Metodologia GazetaInveste 2008 DETERMINAÇÃO DO CONJUNTO DE FUNDOS PARA ANÁLISE 1. Dados básicos para captura dos Fundos: A – Ano base para amostra: 2007; B – Ano base para cálculos dos indicadores: 2007; C – Fonte dos dados: Anbid, CVM e classificações padrão da Anbid. 2. Fundos que não entrarão na amostra: A – Fundos com menos de um ano (findo em 2007); B – Fundos exclusivos, restritos e previdenciários (quando não da categoria de Previdência); C – Fundos encerrados em 2007; D – Fundos que por algum motivo não apresentaram cotas em todas as datas do ano de 2007. Seja por processo de encerramento, incorporação, fechamento, entre outros. 3. Campos de apresentação dos dados: A – Nome B – Gestão C – Classificação CVM (se é FIF ou FIC) D – Início E – Tx Adm F – Depósito Inicial G – PL em 2007 H – Retorno em 2007 I – Volatilidade em 2007 J – Sharpe em 2007 (para as categorias que usaremos este indicador como referencial) K – Modigliani L – Tipo Gazeta M – Tipo Anbid N – Tipo de Investidor Anbid 4. Categoria dos Fundos analisados: A – Fundos DI (Pós): fundos que seguem o referencial DI-Cetip; B – Fundos Curto Prazo: são fundos geralmente DI ou de Renda Fixa que não possuem o benefício da tributação. Pois a carteira apresenta um prazo médio baixo e é utilizado para aplicações de curtíssimo prazo; C – Fundos Renda Fixa - engloba as categorias: Renda Fixa, Renda Fixa Médio e Alto Risco, Renda Fixa com Alavancagem; D – Fundos Multimercados: fundos que podem operar em diversos mercados, com estratégias diversificadas: a) Fundos Multimercados s/ Renda Variável com e sem Alavancagem: não possuem em sua composição ativos de renda variável; b) Fundos Multimercados c/ Renda Variável com e sem Alavancagem: possuem em sua composição ativos de renda variável. E – Fundos Long Short: fundos em que a principal estratégia é a de rentabilizar a carteira através de operações de Arbitragem em Renda Variável (compra de um ativo e venda de outro). Em 2005 não existia essa classificação; F – Cambiais: fundos indexados pela variação cambial do dólar. Na Anbid são classificados como Cambiais sem Alavancagem; G – Renda Variável: a) Fundos Renda Variável Passivos Ibovespa: busca replicar o índice Bovespa, acompanhando exatamente os movimentos do mercado. Neste caso não existe a habilidade do gestor em administrar a carteira, pois o fundo apenas segue o seu referencial; b Fundos Renda Variável Ativos Ibovespa: buscam uma rentabilidade acima do seu benchmark – IBOVESPA. A habilidade do gestor na seleção dos ativos é primordial e essencial ao bom desempenho da carteira; c) Fundos Renda Variável Ativos IBX: buscam uma rentabilidade acima do seu benchmark – IBX. A habilidade do gestor na seleção dos ativos é primordial e essencial ao bom desempenho da carteira; d) Fundos Renda Ações Outros e Ações Outros com Alavancagem: buscam uma rentabilidade acima do seu benchmark – que pode ser IGPM+6%, IBX, IBOVESPA, entre outros. A habilidade do gestor na seleção dos ativos é primordial e essencial ao bom desempenho da carteira. Possuem uma diferenciação na composição de suas carteiras através da busca de retorno em ações de menor liquidez, um setor específico, empresas socialmente corretas, entre outros. H – Fundos de Previdência: Apresentaremos os fundos de previdência divididos por tipo de alocação: a) Renda Fixa; b) Balanceados; c) Multimercados com Renda Variável. 5. Classificação: 1) Fundos DI (Pós): SHARPE, desempate por retorno e volatilidade; 2) Fundos Renda Fixa: SHARPE, desempate por retorno; 3) Fundos Multimercados (as duas categorias): SHARPE, desempate por retorno e volatilidade; 4) Fundos Long Short: SHARPE, desempate por retorno e volatilidade; 5) Cambiais: por retorno, desempate por SHARPE; 6) Renda Variável: em todas as suas categorias por retorno, desempate por SHARPE e volatilidade; 7) Previdência: todos fundos de previdência multimercados com renda variável, balanceados e renda fixa. Classificados por SHARPE e retorno. 6. Ranking Fundos: 1) a. b. c. d. e. Divididos em Quintis (5 partes): 1° Quintil à 5 diamantes 2° Quintil à 4 diamantes 3° Quintil à 3 diamantes 4° Quintil à 2 diamantes 5° Quintil à 1 diamante 2) Apresentados classificados dos melhores em diante. 7. Ranking de Gestores 1) Por número de fundos com 5 diamantes. 8. Apêndice: SHARPE O Índice de Sharpe, criado por William Sharpe, em 1966, é um dos mais utilizados na avaliação de fundos de investimento. Ele expressa a relação retorno/risco; informa se o fundo oferece rentabilidade compatível com o risco a que expõe o investidor. Nos rankings de carteiras com base no Índice de Sharpe, quanto maior o Sharpe do fundo, desde que positivo, melhor a sua classificação. O Índice de Sharpe é o resultado de uma divisão. O numerador é a média aritmética dos retornos excedentes oferecidos pelo fundo em uma certa periodicidade, durante um determinado tempo. O denominador, o desvio padrão desses retornos. Retorno excedente é a parcela do rendimento oferecido pelo fundo que ficou acima ou abaixo da rentabilidade de um indexador adotado livremente. Desvio padrão é o padrão de oscilação desses retornos. Fonte: Revista GazetaInveste 2008 – Gazeta Mercantil.