INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS
(MANTENEDORA)
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO
DE MONTES CLAROS
(MANTIDA)
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
DA FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS - FACOMP
Montes Claros/MG
Agosto de 2014
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS – FACOMP
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
DA FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS - FACOMP
MISSÃO
Promover
ensino,
pesquisa
e
extensão,
formando
profissionaiscapazes de desenvolver a sociedade, buscando um
ensino de qualidade, dentro de uma visão holística
etransformadora,integrando teoria e prática.
Montes Claros/MG
Agosto de 2014
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Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Um Projeto Pedagógico Institucional explicita as posições da instituição a
respeito do homem, do mundo e de suarelação na educação. Ele é a carta
magna da constituição pedagógica eandragógica de uma proposta educacional
de nível superior. O PPI sela ocompromisso institucional com as políticas e
estratégias da instituição paraatingir suas finalidades e objetivos.
Mais do que um simples documento técnico-burocrático ou de gestão, eledeve
ser considerado como um instrumento de ação política e pedagógicadestinado
a garantir “uma formação global e crítica para os envolvidos noprocesso, como
forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, aformação profissional e o
pleno desenvolvimento pessoal”. (VEIGA, 2004, p.16).
“O Projeto Político-Pedagógico Institucional é um instrumento político,
filosóficoe teórico-metodológico que norteará as práticas acadêmicas da IES,
tendoem vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão, visão
eobjetivos gerais e específicos”. (MEC / CONAES / IPEA - Avaliação externade
instituições de educação superior. Brasília. Fev. 2006 p.35.)
Trata-se de uma projeção dos valores originados da identidade da
instituição,materializados no seu fazer específico, cuja natureza consiste em
lidar com oconhecimento, e que deve delinear o horizonte de longo prazo, não
selimitando, portanto, a um período de gestão(MEC / CONAES / IPEA Avaliação externade instituições de educação superior. Brasília. Fev. 2006
p.35.)
“Em
sua
fundamentação,
o
PPI
deve
expressar
uma
visão
de
mundocontemporâneo e do papel da educação superior em face da nova
conjunturaglobalizada e tecnológica, ao mesmo tempo em que deve explicitar,
de modoabrangente, o papel da IES e sua contribuição social nos âmbitos
local, regionale nacional, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão como
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Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
componentesessenciais à formação crítica do cidadão e do futuro profissional,
na busca daarticulação entre o real e o desejável. “... “Neste sentindo busca um
rumo,uma direção. É uma ação intencional, com um sentindo explícito, com
umcompromisso definido coletivamente.” (MEC / CONAES / IPEA - Avaliação
externade instituições de educação superior. Brasília. Fev. 2006 p.35.).
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Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
Sumário
APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA .................................................................................................. 6
1.
CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................... 10
1.1.
O CONTEXTO LOCAL E REGIONAL ................................................................... 10
1.2.
EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 18
2.
PROPOSTA FILOSÓFICO-EDUCACIONAL ...................................................................... 20
2.1.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 20
2.2.
PRINCÍPIOS OU PRESSUPOSTOS FUNDAMENTAIS .................................... 23
3.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ......................................................................................... 25
3.1.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 25
3.2.
POLÍTICA DE INDISSOCIABILIDADE ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO .... 26
3.3.
POLÍTICA DE ENSINO ........................................................................................... 27
3.3.1.
Política para o Ensino de Graduação .................................................................... 30
3.3.1.1. O Princípio da Interdisciplinaridade ....................................................................... 33
3.3.1.2. O Princípio da Articulação entre Teoria e Prática................................................ 33
3.3.1.3. O Princípio da Intencionalidade dos Processos................................................... 34
3.3.1.4. Política de Avaliação do Acadêmico ...................................................................... 34
3.3.2.
A Política para o Ensino de Pós-Graduação ........................................................ 35
3.3.3.
Interação Ensino-Trabalho-Comunidade .............................................................. 36
3.4.
POLÍTICA DE PESQUISA ...................................................................................... 37
3.4.1.
Revista Científica ...................................................................................................... 38
3.4.2.
Linhas de Pesquisa .................................................................................................. 39
3.4.3.
Iniciação Científica .................................................................................................... 39
3.4.4.
Monitoria ..................................................................................................................... 42
3.5.
POLÍTICAS DE EXTENSÃO .................................................................................. 43
3.6.
POLÍTICAS DE GESTÃO ....................................................................................... 47
3.6.1.
Política de Articulação e Atualização dos Instrumentos de Gestão.................. 47
3.6.2.
A Sustentabilidade Financeira da Instituição........................................................ 48
3.6.3.
Política de Captação de Recursos ......................................................................... 48
3.6.4.
Relação da Instituição com a Comunidade Acadêmica ..................................... 49
3.6.5.
Política de Avaliação e Planejamento ................................................................... 52
3.6.6.
Política de Comunicação ......................................................................................... 55
3.6.6.1. Comunicação Interna ............................................................................................... 55
3.6.6.2. Comunicação Externa .............................................................................................. 56
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
APRESENTAÇÃO INTRODUTÓRIA
Luiz Carlos Pires dos Santos
Diretor Geral da Facomp
Há algum tempo, vem a comunidade daFacomp se mobilizando em torno de
uma ampla e participativa discussão de umProjeto Pedagógico Institucional PPI que pudesse dar base às políticasde
políticasd seu desenvolvimento acadêmico
acadêmico.
Neste momento, a Diretoria Geral se sente
te em condições de oferecer a
estacomunidade universitária o resultado do esforço coletivo de formulação
deste
novo
PPI.
Por
meio
de
oficinas
promovidas
pelaDireção
Acadêmica,Coordenações
Coordenações de Cursos, Coordenadoria de Ensino, Pesquisa e
Extensão e Núcleos Docentes
Docentes Estruturante dos cursos da instituição,
progressivamentese
rogressivamentese foi fazendo um envolvimento de todas as unidades e de
todos os setores daFacomp
Facomp, contagiando-se docentes,
es, discentes e pessoal
técnico-administrativo.E
E nesse ano de 2014,
201 , na maturidade sufici
suficiente de
aplicação de suas propostas metodológicas aos vários projetos pedagógicos
dos cursos, faz-se
se uma reflexão e apontamento desse novo PPI.
Diferentemente do que se deu em grande número de IES, fizemos a opção
decomeçar a prática dos projetos pedagógicos
pedagógicos a partir dos cursos,
numprocesso indutivo que veio das bases da instituição e que agora atinge a
suaplenitude na totalidade orgânica da
d Facomp.. A partir deste momento, o
PPIpassa a refletir-se
se sobre as novas formulações dos PPPs dos cursos já
existentese
se de outros que venham a ser criados.
“Dois desafios devem ser superados pelas IES na construção
coletivade seus projetos e planos: 1) a conjugação do PPI com
os PPC,considerando que, apesar da diversidade de caminhos,
não há distinçãohierárquica entre eles,
les, devendo ambos
constituir um processo dinâmico,intencional, legítimo,
transparente, em constante interconexão com ocontexto da
IES; 2) o PDI, em consonância com o PPI, deve apresentara
forma como a IES pretende concretizar seu projeto
educacional,definindo
indo as metas a serem alcançadas nos
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
períodos de tempo definidos,e os recursos humanos e
materiais necessários à manutenção e aodesenvolvimento das
ações propostas.”(MEC / CONAES / IPEA -Avaliação
Avaliação externa
de instituições de educação superior. Brasília. Fev.2006
Fev
p.34.).
Esta dinâmica da relação do PPI com os PPCs e com o Plano de
DesenvolvimentoInstitucional - PDI se deu em uma linha de evolução histórica
que é a própria trajetóriada Facomp.. A cultura do planejamento educacional
ganha com o PPI um novo marconeste caminho
A este ProjetoPedagógico Institucional se destina uma função defundamentar
os objetivos do crescimento da instituição, o que vai orientar aexecução
a
do
novo PDI 2014/2018.. Muito do que foi produzido e não utilizadoneste
documento certamente
nte será adequado ao texto do PDI, como é o caso de
umamplo diagnóstico das condições socioeconômicas locais e regionais.
Este é um documento que apresenta teórica e metodologicamente a
propostaeducacional deste estabelecimento de ensino superior.. O seu ffoco é o
conhecimento a serproduzido e renovado na pesquisa e investigação científica,
a ser construído coletivae socialmente na relação ensino-aprendizagem
ensino aprendizagem e a ser
aplicado e transferido naextensão.
“A construção do conhecimento e o exercício da prática
tecnocientíficadevem
ecnocientíficadevem ser articulados no espectro de valores
humanísticos, de formaque sua dinâmica e realização se
configurem a partir do entendimentode que a ciência e a
técnica não se apresentam apenas como meio oudispositivo,
mas principalmente, como modo
o de inserção na realidade,de
ação e interação do homem com o mundo.”
Elaborou-se
se e formulou-se
formulou
este PPI
PI sob a orientação acadêmica que
consideraremas seguintes dimensões:
a) num plano cultural - o histórico da instituição; seus mecanismos de
inserçãolocal-regional;
regional; sua missão institucional;
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
b) num plano filosófico - o âmbito de atuação; os princípios filosóficos
gerais;as políticas de administração geral e de gestão acadêmica, de
pesquisa, deensino e de extensão;
c) num plano psicossocial - o perfil humano e perfil profissional de
docentes,discentes e colaboradores;
d) num
plano
organizacional
-
as
concepções
ncepções
de processos de
ensino/aprendizagemjuntamente
prendizagemjuntamente com a produção do conhecimento e do
saber, asnovas visões de currículo, de avaliação institucional e de
ensino,, deplanejamento e da estruturação de projetos, de programas e
de cursos.
Chamamos atenção à estrutura simples e objetiva que se quis dar ao texto
parafazer dele uma referência constante no cotidiano da práxis acadêmica.
I.
Para
os
dez
passos
seguintes,
parte-se
se
desta
apresentação
introdutória,que pretende
pretende motivar o corpo social da Facomp a procurar
neste textouma relação com sua prática acadêmica e administrativa;
II.
Sugere-se
se um diagnóstico sumário, visualizando o contexto local e
aevolução que nele teve a Facomp;
III.
Em seguida, apresenta-se
apresenta
a proposta filosófico educacional daFacomp,
concluindo-se
se por um decálogo de princípios fundamentais;
IV.
Depois
destes
pressupostos
teóricos,
contemplam
contemplam-se
as
políticasinstitucionais num amplo contexto estrutural de um PPI
articulado
ticulado ao PDIe nas específicas funções da gestão acadêmica
integrada com aadministração geral;
V.
Propõe-se,
se,
antes
de
tudo,
uma
política
de
indissociabilidade
entrepesquisa, ensino e extensão;
VI.
Detalham-se
se
as
iniciaçãocientífica,
çãocientífica,
políticas
de
monitorias,
pesquisa:
capacitação
linhas
de
pesquisa,
docente,
produção
acadêmicainstitucionalizada;
VII.
Enumeram-se
se as políticas de ensino:ensino de graduação, ensino
tecnológico e ensino de pós-graduação,
pós graduação, interação ensino-trabalhoensino
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
comunidade,avaliação institucional e dos desempenhos
desempenhos docente e
discente,apelando-se
discente,apelando se para os princípios da interdisciplinaridade, da
articulação entreteoria e prática, e da intencionalidade dos processos;
VIII.
Apresentam-se
se as políticas de extensão em suas quatro linhas:
