FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA – FGF
PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA
ÁREA DE LICENCIATURA EM QUIMICA
A INFLUÊNCIA DA CONTEXTUALIZAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE
CONTEÚDOS DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO
PATRICIA ELENI ECLI
TERRA RICA-PR
2010
2
PATRICIA ELENI ECLI
A INFLUÊNCIA DA CONTEXTUALIZAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE
CONTEÚDOS DE QUIMICA NO ENSINO MÉDIO
.
Monografia apresentada como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciado em Química no
Programa Especial de Formações de Docentes da
Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF, sob
a orientação do Profº. Ms. Jean Carlos de Araújo
Brilhante.
TERRA RICA-PR
2010
3
Monografia submetida ao Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes em
Química, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em
Química, autorgado pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF.
_______________________
Patrícia Eleni Ecli
______________________________
Prof. Msc. Jean Carlos de Araújo Brilhante
Orientador
______________________________
Profª. Msc. Célia Diógenes
Coordenadora do Curso
Nota obtida: ______
Monografia aprovada em: ___ / ____ / ____
4
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada
seria possível e não estaríamos aqui reunidos, desfrutando,
juntos, destes momentos que nos são tão importantes.
Aos meus pais José Adecir e Iraci e ao meu esposo Wagner; pelo
esforço, dedicação e compreensão, em todos os momentos desta
e de outras caminhadas.
5
AGRADECIMENTOS
A Deus, o que seria de mim sem a fé que eu tenho nele;
Aos meus pais, irmãos, meu esposo Wagner e a toda minha família que, com muito carinho e
apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida;
A todos os professores que acreditaram no meu potencial e me ensinaram além das disciplinas
curriculares, a ser a pessoa que sou hoje;
Ao professor Msc. Jean Carlos de Araújo Brilhante pela paciência na orientação e incentivo
que tornaram possível a conclusão desta monografia;
Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constantes;
A todos que de uma forma ou de outra fizeram com que fosse possível concretizar esse
trabalho.
6
"Ser educador é ser um poeta do amor.
Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro."
Albert Einstein
7
RESUMO
O presente estudo vem mostrar o valor da prática para adquirir conhecimento de forma
sistemática e abrangente. Os PCNs de Química no Estado do Paraná, relata a importância de
ensinar através de experiências e assim demonstrar o impacto na aprendizagem do conteúdo
de Concentração de Soluções que é gerado pela sua inserção no cotidiano do aluno,
valorizando cada etapa do processo ensino aprendizagem. As atividades práticas desenvolvem
o potencial do aluno, deixando o aprendizado mais significativo e as aulas mais interessantes
quando ocorre a prática, podendo o aluno assim visualizar os resultados das experiências.
Palavras-Chaves: Experiências, soluções, educação.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1
Número de aulas para exposição dos conteúdos
p.22
Figura 2
Materiais didáticos utilizados
p.23
Figura 3
Respostas aos questionamentos orais
p.24
Figura 4
Avaliação/ aproveitamento
p.25
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1
Número de aulas para exposição dos conteúdos
p.22
Tabela 2
Materiais didáticos utilizados
p.23
Tabela 3
Respostas aos questionamentos orais
p.24
Tabela 4
Avaliação/ aproveitamento
p.25
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................11
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVOS GERAIS ......................................................................................12
1.1.2 . OBJETIVOS ESPECÍFICOS .........................................................................12
2.JUSTIFICATIVA.....................................................................................................13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................15
4. METODOLOGIA....................................................................................................21
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................22
6.CONCLUSÃO ..........................................................................................................26
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................27
11
1
INTRODUÇÃO
As atividades práticas desenvolvem o potencial do aluno, deixando o aprendizado
mais significativo e as aulas mais interessantes quando ocorre a prática, podendo o aluno
assim visualizar os resultados das experiências. A LDB mostra que “a Educação Básica tem
por finalidades desenvolver o educando, (...), fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.” (BRASIL, 1996). As atividades experimentais podem ser utilizadas
para despertar o interesse dos alunos, cativando-os para aceitar os temas propostos pelos
professores e ampliando a capacidade para o aprendizado desta ciência.
A abordagem sobre Concentração de Soluções envolve a padronização de todo
composto químico manipulado pelo ser humano. Todo desenvolvimento de compostos e ou
produtos químicos precisam ser calculados para que se obtenha uma fórmula precisa e
concreta na elaboração posterior destes compostos ou produtos finais, tais como, bebidas,
alimentos, entre outros, não sendo necessariamente produtos industrializados, mas sim,
também com os produtos caseiros manufaturados diariamente no cotidiano.
