisa tem como objetivo compreender
como a Web 2.0 está sendo utilizada nos cursos de graduação da FAED/UDESC. Foram aplicados
questionários junto a 101 professores do Centro, sendo que, destes, 26 responderam. A maioria declara
que já usou alguma ferramenta da Web 2.0. Afirma que utilizam este recurso principalmente para a
pesquisa de informações e o contato com alunos. As principais dificuldades estão relacionadas à baixa
qualidade da estrutura tecnológica do Centro, à falta de apoio da universidade e à dificuldade de
planejarem o uso destas ferramentas para atividades de ensino e de aprendizagem, em sala de aula.
Estes dados serão analisados ainda por meio do cruzamento da outra etapa da pesquisa que realizou uma
análise dos planos de ensino das disciplinas ministradas no primeiro semestre de 2011.
1
2
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia – FAED – UDESC – [email protected]
Acadêmico do Curso de Pedagogia – FAED - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
50
Trajetórias sociais de egressos/as do Curso Clássico de uma Instituição Pública (1951-1960)
Norberto Dallabrida1, Aline Inácio Decker2
Palavras-chave: ensino secundário, trajetórias sociais, historiografia
Esta pesquisa consiste em investigar as trajetórias sociais de ex-alunos/as que concluíram o ensino
secundário curso clássico no Colégio Dias Velho na década de 1950. Este recorte temporal justifica-se por
duas particularidades educacionais de Florianópolis neste período, já que é no início desta década que
ocorre a expansão da oferta deste nível de ensino na figura deste colégio público, laico e coeducativo e, ao
seu final verifica-se a ampliação do oferecimento de cursos de ensino superior com a fundação da
Universidade Federal de Santa Catarina na capital catarinense. Os dados obtidos nesta pesquisa foram
coletados por meio de questionários respondidos por uma parcela dos egressos/as que localizamos e
contatamos previamente. Estes instrumentos de pesquisa indagavam sobre os aspectos que consideramos
relevantes para desvelar suas trajetórias sociais, quais sejam: origem social, percurso escolar e carreiras
profissionais. As categorias de análise desenvolvidas pelo sociólogo Pierre Bourdieu, que permeiam os
estudos desta pesquisa, nos possibilitaram compreender como este colégio se apresentou no cenário
educacional catarinense e refletir sobre as desigualdades sociais e escolares advindas da posse (ou não) e
articulação dos diferentes capitais.
1
Orientador, Professor do Departamento de Ciências Humanas – FAED/UDESC. [email protected]
Acadêmica do Curso de Pedagogia – FAED/UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.
[email protected]
2
51
Trajetórias Sociais dos Alunos Egressos do Curso Científico do Colégio Estadual Dias
Velho na Década de 1950
Norberto Dallabrida1, Dayane Mezuram2
Palavras-chave: Trajetórias sociais, Colégio Estadual Dias Velho, Curso Científico.
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise sobre as trajetórias sociais dos alunos que
concluíram o Curso Científico do ensino secundário do Colégio Estadual Dias Velho, entre 1951 e 1960.
Esse educandário público, gratuito e de caráter coeducativo, situado na cidade de Florianópolis (Santa
Catarina) proporcionava escolarização secundária de qualidade a adolescentes oriundos de classes menos
favorecidas. A fim de compreender as trajetórias sócio profissionais dos ex-alunos, foram recolhidos e
levantados alguns dados junto aos egressos por meio do envio de questionários e via documentos
históricos, como jornais datados da época. Por fim, as trajetórias em estudo serão analisadas à luz dos
conceitos de capital cultural, capital social e capital simbólico, elaborados pelo sociólogo francês Pierre
Bourdieu.
1
Orientador, Professor de História da Educação no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina e Bolsista de Produtividade do CNPq. E-mail:
[email protected].
2
Graduanda do Curso de Pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina e bolsista PROBIC/CNPq.
52
Trajetórias sociais de egressas do ensino Secundário do Colégio Estadual Dias Velho (19511960)
Norberto Dallabrida1, Letícia Vieira2
Palavras-chave: Colégio Estadual Dias Velho, trajetória social, mulheres.
