COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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HISTÓRIA DA ARTE
 Profª MÁRCIA FABIANI
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1º ano do ENSINO MÉDIO
4º BIMESTRE – AULA 1
ARTE MODERNA
Arte Maneirista
Paralelamente ao renascimento clássico,
desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até
por volta de 1610, um movimento artístico
afastado conscientemente do modelo da
antiguidade clássica:
-O MANEIRISMO (MANIERA, EM ITALIANO,
SIGNIFICA MANEIRA).
- Uma evidente tendência para a estilização
exagerada e um capricho nos detalhes;
Arte Barroca
A arte barroca (Barroco: termo de origem
espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar
pérolas de forma irregular);
- originou-se na Itália (séc. XVII) mas não
tardou a irradiar-se por outros países da Europa e
a chegar também ao continente americano,
trazida pelos colonizadores portugueses e
espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o
sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência,
que os artistas renascentistas procuram realizar
de forma muito consciente;
- na arte barroca predominam as emoções e
não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e
religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa
angustiante de conciliar forças antagônicas:
bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza
e pecado; alegria e tristeza; paganismo e
cristianismo; espírito e matéria.
Arte Rococó
Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento
do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em
decoração de interiores.
Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura
disseminou-se para todas as artes.
Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770,
difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na
Prússia e em Portugal.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou
galantes da vida cortesã (as fêtes
galantes) e da mitologia, pastorais,
alusões ao teatro italiano da época,
motivos religiosos e farta estilização
naturalista do mundo vegetal em ornatos e
molduras.
Arte - Idade
Contemporânea
Neoclassicismo
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três
primeiras do século XIX, uma nova tendência estética
predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do
Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores
próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a
direção da Sociedade europeia após a Revolução Francesa
e principalmente com o Império de Napoleão.
Romantismo
O século XIX foi agitado por fortes mudanças
sociais, políticas e culturais
Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se
complexa.
Os artistas românticos procuraram se libertar das
convenções acadêmicas em favor da livre
expressão da personalidade do artista.
Características gerais:
* a valorização dos sentimentos e da
imaginação;
* o nacionalismo;
* a valorização da natureza como princípios da
criação artística; e
* os sentimentos do presente tais como:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Realismo
Entre 1850 e 1900 surge nas artes europeias, sobretudo na
pintura francesa, uma nova tendência estética chamada
Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente
industrialização das sociedades.
São características gerais:
* o cientificismo
* a valorização do objeto
* o sóbrio e o minucioso
* a expressão da realidade e
dos aspectos descritivos
Impressionismo
O Impressionismo foi um movimento artístico que
revolucionou profundamente a pintura e deu início às
grandes tendências da arte do século XX.
Expressionismo
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura
dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos.
Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme,
ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deformase a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre
1905 e 1930.
Fovismo
Em 1905, em Paris, no Salão de Outono, alguns artistas foram
chamados de fauves (em português significa feras), em
virtude da intensidade com que usavam as cores puras, sem
misturá-las ou matizá-las.
Matisse: Robe Violetas e a Dança
Cubismo
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de
Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da
natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.
Passaram a representar os objetos com todas as suas
partes num mesmo plano.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três
dimensões, numa superfície plana, sob formas
geométricas, com o predomínio de linhas retas.
Futurismo
O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço
bidimensional.
Procura-se neste estilo expressar o movimento real,
registrando a velocidade descrita pelas figuras em
movimento no espaço.
O artista futurista não está interessado em pintar um
automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade
descrita por ele no espaço.
Pintura Metafísica
A pintura deve criar um impressão de mistério, através de associações pouco
comuns de objetos totalmente imprevistos, em arcadas e arquiteturas puras,
idealizadas, muitas vezes com a inclusão de estátuas, manequins, frutas,
legumes, numa transfiguração toda especial, em curiosas perspectivas
divergentes. A pintura metafísica explora os efeitos de luzes misteriosas,
sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e
escultural.
Dadaísmo
Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que,
se tivessem permanecido em seus respectivos países, teriam sido
convocados para o serviço militar, o Dada foi um movimento de
negação.
Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções
em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se
revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. A
palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por
Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra
francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau".
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e
fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e
combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura,
o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o
caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma
civilização que não conseguiria evitar a guerra.
Abstracionismo
A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre
as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir
ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e
da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade
visível,
ela
passa
a
ser
abstrata.
O Abstracionismo apresenta várias fases, desde a mais sensível até a
intelectualidade máxima.
Surrealismo
Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Freud e as
incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte
que criticava a cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo
cada vez mais complexo. Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira
fantasiosa na realidade.
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do
irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo
e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico.
Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta
livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os
surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção
mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a
aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.
Cobra
Movimento artístico criado na Holanda, Sigla de Copenhague-BruxelasAmsterdam, grupo artístico europeu que surgiu entre 1948 e 1951. Ligado
esteticamente ao expressionismo figurativo, teve como principais representantes
Asger Jorn, Karel Appel e Pierre Alechinski. Assim como as obras de Jackson
Pollock essa pintura é gestual, livre, violenta na escolha de cores texturas.
PIERRE ALECHINSKY
ASGER JORN
KAREL APPEL
Pop Art
A Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada
pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os
produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram
provenientes
dos
Estados
Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no
final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e
produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los
em
tema
de
suas
obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de
poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta
a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a
cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão,
da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Grafite
Definido por Norman Mailler como" uma rebelião tribal contra a opressora
civilização industrial" e, por outros, como "violação, anarquia social,
destruição moral, vandalismo puro e simples", o Grafite saiu do seu gueto o metrô - e das ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções
privadas e cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de
consumo.
Art Naïf
É a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola
nem orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular.
Claro que, como numa arte mais intelectualizada, existem os realmente marcantes e
outros nem tanto.
Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação
sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes
acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte
popular.
Esse isolamento situa o art naïf numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do
doente mental e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas.
Assim, o artista naïf é marcadamente individualista em suas manifestações mais
puras, muito embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrirlhes a fonte de inspiração na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das
folhinhas suburbanas ou das imagens de santos. Não se trata, portanto, de uma
criação totalmente subjetiva, sem nenhuma referência cultural.
O artista naïf não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados
anatômicos corretos das figuras que representa.
Expressionismo abstrato
 Oposição à arte tradicional;
 Valorização de composições abstratas;
 Defesa da liberdade de criação;
 Liberdade temática;
 Uso do automatismo no processo de criação;
 Telas em escala monumental;
 Representantes : Jackson Pollock, Arshile Gorky,
Clyfford Still ...
Minimalismo
 Redução da arte aos mínimos elementos visuais, em




especial quanto ao uso da forma e da cor, apresentando
composições abstratas e fabricadas industrialmente;
Pinturas monocromáticas que não possibilitam a percepção
da pinceladas;
Uso de materiais e processos de fabricação industriais;
Uso de superfícies lisas, em especial através de materiais
que possibilitam polimento;
Representantes: Frank Stella , Agnes Martin, Donald Judd,
Carl André, Richard Serra ...
Arte Expressionista
No Brasil, observa-se, como nunca, um desejo expresso e intenso de pesquisar
nossa realidade social, espiritual e cultural. A arte mergulha fundo no tenso
panorama ideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país
e representá-las pela linguagem estética.
.
Arte Primitiva
A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento
Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era
genuinamente nacional. E um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da
tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por
uma clara intenção poética. Geralmente esses pintores são autodidatas e criadores
dos recursos técnicos com que trabalham.
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Pré-História Geral (Aula 2)