ANO 18 - Nº 400 SEGUNDA QUINZENA DE DEZEMBRO DE 2013 PAPA PEDE A FRATERNIDADE COMO ALICERCE PARA A PAZ 17 An s O VERBO A ser viç o da v ida DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP O Verbo A Fé da Igreja - 16 Editorial Retrospectiva: tempo de gratidão e de conversão V ivemos um ano rico em graças, inaugurado como o Ano da Fé, que nos colocou com vigor dentro da Jornada Mundial da Juventude no Brasil. Antes disso, precisamos parar, refletir e chorar a morte estúpida de 237 pessoas, a maioria jovens rapazes e moças, numa tragédia sem precedentes no País, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O fato mobilizou a Igreja em preces e em uma posição clara na defesa da vida, recordando que a 50ª Campanha da Fraternidade (CF 2013) teria como tema “Fraternidade e Juventude” e como lema o “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). O ano começou com uma espécie de “susto”: no dia 11 de fevereiro, surpreendentemente, Bento XVI anunciou sua renúncia ao Papado. O sopro do Espírito transformou o susto em surpresa e, passado o período regulamentar, o Colégio de Cardeais elegeu, em 15 de março, o Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio para ser o primeiro americano e jesuíta Papa. Ele adotou o nome de Francisco e ao assumir sua missão pediu a bênção e a oração dos fiéis na sua primeira aparição. Francisco apontou logo o rumo que deseja para a Igreja: a quer perto dos mais pobres, despojada, menos ritualista e mais encarnada, escrevendo menos e abraçando mais. Começou seu ministério desconstruindo pompas e barreiras. Abraçou os jovens, as crianças, as famílias nas ruas do Brasil e ao País todo, num cafezinho tomado com simplicidade numa casa em que foi acolhido. Caminhou no meio da multidão e viajou num carro popular. Em sua primeira exortação apostólica, Evangelii Gaudium – A Alegria do Evangelho, pede uma evangelização na alegria. A renúncia de Bento XVI e a posse de Francisco registrados aqui serão não apenas dos fatos mais significativos de 2013, mas estarão entre os principais acontecimentos do século 21. Destacamos nesta edição, também, a realização das jornadas diocesanas Vocacional, da Unidade, da Diretor Responsável Dom Vicente Costa Bispo Diocesano Diretores Fundadores Dom Roberto Pinarello de Almeida Dom Amaury Castanho (In memoriam) Editor-chefe Padre Jorge Demarchi Coordenadores Administrativos Diácono Diógenes Faustini e Maria Laura Pinheiro Dias 2 Caridade e dos Catequistas, além da participação na Jornada Mundial da Juventude. São essas algumas das riquezas que juntamos todos nós para a vida eterna. Claro, temos de registrar como um momento forte, de tristeza, para o qual toda a Diocese se voltou: a morte de Dom Joaquim Justino Carreira, no dia 1º de setembro. Ele deixou a Diocese de Jundiaí em 2005, após sua sagração ao episcopado. Ordenado sacerdote diocesano em 19 março de 1977, deixou-nos uma lição de amor à missão apostólica, de alegria de viver e de esperança na vida eterna. Na lembrança de Dom Joaquim, homenageamos aqui todos os outros irmãos sacerdotes, religiosos e religiosas que também partiram para a Casa do Pai em 2013. E se este final de ano é tempo de gratidão, que 2014 seja tempo de conversão para a paz, o perdão e o amor, tempo de olhar para o alto, tempo de olhar para frente e seguir Jesus! Feliz Ano Novo! Amém! Para concluirmos nossa série de artigos sobre a Fé da Igreja falaremos hoje sobre uma palavra que sempre pronunciamos, mas que nem sempre compreendemos seu significado: a palavra “Amém”. Esta palavra sempre conclui as orações que rezamos, particularmente o Credo que professamos. É uma palavra de origem hebraica que significa “assim é/assim seja ou deveras/verdadeiramente”. Ela comporta a ideia de rochedo, de solidez. É aquilo ao qual podemos agarrar-nos para sermos salvos, mesmo quando tudo parece desmoronar. Daí também a ideia de confiança e abandono na Palavra e no projeto de Deus, porque Ele nos ampara e nos sustenta. Dessa forma, Jesus é o Amém do Pai, pois durante toda a sua vida, e especialmente durante sua Paixão, Jornalista Responsável Cx. Postal 21 Diácono Pedro Fávaro Jr. - MTB 11.659 CEP 13.208-200 - JUNDIAÍ - SP Jornalistas (Redação e diagramação) Fone: (11) 4583-7474, Ramal 7496 E-mail: [email protected] Jussane Cristina da S. C. Rodrigues Monique Ribeiro Mangussi Homepage da Diocese de Jundiaí: Diagramação www.dj.org.br Fábio Henrique Campos Impressão O VERBO Lauda Editora Consultoria e Comunicações Ltda. ANO 18 - Nº 400 2ª quinzena Dezembro de 2013 Publicação oficial autorizada pela Redação: Cúria Diocesana Diocese de Jundiaí. Registrado sob o Rua Roberto Mange, 400 -Anhangabaú nº 88.757, Lei 6015/73. Autorizadas 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 apoiou-se apenas no Amor do Pai e aderiu totalmente à vontade de salvação, até a morte de Cruz. Pelo mistério da Cruz, por seu “Amém” doloroso, Jesus transforma toda a morte em Vida Eterna, todo mal em potência de salvação para o mundo. A partir da sua ressurreição, seu “Amém” espalha-se pelo mundo todo, entra no coração do cristão pela fé e sempre acaba por mostrar-se a quem procura a verdade com honestidade e perseverança. Por isso, todas as vezes que dizemos “Amém” damos uma adesão total ao Senhor, entregamo-nos totalmente a Ele. Em nossos corações, esse “Amém” vitorioso de Jesus nada mais é que a Fé. E com o nosso Amém afirmamos mais uma vez: creio e professo. Diácono Jonatas Rodrigues da Silva transcrições desde que mencionada a fonte. Os artigos são de responsabilidade de seus autores. Podem ser enviados com antecedência à Redação que, todavia, não abre mão de editálos. O ideal é que sejam enviados à redação por e-mail ou em CD-ROM. A tiragem desta edição é de 15.000 exemplares e a circulação abrange as 64 paróquias e comunidades das cidades de Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Pirapora do Bom Jesus, Salto, Santana de Parnaíba e Várzea Paulista. O VERBO Palavra do Pastor Mais um ano está chegando ao fim... “Louvai o Senhor, pois ele é bom: pois eterno é seu amor” (Sl 136[137],1). Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí P rezados irmãos e irmãs da Igreja de Deus que se faz presente na Diocese de Jundiaí: Mais um ano chega ao fim e mais um novo ano se aproxima. Este ano de 2013 foi marcado pela celebração do Ano da Fé. No dia 11 de outubro de 2012, na Praça São Pedro, Roma, Itália, o então Papa Bento XVI celebrava a missa de abertura do Ano da Fé, estendendo-o até o dia 24 de novembro de 2013. Um olhar retrospectivo do Ano da Fé faz colher muitos frutos de extrema importância para a caminhada da Igreja. No decorrer deste ano tivemos uma grande surpresa: o próprio Papa Bento XVI, que propusera a sua realização, renunciou no dia 11 de fevereiro. Ele nos deu um grande testemunho de fé em Jesus Cristo e do amor à Igreja. Em sua despedida dos fiéis, na Praça São Pedro, ele afirmou: “Estamos no Ano da Fé, que desejei para reforçar a nossa fé em Deus num contexto que parece colocá-Lo cada vez mais em segundo plano. Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que aqueles braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar a cada dia, mesmo no cansaço. Gostaria que cada um se sentisse amado por aquele Deus que doou o seu Filho O VERBO por nós e que nos mostrou o seu amor sem limites. Gostaria que cada um sentisse a alegria de ser cristão” (27 de fevereiro). Meus queridos diocesanos e diocesanas: a Providência divina escolheu um novo Papa para dirigir a sua Igreja. Desde o início de sua missão como Pastor da Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro (19 de março), o Papa Francisco vem mostrando que o tema da missão está no centro de suas palavras e de suas atitudes. O Papa nos fala de uma Igreja que é mãe, que deve estar próxima às pessoas, que assume sua vocação de ser pobre e para os pobres, assumindo um estilo simples e próximo na maneira de estar à frente do Povo de Deus. O Papa Francisco insiste em temas como: a nova evangelização, a iniciação à vida cristã, a formação de todos – leigos, religiosos e ministros ordenados − a revisão da colegialidade episcopal, a reforma da Cúria Romana, a reforma econômica do Vaticano... Enfim, o essencial para a Igreja é anunciar o Evangelho e propiciar a todos as condições para o encontro pessoal e profundo com Jesus Cristo. Desejo que em cada momento do novo ano, todos nós sintamos “a alegria do Evangelho que enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” Destaco também três momentos do pontificado do Papa Francisco neste ano de 2013: (1) A realização da 28ª Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro (23 a 28 de julho), quando, no encerramento daquele grandioso evento, diante de uma multidão incontável reunida na praia de Copacabana, o Papa Francisco convocou os jovens do mundo inteiro a serem “verdadeiros protagonistas da evangelização”; (2) A publicação da primeira Carta Encíclica do Papa Francisco sobre a fé: Lumen fidei (29 de junho), na qual ele afirma que a luz da fé nos ensina a olhar a existência pessoal e a história do mundo com os olhos de Jesus; (3) E agora mais recentemente, a publicação da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium na qual o Papa Francisco nos fala sobre a imensa alegria de anunciar o Evangelho no mundo atual. Neste ano de 2013, dentro do Ano da Fé, a nossa Diocese realizou 15 eventos. Demos graças a Deus porque assim procuramos professar, celebrar, viver e rezar melhor a nossa fé em Jesus Cristo. No que diz respeito aos queridos presbíteros, neste ano tivemos alegrias e tristezas. Cinco novos presbíteros foram ordenados: padres Samuel Maciel Romão (3 de maio), Alexandre Rogério Theodoro (24 de maio), Enéas de Camargo Bête (31 de maio), João Luiz Dias (9 de agosto) e Lupércio Batista Martins (20 de dezembro). Perdemos também quatro presbíteros chamados à presença de Deus na vida eterna: monsenhor André Mortari (2 de julho), padres Divo Pedro Binotto, SDS (23 de outubro); Joel Baptista, SDS (30 de outubro) e José Domingos Sávio Santos Freire (7 de novembro). Meus queridos diocesa- 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 nos e diocesanas: como será a nossa caminhada evangelizadora no próximo ano de 2014? Espero que todos assumam o novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, a fim de tornar a querida e amada Diocese de Jundiaí “casa da iniciação à vida cristã”. A partir do encontro com Jesus Cristo queremos acolher e acompanhar todos aqueles que desejam percorrer o itinerário permanente de sua formação cristã. Certamente encontraremos desafios e dificuldades. Mas, como o Apóstolo Paulo, exortoos: “Meus queridos irmãos, sede firmes, inabaláveis, progredindo na obra do Senhor, certos de que vossas fadigas não são em vão, no Senhor” (2Cor 15,58). De coração, desejo que em cada momento do novo ano, todos nós sintamos “a alegria do Evangelho que enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (Evangelii Gaudium, n. 1). Sim, meus queridos irmãos e irmãs: no próximo ano “é o Ressuscitado que nos diz, com uma força que nos enche de imensa confiança e firmíssima esperança: ‘Eu renovo todas as coisas’ (Ap 21,5). Com Maria, avançamos confiantes para esta promessa” (Evangelii Gaudium, n. 288). A todos desejo um Feliz Ano Novo para que a paz, a alegria e a esperança que o Nascimento de Jesus veio trazer ao mundo se façam presentes em cada momento de 2014. E a todos abençoo. 