1 HONORABLE SENADO DE LA NACIÓN FORO PRESENTACIÓN Y DEBATE PROYECTO DE LEY: MODELO NACIONAL DE PROMOCIÓN PARA LA CREACIÓN Y DESARROLLO DE INCUBADORAS DE EMPRESAS, PARQUES Y POLOS TECNOLÓGICOS. SENADORES NACIONALES POR LA PROVINCIA DE MISIONES ELIDA VIGO MAURICE CLOSS EXPERIÊNCIA DOS PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL APRESENTAÇÃO DO DEPUTADO FEDERAL ALCENI GUERRA - DEM/PR ([email protected]) 2 Martes 7 de Agosto de 2007. Primer Bloque (10.00 hs. – 12.00 hs.) Salón Illia – 1er. Piso del Palacio Legislativo – Congreso de la Nación Argentina. 10.00 hs. Presentación. Apertura de la Presidenta de la Comisión de Industria y Comercio del Honorable Senado de la Nación. Sra. Senadora Alicia Mastandrea. Presentación del Proyecto de Ley. Sres. Senadores Elida Vigo y Maurice Closs. 10.30 hs. Ministro de Ecología, Rec. Naturales Renovables y Turismo. Provincia de Misiones. Ing. Luis A. Jacobo. 11.00 hs. Jefe de Gabinete Secretaría de Política Económica. Ministerio de Economía y Producción de la Nación. Lic. Jorge Gustavo Schiafino. 11.30 hs. Experiencia Parques Tecnológicos en Brasil Diputado Alseni Guerra (Brasil) / Ing. Carlos Galian Break - Almuerzo (12.00 hs. – 14.00 hs.). Segundo Bloque (14.00 hs. – 16.00 hs.) – Mesa de Trabajo. Salón Illia – 1er. Piso del Palacio Legislativo –Congreso de la Nación Argentina. 14.00 hs. 14.25 hs. 14.50 hs. 15.15 hs. 15.50 hs. - Director General de Tecnología. Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Mg. Hernan Bacarini. Experiencia Parque Tecnológico Mendoza. Ing. Jorge Giunta. Biofábrica. Provincia de Misiones Ing. José Cabral Coordinardor General. Dirección Nac. de Programas y Proyectos Especiales – SECyT. Ing. Oscar Galante. Clausura del Foro . Sra. Senadora Elida Vigo. 3 EXPERIÊNCIA DOS PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL Conceito do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil: Parques Tecnológicos são áreas geralmente ligadas a um importante centro de ensino ou pesquisa, com infra-estrutura necessária para instalação de empresas produtivas baseadas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Em geral, abrigam as empresas que se graduam na incubadora e assim elas podem se deslocar para espaços mais amplos, numa fase de pós-incubação. Conceito do Projeto de Lei do Senado da Argentina: Artículo 4º. Se entiende a los efectos de la presente ley por “parques tecnológicos” aquellos que se constituyen por medio de proyectos cuyo objetivo básico es favorecer el incremento de la competitividad del conjunto de empresas afincadas en una misma área territorial, mediante la generación y transferencia de conocimiento y tecnología a partir de los vínculos contraídos con una universidad, centro de investigación u otro organismo de promoción de las actividades científicas, tecnológicas y/o de innovación productiva, gestionados por un equipo humano especializado que brinde servicios comunes de asesoramiento, vinculación, infraestructura y administración. PARQUES TECNOLÓGICOS NO BRASIL Em conformidade com a Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP – www.iasp.ws), e da experiência brasileira em inúmeras cidades, um Parque Tecnológico é uma organização cujo 4 objetivo fundamental é aumentar a riqueza da comunidade em que se insere, mediante • A produção do conhecimento científico para a introdução de novos bens e serviços ao invés de utilizá-lo apenas para o curriculum universitário de seus pesquisadores; • A promoção da inovação tecnológica, • A promoção de parcerias estratégicas entre as empresas e os centros de pesquisa associados ao parque. • A promoção entre os habitantes locais da motivação para a busca do conhecimento, da inovação teconológica e da capacidade de atrair novos investidores. Para tal fim, o parque tecnológico: • Estimula e gerencia o fluxo de conhecimento e tecnologia entre universidades, instituições de pesquisa e desenvolvimento, as empresas e o mercado; • Estimula a criação e o crescimento de empresas (mediante mecanismos de incubação e de geração de empreendimentos spin-off; • Provê espaços e instalações de qualidade e outros serviços de valor agregado. • Promove a discussão sobre os fatores que podem aumentar a qualidade de vida da população local. 5 PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DE PARQUES TECNOLÓGICOS: • Excessiva politização dos atores intelectuais do empreendimento (professores e pesquisadores), que abominam utilizar a Academia para pesquisar produtos e serviços destinados ao mercado. É necessário mostrar-lhes que poderá haver retorno financeiro para a Academia, e que poderão, em casos específicos, beneficiar-se do resultado financeiro dos serviços prestados, independentemente da remuneração percebida em face do vínculo com a instituição, e assegurar-lhes isto através da legislação. • Desconfiança da comunidade local, quase sempre ainda não preparada culturalmente para a Ciência e Tecnologia. É necessário chamá-la para a discussão, mostrando o desenvolvimento que ocorreu em outras cidades onde Tecnológicos. houve Seria a implantação útil estimulá-la de Parques também com recursos provenientes da arrecadação de impostos das empresas de base tecnológica para o seu desenvolvimento urbano, listados em leis. • Oposição férrea dos adversários políticos, que sempre se empenham em desacreditar o Parque Tecnológico como uma LOUCURA ou FONTE DE CORRUPÇÃO, 6 porque temem que o sucesso do empreendimento possa deixá-los mais tempo longe do Poder. Infelizmente esta é a natureza da Política, e não há muito o que fazer. • Este comportamento leva-os a tentarem CANCELAR o projeto quando ganham as eleições locais. Aqui se pode proteger os empreendimentos com vigorosa e moderna legislação. 