Interacções entre parasitas, hospedeiros e meio ambiente
Objectivos: Conhecer o equilíbrio das populações animais com os parasitas e o meio
ambiente; promover bem-estar das populações humanas através do incremento da
qualidade e da quantidade de proteína animal disponível, bem como da divulgação de
comportamentos de risco; evitar a disseminação de parasitas a outras áreas
geográficas; prevenir a transmissão a outros animais e ao Homem.
Identificação das espécies parasitárias presentes; prevalência; intensidade da
infecção e associações parasitárias; distribuição espacial e temporal (sazonal e interanual) nas regiões Afrotropical e Paleártica.
b
a
d
c
e
f
c
a
b
Formas parasitárias eliminadas em
fezes
de
canídeos:
ovos
de
ancilostomatídeo (a), Toxocara sp. (b),
Trichuris sp. (c), oocistos de Isospora
sp. (d,e) e de Sarcocystis sp. (f).
Ixodídeos de canídeos: diferentes
morfologias no grupo Rhipicephalus
sanguineus (a) e (b).
Formas suspeitas de hemoprotozoários
na hemolinfa de R. sanguineus (c).
Ciclo biológico de
um trematódeo
(Esquistossomatídeo)
Parasita adulto
Cercária, forma
infectante para o HD
Água
Ovo eliminado com as fezes
Moluscos dulçaquícolas HI
Esporocistos num HI
infectado
Miracídeo, forma
infectante para o HI
A água representa o meio a partir do qual o hospedeiro definitivo (HD) se
infecta e para onde são eliminadas as formas infectantes para o hospedeiro
intermediário (HI).
Publicações relevantes:
Morgado A., Rosa F., Crespo M.V. Simões M., Mendes L.F. 2003. Inter-relações entre
trematódeos e os seus hospedeiros através de um SIG em Timor Leste (Timor Lorosae).
Acta Parasitológica Portuguesa 10 (1), 21.
Rosa F., Crespo M.V., Simões M., Godinho A., Carvalho C., Évora C., Moreira E., Ferreira M. L.
2003. Dinâmica das populações de Lymnaea natalensis e sua infecção por trematódeos na
Ilha de Santiago (Cabo Verde). Acta Parasitológica Portuguesa 2001, 8 (2), 242.
Rosa F., Crespo M.V., Mendes L. 2002. Contribuição para o estudo da fauna do Parque Natural
das Lagoas de Cufada (Guiné-Bissau). Diversidade parasitária em Cercopithecus mona
campbelli (Mammalia; Primates). Garcia de Orta, Sér. Zool. 24 (1-2), 171-174.
Rosa F., Simões, Crespo. M.V., Jorge A.T., Napoco A., Rodrigues N., Cotor M., Ferreira M.L.
2002. Gastrópodes dulçaquícolas na República da Guiné-Bissau. Dados preliminares.
Garcia de Orta, Sér. Zool. 24 (1-2), 155-159.
Rosa F., Simões M., Ferreira M.L. 2002. Infecção experimental de roedores com Schistosoma
bovis (Ilha de Santiago). Dados preliminares. Garcia de Orta, Sér. Zool. 24 (1-2), 67-74.
Rosa F., Simões M., Costa F.L. 1999. Distribuição geográfica dos moluscos dulçaquícolas na
Ilha de Santiago (Cabo Verde). Dados preliminares. Garcia de Orta, Sér. Zool., 23 (1), 193201.
Rosa, F. 1999. Contribuição para o estudo dos helmintes dos bovinos na Guiné-Bissau.
Schistosoma spp. em infecções naturais. Acta Parasitológica Portuguesa 1994/95, 2 (1/2),
117-124.
Rosa F., Simões M. 1998. Acerca da presença do trematódeo Schistosoma bovis (Sonsino,
1876) na Ilha de Santiago. Garcia de Orta, Sér. Zool. 22 (1-2), 69-72.
Equipa
IICT
Fernanda Rosa (e-mail: [email protected])
ESA/IPS
Maria Virgínia Crespo
Última actualização: 20 de Março de 2007
Download

Interacções entre parasitas, hospedeiros e meio ambiente