MÓDULO III Orientações e funcionamento da Egrégora Grupal AULA 3 – CALENDÁRIO OBS: No corpo da aula coloquei textos em rosa esclarecendo um assunto ou artigos que ilustrem os temas tratados;em azul redirecionando para um site; a mudança de fonte favorecerá o estudo, podendo ser lido depois de estudar a aula em preto. INTRODUÇÃO Nosso trabalho consiste em expandir Luz constantemente, para dinamizar e incentivar esse propósito, os Mestres Ascensos nos ofereceram o calendário como um “programa” pelo qual nos pautamos para exercer nossa função e elevarmos a nossa vibração e, conseqüentemente, a vibração planetária. Possuímos um ciclo anual, com a regência de um Raio, que denominados Irradiação do Ano; o ciclo anual possui a cada mês um determinado Raio que denominamos Irradiação Mensal; existem três seqüências de Raios por mês, havendo assim, a retomada da primeira seqüência após três anos. Logo abaixo retomamos essa idéia mais detalhadamente. O nosso Calendário contém datas que nos foram fornecidas pelos Mantenedores, constando de alguns itens que Eles consideraram preponderantes, tendo o mês de julho, por exemplo, apenas o Plenilúnio e a Festa do Mestre El Morya, enquanto outros meses têm diversas festividades. Para facilitar a compreensão de cada data existe um pequeno comentário correspondente. I - SOBRE O NOSSO CALENDÁRIO Para nosso crescimento possuímos uma Irradiação para o ano e uma para cada mês, temos assim, um objetivo anual e metas mensais a sinalizar o caminho: “Nós vos oferecemos um trabalho direcionado para o vosso crescimento pessoal e coletivo, com a orientativa de uma tônica para o ano e, dentro deste contexto, irradiações mensais que devem ser absorvidas no cotidiano, preparando-vos na caminhada.” (Mestre Tibetano na Mensagem de Abertura da Pasta de Decretos, junho de 94). SEQUÊNCIA DAS CHAMAS POR ANO E MÊS Este é um ciclo, orientado pelos Mantenedores que repete-se ano após ano desde 1996. 2008 1 12o ao 1o Raio – Representando partir do Renascimento, para a Vontade de Deus. 2009 Vivendo a diversidade na matéria (Raios variados) Janeiro Lilás – Deusa Kwan Yin Fevereiro Prata – Deusa Coeliashana Março Verde/Dourada – Mestre Lanto Abril Violeta/Dourada – Buda Kamakura Maio Chama Trina Junho Rosa/Dourada - Maitreya Julho Branca/Azul - Micah Agosto Azul/Dourada/Verde – El Morya, Djwal Kuhl, Mãe Maria Setembro Rosa – Mãe Divina Outubro Branca/Rosa – La Morae Novembro Azul/Branca -Astrea Dezembro Doze Sagrados 2010 Caminhando na Luz (Os 12 Raios) Janeiro Rosa Fevereiro Violeta Março Opalina Abril Magenta Maio Azul Junho Verde Julho Água Marinha Agosto Laranja Setembro Amarela Outubro Branca Novembro Rubi Dezembro Dourada A Irradiação do mês com seu Decreto inicia-se sempre no terceiro dia, pois é o dia dedicado ao Senhor Maitreya e é com Ele que firmamos o compromisso evolutivo individual e grupal para a instalação da Consciência Crística. Seguindo a orientação de nossos instrutores, apresentamos as datas que se coadunam com o trabalho de expansão de Chamas, dentro da nossa Egrégora. São algumas datas em consonância com o nosso Serviço Grupal. A sugestão que seguimos está na ordem determinada pelos Mestres: • Reunião deliberativa do Conselho Cármico (Dezembro) • Conselho Cármico (avaliação) junho. 