7 OS PARQUES TECNOLÓGICOS DO BRASIL! : Parque Tecnológico do Rio - Parque do Rio ( Rio de Janeiro / RJ ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de São Carlos Science Park ( São Carlos / SP ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Uberaba - PTU ( Uberaba / MG ) Contato: [email protected] Núcleo de Gestão do Porto Digital ( Recife / PE ) Contato: [email protected]; Pólo de Biotecnologia Bio-Rio - Pólo Bio-Rio ( Rio de Janeiro / RJ ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico Alfa Florianópolis / SC ) Contato: [email protected]; - PARCTEC ALFA ( Sergipe Parque Tecnológico - SergipeTec ( Aracaju / SE ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Itabira - ITEC ( Itabira / MG ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico do Vale do Sinos - Valetec ( Campo Bom / RS ) Contato: [email protected]; 8 Parque Científico e Tecnológico Tecnopuc ( Porto Alegre / RS ) Contato: [email protected]; da PUC/RS - Parque Tecnológico Agroindustrial do Oeste - PTAO ( Cascavel / PR ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico do Pólo de Informática em São Leopoldo ( São Leopoldo / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Viçosa - PTV ( Viçosa / MG ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Salvador - Tecnovia ( Salvador / BA ) Contato: [email protected]; Parque Científico e Tecnológico de Campinas ParqCamp ( Campinas / SP ) Contato: [email protected]; Núcleo do Parque Tecnológico de São Paulo - CIETEC II ( São Paulo / SP ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Canoas - CECan ( Canoas / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Xerém - PTX ( Duque De Caxias / RJ ) Contato: [email protected]; 9 Parque Distribuído do Vale do Conhecimento - CITUFRGS ( Porto Alegre / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico da ULBRA - PTU ( Canoas / RS ) Contato: [email protected]; Parque para Inovação Tecnológica e Cultural da Gávea - PITC/GÁVEA ( Rio de Janeiro / RJ ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Belo Horizonte - BH-Tec ( Belo Horizonte / MG ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Lavras - LAVRASTEC ( Lavras / MG ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico do Pólo de Informática de Caxias do Sul - PATEC ( Caxias do Sul / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico do CIENTEC ( Cachoeirinha / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico Regional de Montes Claros ( Montes Claros / MG ) Contato: [email protected]; Parque Científico e Tecnológico de Itajubá - PARCTEC ( Itajubá / MG ) Contato: [email protected]; 10 Parque Tecnológico de Bodocongó - PaqTcPB ( Campina Grande / PB ) Contato: [email protected]; Sapiens Parque S/A ( Florianópolis / SC ) Contato: [email protected]; Fundação Parque Tecnológico de Petrópolis - FUNPAT ( Petrópolis / RJ ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Ribeirão Preto ( Ribeirão Preto / São Paulo ) Contato: [email protected] Parque Tecnológico de Alagoas - PTA ( Maceió / AL ) Contato: [email protected]; Centro de Biotecnologia da Amazônia ( Manaus / AM ) Contato: [email protected]; Parque Científico e Tecnológico da UnB - CIÊNCIATEC ( Brasília / DF ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico Capital Digital ( Brasília / DF ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico Sucupira ( Brasília / DF ) Contato: [email protected]; 11 Parque Tecnológico Samambaia - PCT Samambaia ( Goiânia / GO ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Betim - Inovapark ( Betim / MG ) Contato: [email protected] Parque Tecnológico de Juiz de Fora ( Juiz de Fora / MG ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Juiz de Fora ( Juiz de Fora / MG ) Contato: [email protected]; Parque de Ciência e Tecnologia Guamá - PARCTEC ( Belém / PA ) Contato: [email protected] Parque Tecnológico Itaipú - PTI ( Foz do Iguaçu / PR ) Contato: [email protected]; Parque Tecnocentro Londrina Tecnocentro ( Londrina / PR ) Contato: [email protected]; Tecnópolis - Parque Tecnológico de Maringá -TECNOPARQ ( Maringá / PR ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Pato Branco ( Pato Branco / PR ) Contato: [email protected]; 12 Parque Científico e Tecnológico Regional - PTR ( Santa Cruz do Sul / RS ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Blumenau - ParqueBLU ( Blumenau / SC ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Joinville ( Joinville / SC ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Limeira ( Limeira / SP ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de Rio Claro - RC Parque ( Rio Claro / SP ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológio Damha - São Carlos ( São Carlos / SP ) Contato: [email protected]; Parque Tecnológico de São José dos Campos - ( São José dos Campos / SP ) Contato: [email protected]; Ijuí Parque Tecnológico-IPTEC ( Ijuí / RS ) Contato: [email protected]; 13 MARCO LEGAL DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA De acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia o atual arcabouço legal disponível no Brasil sobre inovação tecnológica é a seguinte: LEI DE INOVAÇÃO LEI Nº. 