3 O Verbo Voz de Roma Fraternidade, fundamento e caminho para a paz N Divulgamos, a seguir, os principais trechos da mensagem do Papa Francisco para a celebração do Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2014. esta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. (...) A fraternidade é uma dimensão essencial do homem, sendo ele um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão. (...) E convém desde já lembrar que a família é a fonte de toda a fraternidade. (...) A fraternidade humana foi regenerada em e por Jesus Cristo, com a sua morte e ressurreição. (...) Quem aceita a vida de Cristo e vive n’Ele, reconhece Deus como Pai e a Ele Se entrega totalmente, amando-O acima de todas as coisas. (...) Suposto isto, é fácil compreender que a fraternidade é fundamento e caminho para a paz. A solidariedade cristã pressupõe que o próximo seja amado não só como “um ser humano com os seus direitos e a sua igualdade fundamental em relação a todos os demais, mas [como] a imagem viva de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e tornada objeto da ação permanente do Espírito Santo”, como um irmão. (...) Em muitas sociedades, sentimos uma profunda pobreza relacional, uma tal pobreza só pode ser superada através da redescoberta e valorização de relações fraternas no seio das famílias e das comunidades, através da partilha das alegrias e tristezas, das dificuldades e sucessos presentes na vida das pessoas. Além disso, se por um lado se verifica uma redução da pobreza absoluta, por outro não podemos deixar de reconhecer um grave aumento da pobreza relativa, isto é, de desigualdades entre pessoas e grupos que convivem numa região específica ou num determinado contexto histórico-cultural. (...) Há uma forma de promover a fraternidade – e, assim, vencer a pobreza – que deve estar na base de todas as outras. É o desapego vivido por quem escolhe estilos de vida sóbrios e essenciais, por quem, partilhando as suas riquezas, consegue assim experimentar a comunhão fraterna com os outros. Isto é fundamental, para seguir Jesus Cristo e ser verdadeiramente cristão. (...) A crise atual, com pesadas consequências na vida das pessoas, pode ser também uma ocasião propícia para recuperar as virtudes da prudência, temperança, justiça e fortaleza. (...) A todos aqueles que vivem em terras onde as armas impõem terror e destruição, asseguro a minha solidariedade pessoal e a de toda a Igreja. De igual modo a Igreja levanta a sua voz para fazer chegar aos responsáveis o grito de dor desta humanidade atribulada e fazer cessar, juntamente com as hostilidades, todo o abuso e violação dos direitos fundamentais do homem. Por este motivo, desejo dirigir um forte apelo a quantos semeiam violência e morte, com as armas: naquele que hoje consi- derais apenas um inimigo a abater, redescobri o vosso irmão e detende a vossa mão! Renunciai à via das armas e ide ao encontro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação para reconstruir a justiça, a confiança e esperança ao vosso redor! (...) Por isso, faço meu o apelo lançado pelos meus Predecessores a favor da nãoproliferação das armas e do desarmamento por parte de todos, a começar pelo desarmamento nuclear e químico. (...) A fraternidade gera paz social, porque cria um equilíbrio entre liberdade e justiça, entre responsabilidade pessoal e solidariedade, entre bem dos indivíduos e bem comum. (...) A família humana recebeu, do Criador, um dom em comum: a natureza e somos chamados a administrá-la responsavelmente. De modo particular o setor produtivo primário, o setor agrícola, tem a vocação vital de cultivar e guardar os recursos naturais para alimentar a humanidade. (...) Nós, cristãos, acreditamos que, na Igreja, somos membros uns dos outros e todos mutuamente necessários, porque a cada um de nós foi dada uma graça, segundo a medida do dom de Cristo, para utilidade comum (cf. Ef 4, 7.25; 1 Cor 12, 7). Cristo veio ao mundo para nos trazer a graça divina, isto é, a possibilidade de participar na sua vida. (...) Deste modo, o serviço é a alma da fraternidade que edifica a paz. Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a compreender e a viver todos os dias a fraternidade que jorra do coração do seu Filho, para levar a paz a todo o homem que vive nesta nossa amada terra. Vaticano, 8 de Dezembro de 2013. Franciscus PP Fonte: vatican.va Vaticano lança e-book em homenagem ao Papa Francisco Ao completar 77 anos, em 7 de dezembro, o Papa Francisco foi homenageado, pelo site do Vaticano (www.vatican.va) com um e-book, intitulado “A ternura de Deus... expressa-se nos sinais...”. O álbum contém 32 4 fotografias e citações de Francisco, em diferentes contextos. “Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do fato de possuirmos mui- tas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós”. Esta é uma das citações, que acompanham o álbum de fotografias digital do papa, pronunciada durante sua homilia, no dia 24 de março, na Praça de São Pedro, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude. O e-book encontra-se disponível em diferentes idiomas. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Fonte: cnbb.org.br O VERBO Igreja na Diocese E stivemos no dia 13 de dezembro em visita no sítio São Miguel Arcanjo, da Missão Belém. Dom Vicente, eu e o diácono Antonio Lança. Esse sítio fica na cidade de Jarinú e acolhe os moradores de rua que querem se reerguer. Visitamos várias dependências do local, tais como: padaria, marcenaria, serralheria, e duas das dezenove casas que abrigam esses exmoradores de rua. Nos impressionou a organização, a limpeza, o acolhimento que recebemos e a alegria daqueles irmãos, que, aos poucos vão se firmando na caminhada, graças à escuta da Palavra de Deus, orações, carinho e amor a eles dedicado pelos monitores, que já estão re- O Natal na Missão Belém cuperados a mais tempo. Porém, o lugar mais lindo e mais Sagrado do sítio é a gruta que abriga, numa primeira entrada o presépio, que é a inspiração da missão Belém e uma segunda entrada onde fica uma simples, mas belíssima capela do Santíssimo. Ao entrar, nos deparamos com Jesus menino, o Jesus história que se dignou a se tornar igual a nós para nos resgatar do pecado e da morte. O segundo encontro, mais profundo, mais forte e transformador, é o encontro com Jesus ressuscitado no Santíssimo Sacramento. A gruta é feita em tamanho natural, imitando aquela que teria sido a gruta de Belém que abrigou Maria grávida e o seu esposo José. Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, preside missa durante sua visita ao sítio São Miguel Arcanjo, da Missão Belém. É feita de barro e o chão é todo forrado de capim. Dá uma sensação muito forte quando rezamos ali, no silêncio; sente-se o verdadeiro espírito de Jesus que veio pobre e para os pobres. Creio que foi a capela do Santíssimo mais bonita e mais autêntica que eu já vi. Esse é o verdadeiro Jesus dos Evangelhos. O Natal daqueles 400 ex-drogados, ex-detentos, ex-ladrões e ex-escravos de tantas outras coisas mundanas foi um Natal de paz, em oração, em fraternidade com o amor de uns pelos outros. Devido à situação de miséria e degradação em que viviam, certamente, muitos irmãos dali não sabiam o que era celebrar um Natal há muito tempo. Naquele dia 25 de dezembro na gruta de Belém, tratava-se de contemplar o nascimento de Jesus que vinha para salvar o mundo. Hoje, o Natal da missão Belém celebra o retorno à vida daqueles irmãos que estavam mortos e escravizados por vários vícios. Que Deus continue abençoando prodigamente toda a Missão Belém e que muitos outros irmãos, que ainda não ouviram o chamado, venham um dia para junto da missão e celebrem também o seu Natal. Desejo que todos nós também nos encontremos profundamente com Jesus Cristo em todos os dias de nossas vidas. Padre Norberto Savietto Seminaristas fazem semana missionária em Pirapora Todos os seminaristas da Diocese de Jundiaí participaram da 1ª Semana Diocesana Missionária dos Seminaristas, na Paróquia Santuário Senhor Bom Jesus, na cidade de Pirapora do Bom Jesus, entre os dias 15 e 22 de dezembro. Para a abertura do evento, uma missa foi celebrada pelo pároco do Santuário, padre Silvio Andrei Rodrigues e concelebrada pelo vigário paroquial cônego Godofredo Chantrain, OPraem. Com a paróquia repleta de fiéis, durante sua homilia, padre Silvio ressaltou que para a cidade de Pirapora do Bom Jesus foi um presente de Deus receber os seminaristas na terceira semana do Advento, uma semana de alegria e júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. Afirmou ainda que a IgreO VERBO O pároco do Santuário, padre Silvio Andrei Rodrigues, durante a celebração de abertura da 1ª Semana Diocesana Missionária dos Seminaristas. ja vive um estado permanente de missão e sendo assim, pediu para que todos aqueles que acompanhavam suas palavras abrissem as portas de suas casas e corações, com fé e generosidade a fim de receber a Palavra de Deus através dos seminaristas. Com o final da cerimônia eucarística, um show foi preparado no pátio em frente ao Alunos do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro participaram do show que aconteceu após a missa de abertura da Semana Missionária e encantaram o público. Santuário Bom Jesus, com a participação especial dos alunos do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro. Os expectadores puderam assistir uma bela apresentação. No decorrer da semana missionária, os seminaristas realizaram várias atividades como orações, espiritualidade conduzida por padres da Diocese de Jundiaí, visitas às famílias das comunidades São Benedito, São Judas Tadeu, Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida, participações nas celebrações eucarísticas e encontros com coordenadores das pastorais, movimentos e grupos. O Conselho Paroquial da Ação Evangelizadora (CPAE) também participou. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Os seminaristas realizaram as visitas em duplas, passando por cerca de 600 casas, no total. Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano, presidiu a celebração eucarística de encerramento e na ocasião, aqueles que participavam da missa puderam agradecer e se despedir do vigário paroquial cônego Godofredo, o último da Ordem dos Cônegos Regulares Premostratenses que ainda exercia o ministério sacerdotal na Paróquia Santuário. A Diocese de Jundiaí só tem a agradecer pela dedicação e trabalho do vigário, após os 126 anos de permanência e atuação da Ordem Premonstratense na cidade de Pirapora do Bom Jesus. Colaboração: Padre Silvio Andrei Rodrigues 5 Retrospectiva: Ano da Fé na Diocese Ano da Fé na Diocese de Jundiaí reforçou a centralidade de Jesus na vida do ser humano Em 11 de outubro de 2012, o Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, presidiu a celebração de abertura do Ano da Fé, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, em Jundiaí. Vários sacerdotes concelebraram e centenas de fiéis vindos de todos os cantos da Diocese participaram. Na oportunidade, representantes das paróquias receberam uma vela, símbolo do Ano da Fé na Diocese. No Sábado Santo, dia 30 de março, o Rito do Éfeta e a Profissão de Fé pública foi presidido pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí, reunindo cerca de 100 catecúmenos adultos, vindos de 15 paróquias da Diocese, e que foram batizados na Vigília Pascal. O encontro foi organizado pela Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética. A Jornada Diocesana Vocacional - realizada no domingo do Bom Pastor, dia 21 de abril, na matriz de São João Bosco, em Jundiaí - mostrou o rosto jovem da Igreja Particular de Jundiaí. O evento teve como finalidade despertar a juventude católica acerca de seu papel na Igreja e no mundo atual, e reuniu mais de dois mil jovens, dentre esses, crismandos, acólitos, jovens e adolescentes de grupos paroquiais e movimentos juvenis. A organização da Jornada ficou sob a responsabilidade da Pastoral Vocacional. C Realizada entre os dias 13 e 19 de julho, a Semana Missionária Diocesana da Juventude foi uma verdadeira manifestação de fé dos jovens da Diocese. Entre as diversas ações religiosas, missionárias e culturais programadas, destaca-se a Missa de Envio dos Jovens para a Jornada Mundial da Juventude, celebrada no Parque da Uva, em Jundiaí, no dia 19 de julho. A presença de cerca de 600 crianças e adolescentes de 23 paróquias da Diocese, revelou-se de grande importância em relação ao crescimento da fé e à celebração da Eucaristia, durante a Jornada Diocesana de Pequenos Acólitos (coroinhas), realizada no dia 17 de agosto, na Arca da Aliança, em Várzea Paulista. O evento foi organizado pela Comissão Diocesana de Liturgia. A premiação das fotografias vencedoras do Concurso Diocesano de Fotografia “Um olhar de fé” foi realizada no dia 16 de outubro. O concurso ocorreu entre os meses de março e setembro de 2013 e focou imagens relacionadas à vida de fé e religiosidade cristã, capturadas por fiéis, a partir de 14 anos de idade. No total, foram 93 inscritos, 247 fotos, das quais 50 foram selecionadas e quatro imagens premiadas. 6 om o objetivo de relembrar alguns fatos vividos na Diocese de Jundiaí, durante a celebração do Ano da Fé, a equipe do jornal O VERBO preparou para você, leitor, uma retrospectiva dos 16 eventos realizados, como as várias Jornadas Diocesanas - dos Catequistas, da Vida Consagrada, dos Acólitos - a Semana Missionária, o Festival de Música Sacra, o Concurso de Fotografia, a Romaria Diocesana a Apa- O Festival de Música Sacra “Um Olhar de Fé”, com a apresentação do Coro e Orquestra Internacional dos Arautos do Evangelho, reuniu mais de 400 expectadores, no dia 16 de outubro, na Sala Palma de Ouro, Centro de Educação e Cultura da cidade de Salto. Foi um momento de evangelização através da música. A apresentação durou cerca de uma hora e meia e, além de emocionar a plateia, chamou a atenção pela disciplina do grupo. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 recida, entres outros. É importante recordar sempre com alegria desses momentos tão especiais, cuja grande proposta foi redescobrir a fé em Deus, sabendo dar razões para a crença que se professa. O Ano da Fé foi celebrado pela Igreja Católica espalha- A Jornada Diocesana da Unidade teve por objetivo proclamar publicamente o dom da fé na diversidade de carismas e ministérios na Diocese. O evento reuniu cerca de quatro mil pessoas, no Ginásio “Bolão”, em Jundiaí, no dia 9 de junho, e teve na celebração da Eucaristia, presidida por Dom Vicente Costa, seu momento mais importante. Em sua homilia, o Bispo lembrou que sem a unidade a Igreja torna-se morta e, parafraseando o Evangelho do dia conclamou a todos: “Levanta-te, Diocese de Jundiaí!”. da por todo o mundo, entre 11 de outubro de 2012 e 24 de novembro de 2013. Convocado pelo então Papa Bento XVI, em comemoração aos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e do vigésimo aniversário de promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Nesse período os fiéis tiveram O Fórum Teológico Diocesano refletiu, durante três noites, sobre a importância da fé. Realizado na Paróquia São João Bosco, em Jundiaí, a atividade reuniu cerca de 900 fiéis leigos e leigas das 11 cidades da Diocese, entre os dias 11 e 13 de novembro. Padres, diáconos e seminaristas também marcaram presença no evento, que teve assessoria do Bispo Auxiliar de Aracaju (SE), Dom Henrique Soares da Costa. O VERBO muitas oportunidades, em suas paróquias, dioceses ou pessoalmente, para aprofundar a fé, numa autêntica e renovada conversão. Ao término do Ano da Fé os católicos iniciam um novo tempo ainda mais convencidos da presença viva de Jesus e de que devem caminhar juntos como homens e mulheres de fé, transmitindo a experiência de Jesus Cristo, sendo suas testemunhas e sinais de seu amor em toda parte. Em 16 de junho, mais de 2500 ministros se reuniram na Arca da Aliança, em Várzea Paulista, durante a Jornada Diocesana de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística e da Palavra. Foi um dia dedicado à formação, partilha, união e confraternização; um momento de revigoração ministerial, para fortalecimento na caminhada e renovação na Fé. Na Jornada Diocesana da Caridade realizada no dia 22 de junho, na matriz do Sagrado Coração de Jesus, em Jundiaí, o Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, destacou que os pobres são o tesouro da Igreja e que devemos cuidar deles, pois não se pode adorar a Deus se nosso espírito não acolher o irmão necessitado. Todas as 11 cidades da Diocese de Jundiaí estiveram representadas no evento. Na Festa da Assunção de Maria, no dia 18 de agosto, cerca de dois mil catequistas reuniram-se no salão da Comunidade Bom Jesus, da Paróquia Santa Rosa de Lima, em Jundiaí. A Jornada Diocesana de Catequistas, que acontece anualmente no mês de agosto, em comemoração ao Dia do Catequista, proporciona a oportunidade da partilha da alegria em anunciar a Palavra de Deus. Na Diocese de Jundiaí, o Dia da Vida Consagrada foi marcado por uma missa realizada na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em 18 de agosto. O Bispo Dicesano, Dom Vicente Costa, presidiu a celebração, com a participação de padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas, e exortou os religiosos a seguirem o exemplo de Maria e serem sinais do amor de Deus no mundo. O Santuário Nacional de Aparecida acolheu cerca de 13 mil fiéis romeiros, padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas das 65 paróquias da Diocese de Jundiaí, no dia 15 de novembro, que participaram da Romaria Diocesana, dentro da programação para o Ano da Fé. O principal momento da romaria foi a missa na Basílica, às 9h, presidida por Dom Vicente Costa, e concelebrada por padres da Diocese. O Ano da Fé na Diocese de Jundiaí deixou um compromisso para que os fiéis vivam, com entusiasmo, a missão que Jesus nos confiou. O encerramento foi marcado por uma missa, na matriz da Paróquia Nossa Senhora de Montenegro, em Jundiaí, que contou com a presença de centenas de fiéis, que renovaram seu compromisso de fé repetindo a frase: “Jesus é nossa luz. Senhor Jesus, ilumina nossa vida, Igreja e família!”. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 7 GRUPOS DE RUA ANO 3 - Nº 58 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP ATENÇÃO ANIMADOR: devido ao fato de este encarte trazer três encontros, apresentamos o mesmo início, a mesma introdução à Palavra e o mesmo final para todos eles. INÍCIO Cantemos: (Canto nº 1 ou 2) A: Sentados, vamos marcar nossas Bíblias na passagem indicada para o encontro de hoje. PALAVRA DE DEUS (Esperar que todos a encontrem em suas Bíblias e depois continuar) A: Ainda em pé, vamos acolher Evangelho escolhido para este encontro. A: Em pé, invoquemos a Santíssima Trindade: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: A graça de Jesus, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam conosco. T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. A: Que o Espírito Santo de Deus nos dê sabedoria, saúde, disposição, disponibilidade a Deus e a sua igreja, para levarmos em frente esta missão. ORAÇÃO A: Coloquemos diante de Deus nossas intenções. (Dar tempo para que todos coloquem suas intenções e depois rezar conforme decidir o grupo: uma dezena de Ave-Marias ou o Terço todo ou outra oração) AVISOS A: Para o próximo encontro não se esquecer de trazer a Bíblia. (outros avisos) DESPEDIDA E ABRAÇO DA PAZ A: Pedimos, ó Pai, a vossa benção sobre esta (Canto nº 3 ou 4) (Somente o leitor proclama e os outros acompanham cada um em sua Bíblia) L1: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo. T: Glória a vós, Senhor. (Proclamar e depois dizer:) L1: Palavra de Salvação. T: Glória a vós, Senhor. (Com todos sentados, continua seguindo o texto próprio do encontro) família que nos acolhe, sobre todos nós que aqui nos reunimos. Que a vossa benção se estenda também sobre os que não vieram e nunca vão vir, Pai, Filho e Espírito Santo. T: Amém. A: Cantemos, pedindo a Maria que continue nos acompanhando na missão e no dia-a-dia de nossa vida. (Canto nº 5 e depois todos se abraçam desejando a paz) “Convertam-se, pois o Reino de Deus está próximo” (Encontro para a semana de 20 a 26 de janeiro de 2014) Evangelho de São Mateus, capítulo 4, versículos de 12, saltando para o 17 a 23. Providenciar tiras pequenas de papel, de tamanho suficiente para que se escreva em cada uma o nome de algum ídolo que escraviza o mundo: dinheiro, sexo, drogas, consumismo, vaidade, fama, bebedeira, egoísmo, etc. Que haja pelo menos uma tira de papel para cada participante e outras em branco para que os participantes do grupo lembrem mais alguns nomes. Providenciar também uma vasilha que vai servir para que nela sejam queimadas as tiras de papel. Não se esquecer dos fósforos e canetas. Ler tudo antes para entender como proceder na dinâmica. (Início igual para todos os dias) Reflexão T: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. L1: O Reino de Deus é uma realidade muito A: Jesus inicia seu ministério. O seu primeiro e complexa. Mas não temos dúvida de que Jesus fundamental anúncio vamos dizer juntos: encarna esse Reino dos Céus ou de Deus. E ele O VERBO - Suplemento 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Página 1 Suplemento do Jornal O Verbo afirma que “está próximo”, muito perto de nós, porque ele é homem sem deixar de ser Deus. Não é um Deus distante: está perto, vivo, em nossa situação humana. L2: Quem entra para o Reino de Deus, ou seja, quem entra em comunhão com Jesus neste mundo, um dia viverá o Reino plenamente no Céu, pois então seremos um só com ele e o Pai. L3: Mas existem muitos “reinos” disputando lugar em nosso coração. Os ídolos que encarnam esses reinos estão sempre prontos a nos escravizar. A: Jesus passou sua vida lutando para não se deixar escravizar por nenhum ídolo. E conseguiu! Seu coração era e é somente do Pai. Essa luta contra a tentação dos ídolos, também precisa ser travada por nós, pois, não podemos servir a dois senhores. Não dá para viver em dois reinos. L1: O ídolo dinheiro, por exemplo, é tão feroz, que tem conseguido dominar muitas pessoas. Ele lança seus tentáculos sobre as instituições, inclusive religiosas. L2: Pessoas poderosas ou simples, pobres ou milionárias, pais e mães de famílias, jovens e crianças, católicos ou ateus, acabam prisioneiros do reino do ídolo dinheiro. L3: Quase tudo nesta vida pode ser endeusado, idolatrado. Quase tudo pode se tornar um ídolo. E quem se deixa levar por ele, entra no reino desse ídolo e então, para sair, a luta é maior e, às vezes, nem se consegue. L1: Para entrar para o Reino de Deus, que é Jesus, é preciso conversão. Ou seja, é necessário passar a enxergar a vida, as pessoas, a si mesmo, de uma Página 2 forma diferente. E agir de forma diferente daquela de quem é escravo. Só assim começa-se a entrar no Reino de Deus. “Segui-me e eu vos farei pescadores de homens” A: No evangelho de hoje, depois de Jesus anunciar a conversão e o Reino, ele passa a chamar os discípulos. Esses acreditam e deixam aquilo que os prendia e seguem Jesus. L1: Simão e André deixam as redes. Tiago e João deixam o barco e o pai. L2: Logicamente, para seguir Jesus precisaram deixar muito mais coisas, mas essas simbolizam as coisas mais difíceis de serem deixadas. L3: A rede e barco eram os meios de subsistência dos discípulos. Instrumentos de ganhar dinheiro, de comprar coisas, de se alimentar, de sobreviver, enfim de toda a vida material. O pai sintetiza os afetos, as dependências amorosas, os apegos, ou seja, toda a vida afetiva. Portanto, matéria e afetividade podem facilmente tornar-se ídolos. E por isso eles deixam e seguem somente a Jesus. Jesus percorria as cidades curando A: Mas o evangelho não para por ai: “Jesus percorria as cidades pregando a boa notícia do Reino e curando”. Jesus chama! Quem responde, ótimo! Está a caminho do Reino. Mas quem não responde precisa ser curado e Jesus vai fazer de tudo para curar os que estão escravos, machucados, doentes, surdos por causa dos ídolos. Vai de cidade em cidade. Mais ainda, vai ao fundo do poço, para buscar quem estiver mais perdido. Esse é o significado da cruz. Essa é a missão de Jesus. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 SANTA ISABEL DE PORTUGAL A: Santa Isabel nasceu em 1271, sobrinha neta de Santa Isabel da Hungria, de quem herdou, além do nome, os muitos dons. Casou-se com Dom Dinis, que acabava de subir ao trono de Portugal. L1: Vivia em oração e tinha grande devoção a Nossa Senhora. Ela quem escolheu a Imaculada Conceição como padroeira de Portugal, celebrada no dia 8 de dezembro. L2: Seu filho Afonso conspirou contra o pai, querendo roubarlhe o trono. Amparada pela oração, Santa Isabel conseguiu suportar os erros do marido e a grande traição do filho, levando-o ao arrependimento. L3: Sem omitir nenhuma das obrigações impostas pela sua condição de rainha, dedicou-se aos fracos, cuidou dos enfermos, fundou hospitais e assistiu a todo tipo de sofredor. Gostava de cuidar pessoalmente dos leprosos, de amparar órfãos e viúvas. A: Conta-se que um dia, Isabel levava pães embrulhados em sua roupa de rainha, com o intuito de alimentar os pobres. Dom Dinis, tentando impedi-la, exigiu que mostrasse os alimentos. Isabel, acuada pelo marido, abriu o manto e revelou os pães que tiO VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo nham se transformado em rosas. PARTILHA demos lembrar de mais alguns. L1: Quando Dom Dinis morreu, Santa Isabel estava com 54 anos de idade, e ainda viveu mais onze. Abraçou a Ordem Terceira de São Francisco e abandonou as pompas da corte, a fim de viver exclusivamente para a oração e a caridade. A: “Jesus percorria as cidades pregando a boa notícia do Reino e curando”. Jesus quer percorrer nossa cidade, nosso país, o mundo e curar. Mas ele usa de nossas pernas, de nossos lábios, de nosso coração. A missão dos Grupos de Rua ou de Reflexão é um dos muitos meios que Jesus tem para curar as idolatrias. Ele nos chama, assim como chamou os discípulos. Esses deixaram tudo e o seguiram. Você se sente agindo em nome de Jesus para curar alguém de seus ídolos? (Os participantes podem lembrar mais nomes que devem ser escritos nas tiras de papel) L2: Morreu no dia 4 de julho de 1336. Suas últimas palavras foram: “Maria, Mãe da graça, Mãe de misericórdia, protegenos do inimigo e recebe-nos na hora da morte”. L3: Inumeráveis foram os milagres obtidos junto a seu corpo, que permanecia surpreendentemente incorrupto e exalava um perfume de bálsamo. Foi canonizada em 1625 e declarada Padroeira de Portugal. A: Enquanto cantamos vamos “destruir” os ídolos que escravizam a nós e ao mundo. Cada um pegue pelo menos uma tira, coloque fogo e jogue no recipiente. Antes, façamos uma oração: DINÂMICA T: Pedimos, o Deus, que somente vós sejais o nosso Senhor. Que nenhum ídolo tome o vosso lugar em nosso coração. Dai-nos também a disposição e disponibilidade dos discípulos, que largaram tudo e vos seguiram. Amém. A: Temos nessas tiras de papel os nomes de alguns ídolos do mundo que nos escravizam e substituem o verdadeiro Senhor de nossa vida. Presos a eles, não conseguimos viver o Reino. Po- (Enquanto se canta o nº 6, cada um põe fogo na sua tira de papel e a coloca no recipiente. Depois continuar com a sequência igual para todos os dias) (Dar tempo para que respondam) FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR (Encontro para a semana de 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2014) Evangelho de São Lucas, capítulo 2, versículos de 22 a 32. Providenciar uma cruz para que diante dela todos cantem, conforme indicado. Ler tudo antes para saber como proceder. (Início igual para todos os dias) Reflexão metros de Nazaré, cidade do interior, para a capital Jerusalém, para cumprir as leis do povo de Israel. A: José e Maria sobem à JeA Purificação de Maria rusalém para apresentar o Menino Jesus, no Templo. A: Depois do nascimento de um filho, a mulher era conL1: A sagrada Família per- siderada impura por quarenta correu mais de cem quilô- dias. Com Maria não foi diO VERBO - Suplemento 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 ferente. Passado esse tempo, devia apresentar sua oferta de purificação no Templo. L2: Exigia-se que a mãe levasse um cordeiro de um ano para ser sacrificado e oferecido no Templo, uma rola (pomba adulta) e dois pombinhos para o sacrifício pelos pecados. Mas se fosse muito Página 3 Suplemento do Jornal O Verbo pobre, a Lei permitia trazer apenas duas rolas ou dois pombinhos, um para o sacrifício e outro para a oferta pelo pecado. Como a família de Jesus era pobre, foi isso que trouxeram. L3: Após a apresentação do sacrifício, Maria estava ritualmente pura. O Resgate de Jesus A: A Lei do Senhor pedia para que o primeiro filho (primogênito) dos homens e dos animais fosse consagrado a Deus. Povos pagãos também consagravam