2 • Festivais: são os Plenilúnios (ápice da lua cheia) especialmente: Páscoa, Wesak e Asala. • Festas • Demais comemorações. Nas datas realizar pelo menos o Ofício Divino conforme instruções da pasta de Decretos (Seqüência). Melhor realizar decretos dos Doze Raios (página 14) ou, ainda, os demais Raios no item Decretos à escolha; melhor se conseguir realizar o Cerimonial em grupo. SEQUÊNCIA DAS CHAMAS DE 2008 Renascer para a Vontade de Deus – 12º Raio ao 1º JANEIRO Dia 1 - Festa de Confraternização dos Povos (Mãe Divina) A Mãe Divina ou Mãe do Mundo(mater) é uma referência ao Aspecto Feminino de Deus, lembrando que sempre nos referimos ao Deus Pai/Mãe de toda Vida. A representação desse Aspecto na matéria é tanto a Mãe Divina para o Oriente, Kwan Yin, quanto a Mãe Divina para o Ocidente Mãe Maria, são assim denominadas apenas por tradição, uma vez que representam o Aspecto Feminino, também nos remetemos à Vesta e Vênus, que são respectivamente a Mãe de nosso Sistema e a Mãe que adotou nosso planeta. Decretos : Templo da Unidade - página 19 Apelo ao Amor da Mãe Divina - página 18 Dia 22 - Plenilúnio - 10:33 h. Dia 25 - Mestre Hilarion (São Paulo) Decreto Consciência Sagrada pág. 25. FEVEREIRO Dia 2 - Festa da Purificação É uma tradição antiga purificar-se em situações preparatórias e iniciáticas. No cristianismo preservou-se esta idéia com a purificação de Nossa Senhora, exigência da Lei judaica para o pós parto, incluindo mais tarde, outra tradição análoga, desta vez com a Luz, simbolizada pela festa de N. Sra. das Candeias. Para adentra nas Iniações de Luxor são utilizadas ambas as tradições. Decretos : Padrão de Pureza - página 10 Clarificação Áurica - página 20 Dia 6 - Plenilúnio – 0:33 h MARÇO Dia 19 - Saint Germain (São José) 3 Decretos de Chama Violeta Dia 21 - Plenilúnio - 15:40 h. Festival de Páscoa (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) Decretos do 6o. Raio (dia 23 é Domingo de Páscoa) ABRIL Dia 20 - Plenilúnio -07:2 h MAIO Mês dedicado a Gautama Budha - Senhor do Mundo Dia 1 - Festa de de Saint Germain Decretos do 7o. Raio Dia 04 - Ascensão do Senhor Jesus Decretos do 6o. Raio Dia 8 - Festa da Iluminação de Gautama Dia 11 - Pentecostes - Festa das Primícias (Gratidão pela Colheita -Tudo o Que se Tem) Decreto - Gratidão - página 9 Lei do Amor - página 22 Dia 19 - Plenilúnio - 23:11 Festival de Wesak (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) Decretos do 2o. Raio - páginas 7 e 23 Dia 20 - Ascensão do Senhor Jesus Decretos do 6o. Raio Dia 22 - Corpo Crístico – Unidade Cada homem conecta-se ao Divino através do Cristo Pessoal, que é como que um reflexo do Cristo Cósmico, portanto é essa Unidade dos Filhos de Deus que festeja-se nesta data. Decretos - Templo da Unidade - página 19 Templo do Sol - página 23 Integridade do Ser - página 21 Dia 24 - Festa Comemorativa da Egrégora Grupal (Mãe Maria, El Morya, Djwal Kuhl) Instalação dos 12 Raios Decretos - Invocação aos Doze Raios - página 14 Invocação Planetária - página 16 Harmonia e Equilíbrio - página 22 Consciência Transcendental – página 35 4 JUNHO Mês dedicado ao Senhor Maitreya - Budha Divino Dia 3 - Festa Senhor Maitreya Dia 18 - Plenilúnio - 14:30 h. Festival de Asala (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) Desde 1952 a Lua Cheia de Gêmeos é celebrada como "Dia Mundial da Invocação" quando todos são convidados a recitar a Grande Invocação solicitando a Luz do Cristo Decretos A Grande Invocação - página 3 Invocação Maior - página 15 Decretos do 1o. e 7o. Raios Energias da Reconstrução - página 17 Dia 21–Abertura do Templo Solar do Senhor Maitreya a 20/JULHO Os Templos Solares referem-se ao “Cinturão” ao redor de Hélios e Vesta representado pelos Doze Signos do Zodíaco. Decretos - A Grande Invocação Invocação Maior Integridade do Ser - página 21 Harmonia e Equilíbrio - página 22 Dia 30 - Festival