O presente estudo tem como objetivo analisar, em perspectiva sócio-histórica, as trajetórias sociais de
alunas egressas do Curso Científico do ensino secundário do Colégio Estadual Dias Velho,
estabelecimento de ensino público, gratuito e co-educativo, entre 1951 e 1960. Nesse período, a cultura
escolar prescrita era prevista pela Lei Orgânica do Ensino Secundário (1942), que dava ênfase à formação
secundária de qualidade, visando a capacitação dos jovens para a inserção no ensino superior. Desta
maneira, o CEDV integrou o subcampo do ensino secundário de Florianópolis, dividindo as atenções com
dois importantes colégios católicos e privados e possibilitando aos jovens oriundos de classes médias e
menos favorecidas o ingresso a um ensino secundário público de qualidade. As trajetórias sociais das exalunas, analisadas à luz dos conceitos de capital social, capital cultural e capital simbólico elaborados
pelo sociólogo Pierre Bourdieu, são estudadas relacionando a origem social, os percurso escolar e as
carreiras profissionais, com o intuito de apreender de que forma se deu, para este público, a produção de
desigualdades sociais por vias escolares. Os dados recolhidos foram levantados junto às alunas egressas
por meio de questionários e, ainda, via documentos históricos e jornais de circulação local e estadual.
1
Orientador, professor de História da Educação no Departamento de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em
Educação na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e bolsista de produtividade do CNPq.
2
Acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Bolsista de iniciação
científica PIBIC/Cnpq.
53
Entre Congás e Terreiros:
As práticas mágico-religiosas em Florianópolis
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso1, Beatriz Pereira da Silva2
Palavras-chave: Umbanda, Sociabilidades, Religiosidade.
O presente artigo busca apresentar algumas anotações da pesquisa intitulada Experiências das populações
de origem africana em Santa Catarina no pós-abolição: culturas políticas e sociabilidades, que fora
desenvolvida ao longo de 2010 e 2011. A pesquisa tem como objetivo identificar possíveis alterações na
importância da organização de manifestações culturais e práticas mágico-religiosas e as possíveis
(re)significações destas no segundo quartel do século XX em Florianópolis,SC . Tendo como foco num
primeiro momento, a Umbanda. Neste artigo realizaremos uma revisão bibliográfica sobre o tema,
analisaremos algumas entrevistas com praticantes da religião, além de apontar e problematizar algumas
questões importantes dentro dos ritos como os pontos cantados.
1
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso é coordenador de projetos de pesquisa, ensino e extensão junto ao
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Professor do
Departamento de História e Pró-Reitor de Extensão da UDESC.
2
Graduanda em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, bolsista do Núcleo de Estudos AfroBrasileiros (NEAB/UDESC) no projeto de pesquisa “Experiências das populações de origem africana em Santa
Catarina no pós-abolição: culturas políticas e sociabilidades” coordenado pelo prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco
Cardoso. E-mail para contato: [email protected].
54
Diversidade Cultural, Africanidades e Acervos em escola Pública: Um estudo sobre
processo de implementação da Lei Federal Nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade
do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas redes oficiais de educação.
·,
Paulino de Jesus Francisco Cardoso1, Graziela dos Santos Lima2 Maria Aparecida Clemêncio3, Priscila
Cristina Freitas4
Palavras-chave: Diversidade Cultural, Acervo, Lei Federal 10.639/03.
A presente pesquisa, que vendo desenvolvida desde 2008, pretende analisar a aplicação da Lei Federal
10.639/03 por parte dos professores/as bem como o conhecimento dos/as gestores/as acerca da mesma nos
municípios de Lages, de Criciúma, de Itajaí e de Florianópolis. Para isso desenvolvemos um questionário
que foi encaminhado às escolas com perguntas sobre o conhecimento, a importância e a aplicação de
conteúdos e atividades relativas à implementação da lei cujas respostas foram tabuladas e analisadas. As
atividades realizadas pretendem verificar a forma como a lei tem sido implementada em cada município,
as dificuldades enfrentadas, os encaminhamentos realizados para superar as mesmas e os impactos
produzidos na construção do saber acerca da história e da cultura africana e afro-brasileira.
1
Orientador, Professor do Departamento de História FAED-UDESC – e-mail: [email protected]
Acadêmico (a) do Curso de Biblioteconomia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professor Participante do Departamento de Artes CEART-UDESC.
4
Acadêmico do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PIVIC/UDESC.
2
55
As vozes do quilombo: o processo de titulação da Comunidade Quilombola Morro do Boi
Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso1, Mariana Schlickmann2
Palavras-chave: História, Remanescentes de quilombos, sociabilidades
O presente artigo busca, através do diálogo entre a Antropologia e a História e suas metodologias,
apreender os aspectos das experiências da Comunidade Quilombola Morro do Boi na sua luta pela
titulação e reconhecimento como remanescentes de quilombos. Ambos os campos trabalham com a
temática de quilombos e utilizam as fontes orais em sua metodologia. Por isso, pretendemos aproveitar as
ferramentas de ambas para concretizar este artigo. Para tal jornada faremos uso de entrevistas com os
principais agentes envolvidos neste processo de titulação e também com membros da comunidade,
buscando entender os movimentos de agentes internos e externos à comunidade, e as transformações
vividas pelo grupo para que o processo de titulação ocorra.
