BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA - N° 03 - MAIO JUNHO DE 2009 Editorial A AFAGO se comunica com o mundo O empenho e competência de nosso diretor, professor doutor Raimundo Nonato Miranda Chaves, brinda os gouveianos com recursos de internet para acompanhar as atividades que se realizam em Gouveia e os estudos e propostas dos gouveianos que vivem associados à AFAGO. Nosso doutor, graduado em agronomia pela Universidade Federal de Viçosa e um dos seus mais destacados professores, criou o portal AFAGOUVEIA que poderá ser acessado pelos internautas no endereço www.afagouveia.org.br. A iniciativa se soma ao trabalho dos criadores dos sítios www.gouveia.com.br e www.caminhosdaserra.org.br. Esses endereços estão também acessíveis para quem consultar o sítio da AFAGO. Nesta página, exibe-se a apresentação elaborada pelo doutor Raimundo. O foco na AFAGO objetiva divulgar a Associação, no ambiente da internet, mostrando i. ii. iii. iv. a organização – Estatuto; a forma de trabalhar – Projetos; a divulgação – Boletim Informativo; o congraçamento – Reuniões Festivas. Visando ampliar o quadro de associados e tornar-se mais eficaz no seu trabalho de promover a interação entre os Gouveianos. O foco na Zona Rural de Gouveia objetiva evidenciar a atividade rural no município, quase sempre, pouco lembrada ou considerada de relevância secundaria. A administração do Prefeito Geraldo Bitencourt, na década de 1980, elaborou um plano de ações para apoio das atividades rurais. Para tal, usou um modelo, que segmentava a comunidade rural segundo os núcleos habitacionais, chamados, na época, Núcleos Irradiadores. Para detalhes sugerimos consulta à publicação: Gouveia Sempre Viva, editada naquela ocasião. Neste site usa-se o mesmo modelo, inclusive os mesmos Núcleos Irradiadores e, para cada um deles, apresentam-se as informações disponíveis, Isto é, um pouco de história, um pouco de economia e também, os problemas e as dificuldades; sempre com o intuito de mostrar que existe um núcleo habitacional com suas características e com seus problemas peculiares e sobre tais núcleos, dispõe-se de algumas informações; muitas outras são necessárias para que se possa formular uma política para o desenvolvimento da zona rural. Considera-se que a divulgação das informações disponíveis não é mais do que o primeiro passo de uma caminhada, que pode levar à obtenção de informações úteis para formular ações efetivas visando o melhor atendimento à comunidade rural. Cada Núcleo Irradiador tem uma página neste site, acessadas através da página denominada Gouveia Rural. As informações sobre alguns núcleos são muito escassas. Tem-se feito estudos acadêmicos, envolvendo pesquisas das quais resultaram Teses a nível de Mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais e mesmo de Doutorado na Universidade de Brasília; principalmente, com dados coletados em Cuiabá e Espinho. São estudos de grande valor na área de Sociologia; contudo, são estudos localizados e que não supre a necessidade de informações, principalmente, na área de Economia. Alem dos focos, considerados principais, cuidou-se, também, de criar uma forma de interação entre os internautas interessados nas questões de Gouveia e dos Gouveianos. Assim, instalou-se uma espécie de Blog ou Livro de Visitas, aberto aos internautas para críticas, sugestões e mensagens em geral. Trata-se também de um primeiro passo e, o caminhamento pode evoluir, dependendo da aceitação e da colaboração de cada um dos internautas. Para acessar o Blog, clique em Mensagens. Para facilitar a navegação, informamos que O site da FAGO está subdividido em sete páginas: • • • • • • • Apresentação do site; Apresentação da AFAGO; Estatuto; Projetos; Boletim Informativo; Gouveia Rural; Mensagens. Cada uma delas com links para as outras seis páginas. Algumas destas páginas são, relativamente, extensas e por isso são apresentadas subdividias em outras tantas páginas para agilizar o processamento eletrônico. Assim, Estatuto está subdividido em três páginas; Projetos; está distribuído: uma página para cada projeto; Boletim Informativo é na verdade uma coleção dos Boletins já impressos pela AFAGO; Gouveia Rural, a mais extensa, se apresenta com uma página para cada Núcleo Irradiador, conforme relação: • Água Parada; Camilinho; Cuiabá ; Engenho da Bilia; Pedro Pereira; Ribeirão de Areia; Ribibiu; Vila Alexandre Mascarenhas; Distrito Sede. Acesse www.afagouveia.org.br