da Humanidade (Conselho Cármico) (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) JULHO Dia 6 - Festa do Mestre El Morya Decretos do 1o. e 11o. Raios Dia 18 – Plenilúnio – 5:00 AGOSTO Dia 11 - Clara de Assis (Deusa Coelyashana) Decretos - Concretização e Atividade - página 8 Decreto da Concretização - página 24 Dia 15 - Assunção - Mãe Maria Comemoramos nesta festa o momento em que os Anjos comemoram a finalização do trabalho de Maria (Arcangelina Regina) no plano material e seu retorno às esferas celestes. Dia 16 - Plenilúnio - 18:18 SETEMBRO Dia 8 - Nascimento do Senhor Jesus Dia 15 - Plenilúnio - 06:14 5 Dia 22 – 12:450h Entrada da Primavera (mudanças) Dia 24 - Ascensão Mestre Lanto (Cristo Planetário) Decretos - Sabedoria e Precipitação - páginas 7 Templo do Sol - página 23 Dia 29 - Festa dos Arcanjos Dia 30 - Colheita Angélica em Shamballa (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) OUTUBRO Dia 2 - Festa dos Anjos da Guarda Dia 4 - São Francisco (Mestre Kuthumi) Decretos do 2o. Raio (Cristo Planetário) Dia 12 - Festa N. Sra. Aparecida - Mãe Divina - Eu Sou o Brasil Curiosamente é a data que os Mestres nos orientaram como Eu sou o Brasil, uma festa em homenagem à Mãe Divina e mistura das raças e credos no Templo da Mãe sobre Aparecida. Dia 14 - Plenilúnio - 17:03 h Dia 31 - Colheita dos Elementais em Shamballa (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) NOVEMBRO Dia 1 - Festa : A Grande Fraternidade Branca Dia 4 - Festa do Mestre Djwal Kuhl Decretos do 2o. Raio (Cristo Planetário) Dia 13 - Plenilúnio - 03:19 h Dia 27 - Ação de Graças Decretos - Amor Incondicional - página 9 Decreto a Lei do Amor - página 22 Estrela Matutina – pág. 33 Dia 30 - Colheita da Humanidade em Shamballa (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) DEZEMBRO Dia 8 - Imaculada Conceição (Plano Imaculado) Plano, Conceito Imaculado ou Divino refere-se ao Perfeito Padrão de Deus para cada um de seus filhos e para com o planeta em que eles evoluem. É o Projeto Perfeito do Supremo Arquiteto do Universo para toda a Criação, guardado em nossos registros, 6 respeitando-se a condição individual que cada corrente de vida escolheu experenciar. (Vide Capítulo I do Curso Introdutório) Dia 13 - Plenilúnio - 13:387 h Dia 24/25 - Festa dos Anjos Dia 27 - Mestre João - o Bem Amado – Decreto Devoção e Serviço pág 12 O Mestre João é o atual Chohan do 6º Raio, foi um dos Doze Apóstolos, aquele que Jesus amava, diz no evangelho de sua autoria; ficou com Mãe Maria após a crucificação de Jesus, aliás, ao pé da cruz João recebeu de Jesus a incumbência de permanecer junto com a Mãe! Dia 29 - Sagrada Família - Mãe Maria, Saint Germain e Senhor Jesus Dia 31 - Reunião Deliberativa do Conselho Cármico (vide opúsculo Orientações para nossa Egrégora) Agora, temos alguns comentários que muito acrescentam ao nosso estudo: TEMPLOS SOLARES E TEMPLOS PLANETÁRIOS Algumas Escolas como a Ponte para a Liberdade e o Grupo Avatar utilizam um calendário composto de datas e as Irradiações mensais são relacionadas aos Templos Solares: http://www.fogosagrado.com/solar02/solarcalendario.doc http://www.naveluz.arq.br/templos.htm - clique em Templos Solares e depois em Templos planetários. Focos de Luz e calendário da Ponte http://www.naveluz.arq.br/ponteluz/2007/01.htm#15 para a Liberdade: "No próprio campo de força que circunda o Sol, estão localizados os doze atributos dos Grandes Focos de Irradiação Cósmica. Cada um destes atributos é regido por Seres Cósmicos, juntamente com seus Complementos Divinos, que dirigem neste Universo os