1.disseminação e divulgação da produção acadêmica (publicações
eeventos); 2. prestação de serviços (assessorias, consultorias e
outrosatendimentos);
atendimentos); 3
3.. atividades culturais (produtos e manifestações
artísticas);4.. atividades político-sociais
político
e comunitárias
unitárias (movimentos
sociais diversos);
IX.
Finalmente,
salientam-se
salientam se
as
políticas
de
gestão
acadêmica
e
deadministração geral: 1. política de articulação e atualização dos
instrumentosde gestão; 2. sustentabilidade financeira da instituição; 3.
captação derecursos;
ursos; 4. relação da instituição com a comunidade
acadêmica; 5. Políticade
olíticade avaliação e de planejamento; 6. política de
comunicação e marketing;
X.
Conclui-se
se que este PPI é o orientador das macro-políticasinstitucionais
macro políticasinstitucionais
para a pesquisa, ensino, extensão, a administração
administração geral e agestão
acadêmica.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
1.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Apresenta-se
se a seguir uma rápida contextualização local da Facomp e a sua
evolução.
1.1. O CONTEXTO LOCAL E REGIONAL
A distribuição espacial das Instituições de Ensino Superior no Estado de Minas
Gerais
apresenta
características
bem
marcantes.
Existe
uma
forte
concentração de Instituições nas regiões Central, Sul, da Mata e do Triângulo
Mineiro. Essas regiões, em conjunto, abrigam 11, das 15 universidades
existentes no Estado. Ao mesmo tempo, regiões
regiões como o Norte de Minas, Vales
do Jequitinhonha e Mucuri, que ocupam 32,6% da área total do Estado e
abrigam mais de 3 milhões de habitantes (em 2010, ano do último senso, a
população recenseada foi de 3.111.940 habitantes), em 182 municípios,
contam com apenas três universidades.
A essas universidades juntam-se
juntam se algumas unidades de IF’s, faculdades
isoladas e alguns cursos (presenciais ou não) oferecidos por instituições de
outras regiões. É grande a carência de cursos, especialmente nas áreas
tecnológicas.
s. Contribuir para suprir essa carência é contribuir para minorar as
diferenças socioculturais, por aqui tão significativas.
Deste modo, a necessidade social de criação de cursos de nível superior na
cidade de Montes Claros, em especial cursos relacionados
relacionado à área de
computação e informática, tem sua importância destacada, pois objetiva
atender à grande demanda existente no Norte de Minas, Vale do Mucuri, Vale
do Jequitinhonha e Sul da Bahia, fomentada por jovens que concluíram o
ensino médio e não têm oportunidade
oportunidade de ingressar em um Curso Superior.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
Além disso, no âmbito nacional, os cursos de computação ofertados no país,
têm sido bastante procurados por pretensos alunos, tendo em vista a absorção
do formado pelo mercado de trabalho. Esse mercado apresenta
apresenta-se promissor
para analistas, programadores de sistemas computacionais, gerenciador de
recursos computacionais, administrador de redes, entre outros.
O setor de TI deve registrar expansão entre 10% e 12% em 2012, enquanto o
setor de telecomunicações deve crescer em torno de 8%, segundo estimativas
da consultoria IDC Brasil. A Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia
da Informação e Comunicação (BRASSCOM) estima um crescimento entre
10% e 15% para o ano de 2014.
201 Em 2013,, o setor teria faturado US$ 85,1
bilhões, calcado na demanda interna. Apenas US$ 2,4 bilhões teriam vindo de
exportações. Somado a telecomunicações - setor chamado de TIC - o
faturamento seria de US$ 165,69 bilhões. Nesse cenário, um dos principais
desafios para a área de TI é suprir a carência de profissionais para atender o
crescimento do mercado. O estudo realizado pela RCR Consultoria para a
BRASSCOM em 2011, referente à demanda e oferta do mercado de
profissionais de TI, revelou que poderá haver uma carência de pelo menos 45
mil profissionais até 2015.
Estima-se
se que, atualmente, o número de profissionais capacitados não supre
50% das necessidades do país, e que nos próximos 10 anos haverá uma
carência de 100.000 profissionais de informática no Brasil. Mesmo nessas
regiões - Norte de Minas, Sul da Bahia, Vales do Mucuri e do Jequitinhonha,
que carregam profundas dificuldades socioeconômicas, a procura por
profissionais da área de desenvolvimento de sistemas computacionais,
desenvolvimento WEB, administração e gerência de banco de dados;
d
administração e gerência de sistemas computacionais, gerência de TI, segue a
tendência nacional; isto é, maior que a oferta. Por isso, a Faculdade de
Computação de Montes Claros se apoia na premissa que é necessário formar
profissionais que possam lidar
lidar com recursos de software e hardware existentes
no ambiente de tecnologia de informação, de forma a proporcionar às
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
empresas e à sociedade, recursos de tecnologia atualizados e, assim,
contribuir para o desenvolvimento regional e para a promoção social das
pessoas da região onde está inserida.
Deste modo, a necessidade social de criação de cursos de nível superior na
cidade de Montes Claros tem sua importância destacada, pois objetiva atender
a grande demanda existente no Norte de Minas, Vale do Mucuri,
Mucuri, Jequitinhonha
e Sul da Bahia, de jovens que concluíram o ensino médio e não têm
oportunidade de ingressar em um Curso Superior.
A seguir será feito um resumo sobre os aspectos históricos, econômicos,
sociais e culturais da região onde está inserida a FACULDADE
FACULDADE DE
COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS.
A) Histórico da Cidade de Montes Claros:
A existência de uma serra de esmeraldas contada por Marcos Azeredo mexeu
com o juízo do paulista Fernão Dias, que não teve sossego e sonhava dia e
noite com as pedras verdes.
verdes. Tanto fez que, em 1674, conseguiu formar uma
expedição e partir para enfrentar o sertão bravo e desconhecido. Os seus
sonhos de fama e riqueza eram maiores que os perigos.
Com Fernão Dias, vieram o mestre de campo Matias Cardoso e o seu jovem
cunhado Antônio Gonçalves Figueira. Foi nesta expedição que conheceram o
Vale do Rio Verde. Desiludidos das esmeraldas, Matias Cardoso e Figueira
desligaram-se
se da bandeira de Fernão Dias e retornaram a São Paulo. Figueira,
porém, vivia inquieto. O verde não saía da
da sua cabeça. Não o verde das
esmeraldas do velho Fernão Dias, mas o verde das pastagens naturais do
sertão norte - mineiro.
A oportunidade surgiu em 1691. O Cel. João Amaro Maciel Parente parte de
São Paulo, à frente de 600 homens, com a missão de “pacificar”
“pacificar” os índios do
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
norte da Província de Minas Gerais. Vem como guia o Alferes Figueira, pois
conhecia a trilha deixada por Fernão Dias. Vem feliz. Volta às “suas terras”.
Foram sete anos de combate aos índios, onde Figueira se destacou pela
bravura e coragem.
gem. Consta até que ele dormia de botas, para ser o primeiro a
entrar na luta, no caso de um ataque de surpresa tapuia. Terminada a missão,
a expedição volta a São Paulo, menos o alferes Figueira, que aqui ficou, com
700 escravos índios, a sua cota na partilha.
partilha. E a 12 de abril de 1707, o Império
concede-lhe
lhe uma sesmaria de légua e meia de largura por três léguas de
comprimento. Estava, assim, oficialmente criada a “Fazenda dos Montes
Claros”.
A fazenda progrediu. As regiões de Vila Rica, Sabarabuçu, Tiju
Tijuco, etc.,
produziam, em quantidade, ouro e diamante, mas eram pobres na produção de
gêneros e carne, e Montes Claros supria esta falta. Mandava alimentos e
recebia pepitas e gemas. Era, também, intermediária no comércio entre as
minas e a Bahia. Figueira, no entanto, ficou pouco por aqui.
Voltou para sua terra natal, Santos, deixando a fazenda aos cuidados de seu
filho André Gonçalves Figueira, que, envolvido que estava em conspiração
contra a Coroa Portuguesa, foi preso e deportado para Angola. Assumiu seu
se
lugar o seu irmão Manoel Ângelo, ficando este por aqui até 1768, quando a
fazenda foi vendida a José Lopes de Carvalho.
O Alferes Lopes de Carvalho construiu, então, uma capela em honra de Nossa
Senhora da Conceição e São José, doando à Igreja considerável
considerá
patrimônio,
uma gleba por légua e meia e 60 novilhas. A capela foi uma atração, e em seu
redor formou-se
se o “Povoado de Formigas”, que se tornou “Arraial de Nossa
Senhora da Conceição e São José de Formigas”. Por lei de 13 de outubro de
1831, “Vila de Montes
ontes Claros de Formigas” e, finalmente, cidade de Montes
Claros, a 3 de julho de 1857.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
B) Dados Geográficos:
Latitude:
16° 43’41”
Altitude:
43° 52’54”
Área do Município:
4.135 Km²
Clima:
Quente e Seco
Temperatura média anual:
24,4 graus centígrados
Média máxima/ano:
29,4 graus centígrados
Média mínima/ano:
16,3 graus centígrados
Vegetação:
Cerrado Caducifólio, Cerrado Subcaducifólio com
ligeira ocorrência de Cerrado Caducifólio, Caatinga
Hipogerófila;
Capoeira
(formação
secundária
arbustiva); transição de Floresta Caducifólia para
Caatinga e Cerrados.
C) Localização:
A cidade de Montes Claros está situada no norte do Estado de Minas Gerais,
distante 460 km de Belo Horizonte, sendo o polo do Norte de Minas, Vale de
Jequitinhonha, Vale do Mucuri e Sul da Bahia.
A cidade situa-se
se na Bacia do Alto Médio São Francisco, ao Norte do Estado
de Minas Gerais, estando integrada na área do Polígono da Seca, Região
Mineira do Nordeste.
O município é composto pelos seguintes distritos: Ermidinha, Miralta, Nova
Esperança, São Pedro das Garças, Santa Rosa de Lima, Vila Nova de Minas,
Aparecida do Mundo Novo e Panorâmica.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
D) População:
População:
Censo 361.915 pessoas- IBGE 2010
Homens:
174.249
Mulheres:
187.666
Total:
361.915 pessoas
pessoasFonte: IBGE, 2010.
E) Histórico Demográfico:
Ano/ Data
População Total
1950
71.736
1960
132.502
1970
116.486
1980
177.308
1991
250.062
1996
271.608
2002
300.000
2003
350.000
2010
361.915
Fonte: IBGE, 2010.
F) Festas Folclóricas:
A Festa Nacional do Pequi realiza-se
realiza se geralmente no auge da safra do pequi
nos meses de Janeiro/Fevereiro. O pequi é um fruto típico do cerrado norte mineiro. Tem o objetivo de despertar a consciência ecológica para conservação
dos cerrados. Consiste em oficinas de teatro, artes plásticas, dança, literatura,
artesanato, cinema e shows musicais, com barraquinhas e pratos típicos
preparados com o pequi.
O Festival de Quadrilhas e Forró de Norte de Minas acontece nos meses
me
de
junho e julho e conta com a participação de várias cidades da região. Consiste
em concurso com participação de grupos de forró e quadrilhas, shows e
barraquinhas com comidas e bebidas típicas e o Aniversário de Montes Claros
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
que acontece no dia 3 de julho, com variada programação durante toda a
semana.
A Exposição Agropecuária Regional começa no dia 3 de julho, coincidindo com
o aniversário da cidade, reunindo mais de 300 mil visitantes, com exposição de
gado bovino, bubalino, equino
equino, nuar e das maiss variadas raças. São realizados
leilões e shows com artistas de renome nacional e internacional; Festas
Folclóricas de Montes Claros que acontecem no mês de agosto, com
manifestações dos grupos de catopês, marujos e caboclinhos que cantam e
dançam pelas ruas da cidade homenageando a Nossa Senhora do Rosário,
São Benedito e o Divino Espírito Santo.
G) Hidrografia:
A cidade de Montes Claros apresenta uma hidrografia composta pelos
elementos: Bacia do Rio São Francisco, Rio Verde, Rio Pacuí e Rio São
Lamberto.
H) Transporte:
A cidade de Montes Claros dista dos principais centros econômicos do país
através das seguintes distâncias:
Belo Horizonte (MG)
São Paulo (SP)
460 km
1.033 km
Brasília-DF
720 km
Rio de Janeiro (RJ)
860 km
Salvador (BA)
1.088 km
Belém (PA)
3.280 km
Porto Alegre (RS)
2.283 km
Vitória (ES)
935 km
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
Montes Claros é o segundo entroncamento rodoviário nacional, com ligação
direta com a rodovia RIO/BAHIA, com a região Norte, com a região o Sul, com
a região Centro-Oeste
Oeste e com a região Nordeste. É servida pelas seguintes
rodovias:
BR-122
Montes Claros/Janaúba/Mato Verde/Espinosa/divisa com o Estado da Bahia
BR-135
Belo Horizonte/Bocaiúva/Montes Claros/Januária
BR-251
Montes Claros/Francisco Sá/Salinas
BR-040
Brasília (DF) /Uberlândia
BR-365
Montes Claros/Pirapora
BR-116
(Rodovia Rio - Bahia)
O aeroporto de Montes Claros conta com pista toda asfaltada, comportando até
aeronaves do tipo 737, com linhas regulares de voos atendidas pelas
companhias aéreas da GOL e AZUL, com voos regulares e diretos para as
cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Salvador, com conexão para outras
cidades do País.
O sistema ferroviário é operado pela Ferrovia Centro Atlântica S/A, em linhas
simples e bitola métrica, ligado aos principais terminais portuários da região
Sudeste (Porto de Vitória, Rio de Janeiro, Santos e Sepetiba).
O Terminal Rodoviário Hildelberto Freitas Alves opera com 100 ônibus/dia,
transportando em média 50 mil passageiros/mês, através de 14 empresas que
exploram linhas
