ANEXOS 1. COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS COSTEIROS 2. GRUPOS INTEGRADORES - ÁREAS PRIORITÁRIAS 3. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - MATRIZ DE DIAGNÓSTICO POR COMPARTIMENTO 4. RELATÓRIOS DOS GRUPOS INTEGRADORES ANEXO 1 COMPARTIMENTOS AMBIENTAIS COSTEIROS 1. Arroio Chuí até Cassino (RS). 2. Cassino, incluindo estuário da Lagoa dos Patos, seguindo pela margem oeste da Lagoa dos Patos até o limite sul da Foz do Rio Guaíba (RS). 3. Foz do Guaíba, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre e a bacia do Rio Gravataí (RS). 4. Espelho d'água e fundo da Lagoa dos Patos (RS). 5. Península de Mostardas, desde o estuário da Lagoa dos Patos, estendendo-se entre a lagoa e o mar até Palmares do Sul (RS). 6. Pinhal (RS) até divisa RS/SC. 7. Divisa RS/SC até divisa Laguna/ Jaguaruna (incluindo a Lagoa do Laranjal) (SC). 8. Divisa Laguna/Jaguaruna até Ponta da Faísca ou da Gamboa (SC). 9. Ponta da Faísca ou da Gamboa até Ponta dos Ganchos (divisa Governador Celso Ramos/Tijucas) (SC). 10. Ponta dos Ganchos até Barra do Sul (SC). 11. Barra do Sul (SC) até Guaratuba (PR). 12. Guaratuba até Pontal do Sul (PR). 13. Pontal do Sul (PR) até Juréia (SP). 14. Juréia até São Vicente (SP). 15. São Vicente até Praia de Boracéia (SP). 16. Praia de Boracéia (SP) até Mangaratiba (RJ). 17. Mangaratiba até Guaratiba (RJ). 18. Guaratiba até Ponta de Itaipu (RJ). 19. Ponta de Itaipu até Cabo Frio (RJ). 20. Cabo Frio até Delta do Rio Paraíba do Sul (RJ). 21. Delta do Rio Paraíba do Sul (RJ) até Baía de Vitória (ES). 22. Baía de Vitória até Delta do Rio Doce (ES). 23. Delta do Rio Doce (ES) até Divisa ES/BA. 24. Divisa ES/BA a Prado (BA) 25. Prado até Santa Cruz de Cabrália (BA) 26. Santa Cruz de Cabrália a Ilhéus (BA) 27. Ilhéus até Itacaré/Rio das Contas (BA) 28. Itacaré/Rio das Contas até Jaguaribe (BA) 29. Jaguaribe até limite Norte do município de Lauro de Freitas (BA) 30. Lauro de Freitas até Rio Branco / Cidade do Conde (BA) 31. Rio Branco / Cidade do Conde (BA) até Rio Coruripe (AL) 32. Rio Coruripe (AL) até Cabo de Santo Agostinho (PE) 33. Cabo de Santo Agostinho (PE) até Rio Goiana (PE/PB) 34. Rio Goiana (PE/PB) até Ponta de Lucena (PB) 35. Ponta de Lucena (PB) até Rio Guajú (PB/RN) 36. Divisa PB/RN até Cabo Calcanhar (RN) 37. Cabo Calcanhar até São Bento do Norte (RN) 38. São Bento do Norte (RN) até Jaguaribe (CE) 39. Jaguaribe até Fortaleza (CE) 40. Fortaleza até Acaraú (CE) 41. Acaraú até Delta do Parnaíba (divisa PI/MA) 42. Delta do Parnaíba até Ponta do Tubarão (MA) 43. Ponta do Tubarão até Alcântara (MA) 44. Alcântara (MA) até Colares (PA) 45. Colares (PA) até foz do Rio Araguari (AP) 46. Foz do Rio Araguari até Foz do Rio Oiapoque (AP) ANEXO 2 GRUPOS INTEGRADORES - ÁREAS PRIORITÁRIAS1 REGIÃO NORTE 1 - Foz do Rio Oiapoque a Ponta do Marrecal - Área de extrema importância biológica, com espécies ameaçadas, raras e área de reprodução de aves migratórias. Faz parte do Parque Nacional do Cabo Orange (A). Ameaças - Caça e pesca clandestinas, agricultura de subsistência com a retirada da mata ciliar, garimpo e pecuária extensiva. 2 - Ponta do Marrecal até a Foz do Rio Amapá Grande - Região de extrema diversidade biológica, com a ocorrência de espécies raras e migratórias; manguezais, várzeas, planícies lamosas e arenosas (A). Ameaças - Forte erosão natural pressionada pela atividade turística e garimpeira. 3 - Foz do Rio Amapá Grande à Foz do Rio Araguari - Área sob a influência do sistema de dispersão amazônica, englobando os municípios de Tartarugalzinho e Amapá. Área de extrema importância biológica, com a presença de ninhais, peixes demersais, espécies raras, aves migratórias e elasmobrânquios; manguezais, estuários, lagos, planícies lamosas e áreas inundáveis (A). Ameaças - Pressão antrópica em função do extrativismo vegetal, pesca predatória e bubalinocultura, além da erosão natural. 3.1 - Setor “Região dos Lagos do Amapá” - Área localizada no extremo oeste da Planície Costeira, com alta diversidade biológica (A). Ameaças - Pesca e caça predatórias. 4 - Golfão Marajoara - Região entre a Baía de Marajó (E) e o Canal do Norte (W), correspondendo à desembocadura do Rio Amazonas. Caracterizada por riqueza de diversidade biológica, incluindo ecossistemas de campos inundáveis, manguezais, várzea, igapós e vegetação de terra firme. Rotas migratórias e espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção (A). Ameaças - Madeireiras, pecuária bubalina extensiva, ocupação desordenada, descarga de efluentes sólidos e líquidos, contaminação de mananciais da cidade de Belém e da Baía de Guajará. 4.1 - Setor “Grande Belém e Região Insular” - Manguezais, áreas de banhados, com alta importância biológica (A). Ameaças - Contaminação dos recursos hídricos por efluentes industriais, falta de saneamento básico, expansão urbana desordenada. 4.2 - Setor “Nordeste da Ilha de Marajó” - Campos naturais inundáveis, manguezais, alta diversidade biológica, espécies ameaçadas de extinção, rota de migração de aves (A). 1 As letras entre parênteses correspondem à classificação da importância biológica de cada área (“A” - Extrema importância, “B”- Muito alta; “C” - Alta; e “E” - Insuficientemente conhecida) Ameaças - Pecuária bubalina extensiva, turismo e impactos naturais (fogo espontâneo e erosão acelerada). 4.3 - Setor “Centro - Arquipélago Breves/Afuá” - Alta diversidade biológica, rota migratória de aves, reprodução de aves coloniais e reprodução de espécies ameaçadas. Presença de manguezais e matas de várzea (A). Ameaças - Extração seletiva de madeira e de palmito. 4.4 - Setor “Canal do Norte” - Alta diversidade e importância biológica (A). Ameaças - Contaminação por resíduos metálicos; avanço da ocupação sobre ecossistemas costeiros; bubalinocultura sem manejo. 4.5 - Setor “Arquipélago do Bailique” - Área de extrema importância biológica (peixes, crustáceos, aves e tartarugas); áreas inundáveis e manguezais (A). 4.6 - Setor “Foz do Rio Jari a foz do Rio Araguari” - Área de extrema importância biológica, pela presença de ninhais e diversidade de espécies terrestres e aquáticas; ecossistemas representados por florestas de várzea, campos inundáveis e cerrados (A). Ameaças - Bubalinocultura, cultura de subsistência itinerante, concentrações urbanas, regiões portuárias, contaminação por metais pesados derivados da mineração, pressão sobre os recursos naturais de várzea (madeira e palmito). 4.7 - Setor “Macapá - Santana” - Complexo conjunto de áreas de “ressacas” que circundam e permeiam as áreas urbanas, com reconhecida importância ecológica (habitats de aves e peixes) e provável diversidade de flora e fauna (A). Ameaças - Maior concentração populacional da região setentrional da foz do rio Amazonas; inexistência de planejamento urbano. 5 - Reentrâncias Maranhenses e Paraenses - Alcântara (MA) até São Caetano (PA). Restingas, banhados, estuários, manguezais; presença de peixes, algas, aves (rotas migratórias), elasmobrânquios, mamíferos marinhos, espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Importância econômica (pesca, extrativismo, reservas minerais) (A). Ameaças - Garimpo, caça predatória e potencial de impacto derivado das cidades de São Luís e Belém. 5.1 - Setor “Reserva de Minérios de Luís Domingues” - Ocorrência de garimpos nas áreas de várzea e terra firme, próximas às zonas internas dos manguezais (A). 5.2 - Setor “Vizeu” - Alta biodiversidade e alta diversidade filética, rota migratória, ninhais e ocorrência de espécies raras (A). Ameaças - Pesca predatória, extração de material para construção civil, mineração, abertura de estrada sobre o manguezal e turismo. 5.3 - Setor “Bragança” - Área de alta produtividade biológica, rota migratória, espécies raras e ameaçadas (A). Ameaças - Coleta indiscriminada do caranguejo, pesca predatória, turismo com a construção de estradas sobre manguezais e restingas, resíduos urbanos e indústria de cimento. 5.4 - Setor “Salinópolis” - Grande diversidade de ecossistemas (praias, dunas, lagoas costeiras, paleodunas, mangues, restingas, estuários e ilhas). Área de alta produtividade biológica, rota migratória, espécies raras e ameaçadas. Importância socioeconômica, cultural e antropológica (A). Ameaças - Área costeira mais impactada do litoral nordeste do Pará, pelo turismo, expansão urbana, construção de casas de veraneio, coleta indiscriminada do caranguejo. 5.5 - Setor “Maracanã-Marapanim” - Área de alta produtividade biológica, rota migratória, espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Importância socioeconômica, cultural e arqueológica (A). Ameaças - Pressão turística e pesca predatória. 5.6 - Setor “São Caetano-Vigia”- Área de alta produtividade biológica, rota migratória, espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Importância socioeconômica, cultural e arqueológica (A). Ameaças - Coleta indiscriminada do caranguejo. 6 - Baixada Maranhense - Anajuba a Santa Helena. Banhados, estuários, lagos e manguezais; presença de aves, peixes e espécies raras e ameaçadas; alta produtividade. Importância arqueológica (remanescentes de quilombos e culturas indígenas) e socioeconômica (produtos medicinais e pesca de subsistência) (A). Ameaças - Bubalinocultura, desmatamento de manguezais e matas ciliares, queimadas, extração mineral, barragem nos campos e caça predatória. 7 - Golfão Maranhense - Baía de Tubarão até Alcântara. Áreas de restingas, banhados, estuário e manguezais. Presença de aves, peixes, elasmobrânquios e mamíferos aquáticos (peixe-boi-marinho); espécies endêmicas, raras e ameaçadas; rotas migratórias. Importância paleontológica e arqueológica (paleodunas e sambaquis) e socioeconômica (pesca, turismo e comércio) (A). Ameaças - Área portuária Itaqui-Ponta da Madeira, Distrito industrial, poluição orgânica, desmatamento, conflito de usos do solo, queimadas, mineração e caça predatória. 7.1 Setor “Ilha de São Luís” - Diversidade de ecossistemas aquáticos, rota migratória e invernada de aves neríticas; presença de elasmobrânquios, mamíferos aquáticos, espécies ameaçadas, raras e endêmicas. Importância paleontológica e arqueológica (falésias com registros fósseis e paleodunas) e socioeconômica (pesca, pólo comercial e tráfego marítimo) (A). Ameaças - Atividades portuárias, industriais, esgoto doméstico, pesca e caça predatórias. 7.2 - Setor “Alcântara” - Falésias e afloramentos rochosos; diversidade de ecossistemas aquáticos, rota de aves migratórias, neárticas; reprodução de aves coloniais; presença de elasmobrânquios, mamíferos aquáticos e peixes; espécies ameaçadas, raras e endêmicas. Importância antropológica, paleontológica e arqueológica (falésias com registros fósseis, paleodunas, remanescentes de quilombos e culturas indígenas) (A). Ameaças - Centro de Lançamento de Foguetes; problemas fundiários, desmatamento; caça predatória, lixo e esgotos. 8 - Grandes Lençóis - Desde o Rio Preguiças até a Baía de Tubarão. Áreas de restinga, banhado, estuário, manguezais, dunas e praias. Presença de aves; espécies endêmicas, raras e ameaçadas; rotas migratórias. Importância arqueológica e antropológica (paleodunas e comunidades tradicionais) e socioeconômica (pesca) (A). Ameaças - Arrasto de camarão, caça predatória, implantação de rodovia translitorânea e turismo. 9 - Pequenos Lençóis Maranhenses (Delta) - Delta do Parnaíba até a Foz do Rio Preguiças. Presença de restingas, banhados, estuários, manguezais, algas, peixes, aves e mamíferos (peixe-boi-marinho); espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Importância arqueológica e antropológica (paleodunas e colônias de pescadores) e socioeconômica (turismo, pesca e artesanato) (A). Ameaças - Captura do caranguejo, pesca do camarão, conflitos de pesca, turismo x comunidade tradicional, salinas e caça predatória. 9.1 - Setor “Parnaíba e entorno” - Rota migratória de aves neríticas e de aves coloniais (guarás); espécies ameaçadas, raras e endêmicas; diversidade de ecossistemas (A). Ameaças - A cidade de Parnaíba implica em alto potencial de risco para o delta e seus ecossistemas; captura predatória de caranguejos, conflito de pesca, uso do solo e caça predatória. 9.2 - Setor “Barreirinhas” - Rota migratória de aves; reprodução de aves coloniais; espécies ameaçadas, raras e endêmicas; ocorrência de extensas “várzeas de marés” (A). Ameaças - Barreirinhas implica em potencial de risco para o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses; turismo desordenado e pesca predatória. REGIÃO NORDESTE 10 - APA do Rio Parnaíba, incluindo a região do Delta do Parnaíba ao litoral de Barroquinhas - Cordões de dunas e restingas com lagoas e lagunas interdunares. Estuários e manguezais bem desenvolvidos. Área de grande importância para as aves migratórias; área de alimentação de tartarugas marinhas; ocorrência do peixe-boi-marinho; presença de bancos de algas; manguezais abrigando alta diversidade biológica; área de importância para a pesca e recrutamento de recursos pesqueiros (A). Ameaças - Dunas e restingas pouco conhecidas, sob pressão da pecuária extensiva e tráfego de veículos. 11 - Rio Coreaú - Camocim - Complexo estuarino, porto pesqueiro e pólo industrial de pesca no extremo oeste do estado do Ceará. Área de importância para as aves migratórias; ocorrência de manguezais (B). Ameaças - Expansão urbana e poluição do estuário; área sujeita a implantação de projetos em aqüicultura; pólo pesqueiro. 12 - Jijoca - Jericoacara - Campos de dunas móveis e restingas litorâneas, com a presença de alguns promontórios na linha de praia; lagoas costeiras e interdunares. Área de importância para as aves migratórias e local de ocorrência de mamíferos aquáticos (B). Ameaças - Expansão urbana desordenada; turismo. 13 - Rio Acaraú - Complexo estuarino com manguezais, porto pesqueiro e cidade balneária (Acaraú). Ocorrência de manguezais e áreas de restinga nos limites litorâneos (B). Ameaças - Expansão urbana, poluição do estuário; porto pesqueiro. 14 - Costa do município de Itarema - Planície costeira com campos de dunas móveis e semi-fixas, lagoas costeiras ou braços de mar (A). Ameaças - Despesca inadequada de currais com alto impacto sobre as tartarugas marinhas. 15 - Rio Mundaú ao Rio Cauípe - Planície costeira com dunas e lagoas, cortadas por estuários, com a presença de manguezais. Na região do TrairiParacuru, encontram-se recifes areníticos de praia com extensos bancos de algas (B). Ameaças - Implantação do complexo portuário de Pecém; aumento do turismo. 16 - Estuários da Região Metropolitana de Fortaleza - Manguezais nas áreas estuarinas e nas planícies fluvio-marinhas. Litoral com extensos campos de dunas móveis e fixas. Presença do boto cinza Sotalia fluviatilis (B). Ameaças - Pressão antrópica elevada. 17 - Jaguaribe a São Bento do Norte - Cordões de dunas, tabuleiros costeiros, manguezais, lagoas costeiras e interdunares, rochas de praia, falésias e mata ciliar de carnaúba. Área de grande diversidade biológica; presença de macroalgas na zona costeira entre Icapuí (CE) e Areia Branca (RN) (A). Ameaças - Pressão antrópica pela implantação de loteamentos e residências de veraneio. 18 - Complexo Estuarino do Rio Jaguaribe - Manguezais com padrões fisionômicos e florísticos variados, biodiversidade rica e complexa, com elevada capacidade produtiva da flora e da fauna. Abrigo e criadouro para várias espécies de peixes e crustáceos (B). Ameaças - Pressão antrópica; construções irregulares e criatórios de peixe e camarão. Efluentes industriais, domésticos e hospitalares no Rio Jaguaribe. 19 - Complexo Estuarino de Areia Branca - Áreas de manguezal e grande diversidade biológica (B). Ameaças - Atividade salineira. 20 - Complexo Estuarino de Macau - Áreas de manguezal, cordões dunares, tabuleiros costeiros, praias e falésias (B). Ameaças - Salinas e extração de calcário. 21 - Complexo Estuarino Galinhos - Guamaré - Grandes áreas de manguezal, cordões dunares, tabuleiros costeiros, praias e falésias (B). Ameaças - Campo petrolífero e áreas de salinas. 22 - São Bento do Norte a Touros - Abrange os municípios de São Bento do Norte, Pedra Grande, São Miguel de Touros e Touros. Estuários, manguezais, lagoas costeiras, restingas, banhados e recifes de corais. Presença de mamíferos e quelônios (B). Ameaças - Extração de sal marinho nos estuários e manguezais; área de extração de petróleo; turismo; desmatamento de áreas de restinga e margens de rios e lagoas. 23 - Touros a Extremoz - Área do cabo de São Roque ao limite da APA de Genipabu. Municípios de Rio do Fogo, Maxaranguape, Ceará Mirim e Extremoz. Restingas e recifes de corais. Presença de quelônios (B). Ameaças - Pressão imobiliária, expansão urbana (loteamentos), estradas, turismo e pesca. 24 - Extremoz a Nísia Floresta - Área da APA de Genipabu até o rio Guaju. Municípios de Extremoz, Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, Senador Georgino Avelino, Arês, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formosa. Estuários, manguezais, lagoas costeiras e restingas. Presença de mamíferos e quelônios (A). Ameaças - Expansão urbana, novos loteamentos; indústrias; turismo; estradas; poluição por esgotos sanitário e industrial. 25 - Nísia Floresta a Barra do Cunhaú - Área entre o rio Pium e o rio Guaju. Municípios de Nísia Floresta, Senador Georgino Avelino, Arês, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formosa. Áreas de manguezais e presença de quelônios (A). Ameaças - Áreas de expansão urbana (loteamentos); turismo; uso dos estuários pela carcinocultura. 26 - Barra do Cunhaú a Baía da Traição - Regiões situadas entre a foz do rio Guajú e a foz do rio Camaratuba, incluindo estuário e manguezais; e da foz do rio Camaratuba até a área urbana do município de Baía da Traição. Estuários, manguezais, lagoas costeiras e restingas. Presença de mamíferos e peixes demersais e pequenos pelágicos (A). Ameaças - Urbanização e lançamento de efluentes com vinhoto. 27 - Baía da Traição à Ponta de Lucena - Estuários e manguezais do rio Mamanguape. Estuários, manguezais, lagoas costeiras, restingas, banhados e recifes de corais. Presença de mamíferos marinhos, quelônios e aves (A). Ameaças - Efluentes da agroindústria canavieira, desmatamento e pesca predatória. 