1
Orientador, Professor do Departamento de História FAED-UDESC- email: [email protected].
Graduanda em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina, bolsista de iniciação científica
PIBIC/UDESC.
2
56
Dos desterrados aos motorizados:
os “milagres” do Regime Militar em Florianópolis (1968-1978)
Reinaldo Lindolfo Lohn1, Carla Acordi2, Kelly Yshida3
Palavras-chave: consumo, classe média, ditadura militar
As décadas de 1960 e 1970, marcadas pela Ditadura Militar, foram o cenário no qual a cidade de
Florianópolis passou a desfrutar de alguma relevância em nível nacional graças a maciços investimentos
de origem estatal e privada incentivados por políticas dos governos autoritários, a exemplo do Programa
de Cidades de Porte Médio. A cidade revelada por esses incentivos mostrou-se como um ambiente
propício a novas formas de sociabilidade desenvolvidas entre segmentos das classes médias. Este
segmento social – beneficiado pelo acesso ao ensino superior e que pode ser caracterizado pela aquisição
de bens materiais e simbólicos com a intenção de atingir um padrão de vida semelhante ao das elites –
formou, naquele período, uma mão de obra qualificada capaz de assumir os cargos disponibilizados pelos
novos empreendimentos que chegavam à cidade. Essa Florianópolis destinada às camadas médias urbanas
pode ser percebida através da imprensa, como no caso do jornal “O Estado”, através de aspirações sociais,
expectativas culturais e hábitos de consumo, através da publicidade de bens materiais e simbólicos,
particularmente automóveis e novas formas de moradia, como os apartamentos, além do noticiário
destinado especificamente à Capital. A pesquisa envolveu ainda a análise histórica de documentos oficiais,
particularmente planos de desenvolvimento urbano, o II Plano Nacional de Desenvolvimento e Mensagens
dos Governadores de Santa Catarina.
1
Orientador, Professor do Departamento História, FAED-UDESC – [email protected]. Coordenador do Projeto de
Pesquisa: Cultura urbana, ditadura e democratização: relações políticas e ação estatal no litoral de Santa Catarina
(1960-2000) – Grande Florianópolis e Balneário Camboriú.
2
Acadêmica do Curso de História, FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de História, FAED–UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC [email protected]
57
Revista “Planejamento & Desenvolvimento”: uma publicação para a vanguarda do país
Reinaldo Lindolfo Lohn1, Kelly Yshida2, Carla Acordi 3
Palavras-chave: ditadura militar, planejamento, propaganda
Em 1964, através de um golpe civil-militar, foi instaurado um governo autoritário no Brasil que prometia
implementar um conjunto de ações que tornariam a gestão do Estado mais eficaz e tecnicamente
orientada. Mecanismos de planejamento governamental foram vinculados à construção de um ambiente de
euforia nacional, o que se alimentava do crescimento econômico e da pretensão de vencer o
subdesenvolvimento. Este discurso otimista em relação à nação buscou legitimação social nos ganhos que
parcelas importantes dos segmentos médios urbanos obtiveram. Uma publicação, em especial, voltou-se a
um público considerado seleto de profissionais liberais e de assalariados com nível médio e superior,
localizado numa faixa de renda média, consumidor e, pretensamente, diferenciado do restante da
população. Foi a revista Planejamento & Desenvolvimento (P&D), lançada em julho de 1973 pela
Secretaria de Planejamento da Presidência da República, uma produção sem intermediários. Além de
exaltar os feitos do governo e as potencialidades do Brasil, juntamente com a ênfase na importância do
planejamento e do desenvolvimento, a revista viria a ser um meio de difusão do modelo econômico e
social em vigência e dos feitos do poder público. A produção pretendeu aproximar seu leitor das intenções
do governo, mostrando o lado positivo das ações oficiais, com um discurso direcionado a camada social
que valorizava a distinção e cuja opinião aparentava ter grande valor para a legitimação do regime.
1
Orientador, Professor do Departamento de História FAED-UDESC – [email protected]. Coordenador do Projeto
de Pesquisa: Cultura urbana, ditadura e democratização: relações políticas e ação estatal no litoral de Santa Catarina
(1960-2000) – Grande Florianópolis e Balneário Camboriú.