seus filhos aos ídolos, de modo radical. Matavam os primogênitos e ofereciam a vida deles aos deuses. O povo da Bíblia logicamente rejeitava essa possibilidade. E por isso resgatavam os primogênitos. L1: Estamos familiarizados com a palavra “resgate”, pois, infelizmente, hoje são muito frequentes os sequestros de pessoas. O sequestrador exige que se pague o resgate pela vida da pessoa sequestrada. L2: No caso da exigência da lei judaica, o resgate era feito pagando-se pela vida da pessoa com um cordeiro. Isso, por causa do seguinte: L3: Muito tempo antes do nascimento de Jesus, o povo hebreu, ao qual Jesus veio a pertencer, estava escravo no Egito. Deus convocou Moises para libertá-lo. Logicamente, o faraó não queria que isso acontecesse e por isso foi preciso que Moisés realizasse sinais fortes na natureza, tentando comover o coração dele. Mas o que foi capaz de comover o faraó foi a morte de todos os primogênitos egípcios, Página 4 inclusive a de seu filho. L1: Esse grande e terrível sinal, chamado de a “décima praga do Egito” aconteceu durante a noite. Por ordem de Deus as casas dos hebreus foram assinaladas pelo sangue de um cordeiro, que também ia servir de alimento naquela noite. L2: Todos os primogênitos hebreus que estavam nessas casas assinaladas pelo sangue do cordeiro foram poupados da morte, ou seja, resgatados pelo cordeiro, enquanto que os filhos mais velhos das famílias egípcias morreram. Se não fosse pelo cordeiro, oferecido como resgate, também os primogênitos hebreus estariam mortos. Por isso, a vida não lhes pertencia mais. Ela passou a ser de Deus, pertencer a ele. É por esse motivo que são consagrados a Deus. O Resgate do Mundo A: Graças a Jesus Cristo, todos nós somos poupados da morte. A morte não nos domina mais. Morremos, sim, mas ressuscitamos para a vida eterna. L1: Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo serve como resgate para todos. L2: Jesus se deixa sacrificar na cruz, como um cordeiro sem mancha. Morre em nosso lugar, mas ressuscita e vence a morte. L3: Assim, graças ao resgate realizado pelo Cordeiro Jesus, obtemos a vida eterna. Escapamos da morte eterna. Portanto, nossa existência é graças a ele, somos consagrados a ele. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Batismo e Consagração a Deus A: Esse resgate operado por Jesus, na cruz, atua em nós. Não somente o Pai recebe o resgate realizado por Jesus, como também nossa alma se alimenta, vive desse resgate e dessa consagração. Pois ela está livre, nossa vida está liberta. Somos posse de Deus. Existe em nós uma vocação, um chamado para a consagração a Deus. L1: No batismo somos consagrados. Mas, a impressão quem temos é que ele não teve efeito sobre nós, por ter sido ainda num momento em que a maioria não tinha o entendimento necessário, pois foi batizada ainda bebê. L2: Embora essa consagração tenha sido eficaz, precisa ainda ser entendida, assimilada pela razão e pelo coração. L3: A nossa Igreja católica se esforça para tornar claro a todos os batizados a maravilha que já foi operada neles. As catequeses de primeira Comunhão, de Crisma, os Encontros, as Missas... Quanto mais vivenciamos a oferta de Jesus na cruz, mais claro fica o quanto somos especiais, consagrados a Deus. A: Temos anseio de vida, gostamos do mundo. Ainda bem! O mundo foi feito lindo e bom para todos nós. Porém, quando se descobre uma beleza maior, uma bondade mais intensa, todo o resto deveria perder o brilho. Vida Consagrada L1: Existem homens e mulheres que conseguem ver a luz intensa que emana de Deus e passam a ver ofuscaO VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo das as belezas e bondades desse mundo. L2: Essas pessoas passam a viver essa consagração a Deus radicalmente. Desejam viver somente por Deus e para Deus. É o que chamamos de vida consagrada. L3: Todas as congregações religiosas masculinas e femininas nasceram com esse intuito inicial: franciscanos, carmelitas, salvatorianos, agostinianos, redentoristas, etc. Também os padres foram movidos por esse desejo de consagração e renunciam aos seus projetos de vida, à família, à possibilidade de casar-se e ter filhos, dinheiro... A: Mas muito leigos e leigas também se consagraram radicalmente a Deus. Alguns muito famosos, outros não tão conhecidos por nós. É o caso de Santa Alpais. Santa Alpais A: Alpais nasceu em Cudot, na diocese de Sens, França, de uma família pobre. Contraiu lepra desde cedo e mais tarde perdeu os movimentos dos braços e bem tarde, de suas pernas e parte de suas mãos. Permaneceu vivendo como leiga por toda a sua vida. L1: Era notável pela sua paciência, santidade e humildade. Tinha um dom extraordinário: vivia tendo como alimento apenas a Sagrada Comunhão, como testemunha um frade seu contemporâneo, Roberto Abolanz: L2: “Neste ano de 1180, existe na diocese de Sens, na aldeia de Cudot, uma jovem conhecida e beneficiando de grande renome. Não admira que assim seja, pois, nela resplandece uma admirável e incrível maravilha! A esta donzela foi dado por Deus um extraordinário dom: viver a O VERBO - Suplemento sua vida corporal sem necessitar de alimento corporal; e esta situação dura à mais de dez anos: ela apenas recebe a Sagrada Comunhão uma vez por semana”. L3: Por ordem do arcebispo de Sens, Guilherme de Champagne, uma igreja foi construída perto de sua casa com uma estrutura especial de modo que ela pudesse assistir a Missa pela janela de seu quarto. Diz a tradição que curava os doentes apenas com a sua benção e oração. Foi conselheira espiritual da rainha Adela da França. L1: A tradição diz ainda que algum tempo antes de sua morte, em 1211, ela teria ficado curada de sua doença graças à intercessão de Nossa Senhora. Após a sua morte o seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão. A: Beatificada, teve seu culto confirmado em 1874 pelo Papa Pio IX. É Padroeira dos aleijados, das pessoas com problemas físicos e dos fisioterapeutas. PARTILHA A: Se não fosse por Jesus, não 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 teríamos a vida eterna. Ele é o cordeiro que serve de resgate por nossas vidas. Somos assim propriedade do Senhor, consagrados a ele. Algum jovem presente no encontro gostaria de se consagrar totalmente a Deus? Os pais e mães e irmãos aceitariam que seus filhos e irmãos se consagrassem radicalmente a Deus deixando tudo? (Incentivar a participação de todos) ATIVIDADE A: Não sugerimos nenhuma dinâmica para este encontro, mas convidamos a uma atividade muitíssimo importante para ser realizada na Igreja: lembrando do evangelho que foi lido hoje, de Jesus sendo levado por Maria e José ao Templo, na primeira oportunidade, cada um vá diante do sacrário, na Igreja e renove sua consagração batismal. Agradeça por ter sido resgatado por Jesus e, assim, ser sua propriedade. Cantemos, contemplando o crucifixo que está diante de nós. (Cantar o nº 7 ou o nº 8 ou outro e depois continuar com a sequência igual para todos os dias) Página 5 Suplemento do Jornal O Verbo SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO (Encontro para a semana de 3 a 9 de fevereiro de 2014) Evangelho de São Mateus, capítulo 5, versículos de 13 a 16. Providenciar uma pequena vasilha (como um pires, por exemplo) com um pouquinho de sal. Ler tudo antes para saber como proceder. (Início igual para todos os dias) Reflexão O sal realça o sabor dos alimentos A: O sal tem a capacidade de realçar o sabor dos alimentos. L1: Mas deve ser usado com cuidado, pois quem suporta um alimento muito salgado? L2: Imaginemos a preparação de uma sopa. Colocamos água, macarrão, legumes. Mas se não for colocado sal, tudo ficará sem gosto. L3: Adicionando sal, ele não vai substituir os alimentos, nem é ele que propriamente vai dar o sabor. Mas revelar, realçar, destacar o sabor dos alimentos. A: Assim é a presença do cristão no mundo. Não precisa, e talvez nem deva, substituir as pessoas em suas atividades, mas ajudá-las a ter gosto por aquilo que fazem, dar-lhes força, servir de exemplo, para que façam bem aquilo pelo qual são responsáveis. L1: A enfermeira Maria, católica praticante, trabalhava na rede pública de saúde. Era Página 6 mal remunerada e tinha muito trabalho. Chegava cansadíssima do trabalho e ainda tinha todos os afazeres de dona de casa. Mesmo assim, procurava dar o melhor de si no trabalho e em casa. L2: Médicos, enfermeiros, atendentes, faxineiros, notavam o seu grande carinho com os pacientes, sua obediência e respeito aos superiores, sua pontualidade. L3: Um médico, por exemplo, quando vinha irritado e estressado, vendo o jeito carinhoso da enfermeira, tentava ser mais gentil com os pacientes. Uma faxineira, que às vezes fingia estar trabalhando, perto da enfermeira se sentia motivada a fazer o melhor que podia em sua função. A: Esse exemplo simples é revelador de como um cristão pode salgar o mundo. A Luz que guia na escuridão A: Numa situação onde não haja nem um tipo de luz, se alguém acender uma pequena chama, como de um fósforo ou de uma vela, já será uma grande ajuda para saber onde é o ca2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 minho, como evitar obstáculos, evitar os tropeços e quedas, etc. L1: Assim é o cristão no mundo. Ele tem a luz de Deus em seu coração. Mesmo que essa chama seja pequena, ela pode fazer a diferença num mundo cego, de trevas. L2: A vela que o padrinho ou pai do bebê recebe no dia de seu batismo significa justamente isso. Acesa no Círio Pascal, a grande vela que representa Jesus, ela simboliza a luz de Deus que guardamos no coração. L3: Como toda chama, precisa ser alimentada, necessita de combustível. Nossa presença na Igreja, nos grupos, nas catequeses, alimenta a chama e pode fazer dela uma fogueira. A: No exemplo que demos acima, a enfermeira Maria iluminava a vida dos que trabalhavam com ela. Mas se não fosse católica praticante, bem provavelmente, seria influenciada pelo meio em que atua e ao invés de salgar e iluminar, seria contaminada pelo pensamento e atitudes da maioria. L3: Para ser luz, o primeiro passo é receber a luz de Deus. O VERBO - Suplemento Suplemento do