Agenda, Notas, Correspondência LAR DOS IDOSOS SÃO VICENTE DE PAULO DE GOUVEIA Inaugurou-se no dia 31 de maio o Centro de Eventos anexo ao Lar dos Idosos São Vicente de Paulo. A Conferência São Vicente de Paulo existe em Gouveia dede o início do século XX e comemorou seu centenário no ano de 2006. A vila São Vicente de Paulo foi construída nos anos 40 do século passado por iniciativa de José Augusto Gomes – Zé de Odília, ou Zé de Augusto Paulino. A primeira casa à direita de que chega à vila ainda mantém uma parte dos traços originais. Quando de sua construção o primeiro morador foi o confrade Raimundo Moreira de Souza, ao qual se atribuiu cuidar das casas em construção. De fato, ele foi um confrade-assistido. Após a morte precoce de sua esposa, Sebastiana dos Santos, ocorrida no dia 20 de dezembro de 1942, Raimundo se mudou para a residência de sua mãe, onde já residiam seus filhos. Uma das primeiras moradoras ilustres foi a senhora Tereza Patrícia. Tereza foi uma das primeiras tecelãs da fábrica de São Roberto e retribuía ao abrigo da conferência com parte de sua aposentadoria. Os pobres assistidos residiam em casas com quintal e constituíam famílias sui generis. Com freqüência, aconteciam desentendimentos que exigiam a presença de confrades. Finda a gestão de Zé de Odília, em razão de sua mudança para Belo Horizonte, o comando da conferência passou para Manuel Cassemiro de Oliveira, posteriormente para Zenon de Carvalho e finalmente para João Antônio de Azevedo, filho de Raimundo de Carlota e Dona Eugênia, mais conhecido como Marambaia. Ao Zelo e empenho desse último presidente, se devem as inovações introduzidas no espaço do Asilo. Essas inovações podem ser conferidas pela consulta ao sítio www.gouveia.com.br. Confira as anotações abaixo e colabore. Presidente: João Antônio de Azevedo Endereço: Rua São Vicente, 43 Centro - Gouveia / MG CEP: 39.120000 Telefone: (38) 3543-1944 Doações CNPJ: 01.983.362.0001-02 BANCO: ITAÚ AGÊNCIA: 5134 CONTA CORRENTE: 00998-3 Inscrição Entidade Filantrópica Municipal: CIMAS sob n° 001 Lei n° 903/97 de 20 de agosto de 1997. BOLETIM DA AFAGO Página 02 Eurico Bitencourt lança seu terceiro livro em grande estilo Devido procedimento eqüitativo e vinculação de serviços públicos no Brasil é o terceiro livro de nosso conterrâneo Eurico Bitencourt Neto. Esta obra contou com lançamento solene nos salões do Ouro Minas Palace Hotel, no dia 19 de maio. Eurico é filho de Ivete Miranda Bitencourt e Geraldo Manuel Brandão Bitencourt. Mestre em Direito pela UFMg, atualmente, Eurico conclui o doutorado na Universidade de Lisboa em Portugal. Eurico foi também professor da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro e Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de Contagem na administração de Marília Campos. Essa é mais uma prenda de nossa Gouveia. Culinária Gouveiana faz a festa do Cobu O Primeiro Festival do Cobu da Gouveia estará sendo realizado ao longo da Trezena de Santo Antônio. Trata-se de promoção do Departamento de Cultura em parceria com as associações de moradores e da paróquia de Santo Antônio. Como resultado, serão escolhidas as três melhores quitandeiras. Veja nesta edição o artigo sobre a culinária gouveiana. AFAGO no Conselho Municipal de Cultura A senhora Kelli de Almeida Pedrosa, secretária de Cultura de Gouveia, encaminho à AFAGO o ofício 69/2009 com o seguinte teor; Venho através deste, convidar dois membros da AFAGO, para compor o COMTUR (Conselho Municipal de Turismo - de Gouveia). As reuniões serão realizadas de 2 em 2 meses, de acordo com o Estatuto interno.As duas pessoas, participarão na primeira reunião de posse em maio próximo e em seguida de votação democrática pelos atuais membros para assim constituírem a nova presidência. Em atenção ao ofício a diretoria se reuniu no dia 7 de maio e votou os nomes do doutor Raimundo Nonato de Miranda Chaves e de José Moreira de Souza para comporem o referido Conselho. Deliberou ainda que esses membros submeterão a pauta das reuniões do conselho para levarem à Gouveia pareceres e propostas que retratem o pensamento dessa Associação. Seminário Diversidade Cultural - Entendendo a Convenção Realiza-se em Belo Horizonte, nos dias 3 e 4 de junho o Seminário sobre diversidade cultural, promovido pelo Ministério da Cultura com participação da Secretaria de Estado da Cultura o Seminário Diversidade Cultural: Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Em atenção ao