REQUERIMENTO Nº , DE 2008 Senhor Presidente, Requeiro, nos termos dos arts. 218 e 221 do Regimento Interno do Senado Federal, a inserção em ata de voto de profundo pesar pelo falecimento, ocorrido no dia 1º de agosto próximo passado, do Soberano Irmão JAIR ASSIS RIBEIRO, e apresentação de condolências à família do falecido. JUSTIFICAÇÃO O voto de pesar, ora pleiteado, justifica-se pelos relevantes serviços prestados à Maçaonaria e ao Brasil pelo soberano Grão-Mestre, cujas qualificações podem ser melhor representadas pelo artigo dos Srs. JAFÉ TORRES e LUCAS FRANCISCO GALDENADO, respectivamente Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Distrito Federal. “Nasceu em Estrela do Sul (MG), a 21 de dezembro de 1926. Iniciado na Loja “União Araguarina”, de Araguari, no Triângulo Mineiro, a 30 de maio de 1949, radicou-se, posteriormente, em Goiânia, onde se tornaria membro da Loja “Liberdade e União” fundada a 23 de junho de 1937 – exercendo diversos cargos e chegando ao Veneralato, em 1965. Foi presidente da FAMA (Fundação de Assistência a Menores Aprendizes, obra social máxima da ARLS Liberdade e União); juiz do Egrégio Tribunal de Justiça Maçônica do Grande Oriente de Goiás, Grão-Mestre Adjunto e Grão-Mestre Estadual. Quando Grão-Mestre Adjunto, no exercício do Grão-Mestrado, por impedimento temporário do Grão-Mestre Rubens Carneiro dos Santos (que, em 1983, viria a ser seu Adjunto, no Grão-Mestrado Geral). Jair Assis Ribeiro lançou a pedra fundamental da futura sede do Grande Oriente Estadual, a qual seria por ele inaugurada, quando Grão-Mestre efetivo. Foi o sexto Grão-Mestre da Obediência Estadual criada em 1959. No âmbito federal, foi membro do Conselho Federal da Ordem e Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, de 1983 a 1988, tendo sido reeleito para um novo qüinqüênio (1988 a 1993). Foi o 34º Grão-Mestre da nossa Obediência. Mais que um Maçom, o Soberano Irmão Jair Assis Ribeiro, era um Obreiro que nos enchia de orgulho com o seu compromisso com a Maçonaria e com o Grande Oriente do Brasil, em particular. A Maçonaria Brasileira perdeu um dos seus maiores Grão-Mestres de todos os tempos. Coube-lhe, na História do Grande Oriente do Brasil, a glória de ter construído o imponente Palácio Maçônico de Brasília, um cartão postal da capital do Brasil. Perdemos um Grande Irmão e Amigo, mas guardamos seus ideais e seus ensinamentos. Com o nosso Soberano Jair, a nossa Saudade e que o Grande Arquiteto do Universo o ilumine e guarde no Oriente Eterno.” Sala das Sessões, em 06 de agosto de 2004 Senador MOZARILDO CAVALCANTI