poderosos Raios de Luz. Quando os planetas circulam, em seqüência organizada ao redor do Sol, recebem dos templos, onde permanecem durante trinta dias, fortes irradiações características dos atributos de cada Templo. Naturalmente, não existem quaisquer influências negativas ou irradiações desfavoráveis nestes doze Potentes Focos de Luz que expressam os Divinos Atributos." Hélios http://magia-cienciasagrada.blogspot.com/2007/09/templos-solares.html 7 OS TEMPLOS DE LUZ E OITAVAS DE LUZ Desde o início da queda vibratória do planeta, os retiros dos Mestres sutilizaram-se pouco a pouco até tornarem-se etéricos, isto é, só passíveis de serem encontrados no Plano Etérico. Essa sutilização aconteceu lentamente, enquanto a energia terrestre (e o homem) densificavam-se de tal maneira que estes Templos passaram a integrar a mitologia e as lendas de vários povos. Como curiosidade podemos citar a Ilha Sagrada de Avalon, que muitos tentavam encontrar, mas acabavam perdidos em suas brumas (a energia de maya); somente uns poucos tinham acesso a esse mundo mágico, com suas estradas repletas de névoa e pequeninos seres e bruxas e cavaleiros... Bem como as “lendas” dos deuses astronautas, dragões e castelos encantados... ( para maior compreensão rever caps. 1 e 2 de Introdução ao Fogo Sagrado, publicação de nossa Egrégora, bem como “Haja Luz “ e “As cidades de Luz da Fraternidade Branca”, da Ponte para Liberdade). De uma maneira geral, também se faz referência aos Templos Solares como Templos de Luz, com a diferença que localizam-se no coração dos sóis (Hélios e Vesta; Alfa e Ômega; Eloá e Eloé;....), ou seja, vibração muito mais elevada. Os mestres nos orientam que, antes de dormirmos, solicitemos sermos encaminhados ao Templo que julgarmos estar necessitando, além de sabermos que nossos orientadores nos oferecem “uma tônica para o ano e, dentro deste contexto, irradiações mensais que devem ser absorvidas no cotidiano.” (Mestre Djwal Khul, pág. 2 da Pasta de Decretos). Oitavas de Luz Os Mestres ascensionados reportam-se aos planos vibratórios como oitavas ( tanto os planos mais densos, quanto os mais elevados dividem-se desta maneira). O teclado do piano pode nos dar uma excelente imagem ( e som!) do que os Mestres nos ensinam; de Dó a Dó, por exemplo, temos uma oitava, ou seja, existe um crescendo, muda-se a “altura”, sendo isto semelhante ao que nossos instrutores chamam “escalada vibratória”, pois no exemplo acima segue-se a escala até alcançar a mesma nota com a qual se iniciou, encerrando um ciclo e aumentando a altura (dó, ré, mi, fá,sol,lá, si,Dó) , fazendo desta maneira a energia espiralar através dos diversos corpos, subplanos e planos. Portanto, o processo de iluminação espiritual , também obedece a certas regras musicais ou matemáticas, como já ensinava a Escola Pitagórica, o que vem enriquecer nossa compreensão do trabalho evolucional que executamos através das visualizações, Decretos, Exercícios de chacras.... 8 CINTURÃO ELETRÔNICO Podemos, dizer em princípio, que todo o campo áurico é a extensão do cinturão eletrônico, porém, com os mais variados registros vibratórios; quando ativamos nossa esfera de proteção colocamo-nos dentro da energia do Cristo, nosso cinturão eletrônico. Há que se registrar que em alguns livros essa expressão é utilizada como sinônimo da Esfera de Proteção, Tubo de Luz ou Círculo Mágico. À referência do Cinturão Eletrônico de Hélios e Vesta torna-se evidente o conectar-se com a mais elevada vibração, que possamos acessar , emanada pelos Deuses Pais. Isto significa sintonia com a “linha