convite da Assessoria de Comunicação do evento, nosso diretor de comunicação se inscreveu como participante. Melhores esclarecimentos podem ser obtidos pelo acesso ao portal: www.cultura.gov.br. Festejos de Santo Antônio Os festejos de Santo Antônio alcançarão o ápice no dia 13 de junho com a presença do Eminentíssimo cardeal dom Serafim Fernandes de Araújo e do excelentíssimo arcebispo emérito de Diamantina, dom Paulo Lopes de Faria. O coral Crescere que já abrilhantou as festas em 2008 estará novamente presente. Nessa mesma oportunidade dom Serafim e dom Paulo serão agraciados com a Medalha Alexandre Mascarenhas. Peripécias do padre Serafim segundo Neuza de Guengué (Neuza Pereira). Puxa vida José, cada vez que vejo este Boletim da Afago, gosto e sinto tanto orgulho de Gouveia ter muitas histórias para a gente conhecer, mas graças a você e outros é claro que estão a frente, falo você que mais conheço. Gostei sobre o que disse do D.Serafim, vocês sabiam que ele ao chegar em Gouveia naquela época que disse, foi quando minha mãe tinha acabado de casar? Ele não tinha onde ficar, meu saudoso Pai , de quem tanto orgulho dele, que ainda irei contar a história dele na “AFAGO”, ajudou tanto Gouveia, batalhou não deu certo e mudou para Curvelo, viemos para Belo.Horizonte, e conseguiu formar os 2 filhos dele e foi embora com muito orgulho Graças a Deus. Um com uma clinica montada e outra com um trabalho que tanto ama..Foi o meu Pai quem levou D.Serafim para tomar as refeições lá na casa da minha avó “Tia Lú” ele tomava o café da manhã,almoçava e jantava.Eram ótimos amigos. Meu pai ia a cavalo com ele aos domingos nos povoados,como Cuiabá,Guinda e outros lugares.Até tem uma história engraçada que ele conta para todo mundo, que o Papai, sempre foi muito brincalhão. O pessoal dos lugares perguntava:que o padre gosta mais de comer em Danilo? Ele dizia: “Quiabo” e era o contrário; ele detestava, e onde chegava tinha quiabo. Aí quando de lá saia ele falava: Danilo ainda vou aprontar com você rssssss. Quando meu Pai estava na cama uma semana antes de morrer ele foi lá em casa para fazer uma visita e agradeceu tudo que ele tinha BOLETIM DA AFAGO Página 03 feito por ele quando passou por Gouveia. Sendo meu pai pobre, e abriu as porta da casa para ele.(até fazer a casa Paroquial eu acho ). Mas mesmo assim não deixava de comer a comida da “TIA LÚ”. Enquanto tinha gente que podia e não dava nada. Gostamos muito dele, pois ele é reconhecido com tudo isso.Outra história: Quando Neuber nasceu, ele saiu de Curvelo e foi visitar a mamãe e conhecer. E quando chegou a minha vez ele fez a mesma coisa, e disse: Eu que vou dar à Neuza o primeiro café. Sabe por quê, Guengué? Vocês não gostam de dar criança café e Danilo já me fez passar muito aperto comendo o que não gostava. E ele cumpriu, foi em Gouveia para me dar o primeiro café e eu cuspi tudo no rosto dele. Ele conta morrendo de rir. E muitos casos também que a mamãe conta dele lá na casa dela quando em Gouveia ele morava. Até o padre da igreja daqui de perto da minha casa ele um dia veio aqui e contou a história. Já contou no rádio que uma vizinha nossa veio perguntar. E disse: puxa D.Serafim comia na casa de uma dona com o nome de “Tia Lú” quem é? Aí mamãe disse: era minha mãe. Ele é reconhecido com isso acho muito bacana da parte dele, por não esquecer. Quando ele foi para Roma, ficar um tempo ainda Padre, ele falou com o papai . Já pensou? Ele é agradecido por tudo isso e não esquece. Um grande abraço da amiga. Neuza. Pegando xepa nessa história. Em Gouveia, até o ano de 1950, havia duas pensões, a pensão Brasil, localizada onde se estabeleceu posteriormente a loja Ribas & Brasil e a pensão São Geraldo, de Geraldo Pereira, que se transformou no Hotel Mitra Varuna - Unilumar, comandado competentemente pelo nosso Roni. Pouco depois da morte da “Vó” – mãe de Afonsinho e da “Tia Lu”, a pensão Brasil se fechou para dar lugar à casa comercial. Acredito que um dos últimos hóspedes dessa pensão foi o monsenhor – então cônego – Sebastião Fernandes, também natural de Itamarandiba. Em Gouveia, esse sacerdote foi apelidado de “Pente Fino”. O apelido maldoso se liga ao seu empenho de obter ajuda para as “obras das vocações”. Ia de casa em casa pedindo auxílio para o seminário e não aceitava desculpas. O cônego era a alegria da criançada, Fazia mágicas, corria atrás dos meninos com uma cobra armada com pita, enfim, era uma grande animador. Danilo, antes