2
Acadêmica do Curso de História FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC –
[email protected]
3
Acadêmica do Curso de História, FAED–UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC [email protected]
58
Aborto e Imprensa no Brasil (1995-2009): a perspectiva da revista Veja
Silvia Maria Fávero Arend1, Julia Rodrigues Vieira2, Marina Lis Wassmansdorf 3
Palavras-chave: Aborto, Imprensa, Biopolítica.
Entre as várias temáticas que compõem o discurso da biopolítica na imprensa nacional, a relativa à
temática do aborto tem produzido acalorados debates, sobretudo depois de 1970. Nesta pesquisa
procuramos conhecer o discurso veiculado pelo mais importante periódico brasileiro destinado a camada
média, a revista Veja. Foram pesquisados mais de 600 exemplares da revista, produzidos entre janeiro de
1995 e dezembro de 2009. Estas fontes documentais foram analisadas sob a ótica da análise do discurso. A
questão epistemológica central em relação à temática do aborto na ordem do discurso reside na fronteira,
muitas vezes tênue, entre o que pode ser considerado informação e manifestação de opinião num mesmo
texto jornalístico. No conjunto de matérias produzidas entre 1995 e 2009 pelo periódico, a abordagem
sobre o cenário nacional se dava, de maneira geral, a partir do que chamamos de informação. A opinião
sobre os meandros que envolvem o debate do aborto estava presente nas matérias dos colunistas e na
análise do chamado cenário internacional, com destaque para os eventos da sociedade estadunidense. As
visões relativas ao aborto nestes textos foram construídas a partir de múltiplos discursos — religiosos,
jurídico, médico, feminista, etc — sendo assim, estas se apresentaram diversas: assassinato, garantia de
direitos, planejamento familiar, saúde das mulheres, modernização, mulheres criminosas, etc. Nas
matérias de caráter opinativo, predominaram as visões relativas à saúde das mulheres e à modernização.
Todavia, entendemos que, dentre estas diferentes ―vozes‖ em disputa, a relativa ao discurso médico foi
ganhando lentamente terreno no periódico entre 1995 e 2009.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de História. – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PROBIC/UDESC.
3
Acadêmica do Curso de História – FAED – UDESC.
59
Aborto e Imprensa no Brasil (1995-2009)
Silvia Maria Fávero Arend1, Marina Lis Wassmansdorf2, Julia Rodrigues Vieira3
Palavras-chave: Aborto, Imprensa, Poder Judiciário
De acordo com o Código Penal de 1940 a chamada interrupção voluntária da gravidez é considerada crime
no Brasil, salvo nos casos em que a gestante corre risco de morte e em função de violência sexual contra a
mulher. Diferentes segmentos sociais, com destaque para o movimento feminista, levantaram a bandeira
em prol da descriminalização total ou parcial do aborto no Brasil, especialmente depois de 1980. Estes
debates, de maneira privilegiada, podem ser apreendidos através da imprensa e dos projetos de lei sobre o
tema que tramitaram na Câmara dos Deputados entre 1995 e 2009. Nesta pesquisa procuramos verificar se
os discursos presentes nos autos penais contemplam discussões que pautaram a imprensa e os projetos de
lei. As fontes documentais que subsidiaram esta análise de cunho histórico foram os processos penais da
Comarca de Florianópolis, produzidos entre 1995 e 2009, cujas acusadas eram mulheres pobres. A
metodologia utilizada na investigação foi a análise do discurso sob uma perspectiva foucaltiana. A
pesquisa permitiu contatar algumas permanências na ordem do discurso: as mulheres, na fase inicial do
processo, foram descritas como criminosas; que os saberes sobre a prática do aborto foram transmitidos
pelas mulheres mais velhas para as mais jovens; que a denúncia de vizinhos constitui-se na motivação
para o início da investigação policial; que o saber médico entrou em cena apenas para legitimar o discurso
jurídico. Neste mesmo sentido, as fontes pesquisadas apontam para o silêncio acerca da noção de direitos
reprodutivos, que fundamenta parte do discurso feminista veiculado neste período.
1
Orientadora, Professora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
[email protected]
2
Acadêmica do Curso de História. – Centro de Ciências Humanas e da Educação - UDESC, bolsista de iniciação
científica PROBIC/UDESC.
3
Acadêmica do Curso de História – FAED – UDESC.
