2015 MOVIMENTAÇÃO DO EMPREGO NO SETOR DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA Presidente Nacional José Roberto Bernasconi Diretor Executivo Antonio Othon Pires Rolim Gerente Executivo Claudinei Florencio Consultor Técnico Jorge Hori Pesquisa e Desenvolvimento de Conteúdo Pâmela C. Barbosa Felício Está é uma publicação do Departamento de Dados Setoriais do Sinaenco. A reprodução deste conteúdo, em sua totalidade ou parte dele, é permitida desde que citada a fonte. 1 Sumário 1. 1.1. EVOLUÇÃO GERAL ........................................................................................ 3 Movimentação do emprego - comparação com todos os setores da economia, o setor de Serviços e Construção Civil ......................................................................... 5 1.1.1. Todos os setores da economia e a A&EC.................................................... 5 1.1.2. Setor de serviços e a A&EC ...................................................................... 6 1.1.3. Setor da construção civil ......................................................................... 7 2. MOVIMENTAÇÃO DO EMPREGO NO SETOR DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA......................................................................................................... 9 2.1. Movimentação do emprego por região ........................................................ 11 2.2. Movimentação do emprego por unidade federativa ...................................... 13 Anexo I - Relação mensal das admissões efetuadas no segmento da Arquitetura e da Engenharia por unidade federativa – (jan/mar) 2015 ............................................... 16 Anexo II - Relação mensal das demissões efetuadas no segmento da Arquitetura e da Engenharia por unidade federativa – (jan/mar)2015 ................................................ 16 Fonte ................................................................................................................. 18 2 1. EVOLUÇÃO GERAL No primeiro trimestre de 2015, todos os setores da economia foram responsáveis por 4,9 milhões de admissões em todo o país, sendo o resultado alcançado 10,28% inferior ao registrado no mesmo período de 2014. As admissões foram superadas pelo volume de demissões que totalizaram no período o montante de 5 milhões de profissionais afastados de seus postos de trabalho, resultando num saldo negativo de 65 mil postos de trabalho. Em 2015, diversamente do que ocorreu em 2014 e anos anteriores, o primeiro trimestre não foi o de recuperação das perdas que normalmente ocorrem no final do ano. A indústria é o setor mais afetado pela crise, com a retirada dos incentivos fiscais que a sustentavam (IPI reduzido para a indústria automobilística e linha branca), além da suspensão do Minha Casa Melhor. No entanto, por pressões sindicais e apoio governamental, as indústrias estão postergando as demissões com a concessão de férias antecipada e lay-offs, e com isso ainda manter um saldo positivo no primeiro trimestre. Sem uma melhoria rápida da conjuntura econômica, esses mecanismos paliativos se transformarão em demissões, pois as perspectivas são de aumento significativo de demissões e redução dos saldos. No trimestre, a construção civil apresentou um pequeno saldo negativo que tende a aumentar nos próximos meses. O setor da construção civil não terá condições de compensar as perdas de empregos da indústria, como o fez até o primeiro semestre de 2014, quando terminaram ou foram suspensas as obras dos estádios e da infraestrutura para a Copa. Infelizmente, a tendência é que este setor acompanhe a indústria. O comércio é um dos setores que sempre compensou as perdas industriais, movimentando as vendas de