CALDAS-LORDELO, L.S.; PAMPONET, B.S.S.; MISE, Y.F.; LIRA-DA-SILVA, R.M. Projeto Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica Ciência, Arte & Magia, Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia – Universidade Federal da Bahia (UFBA) Introdução O reino animal engloba milhões de espécies e a maioria delas tem um traço em comum: o sentido da visão. Mas o fato de compartilharmos o mesmo sentido com outros animais não significa que interpretamos o meio ambiente da mesma forma (NISHIDA, 2009). Há uma diversidade do sistema óptico dos animais. A forma mais primitiva corresponde a células fotorreceptoras que detectam a presença de luz. Com a evolução das espécies, foram surgindo mecanismos mais avançados como manchas ocelares com organização avançada e olhos mais complexamente organizados, capazes de uma excelente formação de imagem e incrivelmente variados em formas, tamanhos, cores e configurações (HICKMAN et al, 2004). Por esse motivo, este trabalho objetiva construir um cladograma que apresente o desenvolvimento do sentido da visão numa escala evolutiva. Método Este trabalho foi desenvolvido através de análise documental em livros, artigos, revistas e sites confiáveis. Discussão da Leitura Bibliográfica A construção do cladograma permite entender o sentido da visão e a diversificação da percepção da visão nos animais em uma linha evolutiva. Procura-se compreender a evolução dos seres vivos e classificá-los de maneira a refletir essa evolução (MENDONÇA & LOPES, 2002). Isto ocorre, pois cada animal tem um estilo de vida diferente, por isso veem de acordo com sua necessidade (HICKMAN et al, 2004). Podemos compreender que os membros dos filos radiados não possuem nenhum tipo de percepção à luz, pois, em sua maioria, são sésseis, mas se o animal é ativo em procurar presa, locais para viver e parceiros reprodutivos, um conjunto de estratégias diferentes e uma nova organização corpórea é selecionada naturalmente. A partir dos animais de simetria bilateral, surgiram órgãos de sentido visual na região da cabeça, receptores visuais que também apareceram em resposta às alterações ambientais (HICKMAN et al, 2004). http://img.terra.com.br/i/2008/10/20/89695 0-7909-it2.jpg CNIDARIA http://portal.icn.pt/NR/rdonlyre s/E459601F-2672-4263-94097407AB45E723/752/polvo_rgb 1.jpg http://2.bp.blogspot.com/ _E9Ek7nmzugM/R9w2iFon f3I/AAAAAAAAETA/mHmIP QL0cYM/s400/minhoca.jpg http://4.bp.blogspot.com/_fQ KYhfIldFY/Swvy0xJzOWI/AAA AAAAAA0k/DukS7dI0ZGA/s16 00/olhos-de-aranha51.jpg http://ipt.olhares.com/data/ big/194/1948203.jpg http://www.achetudoeregiao.com .br/animais/gif_animal/estrela_do _mar1.jpg Mamíferos* http://downloads.open4g roup.com/wallpapers/ag uia-29139.jpg Répteis http://www.brasilescola.com/uploa d/e/reptil%20jacare%20do %20papo%20amarelo.jpg Aves http://docs.gaiaextra.com/20 10/04/anfibios.jpg Anfíbios Peixes ECHINODERMATA PORÍFERA http://www.clickescolar.com.br/wp content/uploads/2010/03/planaria 2.jpg ARTHROPODA http://www.starfish.ch/Fotos/cnidari ans-Nesseltiere/corals-KorallenAnthozoa/cerianthid-anemonesZylinderrosen/Cerianthus-sp3-1.jpg ANNELIDA http://www.bu.edu/gk12/eric/spo nge.jpg MOLLUSCA Não há presença de células fotorreceptoras PLATYHELMINTHES http://www.bicodocorvo.com.br/wpcontent/gallery/peixes-coloridos-1609-09/peixes-coloridos-6.jpg CHORDATA PROTOSTÔMIA (RADIATA) (PARAZOA) e t u e D L I B ( l a r e t a l i B ia r t e S im ) A I R AT E a i m ô rost *A visão em cores nos mamíferos se restringe aos primatas, que possuem cones e bastonetes como células fotorreceptoras. u o a i l a m i n A a o z a t Me Considerações Finais Referências A evolução é um processo decorrente de pequenas e aleatórias mudanças genéticas. Ela possibilitou o surgimento de adaptações de estruturas visuais, sendo que cada etapa possuía vantagem sobre a anterior, tornando possível o surgimento de olhos sofisticados como o dos seres humanos. HICKMAN, C.P. Jr, & ROBERTS, L.S. & LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. NISHIDA, S. M. Fisiologia dos Sentidos. Apostila de Fisiologia Comparada. Ciclo de Neurofisiologia. Departamento de Fisiologia. Curso de Ciências Biológicas, IB Unesp-Botucatu, 2009. MENDONÇA, V.L. & LOPES, S. Construindo Cladogramas. Saraiva: 2002. Acessado em: 20 de abril de 2010.