has municipais, intermunicipais e interestaduais.
I) Turismo:
A cidade de Montes Claros apresenta os seguintes atrativos naturais:
Complexo da Lapa Grande, que possui 61 grutas, com destaque para a gruta
da Lapa Grande, com 3 km de extensão, estando entre
entre as maiores do Estado
de Minas Gerais; Lapa D Água, com 600 metros de extensão e a Lapa Pintada,
sendo as duas últimas de grande interesse arqueológico.
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1.2. EVOLUÇÃO
ÇÃO INSTITUCIONAL
A Instituição foi credenciada pela Portaria MEC n° 1.479, de 03 de maio de
2005, publicada no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005, tendo naquele momento
o ato de autorização para início das atividades por meio do curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação,
Informação, regido pela Portaria MEC nº 1.480,
de 03 de maio de 2005, publicada no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005.
Conforme proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional de 2005-2010,
2005
no ano de 2008, possibilitado por meio da Portaria n° 575 de 29 de Novembro
Novemb
de 2007, publicado no D.O.U. em 30 de Novembro de 2007 iniciou-se
iniciou
as
atividades do curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas.
No ano de 2008 ocorreu também o reconhecimento do curso de Bacharelado
em Sistemas de Informação, tendo os atos autorizativos editados pela Portaria
n° 857, de 17 de Novembro de 2008, publicado no D.O.U em 18 de Novembro
de 2008.
Posteriormente, no ano de 2009 teve início ao curso de Tecnologia em Redes
de Computadores, autorizado pela portaria D.O.U n° 54 de 20 de Fevereiro de
2009, publicado no D.O.U. no dia 26 de fevereiro de 2009.
O ano de 2010 foi marcado pela proposição e implantação de cursos de póspós
graduação lato sensu,, com o curso de Especialização em Computação com
ênfase em Segurança da Informação
Informação em Redes de Computadores.
Para o ano de 2011, houve início das atividades do curso Superior de
Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, autorizado pela Portaria
MEC n° 235, de 06 de Dezembro de 2010, publicada no D.O.U em 09 de
Dezembro de 2010.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
Nesse mesmo ano houve reconhecimento do curso de Tecnologia em Análise
e Desenvolvimento em Sistemas, por meio da Portaria nº 472 de 22 de
Novembro de 2011, publicado no D.O.U. em 24 de Novembro de 2011.
No ano de 2012 houve dois momentos importantes
importantes para a instituição: o
reconhecimento do curso de Tecnologia em Redes de Computadores, pela
Portaria nº 39 de 19 de abril de 2012, publicado no D.O.U. no dia 20 de abril de
2012 e a renovação do reconhecimento do curso de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento
olvimento em Sistemas pela Portaria nº 286 de 21 de Dezembro de
2012 e publicado no D.O.U. em 27 de Dezembro de 2012.
Em 2013, o Curso de Tecnologia em Gestão Tecnologia da Informação é
reconhecido pela Portaria do MEC n° 519, de 15/10/2013, publicada no D.O.U.
no dia16/10/2013.
No ano de 2014 ocorreu a renovação do reconhecimento do curso de
Bacharelado em Sistemas de Informação, estando os atos autorizativos
aguardando publicação.
A constituição da CPA (Comissão Própria de Avaliação) em 23/09/2005,
através
avés da Ata do Conselho Superior nº. 02/2005 foi o primeiro passo do
processo de autoavaliação, sendo decisiva para as proposições de melhorias
significativas na sua esfera educacional, no tangente às práticas didáticas e de
pesquisa e extensão, bem como da
d sua infraestrutura. Constituída a CPA,
tratou-se
se de formular um projeto de avaliação, seguindo as orientações do
SINAES. No presente momento encontra-se
encontra se na elaboração do seu décimo
relatório.
Outro ponto decisivo na evolução da FACOMP foi a implantação de sua
primeira turma de Pós--Graduação Lato sensu,, sendo a de Computação –
ênfase em Segurança da Informação em Redes de Computadores, com início
em agosto de 2010.
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2.
PROPOSTA FILOSÓFICO-EDUCACIONAL
FILOSÓFICO
É apresentada nessa seção a proposta filosófica educacional
educacional que define as
características do Projeto Político Pedagógico institucional, baseado nos seus
objetivos educacionais.
2.1. INTRODUÇÃO
São finalidades da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS:
I.
formar diplomados nas áreas de computação e administração
administração, aptos
para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
continuada;
II.
realizar estudos nos domínios da ciência e da tecnologia por ela
abrangidos, relacionando essas atividades
atividades com as necessidades do
desenvolvimento econômico e social da sua região de influência;
III.
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional
a que se integra;
IV.
estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
V.
incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão destas,
e desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive;
VI.
promover a divulgação de conhecimentos
conhecimentos científicos e tecnológicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
VII.
suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e
possibilitar
a
correspondente
concretização,
concretização,
integrando
os
conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
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sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VIII.
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma
relação de reciprocidade.
Os objetivos e metas aqui apresentados são aqueles que deverão nortear o
planejamento e a gestão institucional da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE
MONTES CLAROS no período 2014-2018:
201
Promover a integração da Faculdade com a Comunidade:
A ação da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS deve ser
pensada como resposta às demandas das comunidades do seu entorno. Nas
propostas e ações de interação deve, por um lado, fazer intervir o conjunto de
seu potencial humano (servidores,
(servid
docentes, técnico-administrativos
administrativos e
acadêmicos) e, por outro, garantir uma resposta ágil e de qualidade, com ideias
e propostas inovadoras. Fator primordial para o alcance desses objetivos é a
disposição dos administradores de envolver-se
envolver se na busca de respostas às
necessidades dos diversos setores.
As iniciativas serão adotadas, como o aumento substancial dos projetos de
pesquisa e extensão, as parcerias no âmbito Federal, Estadual e Municipal e
diversas instituições, tais como: escolas, creches, secretarias
secretarias municipais e
órgãos públicos.
Preparar a Faculdade para os desafios do futuro:
A dinâmica das sociedades, neste início de século, aponta para algumas
questões que marcarão o futuro. Destaca-se,
Destaca se, entre elas, a crescente exigência
de qualidade, cuja concretização é possível somente com um desenvolvimento
integral da sociedade.
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A articulação entre ensino, pesquisa e extensão, consolidada em ações
pontuais de grande relevância social, valorizada nos projetos políticos
políticospedagógicos e solicitada por todos
todo os segmentos da sociedade.
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS com certeza não
se acomodará sobre os êxitos alcançados. A evolução da sociedade e da
ciência exige novas ações e posturas frente ao aumento de desafios.
Incentivar e manter a pluralidade de ideias:
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS como polo
qualificado de criação e difusão de ideias, deve assegurar o debate como
prática acadêmica cotidiana, contribuindo para o amadurecimento de novos
comportamentos e de novas propostas.
propostas. A discussão dessas ideias, essência
dessa proposta, deve garantir a geração de diretrizes inovadoras que
produzam soluções de alcance social.
O ponto crucial das discussões deve ser o respeito a todos os posicionamentos
responsáveis e democráticos.
Sistematizar
istematizar um processo contínuo de Avaliação Institucional:
Avaliação institucional é uma necessidade permanente, decorrente da
crescente cobrança da sociedade sobre as instituições privadas em geral, e do
papel, tanto científico quanto sociopolítico, atribuído
atribuído à educação superior. O
acompanhamento dos resultados dessas avaliações deverá subsidiar o
planejamento estratégico dos diversos setores que são utilizados na melhoria
crescente da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
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2.2. PRINCÍPIOS OU PRESSUPOSTOS FUNDAMENTAIS
Com o objetivo de definir princípios para a orientação das atividades de ensino,
pesquisa e extensão da FACULADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS, a Faculdade elaborou, juntamente com os profissionais com quem
trabalha, envolvendo Comissão Própria de Avaliação, Núcleos Docentes
Estruturantes, e comunidade acadêmica um plano para atendimentos às
diretrizes didático-pedagógicas,
pedagógicas, aqui apresentado.
A concepção deste plano ocorreu de modo a permitir e contemplar, do modo
mais amplo possível, os interesses prioritários de todos os segmentos da
Faculdade, bem como suas expectativas de diálogo produtivo e renovador com
a sociedade.
A Faculdade está consciente de que seu papel não é apenas receber
demandas da sociedade, nem apenas dialogar
dialogar com ela. Seu papel é
propriamente constitutivo e estruturador. Ao produzir, discutir e difundir
conhecimento, ela contribui para transformações sociais. Suas orientações
institucionais estão associadas às suas expectativas de participação consciente
na
mudança
social,
gerando
não
só
emprego,
mas mudanças de
comportamentos.
Acredita-se
se que a sociedade Norte Mineira seja cada vez mais capaz de
integrar forças dedicadas ao benefício coletivo, afirmando a importância da
ética e da capacidade de reflexão sobre
sobre problemas sociais. Reforça
Reforça-se assim,
por meio deste plano, a compreensão da Faculdade como instituição capaz de
cumprir responsabilidades e fomentar transformações.
Implantar uma instituição de ensino superior numa região carente de benefícios
é ter a certeza de estar contribuindo para a sustentação de prioridades e o
enfrentamento de desafios, com senso de empreendimento e determinação em
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pensar constantemente sobre as próprias ações, avaliando resultados e
perspectivas.
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3.
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
Apresentam-se
se as políticas institucionais condizentes à proposição de se
indissociar o ensino, a pesquisa e a extensão.
3.1. INTRODUÇÃO
Desde as primeiras elaborações surgidas
surgidas no segundo semestre de 2005,
200 temserevelado como um eixo condutor da reflexão a indissociabilidade da
pesquisa, doensino e da extensão, preferindo-se
preferindo se apresentar esta trilogia a
partir da pesquisaque produz o conhecimento, para o ensino que o constrói na
sua transmissãodinâmica e social e para a extensão que transfere e aplica este
conhecimento.
Assim se pretende chamar a atenção para a lógica do processo de integração
e deindissociabilidade, tendo o conhecimento como o núcleo definidor. Por esta
via sesupera a perspectiva gerencial e burocrática de uma divisão do trabalho
universitário.
Estas três funções se exercem, porém, num contexto de administração geral
dosrecursos e meios e de uma gestão acadêmica centrada nos processos de
produçãode qualidade.
Para articular a complexidade deste universo de ação coletiva e social,
propõem-seos
s Projeto Pedagógico Institucional - PPI e o Plano de
DesenvolvimentoInstitucional – PDI.
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3.2. POLÍTICA DE INDISSOCIABILIDADE ENSINO-PESQUISA
ENSINO PESQUISAEXTENSÃO
O princípio da indissociabilidade do ensino,da
da pesquisa e da extensão não
querdizer que cada docente seja transformado, por decreto, em professor
professorpesquisador-extensionista.
extensionista.
Na instituição de ensino superior, consideramos essencial que ainvestigação, a
transmissão,
a
aplicação
e
transferência
do
conhecimento
se
façampermanentemente, em uma articulação e em
em uma integração essencial.
Todo ensinoenvolve a perspectiva da produção e da inovação do
conhecimento.
A função institucional da pesquisa ou investigação filosófica, científica, artística
eliterária é configurada como um processo de produção do conhecimento
conhecime
novo,
emtorno de objetos definidos e respondendo a uma problematização
específica,segundo uma metodologia precisa.
A função institucional da extensão se concebe como um mecanismo
acadêmico deformação que articula a produção científica e sua transmissão
transmissã
com a aplicação etransferência dos resultados. Isto se faz num processo
educativo, acadêmico,científico, cultural e comunitário que relaciona a pesquisa
e o ensino de formaindissociável. Do mesmo modo, é a extensão que viabiliza
e operacionaliza a relaçãotransformadora
relaçãotransformadora e biunívoca entre Faculdade e
Sociedade, Sociedade e Faculdade.
O Plano Nacional de Extensão Universitária assim apresenta a extensão:
A Extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado
à comunidadeacadêmica, que encontrará, na sociedade, a