28 - Ponta de Lucena ao Conde - Estuário e manguezal do rio Paraíba do Norte; recifes de corais na costa dos municípios de Cabedelo e João Pessoa; promontório do Cabo Branco - João Pessoa; e faixa litorânea dos municípios do Conde e Pitimbu. Estuários, manguezais, restingas e recifes de corais. Presença de quelônios e aves migratórias (A). Ameaças - Pressão imobiliária; expansão rodoviária; lançamento de esgotos. 29 - Conde - Pitimbu até a Barra de Goiana - Sul da área urbana do município de Pitimbu (PB) até o rio Goiana (PE). Estuários, manguezais e recifes de corais. Presença de quelônios (A). Ameaças - Indústrias; pressão imobiliária; poluição pelos efluentes da agroindústria; e esgotos urbanos. 30 - Complexo Canal de Santa Cruz - Área entre Igarassu e o Rio Gramame. Compreende os municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Itamaracá, Itapissuma, Goiana e Pitimbu. É uma das áreas mais produtivas de Pernambuco, com alta diversidade biológica (A). Ameaças - Forte ação antrópica urbana. 31 - Barra de Jangadas até o Rio Timbó - Área composta por zonas estuarinas, linhas descontínuas de recifes e praias, com intensa urbanização. Compreende os municípios da região metropolitana costeira do Recife (Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista). Área de recifes e manguezais bastante comprometidos pela pressão antrópica (B). Ameaças - Urbanização, pressão antrópica, desmatamento, aterro de manguezais e poluição hídrica. 32 - Complexo de Suape - Área composta por zonas estuarinas extensas, linhas recifais, afloramento de costões rochosos e praias. Alta riqueza biológica. Compreende os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho (A). Ameaças - Ampliação do complexo industrial/portuário de Suape; crescimento imobiliário. 33 - Sirinhaém até a Foz do Rio Ipojuca - Região da foz do Rio Sirinhaém até a foz do Rio Ipojuca, municípios de Sirinhém e Ipojuca. Abrange um conjunto de estuários com manguezais em bom estado de conservação e extensas áreas recifais; fauna diversificada, com importância econômica para a sobrevivência de comunidades rurais e urbanas de baixa renda (A). Ameaças - Urbanização e turismo desordenados; agrotóxicos; desmatamento e pesca predatória. 34 - Complexo ambiental Várzea do Una até Sirinhaém - Municípios de São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso e Sirinhaém. Extensas áreas de praias, intercaladas com ambientes estuarinos e faixas estreitas de restinga; formações recifais ao longo da costa (A). Ameaças - Forte pressão antrópica; crescimento urbano; desmatamento; pesca predatória e aterros de manguezal. 35 - Estuários e manguezais do litoral norte de Alagoas - Localizados entre o rio Meirim e o rio Persununga. Ocorrência e reintrodução de peixe-boi-marinho. Manguezais, apicuns e restingas (A). Ameaças - Pesca predatória; especulação imobiliária; erosão costeira; turismo desordenado. 36 - Várzea do Rio Santo Antônio - Área de drenagem na margem esquerda do rio Santo Antônio. Principal várzea em condições preservadas na zona costeira ao norte do estado de Alagoas. Fauna e flora específicas de várzea (D). Ameaças - Expansão e especulação imobiliária; turismo desordenado; pecuária e cultura de coco. 37 - Complexo estuarino-lagunar Mundaú-Manguaba - Grande diversidade de espécies de peixes, crustáceos e moluscos de importância econômica. Estuários, manguezais extensos, apicuns e restingas mais significativas da região, pontais arenosos e dunas fixas. Grande atividade de exploração de sururu (Mytella falcata) (A). Ameaças - Atividade pesqueira intensa; turismo; utilização de vegetação de mangue; efluentes urbanos e agro-industriais; indústrias químicas; explotação de areia de dunas; desmatamento e especulação imobiliária. 38 - Lagunas e manguezais do litoral sul de Alagoas - Presença de 17 lagoas. Manguezais preservados e restingas. Alta diversidade biológica. Atividade pesqueira (D). Ameaças - Agroindústria canavieira; desordenado; pesca predatória. especulação imobiliária; turismo 39 - Foz do Rio São Francisco e ecossistemas associados - Inclui as duas margens, indo para o sul até a laguna de Ponta dos Mangues. Banhados, com destaque para a várzea da Marituba, manguezais, dunas, várzeas e restingas. Local de repouso, alimentação e muda de plumagem de aves marinhas migratórias do hemisfério norte. Área berçário para peixes e crustáceos. Região de desova de quelônios. Alta diversidade filética. Ocorrência de espécies de interesse comercial. A área possui uma APA e uma Reserva Ecológica (A). Ameaças - Impactos advindos da barragem de Xingó; exploração de petróleo; pesca predatória (arrasto de camarão); turismo; efluentes agro-industriais e urbanos; contaminação por insumos agrícolas 40 - Litoral norte de Sergipe - Desde a Laguna de Ponta dos Mangues até foz do Rio Japaratuba. Área de abrangência da Reserva Biológica de Santa Izabel. Brejos, lagoas interdunais, dunas, restingas. Região de desova de quelônios. Área de alimentação, repouso e muda de plumagem de aves migratórias. Praias bem preservadas (A). Ameaças - Construção de rodovia (já planejada); turismo; poluição associada à exploração e transporte de petróleo; trânsito de veículos nas praias. 41 - Estuário do Rio Japaratuba - Ocorrência, em pequena área, de grande diversidade de ambientes (manguezal, planície de inundação, estuário, apicuns e área límnica com macrófitas) (A). Ameaças - Exploração de petróleo, com efeito crônico sobre a ictiofauna; pressão urbana. 42 - Estuário do Rio Sergipe - Evidência de forte interação com a plataforma continental. Forte migração da ictiofauna e outros elementos entre a plataforma e os estuários. Mais de 130 espécies de teleósteos e 4 espécies de raias. Manguezais, apicuns e restingas (A). Ameaças - Pressão de urbanização; resíduos industriais e de exploração petrolífera; esgotos urbanos. 43 - Estuário do Rio Vaza Barris - Alta diversidade biológica. Manguezais e apicuns bem preservados. Importância dos recursos biológicos para sustentação da população local (A). Ameaças - Sobrepesca e pesca predatória (arrasto de camarão); expansão urbana; projeto de barragem a 40 km do estuário. 44 - Litoral sul de Sergipe. Entre a foz dos rios Vaza Barris e Real. Área de abrangência da APA estadual do Litoral Sul. Constitui, juntamente com o litoral norte do estado, a maior área de desova da tartaruga da espécie Lepidochelys olivacea no Brasil. Área de repouso, alimentação e troca de plumagens de aves migratórias. Bastante preservada. Inclui dunas, lagoas e brejos (A). Ameaças - Pressão por ocupação do litoral; turismo; pesca; trânsito de veículos em praias. 45 - Complexo estuarino Piauí - Fundo Real (limite dos estados da Bahia e Sergipe). Sistema de porte considerável. Extensa área de manguezais. Sistema de maior produção de caranguejos do estado de Sergipe (A). Ameaças - Planejamento da ligação de duas rodovias (Linha Verde - BA e SE100), atravessando manguezais e o estuário; expansão urbana; turismo. 46 - Litoral Norte da Bahia. Entre os municípios de Conde e Lauro de Freitas. Estuários e manguezais de importância socioeconômica. Área de desova de quelônios. Recifes de coral. Presença de banhados (A). Ameaças - Indústrias; turismo; especulação imobiliária; expansão urbana; agrotóxicos; desmatamento de vegetação de dunas; carcinocultura; construção de estradas. 47 - Baía de Todos os Santos - Maior baía do Brasil. Estuários com manguezais de importância socioeconômica. Presença de recifes de coral na Ilha de Itaparica (A). Ameaças - Indústrias petrolíferas e outras; agrotóxicos; expansão urbana; esgoto; turismo e carcinocultura. 48 - Valença e Maraú - Área de extensos manguezais, muitos dos quais pouco explorados. Inclui a Baía de Camamu (pouco estudada). População bastante dependente dos recursos naturais, com destaque para pescadores e marisqueiros. Presença de recifes de coral (A). Ameaças - Turismo. Grande ocorrência de conflitos de uso; carcinocultura; exploração de bauxita na baía de Camamu. 49 - Ilhéus - Região de importância histórica, econômica e cultural, no estado da Bahia. Inclui a região de Itacaré. Presença de manguezais, recifes de coral, costões rochosos e praias. Alta diversidade filética (B). Ameaças - Ocupação de áreas de manguezal; indústrias de laticínios; agrotóxicos; metais pesados; esgoto doméstico; expansão urbana; atividade portuária; turismo; pesca predatória. 50 - Canavieiras a Belmonte. Presença de extensos manguezais (destaque para a desembocadura dos rios Pardo e Jequitinhonha). Alta diversidade filética. Grande atividade de exploração de recursos associados aos manguezais (principalmente caranguejos). Presença de restingas e recifes de coral (B). Ameaças - Esgoto urbano; provável sobrepesca de caranguejo; agrotóxicos; pressão urbana sobre áreas de manguezais (desmatamento e aterro); turismo (médio comprometimento). 51- Estuários e Manguezais dos Rios Buranhem (Porto Seguro) e João de Tiba. Presença de comunidades tradicionais (B). Ameaças - Ocupação desordenada; esgoto; lixo e desmatamento. 52 - Barra do Rio do Frade - Entre Caraívas e Trancoso. Restinga bem preservada e lagoas costeiras. Inclui área particular. Não existe nenhum conhecimento biológico sobre a área (D). 53 - Corumbau a Caraívas - Inclui Reserva Indígena Pataxó. Grandes áreas de vegetação arbórea e arbustiva em excelente estágio de conservação. Endemismos. Área de desova de quelônios. Presença de comunidades tradicionais (C). Ameaças - Especulação imobiliária; coleta de ovos de quelônios e captura de fêmeas. 54 - Ponta de Guanatiba até Praia do Farol. Limite norte na praia do Farol (Prado) e sul na cidade de Alcobaça. Presença de manguezais e restingas (C). Ameaças - Especulação imobiliária; expansão urbana; esgoto; resíduos sólidos. e desmatamento. 55 - Estuário do Rio Caravelas - Manguezais e restingas entre os rios Caravelas e Peruípe. Inclui a barra de Nova Viçosa e a Ilha da Caçumba. Ocorrência de quelônios. Presença de comunidades tradicionais (A). Ameaças - Turismo crescente; expansão urbana; projeto de construção de porto de médio porte; sobrepesca e extrativismo desordenado. 56 - Estuário do Rio Mucuri - Prolongando-se até a região ao sul de Nova Viçosa. Extensos manguezais onde são capturadas diversas espécies de peixes moluscos e crustáceos. Importância elevada para populações tradicionais. Extensa restinga entre Mucuri e Nova Viçosa, com grande diversidade botânica e faunística. Região de desova de quelônios (A). Ameaças - Aporte de efluentes de indústrias de celulose na região de influência do rio; alta explosão demográfica; pressão do turismo; silvicultura intensa; esgotos; restingas comprometidas pela expansão urbana. REGIÃO SUDESTE 57 - Parque Estadual Itaúnas - Região entre o Riacho Doce e a Foz do Rio Itaúnas. Diversidade de ecossistemas - praias, manguezais, dunas, restingas e alagados. Área de desova de tartarugas e ocorrência de mamíferos (A). Ameaças - Alta pressão antrópica. Caça, reflorestamento com eucalipto, turismo e especulação imobiliária. 58 - Foz do Rio São Mateus até o Rio Barra Nova - Presença de estuário, restinga, banhados e manguezal. Área de elevada importância para mamíferos e quelônios. Área contemplada, em parte, pela APA de Conceição da Barra, porém sem zoneamento ecológico-econômico (B). Ameaças - Alta pressão antrópica. Problemas de salinização da água, queima de turfa e drenagem do DNOS. Elevada pressão imobiliária. Pesca de arrasto do camarão. 59 - Rio Barra Nova/Mariricu até o Rio Barra Seca - Área de praias, manguezais e corais. Área de elevada importância para mamíferos e quelônios. Inclui uma Reserva Municipal (B). Ameaças - Salinização. Pressão imobiliária. Pesca de arrasto do camarão. 60 - Rio Barra Seca até o Rio Riacho - Presença de estuário, restinga e banhados (área do delta do Rio Doce). Elevada importância para quelônios. Inclui a área da Reserva Biológica de Comboios. Proximidade de reserva indígena e existência de pequenas comunidades pesqueiras tradicionais (A). Ameaças - Alta pressão antrópica. Problemas de drenagem. 61 - Barra do Riacho até Manguinhos - Restinga, costões rochosos, corais. Presença de quelônios. Proximidade de reserva indígena (B). Ameaças - Expansão urbana e especulação imobiliária; poluição industrial. 62 - Estuário/manguezal de Vitória até a Ilha das Garças - Área formada pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, que constituem a região metropolitana da Grande Vitória. Diversidade de ambientes com praias, ilhas e mangues. Inclui a Estação Ecológica do Lameirão (B). Ameaças - Pressão antrópica; área portuária e industrial; deficiência de esgotamento sanitário, aterros, erosão das praias e especulação imobiliária. 63 - Reserva Ecológica de Jacarenema até o Manguezal de Guarapari Estuário, manguezal, em bom estado de conservação, restinga e costões rochosos. Nidificação de aves marinhas costeiras e desova de quelônios. Existem, na área, duas unidades de conservação de proteção integral e uma de uso sustentável (A). Ameaças - Pressão antrópica; extração de areia; ausência de saneamento básico, especulação imobiliária; pesca e coleta de caranguejos 64 - Lagoa Maimba (Guarapari) até o Manguezal de Anchieta - A área inclui a praia Castelhanos, apresentando diversidade de ambientes - praias, costão rochoso, mangues, estuários e lagoas. Local de desova de quelônios (B). Ameaças - Pressão antrópica; especulação imobiliária, turismo; pesca. 65 - APA Guanandy até a Ilha Branca - Área da praia de Itaóca até a praia de Marataízes. Diversidade de ambientes - lagoas, praias, restinga, ilha e manguezal (B). Ameaças - Pressão antrópica; especulação imobiliária e turismo. 66 - Marataízes até Presidente Kennedy - Diversidade de ambientes - restinga, falésia, lagoa, arenito. Banco de laminárias e de rodolitos calcários. Rota de aves marinhas (B). Ameaças - Pressão antrópica; especulação imobiliária e turismo; erosão e extração de algas calcárias. 67 - Buena - Foz do Itabapoana - Presença de falésias vivas, lagoas em formações de tabuleiros, com manguezais em seu interior. Ninhal de garças no Rio Guaxindiba (B). Ameaças - Extração de areia monazítica. 68 - Foz do Rio Paraíba do Sul - limitada pelas cidades de Atafona e Gargaú. Delta coberto por manguezais. Área importante para a entrada de peixes anádromos que vão desovar rio acima. Região de desova de tartaruga, pouso e alimentação de aves marinhas. Ocorrência de pitu (Macrobrachium carcinus) (B). Ameaças - Poluição. 69 - Gruçaí até a Lagoa Feia - Região com a maior lagoa de água doce do Estado do Rio de Janeiro, com grande área de banhados, importantes para a proteção de aves aquáticas (B). Ameaças - Invasão e privatização ilegal das margens das lagoas e cultivo de peixes exóticos. 70 - Restinga de Jurubatiba - O Parque Nacional de Jurubatiba foi criado para proteger a vegetação e a fauna da restinga e lagoas litorâneas. Área com espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção (A). 71 - Macaé - Lagoa Imboassica - Rio das Ostras - Áreas de manguezais; provável ponto mais ao sul de distribuição de Avicennia germinans. Importante criadouro de peixes; presença de aves aquáticas e migratórias. Abriga espécies botânicas de grande interesse fitogeográfico (A). Ameaças - Poluição por esgoto e óleo; invasão das margens das lagoas e rios. 72 - Rio Una/Guarguá - Búzios/Cabo Frio - Várzea existente entre os rios Guarguá e Una registra eventos de regressão marinha; áreas de brejo, com a presença de borboletas ameaçadas de extinção. Presença de espécies endêmicas na região de Cabo Frio. Costões rochosos com fauna diversificada; área de alimentação de tartarugas; vegetação estacional semidecidual; dunas fixas e móveis, com vegetação específica (A). 73 - Cabo Frio - Lagoa de Araruama - Área de extrema importância biológica, com estuários e restingas, sendo essas últimas consideradas como as mais diversificadas da costa brasileira. Presença de quelônios, mamíferos marinhos, elasmobrânquios e aves (A). Ameaças - Especulação imobiliária, dragagens e canalizações de lagoas costeiras; ausência de saneamento básico. 74 - Sistema lagunar de Maricá e Saquarema - Área de importância biológica como criadouros de diversas espécies de peixes, crustáceos e moluscos (A). Ameaças - Sistemas fragilizados pela pressão antrópica; especulação imobiliária; aterros e canalizações. 75 - Baía de Guanabara e áreas adjacentes - Presença de estuários, manguezais em elevado estado de alteração, costões rochosos e praias arenosas. Área de concentração de mamíferos marinhos, reprodução e pouso de aves migratórias e criadouro de peixes (B). Ameaças - Alta pressão antrópica. Complexo estuarino lagunar (Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi) sob forte especulação imobiliária; poluição por despejo doméstico e industrial; presença de refinarias de petróleo; atividade portuária, aterros e expansão urbana. 76 - Baía de Sepetiba - Biologicamente importante pela presença de estuários e áreas assemelhadas. Presença de vasta área de restingas, algumas alteradas e outras protegidas por Unidade de Conservação. Presença de mamíferos marinhos, aves e teleósteos de considerável importância. Costões rochosos na extremidade da restinga da Marambaia, no litoral e ilhas. A área inclui a Reserva Biológica de Guaratiba (A). Ameaças - Ampliação do Porto de Sepetiba; dragagem do canal de acesso; pressão urbano-industrial. 77 - Baía da Ilha Grande - Região com estuários e costões rochosos, com comunidades de extrema relevância biológica, sendo, também, importante para determinadas fases de vida de quelônios, aves e mamíferos. A área já é coberta por algumas Unidades de Conservação - Estação Ecológica de Tamoios, Parque Estadual da Ilha Grande, Reserva Biológica da Praia do Sul, Parque Estadual Marinho do Aventureiro e Parque Nacional da Bocaina (A). Ameaças - Pesca de arrasto; turismo desordenado, caça submarina; ocupação imobiliária com a construção de aterros; maricultura com espécies exóticas; usina nuclear e terminal petrolífero. 