produtos importados em substituição aos nacionais. Com a abertura da economia, o comércio atacadista e varejista não se ressente das eventuais quedas de produção da indústria brasileira. Aquele promove a importação de produtos, por preços até mais vantajosos do que dos nacionais, mantendo ou até aumentando as suas margens e os empregos. Num mercado aberto, a crise da produção industrial nacional não tem impacto direto, mas indireto por meio da redução da massa salarial interna. O agravamento da crise de demanda interna das famílias, pressionadas pelos aumentos dos alimentos e de serviços públicos básicos, principalmente da eletricidade, fez com que o comércio apresentasse a maior queda entre os saldos de admissão e desligamentos, com uma redução de 126 mil postos de trabalho. O comércio só se recuperará com o crescimento dos demais setores que ampliem o volume de demanda interna. A curto prazo dependerá dos gastos dos rentistas com o aumento das taxas de juros, mas como é uma atividade de risco, por conta das 3 inadimplências, os comportamentos individuais são de cautela nos gastos, o que influencia os índices do conjunto. Os serviços ainda sustentam o crescimento, mesmo que que em pequena escala, conforme analisado adiante. Gráfico 1 - Admissões e desligamentos efetuados em todos os setores da economia – (jan/mar) 2015 2.500.000 2.024.979 1.926.081 2.000.000 1.500.000 1.294.822 1.169.352 868.053 882.788 1.000.000 624.774 571.017 500.000 - 15.562 10.834 Extrativa mineral 31.602 20.444 25.50724.926 Indústria de Serviços transformação Industr de Utilidade Pública Construção Civil ADM Comércio Servicos 256.261 249.937 Administração Agropecuária, Pública extr vegetal, caça e pesca DES Fonte: CAGED, 2015 No período analisado foram extintos 65 mil postos empregos por todos os setores da economia. Assim como no ano passado, o setor de Serviços continua sendo a principal fonte da manutenção do emprego, sendo responsável por 40,78% das admissões e 38,28% dos desligamentos. Devido a este volume de movimentação, o setor também é responsável por grande parte dos empregos gerados neste período sendo que apesar de registrar um saldo positivo no trimestre com 98 mil novos postos de trabalho, este valor é 152% menor quando comparado à 2014, quando o setor foi responsável pela criação de 168 mil empregos. Neste primeiro trimestre, pode-se afirmar que o emprego no setor de Serviços foi sustentado pelas seguintes atividades: Ensino: apesar de não manter um alto volume na movimentação do emprego, é responsável pela maior criação de empregos no país exatamente 58 mil postos de trabalho. O primeiro trimestre é o início do ano letivo, sendo usual o crescimento do setor no período. 4 Com e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnicos: possui grande movimentação de admissões e demissões, sendo o propulsor de 23 mil empregos. Serviços médicos, odontológicos e veterinário: outra atividade de prestação de serviços que obteve o terceiro melhor resultado na criação de empregos, foram 16 mil postos no primeiro trimestre. Em contrapartida, as atividades que contribuíram efetivamente para o declínio do emprego na economia foram o Comercio Varejista que somente no período analisado realizou 126 mil demissões e a Construção Civil que demitiu 54 mil profissionais. Gráfico 2 – Comparativo do saldo de movimentação do emprego por setores da economia - (jan/mar) 2015 - 2014 350.000 290.418 300.000 250.000 200.000 168.026 150.000 90.467 100.000 50.000 -50.000 63.113 98.898 890 14.735 -4.728 Extrativa Indústria de mineral transformação -100.000 13.997 2.870 581 Serviços Industr de Utilidade Pública Construção Civil -53.757 Comércio -58.788 Servicos 9.843 11.158 -6.324 Administração