de se casar tinha uma venda localizada na estrada velha, algo próximo do Arraial Velho. Quando o padre Serafim passou a tomar pensão na casa de Danilo, eu era coroinha e mais de uma vez peguei carona no horário da janta que antecedia as práticas devocionais, reza do terço e bênção do Santíssimo –àquela época a Igreja ainda não autorizava a missa vespertina. Deve ter pegado a bóia do Danilo, pelo menos, umas três vezes, até que, um dia, a dona Eutália me advertiu dizendo que eu estava onerando a pensão. Numa das primeiras vezes em que acompanhei o padre Serafim até a pensão – eu era um verdadeiro carrapato -, Danilo me pediu que fosse até ao bar do Geraldo Pereira – contíguo à Pensão Geraldo – e comprasse “uma Brahma, branca e gelada”. Eu não sabia o que era isso. Desci a rua repetindo para não me esquecer: “Brahma, branca e gelada”.; “Brahma, branca e gelada”, “Brahma, branca e gelada”. Felizmente, não me esqueci. De volta, a Brahma foi servida – eu incluído; Ah! Se tivesse em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente! Eram outros os tempos! São Paulo já sabe do site da AFAGO. Ganhei os parabéns que eram para o doutor Raimundo Meu Venerável São José dos Gatafunhos, Ora pro nobis! Gostei. Gostei do site. Estou demorando muito para enviar-lhe qualquer resposta ou referência, meu Venerável São José dos Gatafunhos. Estou demorando, pois gostaria de lê-lo inteirinho, mas não o consegui. Ele é muito grande e grande. Alguém um dia me disse que não é possível de fazer tudo o que a gente quer fazer nesta vida. O esotérico me explicava que é porque “não vai dar tempo”. E não deu tempo para que eu visse tudo o que gostaria em seu site, mas o pouco que eu vi, já achei formidável. Formidável e excepcional e muito bom mesmo. Eu acho que você deve setir-se muito orgulhoso de poder fazer isso tudo. Começa pela própria idéia. E as análises que vocês fazem da cidade, de sua história, de seu movimento... eu mesmo gostaria de pertencer a essa categoria, de participar disso.... deve dar muito prazer. Lendo a história de Gouveia, dá orgulho de ser de Gouveia. A maneira de apresentá-la é muito boa, as dificuldades do município. O modo como tudo ali é narrado provoca uma sensação muito interessante, de memória de enraizamento e de identidade, um estímulo muito grande... o Dr. Ragosino, o PE. Manoel, os pintinhos.... A história do comerciante que enviou seus nove filhos para a escola.... Quem lê isso tudo subentende que há uma SUPER visão do funcionamento não só do próprio município, minúsculo, como de todo o continente, uma westanchauung superior. E esta constatação do leitor – sobretudo se ele for de Gouveia – faz brotar um sentimento de estar em boas mãos, confiáveis, zelosas e verdadeiramente preocupadas e atentas às reais necessidades do município. Você escreve bem prá caramba; seu povo está em boas mãos, teje certo disso! Como diz a moçada hoje, meu Venerável São José dos Gatafunhos, você é “fodão”. Não deixa pingo sem nó. Mas.... porque Jeovah ??? Estranho o nome. E tem mais, como o Echus do Ibaté em seu início, seu jornal se chama Informativo..... Mais dia menos dia, ele se chamará Echus de Gouveia.. rarararará! Tome cuidado! E você, editor, redator-chefe, ganhando medalha em 8.12.08... É fodão mesmo. BOLETIM DA AFAGO Página 04 Tai, está escrito no livro de sua vida que você seria editor desse jornal. E sempre o será. Não duvido de ser grande o número de pessoas beneficiadas com o seu trabalho. Com esta sua experiência, você será convidado a ser o editor do Echus do Ibaté, logo logo. Meu São José, inda vou ler o resto dos informativos que me faltam e depois lhe falo mais deles. É uma delícia. O site é bem feito, fácil de navegar, bem elaborado. Links para Serro do queijo, Diamantina... Legal. Tem alguma coisa na linguagem que não permite os tils, as cedilhas.... mas não importa, ele é bão. Pugnabimus usque ad victoriam. É isso aí meu bom mineiro. Não vi ainda, mas senti falta do Hino e da Bandeira.... hehehe! Está cheio de compositores; pode encomendar. A minerada é craque nisso aí. Mas Jeovah, achei meio esquisito; parece nome de site de crente, de “crente da bunda quente” como dizia minha avó. Do conteúdo, ainda não descobri o porquê. Nenhuma associação partidária? A coisa se tornará política inevitavelmente.... Você vota em Gouveia ou Beagá? Se você mudar sua zona eleitoral para lá, Gouveia, vai dar na vista. Mas eu acho que poderia mudar, sim. Faça como