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. DECRETO Nº. 5.563, DE 11 DE OUTUBRO DE 2005 Regulamenta a LEI Nº 10.973, de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, e dá outras providências. PORTARIA INTERMINISTERIAL MCT/MDIC Nº 597, DE 06.09.2006 Estabelece as prioridades da política industrial e tecnológica nacional, para promover e incentivar o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado, sem fins lucrativos, voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento. PORTARIA INTERMINISTERIAL MCT/MDIC/ MF Nº 744, DE 28.09.2006 14 Estabelece para efeito de programação orçamentária para o exercício de 2006, em 16,63% (dezesseis vírgula sessenta e três porcento), o percentual do orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, que será destinado à subvenção econômica, equivalente a R$ 209.600.000,00 (duzentos e nove milhões e seiscentos mil reais). PORTARIA INTERMINISTERIAL MCT/MDIC/ MF Nº 743, DE 28.09.2006 Estabelece para efeito de programação orçamentária para o exercício de 2007, em 20% (vinte porcento), o percentual de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, que serão destinados à subvenção econômica. PORTARIA MCT Nº 558, DE 30/08/2006 Prioriza os seguintes temas para o desenvolvimento de produtos ou processos para concessão de recursos financeiros sob a forma de subvenção econômica a empresas nacionais na Chamada Pública MCT/FINEP/SUBVENÇÃO ECONÔMICA À INOVAÇÃO 01/2006. PORTARIA MCT Nº 942, DE 08/12/2006 Aprovou o formulário para que a Instituição Científica e Tecnológica - ICT preste ao Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT as informações anuais quanto à política de propriedade intelectual da instituição, às criações desenvolvidas no âmbito da instituição, às proteções requeridas e concedidas e aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados. SOBRE A LEI DE INOVAÇÃO 15 A LEI Nº. 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004, denominada "Lei da Inovação", reflete a necessidade do país contar com dispositivos legais eficientes que contribuam para o delineamento de um cenário favorável ao desenvolvimento científico, tecnológico e ao incentivo à inovação. O desafio de se estabelecer no país uma cultura de inovação está amparado na constatação de que a produção de conhecimento e a inovação tecnológica passaram a ditar crescentemente as políticas de desenvolvimento dos países. Nesse contexto, o conhecimento é o elemento central das novas estruturas econômicas que surgem e a inovação passa a ser o veículo de transformação de conhecimento em riqueza e melhoria da qualidade de vida das sociedades. A Lei vem também ao encontro da atual Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do Governo Federal, na medida em que esta propugna entre outros objetivos, o de melhorar a eficiência de setor produtivo do país de forma a capacitá-lo tecnologicamente para a competição externa, assim como na necessária ampliação de suas exportações, mediante a inserção competitiva de bens e serviços com base em padrões internacionais de qualidade, maior conteúdo tecnológico e, portanto, com maior valor agregado. O marco regulatório está organizado em torno de três vertentes, a saber: Vertente I - Constituição de ambiente propicio às parcerias estratégicas entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas. Nessa linha a Lei contempla diversos mecanismos de apoio e estímulo à constituição de alianças estratégicas e ao desenvolvimento de projetos cooperativos entre 16 universidades, institutos nacionais, entre os quais a: tecnológicos e empresas - estruturação de redes e projetos internacionais de pesquisa tecnológica; - ações de empreendedorismo tecnológico; e - criação de incubadoras e parques tecnológicos. São também criadas facilidades para que as instituições de ciência e tecnologia (ICT), possam compartilhar, mediante remuneração, seus laboratórios, instalações, infra-estrutura e recursos humanos com empresas (inclusive Micro e Pequenas Empresas) e organizações privadas sem fins lucrativos seja para atividades de incubação, seja para atividades de pesquisa conforme a situação especificada na lei. Vertente II - Estimulo à participação de instituições de ciência e tecnologia no processo de inovação. Nessa vertente, a Lei faculta as ICT celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento de patentes de sua propriedade, prestar serviços de consultoria especializada em atividades desenvolvidas no âmbito do setor produtivo, assim com estimular a participação de seus funcionários em projetos onde a inovação seja o principal foco. Com o propósito de viabilizar a situação acima e gerir de forma geral a política de inovação da ICT, especialmente no que tange proteção do conhecimento, a lei determina que cada ICT, constitua um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) próprio ou em associação com outras ICT. Os pesquisadores vinculados as ICT, quando envolvidos nas atividades de prestação de serviços empreendidas por suas instituições, poderão, em casos específicos, 17 beneficiar-se do resultado financeiro dos serviços prestados, independentemente da remuneração percebida em face do vínculo com a instituição. Da mesma forma, enquanto criador ou inventor, o pesquisador poderá fazer juz a uma parcela dos ganhos pecuniários auferidos por sua ICT, quando da exploração comercial de sua criação. Dentro do mesmo espírito a lei faculta também os servidores públicos das ICT, a receber, como estímulo à inovação, bolsa diretamente de instituição de apoio ou de agência de fomento, envolvida nas atividades empreendidas em parceria com sua instituição. Vertente III - Incentivo à inovação na empresa. Os dispositivos legais explicitados nessa vertente buscam estimular uma maior contribuição do setor produtivo em relação a alocação de recurso financeiros na promoção da inovação. A Lei prevê para tal fim, a concessão, por parte da União, das ICT e das agências de fomento, de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, para atender às empresas nacionais envolvidas em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Mediante contratos ou convênios específicos tais recursos serão ajustados entre as partes, considerando ainda as prioridades da política industrial e tecnológica nacional. Os recursos financeiros em específico poderão vir sob a forma de subvenção econômica, financiamento ou participação societária, sendo que no caso da subvenção econômica, os recursos deverão ser destinar apenas ao custeio, sendo exigida ainda contrapartida da empresa beneficiária. 