oportunidade de elaboração dapráxis de um conhecimento
acadêmico. No retorno à Universidade, docentese discentes
trarão um aprendizado que, submetido
bmetido à reflexão teórica,
seráacrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que
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estabelece a troca desaberes sistematizados, acadêmico e
popular, terá como consequências aprodução do conhecimento
resultante do confronto com a realidade brasileirae regional, a
democratização
do
conhecimento
acadêmico
e
a
participaçãoefetiva
da
comunidade
na
atuação
da
Universidade. Além deinstrumentalizadora deste processo
dialético de teoria/prática, a Extensão éum trabalho
interdisciplinar que favorece a visão integradora do
d social.
As atividades dos cursos de graduação e pós-graduação
pós graduação garantirão
aindissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e extensão. Assim sendo, os
projetospolítico-pedagógico
pedagógico dos cursos devem explicitar como se dará a
indissociabilidadeno desenvolvimento de suas atividades de ensino,pesquisa
ensino
e
extensão.
3.3. POLÍTICA DE ENSINO
Com o objetivo de definir princípios para a orientação das atividades de ensino,
pesquisa e extensão da FACULADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS, a Faculdade elaborou, juntamente com os profissionais com quem
irá trabalhar, um plano para atendimentos às diretrizes didático-pedagógicas,
didático
articulado pela atuação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) dos cursos
curs
existentes na instituição.
A Faculdade está consciente de que seu papel não é apenas receber
demandas da sociedade. Seu papel é propriamente constitutivo e estruturador.
Ao produzir, discutir e difundir conhecimento, ela contribui para transformações
sociais.
ociais. Suas orientações institucionais estão associadas às suas expectativas
de participação consciente na mudança social, gerando não só emprego, mas
mudanças de comportamentos.
Acredita-se
se que a sociedade Norte Mineira seja cada vez mais capaz de
integrar
rar forças dedicadas ao benefício coletivo, afirmando a importância da
ética e da capacidade de reflexão sobre problemas sociais. Reforça
Reforça-se assim,
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por meio deste plano, a compreensão da Faculdade como instituição capaz de
cumprir responsabilidades e fomentar
fomen transformações.
Implantar uma instituição de ensino superior numa região carente de benefícios
é ter a certeza de estar contribuindo para a sustentação de prioridades e o
enfrentamento de desafios, com senso de empreendimento e determinação em
pensar constantemente sobre as próprias ações, avaliando resultados e
perspectivas.
A
função
institucional
do
ensino
é
constituída como
um
processo
desocialização do conhecimento historicamente produzido pelahumanidade, na
atividade de investigação.
O ensino precisa ser vistonuma perspectiva dinâmica de processo estrutural de
construção doconhecimento e não numa visão estática de transmissão passiva
deconteúdos de disciplinas isoladas, marcadas pela divisão das ciênciasda
epistemologia positivista.
Nisto se tem de considerar a atitudeinvestigativa como princípio pedagógico
inerente ao ensino e a relaçãode interação ensino-trabalho.
ensino trabalho. A revisão dos
currículos, sob esta novaorientação teórica, faz-se
faz se no sentido de garantir uma
integração
orgânicado
processo
processo
formativo,
superada
uma
concepção
conteudística. Nestaabordagem processual e dinâmica, exige-se
exige se a participação
ativa dedocente e discente, superando-se
superando se a didática reprodutivista, centrada
noprofessor. Importa que este se renove e atualize-se
atualize se continuame
continuamente nasfontes
da pesquisa ou da investigação sistemática. Aqui reside odiferencial de
qualidade do ensino a que se propõe este PPI.
Depois da consideração da função de investigação científica através da
pesquisa,chegamos logicamente à função da construção do conhecimento no
ensino.
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
Supera-sedeste
sedeste modo a concepção tradicional de uma simples transmissão
repetitiva dedados e informações através de aulas e exposições. O ensino
passa a ser vistocomo uma vinculação ao polo unificador do processo:
pesquisa que gera ensino eque se traduz socialmente na extensão. UltrapassaUltrapassa
se a visão de antigas escolassuperiores voltadas essencialmente para o ensino
de conteúdos e não para aformação do profissional e do homem.
O ensino que a Facomp proporciona a seus acadêmicoss garante a qualidade
técnicanecessária à formação profissional e ao mesmo tempo a inserção social
cidadã,ativa e participativa. Para isso, o ensino se articula indissociavelmente à
pesquisae à extensão, como forma indispensável
indispensável de garantir aos acadêmicos
aquela formaçãoprofissional de qualidade ao mesmo tempo comprometida com
as demandas sociaise ambientais.
A interdisciplinaridade será buscada pela constante cooperação entre áreas
doconhecimento. Ela supõe um eixo integrador,
integrador, que pode ser um objeto
deconhecimento, identificado num projeto de pesquisa, num plano de
intervenção, nodesenvolvimento de uma unidade didática. O princípio da
interdisciplinaridade seapresenta como uma orientação fundamental para a
constituição dos
os currículosnos projetos político-pedagógico dos cursos. Sob o
foco
da
interdisciplinaridade,abre-se
interdisciplinaridade,abre se
espaço
para
que
se
implantem
metodologias inovadoras, especialmenteas metodologias ativas, nas práticas
de ensino da instituição.
Os projetos político-pedagógico
dagógico dos cursos de graduação e pós
pós-graduação
devemsinalizar os eixos de integração temática, as linhas de pesquisa e as
linhas deextensão. Além disto, indicarão a construção da interdisciplinaridade,
como
indutorda
iniciação
científica
e
das
inovações
metodológicas,
particularmente dasmetodologias ativas do processo ensino-aprendizagem.
ensino aprendizagem.
Seguindo ainda esta linha de integração e inovação, é imprescindível que os
espaçosde prática profissional oferecidos pela instituição permitam estreita
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Projeto Pedagógico Institucional – Facomp
articulação coma
a formação teórica oferecida. Isto vale também para os cursos
de pós-graduaçãoque
graduaçãoque se articulam aos cursos de graduação oferecidos/a
oferecidos
oferecerpela Facomp.
A instituiçãoincentiva a prática profissional com estreita articulação com a
formação teóricaoferecida,
teóricaoferecida, na lógica do processo de interação ensino-trabalhoensino
comunidade.Importa ainda registrar a preocupação da instituição com a
inclusão educacional daclientela
dac ientela que apresente deficiências e insuficiências a
serem
especialmentecontempladas,
cialmentecontempladas,
superando
a
visão
de
políticas
compensatórias que já estigmatizavamsegmentos do corpo discente. A
Facomp se propõe a desenvolver ações queintegrem no processo acadêmico
todos os seus acadêmicos,
acadêmicos, tanto aqueles comnecessidades especiais, quanto
aqueles com lacunas no processo de
d educaçãobásica.
3.3.1. Política para o Ensino de Graduação
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS entende que as
competências a serem desenvolvidas dependem da construção coletiva e que
deverão englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo acadêmico,
durante o período de sua formação.
Além disto, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de
relacionamento interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida
em que são características necessárias para a atuação profissional.
profissional.
Assim, o egresso da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS
deverá dispor de uma sólida formação conceitual (conhecimento explícito)
aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em
sua área de atuação (conhecimento tácito) de forma a agregar valor
econômico às organizações e valor social ao indivíduo e à comunidade.
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Neste sentido, as competências (conhecimento explícito + conhecimento
tácito) a serem desenvolvidas podem ser agrupadas em:
I.
Competências humanas
A FACULDADE
DE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS entende a
concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana,
tendo em vista as seguintes dimensões:
a)
dimensão axiológico-ética,
axiológico ética, que deverá perpassar todos os níveis
da relação educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à
dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os
conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;
b)
dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva
crítico
da
realidade
ade e do conhecimento, refletindo-se
refletindo se nas situações de ensino
ensinoaprendizagem direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e habilidades
capazes de instrumentalizar a participação solidária e corresponsável no
contexto social;
c)
dimensão sociocultural, otimizada
otimizada em situações de ensino
ensino-
aprendizagem apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas
que permitem aos indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real.
II.
Competências tecnológicas
Por ser uma Faculdade voltada exclusivamente
exclusivamente para cursos da área de
computação e informática, a FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS entende que:
a)
o desempenho das atividades inerentes à área de computação e
informática exige uma ação profissional fundamentada no conhecimento
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teórico-prático
prático aprofundado da aplicação das soluções oferecidas pela
tecnologia aos problemas existentes nas unidades de negócio das
organizações;
b)
os conhecimentos técnicos e as práticas específicas da profissão,
articulados com os recursos e métodos de ensino-aprendizagem,
aprendizagem, com vistas
ao aperfeiçoamento de habilidades, são fundamentais às competências
necessárias ao exercício da profissional de seus acadêmicos.
III.
Competências de gestão
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS entende que as
competências
etências de gestão são indispensáveis os acadêmicos da Instituição visto
que estes devem:
a)
definir estratégias de gestão tecnológica, levando-se
levando se em conta o
alinhamento com as estratégias de negócio das organizações, no âmbito dos
processos e da produção,
produção, objetivando proporcionar vantagens competitivas
para as organizações.
b)
compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados e
das novas necessidades sociais, ambientais e econômicas, participando do
desenvolvimento e implantação de novos modelos de competitividade e
produtividade nas organizações.
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3.3.1.1.
O Princípio da Interdisciplinaridade
O desenvolvimento de atividades e projetos de cunho interdisciplinar favorece
aformação de profissionais pluralistas e ao mesmo tempo com domínio
adequadodo saber técnico em sua área de atuação.
Este é um caminho viável para a superaçãoda fragmentação, contribuindo para
a construção de um perfil de egresso que tenhadomínio sobre seu campo de
conhecimento e seja capaz de dialogar com outrossaberes, num processo
permanente de auto-formação.
formação. É fundamental que aexecução dos currículos
supere o fechamento da grade disciplinar e parta para odesenvolvimento de
projetos interdisciplinares consistentes.
consistentes É também importante que os cursosde
graduação
e
pós-graduação
graduação
explicitem,
em
seus
projetos
políticos-
pedagógicos,os
,os eixos de integração temática, as linhas de pesquisa
pes
e a
integração com aextensão, com vistas a trabalhar a construção da
interdisciplinaridade, a iniciaçãocientífica e a inserção crítica do acadêmico no
contexto social.
3.3.1.2.
O Princípio da Articulação entre Teoria e Prática
A articulação teórica e prática
práti
baseia-se
se na tese segundo a qual o
conhecimentodeve emergir da prática e a ela retornar mediado pela reflexão
teórica. Eis aí umaaplicação do conceito de práxis na área das ciências da
educação. Trata-se
se tambémde enfatizar o estudo e a reflexão epistemo
epistemológica
sobre a construção doconhecimento no contexto social do educando e dos
desafios presentes.
As metodologias ativas dão uma importante contribuição a esta articulação.
Assim,é fundamental que as unidades acadêmicas estimulem a aplicação de
metodologiasativas
asativas do processo ensino-aprendizagem
ensino aprendizagem como instrumento de
desenvolvimentodo discente, disseminando também a cultura da pesquisa.
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Outrossim, no ensino de graduação, é fundamental que haja aarticulação entre
teoria e prática profissionais, pela otimização dos currículos eatividades
complementares,
pela
qualificação
e
dedicação
docente
às
atividadesacadêmicas e pela busca da integração entre os diversos cursos.
3.3.1.3.
O Princípio da Intencionalidade dos Processos
A intencionalidade a ser dada aos processos pedagógicos
pedagógicos e didáticos
estarácolocada claramente nos projetos políticos-pedagógicos
pedagógicos dos cursos,
indicando, dentreoutros, os seguintes elementos na execução do currículo:

visão clara de um perfil definido de formação geral;

pleno desenvolvimento do acadêmico, sob o prisma da competência
técnica, da formação humanística e ética;

seu preparo para a inserção social ativa e sua qualificação para o
trabalho;

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação
investigação científica;

promoção e divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos.
3.3.1.4.
Política de Avaliação do Acadêmico
Uma nova visão do processo de formação e de ensino-aprendizagem
ensino aprendizagem exige
areformulação dos antigos parâmetros avaliativos e dos critérios de
desempenho nagraduação e na pós-graduação.
pós graduação. Tal reformulação constará nos
projetos políticos-pedagógicos
pedagógicosdos cursos e sobretudo
bretudo será objeto da educação
permanente e daformação continuada dos docentes.
Do ponto de vista da articulação entre pesquisa, ensino e extensão, a
execução docurrículo
currículo adquire novas formas, considerando uma atitude de
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abertura na construçãoe assimilação
assimilação dos conhecimentos, tendo o docente
muito mais um papel de liderançae facilitação do que de detentor exclusivo do
saber.
A avaliação enfoca muito mais os processos e seus resultados do que
propriamenteo domínio e a repetição de conteúdos. Trata-se
Trata se de um movimento
formativo dinâmico,aberto a novas formas de aprendizagem e à troca de
saberes entre campos edisciplinas. É desejável queo princípio pedagógico da
iniciação científica se aplique numa ação articuladorapresente em todos os
currículos dos cursos.
3.3.2. A Política para o Ensino de Pós-Graduação
Pós
Os Cursos de Pós-Graduação
Graduação Lato sensu oferecidos pela
a FACOMP definem-se
comoum processo de ensino-aprendizagem
ensino aprendizagem com as características de:
a) integração das funções de pesquisa, de estudos especializados e
de suas aplicações em uma área específica;
b) envolvimento de um corpo docente de comprovada capacidade,
competência, titulação, experiência acadêmica e profissional,
integrado nas funções de ensino,
ensino, pesquisa e extensão;
c) participação de um corpo discente selecionado segundo critérios
da capacidade e do interesse para o nível de estudos
especializados e de iniciação à pesquisa.
Os cursos de Pós-Graduação
Graduação Lato sensu têm como finalidade atender a
demandade pessoal de nível superior por formação e capacitação em nível de
Pós-Graduação Lato sensu,
sensu, através da promoção e do fomento de estudos
especializados, nasdiversas áreas de computação e informática, contribuindo
para aqualificação de profissionais, com vistas ao desenvolvimento regional.
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De acordo com política já implantada na instituição, compete aos cursos
degraduação propor e promover cursos de especialização, buscandoa
buscando
integração com a pós-graduação.
graduação.
A FACOMP se propõe a estabelecer acordos de cooperação, convênios e
parceriasque possam viabilizar a médio prazo a implantação de cursos e
programas de Pós-Graduação
GraduaçãoStricto sensu.
3.3.3. Interação Ensino-Trabalho-Comunidade
Ensino
Considerando a importância da interação ensino-trabalho-comunidade
ensino
comunidade e
suasvantagens para a profissionalização dos estudantes em curso de
graduação e depós-graduação,
graduação, as políticas de formação orientam-se
orientam
pela
confluência da teoria eda prática priorizando atuação
atuação em cenários reais com
atores sociais (docentesdiscentes e da comunidade) em interação, intervindo e
modificando a realidade emconsonância aos pressupostos da missão da
FACOMP.
Mais do que uma linha da atividade universitária de extensão, trata-se
trata
de
umaorientação geral de todas as ações programáticas dos currículos dos
cursos.
Verifica-se
se que a inserção do acadêmico na lógica da interação ensinoensino
trabalho,compatibilizando o processo de formação com o processo de inserção
no mundodo trabalho, deva-se
deva
operar
perar de forma includente ao longo de todo o
curso. Supera-sea ideia de inserção precoce, como se esta se fizesse antes do
tempo. Distodecorrem exigências e desafios de reorganização e reestruturação
dos serviços edos atores sociais.
O
processo
de
interaç
interação
ensino-trabalho-comunidade
comunidade
é
essencialmenteinterdisciplinar e multiprofissional, devendo considerar as
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demandas da comunidadeassim como as potencialidades e especificidades
dos diferentes cursos.
3.4. POLÍTICA DE PESQUISA
Espera-se
se do novo profissional a capacidade de dar respostas concretas e
imediatas aos problemas que surgem em sua atividade diária, quando
engajado no mercado de trabalho. A investigação do desconhecido ajuda a
formar uma mente organizada no método científico, na análise crítica frente a
novos desafios e na proposição e verificação experimental de hipóteses de
trabalho a serem testadas de forma sistemática. O espírito analítico
analítico-crítico, a
inovação de soluções, a engenhosidade e o empreendedorismo, entre outras,
são qualidades trabalhadas no cotidiano da pesquisa, importantes, também, no
processo de formação do acadêmico por desenvolver neste, características
desejáveis como autoconfiança, liderança e versatilidade.
Por sua vez, a participação em pesquisas de ponta, assim consideradas por
representarem
avanços
significativos
no
conhecimento
humano
ou,
tecnologicamente, melhorias importantes na qualidade de vida do cidadão,
contribui para o desenvolvimento, no acadêmico universitário, de um
sentimento de inclusão em sua comunidade. Estas pesquisas
pesquisas de ponta, na
maioria das vezes de caráter multidisciplinar, estimulam a formação do
cidadão, capacitando-o
o a trabalhar integrado em equipes, reconhecendo o
papel do indivíduo e valorizando o trabalho do conjunto, aspectos estes hoje
considerados fundamentais
damentais na formação de um profissional de sucesso.
A FACOMP propõe, portanto, uma política que prioriza o desenvolvimento da
pesquisa, em todas as áreas do conhecimento, promove a inovação
tecnológica, o intercâmbio e a divulgação científica, cultural e artística e
contribui, significativamente, para a formação de recursos humanos mediante o
aprimoramento do corpo docente e do desenvolvimento acadêmico-profissional
acadêmico
do acadêmico.
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A FACOMP também entende que o Ensino articula-se
articula se com a Pesquisa no
momento em que, nas atividades em sala de aula, o professor ministra aulas
que são conduzidas mediante atividades que estimulem a elaboração e
solução de problemas por parte dos próprios educandos, tais como: projetos,
trabalhos em grupo, apresentação de painéis e seminários. Desta forma, o
professor não se constitui num transmissor de informação, mas sim num
facilitador para a busca dessa informação e o acadêmico constrói seu próprio
conhecimento, na medida em que formula questões para pesquisa e procura as
respostas.
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS reconhece e apoia
as atividades de pesquisa. Visando contribuir com a produção do
Conhecimento Científico e na formação de profissionais que venham cooperar
no desenvolvimento regional e do país, a Faculdade
Faculdade incentiva diversas ações,
dentre as quais:
I.
realização de convênios com instituições vinculadas à pesquisa;
II.
concessão de auxílio para projetos de pesquisa;
III.
divulgação do resultado das pesquisas realizadas em periódicos
institucionais e outros, nacionais e/ou internacionais;
IV.
concessões de bolsa para pesquisadores;
V.
manutenção de intercâmbio com instituições científicas, buscando
incentivar contatos entre pesquisadores e desenvolvimento de
projetos comuns;
VI.
realização de simpósios para estimular o debate de temas
t
científicos;
VII.
adoção de regime especial de trabalho para pesquisadores.
3.4.1. Revista Científica
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Na premissa de articulação do ensino e da pesquisa,
pesquisa, a Faculdade possui uma
revista científica denominada de Revista Perspectiva Tecnológica, editada em
conjunto com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional e
Tecnológico de Montes Claros – FADEST, de periodicidade anual, destinado
prioritariamente
e à publicação de trabalhos originais e inéditos relacionados as
diversas áreas da computação.
3.4.2. Linhas de Pesquisa
Seguindo o conceito utilizado pelo CNPq, aslinhas de pesquisa “representam
temas aglutinadores de estudos científicos quese fundamentam em tradição
investigativa, de onde se originam projetos cujosresultados guardam afinidade
entre si”.
Considerando as características e o estado de desenvolvimento da FACOMP,
torna-sede
sede relevância a definição de linhas de pesquisa de acordo com os
objetivosinstitucionais
nstitucionais e da missão da mesma para o desenvolvimento
integrado daatividade de investigação. Elas funcionam como referenciais gerais
para aconstrução, articulação e realização de projetos, auxiliando nas decisões
sobre orumo e nas definições dos objetos
objetos de investigação no contexto local e
regional da faculdade.
faculdade. São importantes também na delimitação dos
camposespecíficos do conhecimento em que os estudos e projetos serão
inseridos, alémde oferecerem orientação teórica e procedimentos adequados
aos pesquisadoresenvolvidos.
sadoresenvolvidos.
3.4.3. Iniciação Científica
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS tem total
comprometimento com a formação integral do ser humano, preparando seus
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acadêmicos para a atividade profissional a ser exercida na sociedade, estando
ciente de que a qualidade desta formação é avaliada, em última instância, pelo
sucesso que o egresso da Faculdade atinge em sua vida profissional. Deste
modo, a FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, tem entre
seus objetivos, e de acordo com os princípios éticos e comunitários que a
regem, o desenvolvimento do espírito crítico entre seus acadêmicos e difusão
do conhecimento por todos os meios ao seu alcance.
Como forma de reforçar e efetivar este comprometimento, a Faculdade institui
o Programa de Iniciação Científica, que tem como objetivos:
I.
aplicar o método científico como integrante do processo de
ensino-aprendizagem;
aprendizagem;
II.
avaliar e acompanhar o desempenho do acadêmico de iniciação
científica até sua graduação e possível ingresso na póspós
graduação;
III.
contribuir
para
para
uma
melhor
qualificação
de
acadêmicos
candidatos a programas de pós-graduação;
pós
IV.
vincular pesquisadores e professores da Faculdade a atividades
relacionadas com a formação do acadêmico;
V.
estimular a produtividade científica na Faculdade;
VI.
estimular o desenvolvimento
desenvolvimento do pensar criativo do acadêmico;
VII.
incentivar a formação de recursos humanos em ciência e
tecnologia;
VIII.
proporcionar,
ao
acadêmico,
conhecimentos
práticos
e
metodologias próprias de áreas específicas do conhecimento,
pela participação em projetos de pesquisa desenvolvidos por
pesquisadores qualificados.
São candidatos ao Programa de Iniciação Científica da Faculdade todos os
seus acadêmicos de cursos de graduação que apresentem bom desempenho
acadêmico, sendo que, aos acadêmicos de maior destaque, devidamente
d
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indicados por um professor orientador, poderão ser concedidas bolsas de
iniciação científica.
A participação no Programa de Iniciação Científica será considerada como uma
atividade de formação científico-pedagógica