Jornal O Verbo Cantemos. (Canto nº 9) UMA HISTÓRINHA PARA ILUSTRAR A: Numa missa que estava sendo celebrada à noite, num ginásio de esportes, em uma das onze cidades que compõem a diocese de Jundiaí, o presidente da celebração disse: L1: Peço que apaguem as luzes desse ginásio. Não se assustem! Quero que todos sintam o efeito da escuridão. A: Todas as luzes foram apagadas e a imensa assembleia de milhares de pessoas ficou no escuro. Enquanto isso, o padre que presidia se deslocou de aonde estava e falou: L1: Estou abrindo meu celular. Todos que conseguirem ver a luz que dele emana digam “sim, eu vejo”. A: Acendeu-se uma pequena luz azulada no meio da escuri- dão e todo o povo gritou: T: “Sim, eu vejo” A: O padre explicou: L1: Percebam: a luz de meu celular é como uma pequena ação de bondade: pode brilhar no coração das trevas. Por menor que seja, não passa despercebida aos olhos de Deus e aos olhos dos homens. Mas podemos fazer mais. Todos que tiverem um celular, o abram e o levantem. A: De repente, a escuridão foi vencida por milhares de pequenas luzes. L1: Se muitas pessoas simples, em muitos lugares simples, ao menos tivessem simples atitudes de amor, a face da terra poderia mudar. DINÂMICA A: Antigamente havia um rito dentro do sacramento do batismo, que hoje se tornou opcional: colocar sal nos lábios do bebê. Nesse encontro, vamos fazer esse sinal, para que fique bem incutida a nossa missão de ser sal da terra. Temos essa vasilha com sal à nossa frente. Vamos todos estender as mãos sobre ela enquanto faço uma oração: “Senhor, abençoai este elemento da natureza, capaz de dar sabor aos alimentos. Que em nossos lábios, nos recorde hoje, nossa missão de cristãos de dar sabor aos homens e mulheres desse mundo.Que vendo nossas boas obras, glorifiquem a vós, ó Pai que estais nos céus. Amém.”. L2: Enquanto, o animador toca o sal e depois os lábios de cada um, vamos cantar “Eisme aqui, Senhor”. Logo na primeira estrofe o cântico diz: “Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: ‘aqui estou!’”. (Canto o nº 6 ou outro e depois continuar com a sequência igual para todos os dias) CANTOS 1- COMO MEMBRO DESTA IGREJA PEREGRINA Como membro desta igreja peregrina, recebi de Jesus Cristo uma missão: de levar a Boa Nova a toda gente, aVerdade a Paz e o Perdão. Envia, envia, Senhor, operários para a messe. Escuta, escuta esta prece, multidões te esperam, Senhor! Por caminhos tão difíceis muita gente, vai andando sem ter rumo O VERBO - Suplemento e direção. Não conhecem a verdade do Evangelho, que liberta e dá força ao coração. A missão nos acompanha, dia a dia, na escola, no trabalho e no lar. Precisamos ser no mundo testemunhas, pra que Deus possa em nós, se revelar. 2- VEM, ESPÍRITO SANTO, VEM Vem, Espírito Santo, vem. Vem iluminar. Nossos caminhos, vem iluminar! 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Nossas ideias, vem iluminar! Nossas angústias, vem iluminar! As incertezas, vem iluminar Toda a Igreja, vem iluminar A nossa vida, vem iluminar! Nossas famílias, vem iluminar! Toda a terra, vem iluminar! (podem ser introduzidas outras frases) 3- ALELUIA, QUANDO ESTAMOS UNIDOS Aleluia , Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia , Aleluia. Quando estamos unidos, estas entre nós, e nos falarás da tua vida. Página 7 Suplemento do Jornal O Verbo CANTOS Aleluia , Aleluia, Aleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. Este nosso mundo, sentido terá, se tua palavra renovar. Aleluia , Aleluia, Aleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. 4- TUA PALAVRA É LÂMPADA Tua palavra é lâmpada para meus pés, Senhor, lâmpada para meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. lâmpada para meus pés, Senhor , luz para o meu caminho. 5- VEM, MARIA, VEM Vem, Maria, vem, vem nos ajudar neste caminhar tão difícil, rumo ao Pai. (bis) Vem, querida Mãe, nos ensinar a ser testemunhas do amor que fez do teu corpo sua morada que se abriu pra receber o Salvador. Nós queremos, ó Mãe, responder ao amor do Cristo Salvador, cheios de ternura colocamos confiantes em tuas mãos esta oração. 6- EIS-ME AQUI, SENHOR Eis-me aqui, Senhor Eis-me aqui, Senhor. Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor Eis-me aqui, Senhor Página 8 O Senhor é o Pastor que me conduz, Por caminhos nunca vistos me enviou, Sou chamado a ser fermento, sal e luz, E por isso respondi: aqui estou! Ele pôs em minha boca uma cancão, Me ungiu como profeta e trovador Da história e da vida do meu povo, E por isso respondi: aqui estou! Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal, seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou. 7- TEU SOU de graça, recebemos. A natureza tão bela que é louvor, que é serviço o sol que ilumina as trevas transformando-as em luz o dia que nos traz o pão e a noite que nos dá repouso ofertemos ao Senhor o louvor da criação. Nossa vida toda inteira ofertamos ao Senhor como prova de amizade como prova de amor com o vinho e com o pão ofertemos ao Senhor nossa vida toda inteira o louvor da criação. 9 - DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR Tu anseias, eu bem sei, a salvação. Tens desejos de banir a escuridão. Abre, então, de par em par, teu coração e deixe a luz do céu entrar. Eu não sou nada e do pó nasci, mas tu me amas e morreste por mim. Deixa a luz do céu entrar. Deixa a luz do céu entrar. Diante da Cruz só posso exclamar: teu sou, teu sou. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar. Toma as minhas mãos, te peço, toma meus lábios, te amo, toma minha vida, ó Pai, teu sou, teu sou. (bis) Cristo a luz do céu, em ti quer habitar para as trevas do pecado dissipar, teu caminho e coração iluminar e deixa a luz do céu entrar Quando de joelhos te olho, ó Jesus, vejo tua grandeza, e minha pequenez. Que posso dar-te eu? Só meu ser, teu sou, teu sou. 8- DE MÃOS ESTENDIDAS De mãos estendidas, ofertamos o que 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 Que alegria andar ao brilho dessa luz vida eterna e paz no coração produz Oh! Aceita agora o salvador Jesus e deixa a luz do céu entrar O VERBO - Suplemento Igreja na Diocese Devotos louvam Santa Luzia Boa A cidade de Campo Limpo Paulista tem como padroeira de uma de suas paróquias aquela que é conhecida como protetora dos olhos. Santa Luzia foi homenageada no dia 13 de dezembro por devotos e frequentadores da paróquia que leva o seu nome. Antes, uma novena aconteceu entre os dias 4 e 12 de dezembro. Na sexta-feira, dia de Santa Luzia, houve a celebração da missa solene, às 19h30, com cerca de 400 participantes. Depois, os fiéis saíram em procissão seguindo a imagem da santa. Ao final, com a relíquia de Santa Luzia em mãos, o pároco, padre Antônio Ferreira da Silva abençoou a todos. Em Itu, a comunidade de Santa Luzia, pertencente à Evangelii Gaudium A alegria do Evangelho Evangelii gaudium - A alegria do Evangelho é a primeira Exortação Apostólica do pontificado de Papa Francisco. Nesta obra o Papa se refere amplamente à alegria, sobretudo a alegria que vem do encontro com o Senhor. O Documento está organizado em cinco capítulos: a transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização, evangelizadores com espírito. Com essa carta o Papa Francisco quer dirigir-se aos fiéis cristãos a fim de convidálos para uma nova etapa evangelizadora marcada por essa alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos. Em Itu, na comunidade de Santa Luzia, pertecente à Paróquia São Luis Gonzaga, o padre Marcelo presidiu a missa solene no dia 13 de dezembro. Paróquia São Luís Gonzaga, também se reuniu para celebrar a padroeira. A solene eucaristia foi presidida pelo pároco, padre Marcelo Alessandro de Lima. A missa foi realizada na noite do dia 13 de dezembro e contou com a participação dos alunos da Escola de Cegos Santa Luzia, que proclamaram as leituras e entoaram cânticos. No final da celebração, os fiéis saíram em procissão pelas ruas do bairro. Dentro das 11 cidades que formam a Diocese de Jundiaí, outras comunidades dedicadas à santa também fizeram suas demonstrações de respeito e devoção. Comunicado Cúria ficará fechada no início de janeiro Informamos que o Edifício Cristo Rei, sede da Cúria Diocesana de Jundiaí, permanecerá fechado entre os dias 30 e 17 de LeiTura janeiro de 2014, por motivo de férias coletivas dos funcionários, devendo ser reaberto para atividades no dia 20 de janeiro de 2014, segunda-feira, a partir das 8h. Desejamos a todos um feliz e próspero Ano Novo! Título: Evangelii Gaudium - A alegria do Evangelho - Sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual Autor: Papa Francisco. Editora: Editora Paulus. Preço: R$ 6,50. João Soares da Silva venceu o sorteio do dia 25 de novembro e ganhou o livro “Religião & Educação”. Parabéns! Inauguração e bênção da Capela São José Operário Após 20 anos da celebração da primeira missa que marcou o nascimento da Comunidade Católica dedicada a São José Operário, localizada no Conjunto Habitacional Jardim Maria Luiza, em Cajamar, fiéis celebram em ação de graças pela inauguração da Igreja, que pertence a Paróquia São Paulo Apóstolo. O templo foi inaugurado no domingo 8 de dezembro, marcando a solenidade da Imaculada Conceição. A nova Igreja ficou pequena para o grande núme8 ro de fiéis que compareceu à celebração eucarística de dedicação e inauguração, presidida pelo padre José Roberto de Oliveira, seguida de bênção do novo espaço, altar e ambão. As atividades da Comunidade iniciaram em meados do ano de 1993, no governo paroquial do padre João Estevão da Silva, em tempos que a comunidade pertencia à Paróquia São Sebastião. Ao longo desses anos, a Comunidade celebrou no Centro Comunitário Mu- O pároco, padre José Roberto de Oliveira, presidiu a missa de dedicação e inauguração da Capela São José Operário. nicipal dividindo o espaço com outras comunidades cristãs. Mas por iniciativa dos fiéis, várias ações foram feitas para a construção da capela. Além disso, com ajuda dos sacerdotes que por Um grande número de fiéis, inclusive de outras comunidades paroquiais, participou da celebração. lá passaram, a comunidade