o Sarney, que comprou uma casa em Macapá.... Você será prefeito em Gouveia: está escrito no livro de sua vida. E a Adélia será a primeira-dama. Pode ir arranjando um costureiro famoso para ela. Não por você ser ambicioso, mas por necessidade. Para tocar os projetos.... é você mesmo. O Dr. Waldir... não, você mesmo. Alugue um quitinete lá em Gouveia, mude deu título para lá.... Ta eleito na hora! Você é vital! E vai trabalhar lá até seus 97 anos: está escrito no livro de sua vida, ó Venerável São José dos Gatafunhos. Moreira, Parabéns por seu trabalho. Parabéns pela idéia tão gloriosa, tão solidária, tão cidadã. A sua bênção e o meu abraço. Ora pro nobis! Antônio Correa Imediatamente remeti ao doutor Raimundo a resposta dada ao meu amigo de São Paulo, Antônio Carlos Correa. Doutor Raimundo, A cópia que mandei para o Antônio Carlos é esta: Beato Antônio Carlos, Está próxima a sua canonização. Todas as honras dos altares. Eu lhe mandei, você foi o primeiríssimo, o teste do sítio que, agora pode ser acessado no endereço www.afagouveia.org.br . jeovah erá apenas cedido para teste. Os méritos da concepção e do trabalho é do professor doutor Raimundo Nonato Miranda Chaves, sobre o qual eu escrevo no Boletim 09. O cara foi pioneiro da informática no Brasil iniciando suas atividades na Universidade Federal de Viçosa - MG nos anos 60 do século passado. O que há de bom em nossa brincadeira é que todos nos admiramos mutuamente. Um abraço, José Moreira de Souza Poesias O TEMPO! Quiséramos a Deus pedir, Pra relógio do Tempo Atrasar! Pra que pudéssemos Reviver Felizes lembranças Que teimamos Reencontrar! Neutralizaríamos, assim, Com passados instantes, Todo tédio do PRESENTE E seriam de alegrias Constantes, Nossos dias, enfim! Mas Deus não poderia Ouvir Pedido insolente e vão! Já que a ELE cabe Definir, Do Tempo, a missão! Missão do Tempo É, inexoravelmente, Passar... Passar... E, através de fatos Definidos, imparciais, Emotivos, culturais, Profundas marcas Amargas, doces, Tristes, alegres, Sempre paradoxais, Na gente, deixar! Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro Prisão de tua carência, Do medo, da ansiedade, Prisão de teu próprio Ego Imposta pela Sociedade! Prisão de teus pensamentos, Onde não se ouve Teus lamentos! Prisão do desemprego, Prisão da melancolia, E de grande agonia! Prisão de teu sofrimento E, do humano Ser-o calor, Prisão de teu isolamento, Prisão da tua dor! Prisioneiro da liberdade, Talvez, não andes E a uma cadeira de rodas Preso estejas! Talvez, não fales, Talvez, não ouças Ou, talvez, não vejas! “Levanta-te! Vem para o Meio!” (Mc-3-3) Não te sintas rejeitado, Não faças de tua vida uma prisão! Prisão sem guardas, Sem grades, Sem cães, Por ser prisão De tuas próprias emoções! Aqui estamos nós, Unidos pela Fraternidade! Jamais estarás a sós, Vem, sem receio! Levanta-te! Vem para o nosso meio! Curvelo, 01 de maio de 2009 Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro BOLETIM DA AFAGO Página 05 Artigos Padre Serafim em Gouveia: memórias de um coroinha José Moreira de Souza Eu não estava em Gouveia no dia em que o padre Serafim se despediu de nossa cidade para ocupar o lugar de pároco em Curvelo e aguardar sua nomeação como bispo coadjutor da arquidiocese de Belo Horizonte. A despedida me foi comunicada em carta pela minha correspondente, tia Flora. A população em longa fila se reuniu para beijar as mãos sagradas do vigário que se despedia e que deixara em cada coração a lembrança de sua ação pastoral. Sou tentado a reproduzir esse momento com uma frase de memorialista do século XVIII: “Não houve olhos que não fizessem fontes”. Imagine o leitor, baseado nesta hipérbole, as lágrimas dos gouveianos escorriam face abaixo, e vazavam pelas ruas em enxurradas inundando o Chiqueiro e o Cachoeira. Eu não estava em Gouveia, mas pude imaginar esse misto de saudade profunda e de indignação – os “olhos em fontes” denunciavam uma e outra coisa. Embora não tenha testemunhado a partida, fui presença privilegiada na chegada. Em 1951, era um menino de dez anos e cursava o terceiro ano no Grupo Escolar Aurélio Pires. Dom João Souza Lima, bispo coadjutor de dom Serafim Gomes Jardim, visita Gouveia pela segunda vez. Eu o acompanhei e estive presente à cerimônia das exéquias de João Monteiro, celebrada na igreja do Rosário. Dom João permaneceu em Gouveia por uma semana – ou mais - e se fez acompanhar por um sacerdote jovem. Era o padre Serafim Fernandes