do Equador” (só como analogia), do Sol, o que nos permite estabelecer a união de nosso Disco Solar, com o coração de Hélios e Vesta.... Assim como vivemos na aura do Sol físico devemos procurar, também, a sintonia com o Plano Divino tanto para nós quanto para o planeta. REFERÊNCIAS ÀS FESTIVIDADES DE NOSSA EGRÉGORA O Reino Angélico Os anjos (do grego angelo e do latim angelus que significa mensageiro), são seres espirituais que, juntamente com os seres humanos e elementais constituem a chamada “família cósmica”; conduzem a energia divina e são citados em várias correntes religiosas sempre como auxiliadores do homem e mensageiros de Deus. Segundo orientação dos Mantenedores de nossa Egrégora, cada Raio possui um Arcanjo, juntamente com seu complemento divino, e diversos anjos que constituem as Legiões que servem naquela Chama. São várias as abordagens e interpretações oferecidas ao longo da história sobre sua natureza e função, nos relatos bíblicos encontramos inúmeras citações desses maravilhosos seres já no livro do Gênese; o livro de Tobias relata-nos uma verdadeira odisséia de nosso amado Arcanjo Rafael auxiliando pai e filho em suas dificuldades, donde este mesmo Arcanjo seja considerado o anjo da amizade e solidariedade. São Paulo (Mestre Hilarion) refere-se ao serviço angélico várias vezes em suas cartas e apresenta uma nomenclatura denominada Coros que vários videntes e estudiosos, como Dionísio, o aeropagita e são Tomás de Aquino, utilizaram-se para uma melhor compreensão desses nossos amigos espirituais. Existem três ordens angelicais classificadas de acordo com as funções exercidas, temos assim os Adoradores, os Príncipes-Sacerdotes e os Ministrantes: Os Adoradores recebem esta denominação por servirem “mais próximo” de Deus, constituem os três primeiros coros: 9 1 – Serafins: exercem a purificação e transmitem os princípios divinos, seu líder é Uriel, que significa “Fogo de Deus”, tradicionalmente é considerado o anjo que rege o Sul. 2 – Querubins: considerados os “olhos de Deus”, a onisciência divina, com uma face contemplam a divindade e com a outra admiram a criação, estão relacionados à Sabedoria, seu líder é Jofiel. 3 – Tronos: representados por rodas de fogo, zelam pelo trono de Deus (sua criação) e transmitem ao homem a virtude da União ou Unidade, seu líder é Japhkiel. Os Príncipes-Sacerdotes constituem os coros de manutenção do dinamismo do Criador: 4 – Dominações ou Domínios: representam o poder transformador de Deus em sua criação, são liderados por Zadkiel. 5 – Virtudes: manifestam em sua essência a própria natureza divina com todos os seus atributos. Seu líder é Haniel que significa graça ou glória divina. 6 – Potestades: regentes da Ordem Divina nos “quatros cantos do mundo” ( representados pelos pontos cardeais), são os orientadores do Reino humano, liderados por Rafael, que significa Deus cura. Tradicionalmente é Rafael o guardião do Oeste, pois representa a Ação Divina até os confins do Universo. Os Ministrantes constituem os três últimos coros e são assim chamados por exercerem sua função em maior proximidade aos homens: 7 – Principados: são os anjos vigilantes, aqueles que mantêm cada coisa em seu lugar adequado, são liderados por Chamuel, que significa Deus atende (ao pedido). 8 – Arcanjos: conhecidos como espíritos planetários, trabalhando sempre dentro do Plano Material, conferem caráter divino a cada partícula da matéria, são liderados por Miguel, que significa “quem como Deus?”, governando o leste ou a morada do Altíssimo. 