fomentou a reza do terço, os grupos de rua, a catequese. Em 2012, por iniciativa do atual pároco, padre José Roberto de Oliveira, a comunidade paroquial se 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 envolveu na aquisição de carnês em prol da construção da Igreja de São José Operário, tornando o sonho realidade. Colaboração: Seminarista Erickson Ramos da Silva O VERBO O Verbo A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium presente reflexão inicia uma série de textos que a cada edição de “O VERBO” trará um resumo, por capítulos, da Exortação Apóstolica Evangelii Gaudium. Publicada no encerramento do Ano da Fé, dia 24 de novembro de 2013, Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho) é a primeira Exortação Apostólica Pós-Sinodal, que foi, neste caso, a XIII Assembleia Geral Ordinária sobre A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã, realizada em 2012, escrita pelo Papa Francisco. A exortação é um documento profético e inovador não só pelo registro direto e pela linguagem acessível que contém, como também por atualizar a dimensão social e suscitar novas pistas para evangelização. Fala dos desafios e necessidades atuais para o anúncio da Boa Nova e esta dividida em uma introdução e cinco capítulos, a saber: A transformação missionária da Igreja; Na crise do compromisso comunitário; O anúncio do Evangelho; A dimensão social da Evangelização; Evangelizadores com Espírito. Através de sua leitura reparamos quais foram os documentos base para o desenvolvimento do texto: Evangelii Nuntiandi, do Papa Paulo VI, vários textos do Papa João Paulo II (48 vezes citado) e os documentos do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), principalmente o Documento de Aparecida, citado dez vezes, e, no qual, o ainda Cardeal Bergoglio, foi designado presidente da Comissão de Redação do Documento Conclusivo. Como sabemos os documentos pontifícios sempre são designados a partir das primeiras palavras do seu texto em latim, no caso presente o nome da exortação já dá as pistas do que vai tratar o texto em sua integra, pois quem encontrou Jesus, Caminho, Verdade e Vida, fica de tal modo marcado e fascinado, que não consegue reter só para si esse encontro de fé. Outro ponto a destacar é a vontade de renovar, em todos os membros da Igreja, o entusiasmo missionário, bem como quais devem ser os rumos e as preocupações da evangelização. Assim diz o Papa na abertura do documento: “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta Exortação, dirigirme aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos” (§1). O Papa também ressalta a urgência mundial da dimensão social da Evangelização dando-nos princípios fundamentais para trabalhar uma sociedade que seja baseada no bem comum e na paz social priorizando o tempo sobre o espaço, a unidade sobre o conflito, a realidade sobre a ideia e o todo sobre a parte. Por tudo isto, o pontífice nos chama a uma conversão profunda, a qual interpele as estruturas de pecado de nossos tempos e vá ao encontro dos sofredores, pois, “às vezes sentimos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Mas Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros” (§270). A Exortação Apóstolica Evangelii Gaudium é um texto agradável de ler e estudar, porém, e acima de tudo, é um texto para ser posto em prática com alegria. Assim, de modo especial, a missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida, pois o anúncio do Evangelho é um dever que brota do seguimento como discípulo de Cristo e representa um compromisso constante que anima toda a vida eclesial. Padre Enéas de Camargo Bête O Vaticano II e a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes 8: A vida econômico-social Na década de 1960 o processo de globalização está no início e há em pauta assuntos como a multiplicação dos recursos econômicos, o intercâmbio de riqueza, o contraste crescente desta com a pobreza. Este capítulo da Gaudium et Spes é dividido em duas seções. Na primeira é abordado o desenvolvimento econômico, suas exigências e leis. Fala-se do aumento da produção econômica e que esta não pode ser uma finalidade em si. A produção deve estar a serviço do homem e não o homem a serviço da produção. O VERBO O progresso econômico deve ficar sob a direção do homem, para que atenda suas necessidades, e não orientado por interesses de grandes conglomerados financeiros. Tal processo deve auxiliar na tarefa de eliminar as grandes desigualdades econômico-sociais. A segunda seção aborda alguns aspectos orientadores de toda a vida econômicosocial. Fala das relações de trabalho e seu valor, assim como incentiva os trabalhadores a se organizarem com o objetivo de defenderem seus interesses. A questão da greve é vista positivamente, como instrumento de diálogo e resolução de conflitos. O destino universal de todos os bens é tratado no que se refere ao direito à propriedade privada, mas há uma crítica aos latifúndios improdutivos, geradores de miséria. O capítulo termina com um apelo para que os cristãos respeitem a hierarquia dos bens terrenos e dos bens espirituais, buscando a justiça social com espírito de pobreza. Seminarista André Renato Fernandes 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 9 O Verbo Calendário Diocesano da Ação Evangelizadora 1º de janeiro a 9 de fevereiro de 2014 DATA HORA 01/01 18h30 Aniversário de Dom Vicente Costa Povo Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí 01/01 18h30 Missa de Ano Novo Povo Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí Férias Coletivas (Até o dia 19/01) Func. da Cúria Diocesana 13º Intereclesial das CEBs Dom Vicente Juazeiro do Norte – Crato 01/01 07 a 11/01 ATIVIDADE PARTICIPANTES LOCAL 12/01 18h30 Missa: Posse: Pe. Geraldo da Cruz B. de Almeida e Apres.: Pe. João Luiz Dias Povo Par. São Sebastião – Itupeva 18/01 18h30 Missa: Dedicação da Igreja: Paróquia Santa Gertrudes Povo Par. Santa Gertrudes – Jundiaí 19/01 09h30 Missa de Posse: Pe. Michael Henrique dos Santos Povo Par. São Roque – Salto 19/01 19h00 Missa de Posse: Pe. Wagner Marques Povo Par. São Cristóvão – Itu 20/01 17h00 Missa: Padroeiro São Sebastião Povo Par. São Sebastião – Cajamar 24/01 19h30 Missa de Apresentação: Pe. Alexandre Rogério Theodoro Povo Par. Nova Jerusalém – Jundiaí 24/01 20h00 Missa: Movimento de Cursilhos de Cristandade Cursilhistas Cúria Diocesana – Jundiaí 25/01 20h00 Missa de Posse: Pe. Félix Xavier da Silveira Povo Par. Nossa Sra. do Rosário – Sant. de Parnaíba 26/01 07h30 Encontro: “Dia de Informação” – Encontro de Casais com Cristo (ECC) Membros Par. Nossa Senhora da Conceição – Jundiaí 26/01 08h00 Experiência de Oração – Movimentos de Emaús Membros Par. Santa Teresinha do Menino Jesus – Capela Nossa Senhora das Graças – Jundiaí 26/01 19h00 Missa de Posse: Pe. Robinson Adolfo Veronezzi, OSA Povo Par. Santo Antônio – Santana de Parnaíba Retiro Espiritual: Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro Seminaristas Casa São Carlos Eventos e Hospedagem – Jundiaí 27 a 30/01 28 a 30/01 19h30 Semana Catequética Teológica: Centro Cateq. Dioc. – Núcleo Teol. São Tomas Alunos de Aquino Par. Nossa Senhora do Monte Serrat – Salto 31/01 09h00 Reunião de Preparação do CDAE: Coordenadores dos Conselhos Regionais da Ação Evangelizadora (CRAEs) Coordenadores dos CRAEs e Convidados Cúria Diocesana – Jundiaí 31/01 11h00 Missa: Funcionários(as) da Cúria Diocesana Func. e Voluntários(as) Cúria Diocesana – Jundiaí 31/01 14h30 Reunião: Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Igreja e do Espaço Sagrado (CBCI) Membros Cúria Diocesana – Jundiaí 31/01 a 02/02 19h00 Encontro para Ministros da Palavra: Comissão Diocesana de Liturgia Ministros da Palavra Centro de Conv. Mãe do Bom Conselho– Jundiaí 31/01 a 02/02 19h00 1ª Escola de Formação para Coord. de Grupos da Renov. Carism. Cat. (RCC) Coordenadores de Grupos Casa de Oração Monte Sinai – Jundiaí 31/01 19h15 Missa de Apresentação: Pe. Noél Teixeira da Silva Povo Par. Sagrada Família – Jundiaí 01/02 08h00 Encontro Vocacional Diocesano Vocacionados Sem. Dioc. Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí 01 a 02/02 08h00 Curso de formação para Novos Agentes – Pastoral da Sobriedade Convidados 01/02 09h00 Reunião: Com. Dioc. Past. para a Animação Bíblico–Catequética Coordenadores Regionais Cúria Diocesana – Jundiaí 01/02 18h30 Missa: Dia da Vida do(a) Consagrado(a) Religiosos(as) e Convidados Par. Beato Frederico Ozanam – Jundiaí 01/02 19h30 Missa - Pastoral dos Casais em Segunda União Estável Convidados Par. São Vicente de Paulo – Jundiaí 01/02 20h00 Missa de Apresentação: Pe. Júlio César de Macedo Souza Povo Par. Nossa Senhora de Fátima – Jundiaí Recepção dos Seminaristas e Início das Atividades: Seminário Diocesano Núcleo Propedêutico Sagrada Família Seminaristas do Propedêutico Seminário Diocesano Núcleo Propedêutico Sagrada Família – Bairro Traviú – Jundiaí 02/02 02/02 08h30 Missa: Votos Temporários das Irmãs Missionárias de Cristo Religiosos(as) Aprendizado Dom José Gaspar – Jundiaí 02/02 18h30 Missa de Posse: Pe. Wilson Vitoriano Ferreira da Silva Povo Par. Cristo Rei – Salto 23º Curso Anual para Bispos Dom Vicente Rio de Janeiro – RJ 04/02 19h30 Aula Inaugural Centro Cateq. Dioc. – Núcleo Teol. Santo Tomás de Aquino Alunos Escola Externato Sagrada Família – Salto 05/02 20h00 Aula Inaugural Centro Cateq. Dioc. – Núcleo Teol. Dom Gabriel Alunos Cúria Diocesana – Jundiaí 06/02 19h30 Aula Inaugural Centro Cateq. Dioc. – Núcleo Teol. Maria, Sede de Sabedoria Alunos Par. Nossa Senhora da Piedade – Várzea Paulista 03 a 07/02 10 06/02 20h00 Missa: Abertura do Ano – Pastoral Familiar Convidados Par. Santo Antônio – Jundiaí 06 a 09/02 20h00 Convivência Anual: Comunidades Neocatecumenais Catequistas Casa de Oração e Conv. Servo de Javé – Jundiaí 07 a 09/02 19h30 Retiro: Cursilho de Cristandade Cursilhistas Casa Mater Dei – Campo Limpo Paulista 08/02 08h30 Assembleia Diocesana – Pastoral do Dízimo Coordenadores Paroquiais Cúria Diocesana – Jundiaí 08/02 18h30 Missa de Posse: Pe. Leandro Megeto e Apresentação: Pe. Lupércio Batista Martins Povo Par. Cristo