78 - Enseada de Picinguaba até Caraguatatuba - Área extremamente recortada com alta variedade de ambientes, incluindo praias, restingas, costões rochosos, manguezais e uma das únicas regiões de planícies de marés. Ambientes considerados de alta diversidade biológica em todos os filos. Área de migrações horizontais de elasmobrânquios endêmicos e espécies raras. Área importante para peixes, quelônios e aves (A). Ameaças - Poluição por esgotos domésticos, ocupação desordenada, causando erosão e assoreamento; pesca; poluição por petróleo; construção de estradas próximo à orla. 79 - Litoral externo da Ilha Bela (D). 80 - Canal de São Sebastião, ilha de São Sebastião e arredores - Alta diversidade biológica, com a ocorrência de espécies faunísticas ameaçadas de extinção. Área onde espécies de elasmobrânquios e teleósteos, raros e endêmicos, realizam todo o seu ciclo de vida. Áreas importantes para a nidificação, alimentação e rota de migração de aves marinhas (A). Ameaças - Terminal petrolífero, poluição orgânica, ocupação desordenada, extração de areia e turismo. 81 - São Sebastião até Guarujá - Costões rochosos e praias, com alguns manguezais. Local importante para os elasmobrânquios e teleósteos pelágicos e demersais, sobretudo como berçário e área de crescimento (B). Ameaças - Poluição doméstica, crescimento desordenado, turismo e oleodutos paralelos à linha da costa. 82 - Guarujá até São Vicente - Grande importância biológica, devido à diversidade de ambientes, incluindo áreas estuarinas, praias e costões rochosos. Criadouro e local de desova de organismos marinhos (B). Ameaças - Poluição doméstica e industrial com metais pesados e produtos tóxicos (TBT). 83 - Costão da Praia Grande - Área de costões rochosos (C). Ameaças - Alta pressão antrópica 84 - Ilhotas e Mar adjacente entre Peruíbe e Praia Grande - Costões rochosos, com ocorrência de aves e algas (D). 85 - Estação Ecológica de Juréia-Itatins (exclusive) até o Costão Sul de Itanhaém - Restinga, praias, costões, estuários e manguezais (D). 86 - Ilhotas e Mar adjacente ao Município de Cananéia e Ilha Comprida Provável importância em termos de algas bentônicas e avifauna (D). 87 - Baixada do Ribeira do Iguape - Banhados (brejos, mata paludosa e restingas inundáveis), com alguns trechos bem preservados e de alta produtividade (D). 88 - Cananéia - Iguape - Peruíbe - Área da região estuarino-lagunar de Cananéia, Iguape e Peruíbe, importante pela presença de restingas, costões rochosos, estuários, banhados, lagunas e manguezais. A área apresenta alta produtividade biológica, diversidade e bom estado de conservação, em função, principalmente, das Unidades de Conservação existentes (A). 89 - Complexo Estuarino Baía de Paranaguá - Extensa planície costeira, cuja cobertura vegetal é representada por diferentes formações de restinga, além de manguezais e sistemas associados, com alta diversidade biológica e vegetação bem conservada. Inclui ainda várias ilhas rasas e planas, circundadas por manguezais. Criadouro de peixes estuarinos e costeiros, residentes ou migratórios. Importante também para o ciclo de vida de crustáceos e outros invertebrados, e alimentação e o repouso de aves residentes e migratórias. Registros de endemismos, como o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis). Presença de ninhais localizados no interior da baía. Continuidade com uma área costeira caracterizada por intrusões sazonais de águas frias e ricas em nutrientes, fundamentais na produção biológica dos ecossistemas bêntico e pelágico. Vários núcleos comunitários tradicionais, cuja relação (pesca, extrativismo vegetal) com os recursos naturais é de extrema dependência. A região inclui várias unidades de conservação, sendo a maior delas a APA de Guaraqueçaba (A). Ameaças - Efeitos das atividades de obras já estabelecidas (porto e indústrias) ou em implementação nas cidades de Antonina e Paranaguá (portos). Conflitos de interesses entre órgãos ambientais, ambientalistas e moradores tradicionais. Pesca (arrastos legais predatórios e arrastos ilegais), caça e extrativismo em geral. Especulação imobiliária; contaminação química por efluentes domésticos e agrotóxicos. 90 - Ilhas costeiras do Paraná - Costões rochosos com pouca vegetação de cobertura, essencialmente arbustiva em Currais e Figueira e rasteira em Itacolomis. Sítio de nidificação mista de aves marinhas: atobá-marrom (Sula leucogaster), tesourão (Fregata magnificens), gaivota (Larus dominicanus), trinta-réis (Sterna hirundinacea), garças (Casmerodius albus e Nycticorax nycticorax). É também ponto de parada de espécies migratórias, como o pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) e a pomba-do-cabo (Chionis alba). Vegetação pouco diversificada. Continuidade com uma área costeira caracterizada por intrusões sazonais de águas frias e ricas em nutrientes, fundamentais na produção biológica dos ecossistemas bêntico e pelágico (A). Ameaças - Turismo e fácil acesso para mergulhadores e pescadores 91 - Planície de Praia de Leste - Limita-se ao sul com a entrada da Baía de Guaratuba e ao norte com a da Baía de Paranaguá. Constitui-se de faixa de planície costeira com largura variável, atravessada por rios de água escura e meandrantes. Caracteriza-se pela ocorrência de praia arenosa, dunas frontais de médio porte, presença de manguezal na foz dos pequenos rios. Ocorrência de endemismo e presença de espécies ameaçadas de extinção. Conserva bons remanescentes de florestas de restinga (florestas paludosas), sob intensa pressão de ocupação imobiliária. Região costeira adjacente ("arrebentação") de grande importância para alimentação e recrutamento de espécies de peixes pelágicos e demersais (B). Ameaças - construção civil sobre áreas de restinga; especulação imobiliária; assentamento urbano desordenado; drenagem; deposição final de resíduos sólidos urbanos (lixão); extrativismo de fauna e flora em área de restinga; pesca de arrasto ilegal na região costeira, atingindo inclusive a zona da arrebentação. 92 - Baía de Guaratuba - Extensas áreas de manguezais com marismas e apicuns ao longo de toda a baía. Nas porções mais interiores, brejos, lagoas e florestas paludosas constituem um sistema peculiar na região. Já é uma APA em nível estadual, incluindo um Parque Estadual. Elevada diversidade biológica. Endemismo e presença de espécies ameaçadas de extinção. Utilização da área como criadouro (reprodução e alimentação) de uma elevada riqueza em diversidade (mais de 80 espécies de peixes) e em abundância de peixes estuarinos e costeiros, muitos dos quais residentes, além de outros migratórios. Importante também para o ciclo de vida de crustáceos e outros invertebrados, e para alimentação e repouso de aves marinhas coloniais. Presença de ninhais localizados no interior da Baía. Continuidade com uma área costeira caracterizada por intrusões sazonais de águas frias e ricas em nutrientes, fundamentais na produção biológica dos ecossistemas bêntico e pelágico (A). Ameaças - Pesca, envolvendo arrastos legais predatórios e arrastos ilegais, caça e extrativismo em geral. Especulação imobiliária; região pouco desenvolvida economicamente, com baixo nível de organização social (desemprego e sub-emprego), por vezes conduzindo a procedimentos inadequados de utilização do ambiente. Contaminação química por efluentes domésticos, sobretudo durante o verão, e agrotóxicos. 93 - Planície Costeira Sul de Guaratuba - Planície costeira constituída por praias arenosas com dunas de médio porte, apresentando retrovegetação de restinga e estendendo-se da divisa PR-SC até a cidade de Guaratuba (PR). Endemismo de uma espécie de Formicariidae (Stymphalornis acutirostris Aves). Presença de espécies ameaçadas de extinção, como o jacaré de papo- amarelo (Cayman latirostris) e a lontra, Lutra longicaudis. Conserva bons remanescentes de florestas de restinga (florestas paludosas), sob intensa pressão de ocupação imobiliária (B). Ameaças - Construção civil sobre áreas de restinga; especulação imobiliária; assentamento urbano desordenado; deposição final de resíduos sólidos urbanos (lixão); extrativismo de fauna e flora em área de restinga. REGIÃO SUL 94 - Ilhas do Litoral de Santa Catarina - Conjunto de ilhas do litoral de Santa Catarina (Galé, Deserta, Arvoredo, Ratones, Campeche, Moleques do Sul, Ilhota de Fora, Ilhota da Galheta e Anhatomirim), Arquipélago dos Tamboretes e Arquipélago dos Remédios, com importância biogeográfica e fauna e flora diversificadas de costões rochosos. Área de reprodução da ictiofauna e nidificação de 8 espécies de aves marinhas (A). 95 - Ponta do Gancho - Barra do Sul - A área se estende desde o norte do Município de Barra Velha até a Praia Grande, do Município de São Francisco do Sul, incluindo o litoral do Município de Barra Sul, a área de restinga da Praia Grande, a Lagoa de Icaraí, todo o manguezal junto ao canal do Linguado, todos os manguezais dos Municípios de Araguari, Joinville, Itapoá e São Francisco do Sul, junto à Baía da Babitonga. Abrange, ainda, as lajes e parcéis no litoral do Município de Piçarras e Arquipélagos de Tamboretes e Remédios. A área reúne uma grande diversidade de ecossistemas costeiros formados por manguezal, restinga, praias, dunas, costões rochosos, lagunas, ilhas costeiras e ilhas de baías. Destaca-se pela presença de 80% do manguezal de Santa Catarina e áreas remanescentes de restingas (A). Ameaças - Expansão urbana, loteamentos com objetivos turísticos; efluentes industriais e domésticos; derrames de petróleo e atividades portuárias. 96 - Praia Vermelha-Penha - Único local em Santa Catarina onde a Floresta Atlântica alcança a linha de praia. Apresenta uma extensa área de costões rochosos e piscinas de marés. Extensa praia arenosa (1.500 metros) com vegetação de restinga (D). Ameaça - Implantação de rede hoteleira. 97 - Costa Brava (Balneário de Camboriú) - Conjunto de praias arenosas situado entre o limite norte da cidade de Itapema-Praia de Mato do Camboriú, estendendo-se, para o norte, ao longo do litoral de Balneário Camboriú, até a Praia de Laranjeiras. Riqueza biológica e beleza cênica. Apresenta restinga expressiva e íntegra e extensos costões rochosos. Alta produtividade biológica nas enseadas que integram o sistema (A). Ameaças - Implantação da rodovia Inter-praias, levando a expansão urbana à área de interesse. 98 - Bombinhas, Foz do Rio Tijucas e Baía de Tijucas - A costeira de Zimbros e a planície de maré do Rio Tijucas constituem-se em um dos últimos encraves de praias desabitadas, com costões rochosos bem conservados, manguezais, restingas e planícies de maré do Estado de Santa Catarina (A). Ameaças - Especulação imobiliária e mudanças no Plano Diretor. 99 - Anhatomirim - Região de pequenas enseadas na costa Noroeste da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, compreendida na atual APA do Anhatomirim. Presença de população residente (mais de 100 indivíduos) de tucuxis (Sotalia fluviatilis), em subsistema da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina, constituindo o limite sul da distribuição da espécie (B). Ameaças - Alta pressão antrópica, decorrente do turismo voltado para a observação desses golfinhos. 100 - Porção Ocidental da Ilha de Santa Catarina e Foz do Rio Cubatão - Áreas bastante representativas de mnguezal. Limite sul da distribuição de Rhizophora mangle. Apresenta banco de berbigão Anomalocardia brasiliana, bastante produtivo, no manguezal do Rio Tavares. Todas as áreas compõem Reservas Ecológicas (B). Ameaças - Forte pressão urbana, despejo de efluentes domésticos; sobrepesca; corte e aterro de manguezal. 101 - Porção Oriental da Ilha de Santa Catarina - Área com grande diversidade de ecossistemas, alguns de importância para o abastecimento de água e manutenção da linha da costa (sistema de praias e dunas) (B). Ameaças - Expansão da malha viária urbana. Especulação imobiliária e invasão de áreas de marinha. 102 - Zona Costeira do parque Estadual do Tabuleiro - Área da Serra do Tabuleiro, após o limite do Parque Estadual do tabuleiro, ao longo de todo o litoral até a Lagoa de Garopaba. Área costeira de importância ecossistêmica e funcional. Apresenta restinga e manguezais bem conservados (B). 103 - Complexo Lagunar Centro-Sul Catarinense - Tem como limite norte o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e, como limite sul, a Lagoa do Camacho. Complexo lagunar, associado ao delta, constituindo no limite sul da distribuição de manguezais no Brasil; alta diversidade de ecossistemas; maior criadouro de camarão rosa de Santa Catarina. Pesca artesanal envolvendo cerca de 5.000 pescadores (A). Ameaças - Resíduos da mineração e queima de carvão despejados no delta do Rio Tubarão; intensa atividade de orizicultura. 104 - Complexo Mampituba-Sombrio-Araranguá - Sistema com grande diversidade de ecossistemas, incluindo estuários, lagunas, banhados, dunas, praias, restingas e marismas; diversidade de aves; sem informação sobre outros grupos (D). Ameaças - Área próxima a Torres, sob forte pressão antrópica. 105 - Ilha dos Lobos - Área de grande importância para mamíferos marinhos e grande riqueza de peixes (A). 106 - Complexo de Itapeva - Seqüência de ecossistemas que inclui dunas frontais, praias, campos arenosos e pequenos palmares. Último remanescente no Rio Grande do Sul de mata de restinga, com grande similaridade com a Mata Atlântica e riqueza de espécies vegetais e animais muito alta (A). 107 - Cordões Lagunares ao Norte de Tramandaí - Conjunto de lagoas interligadas e banhados e áreas úmidas associados com espécies endêmicas de peixes, mamíferos e plantas; espécies ameaçadas (plantas e mamíferos). Área com grande diversidade de aves, plantas e algas; pequenos fragmentos de mata de restinga (A). Ameaças - Forte pressão da orizicultura e expansão dos balneários; sobrepesca; água para irrigação e abastecimento; resíduos sólidos e esgotos; esportes náuticos e outros impactos. 108 - Estuário do Rio Tramandaí - Armazém - Grande diversidade de ambientes estuarinos, incluindo bancos de fanerógamas, marismas e fundos moles. Área de reprodução e criação de espécies de importância ecológica e econômica. Área fundamental para as espécies dependentes do estuário (B). 109 - Cordões Lagunares ao Sul de Tramandaí (A). 110 - Cordão Lagunar da Restinga de São José (A). Ameaças - Lavoura de arroz; existência de jazidas carboníferas com potencial ameaça ao ambiente natural. 111 - Faixa Praial e Dunas da Península de São José - Presença de remanescentes de matas de restinga. Espécies endêmicas de fauna e flora. Inclui o Parque Nacional da Lagoa do Peixe (A). 112 - Banhado da fazenda Cavalhada - Local de reprodução do jacaré do papo amarelo; ocorrência de espécies ameaçadas; local de concentração invernal de marrecos (C). Ameaças - Pressão da orizicultura. 113 - Lagoa do Casamento - Área com grande diversidade de aves e algas, sem informações sobre outros grupos faunísticos (D). 114 - Lagoa dos Gateados - Local de nidificação de espécies ameaçadas (jacaré de papo amarelo, cisne do pescoço preto). Local de concentração e invernada de anatídeos e espécies raras. Sítio de nidificação de aves ictiófagas (garças, biguás) (A). 115 - Lagoa do Cerro - Complexo de lagoa, palmares, mata de restinga e banhados. Presença de espécies raras; grande diversidade de aves aquáticas e espécies ameaçadas de extinção. Um dos últimos remanescentes de palmares Butia capitata (A). 116 - Saco de Tapes - Enseada semifechada, com grande riqueza de peixes e sem informações sobre outros grupos faunísticos. Constitui o limite norte do ingresso da cunha salina na Lagoa dos Patos (D). 117 - Lagoa da Reserva (C). 118 - Lagoa de Mostardas (C). 119 - Lagoa do Rincão - Área de grande diversidade de aves, plantas e algas; ocorrência de espécies ameaçadas e raras; fragmentos de mata de restinga; local de grande concentração invernal de marrecas (C). Ameaças - Forte pressão da orizicultura. 120 - Lagoa dos Patos (excluindo o estuário) - Corpo lagunar até a desembocadura do lago Guaiba, excluindo a zona estuarina. Área de sobreposição de espécies estuarinas e límnicas. Área de exportação de matéria orgânica, crescimento de fauna bentônica e peixes. Local de refúgio de aves aquáticas (C). 121 - Lagoa Pequena - Existência de espécies ameaçadas, com a presença de mata de restinga, compondo um dos últimos remanescentes do sul do Brasil (A). 122 - Banhado e Lagoas do Estreito - Área de banhados, restingas e lagoas, aparentemente, bem conservados (D). 123 - Estuário da Lagoa dos Patos - Alta produtividade primária e secundária. Alta riqueza de espécies, diversidade filética elevada, área de berçário para espécies de importância ecológica e econômica. Sítio de pouso (Pontal do Sul) de Rhynchops nigra e Sterna hirundo (A). 124 - Canal São Gonçalo e Banhados Associados - Zona de migração de espécies de peixes com valor econômico (C). 125 - Delta do Camaquã - Presença de espécies ameaçadas e remanescentes da mata nativa. Parque Estadual não implementado (A). 126 - Banhado do Mato Grande - Área na desembocadura do Canal de São Gonçalo, na Lagoa Mirim. Banhados e áreas úmidas. Área de importância para aves. O Parque Estadual não tem existência efetiva (A). 127 - Banhado do Mundo Novo - Um dos últimos remanescentes de banhados e áreas úmidas no extremo sul do Brasil, com grande riqueza de aves. Zona de crescimento de aves. Área de refúgio fundamental para a fauna da Estação Ecológica do Taim, quando as condições hidrológicas se tornam desfavoráveis na Estação (A). 128 - Lagoa Mirim - Área de importância biológica pela presença de espécies peixes de valor comercial (C). Ameaças - Pressão antrópica pela extração de água para orizicultura, alteração das margens pela expansão das lavouras, alteração do regime hídrico por obras de engenharia, contaminação por pesticidas, pesca predatória e poluição orgânica pontual. 129 - Banhado Arroio del Rei - Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Pontal dos Latinos e Pontal do Santiago (A). 