9 – Anjos: os nossos conhecidos anjos de guarda, que compõe a nossa “lida diária”, auxiliando-nos incessantemente, encarnação após encarnação, seu líder é o Arcanjo Miguel (em alguns escritos Gabriel) quem coordena o trabalho angélico no planeta. Assim, temos uma leve compreensão do que significa o serviço angélico, sua função e caráter. PÁSCOA - LIBERTAÇÃO DE VELHOS PADRÕES VIDA NOVA EM CRISTO Páscoa, do hebraico Pessach, significa passagem, jornada; significa a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Mesmo sendo uma história bastante conhecida, vale recordar: por ocasião de uma grande fome, os israelitas subiram ao Egito, onde José, 10 (aquele que decifrou sonhos ao Faraó), que havia se tornado um homem respeitadíssimo, convidou-os a lá permanecer. O tempo passou e passou , o povo cresceu muito e acabou escravizado. Surge, então, Moisés – um judeu criado pela filha do Faraó – que após alguns incidentes, foge para o deserto; e depois de algum tempo, vê um arbusto que arde sem se consumir. Ao aproximar-se para observar melhor, Deus se revela: “Eu sou o Eu sou” e envia Moisés a libertar o povo de Israel. Depois de muitos acontecimentos, numa noite de lua cheia do equinócio da primavera (hemisfério Norte), os israelitas são conduzidos para fora do Egito, atravessando o Mar Vermelho em direção à Terra Prometida aos Patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó). O Senhor Jesus escolheu esta festa para manifestar o seu grande Amor e, desde então, a cristandade comemora a Páscoa da Ressurreição, festa na qual o Mestre mostra aos seus discípulos as etapas de Iniciação e atualiza a doação de Amor do Senhor Sanat Kumara, por ocasião de sua vinda a Terra. Na madrugada do primeiro dia da semana, como nos relatam os evangelhos, Jesus ressurge da região dos mortos (região de maya) , como a Estrela Matutina, a luz de Vênus, como um sol de liberdade e justiça, segundo relata Lucas por ocasião do nascimento do Mestre (Lc. 1:78-79). Tanto, a libertação dos israelitas como a ressurreição de Jesus nos levam a refletir sobre o libertar-se do maya (escravidão), imposto pela queda, simbolizado pela fome, isto é, a necessidade de subsistência na matéria que gerou o ter, o acumular; cuja passagem para a liberdade exige esforço e comunhão com a Divina Presença. O caminho para a Terra Prometida passa pela grande Iniciação de vencer as grandes ondas do emocional, descritas como a passagem pelo Mar Vermelho (o mar das emoções não podia ter outra cor!). Um outro aspecto curioso desse relato – quem se interessar pelos detalhes, pode encontrar a história completa em Gênesis,a partir do capítulo 37 e em Êxodo 12, na Bíblia - diz respeito ao povo escravo que a cada dificuldade reclamava, recalcitrava, desanimava; lembrando, em muito, nossas constantes “reivindicações” e nossa pouca disciplina em trabalhar as energias por nós mesmos geradas. Isto porque se libertar dos velhos padrões exige atravessar uma região onde as águas parecem rugir, prontas a levar-nos num redemoinho, afogando nossos mais nobres sentimentos, esse é o risco de colocar os pés na Senda: o famoso “Conhece-te a ti mesmo”. Porém, não se pode esquecer que, nesse mesmo relato, o autor diz que o Anjo ia adiante do povo e que uma coluna de fogo ou uma nuvem incandescente os seguia; nosso anjo guardião nos auxilia nessa nossa empreitada e a Divina Presença nos conduz seja através do mar, seja através do deserto rumo a uma nova jornada, desta vez à Páscoa da Ressurreição, a uma nova vida – a vida do Cristo -. O Senhor Jesus veio demonstrar ao homem comum que ao cumprir as várias etapas da Iniciação