MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – CÂMPUS UBERLÂNDIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO 2013 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – CÂMPUS UBERLÂNDIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloízio Mercadante SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antônio de Oliveira REITOR Roberto Gil Rodrigues Almeida PRÓ-REITORIA DE ENSINO Luiz Alberto Rezende DIRETOR GERAL – CÂMPUS UBERLÂDIA Ednaldo Gonçalves Coutinho DIRETOR DE ENSINO Deborah Santesso Bonnas COORDENADORA GERAL DE ENSINO Caroline Silva Severino COORDENADOR DO CURSO Arcênio Meneses da Silva NOSSA MISSÃO Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão baseada em valores éticos formadores de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e democrática. ÍNDICE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ................................................................................... 01 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ................................................................................... 02 COORDENADOR DE CURSO ..................................................................................... 02 NOSSA MISSÃO ........................................................................................................... 03 1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................... 05 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................. 05 3. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................ 07 3.1. Criação (Portaria)......................................................................................................07 3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC Parecer/ Resolução CNE/Resolução e Normativa do IFTM).........................................................07 4. BREVE HISTÓRICO DO CÂMPUS ......................................................................... 10 5. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 13 6. OBJETIVOS .............................................................................................................. 18 6.1. Objetivo Geral ........................................................................................................ 18 6.2. Objetivos Específicos ............................................................................................. 18 7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR .................... 19 8. PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................ 22 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............ 23 9.1. Formas de Ingresso ................................................................................................. 23 9.2. Periodicidade Letiva ............................................................................................... 23 9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº de turmas e Total de vagas anuais ................ 24 9.4. Prazo de integralização da carga horária ................................................................ 24 9.5. Fluxograma - Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio ................ 25 9.6. Matriz Curricular - Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio ....... 26 9.6.1 Resumo da Carga Horária Anual ........................................................................... 28 9.6.2 Distribuição da Carga Horária Geral .................................................................... 28 10. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ........................................................................ 29 11. ATIVIDADES ACADÊMICAS .............................................................................. 30 11.1. Estágio .................................................................................................................. 30 11.2 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais .................................................... 33 12. UNIDADES CURRICULARES ............................................................................. 34 12.1. Unidades Curriculares- 1º ano .............................................................................. 35 12.2. Unidades Curriculares- 2º ano .............................................................................. 63 12.3. Unidades Curriculares- 3º ano ............................................................................... 87 13. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................ 114 13.1. Relação com a Pesquisa ...................................................................................... 114 13.2. Relação com a Extensão ..................................................................................... 114 13.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ........................ 114 14. AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 115 14.1. Da aprendizagem ................................................................................................ 115 14.2. Autoavaliação ...................................................................................................... 119 15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................................. 119 16. ATENDIMENTO AO DISCENTE ....................................................................... 121 17. COORDENAÇÃO DE CURSO ............................................................................ 123 17.1 Equipe de Apoio e Atribuições: colegiado, estágio, práticas pedagógicas e equipe pedagógica ................................................................................................................ 124 18. CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................... 127 19. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................ 128 19.1. Corpo Técnico Administrativo ........................................................................... 128 20. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO ............................................................................................................ 129 20.1.Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros ................................... 129 20. 2. Biblioteca e Anfiteatro ....................................................................................... 129 20.3. Laboratórios de formação geral e específica ...................................................... 131 21. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ......................................................... 132 22. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ................................................................... 132 23. REFERÊNCIAS .....................................................................................................132 5 1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro IFTM. Câmpus: Uberlândia CNPJ: 10.695.891/00005-25 Endereço: Fazenda Sobradinho, S/N Zona Rural, CEP 38400-974. Cx. postal: 592 Cidade: Uberlândia-MG Telefones: (34) 3233 8800 Site: www.iftm.edu.br/uberlandia E-mail: [email protected] Endereço da Reitoria: Rua Barão do Rio Branco, 770, Bairro São Benedito, Uberaba-MG. Telefones da Reitoria: (34) 3326-1100 Site da Reitoria: www.iftm.edu.br FAX da Reitoria: (34) 3326-1101 Mantenedora: Governo Federal/Ministério da Educação (MEC) 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Titulação Conferida: Modalidade: Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico: Turno de funcionamento: Integralização Nº de vagas ofertadas: Ano da 1ª Oferta: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Técnico em Meio Ambiente Integrado Ambiente, Saúde e Segurança Matutino e Vespertino Mínima: 3 anos 35 anuais 2013 Máxima: 6 anos 6 Comissão Responsável pela Elaboração do Projeto: Arcênio Meneses da Silva Marlei José de Souza Dias Mauro das Graças Mendonça Nara Cristina de Lima Silva Sandro Marcello de Souza Sueli Gomes de Lima Data: ____/____/_____ Diretoria de Ensino do Campus Direção Geral do Campus Carimbo e Assinatura 7 3. ASPECTOS LEGAIS 3.1. Criação (Portaria) A Portaria nº 144, de 19 de dezembro de 2012, criou a Comissão responsável pela elaboração do PPC do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do IFTM- Câmpus Uberlândia e a Portaria nº 26, de 21 de março de 2013 – Retificou a da nº 144, de 19 de dezembro de 2012, acrescentando e substituindo membros da Comissão responsável pela elaboração do PPC do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do IFTM- Câmpus Uberlândia. 3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE/Resolução e Normativa do IFTM) O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio se constitui de acordo com a Resolução CNE/CEB Nº 3 de 19 de julho de 2008, que dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, referente ao eixo tecnológico de Ambiente e Saúde. Para registro legal das atividades profissionais, o egresso poderá optar pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia-CREA ou pelo Conselho Regional de Química-CRQ. De acordo com a Comissão de Meio Ambiente do CREA-MG, e aprovado pelas Câmaras, os técnicos em meio ambiente possuem atribuições para se responsabilizarem pelo gerenciamento dos aspectos ambientais, enquadrados nas classes 1 e 2, sujeitos à autorização ambiental de funcionamento (AAF) de acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 74/04 que estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual dentre outras providências. Segundo a mesma Comissão, os profissionais de nível técnico ou tecnólogos podem compor equipes multidisciplinares para a execução de serviços na área ambiental como o licenciamento dos empreendimentos e atividades enquadradas nas classes 3, 4, 5 e 6, ou em empresas, trabalhando na área ambiental das mesmas, atuando sob a supervisão de profissional de nível superior de formação plena, registrando ARTs de suas atividades e atuando nas suas respectivas áreas conforme sua formação. O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi elaborado em consonância com a seguinte legislação em vigor estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC): − Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Leis de Diretrizes e Bases da 8 Educação Nacional. − Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008 que dispõe sobre estágio de estudantes. − Decreto nº 5.154 de 23 de Julho de 2004 que regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos. 39 a 41 da Lei nº 9.394 (LDB). − Parecer CNE/CEB nº 17/97 que estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional. − Parecer CEB Nº 009/98 de 08 de abril de 1998 que dispõe sobre a organização curricular do Ensino médio e técnico. − Parecer CNE/CEB nº 16/99 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. − Parecer CNE/CEB nº 39/2004 que trata da aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio. − Parecer CNE/CEB nº 40/2004 que trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB). − Parecer CNE/CES nº 277/2006 que trata da Nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de Graduação. − Parecer CNE/CEB nº11/2008 que trata da Proposta de instituição do catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. − Parecer CNE/CEB nº 5/2011 que trata da elaboração das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. − Parecer CNE/CEB nº 11/2012 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. − Portaria MEC Nº 870, de 16 de julho de 2008 que aprova o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. -Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. - Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2004 que estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos. 9 − Resolução nº 4, de 16 de agosto de 2006 que altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. − Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. − Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012 que define Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio e suas alterações. Este PPC também se encontra em conformidade com as seguintes Regulamentações e Normativas do IFTM: − Regimento Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM: − Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM. − Regulamento do Estágio Curricular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro- IFTM. − Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM −Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro- IFTM. − Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. − Regulamento do Colegiado dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. − Regulamento das Atividades de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. − Regulamento do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (NEABI/IFTM). - Orientação Normativa - 4/2011-PROEN que institui a obrigatoriedade da unidade curricular de Português Instrumental ou Introdução à Metodologia Científica nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM. − Orientação Normativa -1/2012-PROEN, que estabelece orientações para estudos em 10 regime de dependência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. 4. BREVE HISTÓRICO DO CÂMPUS O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM - Câmpus Uberlândia está localizado no município de Uberlândia, na Fazenda Sobradinho, distante 25 km do centro da cidade e próximo aos distritos de Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos. Esta instituição de ensino foi criada pelo Termo de Acordo de 21 de outubro de 1957, firmado entre a União e o Governo do Estado de Minas Gerais. Posteriormente, por meio do Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1968 passa a ser denominada de Colégio Agrícola de Uberlândia. O Decreto nº 83.935, de 04 de setembro de 1979, alterou o nome da instituição para Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia. A partir de 29 de dezembro de 2008, com a promulgação da Lei Federal nº 11.892, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia passa a integrar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM. O IFTM é composto de uma Reitoria localizada no município de Uberaba e mais 07 Câmpus sendo eles: Ituiutaba, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia e Uberlândia Centro. Ainda conta com os polos presenciais de Araguari, Campina Verde, Caxambu, Conceição das Alagoas, Ibiá e Sacramento. O IFTM é uma instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação, Formação Inicial e Continuada de trabalhadores - FIC e Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, integrando-se ao Sistema Federal de Ensino. Recentemente, oferece cursos de qualificação por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC - que tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Desde sua fundação, o IFTM-Câmpus Uberlândia desenvolve suas atividades visando a excelência na formação geral e na preparação profissional do estudante. O primeiro curso técnico ofertado foi o Técnico em Agropecuária, cuja primeira turma formou-se em 1972. A partir do ano 2000, outros cursos e modalidades vieram somar à oferta de vagas da 11 instituição como de Técnico em Agropecuária e Técnico em Agroindústria (2000), Técnico em Informática e Técnico em Meio Ambiente (2002), na modalidade subsequente ao Ensino Médio. Em 2005, iniciaram-se as primeiras turmas dos cursos Técnico em Informática Concomitante ao Ensino Médio e Superior de Tecnologia em Alimentos. Desde 2009, o Curso Técnico em Agropecuária vem sendo ofertado na modalidade integrado ao Ensino médio e o Curso Técnico em Informática passou por reformulações, passando a denominarse Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, ofertado também na modalidade integrado ao Ensino Médio. Em 2010, dois novos cursos foram iniciados: Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet e Curso Superior de Licenciatura em Computação. Em 2011, os cursos de Tecnologia em Logística e o de Bacharelado em Engenharia Agronômica passaram a ser ofertados totalizando cinco cursos de graduação no Câmpus. Em 2012, no entanto, o Campus Avançado Uberlândia, hoje, Câmpus Uberlândia Centro, passou a ter autonomia administrativa e pedagógica, sendo que os cursos Superiores de Tecnologia em Sistemas para Internet, Licenciatura em Computação e Tecnologia em Logística passaram a fazer parte exclusivamente deste Campus, juntamente com o Curso Técnico em Redes de Computadores cuja primeira turma foi constituída no primeiro semestre de 2012. Objetivando, então, expandir a oferta de ensino de qualidade, o IFTM busca ampliar a quantidade de cursos a fim de atender ao maior número de municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e parte do noroeste do Estado de Minas Gerais. Cronograma Sucinto: • 21 de outubro de 1957 – criação do Colégio Agrícola de Uberlândia. • 23 de outubro de 1957 – publicação no Diário Oficial da União o termo de acordo firmado entre a União e o Estado de Minas Gerais que permitiu a fundação da Instituição. • 20 de novembro de 1962 – assinatura do termo de renovação do acordo entre União e Estado de Minas Gerais. • 13 de fevereiro de 1964 – designação do Colégio Agrícola de Uberlândia pelo Decreto nº 53.558. • Dezembro de 1977 – tem início a reforma e a ampliação das instalações e equipamentos decorrente do Contrato de Empréstimo 379/SF-BR celebrado entre o Ministério da Educação e cultura S. G./ PREMEM e Banco Interamericano de 12 Desenvolvimento. • 4 de setembro de 1979 – mudança da nomenclatura para escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, pelo Decreto nº 83.935. • 5 de setembro de 1979 – publicação no Diário Oficial da União o novo nome da escola. • 7 de outubro de 1980 – reconhecimento da escola pela Portaria nº 086 do Ministério da Educação e Cultura. • 13 de abril de 1982 – assinatura do primeiro Termo de Convênio entre a Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário e Prefeitura Municipal de Uberlândia, com objetivo de apoiar o ensino de 1º grau e pré-escolar desenvolvido na Escola Municipal de 1º Grau de Sobradinho. Vários termos sucessivos foram assinados e até hoje funciona, no anexo do IFTM (Uberlândia), a Escola Municipal de Sobradinho que oferece o Ensino Básico às crianças da região. • 1979 - primeiro ano de funcionamento do curso concomitante Técnico em Agropecuária. • 22 de julho de 1998 – inauguração do Anfiteatro. • 21 de julho de 1999 – inauguração da Biblioteca. • Maio de 2000 – inauguração do Centro de Treinamento. • 2003 – primeiro ano de funcionamento do curso Técnico pós-médio em Meio Ambiente. • 2005 - primeiro ano de funcionamento do curso concomitante Técnico em Informática. • 2005 – primeiro ano de funcionamento do curso superior de Tecnologia em Alimentos de Origem Animal e Vegetal. • 2008 – inauguração do prédio destinado ao curso superior em Tecnologia de Alimentos. • 2008 – a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, pela Portaria nº16, de 31 de março de 2008, tendo em vista o disposto no item 6.2 da chamada pública MEC/SETEC n.º 002/2007, de 12 de dezembro de 2007, foi transformada em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), mediante integração com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba. Outros 3 Câmpus também constituem o Instituto: Ituiutaba, Paracatu e Patrocínio. Sua reitoria está localizada no Município de Uberaba (MG). 13 • 2009 – foi inaugurado o prédio do Câmpus Avançado Uberlândia,hoje, Câmpus Uberlândia Centro, situado na área urbana da cidade, à Av. Blanche Galassi n. 150 – Bairro Altamira. • 2010 – Primeiro ano de funcionamento dos seguintes cursos de Graduação: Licenciatura em Computação e Tecnologia em Sistemas para Internet. • 2011 - primeiro ano de funcionamento dos seguintes cursos de Graduação: Engenharia Agronômica e Tecnologia em Logística. O Curso Técnico em Meio Ambiente passa a oferecer aulas teóricas no prédio do Câmpus Avançado de Uberlândia, hoje, Câmpus Uberlândia Centro. • 2012- Abertura da I Turma do Curso Técnico em Redes de Computadores no Câmpus Avançado de Uberlândia, hoje, Câmpus Uberlândia Centro. 5. JUSTIFICATIVA A questão ambiental tornou-se um dos principais temas de discussão e preocupação por parte da sociedade planetária nesse início de século. Desde a Conferência de Estocolmo em 1972 a comunidade internacional tem demonstrado a necessidade de articulação e implementação de ações efetivas em prol da conservação e preservação ambiental. Ao longo das últimas quatro décadas iniciou-se no Brasil um processo de criação e implantação do arcabouço legal e da estrutura técnico-administrativa responsável pela execução da Política Ambiental nos níveis federal, estadual e municipal. Em 1988, a Constituição Brasileira publicou pela primeira vez um capítulo direcionado para a regulamentação das questões ambientais. O Art. 225 exerce o papel de principal norteador de ações que se referem ao meio ambiente, devido a seu complexo teor de direitos, mensurado pela obrigação do Estado e da Sociedade na garantia de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, já que se trata de um bem de uso comum do povo que deve ser preservado e mantido paras às presentes e futuras gerações. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92), outro marco importante dessa nova fase da gestão ambiental mundial, adotou um programa de ação voltado ao desenvolvimento sustentável, que passou a ser conhecido como Agenda 21. Este importante documento serviu de base para que questões ambientais fossem discutidas com mais profundidade pelo poder público. Mais recentemente, também no Rio de Janeiro, aconteceu a Rio + 20 ou Conferência 14 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável em junho de 2012. Vinte anos depois da Eco-92, representantes de ONGs, empresas, setores da sociedade civil, chefes de Estado e de governo voltaram a se reunir para discutir novamente as questões ambientais e fazer um balanço sobre resultados e desafios sobre sustentabilidade. O documento – originário dessa Conferência - ficou conhecido como “O Futuro que queremos”. Na medida em que as ações articuladas pelo Poder Público vão se consolidando, a iniciativa privada e as Organizações não Governamentais (ONG’s) também se estruturam no sentido de atender às demandas da legislação e dos impactos ambientais provocados em função das atividades humanas. A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo e, a cada dia, vem ocupando espaço nos meios de comunicação, como é o caso, por exemplo, das discussões relacionadas ao Novo Código Florestal e à atual Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Um dos temas ambientais mais discutidos no ano de 2012, o Novo Código Florestal, causou muita polêmica entre os chamados ruralistas e ambientalistas. Nesse contexto, cabe ressaltar o papel do profissional da área de meio ambiente o qual precisa ter o correto discernimento sobre estas questões que tem impacto diretamente no ambiente, na sociedade e na economia. Do mesmo modo, a regulamentação da Lei 12.305/2010, após mais de vinte anos tramitando no Congresso Nacional, foi uma revolução em termos ambientais e vem mudando a logística dos resíduos sólidos no Brasil. De acordo com esta lei, o gerenciamento dos resíduos, inclusive os perigosos, a responsabilidade dos geradores, bem como do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis ganharam regras e metas que devem ser cumpridas por toda a sociedade. Este aspecto é importante na medida em que responsabiliza a todos pela geração de resíduos, ampliando, portanto, o campo de atuação e as responsabilidades do profissional com formação técnica em meio ambiente. Deve-se deixar claro, também, que preservar o meio ambiente, hoje, vai além de seguir aspectos legais e institucionais. Não seguir normas e padrões ambientais custa danos à imagem das organizações prestadoras de serviço, além de multas, perda de competitividade, falta de crédito e outras desvantagens. As normas da série ISO 14 000 que estabelecem diretrizes para o gerenciamento ambiental das empresas surgiram na década de 90 e, hoje, no Brasil, são mais de 5000 empresas certificadas de acordo com a ISO 14 001 mostrando que cuidar do meio ambiente, mais que preservar os recursos naturais, trata-se de garantir um 15 lugar no mercado, ou seja, é uma questão de competitividade. Mediante o desafio acima, nada mais importante que ressaltar a importância do profissional técnico em meio ambiente formado pelo IFTM - Câmpus Uberlândia - na cidade de Uberlândia-MG, a qual é polo educacional de excelência na região. A cidade está situada na região do Triângulo Mineiro, sendo a segunda mais populosa do estado de Minas Gerais, com 604.013 habitantes (IBGE, 2010) e a sétima em Índice de Desenvolvimento Humano (IBGE, 2009). A localização estratégica do Município e a origem rural e agropecuária de seu povo, bem como sua luta para o crescimento regional, favoreceram o desenvolvimento econômico alcançado nas últimas décadas, o que fez com que o município se destacasse das demais regiões do Estado de Minas Gerais. A cidade de Uberlândia é conhecida como Portal do Cerrado brasileiro e surge como um dos mais promissores centros de Agronegócio do país. Trata-se de uma região que possui uma visão sistêmica voltada para o desenvolvimento sustentável, direcionando suas políticas para a geração de renda, para a preservação do meio ambiente, para a equidade social, para a qualidade de vida, para a ciência e tecnologia e para a busca constante da cidadania plena de seu povo. Considerando o avanço do agronegócio nesta região, torna-se importante a presença do técnico em meio ambiente no meio rural para garantir o desenvolvimento de forma sustentável e para atuar no controle das atividades que causam impactos neste meio. A cidade possui, ainda, aproximadamente 270 empresas instaladas no Distrito Industrial, cujos projetos de engenharia e arquitetura para construção ou para modificação de suas instalações, bem como a operação de suas unidades devem seguir normas e regulamentos necessários ao cumprimento das exigências de proteção ao meio ambiente e das demais legislações pertinentes das esferas federal, estadual e municipal. Logo, percebese novamente a demanda por um profissional técnico em meio ambiente que tenha uma visão sistêmica dos problemas ambientais relacionados, principalmente, com o controle e a prevenção da poluição. Dentro do mesmo aspecto, Uberlândia foi apontada como a cidade com melhor saneamento básico dentre as 100 maiores do Brasil, segundo o ranking feito com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2011. A totalidade da coleta é de responsabilidade do Departamento de Água e Esgoto (DMAE), que conta com 04 Estações de Tratamento de Esgoto, sendo a ETE Uberabinha responsável pelo tratamento de 95 % do esgoto coletado. Esse cenário fez com que a cidade alcançasse atualmente a 16 primeira posição no país em qualidade de saneamento básico. As empresas e os órgãos públicos como o DMAE precisam agora encontrar não somente tecnologias produtivas menos poluentes, mas, também, contratar técnicos capacitados para operar máquinas, estações de tratamento de efluentes e para emitir laudos e pareceres técnicos sobre o controle ambiental de acordo com o ramo de atividade de cada uma delas. Esse profissional precisa, então, dominar técnicas de controle de efluentes líquidos, sólidos e gasosos bem como dominar técnicas de análises de água, efluentes e resíduos sólidos. A necessidade de conservação e preservação ambiental dos oito parques lineares no município (Parque Natural Municipal do Óleo, Parque Natural Municipal Victório Siquierolli, Parque Municipal do Distrito Industrial, Parque Municipal Luizote de Freitas, Parque Municipal Mansour, Parque Municipal Santa Luzia, Parque do Sabiá e Parque linear Rio Uberabinha) reforça a demanda por um profissional técnico em meio ambiente que tenha interação com a Educação Ambiental e tenha sólidos conhecimentos relacionados a estas e demais unidades de conservação ambiental. Diante deste cenário, com inúmeras possibilidades de trabalho, há a demanda cada vez maior para este profissional e o curso técnico em meio ambiente, constitui, então, oportunidade ímpar para os jovens residentes em Uberlândia e região que almejam uma formação sólida para atuar na área de meio ambiente. Vale ressaltar que o IFTM - Campus Uberlândia - vem ofertando o curso técnico em meio ambiente na modalidade subsequente desde o ano de 2002, sendo essa modalidade destinada aos estudantes que já terminaram o ensino médio ou que estão cursando a segunda série do ensino médio. No entanto, este curso, em sua 10ª Turma formada no de 2012, vem apresentando sérios problemas de evasão e dificuldades com a formação de novas turmas. Diante desta realidade, esforços foram feitos para garantir a permanência dos alunos tais como alterações na matriz curricular e facilidade no acesso dos estudantes às dependências da Instituição. Em 2011, a atual Coordenação deste curso, juntamente com o Diretor Geral e o Diretor de Ensino, optou por ofertá-lo no então denominado Câmpus Avançado Uberlândia,hoje, Câmpus Uberlândia Centro, (localizado na cidade) onde os estudantes assistiriam às aulas teóricas, sendo que as aulas práticas seriam realizadas no Campus Uberlândia (Fazenda Sobradinho). No entanto, problemas com transporte dos estudantes até o Câmpus Uberlândia, aliados à permanência das evasões, como também o fato de o Câmpus Avançado Uberlândia, hoje, 17 Câmpus Uberlândia Centro, se tornar administrativamente e pedagogicamente independente do Câmpus Uberlândia, fizeram com que a Coordenação do Curso Técnico em Meio Ambiente, juntamente com a Direção de Ensino desta Instituição repensassem a forma de oferta deste curso. O IFTM - Câmpus Uberlândia - por se constituir em uma fazenda-escola apresenta uma série de vantagens ao estudante do curso técnico em meio ambiente, pois esse contexto oferece-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade com a qual irá se deparar ao se tornar um profissional da área. Na Fazenda Sobradinho – sede do IFTM – Câmpus Uberlândia, encontra-se em operação uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), a qual permite a execução de aulas práticas relacionadas às tecnologias de controle ambiental, às análises de efluentes e resíduos sólidos e ao licenciamento ambiental. Da mesma forma, a presença de um biodigestor permite aos estudantes a atuação prática no controle de dejetos provenientes da suinocultura. Ainda, estudos relacionados aos recursos hídricos, como medições de vazões, controle da qualidade das águas, outorgas, dentre outros, são facilmente aplicados pela presença de córregos (Das Moças e Bebedouro), os quais contornam os limites da fazenda. A presença de nascentes e olhos d’água também são importantes ao relacionar práticas de conservação e adequação ambiental. O IFTM - Câmpus Uberlândia – executa , também, desde 2011, o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Esse projeto, além de cumprir com aspectos legais, integra toda a comunidade escolar e oferece vantagens aos estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente, na medida em que os mesmos participam da sua supervisão como estagiários. Ao estudante, portanto, é oferecido toda uma infraestrutura que o permite colocar em prática as teorias apreendidas ao longo do curso, além de prepará-los para o ingresso em um curso superior. Vale ressaltar que, a Instituição possui experiência e excelência na oferta de cursos integrados ao ensino médio como é o caso do curso Integrado em Agropecuária e do curso Integrado em Manutenção e Suporte em Informática. Além disso, a Instituição é destaque nacional pelas aprovações de seus estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Neste contexto, o IFTM - Câmpus Uberlândia - apresenta sua proposta para a reestruturação do Curso Técnico em Meio Ambiente, agora, na modalidade integrada ao ensino médio, sendo o mesmo ofertado em sua totalidade no Câmpus Uberlândia (Fazenda 18 Sobradinho). Esta proposta está em consonância com as finalidades do IFTM, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI - 2009/2013, que, dentre outras, consiste em promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente aquelas voltadas à preservação do meio ambiente. 