BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Banco BIC Português, S.A. Demonstrações Financeiras Individuais 30 de Junho de 2011 e 2010 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. Sede: Rua Mouzinho da Silveira,11 a 19 1250-166 Lisboa Capital Social: 30 000 000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de matrícula e de identificação fiscal 507 880 510 0 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em milhares de Euros) ACTIVO 30-06-2011 Valor antes de Amortizações, Imparidade Provisões Notas e Amortizações e Imparidade Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos Total do Activo 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 14 15 22.700 22.469 35.511 5.148 731.933 247.483 25.355 4.865 2.016 1.121 2.094 1.100.695 3.234 1.553 1.350 - 6.137 30-06-2010 Activo líquido 22.700 22.469 35.511 5.148 731.933 244.249 25.355 3.312 666 1.121 2.094 1.094.558 Activo líquido 21.981 56.695 49.471 4.872 407.457 301.342 25.634 3.462 1.001 13 450 1.300 873.678 O Anexo faz parte integrante destes balanços. PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas Passivo Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos subordinados Outros passivos Total do Passivo Capital Próprio Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados (Acções próprias) Resultado líquido do período Total do Capital Próprio Total do Passivo e do Capital Próprio 16 17 18 19 14 14 20 22 22 22 30-06-2011 30-06-2010 645.808 285.024 122.484 2.813 1.030 3.974 1.061.133 500.306 243.253 98.581 3.392 232 2.993 848.757 30.000 (1.154) 1.805 2.774 33.425 1.094.558 25.000 (106) (572) 599 24.921 873.678 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em milhares de Euros) Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 23 24 16.827 (6.953) 7.449 (2.483) 9.874 4.966 1.116 (70) (447) 995 340 1.022 (143) 78 1.288 210 11.808 7.421 29 30 12 e 13 19 (2.853) (2.714) (544) (146) (2.010) (2.227) (535) (1.829) 19 (1.371) - 11 - 4.180 831 (1.406) - (232) - 2.774 599 30.000.000 92,47 25.000.000 23,96 Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Investimentos detidos até à maturidade Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração 25 25 26 27 28 Produto bancário Custos com o pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do período Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos Correntes Diferidos 14 Resultado líquido do período Acções em circulação Resultado por acção (em Euros) O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 30-06-2011 30-06-2010 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 (Montantes expressos em milhares de Euros) Reservas de Reserva Resultados reavaliação legal transitados Resultado Capital 25.000 85 - (776) . Aplicação do resultado líquido de 2009 . Rendimento integral do 1.º semestre de 2010 - (191) 10 - Saldos em 30 de Junho de 2010 . Aplicação do resultado líquido de 2009 . Arredondamentos . Rendimento integral do 2.º semestre de 2010 25.000 - (106) (168) Saldos em 31 de Dezembro de 2010 . Aplicação do resultado líquido de 2010 . Aumento de capital . Rendimento integral do 1.º semestre de 2011 25.000 5.000 - Saldos em 30 de Junho de 2011 30.000 Saldos em 31 de Dezembro de 2009 Capital próprio 24.513 194 - 204 471 (204) 599 10 - (582) (1) - 599 1.779 24.921 (1) 1.611 (274) (880) 10 119 - (583) 2.259 - 2.378 (2.378) 2.774 26.531 5.000 1.894 (1.154) 129 1.676 2.774 33.425 O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. 408 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em milhares de Euros) 30-06-2011 30-06-2010 Resultado líquido do período 2.774 599 (1.197) 317 (260) 69 Resultado não reconhecido na demonstração dos resultados (880) (191) Rendimento integral do período 1.894 408 Activos financeiros disponíveis para venda: Reserva de justo valor de disponíveis para venda Impacto fiscal O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes expressos em milhares de Euros) 30-06-2011 30-06-2010 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS Juros e comissões recebidas Pagamentos de juros e comissões Pagamentos ao pessoal e fornecedores Resultados cambiais Outros pagamentos/recebimentos relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais (Aumentos)/Diminuições de activos operacionais . Activos financeiros ao justo valor através de resultados . Activos financeiros disponíveis para venda . Aplicações em instituições de crédito . Crédito a clientes . Investimentos detidos até à maturidade . Outros activos Aumentos/(Diminuições) de passivos operacionais . Recursos de bancos centrais . Recursos de outras instituições de crédito . Recursos de clientes e outros empréstimos . Outros passivos Pagamento de imposto sobre o rendimento Caixa líquida das actividades operacionais 14.741 (5.458) (5.175) 995 340 7.641 (2.670) (4.233) 1.288 1.761 5.443 3.787 15.243 (1.229) (57.698) 11.514 (322) (45.583) (2.547) (265.338) (148.120) (25.320) (64) (32.492) (486.972) (45.772) 39.808 25.951 (938) 364.604 87.400 993 (786) 19.049 452.211 (1.339) (13) (9.339) (30.987) (250) (250) (250) (250) 5.000 - 5.000 - (4.589) 49.746 45.157 (31.237) 109.870 78.633 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de activos tangíveis e intangíveis Caixa líquida das actividades de investimento FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Caixa líquida das actividades de financiamento Diminuição líquida de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período O Anexo faz parte integrante destas demonstrações. BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA O Banco BIC Português, S.A. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “Banco BIC”) foi constituído por Escritura de 11 de Janeiro de 2008, iniciou a sua actividade bancária em 26 de Maio de 2008 e encontra-se sedeado na Rua Mouzinho da Silveira, nos 11 a 19 em Lisboa. O Banco BIC dedica-se à obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamente com os seus recursos próprios, em todos os sectores da economia, na sua maior parte sob a forma de aplicações em instituições de crédito no País e no estrangeiro, na concessão de empréstimos a clientes empresas e particulares, bem como na aquisição de títulos, prestando ainda outros serviços bancários, designadamente enquanto banco correspondente de bancos angolanos. Para a realização das suas operações o Banco dispõe actualmente em Portugal de sete balcões, localizados respectivamente em Lisboa, Porto, Viseu, Aveiro, Leiria e Braga e Alvarenga. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras do Banco foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes excepções com impacto nas demonstrações financeiras do Banco: i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor; 1 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) ii) Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso nº 3/05, de 21 de Fevereiro, emitidos pelo Banco de Portugal (Nota 2.2. c)). Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga; e iii) Os activos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 – Activos fixos tangíveis. 