de Araújo. Algumas cenas se fixaram como contraste. Dom João chegou à Gouveia sem aparato episcopal. Recordei-me da última visita pastoral de dom Serafim Gomes Jardim na qualidade de arcebispo. Foi em 1949, salvo engano. Sua chegada à matriz foi acompanhada pela banda de música e o arcebispo coberto pelo pálio branco com borlas douradas, com os principais do clero arquidiocesano, monsenhor Levi, monsenhor Pinheiro, monsenhor Gabriel Amador e cônego Valter Almeida. A casa do padre José Machado se encheu da elite dirigente da arquidiocese. A vinda de dom João se deu sem esses aparatos, mas me deixou lembranças profundas. Uma delas foi uma homilia em que comentava a parte do evangelho sobre Marta e BOLETIM DA AFAGO Página 06 Maria. “Marta, tu tens te preocupado muito com as coisas desse mundo. Maria escolheu a melhor parte”. Outra foi quando ele se dirigiu a mim com a pergunta e sotaque de pernambucano: “você já sabe ajudar à missa direitinho?” A pronúncia do t – linguodental - se me figurou diferente da nossa em que o t soa como tch. Nessa oportunidade, dom João ouviu freqüentes lamentações de que Gouveia estava mal assistida, devido à idade avançada do padre José Machado – vejam, com pouco mais de setenta anos, padre José era tido como velho e decadente -, como os tempos mudam. Era verdade, presente em Gouveia, esporadicamente, desde 1909 e definitivamente, desde 1912, padre José não exibia mais o vigor da juventude. Celebrava a missa na matriz aos domingos, oficiava todas as festas religiosas com dedicação, mas nos dias de semana, suas missas eram celebradas na igreja de São Francisco, ou no seu oratório doméstico. As cerimônias de batizados e casamentos também aconteciam nesses espaços. O venerando pároco às vezes se mostrava imprevisível no cumprimento de seus deveres, segundo interpretavam os fiéis. Boa parte de suas funções eram preenchidas pelo seu sacristão – José Vicente de Paula, conhecido como Juca de Celina. Seu Juca, da mesma idade do vigário, abria todas as noites a matriz, rezava o terço e a via sacra e zelava pela vida religiosa. O padre Serafim celebrou com pompa, em 1952 os cinqüenta anos desse magnífico sacristão de Gouveia. Apesar de ouvir as queixas, eu me recordo do padre José como uma das pessoas mais maravilhosas que passaram por nossa cidade. A atenção para com as crianças, o carinho paternal, o empenho em vê-las aprender, a animação em aplaudir e acompanhar suas descobertas, ficaram para mim, como mensagem permanente, de que esse velho vigário tinha grande certeza de que o futuro seria muito melhor, confiado no porvir da infância. A escolha do padre Serafim como coadjutor e depois como pároco de Gouveia não foi casual. Dom Serafim Gomes Jardim designou o sacerdote mais qualificado da arquidiocese para suprir os últimos dias do padre José. O arcebispo dedicava especial apreço a seu velho colega de seminário ainda nos primeiros anos do século XX. O padre Serafim, formado na Pontifícia Universidade Gregoriana, ordenado em 12 de março de 1949, teria lugar de relevo na arquidiocese. Ser cura da Sé Catedral seria uma posição ainda modesta para um sacerdote com formação tão refinada. Avalio que a designação do jovem sacerdote irmanava o apreço de dom Serafim pelo padre José e pelo padre Serafim. O apreço ao padre José estava contido na mensagem: “eu não posso suprir suas deficiências, eu mesmo percorro as ruas de Diamantina já alquebrado pela idade -, mas envio-lhe um novo Serafim” O recado dado ao padre Serafim poderia ser expresso nessa frase: “Padre Serafim, você renova meus sonhos de jovem. Vá à Gouveia, ofereça a todos o de melhor, ajude o meu irmão de alma, padre José Machado”. Isto ele o fez generosamente. Tão logo chegou, percorreu capelas e povoados inacessíveis ao percurso por automóvel. A preparação para os sermões se fazia com cuidado. O padre Serafim lia e relia a epístola e o evangelho do dia e destacava os pontos principais de sua pregação. Lembro-me de uma de suas pregações sobre o trabalho aos domingos, quando chegaram à cidade as máquinas da Companhia Ájax. Insistentemente, o padre lembrou o preceito do descanso no Dia do Senhor, o domingo. O sermão começava assim: “Eles não estão aqui”. Os fiéis freqüentes à igreja viram que o zelo pastoral do jovem sacerdote se revestia de virtudes de um santo. Certo dia, a única bomba de combustível da cidade, localizada ao lado da casa de João Monteiro, já habitada pelo nosso Popô – José