Os cálculos que envolvem concentrações são indispensáveis para o químico ou outro
profissional que deseja calcular as quantidades dos compostos envolvidos nas reações
químicas em soluções, conseguindo assim prever os gastos de produção e evitar o desperdício
dos compostos utilizados. A importância do registro de toda fundamentação e dos métodos
utilizados na pesquisa e na prática da química se deve ao interesse da produção teórica que a
humanidade tem para que se experimentem no presente e no futuro as mesmas situações que
foram ensaiadas outrora.
Todo método científico empregado no cálculo de elementos químicos tende a ser
matematicamente profundo, e capaz de registrar quantitativamente e precisamente cada
elemento que faz parte da composição de um determinado produto. Segundo Barreto (1998)
“a metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado
e seqüencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal
modo que consiga atingir os objetivos inicialmente propostos...”.
12
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
O presente trabalho apresenta a pesquisa a ser realizada com alunos da
segunda série do Ensino Médio, na disciplina de Química, com o intuito de
demonstrar qual o impacto na aprendizagem do conteúdo de Concentração de
Soluções que é gerado pela sua inserção no cotidiano do aluno.
1.1.2 Objetivos Específicos
Demonstrar a importância da contextualização dos conteúdos de química em
sala de aula na geração de uma aprendizagem mais significativa.
13
2 JUSTIFICATIVA
O aprendizado de Química pelos alunos de Ensino Médio implica que eles
compreendam as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente
e integrada e assim possam julgar com fundamentos as informações advindas da tradição
cultural, da mídia e da própria escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e
cidadãos.
Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos
químicos em si quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação com
as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Tal
a importância da presença da Química em um Ensino Médio compreendido na perspectiva de
uma Educação Básica. (Brasil, 1999).
Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção de uma
visão de mundo mais articulada e menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se
veja como participante de um mundo em constante transformação. (Brasil, 1999). A proposta
apresentada para o ensino de Química nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Médio (PCNEM) se contrapõe à velha ênfase na memorização de informações, nomes,
fórmulas e conhecimentos, como fragmentos desligados da realidade dos alunos.
Ao contrário disso, pretende que o aluno reconheça e compreenda, de forma
integrada e significativa, as transformações químicas que ocorrem nos processos naturais e
tecnológicos em diferentes contextos, encontrados na atmosfera, hidrosfera, litosfera e
biosfera, e suas relações com os sistemas produtivo, industrial e agrícola. Desta forma, se
justifica a importância da pesquisa em relação ao ensino de química e o cotidiano, a fim de
demonstrar o impacto na aprendizagem do conteúdo de Concentração de Soluções que é
gerado pela sua inserção no cotidiano do aluno.
O aprendizado de Química no ensino médio “deve possibilitar ao aluno a
compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um conhecimento
científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais,
14
sociais, políticas e econômicas.” Dessa forma, os estudantes podem “julgar com fundamentos
as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da própria escola e tomar decisões
autonomamente, enquanto indivíduos e cidadãos.” (Brasil, 1999).
15
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Ao falarmos em inserção no cotidiano, estamos buscando relacionar o conteúdo a ser
trabalhado, com a realidade do dia-a-dia e com a prática, de cada aluno. Procuramos através
disso, fazer com que este conteúdo passe a ter alguma significância para o aluno, alguma
aplicação em uma situação real, procurando assim, despertar seu interesse pela aprendizagem
do mesmo.
Ao tratar desse tema, muitos autores o denominam como contextualização do
conteúdo, que nada mais é do que a inserção deste conteúdo no cotidiano do aluno. O
Dicionário Interativo da Educação Brasileira define contextualização como “... o ato de
vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação”. Segundo os PCN+ a Química deve
ser apresentada como estando estruturada sobre o tripé: transformações químicas, materiais e
suas propriedades e modelos explicativos.
Um ensino, baseado harmonicamente nesses três pilares, poderá dar uma estrutura de
sustentação ao conhecimento de química do estudante, especialmente se, ao tripé de
conhecimentos químicos, se agregarem uma trilogia de adequação pedagógica fundada em:
contextualização, que dê significado aos conteúdos e que facilite o estabelecimento de
ligações com outros campos de conhecimento; respeito ao desenvolvimento cognitivo e
afetivo, que garanta ao estudante tratamento atento a sua formação, e seus interesses, assim
como o desenvolvimento de competências e habilidades, em consonância com os temas e
conteúdos do ensino.