60
Desenvolvimento de uma proposta de protótipo de Programa de TV Educação Sexual em
Debate como subsídio em processos de formação continuada de educadores: reflexões sobre
as interfaces com as tecnologias
Sonia Maria Martins de Melo1, Marina dos Santos Teixeira 2 , Gabriela Maria Dutra de Carvalho, Patrícia
de Oliveira e Silva Pereira Mendes, Vera Márcia Marques Santos3, Dilma Lucy de Freitas, Enemari Salete
Poletti, Isabel Cristina Uarthe Decker, Isadora Duwe Coria, Mariana Dantas dos Santos, Maurício
Santiago Assumpção, Estevão Roberto Ribeiro, Maryanne Mattos, Rose Clér Estivalete Béche 4, Elizane
Andrade, Maria Helena Tomáz5, Raquel da Veiga Pacheco6.
Palavras-chave: educação sexual emancipatória, tecnologias da informação e comunicação, formação de educadores.
O Projeto “Desenvolvimento de uma proposta de protótipo de programa de TV Educação Sexual em
Debate como subsídio em processos de formação continuada de educadores” em desenvolvimento de
agosto /2009 a julho /2011, prorrogado para julho de 2012, com objetivos de 1.dar continuidade ao
processo de desenvolvimento de novas metodologias e de materiais pedagógicos em várias linguagens
midiáticas como subsídio à construção de uma abordagem emancipatória de educação sexual, via
pesquisa-ação;2. desenvolver um piloto de programa de TV voltado para a formação de educadores e
educação sexual, com possibilidade de adaptação em várias linguagens midiáticas. No plano de trabalho
deu-se ênfase nas questões das tecnologias, subsidiando as interfaces com a educação sexual. Realizou-se
aprofundamento teórico sobre o tema, bem como levantamento exploratório de programas já existentes na
televisão brasileira, analisando sua estrutura técnica. Passou-se ao desenvolvimento do protótipo, com
registros do trabalho em diário de campo, como pesquisa-ação. Nas três sessões experimentais de
gravação do piloto aspectos de ordem técnica foram testados, bem como o uso de equipamentos
eletrônicos para gravação e softwares de edição. Seguindo as etapas estabelecidas esse piloto foi testado
junto à três diferentes grupos: a) Grupo de Pesquisa Formação de Educadores e Educação Sexual
CNPq/UDESC e convidados, b) acadêmicos da disciplina Educação Sexual na Infância e Adolescência, do
curso de Pedagogia FAED/UDESC, e c) acadêmicos da disciplina Educação e Sexualidade, do curso de
Pedagogia FAED/UDESC, ficando para o ano de prorrogação o uso do protótipo e seu teste junto aos
1500 alunos do Curso de Pedagogia a distância UAB-CEAD-UDESC, turma iniciada no final de 2011.1,
com o uso de espaço próprio na disciplina Educação e Sexualidade no AVA MOODLE-ambiente virtual
de apoio à aprendizagem, onde o programa será hospedado bem como disponibilizado o questionário
padrão utilizado até agora. Os resultados prévios dos questionários coletados apontam várias e
interessantes sugestões na área técnica, mas, na totalidade, são favoráveis ao uso desta ferramenta
midiática como válido material técnico de apoio à projetos de cunho emancipatório em educação sexual.
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação/
FAED/UDESC – [email protected].
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia – Centro de Ciências Humanas e da Educação/ FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professoras do Centro de Educação a Distância/CEAD - UDESC/Pesquisadoras da Instituição.
4
Participantes Voluntários.
5
Mestrandas.
6
Acadêmica do Curso de Pedagogia – Centro de Ciências Humanas e da Educação/ FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
61
Desenvolvimento de uma proposta de protótipo de Programa de TV Educação Sexual em
Debate como subsídio em processos de formação continuada de educadores: reflexões sobre
as interfaces com as tecnologias
Sonia Maria Martins de Melo1, Raquel da Veiga Pacheco2, Gabriela Maria Dutra de Carvalho, Patrícia de
Oliveira e Silva Pereira Mendes, Vera Márcia Marques Santos3, Dilma Lucy de Freitas, Enemari Salete
Poletti, Isabel Cristina Uarthe Decker, Isadora Duwe Coria, Mariana Dantas dos Santos, Maurício
Santiago Assumpção, Estevão Roberto Ribeiro, Maryanne Mattos, Rose Clér Estivalete Béche 4, Elizane
Andrade, Maria Helena Tomáz5, Marina dos Santos Teixeira6.
Palavras-chave: educação sexual emancipatória, tecnologias da informação e comunicação, formação de educadores.