Agropecuária, Pública extr vegetal, caça e pesca Total -64.907 -125.470 -150.000 2015 2014 Fonte: CAGED, 2015 1.1. Movimentação do emprego - comparação com todos os setores da economia, o setor de Serviços e Construção Civil 1.1.1. Todos os setores da economia e a A&EC Diferentemente do ano passado, o segmento da arquitetura e engenharia consultiva vem apresentando um índice de participação menor na movimentação do emprego do país, pois as admissões mantem neste primeiro trimestre uma contribuição de 0,80% em âmbito nacional, enquanto os desligamentos apresentam índice superior de 0,98%. Ou seja, seguem a tendência geral no esfriamento das admissões e apresentam um volume de demissões superior à média geral, como decorrência da paralização das perspectivas de investimentos. 5 Tabela 1 - Participação do segmento da arquitetura e engenharia na movimentação do emprego nacional – (jan/mar) 2015 Admissões Desligamentos Período Brasil A&EC % Período Brasil A&EC % jan 1.600.094 13.390 0,84% fev 1.646.703 12.420 0,75% jan 1.681.868 15.341 0,91% fev 1.649.118 16.470 1,00% mar 1.719.219 13.743 0,80% mar 1.699.937 17.295 1,02% Total 4.966.016 39.553 0,80% Total 5.030.923 49.106 0,98% Saldo de Movimentação do emprego Período Brasil A&EC % jan -81.774 -1951 2,39% fev -2.415 -4050 167,70% mar 19.282 -3.552 -18,42% Total -64907 -9553 14,72% Fonte: CAGED, 2015 1.1.2. Setor de serviços e a A&EC No setor de serviços, o segmento da A&EC registrou contribuição semelhante para as admissões e desligamentos efetuados no período, de 1,95% e 2,5% respectivamente. Em relação ao saldo de movimentação do emprego, a contribuição da A&EC impactou negativamente em 9,66%. O setor de A&EC não tem conseguido compensar as perdas de empregos na indústria, como ocorre com outros setores de serviços. Por ser uma atividade predominantemente B2B (business to business) ou seja, de serviços prestados a outras empresas e não para o consumo final (o B2C – business to consumer) é mais afetado pela retração empresarial e, principalmente, do setor público. Tabela 2 - Participação da arquitetura e engenharia dentro do macrossetor de serviços – (jan/mar) 2015 Admissões Desligamentos Período Serviços A&EC % Período Serviços A&EC % jan 635.815 13.390 2,11% jan 642.956 15.341 2,39% fev 680.369 12.420 1,83% fev 628.108 16.470 2,62% mar 708.795 13.743 1,94% mar 655.017 17.295 2,64% Total 2.024.979 39.553 1,95% Total 1.926.081 49.106 2,55% 6 Saldo de Movimentação do emprego Período Serviços A&EC % jan -7.141 -1951 27,32% fev 52.261 -4050 -7,75% mar 53.778 -3552 -6,60% Total 98.898 -9553 -9,66% Fonte: CAGED, 2015 1.1.3. Setor da construção civil A construção civil é um dos setores que mais afetados com a retração sofrida na economia durante o primeiro semestre. As admissões registram 571 mil profissionais contratados, mas este resultado é 19% inferior quando comparado ao realizado no mesmo exercício de 20134. O número de profissionais demitidos também registrou uma queda, bem inferior às admissões de apenas 1,77%; em contrapartida, o reflexo desta movimentação pode ser visto por meio do saldo de movimentação do emprego, que teve uma baixa de 178% que culminou com o cancelamento de 53 mil empregos. Tabela 3 - Movimentação do emprego na construção civil – (jan/mar) 2015 Admissões Desligamentos Construção civil 2014 2015 % Construção civil 2014 2015 % jan 244.400 199.450 -18,39% jan 210.999 209.179 -0,86% fev 248.124 183.234 -26,15% fev 210.397 209.057 -0,64% mar 212.436 188.333 -11,35% mar 214.667 206.538 -3,79% Total 704.960 571.017 -19,00% Total 636.063 624.774 -1,77% Saldo de Movimentação do emprego Construção civil 2014 2015 % jan 33.401 -9.729 -129,13% fev 37.727 -25.823 -168,45% mar -2.231 -18.205 716,00% Total 