ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO DE DOAÇÃO E
TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
SANTOS, Vandiel Barbosa 1; ALBUQUERQUE, Ingrid de Campos 2; DUTRA, Alyni
Sebastiany Mendes 2; JANSEN, Alana Michele da Silva 3; CACAU, Méllany Pinheiro 3;
AQUINO, Dorlene Maria Cardoso de 4
Introdução: O transplante de órgãos tornou-se uma opção de excelência no tratamento
da falência terminal orgânica de pacientes. Na prática, a política de transplante
constitui-se em um processo que se divide na detecção, avaliação, manutenção do
potencial doador, diagnóstico de morte encefálica, consentimento familiar ou ausência
de negativa, documentação de morte encefálica, remoção, distribuição de órgãos e
tecidos, transplante e acompanhamento de resultados. O profissional de Enfermagem
integra a equipe transplantadora, as organizações de procura de órgãos e participa ainda
de diversas atividades, estas, determinadas pela Resolução do Conselho Federal de
Enfermagem. Objetivo: Conhecer a atuação da enfermagem no processo de doação e
transplante de órgão. Metodologia: O trabalho tem enfoque descritivo a partir de
pesquisa bibliográfica em livros e artigos escritos em língua portuguesa do banco de
dados LILACS e SCIELO, tendo como descritores: enfermagem, doação e transplante
de órgãos, esta, realizada nos meses de setembro a novembro de 2010. Resultados: Para
a realização de todo processo de doação e transplante de órgãos, há necessidade de uma
equipe multidisciplinar especializada, estes, conscientes dos limites existentes entre o
uso da tecnologia e a ética profissional. Nesse sentido, a Resolução COFEN 292/2004,
delibera que a assistência de enfermagem prestada ao doador de órgãos tem como
objetivo a viabilização dos órgãos para transplante bem como a necessidade de
permanência do doador em unidade de terapia intensiva, até a retirada dos órgãos, sendo
que a assistência de enfermagem deve atender as necessidades fisiológicas básicas do
potencial doador, dentre todos os cuidados. Cabendo ainda ao enfermeiro, a
incumbência de aplicar a SAE em todas as fases do processo de doação e transplante de
órgãos e tecidos, ao receptor e família, que inclui o acompanhamento pós-transplante
(no nível ambulatorial) e transplante (intra-hospitalar). Sendo o enfermeiro responsável
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por planejar, executar, coordenar, supervisionar os procedimentos de enfermagem
prestados aos doadores de órgãos e tecidos. Conclusão: O processo de doação de órgãos
é complexo, e o enfermeiro tem um papel determinante, sendo o responsável por
realizar a avaliação clinica do potencial doador e orientar ou promover a manutenção
hemodinâmica deste. Sendo a enfermagem atuante no processo doação-transplante, ela
deve ser capaz de suprir as necessidades básicas de um transplante, considerando o grau
de complexidade que este envolve, precisando estar muito bem treinada, capacitada e
atualizada, acompanhando a evolução tecnológica e científica.
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1
Acadêmico do 5º período de Enfermagem e monitor bolsista do PET-Saúde/Saúde da Família/UFMA .
E-mail: [email protected]
2
Acadêmicas do 5º período de Enfermagem e monitoras voluntárias do PET-Saúde/ Saúde da
Família/UFMA
3
Acadêmicas do 5º período de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.
4
Enfermeira, Doutora, Professora Adjunta do departamento de enfermagem da UFMA.
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