Redentor – Várzea Paulista 09/02 10h00 Missa de Posse: Pe. Adeilson Rodrigues dos Santos Povo Par. São Francisco de Assis – Campo Limpo Pta. 09/02 19h00 Missa de Posse: Pe. Agnaldo Tavares Ribeiro Povo Par. São João Bosco – Jundiaí 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 O VERBO Igreja na Diocese Conselho aprova Plano Diocesano da Ação Evangelizadora A apresentação e promulgação do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora para 2014 foram os principais objetivos da reunião ampliada do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora, que aconteceu no sábado, 14 de dezembro. Representantes dos Conselhos Regionais da Ação Evangelizadora, das 65 paróquias que formam Diocese de Jundiaí, coordenadores das pastorais, dos movimentos e os responsáveis pelas novas comunidades se encontraram no Anfiteatro Pio XII da Cúria Diocesana e a reunião foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa. Seguindo o que foi proposto pela Conferência Na- cional dos Bispos do Brasil (CNBB) dentro das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil 2011 – 2015, o Plano contemplará e terá como tema uma das cinco urgências propostas: “Igreja: Casa da Iniciação à Vida Cristã”. No momento inicial da reunião, Dom Vicente apresentou os membros do Conselho Ampliado e falou da importância do Plano para o ano de 2014. Logo em seguida, o novo coordenador da Ação Evangelizadora na Diocese, padre Leandro Megeto, fez explicações, destacando todas as etapas e atividades que compõem o mesmo. Todos puderam acompanhar o que foi dito através do Jornal O VERBO, que na edição 399, publicou a sín- Durante o encerramento da reunião ampliada do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora todos fizeram uma oração de ação de graças pelo ano vivido. tese do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. De modo geral, as atividades que foram propostas irão trabalhar a formação dos catequistas, o ministério da acolhida e a valorização do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), fazendo com que a formação do cristão seja mais catecume- nal, levando o catequizando a um encontro profundo com Jesus Cristo. Após essa etapa, a reunião foi aberta para que os presentes pudessem expressar suas opiniões. No encerramento, algumas comunicações foram feitas e a oração final foi conduzida pelo padre Car- los José Virillo, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat, da cidade de Salto, oportunidade em que os participantes puderam agradecer a Deus pelas graças alcançadas em 2013. Colaboração: Tadeu Italiani Centro Catequético recebe inscrições para cursos O Centro Catequético Diocesano Dom Gabriel Paulino Bueno Couto está com inscrições abertas para o curso de Teologia para Leigos e mais quatro cursos de extensão. Os interessados podem se inscrever através do site da Diocese, que é www.dj.org.br, até final de fevereiro de 2014. O objetivo das aulas é mostrar que a missão de transformar a realidade pela Ação Evangelizadora cabe a cada um que pratica a religião Católica. O curso de Teologia para Leigos tem previsão de começar na segunda quinzena de fevereiro. Os cursos de extensão começarão em março e os interessados podem optar entre aulas de Iniciação Cristã, Catecismo, MissioO VERBO logia e Filosofia, a única exigência é que os participantes tenham pelo menos 18 anos completos. A taxa de inscrição é de R$10,00 e a mensalidade será de R$ 30,00. Para as pessoas que concluíram o primeiro ano de Teologia para Leigos em 2013, a inscrição para o segundo ano é feita de forma automática, porém, para aqueles que querem começar seus estudos a oportunidade é valiosa, pois traz aos participantes a chance de aprofundar conhecimentos sobre os saberes teológico, bíblico, litúrgico, histórico, pastoral-catequético, espiritual e missionário. Dentro do projeto da Ação Evangelizadora para o ano de 2014 da Diocese de Jundiaí, as aulas de ex- Encerramento Formandos do Núcleo teológico São Paulo Apóstolo I e II, se reúnem para foto com a diretora do Centro Catequético, Irmã Alcinda Primon, CMC. tensão em Iniciação Cristã pretendem alcançar os catequistas e agentes de pastoral envolvidos no processo educativo dos cristãos, através do conhecimento histórico do início da igreja primitiva até chegar à realidade atual para o uso do Rito de Iniciação Cristã para Adultos (RICA). A extensão em Catecismo mostrará aos participantes uma síntese da fé cristã que deve ser professada, celebrada, vivida e orada. No curso de Missiologia, os agentes de pastoral e animadores dos grupos de rua tomarão consciência de seu papel missionário perante a sociedade. Para quem optar pelo curso de extensão em Filosofia encontrará a busca de novos horizontes quando se trata da compreensão da vida atual. 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 No final do ano letivo 2013 foi realizada, em cada um dos cinco núcleos teológicos da Diocese de Jundiaí, missa em ação de graças pelo ano de formação na fé dos cursos de Teologia, Catecismo da Igreja Católica, Doutrina Social, Missiologia e Formação Pedagógica, esse último, voltado para os professores do Centro Catequético. O Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, se fez presente nos núcleos: Dom Gabriel Paulino Couto, em Jundiaí e Santo Agostinho, em Santana de Parnaíba e incentivou o estudo da teologia, reforçando a necessidade de conhecer a Palavra de Deus e encontrar nela, forças para a vida. 11 Igreja na Diocese C Padre Lupércio: “Em tudo amar e servir” om o lema “Em tudo amar e servir”, inspirado nos ensinamentos de Santo Inácio de Loyola, o presbítero Lupércio Batista Martins recebeu o segundo grau do sacramento da Ordem em concelebração eucarística realizada no dia 20 de dezembro, na matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia, Parque CECAP, Jundiaí. O local foi escolhido por ter sido lá que padre Lupércio teve os primeiros contatos com a Igreja Católica, depois de começar a participar das missas com seus pais e ser convidado para um grupo de jovens, quando ainda tinha 13 anos. A celebração de ordenação – que lotou a igreja com fieis da própria comunidade paroquial e das paróquias onde padre Lupércio desenvolveu trabalhos pastorais, além de familiares e amigos – foi presidida por Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano e concelebrada por 25 padres. A partir das leituras escolhidas, o Bispo, em sua homilia, falou da missão do novo presbítero, indicando o amor a Cristo como o fundamento de toda missão. Sobre suas expectativas para o exercício de seu ministério, a resposta do padre é breve, mas segura: “Ao assumir o encargo de vigário paroquial na Paróquia Cristo Redentor, em Várzea Paulista, quero fazer tudo o que puder pelas pessoas. O ano de 2013 foi um ano repleto de graças de Deus e quero trabalhar para retribuir todas as graças recebidas”. A trajetória “Aos 14 anos de idade decidi falar com um sacerdote sobre meu desejo de ser padre”, essa é a frase que resume o momento em que o padre Lupércio soube da sua vocação para levar a Palavra de Deus até as pessoas. O que mais o encantou e contribuiu para a sua decisão foi a convivência com o dia a dia da Igreja. Segundo ele, o padre José Roberto de Souza, OMV, foi uma figura inspiradora e na qual sempre se espelhou muito, por seu carinho e atenção para com a comunidade. No alto, Dom Vicente confere o sacramento da Ordem ao padre Lupércio pela imposição das mãos e unge-lhe as mãos com o óleo do Crisma. Abaixo, os pais enxugam as mãos do neo-presbítero após a unção e o Bispo beija-lhe as mãos consagradas no momento em que o acolhe no presbitério com o ósculo da paz. Quando decidiu iniciar seus estudos para o sacerdócio, ingressou na Fraternidade São Gilberto, que muito contribuiu para a sua formação pessoal e espiritual. Foram muitas etapas de aprendizado, crescimento humano e espiritual. Com o encerramento das atividades da Fraternidade, ele passou para a Diocese de Jundiaí, onde sentiu-se muito bem acolhido. Ao traçar uma linha do tempo, um dos destaques é a experiência missionária vivida na Paróquia Santa Maria, na cidade de Goianésia do Pará, pertencente à Diocese de Marabá (PA), onde permaneceu por seis meses e pôde ter um grande crescimento para exercer o ministério. “Tudo aconteceu como deveria, no tempo de Deus”, conclui. Dom Vicente abençoa novo mosteiro em Jundiaí A Festa da padroeira da América Latina, Nossa Senhora de Guadalupe, em 12 de dezembro, na Diocese de Jundiaí, foi marcada pela inauguração das novas instalações do Mosteiro de Nossa Senhora do Montenegro, localizado no Jardim do Lago, em Jundiaí, e de propriedade da Congregação Valombrosana da Ordem de São Bento. O prédio, ainda em fase final de construção, recebeu a bênção do Bispo Diocesano, Dom Vicente Costa, após solene celebração liO VERBO túrgica, que contou com a presença do Superior Geral da Congregação, Dom Giuseppe Casetta,OSB, que veio da Itália especialmente para participar da inauguração, Dom Robson Medeiros Alves, OSB, Prior do Mosteiro de São João Gualberto (SP), ao qual a casa de Jundiaí pertence, Dom José Almir Paim, OSB, e Dom Dom Enrico Angelo Crippa, OSB, respectivamente pároco e vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Montenegro, monges e paroquianos. O novo prédio vai abrigar os monges que já vivem em clausura e poderá receber outros cinco religiosos. Em suas palavras, Dom Vicente destacou que “os monges são importantes para a Congregação e agora, con- tam com um espaço próprio, para unir a oração e o trabalho, que são a fonte de vida”. Da mesma forma, Dom Giu- 2ª QUINZENA - DEZEMBRO/2013 - Nº 400 seppe, expressou sua alegria e a importância da nova casa “Essa casa é importante para a nossa identidade”, declarou o abade em italiano, sendo traduzido por Dom Robson. Construído em dois pavimentos, o prédio possui 16 celas, oratório, sala capitular, que é uma espécie de sala de reuniões, biblioteca, cozinha, refeitório, sala de recreação, enfermaria, entre outras dependências. Com a nova estrutura o Mosteiro de Jundiaí poderá ser desmembrado de São Paulo. 12