68.897 -53.757 -178,03% Fonte: Caged, 2015 A construção civil não repetiu o ciclo usual, de retorno dos trabalhadores depois de férias prolongadas de final de ano. O mercado imobiliário, principalmente em São Paulo, 7 ainda está alimentado pelas incorporações licenciadas antes do novo plano diretor, mas o hiato do plano e as condições desfavoráveis do mercado imobiliário, agora agravadas pelas maiores exigências da Caixa Econômica Federal nos financiamentos imobiliários, deverão enfraquecer o mercado de trabalho do setor. O mercado imobiliário do Rio de Janeiro vem sofrendo o impacto da desaceleração dos investimentos da Petrobras. O mesmo ocorre com o mercado imobiliário da Baixada Santista que aposta nos vultosos investimentos do pré-sal na região, o que não se confirmou e não tem perspectivas de concretização a curto prazo. O programa Minha Casa, Minha Vida, ainda espera pela definição do nível de ajuste fiscal. Se as medidas propostas pelo Ministro Joaquim Levy não forem aprovadas, os cortes orçamentários serão maiores e afetarão drasticamente o programa MCMV, que depende de subsídios do Tesouro Nacional. Os investimentos em infraestrutura estão suspensos em função da Operação Lava-Jato, com paralização de obras em andamento, pela contenção dos pagamentos das medições e dos financiamentos oficiais. As novas contratações não estão sendo liberadas, por insegurança na disponibilidade de verbas. 8 2. MOVIMENTAÇÃO DO EMPREGO NO SETOR DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA Os resultados da movimentação do emprego no primeiro trimestre são alarmantes para o setor da arquitetura e engenharia. Devido à instabilidade econômica, aumento da inflação, a diminuição das contratações por parte dos órgãos públicos relacionada à mudança de governo, a suspensão de contratos e/ou pagamentos de obras que estavam em andamento e a contenção de custos decorrente de projeção do cenário desfavorável vem impactando negativamente em todos os setores e com mais intensidade na atividade de A&EC. A junção de todas essas variáveis, resultou no aumento do número de demissões. O setor da Arquitetura e Engenharia Consultiva registrou até março, a contratação de apenas 39.553 profissionais, uma queda de 29,16% ou seja quase 1/3 das admissões realizadas em relação ao primeiro trimestre de 2014. Gráfico 3 - Admissões efetuados no segmento da Arquitetura e Engenharia no Brasil – (jan/mar) 2015 Admissões - comparativo 25.000 20.047 18.838 16.946 20.000 13.743 12.420 13.390 15.000 10.000 5.000 0 jan fev 2014 mar 2015 Fonte: CAGED, 2015 A movimentação do emprego no setor engenharia é menor em 2015 e não há expectativa de um cenário mais favorável para os próximos meses. Assim como as admissões, os desligamentos de empregados também registraram retração só que em menor nível, apenas 7,06%. 9 Gráfico 4 - Desligamentos efetuados no segmento da Arquitetura e Engenharia no Brasil – (jan/mar) 2015 Demissões - comparativo 17.897 17.816 17.123 18.000 17.295 16.470 17.000 15.341 16.000 15.000 14.000 jan fev mar 2014 2015 Fonte: CAGED, 2015 Durante o primeiro trimestre, o saldo de movimentação do emprego no setor da A&EC fechou o período negativo em 9.553 empregos, em suma pode-se afirmar que estes postos de trabalho foram extintos do setor e devido ao atual cenário não há previsão de reposição. Com o declínio das contratações e a estabilidade das demissões era previsível que o setor apresentaria um péssimo desempenho, sendo que quando comprado o saldo de movimentação do emprego entre os anos 2015/2014 constata-se uma queda de 418%. Gráfico 5 - Saldo de movimentação do emprego no segmento da arquitetura e engenharia no Brasil – (jan/mar) 2015 4000 2995 2150 2000 0 -2000 1022 -1.951 jan