Segundo a Legislação Federal, de acordo com a RESOLUÇÃO CNE / CEB Nº 03,
DE 26 DE JUNHO DE 1998, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio, temos que:
“Art. 9º - Na observância da Contextualização as escolas terão presente que:
16
I - na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi
criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado
com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;
II - a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em
situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do
exercício da cidadania;
III - a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida cotidiana e da
experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão”.
Desta forma, vemos que a inserção do conteúdo no cotidiano do aluno, ou seja, a
contextualização do conteúdo é abordada por diferentes órgãos e instituições ligadas à
educação, nos remetendo à importância desta atitude em nossa prática docente.
3.1 SOLUÇÃO HOMOGÊNEA
Aproximadamente 90% das reações químicas acontecem com os reagentes
dissolvidos em algum líquido. Muitas das coisas que consumimos também são soluções. Uma
solução é uma mistura homogênea de espécies químicas dispersas numa escala molecular. De
acordo com essa definição, uma solução é constituída por uma única fase.
As soluções podem ter dois componentes, denominadas binária, as de três, ternárias e
as de quatro, quaternárias. O constituinte em maior quantidade é chamado, em geral, solvente,
enquanto que os constituintes presentes (um ou mais) em menor quantidade são denominados
solutos.
As soluções líquidas podem ser compostas por sólidos, líquidos ou gases dissolvidos
em um componente líquido (solvente). Sendo assim, pode haver mais de um componente,
mais sempre em uma única fase.
Fase é uma porção do sistema que é uniforme e homo gênea a nível de
seu estado macroscópico e é definitivamente separado de outra porção do
sistema (vizinhanças).
17
Para alterar a concentração de uma solução, podemos:
- Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentração;
- Aumentar a quantidade de solvente, diminuindo a concentração;
- Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentração.
Podem-se ter diferentes quantidades de concentrações, aumentando ou
diminuindo a quantidade dos produtos colocados. Matematicamente podemos
escrever uma expressão para calcular a concentração:
C=M
V
C é a concentração
M é a massa do soluto
V é o volume da solução
Curva de solubilidade
A solubilidade varia de soluto para soluto e também com o tipo de
solvente. Além disso, o principal fator que influencia na solubilidade é a
temperatura. O coeficiente de solubilidade varia com a temperatura, podendo
aumentar ou diminuir com a elevação de temperatura, dependendo do soluto
em questão. A variação do coeficiente de solubilidade em função da
temperatura é representado em um gráfico que chamamos de curva de
solubilidade.
18
Na curva de solubilidade podemos identificar ainda:
3.2 ACIDEZ DE UM VINAGRE
O vinagre é um líquido que contém cerca de 4% de ácido acético,
obtido a partir da oxidação do álcool contido no vinho ou no malte de cereais.
19
Como é obtido a partir de produtos naturais, o vinagre contém outras
substâncias
ácidas.
Contudo,
como
estas
se
encontram
em
pequenas
quantidades, na determinação da sua acidez considera-se que ele contém
exclusivamente ácido acético.
A concentração de ácido acético no vinagre é elevada, o que torna
necessária uma diluição prévia. Esta diluição também tem a vantagem de
atenuar a cor natural do vinagre, a qual interfere na observação da mudança
de cor da solução no ponto final.
Para a realização da experiência de determinação da acidez de um
vinagre,
é
necessário
o
seguinte
material:
copos
de
titulação,
balão
volumétrico, bureta de 25 ml, conta-gotas, funil de vidro, pipeta e proveta.
Os reagentes utilizados são os seguintes: vinagre, solução de NaOH de
concentração ri gorosa e fenolftaleína. Começa-se por realizar uma diluição
prévia, uma vez que a concentração de ácido acético no vinagre é muito
elevada. Assim, pipeta-se com o auxílio de uma pipeta volumétrica uma
quantidade determinada de vinagre, deita-se para um balão volumétrico
previamente lavado e completa-se o volume com água desionizada até atin gir
a capacidade do balão. Rolha-se o balão e agita-se até homogeneização
completa. Em seguida procede-se à titulação da solução anteriormente
preparada.
Para cada copo de titulação, mede-se (com o auxílio de uma pipeta
volumétrica) solução de vinagre diluída e adiciona-se água desionizada
(medida com proveta) e, por fim, o indicador (fenolftaleína). A solução fica
incolor. Adiciona-se à bureta solução de NaOH de concentração ri gorosa.