Raimundo Monteiro -, se incendiou. As pessoas em pavor, correram ao padre. Ele da porta da matriz, juntamente com a oração confiante delineou um amplo sinal da cruz em direção ao incêndio distante. O fogo foi abrandando e o pânico dos moradores se transformou em admiração. Padre Serafim também operava milagres. Entre inúmeras cenas que me comoveram, calou profundo a recordação da primeira Semana Santa celebrada com a presença do novo padre. O padre José jamais se furtou aos exercícios de seus deveres, contudo, a Semana Santa, pelos longos rituais se tornavam cansativos e extenuantes para o velho . vigário. Por outro lado, a própria cidade foi deixando de lado liturgia pomposa herdada do período barroco. Com exceção da procissão das Dores, de Ramos, do Encontro, do Enterro e do Santíssimo, a Semana Santa não contava com uma liturgia convocando os fiéis à meditação dos mistérios sagrados. Minha atenção se centra na vigília pascal. O padre Serafim celebrou, pela manhã, na matriz a missa do Fogo Novo, dando sentido ao sábado das Aleluias. BOLETIM DA AFAGO Página 07 Esse é um ritual com mensagem fortíssima. Até hoje eu me emociono com o poder simbólico aí contido. Minha interpretação é a seguinte; Jesus morreu. O mundo está em trevas. Ele há de ressuscitar. Sua ressurreição há de lembrar ao ser humano o momento da Luz, da Criação. Faça-se a Luz. Jesus é simbolizado no Círio Pascal. O círio está apagado. Como Jesus ressuscitou? Nosso sacristão – seu Juca de Celina – procura um daqueles fumantes que usavam a binga. Aparece Sebastião Bernardo com sua mecha de algodão, uma lasca de cristal e uma barrinha de ferro em forma retangular – tudo retirado da natureza informe, nada trabalhado por mãos humanas. Busca-se pelo atrito entre o ferro e o cristal lançar faíscas sobre a mecha de algodão, soprando-se sobre ele concomitantemente. Uma fumaça aparece, o algodão se incendeia, a luz foi feita. Acende-se com essa chama o círio pascal e canta-se “Lúmen Christi”. O entendimento desse ritual devia ser objeto de meditação dos cristãos por todo ano. Cristo ressuscitou porque Ele tinha luz própria. O homem pode ter acesso a essa Luz, se prestar atenção na Natureza Divina. Com o círio pascal aceso, benzeu-se a água da pia batismal, misturando-se nela os óleos consagrados pelo arcebispo na missa solene da quinta feira santa. Essa missa é sempre celebrada na manhã da quinta feira santa e apenas nas cidades que são sede de diocese. Essa pia batismal havia sido colocada em Gouveia no ano de 1765 – atualmente, quebrada, ela aguarda restauração. A cerimônia seguinte é a do batismo das crianças. Não me lembro de qual foi a criança, os pais e os padrinhos de quem teve a graça de receber o batismo nessa celebração. Mais uma vez, eu entendo que todos os sacerdotes têm a obrigação de preparar pais e padrinhos para a cerimônia do batismo sublinhando e grifando esse vínculo estreito entre batismo, ressurreição e benção do fogo novo. Que Fogo é esse que arde sem se consumir? Porém, um dos hábitos pastorais que ficou como lição constante era o de atender aos doentes e necessitados. Após celebrar a santa missa, o padre Serafim se dirigia às casas para levar aos doentes e moribundos o conforto do sacramento. Àquela época, uns poucos trabalhadores, jovens pais de família, ainda sobrevivam padecendo de um mal fatal – pedra no pulmão, nome popular da silicose, uma doença do trabalho. Esse mal levou ao cemitério dezenas de trabalhadores que atuaram na modernização da usina do Paraúna, então propriedade da Hulha Branca. Padre Serafim, ao administrar a extrema unção – era assim que se chamava a unção dos enfermos –, consolava as candidatas a viúva com suas preces e renovação das esperanças. Havia também uma família à qual mensalmente o virtuoso padre se dirigia às primeiras sextas-feiras. Morava num tugúrio improvisado sobre a lapa da capelinha das Dores. A casa era baixa, o padre tinha que se curvar ao entrar. A visita mensal respondia ao convite de um jovem piedoso, recentemente migrado para Gouveia. Esse rapaz, então com vinte e oito anos, freqüentava a missa, trajando terno branco e uma fita azul de congregado mariano. Cuidava da mãe, dona Maria, idosa debilitada, e de uma irmã tetraplégica – Dejanira -, que jazia num cômodo que era, ao mesmo tempo, sala, quarto e cozinha. Seu nome: Feliziano. Recordo essas cenas, dando ao Feliziano o lugar que merece na memória de Gouveia. Foi uma pessoa especial – um