6. OBJETIVOS 6.1. Objetivo Geral Desenvolver habilidades e atitudes sintonizadas com a área de formação, em que os egressos deste curso possam, por força de sua atuação, intervir na realidade hoje existente, criando uma consciência ambiental planetária que tenha como base o uso sustentável dos recursos naturais e o tratamento adequado dos resíduos produzidos pelas diversas atividades humanas. Para atingir este objetivo, a matriz curricular desse curso, em acordo com a legislação vigente, aproxima-se da realidade exigida pelos padrões modernos de produção e de uso racional do espaço geográfico, preocupando-se também em formar cidadãos capacitados e impulsionadores do progresso sendo responsáveis, portanto, por uma nova realidade socioeconômica do ambiente em que vivem. 6.2. Objetivos Específicos Os objetivos específicos do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio são: • Preparar os estudantes para atuarem no mercado de trabalho da região, atendendo às diversas demandas existentes na área ambiental. • Desenvolver habilidades e competências junto aos estudantes para que possam ingressar em cursos superiores de instituições públicas ou privadas por meio de exames nacionais ou vestibulares regionais. • Desenvolver o senso crítico dos estudantes fundamentando-se em parâmetros legais, éticos e técnicos. • Oferecer uma formação técnica-profissional abrangente, de forma a subsidiar a atuação no mercado de trabalho nas áreas de saneamento básico, recomposição 19 florestal, licenciamento ambiental, gestão ambiental e educação ambiental. • Propiciar ao aluno oportunidade de conhecer a legislação ambiental e os órgãos públicos responsáveis pela gestão ambiental no país e em Minas Gerais. • Desenvolver habilidades e competências para observação e interpretação de paisagens e aspectos ambientais em escala local e regional. • Desenvolver habilidades e competências para interpretar e elaborar mapas de acordo com as técnicas cartográficas, subsidiando o desenvolvimento de trabalhos que necessitem de conhecimentos específicos de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. • Desenvolver técnicas básicas de manuseio de equipamentos, materiais e insumos utilizados em laboratórios de análise de efluentes e água. • Preparar o aluno para atuar em equipe técnica de elaboração de estudos ambientais. • Propiciar condições para o aluno conhecer os procedimentos administrativos relacionados ao licenciamento ambiental. • Desenvolver projetos e programas de educação ambiental, tendo os estudantes como participantes e/ou responsáveis. • Promover o desenvolvimento do estudante, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. 7. PRINCIPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR O currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, sendo norteado pelos princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como processo de formação humanística, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e de ser humano. 20 Para atingir seu objetivo de formar cidadãos capacitados e competentes para atuar em sua área de formação, pesquisa, difusão de conhecimentos e processos que contribuam para o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do país, o Projeto Pedagógico do curso estabelece currículo e organização didática coerente e flexível, centrados no desenvolvimento de competências básicas e profissionais visando atender a orientação específica do MEC, contida, tanto nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Os princípios filosóficos, epistemológicos e pedagógicos, que norteiam o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, buscam compreender o ser humano, o conhecimento e a prática educativa numa perspectiva condizente com as necessidades da sociedade contemporânea. Pensamos o ser humano na dimensão apontada por Morin (1991), ou seja, do homem como ser complexo que articula contrários, que é subjetivo e objetivo ao mesmo tempo, que se constrói em interação com seus pares e com o meio ambiente. Esse homem, não mais compreendido apenas na sua dimensão racional, exige uma concepção de conhecimento que supere a ideia do mesmo como uma verdade absoluta. Isso significa compreender o conhecimento como resultado das diversas e dinâmicas interações humanas, construídas a partir dos desafios apresentados pela realidade. Nesse sentido, entendemos que a educação, particularmente a Educação Profissional, deve ser fundamentada na formação humana articulada ao trabalho, à ciência, à cultura e à tecnologia, numa perspectiva emancipatória e dialógica, como defende Freire (2008, p.33) “Na medida em que os homens, dentro de uma sociedade, vão respondendo aos desafios do mundo, vão temporalizando os espaços geográficos e vão fazendo história pela sua própria atividade criadora”. A atuação de um técnico em meio ambiente no processo de controle e adequação ambiental das mais diversas atividades modificadoras do meio exige deste profissional uma postura dinâmica e preparada para enfrentar desafios. Este perfil profissional deve ser integrado ao estudante na medida em que houver um comprometimento com a integração deste futuro profissional com a sociedade que o cerca. O processo ensino-aprendizagem, desenvolvido nas Instituições pertencentes à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, deve se pautar na mediação do conhecimento e não apenas em sua transmissão, construindo um fazer pedagógico que perpasse as fronteiras disciplinares e possibilite a articulação entre elas, considerando as 21 capacidades, interesses e motivações dos estudantes frente às necessidades e demandas do mundo do trabalho. Nessa perspectiva, o trabalho é um processo que permeia o homem em todas as dimensões da vida humana, não se reduzindo apenas a uma atividade laborativa. Frigotto (2001) afirma que: [...] trabalho é uma relação do homem com os seus meios de vida. É algo inerente, imperativo à vida humana, porque é com ele que produzimos os bens biológicos e culturais de que necessitamos, como os alimentos, as roupas, a água que bebemos [...]. Partindo dessa concepção, reafirmamos a ideia de que o processo educativo deve contribuir com a superação do ser humano dividido historicamente pela divisão social do trabalho entre manual/técnico e intelectual, visando uma formação que possibilite a leitura do mundo e a atuação cidadã. Defendemos assim, nesse Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente, a efetivação de práticas educativas que possibilitem a articulação entre a formação geral e a formação profissional por meio de metodologias interativas numa perspectiva 1 inter/transdisciplinar (ZABALA, 1998). Isso não significa abandonar por completo a organização curricular em disciplinas, mas operacionalizar diferentes formas de se mediar a construção do conhecimento no espaço escolar, em outro nível de percepção. Para Zabala (1998, p.143), a interdisciplinaridade [...] é a interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa. Estas interações podem implicar transferências de leis de uma disciplina para outra e, inclusive, em alguns casos dão lugar a um novo corpo disciplinar, como a Bioquímica e a Psicolinguística. Já a transdisciplinaridade [...] é o grau máximo de relações entre as disciplinas, daí que supõe uma integração total dentro de um sistema totalizador. Esse sistema favorece uma unidade interpretativa, com o objetivo de constituir uma ciência que explique a realidade sem parcelamento (ZABALA, 1998, p. 144). Dessa forma entendemos que, independente de desenvolver propostas interdisciplinares ou transdisciplinares, o importante é que as ações educativas tenham como 1 Nesta proposta, quando utilizarmos a denominação inter/transdisciplinar, nos referimos à junção de duas abordagens distintas de estruturação das relações entre as unidades curriculares. 22 objetivo a integração dos saberes, se aproximando da complexidade do mundo e da cultura a qual estamos inseridos. Esta complexidade exige que o cidadão consiga pensar e agir de maneira segura e coerente, demonstrando espírito crítico e conhecimentos bem fundamentados. Para isso, faz-se necessário encorajar os professores de diferentes áreas de conhecimento, a romperem com a fragmentação disciplinar, concebendo o saber como resultado "[...] da articulação de uma rede de conhecimento que não mais pertence ao nível dos opostos, das disciplinas fragmentadas e sim ao nível de articulação, da unidade do diverso” (BRASIL, 2000, p.6). Para tanto, propomos que as unidades curriculares que compõem a Matriz Curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, sejam: - trabalhadas de modo articulado, no sentido de preconizar um fazer pedagógico que promova uma formação técnica contextualizada com os arranjos sócio-produtivos locais, contemplando a ética, o desenvolvimento sustentável, o cooperativismo, a consciência ambiental, o empreendedorismo, as normas técnicas e de segurança, assim como a capacidade de compor equipes e atuar profissionalmente com iniciativa, criatividade e sociabilidade (MEC/SETEC, 2011); - entendidas como elo entre os princípios estabelecidos e sua operacionalização, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, ou ainda entre o que é prescrito e o que realmente ocorre nas salas de aula; - consideradas como referência para guiar outras atuações como, por exemplo, formação continuada do corpo docente, organização das unidades de ensino, seleção e utilização de materiais didáticos, assegurando, em última instância, a coerência das mesmas. Na composição do currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, assim como nas definições relativas ao estágio curricular, são levadas em conta as determinações fixadas em legislação específica pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho e as que constam em regulamentos próprios da Instituição. 8. PERFIL DO EGRESSO Considerando o desenvolvimento de uma formação diversificada no curso, espera-se que o estudante egresso, Técnico em Meio Ambiente, tenha amplas condições para atuação profissional, sob a supervisão de profissionais de nível superior, na área ambiental e 23 desenvolver atividades diversas no mercado de trabalho. O egresso do Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM Câmpus Uberlândia possui uma formação sólida e abrangente na área ambiental e, ao mesmo tempo, com conhecimentos específicos nas principais temáticas vivenciadas pela sociedade moderna e com capacidade de autoaprendizagem. Além disso, espera-se que o estudante egresso deste curso tenha condições de concorrer aos cursos superiores das principais universidades e institutos federais do país, por meio dos processos seletivos de vestibulares e exame nacional do ensino médio (ENEM). Em consonância com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos do Ministério da Educação, este profissional estará preparado para coletar, armazenar, analisar e disseminar dados ambientais, além de gerenciar e executar o controle ambiental das diversas atividades impactantes dentro das perspectivas do desenvolvimento sustentável. Ainda, estará preparado para promover o desenvolvimento racional dos recursos naturais e para operar estações de tratamento de água, efluentes e de resíduos sólidos. Dessa forma, estará apto também a executar análises físico–químicas e microbiológicas de águas, efluentes e resíduos sólidos aplicando, para isso, normas práticas rotineiras. O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, então, terá condições de formar profissionais preparados para atuar em órgãos públicos, empresas ou até mesmo atuar como autônomos na prestação de consultoria ambiental. 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 9.1. Formas de Ingresso O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio é destinado a estudantes concluintes do Ensino Fundamental, tendo essa escolaridade como pré-requisito. O ingresso ao curso ocorre por meio de Processo Seletivo, de caráter eliminatório e classificatório, com o aproveitamento dos candidatos até o limite das vagas fixadas para o curso em Edital, conforme regulamentação específica e mediante inscrição em períodos divulgados em edital. No caso de vagas ociosas, as mesmas serão consideradas “vagas remanescentes” e ofertadas em edital conforme as condições estabelecidas pelos regulamentos do IFTM. 9.2. Periodicidade Letiva Matrícula Periodicidade Letiva 24 O Curso Técnico em Meio Ambiente na forma Integrada ao Ensino Médio possuí matrícula única para a Formação Geral Anual (Ensino Médio) e a Educação Profissional, com duração de 3 anos, isto é, 1º ano, 2º ano e 3º ano. 9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº de turmas e Total de vagas anuais: Turno de funcionamento O curso funcionará Vagas/ turma Total de vagas turmas/ano anuais no A cada início de ano letivo, período diurno, isto é, em quando dois períodos: matutino e Processo vespertino. Nº. de da realização Seletivo, de serão 35 1 (uma) oferecidas 35 (trinta e cinco) (Trinta e Cinco) vagas/turma. 9.4. Prazo de integralização da carga horária Limite mínimo Limite máximo (semestres) O prazo para integralização da carga horária do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio é de, no máximo, 12 semestres, ou seja, 6 6 (seis) semestres 3 (três) anos (seis) anos. O egresso, após a integralização das unidades curriculares que compõem o curso, bem como o cumprimento do estágio curricular obrigatório dentro do prazo previsto legalmente, fará jus ao diploma de Técnico de nível médio em Meio Ambiente. 25 9.5 Fluxograma - Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Módulo Aula: 48 minutos Duração do curso: Três (3) anos 26 9.6 Matriz Curricular - Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Todas as Unidades Curriculares ofertadas nesta Matriz Curricular são de caráter obrigatório. Per. 1º ano Unidade Curricular Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total Arte 22 42 64 Biologia 64 - 64 Ecologia** 40 8 48 Educação Física 12 52 64 Filosofia 32 - 32 Física 32 32 64 Geografia 52 12 64 Gestão Ambiental* 30 18 48 História 64 - 64 Informática Aplicada 24 8 32 Introdução à Metodologia Científica** 32 - 32 Legislação Ambiental* 24 8 32 Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) 16 16 32 Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 64 - 64 Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Matemática 96 - 96 40 8 48 Química 44 20 64 Recursos Hídricos* 40 8 48 Redação 42 22 64 Sociologia 32 - 32 Produção de Mudas e Recomposição Florestal** Total *Unidades Curriculares Ensino Profissional oferecidas no Primeiro Semestre **Unidades Curriculares Ensino Profissional oferecidas no Segundo Semestre 1120 27 Per. 2º ano Unidade Curricular Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total Análises de Efluentes e Resíduos** 30 18 48 Análises Físico Química de Água* 17 15 32 Biologia 86 10 96 Cartografia e Geoprocessamento ** 50 14 64 Diagnóstico Ambiental** 40 8 48 Educação Física 12 52 64 Estatística Aplicada* 32 - 32 Filosofia 44 20 64 Física 42 22 64 Geografia 52 12 64 História 64 - 64 Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) 32 - 32 Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 64 - 64 Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Matemática 96 - 96 Microbiologia* 50 14 64 Química 64 - 64 Redação 64 - 64 Sociologia 32 - 32 Total *Unidades Curriculares Ensino Profissional oferecidas no Primeiro Semestre **Unidades Curriculares Ensino Profissional oferecidas no Segundo Semestre 1120 28 Carga Horária (Horas) Unidade Curricular Teórica Prática Total Avaliação de Impactos Ambientais* 40 8 48 Biologia 54 10 64 40 8 48 Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação* Per. Educação Ambiental* 48 48 Educação Física 12 52 64 Filosofia 44 20 64 Física 42 22 64 Geografia 52 12 64 História 64 - 64 Licenciamento Ambiental** 30 18 48 Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) 32 - 32 Língua Estrangeira Moderna (Inglês) 64 - 64 Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Matemática 96 - 96 Meio Ambiente e Mercado de Trabalho** 32 - 32 Química 52 12 64 Redação 32 32 64 Sociologia 32 - 32 Tecnologias de Controle Ambiental** 40 8 Total *Unidades Curriculares Ensino Profissional, oferecidas no Primeiro Semestre. **Unidades Curriculares Ensino Profissional, oferecidas no Segundo Semestre. 9.6.1 Resumo da Carga Horária Anual Períodos 1º Ano 2º Ano 3º Ano 48 1072 Carga Horária (horas) 1120 1120 1072 9.6.2 Distribuição da Carga Horária Geral Unidades Curriculares Estágio Total (horas) do curso 3312 120 3432 29 10. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA Uma vez que o processo ensino-aprendizagem deve se pautar pela interação dialógica entendemos que as metodologias adotadas neste Projeto Pedagógico devem enfatizar a relação teoria e prática que “envolve um movimento dinâmico, dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer” (FREIRE, 1996, p. 43). Nessa perspectiva, acreditamos que a Matriz Curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio deve ser trabalhada de forma articulada no cotidiano escolar. Por sua vez, a articulação proposta exige que a relação entre os conhecimentos que constituem a formação geral e a formação profissional sejam construídos continuamente ao longo da formação, sob os eixos do trabalho, da ciência e da cultura. O trabalho compreendido ao mesmo tempo como realização inerente a todo ser humano e como prática econômica; a ciência compreendida como os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade; e a cultura correspondendo aos valores éticos e estéticos que norteiam as condutas sociais (RAMOS, 2008). A esse respeito, Ramos (2008, p.3) afirma que: [...] uma educação dessa natureza precisa ser politécnica; isto é, uma educação que, ao propiciar aos sujeitos o acesso aos conhecimentos e à cultura construída pela humanidade, propicie a realização de escolhas e a construção de caminhos para a produção da vida [...]. Desse modo a articulação pretendida nessa proposta curricular deve ser construída por meio de ações pedagógicas complementares, a exemplo do que propõe Ramos (2008, p.122123): 1- Problematizar fenômenos – elaborar questões sobre fatos e situações significativas e relevantes para compreender o mundo em que vivemos, bem como os processos específicos da área profissional. Ao responder às questões elaboradas, o estudante sentirá necessidade de recorrer a teorias e conceitos sobre o objeto estudado e esse se constituirá em conteúdo de ensino. 2- Explicitar teorias e conceitos fundamentais para compreensão do objeto estudado nas múltiplas perspectivas em que pode ser problematizado. Desse modo, é possível localizar o fenômeno nas diversas áreas de conhecimento, identificando suas relações com campos específicos e distintos do saber. 30 3- Situar os conceitos como conhecimentos de formação geral e específica, tendo como referência a base científica dos conceitos e sua apropriação tecnológica, social e cultural. 4- Organizar as unidades curriculares e as práticas pedagógicas de modo que as escolhas, relações e realizações propostas permitam abordar a totalidade do real como síntese de múltiplas determinações. Essas ações refletem a preocupação com a relação teoria-prática no sentido de que o estudante deve aprender por meio de proposições de desafios, problemas e/ou projetos, desencadeando pesquisas e estudos de situações, elaboração de projetos de intervenção, dentre outros. Resgatando as metodologias de ensino que oportunizam trabalhar os conceitos da inter/transdisciplinaridade – nos quais os estudantes são os protagonistas do processo ensinoaprendizagem e as unidades curriculares se colocam como articuladoras desse processo – citamos: [...] as seguintes metodologias de ensino construídas pelas pedagogias alternativas, tais como: o método Decroly com seus “centros de interesse”; o método de projetos de Kilpatrick; o método de solução de problemas; o método Freinet e Paulo Freire, com livre discussão e os temas geradores; a proposta de trabalho de Fernando Hernandez e os método dos Complexos de Blonsky, Pinkevich e Krupskaia; e, mais recentemente, os temas transversais dos Parâmentros Curriculares Nacionais – PCNs (SANTOS et al., 2008, p.6) Enfim, cabe a todos os sujeitos do processo educativo (estudantes, professores, gestores, especialistas de educação, etc.) frente à necessidade de efetivar uma formação para a cidadania, escolher, entre as alternativas metodológicas citadas acima, aquela (ou aquelas) que possibilite um fazer pedagógico condizente com os desafios do mundo contemporâneo. 11. ATIVIDADES ACADÊMICAS 11.1. ESTÁGIO Obrigatório De acordo com a Lei 11.788, de 25/09/2008, o estágio caracteriza-se como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos estudantes que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 31 educação de jovens e adultos. O estágio tem por finalidade: I. Possibilitar a aquisição de experiência profissional e a correlação teoria-prática, ampliando os conhecimentos do estudante. II. Ser instrumento de inserção profissional do estudante nas relações sociais, econômicas, científicas, políticas e culturais, bem como de adaptação ao mundo do trabalho. III. Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã em situações reais de trabalho. IV. Ser instrumento de interação do IFTM com a sociedade. V. Preparar o estudante para o exercício da profissão por meio de atividades práticas em ambientes de trabalho. VI. Possibilitar a construção de condutas afetivas, cognitivas e éticas. O Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio prevê uma carga horária mínima obrigatória de Estágio Supervisionado de 120 horas. Justifica-se este fato em razão da convicção, apresentada pela equipe de professores do Curso, de que 120 horas são suficientes para que o estudante adquira experiência como estagiário e consolide o aprendizado teórico adquirido no decorrer do curso. Considerando as contribuições dos segmentos da instituição - docentes, alunos, e egressos, e buscando uma variação de cenários para o exercício da prática profissional, a comissão responsável pela elaboração deste PPC estabeleceu que o estudante possa cumprir seu estágio obrigatório por meio das seguintes atividades/modalidades de estágio: • Realização de atividades relacionadas à área de formação técnica em Empresas e órgãos públicos sob supervisão técnica de um responsável (supervisor) e mediante Termo de Compromisso firmado entre Aluno, Escola e Empresa. • Participação em Projetos de Pesquisa ou Extensão e em Monitorias oferecidas pela própria Instituição sob supervisão de um professor orientador. Os projetos deverão ser aprovados previamente pelo coordenador do curso sendo que situações atípicas serão levadas para discussão junto ao Colegiado. • Participação em eventos científico-acadêmicos extracurriculares. A realização desta atividade será acompanhada por um professor orientador e o aluno deverá 32 comprovar a participação no evento por meio de certificado e relatar a importância e a contribuição do mesmo para sua vida profissional. Esse relato deverá ser realizado por meio de formulário próprio, contendo, no mínimo, os seguintes itens: nome do evento, carga horária, descrição das principais atividades e sua relação com a as principais áreas técnicas do curso. Esse formulário deverá ser assinado pelo professor orientador e anexado ao relatório de estágio. Todas as atividades que compõem o Estágio Curricular Supervisionado poderão ser desenvolvidas, preferencialmente, a partir do segundo semestre do curso, conforme disposto no art. 6 do Regulamento de Estágio do IFTM (Resolução n° 22/2011). No entanto, para cumprir os objetivos estratégicos do curso, que é a formação integral e integrada dos estudantes, a comissão estabeleceu que desde o primeiro ano do curso o estudante terá acompanhamento de um orientador responsável, do coordenador do curso e da coordenação de estágio da instituição, os quais nortearão todas as suas atividades vinculadas ao estágio e sua área de formação. Os estudantes de cada turma iniciante, no primeiro ano, serão reunidos em grupos vinculados a um professor orientador que o acompanhará até o final do estágio supervisionado. É aconselhável que a vinculação dos estudantes aos orientadores seja por afinidade e vinculação a grupos de pesquisas, em que o professor esteja desenvolvendo. As competências e atribuições do orientador são estabelecidas no art. 23 Da resolução n° 22/2011. O Estudante e seu respectivo orientador definido a partir do 1º ano do curso, realizarão planejamento do estágio supervisionado considerando a compatibilidade das oportunidades existentes com a disponibilidade de horário do aluno para realizar o estágio. A carga horária do estágio supervisionado (120 horas) poderá ser cumprida a partir da somatória das atividades desenvolvidas por meio de uma ou mais modalidades de estágio contempladas nesse projeto, desde que pelo menos uma delas seja no mínimo de 60 horas conforme Resolução 22/2011. Caso o estudante faça a opção de incluir em sua carga horária de estágio a participação em eventos científico-acadêmicos extracurriculares, não é desejável o cumprimento de mais de 40 horas nesta modalidade, cabendo a aprovação da coordenação do curso, de todas as validações pertinentes a esta opção. Independente da forma em que o estágio for realizado, o aluno deverá elaborar relatório do estágio supervisionado, conforme normas do IFTM, e apresentá-lo a uma banca 33 examinadora composta por professores do curso conforme Resolução n° 23/2011. Não obrigatório Observando o disposto na Lei 11.788, de 25/09/2008, ao estudante regularmente matriculado será facultada a realização de estágios, além do obrigatório, de modo a adquirir experiências que sejam pertinentes às áreas de conhecimento e de atuação abrangidas pelo curso. A carga horária do estágio não obrigatório poderá ser somada à carga horária do estágio obrigatório. O acompanhamento das atividades de estágio será feito por um professor designado para esse fim, o qual dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao conjunto das atividades, quando for o caso, bem como sua comprovação, conforme Resolução (138/2011), que dispõe sobre a aprovação da Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-IFTM. 11.2 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais São consideradas atividades extracurriculares aquelas que possuem a característica de reciclar, atualizar e complementar os conhecimentos básicos ministrados ao longo das unidades curriculares, fora ou no âmbito da instituição, e de divulgar a instituição e a atuação do técnico em meio ambiente perante a sociedade. Dentre estas atividades, farão parte da rotina dos discentes do Curso Técnico em Meio Ambiente: • Visitas técnicas – aulas planejadas com objetivos educativos onde o aluno, além de vivenciar na prática a teoria ministrada em sala de aula, terá seu primeiro contato com um possível supervisor de estágio ou mesmo um chefe de trabalho. • Atividades que proporcionem a integração da comunidade acadêmica e da comunidade externa, tais como a organização de visitas organizadas por escolas públicas de Uberlândia e região como prática de Educação Ambiental. • Semana Multidisciplinar e a Feira de Conhecimentos – trata-se de um evento inserido dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, quando os estudantes de todos os cursos do Câmpus têm a oportunidade de expor para a comunidade pesquisas técnico-científicas. 