científico pedagógica voluntária do acadêmico de
graduação.
aduação. Aos acadêmicos de maior destaque, nos critérios de avaliação da
seleção do Programa de Iniciação Científica, poderão ser concedidas bolsas de
iniciação científica.
As bolsas serão concedidas anualmente para um período de doze meses,
compreendido entre janeiro a dezembro. O valor mensal da bolsa, bem como o
número de bolsas a serem concedidas será autorizado anualmente pelo Diretor
da Faculdade.
Além de seu próprio Programa de Iniciação Científica, outro instrumento que
deverá propiciar o sucesso do desenvolvimento da iniciação científica na
Faculdade é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).
Por meio desse Programa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq) concede bolsas a acadêmicos de graduação,
graduação, integrados
em projetos de pesquisa, coordenados por um professor-pesquisador.
professor pesquisador.
Segundo a conceituação formal do CNPq,
o PIBIC é um programa centrado na iniciação científica de novos
talentos em todas as áreas do conhecimento, administrado
diretamente pelas instituições. Voltado para o acadêmico de
graduação e servindo de incentivo à formação, privilegia a
participação ativa de bons acadêmicos em projetos de pesquisa com
qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada,
individua
individual e continuada.
A Faculdade também buscará inserir seus acadêmicos no Programa Especial
de Treinamento (PET). Com filosofia diferenciada do PIBIC, o Programa
Especial de Treinamento, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Ensino Superior
Superior (CAPES), possibilita condições para que
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acadêmicos
de
graduação,
com
elevado
desempenho
acadêmico,
desenvolvam pesquisas e trabalhos de enriquecimento curricular, sob a
orientação de um professor tutor.
Todos os projetos (Programa de Iniciação Científica,
Científica, PIBIC e PET) devem
culminar com um trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo retorno
imediato ao bolsista, com vistas à continuidade de sua formação.
Desse modo, a cultura da investigação e da descoberta deve estar presente
em todo o universo das
s atividades ao longo da graduação: nas aulas, nos
projetos, na preparação de seminários, etc. Ao mesmo tempo, o envolvimento
com atividades de conteúdo preponderantemente tecnológico é também
fundamental à formação do acadêmico da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO
DE MONTES CLAROS.
3.4.4. Monitoria
A Monitoria objetiva
va um melhor aparelhamento dos cursos
cursos e também o
aproveitamento de acadêmicos que apresentem atributos de inteligência e
aptidão para a função.
Incumbe ao monitor auxiliar os colegas no estudo das disciplinas do
doscursos,
orientando-os
os na realização de trabalhos individuais e de grupos, assim como
na obtenção de dados bibliográficos e de outros elementos necessários ao
curso.
Compete ao Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS a proposta de
de admissão de Monitores, mediante solicitação dos
Coordenadores deCursos
Cursos da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS e após submetê-los
submetê
a testes, nos
s quais demonstrem capacidade de
desempenho em atividades técnico-didáticas
técnico didáticas de determinada disciplina.
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Na seleção de candidatos são levados em conta a assiduidade, a conduta,
predicados e inteligência, capacidade e vocação, bem como os resultados
obtidos, não podendo ser indicado candidato que não tenha alcançado média
de aprovação, no período letivo anterior,
anterior, igual a 70 (setenta), no mínimo, em
cada disciplina, e superior a 80 (oitenta) na área da Monitoria.
Os monitores têm remuneração mensal e são admitidos, a título precário, por
semestre letivo, ficando automaticamente dispensados a partir da data oficial
ofi
de sua colação de grau.
A remuneração do monitor pode estabelecer-se
estabelecer se na forma de bolsa de estudo,
de valor total ou parcial, segundo entenda a Faculdade.
3.5. POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS assume a
Extensão como função
o destinada a aproximar a comunidade acadêmica da
sociedade, para repartir os resultados dos processos de ensino e pesquisa,
que assume formas diferenciadas conforme a clientela alvo. Os programas de
extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, desenvolvem-se
desenvo
se na forma de
atividades permanentes ou projetos circunstanciais, visando a melhoria de vida
da comunidade onde está inserida.
A Extensão deve atuar interligada com o ensino e a pesquisa, visando a
integração com a comunidade numa relação de intercâmbio
intercâmbio e aperfeiçoamento,
procurando atender às exigências de uma sociedade em constante evolução e
desenvolvendo suas atividades, atendendo as demandas de necessidades
internas e externas. Essas atividades caracterizam-se
caracterizam se em forma de cursos,
assessorias, programas
ogramas permanentes, simpósios, encontros, seminários e
outros, tanto em nível regional, como nacional e internacional.
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Tem-se
se hoje como princípio que, para a formação do “Profissional Cidadão” é
imprescindível sua efetiva interação com a sociedade, seja para se situar
historicamente, para se identificar culturalmente ou para referenciar sua
formação com os problemas que um dia terá de enfrentar. Deste modo, a
Extensão entendida como prática acadêmica que interliga a Faculdade, nas
suas atividades de ensino
ensino e de pesquisa, com as demandas da maioria da
população, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada
vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do
conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais
existentes.
Para
uma
efetiva
implementação da
Extensão, a FACULDADE DE
COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS adotou diversas ações, dentre as
quais:
I.
implementar a Extensão da Faculdade como processo acadêmico
definido e efetivado em função das exigências da realidade,
indispensável na formação do acadêmico, na qualificação do
professor e no intercâmbio com a sociedade;
II.
dar
prioridade
às
práticas
voltadas
ao
atendimento
de
necessidades sociais emergentes, como as relacionadas com a
área de educação, saúde e,
e, em especial, computação e
informática, visto ser esta a área de concentração da Faculdade;
III.
enfatizar a utilização da tecnologia para ampliar a oferta de
oportunidades e melhorar a qualidade da educação;
IV.
considerar as atividades voltadas para a produção e preservação
cultural e artística como relevantes para o desenvolvimento
regional;
V.
valorizar Programas de Extensão Interinstitucionais sob a forma
de consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o
intercâmbio e para a solidariedade nacional
nacional e internacional;
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VI.
criar condições para a participação da Faculdade na elaboração
das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem
como para se constituir em organismo legítimo para acompanhar
e avaliar a implementação das mesmas;
VII.
viabilizarr a prestação de serviços como produto de interesse
acadêmico, científico, filosófico e tecnológico do Ensino, Pesquisa
e Extensão.
Assim, a Faculdade incentiva os Projetos de Extensão, sendo que estes podem
ser apresentados por seu corpo docente, discente
discent ou técnico-administrativo.
administrativo. A
proposta deve ser justificada e conter, pelo menos, os objetivos, a metodologia,
os resultados esperados, os recursos humanos envolvidos, o cronograma de
execução e os recursos materiais e financeiros indispensáveis para sua
execução. A proposta deverá ser analisada no Colegiado de Curso afim do
projeto e pela Diretoria da Faculdade.
A Faculdade também entende que o Ensino articula-se
articula se com a Extensão na
medida em que aborda, no programa das disciplinas de graduação, temas
transversais que levam os acadêmicos a dirigirem-se
dirigirem se aos problemas regionais
e comunitários, na busca de soluções, ou para compartilharem seus
conhecimentos com a população.
A extensão se distingue do ensino e da pesquisa por sua natureza de aplicação
etransferência
nsferência e por sua destinação à comunidade externa.
A primeira política de extensão da FACOMP se define pela exigência de
integraçãode todas as ações da instituição, nas funções universitárias da
pesquisa e do ensino,no sentido de sua destinação ao serviço
serviço da sociedade.
Supera-se
se a concepção deserviço à sociedade como sendo umas ações
dispersas ou isoladas no campo dasartes, da cultura da prestação de serviços,
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da assistência etc. Ultrapassa-se
Ultrapassa se a antigavisão de uma extensão definida como
atividade “extramuros”,
ramuros”, “extraclasse” ou até“extracurricular”.
Define-se,
se, pois, a vinculação dos órgãos suplementares e das diferentes
unidadescom as finalidades do ensino e da pesquisa, previstas nos projetos
políticos-pedagógicosdos
dos cursos de graduação e de pós-graduação.
pós
ação.
a) disseminação e divulgação da produção acadêmica (publicações e
eventos)
Importa que seja dada divulgação à produção acadêmico-científica
acadêmico
da
instituiçãopara
que
atinja
sua
finalidade
na
construção
coletiva
do
conhecimento. Para isto se promovem os eventos internos. Além do mais,
incentiva-se
se a publicação dos trabalhos em revistas nacionais einternacionais e
em coleções editoriais.
b) prestação
de
serviços
(assessorias,
consultorias
e
outros
atendimentos)
Na lógica do aproveitamento da capacidade
capacidade instalada e competência
desenvolvidada instituição no serviço da comunidade, disponibilizam
disponibilizam-se os
cursos e demaisunidades da FACOMP nas áreas de suas especificidades.
c) atividades culturais (produtos e manifestações artísticas)
A
FACOMP
assume
o
compromisso
histórico
com
a
comunidade
montesclarense demanter e desenvolver um programa de atividades e
manifestações artísticas eculturais traduzida numa ação programada de
integração com a comunidadelocal e regional.
d) atividades político-sociais
político
is e comunitárias (movimentos sociais
diversos)
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A FACOMP se propõe a uma política de interação e de integração, no âmbito
local, incentivando-se
se oenvolvimento institucional em ações político-sociais
político
e
comunitárias. Tradicionalmente, participa ativamente do
do programa Ensino
Responsável que ocorre todos os anos no mês de setembro.
3.6. POLÍTICAS DE GESTÃO
Por sua natureza, o PPI se destina à orientação da atividade fim da
instituição.Ocorre, porém, que a gestão do processo acadêmico supõe uma
administraçãogeral que garanta as condições operacionais e os recursos e
meios necessários.
Estas diretrizes políticas e estratégias de operação são objeto de planejamento
eexecução
por
meio
do
PDI,
do
plano
de
metas
plurianual,
preferencialmenteorganizados em torno de programas
programas e projetos específicos.
Por esta razão, aqui seexpõem as seguintes políticas gerais:
3.6.1. Política de Articulação e Atualização dos Instrumentos de Gestão
Os
documentos
institucionais
são
considerados
de forma articulada,
respeitando anatureza própria de cada um. Deste modo, a atualização do PPI,
PDI e dos PPCsnão
snão pode deixar de considerar a legislação do ensino superior
– Leis, Decretos,Resoluções, Diretrizes Curriculares Nacionais etc. –, tendo em
conta a realidadesocioeconômica e cultural da instituição
instituição e de seu entorno.