2.2. Resumo das principais políticas contabilísticas a) Especialização dos exercícios O Banco BIC adopta o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. b) Transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de fecho à data do balanço (“fixing”), com excepção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transacções em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transacções em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial. c) Empréstimos e contas a receber Esta categoria de activos financeiros inclui as aplicações em instituições de crédito, bem como o crédito concedido a clientes. O crédito a clientes abrange os créditos concedidos a clientes e outras operações de empréstimo tituladas (papel comercial) cuja intenção não é a de venda de curto prazo, sendo registados inicialmente pelo seu valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros é objecto de relevação contabilística autónoma nas respectivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo a regra pro rata temporis, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. 2 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos activos incluídos nesta categoria são, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos. Posteriormente, os empréstimos e contas a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. As provisões são constituídas de acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro) e demais instruções e normas aplicáveis emitidas pelo Banco de Portugal. i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa os seguintes: - As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: . . Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; Estarem em incumprimento há mais de: . Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; . Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos. Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações. Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos. 3 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) iii) Provisão para risco país Destina-se a fazer face ao risco de realização dos activos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso acima referido, desde que a garantia abranja o risco de transferência; e - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco, de acordo com o disposto no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho e na Instrução nº 94/96, de 17 de Junho. Adicionalmente, tal como previsto no artigo 15º do Aviso nº 3/95, não é necessária a constituição desta provisão quando os activos e elementos extrapatrimoniais estejam garantidos por depósitos domiciliados junto da própria instituição, na medida em que estes sejam executáveis em caso de incumprimento. iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, no âmbito da rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face aos riscos associados à realização da carteira de crédito concedido e garantias e avales prestados, não identificados especificamente. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales prestados: 4 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% no que se refere ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido. Os reforços das provisões para crédito e juros vencidos, cobrança duvidosa e risco país, relativamente a operações que se encontrem garantidas por direitos reais sobre bens imóveis, não são aceites como custo para efeitos do cálculo de impostos correntes. Por outro lado, o reforço da provisão para riscos gerais de crédito não é igualmente aceite como custo para efeitos fiscais do apuramento dos impostos correntes. As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo do período de vida das operações. d) Instrumentos financeiros Os seguintes activos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com as Normas IAS 32 e IAS 39 e compreendem as categorias infra descritas: - Activos financeiros ao justo valor através de resultados; Activos financeiros disponíveis para venda; e Investimentos detidos até à maturidade. i) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Os activos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo e variável que o Banco, na data de escrituração, optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os activos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos na demonstração dos resultados. O justo valor dos activos financeiros que sejam transaccionados em mercados organizados corresponde à sua cotação de fecho à data do balanço. 5 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados segundo o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica “Juros e rendimentos similares”. A taxa efectiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor actual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial. ii) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de dívida que não se encontrem classificados como activos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados, como investimentos a deter até à maturidade ou como empréstimos e contas a receber. Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são reflectidos em rubrica específica do capital próprio denominada “Reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de activos monetários são reconhecidos directamente na demonstração dos resultados. Os juros inerentes aos activos financeiros disponíveis para venda são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e registados na rubrica de “Juros e rendimentos similares” da demonstração dos resultados. Em caso de evidência objectiva de imparidade, resultante de diminuição significativa ou prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. iii) Investimentos detidos até à maturidade Esta rubrica inclui activos financeiros não derivados, com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que o Banco tem intenção e capacidade de deter até à maturidade. 6 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Estes investimentos são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e sujeitos a testes de imparidade. As perdas por imparidade reconhecidas em investimentos financeiros detidos até à maturidade são registadas na demonstração dos resultados. Se num período subsequente o montante da perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício. e) Outros activos tangíveis Os activos tangíveis utilizados pelo Banco BIC para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas, bem como de perdas por imparidade, quando aplicável. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem: Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio Despesas em edifícios arrendados Mobiliário e material Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Equipamento de segurança Outro equipamento Activos em locação financeira: . Imóveis . Material de transporte 50 7 8 5 3 7 7 5 50 4 As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade do Banco (arrendados) são amortizadas ao longo de um prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento, caso este seja inferior. f) Activos intangíveis Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou adequação de software utilizado na prossecução das actividades do Banco, bem como as despesas incorridas para efeitos da cedência da posição contratual em imóveis arrendados (“trespasses”). Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações acumuladas, bem como de perdas por imparidade, quando aplicável. 7 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) O software é amortizado por duodécimos, ao longo do seu período de vida útil estimado o qual, em média, corresponde a três anos, sendo que os trespasses são amortizados ao longo do respectivo contrato de arrendamento. g) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor no activo e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados na rubrica de “Juros e encargos similares”. h) Impostos sobre lucros O Banco BIC encontra-se sujeito ao regime consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e ao Estatuto dos Benefícios Fiscais. A partir de 1 de Janeiro de 2007, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC. Esta disposição implica que a taxa fiscal utilizada no cálculo de impostos diferidos sobre eventuais prejuízos fiscais reportáveis seja de 25%, aplicando-se os 26,5% para as demais diferenças temporárias geradas no reconhecimento do imposto sobre lucros do exercício. Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os créditos fiscais são igualmente registados como impostos diferidos activos. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando se estimam que sejam recuperáveis e até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis. Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o activo ou incorrido o passivo. Os impostos correntes e os impostos diferidos são reflectidos em resultados, com excepção dos impostos relativos a transacções directamente registadas em capitais próprios, nomeadamente, ganhos e perdas potenciais em títulos disponíveis para venda. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. 8 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) i) Pensões de reforma Os colaboradores do Banco encontram-se abrangidos pelo Regime Geral de Segurança Social e, na sequência da assinatura em Junho de 2010 do Acordo de Empresa (AE), celebrado com os Sindicatos dos bancários representados pela FEBASE – Federação do Sector Financeiro, estes passaram ainda a estar abrangidos por um plano de pensões complementar de contribuição definida, nos termos da Cláusula 114ª do referido AE. Este plano de pensões é financiado pelo Banco e pelos colaboradores através da consideração de uma percentagem sobre o valor da sua retribuição mensal efectiva, de acordo com o seguinte programa: Agosto a Dezembro 2010 – 0,5% colaborador e 0,5% Banco; Janeiro a Junho 2011 – 0,75% colaborador e 0,75% Banco; Julho a Dezembro de 2011 – 1% colaborador e 1% Banco; e A partir de Janeiro de 2012 – 1,5% colaborador e 1,5% Banco. Nos termos do AE celebrado, cada colaborador pode optar por remeter as contribuições que lhe dizem respeito para um fundo de pensões aberto à sua escolha. 9 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos por parte do Conselho de Administração do Banco. Estas estimativas são subjectivas por natureza e podem afectar o valor dos activos e passivos, proveitos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. a) Determinação de Impostos sobre os lucros O apuramento dos impostos sobre os lucros foi determinado pelo Banco com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações, a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objectiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis do Banco sobre o correcto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto susceptível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais. O reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e de matéria colectável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na interpretação da legislação fiscal actual. Deste modo, alterações na legislação fiscal ou na sua interpretação por parte das autoridades competentes podem ter impacto no valor dos impostos diferidos. b) Provisões para crédito A carteira de crédito concedido pelo Banco BIC está sujeita à constituição de provisões nos termos do Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal. A metodologia de constituição de provisões preconizada pelo Banco de Portugal assenta na utilização de métricas quantitativas aplicadas à carteira de crédito concedido, incluindo garantias e avales prestados. Paralelamente, o Conselho de Administração do Banco procede periodicamente ao apuramento das denominadas “provisões económicas”. Neste caso, os montantes apurados resultam da melhor estimativa que os órgãos responsáveis pelo Banco dispõem sobre a possibilidade de incorrer em perdas, com base na informação disponível à data. 4. RELATO POR SEGMENTOS Nos termos requeridos pela Norma IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Banco são apresentados de seguida, de acordo com a informação analisada pelos órgãos de gerência. Em 30 de Junho de 2011, os segmentos operacionais do Banco BIC podem ser caracterizados como segue: i) ii) Banca comercial; e Mercado de capitais. 10 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) A actividade do Banco BIC encontra-se centrada na banca comercial, a qual inclui a banca de empresas e a banca de particulares e negócios, sendo estas consideradas como um único segmento operacional. Com a autorização em Outubro de 2009, por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, do registo do Banco BIC Português como Intermediário Financeiro, veio a identificar-se o “Mercado de capitais” enquanto segmento autónomo da Banca Comercial. Apresentamos a seguir a informação financeira por segmentos operacionais, ao nível do balanço e da demonstração dos resultados, com referência a 30 de Junho de 2011 e 2010: 2011 Mercado de capitais 2010 Banca comercial Total Mercado de capitais Banca comercial 74 17.198 2 27 21 17.322 21.981 56.621 32.273 4.872 407.457 301.342 25.634 3.460 974 13 450 1.279 856.356 21.981 56.695 49.471 4.872 407.457 301.342 25.634 3.462 1.001 13 450 1.300 873.678 58 58 500.306 243.253 98.581 3.392 232 2.935 848.699 500.306 243.253 98.581 3.392 232 2.993 848.757 Total Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade Outros activos tangíveis Activos intangíveis Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Outros activos 22.484 1 16 9 22.510 22.700 22.700 22.469 22.469 13.027 35.511 5.148 5.148 731.933 731.933 244.249 244.249 25.355 25.355 3.311 3.312 650 666 1.121 1.121 2.085 2.094 1.072.048 1.094.558 Passivo Recursos de bancos centrais Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Provisões Passivos por impostos correntes Outros passivos 15 15 645.808 285.024 122.484 2.813 1.030 3.959 1.061.118 645.808 285.024 122.484 2.813 1.030 3.974 1.061.133 2011 2010 Mercado de capitais Banca comercial Margem financeira Rendimentos de serviços e comissões Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de reavaliação cambial Outros resultados de exploração Custos com o pessoal Gastos gerais administrativos Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 71 (2) (89) (20) (7) - 9.874 975 (445) 995 340 (2.764) (2.694) (537) (146) 9.874 1.046 (447) 995 340 (2.853) (2.714) (544) (146) - (1.371) (1.371) - 11 11 Resultado antes de impostos (47) 4.227 4.180 77 754 831 Total Mercado de capitais Banca comercial 116 101 (93) (40) (7) - 4.966 763 (23) 1.288 210 (1.917) (2.187) (528) (1.829) Total Demonstração dos resultados 11 4.966 879 78 1.288 210 (2.010) (2.227) (535) (1.829) BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 1.962 20.726 12 --------22.700 ===== Caixa Depósitos à ordem no Banco de Portugal Juros a receber 2010 1.130 20.845 6 --------21.981 ===== A rubrica de depósitos à ordem no Banco de Portugal inclui os depósitos constituídos para satisfazer as exigências do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). A sua base de incidência compreende todos os depósitos de instituições financeiras e monetárias que se situem fora da zona Euro, bem como todos os depósitos de clientes com maturidade inferior a dois anos. A esta base é aplicado um coeficiente de 2%, sendo as reservas mínimas exigidas remuneradas à média das taxas das operações principais de refinanciamento do SEBC. 