O Projeto “Desenvolvimento de uma proposta de protótipo de programa de TV Educação Sexual em
Debate como subsídio em processos de formação continuada de educadores” em desenvolvimento de
agosto /2009 a julho /2011, prorrogado para julho de 2012, com objetivos de: 1 - dar continuidade ao
processo de desenvolvimento de novas metodologias e de materiais pedagógicos em várias linguagens
midiáticas (TV, DVD, internet, etc.) como subsídio à construção de uma abordagem emancipatória de
educação sexual, registrando a caminhada via pesquisa-ação; 2 - desenvolver um protótipo de programa de
TV voltado para a formação de educadores e educação sexual, com possibilidade de adaptação do mesmo
em diferentes linguagens midiáticas. No plano de trabalho da bolsista deu-se ênfase nas questões ligadas à
educação sexual subsidiando suas interfaces pedagógicas. A pesquisa enfatiza as questões ligadas à
educação sexual e suas interfaces com as tecnologias. O piloto elaborado no primeiro ano de
desenvolvimento do projeto de pesquisa foi testado por diferentes grupos ligados à educação, buscando
coletar sugestões para seu aperfeiçoamento, bem como para sua adaptação pedagógica para ser
disponibilizado na internet e em outras mídias, como material pedagógico de apoio a processos
intencionais de educação sexual emancipatória. Seguindo as etapas estabelecidas esse piloto foi testado
junto à três diferentes grupos: a) Grupo de Pesquisa Formação de Educadores e Educação Sexual
CNPq/UDESC e convidados, b) acadêmicos da disciplina Educação Sexual na Infância e Adolescência, do
curso de Pedagogia FAED/UDESC, e, c) acadêmicos da disciplina Educação e Sexualidade, do curso de
Pedagogia FAED/UDESC, ficando para o ano de prorrogação o uso do protótipo e seu teste junto aos
1500 alunos do Curso de Pedagogia a distância UAB-CEAD-UDESC, turma iniciada no final de 2011.1,
com o uso de espaço próprio na disciplina Educação e Sexualidade no AVA MOODLE-ambiente virtual
de apoio à aprendizagem, onde o programa será hospedado bem como disponibilizado o questionário
padrão utilizado até agora. Os resultados prévios dos questionários coletados apontam interessantes
sugestões no que se refere ao conteúdo pedagógico, mas, na totalidade, são favoráveis ao uso desta
ferramenta midiática como válido material de apoio sobre a temática em projetos de cunho emancipatório
em educação sexual.
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação/
FAED/UDESC – [email protected].
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia – Centro de Ciências Humanas e da Educação/ FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professoras do Centro de Educação a Distância/CEAD - UDESC/Pesquisadoras da Instituição.
4
Participantes Voluntários.
5
Mestrandas.
6
Acadêmica do Curso de Pedagogia – Centro de Ciências Humanas e da Educação/ FAED/UDESC, bolsista de
iniciação científica PROBIC/UDESC.
62
A construção imobiliária em Florianópolis e as leis de regulamentação
Vera Lúcia Nehls Dias1, Cristina Maria Dalla Nora2 ,Julio Ettore Suriano do Nascimento3, Gustavo
Moresco4.
Palavras-chave: Florianópolis – zoneamento – construção imobiliária.
As exageradas mudanças nos Planos Diretores vigentes em Florianópolis, ou mais precisamente as
alterações de zoneamento no município, impulsionaram o desenvolvimento dessa pesquisa na área de
estudos em Geografia e Planejamento Urbano. Um dos objetivos quer investigar a fundo como o
zoneamento e as suas alterações são capazes de moldar o espaço urbano. Desta maneira, planos diretores
para Florianópolis surgiram e foram adaptados ao longo de décadas de modo a atender interesses e
práticas de determinados atores. Esta pesquisa se destaca por: 1) detalhar as alterações de zoneamento nos
planos diretores, bem como a tomada de decisões de políticos em instâncias legais, sendo as mesmas
entendidas como a principal arena para a interferência destes atores; 2) a partir deste detalhamento,
caracterizar a ação destes atores; 3) conhecer os meandros desta prática e os locais onde elas se
concentraram durante as décadas de 1990 e 2000, principalmente; e 4) com estes resultados, compreender
os problemas urbanos e os impactos gerados pelas alterações de zoneamento. Os dados obtidos e
analisados, no decorrer desta pesquisa nos permitiram elucidar como certas práticas políticas e interesses
privados intervêm no traçado urbano de cidades como Florianópolis, onde o padrão de moradia é tão
elevado que impossibilita a fixação da população de renda mais baixa. Ao mesmo tempo esta prática
transforma as regiões no entorno da capital, criando cidades dormitório, como São José, Palhoça e
Biguaçu que dispõem de terras e moradias mais acessíveis a esta população.