34 • Participação das atividades relativas à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - evento realizado anualmente e que conta com a participação de professores e discentes do Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM. Está atividade é realizada em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia(UFU) e Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU). • Semanas de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, geralmente organizadas pela Prefeitura Municipal de Uberlândia - são eventos realizados uma vez por ano, e que contam com a participação dos estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM. • Semana do Meio Ambiente do IFTM-Câmpus Uberlândia, realizada, normalmente, no mês de junho - nesta semana todos os alunos e servidores envolvidos com o curso desenvolvem atividades de aprendizagem, formação e reflexões sobre as principais temáticas da área ambiental, com o objetivo de agregar conhecimentos técnicos científicos a formação e propor soluções aos problemas ambientais demandados dentro da instituição. • Seminários de Iniciação Científica – destinado à apresentação dos trabalhos de bolsistas de iniciação científica (BIC-Jr.) e aberto a toda a comunidade. • Recepção Cidadã – um conjunto de atividades previamente programadas com o intuito de proporcionar momentos de integração entre os estudantes ingressantes e os veteranos. Assim, em toda oportunidade em que se vislumbra possibilidade de aprendizagem significativa, as aulas são ajustadas para permitir a participação dos estudantes, sem prejuízo da carga horária curricular. Vale ressaltar que a estrutura curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio apresentada de forma resumida e objetiva, permite ao aluno dispensar tempo para participação nesses eventos. 12. UNIDADES CURRICULARES As unidades curriculares estão distribuídas e separadas por ano de formação (1°, 2° e 3° Ano). No entanto, esta divisão é para demonstrar a composição da carga horária das 35 disciplinas que compõem o curso, pois, em função dos objetivos estratégicos do curso (formação integral e integrada) todas as disciplinas convergem no desenvolvimento dos temas transversais que serão objeto para envolvimento dos discentes e docentes da instituição. Alguns destes temas são de suma importância para a formação humana e cidadã dos estudantes, porém, não constituem em mais uma disciplina do currículo do Curso de Meio Ambiente, pois são trabalhados de forma transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares, de acordo com os DCN Ensino Médio/2012, Art. 10, inciso II. /DCN Educação Profissional de nível médio/2012, Art. 14, inciso VI ,são eles: -educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica); - processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso); - educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional deEducação Ambiental). Este tema, além de, permear todas as unidades curriculares é um dos objetivos do Curso em questão. A sustentabilidade socioambiental como meta universal, desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e permanente, e baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser humano com seu ambiente. -educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro); -educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3).Os direitos humanos como princípio norteador, desenvolvendo-se sua educação de forma integrada, permeando todo o currículo, para promover o respeito a esses direitos e à convivência humana. 12.1. Unidades Curriculares – 1ºANO Unidade Curricular: ARTE Período: 1º ano C.H. Teórica: 22 C.H. Prática: 42 Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: A unidade curricular Arte no Ensino Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio 36 permite ao aluno se expressar através da Arte como conhecimento estético e artístico das diferentes linguagens da arte: música, teatro, dança e artes visuais no âmbito histórico e cultural. Está fundamentado no princípio da formação do aluno como sujeito autônomo, crítico e reflexivo – que atua de modo consciente e inovador diante dos problemas artísticos, culturais, filosóficos e sociais apresentados pelo contexto em que vive. Objetivos: Proporcionar ao aluno um repertório de imagens, gestos, sons, vivências artísticas, conceitos, linguagens, técnicas e tecnologias expressivas que o possibilite perceber e valorizar diferentes visualidades, realidades históricas, linguagens, grupos sociais e culturais. Desenvolver as capacidades de apreender e analisar criticamente a diversidade dos modos de ser e lidar com os problemas e as transformações sociais, culturais, corporais, tecnológicas e ambientais apresentadas pela contemporaneidade. Cultivar atitudes e valores democráticos e não discriminatórios, atuando social e culturalmente de forma criativa, consciente e autônoma. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 3 ed.São Paulo: Moderna, 2003. LELIS, SILVEIRA & COSTA (Orgs.). Poéticas Visuais em Uberlândia: ensaios e proposições educativas. Uberlândia: Composer, 2010. PROENÇA, Graça. História da Arte. 17ª ed., São Paulo: Ática, 2008. Bibliografia Complementar: AGUILAR, Nelson (org.). Arte Afro-brasileira. Mostra do Redescobrimento. São Paulo: Fundação Bienal: Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000. ARCANJO, Gleison, (org.). Expedições Congadas Desenhantes. Uberlândia, 2009. – Catálogo. MACEDO, Ana Paula Rezende; MACHADO, Maria Clara Tomaz; LOPES, Valéria Maria Queiroz Cavalcante. Cartilha Patrimônio Cultural - Que bicho é esse? Uberlândia, Secretaria Municipal de Cultura/Diretoria de Memória e Patrimônio Histórico, 2010. VIDAL, Lux; SILVA, Aracy Lopes da. O sistema de objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura material. In: A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. MEC/Comitê de Educação Escolar Indígena, Brasília – Distrito Federal, 2005. ROSA, Nereide Schilaro. Raízes e tradições: a arte popular do Brasil. Rio de Janeiro: Edições Pinakotheke, 2002. 37 Fontes Audiovisuais: Vídeo: Retratos e Auto Retratos na Coleção de Gilberto Chateaubriand Produção: Museu de Arte Moderna - Rio de Janeiro, 13', 1993. Vídeo: Todo o Passado Dentro do Presente Autoria: Cacilda Teixeira da Costa e Sérgio Zeigler Produção: Quark e do Instituto Arte na Escola Fontes Eletrônicas: <http//www.artenaescola.org.br> e <http//www.itaucultural.org.br> Unidade Curricular: BIOLOGIA Período: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 1º ano Pré-requisito Não há Ementa: Organização biológica dos seres vivos; o estudo das células e seus componentes moleculares, estruturais, funcionais, abrangendo os processos biológicos e químicos que possibilitam a vida; tecidos com sua organização e peculiaridades; a função dos seres vivos no ecossistema; o surgimento da vida e as diversas teorias que tangem esse assunto. Objetivos: Identificar os tipos de células, seus componentes estruturais e funcionais, suas diferentes funções e localização. Compreender que a célula representa a unidade básica formadora dos seres vivos e que o agrupamento de diferentes tipos de células vai formando estruturas mais complexas até chegar ao organismo. Compreender o papel do organismo no meio ambiente e a importância das relações ecológicas para a manutenção do equilíbrio ambiental. Desenvolver no aluno o senso crítico, o espírito investigativo, a capacidade de trabalhar em grupo, a autonomia e a organização. Perceber a sua importância na sociedade e seu papel cidadão. Bibliografia Básica: AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Células, v. 1. 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2010. LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. 38 LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. único. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: CAMPBELL, N.; REECE, J. B. Biologia. Tradução Anne D. Villela [et al]. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. CÉSAR,S & CEZAR, C. Biologia 3. São Paulo: Saraiva, 2002. LINHARES,S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. único, São Paulo: Ática, 2008. Unidade Curricular: ECOLOGIA Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 1º ano 40 8 48 Não há Ementa: Estudo da ecologia e sua base evolutiva; ambiente físico e fatores limitantes; ecossistemas terrestres e aquáticos; habitat; organismos; espécies; população; comunidades; ciclos biogeoquímicos; biomassa; fluxos de energia; interações ecológicas; dispersão; sucessão ecológica; padrões de biodiversidade; fauna e flora; extinção; princípios de conservação. Objetivos: Conceituar a organização biótica e as diversas interações bióticas e abióticas presentes nos ecossistemas naturais. Compreender e analisar os ciclos e o fluxo de energia. Reconhecer as consequências das intervenções antrópicas sobre os ecossistemas naturais. Relacionar os princípios fundamentais da natureza com os impactos ambientais. Despertar nos estudantes o senso crítico, a autonomia, a capacidade de trabalhar em grupo, a organização e o empenho. Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento. Bibliografia Básica: BEGON, M.; TOWNSEND, C. R. & HARPER, J. L. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4.ed. Porto Alegre: Artmed. 2007. ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara. 1988. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. 3. reimp. Londrina: E. Rodrigues, 2002. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara 39 Koogan, 2003. Bibliografia Complementar: DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed. 2005. FERRI, M. G. Ecologia geral. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999. GOTELLI, N. J. Ecologia. 1 ed. Londrina: Editora Planta. 2008. ODUM, E. P. & BARRET, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. Ed. Pioneira Thomson, 2007. PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000. TOWNSEND, C. R., BEGON, M. E. & HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA Período: C.H. C.H. Prática Teórica: 1º ano 12 Carga Horária Pré-requisito Total: 52 64 Não há Ementa: A unidade curricular de Educação Física do Ensino Médio prepara o aluno para uma compreensão e atuação das manifestações da cultura corporal através de temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de uma educação para e pelo lazer. Objetivos: Atividade física, aptidão física, saúde e qualidade de vida. Importância do aquecimento antes da realização de uma atividade física. BASQUETEBOL: Origem e Evolução; A quadra e suas dimensões; Evolução e Regras. Elementos fundamentais do jogo; Visão angular e periférica; Deslocamentos, paradas e empunhadura. FUTSAL: Manejo de bola; passes, dribles; domínio de bola com os pés; domínio de bola na coxa, domínio de bola no peito do pé; cabeceios para frente para trás e para baixo; chutes a gol com bola parada e em movimento de várias posições da quadra; VOLEIBOL: Processos pedagógicos para: posição de expectativa para manchete e para 40 o toque de bola; Toque; Manchete, Saque, Ataque, Defesa. HANDEBOL: Origem e Evolução, Handebol no Brasil, Brincar antes de jogar, Materiais e espaços adaptados, Regras e jogos de mini-handebol, Passes, Recepção, Arremesso, Progressão, Drible, Finta, sistema 6X0. JOGOS RECREATIVOS: Futebol de campo; Futebol Society; Peteca; Tênis de mesa. DANÇA Ser capaz de distinguir os ritmos musicais e montar uma coreografia. Bibliografia Básica: CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP. EHRET, A. et al.; Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002. FERREIRA, A. E. X. e ROSE JR, D. Basquetebol Técnicas e Táticas: uma abordagem didática-pedagógica. São Paulo: EPU, 2003. FERREIRA, R.L. Futsal e a iniciação, Rio de Janeiro: Sprint, 1998. Bibliografia Complementar: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO, Regras Oficiais de Atletismo. Palestra edições 1984. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL, Regras Oficiais de Basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL, Regras Oficiais de futsal. Rio de Janeiro, Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, Regras Oficiais de voleibol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. Unidade Curricular: FILOSOFIA Período: C.H. C.H. Prática Teórica: 1º ano 32 Carga Horária Pré-requisito Total: - 32 Não há Ementa: Conceituação de Mito, Filosofia e Ciência. Introdução aos Pré-Socráticos. Objetivos: Proporcionar aos estudantes a compreensão da tarefa da Filosofia, mediante a análise e a reflexão sobre a realidade do homem, relacionadas ao Ser e ao Conhecer. 41 Bibliografia Básica: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João Azenha Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002. (Coleção Reencontro). Bibliografia Complementar: CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU. FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia: uma interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009. KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 191 p. NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução: Maria Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p. PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais. REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional. REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala. REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala. Fontes Eletrônicas: www.mundodosfilosofos.com.br www.consciencia.org Unidade Curricular: FÍSICA Período: 1º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito Não há Ementa: Envolve a compreensão das quatro operações na utilização da notação científica; princípios 42 básicos do movimento e suas classificações (movimento uniforme, uniformemente variado, queda livre e circular); significado de um vetor e identificação das grandezas em escalares e vetoriais; compreensão e aplicação das três leis de Newton; compreensão dos conceitos de trabalho e energia e saber relacioná-los; compreensão do significado da conservação da energia mecânica e de energia em geral; compreensão dos significados das definições de densidade e pressão; aplicação dos princípios de Pascal, Steven e Arquimedes (empuxo). Objetivos: Esta disciplina visa: I – Cinemática: 1. Aplicar corretamente a notação científica (potência de base dez); 2. Compreender e identificar os conceitos de: referencial, trajetória, posição, partícula, movimento, repouso, deslocamento e velocidade; 3. Aplicar o conceito de velocidade média; 4. Identificar as principais unidades utilizadas para medir velocidade; 5. Conceituar movimento progressivo e retrógrado; 6. Transformar a velocidade em m/s para km/h e viceversa; 7. Reconhecer um movimento retilíneo uniforme; 8. Aplicar a equação do movimento retilíneo uniforme; 9. Conceituar aceleração e identificar as principais unidades; 10. Diferenciar o movimento acelerado de um movimento retardado; 11. Reconhecer um movimento retilíneo uniformemente variado; 12. Aplicar corretamente as equações de um movimento retilíneo uniformemente variado; 13. Reconhecer um movimento de queda livre; 14. Aplicar corretamente as equações do movimento de queda livre; 15. Conceituar período e freqüência e reconhecer as principais unidades; 16. Conceituar velocidade angular e diferenciar velocidade linear de velocidade angular; 17. Conceituar aceleração centrípeta; 18. Aplicar corretamente a equação para acoplamento de polias; 19. Resolver problemas envolvendo os conceitos de período, freqüência, velocidade angular e linear. II – Mecânica: 1. Conceituar vetor; 2. Diferenciar grandezas escalares de grandezas vetoriais; 3. Conceituar: Força, força resultante, equilíbrio e inércia; 4. Identificar equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico; 5. Reconhecer e aplicar as três leis de Newton; 6. Diferenciar massa de peso; 7. Identificar as principais unidades utilizadas para medir força; 8. Conceituar força de atrito e aplicar corretamente sua equação matemática. III – Dinâmica: 1. Conceituar trabalho e aplicar corretamente a equação de sua definição; 2. Identificar o joule como unidade utilizada, no Sistema Internacional, para medir o trabalho; 3. Conceituar potência e aplicar corretamente a expressão matemática de sua definição; 4. Reconhecer as principais unidades utilizadas para medir potência; 5. Conceituar rendimento e aplicar sua equação na resolução de problemas; 6. Conceituar energia; 7. Identificar os tipos 43 de energia cinética, potencial gravitacional e mecânica; 8. Aplicar corretamente as equações de definição de energia cinética, potencial e mecânica; 9. Diferenciar uma força conservativa de uma força dissipativa; 10. Aplicar corretamente o princípio da conservação da energia mecânica. IV – Hidrostática: 1. Reconhecer a importância da pressão e aplicar o conceito na sua vida profissional; 2. Definir pressão atmosférica e aplicar o seu conceito nas atividades cotidianas; 3. Definir, analisar e aplicar o conceito de Densidade; 4. Calcular a variação de pressão no interior de um fluido – Teorema de Stevin; 5. Conceituar empuxo e analisar o princípio de Arquimedes; 6. Aplicar a equação do Princípio de Pascal. Bibliografia Básica: ÁLVARES, Beatriz Alvarenga e DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física, volume 1, Editora Scipione, 1ª edição, São Paulo-SP, 2009. RAMALHO, Francisco Júnior e Outros. Os Fundamentos da Física, Volume 1, Editora Moderna, São Paulo-SP, 1.994. YAMAMOTO, Kazuhito e FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 1, Editora Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010. Bibliografia Complementar: FERRARO, Nicolau Gilberto e SOARES, Paulo A. de Toledo. Aulas de Física, volume 1, Atual Editora, 16ª edição, São Paulo-SP, 1992. GONÇALVES, Aurelio Filho; TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio, Volume único, Editora Scipione, São Paulo-SP, 2002. MORETO, Vasco Pedro. Física Hoje, Volume 1, Editora Ática, 3ª Edição, São Paulo-SP, 1989. OMOTE, Moriyasu. Física, série Sinopse, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo-SP, 1986. PARANÁ, Djalma Nunes. Física, Volume 1, Editora Ática, São Paulo-SP, 1993. SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física ensino médio atual, volume único, 1ª edição, atual editora, São Paulo-SP, 2003. Unidade Curricular: GEOGRAFIA Período C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito 1º ano 64 - 64 Não há Ementa: Compreender e desenvolver conceitos e habilidades de representação, localização e 44 orientação no espaço geográfico, nas escalas local, regional e planetária; promover a leitura e a interpretação de mapas, cartas e plantas, utilizando diferentes projeções; aprender a conversão de escala e o cálculo de distâncias e de fuso horário; conhecer a estrutura interna do planeta e estabelecer relações com o processo de formação e modelagem do relevo nas condições atuais do planeta; tratar da compreensão da dinâmica climática do planeta estabelecendo relações com as estações do ano e os fatores e elementos que determinam os tipos climáticos no Brasil e no planeta; estudar os diferentes domínios fitogeográficos do planeta assim como analisar os recursos hídricos em sua dimensão quantitativa, qualitativa, distribuição espacial e usos preponderantes; identificar e analisar as principais questões ambientais que afetam a humanidade na atualidade. Objetivos: Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.) considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou espacializados; Reconhecer e aplicar o uso de escalas cartográfica e geográfica, como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos; Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território; Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais; Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global; Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretos do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço; Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia; Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, 45 econômicas, culturais e políticas no seu “lugar mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que torna concreta e vivida a realidade. Bibliografia Básica: CONTI, José Bueno. Clima e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Atlas Geográfico Escolar. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007, 216p. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 400p. SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e Globalização. São Paulo, 2011. Bibliografia Complementar: PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1999. RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. São Paulo: Contexto, 1994. Unidade Curricular: GESTÃO AMBIENTAL Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 1° ano 30 18 48 Não há Ementa: Essa disciplina introduz os conceitos de gestão ambiental, discutindo-os em seus contextos históricos e espaciais; apresenta os órgãos públicos de gestão nas esferas municipal, estadual e federal, juntamente com Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA); apresenta os conceitos de aspectos e impactos ambientais; apresenta o sistema de Gestão Ambiental – SGA e o processo de certificação pela série ISO 14 001. Objetivos: Esta disciplina tem como objetivos: Promover a percepção e conscientização da importância e das possibilidades das variáveis ambientais na sociedade contemporânea. Reconhecer os principais problemas ambientais planetários, do Brasil e da região, identificando as principais fontes e suas consequências socioambientais. 46 Desenvolver autonomia ambiental em relação aos canais de denúncias e busca de soluções junto aos órgãos públicos nos níveis federal, estadual e municipal. Conhecer a distinção de aspectos e impactos ambientais no contexto da sociedade consumista. Entender o significado do planejamento com vistas à implantação de um Sistema de Gestão Ambiental no mundo das corporações e em outras instituições públicas e privadas. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; MELLO, Claudia dos S; CAVALCANTI, Yara. Gestão ambiental: planejamento, avaliação, implantação e verificação. Rio de Janeiro: Thex, 2000. 259 p. CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. ISO 14001: manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. 117 p. HOLLIDAY, C. Cumprindo o Prometido: casos de sucesso de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: CÂMPUS, 2002. TAKESHY, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar: BEKER, Paul de. Gestão ambiental: a administração verde. Tradução: Heloísa Martins Costa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 252 p. BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, 318p BRITO, Francisco de Assis; CÂMARA, João B. D. Democratização e gestão ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 332 p. (Coleção Educação ambiental). CABRAL, Nájila Rejanne Alencar Julião; SOUZA, Marcelo Pereira de. Área de proteção Ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: Rima, 2002. 154 p. CALLENBACH, E., et al. Gerenciamento Ecológico. São Paulo: Cultrix; Amana, 1993. FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em: http://www.feam.br INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br 47 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 377p. MENDONÇA, Mauro das Graças. Políticas e condições ambientais de Uberlândia-MG, no contexto estadual e federal. 2000. 223 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2000. MILLER Jr., G. Tyler. Ciência Ambiental. Trad. All Tasks e ver. Téc. Welington Braz Carvalho Delitti. São Paulo: Cengage Learning, 2008, 501p. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA – PMU. Disponível em: http://www.uberlandia.mg.gov.br MOURAD, Anna lúcia. Avaliação do ciclo de vida. Princípios e aplicações. Campinas: Instituto de Tecnologia de Alimentos ITAL, 2002. 92p p. Inclui Bibliografia. PHILIPPI Jr., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de Gestão Ambiental. Barueri-SP: Manole/USP, 2004. ROMEIRO, Ademar Ribeiro; REYDON, Bastiaan Philip; LEONARDI, Maria Lucia Azevedo (Org.). Economia do meio ambiente: teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. 3. ed. Campinas: Unicamp, 2001. 377 p. ROVERE, Emilio Lébre La (Org.) et al. Manual de auditoria ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 163 p. SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD. Disponível em: http://www.semad.mg.gov.br TAUK, S. M. (Org.). Análise Ambiental: uma visão multidisciplinar. 2. ed. ver. E ampl. São Paulo: Editora UNESP, 1995, 206p. VALLE, Cyro Eyer do; LAGE, Henrique. Meio Ambiente: acidentes, lições, soluções. São Paulo: SENAC, 2003. 256 P. VIEIRA, Paulo Freire; WEBER, Jacques (Org.). Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. Tradução: Anne Sophie de Pontbriand-Vieira, Christilla de Lassus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 500 p. ZILBERSZTAJN, Decio; NEVES, Marcos Fava (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Thomson, 2000. 428 p. 48 Unidade Curricular: HISTÓRIA Período: C.H. Teórica: 1º ano C.H. Prática: 64 - Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: O conteúdo programático deste curso contempla temas e problemas que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange ao eixo temático Diversidade e Inclusão, previsto na Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da história e da cultura Afro-brasileiras nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por fim, cabe destacar ainda, que os temas privilegiados neste curso abrem possibilidades para a construção de conhecimento interdisciplinar entre a Unidade Curricular da História e as Unidades Curriculares da Filosofia, Sociologia, Literatura, Artes e outras mais. Traz ainda como eixos temáticos: teoria e metodologia da História; aspectos políticos, econômicos e culturais da Europa Medieval; sociedade moderna – a construção do capitalismo, o projeto político e econômico e os aspectos culturais; as revoluções burguesas do século XVIII e a consolidação do capitalismo. Objetivos: Refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais que possibilitaram a construção e a consolidação do capitalismo no mundo moderno europeu entre os séculos XV-XVIII, bem como, a análise do impacto desses acontecimentos sobre a História do Brasil. Bibliografia Básica: CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 1. São Paulo: Escala Educacional, 2010. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: círculo do livro. 1995. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2002. Bibliografia Complementar: Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade curricular escolar. ALVES, Rubem. Conversas sobre política. In: _______. Estou enjoado de política. Campinas, São Paulo: Versus, 2002. ARENDT, Hannah. O conceito de História – antigo e moderno. In: _______. Entre o 49 passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. _______. Verdade e História. In: _______. Entre o passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. BRESCIANI, Maria Stella Martins. O charme da ciência e a sedução da objetividade: Oliveira Viana interpreta o Brasil. Tese titular apresentada ao Departamento de História/UNICAMP, 2002. FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como processo de amalgamento de raças e culturas. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1947. HOLANDA. Sérgio Buarque. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. 5 ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1992. PRADO. Paulo. A tristeza do brasileiro. In: _______. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira. São Paulo. Companhia das Letras, 1998. SOUZA, Octavio. Identidade e afirmação da diferença. In: _______. Fantasia de Brasil: “as identificações na busca da Identidade Nacional. São Paulo: Ed. Escuta, 1994. VEYNE, Paul M. Como se escreve a história: Foucalt revoluciona a história. Tradução de Adla Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp, Brasília: Editora da UNB, 1982. Unidade Curricular: INFORMÁTICA APLICADA Período: 1º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 24 8 32 Pré-requisito - Ementa: Aplicações da informática na sociedade e em questões relativas aos estudos ambientais. Hardware e software. Processador de texto e de cálculo. Software aplicável aos estudos de atividades impactantes no meio. Rede de computadores, banco de dados e sistemas de informações: conceito e aplicação no meio ambiente. Processos informatizados de gestão em meio ambiente (administração ambiental). Informática aplicada à pesquisa em meio ambiente. Objetivos: Utilizar softwares aplicativos (editor de texto, planilha eletrônica, gerenciador de banco de dados, software de apresentação e outros específicos para meio ambiente) adequados à automatização de processos e gestão ambiental. Bibliografia Básica: 50 ALVES, Willian P. Estudo Dirigido de Microsoft Office Access 2007. São Paulo: Érica, 2007. ANDRADE, Maria Angela S. de . PowerPoint 2007. São Paulo: Senac Editora, 2007 MANZANO André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Excel 2007. São Paulo: Érica, 2007. MANZANO, Maria Izabel N. G., MANZANO André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word 2007. São Paulo: Érica, 2007. SILVA, M. G. Informática Básica – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Office Word 2007. São Paulo: Érica, 2008. Bibliografia Complementar: BRAGA, Willian César. Open Office 2.0 Calc & Writer. São Paulo: Altabooks, 2007. SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica . São Paulo: Érica, 2008. Unidade Curricular: INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 1º ano 32 - 32 Não há Ementa: Envolve a compreensão de conceitos e procedimentos relacionados à elaboração de Projetos Ambientais; linguagem usual e linguagem científica; etapas do trabalho acadêmico: elaboração de relatórios e artigos científicos; citações e referenciais bibliográficos; análise de editais de órgãos públicos; a trajetória na carreira de estudantes do curso técnico em Meio Ambiente do IFTM: orientação para a redação do relatório de estágio obrigatório e a defesa do estágio (apresentação obrigatória). Objetivos: Utilizar as diretrizes metodológicas para elaborar trabalhos acadêmicos e demonstrar o uso de habilidades para a redação de relatórios, artigos científicos e projetos de pesquisa (BIC júnior/IFTM) de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Bibliografia Básica: CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Aprova as Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 51 Triângulo Mineiro − IFTM. Resolução 010−2011, de 14 de março de 2011. Disponível em:<http://www.iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/decretos_resolucao_no._ 10-2011.pdf>. Acesso em: set. 2012. CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Aprova o Regulamento da Organização Didático pedagógica dos Cursos Técnicos de nível médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro − IFTM. Resolução 006−2011, de 14 de março de 2011. Disponível em: <http://www.iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/ Decretos_resolucao_no._06-2011.pdf>. Acesso em: set. 2012. CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Aprova o Manual para Normatização de Trabalhos de Conclusão de Curso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. Resolução 005/2012, de 09 de março de 2012. Disponível em: <http://www.iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/decretos_resolucao_no._052012_-manual_do_tcc.pdf>. Acesso em: set. 2012. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. Explicitação das Normas ABNT. 16 ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012. 230 p. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 132p. PEREIRA, H. F.; BONNAS, D. S.; PINTO, L. S. R. C.; NEHME, V. F. Normas para elaboração de projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos (TCC), dissertações, teses e relatórios de estágio. 2009. (Material didático e Institucional). SILVA, A. M.; PINHEIRO, M. S. de F.; FRANÇA, M. N. Guia para a normalização de trabalhos técnicos científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 5.ed. Uberlândia: EDUFU, 2006. 145p. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Normas da ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2002 (coletânea de normas). KÖCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 18.ed. Petrópolis: Vozes, 1997, 132p. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 52 114p. Unidade Curricular: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 1° ano 24 8 32 - Ementa: Envolve o conhecimento e compreensão do SISNAMA como responsável pela definição e aplicação das políticas ambientais. Trata do conhecimento e identificação dos diferentes instrumentos legais constituintes do arcabouço legal nos níveis federal, estadual e municipal. Aborda a compreensão da organização jurídica básica brasileira e suas implicações em relação à interpretação, aplicação e penalidades. Trata do estudo da legislação ambiental básica com vistas à compreensão de aspectos e temas de relevância no processo de gestão e licenciamento ambiental. Objetivos: Conhecer a estrutura dos órgãos públicos de gestão e fiscalização ambiental, bem como a estrutura jurídica que disciplina a legislação ambiental no Brasil. Conhecer a tipologia dos instrumentos legais que tratam da questão ambiental: leis, decretos, resoluções, deliberações normativas, portarias, etc. Analisar o conteúdo dos principais instrumentos legais nos níveis federal, estadual (Minas Gerais) e municipal (Uberlândia). Conhecer os procedimentos pertinentes à prática de fiscalização ambiental. Conhecer e discutir conceitos ambientais como: poluição, fontes poluidoras, poluentes, Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, Termo de Compromisso, etc. Conhecer e explorar as fontes de informações pertinentes à legislação ambiental, com especificidade aos sites dos órgãos públicos de gestão ambiental. Identificar e caracterizar impactos ambientais levando-se em consideração os parâmetros legais. Bibliografia Básica: BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA – PMU. Disponível em: 53 http://www.uberlandia.mg.gov.br SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 495 p. Bibliografia Complementar: FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em: http://www.feam.br INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL Período: 1° ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 Pré-requisito - Ementa: A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas básicas, utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e textual, bem como ler e interpretar textos em língua espanhola e colocar-se como protagonista na produção e recepção de texto. Objetivos: Possibilitar ao educando a apreensão crítica de fenômenos da realidade compreendendo a língua espanhola, em sua estrutura básica, como unidade curricular integrada à área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias. Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao educando aproximar-se das várias culturas possibilitando sua integração num mundo globalizado. Bibliografia Básica: MARTIN, Ivan. Síntesis: Curso de lengua española. vol. 1: libro del alumno. São Paulo: Àtica, 2010. MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009. 54 PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2008. Bibliografia Complementar: CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español en Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006. GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A., 1996. MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009. Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS Período: 1° ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito - Ementa: Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever para a compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de condições para acesso do aluno a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe obter conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral como cidadão, ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional. Objetivos: Estimular o estudo e compreensão da língua inglesa por meio de estratégias de leitura que propiciem o entendimento de textos em suas diversas naturezas. Conhecer as estruturas básicas de língua inglesa e suas funções. Dominar as estruturas essenciais de afirmação, negação e interrogação. Possibilitar condições para a tradução de textos originais extraídos de jornais, revistas e sites especializados. Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem. Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e reflexiva. Bibliografia Básica: AMOS, E.; PRESCHER, E. Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2001. SANTOS, Denise. Take over. 1 ed., São Paulo: Larousse, 2010. 55 SWAN, Michael Practical English Usage. Oxford University Press. 2005. Bibliografia Complementar: MURPHY, Raymond. (1998). English Grammar in Use: a self study reference and practice book for intermediate students. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press. SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal. 2005. Unidade Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Período: 1º ano C.H. Teórica: 64 C.H. Prática: - Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: O curso de Língua portuguesa e Literatura deverá atender a duas demandas dos estudantes de ensino médio, a saber: ingressar em uma universidade e continuar os estudos e/ou ingressar ou manter-se no mundo do trabalho. Nesse sentido, é necessário que o curso articule gramática, leitura e escrita para que o estudante não só tenha a oportunidade de refletir a respeito da língua e de analisar sua estrutura e funcionamento, mas também possa aperfeiçoar sua capacidade de leitura e de escrita funcionais e, assim, ampliar sua competência linguística. Para 1ª série delineamos os seguintes temas: • abordar as variações linguísticas e seus usos nos diferentes contextos comunicativos; • abordar a norma culta da língua, nas modalidades escrita e oral; • promover a compreensão de mensagens orais e escritas dirigidas direta ou indiretamente, identificando objetivo e intenções do falante, observando: discurso direto e indireto, indireto livre; • ensinar a ler por meio da Literatura para que o estudante adquira prazer e autoestima. Objetivos: 56 Retomar, sistematizar e aprofundar os conhecimentos linguísticos adquiridos pelo estudante ao longo do Ensino Fundamental. Contribuir para que o estudante desenvolva uma visão não preconceituosa em relação às variedades linguísticas divergentes do padrão culto. Bibliografia Básica: CEREJA, William Roberto, MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: linguagens. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Atual. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3 ed. rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FERREIRA, MAURO. Aprender e Praticar Gramática. Edição Renovada. São Paulo: FTD. 2009. HOUAISS, ANTONIO. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2010. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3 ed. São Paulo: Ática, 1991. Bibliografia Complementar: VIANA, Antonio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática – texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2009. BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32 ed. (revisada e atualizada). São Paulo: Cultrix, 1994. Unidade Curricular: MATEMÁTICA Período: 1º Ano C.H. Teórica: 73 C.H. Prática: 23 Carga Horária Total: 96 Pré-requisito - Ementa: A disciplina de Matemática tem um caráter tanto formativo, que auxilia a estruturação do pensamento e do raciocínio lógico, quanto instrumental, utilitário, de aplicação no dia-adia, em outras áreas do conhecimento e nas atividades profissionais. Os temas propostos para construir estes conhecimentos são: Conjuntos, Funções, Matemática Financeira e Progressões. 57 Objetivos: Ler e interpretar textos de matemática; Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.); Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas; Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem; Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando as terminologias corretas; Interpretar e criticar resultados numa situação concreta; Formular hipóteses e prever resultados; Identificar, ampliar e construir novos significados dos números Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais; Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números racionais identificados por diferentes notações, vinculando-os a contextos matemáticos e não matemáticos; Compreender o conceito de função usando a relação entre duas grandezas e estabelecer, quando possível, a lei que forneça a relação de dependência entre elas. Assim como reconhecer exemplos e resolver exercícios em que as funções estejam contextualizadas em situações do cotidiano ou aplicadas em outras áreas do conhecimento; Analisar e interpretar o gráfico de uma função para extrair informações significativas a seu respeito; Reconhecer a importância histórica dos logaritmos como instrumento de cálculo e usar corretamente as propriedades operatórias; Consolidar e aprofundar os conceitos de razão, proporção, porcentagens, juros simples e juros compostos; Identificar regularidades e leis de formação em sequências numéricas. Bibliografia Básica: PAIVA, Manoel. Matemática. Volume único. 1ª edição. São Paulo: Moderna, 2005. IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar 1: conjuntos, funções. 2. ed. São Paulo: Atual, 1977. v. 1. 10 v. ; 316 p. MACHADO, Nílson José. Matemática por assunto 1: lógica, conjuntos e funções. São Paulo: Scipione, 1988. v. 1. 8 v; 239 p. Bibliografia Complementar: 58 GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. Vol. 1. São Paulo: FTD, 2000. BUCCHI, Paulo. Curso prático de matemática. Vol. 1. São Paulo: Moderna, 2002. IEZZI, Gelson et al. Tópicos de matemática, 2. grau, volume 1. São Paulo: Atual, 1980. v. 1. 3 v. ; 273 p. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: segundo grau : 1. série. São Paulo: Ática, 2006. v. 1. 320 p. 3 v. Bibliografia: p. 320; PNLEM. GUELLI, Cid Augusto; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Conjuntos, relações, funções, inequações. São Paulo: Moderna, [19--]. 265 p. Unidade Curricular: QUÍMICA Período: 1º ano C.H. Teórica: 42 C.H. Prática: 22 Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: A disciplina de Química do primeiro ano do Ensino Profissional Integrado ao Ensino Médio desenvolve um programa que permite ao aluno reconhecer a presença da Química no dia-adia das pessoas, através da apresentação dos fenômenos físicos e químicos mais comuns da vida diária. As tentativas dos cientistas em explicar a matéria e suas transformações serão retratadas através de um percurso histórico, dando ênfase à trilogia matéria- transformações da matéria- explicações sobre a matéria. Em contrapartida será realizada uma análise da evolução do modelo atômico e seu encaixe na classificação periódica dos elementos. As ideias fundamentais sobre as ligações entre os átomos, a estrutura das moléculas e as forças que agem entre elas serão detalhadas através das propriedades dos materiais. O estudo das funções inorgânicas e reações servirá como suporte para o esclarecimento de dois fatos: “o que acontece” nos fenômenos químicos e “como” acontecem esses fenômenos. O aspecto quantitativo será abordado através do estudo de cálculos químicos que, juntamente com os conceitos qualitativos, ampliará as possibilidades de representações servindo-se da linguagem química, exercitando a representação simbólica das transformações químicas e traduzindo, para esta linguagem, os fenômenos e as transformações químicas da natureza. Objetivos: Possibilitar a compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção do conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. 59 Além disso, é desejável que o aluno possa ter condições de julgar com fundamentos as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos. Bibliografia Básica: FELTRE, Ricardo. Química. 6 ed., São Paulo: Moderna, 2004. v.1. PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. QUÍMICA: na abordagem do cotidiano. 4 ed., São Paulo: Moderna, 2006. v.1. REIS, Martha. Química integral: ensino médio. Volume único, São Paulo: FTD, 2004. Bibliografia Complementar: SARDELLA, Antônio. Química. Volume único. São Paulo: Ática, 2004. NÓBREGA, Olímpio Salgado; SILVA, Eduardo Roberto da; SILVA. Ruth Hashimoto da. Química. Volume único. São Paulo: Ática, 2008. BIANCHI, José Carlos de Azambuja; ALBRECHT, Carlos Henrique; MAIA, Daltamir Justino. Universo da Química. Volume único. São Paulo: FTD, 2005. Unidade Curricular: RECURSOS HÍDRICOS Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 1° ano 40 8 48 - Ementa: A unidade curricular Recursos Hídricos envolve conhecimentos teóricos e práticos relacionados com o ciclo hidrológico, bacias hidrográficas e medições de vazões; aborda a política de gestão das Águas em âmbito nacional, regional e local: principais órgãos de gestão de águas do Brasil, comitês de bacias, classificação dos corpos d’água, outorga, cobrança e outros. Objetivos: A disciplina tem como objetivos: Compreender o ciclo hidrológico e sua relação com a disponibilidade hídrica mundial. Entender o conceito de Bacia Hidrográfica. Localizar e caracterizar as principais Bacias Hidrográficas do Brasil e da região. Contextualizar o Brasil e o município de Uberlândia e região dentro da Política de Gestão das Águas. Entender o que é e qual a importância de um Comitê de Bacias Hidrográficas 60 enfatizando o papel do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Araguari. Definir e relacionar os principais instrumentos de gestão de Recursos Hídricos que são a outorga e a cobrança. Conhecer e aplicar os principais métodos de medição de vazão em corpos d’água. Bibliografia Básica: AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Disponível em: http://www.ana.gov.br BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br TUNDISI, José Galizia & TUNDISI, Takako Matsumura. Recursos Hídricos no século XXI. São Paulo, São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 328 p. Bibliografia Complementar: ATLAS digital das águas de Minas: uma ferramenta para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. Coordenação técnica, direção e roteirização: Humberto Paulo Euclydes. Viçosa, MG: UFV/RURALMINAS/IGAM, 2005. 1 CD-ROM. BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 6 ed. São Paulo: Moderna, 1996 BRASIL. Ministério do Meio Ambiente: Água: o desafio para o próximo milênio. Brasília: MMA, 2001. BRASIL. Congresso. Senado. A Agência Nacional de águas – ANA. Compilação: Bernardo Cabral. Brasília: Senado Federal, 2001. v. 1. 608 p. 2 v. (Caderno legislativo, n. 005-2001). COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); RODRIGUES, Sílvio Carlos; OLIVEIRA, Paula Cristina Almeida de. Hidrografia da Bacia do Rio Araguari. Uberlândia: Roma, 2007. v. 7. 61 p. (Série Educação Ambiental, v. 7). COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); SANTOS, Douglas Gomes dos ; FIRMINO, Anaisa Moreira. Uso Racional da água. Uberlândia: Roma, 2007. v. 12. 55 p. (Série Educação Ambiental, v. 12). DAKER, Alberto. A água na agricultura: (manual de hidráulica agrícola): 2. volume: captação, elevação e melhoramento da água. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, (1976). v. 2. 379 p. 3 v. MENDONÇA, Marley Caetano (Org.). Legislação de recursos hídricos. Belo Horizonte: IGAM, 2002. 61 REBOUÇAS, Aldo da Cunha; BRAGA, Benedito (Org.); TUNDISI, José Galizia. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Escrituras, 2002. 703 p. REICHARDT, Klaus. A água em sistemas agrícolas. São Paulo: Manole, 1990. 188 p. SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 4., 1976, Brasília. (Anais)... Coordenador: Mário G. Ferri. São Paulo: Itatiaia, 1977. v. 4. 405 p. (Coleção Reconquista do Brasil, 38). Unidade Curricular: REDAÇÃO Período: 1º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 Pré-requisito Não há Ementa: O estudante deverá reconhecer e produzir textos de forma coerente, através de análises e interpretações, de forma que seja possível aplicar os recursos de linguagens, relacionando com seus contextos, sendo os mesmos, de acordo com o contexto cultural e a condição de recepção, assim como de produção dos mesmos. As sequências textuais trabalhadas serão narrativas, descritivas e argumentativas. Os estudos dos gêneros discursivos englobam relato de experiência, artigo de opinião, resumo, notícia, carta argumentativa e carta pessoal. Objetivos: Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas, permitindo ao educando verificar uma função sociocomunicativa dos textos, por isso a necessidade de se privilegiar o estudo das estruturas características dos textos. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da linguagem, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. Produzir textos de acordo com os gêneros textuais solicitados. Bibliografia Básica: BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez, 2000, v. 5. CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991. 431 p. 62 Bibliografia Complementar: KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Ática, 2006. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. Unidade Curricular: SOCIOLOGIA Período: 1º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 Pré-requisito Não há Ementa: Introdução à Sociologia: Surgimento e caracterização da Sociologia; Diferenciação da perspectiva sociológica em relação ao senso comum; Conceitos básicos da Sociologia: comunidade, sociedade, contatos e relações sociais, ação social, isolamento social e grupos sociais; Mecanismos de socialização, controle social e padronização cultural. As principais correntes da Sociologia: O positivismo de Augusto Comte e Émilie Durkheim; Max Weber e as formas de ação social e de dominação; Karl Marx e a crítica ao modo de produção capitalista (trabalho e meios de produção; as relações de produção e as classes sociais, a revolução proletária). Desigualdade Social e exploração econômica sob o capitalismo: Capitalismo, imperialismo e dependência; Os efeitos da globalização e do fortalecimento do neoliberalismo; A modificação das relações de trabalho e legislação trabalhistas nas sociedades contemporâneas. As consequências socioambientais do capitalismo: Recursos naturais ou mercadoria?; A exploração capitalista e a lógica mercantil predatória; As novas práticas econômicas sustentáveis: limites e contradições. Objetivos: A disciplina de Sociologia tem como meta primordial incentivar a problematização dos fenômenos sociais e o questionamento do senso comum por parte dos estudantes, ampliando e complexificando sua visão do mundo. Deste modo deseja-se que o aluno desperte não somente para as condições e acontecimentos de sua realidade cotidiana, mas também para a relação destes fenômenos 63 sociais e globais. Pretende-se, ainda, transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e instituições sociais, ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais em curso na sociedade, além da possibilidade histórica de novas transformações. Almeja-se, particularmente, enfatizar a problemática ambiental, inserindo-a em um contexto social mais amplo, de modo a questionar a sua relação com as dimensões social e econômica e os conflitos a elas inerentes. Bibliografia Básica: COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005. Bibliografia Complementar: LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2011. MARTINS, José de Souza. Sociedade e Sociologia: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 12.2. Unidades Curriculares – 2ºANO Unidade Curricular: ANÁLISES DE EFLUENTES E RESÍDUOS Período: 2º ano C.H. Teórica: 30 C.H. Prática: Carga Horária Total: 18 48 Pré-requisito - Ementa: Definição e caracterização de efluentes; técnicas de coleta de amostras de efluentes e resíduos sólidos; regras de segurança em laboratório; análises de efluentes para fins de controle ambiental: pH, temperatura, alcalinidade, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), série de sólidos, óleos e graxas; parâmetros de referência e legislação pertinente ao lançamento de efluentes e resíduos sólidos; Interpretação de laudos de análises laboratoriais. Objetivos: Entendimento de conceitos básicos relacionados às análises físicas, químicas e bioquímicas de efluentes e resíduos. Apresentação das principais tipologias de efluentes e resíduos. Discernimento entre efluentes mais ou menos poluentes. Entendimento das principais técnicas de coleta e armazenamento de amostras de 64 efluentes. Compreensão da importância e das técnicas das principais análises físicas, químicas e bioquímicas de efluentes. Interpretação de Laudos laboratoriais baseados nas principais legislações pertinentes. Bibliografia Básica: JORDAO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 3. ed. Rio de Janeiro: ABES, 1995. 692 p. JORGE, Antônio Barros de Macedo. Métodos Laboratoriais de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas. 2. Ed. Belo Horizonte: 2003. MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de 05 de maio de 2008. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Minas Gerais. Disponível em: < http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=8151>. Acesso em: 01 abr. 2013. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 2005, 452 p. Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de saneamento. 4ª ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006. SILVA, M.; SENRA. A. Análises Físico Químicas para controle de estações de tratamento de Esgotos. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, 1977. Unidade Curricular: ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUA Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 17 15 32 - Ementa: Etapas do tratamento da água para consumo doméstico; Estação de Tratamento de Água (ETA); padrões de potabilidade da água para consumo doméstico; coleta e preservação de amostras de água com a finalidade de controle ambiental; regras de segurança em laboratório; análises físico-química de água: temperatura, série de sólidos, pH, acidez, 65 dureza, turbidez, cloretos, alcalinidade, oxigênio dissolvido e coliformes fecais. Objetivos: Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de entender a importância da qualidade da água para os diversos fins de acordo com as principais legislações pertinentes. Entendimento das etapas de tratamento da água para consumo doméstico. Envolve a compreensão prática das diversas formas de coleta e armazenamento de amostras de água. Compreende os procedimentos metodológicos das principais análises físico-químicas da água com fins de controle ambiental. Envolve a interpretação de Laudos de análises físico-químicas provenientes de amostras para fins de controle ambiental. Bibliografia Básica: Portaria do Ministério da Saúde 2.914: dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Portaria 006−2011, de 12 de dezembro de 2012. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>. Acesso em: abr. 2013. MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Águas e águas. São Paulo: Varela, 2001. 505 p. MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Métodos Laboratoriais de Análises físico químicas e microbiológicas. 2 ed. Belo Horizonte: 2003. Bibliografia Complementar: DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo. Métodos e técnicas de tratamento de água: Volume 2 . 2. ed. São Carlos: Rima, 2005. v. 2. 780 p. 2 v. LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de Qualidade e Tratamento de água. 3. Ed. Campinas, SP: Editora átomo, 2010. 494p. Portaria do Ministério da Saúde 518/2004: estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria_518_2004.pdf>. Acesso em: abr. 2013. VON SPERLING,M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal de Minas Gerais; 2005, 452 p. 66 Unidade Curricular: BIOLOGIA Período: C.H. Teórica: 2º ano C.H. Prática: 86 Carga Horária Pré-requisito Total: 10 96 Não há Ementa: O estudo dos diversos grupos de seres vivos, considerando-se desde a classificação biológica à sua organização sistêmica; comparações entre a diversidade de formas de vida; princípios da Teoria Evolucionista; os cinco Reinos e adicionalmente os Vírus, os Filos, as Classes, Ordens, Famílias, Gêneros e Espécies mais relevantes; principais sistemas que compõem o corpo dos seres vivos (sistema circulatório, excretor, digestório, endócrino, nervoso e reprodutivo). Objetivos: Desenvolver nos alunos a capacidade de identificar os diversos tipos de seres vivos e suas características, classificação e organização, bem como conhecer a anatomia e o funcionamento dos sistemas que compõem o seu corpo e o dos outros animais. Despertar no aluno o senso crítico, espírito investigativo, a capacidade de trabalhar em grupo, a autonomia, a organização e o empenho. Sensibilizar o educando quanto a sua importância na sociedade e seu papel cidadão. Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento. Formar bases sólidas para que cada educando possa prosseguir seus estudos de maneira construtiva. Bibliografia Básica: AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Células, v. 1. 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2010. LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. único. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. Bibliografia Complementar: CÉSAR & CEZAR. Biologia 1. São Paulo: Saraiva, 2002. Unidade Curricular: CARTOGRAFIA e GEOPROCESSAMENTO Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito 67 2º ano 60 4 64 - Ementa: Análise e interpretação de mapas e escalas. Representação do relevo, perfil topográfico e cálculo de áreas. Sistemas Sensores. Sistemas orbitais. Comportamento espectral de alvos. Plataformas e aparelhos utilizados para a obtenção de imagens da superfície terrestre. Introdução aos principais elementos empregados em geoprocessamento e georeferenciamento. Aquisição de informações geográficas através de sensoriamento remoto orbital e de levantamentos aerofotográficos. Interpretação de fotografias aéreas e de imagens digitais aplicáveis ao estudo e manejo de recursos naturais e de áreas produtivas. Fotogrametria. Sistemas de informação geográfica. Noções básicas sobre sistemas de posicionamento global. Objetivos: Desenvolver habilidades para leitura, interpretação e análise de informações geográficas/espaciais. Desenvolver habilidades para coletar informações relevantes e de interesse nas cartas topográficas e ou mapas. Realizar a montagem de legendas de mapas e cartas e interpretar imagens de satélite aplicando aos estudos ambientais. Introduzir as técnicas de geoprocessamento coerentes com as exigências das aplicações profissionais da área ambiental no mercado público ou privado. DRUCK, S.; CARVALHO, M. S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. V. M.. Análise Espacial de Dados Geográficos. Editora: Embrapa, Brasília. 2004. DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia Temática. Florianópolis: UFSC, 1991. FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto. 2. Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 101 p. JENSEN, JOHN R. Sensoriamento remoto do ambiente: Uma perspectiva em recursos terrestres. Tradução da 2 ed. São José dos Campos, Editora: Parenteses. 2009.. JONES, Christopher B. Geographical Information Systems and Computer Cartography. Editora: Longman. 1997. LONGLEY, Paul A.; GOODCHILD, Michael. F.; MAGUIRE, David J.; RHIND, David W. Geographical Information Systems and Science. Editora: John Wiley and Sons, West Sussex, Inglaterra. 2005. MARTINELLI, Marcello. Mapas de geografia e cartografia temática. Editora: Contexto. MONICO, João Francisco Galera. Posicionamento pelo GNSS: Descrição, fundamentos e aplicações. 2 ed. São Paulo: Editora da Unesp. 2008. 68 PHILIPPE, Rigaux; SCHOLL, Michel; VOISARD, Agnes. Spatial Databases with aplication to GIS. Editora: Elsevier Publishers, São Francisco, Estados Unidos. 2002. ROSA, Roberto. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU/UFU, 1990. 135 p. SILVA, Ardemírio de Barros. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2003. 236 p. (Coleção Livro-Texto). Bibliografia Complementar: CÂMARA, Gilberto. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996. 197p. CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira. Introdução à Ciência da Geoinformação. E-book editado e organizado pelos autores. Editora. INPE. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/ INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE. Diretoria de Geociências. INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Atividades do Instituto de Pesquisas Espaciais. (São José dos Campos): INPE, 1987. 51 p. Unidade Curricular: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 40 8 48 - Ementa: Diagnóstico ambiental: loteamento; resíduos sólidos domésticos, industriais e hospitalares; efluentes líquidos e atmosféricos; lixão e aterro sanitário; impermeabilização do solo; drenagem urbana, arborização urbana; poluição sonora e visual; poluição atmosférica; impactos ambientais de indústrias; coleta seletiva; fundos de vale; fiscalização e controle ambiental; impactos ambientais em mineração; impactos ambientais em empreendimentos agropecuários; processos erosivos; resíduos agroindustriais; compostagem; fertirrigação; agrotóxicos. Objetivos: Identificar as principais fontes de poluição advindas de processos de produção agroindustriais e urbanos. Relacionar as principais fontes de poluição e medidas mitigadoras relacionadas aos 69 principais impactos ambientais causados pelas atividades urbanas e rurais. Identificar processos que causam impacto no meio ambiente enfatizando as principais ocorrências relacionadas ao tema no âmbito local, regional e nacional. Bibliografia Básica: CIÊNCIA e tecnologia: presente e futuro: vídeo 4: problemas do meio ambiente urbano. (São Paulo): Barsa, 2000. v. 4. 1 vídeocassete (24 min 56 seg), VHS, NTSC, son., color. (Videopédia, 127). UBERLÂNDIA. Lei Complementar nº 017, de 4 de dezembro de 1991. Dispõe sobre a Política de proteção, controle e conservação do meio ambiente e dá outras providências. PHILIPPI Jr., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de Gestão Ambiental. Barueri-SP: Manole/USP, 2004. Bibliografia Complementar: AMORIM, João Mateus de. O estudo do efeito da urbanização e da ocupação urbana no escoamento da microbacia do Córrego Mogi em Uberlândia – MG. Orientador: Laerte Bernardes Arruda. Uberlândia: UFU, 2008. 107 F. BAIRD, Colin. Química ambiental. Tradução: Maria Angeles Lobo Recio, Luiz Carlos Marques Carrera. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 622 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de Investimentos em Saúde. Projeto Reforsus. Saúde ambiental e gestão de resíduos de serviços de saúde: capacitação à distância. Brasília: O Projeto, 2002. 317 p. (Série F: comunicação e educação em saúde). CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Orgs.). Avaliação e Perícia Ambiental. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 294p. HAAG, Henrique Paulo (Coord.). Chuvas ácidas. Campinas: Fundação Cargill, 1985. 77 p. MENDONÇA, Mauro das Graças Mendonça. Políticas e condições ambientais de Uberlândia-MG, no contexto estadual e federal. 2000. 223 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2000. PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA – PMU. Disponível em: HTTP://www.uberlandia.mg.gov.br SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. São Paulo: Atual, c1992. 117 p. (Série Meio ambiente). UBERLÂNDIA. Lei Nº 10.700, de 9 de Março de 2011. Dispõe sobre a Política de Proteção, Controle e Conservação do Meio Ambiente. 70 UBERLÂNDIA. Lei Complementar nº 245, de 5 de dezembro de 2000. Dispõe sobre o Parcelamento e Zoneamento do uso e ocupação do solo do município de Uberlândia. UBERLÂNDIA. Lei Complementar nº 432, de 24 de outubro de 2006. Aprova o Plano Diretor do Município de Uberlândia, estabelece os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação. BETTIOL, Wagner; CAMARGO, Otávio A. (Ed.). Impacto ambiental do uso agrícola do lodo de esgoto. Jaguariúna: EMBRAPA Meio Ambiente, 2000. 312 p. BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Função Ambiental da Propriedade Rural. São Paulo: LTr, 1999, 229p. GUERRA, Antônio José Teixeira et al (Org.). Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. FREIRE, Wesley Jorge; CORTEZ, Luís Augusto Barbosa. Vinhaça de cana-de-acúcar. Guaíba: Agropecuária, 2000. 203 p. (Série Engenharia agrícola, 1). LAL, Rattan. Métodos para a avaliação do uso sustentável dos recursos solo e água nos trópicos. Tradução e adaptação: Cláudia Conti Medugno, José Flávio Dynia. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 1999. 97 p. (Embrapa meio ambiente. Documentos, 3) PEREIRA, Aloisio Rodrigues. Como selecionar plantas para áreas degradadas e controle de erosão. 2. ed. rev. ampl. Belo Horizonte: FAPI, 2008. 150 p. RUEGG, E. F. et al. O impacto dos agrotóxicos sobre o ambiente, a saúde e a sociedade. 2. ed. São Paulo: Ícone, c1991. 94 p. (Coleção Brasil agrícola). SHIKI, Shigeo (Org.) Agricultura, meio ambiente e sustentabilidade do cerrado brasileiro. Uberlândia: UFU, 1997. UBERLÂNDIA. Lei Complementar nº 432, de 24 de outubro de 2006. Aprova o Plano Diretor do Município de Uberlândia, estabelece os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação. ZAMBERLAM, Jurandir; FRONCHETI, Alceu. Agricultura ecológica: preservação do pequeno agricultor e do meio ambiente. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 214 p. Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA Período: 2º ano Ementa: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito Total: 12 52 64 - 71 A unidade curricular de Educação Física do Ensino Médio prepara o aluno para uma compreensão e atuação das manifestações da cultura corporal através de temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de uma educação para e pelo lazer. Objetivos: Atividade física, aptidão física, saúde e qualidade de vida. Importância do aquecimento antes da realização de uma atividade física. BASQUETEBOL: Domínio do corpo; Manipulação da bola; Passe e Drible; Arremesso, rebote, jump, sistema individual de defesa. FUTSAL: tiro livre com barreira e sem barreira; regras gerais do futsal; jogo propriamente dito usando as regras oficiais; sistemas de jogo com marcação individual e marcação por zona da quadra. VOLEIBOL: Sistema de defesa, bloqueio simples; bloqueio duplo; Bloqueio triplo; Posição de quadra Sistema 4 x 2; e sistema 5 x 1; formação defensiva com bloqueio simples e com bloqueio duplo. HANDEBOL: Estudo do desenvolvimento das capacidades técnicas e táticas individuais no handebol e seus sistemas táticos de defesa e ataque. JOGOS RECREATIVOS: Xadrez, esportes adaptados (vôlei sentado e golball), futebol para cegos. DANÇA Ser capaz de distinguir os ritmos musicais e montar uma coreografia. Bibliografia Básica: CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP. EHRET, A. et al.; Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002. FERREIRA, A. E. X. e ROSE JR, D. Basquetebol Técnicas e Táticas: uma abordagem didática-pedagógica. São Paulo: EPU, 2003. FERREIRA, R.L. Futsal e a iniciação, Rio de Janeiro: Sprint, 1998. Bibliografia Complementar: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO, Regras Oficiais de Atletismo. Palestra edições 1984. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL, Regras Oficiais de Basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL, Regras Oficiais de futsal. Rio de 72 Janeiro, Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, Regras Oficiais de voleibol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. Unidade Curricular: ESTATÍSTICA APLICADA Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática 32 Carga Horária Total: 32 Pré-requisito Não há Ementa: Porque estudar Estatística. Conceitos de variáveis e constantes. Variáveis quantitativas e qualitativas. Conhecimento sobre população e amostra. Tipos de amostragem. Representação gráfica e tabular de dados. Noção de intervalos. Construção de tabelas de frequências. Construção do histograma e polígono de frequência a partir de uma tabela de frequências. Construção de gráficos a partir de uma tabela. Conceitos, cálculos e localização gráfica de Média, Mediana e Moda para um grupo de dados. Conceitos de Simetria e Assimetria em função das medidas de tendência central. Definições de variância, desvio padrão, coeficiente de variação e amplitude. Conceitos e definições de decis, percentis e quartis. Cálculo da Probabilidade de um Evento. Aplicações da lei da soma e da lei da multiplicação. Conceitos de probabilidade condicional. Conceitos de Distribuição binomial. Conceitos de distribuição normal. Análises de Correlação e Regressão. Uso de calculadoras e dos softwares R e Excel. Objetivos: Introduzir conceitos de estatística que possibilitem aos alunos estudar numericamente os fatores que podem afetar e interferir nas relações com o ambiente, oferecendo subsídios para ajudar a monitorá-los. Fazer analise de um gráfico de maneira geral, bem como apresentar resultados segundo as normas técnicas de apresentação. Calcular estatísticas básicas manualmente, com o uso de calculadoras e de softwares estatísticos. Bibliografia Básica: CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009. FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1996. TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. 7.ed. Rio de Janeiro:LTC, 1999. Bibliografia Complementar: MORETTIN, P. A. Estatística básica. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MOORE, David S. A estatística básica e sua prática. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. NOVAES, Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para a 73 educação profissional. São Paulo: Atlas, 2009. Unidade Curricular: FILOSOFIA Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática 44 Carga Horária Total: 20 64 Pré-requisito Não há Ementa: História da filosofia: evolução do pensamento humano através do tempo. Período socrático. Período moderno. Objetivos: Abordar a história do pensamento a partir de sua formação na Grécia pré-socrática, até a modernidade. Bibliografia Básica: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João Azenha Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002. (Coleção Reencontro). Bibliografia Complementar: CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU. FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia: uma interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009. KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 191 p. NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução: Maria Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p. PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais. REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional. 74 REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala. REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala. Fontes Eletrônicas: www.mundodosfilosofos.com.br www.consciencia.org Unidade Curricular: FÍSICA Período: 2º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito Não há Ementa: Envolve a compreensão de temperatura, escalas termométricas e equilíbrio térmico e a relação das duas escalas termométricas; compreensão dos fenômenos da dilatação dos sólidos e dos líquidos; compreensão dos conceitos de capacidade térmica e calor específico; compreensão do significado das quantidades de calor sensível e latente; compreensão das trocas de calor em um recipiente isolado termicamente; compreensão dos processos de transferência de calor; compreensão dos princípios da primeira lei da termodinâmica; compreensão dos princípios fundamentais da ótica; compreensão dos fenômenos da reflexão e refração; identificação das leis da reflexão e refração; compreensão das formações das imagens nos espelhos planos, esféricos e nas lentes; compreensão das equações de aumento linear e Gauss. Objetivos: I – Termologia: 1. Conceituar: calor, temperatura, termômetro e equilíbrio térmico; 2. Identificar os dois pontos fixos utilizados na construção de uma escala termométrica; 3. Reconhecer as principais escalas termométricas e efetuar transformações entre estas escalas. (Celsius, Fahrenheit e Kelvin); 4. Conceituar dilatação; 5. Identificar os três tipos de dilatação presentes nos sólidos; 6. Calcular a dilatação experimentada por um sólido: Linear, superficial e volumétrica; 7. Calcular a dilatação experimentada por um líquido; 8. Identificar os três tipos de dilatação de um líquido (Dilatação do frasco, dilatação aparente e dilatação real do líquido); 9. Conceituar capacidade e térmica e calor específico; 10. Conceituar calor sensível; 11.Determinar a capacidade térmica de um corpo e o calor específico de uma substância; 12. Calcular a quantidade de calor sensível de um corpo; 13. Utilizar corretamente o princípio físico de um calorímetro; 14. Identificar os principais 75 tipos de transferência de calor: Condução, Convecção e irradiação; 15. Aplicar a equação do trabalho realizado em uma variação de volume; 16. Aplicar a equação da primeira lei da termodinâmica. II – Óptica: 1. Conceituar: Fonte de luz – Primária e secundária; 2. Conceituar raio e feixe de luz; 3. Reconhecer e diferenciar meios de propagação da luz – Transparentes, translúcidos e opacos; 4. Identificar a unidade “ano-luz”, como unidade de distância e trabalhar com esta unidade (velocidade da luz); 5. Conceituar os principais fenômenos ópticos – Reflexão, refração e absorção; 6. Reconhecer sob a luz da óptica, cores dos objetos; 7. Construir imagens fornecidas pelos espelhos planos; 8. Identificar que as imagens fornecidas pelos espelhos planos são simétricas e virtuais; 9. Reconhecer os tipos de espelhos esféricos; 10. Diferenciar imagem real de imagem virtual; 11. Construir imagens fornecidas pelos espelhos esféricos; 12. Aplicar corretamente a equação de Gauss para os espelhos esféricos e o aumento linear; 13. Conceituar refração; 14. Conceituar índice de refração e aplicar sua equação na resolução de problemas; 15. Enunciar a lei de Snell e aplicá-la na resolução de problemas. Bibliografia Básica: ÁLVARES, Beatriz Alvarenga; DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física, volume 2, Editora Haarba, São Paulo-SP, 2010. RAMALHO, Francisco Jr e Cols. Os Fundamentos da Física, Volumes 1 e 2, 7ª Edição, Editora Moderna, São Paulo-SP, 1999. YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 2, Editora Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010. Bibliografia Complementar: SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física, volume único, Atual Editora, São Paulo-SP, 2003. PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física, Volumes 1 e 2, 6ª edição, Editora Ática, São Paulo-SP, 1998. Unidade Curricular: GEOGRAFIA Período: 2º ano Ementa: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 52 12 64 Pré-requisito Não há 76 A compreensão das questões que envolvem o mundo atual é o objeto central, desse estudo mostrando as disputas entre o mundo moderno e contemporâneo, visando a conquista da hegemonia regional e mundial, analisando questões geopolíticas que são fundamentais para compreensão da organização do espaço mundial e para a análise da dinâmica do espaço geográfico. Objetivos: Relacionar o surgimento dos Estados Nacionais à acumulação de riquezas por meio do comércio; distinguir o desenvolvimento das forças produtivas em cada etapa do capitalismo; compreender as bases da globalização econômica e suas implicações para as economias nacionais; compreender a atuação do estado capitalista na economia ao longo do tempo; compreender a dinâmica do espaço geográfico a partir da estrutura material que dá suporte ao fluxo de informações, capitais, dados de mercadorias e pessoas. Bibliografia Básica: HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo Companhia das Letras, 2008. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil. Ed. 1, Saraiva, São Paulo, 2003. FIORI, José Luis. O poder Global e a nova geopolítica das nações. São Paulo Boi tempo, 2007; SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e Globalização. São Paulo, 2011. Bibliografia Complementar: SINGER, Paul. Globalização e desemprego: diagnósticos e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998; RAMONET, Ignácio. Geopolítica do Caos. Petrópolis: Vozes, 2001 Unidade Curricular: HISTÓRIA Período: 2º ano C.H. Teórica: 64 C.H. Prática: - Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: O conteúdo programático deste curso contempla temas e problemas que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange ao eixo temático Diversidade e Inclusão, previsto na 77 Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da História e da cultura Afro-brasileiras nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por fim, cabe destacar ainda, que os temas privilegiados neste curso abrem possibilidades para a construção de conhecimento interdisciplinar entre a Unidade Curricular da História e as Unidades Curriculares da Filosofia, Sociologia, Literatura, Artes e outras mais. Traz ainda como eixos temáticos: as revoluções burguesas do século XVIII e a consolidação do capitalismo; o impacto dos valores burgueses no Brasil; as revoluções anticapitalistas na Europa; as revoluções anticapitalistas na América; e a crise do antigo sistema colonial espanhol. Objetivos: Analisar a conjuntura social, política, econômica e cultural da sociedade capitalista no século XIX, a saber: a consolidação do capitalismo na Europa, as experiências políticas das revoltas anticapitalistas e o impacto dessas transformações sobre a História do Brasil. Bibliografia Básica: CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 2. São Paulo: Escala Educacional, 2010. FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como processo de amalgamento de raças e culturas. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1947. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: círculo do livro. 1995. Bibliografia Complementar: Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade curricular escolar. ALVES, Rubem. Conversas sobre política. In: _______. Estou enjoado de política. Campinas, São Paulo: Versus, 2002. ARENDT, Hannah. O conceito de História – antigo e moderno. In: _______. Entre o passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. _______. Verdade e História. In: _______. Entre o passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992. BRESCIANI, Maria Stella Martins. O charme da ciência e a sedução da objetividade: Oliveira Viana interpreta o Brasil. Tese titular apresentada ao Departamento de História/UNICAMP, 2002. HOLANDA. Sérgio Buarque. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e 78 colonização do Brasil. 5 ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1992. PRADO. Paulo. A tristeza do brasileiro. In: _______. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira. São Paulo. Companhia das Letras, 1998. SOUZA, Octavio. Identidade e afirmação da diferença. In: _______. Fantasia de Brasil: “as identificações na busca da Identidade Nacional. São Paulo: Ed. Escuta, 1994. VEYNE, Paul M. Como se escreve a história: Foucalt revoluciona a história. Tradução de Adla Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp, Brasília: Editora da UNB, 1982. Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (ESPANHOL) Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: 32 Carga Horária Total: - 32 Pré-requisito - Ementa: A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas de nível básico e intermediário, utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e textual, priorizando a leitura e a interpretação de textos em língua espanhola e colocando-se como protagonista na produção e recepção de texto. Objetivos: Possibilitar ao educando a apreensão crítica de fenômenos da realidade compreendendo a língua espanhola, em sua estrutura básica e intermediária, como unidade curricular integrada à área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias. Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao educando aproximar-se das várias culturas possibilitando sua integração num mundo globalizado. Bibliografia Básica: MARTIN, Ivan. Síntesis: Curso de lengua española. vol. 2: libro del alumno. São Paulo: Àtica, 2010. MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009. PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2008. Bibliografia Complementar: 79 CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español en Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006. GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A., 1996. MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009. Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS Período: 2º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 49 15 64 Pré-requisito Não há Ementa: Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever para a compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de condições para acesso do aluno a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe obter conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral como cidadão, ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional. Objetivos: Analisar conscientemente o sentido dos textos, compreendendo as inter-relações de ideias e sentimentos neles expressos. Dominar as estruturas essenciais de afirmação, negação e interrogação. Diferenciar as estruturas nominais e verbais. Aplicar as estruturas aprendidas em diferentes contextos e ampliá-las de forma criativa. Desenvolver a leitura de livros com textos simplificados, jornais, revistas, canções, poemas, bem como adquirir o hábito de consultar dicionários e livros de referência. Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e reflexiva. Refinar a percepção da própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros povos. Desenvolver atividades que criem contextos relevantes para a prática da compreensão e da expressão oral e escrita em Língua Inglesa. Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem. 80 Incentivar alunos e professores a participarem ativamente no processo de ensinoaprendizagem por meio do estabelecimento de conexões entre a escola e outros contextos sociais. Bibliografia Básica: COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrekker – inglês para o ensino médio. vol. 2, 2ª ed., São Paulo: Macmillan, 2010. SANTOS, Denise, Take over. vol. 2, 1ª ed. – São Paulo: Editora Lafonte, 2010. Bibliografia Complementar: AMOS, Eduardo, PRESCHER, Elisabeth, Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2001. LONGMAN DICIONÁRIO ESCOLAR, inglês-português/português-inglês, 2ª ed., Inglaterra: Pearson/Logman, 2009. MARTINS, Elisabeth Prescher, PASQUALIN, Ernesto, AMOS, Eduardo, Graded English. vol. único, 2ª ed. – São Paulo: Moderna, 2003. Unidade Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Período: 2º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: - 64 64 Pré-requisito Não há Ementa: O curso de Língua portuguesa e Literatura deverá atender a duas demandas dos estudantes de ensino médio, a saber: ingressar em uma universidade e continuar os estudos e/ou ingressar ou manter-se no mundo do trabalho. Nesse sentido, é necessário que o curso articule gramática, leitura e escrita para que o estudante não só tenha a oportunidade de refletir a respeito da língua e de analisar sua estrutura e funcionamento, mas também possa aperfeiçoar sua capacidade de leitura e de escrita funcionais e, assim, ampliar sua competência linguística. Para 2ª série delineamos os seguintes temas: • abordar as relações morfológicas das classes gramaticais; • estudar as classes gramaticais levando-se em consideração situações reais de uso da língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e denominação de seus componentes; • utilizar a língua em situações reais de uso, reconhecendo o contexto de produção que 81 envolve a produção da atividade de linguagem, garantindo que o estudante tenha contato com diferentes gêneros textuais; • promover o estudo da Literatura para que o estudante desenvolva competências e habilidades de leitura, levando-o a refletir sobre suas práticas pessoais de leitura. Objetivos: Conscientizar o estudante da importância de desenvolver certa competência de análise gramatical, não como um fim em si mesma, mas como metalinguagem útil para a reflexão a respeito da norma-padrão e para o emprego eficiente dela. Tornar o estudante apto a analisar o papel dos diferentes recursos (morfológicos, sintáticos e semânticos) na constituição formal e significativa dos enunciados linguísticos. (AMARAL, 2010) Bibliografia Básica: AMARAL, Emília (et al.) Novas Palavras. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2010. Volumes 1, 2, 3. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 748 p. ISBN 8520911374. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática - Edição Renovada. São Paulo: FTD. 2009. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2010. Bibliografia Complementar: ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática-texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2009. BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32a ed. (revisada e atualizada). São Paulo: Cultrix, 1994. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. Unidade Curricular: MATEMÁTICA Período: 2º ano Ementa: C.H. Teórica: 96 C.H. Prática: - Carga Horária Total: 96 Pré-requisito - 82 Envolve a compreensão e aplicação da trigonometria na solução de problemas. Aborda o estudo da geometria plana e espacial por meio da solução de problemas. Apresenta a linguagem matricial, as operações com matrizes, determinantes e sistemas lineares como instrumento para interpretar dados e soluções. Objetivos: Esta disciplina visa desenvolver no aluno a capacidade de: Ler e interpretar textos de matemática; Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.); Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas; Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem; Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando as terminologias corretas; Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção de comunicação; Interpretar e criticar resultados numa situação concreta; Formular hipóteses e prever resultados; Saber interpretar e aplicar a trigonometria e a geometria para a resolução de problemas reais; Compreender as operações com matrizes e sistemas lineares, de modo a buscar soluções adequadas a problemas reais que as envolvam. Bibliografia Básica: DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. v. 2, São Paulo: Ática, 1999. GIOVANNI, José Ruy e BONJORNO, José Roberto. Matemática. Ensino Médio. v. 2. São Paulo: FTD, 2005. BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Scipione, 2006. Bibliografia Complementar: BRASIL. MEC/SETEC. Parâmetros Curriculares para o ensino médio. Volumes: 1 e 3, Brasília, 1999. IEZZI, Gelson; et al. Matemática. Volume Único. São Paulo: Atual, 2004. NETTO, S. D. P.; FILHO, S. O Quanta: Matemática em fascículos para o Ensino Médio. Fascículos 4,5,7 e 11, 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 83 PAIVA, Manoel. Matemática. Volume Único. São Paulo:, Moderna, 2005. Unidade Curricular: MICROBIOLOGIA Período: 2º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 50 14 64 Pré-requisito Não há Ementa: Classificação dos microrganismos; morfofisiologia e importância ambiental dos protozoários, bactérias, vírus e fungos; principais análises laboratoriais relacionadas à microbiologia ambiental; processos de digestão aeróbica e anaeróbica; fundamentos de microbiologia da água e do solo; biofilmes; biocorrosão; biorremediação; eutrofização. Objetivos: Fornecer aos estudantes os conceitos básicos sobre as características gerais dos principais grupos de microrganismos de ocorrência no meio ambiente (solo, ar e água). O estudante deverá adquirir conhecimentos teóricos e práticos sobre os principais grupos microbianos e suas relações ecológicas dentro dos ecossistemas terrestres e aquáticos. Entendimento dos aspectos gerais do metabolismo microbiano e a utilização prática dos microrganismos no meio ambiente. Entendimento dos principais papéis desempenhados pelos microrganismos na ciclagem de nutrientes presentes no meio físico e no tratamento de efluentes e resíduos sólidos. Bibliografia Básica: MELO, Itamar S.; AZEVEDO, João L. Microbiologia Ambiental. 2ª ed. : Jaguariúna, SP. EMBRAPA, 2008. 647 p. PELCZAR Jr., M. J; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. V 1. São Paulo: Pearson Makrom Books, 2005. PELCZAR Jr., M. J; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. V 2. São Paulo: Pearson Makrom Books, 2005. Bibliografia Complementar: BLACK, Jacquelyn G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. Tradução: Eiler Fritsch Toros. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 829 p. Tradução de: 84 Microbiology. KONEMAN, E. W.; ALLEN S. D; JANDA, W. M; SCHRECKENBERGER, P. C.; WINN, Jr., W. C. Diagnóstico Microbiológico. Texto e Atlas colorido. 5. ed. Rio de Janeiro: Meds Editora Médica e Científica Ltda, 2001. MACEDO, Jorge A. B. Métodos Laboratoriais de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas. 2ª ed. Belo Horizonte: CRQ/MG, 2003. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell, R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Unidade Curricular: QUÍMICA Período: C.H. Teórica: 2º ano C.H. Prática: 44 Carga Horária Total: 20 64 Pré-requisito - Ementa: A disciplina desenvolve conceitos de soluções; propriedades coligativas; reações de óxidoredução; eletroquímica; termoquímica; cinética-química; equilíbrio-químico; e radioatividade. Objetivos: Calcular e preparar soluções. Estudar as propriedades coligativas e suas aplicações. Conhecer os fenômenos de óxido-redução. Aprender como aplicar a eletroquímica no cotidiano. Interpretar e utilizar os cálculos da termoquímica. Entender e a aplicar os conceitos da cinética-química. Aplicar e interpretar os conceitos de equilíbrio-químico. Verificar a aplicabilidade da radioatividade na medicina. Bibliografia Básica: FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química. 2 .ed. São Paulo: Moderna, 1997. PERUZZO, Tito Miragaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 1996. 2.v. Bibliografia Complementar: CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna. São Paulo: Scipione, 1997. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna. São Paulo:, Scipione, 1995. 2v. 85 FELTRE, Ricardo. Química. 4 .ed. São Paulo: Moderna, 1994. 