espiritual, o Cristo ressurge da região dos mortos 11 em um corpo de luz, incorruptível, do reino da ilusão e pode conhecer e cumprir a Vontade de Deus, fluindo de seu coração a água viva, símbolo do Amor incondicional, da fraternidade aquariana que vê no bem-comum a mais alta meta. Esta descida à região do Hades,(região dos mortos) também simboliza um mergulho na via mística conhecida como “noite escura da alma”, onde o discípulo entra em contato com as armadilhas do próprio ego, o apego e o egoísmo; daí a jornada de disciplina e coragem de mirar o “espelho mágico” e descobrir aquela imagem que nem sempre é a mais bela, mas que ao ser integrada à Consciência, torna-se a noiva que desposará o Cristo. E o mais importante é que após a descida à gruta, a paz instala-se na alma do discípulo e encerra-se a noite, afugentada pela Luz da manhã, pela Chama da Ressurreição que vem restaurar no homem a imagem e a semelhança com seu Criador e Pai. Jesus, ao ressuscitar, diz aos discípulos: “Shalon (paz), seja convosco. Assim como o Pai me enviou, também vos envio /..../ Recebei o Espírito Santo” e soprou sobre eles “(Jo. 20:21). Desta maneira, demonstrou a Trindade Sagrada que atua no homem liberto: o Deus Pai que envia seus Filhos, Cristos; o poder transmutador que a Grande Mãe (Espírito Santo) concede a todos aqueles que desejam graduar-se no Caminho de retorno ao Sol Central. O sopro a que o texto se refere tem como significado o alento,a energia vital, a centelha divina, no homem, que o faz procurar o retorno à Presença Divina, energia essa que só o Cristo pode oferecer. E, ainda, nesse mesmo texto, nos é relatado como o Cristo nos auxilia em nossas tarefas diárias, simbolizadas pela pesca, pelo preparo da refeição, pelo perdão a negação de Pedro, tendo por fim um convite:”Segue-me”. Com este convite, nos reportamos ao início da missão do Senhor Jesus, quando convidou também os discípulos a segui-lo; demonstrando que o apelo do Cristo é uma constante na vida do discípulo. Retiremo-nos, em silêncio, para refletir sobre a libertação e conseqüente vida nova que a Fraternidade nos oferece; sobre o Santo Cristo Pessoal, em nossos corações, que não se cansa de convidar-nos a segui-lo; sobre o poder da transmutação que nos oferece a Mãe Divina e sobre o plano do Pai para cada um de nós. Shalon! POR QUE, EM NOSSO CALENDÁRIO, O ANIVERSÁRIO DO SENHOR JESUS É COMEMORADO EM SETEMBRO. Historicamente não se sabe, ao certo, qual a data do nascimento de Jesus; os antigos escritos falam de uma grande conjunção (a estrela de Belém) ocorrida pela época do seu nascimento e, segundo a astrologia isto teria ocorrido por volta de 8 de setembro, data divulgada pela Ponte para a 12 Liberdade, em seus primórdios, seguindo as orientações do Mestre El Morya. A escolha do dia 25 de dezembro deve-se ao mito do nascimento do Sol Invicto (solstício de inverno, no hemisfério Norte) que se seguiam de dias de festa em louvor aos deuses solares (Apolo, Mitra, Prometeu etc..), pois nos céus fica visível a constelação de Virgem que anuncia a chegada do Sol com seus raios revitalizantes, é o nascimento do Deus, gerado pela Virgem celeste. Nos primeiros séculos da Era Cristã, Mitra* o Deus Sol, protetor dos retos, guerreiro da Luz e mediador entre os homens e o Ser Superior era festejado em todo o Império Romano de forma muito especial sendo, 25 de dezembro, sua data de nascimentos. No século IV, depois de muitos debates, a Igreja Primitiva resolveu utilizar essa mesma data para fixar o nascimento do menino Jesus, “sol nascente que nos veio