PLANO DE ACÇÃO PARA A MATEMÁTICA Execução – Abril 08 1ª ACÇÃO: PROGRAMA MATEMÁTICA: EQUIPAS PARA O SUCESSO Medida 1: Elaboração de Planos de escola de combate ao insucesso na Matemática. Orçamento geral: 9 Milhões de Euros O orçamento atribuído teve em conta aspectos como número de alunos envolvidos no plano, as necessidades identificadas pelas escolas ou as estratégias por que as escolas optaram. No primeiro ano não foi dada prioridade à aquisição de material tecnológico mais sofisticado como os quadros interactivos tendo sido valorizada a aplicação do orçamento atribuído à compra de outros materiais essenciais para promover o sucesso em Matemática (software de matemática, materiais manipuláveis, livros, …). No entanto, as escolas tiveram liberdade para, dentro do orçamento que propunham, escolher o que queriam comprar com o dinheiro que lhes foi atribuído. Verba transferida: 2.592.550 Numero total de horas em crédito horário atribuído às escolas: 10.087 horas Numero de alunos evolvido: 395 000 alunos Número de Professores de Matemática envolvidos: 9036 (75%) Número de Professores de outras áreas disciplinares envolvidos: 68548 Numero de professores acompanhantes : 80 Distribuição de equipamento e material tecnológico: 1.353,8 milhares de euros. 1.628 quadros interactivos. 365 projectores de vídeo. 428 computadores de secretária 2ª ACÇÃO: PROMOVER A FORMAÇÃO CONTÍNUA ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO EM MATEMÁTICA PARA PROFESSORES DE TODOS OS CICLOS DO Medida 6: Continuação do Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores de 1º Ciclo, iniciado no ano lectivo de 2005-06, em articulação com Instituições de Ensino Superior de forma a garantir o acompanhamento dos professores do 1º ciclo. A decorrer desde 2005/06: 12 000 professores formados, 5000 em formação. Medida 7: Lançamento de um Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores de 2º Ciclo, também em articulação com Instituições de Ensino Superior a nível distrital. A decorrer desde 2006/07: 1700 professores envolvidos. Medida 8: Apoio a Programas de Formação Contínua em Matemática para professores do 3º Ciclo e do Secundário. 1500 Professores formados nos novos programas e em novas tecnologias e matemática. 3ª ACÇÃO: NOVAS CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES E DE ACESSO À DOCÊNCIA Medida 9: Revisão das condições de formação inicial e acesso à docência, no sentido de garantir um reforço dos saberes da especialidade da docência nos planos de estudo e suprindo insuficiências que estão diagnosticadas no domínio da Matemática. Através destas orientações passará a ser exigido um número mínimo de créditos ECTS e a realização de um exame de acesso à docência. Decreto-Lei n.º 74/2006 A habilitação profissional para a docência generalista, na educação pré-escolar e nos 1º e 2º ciclo do ensino básico, é conferida a quem obtiver esta qualificação através de uma Licenciatura em Educação Básica, comum a quatro domínios possíveis de habilitação nestes níveis e ciclos de educação e ensino, e de um subsequente Mestrado em Ensino, num destes domínios; O novo regime de habilitação profissional para a docência assenta num conjunto de princípios fundamentais: a valorização da componente do conhecimento disciplinar (através da definição de um número mínimo de créditos na área de docência), a de uma prática de ensino fundamentada na investigação e a da valorização da componente de prática profissional. 4ª ACÇÃO: PROCEDER AO REAJUSTAMENTO E ÀS ESPECIFICAÇÕES PROGRAMÁTICAS PARA A MATEMÁTICA EM TODO O ENSINO BÁSICO Medida 10: Reajustamento dos Programas de Matemática actualmente em vigor para os três ciclos do ensino básico, adoptando o Currículo Nacional do Ensino Básico como documento de referência. Homologado a 28 de Dezembro de 2007. Medida 11: Definição, para o 1º Ciclo, de tempos mínimos para a leccionação das várias áreas curriculares, garantido um tempo de leccionação da Matemática compatível com o cumprimento dos programas e com a aquisição das competências definidas pelo CNEB. Despacho implementado: - oito horas por semana para a Língua Portuguesa, incluindo uma hora diária para a leitura; sete horas para a Matemática; cinco horas para o Estudo do Meio, sendo que metade destas últimas deve ser dedicada ao Ensino Experimental das Ciências. 5ª ACÇÃO: CRIAR UM BANCO DE RECURSOS EDUCATIVOS PARA A MATEMÁTICA Medida 12: Compilação e divulgação na página do Gave de 1000 items de exame para o exame de 9ª Ano e de sugestões de trabalho, de forma a proporcionar uma maior familiaridade de professores e alunos com o tipo de exercícios proposto. Disponibilização dos 1000 items. Criação do Banco de Items pelo Gave, com items para todos os ciclos e níveis de ensino para ser alargado a outras disciplinas. Medida 13: Disponibilização de um portal de recursos educativos para a Matemática. Banco de Items. Novo site DGIDC. Site de Apoio ao Professor. Medida 14: Publicação de brochuras de apoio científico e pedagógico para professores para os vários ciclos do Ensino Básico. 2 Brochuras publicadas. 2 Brochuras Pré-Escolar 5 Brochuras alteração aos programas Materiais de apoio aos professores para novos programas 5ª ACÇÃO: PROCEDER À AVALIAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO BÁSICO Medida 15: Avaliação por peritos nacionais e internacionais dos manuais escolares de Matemática do 1º ao 9º ano do Ensino Básico. Em curso. Avaliação dos manuais do 9.º ano e construção de grelhas de análise para avaliação de manuais de matemática terminada. Extensão aos outros anos de escolaridade Para além das medidas apresentadas em 2006: - Testes Intermédios Os testes intermédios, realizados pela primeira vez no ano lectivo de 2005-2006, visam contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos dos ensinos Básico e Secundário. A realização destes testes permite aos alunos a familiarização com o tipo de prova de exame que irão realizar. - Provas de aferição Provas de aferição universais no 4.º e no 6.º ano e respectiva devolução às escolas para análise dos resultados por parte dos professores e definição de estratégias de melhoria das aprendizagens e do sucesso escolar.