2 v. NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. Química. São Paulo: Atual, 1997. 2v. USBERCO, João, SALVADOR, Edgard. Química. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.2v. Unidade Curricular: REDAÇÃO Período: 2º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: 64 Carga Horária - Total: Pré-requisito 64 - Ementa: O estudante deverá desenvolver a habilidade de escrita funcional e, para tanto, será incentivado a produzir textos em diferentes gêneros textuais: notícia, relato de experiência, carta argumentativa, carta pessoal, resumo, editorial. Promover no estudante a paixão pelo exercício da liberdade de pensar, de se expressar e, ao mesmo tempo, respeitar as ideias dos outros. Objetivos: O estudante produzirá seus textos em prosa, sem diálogos, tendo como objetivos os seguintes aspectos: • pertinência em relação ao assunto desenvolvido; • clareza, progressão de ideias, coerência e coesão; • adequação à norma urbana de prestígio; • construção de paráfrases a partir dos textos motivadores; • estruturação adequada do gênero selecionado; • fidelidade à proposta, evidenciando leitura dos textos motivadores; • domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação, tendo em vista clareza e precisão expressivas. Bibliografia Básica: BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez, 2000, v. 5. CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991. 431 p. Bibliografia Complementar: KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. 86 SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Ática, 2006. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. Unidade Curricular: SOCIOLOGIA Período: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 2º ano Pré-requisito Não há Ementa: Entendendo a diversidade cultural: A Antropologia e o estudo das diferenças culturais; Relativismo Cultural X etnocentrismo; Formas de Dominação Cultural. Multiculturalismo e Conflitos Sociais: A influência dos valores sociais e culturais sobre indivíduos; Estilos de vida, tribos urbanas e formação de identidades coletivas; Discriminação e exclusão social na atualidade: racismo, xenofobia. Homofobia, machismo e fundamentalismos. Cultura e Ideologia: Relações de poder e ideologia; A indústria cultural: o papel da mídia na padronização dos comportamentos; Individualismo e Isolamento Social. As diferentes concepções culturais e o meio ambiente: as diferentes relações homemnatureza; visões de mundo e concepções de natureza nas diferentes culturas; a ascensão de perspectivas “ecológicas”. Objetivos: Pretende-se transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e instituições sociais, ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais em curso na sociedade, além da possibilidade histórica de novas transformações. Pretende-se ampliar o horizonte dos estudantes, permitindo-lhes o questionamento e a relativização de seus próprios costumes e comportamentos e a mudança da maneira como encaram culturas diferentes e modos diferentes de viver. Objetiva-se, ainda, que os estudantes atentem para a pluralidade cultural em suas variadas formas de manifestação, incentivando o diálogo e o respeito às diferenças étnicas, políticas, morais, religiosas e culturais. Bibliografia Básica: 87 CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências Sociais. São Paulo: EDUSC, 2002. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Bibliografia Complementar: BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. 12.3. Unidades Curriculares – 3ºANO Unidade Curricular: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Período: 3º ano C.H. Teórica: 40 C.H. Prática: 8 Carga Horária Total: Pré-requisito 48 - Ementa: Conceito de impacto ambiental; matriz de impacto; medida mitigadora; medida compensatória; aspectos institucionais e legais da Avaliação de Impactos Ambientais (AIA); classificação de impactos ambientais nos meios: físico, biótico e antrópico; aplicação das técnicas de avaliação de impactos ambientais. Estudos de caso. Objetivos: Entender o conceito de impacto ambiental sob o aspecto legal e institucional. Compreender e relacionar os seguintes termos: empreendimento impactante, área diretamente afetada, área indiretamente afetada, medida mitigadora. Compreender e elaborar os elementos constituintes de uma matriz de impacto. Distinguir e classificar os impactos ambientais. Identificar os principais métodos de avaliação de impactos ambientais. Compreender os principais estudos relacionadas à avaliação de impactos ambientais: EIA/RIMA, PCA/RCA, RADA, EIV e outros. Bibliografia Básica: 88 CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 495 p. Bibliografia Complementar: COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental. Deliberação Normativa nº 102, de 30 de outubro de 2006. Estabelece diretrizes para a cooperação técnica e administrativa com os municípios visando ao licenciamento e à fiscalização de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local, e dá outras providências. BITAR, O. Y.; FORNASARI FILHO, N.; CONSONI, A. J. A abordagem do meio físico em EIA através do estudo de processos: um método recomendado para empreendimentos em ambientes tropicais. Avaliação de Impactos Ambientais, v.1, n.2, p.35-45, 1996. BRASIL Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. CETESB - COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Estudo de impacto ambiental, 1994. 19p COELHO, M. C. N. Impactos ambientais em áreas urbanas - teorias, conceitos e métodos de pesquisa. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. C. (Org.) Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p.19-45. CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 266p. DE FILIPPO, R. Impactos ambientais sobre os ecossistemas aquáticos. Informe Agropecuário, v.21, n.202, p.45-53, 2000. DIAS, L. E. Caracterização de substratos para fins de recuperação de áreas degradadas. In: DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V (Eds.) Recuperação de Áreas Degradadas. Viçosa: UFV, Departamento de Solos; Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas, 1998. p.27-44. DIAS, L. E. Recuperação de áreas degradadas. In: ENCONTRO DE PRESERVAÇÃO DE MANANCIAIS DA ZONA DA MATA MINEIRA, 3., 2003, Viçosa, MG. Anais... Viçosa: ABES-MG/DEA UFV, 2003b. p.225-268. FEAM - FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE DE MINAS GERAIS. 89 Licenciamento ambiental. Disponível em: <http://www.feam.gov.br>. Acesso em: 9 set. 2002. SILVA, E. Avaliação de impactos ambientais no Brasil. Viçosa, MG: UFV, 1994b. 31p. SILVA, E. Avaliação qualitativa de impactos ambientais do reflorestamento no Brasil. 1994a, 309f. Tese (Doutorado em Ciência Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. Unidade Curricular: BIOLOGIA Período: C.H. Teórica: 3º ano 54 C.H. Prática: 10 Carga Horária Total: Pré-requisito 64 Não há Ementa: Os temas abordados nessa série se referem a conceitos e processos diretamente relacionados com o nível populacional dos seres vivos, estudando-os sob o ponto de vista da genética, envolvendo conceitos clássicos e novos conhecimentos nas áreas de Biologia molecular e Engenharia genética, da Biologia evolutiva e da Ecologia. Objetivos: Desenvolver nos alunos a compreensão das propriedades do material genético e seu papel na organização celular e metabolismo. É importante que os alunos entendam princípios gerais que estruturam a genética associada a Teorias evolucionistas, como: 1) as leis de transmissão e a importância do ambiente na expressão das características herdadas; 2) as novas combinações de genes produzidas a cada nova geração em virtude de reprodução e mutações; 3) indivíduos com melhores combinações gênicas apresentam maior possibilidade de sobreviver e de reproduzir; 4) genes com caracteres favoráveis tornam-se mais comuns, e as espécies ficam mais adaptadas. Também deve ser despertado no aluno o senso crítico, espírito investigativo, a capacidade de trabalhar em grupo, a autonomia, a organização e o empenho. Sensibilizar o educando quanto a sua importância na sociedade e seu papel cidadão. Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento. Formar bases sólidas para que cada educando possa prosseguir seus estudos de maneira construtiva. 90 Bibliografia Básica: AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Células, v. 1. 3ª Ed. São Paulo: Moderna, 2010. LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005. LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. único. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. Bibliografia Complementar: CAMPBELL, N.; REECE, J. B. Biologia. Tradução Anne D. Villela [et al]. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. CÉSAR,S & CEZAR, C. Biologia 3. São Paulo: Saraiva, 2002. LINHARES,S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. único, São Paulo: Ática, 2008. Unidade Curricular: COBERTURA VEGETAL E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Período: 3º ano C.H. Teórica: 40 C.H. Prática: Carga Horária Pré-requisito (qdo Total: houver) 48 - 8 Ementa: Biomas; formações vegetais regionais do Brasil; Unidades de Conservação (UC’s); planos de manejo; levantamento da flora e fauna; Código Florestal; Reserva legal; Áreas de preservação permanente (APP’s); corredor ecológico. Objetivos: Estudar os principais biomas do mundo. Abordar sobre os biomas brasileiros. Discorrer sobre as formações vegetais regionais do Brasil. Estudar as unidades de conservação. Aprender sobre plano de manejo. Pesquisar e estudar levantamento de fauna e flora. Explorar conhecimentos relacionados à reservas legais e às áreas de preservação permanente. Enfatizar a importância dos corredores ecológicos. Destacar a relevância das espécies em extinção. Bibliografia Básica: AB’ SÁBER, A. N. Os Domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui 91 o Código Florestal. BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, parág. 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. MINAS GERAIS. Decreto nº 43.710, de 8 de janeiro de 2004. Regulamenta a Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002, que dispõe sobre as Políticas Florestal e de Proteção à Biodiversidade no Estado de Minas Gerais. NEIMA, Zisman. Era verde? Ecossistemas brasileiros ameaçados. 22ª Ed. São Paulo: Atual, 1989. RIBEIRO, José Felipe (Ed.). Cerrado: matas de galeria. Planaltina: Embrapa-CPAC, 1998. 164 p Bibliografia Complementar: CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 369, de 28 de março de 2006. Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP. DIEGUES, Antônio Carlos et AL (Org.). Saberes tradicionais da biodiversidade no Brasil. Brasília: MMA/USP, 2001. IMPORTÂNCIA da floresta: aspectos ambientais e produtivos. Elaboração: EMBRAPA (Brasília, DF). Brasília: EMBRAPA, (19--). 1 videocassete (22 min), VHS, NTSC, son., color. (Videoteca rural. Agroflorestal). MILLER, G. Tyler. Ciência Ambiental. 11 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. MINAS GERAIS. Lei nº 9.375, de 12 de dezembro de 1986. Declara de interesse comum e de preservação permanente os ecossistemas das veredas no Estado de Minas Gerais. SHIKI, Shigeo (Org.). Agricultura, meio ambiente e sustentabilidade do cerrado brasileiro. Uberlândia: UFU, 1997. SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, 1., 1989, São Paulo. Anais... Campinas: Fundação Cargill, 1989. v. 1. 335 . Unidade Curricular: EDUCAÇÃO AMBIENTAL Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: 3º ano 48 - Carga Horária Total: 48 Pré-requisito Não há 92 Ementa: Legislação referente ao tema: Política Nacional de Educação Ambiental; Agenda 21; protocolos e conferências internacionais; percepção ambiental; sensibilização e conscientização de grupos; elaboração de material informativo e educativo; elaboração de projetos de educação ambiental. Objetivos: Entender dos principais marcos relacionados à questão ambiental no Brasil e no mundo. Contextualizar a Educação Ambiental no Brasil e no mundo. Introduzir técnicas de Projetos de Educação Ambiental. Despertar no aluno a percepção e sensibilização ambientais necessárias para o desenvolvimento de Projetos Ambientais. Aplicar práticas de Educação Ambiental no ambiente educacional do estudante ou no município em que ele vive. Fazer com que o aluno entenda a importância e pratique a Educação Ambiental na sua vida social e profissional. Bibliografia Básica: BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Cidades sustentáveis: subsídios à elaboração da agenda 21 brasileira. Brasília: MMA, 2000. BRASIL. A implantação da educação ambiental no Brasil. Brasília: MEC, 1998. Bibliografia Complementar: BRASIL. Agenda 21 brasileira. Brasília: Comissão de Políticas, 2002. CASTELLANO, E. G.; FIGUEIREDO, R. A.; CARVALHO, C. L. (Orgs.). (Eco) Turismo e Educação Ambiental – Diálogo e Prática Interdisciplinar. São Carlos: RiMA, 2007, 322p. COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Org.). Agente Ambiental: Pensar no presente, agir no futuro. Uberlândia: CCBE – Fundep, 2005, 192p. COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.) et al. Homem e meio ambiente. Uberlândia: Roma, 2007. v. 1. 53 p. (Série Educação Ambiental, v. 1). COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); ORTEGA, Antônio César. Desenvolvimento sustentável: homem e natureza no Cerrado Mineiro. Uberlândia: Roma, 2007. v. 6. 64 p. (Série Educação Ambiental, v. 6). 93 COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); NEHME, Valéria Guimarães de Freitas. Qualidade de vida: hábitos e atitudes ecologicamente corretos. Uberlândia: Roma, 2007. v. 10. 45 p. (Série Educação Ambiental, v. 10). COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); et al. Agenda 21 e desenvolvimento sustentável. Uberlândia: Roma, 2007. v. 8. 61 p. (Série Educação Ambiental, v. 8). CURRIE, Karen L. Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. 5. ed. Campinas: Papirus, 2005. 184 p. (Coleção Papirus Educação). DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à Temática Ambiental. São Paulo: Gaia, 2002, 107p. ______. Educação ambiental: princípios e práticas. 3ª ed. São Paulo: Gaia, 1994. 400p. GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. São Paulo: Papirus, 2004. 174 p. (Coleção Papirus Educação). HUTCHISON, David. Educação ecológica: idéias sobre consciência ambiental. Porto Alegre: Artmed, 2000. 176 p. LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. Tradução: Lúcia Mathilde Endlich Orth. 3. ed. rev. aum. Petrópolis: Vozes, 2004. 494 p. (Coleção Educação Ambiental). LOUREIRO, Carlos Frederico Bernado; LAYRARGUES, Philippe Pomier; CASTRO, Ronaldo Souza de (Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2000. 183 p. MOURA, Isabel Cristina de; GRUN, Mauro Carvalho; TRAJBER, Rachel (Org.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação, 2009. 241 p. (Coleção Educação para todos, 26). PARDO DÍAZ, Alberto. Educação Ambiental como projeto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 168 p. (Biblioteca Artmed. Fundamentos da educação). PHILIPPI Jr., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de Gestão Ambiental. Barueri-SP: Manole/USP, 2004. SARIEGO, José Carlos. Educação Ambiental: as ameaças ao planeta azul. São Paulo: Scipione, 2004. 208 p. Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: 3º ano 12 52 Carga Horária Total: 64 Pré-requisito Não há 94 Ementa: A unidade curricular de Educação Física do Ensino Médio prepara o aluno para uma compreensão e atuação das manifestações da cultura corporal através de temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de uma educação para e pelo lazer. Objetivos: Os alunos deverão participar das atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs. O aluno deverá desenvolver postura ativa no desempenho das atividades propostas demonstrando interesse, bom relacionamento, respeito com o professor e colegas, tendo consciência da importância destas atividades na vida do cidadão. Desenvolver habilidades básicas bem como o conhecimento técnico para praticar atividades desportivas como: Futsal, voleibol, futebol campo, peteca, tênis de mesa. Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas. Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade, frequência, sistemas energéticos, cardiorrespiratório, aplicando-as em suas práticas corporais. Bibliografia Básica: CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras Oficiais de Atletismo. Palestra edições, 1984. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras Oficiais de voleibol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Regras Oficiais de futsal. Rio de Janeiro: Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL. Regras Oficiais de Basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint 2002. COSSENZA, Rodrigues C. Eduardo. Musculação na Academia, Rio de Janeiro: Sprint, 1990. JÜRGEN, Weineck. Manual de Treinamento Esportivo. São Paulo: Ed. Manole Ltda. MONTEIRO, Artur Guerrini. Ginástica aeróbica: Estrutura e metodologia, Londrina: CID, 1996. Bibliografia Complementar: 95 MEC/SEED – Ministério da Educação e Cultura Secretaria de Educação Física e Desportos/Confederação Brasileira de Desporto. Avaliação Biométrica em Educação Física. s/a. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais; Ensino Médio: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Brasília. 1999. Unidade Curricular: FILOSOFIA Período: 3º ano C.H. Teórica: C.H. Prática 44 Carga Horária Total: 20 64 Pré-requisito Não há Ementa: Relevância da Filosofia para a sociedade contemporânea e para o exercício da profissão. Introdução à Ética e à Ciência Política. Objetivos: Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas legislações ou nas políticas públicas. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades. Bibliografia Básica: ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p. CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003. GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João Azenha Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002. (Coleção Reencontro). Bibliografia Complementar: CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU. FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia: uma 96 interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009. KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 191 p. NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução: Maria Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p. PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais. REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional. REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala. REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala. Fontes Eletrônicas: www.mundodosfilosofos.com.br www.consciencia.org Unidade Curricular: FÍSICA Período: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 3º ano Pré-requisito Não há Ementa: Envolve a compreensão de cargas elétricas, reconhecimento da unidade de carga elétrica, identificação dos principais tipos de eletrização; compreensão do funcionamento dos eletroscópios; compreensão da lei de Coulomb; compreensão do significado de campo elétrico; compreensão do significado de voltagem tensão ou ddp; compreensão e identificação dos tipos de corrente elétrica; compreensão do significado de resistência elétrica; reconhecimento das duas leis de Ohm sobre resistência elétrica; reconhecimento e trabalho com diversos tipos de associação de resistências; compreensão do funcionamento de um gerador de força eletromotriz; compreensão do funcionamento de um transformador; compreensão os conceitos dobre capacitores. Objetivos: Eletricidade I – Eletrostática: 1. Reconhecer através da estrutura atômica, a existência de dois tipos de cargas elétricas – positiva e negativa; 2. Identificar o Coulomb (C) como unidade utilizada, no S.I., para medir carga elétrica; 3. Aplicar o princípio da atração e repulsão entre duas cargas elétricas; 4. Explicar quando um corpo está eletrizado; 5. Reconhecer e diferenciar 97 um condutor de um isolante; 6. Explicar os processos de polarização e indução; 7. Explicar os principais processos de eletrização (atrito, contado e indução); 8. Mostrar porque um corpo eletrizado atrai um corpo neutro; 9. Identificar a Lei de Coulomb e aplicar corretamente sua equação; 10. Conceituar campo elétrico; 12. Utilizar corretamente a equação de definição de campo elétrico para resolver problemas; 13. Reconhecer como se dá o movimento de uma carga elétrica dentro de um campo elétrico; 14. Determinar o módulo de um campo elétrico gerado por uma carga puntiforme; 15. Conceituar diferença de potencial e aplicar corretamente sua equação; 16. Reconhecer o volt (V) como unidade utilizada para determinar a voltagem. II – Eletrodinâmica: 1. Conceituar corrente elétrica e aplicar corretamente sua equação; 2. Reconhecer o ampère (A) como unidade utilizada para medir a intensidade da corrente elétrica; 3. Diferenciar corrente alternada de corrente contínua; 4. Conceituar resistência elétrica e aplicar corretamente sua equação; 5. Reconhecer o ohm (Ω) como unidade utilizada para medir a resistência elétrica de um aparelho; 6. Interpretar corretamente a equação da resistividade de um material; 7. Representar, em um circuito elétrico, seus principais componentes; 8. Reconhecer e diferenciar uma associação em série e uma associação em paralelo; 9. Determinar a resistência equivalente de uma associação de resistências em série e em paralelo; 10. Reconhecer o amperímetro como instrumento elétrico utilizado para medir a intensidade de corrente elétrica; 11. Reconhecer o voltímetro como instrumento elétrico utilizado para medir a voltagem; 12. Reconhecer o ohmímetro como instrumento elétrico utilizado para medir resistência elétrica; 13. Calcular a potência desenvolvida por um aparelho elétrico; 14. Calcular o rendimento de um aparelho elétrico. 15. Calcular a potência devida ao efeito Joule; 16. Calcular o consumo de energia elétrica de uma residência; 17. Identificar as principais partes de um transformador; 18. Reconhecer o transformador com um instrumento elétrico utilizado para modificar o valor da voltagem; 19. Utilizar corretamente a equação de um transformador; 20. Determinar a força eletromotriz de um gerador; 21. Determinar a potência fornecida por um gerador; 22. Aplicar a equação geral de um gerador elétrico; 23. Calcular a intensidade da corrente elétrica de um circuito em série; 24. Conceituar capacitor; 25. Determinar a capacitância de um capacitor; 26. Calcular a capacitância de uma associação de capacitores em série e em paralelo. Bibliografia Básica: ÁLVARES, Beatriz Alvarenga; DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física, 98 volume 3, Editora Scipione, 1ª edição, São Paulo-SP, 2009. RAMALHO, Francisco Júnior e Outros. Os Fundamentos da Física, Volume 3, Editora Moderna, São Paulo-SP, 1994. YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 3, Editora Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010. Bibliografia Complementar: GONÇALVES, Aurelio Filho; TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio, Volume único, Editora Scipione, São Paulo-SP, 2002. MORETO, Vasco Pedro. Física Hoje, Volume 3, Editora Ática, 3ª Edição, São Paulo-SP, 1989. OMOTE, Moriyasu. Física, série Sinopse, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo-SP, 1986. PARANÁ, Djalma Nunes. Física, Volume 3, Editora Ática, São Paulo-SP, 1993. SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física ensino médio atual, volume único, 1ª edição, atual editora, São Paulo-SP, 2003. Unidade Curricular: GEOGRAFIA Período: 3º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: 64 - Carga Horária Total: 64 Pré-requisito - Ementa: Envolve a compreensão de conceitos e habilidades de representação, de etnia, diversidade cultural e conflitos, análise do espaço geográfico e urbanização, sociedade e economia. Tratar da identidade e tolerância, respeito pela diferença, Identificar o Brasil com perspectivas e regionalização. Objetivos: Compreender o que são culturas e o porquê do etnocentrismo; analisar as diversas formações dos espaços geográficos; analisar e comparar, interdisciplinarmente as produções econômicas entre os diversos Estados capitalistas; reconhecer que o Brasil está entre os países de economias em destaque. Bibliografia Básica: GARCIA, Hélio Carlos e GARAVELLO, Tito Márcio; LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e Sociedade. Ed. 1, Saraiva, São Paulo, 2010. 99 SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e Globalização. São Paulo, 2011. Bibliografia Complementar: MATIAS, Eduardo Felipe P. A humanidade e suas fronteiras: do estado soberano à sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 5005. VESENTINI, J. Willian. Sociedade e espaço - Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2005. Unidade Curricular: HISTÓRIA Período: 3º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: 64 Carga Horária - Total: Pré-requisito 64 - Ementa: Através de análises interpretativas, este curso tem por objetivo percorrer os principais conteúdos que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange ao eixo temático principal da Diversidade e Inclusão, projeto este que vem sendo desenvolvido nesta área desde o ano de 2007, com aplicação da Lei 10.639/2003. A disciplina aborda os temas: as origens da Republica no Brasil; a Primeira Guerra Mundial; o período entre guerras na Europa; a Revolução Russa de 1917; a Crise de 1929 nos Estados Unidos; os regimes totalitários da Europa; a Era Vargas; a Segunda Guerra Mundial; a ditadura militar brasileira; o movimento das Diretas Já; os últimos governos brasileiros. Objetivos: Analisar a conjuntura social, política, econômica e cultural da sociedade contemporânea, em especial o mundo capitalista no início do século XX no Brasil e no mundo. Compreender a relação de acontecimentos como as Guerras Mundiais, os regimes totalitários na Europa e a Revolução Socialista Russa com a História do Brasil. Compreender como essas relações fizeram com que privilegiássemos o desenvolvimento do capitalismo e a construção da República no Brasil em diferentes contextos históricos. Bibliografia Básica: CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 3. São Paulo: Escala Educacional, 2010. 100 COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2002. Bibliografia Complementar: Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade curricular escolar. ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico, 1996. BITTENCOURT, Circe. O saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1997. BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Tradução de André Telles, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. CERTEAU, M de. A Operação Historiográfica. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 1982. CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: DIFEL/Bertrand Brasil, 1995. FREITAS, Marcos Cezar (Org.). Historiografia Brasileira em Perspectiva. 2 ed., São Paulo: Contexto, 1998. FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. HOBSBAWN, E.J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. KOSHIBA, Luiz. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1996. MOTA, Myriam Becho. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. Volume Único. São Paulo: Moderna, 2008. PEDRO, Antonio. História da Civilização Ocidental: Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: FTD, 2005. PETTA, Nicolina Luiza de. História Uma abordagem Integrada. Volume Único. São Paulo: Moderna, 2005. Unidade Curricular: LICENCIAMENTO AMBIENTAL Período: 3º ano C.H. Teórica: 30 C.H. Prática: 18 Carga Horária Pré-requisito (qdo Total: houver) 48 - 101 Ementa: Trata de conhecer as etapas do processo de licenciamento ambiental no Estado de Minas Gerais; aborda os diversos tipos de licenças e autorizações ambientais; discute os aspectos legais e os procedimentos administrativos necessários para realizar a regularização ambiental de empreendimentos agropecuários e industriais; trata de conhecer formulários e termos de referência elaborados pelos órgãos ambientais para fins de regularização ambiental de empreendimentos; aborda os diferentes tipos de estudos ambientais; envolve a classificação dos empreendimentos em função do porte e potencial poluidor considerando a legislação ambiental. Objetivos: Conhecer os tipos de licenças ambientais exigidas pelos órgãos públicos de gestão ambiental. Compreender o processo de licenciamento ambiental, identificando todos os procedimentos técnicos e administrativos envolvidos em cada etapa. Identificar e analisar os instrumentos legais que regulamentam o processo de licenciamento ambiental nos níveis municipal, estadual e federal. Preencher Formulário de Caracterização de Empreendimentos conforme exigências do Sistema Estadual de Meio Ambiente. Conhecer Termos de Referências e diversos tipos de estudos ambientais correlatos, em conformidade às exigências do Sistema Estadual de Meio Ambiente. Identificar a classe dos empreendimentos em função do porte e potencial poluidor, conforme determinação da legislação vigente. Conhecer os procedimentos técnico-administrativos que envolvem o processo de regularização ambiental de propriedades rurais. Bibliografia Básica: COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental. Deliberação Normativa nº 074, de 9 de setembro de 2004. Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização ambiental e de licenciamento ambiental. FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em: http://www.feam.br INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em: 102 http://www.ief.mg.gov.br INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA – PMU. Disponível em: http://www.uberlandia.mg.gov.br SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – SEMAD. Disponível em: http://www.semad.mg.gov.br Bibliografia Complementar: SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 495 p. Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (ESPANHOL) Período: 3º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 Pré-requisito Não há Ementa: A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas de nível intermediário e avançado, utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e textual, priorizando a leitura e a interpretação de textos em língua espanhola e colocando-se como protagonista na produção e recepção de texto. Objetivos: Possibilitar ao educando a apreensão crítica de fenômenos da realidade compreendendo a língua espanhola, em sua estrutura intermediária e avançada, como unidade curricular integrada à área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias. Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao educando aproximar-se das várias culturas possibilitando sua integração num mundo globalizado. Bibliografia Básica: MARTIN, Ivan. Síntesis: Curso de lengua española. vol. 3: libro del alumno. São Paulo: Àtica, 2010. MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova 103 Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009. PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2008. Bibliografia Complementar: CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español en Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006. GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A., 1996. Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS Período: 3º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito - Ementa: Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever - para a compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de condições para acesso do aluno a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe obter conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral como cidadão, ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional. Objetivos: Refinar a percepção da própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros povos. Estimular o estudo e compreensão da língua inglesa por meio de estratégias de leitura que propiciem o entendimento de textos em suas diversas naturezas. Conhecer as estruturas básicas de língua inglesa e suas funções. Analisar conscientemente o sentido dos textos, compreendendo as inter-relações de ideias e sentimentos neles expressos. Possibilitar condições para a tradução de textos originais extraídos de jornais , revistas e sites especializados. Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem. Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e reflexiva. Bibliografia Básica: 104 SANTOS, Denise. Take over. 3 ed., São Paulo: Larousse, 2010. Bibliografia Complementar: AMOS, E.; PRESCHER, E. Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2001. MURPHY, Raymond. (1998). English Grammar in Use: a self study reference and practice book for intermediate students. 2. ed. Cambridge : Cambridge University Press. SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal. 2005. SWAN, Michael Practical English Usage. Oxford University Press. 2005. Unidade Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Período: 3º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito Não há Ementa: O curso de Língua portuguesa e Literatura deverá atender a duas demandas dos estudantes de ensino médio, a saber: ingressar em uma universidade e continuar os estudos e/ou ingressar ou manter-se no mundo do trabalho. Nesse sentido, é necessário que o curso articule gramática, leitura e escrita para que o estudante não só tenha a oportunidade de refletir a respeito da língua e de analisar sua estrutura e funcionamento, mas também possa aperfeiçoar sua capacidade de leitura e de escrita funcionais e, assim, ampliar sua competência linguística. Para 3ª série delineamos os seguintes temas: • estudar as relações morfossintáticas, levando-se em consideração situações reais de uso da língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e denominação de seus componentes; • desenvolver o uso da língua materna como geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade; • promover a análise linguística baseando-se nas práticas sociais que envolvem a oralidade, a leitura e a escrita, tendo como conteúdo estruturante o discurso, que é a língua abordada nas diversas situações de interação. • promover o estudo da Literatura para que o estudante assimile a plurissignificação do texto, tendo em vista que ela é ao mesmo tempo possibilitada e limitada pelo próprio texto. Objetivos: 105 Desenvolver a habilidade de leitura funcional do estudante, tornando-o capaz de associar o conteúdo linguístico de um texto com o conhecimento de mundo (conhecimento pragmático), de maneira a “interpretar” eficientemente textos de caráter prático (informativos, publicitários, instrucionais etc.) que circulam no meio social do qual esse estudante participa. Desenvolver a habilidade de escrita funcional do estudante, oferecendo-lhe oportunidades de, principalmente nas respostas dos exercícios, redigir pequenos textos, por meio dos quais ele comenta, justifica e/ou levanta hipóteses a respeito de um dado fato linguístico. (AMARAL, 2010) Bibliografia Básica: AMARAL, Emília (et al.) Novas Palavras. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2010. Volumes 1, 2, 3. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 748 p. ISBN 8520911374. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática - Edição Renovada. São Paulo: FTD. 2009. HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2010. Bibliografia Complementar: ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática-texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2009. BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32a ed. (revisada e atualizada). São Paulo: Cultrix, 1994. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. Unidade Curricular: MATEMÁTICA Período: 3º ano Ementa: C.H. Teórica: 96 C.H. Prática: - Carga Horária Total: 96 Pré-requisito - 106 Descrição e tradução das notações matemáticas em linguagens discursivas e vice-versa. Compreensão dos códigos e símbolos próprios da Matemática. Utilização de conceitos e fatos matemáticos dentro de uma visão lógico-empírica e lógico-formal. Compreensão de dados quantitativos, estimativa e medidas, relações proporcionais presentes no cotidiano (raciocínio proporcional). Reconhecimento dos aspectos matemáticos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o cotidiano. Objetivos: Ler e interpretar textos de matemática; Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.); Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas; Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem; Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando as terminologias corretas; Interpretar e criticar resultados numa situação concreta; Formular hipóteses e prever resultados; Aplicar o raciocínio combinatório tendo em vista a resolução de problemas que envolvem contagem; Compreender o conceito de probabilidade e determinar a probabilidade de um evento num espaço amostral finito, independente da experimentação; Conhecer os conceitos e aplicar relações matemáticas que envolvem a compreensão do estudo referente a ponto, reta e circunferência. Bibliografia Básica: DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. v. 2 e 3, São Paulo: Ática, 1999. GIOVANNI, José Ruy e BONJORNO, José Roberto. Matemática. Ensino Médio. v. 2. São Paulo: FTD, 2005. IEZZI, Gelson et al. Matemática. Volume Único. São Paulo: Atual, 2004. Bibliografia Complementar: BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Scipione, 2006. BRASIL. MEC. SETEC. Parâmetros Curriculares para o ensino médio. v. 1 e 3, Brasília, 1999. NETTO, S. D. P.; FILHO, S. O. Quanta: Matemática em fascículos para o Ensino 107 Médio. Fascículos 6, 8, 9 e 10, 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2000. PAIVA, Manoel. Matemática. Volume Único. São Paulo: Moderna. 2005 Unidade Curricular: MEIO AMBIENTE E MERCADO Período: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 2° ano Pré-requisito Não há Ementa: Envolve discussões e reflexões a respeito das interações das questões ambientais com o mercado; trata do mercado de trabalho local, regional e nacional abordando temáticas que subsidiem o Técnico em Meio Ambiente a atuar profissionalmente; discute temas de interesse da formação profissional tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências. Objetivos: Promover discussões e reflexões de temas ambientais e profissionais contemporâneos. Compreender o estágio como oportunidade de materialização dos saberes desenvolvidos no curso. Subsidiar a formação ampla, holística e integral do Técnico em Meio Ambiente. Possibilitar a integração de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais das diversas unidades curriculares do curso. Viabilizar uma maior aproximação do estudante com o mundo corporativo. Conhecer as entidades representativas da área ambiental e suas potencialidades para atuação profissional. Desenvolver habilidades e competências interpessoais necessárias ao bom desempenho profissional. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; MELLO, Claudia dos S; CAVALCANTI, Yara. Gestão ambiental: planejamento,avaliação, implantação e verificação. Rio de Janeiro: Thex, 2000. 259 p. BRASIL. Lei n. 9.605. 12 fev. 1998. Dispõe sobre Sanções Penais e Administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências (“Lei de Crimes Ambientais”). 108 BEKER, Paul de. Gestão ambiental: a administração verde. Tradução: Heloísa Martins Costa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 252 p. MAIMON, Dalia. ISO 14001 - passo a passo da implantação nas pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro. Qualitymark Ed. 1999. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais – CREA/MG. Manual de Orientação – Atuação do Profissional na Área Ambiental. Belo Horizonte: CREA/MG, 2010, 53p. Bibliografia Complementar: BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, 318p. BRITO, Francisco de Assis; CÂMARA, João B. D. Democratização e gestão ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 332 p. (Coleção Educação ambiental). CABRAL, Nájila Rejanne Alencar Julião; SOUZA, Marcelo Pereira de. Área de proteção Ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: Rima, 2002. 154 p. CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. ISO 14001: manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. 117 p. FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em: http://www.feam.br GAZETA MERCANTIL. Gestão Ambiental: Compromisso das Empresas. Fascículos 1Coord. Técnica Dália Maimon e Eugênio Singer. Rio de Janeiro, 1996. HOLLIDAY, C. Cumprindo o Prometido: casos de sucesso de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: CÂMPUS, 2002. TAKESHY, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. São Paulo: Atlas, 2002. INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 377p. 109 MENDONÇA, Mauro das Graças. Políticas e condições ambientais de Uberlândia-MG, no contexto estadual e federal. 2000. 223 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2000. VALLE, Cyro Eyer do; LAGE, Henrique. Meio Ambiente: acidentes, lições, soluções. São Paulo: SENAC, 2003. 256 P. VIEIRA, Paulo Freire; WEBER, Jacques (Org.). Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental.Tradução: Anne Sophie de Pontbriand-Vieira, Christilla de Lassus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 500 p. ZILBERSZTAJN, Decio; NEVES, Marcos Fava (Org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Thomson, 2000. 428 p. Unidade Curricular: QUÍMICA Período: 3º ano C.H. Teórica: C.H. Prática: 52 Carga Horária Pré-requisito Total: 12 64 - Ementa: Aborda conceitos fundamentais de cinética e equilíbrio e química orgânica; compostos orgânicos; hidrocarbonetos; funções orgânicas contendo oxigênio e nitrogênio; propriedades físicas dos compostos orgânicos; isomeria; reações orgânicas básicas; polímeros; e agentes de limpeza. Objetivos: Capacitar o aluno a: Traduzir a linguagem própria da Química para uma linguagem discursiva e viceversa. Interpretar gráficos, tabelas e relações matemáticas pertinentes ao contexto químico. Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos para resolução de problemas qualitativos e quantitativos em Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes. Identificar problemas relacionados à Química e propor soluções pertinentes, baseando-se em procedimentos experimentais e conhecimento teórico. Reconhecer a importância da Química no sistema produtivo, industrial e rural. Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente. 110 Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia. Bibliografia Básica: PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. QUÍMICA: na abordagem do cotidiano. 3 ed., São Paulo: Moderna, 2003. v.2. TRINDADE D. F. et al. Química Básica Experimental. São Paulo: Ed. Ícone, 1993. Bibliografia Complementar: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. 7ª edição reformulada. Volume único. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. REIS, M. Completamente Química: Química Orgânica. São Paulo: FTD, 2001. Volumes 2 e 3. SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R. C. Introdução à Química Experimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. Revista Química Nova na Escola – Volumes 1 à 23. Disponível em: http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/qnesc Revista Eletrônica de Química – QMCWEB. Disponível em: www.qmc.ufsc.br/qmcweb/ USBERCO, J.; SALVADOR, E. Experimentos de Química. 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. Unidade Curricular: : REDAÇÃO Período: 3º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 64 - 64 Pré-requisito Não há Ementa: O estudante deverá se apropriar de práticas de linguagem que lhe possibilite desvendar, formular e realizar projetos que contribuam com a sua inserção na sociedade como pessoas criativas, críticas e humanizadas, de posse de sua maior aliada: a descoberta e a prática eficiente de uma linguagem própria que expresse, com competência, o que precisa expressar, na variedade de situações de comunicação e de acordo com sua singularidade. AMARAL, 2010. Mantendo o processo de ensino-aprendizagem em consonância com a dimensão pragmática da linguagem, o curso de redação para a 3ª série desenvolve o conhecimento teórico e prático da dissertação, por meio de grande variedade de gêneros textuais de caráter opinativo a serem lidos, discutidos e incorporados pelos alunos. 111 Objetivos: Dedicar-se à questão da delimitação do tema do texto dissertativo. Compreender que o enunciador tem de assumir um ponto de vista, uma opinião, quando disserta. Reconhecer os diferentes tipos de argumentos necessários ao desenvolvimento do tema. Ampliar as possibilidades argumentativas da dissertação por meio de exemplos, ressaltando a importância de apresentação de fatos que dão concretude e consistência à argumentação. Ocupar-se da estrutura clássica da dissertação: introdução – apresentação do ponto de vista – desenvolvimento (argumentação) e conclusão. Bibliografia Básica: BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez, 2000, v. 5. CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991. 431 p. Bibliografia Complementar: KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Ática, 2006. VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione, 1998. Unidade Curricular: SOCIOLOGIA Período: 3º ano C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 32 - 32 Pré-requisito Não há Ementa: Entendendo a diversidade cultural: A Antropologia e o estudo das diferenças culturais; Relativismo Cultural X etnocentrismo; Formas de Dominação Cultural. Multiculturalismo e Conflitos Sociais: A influência dos valores sociais e culturais sobre indivíduos; Estilos de vida, tribos urbanas e formação de identidades coletivas; Discriminação e exclusão social na atualidade: racismo, xenofobia. Homofobia, machismo e fundamentalismos. Cultura e Ideologia: Relações de poder e ideologia; A indústria cultural: o papel da mídia 112 na padronização dos comportamentos; Individualismo e Isolamento Social. As diferentes concepções culturais e o meio ambiente: as diferentes relações homemnatureza; visões de mundo e concepções de natureza nas diferentes culturas; a ascensão de perspectivas “ecológicas”. Objetivos: Pretende-se transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e instituições sociais, ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais em curso na sociedade, além da possibilidade histórica de novas transformações. Pretende-se ampliar o horizonte dos estudantes, permitindo-lhes o questionamento e a relativização de seus próprios costumes e comportamentos e a mudança da maneira como encaram culturas diferentes e modos diferentes de viver. Objetiva-se, ainda, que os estudantes atentem para a pluralidade cultural em suas variadas formas de manifestação, incentivando o diálogo e o respeito às diferenças étnicas, políticas, morais, religiosas e culturais. Bibliografia Básica: CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências Sociais. São Paulo: EDUSC, 2002. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Bibliografia Complementar: BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. Unidade Curricular: TECNOLOGIAS DE CONTROLE AMBIENTAL Período: 3º ano Ementa: C.H. C.H. Carga Horária Teórica: Prática: Total: 40 8 48 Pré-requisito Não há 113 Qualidade e quantidade das águas residuárias; níveis de tratamento de esgotos: tratamento preliminar, tratamento primário, tratamento secundário; tratamento terciário; lagoas de estabilização; disposição de efluentes no solo; tratamento anaeróbio; lodos ativados; reatores aeróbios; tratamento e disposição final do lodo; aterro; compostagem; tecnologias de controle da emissão de poluentes atmosféricos. Objetivos: Conhecer e analisar as principais características químicas, físicas e microbiológicas dos efluentes (águas residuárias industriais, agroindustriais e esgotos domésticos). Entender e diferenciar as principais tecnologias de controle ambiental para tratamento de efluentes líquidos, sólidos e gasosos. Conhecer e determinar qual(is) o(s) principal(is) métodos (s) de tratamento de efluentes para as mais variadas condições. Bibliografia Básica: CAMPOS, J. R. (coord). Tratamento de esgotos sanitários por processos anaeróbios e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro: ABES, 1999. 464p. (Projeto PROSAB). JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. Rio de Janeiro: ABES, 1995. 68 p. VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Ed. UFMG (publicação do DESA), 2007. 2. ed/3. V1. 452p Bibliografia Complementar: BETTIOL, Wagner; CAMARGO, Otávio A. (Ed.). Impacto ambiental do uso agrícola do lodo de esgoto. Jaguariúna: EMBRAPA Meio Ambiente, 2000. 312 p. BRAILE, P. M.; CAVALCANTI, J. E. W. A. Manual de tratamento de águas residuárias industriais. São Paulo: CETESB, 1993, 764p. CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1997. 246p. MATOS A. T. Manejo e Tratamento de Resíduos Agroindustriais. Caderno didático 31. Associação dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais. Departamento de Engenharia Agrícola-UFV- Viçosa. Minas Gerais, 2004. 118p. VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Belo Horizonte: Ed. UFMG (publicação DESA), 2002. 2 ed. 209 p. 114 13. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 13.1. Relação com a Pesquisa A pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, potencializa a autonomia intelectual do estudante. As atividades de pesquisa serão orientadas à construção de soluções tecnológicas para os problemas postos pela realidade do profissional que atua na área de meio ambiente. Dessa forma, a pesquisa será incentivada por meio de parcerias com outras Instituições de ensino e de pesquisa e por meio de editais próprios, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (BIC-Jr.), projetos de extensão e de projetos encaminhados a editais externos, como FAPEMIG, CAPES e CNPq. Conta também com o apoio do IFTM que disponibiliza infraestrutura de laboratórios, biblioteca, produção de material, divulgação por meio virtual e incentivo à participação em eventos científicos em todo País. Além disso, anualmente acontece a “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”, Semana de Meio Ambiente e o “Seminário de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Triângulo Mineiro” proporcionando a todos os discentes, docentes e pesquisadores a oportunidade de socializar os conhecimentos e tecnologias desenvolvidos. 13.2. Relação com a Extensão A extensão atua na interação sistematizada com a comunidade, visando contribuir para o seu desenvolvimento e dela buscar conhecimentos e experiências que auxiliem na avaliação e atualização do ensino e da pesquisa. Nesse sentido, anualmente , acontece a “Semana da Família Rural” que propicia à comunidade local e regional atividades diversas, tais como cursos, seminários, visitas, debates e palestras na área de Ciências Agrárias, Meio Ambiente e outras de interesse da comunidade. A instituição possui ainda projetos de extensão vinculados com a produção acadêmica da instituição e as linhas de pesquisas dos professores que compõem o corpo docente do curso, nos quais os alunos podem participar ativamente sob a orientação de algum deles. 13.3. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva O Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM - Câmpus Uberlândia - possui relação direta com todos os cursos ofertados pela Instituição já que, hoje, as questões ambientais têm 115 relevância e aplicabilidade em todas as áreas do conhecimento. Esse fato permite que haja um intercâmbio de experiências entre toda a comunidade acadêmica. 14. AVALIAÇÃO 14.1. Da aprendizagem A avaliação deve permear todo o processo de ensino-aprendizagem, por meio de uma educação direcionada para formação humana e profissional, construída a partir dos desafios e possibilidades locais, com clareza desses objetivos no plano de ação. A avaliação deve relacionar conteúdos, conceitos, estratégias e procedimentos, conforme o planejamento proposto, tendo a flexibilidade como característica, num constante movimento de análise e acompanhamento dos resultados, das atitudes e do processo como um todo, por meio de um diagnóstico permanente. Na legislação vigente, essa concepção diagnóstica sobre a avaliação é reforçada quando estabelece que na verificação dos resultados escolares, observará a “prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais” (Lei 9394/96). Os procedimentos e as estratégias de avaliação dependerão dos objetivos propostos pelo professor, conforme conteúdos que compõem as unidades curriculares. Conforme Bordenave e Pereira (1995), esses objetivos podem ser assim resumidos: a observação (excursão e visitas; escrever o que foi observado, comparação de objetos e fenômenos; desenho de objetos, consultas bibliográficas, e outros); a análise (diagnóstico de situações; estudos de caso; discussão dirigida pelo professor, análise de projetos; recursos visuais, e outros); a teorização (pesquisa bibliográfica; projetos de pesquisa individual e coletiva; preparação de instrumentos de coleta de dados; prática de entrevistas; e outros). Prosseguindo com os objetivos propostos, temos a síntese (resolver problemas; reorganizar relatórios ou artigos alheios; distribuição de tarefas aos estudantes, de forma individual, para que o todo seja integrado pelo grupo; estudo de casos-problemas com solução, e outros); e por último, a aplicação (elaborar projetos em equipe ou individual; dar oportunidade de exercer liderança; distribuir responsabilidades aos estudantes; jogos de decisão tipo “Banco Imobiliário e Corrida de Orientação; estágios; e outros). Tendo como referência os objetivos propostos acima, exemplificamos alguns procedimentos e as estratégias de avaliação que podem ser utilizados: prova objetiva, 116 seminário, trabalho em grupo, debate, relatório de visitas técnicas individual ou em grupo, autoavaliação, observação, conselho de classe, entre outros. No Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente, a avaliação deve ser entendida como um momento de aprendizagem, tanto para o estudante como para o professor, por meio de um processo contínuo de descoberta coletiva, mediado pelo diálogo (ROMÃO, 1998) e respeitando o disposto no Regulamento nº 20 da Organização DidáticoPedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. A avaliação da aprendizagem é feita por unidade curricular abrangendo, simultaneamente, a frequência e o alcance dos objetivos e/ou da construção de competências, sendo os seus resultados computados e divulgados ao final de cada unidade curricular. A avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensinar e aprender, estando relacionada com a natureza da unidade curricular. Na avaliação, em consonância com os objetivos/competências propostos, predominam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a construção de conhecimentos e o desenvolvimento para a vida profissional e social. O processo de avaliação acontece mediante participação e realização de atividades, trabalhos e/ou provas e deve recair sobre os objetivos e/ou competências de cada unidade curricular, além de outras atividades avaliativas que levam o estudante ao hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações variadas. As unidades curriculares com periodicidade anual o período letivo é dividido me trimestres: 1º trimestre (30,0 pontos), 2º trimestre (35,0 pontos) e 3º trimestre (35,0 pontos). O número de atividades avaliativas a ser aplicado em cada período letivo deverá ser de, no mínimo, 3 (três) para cada unidade curricular. Cada atividade avaliativa não poderá exceder a 40% do total de pontos distribuídos no respectivo período. O registro do aproveitamento acadêmico compreenderá a apuração da assiduidade e o resultado de todas as atividades avaliativas em cada unidade curricular. O professor deverá registrar no diário eletrônico as atividades desenvolvidas nas aulas e a frequência. Não atingindo os 60% de aproveitamento nas atividades avaliativas da unidade curricular o estudante tem o direito de ser submetido às atividades de recuperação paralela da aprendizagem, com oportunidade para reavaliação do seu rendimento acadêmico. A recuperação da aprendizagem deve proporcionar situações que facilitem uma intervenção educativa que respeite a diversidade de características e necessidades dos 117 estudantes. O tempo destinado aos estudos e às avaliações de recuperação da aprendizagem deverá ser paralelo ao decurso dos períodos letivos, sem prejuízo à carga horária anual mínima prevista no Projeto Pedagógico do Curso e na legislação vigente. Não há limite de unidades curriculares para o estudante cursar a recuperação paralela. O estudante deverá ser orientado pelo professor quanto aos estudos de recuperação paralela e sua(s) avaliação (ões). Os estudos de recuperação paralela serão oferecidos na forma de estudos orientados, podendo acontecer com o auxílio de monitores e/ou ministrados pelo próprio professor de cada unidade curricular. Quando for com monitores será sob a orientação e acompanhamento do professor da respectiva unidade curricular. O professor deverá estabelecer uma ou mais estratégias de recuperação com o objetivo de integralizar a unidade curricular, dentro do prazo previsto no calendário acadêmico. São consideradas estratégias de recuperação da aprendizagem: I. assistência individual; II. aulas de nivelamento; III. provas de recuperação ao longo do período letivo; IV. atividades orientadas; V. outra forma, a critério do professor. O total de pontos destinados à(s) avaliação (ões) de recuperação de cada período letivo / trimestre ou semestre corresponderá a 70% do total de pontos do respectivo período / trimestre ou semestre, os quais no decorrer do mesmo foram destinados a avaliações de conteúdos, nas suas diferentes formas, permanecendo os 30% dos pontos distribuídos no período correspondente às demais atividades formativas como responsabilidade, compromisso, participação, trabalhos e exercícios, dentre outros, de acordo com a Coordenação de Curso e com o respectivo Projeto Pedagógico. Nas unidades curriculares com periodicidade anual em que o estudante ficar em recuperação nos 1º e 2º trimestres, após a realização da mesma, a pontuação máxima será de 70% dos pontos distribuídos no período. No 3º trimestre, após os estudos de recuperação, a pontuação não se limitará ao máximo de 70% dos pontos distribuídos. Finalizados os estudos de recuperação, se ainda o estudante continuar com rendimento inferior ao mínimo exigido para aprovação, será atribuído o conceito “R”Reprovado. Ao estudante que, por qualquer motivo, não participar da avaliação de recuperação, não será oferecida nova oportunidade, exceto nos casos previstos em Lei. Ao final do período letivo, para cada unidade curricular serão totalizadas e registradas 118 as faltas e uma única nota/conceito. Será expresso em conceitos com sua respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela a seguir: Conceito Descrição do desempenho Percentual (%) A O estudante atingiu seu desempenho com excelência. De 90 a 100 B O estudante atingiu o desempenho com eficiência. De 70 a 89 C O estudante atingiu o desempenho mínimo necessário. De 60 a 69 R O estudante não atingiu o desempenho mínimo necessário. De 0 a 59 O estudante será considerado aprovado na unidade curricular quando obtiver, no mínimo, conceito “C” (60% ou mais) na avaliação da aprendizagem e 75% de frequência às aulas. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória, sendo considerado reprovado o estudante que não comparecer a pelo menos 75% da carga horária total da unidade curricular, compreendendo aulas teóricas e/ou práticas. Após definida a situação final do estudante, se o mesmo for reprovado, terá direito a Estudos Autônomos e avaliação no início do período letivo posterior, desde que não exceda 4 (quatro) unidades curriculares, caso contrário será reprovado e retido na série em que se encontra; O estudante que após os estudos autônomos e respectiva avaliação, não obtiver o conceito mínimo “C” para aprovação em unidade(s) curricular(es) conforme condições especificadas abaixo, será promovido para a etapa seguinte, devendo, obrigatoriamente, no período imediatamente posterior, submeter-se a estudo(s) da(s) mesma(s), em regime de dependência. No entanto, para fins de dependência, o estudante poderá cursar no máximo 3 (três) unidades curriculares durante o ano letivo. Na unidade curricular em que o estudante estiver em dependência, à distribuição de pontos seguirá o previsto no Regulamento nº 20 da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM/2011, como também, a Orientação Normativa -1/2012-PROEN, que estabelece orientações para estudos em regime de dependência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. O estudante reprovado em unidade curricular do regime de dependência poderá cursála novamente, seguindo-se os mesmos critérios avaliativos constantes deste regulamento, 119 observando-se o prazo máximo para a conclusão do curso no qual estiver matriculado. 14.2. Autoavaliação A autoavaliação institucional tem por objetivo promover a disseminação do processo de avaliação, incorporando-a a cultura organizacional do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM – Câmpus Uberlândia, enquanto prática efetiva de gestão institucional. O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio será institucionalmente acompanhado e avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a sua contextualização e aperfeiçoamento. Essa avaliação deve ser considerada como uma ferramenta que permite identificar, orientar, escolher e tomar decisões para a melhoria do curso. É importante que, ao se realizar atividade de avaliação, o curso leve em consideração seus objetivos e princípios orientadores, reconhecendo, no Projeto Pedagógico de Curso, a expressão de sua identidade e prioridades. Essa avaliação deverá levantar os elementos constituintes do projeto, para possibilitar que as mudanças se deem de forma gradual, sistemática e sistêmica. A avaliação interna do curso precede-se de forma anual, com aplicação de questionário e/ou de outros instrumentos de avaliação, visando à melhoria da qualidade de ensino em nossa Instituição. A avaliação do curso deve estar em consonância com os critérios definidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, pelo sistema de avaliação institucional (CPA-Comissão Própria de Avaliação) adotado pelo IFTM Câmpus Uberlândia. 15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos aos estudantes dos Cursos Técnicos de Nível Médio mediante requerimento à CRCA pelo próprio estudante ou por seu representante legal, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico, acompanhado dos seguintes documentos: I. fotocópia autenticada do histórico escolar (parcial/final) com a carga horária, a verificação do rendimento escolar e freqüência das unidades curriculares; II. cópia dos programas das unidades curriculares, autenticadas pela instituição de origem, cursadas no mesmo nível de ensino ou em nível superior; III. base legal que regulamenta o curso de origem quanto à autorização para 120 funcionamento ou reconhecimento pela autoridade competente. A CRCA encaminhará o requerimento de aproveitamento de estudos à Coordenação de Curso dentro de 5 (cinco) dias letivos contados a partir da data do protocolo. A Coordenação de Curso encaminhará o parecer do requerimento à CRCA no prazo de até 5 (cinco) dias letivos a contar da data do recebimento do processo. Se necessário, o coordenador de curso poderá solicitar parecer do professor da referida unidade curricular. O aproveitamento de estudos só poderá ser concedido nas unidades curriculares concluídas com aprovação. O aproveitamento de estudos será feito nas unidades curriculares concluídas com aprovação e a verificação de rendimentos após análise do processo, com base no parecer do Colegiado e Coordenação de Curso, respeitando o mínimo de 75% de similaridade dos conteúdos e de carga horária da(s) unidade(s) do curso pretendido. Fica assegurado o direito de aproveitamento de estudos desde que estes tenham ocorrido num prazo de até 5 (cinco) anos imediatamente antecedentes à solicitação do requerimento e em áreas afins. Conforme parecer do coordenador do curso, poderá ser solicitado ao estudante complementação de conteúdo e/ou de carga horária. A Coordenação de Curso solicitará ao professor da respectiva unidade curricular a elaboração do plano para complementação de conteúdo e/ou carga horária, observando o disposto no presente regulamento e as equivalências estabelecidas pelo Projeto Pedagógico de cada curso. O aproveitamento de estudos será registrado no histórico escolar. Estudantes com extraordinário aproveitamento de estudos e aquisição de conhecimentos em ambiente extraescolar poderão requerer exame de proficiência para obter aproveitamento de estudos mediante justificativa e apresentação de documentação que comprove o extraordinário aproveitamento. Somente serão aceitas solicitações de exame de proficiência para unidade(s) curricular(es) em que o estudante estiver matriculado.. A verificação dos conhecimentos do estudante dar-se-á por meio de exame de proficiência, realizado por uma banca constituída de 3 (três) professores do curso e/ou por 1 (uma) avaliação escrita, elaborada pelo professor ou equipe de professores da área, na qual deverá ter aproveitamento equivalente de, no mínimo, 60% de rendimento. O estudante poderá requerer aproveitamento de estudos de, no máximo, 60% das unidades curriculares do curso. Os conhecimentos adquiridos em cursos livres, mediante apresentação de 121 certificados, poderão ser avaliados por meio de exames de proficiência. Nos casos em que o estudante requerer revisão do resultado de aproveitamento de estudos, o coordenador poderá solicitar análise e parecer do Colegiado de Curso. 16. ATENDIMENTO AO DISCENTE Coordenação Geral de Assistência ao Educando (CGAE): são oferecidos ao estudante: subsídios para a alimentação, serviços odontológicos e psicológicos, bolsas para estudantes por meio do Programa de Complementação Educacional e Demanda Social, Programa de Assistência Estudantil, Programa de Bolsas Acadêmicas do IFTM para o transporte e auxílio para visitas técnicas, congressos, simpósios, dentre outros. Coordenação de esporte e lazer: organização de torneios, campeonatos, atividades de lazer, projetos de atividades físicas e recreativas, participação em competições internas e externas, trote educativo, confraternização, gincanas culturais. Serviço de Psicologia e Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) atendimento, individual e em grupo, especialmente nas questões psicopedagógicas, contribuindo para o desenvolvimento humano e a melhoria do relacionamento entre estudantes, pais e professores, beneficiando a aprendizagem e formação do estudante. Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da democratização do conhecimento, prestando os seguintes serviços: Comutação Bibliográfica – COMUT, empréstimo de material bibliográfico, acesso à internet, treinamento em base de dados, treinamento de usuários, levantamento bibliográfico e orientação para normatização de trabalhos acadêmicos. Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA): atendimento e orientação acadêmica, expedição de documentos, acesso eletrônico ao Portal do estudante e aos documentos normatizadores do Instituto. Núcleo de Atendimento a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE): auxilia a instituição a prover acessibilidade aos portadores de necessidades 122 especiais. A instituição dispõe de vias de acessibilidade, e rampas. O NAPNE orienta professores e estudantes nas alternativas de instrumentos facilitadores no processo ensinoaprendizagem. Coordenação de Integração Escola-Sociedade (CIEC): realiza convênios com instituições públicas ou privadas, fornecendo orientações aos estudantes para realização de Estágios. Disponibiliza um banco de dados de empresas conveniadas. Acompanha e assessora o desempenho profissional dos ex-estudantes mantendo um intercâmbio com empresas de diversos segmentos do mundo do trabalho a fim de identificar oportunidades de emprego que atendam à demanda de estudantes egressos da Instituição. OUTROS Coordenação de Tecnologia da Informação: acesso à internet sem fio na área do câmpus e suporte às demais coordenações (WIRELESS). Coordenação de Pesquisa: acompanha e assessora a Diretoria desse Câmpus no repasse de editais abertos, seleção e cumprimento das atividades relacionadas aos projetos aprovados na instituição com as unidades fomentadoras de pesquisa: CAPES, CNPq e FAPEMIG. Projetos de Extensão: a coordenação de extensão do Câmpus é responsável pelo gerenciamento das informações oriundas da Reitoria e de projetos aprovados em editais de unidades fomentadoras no âmbito federal. Atua principalmente no acompanhamento da execução orçamentária dos projetos. Projetos Interdisciplinares: a Coordenação Geral de Ensino, juntamente com a Coordenação Geral de Produção e Pesquisa, são os setores responsáveis por possibilitar a execução prática de projetos interdisciplinares elaborados por professores do Câmpus. A Coordenação Integração Escola Comunidade favorece a participação de empresas e o alcance da comunidade com os projetos desenvolvidos. 123 17. COORDENAÇÃO DE CURSO Desempenha atividades inerentes às exigências e aos objetivos e compromissos do IFTM- Câmpus Uberlândia. Atualmente, a coordenação do Curso Técnico em Meio Ambiente é representada pelo servidor Arcênio Meneses da Silva, professor do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT) com dedicação exclusiva a esta Instituição. O servidor é licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), mestre em Geografia, também pela UFU e doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP Rio Claro). O Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM estabelece as seguintes atribuições da coordenação de curso: I. cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria e Pró-Reitorias, Direção Geral do CÂMPUS e do Colegiado de Curso; II. realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos em conjunto com a equipe pedagógica; III. orientar os estudantes quanto à matrícula e integralização do curso; IV. analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos órgãos competentes; V. pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de estudantes subsidiando o Colegiado de Curso, quando for o caso; VI. participar da elaboração do calendário acadêmico; VII. elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações; VIII. convocar e presidir reuniões do curso e /ou Colegiado; IX. orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas e desempenho dos estudantes; X. promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de Avaliação - CPA e com a equipe pedagógica; XI. representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos à instituição; XII. coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração, execução e atualização do Projeto Pedagógico do Curso; 124 XIII. analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os planos de ensino das unidades curriculares do curso; XIV. incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão; XV. analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de estudantes transferidos ou desistentes, de acordo com as normas vigentes; XVI. participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas previstas no Projeto Pedagógico do Curso; XVII. participar e apoiar a organização de atividades extraclasse inerentes ao curso (palestras, seminários, simpósios, cursos, dentre outras); XVIII. participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da instituição e do curso; XIX. atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA); XX. implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e dos laboratórios específicos do curso, bem como sua manutenção; XXI. solicitar material didático-pedagógico; XXII. participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso; XXIII. acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio supervisionado dos estudantes, em conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes; XXIV. estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada de professores; XXV. participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. 17.1 Equipe de apoio e atribuições: O Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM - Câmpus Uberlândia, conta com a seguinte Equipe de Apoio e suas respectivas atribuições: a) Departamento de Desenvolvimento Educacional: planeja, coordena, supervisiona, orienta, acompanha e avalia a execução das atividades referentes ao ensino, produção e pesquisa e de assistência ao educando, sendo administrado pelo Diretor de Desenvolvimento Educacional, representado pela prof. Dra. Deborah Santesso Bonnas. 125 b) Colegiado de Curso: composto pelos docentes que ministram unidades curriculares do curso e presidido pelo Coordenador do Curso. Cabe ao Colegiado a orientação, a supervisão e a coordenação pedagógica do curso sendo suas atribuições especificadas no Art. 11 do Capítulo V da RESOLUÇÃO 131/2011, de 19 de dezembro de 2011. A seguir os membros e representantes discentes do curso de Meio Ambiente: Presidente (Coordenador do Curso)- Arcênio Meneses da Silva Suplente - Nara Cristina de Lima Silva Membro Efetivo: Genilda Maria de Oliveira - Suplente: Rosana de Ávila Melo Silveira Membro Efetivo: Cláudia Maria Tomás Melo - Suplente: Marilda Resende de Melo Membro Efetivo: Joana El-Jaick Andrade - Suplente: Tatiana Boff Membro Efetivo: Valeria G. de Freitas Nehme - Suplente: Sueli Gomes de Lima Representantes Discentes Titulares: Amanda Azevedo Cassiano (1° Ano) e Cladimilson Custódio Monteiro (3°P) - Suplentes: Lucas Olacir (1° Ano) e Igor Mychael Melo Ferreira (3°P). c) Coordenador de Estágios Curriculares e Extracurriculares: O coordenador de estágios é o responsável pela celebração do Termo de Compromisso entre a concedente e o estagiário, dentre outras atribuições de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 22/2011, de 29 de março de 2011 que aprova o Regulamento de Estágio do IFTM. Atualmente, a coordenação de estágio do IFTM Câmpus Uberlândia está vinculada à coordenação de extensão. d) Orientador de Estágios Curriculares Os orientadores de Estágios Curriculares deverão ser professores do corpo docente do IFTM, independente do ano ou da unidade curricular de sua responsabilidade. São atribuições do orientador de estágio supervisionado: a) orientar os estagiários quanto às atividades inerentes ao estágio e à elaboração do relatório, durante e após a conclusão do mesmo; b) propor alternativas operacionais para as tarefas; c) zelar pela qualidade das atividades; d) avaliar o rendimento das atividades de estágio na execução, elaboração e apresentação do relatório de estágio. 126 e) Tutoria O sistema de tutoria se fundamenta no princípio em que um professor orientador se torne tutor de um pequeno grupo de estudantes de cada turma. A existência deste tutor se configura como elo de articulação e acompanhamento constante entre seus tutorados e a coordenação do curso, equipe pedagógica, setor de estágio, extensão e conselho de classe. Trata-se de uma estratégia a ser construída coletivamente, levando-se em consideração também o papel da Coordenação Geral de Assistência ao Educando, principalmente no que diz respeito à Seção de Psicologia Escolar e Orientação Educacional. Esta articulação em um pequeno grupo é bastante útil para o acompanhamento global do estudante, para a reunião de pais e para o conselho de classe. As atribuições dos tutores são aquelas já previstas no regulamento para o orientador de estágio como: a) orientar os estagiários quanto às atividades inerentes ao estágio e à elaboração do relatório, durante e após a conclusão do mesmo; b) propor alternativas operacionais para as tarefas; c) zelar pela qualidade das atividades; d) avaliar o rendimento das atividades de estágio na execução, elaboração e apresentação do relatório de estágio. Além de outras próprias para tutoria que são as seguintes: I. fazer descrição analítica e periódica dos seus tutoradas (semanal, mensal, trimestral, anual, ou qualquer período decidido coletivamente pelo colegiado de curso); II. realizar o acompanhamento e avaliação dos estudantes em conjunto com a equipe pedagógica; III. analisar e emitir parecer sobre o aproveitamento e desenvolvimento acadêmico dos estudantes tutorados; IV. incentivar e auxiliar os estudantes na articulação entre ensino, pesquisa e extensão; V. apoiar a participação dos estudantes em atividades extraclasse inerentes a formação e a projetos aos quais estejam envolvidos (seminários, palestras, exposições, feiras, projetos de extensão, etc); VI. acompanhar e apoiar o grupo de estudantes tutorado no planejamento, condução e conclusão do estágio supervisionado, em conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes; VII. estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada do grupo de estudantes tutorados; É importante destacar que o papel deste projeto de tutoria não representa uma ruptura com os métodos avaliativos tradicionalmente utilizados, mas a disposição de parâmetros que 127 possam tornar a prática pedagógica mais coerente com os objetivos educacionais estratégicos previstos na legislação vigente e nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. A equipe de professores-tutores será definida no início de cada ano letivo, sendo que cada professor acompanhará um grupo de estudantes tutoradas do início até a integralização do curso. O número de estudantes que cada professor irá tutorar será definido pelo colegiado do curso, assim como a escolha dos tutores pelos alunos será definida por afinidades. O recomendável é que seja um pequeno grupo para cada tutor, de forma que o tutor tenha condições de atendê-los em acordo com suas atribuições previstas neste PPC. f) Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) - Este núcleo de apoio do IFTM - Câmpus Uberlândia, tem como atribuição, participar da elaboração, revisão/atualização, implementação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC, além de orientar as ações necessárias para prevenir, corrigir ou aperfeiçoar situações que possam comprometer o processo de ensinar e aprender, bem como assumir em conjunto com coordenador do curso intervenções diretas no percurso pedagógico. O NAP do Câmpus Uberlândia é composto pelas seguintes servidoras: Márcia Lopes Vieira, Letícia Palhares Ferreira, Marlei José de Souza Dias, Caroline Silva Severino, Nísia Maria Teresa Salles e Raquel Almeida da Costa. 18. CORPO DOCENTE DO CURSO Nome Área de Concentração Titulação/Área Regime 01 Ângela Pereira da Silva Oliveira Letras Mestre. - Educação Agrícola DE 02 Antônio César Martins Vieira Ciências Espec. - Educação DE 03 Arinaldo de Oliveira Estatística Espec. - Estatística DE 04 Arcênio Meneses da Silva Geografia Doutor. - Geografia DE 05 Carla Regina Amorim dos Anjos Queiroz Química Doutora. - Agronomia DE 06 Carlos Alberto Alves de Oliveira Eng. Agrícola Doutor. - Mecanização Agrícola DE 07 Cláudia Maria Tomás Melo Eng. Química Doutora. - Eng. Mecânica DE 08 Daniela Portes Leal Ferreira Matemática Mestre. - Eng. Elétrica DE 09 Edilson Pimenta Ferreira Letras Mestre. - Linguistica DE 10 Ednaldo Gonçalves Coutinho Ed. Física Doutor. - Ed. Física DE 11 Edson José Fragiorge C. Biológicas Doutor. - Genética DE 12 Eliane Teresa Borela Eng. Elétrica Mestre. – Redes de Computação DE 13 Ernesto José Resende Rodrigues Eng. Agronômica Doutor. - Fitotecnia DE 14 Genilda Maria de Oliveira Biológa Doutoranda em Biologia DE 15 Giselle Bastos Alves Bióloga Mestre.- Ecologia 40 h 16 Heliomar Baleeiro de Melo Júnior Eng. Agronômica Mestre. - Agronomia DE 128 17 Igor Souza Pereira Eng. Agronômica Doutor.- Fitopatologia DE 18 Jaime Vitalino Santos Física Mestre. - Física DE 19 Joana El-Jaick Andrade C. Sociais Doutora. - Sociologia DE 20 João Antônio de Lima Vilela Geografia Mestre. – Educação Agrícola DE 21 Juliana Araújo Santos Martins Eng. Agronômica Doutora. - Microbiologia DE 22 Juvenal Caetano de Barcelos C. Agrícolas Doutor. - Agronomia DE 23 Liana Castro Mendes Letras Espec. – Língua Espanhola DE 24 Márcia Maria de Sousa Artes Plásticas Mestre. - Educação DE 25 Marcos Antônio Lopes Química Doutor. - Química DE 26 Marilda Resende de Melo Matemática Doutora. - Geografia DE 27 Marília Cândida de Oliveira Eng. Agronômica Doutora - Agronomia DE 28 Mauro das Graças Mendonça Geografia Mestre. - Geografia DE 29 Nara Cristina de Lima Silva Eng. Agr. e Ambiental Mestre. - Solos DE 30 Pablo de Oliveira Pegorari Ciências Biológicas Mestre. - Ecologia DE 31 Paulo Irineu Barreto Fernandes Filosofia Mestre. - Filosofia DE 32 Reginaldo Rodrigues de Andrade Ciências Doutor. - Agronomia DE 33 Ricardo Dias Esquema I e II Mestre. - Agronomia DE 34 Rosana de Ávila Melo Silveira Geografia Mestre. - Geografia DE 35 Sandro Marcello de Souza Química Espec. - Química DE 36 Sanny Rodrigues Moreira Campos Direito Mestre. – Educação Agrícola DE 37 Silone Ferreira Da Silva C. Computação Mestre. - Informática DE 38 Sueli Gomes de Lima Letras Mestre. - Linguistica DE 39 Tarcísio Batista Leite Educação Física Mestre. – Educação Agrícola DE 40 Valéria Guimarães de Freitas Nehme Letras Doutora. - Geografia DE 40 Zilda Correa de Lacerda Eng. Agronômica Doutora. - Solos DE 19. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Nível Superior Nível Intermediário Nível de Apoio 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h - - 15 - - 54 - - 20 19.1. Corpo Técnico Administrativo Título Quantidade Doutor 01 Mestre 10 Especialista 33 Aperfeiçoamento - Graduação 09 Médio Completo 27 Médio Incompleto - 129 Fundamental Completo 3 Fundamental Incompleto 5 Total de servidores 88 20. AMBIENTES ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO 20.1. Salas: de aula/professor/auditório/reunião/ginásio/outros INFRAESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE ÁREA (m2) Área de Lazer 1 230,62 Auditório 1 417,50 Banheiros 36 390,00 Biblioteca 1 756,50 Instalações Administrativas 1 3414,31 Laboratórios 10 721,96 Salas de aula 24 1208,00 Salas de Coordenação 8 341,03 Salas de docentes 13 602,61 20. 2. Biblioteca e anfiteatro A biblioteca e o anfiteatro do Instituto Federal do Triangulo Mineiro - Câmpus Uberlândia, Sobradinho, formam um complexo arquitetônico de 1.174m2. A biblioteca possui uma área de 756,5m2, sendo: quatro cabines para estudo em grupo; 1 sala para multimídia, contendo televisor, computador, tela de projeção e data show; sala para estudo individual com 11 baias; laboratório de pesquisa com 22 computadores. A biblioteca tem capacidade para atender simultaneamente cerca de 206 usuários, tendo um hall compondo a área de atendimento e empréstimo, consulta ao acervo com 2 terminais e exposição, sala para o acervo de livros e outra para o acervo de periódicos, coleção de referência, multimídia e trabalhos acadêmicos e mais três sanitários e uma sala para os serviços de coordenação e processamento técnico. Há acesso para portadores de necessidades especiais em uma das portas. A biblioteca funciona nos três períodos do dia, de segunda a sexta-feira 130 ininterruptamente das 7h30 às 22h. O setor dispõe de 04 servidores, sendo 01 bibliotecária e 03 auxiliares de biblioteca. O acervo da biblioteca é aberto, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É composto por livros, folhetos, teses, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso eletrônicos, obras de referência, periódicos, mapas, fitas de vídeo, CD-ROM, DVD e por outros materiais. Aos usuários vinculados ao Instituto Federal – Câmpus Uberlândia e cadastrados na biblioteca é concedido o empréstimo domiciliar de livros, exceto obras de referência, periódicos, publicações indicadas para reserva, folhetos e outras publicações conforme recomendação do setor. As modalidades de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento próprio do IFTM. A biblioteca possui computadores locais para acesso ao catálogo on-line, permitindo ao estudante efetuar consultas, reservas e renovações pela Internet. O usuário consegue pesquisar o acervo, renovar e reservar os materiais da biblioteca de qualquer computador ligado a Internet, pois, todo o acervo encontra-se totalmente informatizado no que diz respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos, estatísticas do acervo, reserva, renovação, empréstimos e consultas ao catálogo. A biblioteca utiliza o programa PHL. A Biblioteca disponibiliza, desde o segundo semestre de 2008, os TCCs dos estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos na íntegra em nossa Biblioteca Digital de TCC, disponível na página da biblioteca, no site do IFTM. Os quadros abaixo detalham a área da biblioteca e a distribuição e capacidade de usuários e a quantidade de materiais (entre livros, revistas, CDs, fitas de vídeos, referência, entre outros) existentes no acervo geral: Área total (m2) Área para usuários (m2) Capacidade (nº de usuários) 756,5 189,50 206 Tipo de material Títulos Exemplares Digital (CDs e DVDs) 152 219 Dissertações 17 17 Livros 7024 11419 Periódicos 61 1069 131 Teses 6 6 Trabalho de conclusão de curso (TCCs) 46 46 Vídeos 157 162 Total 7463 12938 20.3. Laboratórios de formação geral e específica Os quadros abaixo detalham a área e o quantitativo da infraestrutura física de laboratórios destinados à formação geral e específica do estudante. INFRAESTRUTURA QUANTIDADE ÁREA (m2) Área de Lazer 1 230,62 Auditório 1 417,50 Banheiros 36 390,00 Biblioteca 1 756,50 Instalações Administrativas 1 3414,31 Laboratórios 10 721,96 Salas de aula 24 1208,00 Salas de Coordenação 8 341,03 Salas de docentes 13 602,61 FÍSICA LABORATÓRIOS ÁREA (m2) Laboratório de Química 120,27 Laboratório de Biologia 112,60 Laboratório de Microbiologia 36,00 Laboratório de Meio Ambiente 35,00 Laboratório de Informática 1 55,05 Laboratório de Informática 2 58,51 Laboratório de Informática 3 52,70 Laboratório de Informática 4 53,00 Laboratório de Análise Sensorial, 144,00 Padaria e Açougue Laboratório de Alevinos 54,83 132 TOTAL 721,96 21. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS O quadro abaixo mostra o quantitativo dos recursos didático-pedagógicos do IFTM – Câmpus Uberlândia. EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Retroprojetores 9 Projetores 15 Televisores 2 Câmera fotográfica 2 Filmadora 0 Projetor de slide 1 Aparelho de som 3 Notebook 2 CPU 0 Telas de projeção 6 22. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO O Certificado de Conclusão de Curso será emitido pela Coordenação Geral de Controle e Registro Acadêmico (CRCA) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Câmpus Uberlândia. O estudante que concluir, com aproveitamento em nota e frequência, todos os componentes curriculares oferecidos pelo Curso e realizar o Estágio Curricular, cujo resultado deve ser sistematizado e apresentado devidamente a uma Banca Examinadora, poderá requerer o Certificado de Conclusão de Curso, com habilitação profissional denominada Técnico em Meio Ambiente. 23. REFERÊNCIAS BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino- 133 Aprendizagem. 16ª ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1995. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96. Brasília, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) – Bases Legais. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acessado em 1 dez 2010. BRASIL, 2008. Lei n° 11.645, de 29 de dezembro de 2008. Institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura AfroBrasileira e Indígena”. BRASIL, 2008. Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) – Bases Legais. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acessado em 1 dez 2012. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem Populacional. Disponivel em: <>.http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm Acesso em: jan. 2012. BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Disponível em: http://www.snis.gov.br/ acesso em outubro 2013. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Trad. de Moacir Gadotti e Lílian Lopes Martin. 31. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. FRIGOTTO, Gaudêncio. A missão da escola não é formar trabalhadores é formar cidadãos completos. In: FÓRUM MUNDIAL DA EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO. São Paulo. 2001. MEC/SETEC. Catálogo de Cursos Técnicos. <http://catalogonct.mec.gov.br/>. Acesso em 02 de setembro 2011. Disponível em MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991. Trad. Dulce Matos. 2ª. ed. 134 RAMOS, Marise. Concepção do Ensino Médio Integrado. 2008. 26 p. Disponível em <http://www.iiep.org.br/curriculo_integrado.pdf>. Acesso em 02 de setembro de 2011. IFTM, 2012. Resolução n° 36, de 16 de outubro de 2012. Regulamenta o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (NEABI/IFTM). IFTM, 2011. Resolução n°23, de 29 de Março de 2011. Aprova as Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-IFTM. IFTM, 2011. Resolução n° 22/2011, de 29 de março de 2011. Regulamenta as atividades de estágio do Instituto federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. IFTM, 2011. Resolução 138 de 19 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a aprovação da Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-IFTM. IFTM, 2011. Resolução n° 20 de 29 de março de 2011. Regulamenta a Organização Didático-pedsgógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro– IFTM. SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO AGRÍCOLA, 1., 2008, Brasília, DF. Documento final. Brasília, DF: MEC/SETEC, 2009. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. SANTOS, A K.; SANTOS, A.C.; SOMMERMAN, A. Conceitos e práticas transdisciplinares na Educação (folheto). III CONGRESSO INTERNACIONAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE, COMPLEXIDADE E ECOFORMAÇÃO. Brasília de 2 a 5 de setembro de 2008. ZABALA, A. A função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem: instrumentos de análise. In: ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ____________.PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL-PDI. 2009-2013