constituem-se
se parâmetros institucionais para atualização dos PPI, PDI
ePPCs
s os estatutos, regimentos e resultados das avaliações internas e
externas.

o PDI, além dos documentos acima mencionados, reportar-sereportar
ánecessariamente ao PPI.
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
OS PPcs,
s, além dos documentos acima mencionados, levarão em
consideraçãoo PPI e o PDI.

asalterações
alterações do PPI, PDI e PPcs
PP s obedecerão às exigências legais
enecessidades institucionais.
3.6.2. A Sustentabilidade Financeira da
d Instituição
Para que haja condições de desenvolvimento do projeto acadêmico, é
necessárioque se assegurem os recursos humanos, materiais e financeiros.
Não pode havergestão acadêmica que se dissocie da realidade econômico
econômicofinanceira da instituiçãoe da sociedade, sem omitir a influência das forças
forç do
mercado pela demanda epela oferta. Esta não é uma responsabilidade
privativa da administração central eda gerência financeira, mas é uma função
que se inclui entre as atribuições ecompetências dos coordenadores e
diretores, na medida em que lhescompete
lhescompete planejar, coordenar e executar o
Projeto Pedagógico Institucional.
3.6.3. Política de Captação de Recursos
A FACOMP produzirá política própria de captação de recursos. Tal política
orientar-se-á
á
pelos
princípios
institucionais,
seguindo
a
direção
da
regionalização
lização apontadana sua Missão.
Para contribuir na formulação
fo
desta política, este PPI
PI levantou na
comunidadealgumas sugestões, a saber:

estabelecer convênios com prefeituras e empresas, órgãos públicos e
privadoscom o objetivo de ampliar a demanda para os cursos de
graduação, pós -graduação
graduação e extensão e de serviços assistenciais;
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
estimular o estabelecimento de parcerias com instituições de ensino
médiopara desenvolvimento de projetos que despertem o interesse dos
jovens pelaspropostas de graduação da FACOMP;

identificar as necessidades e demandas e estimular a oferta de cursos
degraduação, de extensão e de pós-graduação;
pós

promover a realização de projetos no âmbito dos cursos de graduação e
dasunidades prestadoras de serviços que possam gerar receitas ou
aumentar
umentar avisibilidade da instituição;

fomentar e viabilizar a realização de consultorias pelos docentes, nos
termosregulamentados pela política de captação de recursos;

identificar potencialidades e viabilizar parcerias para a comercialização
deprodutos de natureza tecnológica desenvolvidos na instituição;

definir as condições para o exercício do trabalho voluntário e
regulamentá-lono
lono âmbito da instituição.
Com o desenvolvimento de projetos articulados em linhas de pesquisa, esperaespera
seque se abram caminhos para a consequente
ente captação de recursos que
viabilizem aatividade de investigação científica e de produção acadêmica.
Neste sentido, estacaptação específica será feita observando o que estiver
disposto nos orçamentosdos projetos aprovados pela FACOMP e obedecendo
à política geral de parceriasda instituição.
As fontes de recursos poderão ser órgãos de fomento, públicos ou privados,
nacionaisou estrangeiros.
Visando à integração regional e ao atendimento adequado às demandas do
contexto,procura-se incentivar o trabalho conjunto com outras instituições de
ensino superiorno desenvolvimento de projetos de pesquisa em convênios e
acordos de cooperaçãocientífica e outras parcerias.
3.6.4. Relação da Instituição com a Comunidade Acadêmica
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Para atingirem-se as finalidades e objetivos do processo de gestão acadêmica,
a FACOMP envidará todos os esforços para a composição e manutenção de
um corpodocente com fixação e dedicação. Para isto se estabelecem
incentivos específicos.

importa garantir a socialização da produção
produção acadêmica docente e
discente difundida através de diversos eventos acadêmicos e da
provisão de meios para a publicação em veículos de divulgação
científica. Esta produção submete-se
submete se a uma prioridade definida por
critérios
ritérios de qualidade acadêmica;

a IES
ES promoverá uma política de valorização do profissional docente
baseada também em experiência profissional e não somente em
titulação acadêmica,
acadêmica, contemplado no seu Plano de Carreira Docente
Docente.