Finalmente, junta-se à solução contida no copo de titulação a solução de
NaOH gota a gota, até ao aparecimento da primeira cor rósea persistente à
agitação e anota-se o volume gasto de NaOH. Repete-se o procedimento para
20
o outro copo. Determinado o volume de NaOH gasto na titulação, calcula-se a
acidez do vinagre, expressa em gramas de ácido acético por 100 ml de
vinagre.
21
4 METODOLOGIA
A pesquisa será realizada com duas turmas da segunda série do Ensino Médio, no
período noturno, do Colégio Estadual James Patrick Clark – Ensino Fundamental e Médio,
situado na Rua Duque de Caxias s/n, na cidade de Terra Rica, estado do Paraná. O conteúdo
de Concentração de Soluções será explicado às duas turmas, sendo, em uma delas explicado
apenas de forma teórica, através da apresentação de fórmulas.
Enquanto na outra turma, o mesmo conteúdo será explicado de forma prática,
levando exemplos aos alunos de soluções presentes em nosso dia-a-dia e de suas
concentrações, e realizando aulas práticas, onde os alunos terão a oportunidade de titular
algumas soluções e através desse processo, descobrir quais suas concentrações. Após o
término das aulas, será aplicada as duas turmas exatamente a mesma avaliação sobre o
conteúdo estudado, e o desempenho de cada turma na avaliação será analisado
cuidadosamente e através dos resultados desta análise, poderemos dizer se a inserção do
conteúdo de Concentração de Soluções no cotidiano do aluno, gera algum impacto em sua
aprendizagem.
22
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A exposição das aulas nas duas turmas da 2ª série foram equivalentes e
buscaram embasar os alunos para a compreensão dos temas abordados. O
conteúdo sobre Concentração de Soluções foi mostrado aos alunos da 2ª série
A, sendo a parte experimental em laboratório reservada apenas a eles. Com os
alunos da 2ª série B foi apresentada somente a teoria sobre Concentração de
Soluções em sala de aula.
Foram ao total 4 aulas para a realização do tema proposto, sendo as
três primeiras aulas abordada a teoria às duas 2ª séries e na quarta aula a 2ª
série A foi retirada da sala para o laboratório, onde foi exposta a prática de
Concentração de Soluções em conjunto com a teoria.
Tabela 1: Número de aulas para exposição dos conteúdos:
2ª A
Número de aulas teóricas
4
Número de aulas experimentais de Concentração de Soluções
1
2ª B
4
0
4
3,5
3
2,5
2ª série A
2ª série B
2
1,5
1
0,5
0
Aulas Teóricas
Aulas Práticas
Os materiais utilizados em sala de aula foram a televisão e o quadro
negro, sendo a televisão mais utilizada devido ao fato de os alunos da 2ª série
B se restringirem somente ao estudo teórico, daí sua utilização para que não
23
ficasse monótona a aula. Os vídeos foram de grande utilidade também para os
alunos da 2ª série A que puderam em outro momento experienciar aquilo que
assistiram. No laboratório foram utlizados os materiais para a verificação da
concentração de soluções, bem como, a Titulação como o metódo para se
verificar a concentração das soluções analisadas.
Tabela 2: Materiais didáticos utilizados:
Quadro negro
Televisão/vídeo
Equipamentos de laboratório
2ª A
4 aulas
3 aulas
1 aula
2ª B
4 aulas
4 aulas
nenhuma
4
3,5
3
2,5
2ª A
2ª B
2
1,5
1
0,5
0
quadro negro
tv/vídeo
equip. laboratório
O aprendizado do conteúdo foi um tanto difícil para os alunos da 2ª série B que
receberam o conteúdo teórico sobre Concentração de Soluções, a Titulação envolve cálculos e
experiências laboratoriais que necessitam de acompanhamento de um tutor para que se realize
de forma plena. Com os alunos da 2ª série A foi observado um interesse maior do conteúdo,
pelo fato da prática em laboratório trazer motivação.
24
As respostas aos questionamentos foram resolvidas com maior facilidade perante a
experiência em laboratório e diante de todo o material que podia ser visualizado. Já os
questionamentos por parte dos alunos da 2ª série A não eram tão intensos como o dos alunos
que ficaram somente com a aula teórica, estes tinham maior interesse em sanar suas dúvidas,
devido ao fato de não ter visualizado a experiência, a não ser em vídeo, que também mostrava
o processo e conseguiu resolver boa parte das dúvidas da aula teórica.