130 - Faixa Praial Chuí - Cassino - Faixa de praia, dunas frontais bem conservadas e campos litorâneos, desde o norte da praia do Hermenegildo até o Arroio do Navio, ao sul da praia do Cassino, incluindo a Estação Ecológica do Taim. Área de pouso e invernagem de aves limícolas do hemisfério Norte. Existência de concheiro, próximo a Albardão, pela importância de fósseis. A extensa e contínua faixa praial é um ecossistema único no Brasil, com ocorrência de espécies endêmicas e grandes bandos de aves migratórias que usam toda a faixa em seqüência (A). 131 - Lagoa Mangueira e Banhados associados - Sistema funcionalmente importante para a integridade da Estação Ecológica do Taim e com interesse econômico para a pesca (C). 132 - Palmares ao Norte de Santa Vitória do Palmar - Um dos últimos remanescentes dos palmares Butia capitata, uma formação vegetal que, no Brasil, ocorria exclusivamente no extremo sul (Chuí até o Centro-norte de Santa Catarina) (B). Ameaças - Impacto intenso do gado e das lavouras de arroz; rebaixamento do lençol freático pela retirada da água. 133 - Chuí - Estuário do Arroio Chuí, desde a foz até o limite da cunha salina. Área de berçário com importância econômica e ecológica (C). PLATAFORMA CONTINENTAL E ILHAS OCEÂNICAS 134 - Plataforma do Amapá - Áreas de plataforma e oceânica adjacente, importante como criadouro de organismos de interesse comercial. Endemismo de espécies de elasmobrânquios (Pristis spp.) (A). Ameaças - Pesca de arrasto. 135 - Golfão Marajoara - Desde São Caetano de Odivelas, englobando o braço sul (Rio Pará) e o Rio Amazonas (braço norte), e o litoral do Amapá, até o arquipélago de Bailique. Área costeira e de plataforma importante como criadouro de várias espécies, inclusive de valor comercial. Área importante para distribuição do peixe-boi marinho e espécies de valor comercial do bentos (D). Ameaças - Pesca de arrasto. 136 - Plataforma Leste do Pará, Maranhão e Golfão Maranhense - Área localizada entre o limite sul da entrada do estuário até a divisa do MaranhãoPiauí, desde a faixa costeira até a isóbata de 200 metros. Área costeira e de plataforma rasa, com grande deposição sedimentar, importante como criadouro de espécies bênticas, elasmobrânquios e teleósteos. Forte endemismo de elasmobrânquios (A). Ameaças - Pressão da pesca artesanal e industrial. 137 - Parcel Manuel Luís - Grande complexo recifal da região Norte, de extrema importância biológica; ocorrência de endemismo, alta diversidade de corais e peixes recifais; importância biogeográfica, indicado como sítio RAMSAR (área úmida de importância internacional) (A). Ameaças - Turismo, tráfego marítimo e pesca no entorno. 138 - Ceará até o Cabo de São Roque - Área da plataforma continental situada entre a divisa do Maranhão com o Piauí e o cabo de São Roque, no Rio Grande do Norte. Área importante pela superposição do banco de algas calcárias, com a ocorrência das espécies de lagosta verde e vermelha. Presença de várias espécies de golfinhos; plataforma especialmente rica em meiofauna (B). Ameaças - Sobrepesca da lagosta e espécies capturadas com espinhel pelágico. 139 - Bancos da Cadeia Norte Brasileira - Área de alta produtividade com abundância de espécies de alto valor comercial (B). 140 - Arquipélago de São Pedro e São Paulo - Região de endemismo acentuado, importante como banco genético de organismos marinhos (A). Ameaças - Pesca industrial com espinhel de mono e multifilamento. 141 - Fernando de Noronha - Área de nidificação de onze espécies de aves marinhas; endemismo de peixes teleósteos; alta diversidade filética de organismos marinhos (A). Ameaças - Turismo, pesca da lagosta indiscriminada, pesca recreacional e efluentes domésticos. 142 - Atol das Rocas - Área de grande biodiversidade, com endemismo e nidificação de cinco espécies de aves marinhas (A). Ameaças - Pesca ilegal. 143 - Talude da Região Nordeste - Área compreendida entre as latitudes de 05°00’ e 10°00’ S, a partir do final da plataforma continental e se estendendo até 100 milhas náuticas. Área de concentração das baleias Minke e Bryde e outros cetáceos (C). 144 - Plataforma continental, desde o cabo de São Roque até a ponta norte da Baía de Todos os Santos, com um trecho de interrupção na foz do Rio São Francisco. Existência de recifes e comunidades recifais de grande importância; pesca de peixes demersais e camarões; área de concentração da baleia jubarte; extensos bancos de fanerógamas com ocorrência do peixe-boi marinho; área prioritária para as tartarugas marinhas (B). Ameaças - Sobrepesca, poluição industrial, portos e turismo. 145 - Delta do Rio São Francisco - Existência de espécies de valor comercial, áreas de berçário para peixes demersais (A). Ameaças - Pesticidas orgânicos. 146 - Litoral da Bahia - Área a partir da entrada sul da Baía de Todos os Santos até o município de Ilhéus. Área importante pela ocorrência do boto-cinza (B). Ameaças - Pesca predatória. 147 - Bancos Oceânicos da Cadeia Norte de Abrolhos - Fundos consolidados, com formação de algas calcárias e corais (D). Ameaças - Pesca predatória 148 - Área da Plataforma Continental, de Ilhéus até a latitude de 16° S , até a isóbata de 50 metros (D). 149 - Complexo de Abrolhos - Área de grande abrangência geográfica formada pelo Arquipélago de Abrolhos e entorno de recifes coralinos e fundos não consolidados. Habitat com alta diversidade marinha, com endemismo de corais, peixes e nidificação de cinco espécies de aves marinhas. Principal área de reprodução de baleia jubarte do Atlântico Sul (A). Ameaças - Forte pressão da pesca, turismo e tráfego marítimo; ampliação do porto de Caravelas e exploração de petróleo. 150 - Sul do Espírito Santo - Área de maior diversidade de algas do Brasil, com ocorrência de extensos bancos de algas calcárias e laminárias (A). Ameaças - Exploração dos bancos de algas calcárias. 151 - Bancos Oceânicos da Cadeia Vitória Trindade - Bancos submersos de fundo rochoso, com grande potencial pesqueiro (D). Ameaças - Pressão pesqueira. 152 - Ilhas da Trindade e Martin Vaz - Região com comunidades marinhas específicas de áreas oceânicas remotas, com forte endemismo e nidificação de aves marinhas. Presença da baleia jubarte (A). Ameaças - Pressão pesqueira. 153 - Cabo Frio - Bacia de Campos - Desde a divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo até a Ponta de Itaipu, em Niterói, incluindo toda a bacia de Campos. Alta produtividade primária e alta biodiversidade de diferentes grupos. Endemismo de algas, bancos extensos de laminárias de importância comercial, zona de criadouro e alimentação de elasmobrânquios, bancos de fanerógamas associados à produção de camarões e siris (A). Ameaças - Pressão antrópica intensa, com extração de petróleo e pesca. 154 - Ilha Grande - Ubatumirim - Da ponta da Restinga da Marambaia até Ubatumirim. Região de alta diversidade biológica, criadouro de diversas espécies de peixes, cetáceos e organismos bentônicos (A). Ameaças - Impacto de pesca de arrasto e outras artes. 155 - Ilha de São Sebastião - Plataforma e talude da região de São Sebastião, até a profundidade de 200 metros. Alta diversidade biológica e área de alimentação de tartarugas marinhas (A). Ameaças - Impactos por esgoto doméstico, terminal petrolífero, turismo, especulação imobiliária, e pesca de arrasto. 156 - Ilhas Alcatrazes - Laje de Santos - Queimada Grande - Ilhas sobre a plataforma continental, além das 12 milhas náuticas, em áreas de fundo não consolidado. Alto nível de endemismo. Área de nidificação de aves marinhas (A). Ameaças - Exercícios de tiro da Marinha, pesca ilegal e pressão de turismo de mergulho não regulamentado. 157 - Sul de São Paulo e Paraná - Toda a área de plataforma continental e do talude, entre a latitude de 25° S e a divisa dos Estados do Paraná e Santa Catarina, até a longitude de 45° W. Ocorrência de processos oceanográficos importantes para a manutenção de estoques pesqueiros e de comunidades bênticas. Área de alimentação de tartarugas marinhas (A). 158 - Plataforma de São Francisco do Sul - Área entre os paralelos delimitados pela Ilha de São Francisco, até a isóbata de 200 metros. Ocorrência de processos oceanográficos importantes para a manutenção de estoques pesqueiros e de comunidades bênticas (B). Ameaças - Oleodutos e pressão pesqueira. 159 - Plataforma da Ilha do Arvoredo - Plataforma continental, desde a faixa costeira até 200 metros de profundidade, entre Porto Belo e, aproximadamente, o norte da Ilha de Santa Catarina. Processos oceanográficos importantes para a biodiversidade em áreas adjacentes à Reserva Biológica da Ilha do Arvoredo (B). 160 - “Baleia Franca” - Região compreendida entre o Cabo de Santa Marta Grande e a Ponta das Andorinhas, na Ilha de Santa Catarina, até a isóbata de 50 metros. Área de maior concentração reprodutiva da baleia franca (Eubalena australis), em águas brasileiras. Presença, na região, de ilhas e costões rochosos com alta diversidade de macroalgas, sendo o limite austral para a distribuição de diversas espécies; ilhas costeiras de alta importância para aves marinhas (A). 161 - “Pontoporia Sul” - Região marinha costeira compreendida entre o Chuí e o Cabo de Santa Marta, tendo como limite externo a isóbata de 35 metros. Área de distribuição de uma espécie de pequeno cetáceo (Pontoporia blainvillei), endêmica da costa atlântica da América do Sul. Área de alimentação das cinco espécies de tartarugas marinhas da costa brasileira; ocorrência e reprodução da baleia franca (A). Ameaças - Altos níveis de captura acidental de Pontoporia blainvillei. 162 - Corredor da Biodiversidade Plataforma Sul - Plataforma continental, desde a costa até a isóbata de 500 metros, entre as latitudes de 30°30’ S e 31°30’ S, incluindo-se o fundo, toda a coluna d’água e a superfície do oceano. Área de ocorrência de mamíferos marinhos e tartarugas (A). Ameaças - Capturas acidentais por diversas atividades pesqueiras. 163 - Talude Região Sul - Talude Continental desde o Cabo de Santa Marta até o Chuí, entre as isóbatas de 150 e 500 metros.Ocorrência de peixes de importância comercial. Área de ressurgências de borda de plataforma intensificadas (B). Ameaças - Forte pressão da pesca. 164 - Plataforma Sudeste-Sul - Plataforma continental entre Ubatumirim e Chuí. Área de ocorrência de desova de espécies de valor comercial. Processos oceanográficos importantes na estrutura e manutenção de comunidades bênticas e demersais (B). Ameaças - Sobrepesca e pesca de arrasto. ANEXO 3 - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - MATRIZ DE DIAGNÓSTICO POR COMPARTIMENTO UC/Compartimento Chuí - Torres Ecos. Repres. Lagoas e Dunas; Praia; Banhados; Pântanos Salgados; Mata de Restinga; Ilhas; Costão Rochoso; Estuário Indic. Biol/Ecol Aves Migratórias Mam. Migratórios Áreas de alimentação de quelônios; aves e mamíferos; Berçário de diferentes espécies Indic. Físicos Potencial Hidrológico Beleza Cênica Torres - Cabo de Santa Marta Lagoas e Dunas; Praia; Banhados; Pântanos Salgados; Mata de Restinga; Ilhas; Costão Rochoso; Estuário Aves Migratórias Potencial Mamíferos Migratórios Hidrológico; Áreas de alimentação Beleza Cênica de quelônios; aves e mamíferos; Berçário de diferentes espécies Indic. Antrópicos Pesca predatória; Especulação imobiliária; Mineração; Turismo desordenado; Caça e Atividade portuária Pesca predatória; Mineração; Turismo desordenado; Caça; Especulação imobiliária Categ. Manejo ESEC (1) RESEC (1) REBIO (1) Parques (3) APA (1) REVIS (1) Ativos Amb. Rec. Pesqueiros; recreação; Rec. minerais; turismo Rec. pesqueiros; recreação e turismo Ind. de Gestão UC/Compartimento Ecos. Repres. Cabo de Sta. Marta - Restinga; Ilha de Santa Catarina Dunas; Lagoas Costeiras; Costão Rochoso; Praia; Ilhas; Estuário; Marismas; Apicum; Mangue; Indic. Biol/Ecol Ninhais Áreas de alimentação de quelônios; aves e mamíferos; Mamíferos migratórios; Aves migratórias; Berçário de diferentes espécies; Endemismo de flora Indic. Físicos Beleza Cênica; Sambaquis; Potencial hidrológico Indic. Antrópicos Especulação imobiliária; Turismo desordenado; Mineração; Conurbação; Pesca predatória Ilha de Santa Catarina Mangue; Restinga - Ponta do Vigia Lagoas Costeiras; Costão Rochoso; Praia; Ilhas; Estuário; Marismas; Apicum Endemismo de flora; Ninhais Áreas de alimentação de quelônios; aves e mamíferos; Mamíferos migratórios Aves migratórias; Berçário de diferentes espécies Sambaquis; Potencial hidrológico; Beleza Cênica Pesca predatória; Espec. imobiliária; Turismo desordenado; Caça; Conurbação; Apanha e coleta de fauna e flora; Atividade portuária; Industria de cerâmica; Erosão de Praia Categ. Manejo Parques (7) APA (1) RESEX (1) ESEC (1) REBIO (1) RPPN (1) Ativos Amb. Ind. de Gestão recreação; turismo; aqüicultura; rec. pesqueiros recreação e turismo; rec. pesqueiros UC/Compartimento Ponta do Vígia São Vicente Estado do PR Ecos. Repres. Mangue; Lagoas Costeiras; Praia; Ilhas; Estuário; Marismas; Apicum; banhados Indic. Biol/Ecol Ninhais; Berçário de diferentes espécies; espécies endêmicas; espécies ameaçadas de extinção Indic. Físicos Sambaquis; Potencial Hidrológico; Beleza Cênica Estado de SP costão rochoso; praia; ambientes insulares; Mangue; Estuário; ecossistemas marinhos alimentação de estuários; tartaruga; ocorrência encostas; de cetáceos; elevada mananciais diversidade de peixes; sítio reprodutivo de aves migratórias Indic. Antrópicos Pesca predatória; Especulação imobiliária; Caça; Apanha e coleta de fauna e flora; Pólo Industrial; captura de organismos marinhos nos manguezais; poluição por agrotóxico; extração de areia sítios históricos; sítio arqueológicos; aldeias indigenas; comunidades caiçaras; pesca predatória; poluição por esgoto doméstico e indust.; 2 grande terminais portuários; especulação imobiliária Categ. Manejo ESEC (1) RESEC RESEX RPPN Parque (3) APA (2) ESEC (3) Floresta Estadual Parques continentais Parques insulares ESEC ARIE APAs REBIO Ativos Amb. recreação e turismo; rec. pesqueiros; rec. florestais Ind. de Gestão manancial; turismo; pesca; área de reposição de estoques pesqueiros; ecoturismo; fluxo de energia com a mata atlântica; sem monitoramento dos ativos. Maioria c/ plano de manejo e ações; atendem os objetivos das categorias; programas em implantação; carência de fiscalização; limitação de recursos humanos e financeiros; infraestrutura incompleta UC/Compartimento São Vicente Ilha de Marambaia Ecos. Repres. costão rochoso; praia; ambientes insulares; Mangue; Estuário; ecossistemas marinhos Indic. Biol/Ecol Indic. Físicos Berçário de diferentes Beleza Cênica pequenos felídeos; alimentação de tartaruga; ocorrência de cetáceos, elevada diversidade de peixes; sítio reprodutivo de aves migratórias Indic. Antrópicos extrativismo de palmito; pesca predatória; exploração de granito; ocupação de encosta Categ. Manejo PARQUE (1) APA (1) RESEC (1) Ilha de Marambaia Cabo Frio praias; dunas lagoas costeiras brejos; restingas falésia; mangue costão rochoso barra fóssil; ilhas espécies em extinção; falésias; sítios endemismo arqueológicos sambaqui turismo desordenado; ocupação desordenada; vazamento de óleo; desmatamento; diminuição do rec. pesqueiro APA (13) RESEC (2) Parques (6) ARIE (1) REBIO (3) RPPN (1) Cabo Frio - Rio Itaba- ilhas; restingas aves migratórias; poana brejo; praia; lagoa reprodução de aves; costeira; mata arbó- espécies endêmicas; rea; manguezal; lagoas; tabuleiros dunas; costões; vegetação estépica falésia; estuários tabuleiros animais domésticos RESEX (1) em UC de proteção APA (2) PARQUE (1) integral; pesca predatória poluição quimica vazamento de óleo; especulação imobiliária; agricultura imprópria Ativos Amb. manancial; turismo; pesca; área de reposição de estoques pesqueiros; ecoturismo; fluxo de energia Turismo; salinas; conchas Ind. de Gestão Plano de manejo e alguma infra-estrutura nas UCs Federais no Estado do PR. Estado do SP: programas em implantação boa produtividade pesqueira apenas a RESEX tem plano de ação. UC/Compartimento Rio Itabapoana Rio Doce Ecos. Repres. manguezal; praia; restinga; duna Indic. Biol/Ecol área de desova de tartaruga Indic. Físicos Indic. Antrópicos Rio Doce - Ilhéus recifes de corais; manguezais; restinga; praias; lagoas; ecossistemas marinhos endemismo; baleias; desova de tartaruga; endemismo de coral; aves migratórias; biodiversidade marinha importantes sistemas hidrográficos; região estuarina; solo arenoso frágil; área vulcânica turismo irregular; pressão imobiliária; pesca predatória; emissão de poluentes Ilhéus - Salvador bosques; manguezais; restingas; praias; lagoas aves migratórias; desova de tartarugas; variedade de ecossistemas; ecossistemas frágeis importância hídrica importância geológica e pedológica Salvador Costa do Rio São Francisco praiais; dunas; charco; manguezal; restinga; recifes; corais; lagoas; mata atlântica s/ inventário biológico; aves migratórias; desova de tartarugas; variedade de ecossistemas em cada UC importância hídrica; importância geológica e pedológica turismo desordenado; pressão imobiliária; pesca predatória; emissão de poluentes projetos de desenvolvimento turístico e automobilístico compõem a maior ameça para os ecossistemas e sociedades da área Costa S. Francisco Porto Pedra praia, recife de coral dunas, lagoa costeira, manguezal Categ. Manejo Ativos Amb. APA (4) ESEC (1) PARQUE (5) RESEC (7) PARQUE (1) PARQUE MARINHO (2) APA (3) RPPN sem informação Ind. de Gestão a maior parte das Unidades possui planos de manejo não implementados; A UC não possui número suficiente de empregados UC/Compartimento Porto Pedra Cabo Calcanhar Cabo do CalcanharPonta do Itapajé Ponta do Itapajé Ponta do Mangue Seco Ecos. Repres. sem informação Indic. Biol/Ecol Indic. Físicos Indic. Antrópicos Categ. Manejo Ativos Amb. sem informação manguezais; dunas; ilhas estuários; restinga lagunas; carnaubais; caatinga; cerrado; praias espécies em extinção; aves migratórias; quelônios poluição industrial; PARQUE (2) salinas desativadas; APA (5) olarias e ceramicas PARQUE MARINHO (1) águas abrigadas; fonte e