a seleção de pessoal técnico-administrativo
técnico administrativo será pautada por critérios de
qualificação profissional, levando em conta a análise do currículo e a
avaliação da experiência profissional. O objetivo maior será ditado pelas
p
finalidades da instituição;

a FACOMP se compromete a aprimorar a política de bolsas de estudo
dainstituição,
stituição, com critérios bem definidos e divulgados, observando-se
observando
a
legislaçãoespecífica;
específica;

além das gratuidades e reduções concedidas por critério de carência,
serãoconcedidas bolsas de estágio de monitoria e de iniciação científica.
Em todasas categorias de auxílios e incentivos haverá uma articulação
com o processoacadêmico, avaliando-se
avaliando se a concessão dos benefícios
por critérios de qualidadee
qualidade produtividade acadêmica;

asrelações
relações do corpo discente com a instituição serão educacional
epedagogicamente conduzidas
conduzidas pelas coordenações dos cursos e pela
Direção, em suas funçõesde gestão acadêmica, pela Coordenação de
Apoio Pedagógico,
Pedagógico pela Ouvidoria e pelo Núcleo de Apoio ao Discente,
contudo,
ontudo, todos os setores acadêmico-administrativos
acadêmico administrativos têm a obrigação
deatender e orientar
rientar os estudantes nas suas demandas, encaminhandoencaminhando
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as aosórgãos competentes as solicitações, críticas e sugestões
apresentadas,promovendo o efetivo retorno das questões trazidas.

asinstâncias
instâncias acadêmicas e administrativas, de acordo com este PPI e
comos PPCs
s dos cursos, reconhecem e promovem o caráter educativo
das atividadesde representação estudantil, imprescindíveis ao exercício
da cidadania;

a instituição estimulará e garantirá as relações de cooperação entre os
diversosórgãos
ãos de representação estudantil;
estudan

a
elegibilidade
dos
representantes
estudantis
deve
ser
garantida,resguardando-os
garantida,resguardando
de qualquer
ualquer tipo de constrangimento;

o corpo técnico-administrativo
administrativo será capacitado para um atendimento
dequalidade
e aos corpos docente e discente;

a instituição promoverá melhoria contínua dos seus processos
administrativos,de modo a garantir agilidade e resolutividade no
atendimento ao corpo docentee
docente discente;

a estrutura organizacional da instituição será integrada, nos seus
diversos locais e unidades/setores, mais próxima
próxima e mais disponível à
sua clientela final,ou seja, o discente, com flexibilização e simplificação
dos processosadministrativos;
processosadministrativ

as práticas esportivas, artísticas e culturais, bem como os espaços
deconvivência e lazer, serão estimulados e garantidos;

os gestores
estores acadêmicos incentivarão a participação discente nas
atividadesde
de extensão e pesquisa;

promover-se-ão
ão a atuação e a divulgação dos serviços oferecidos pelos
setoresacadêmico-administrativos
setoresacadêmico
s que atendem ao corpo discente;

a instituição estimulará e garantirá
garantirá as relações de integração entre os
cursoscom a participação do corpo discente nas dimensões da ensinopesquisa-extensão.
extensão.
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3.6.5. Política de Avaliação e Planejamento
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS aperfeiçoou ao
longo dos anos sua auto-avaliação,
auto avaliação, de modo a adequar as dimensões, a
metodologia e os instrumentos utilizados, bem como a participação da
sociedade interna e externa nos processos de avaliação e nas formas de
utilização dos resultados destes emanados.
Os processos de avaliação
ção institucional englobam o efetivo acompanhamento
das seguintes dimensões:
I.
a Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
II.
a política para o ensino (graduação e pós-graduação),
pós graduação), a pesquisa, a
extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os
procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas
de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III.
a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente
no que se refere à sua contribuição em relação
relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da
memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV.
a comunicação com a sociedade;
V.
as políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técn
técnico
administrativo,
seu
aperfeiçoamento,
seu
desenvolvimento
profissional e suas condições de trabalho;
VI.
organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia
na relação com a m
mantenedora,
antenedora, e a participação dos segmentos da
comunidade universitária nos processos decisórios;
VII.
infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação;
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VIII. planejamento e avaliação, especialmente em relação
relação aos processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação
auto
institucional;
IX.
políticas de atendimento aos discentes;
X.
sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
A coleta de dados sobre as dez dimensões citadas, bases para o
acompanhamento e avaliação do desempenho institucional, são obtidas pelas
seguintes ações:
I.
avaliação pelos discentes;
II.
avaliação pelos docentes;
III.
avaliação por ex-alunos;
ex
IV.
avalições pelos técnicos-administrativos;
técnicos
V.
avaliação por representantes da sociedade externa.
VI.
avaliações pelos gestores.
Além disto, também são observados os dados apontados pelos indicadores
emanados pelo MEC (ENADE, ENEM, CPC, IGC, CC, avaliações de
autorização/reconhecimento,
avaliações
de
credenciamento/recredenciamento).
Os instrumentos utilizados para a obtenção destes dados são formulários
preenchidos durante as ações citadas e os resultados/relatórios fornecidos pelo
MEC.
Todos os envolvidos no preenchimento dos formulários
formulários devem participar na
avaliação de todas as dez dimensões, em maior ou menor grau, observando-se
observando
o seu envolvimento institucional e sua capacidade de avaliar estas dimensões.
Assim, procura-se
se a participação de todos, sem exceções.
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A partir de 2014 acrescentou
scentou-se
se como indicador a ser também observado o
Relato Institucional.
Deste modo, a instituição possuirá informações suficientes para a produção de
relatórios capazes de atender às diferentes perspectivas de um processo
avaliativo e que possa estabelecer
estabelecer ações acadêmicas e administrativas
baseadas no resultado da auto-avaliação
auto avaliação e das avaliações externas,
fornecendo subsídios para ações de melhorias contínuas, totalmente
fundamentadas, amplamente discutidas e efetivamente implementadas.
Além da auto-avaliação
liação institucional, foi inserida na faculdade uma metodologia
de avaliação com princípios semelhantes aos do Exame Nacional de
Desempenho do Estudante (ENADE), focadas em habilidades e competências
e de abordagem interdisciplinar, para atender aos ajustes
ajustes empreendidos nos
PPCs e na reformulação das normas internas que disciplinam o processo de
avaliação dos discentes para os fins de promoção nos estudos.
Ocorrem oficinas com os estudantes sobre o ENADE, com explicitação do
sistema de avaliação utilizado e com a apresentação da dinâmica do Exame,
buscando a participação dos alunos matriculados, com o uso de Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs).
Os cursos, por seus currículos e disciplinas respectivas, também são avaliados
no que se refere aos conteúdos,
conteúdos, métodos e estratégias, recursos,
interdisciplinaridades e, também, no que se refere ao profissional que se
pretende formar, considerando que o mesmo deve corresponder aos anseios e
necessidades que a região requer. A avaliação dos cursos deve ser constante
e, sendo assim, sempre que for detectada uma deficiência haverá alterações
em
itens
como
currículos,
ementas,
métodos,
estratégias
interdisciplinaridades.
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e
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A IES sempre procura aperfeiçoar a avaliação periódica e permanente que
atualmente desenvolve,
volve, do corpo docente pelo corpo discente, visando
contemplar os itens de fidelidade ao plano de ensino da disciplina e utilização
de equipamentos e infraestrutura.
3.6.6. Política de Comunicação
São diretrizes que regem a comunicação institucional com a sociedade
sociedade:
3.6.6.1.
Comunicação Interna
Por comunicação interna entende-se
entende se toda a atividade desenvolvida em
contexto institucional que é responsável pela produção e fluxo de informação,
entre os atores institucionais, e que está inerente a toda a atividade
desenvolvida pelos mesmos.
Neste âmbito destacam--se,
se, sobretudo as atividades de seleção e distribuição
de notícias, a produção e gestão de conteúdos multimídia, a organização de
atividades de formação como seminários e workshops e ainda a concepção e
elaboração de propostas relacionadas com o desenvolvimento cultural.
A comunicação com o público interno pode ocorrer por vários meios, com o
intuito de promover, integrar e socializar as informações acadêmicas,
acad
necessárias ao público interno institucional (discentes, docentes, funcionários
técnicos administrativos e diretorias). Por exemplo: ambiente virtual de sistema
acadêmico, portal institucional, correio eletrônico, memorandos, relatórios,
eventos, ouvidoria, folhetos, cartazes, avisos orais e impressos em salas e/ou
setores, apostilas, folders,
folders, manuais, regulamentos, projetos de cursos,
portarias institucionais e vários outros.
A instituição deve fazer uso intenso de seu sistema de gestão acadêmica,
acadêmica para
promoção da divulgação de dados relativos ao desempenho estudantil, com a
disponibilização de dados de frequência, notas, trabalhos e materiais
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necessários ao processo de ensino aprendizagem, possibilitando o uso eficaz
das tecnologias de informação e comunicação para sistematização dos
mecanismos necessários ao acompanhamento e controle acadêmico por meio
dos atores: discentes, docentes, diretoria e órgãos de apoio e suplementares
da instituição.
3.6.6.2.
Comunicação Externa
Por comunicação externa entende-se
entende se todo o relacionamento e troca de
informação com a sociedade externa e o selo da imagem pública da IES como
uma instituição consolidada.
A FACOMP deve fazer uso eficaz de seus meios informacionais e uso
adequado de canais
s de divulgação nas mídias sociais. Além disso, procurar
procura
estabelecer um contato direto com a sociedade por meio de seu sítio
institucional (www.facomp.edu.br), ouvidoria, avaliação institucional, empresa
júnior, fundação e coordenadoria de extensão, e de diversos
diversos serviços
destinados à comunidade.
A comunicação externa compreende toda a informação que esteja relacionada
com as atividades que a instituição desenvolve. Essa informação vai no sentido
de promover a imagem da empresa, nomeadamente através da divulgação
div
na
imprensa dos acontecimentos que esta realiza. Essas ações devem ser
desenvolvidas em torno da gestão da sua imagem institucional e estão
associadas às temáticas e aos conceitos que as formalizam.
A comunicação com o público externo pode ser realizada
realizada pelos mesmos
variados meios apontados na comunicação interna, quer sejam ou não de
responsabilidade de uma área de comunicação. Além dos já citados para a
comunicação interna, acrescenta-se:
acrescenta se: fax, jornais, revistas, balanços, outdoor,
assessoria de imprensa
mprensa e vários outros.
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Contatos com empresas diversas na região devem promover uma interação
direta na indicação e divulgação de empregos e estágios, o que auxilia no
processo de divulgação das atividades da IES.
A FACOMP entende que os canais de informação e comunicação internos e
externos favorecem a articulação entre as distintas áreas da instituição e a
sociedade, resultando em uma efetiva formação de seus alunos e em uma
verdadeira contribuição
ção à região onde está inserida.
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