18 O apoio à realização de atividades de pesquisa e desenvolvimento, que envolvam risco tecnológico, para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto ou processo inovador também está contemplado, assim como a implementação pelas agências de fomento, de programas com ações dirigidas especialmente à promoção da inovação nas micro e pequenas empresas. Como se pode ver o marco legal hora em vigor representa um amplo conjunto de medidas cuja objetivo maior é ampliar e agilizar a transferência do conhecimento gerado no ambiente acadêmico para a sua apropriação pelo setor produtivo, estimulando a cultura de inovação e contribuindo para o desenvolvimento industrial do país. AÇÕES DE ESTÍMULO À INOVAÇÃO Prêmio FINEP Inovação A FINEP completa 40 anos em julho e abre as comemorações com o lançamento do livro Brasil Inovador, coletânea com 40 histórias de sucesso de empresas brasileiras que investem em inovação. Manual de Oslo LEI DO BEM - CAPÍTULO III A Lei n.º 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, em seu Capítulo III, artigos 17 a 26, e regulamentada pelo Decreto nº 5.798, de 7 de junho de 2006, que consolidou os incentivos fiscais que as pessoas jurídicas podem usufruir de forma automática desde que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Esse Capítulo foi editado por determinação da Lei n.º 10.973/2004 – Lei da Inovação, fortalecendo o novo marco legal para apoio ao 19 desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas brasileiras. Os benefícios do Capítulo III da Lei do Bem são baseados em incentivos fiscais, tais como: - deduções de Imposto de Renda e da Contribuição sobre o Lucro Líquido - CSLL de dispêndios efetuados em atividades de P&D; - a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI na compra de máquinas e equipamentos para P&D depreciação acelerada desses bens; - amortização acelerada de bens intangíveis; - redução do Imposto de Renda retido na fonte incidente sobre remessa ao exterior resultantes de contratos de transferência de tecnologia; - isenção do Imposto de Renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinada ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares; ou - subvenções ecônomicas concedidas em virtude de contratações de pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, empregados em empresas para realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, regulamentada pela Portaria MCT nº 557. A Portaria MCT nº 943, de 08/12/2006, aprovou o formulário para que as pessoas jurídicas beneficiárias dos incentivos fiscais previstos no Capítulo III da Lei nº 11.196, 20 de 2005, regulamentados pelo Decreto nº 5.798, de 2006, prestem ao Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT as informações anuais sobre os seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. FUNDO SETORIAL CTINFO Os recursos do Fundo Setorial de Tecnologia da Informação CTInfo, destinam-se exclusivamente, à promoção de projetos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação, inclusive em segurança da informação. Instrumento de Criação: Lei nº 10.176, de 11.01.2001 Fonte de Financiamento: As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação deverão investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no País, no mínimo cinco por cento de seu faturamento, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas. Dos cinco por cento acima especificado, as empresas deverão depositar trimestralmente, zero vírgula cinco por cento - sob a forma de recursos financeiros - no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, criado pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991. OPÇÕES DO SISTEMA As empresas beneficiárias dos incentivos previstos na Lei nº 8.248/91, alterada pelas Leis nº 10.176/01 e nº 11.077/04, deverão efetuar depósitos no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, em cumprimento ao disposto na legislação regulamentada segundo Decreto nº 5.906/06 e conforme Portaria MCT a ser publicada. 21 Há opções disponíveis a seguir que permitem gerar as Guias de Recolhimento da União – GRUs necessárias ao recolhimento dos investimentos trimestrais compulsórios sob a forma de recursos financeiros a serem depositados no FNDCT, assim como complementar investimentos insuficientes de modo a atingir os percentuais mínimos fixados na legislação vigente, recolher de forma optativa recursos a serem aplicados no Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Setor de Tecnologias da Informação ou, ainda, quitar débitos originados até o período encerrado em 31 de dezembro de 2003 de forma parcelada. Recolhimentos relativos a quaisquer investimentos não realizados nos prazos legais estabelecidos serão admitidos, aplicando-se atualização e acréscimo de 12% (doze por cento) sobre os valores devidos. Opções para entrada no sistema: Depósitos Trimestrais (A) Inciso III § 1º art. 8º Decreto nº 5.906/06 Opção de Investimento (C) § 3º art. 10 Decreto nº 5.906/06 Recursos Financeiros Residuais (B) § 2º art.10 e art. 35 Decreto nº 5.906/06 Parcelamento ou Quitação de Débitos (D) § 2º art. 10, § 3º e caput art.37 e art. 39 Decreto nº QUAIS SÃO OS PPIS (Programa Prioritário de Informática)? 