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Disponibilidades sobre instituições de crédito no País . Depósitos à ordem . Cheques a cobrar Disponibilidades sobre instituições de crédito no estrangeiro . Depósitos à ordem . Cheques a cobrar Juros a receber 12 2011 2010 20.350 149 53.865 666 1.889 81 --------22.469 ===== 2.104 23 37 --------56.695 ===== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 7. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Instrumentos de dívida . De emissores públicos: . Títulos de dívida pública portuguesa . . 2011 2010 1.961 19.689 De outros residentes . Dívida não subordinada 5.408 5.025 De outros não residentes . Dívida subordinada . Dívida não subordinada 1.440 4.219 2.711 4.848 4.995 17.488 --------35.511 ===== 17.198 --------49.471 ===== Outros instrumentos financeiros . Unidades de participação . De residentes . De não residentes Em 30 de Junho de 2011 e 2010, a rubrica “Instrumentos de dívida” inclui os seguintes títulos (montantes expressos em Euros): 2011 Descrição Quantidade Valor de mercado 20.000 98,04 1.905.186 1.905.186 55.574 55.574 1.960.760 1.960.760 20.000 30.000 8.500 98,80 90,70 80,07 1.976.000 2.721.060 680.561 5.377.621 3.699 17.260 8.908 29.866 1.979.699 2.738.320 689.469 5.407.487 20.000 71,09 [1] 1.421.850 1.421.850 18.112 18.112 1.439.962 1.439.962 100,26 98,01 75,20 70,19 [1] 1.002.620 980.140 1.504.000 701.930 4.188.690 2.096 10.027 10.746 7.351 30.220 1.004.716 990.167 1.514.746 709.282 4.218.911 Fair value Juros acrescidos Valor de balanço Títulos de dívida pública PORTUGAL T-BILL PORTB 0 11/18/11 De outros residentes: Dívida não subordinada BANCO TOTTA SA SANTAN 3 34 06/12/12 CAIXA GERAL DEPO CXGD 4 38 05/13/13 BCPPL 5 62 04/23/2014 De outros não residentes: Dívida subordinada ITAU UNIBANCO ITAU6.2 04/15/20 De outros não residentes: Dívida não subordinada EDP FINANCE BV ELE POR 4 14 06/12/12 PORTUGAL TEL FIN PORT EL 6 04/30/13 NBI BOND #2212 23-FEB-2017 BANCO SANTANDER SANBBZ4 1/2 06/04/2015 10.000 10.000 20.000 10.000 [1] Valor de mercado convertido para Euros para efeitos de comparação. 13 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 2010 Descrição Quantidade Valor de mercado 100.000 100.000 98,42 98,14 20.000 30.000 Juros acrescidos Fair value Valor de balanço Títulos de dívida pública PORTUGAL T-BILL PORTB 0 02/18/11 PORTUGAL T-BILL PORTB 0 03/18/11 9.842.000 9.814.000 19.656.000 23.863 8.596 32.460 9.865.863 9.822.596 19.688.460 99,72 100,34 1.994.305 3.010.112 5.004.417 3.699 17.260 20.959 1.998.004 3.027.372 5.025.376 10.000 20.000 100,64 83,80 [1] 1.006.441 1.676.041 2.682.483 7.534 21.059 28.593 1.013.976 1.697.101 2.711.076 10.000 10.000 20.000 10.000 102,95 106,05 96,04 80,70 [1] 1.029.535 1.060.491 1.920.800 807.000 4.817.826 2.096 10.027 9.484 10.500 32.107 1.031.631 1.070.518 1.930.284 817.500 4.849.933 De outros residentes: Dívida não subordinada BANCO TOTTA SA SANTAN 3 34 06/12/12 CAIXA GERAL DEPO CXGD 4 38 05/13/13 De outros não residentes: Dívida subordinada BES FINANCE LTD BES PL 6 14 05/17/11 ITAU UNIBANCO ITAU6.2 04/15/20 De outros não residentes: Dívida não subordinada EDP FINANCE BV ELE POR 4 14 06/12/12 PORTUGAL TEL FIN PORT EL 6 04/30/13 NBI BOND #2212 23-FEB-2017 BANCO SANTANDER SANBBZ4 1/2 06/04/2015 [1] Valor de mercado convertido para Euros para efeitos de comparação. Em 30 de Junho de 2011, a rubrica “Outros instrumentos financeiros - residentes” corresponde a unidades de participação no fundo de investimento mobiliário Banco BIC Tesouraria, com o seguinte detalhe: Natureza Banco BIC Tesouraria Moeda Quantidade Valor de mercado EUR 1.000.330 4,9939 14 Montante 4.995.549 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2011 e 2010, a rubrica “Outros instrumentos financeiros - não residentes” corresponde a unidades de participação do fundo de investimento mobiliário de obrigações Nevafund Global Fixed Income, com o seguinte detalhe: 2011 Natureza Nevafund Class A Nevafund Class I Moeda Quantidade Valor de mercado USD USD 12.500 12.500 108,14 108,85 Contravalor em Euros Nevafund Class I EUR 207.603 75,2 Montante (USD/EUR) 1.351.750 1.360.625 2.712.375 1.876.687 15.611.748 17.488.434 2010 Natureza Nevafund Class A Nevafund Class I Moeda Quantidade Valor de mercado USD USD 12.500 12.500 104,76 105,13 Contravalor em Euros Nevafund Class I EUR 207.603 72,54 Montante (USD/EUR) 1.309.500 1.314.125 2.623.625 2.138.767 15.059.524 17.198.290 Os resultados da valorização destas operações ao seu justo valor são reflectidos em “Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. (Nota 26) 15 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 8. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Custo de aquisição Instrumentos de dívida Emitidos por residentes Obrigações do Tesouro OT 4,2% 16OUT2015 OT 5,0% 15JUN2012 OT 5,45% 23SEP2013 2011 Reserva de justo valor Positiva Negativa Total Valor de balanço (Nota 22) 5.315 974 255 6.544 Custo de aquisição Instrumentos de dívida Emitidos por residentes Obrigações do Tesouro OT 4,2% 16OUT2015 Juros a receber 160 2 12 174 Juros a receber 80 5 85 (1.627) (25) (3) (1.655) (1.547) (20) (3) (1.570) 2010 Reserva de justo valor Positiva Negativa Total 3.928 956 264 5.148 Valor de balanço (Nota 22) 4.869 145 89 (231) (142) 4.872 Em 30 de Junho de 2011, a totalidade das 669.000.000 de Obrigações do Tesouro registadas nesta rubrica encontravam-se dadas em garantia, encontrando-se penhoradas 539.900.000 unidades ao Banco de Portugal, 1.150.000 unidades ao Fundo de Garantia de Depósitos e 1.000.000 unidades ao Sistema de Indemnização a Investidores (Nota 21). Em 30 de Junho de 2010, a totalidade das 490.000.000 de Obrigações do Tesouro registadas nesta rubrica encontravam-se dadas em garantia, encontrando-se penhoradas 488.900.000 unidades ao Banco de Portugal, 600.000 unidades ao Fundo de Garantia de Depósitos e 500.000 unidades ao Sistema de Indemnização a Investidores (Nota 21). 16 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 9. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Aplicações em instituições de crédito no País: . Aplicações “overnight” no Banco de Portugal . Aplicações a muito curto prazo . Depósitos . Juros a receber Aplicações em instituições de crédito no estrangeiro: . Depósitos . Juros a receber 2011 2010 238 39.646 565.458 3.474 ----------608.816 ----------- 4.365 28.940 219.775 68 ----------253.148 ----------- 122.683 434 -----------123.117 -----------731.933 ====== 153.491 818 ----------154.309 ----------407.457 ====== Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os prazos residuais das aplicações em instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses De três meses a um ano 17 2011 2010 727.825 200 ----------728.025 ====== 390.267 16.304 ----------406.571 ====== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 10. CRÉDITO A CLIENTES Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Crédito geral . Crédito interno A empresas Crédito em conta corrente Empréstimos Locação financeira Factoring Descontos e outros créditos titulados por efeitos Descobertos em depósitos à ordem A particulares Habitação Consumo e outros . Crédito ao exterior A empresas Crédito em conta corrente Empréstimos A particulares Habitação Consumo e outros Sub-total Crédito titulado . Títulos de dívida não subordinada emitidos por residentes Papel comercial Crédito e juros vencidos Sub-total Juros e comissões associados ao custo amortizado: . Juros a receber . Receitas com proveito diferido (comissões) Sub-total 18 2011 2010 117.873 27.796 10.214 7.013 4.119 1.549 58.519 24.264 7.399 6.491 1.702 875 6.100 2.441 ----------177.105 ----------- 5.557 495 ----------105.302 ----------- 15.043 6.584 10.423 8.130 3.191 558 --------25.376 ---------202.481 ----------- 1.125 733 --------20.411 ---------125.713 ----------- 40.786 ----------3.394 ----------246.661 ----------- 175.043 ----------495 ----------301.251 ----------- 933 (111) ------822 ----------247.483 ----------- 352 (148) -----204 ---------301.455 ----------- BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Provisões para créditos de cobrança duvidosa (Nota 19) Provisões para crédito e juros vencidos (Nota 19) 2011 2010 (2.536) (698) ----------(3.234) ----------244.249 ====== (113) ---------(113) ----------301.342 ====== O movimento ocorrido nas provisões para crédito e juros vencidos durante o primeiro semestre de 2011 e 2010 é apresentado na Nota 19. Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os prazos residuais do crédito concedido a clientes, excluindo o crédito vencido, apresentam a seguinte composição: Até três meses De três meses a um ano De um ano a cinco anos Mais de cinco anos 2011 2010 88.192 116.637 27.113 11.325 ----------243.267 ====== 214.630 51.014 27.460 7.652 ----------300.756 ====== Em 30 de Junho de 2011 e 2010, a antiguidade do crédito vencido apresentava a seguinte composição: Até três meses De três meses a um ano De um a dois anos 19 2011 2010 755 2.251 388 -------3.394 ==== 348 93 54 ----495 === BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2011 e 2011, a composição da carteira de crédito concedido a clientes por sectores de actividade é a seguinte: Vincendo Crédito interno: Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Indústrias extractivas Indústrias transformadoras Captação, tratamento e distribuição de água Construção Comércio por grosso e a retalho Transportes e armazenagem Alojamento, restauração e similares Actividades de informação e de comunicação Actividades de serviços financeiros Actividades imobiliárias Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares Actividades administrativas e dos serviços de apoio Educação Actividades de saúde humana e apoio social Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas Outras actividades de serviços Crédito a particulares Crédito ao exterior: Empresas não financeiras Crédito a particulares 2011 Vencido Total % Vincendo 2010 Vencido Total % 1.434 1.290 36.762 4.240 43.623 54.295 8.014 1.286 2.643 27.602 2.107 9.632 4.305 1.301 5.265 5.000 551 8.541 312 36 786 2 68 2.019 122 20 29 1.434 1.290 37.074 4.240 43.659 55.081 8.014 1.286 2.643 27.604 2.107 9.700 6.324 1.301 5.387 5.000 571 8.570 0,58 0,52 15,03 1,72 17,70 22,33 3,25 0,52 1,07 11,19 0,85 3,93 2,56 0,53 2,18 2,03 0,23 3,47 701 1.565 19.472 2.001 42.422 33.008 1.087 54 526 153.076 1.446 6.140 6.558 867 350 5.000 20 6.052 3 4 180 308 701 1.565 19.475 2.001 42.426 33.188 1.087 54 526 153.076 1.446 6.140 6.558 867 350 5.000 20 6.360 0,23 0,52 6,46 0,66 14,08 11,02 0,36 0,02 0,17 50,81 0,48 2,04 2,18 0,29 0,12 1,66 0,01 2,11 217.891 3.394 221.285 89,71 280.345 495 280.840 93,22 21.627 3.749 - 21.627 3.749 8,77 1,52 18.553 1.858 - 18.553 1.858 6,16 0,62 25.376 - 25.376 10,29 20.411 - 20.411 6,78 243.267 3.394 246.661 100,00 300.756 495 301.251 100,00 20 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2011 e 2010, a composição do crédito vincendo e do crédito vencido, bem como o justo valor das garantias reais subjacentes, de acordo com o tipo de crédito, pode ser apresentada como segue: 2011 Vincendo Vencido Crédito interno A empresas A particulares Papel comercial sub-total Crédito ao exterior A empresas A particulares sub-total Total Total Justo valor das garantias recebidas 168.564 8.541 40.786 217.891 3.365 171.929 29 8.570 40.786 3.394 221.285 153.149 8.411 161.560 21.627 3.749 25.376 243.267 21.627 3.749 25.376 3.394 246.661 38.543 5.179 43.722 205.282 2010 Vincendo Vencido Crédito interno A empresas A particulares Papel comercial sub-total Crédito ao exterior A empresas A particulares sub-total Total Total Justo valor das garantias recebidas 99.250 6.052 175.043 280.345 186 99.436 8 6.060 - 175.043 194 280.539 53.041 6.030 149.553 208.624 18.553 1.858 20.411 300.756 18.553 301 2.159 301 20.712 495 301.251 25.000 2.499 27.499 236.123 21 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 11. INSTRUMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 Valor Valor de Valor de nominal balanço mercado Natureza e espécie dos títulos Titulos emitidos por residentes . Instrumentos de dívida . De dívida pública portuguesa OT 3,6% 15OUT2014 OT 5,45% 23SEP2013 OT 4,375% 16JUN2014 15.000 5.000 4.000 Juros a receber Amortização prémio / desconto 24.000 22 2010 Valor de Valor de balanço mercado 15.398 5.489 4.224 11.484 4.346 3.147 15.398 5.489 4.224 14.651 5.242 4.044 25.111 18.977 25.111 23.937 597 597 (353) (74) 25.355 25.634 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 12. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento nestas rubricas no primeiro semestre de 2011 e 2010, pode ser apresentado da seguinte forma: 31-12-2010 Descrição Abates e regularizações Valor Amortizações bruto acumuladas Aquisições Transferências 30-06-2011 Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas bruto acumuladas do período bruto acumuladas líquido Imóveis . De serviço próprio 424 (86) 2 - - - - (22) 426 (108) 318 1.963 (551) 141 - - - - (141) 2.104 (692) 1.412 2.387 (637) 143 - - - - (163) 2.530 (800) 1.730 . Mobiliário e material 433 (96) 12 - - - - (28) 445 (124) 321 . Máquinas e ferramentas 144 (54) 15 - - - - (17) 159 (71) 88 . Equipamento informático 531 (387) 6 - - - - (71) 537 (458) 79 1 - - - - - - - 1 - 1 58 (10) - - - - - (3) 58 (13) 45 . Despesas em edifícios arrendados Equipamento . Instalações interiores . Equipamento de segurança . Outro equipamento 2 (1) - - - - - - 2 (1) 1 1.169 (548) 33 - - - - (119) 1.202 (667) 535 1.050 (38) - - - - - (8) 1.050 (46) 1.004 51 (34) - - - - - (6) 51 (40) 11 1.101 (72) - - - - - (14) 1.101 (86) 1.015 - - 8 - - - - - 8 - 8 22 - 2 - - - - - 24 - 24 4.679 (1.257) 186 - - - - (296) 4.865 (1.553) 3.312 Activos em locação financeira . Imóveis . Material de transporte Activos tangíveis em curso Outros activos tangíveis 23 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 31-12-2009 Descrição Alienações / Abates Valor Amortizações bruto acumuladas Transferências 30-06-2010 Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor Aquisições bruto acumuladas bruto acumuladas do período bruto acumuladas líquido Imóveis . De serviço próprio 421 (44) 3 - - - - (21) 424 (65) 359 1.842 (301) 43 - - - - (124) 1.884 (425) 1.459 2.262 (345) 46 - - - - (145) 2.308 (490) 1.818 . Mobiliário e material 329 (51) 5 - - - - (21) 334 (72) 262 . Máquinas e ferramentas 137 (26) - - - - - (14) 137 (40) 96 . E quipamento informático 477 (222) 4 - - - - (80) 480 (302) 178 . Despesas em edifícios arrendados E quipamento . Instalações interiores . E quipamento de segurança . O utro equipamento 1 - - - - - - - 1 - 1 47 (5) 4 - - - - (3) 51 (7) 43 2 (1) - - - - - - 2 (1) 2 993 (305) 12 - - - - (118) 1.005 (422) 582 1.050 (22) - - - - - (8) 1.050 (30) 1.020 52 (19) - - - - - (6) 52 (26) 26 1.102 (42) - - - - - (14) 1.102 (56) 1.046 Activos em locação financeira . Imóveis . Material de transporte O utros Activos tangíveis 9 - 7 - - - - - 16 - 16 4.366 (692) 65 - - - - (277) 4.431 (969) 3.462 24 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 13. ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento nestas rubricas no primeiro semestre de 2011 e 2010, pode ser apresentado da seguinte forma: 31-12-2010 Descrição Abates e regularizações Valor Amortizações bruto acumuladas Aquisições Transferências 30-06-2011 Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas bruto acumuladas do período bruto acumuladas líquido Activos intangíveis . Software . Outros activos intangíveis Activos intangíveis em curso 1.547 (1.011) 33 - - - - 1.580 (1.235) 345 384 (79) - - - - - (18) 384 (97) 287 1.931 (1.090) 33 - - - - (242) 1.964 (1.332) 632 21 (11) 31 - - - - (7) 52 (18) 34 1.952 (1.101) 64 - - - - (249) 2.016 (1.350) 666 31-12-2009 Descrição (224) Alienações / Abates Valor Amortizações bruto acumuladas Transferências 30-06-2010 Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor Aquisições bruto acumuladas bruto acumuladas do período bruto acumuladas líquido Activos intangíveis . S oftware . O utros activos intangíveis Activos intangíveis em curso 1.145 (491) 90 - - 92 (24) (225) 1.327 (740) 587 384 (41) - - - - - (18) 384 (60) 324 1.529 (532) 90 - - 92 (24) (243) 1.711 (800) 911 114 (33) 95 - - (92) 24 (18) 117 (27) 90 1.643 (565) 185 - - - - (261) 1.828 (827) 1.001 25 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 14. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E POR IMPOSTOS DIFERIDOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, estas rubricas têm a seguinte composição: Activos por impostos correntes: . IRC a recuperar (Pagamentos por conta) Passivos por impostos correntes: . IRC a pagar Activos por impostos diferidos: . Registo de diferenças temporárias 2011 2010 ==== 13 == 1.030 ==== 232 === 1.121 ==== 450 === Os impostos diferidos activos registados em 30 de Junho de 2011, decorrem da diferença temporal verificada pela não consideração, para efeitos do apuramento dos impostos correntes, da constituição da provisão para riscos gerais de crédito (tendo por base o seu saldo em 31 de Dezembro de 2010), bem como do efeito da valorização dos activos financeiros disponíveis para venda, com o seguinte detalhe: Provisão para riscos gerais de crédito (Nota 19) Reserva de reavaliação por activos ao justo valor (Nota 22) Taxa nominal de imposto Imposto diferido activo 2.661 1.570 -------4.231 26,5% ------1.121 ==== Os impostos diferidos activos registados em 30 de Junho de 2010, decorrem da diferença temporal verificada pela não consideração, para efeitos do apuramento dos impostos correntes, da constituição da provisão para riscos gerais de crédito (tendo por base o seu saldo em 31 de Dezembro de 2009), bem como do efeito da valorização dos activos financeiros disponíveis para venda, com o seguinte detalhe: Provisão para riscos gerais de crédito (Nota 19) Reserva de reavaliação por activos ao justo valor (Nota 22) Taxa nominal de imposto Imposto diferido activo 26 1.556 142 -------1.698 26,5% ------450 === BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) É entendimento do Conselho de Administração do Banco que as premissas para o registo de impostos diferidos activos, nos termos da Norma IAS 12, encontram-se cumpridas, designadamente por se estimarem ser recuperáveis e na medida em que se considera provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias registadas. As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal do Banco BIC durante um período de quatro anos, excepto nos casos de utilização de prejuízos fiscais reportáveis, em que o prazo de caducidade do direito à liquidação é de seis anos. Desse facto poderão resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos períodos subsequentes a 1 de Janeiro de 2009. 15. OUTROS ACTIVOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Sector Público Administrativo . IVA a receber 2011 2010 1.618 1.121 69 38 20 38 155 48 21 ------1.901 ------- ------1.227 ------- 14 4 3 172 ---193 ------2.094 ==== 9 12 2 50 ---73 -------1.300 ==== . Devedores e outras aplicações . Devedores diversos . Cauções de rendas de instalações Outros rendimentos a receber . Outros serviços prestados Outras contas de regularização . Operações cambiais a liquidar Despesas com encargo diferido . Contribuições para o Fundo Garantia Depósitos . Rendas . Seguros . Outros encargos diferidos Em 30 de Junho de 2011 e 2010, o valor do IVA a receber resulta do imposto deduzido na sequência de aquisições de activos para operações de locação financeira mobiliária. 27 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 16. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos a prazo Depósitos à ordem Juros a pagar 2011 2010 643.956 174 1.678 ----------645.808 ====== 499.759 205 342 ----------500.306 ====== Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os depósitos a prazo de Bancos Centrais apresentavam a seguinte composição: Até três meses De três meses a um ano 2011 2010 504.513 139.443 ----------643.956 ====== 499.759 ----------499.759 ====== 17. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 Recursos de instituições de crédito no país: . Depósitos à ordem Recursos de instituições de crédito no estrangeiro . Depósitos a prazo . Depósitos à ordem . Descobertos em depósitos à ordem . Juros a pagar 28 184 265.537 16.176 2.625 502 ----------285.024 ====== 2010 182.900 60.259 94 ----------243.253 ====== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os prazos residuais dos recursos de outras instituições de crédito apresentavam a seguinte estrutura: 2011 2010 Até três meses De três meses a um ano 245.617 38.905 ----------284.522 ====== 224.355 18.804 ----------243.159 ====== 18. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Depósitos à ordem Depósitos a prazo Cheques e ordens a pagar Juros a pagar 2011 2010 47.424 74.668 207 185 ----------122.484 ====== 51.322 47.081 63 115 ---------98.581 ===== Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os prazos residuais dos depósitos de clientes apresentavam a seguinte estrutura: Até três meses De três meses a um ano 29 2011 2010 111.058 11.035 ----------122.092 ====== 96.386 2.017 ----------98.403 ====== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 19. PROVISÕES O movimento ocorrido nas provisões durante o primeiro semestre de 2011 e 2010 foi o seguinte: Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para créditos de cobrança duvidosa (Nota 10) Provisões para crédito e juros vencidos (Nota 10) Provisões para risco-país Provisões para outros riscos e encargos Provisões para riscos gerais de crédito Provisões para crédito e juros vencidos (Nota 10) Provisões para outros riscos e encargos Saldos em 31.12.10 Reforços Reposições e anulações Saldos em 30.06.11 2.661 1.500 291 72 6 1.238 1.036 405 1 (1.093) 2 (72) - 2.806 2.536 698 7 4.530 2.680 (1.163) 6.047 Saldos em 31.12.09 Reforços Reposições e anulações Saldos em 30.06.10 1.556 124 6 2.673 28 - (843) (39) - 3.386 113 6 1.686 2.701 (882) 3.505 20. OUTROS PASSIVOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 2010 Recursos diversos . Créditos não novados 154 20 Sector Público Administrativo . Retenção de impostos na fonte . Contribuições para a Segurança Social . Contribuições para outros sistemas de saúde . Cobrança por conta de terceiros 192 85 17 2 130 71 13 1 743 264 (15) 15 -------1.457 ------- 814 121 17 53 20 --------1.240 --------- Credores e outros recursos Credores diversos . Fornecedores de bens em locação financeira . Fornecedores conta corrente . Fornecedores de imobilizado . Credores por operações sobre valores mobiliários . Outros credores 30 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 2011 2010 720 8 39 2 408 20 2 455 542 ------1.766 ------- 269 113 -----812 ------ 85 ---- 160 ---- 530 136 -----1.197 -------3.974 ==== 766 15 -----781 -------2.993 ==== Encargos a pagar Por gastos com pessoal . Provisão para férias, subsídios de férias e de Natal . Outros custos com o pessoal . SAMS . Outros Por gastos gerais administrativos Outros Receitas com rendimento diferido Comissões sobre garantias prestadas e créditos documentários abertos Outras contas de regularização Operações de compensação dos subsistemas de pagamento Outras operações a regularizar A rubrica de “Operações de compensação” reflecte as transferências electrónicas interbancárias e operações com cartões que são compensadas nos primeiros dias do mês subsequente. 