retenção de sedimento; via de transporte; fonte e retenção de de nutriente; prevenção de erosão; águas subterrâneas; esportação de biomassa Ind. de Gestão UC/Compartimento Ponta do Mangue Seco - Ponta do Taipu Ecos. Repres. manguezais; estuário; dunas; ilhas; campos inundados; floresta densa; floresta de babaçu Indic. Biol/Ecol espécies em extinção; aves migratórias; espécies endêmicas; aves aquáticas; peixes endêmicos Indic. Físicos beleza cênica; pontencial hidrológico; reservas minerais; solo arenoso Indic. Antrópicos agricultura de subsistência; turismo; pesca artesanal; mineração aurífera; baixa e média pressão antrópica; pressão de pesca industrial; base de lançamento de foguetes; Categ. Manejo APA(7) PARQUE (1) RESEC (1) Ativos Amb. retenção de e fontes de sedimento; retenção e fonte de de nutriente; exportação de biomassa; via de transporte; prevenção de erosão; proteção de tempestades águas abrigadas; águas subterrâneas Ind. de Gestão parte da APA esta zoneada UC/Compartimento Ponta de Itaipu Flanco Sul do Cabo Norte Ecos. Repres. Indic. Biol/Ecol manguezal; campos de solos arenosos; estuários ilhas; palmeiras Indic. Físicos recurso de água potável; assoreamento dos canais Indic. Antrópicos exploração de areia e argila; lixo doméstico; doenças de veiculação hidríca; pequenas olarias; construção de embarcações de madeira; aterro; parque industrial de alumínio, ALBRAS); área de influência da grande Belem; ocupação desordenada de praia; bubalinocultura; exploração de recursos naturais Categ. Manejo APA (5) PARQUE (1) RESEC (1) Ativos Amb. retenção de e fontes de sedimento; fonte e retenção de de nutriente; exportação de biomassa; prevenção de erosão; águas abrigadas Ind. de Gestão sem plano de manejo e sem proteção dos manguezais e estuários UC/Compartimento Cabo Orange Flanco sul do Cabo Norte Ecos. Repres. florestas de várzea; campos inundáveis; manguezais; estuário Indic. Biol/Ecol diversidade do mangue; aves migratórias Indic. Físicos Potencial Hidrolólógico; Beleza Cênica Indic. Antrópicos atividade mineradora; portos; extração de madeira e palmito seletiva; pastagens; pecuária bubalina Categ. Manejo RESEX (1) APA (1) REBIO (1) ESEC (1) PARQUE MARINHO (1) FLORESTA NACIONAL (1) Ativos Amb. retenção de e fontes de sedimento; fonte e retenção de de nutriente; exportação de biomassa; prevenção de erosão; águas abrigadas; turismo x comunidade cocais; pesca artesanal x pesca industrial; garimpo x população; aqüicultura x pescadores Ind. de Gestão s/ planos de manejo, RESEX tem plano de ação ANEXO 4 - RELATÓRIOS DOS GRUPOS INTEGRADORES REGIÃO NORTE Leonel Pereira-MMA/GERCO (Coordenação) Amilcar Mendes-MPEG Antônio Augusto Rodrigues-UFMA Arnaldo de Queiros da Silva-SEMA-AP Clara Ferreira de Mello-UFPA Flávia Rebelo Mochel-UFMA Inocêncio de Sousa da Silva-UFPA João Ubiratan Santos-FCAP Luiz Carlos Joels-MCT/CNPq Marcia Fernandes Coura-GQV/Gama/GERCO-MA Marcio Sousa da Silva-IEPA Marco Cutrim-UFMA Maria de Nazaré do Carmo Bastos- MPEG Maria Thereza Prost-MPEG Odete Fatima Machado da Silveira - IEPA/GERCO Paulo Sérgio Altieri - SECTAM-PA Valdenira Santos-IEPA/GERCO Vicente de Paula Sousa-SECTAM-PA Victoria Isaac-UFPA Critérios para estabelecer prioridades Importância da biodiversidade Peculiaridade dos ecossistemas Graus de ameaças e comprometimento Grau de (des)conhecimento Ações prioritárias propostas Manejo Recuperação Inventário e Estudos Monitoramento RECOMENDAÇÕES GERAIS - Criação da Reserva da Biosfera do Litoral Amazônico; - Fortalecer a integração entre o Gerenciamento Costeiro e a Conservação da Biodiversidade; - Fortalecer o ordenamento do uso da orla marítima; - Fortalecer a implementação da Agenda Ambiental Portuária; - Implementar a gestão ambiental urbana (drenagem, saneamento básico); - Incentivar o manejo participativo dos recursos da biodiversidade, desenvolvendo ferramentas de gestão dos recursos que integrem as populações tradicionais (capacitação e organização, alternativas tecnológicas, etc); - Integrar e fortalecer as instituições responsáveis pela fiscalização; - Desenvolver o Programa “Costa Norte”, cuja finalidade será a obtenção de mecanismos institucionais e aportes científico-tecnológicos, incluindo a formação de recursos humanos, necessários à gestão integrada do litoral amazônico; - Garantir a alocação de recursos financeiros para a Região Norte para as pesquisas interinstitucionais e interdisciplinares necessárias à geração de conhecimento e ao subsídio, avaliação e gestão dos ecossistemas e a biodiversidade; - Garantir a sistematização e difusão de conhecimentos sobre biodiversidade e implementar as tecnologias apropriadas para aproveitamento auto-sustentável dos recursos costeiros, com envolvimento das comunidades; - Articular e aperfeiçoar os programas de monitoramento existentes numa proposta integrada para o litoral amazônico; - Integrar os resultados do monitoramento ambiental para a prevenção de doenças endêmicas; - Incluir as espécies Rhizophora racemosa e Rhizophora harrisonii como espécies raras na lista oficial do IBAMA. a o o X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Mamíferos X X X X Tartarugas X X Aves Elasmobrânquio s X Algas X X Pesca X X Praias/Dunas Mangues X X Restinga Estuários Pequenos Lençóis/Delta Parnaíba Delta de Parnaíba e entorno Barreirinha Grandes Lençóis Golfão Maranhense Ilha de São Luis Centro de Lançamento de Alcântara Baixada Maranhense Reentrâncias /PA-MA Res. de Minérios de Luis Domingues Viseu Bragança Salinópolis Maracanã-Marapanim São Caetano/ Vigia Parcel Manuel Luiz Golfão Marajoara Grande Belém e Setor Insular NE-Marajó Centro Marajo Afuá-Breves Canal do Norte Bailique Foz do Jari até Foz do Araguari Macapá-Entorno Foz do Araguari até Foz do Rio Amapá Grande Região dos Lagos Foz do Rio Amapá Grande até Ponta do Marrecal Ponta do Marrecal até Rio Oiapoque Áreas Úmidas 1 1,1 1,2 2 3 3,1 3,2 4 5 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 6 7 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 7,6 7,7 8 8,1 9 1 Comprometimento Áreas prioritarias Grau de Prioridade Diagnóstico X X X X X X X X X X REGIÃO NORDESTE Recomendações: INSTITUCIONAIS 1. Reestruturação e revitalização do GERCO e implementação dos planos de gestão na zona costeira 2. Implantação efetiva do Projeto Orla 3. Implantação das ucs federais, estaduais, municipais e RPPNs 4. Elaboração de subprogramas de pesquisas sobre a biodiversidade da Zona Costeira e Marinha no âmbito do PROBIO 5. Criação de programa nacional de recifes de coral (conforme proposta do grupo temático) 6. Articulação intra e interinstitucional das políticas públicas com impacto sobre a biodiversidade das Zonas Costeira e Marinha 7. Desseminação de informações entre entidades governamentais e ONGs atuantes nas Zonas Costeira e Marinha 8. Incorporação das recomendações resultantes destes workshop: *Nos programas estaduais e nacional do GERCO *No Plano de Ação Federal para zona costeira atraves do GI-GERCO *Em planos, programas e projetos de educação ambiental LEGISLAÇÃO e NORMAS 1. Regulamanetação da lei 7.661/88, incorporando recomendações deste workshop 2. Consolidação da legislação incidente sobre as zonas costeiras e marinha. 3. Normatização para os empreendimentos de aquacultura na Zona Costeira 4. Incentivo à elaboração de planos diretores nos municípios costeiros 5. Implementação efetiva da legislação para a pesca na zona costeira 6. Regulamentação das atividades de coleta e comercialização de organismos 7. Revisão da lista de espécies ameaçadas extinção para a Zona Costeira FOMENTO 1. Inventário das "boas práticas" de uso da biodiversidade da Zona Costeira 2. Elaboração de cadastro de técnicas sustentáveis de manejo dos recursos ambientais (agropecuária, turismo) 3. Implemetar programas de integração regional para o estudo e uso sustentando da biodiversidade costeira e oceanica 4. Apoiar associativismo, crédito, capacitação das comunidades tradicionais no desenvolviemnto de atividades produtivas realizadas em harmonia com a biodiversidade marinha e costeira, redirecionando os programas de fomento já existentes (incluir monitoramento) REGIÃO SUDESTE As discussões para organizar as prioridades de proteção e uso sustentável da biodiversidade da Zona Costeira e Marinha, realizadas pelos Grupos de Trabalho da Região SUDESTE, que para efeito desse Workshop incluiu o Estado do Paraná, resultaram num conjunto de políticas e ações prioritárias a nível Estadual/ Municipal e Nacional/ Regional visando promover o desenvolvimento sustentável do BIOMA. Políticas e Ações Prioritárias 1- Políticas Nacionais e Regionais - Elaborar os planos de contingências para o transporte de petróleo e de produtos tóxicos e elaborar os Mapas de Sensibilidade/Vulnerabilidade da Zona Costeira e Marinha. - Implantar de forma consistente o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. - Que todos os Estados costeiros elaborem as listas de Fauna e Flora com os critérios já adotados por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. - Reforçar a criação/implantação de UCs marinhas visando a conservação dos recursos pesqueiros. - Dar consistência metodológica na gestão das interfaces mar/costa/terras interiores. - Promover o transporte hidroviário como alternativa à ampliação da malha rodoviária costeira. - Promover de forma ampla o planejamento da ocupação na Zona Costeira. - Implantar o Centro Nacional de Monitoramento de Manguezais. - Integrar as Políticas de Turismo com a Conservação da Zona Costeira com ênfase no PRODETUR. - Integrar as Políticas da Biodiversidade com as ações do MMA. - Implementar as ações propostas pelo workshop com efetiva utilização dos recursos disponíveis do GEF. 2- Estaduais e Municipais - Promover a descentralização da gestão ambiental. - Apoiar e fortalecer os Planos Diretores Municipais. - Implementar os Sistemas Estaduais de Unidades de Conservação. - Elaborar e implementar os Planos de Ação e Gestão do GERCO. - Promover o ordenamento do turismo através da implementação de Pólos Turísticos. - Ordenar e promover a Aqüicultura incluindo a recuperação de ambientes marinhos com o uso de estruturas artificiais. - Promover o reflorestamento com espécies nativas visando ampliar e consolidar os corredores ecológicos. - Implantar os programas de saneamento básico para esgotos sanitários e resíduos sólidos. - Consolidar os Sistemas Estaduais de Recursos Hídricos e integrá-los com a gestão costeira, através dos respectivos colegiados. - Implantar as redes de monitoramento de água e cobertura florestal, com prioridade para o monitoramento dos estuários que abriguem portos e indústrias. - Ordenar a retirada de bens minerais de emprego direto na construção civil. - Consolidar a nível municipal e regional os planos de fiscalização e contenção de invasões. - Intensificar a fiscalização preventiva e punitiva nas UCs e treinar técnicos em gestão de unidades de conservação. REGIÃO SUL (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) Educação Ambiental: Organizar um diagnóstico detalhado dos esforços em educação ambiental. Políticas públicas Estabelecer acordos internacionais, particularmente com a Argentina e Uruguai, visando a gestão dos recursos biológicos compartilhados pelos países do cone sul, os quais ultrapassam as fronteiras nacionais, em particular os recursos pesqueiros e a fauna de interesse cinegético. Pesquisa Estabelecer políticas de estímulo e financiamento para projetos de pesquisa e desenvolvimento em nível de Mercosul para subsidiar a formulação das políticas de gestão para os recursos biológicos compartilhados entre estes países, em particular os recursos pesqueiros e a fauna de interesse cinegético. Unidades de Conservação Criação de unidades de conservação na região centro-norte de Santa Catarina, principalmente visando a proteção da flora endêmica, na sua maior parte mal representada no sistema, e as matas de restinga, dado que ainda existem excelentes oportunidades de proteção, sob elevado grau de ameaça. Criação de unidades de conservação na região sul de Santa Catarina, dada a quase nula existência de áreas protegidas nestes setores, particularmente no complexo lagunar de Laguna e Delta do rio Tubarão e nas lagoas, restingas e praias ao sul, até o limite com o Rio Grande do Sul. Criação de unidades de conservação na região sul do Rio Grande do Sul, visando garantir a manutenção dos processos ecossistêmicos e da biodiversidade das unidades de conservação existentes, dada sua forte dependência dos usos do solo em escala regional e de remanescentes naturais não protegidos. Criação de unidades de conservação na faixa praial da região sul do Rio Grande do Sul, visando manter a integridade atual desta zona, com caraterísticas biológicas e abióticas peculiares e ainda pouco alterada pela ação humana. “PLATAFORMA CONTINENTAL E ILHAS OCEÂNICAS” RECOMENDAÇÕES GERAIS 1- Intensificar os estudos oceanográficos, levantamentos faunísticos e florísticos, dinâmica de populações, avaliação de estoques e dinâmica de comunidades em áreas sob influência de grandes descargas continentais (Golfão Marajoara e plataforma continental do Amapá, Golfão Maranhense, Delta do São Francisco); no entorno das ilhas oceânicas (Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São Paulo, Trindade e Martin Vaz) e das principais ilhas costeiras (Alcatrazes, Laje de Santos, Arvoredo, etc.); nas adjacências de grandes áreas recifais (Recife Manuel Luiz e Abrolhos); e ao longo dos bancos oceânicos das Áreas Nordeste e Central da Zona Econômica Exclusiva brasileira e em determinadas regiões da plataforma continental e do talude das Áreas Nordeste, Central e Sul; 2- Intensificar os estudos sobre recursos pesqueiros e seus ambientes de ocorrência, de modo a aperfeiçoar os mecanismos de controle da pesca com manejo e fiscalização. Especificamente, é necessário a obtenção de dados estatísticos e estudos que sirvam de apoio à administração pesqueira, com estabelecimento de normas e fiscalização; 3- Intensificar os estudos sobre habitats artificiais e seus efeitos no ambiente marinho, visando à proteção da biodiversidade marinha e a sustentabilidade dos recursos; 4- Viabilizar as condições técnicas e jurídicas para a implementação de unidades de conservação marinhas, visando à proteção de bancos oceânicos submersos e os corredores de migração de mamíferos, teleósteos e elasmobrânquios em áreas de plataforma; 5- Criar “reservas marinhas” com diversos graus de restrição da pesca, como uma nova categoria de unidades de conservação e manejo, com o objetivo de preservar a biodiversidade, garantir o recrutamento de espécies de interesse comercial nas zonas adjacentes, e disciplinar o equilíbrio entre diferentes formas de pesca esportiva, artesanal e industrial; 6- Realizar estudos técnicos e jurídicos para mitigar o impacto da pesca de arrasto sobre o fundo arenoso da plataforma Sul-Sudeste e sobre os fundos lamosos da Região Norte da Zona Econômica Exclusiva; 7- Intensificar os esforços de educação ambiental em ecossistemas costeiros e oceânicos e, em particular, as áreas de recifes e ilhas com maior vocação turística; 8- A Zona Econômica Exclusiva, a plataforma continental e as ilhas oceânicas sofrem os impactos da ocupação desordenada, da degradação e da destruição de ecossistemas costeiros, sobretudo os mais frágeis e complexos, como os manguezais, recifes de coral e estuários; portanto, o conhecimento e o controle dos processos de ocupação e uso dos espaços litorâneos aparecem como pressupostos para uma adequada gestão dos recursos do mar, proteção e utilização sustentável da biodiversidade marinha; 9- É importante a identificação de novos recursos pesqueiros e de estoques ainda subexplotados, notadamente os grandes peixes pelágicos, assim como a introdução de tecnologias apropriadas, que permitam maior seletividade e diversificação das capturas, aliviando a pressão sobre os estoques costeiros (em sua maioria sobreexplotados) e reduzindo a captura da fauna acompanhante. 