1- Projeto, Manufatura e Qualificação da Eletrônica de Produtos com Tecnologia da Informação e Comunicação – HardwareBR (a partir de 19.set.2006) 2 - Programa Nacional de Microeletrônica – PNM Design (a partir de 06.dez.2002) 22 3 - Programa para Promoção da Excelência do Software Brasileiro - SOFTEX (a partir de 06.mar.2002) 4 -Programa Rede Nacional de Ensino e Pesquisa - RNP (a partir de 06.mar.2002) 5 -Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação - ProTeM CC (a partir de 06.mar.2002) 6 - Programa Rede de Desenvolvimento de Competências em Tecnologias da Informação e Comunicação - RDC-TIC (de 04.set.2002 a 06.abr.2005) COMO APORTAR RECURSOS NOS PPIS? O Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia assinou a Portaria MCT nº 178, de 23.03.2007, regulando e simplificando os procedimentos a serem seguidos pelas empresas beneficiárias dos incentivos fiscais de que trata a Lei nº 8.248/91 (alterada pelas Leis nº 10.176/01 e 11.077/04), interessadas em participar de programas e projetos considerados prioritários pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação - CATI. A participação sob forma de aporte de recursos financeiros ocorrerá mediante simples depósito em conta corrente aberta especificamente para este fim. O titular da conta mencionada é a Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação - FacTI, entidade sem fins lucrativos com a qual o Ministério da Ciência e Tecnologia celebrou Convênio de Cooperação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento do Setor de Tecnologias da Informação. As empresas que fizerem tais depósitos deverão encaminhar à FacTI, no prazo de trinta dias, 23 correspondência indicando o valor aportado acompanhada de cópia do comprovante de depósito bancário, independentemente da guarda para futura comprovação nos termos do § 3° do art. 25 do Decreto nº 5.906, de 26.09.2006. Caso deseje, a empresa poderá explicitar nessa correspondência um Programa ou Projeto Prioritário em particular para acolhimento (integral ou parcial) do montante depositado. Em caso de participação sob a forma de recursos materiais – equipamentos, programas de computador ou serviços técnicos, o aporte deverá ser acordado entre a empresa e o gestor do Programa ou Projeto Prioritário a ser beneficiado, com anuência prévia do MCT por intermédio da Secretaria de Política de Informática - SEPIN. MEDIDA PROVISÓRIA – MP DO BEM, QUE DESONERA OS TRIBUTOS, DA INDÚSTRIA DE SOFTWARE E HARDWARE: Medida Provisória nº 252, de 15 de junho 2005 Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital, dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica e dá outras providências. PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL DO MCT - Projeto Cidadão Conectado - Computador para Todos - Projeto Casa Brasil 24 ACORDOS INTERNACIONAIS Mercosul Mercosul Bolívia Mercosul Chile Secretaria Administrativa do MERCOSUL REDSUR ALCA - Área de Livre Comércio das Américas ALADI - Associação Latino-Americana de Integração UIA - União Industrial Argentina CNI - Câmara Nacional de Indústrias da Bolivia ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Eletrica e Eletrônica 25 PROYECTO DE LEY MODELO NACIONAL DE PROMOCION PARA LA CREACIÓN Y DESARROLLO DE INCUBADORAS DE EMPRESAS, PARQUES Y POLOS TECONOLOGICOS y/o INNOVADORES.Artículo 1º. Objeto: La presente ley tiene por objeto promover la creación y desarrollo de la incubación de nuevas empresas de base tecnológicas y/o innovadoras, de parques y polos tecnológicos en todo el territorio nacional, con los alcances y limitaciones establecidos en ella y las normas reglamentarias que en consecuencia dicte el Poder Ejecutivo Nacional. Artículo 2º. Definiciones. Se entiende por “empresas de base tecnológica y/o innovadora” a las que tienen por objeto: El diseño, desarrollo y elaboración de nuevos productos y/o servicios o de los procesos innovadores de producción a través de la aplicación sistemática de conocimientos técnicos y científicos. Generar productos, procesos o servicios a partir de resultados de investigaciones aplicadas y en las cuales la tecnología representa un alto valor agregado. Las que vinculadas a sectores tradicionales de la economía quieran agregar valor a sus productos, procesos o servicios por medio de un incremento de la aplicación de nueva tecnología. Artículo 3º. Se entiende a los efectos de la presente ley por “incubadoras de empresas de base tecnológicas y/o innovadoras” a las estructuras organizacionales, que cuenten con espacios físicos adecuados que les permitan promover y generar emprendimientos productivos que incorporen nuevas tecnologías, brindando respaldo para su formación y crecimiento, vinculándose con una o varias áreas académicas o de investigación y desarrollo que aporten servicios científico-tecnológicos especializados y de gestión y que permitan el acceso a instrumentos de promoción y fomento. Las incubadoras podrán albergar actividades empresariales o industriales en etapa de diseño, prototipos, e inicio formal de producción o servicios al cual se agrega