fev -177 mar Total -4.050 -4000 -3.552 -6000 -8000 -9553 -10000 -12000 2014 2015 Fonte: CAGED, 2015 10 2.1. Movimentação do emprego por região Analisando a movimentação do emprego por região, constata-se que o Sudeste continua reunindo a maior contribuição nas admissões ocorridas no país com participação de 57,27%, seguido pelo Nordeste com 18,58%. No que concerne ao volume de admissões, houve diminuição do índice de participação nas regiões Norte e Sudeste entre 2014 e 2015. Gráfico 6 –Índice de participação nas admissões realizadas no segmento da arquitetura e engenharia por região brasileira (jan / mar) 2015 2,67% 7,01% 18,58% 14,48% NORTE NORDESTE SUDESTE SUL 57,27% CENTRO-OESTE Fonte: Caged, 2015 Devido a maior concentração do emprego formal, o Sudeste também é responsável pela maior parte dos desligamentos reunindo 60,38% destes profissionais, seguido pelo Nordeste com 18,49% dos desligamentos. Diferentemente das admissões, no comparativo entre os anos o índice de participação por região entre 2014 e 2015 registrou uma diminuição de percentual, isso significa que de certa forma todas as localidades registraram um aumento do nível de demissões neste primeiro trimestre. 11 Gráfico 7 –Índice de participação nas demissões realizadas no segmento da arquitetura e engenharia por região brasileira (jan/mar) 2015 3,44% 11,72% 5,98% 18,49% NORTE NORDESTE SUDESTE SUL 60,38% CENTRO-OESTE Fonte: Caged, 2015 Com relação ao saldo de movimentação do emprego, todas as regiões do país registraram desempenho negativos provocados pela diminuição das contratações e estabilidade ou até mesmo um leve crescimento nos desligamentos. O destaque fica por conta do Sudeste, onde registrou-se o cancelamento de quase 7 mil empregos. Gráfico 8 – Saldo de movimentação do emprego no segmento da arquitetura e engenharia por região brasileira (jan/mar) 2015 -166 CENTRO-OESTE -28 SUDESTE -6998 -1729 NORDESTE -632 -8000 -7000 SUL -6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 NORTE 0 Fonte: Caged, 2015 12 2.2. Movimentação do emprego por unidade federativa Grande parte das admissões realizadas no setor da arquitetura e engenharia consultiva está concentrada no Sudeste, sendo que no período analisado São Paulo, Minas e Rio de Janeiro foram responsáveis por concentrar 54,48% das admissões efetuadas no país. São Paulo ainda é o estado com maior volume de contratações, registrando neste primeiro trimestre 11,279 pessoas admitidas no setor; na sequência aparecem o Rio de Janeiro, com 5.314, e Minas, com 4.958. No ano passado, já era possível detectar a perda de dinamismo no mercado de trabalho no setor da A&EC, mas em 2015 é ainda mais agravante: os três estados que concentram a maior parte dos empregos contrataram em média um terço a menos do que no ano anterior, segundo dados disponibilizados pelo Caged. A relação completa das admissões por estado encontra-se no Anexo I. Tabela 4 - Comparativo das admissões efetuadas no segmento da arquitetura e engenharia, nos estados de SP, RJ e MG – (jan/mar) 2015 UF 2015 2014 % SP 11279 17276 -34,71% RJ 5314 7812 -31,98% MG 4958 6913 -28,28% Fonte: CAGED, 2015 No que se refere aos desligamentos, os três estados detêm grande participação nos resultados, pois em conjunto concentram 56,37% das demissões efetuadas no período analisado. São Paulo ocupa a primeira posição, com 13.549 profissionais demitidos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6.496, e Minas, com 7.634. As demissões também registraram uma retratação em São Paulo e Rio de Janeiro, porém num patamar inferior que não conseguiu suprir a diferença evidenciadas nas admissões. A relação completa das demissões por estado encontra-se no Anexo II. 13 Tabela 5 – Comparativo