10- A exploração e uso sustentável dos recursos vivos do mar não deve ser enfocada exclusivamente com a finalidade de produção de alimentos, enquanto recursos pesqueiros, mas, também, em termos de sua biodiversidade, enquanto patrimônio genético, e como fonte potencial para utilização na biotecnologia; 11- A utilização dos recursos vivos marinhos deve ser abordada a partir de uma visão integrada, lembrando que esses recursos fazem parte de um sistema complexo, com componentes bióticos e abióticos de alto dinamismo e ainda pouco conhecidos no Brasil. ATIVOS AMBIENTAIS, ATIVIDADES E PRESSÃO ANTRÓPICA - REGIÃO SUL 1. LITORAL SUL ATIVOS AMBIENTAIS ATIVIDADES PREDOMINANTES CONDICIONANTES SOCIOECONÔMICOS Banhados e lagoas, recursos pesqueiros, aves de interesse cinegético, Orizicultura, reflorestamento, pecuária, pesca artesanal. Concentração fundiária, baixa densidade populacional, taxa de crescimento populacional negativa, tecnologia inadequada na orizicultura, desperdício de recursos hídricos, baixa diversificação das atividades econômicas. PRESSÃO ANTRÓPICA • Orizicultura/pecuária (contaminação por resíduos químicos, SOBRE O COMPARTIMENTO destruição de habitats, alteração dos regimes hídricos); OU • Pesca artesanal (pesca predatória); ECOSSISTEMA/AMBIENTE • Caça ilegal; • Florestamento em campos de dunas; ANÁLISE DO POTENCIAL DE • Ecoturismo; UTILIZAÇÃO DE ÁREAS • Manejo sustentável dos recursos dos banhados e lagoas NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS COMUNIDADES HUMANAS IDENTIFICAÇÃO DOS • Empresários do setor agrícola; SEGMENTOS SOCIAIS • Trabalhadores rurais; ENVOLVIDOS • Pescadores artesanais; • Reflorestadores; • Poder público; • Associações de caçadores; • Administração de unidades de conservação; • ONG's IDENTIFICAÇÃO DAS • Orizicultura/pecuária ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS IDENTIFICAÇÃO DAS • Orizicultura/pecuária ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL IMPACTOS SOCIAIS DA • Limitação de áreas cultiváveis pela aplicação da legislação CONSERVAÇÃO DA ambiental BIODIVERSIDADE • Aumento das possibilidades de emprego pela diversificação das atividades econômicas • Aumento das possibilidades de lazer POLÍTICAS PÚBLICAS E • Política Estadual de Recursos Hídricos LEGISLAÇÃO QUE TÊM • Municipalização do licenciamento Ambiental IMPACTO NA DIVERSIDADE (empreendimentos de impacto local) BIOLÓGICA • Incentivo à criação de conselhos e fundos municipais de meio ambiente IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES PROPOSTAS DE AÇÃO • • • uso da água e gestão da Estação Ecológica do Taim pecuária e gestão da Estação Ecológica do Taim atividade de florestamento e conservação dos campos de dunas • orizicultura e conservação dos recursos hídricos e das aves aquáticas • pecuária e conservação dos campos de dunas e matas de restinga, orizicultura e conservação dos recursos pesqueiros • Formulação de planos diretores municipais • Macrozoneamento • Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos na Estação Ecológica do Taim • Implementar reserva biológica estadual só-no-papel • Desenvolver e implementar um plano de gestão dos recursos hídricos da região conforme legislação estadual vigente • Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável de áreas úmidas • Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas) • Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades locais • Intensificação da fiscalização ambiental • Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos e cobertura dos remanescentes de áreas naturais • Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor agrícola) 2. PLANÍCIE COSTEIRA INTERNA E ESTUÁRIO Banhados, lagoas e rios, recursos pesqueiros, aves de ATIVOS AMBIENTAIS interesse cinegético, marismas, estuário Orizicultura, reflorestamento, pecuária, suinocultura, ATIVIDADES fruticultura, pesca artesanal, indústria de alimentos, indústria de PREDOMINANTES fertilizantes, refinaria, agroindústria, têxtil, atividade portuária, turismo (veraneio), serviços e comércio Pólos de concentração urbana, industrial e portuária com alta CONDICIONANTES taxa de crescimento populacional; eixo rodoviário da BR-116, SOCIOECONÔMICOS grande número de pequenos balneários na Laguna dos Patos, produção agropecuária diversificada, tecnologia inadequada PRESSÃO ANTRÓPICA • SOBRE O COMPARTIMENTO OU • ECOSSISTEMA/AMBIENTE • • • • • • ANÁLISE DO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE ÁREAS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS COMUNIDADES HUMANAS IDENTIFICAÇÃO DOS SEGMENTOS SOCIAIS ENVOLVIDOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL IMPACTOS SOCIAIS DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Orizicultura/pecuária (contaminação por resíduos químicos, destruição de habitats, alteração dos regimes hídricos); Pesca artesanal (pesca predatória); Caça ilegal; Florestamento em campos de dunas; Efluentes e resíduos sólidos domésticos, industriais e portuários; Urbanização desordenada e em áreas de preservação permanente; Dragagem da zona estuarina Agropecuária inadequada (contaminação, erosão e assoreamento) Ecoturismo, turismo rural e turismo náutico Manejo sustentável dos recursos dos banhados e lagoas; Agroecologia Hidrovia Empresários do setor agrícola; industrial, de transportes, portuário e de serviços; Trabalhadores rurais; Colônias de pescadores; Reflorestadores; Poder público; Associações de caçadores; ONG's Orizicultura/pecuária Atividades portuárias e industriais Poluição urbana (esgoto e lixo) Proposta de ampliação dos molhes e do superporto no estuário da Laguna dos Patos Atividade portuária Orizicultura/pecuária Atividade industrial Serviços Pesca artesanal Limitação das atividades pesqueiras pela aplicação da legislação ambiental Melhoria das condições de abastecimento de água para as cidades; Fortalecimento da cidadania pelo associativismo POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA • • • • • • • IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • 3. PENÍNSULA DE MOSTARDAS ATIVOS AMBIENTAIS • ATIVIDADES PREDOMINANTES CONDICIONANTES SOCIOECONÔMICOS • • Expansão da capacidade do Porto de Rio Grande Instalação de planta Industrial de beneficiamento de mineral pesado ( em licenciamento) Política de pesca Programas de educação ambiental em âmbito municipal consolidado Política Estadual de Recursos Hídricos Municipalização do licenciamento ambiental (empreendimentos de impacto local) Incentivo à criação de conselhos e fundos municipais de meio ambiente Atividade portuária/industrial e atividade pesqueira Urbanização e atividade pesqueira Orizicultura e conservação dos recursos hídricos Expansão urbana e manutenção de áreas de preservação permanente Conflito entre arrozeiros pela disponibilidade de água Formulação de planos diretores municipais Macrozoneamento Implementar parque Estadual só-no-papel Formular e implementar um plano de gestão nos moldes do PNGC Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável de áreas úmidas Estimular a organização de grupos locais para a participação em comitês de bacia, colegiados, orçamento participativo etc. Intensificação da fiscalização ambiental Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos e cobertura dos remanescentes de áreas naturais Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor agrícola) Implementar plano de contingência de acidentes portuários Banhados e lagoas, recursos pesqueiros, aves de interesse cinegético, estuário Rizicultura, cultura da cebola, reflorestamento, pecuária, pesca artesanal, Baixa densidade demográfica, êxodo da população jovem, baixa escolaridade, tecnologia inadequada, isolamento econômico e cultural por falta de infra-estrutura, pesca amadora PRESSÃO ANTRÓPICA • SOBRE O COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE • • • ANÁLISE DO POTENCIAL DE • UTILIZAÇÃO DE ÁREAS • NATURAIS E SUA • IMPORTÂNCIA PARA AS COMUNIDADES HUMANAS IDENTIFICAÇÃO DOS • SEGMENTOS SOCIAIS • ENVOLVIDOS • • • • • • • IDENTIFICAÇÃO DAS • ATIVIDADES DE MAIORES • IMPACTOS • • • IDENTIFICAÇÃO DAS • ATIVIDADES DE MAIOR • ALCANCE SOCIAL • IMPACTOS SOCIAIS DA • CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE • • POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA • • • • • • • • Orizicultura/pecuária e cebolicultura (contaminação por resíduos químicos, destruição de habitats, alteração dos regimes hídricos); Pesca artesanal (pesca predatória); Caça e pesca ilegal; Florestamento em campos de dunas; Ecoturismo; Manejo sustentável dos recursos dos banhados e lagoas; Agroecologia Empresários do setor agrícola; Trabalhadores rurais; Pescadores artesanais; Reflorestadores; Poder público; Associações de caçadores; Administração de unidades de conservação; Pescadores amadores. ONG's Orizicultura/pecuária Florestamento com espécies exóticas Pesca artesanal e amadora Asfaltamento da BR-101 Proposta de mineração de titânio Orizicultura/pecuária Cebolicultura Pesca artesanal Limitação de áreas cultiváveis pela aplicação da legislação ambiental Limitação do acesso às atividades econômicas e de lazer de caça e pesca Aumento de possibilidades de emprego e de lazer ligadas ao ecoturismo e diversificação das atividades econômicas Fortalecimento da cidadania pelo associativismo Asfaltamento e implantação da BR 101 Implantação de complexo de mineração de titânio, zirconita, ilmetita, rutilio, etc. ( em processo de licenciamento) Plano de manejo do PARNA Lagoa do Peixe Política municipal que estimula a implantação de grandes loteamentos Política Estadual de Recursos Hídricos Municipalização do licenciamento Ambiental (empreendimentos de impacto local) Incentivo à criação de conselhos e fundos municipais de meio ambiente IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES • • • • • PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • 4. LITORAL NORTE DO RS ATIVOS AMBIENTAIS ATIVIDADES PREDOMINANTES CONDICIONANTES SOCIOECONÔMICOS uso da água e conservação de banhados e lagoas pecuária, pesca e agricultura e gestão do PN da Lagoa do Peixe; atividade de florestamento e conservação dos campos de dunas orizicultura e conservação dos recursos hídricos e das aves aquáticas; pecuária e conservação dos campos de dunas e matas de restinga Formulação de planos diretores municipais Macrozoneamento Implementar o plano de manejo do PN Lagoa do Peixe Implementar refúgio de vida silvestre só-no-papel Formular e implementar um plano de gestão nos moldes do PNGC Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável de áreas úmidas Estimular a organização de grupos locais para a participação em comitês de bacia, colegiados, orçamento participativo etc. Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades locais Intensificação da fiscalização ambiental Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos e cobertura dos remanescentes de áreas naturais Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor agrícola) Implementar programas de associativismo e agricultura ecológica familiar Implementar programas de ecoturismo e turismo rural Formular e implementar plano de readaptação dos trabalhadores do setor pesqueiro em função das modificações do perfil econômico previsto Formular e implementar programas de agroecologia Implementar programa de mitigação dos impactos da ampliação dos molhes de Rio Grande Lagoas costeiras, praias, paisagem, várzeas, areia, estuário Turismo (veraneio),Terminal de combustível, rizicultura, mineração, fruticultura (abacaxi e banana), serviços e comércio, indústria moveleira, construção civil Baixa diversificação das atividades econômicas, especulação imobiliária, migração sazonal da população, uso de técnicas agrícolas que desperdiçam recursos hídricos, esgotamento dos recursos pesqueiros PRESSÃO ANTRÓPICA SOBRE O COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE ANÁLISE DO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE ÁREAS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS COMUNIDADES HUMANAS IDENTIFICAÇÃO DOS SEGMENTOS SOCIAIS ENVOLVIDOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL IMPACTOS SOCIAIS DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA • • • • • • Urbanização Mineração de areia Orizicultura/pecuária Fruticultura Ecoturismo, turismo rural, turismo náutico e veranismo Artesanato • • • • • • • • • • Empresários da construção civil Corretores imobiliários Loteadores Agricultores Poder público Operários da construção civil Serviços ONG's Urbanização e mineração vinculada a esta Orizicultura/pecuária • • Construção civil Serviços de apoio ao veranismo • Redução das opções de emprego pela limitação de áreas urbanizáveis pela aplicação da legislação, normas e critérios ambientais Limitação do uso dos recursos hídricos para irrigação Duplicação da BR 101 Implantação do aeroporto Ampliação da BR 290 Implantação da Rota do Sol Municipalização do licenciamento Ambiental (empreendimentos de impacto local) Incentivo à criação de conselhos e fundos municipais de meio ambiente Abastecimento público e captação para irrigação Urbanização sem tratamento de esgoto e balneabilidade das praias marítimas e lacustres Urbanização/mineração e áreas de preservação permanente • • • • • • • IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES • • • PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • Implementação de programas de ecoturismo, turismo rural e náutico Elaborar e implantar programas de educação ambiental formal para escolares e informal para turistas e prestadores de serviços, setor agrícola e imobiliário Estimular a organização de grupos locais para a participação em comitês de bacia, colegiados, orçamento participativo etc. Criação de unidade de conservação na restinga de Itapeva e Campos de Dunas de Cidreira Implementação do zoneamento ecológico-econômico no âmbito municipal Formular e implementar plano de desativação e recuperação de áreas em processo de mineração Capacitação de gestores municipais para gestão ambiental Criar e implementar colegiado costeiro para a gestão ambiental 5. COMPLEXO LAGUNAR DO SOMBRIO Planície Costeira, Lagoas Costeiras e praias. ATIVOS AMBIENTAIS Pesca artesanal, rizicultura, fumo, carvão, cerâmica, ATIVIDADES serviços e comércio, turismo (veraneio). PREDOMINANTES Políticas públicas deficientes e inadequadas, baixa CONDICIONANTES diversificação das oportunidades de emprego. SOCIOECONÔMICOS PRESSÃO ANTRÓPICA SOBRE Pesca artesanal, orizicultura, exploração do carvão, extração de argila para indústria cerâmica O COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE ANÁLISE DO POTENCIAL DE • Ecoturismo, UTILIZAÇÃO DE ÁREAS • Maricultura (repovoamento de camarões) NATURAIS E SUA • Estabelecimento de unidades de conservação de uso IMPORTÂNCIA PARA AS sustentável e proteção integral COMUNIDADES HUMANAS • Agricultores da orizicultura e fumicultura; IDENTIFICAÇÃO DOS • Pescadores artesanais; SEGMENTOS SOCIAIS • Poder público; ENVOLVIDOS • Mineradores de carvão • Universidades; • Industriais do setor cerâmico; • Industriais do setor carbonífero; IDENTIFICAÇÃO DAS • Mineração do carvão ATIVIDADES DE MAIORES • Orizicultura IMPACTOS • Fumicultura • Indústria Cerâmica IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL IMPACTOS SOCIAIS DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES • Orizicultura • Fumicultura • Comércio e serviços • Indústria cerâmica • Limitação de áreas cultiváveis pela aplicação da legislação ambiental • Limitação de áreas para explotação mineral (areia e carbonatos) pela aplicação da legislação ambiental • Aumento dos custos de produção do setor industrial cerâmico; • Limitação de áreas para os assentamentos humanos • Construção da rodovia Interpraias • Duplicação da BR 101 • Expansão dos campi universitários regionais • PRODETUR SUL - II (Programa de Desenvolvimento Turístico cuja fase II a ser implementada futuramente) • Implementação da política nacional de recursos hídricos (comitês de gestão de bacias - agências das águas) • Conflitos entre pescadores artesanais e orizicultores; • Conflitos entre a indústria cerâmica e poder público; • Conflitos de grandes loteadores na conservação de áreas de restinga e campos de dunas; • Conflitos entre as atividades e ações do poder público municipal e estadual e a legislação ambiental PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • • Formulação de planos diretores municipais; Macrozoneamento; Sancionar e implementar a lei estadual de gerenciamento costeiro; Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas; Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável dos ecossistemas locais (restingas, campos de dunas, praias e áreas úmidas); Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas); Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades regionais; Intensificação da fiscalização ambiental; Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos e costeiros; Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (orizicultura e pesqueira artesanal); Desenvolver pesquisas sobre o desenvolvimento da orizicultura; Desenvolver pesquisas sobre a capacidade de suporte de alguns segmentos litorâneos; e Definir novas unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral. 6. COMPLEXO DELTA DO RIO TUBARÃO Rio Tubarão e seu estuário, praias, lagunas ATIVOS AMBIENTAIS Mineração (Carvão), serviços e comércio, turismo ATIVIDADES (veraneio), termelétrica, orizicultura, atividades portuárias, PREDOMINANTES pequenas e médias indústria. Políticas do carvão inadequadas, técnicas orizícolas CONDICIONANTES inadequadas SOCIOECONÔMICOS PRESSÃO ANTRÓPICA SOBRE Pesca artesanal, expansão urbana, atividades portuárias, orizicultura, exploração do carvão, despejos dos resíduos O COMPARTIMENTO OU das termoelétricas, ECOSSISTEMA/AMBIENTE extração de argila para indústria cerâmica erosão de segmentos litorâneos (praias) ANÁLISE DO POTENCIAL DE • Ecoturismo, UTILIZAÇÃO DE ÁREAS • Maricultura (peixes e repovoamento de camarões) NATURAIS E SUA • Estabelecimento de unidades de conservação de uso IMPORTÂNCIA PARA AS sustentável e proteção integral COMUNIDADES HUMANAS • Potencialização do turismo das áreas de valor arqueológico (sambaquis) e histórico IDENTIFICAÇÃO DOS SEGMENTOS SOCIAIS ENVOLVIDOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL IMPACTOS SOCIAIS DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA • Pescadores artesanais; • Poder público; • Empresários do setor termelétrico; • Mineradores de carvão; • Agricultores da orizicultura; • Administradores portuários; • Indústria da construção civil (SINDUSCON); • Sindicatos de setores ligados ao turismo e serviços; • Universidades; • Industriais do setor cerâmico; • Industriais do setor carbonífero; • IPHAM (Instituto do Patrimônio Histórico) • Comitê do rio Tubarão • Produção de energia termelétrica • Mineração do carvão • Turismo Quantitativo (veraneio) • Pesca artesanal • Orizicultura • Indústria Cerâmica • Mineração de areia e carbonatos • Pesca artesanal • Comércio e serviços • Setor energético Termelétrico • Indústria cerâmica • Mudança da matriz energética • Desemprego no setor termelétrico • Limitação das formas e áreas de pesca • Desemprego no setor pesqueiro artesanal • Aumento dos custos de produção do setor industrial cerâmico • Limitação de áreas para explotação mineral (areia e carbonatos) • Limitação de áreas cultiváveis pela aplicação da legislação ambiental • Limitação de áreas para os assentamentos humanos • PRODETUR SUL - I (Este programa objetiva levar infra-estrutura a grandes áreas do litoral catarinense) • Construção da rodovia Interpraias • Duplicação da BR 101 • Ampliação do porto comercial de Imbituba • Expansão dos campi universitários regionais • PRODETUR SUL - II (Programa de Desenvolvimento Turístico cuja fase II a ser implementada futuramente) • Implementação da política nacional de recursos hídricos (comitês de gestão de bacias - agências das águas) IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES PROPOSTAS DE AÇÃO • • • Conflitos entre pescadores artesanais e industriais; Conflitos entre pescadores artesanais e orizicultores; Conflitos entre pescadores