la asistencia técnica y el acompañamiento necesario para llegar a constituirse en empresa orientada a crear y desarrollar actividades independientes e innovadoras. Artículo 4º. Se entiende a los efectos de la presente ley por “parques tecnológicos” aquellos que se constituyen por medio de proyectos cuyo objetivo básico es favorecer el incremento de la competitividad del conjunto de empresas afincadas en una misma área territorial, mediante la generación y 26 transferencia de conocimiento y tecnología a partir de los vínculos contraídos con una universidad, centro de investigación u otro organismo de promoción de las actividades científicas, tecnológicas y/o de innovación productiva, gestionados por un equipo humano especializado que brinde servicios comunes de asesoramiento, vinculación, infraestructura y administración. Los parques podrán albergar y dar apoyo a incubadoras de empresas y brindar sus servicios a empresas localizadas fuera de su predio. Artículo 5º. Se entenderá a los efectos de la presente ley por “polos tecnológicos” a aquellas estructuras que reúnan centros de excelencia y empresas en un territorio determinado, sin compartir un predio común, con el objetivo de producir sinergia entre el sector productivo y el de ciencia y tecnología que otorguen mayor competitividad al tejido industrial y/o de servicios, gestionados por un equipo humano especializado que brinda servicios comunes de asesoramiento, vinculación y transferencia de tecnología entre otros. Artículo 6º: Funciones: Las funciones que prestaran las “incubadoras de empresas” a los fines que se radiquen en su establecimiento las empresas son: 1. Apoyo y asistencia en las siguientes áreas: a) b) c) d) e) Ciencia y Tecnología. Gerenciamiento. Asesoramiento Jurídico, Económico y Financiero. Formación en sistemas de comercialización y marketing. Capacitación específica en las diferentes áreas de acuerdo a las necesidades de las empresas. f) Provisión de servicios comunes de recepción, secretaría, teléfono, fax entre otros. 2. Utilización de instalaciones y/o servicios de la incubadora por un plazo máximo establecido no mayor a tres años. 3. Disposición de módulos empresariales de una superficie adecuada para el desarrollo de la actividad. Artículo 7º. Son funciones de los parques tecnológicos: Proveer el predio para el afincamiento de la infraestructura empresarial. Brindar los servicios de luz, agua, gas y comunicaciones necesarios para el funcionamiento de las empresas afincadas. Brindar los servicios de gestión que impulse la transferencia de tecnología y conocimiento entre las empresas usuarias del parque y las universidades, centros de investigación u otros organismos de promoción de las actividades científicas, tecnológicas y/o de innovación productiva. 27 Artículo 8º. Son funciones de los polos tecnológicos brindar los servicios de asesoramiento mediante un organismo de gestión constituido por especialistas que impulsen la vinculación de las empresas entre sí y de éstas con los centros de investigación u otros organismos de promoción de las actividades científicas, tecnológicas y/o de innovación productiva para la transferencia de tecnología y conocimiento. Artículo 9º: Beneficiarios: Serán beneficiarios de la presente ley: a) Las entidades de derecho público o privado que lleven adelante la creación o el desarrollo de una incubadora, un parque o un polo tecnológico. b) Las incubadoras, parques y polos tecnológicos ya constituidos. c) Las empresas a radicarse en un parque o polo tecnológico. d) Las empresas ya constituidas que incuben un nuevo emprendimiento en una incubadora de empresas. e) Los emprendedores con un proyecto de creación de nueva empresa o emprendimiento a incubar en una incubadora de empresas. f) Los emprendedores con un proyecto de creación de nueva empresa o emprendimiento a desarrollar en una incubadora, que devenidos de grandes empresas, cuentan con el permiso de las mismas para ello. g) Los emprendedores con un proyecto de creación de nueva empresa o emprendimiento a desarrollar en una incubadora, que provengan de institutos, universidades o centros de investigación y desarrollo privado o público. Los beneficiarios de la presente ley deberán estar en curso normal de sus obligaciones impositivas y previsionales para acceder y mantener el beneficio. Artículo 10º. Registro Nacional de Incubadoras de empresas, Parques y Polos Tecnológico. Créase en el ámbito de la Autoridad de Aplicación el Registro Nacional de Promoción de Incubadoras de empresas, Parques y Polos tecnológicos y/o innovadores, a efectos de la inscripción de los proyectos aprobados. Artículo 11º: Beneficios: Las personas físicas o jurídicas comprendidas en el artículo 9, cuyos proyectos califiquen, gozarán de la facilitación a los mecanismos de acceso al crédito y/o subvenciones provistas por bancos oficiales a tal efecto y destinadas a aportes de capital necesarios para poner en marcha el proyecto. Articulo 12º. Exenciones Impositivas. Los mencionados beneficiarios gozarán de las siguientes exenciones: El tributo del impuesto a las ganancias por aquellas que se generen como consecuencia directa de su incubación o radicación en un parque o polo tecnológico durante los diez (10) primeros años contados a partir del inicio de sus actividades. El tributo del impuesto a la ganancia mínima presunta, de corresponder su 28 aplicación, por el término de los cinco (5) primeros años contados a partir del inicio de sus actividades. El tributo del impuesto al valor agregado para la adquisición de productos o percepción de servicios de explotación directa por los cinco (5) primeros años a partir del inicio de sus actividades. Artículo 13º. Las personas físicas y jurídicas cuyos proyectos califiquen estarán exentas del pago de los impuestos, tasas y contribuciones nacionales que graven la importación de bienes de capital e insumos que estén directamente afectados a los mencionados proyectos, por el término de diez (10) años a contar desde su radicación o incubación. Articulo 14º. Los beneficios a los que se refieren los artículos 12 y 13 podrán ser renovables previa revisión por parte de la autoridad de aplicación. Artículo 15º: Criterios de Evaluación: Serán aprobados los proyectos conforme a las siguientes pautas: a.