desligamentos efetuadas no segmento da arquitetura e engenharia, nos estados de SP, RJ e MG – (jan/mar) 2015 UF 2015 2014 % SP 13549 15833 -14,43% RJ 6496 8112 -19,92% MG 7634 7336 4,06% Fonte: CAGED, 2014 O resultado desta movimentação do emprego é que estes três estados que compõem a região Sudeste foram responsáveis por grande parte da extinção de postos no país. Do saldo negativo de 9.553 empregos durante o primeiro trimestre no segmento da A&EC, exatamente 6.128 postos de trabalho extintos pertencem à está tríade. Quase todos as localidades registraram um desempenho negativo neste início de ano, exceto os estados de SC, TO, GO, MT e SE que em conjunto criaram apenas 387 empregos no setor. O melhor resultado é o de Santa Catarina oriunda dos investimentos em infraestrutura no Complexo Portuário de Itajaí. Tabela 6 – Saldo de movimentação do emprego no segmento da Arquitetura e da Engenharia por unidade federativa - (jan/mar) 2015 UF Jan/15 fev/15 mar/15 Total Acre -13 -21 -38 -72 Alagoas -30 63 -63 -30 Amapá Amazonas -48 -11 4 -55 -3 -17 17 -3 Bahia 378 -837 198 -261 Ceará -131 -67 -168 -366 Distrito Federal -66 0 -73 -139 Espírito Santo 7 -387 -490 -870 Goiás 77 34 -38 73 Maranhão -119 -2 14 -107 Mato Grosso -67 108 22 63 Mato Grosso do Sul -103 -20 -40 -163 Minas Gerais -578 -750 -1348 -2676 Para -219 -150 -142 -511 Paraíba -17 2 -12 -27 Paraná 24 37 -191 -130 Pernambuco -208 -263 -421 -892 14 Piauí 3 -2 -5 -4 Rio de Janeiro -443 -371 -368 -1182 Rio Grande do Norte -3 -60 -15 -78 Rio Grande do Sul 94 -63 -64 -33 Rondônia -30 -14 -7 -51 Roraima -19 0 -1 -20 Santa Catarina 187 -48 -4 135 São Paulo -629 -1231 -410 -2270 Sergipe 4 -9 41 36 Tocantins 1 29 50 80 Total -1951 -4050 -3552 -9553 Fonte: CAGED, 2015 15 Anexo I - Relação mensal das admissões efetuadas no segmento da Arquitetura e da Engenharia por unidade federativa – (jan/mar) 2015 UF jan/15 fev/15 mar/15 Total Acre 8 5 23 36 Alagoas 41 109 49 199 Amapá 37 49 43 129 Amazonas 58 25 66 149 Bahia 1534 972 1480 3986 Ceará 163 129 221 513 Distrito Federal 244 312 314 870 Espírito Santo 446 313 341 1100 Goiás 408 293 282 983 Maranhão 104 159 190 453 Mato Grosso 104 207 125 436 Mato Grosso do Sul 138 157 188 483 Minas Gerais 1824 1519 1615 4958 Para 141 197 154 492 Paraíba 31 35 42 108 Paraná 612 650 567 1829 Pernambuco 594 460 429 1483 Piauí 28 20 15 63 Rio de Janeiro 1650 1612 2052 5314 Rio Grande do Norte 105 139 136 380 Rio Grande do Sul 788 628 758 2174 Rondônia 15 12 10 37 Roraima 3 7 3 13 Santa Catarina 595 561 567 1723 São Paulo 3636 3755 3888 11279 Sergipe 43 36 85 164 Tocantins 40 59 100 199 Total 13390 12420 13743 39553 Fonte: Caged, 2015 Anexo II - Relação mensal das demissões efetuadas no segmento da Arquitetura e da Engenharia por unidade federativa – (jan/mar)2015 UF Acre jan/15 21 fev/15 mar/15 Total 26 61 108 229 Alagoas 71 46 112 Amapá 85 60 39 184 Amazonas 61 42 49 152 1809 1282 4247 879 1009 Bahia 1156 Ceará 294 196 389 Distrito Federal 310 312 387 16 Espírito Santo 439 700 831 1970 910 Goiás 331 259 320 Maranhão 223 161 176 560 Mato Grosso 171 99 103 373 177 228 646 7634 Mato Grosso do Sul 241 Minas Gerais 2402 2269 2963 Para 360 347 296 1003 Paraíba 48 33 54 135 613 758 1959 2375 Paraná 588 Pernambuco 802 723 850 Piauí 25 22 20 67 Rio de Janeiro 2093 1983 2420 6496 199 151 458 2207 Rio Grande do Norte 108 Rio Grande do Sul 694 691 822 Rondônia 45 26 17 88 Roraima 22 7 4 33 609 571 1588 13549 Santa Catarina 408 São Paulo 4265 4986 4298 Sergipe Tocantins 39 39 45 30 44 50 128 119 Total 15341 16470 17295 49106 Fonte: Caged, 2015 17 Fonte CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Bases Estatísticas do CAGED. Site do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, 2015. 18