ACESSO À CONSULTA NA ATENÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE
SÃO LUÍS – MARANHÃO
SILVA, Naylle de Jesus1; PEREIRA, Odineilce Sampaio2; LIMA, Alice Bianca
Santana3; REIS, Regimarina Soares4; CORREIA, Alanna Dayse Nogueira5; COIMBRA,
Liberata Campos6
Introdução: O acesso é estudado como categoria estratégica para o planejamento,
organização e produção de ações e serviços de saúde. Configura-se elemento central de
qualificação da atenção à saúde, sobretudo no contexto atual de expansão e
reestruturação. Objetivo: Caracterizar o acesso à consulta na Atenção Básica no
município de São Luís - Maranhão. Metodologia: O presente trabalho trata de um
projeto de iniciação científica do Departamento de Enfermagem da UFMA, ligado ao
Núcleo de Pesquisa em Enfermagem-NUPEN, fazendo parte de um projeto maior
intitulado “Avaliação da qualidade dos serviços da atenção básica do Sistema Único de
Saúde no município de São Luís, Maranhão”. Trata-se de um estudo de caráter
avaliativo da qualidade dos serviços de Atenção Básica em Saúde, quanto ao acesso do
usuário às Unidades Básicas em São Luís – Maranhão. A população de referência deste
estudo é composta por usuários cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF).
Desta população trabalhou-se com uma amostra representativa de 882 usuários adultos e
acompanhantes adultos de crianças ou incapacitados. Foram utilizados instrumentos
validados no Brasil a partir dos componentes do Primary Care Assessment Tool
(PCATool), formulados e validados para avaliar os atributos da atenção primária ( Porta
de entrada, Acesso, Coordenação, Vínculo, Elenco de serviços, Enfoque familiar,
Orientação para a comunidade e Formação profissional). O acesso à consulta na
Unidade foi investigado buscando-se identificar a perda de trabalho para consulta,
pagamento pelo atendimento, espera por mais de 30 minutos para o atendimento, bem
como a facilidade para conseguir consulta médica, tanto na Unidade, quanto no prazo de
24 horas. Resultados: Observou-se que 35,2% dos usuários sempre faltam ao trabalho
para obter uma consulta, seguido de 16,9% responderam que nunca faltam o trabalho.
Quanto ao pagamento pelo atendimento, observou-se que 93,4% responderam que
nunca pagaram pelo mesmo. Quanto à espera por mais de 30 minutos, observou-se que
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55,4% responderam que sempre esperam por muito tempo, todavia observou-se que
5,1% responderam que nunca esperam por mais de 30 minutos. Quanto à facilidade para
conseguir uma consulta na Unidade, observou-se que 33,5% responderam que sempre
conseguem consulta na Unidade, seguindo de 4,2% responderam que nunca conseguem.
Quanto à facilidade de conseguir um consulta médica em 24 horas, observou-se 22,8%
responderam algumas vezes conseguem consulta médica no prazo. No entanto, 18,0%
responderam nunca conseguem consulta médica em 24 horas na Unidade. Conclusão:
Por meio dos dados apresentados se pode perceber ainda dificuldades no acesso à
consulta na atenção básica em São Luís, uma vez que nem todos os usuários tem
facilidade em conseguir sempre consulta médica, precisam faltar ao trabalho e esperam
por mais de 30 minutos para atendimento na Unidade Básica de Saúde.
Palavras chaves: Atenção básica; Acesso; Avaliação em saúde.
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(1) Acadêmica do 7º período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
Email: [email protected]. Bolsista de Iniciação Científica/CNPq
(2) Acadêmica do 7º período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
Bolsista voluntária de Iniciação Científica
(3) Acadêmica do 6º período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
Bolsista de Iniciação Científica/FAPEMA
(4) Mestranda em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
(5) Acadêmica do 7º período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA.
(6) Professora Adjunto III do Departamento de Enfermagem da UFMA, Enfermeira, Doutora em Políticas
Públicas. Orientadora.
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