- Contribución al desarrollo socioeconómico local o regional. b.- Aumento en el empleo de recursos humanos. c.- Contribución a la interrelación de los tejidos científico e industrial y a la transferencia de tecnología y conocimiento. d.- Cantidad de usuarios potenciales del proyecto de Investigación y Desarrollo según áreas científicas o tecnologías aplicadas. e.- Aumento de la competitividad de los productos y servicios generados por la aplicación de tecnologías que representen un mayor valor agregado al producto final. f.- Adecuada gestión ambiental, internalizando los efectos ambientales negativos sobre el entorno, así como el reciclado de residuos y el tratamientos de los efluentes generados y/o la reutilización de los mismos, utilizando para ello las mejores tecnologías disponibles. g.- Aumento en la utilización de insumos de origen nacional en sus cadenas productivas. Artículo 16º. Fondo para la Promoción de Incubadoras, Parques y Polos tecnológicos y/o innovadores. Créase el Fondo destinado a financiar: 1. Los gastos que estén directamente relacionados con la infraestructura, el equipamientos, la planificación, la gestión, la asistencia, la formación, la transferencia de tecnología y promoción, y a todos aquellos otros vinculados a la puesta en marcha de las empresas. 2. Todos aquellos gastos relacionados directa o indirectamente con el acondicionamiento y posterior mantención del predio donde se radiquen las incubadoras, parques y polos tecnológicos y/o innovadores. 3. Todos aquellos gastos relacionados con la creación y mantención de los órganos de administración y gestión propios de las incubadoras, parques y polos tecnológicos y/o innovadores. 29 Artículo 17º. El Fondo para la Promoción de Incubadoras, Parques y Polos tecnológicos y/o innovadores estará integrado por: a. Los recursos que anualmente se asignen a través de la Ley de Presupuesto General de la Administración Nacional. b. Fondos no reintegrables provistos por organismos multilaterales, gobiernos extranjeros u organizaciones no gubernamentales. c. Donaciones, legados, subsidios u otras formas de asistencia financiera, económica o técnica. Artículo 18º. La Administración del Fondo para la Promoción de Incubadoras, Parques y Polos tecnológicos y/o innovadores estará a cargo de la Autoridad de Aplicación de la presente ley. Artículo 19º. Autoridad de Aplicación. Será Autoridad de Aplicación de la presente ley el Ministerio de Economía y Producción de la Nación. Articulo 20º. Comité Evaluador. Créase el Comité Evaluador para la Promoción de Incubadoras, Parques y Polos tecnológicos y/o innovadores, que se constituirá por un equipo técnico provisto por cada uno de las áreas que tengan incumbencia, conforme el proyecto que se deba evaluar. Este Comité se constituirá en la provincia donde se haya presentado el proyecto. Los miembros del mencionado Comité revestirán el carácter de personal transitorio y serán rentados en función del tiempo insumido para el análisis del proyecto para el cual fueran convocados Los dictámenes formulados por este Comité tendrán el carácter de vinculantes. Artículo 21º: Invítase a las provincias y a la Ciudad Autónoma de Buenos Aires a adherir a la presente ley mediante el dictado de normas de promoción análogas a la presente. Articulo 22º: Facúltese a la Autoridad de Aplicación a celebrar convenios con la Ciudad Autónoma de Buenos Aires y las provincias que adhieran a esta ley con el objeto de facilitar y garantizar a los interesados de cada jurisdicción comprendidos en el artículo 9 de esta ley la posibilidad de acceso al presente régimen. Artículo 23º: El Poder Ejecutivo Nacional dictará el Decreto Reglamentario a que se refieren las disposiciones de esta Ley, transcurridos ciento ochenta (180) días desde su publicación en el Boletín Oficial. Artículo 24º: Comuníquese al Poder Ejecutivo. Elida M. Vigo. - Maurice F. Closs. 30 FUNDAMENTOS Sr. Presidente: El proyecto de ley que presento para vuestra consideración tiene por objeto introducir un modelo nacional dirigido a promover la creación y desarrollo de las incubadoras de empresas, parques y polos tecnológicos y/o innovadores. La economía internacional, donde la competitividad esta dada por el valor agregado de los productos y servicios generados por la aplicación de nuevas tecnológicas y conocimientos científicos innovadores, nos exige promover un nuevo perfil empresarial orientado a apoyar la producción, innovación, inversión y exportaciones no tradicionales, que intentan articular los sectores de formación e investigación con el mundo empresarial.Estas empresas, llamadas de base tecnológica, innovadoras y mixtas, se desarrollan principalmente en áreas tales como la informática, las telecomunicaciones, la mecánica de precisión, la biotecnología, la