visitar para iluminar os que se encontram em treva e sombra, com a finalidade de dirigir nossos passos no caminho da paz” (Lc. 1:78 79). Lembramos aqui que o “mito solar” acompanha a humanidade desde os seus primórdios, sempre acompanhado do aforismo “a luz que vem do Oriente”. * Mitra – deus persa – deus da luz – protetor da vida era especialmente reverenciado pelos soldados romanos, desde a expansão do Império até o Oriente quando conheceram o mitraísmo e seus mistérios sagrados, que incluíam, inclusive, um ritual de refeição sagrada utilizando pão e vinho. Alguns estudiosos associam o Mitra persa ao Maitreya hindu. PRIMAVERA Etmologicamente, a palavra Primavera significa época primeira, aurora, juventude, primeira verdade. É um período que vai, no hemisfério Sul, do equinócio de setembro (dia 22) até o solstício de dezembro ( dia 20). Os Mestres da Harmonia ensinam que o homem deveria observar, seguir e orientar-se com as mudanças e principalmente com a manifestação da natureza. Cada estação do ano tem suas próprias características e energias que fluem da natureza, principalmente do reino vegetal que representa a harmonia, a qual o homem deveria cultivar para com a Energias e com o mundo que o rodeia. Na primavera, toda a natureza vegetal e climática revela-se em beleza , colorido e leveza. As flores, “explodem” em cores que, no plano material denso, representam as Virtudes Divinas e, esta forma trará ao mundo o fruto, a semente que se expandirá em um novo ser, perpetuando assim, a espécie. 13 Antes que este fruto se multiplique, a flor, sua mãe, murcha e morre, harmoniosamente, sem dor ou gemidos e, sem sofrimentos. Se o homem parasse de correr em direção à “nada” e observasse um pouco mais as ocorrências da Primavera, fazendo uma analogia com sua própria vida, entenderia e perceberia em si o “fruto” , a “semente Divina” que é o seu próprio Cristo Pessoal ou Eu Superior aguardando, dentro do seu coração, o momento em que sua aura material “expluda” em cores permitindo que o Cristo possa “eclodir”, dando origem a um novo Ser desta mãe material, constituída de corpos físicos perfeitamente harmônicos. Se houvesse esta percepção, o homem dominaria seu eu inferior sem sofrimento ou dor, sem lágrimas ou agonia porque, só com o fenecer da mãe flor ( eu personalidade), a semente, o Filho do Homem “florescerá” em Luz, Amor e Poder usando todo seu potencial de criação “Criação Divina” , pleno de realização. Na Primavera, os pássaros abundam alegres, felizes e constantes. Da mesma forma, toda a natureza se regozijaria com sua libertação, podendo desabrochar em novas formas de vida, cada vez mais superiores, se o homem irrompesse em Luz, elevando-se, em sua Verdadeira Libertação. A cada Primavera há um derramar de Luz e Amor, coloridos, sobre todo ser humano. É o período do ano em que o homem tem maiores oportunidades de renovação. Em cada Primavera, a Luz Primeva, Vera, derrama-se sobre todos, elevando o planeta e toda a humanidade em direção ao NADA. Que cada um possa conscientizar-se que é UM, com a Natureza, meditando sobre seus objetivos, viver para encontrar seu próprio caminho e forma de renovação em Amor e Luz, à semelhança dos fenômenos primaveris, para que a próxima primavera possa encontrar Seres melhores, vibratoriamente, permitindo que esta Aurora Divina possa, cada vez mais atuante, trazer a cada um a verdadeira juventude que é ; “ser, a própria LUZ PRIMEVA”. Que a Primavera ocorra todos os dias do ano, no mundo de cada um de nós, nesta aurora de Luz que se descortina neste momento de nossas vidas! 14