31 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 21. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os passivos contingentes e compromissos encontramse registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe: 2011 2010 20.218 30.885 3.901 --------55.004 --------- 24.434 3.912 4.358 ---------32.704 ---------- 10 5.000 1 46.954 2.230 --------49.194 ----------104.198 ====== 7.771 2.140 ---------14.912 ---------47.616 ====== Garantias prestadas e outros passivos eventuais: Garantias e avales prestados Créditos documentários abertos Activos dados em garantia (penhor de títulos) Compromissos perante terceiros: Compromissos irrevogáveis . Aquisição de papel comercial contratada . Responsabilidade potencial para com o SII Compromissos revogáveis . Linhas de crédito . Facilidades de descobertos em conta Fundo de Garantia de Depósitos Conforme previsto no Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, foi criado em Novembro de 1994 o Fundo de Garantia de Depósitos, com o objectivo de garantir os depósitos constituídos nas instituições de crédito, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. Excepto conforme referido no parágrafo seguinte, as contribuições anuais regulares para o Fundo são reconhecidas como custo no exercício a que dizem respeito. No primeiro semestre de 2011 e 2010, conforme permitido pelo Banco de Portugal, o Banco procedeu ao pagamento de 90% da contribuição anual para o Fundo de Garantia de Depósitos, nos montantes de 18.795 EUR e de 18.134 EUR, respectivamente. Simultaneamente, o Banco assumiu o compromisso irrevogável para com o Fundo de Garantia de Depósitos de liquidação da parcela correspondente a 10% da contribuição anual, se e quando for solicitado. O valor total não pago com referência a 30 de Junho de 2011 e 2010 relativamente ao qual foi assumido este compromisso ascende a 5.853 EUR e a 3.765 EUR, respectivamente. Os activos dados em penhor ao Banco de Portugal encontram-se reflectidos em rubricas extrapatrimoniais pelo seu valor de mercado. 32 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Sistema de Indemnização aos investidores As responsabilidades para com o Sistema de Indemnização aos Investidores não são reconhecidas como custo. Estas responsabilidades são cobertas através da aceitação de um compromisso irrevogável de proceder ao seu pagamento, caso tal venha a ser exigido, estando uma parte (50%) garantida por penhor de títulos do Tesouro Português. Em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010 estas responsabilidades ascendiam a 10 mEUR e 1mEUR, respectivamente. 22. CAPITAL PRÓPRIO Capital Na sequência da Assembleia Geral datada de 22 de Fevereiro de 2011, os accionistas do Banco BIC deliberaram o aumento do capital em mEur 5.000, o qual foi realizado em dinheiro no final desse mês, por forma a dar cumprimento ao disposto no artigo 96º, número 2, do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Consequentemente, a partir dessa data, o capital do Banco está representado por 30.000.000 de acções, com o valor nominal de um Euro cada, integralmente subscritas e realizadas pelos seguintes accionistas: Accionista Número de acções Amorim Projectos, SGPS, S.A. Santoro Financial Holding, SGPS, S.A. Fernando Leonídio Mendes Teles Ruasgest, SGPS, S.A. Luis Manuel Cortez dos Santos Manuel Pinheiro Fernandes Sebastião Bastos Lavrador Restantes accionistas Montante % 7.500.000 7.500.000 6.000.000 3.000.000 1.500.000 1.500.000 1.500.000 1.500.000 7.500 7.500 6.000 3.000 1.500 1.500 1.500 1.500 25% 25% 20% 10% 5% 5% 5% 5% 30.000.000 30.000 100% Em 30 de Junho de 2011, o Banco BIC tinha aprovado um plafond global de descobertos em depósitos à ordem no montante de mEur 2.000, a um conjunto de empresas detidas directa ou indirectamente pelo Senhor Comendador Américo Ferreira de Amorim. 33 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Na mesma data, este plafond encontrava-se utilizado em mEur 1.314 distribuído pelas seguintes empresas: Gierlings Velpor - Veludo Português, S.A. Amorim Cork Research, Lda Amorim Serviços e Gestão, S.A. OSI Sistemas Informáticos e Electrotecnicos, Lda Amorim Viagens e Turismo, Lda 957.953 130.130 129.760 80.495 15.498 1.313.836 Em 30 de Junho de 2011 e 2010, o Banco BIC havia concedido os seguintes financiamentos à empresa Cotarco – Comércio Internacional, Lda. (Cotarco), divulgada em razão do capital social da Cotarco ser detido em 33% pelo Senhor Dr. Luis Manuel Cortez dos Santos: Operação de médio e longo prazo Facilidade em conta corrente Financiamento concedido 1.200 500 Saldos em Saldos em 30.06.11 30.06.10 1.082 1200 497 497 Nas mesmas datas, tinha ainda sido aprovado um plafond para emissão de garantias bancárias no montante total de mEur 200, do qual se encontrava utilizado em 30 de Junho de 2011 um montante de mEur 75. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os seguintes membros dos órgãos sociais detinham um número de acções do Banco BIC como segue: Conselho de Administração Número de acções 2011 2010 Fernando Leonídio Mendes Teles Diogo Vasco Ramos Barrote 5.000.000 250.000 5.000.000 - Reservas de reavaliação Em 30 de Junho de 2011 e 2010, as reservas de reavaliação tinham a seguinte composição: Reservas resultantes da valorização ao justo valor: . De activos financeiros disponíveis para venda (Notas 8 e 14) . Activos / (passivos) por impostos diferidos (Nota 14) 34 2011 2010 (1.570) 416 -------( 1.154) ====== (142) 36 ------(106) ==== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) Resultados transitados No dia 29 de Março de 2011, em reunião da Assembleia Geral, foi aprovada a proposta de aplicação dos resultados apresentados pelo Conselho de Administração e constante no Relatório de Gestão, pelo que o resultado líquido positivo apurado no final do exercício de 2010, no montante de 2.378.078,03 Euros foi transferido 5% para a rubrica de reservas legais, no montante de 118.903,90 Euros e o restante para a rubrica de resultados transitados. No dia 31 de Março de 2010, em reunião da Assembleia Geral, foi aprovada a proposta de aplicação dos resultados apresentados pelo Conselho de Administração e constante do Relatório de Gestão, pelo que o resultado líquido positivo apurado no final do exercício de 2009, no montante de 203.669,04 Euros foi transferido 5% para a rubrica de reservas legais, no montante de 10.183 Euros e o restante para a rubrica de resultados transitados. 23. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 2010 Juros de disponibilidades . Em Bancos Centrais – Banco de Portugal . Em instituições de crédito no País . Em instituições de crédito no estrangeiro 122 152 1 50 198 1 Juros de aplicações . Em instituições de crédito no País . Em instituições de crédito no estrangeiro 8.041 2.642 295 3.916 Juros de crédito a clientes 4.766 2.343 27 8 Comissões recebidas associadas ao custo amortizado . Operações de crédito a clientes 166 30 Juros e rendimentos similares de outros activos financeiros . Activos financeiros disponíveis para venda . Investimentos detidos até à maturidade . Titulos emitidos por residentes 121 351 253 88 191 149 . 