química fina, la microelectrónica, el desarrollo de nuevos materiales, la instrumentación, etcétera, y en muchas ocasiones sus orígenes se encuentran en proyectos llevados a cabo por universidades y centros de desarrollo que poseen recursos humanos especializados y han efectuado inversiones en infraestructura para la investigación científica. En los años 90 en la Argentina emergieron los mecanismos de la incubación y la radicación de empresas basadas en la tecnología en conjunto con las universidades y centros de investigación, cuyo desarrollo con el impacto de la crisis económica, devino en un lento crecimiento..La creación en el año 1999 de la Asociación de Incubadoras de empresas, Parques y Polos Tecnológicos de la República Argentina (AIPyPT), contribuyó con numerosos aportes que se han expresado en tareas de sensibilización, formación, asistencia técnica y estudios sobre creación de empresas innovadoras, la promoción de emprendimientos sustentables y el desarrollo local y regional.La AIPyPT realizó un relevamiento de incubadoras de empresas, parques y polos tecnológicos, a solicitud de la Secretaría de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva (año 2003), que informa la existencia en Argentina 26 parques y polos tecnológicos funcionando.La mayor concentración se da en la Provincia de Buenos Aires, y el resto se encuentra diseminados en las Provincias de Misiones, Santa Fe, Río Negro, Mendoza, Córdoba y La Pampa.Actualmente, en la normativa vigente solo existe la figura del parque industrial no contemplándose la de parque tecnológico. A pesar de ello, los emprendimientos de mas reciente conformación han incluido el término “tecnológico” en su denominación.- 31 Mediante el presente proyecto, se pretende alcanzar la etapa de consolidación y radicación de instrumentos de orden superior como las incubadoras, parques y polos tecnológicos y/o innovadores, para ello es necesario contar con políticas públicas de apoyo y acompañamiento de estas iniciativas que apunten a fortalecer la dotación de infraestructura, incentivar el desarrollo tecnológico, facilitar la transferencia de tecnología, crear un ambiente propicio a la innovación y a la vinculación entre actores, capacitar y entrenar a recursos humanos vinculados al sistema de ciencia y tecnología e incentivar lazos de cooperación internacional.En consecuencia, este proyecto de ley ha sido diseñado para promover la aprobación de proyectos específicos vinculados con las necesidades locales y regionales, cuyas acciones conecten a los sectores empresarial, científico tecnológico, financiero y gubernamental. Para evaluar y asegurar la calidad técnica, la Autoridad de Aplicación contará con el apoyo de un cuerpo consultivo de especialistas provenientes del sector público y privado.Asimismo se contempla para todos los proyectos seleccionados, presentados por personas físicas o jurídicas, los beneficios de líneas de crédito o subvenciones, así como exenciones impositivas por un lapso determinado y renovable previa revisión por la Autoridad de Aplicación, lo que permite el acompañamiento de la dinámica del proceso en sus inicios.También prevé la creación de un Fondo para la Promoción cuyo principal objetivo es el de financiar aportes de capital inicial necesarios para el impulso del proyecto seleccionado, como así también su conformación.Estos instrumentos se constituyen como importantes componentes estructurales en un nueva ecuación económica, alcanzando una amplia aceptación en los piases desarrollados: los Estados Unidos cuentan con 140 parques tecnológicos, Japón con 111; Gran Bretaña con 40 y Alemania con 36, en ellos interactúan investigadores, capitales, gobiernos y demanda empresaria de innovación. En el surgimiento de estos parques el papel del gobierno varía entre los distintos países; en el caso de Japón, Francia y Holanda existe una importante presencia inicial, mientras que en otros se reduce en una apoyatura a los servicios iniciales. Otros parques, como el de Hsinchu Sceince Industrial Park de Taiwan es patrocinado por un Consejo Nacional de Ciencias. La tendencia internacional futura es que los organismos gubernamentales se posicionen en la retaguardia y sirvan de complemento a los protagonistas fundamentales, las instituciones de investigación y desarrollo y las empresas, tal lo expresado en mi proyecto.La creación y administración de parques y polos tecnológicos e incubadoras de empresas se justifican en la medida en que se muestren como una herramienta adecuada para incentivar el espíritu emprendedor y para promover la transferencia de tecnología entre los actores económicos de una determinada región, permitiendo así que surjan nuevos puestos de trabajo en áreas tecnológicamente innovadoras. En consecuencia, la evaluación de su impacto 32 debe considerarse, anteponiéndose a los criterios financieros, dimensiones tales como: los resultados o productos generados por las empresas incubadas, los insumos utilizados por las incubadoras -físicos, financieros, tecnológicos, materiales, humanos-, los procesos organizacionales y productivos propiamente dichos y el desarrollo sustentable en el contexto socioeconómico, político y cultural relativo a las instituciones más directamente relacionadas con el proceso. La ausencia de legislación en la materia da lugar a esta iniciativa creando un modelo nacional para impulsar la creación y fortalecimiento de las incubadoras de empresas, parques y polos tecnológicos en el territorio de la Nación. Elida M. Vigo. - Maurice F. Closs.