Tabela 3 – Respostas aos questionamentos orais:
Respostas corretas
Respostas incorretas
2ª A
60%
30%
2ª B
50%
30%
Sem resposta
10%
20%
60
50
40
30
2ª A
2ª B
20
10
0
respostas
corretas
respostas
incorretas
sem resposta
Em um primeiro momento os alunos foram avaliados pelo interesse e participação
nos conteúdos propostos, por ser um conteúdo de difícil compreensão. Os cálculos
envolvendo a Concentração de Soluções – Titulação foram explicados no quadro negro e feito
alguns exemplos também no caderno para que praticassem o exercício. As notas obtidas
tiveram pouca diferença entre as duas turmas. A aula prática da 2ª séire A foi basicamente
para a satisfação e experiência dos alunos em ver de perto como se dá o processo de
25
Concentração de Soluções – Titulação, podendo assim aprender a manusear alguns
instrumentos e materiais do laboratório, tendo em vista que alguns alunos somente apreciaram
as experiências e não chegaram ao ponto de manusear algum material.
Tabela 4 : Avaliação/ aproveitamento
2ª série A
2ª série B
50
50
90
Nenhum
80
50
Exercícios de
cálculos
Manuseio de
materiais do
laboratório
Participação e
interesse
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2ª série A
2ª série B
exercícios
cálculos
participação
e interesse
26
6 CONCLUSÃO
Após analisar os questionarios de professores e alunos, pode-se perceber que
o aprendizado é mais eficaz quando o aluno manuseia o objeto de estudo,
havendo assim um aprendizado consolidado. A participação e interesse com
esse tipo de aprendizado é visivel em todas as disciplinas, havendo assim
interdisciplinalidade.
Ao realizar o experimento e então estudar a teoria que explica os fatos
observados, mantém-se vívida na mente a imagem de tudo o que é previsto na
teoria, acontecendo na prática.
Com os resultados pode-se confirmar uma maior facilidade por parte dos
alunos em compreender e analisar o conteúdo ao qual os mesmos possam
visualizar e coloca-los em pratica em outras ocasiões, havendo intercambio de
aprendizagens.
27
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Infopédia: acidez de um vinagre. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto
Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-03-19].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$acidez-de-um-vinagre>.
BRASIL. Resolução CNE / CEB nº 03, de 26 de junho de 1998, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial [da]
República
Federativa
do
Brasil,
Brasília,
DF.
Disponível
<http://www.diariooficial.hpg.com.br/fed_res_cne_ceb_031998.htm>.
em:
Acesso
em: 03 fev. 2009.
_______, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394, 20 de
dezembro de 1996.
______,
Ministério
Tecnológica.
da
Parâmetros
Educação,
Secretaria
Curriculares
de
Educação
Nacionais:
Ensino
Média
e
Médio.
Brasília:1999.
______,
Ministério
da
Educação,
Secretaria
de
Educação
Média
e
Tecnológica. Pcn+ Ensino Médio: Orientações educacionais complementares
aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 2002.
Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Projeto de Pesquisa. Ceará, 2005.
GILBERT, Castellan; Funda mentos de físico-quimica, 1 edicao 1986,
reimpresso 2003 LTC- livros técnicos e cientificos SA
28
8 ANEXOS
Questionário aos alunos:
1- Qual sua impressão geral a respeito da disciplina de química quanto ao grau de
dificuldade de entendimento:
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
2- Em relação aos cálculos de Titulação, como você considera ?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
3- Qual sua opinião a respeito da nomenclatura dos compostos químicos?
(
) fácil
(
) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
4- Qual sua dificuldade ao ler o enunciado de um problema para traduzir para uma
equação química os dados fornecidos?
(
) fácil
(
) médio
( ) difícil
(
) muito difícil
5- Como você avalia seu aprendizado em relação aos cálculos de Titulação?
(
) fácil
( ) médio
(
) difícil
(
) muito difícil
29
Questionário aos professores:
1- Quanto ao número de aulas utilizados para cada conteúdo:
(
) aulas teóricas
(
) aulas práticas
2- Quanto aos recursos utilizados:
( ) quadro-negro
(
(
) data show (
) exposição dialogada
(
) aulas práticas
) outros
3- Quanto a observação da compreensão dos alunos :
(
) nula (
) boa
( ) média
(
) ótima
(
4- Quanto ao resultado final das avaliações dos conteúdos:
- Concentração de Soluções
(
) bom
( ) médio
(
) ótimo
(
) excelente
(
) ótimo
(
) excelente
- Cálculos de Titulação:
(
) bom
(
) médio
) excelente
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