artesanais e órgãos fiscalizadores; • Conflitos entre atividades ligadas à geração de energia termelétrica e gestão de recursos hídricos; • Conflitos entre a indústria cerâmica e poder público; • Conflitos de grandes loteadores na conservação de áreas de restinga e campos de dunas; • Conflitos entre as atividades e ações do poder público com a legislação ambiental • Formulação de planos diretores municipais; • Macrozoneamento; • Sancionar e implementar a lei estadual de gerenciamento costeiro; • Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas; • Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável dos ecossistemas locais; • Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas); • Desenvolver e implementar pesquisas em recuperação de ambientes de despejo de resíduos de carvão e produtos alternativos deste material; • Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades regionais; • Intensificação da fiscalização ambiental; • Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos e costeiros; • Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (orizicultura e pesqueiro artesanal); • Desenvolver pesquisas sobre o desenvolvimento da orizicultura; • Desenvolver pesquisas sobre a capacidade de suporte de alguns segmentos litorâneos; • Definir novas unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral 7. COMPLEXO DAS BAÍAS E ILHAS Lagunas, manguezais, praias, restingas, costões ATIVOS AMBIENTAIS rochosos, planícies de maré, estuários, lagoas, lençol subterrâneo, rios, baias e ilhas. Turismo, turismo (veraneio), pesca artesanal, pesca ATIVIDADES industrial, maricultura, serviços e comércio, indústria, PREDOMINANTES construção civil. CONDICIONANTES SOCIOECONÔMICOS PRESSÃO ANTRÓPICA SOBRE O COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE ANÁLISE DO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DE ÁREAS NATURAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS COMUNIDADES HUMANAS Especulação imobiliária, emigração, esgotamento da pesca Turismo, veraneio, expansão urbana, pesca artesanal, maricultura, erosão de segmentos litorâneos (praias) Pesca industrial (isca-viva) • Ecoturismo, • Maricultura (moluscos em geral) • Estabelecimento de unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral • Manejo sustentável do manguezal • Potencialização do turismo das áreas de valor arqueológico (sambaquis) e histórico • Poder público; IDENTIFICAÇÃO DOS • Indústria da construção civil (SINDUSCON); SEGMENTOS SOCIAIS • Sindicatos de setores ligados ao turismo e serviços; ENVOLVIDOS • Pescadores artesanais; • Maricultores; • Empresários do setor turístico; • Universidades IDENTIFICAÇÃO DAS • Construção civil ATIVIDADES DE MAIORES • Expansão urbana IMPACTOS • Poluição orgânica das águas costeiras • Turismo Quantitativo (veraneio) • Pesca artesanal IDENTIFICAÇÃO DAS • Turismo ATIVIDADES DE MAIOR • Comércio e serviços ALCANCE SOCIAL • Construção civil • Maricultura e pesca artesanal IMPACTOS SOCIAIS DA • Encarecimento da área construída e aumento do custo CONSERVAÇÃO DA dos lotes BIODIVERSIDADE • Redução da mão-de-obra na construção civil desemprego • Aumento do potencial turístico da região • Limitação das formas e áreas de pesca • Desemprego no setor pesqueiro artesanal • Limitação de áreas para os assentamentos humanos POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO QUE TÊM IMPACTO NA DIVERSIDADE BIOLÓGICA IDENTIFICAÇÃO DOS CONFLITOS EXISTENTES • PRODETUR SUL - I (Este programa objetiva levar infra-estrutura a grandes áreas do litoral catarinense) • Ampliação do Aeroporto Internacional de Florianópolis • Construção de rodovias beira-mar continente ao longo de toda extensão das baías norte e sul da Ilha de Santa Catarina • Duplicação da BR 101 • Expansão dos campi universitários regionais • Expansão da atividade de maricultura (cultivo de moluscos marinhos) • PRODETUR SUL - II (Programa de Desenvolvimento Turístico que em sua fase II a ser implementada futuramente) • Conflitos entre pescadores artesanais e industriais; • Conflitos de grandes loteadores na conservação de áreas de restinga e encostas; • Conflitos entre pescadores artesanais, industriais e operadoras de mergulho na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo; • Conflitos entre a construção civil em áreas de preservação permanente; • Conflitos entre as atividades e ações do poder público municipal e estadual com a legislação ambiental • Implementação da política nacional de recursos hídricos (comitês de gestão de bacias - agências das águas) PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • • Formulação de planos diretores municipais Macrozoneamento Sancionar e implementar a lei estadual de gerenciamento costeiro Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável dos ecossistemas locais Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas) Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades regionais Intensificação da fiscalização ambiental Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos, costeiros e insulares; Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor turístico, construção civil e pesqueiro artesanal) Desenvolver pesquisas sobre o desenvolvimento da maricultura Desenvolver pesquisas sobre a capacidade de suporte de alguns segmentos litorâneos; Definir novas unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral 8. ESTUÁRIOS DO CENTRO NORTE DE SC Manguezais, praias, restingas, costões rochosos, ATIVOS AMBIENTAIS estuários, lençol subterrâneo, rios, enseadas e ilhas. Turismo, veraneio, pesca artesanal e industrial, ATIVIDADES reflorestamento, construção naval, maricultura, serviços e PREDOMINANTES comércio, indústria da cerâmica, atividades portuárias, construção civil, mineração, usinas de açúcar, pecuária, vestuário, indústria de materiais plásticos Especulação imobiliária, emigração, esgotamento dos CONDICIONANTES recursos pesqueiros e de mineração, SOCIOECONÔMICOS Urbanização, turismo, veraneio, atividades portuárias, PRESSÃO ANTRÓPICA mineração de granitos, mármores e saibros, SOBRE O desmatamento, pesca artesanal, pesca industrial, COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE indústrias cerâmicas, indústrias de beneficiamento de pescado, liberação no meio de efluentes orgânicos domésticos, erosão de segmentos litorâneos (praias) Pesca da isca-viva ANÁLISE DO POTENCIAL • Ecoturismo, DE UTILIZAÇÃO DE • Maricultura (moluscos em geral) ÁREAS NATURAIS E SUA • Estabelecimento de unidades de conservarão de uso IMPORTÂNCIA PARA AS sustentável COMUNIDADES HUMANAS • Turismo rural • Poder público; IDENTIFICAÇÃO DOS • Indústria da construção civil (SINDUSCON); SEGMENTOS SOCIAIS • Sindicatos de setores ligados ao turismo e serviços; ENVOLVIDOS • Pescadores artesanais; • Maricultores; • Sindicatos dos pescadores industriais; • Industriais do setor pesqueiro; • Administradores portuários; • Empresários do setor turístico; • Industriais do setor cerâmico; • Pequenos orizicultores; • Broqueiros; • Empresários do setor da mineração • Universidades; • Comitê dos rios Itajaí e Camboriú IDENTIFICAÇÃO DAS • Construção civil ATIVIDADES DE MAIORES • Expansão urbana IMPACTOS • Poluição orgânica das águas costeiras • Turismo quantitativo (veraneio) • Mineração (saibreiras e granitos) • Erosão de praias • Pesca artesanal • Beneficiamento do Pescado • Indústria Cerâmica • Mineração de areia • Turismo • Construção civil • Comércio e serviços • Indústria pesqueira industrial • Indústria naval • Pesca artesanal e maricultura • Serviços portuários IMPACTOS SOCIAIS DA • Encarecimento da área construída e aumento do custo CONSERVAÇÃO DA dos lotes BIODIVERSIDADE • Limitação de áreas para os assentamentos humanos • Redução da mão-de-obra na construção civil desemprego • Limitação de áreas para explotação mineral (areia) pela aplicação da legislação ambiental • Limitação das formas e áreas de pesca • Desemprego no setor pesqueiro artesanal • Onerar os custos de produção do setor pesqueiro industrial (beneficiamento do pescado) POLÍTICAS PÚBLICAS E • PRODETUR SUL - I (Este programa objetiva levar LEGISLAÇÃO QUE TÊM infra-estrutura a grandes áreas do litoral catarinense) IMPACTO NA • Construção de terminal para transatlânticos; DIVERSIDADE BIOLÓGICA • Transformação do aeroporto de Navegantes em aeroporto internacional; • Duplicação da BR 101 • Construção do porto comercial de Navegantes • Ampliação do porto comercial de Itajaí • Expansão dos campi universitários regionais • Expansão da atividade de maricultura (cultivo de moluscos marinhos) • PRODETUR SUL - II (Programa de Desenvolvimento Turístico cuja fase II a ser implementada futuramente); • Construção de ferrovia interligando o porto de São Francisco do Sul ao porto de Itajaí • Implementação da política nacional de recursos hídricos (comitês de gestão de bacias - agências das águas) • Conflitos entre pescadores artesanais e industriais; IDENTIFICAÇÃO DOS • Conflitos entre broqueiros e poder público; CONFLITOS EXISTENTES • Conflitos de grandes loteadores na conservação de áreas de restinga e encostas; • Conflitos entre pescadores artesanais, industriais e operadoras de mergulho na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo; • Conflitos entre a construção civil em áreas de preservação permanente; • Conflitos entre as atividades e ações do poder público com a legislação ambiental IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • Formulação de planos diretores municipais Macrozoneamento; Sancionar e implementar a lei estadual de gerenciamento costeiro Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas; Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas) Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades regionais; Intensificação da fiscalização ambiental; Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos, costeiros e insulares; Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor turístico, construção civil e pesqueiro); Desenvolver pesquisas sobre o desenvolvimento da maricultura; Desenvolver pesquisas sobre a capacidade de suporte de alguns segmentos litorâneos; Definir novas unidades de conservação de uso sustentável 9. BAÍA DA BABITONGA ATIVOS AMBIENTAIS ATIVIDADES PREDOMINANTES CONDICIONANTES SOCIOECONÔMICOS PRESSÃO ANTRÓPICA SOBRE O COMPARTIMENTO OU ECOSSISTEMA/AMBIENTE Manguezais, praias, restingas, costões rochosos, planícies de maré, estuários, lagoas, lençol subterrâneo, rios, baios e ilhas. Atividades portuárias, indústria têxtil, metal-mecânica, indústria de materiais plásticos, rizicultura, mineração de areia, pesca artesanal e industrial, maricultura, turismo, turismo (veraneio) Emigração, esgotamento da pesca • Industrialização (metal-mecânico, têxtil e químico), • Expansão urbana, • Desmatamento, • Reflorestamento, • Exploração irregular de recursos naturais (palmito, madeira e pesca), • Mineração de areia e seixos, • Despejos de efluentes no terminal de petróleo e atividades portuárias ANÁLISE DO POTENCIAL • Ecoturismo, DE UTILIZAÇÃO DE • Manejo sustentável do manguezal ÁREAS NATURAIS E SUA • Manejo sustentável do complexo lagunar (baía da IMPORTÂNCIA PARA AS Babitonga, lagoa de Icaraí, lagoa da Barra do Sul e lagoa COMUNIDADES HUMANAS da Cruz) • Manejo sustentável de essências vegetais • Maricultura (moluscos em geral) • Estabelecimento de unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral • Potencialização do turismo das áreas de valor arqueológico (sambaquis) e histórico • Poder público; IDENTIFICAÇÃO DOS • Pescadores artesanais; SEGMENTOS SOCIAIS • Maricultores; ENVOLVIDOS • Sindicatos das industriais dos setores metal-mecânico, têxtil e químico; • Sindicatos dos empresários do setor da mineração. • Universidades; • Indústria da construção civil (SINDUSCON); • Sindicatos de setores ligados aos serviços; • Administradores portuários; • Empresários do setor turístico; • Petrobras; • IPHAM (Instituto do Patrimônio Histórico) • Associações de moradores IDENTIFICAÇÃO DAS • Expansão urbana ATIVIDADES DE MAIORES • Liberação de efluentes industriais IMPACTOS • Mineração de areia e seixos • Indústria metal-mecânica, têxtil e química • Comércio e serviços • Pesca artesanal • Agricultura • Mineração de areia e seixos IMPACTOS SOCIAIS DA • Redirecionamento das áreas de expansão urbana CONSERVAÇÃO DA • Limitação de áreas para os assentamentos humanos BIODIVERSIDADE • Onerar os custos de produção dos setores metalmecânico, têxtil e químico pela introdução de tecnologias de tratamento de efluentes • Limitação de áreas para explotação mineral (areia e seixos) pela aplicação da legislação ambiental POLÍTICAS PÚBLICAS E • PRODETUR SUL - I (Este programa objetiva levar LEGISLAÇÃO QUE TÊM infra-estrutura a grandes áreas do litoral catarinense); IMPACTO NA • Duplicação da BR 101 DIVERSIDADE BIOLÓGICA • Ampliação do porto comercial de São Francisco do Sul • Ampliação da produção de petróleo na bacia de Santos (Terminal de recepção localiza-se em São Francisco do Sul) • Expansão dos campi universitários regionais • Expansão da atividade de maricultura (cultivo de moluscos marinhos) • PRODETUR SUL - II (Programa de Desenvolvimento cuja fase II a ser implementada futuramente) • Construção de ferrovia interligando o porto de São Francisco do Sul ao porto de Itajaí • Implementação da política nacional de recursos hídricos (comitês de gestão de bacias - agências das águas) • Conflitos das indústrias metal-mecânica, têxtil e IDENTIFICAÇÃO DOS química com a conservação dos recursos hídricos; CONFLITOS EXISTENTES • Conflitos da população de baixa renda na conservação das áreas de manguezal; • Conflitos de grandes loteadores na conservação de áreas de restinga e campos de dunas; • Conflitos entre mineradores e os poderes públicos locais • Conflito entre pescadores artesanais e órgãos fiscalizadores • Conflitos entre as atividades e ações do poder público com a legislação ambiental IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MAIOR ALCANCE SOCIAL PROPOSTAS DE AÇÃO • • • • • • • • • • • • • Formulação de planos diretores municipais; Macrozoneamento; Sancionar e implementar a lei estadual de gerenciamento costeiro; Implementar um plano de gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas; Desenvolver e implementar pesquisas sobre exploração sustentável dos ecossistemas locais (manguezais e restingas); Estimular a organização de grupos locais para a formulação de planos de gestão (ex: comitês de bacias hidrográficas); Adequar a regulamentação da atividade pesqueira às peculiaridades regionais; Intensificação da fiscalização ambiental; Implementar programas de monitoramento ambiental, priorizando os recursos hídricos, costeiros e insulares; Implementar programas de educação ambiental formal (escolas) e informal (setor industrial e pesqueiro artesanal) Desenvolver pesquisas sobre o desenvolvimento da maricultura Desenvolver pesquisas sobre a capacidade de suporte de alguns segmentos litorâneos; Definir novas unidades de conservação de uso sustentável e proteção integral ATIVOS AMBIENTAIS, ATIVIDADES E PRESSÃO ANTRÓPICA - REGIÃO NORDESTE Compartimento: Delta do Parnaíba/Acaraú Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Tabuleiros Litorâneos Ecossistemas Marinho Restingas Dunas (fixas, móveis) Área mista-Caatinga/ Cerrado Praias Lagoas Costeiras Bacia Hidrográficas Atividades predominantes: Pesca artesanal, Turismo Veraneio Aqüicultura Expansão imobiliária, Agricultura/pecuária de leite Extração de.sal Mineração Extrativismo vegetal Atividades de maior impacto Esgoto Urbano: - Estuário do Rio Parnaíba ambiental e fontes de poluição: - Estuário do Rio Coreaú - Estuário do Rio Acaraú - Praia de Luis Correia - Praia de Jericoacoara - Lagoa da Jijoca Resíduos Sólidos: - Dunas e Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba - Dunas de Luis Correia - Dunas de Jericoacoara - Sedes dos Municípios Turismo: - Delta, Praias e Dunas de Ilha Grande, Parnaíba, Luis Correia e Cajueiro da Praia - Rio Coreaú (Camocim) - Rio Acaraú (Acaraú) - Jericoacoara Derramamento de Óleo (proveniente de embarcações) - Delta do Rio Parnaíba (Luis Correia) - Rio Coreaú (Camocim) - Rio Acaraú (Acaraú) Efluentes Industriais: - Delta do Rio Parnaíba (Parnaíba) - Rio Coreaú (Camocim) Aqüicultura: - Estuário do Rio (Luis Correia/ Cajueiro da Praia) - Rio Acaraú (Acaraú) Extração de sal - Estuário do Rio Timonha e Ubatuba Extração de Produtos Animal (caça e/ou coleta) e Vegetal: - Manguezal do Delta do Parnaiba - Manguezal de outros estuários - Restingas Mineração para a Construção Civil - Parnaiba e Luis Correia Pecuária (criação extensiva de caprinos, bovinos e eqüinos) - Dunas de Parnaíba, Luis Correia e Ilha Grande Ocupação Urbana - Centros urbanos (sedes dos municípios) - Praias e lagoas de Jijoca de Jericoacoara e Luis Correia Pesca - Camocim e Delta do Parnaíba (arrasto) Compartimento: Delta do Parnaíba/Acaraú (continuação) Aqüicultura Análise do potencial de - Rio Acaraú utilização de áreas naturais - Rios Cardoso, Camurupim, Ubatuba e e importância para Timonha comunidades humanas Ecoturismo - Delta do Parnaíba - Rios Cardoso, Camurupim, Ubatuba e Timonha - Tatajuba e Jericoacoara - Lagoas do Portinho e Sobradinho Agricultura Irrigada (fruticultura) - Tabuleiros litorâneos do Baixo Parnaiba Artesanato - Parnaíba - Jericoacoara Para todos os compartimentos Políticas Públicas e legislação que tem impacto - Inexistência de política agrícola e pesqueira - Educacional na biodiversidade - Saúde - Ambiental - Gerenciamento Costeiro Compartimento: Acaraú / Fortaleza Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Tab. Litorâneos Ecos. Marinho Restingas Dunas (fixas, móveis) Recifes Praias Lagoas Costeiras Falésias Bacia Hidrográfica Atividades predominantes: Pesca artesanal Pesca industrial Turismo, veraneio, aqüicultura Expansão imobiliária, agricultura/pecuária Mineração (cloro) Extrativismo vegetal Agricultora larga escala Petroquímica Ativ. Portuária Expansão Urbana Expansão Industrial Atividades de maior impacto Esgoto Urbano: - Paracuru ambiental e fontes de poluição: - Mundaú - Baleia - Lagoinha - Flecheiras - Trairi - Pecém/Taiba - Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) Resíduos Sólidos: - Sede dos municípios - RMF Turismo: - Ação induzida do PRODETUR nos municípios da Costa Oeste (São Gonçalo, Paracuru, Paraipaba, Trairi, Itapipoca) Derramamento de Óleo (proveniente de embarcações) - Porto do Mucuripe - Paracuru - Mundaú Atividade Industrial - Porto do Pecém - RMF Efluentes Industriais: - RMF Agrotóxicos e Agricultura - Vale Irrigado Curu/Paraipaba Extração de Produtos Vegetais - Manguezais dos rios Mundaú, Curu, S. Gonçalo, Ceará Cocó e Pacoti - Algas em Trairi e Paracuru Mineração para a Construção Civil e Pedras para o porto do Pecém - Caucaia Ocupação Urbana - Sedes dos municípios - RMF Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas Públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Turismo - Ocupação ordenada na Costa Oeste (PRODETUR) Ecoturismo - Dunas e lagoas costeiras – Cauípe, Lagoinha, Caucaia Artesanato - Almofala Pesca - Recifes artificiais – Baleia, Paracuru, Almofala Energia Eólica - Taiba e demais Municípios Petróleo - Paracuru Desenvolvimento do turismo nos municípios da costa oeste – PRODETUR Infra-Estrutura – Porto do Pecém - Portuária - Rodoviária - Eletrificação Industrial - Refinaria - Siderurgia - Indústrias agregadas Compartimento: Fortaleza / Jaguaribe Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Matas Ciliares Tab. Litorâneos Ecos. Marinho Restingas Dunas (fixas, móveis) Recifes Praias Lagoa Costeira Falésias Bacia Hidrográfica Atividades predominantes: Pesca artesanal, Turismo Veraneio, Aqüicultura Expansão imobiliária, Agricultura/pecuária Extração de sal Mineração Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Esgoto Urbano: - Sede dos Municípios Resíduos Sólidos: - Sede dos municípios Turismo: - Praias dos municípios de Aquiraz a Fortim Extração de Produtos Vegetais - Rio Pirangi - Beberibe Mineração para a Construção Civil - Beberibe - Cascavel - Aquiraz Ocupação Urbana - Sedes dos municípios Drenagem de lagoas para irrigação - Lagoa do Uruaú – Beberibe Extração de Sal - Rio Pirangi Turismo - Morro Branco - Praia das Fontes Ecoturismo - Canto Verde - Beberibe Artesanato - Aquiraz - Cascavel Pesca - Toda a costa Leste Energia Eólica - Aquiraz Aqüicultura - Beberibe Políticas Públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Compartimento: Jaguaribe / São Bento do Norte Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Ecos. Marinho Restingas Dunas (fixas, móveis) Recifes Praias Lagoa Costeira Caatinga Bacia Hidrográfica Atividades predominantes: Pesca artesanal, Turismo Veraneio Aqüicultura Expansão imobiliária, agricultura/pecuária Extrativismo vegetal Mineração (calcário) Atividades de maior impacto Esgoto Urbano . Rio Juagaribe ambiental e fontes de . Canoa Quebrada poluição . Majorlandia . Icapoí ( Sede do Município) . Estuários de Areia Branca, Macau, Galinhos . Lagoas Costeiras Resíduos Sólidos . Centros Urbanos . Canoa Quebrada Majorlandia Rio Jaguaribe Dunas e Tabuleiros Litorâneos de Tibau, Areia Branca, Macau Galinhos. Sedes dos Municípios Porto Salineiro Turismo . Canoa Quebrada . Majorlandia .Praias de Tibau, Areia Branca, Macau e Galinhos Derramamento de Oleo . Rio Jaguaribe ( Embarcações . Icapui ( Extração de Petróleo) Portos Pesqueiros. . Campos Petroliferos ( Macau e Guamaré) Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas Públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Aqüicultura . Rio Jaguaribe, Estuários de Guamaré, Galinhos, Macau Extração de Sal . Capuí . Estuários de Macau Guamaré e Galinhos Extração de Produtos Vegetal . Rio Jaguaribe . Estuários de Macau, Guamaré, Galinhos Agricultura ( Fruticultura) . Icapuí . Ponta do Mel Extração de Produtos Animal . Manguesais e Restingas Mineração . Macau (Extração de Calcario) Pecuária . Áreas Costeiras Ocupação Urbana . Centros Urbanos dos Municípios, . Praias . Lagoas Costeiras Pesca . Portos Pesqueiros de: Areia Branca, Macau, Guamaré e Galinhos. Artesanato: Macau, Galinhos Aqüicultura: Areia Branca, Macau, Guamaré e Galinhos Pesca: Toda a Região Costeira Ecoturismo: areia Branca, Galinhos e Macau Turismo: Areia Branca e Galinhos Compartimento: São Bento do Norte / Cabo de São Roque Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Ecos. Marinho Restingas Dunas (fixas, móveis) Recifes Praias Lagoa Costeira Caatinga Bacia Hidrográfica Atividades predominantes: Pesca artesanal Turismo Veraneio Aqüicultura Expansão imobiliaria Agricultura/pecuária Extrativismo vegetal Mineração (calcário) Atividades de maior impacto Esgoto Urbano . Municípios Costeiros ambiental e fontes de Resíduos Sólidos poluição . Dunas e Tabuleiro Litorâneos Sede dos Municípios . Turismo . Praias, Dunas e Lagoas Costeiras Derramamento de Óleo (Embarcações) . Portos Pesqueiros de Rio do Fogo e Touros Extração de Produtos Animal e Vegetal . Restingas Pecuária ( Criação Extensiva de Bovinos) . Região Costeira Ocupação Urbana . Centros Urbanos (Sedes dos Municípios) . Praias e Lagoas Costeiras Pesca. . Touros e Rio do Fogo Artesanato: Touros Análise do potencial de utilização de áreas naturais Ecoturismo: Cabo de São Roque Turismo: Caiçara do Norte e Touros e importância para Expansão Urbana: Todo Litoral comunidades humanas Pesca Artesanal: Todo o Litoral Políticas Públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Compartimento: Cabo de São Roque / Rio Guaju Estuários Identificação dos Ativos Ambientais: Manguezais Tabuleiros Litorâneos Ecossistemas Marinhos Restingas Dunas (fixas, móveis) Recifes de coral e arenito Praias Lagoa Costeira Mata Atlântica Bacia Hidrográfica Atividades predominantes: Pesca artesanal, Turismo, Veraneio Aqüic. (camarão) Expansão imobiliária, Exp. Urbana Agric./pec.leite Agric. larga Esc. Extração Mineral (calcário) Ativ. Aero/Portuária Ativ. Industrial Atividades de maior impacto Esgoto Urbano. . Estuários do Natal, de Tibau do Sul, Barra de ambiental e fontes de Cunhau poluição . Lagoas Costeiras Resíduos Sólidos . Dunas e Tabuleiros Litorâneos de Maxaranguape, Natal, Cunhau, Tibau do Sul e Baia Formosa . Sedes dos Municípios . portos Pesqueiros . porto Comercial ( Natal e Areia Branca) Turismo . Praias e Dunas Derramamento de Óleo . Portos Pesqueiros . Portos Comerciais ( Natal e Areia Branca) Efluentes Industriais . Centro Industrial de Natal Aqüicultura . Estuários da barra do Rio, E Senador Jeorgino Avelino, Tibau do Sul e de Barra de Cunhaú. Extração de produtos Animal . Manguezal e restinga Pecuária ( Criação de Bovino) . Áreas Costeiras Ocupação Urbana . Centros Urbanos dos Municípios . Praias e Lagoas Costeiras Pesca Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas .Portos Pesqueiros de: Rio do Fogo, Maxaranguape, Maracajaú, Natal, Tibau do Sul e Baia Formosa . Artesanato: Maxaranguape, Natal, Nísia Floresta Tibau, Baia Formosa. Ecoturismo: Lagoas Costeiras, Regiões Dunares, Praias de Ponta Negra, Pirangí, Pipa e Baia Formosa. Turismo: Maracajú, Maxaranguape, Rio do Fogo, Natal, Búzios, Nísia Floresta e Tibau do Sul Expansão Urbana: Todo Litoral Pesca: Todo o Litoral Políticas Públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade 1. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA COMPARTIMENTO 1-5 – Mucuri (divisa BA/ES) até Jaguaribe (BA) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Estuários Restingas Falésias Fundos inconsolidados Praias Manguezais Recifes Lagoas Áreas úmidas costeiras Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Indústria de celulose e laticínios – extremo Sul e Ilhéus Aqüicultura – Valença Agricultura convencional e irrigada – todo o compartimento Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Silvicultura – extremo Sul Porto e marinas – Ilhéus, Campinhos, Porto Seguro, Morro de São Paulo Construção de obras de contenção da erosão marinha – Caravelas, Ilhéus, Maraú, Mucuri Aterro e corte de manguezal – todo o compartimento Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todas as sedes municipais e os pólos turísticos Pesca predatória – todo o compartimento Obras públicas – rodovias, aterros, barragem (Rio Santana) Turismo desordenado e insustentável Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Política Urbana Política Ambiental Política Educacional Política Industrial Política Tecnológica Política Energética Política Agrícola/Pesqueira Política de Turismo/Lazer Política de Transporte COMPARTIMENTO 6 – Jaguaribe (BA) até Lauro de Freitas (BA) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Estuários Restingas Falésias Fundos inconsolidados Dunas Praias Baías Manguezais Recifes Lagoas Áreas úmidas costeiras Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Indústria Petroquímica – São Francisco do Conde, Baía de Aratu e Madre de Deus Aqüicultura – Baiacú: Ilha de Itaparica Agricultura convencional e irrigada Porto e marinas – Portos:Aratu, Salvador, Madre de Deus; Marinas: Contorno (B.T.S) e Periperi (B.T.S) Aterro e corte de manguezal – todo o compartimento Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todas as sedes municipais e os pólos turísticos Pesca predatória – todo o compartimento, especialmente Baía de Todos os Santos com a pesca com bombas Obras públicas – aterros e barragens Turismo desordenado e insustentável Crescimento urbano desordenado Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Política Urbana Política Ambiental Política Educacional Política Industrial Política Tecnológica Política Energética Política Agrícola/Pesqueira Política de Turismo/Lazer Política de Transporte COMPARTIMENTO 7 – Lauro de Freitas (BA) até Cidade do Conde (BA) Identificação de ativos ambientais Estuários Restingas Fundos inconsolidados Dunas Praias Manguezais Recifes Lagoas Áreas úmidas costeiras Atividades predominantes Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Indústria Química, Petroquímica e Têxtil –Pólo Petroquímico de Camaçari Industria Química – Millenium Agricultura convencional e irrigada Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todas as sedes municipais e os pólos turísticos Pesca predatória – todo o compartimento Obras públicas – aterros e barragens Turismo desordenado e insustentável Crescimento urbano desordenado Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Aqüicultura Lazer Turismo Caça Caça submarina Extrativismo vegetal Urbanização Reflorestamento Exploração de Petróleo Portos e terminais Apicultura Política Urbana Política Ambiental Política Educacional Política Industrial Política Tecnológica Política Energética Política Agrícola/Pesqueira Política de Turismo/Lazer Política de Transporte COMPARTIMENTO 8 – Rio Branco/Cidade do Conde (BA) até o Rio Coruripe (AL) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Estuários Restingas Falésias Apicuns Fundos inconsolidados Dunas Praias Deltas Manguezais Recifes Lagoas Bancos de fanerógamas Áreas úmidas Tabuleiros costeiros Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria Lazer Turismo Urbanização Exploração de Petróleo Portos e terminais Indústria de mineração, têxtil, laticínios – entorno de Aracajú Aqüicultura – todo o litoral de Sergipe Agricultura irrigada – baixo São Francisco Agroindústria canavieira – SE, AL Porto, marina e terminal marítimo – Aracajú e Barra dos Coqueiros Construção de obras de contenção da erosão marinha Aterro, desmatamento de manguezal Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – Grande Aracajú Barragens – São Francisco Captura predatória de caranguejo-uçá – Sergipe Pesca de camarão na Foz do São Francisco Pesca industrial em Pirambú Pesca Mineração Agricultura Aqüicultura Lazer Turismo Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Caça submarina Extrativismo em estuários Urbanização Exploração de petróleo Portos Apicultura Política Urbana Política Ambiental Política Educacional Política Industrial Política Agrícola/Pesqueira Política de Transporte COMPARTIMENTO 9 – Rio Coruripe (AL) até Cabo de Santo Agostinho (PE) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Estuários Restingas Falésias Apicuns Fundos inconsolidados Dunas Praias Manguezais Recifes Lagoas Bancos de fanerógamas Áreas úmidas Tabuleiros costeiros Pesca Mineração Agricultura Indústrias químicas e Agroindústria canavieira Lazer Turismo Urbanização Exploração de petróleo e gás Portos/terminais Indústria de mineração, alimentação e química – Grande Maceió e Cabo de Santo Agostinho Aqüicultura – Rio Formoso Agricultura nos tabuleiros de AL e PE ( assentamentos ) Agroindústria canavieira – PE, AL Portos e terminal marítimo – Maceió e Suape Marinas – Tamandaré, Ipojuca, CLMM Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todas as cidades, em especial Maceió (emissário submarino) Barragens ( PE-Bita e Utinga) Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade. Captura predatória de caranguejo-uçá e guaiamum nos estuários- rios Formoso, Sirinhaém, Maracaípe, Ipojuca, Pesca predatória no CELMM e litoral de AL e PE (rios Formoso, Sirinhaém, Maracaípe, Massangana, Tatuoca, Ipojuca, Merepe Explotação de invertebrados marinhos (corais, conchas, estrelas-do-mar,...) – todo o litoral Ocupação desordenada e ocupação da faixa de praia – AL, PE Desmatamento e aterro de manguezal – AL, PE Desvio e fixação de foz de estuários – Maracaípe, Persinunga, Ipojuca, Massangana,Tatuoca Abertura indiscriminada de poços artesianos – AL, PE ( Região Metropolitana do Recife) Construção de obras de contenção de erosão marinha – AL, PE (Ipojuca, Tamandaré, S.J.C. Grande) Ocupação áreas de riscos ( Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, Rio Formoso, Barreiros (núcleo urbano), Ipojuca ( núcleo urbano), Sirinhaém (núcleo urbano) e S.J.C. Grande Pesca Agricultura Aqüicultura Lazer Turismo Urbanização Reflorestamento Política urbana Política ambiental Política educacional Política industrial Política pesqueira Política de transporte COMPARTIMENTO 10 – Cabo de Santo Agostinho até o Rio Goiana (PE) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Estuários Restingas Falésias Apicuns Fundos inconsolidados Praias Manguezais Recifes Lagoas Bancos de fanerógamas Áreas úmidas Tabuleiros costeiros Pesca Mineração Agricultura Indústria Lazer Turismo Urbanização Portos/terminais Indústria diversificada – Região Metropolitana do Recife Aqüicultura – Estuário do rio Goiana, rio Megaó Agricultura nos tabuleiros ( assentamentos ) Agroindústria canavieira Portos e terminal marítimo – Recife Marinas – Paulista, Itamaracá, Goiana, Jaboatão, Cabo Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todos os núcleos urbanos Captura predatória de caranguejo-uçá e guaiamum nos estuários – estuário do rio Jaboatão, rio Goiana, rio Megaó, Canal de Santa Cruz Pesca predatória no Canal de Santa Cruz, rio Goiana, Rio Jaboatão Explotação de invertebrados marinhos (corais, conchas, estrelas-do-mar,...) – Itamaracá Ocupação desordenada e ocupação da faixa de praia – todo o litoral Desmatamento e aterro de manguezal – rio Capibaribe, rio Beberibe, Canal de S. Cruz, rio Jaboatão, rio Timbó, rio Goiana, Megaó, rio Paratibe Desvio e fixação de foz de estuários – Jaboatão, Paratibe Abertura indiscriminada de poços artesianos – principalmente na Região Metropolitana do Recife Construção de obras de contenção de erosão marinha – Recife, Olinda, Jaboatão, Paulista, Itamaracá, Goiana Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Pesca Aqüicultura Lazer Turismo Urbanização Reflorestamento Portos/terminais Política urbana Política ambiental Política educacional Política agrícola/pesqueira COMPARTIMENTO 11 – Rio Goiana (PE/PB) até Ponta de Lucena (PB) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Estuários Restingas Falésias Fundos inconsolidados Dunas Praias Manguezais Recifes Lagoas Áreas úmidas costeiras Tabuleiros costeiros Pesca Mineração Agricultura Pecuária Indústria / Agroindústria canavieira Aqüicultura Lazer Turismo Urbanização Porto Indústria diversificada – Grande João Pessoa Aqüicultura – Estuário do rio Paraíba do Norte Agricultura irrigada – nos tabuleiros Agroindústria canavieira – efluentes e agrotóxicos Porto – Cabedelo Marinas – Cabedelo Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todos Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodivers. os núcleos urbanos e em especial a Grande João Pessoa Captura predatória de caranguejo-uçá nos estuários – estuários dos rios Paraíba do Norte e Gramame Pesca predatória de lagosta – bancos na costa de Pitimbú Ocupação desordenada e ocupação da faixa de praia – todo o litoral Desmatamento nos tabuleiros costeiros Ocupação de manguezais por favelas – Grande João Pessoa Construção de obras de contenção de erosão marinha – Cabedelo e João Pessoa Pesca Aqüicultura Lazer Turismo Urbanização Reflorestamento Porto Apicultura Política urbana Política ambiental Política educacional Política industrial Política agrícola/pesqueira COMPARTIMENTO 12 – Ponta de Lucena (PB) até o Rio Guajú (PB/RN) Identificação de ativos ambientais Atividades predominantes Estuários Restingas Falésias Fundos inconsolidados Dunas Praias Manguezais Recifes Lagoas Bancos de fanerógamas Áreas úmidas costeiras Tabuleiros costeiros Pesca Mineração Agricultura Pecuária Agroindústria canavieira Lazer Turismo Atividades de maior impacto ambiental e fontes de poluição Análise do potencial de utilização de áreas naturais e importância para comunidades humanas Políticas públicas e legislação que tem impacto na biodiversidade Urbanização Agricultura irrigada – nos tabuleiros Agroindústria canavieira – efluentes e agrotóxicos Resíduos urbanos (sólidos e líquidos) – todos os núcleos urbanos Captura predatória de caranguejo-uçá nos estuários – estuários dos rios Camaratuba e Miriri Ocupação desordenada e ocupação da faixa de praia – todo o litoral Desmatamento nos tabuleiros costeiros Mineração de ilmenita e cascalho em Mataraca Pesca Mineração Agricultura Pecuária Aqüicultura Lazer Turismo Urbanização Reflorestamento Apicultura Política urbana Política ambiental Política educacional Política industrial Política agrícola/pesqueira