1
Orientadora, Professora do Departamento de Geografia FAED-UDESC– [email protected]
Acadêmica do Curso de Geografia FAED - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC
3
Geógrafo, formado pela UDESC
4
Geógrafo, formado pela UDESC
2
63
Objetos da escola e preceitos higienistas: condutas no Grupo Escolar Lauro Müller
Vera Lucia Gaspar da Silva1, Ana Paula de Souza Kinchescki2, Maria Teresa Santos Cunha3, Marcus
Levy Albino Bencostta4, Luiza Pinheiro Ferber5, Marília Gabriela Petry6, Karina Santos Vieira7,
Elizabeth Martins8, Ivanir Ribeiro9.
Palavras-chave: Cultura material escolar, Grupo Escolar Lauro Müller, Preceitos Higienistas
O presente trabalho identifica e explora preceitos higienistas que recomendam condutas para o uso do
espaço escolar, do mobiliário e de utensílios diversos. A análise foi realizada a partir de documentos
referentes ao Grupo Escolar Lauro Müller, inaugurado em 1912. O conjunto de escritos primários
pesquisados está localizado no Museu da Escola Catarinense, situado em Florianópolis. Trata-se de
quatro relatórios enviados ao Departamento de Educação do Estado nos anos 1946, 1947, 1950 e 1951,
assim como de um livro de Termos de Inspeção de 1951 a 1961. A análise dos documentos revela
importantes indícios sobre a relação estabelecida entre os objetos da escola e preceitos higienistas
contidos nos regimentos dos Grupos Escolares. Tomam-se como suporte para reflexão, produções
bibliográficas acerca da cultura material escolar e discussões a respeito de higiene escolar. A reflexão
efetuada é um dos resultados da pesquisa “Objetos da Escola: Quando novos personagens entram em
cena”, um sub projeto da pesquisa “Objetos da Escola: Cultura Material da Escola Graduada (18701950)”, que por sua vez se articula ao Projeto Nacional “História da Escola Primária no Brasil:
investigação em perspectiva comparada em âmbito nacional (1930 – 1961)” (CNPq).
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
FAED – UDESC – [email protected].
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professora Pesquisadora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
– UDESC.
4
Professor Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE- UDESC.
5
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
6
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa História e Historiografia da
Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
7
Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2009-2011).
8
Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2009-2011).
9
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa História e Historiografia da
Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
64
O mínimo necessário: mobiliário escolar de escolas isoladas (Santa Catarina, 19101920)
Vera Lucia Gaspar da Silva1, Luiza Pinheiro Ferber2, Maria Teresa Santos Cunha3, Marcus Levy
Albino Bencostta4, Ana Paula de Souza Kinchescki5, Marília Gabriela Petry6, Karina Santos Vieira7,
Elizabeth Martins8, Ivanir Ribeiro9.
Palavras-chave: Objetos da escola, cultura material escolar, mobiliário escolar.
Este trabalho apresenta algumas reflexões acerca da constituição material das escolas isoladas
catarinenses, no tocante ao mobiliário. Como recorte temporal estabeleceu-se os primeiros anos após a
reforma educacional de 1911, conhecida como reforma Orestes Guimarães. A fonte principal para
coleta de dados se constitui no Relatório de um Inspetor Escolar de escolas isoladas datado de 1916.
Os dados apurados neste relatório são então cotejados com prescrições da legislação em vigor e
informações encontradas em relatórios de presidentes da província localizados na base de dados on
line do Center for Research Libraries – CRL (http://www.crl.edu/brazil). Os dados e reflexões
constituem-se como resultados parciais da pesquisa em andamento OBJETOS DA ESCOLA: Cultura
Material da Escola Graduada (1874-1950) (CNPq/FAPESC/UDESC), vinculada ao Projeto Nacional
“História da Escola Primária no Brasil: investigação em perspectiva comparada em âmbito nacional
(1930 – 1961)” (CNPq).
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia do Centro de Ciências Humanas e da Educação –
FAED – UDESC – [email protected].
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
3
Professora Pesquisadora do Departamento de História do Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
– UDESC.
4
Professor Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE- UDESC.
5
Acadêmica do Curso de Pedagogia FAED-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.
6
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa História e Historiografia da
Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
7
Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2009-2011).
8
Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2009-2011).
