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Durante abertura da APAS 2011, painel discute inovação no setor. Tendências do
consumidor é apresentada e aponta crescimento e desejos das classes D/E
Uçq" Rcwnq." ;" fg" ockq: A abertura da APAS 2011 – 27º Congresso de Gestão e Feira
Internacional de Negócios em Supermercados, que acontece entre os dias 9 e 12 de maio no
Expo Center Norte, em São Paulo, com o tema “Inovação simplificando a vida do
consumidor”, trouxe uma novidade em sua solenidade de abertura. Um painel foi formado
para discutir a questão no setor e contou com a presença do governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, do prefeito da Cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente da
APAS – Associação Paulista de Supermercados, João Galassi, além de outras autoridades
governamentais e do segmento.
Durante coletiva realizada na manhã de hoje, o presidente da APAS, João Galassi,
apresentou a pesquisa “Tendências do Consumidor”, que inova ao mostrar o caminho a ser
seguido pelo setor para os anos de 2011/12. A pesquisa destaca o crescimento da renda das
classes D/E, a importância das mulheres como chefes de família e decisoras na hora da
compra, analisa e aponta segmentos que mais cresceram, como bebida e perecíveis. “Esse
novo tipo de análise auxiliará os supermercadistas a entenderem melhor as necessidades
dos consumidores e a buscar a inovação que eles desejam. Hoje, apenas 5% dos produtos
lançados são considerados inovadores. O resto, imitação. Temos uma grande oportunidade
nas mãos e quem ganha é o setor”, aposta Galassi.
A análise também apresentou o comportamento favorável dos preços nos supermercados.
Após o Plano Real, o IPA (Índice de Preços no Atacado) entre julho/94 e maio/2011 foi de
421%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), no mesmo período, foi de 218%, e o IPS
(Índice de Preços do Supermercado), foi de 107%. Cerca de quatro vezes menor que o IPA e
aproximadamente 100% menor que o IPC.
Esse resultado foi obtido por meio da busca por eficiência e produtividade no setor, além de
constantes negociações com a indústria por melhores preços.
A entidade aposta que o ano de 2011 será de ajustes econômicos. A indicação vem das
taxas Selic e da alta da inflação no começo do ano. A APAS espera um crescimento real de
7% neste ano, mas o número deve ser revisto. O setor cresceu, somente no primeiro
quadrimestre, cerca de 7% (real).
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Outro ponto importante apresentado durante a coletiva, foi a relevância do hortifruti para o
setor supermercadista. Responsável por cerca de 15% das vendas, é considerado um
diferencial da loja. Mas existe um gargalo nas centrais de distribuição. “O modelo brasileiro
foi desenvolvido no final da década de 60. Hoje não agrega valor, agrega custo. São centrais
ineficientes. São Paulo, por exemplo, poderia movimentar um volume muito maior”, afirma
Sussumu Honda, presidente da Abras – Associação Brasileira de Supermercados. “Também
existe a federalização das Centrais de São Paulo e Minas Gerais, que devem voltar para os
estados”, complementa. “A produção de frutas, legumes e verduras está voltada para os
estados. É preciso debater para ver qual o melhor modelo a ser implantado”.
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Durante a abertura, o governador Geraldo Alckmin e o presidente da Associação Paulista de
Supermercados – APAS, João Galassi, firmaram acordo de cooperação para
desenvolvimento de um projeto de qualificação profissional no setor supermercadista. O
projeto será inicialmente implantado como piloto em Campinas e deve gerar mil vagas no
setor de supermercados até o final deste ano no município.
O programa prevê cooperação entre o Centro Paula Souza, autarquia estadual responsável
pela educação profissional, e a APAS para formação em diversas áreas do setor
supermercadista que demandam mão-de-obra especializada – por exemplo, auxiliares das
seções de carnes, frios e laticínios, hortifruti, estoquistas e operadores de caixa, entre outros.
O setor possui um potencial de geração de 60 mil vagas só no Estado de São Paulo – o que
representaria um incremento de 20% nas vagas, que hoje não são preenchidas por falta de
profissionais especializados. Atualmente, os supermercados geram 240 mil empregos diretos
e 800 mil empregos indiretos no Estado.
Também foi assinado convênio entre a APAS e o Instituto IGA/Coca-Cola Femsa que
disponibilizará 85 cursos on-line para capacitação do setor.
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Outro acordo firmado entre o presidente da APAS, João Galassi, o governador Geraldo
Alckmin e o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, prevê que até o início do
próximo ano os supermercados deixarão de entregar as sacolas derivadas de petróleo ao
consumidor. O objetivo é estimular o consumidor a utilizar sacolas permanentes, como a
tradicional “sacola de feira’, reduzindo, assim, o descarte de plástico no meio ambiente.
“O objetivo da iniciativa, apoiada pelo setor, é atender uma demanda da sociedade, que está
cada vez mais atenta às questões ambientais”, afirma Galassi.
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O setor de supermercados faturou R$ 201,6 bilhões em 2010, dos quais R$ 61,3 bilhões
(30,4%) no Estado de São Paulo. Gera aproximadamente 920 mil empregos diretos e cerca
de 3 milhões indiretos. Em São Paulo, o volume de empregos diretos é de 240 mil e indiretos
800 mil. São 81 mil lojas em todo o país, somando 19,7 milhões de metros quadrados de
área de vendas.
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A APAS – Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no
Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia do abastecimento. A entidade tem 1.500
associados, que somam 2.600 lojas.
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Inflaèão do setor supermercadista nos últimos dez anos foi