185 --------16.827 ===== 180 -------7.449 ==== Juros de crédito vencido Titulos emitidos por não residentes 35 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 24. JUROS E ENCARGOS SIMILARES Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Juros de recursos de Bancos Centrais Juros de recursos de outras instituições de crédito . no estrangeiro . no País Juros de depósitos de clientes e outros empréstimos Outros juros e encargos similares 2011 2010 4.219 1.601 1.516 661 533 24 ------6.953 ==== 547 1 313 21 --------2.483 ===== 25. RENDIMENTOS / ENCARGOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Por operações extrapatrimoniais: . Créditos documentários abertos . Garantias e avales prestados Por serviços prestados: . Ordens de pagamento recebidas . Transferência de valores . Gestão de cartões . Outros serviços prestados Rendimentos de serviços e comissões Serviços prestados por terceiros Comissões Líquidas 2011 2010 136 99 53 51 409 308 35 129 ------1.116 (70) ------1.046 ==== 405 306 24 183 -----1.022 (143) -----879 ==== 26. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica corresponde à valorização de mercado da carteira de títulos registada ao justo valor através de resultados e apresenta o seguinte detalhe: Mais-valias Menos-valias 36 2011 2010 751 489 (1.198) ------(447) ==== (411) ------78 === BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 27. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica corresponde, essencialmente, aos ganhos nas transacções de compra e venda de moeda estrangeira, realizadas pelo Banco e apresenta a seguinte decomposição: Ganhos Divisas Notas / moedas 11.985 173 12.158 2011 Perdas Líquido (10.999) (164) (11.163) 986 9 995 2010 Perdas Líquido 8.689 (7.458) 144 (87) 8.833 (7.545) 1.231 57 1.288 Ganhos 28. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição: 2011 2010 Outros rendimentos de exploração Outros rendimentos e receitas operacionais: . Rendimentos da prestação de serviços diversos . Outros 365 12 ----377 ----- 236 12 --------248 --------- 3 1 2 1 25 5 5 ----39 ----340 === 26 6 3 ---38 ------210 ==== Outros encargos de exploração Outros impostos: . Impostos directos . Impostos indirectos Outros encargos e perdas operacionais: . Quotizações e donativos . CMVM . Outros encargos Outros resultados de exploração A rubrica de “Rendimentos da prestação de serviços diversos” corresponde à prestação de serviços de consultoria técnica na concepção e desenvolvimento de projectos ao Banco BIC (Angola), S.A., nos termos do contrato celebrado em Agosto de 2008. 37 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 29. CUSTOS COM O PESSOAL Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: 2011 Salários e vencimentos . Órgãos de Gestão e Fiscalização (Nota 31) . Empregados Encargos sociais obrigatórios . Encargos relativos a remunerações – Segurança Social . SAMS . Outros encargos sociais obrigatórios . Contribuição Fundo de Pensões (Nota 2.2.i) Outros custos com pessoal 2010 386 1.939 ------2.325 ------- 289 1.362 --------1.651 --------- 409 92 7 6 ----514 ----- 279 62 7 -----348 ------ 14 -------2.853 ===== 11 -------2.010 ==== Em 30 de Junho de 2011 e 2010, o número de colaboradores ao serviço do Banco BIC, distribuído pelas respectivas categorias profissionais, pode ser decomposto como segue: Administradores Funções Directivas Técnicos Outras categorias de enquadramento Administrativos 38 2011 2010 7 9 35 17 22 --90 == 7 8 23 16 20 --74 == BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 30. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Em 30 de Junho de 2011 e 2010, estas rubricas têm a seguinte composição: Com fornecimentos Com serviços . Publicidade e edição de publicações . Rendas e alugueres . Comunicações . Deslocações, estadas e representações . Conservação e reparação . Seguros . Formação . Transportes . Serviços especializados: Informática Consultores e auditores externos SIBS Segurança e vigilância Avenças e honorários Limpeza Judiciais, contencioso e notariado Outros serviços especializados . Outros serviços de terceiros Manutenção de software Contabilidade Swift Transporte de valores Processamento de salários Outros 39 2011 2010 247 198 469 345 132 70 57 12 6 2 390 306 90 51 17 9 5 1 528 190 86 57 38 29 18 14 354 177 95 46 13 27 14 4 278 57 27 14 13 25 -------2.714 ===== 234 137 29 9 7 14 --------2.227 ===== BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 31. ENTIDADES RELACIONADAS Nos termos preconizados pela norma “IAS 24 – Divulgações de entidades relacionadas”, no primeiro semestre de 2011 e 2010, foram identificados como entidades relacionadas o Banco BIC (Angola), S.A., de acordo com a interpretação do parágrafo 9 (a) (i) da norma, enquanto entidade sob controlo conjunto, bem como o designado key management personnel, tal como indicado no parágrafo 9 (d). Em 30 de Junho de 2011 e 2010, os principais saldos e transacções mantidos com o Banco BIC (Angola) são os seguintes: Aplicações em instituições de crédito Recursos de outras instituições de crédito . Depósitos à ordem . Depósitos a prazo Juros e proveitos equiparados: . Em Euros . Em Dólares dos Estados Unidos Juros e custos equiparados: . Em Euros . Em Dólares dos Estados Unidos Outros rendimentos de exploração (Nota 28) 2011 2010 122.683 153.491 13.938 220.138 39.502 135.618 2.639 439 2.423 1.476 505 833 365 409 77 236 O principal benefício concedido ao key management personnel no primeiro semestre de 2011 e 2010 consistiu na sua remuneração fixa, no montante de mEur 386 e mEur 289, respectivamente (Nota 29), o qual inclui, para além da sua remuneração base, a estimativa da provisão para férias e subsídio de férias a liquidar em 2012 e 2011, respectivamente. No que se refere aos benefícios em caso de cessação de emprego, tal como previsto no Código das Sociedades Comerciais, sempre que, por iniciativa do Banco, o mandato de um membro dos órgãos sociais seja cessado antecipadamente, o Banco BIC deverá reembolsar o membro do órgão social pelas remunerações futuras que o mesmo tinha direito até ao fim do seu mandato. 40 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 (Montantes em milhares de Euros - mEur, excepto quando expressamente indicado) 32. GESTÃO DO CAPITAL Os procedimentos adoptados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais do Banco são os que resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao que se verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão do sistema bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das diversas matérias de natureza prudencial. De acordo com o método de apuramento acima indicado, em 30 de Junho de 2011 e 2010, a adequação de fundos próprios do Banco BIC, pode ser apresentado como segue: 2011 2010 33.177 430 --------33.607 ===== 23.366 ----------23.366 ====== 320.903 18.410 1.626 ----------340.939 ====== 204.943 16.575 1.221 ----------222.740 ====== Rácio TIER I 9,73% 10,04% Rácio TIER II 0,13% 0,00% Rácio de adequação de fundos próprios (1) 9,34% 9,45% Rácio de adequação de fundos próprios de base (1) 9,23% 9,45% Fundos próprios de base Fundos próprios complementares Fundos próprios totais Activos ponderados Responsabilidades extrapatrimoniais ponderadas Outros riscos ponderados (risco operacional) Riscos ponderados totais (1) Calculado de acordo com a Instrução nº 16/2004, do Banco de Portugal. 41