9
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Linha de Pesquisa História e Historiografia da
Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
65
Analisando a reprovação escolar em busca de alternativas para as dificuldades de
aprendizagem: uma pesquisa em ação na escola – releitura dos saberes e fazeres escolares
Zenir Maria Koch1, Grayce Lemos2, Lenina Welter Martins3, Camila Meurer4, Beatriz C. Hanff5
Palavras-chave: Reprovação, interrupção, saberes e fazeres escolares.
O estudo trata da releitura dos saberes e fazeres escolares, tendo como principal referência a pesquisa:
¨Analisando a reprovação escolar em busca de alternativas para as dificuldades de aprendizagem: uma
pesquisa em ação na escola¨. Objetiva aprofundar as análises das questões do fracasso escolar, investindo
em novos dados que foram confrontados com os já coletados sobre reprovação e interrupção escolar. Já
estudamos o fenômeno da reprovação e da interrupção em escolas estaduais e municipais, identificando
elevados índices de estudantes dos meios populares com dificuldades de aprendizagem. Nessa nova edição
2010, a pesquisa direcionou novas coletas de dados para além do espaço escolar, tendo como principais
sujeitos do estudo os estudantes e a sua família, como sugere Lahire (1997). Sobre fracasso/sucesso e as
relações com o saber, também perpassam nossas discussões as abordadas por Bourdieu (2002), Perrenoud
(2001) e Zago (2000). Este trabalho, além de remeter aos dados sobre a reprovação escolar, confrontandoos com as situações observadas na Turma Topas (especialmente organizada, na escola da pesquisa, para
atender estudantes com histórico de reprovação e multirreprovação), as informações coletadas foram
encaminhadas para as ações de extensão (também sob nossa coordenação), para subsidiar o planejamento
de encontros de formação e a busca de medidas pedagógicas.
1
Orientadora, Professora do Departamento de Pedagogia – FAED/UDESC.
Acadêmica da 4ª Fase do Curso de Pedagogia Centro de Ciências Humanas da Educação – FAED/UDESCBolsista Participante Voluntária
3
Ex-acadêmica do Curso de Pedagogia Centro de Ciências Humanas da Educação – FAED/UDESC- Bolsista
Participante Voluntária
4
Ex-acadêmica do Curso de Pedagogia Centro de Ciências Humanas da Educação – FAED/UDESC- Bolsista
Participante Voluntária
5
Curso de Pedagogia do Centro de Ciências da Educação – CED/UFSC.
2
66
Estudo preliminar do Tesauro Brasileiro de Ciências do Esporte
Marcia Silveira Kroeff1, Fabiano Contart Leoneti 2.
Palavras-chave: Tesauro, Ciências do Esporte, Vocabulário controlado.
Tesauro é uma lista estruturada de termos associados, empregada por analistas de informação e
indexadores, para descrever um documento com a desejada especificidade, em nível de entradas, e para
permitir aos pesquisadores a recuperação da informação que procura. Os tesauros geralmente apresentam
relacionamentos hierárquicos (do geral para o específico); de equivalência (termos sinônimos) e de
associação (termos relacionados) entre os termos. São usados principalmente para a indexação de
documentos em catálogo e bases de dados. Ainda não existe no Brasil um tesauro que atenda a demanda
de necessidades das Ciências do Esporte. Por meio de um estudo preliminar foi desenvolvido um Tesauro
Brasileiro destinado às Ciências do Esporte. As divisões do tesauro seguiram o estabelecido por Tubino,
Tubino e Garrido (2007, cap.16) e dessa forma foi subdividido de acordo com a demarcação científica
aceita internacionalmente, ou seja, as áreas estabelecidas por Herbert Haag e pelo International Council of
Sport Science and Physical Education. As obras que serviram de base para a elaboração do tesauro são:
TUBINO, M.J.G.; TUBINO, F.M.; GARRIDO, F. A.C. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte.
Rio de Janeiro: SENAC, 2007. e BARBANTI, V.J. Dicionário de educação física e esporte. 2.ed.
Barueri, SP: Manole, 2003. O tesauro foi elaborado por meio do software livre TheW33, de autoria de
Tim Craven. O Tesauro tem sua estrutura descrita em formato ALFA e TREE. O tesauro deverá ser
disponibilizado eletronicamente, para consulta aos usuários, em versão on-line, disponível na World Wide
Web (WWW).
1
Orientador, Professor do Departamento de Biblioteconomia. Centro de Ciências Humanas e da Educação –UDESC.
e-mail: [email protected]
2
Acadêmico do Curso de Biblioteconomia – Centro de Ciências Humanas e da Educação - Participante Voluntário –
PIVIC/UDESC.
67
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ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA NOVO