santo no sentido literal - e o padre Serafim antevia isso. Morto, em outubro de 2001, Feliziano permanecerá para sempre na memória dos Gouveianos. Na casa da cultura, um quadro retratando Feliziano; na sala nobre do Asilo São Vicente, outra pintura de Feliziano; no bar do Neném de Popô, ao lado da matriz, um grande pôster de Feliziano; no cemitério, um mausoléu com esta inscrição: “Feliziano, Cidadão da Gouveia”. Para mim, ele foi exemplo de dignidade. Seu protesto pelas ruas: “Aqui preto e pobre não têm valor” ardem como as chamas do círio pascal. Venero e admiro o orgulho sublime de Feliziano. Estas são algumas recordações que tenho do padre Serafim em seu primeiro ano em Gouveia. Ele contou para acompanhá-lo como primeiros coroinhas com José Nicodemos de Deus - Zé de Pedrelina – e José Moreira de Souza – Zé de Flora. Nós nos alternávamos nas viagens a cavalo para povoados e capelas, e nos rivalizávamos em peripécias de comer hóstias e beber furtivamente vinho da sobra das galhetas na sacristia. Proezas que não passavam despercebidas ao atento padre. Nos anos seguintes vieram Gil Martins de Oliveira, Helvécio Ribas, Geraldo Augusto Silva. José Hamilton e Carlos (de Raimundão) em São Roberto. (onde coloca àgua e vinho prá missa), e ainda turíbulo e incenso. Gil Martins queria só o turíbulo,aí dava quase uma briga. O coroinha principal era seu Juca de Celina; homem bom.Nesta época não perdia o catecismo de Dona Flora e Chica. Pe.Serafim chegava às sextas-feiras ia para a casa de “dona Doninha”, até se preparar para ele aposentos independentes na casa de Maria de Xisto. Luiza Brasil, mãe de Guengué, se responsabilizou por fornecer-lhe alimentação. Aí então nós mais novos já ajudávamos à missa; e o entusiasmo era grande pois usávamos batina vermelha e veste branca. Em 1955 fui indicado para ir para o Seminário de Diamantina, o que foi uma grande benção. Levava uma canastra com enxoval, bacia de rosto e um vaso noturno. Nas férias, íamos prá Pedro Pereira, Camilinho, Barão,Espinho e dormíamos em colchão de palha.Voltando ao Seminário, íamos no caminhão de duas boleias que ia bem devagar ao subir o pé do morro; era de propriedade de Chiquinho de Nelo. Pe.Serafim deixou plantadas incontáveis sementes. Todos sentem por ele um amor incondicional. Me levou para Curvelo onde continuei como seu coroinha e tive a alegria de escutar pelo “Repórter Esso” na voz de Eron Domingues sua designação episcopal: “Acaba de ser designado Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom Serafim Fernandes de Araújo” Sei então que foram tempos de grande aprendizado,alegria e felicidade.Se fosse possível voltaria para reviver tudo. Sei que este tempo não foi eterno,mas garanto que será inesquecível.. Geraldo Augusto Silva Memórias de um coroinha Ainda menino de9 anos, era levado à Matriz de Sto Antonio pela minha vó Madalena de Ozório e minhas tias Tote e Maria.Não perdia trezena nem novena.Vestia calça de brim caqui curta e suspensório. Avenida era de terra e não chamava JK. Passavam comigo quando subia a rua na casa do Seu Afonsinho(retratista) e tomava benção de dona Elgita. Estava sempre na casa de Pe José Machado e esquentava as mãos e pés junto ao seu fogão de lenha. Ele sentava num banquinho e contava belas histórias. Nas missas e procissões carrega seu barrete. Não esqueço nunca da Igreja de S.Francisco em frente a sua casa, com belas imagens barrocas. Chega então Pe.Serafim em 1951 e já fazia parte de coroinhas ajundantes, carregava galhetas BOLETIM DA AFAGO Página 08 Aguardem na póxima edição, o depoimento de Gil Martins de Oliveira UTILIDADES E INUTILIDADES Não acredite nas indicações Pense duas vezes nas afirmações do tipo “sem colesterol” e “90% sem gordura”. O colesterol é uma gordura existente apenas em produtos animais – carnes, peixes, ovos e leite -. Assim, por que tantos produtos à base de vegetais trazem no rótulo a ressalva “sem colesterol”? Porque as empresas de alimentos sabem que as pessoas estão preocupadas com seus níveis de colesterol e que poucas se dão conta de que os vegetais não contêm essa substância. Um alimento “90% sem gordura” ainda contém 10% de gordura. Alguns produtos usam esse recurso para fazer você acreditar que são melhores para a saúde, mas, em alguns casos, não contêm menos gorduras do que produtos similares. Não se deixe confundir por embalagens que afirmam coisas do tipo “sem corantes artificiais”. O alimento em questão pode conter outros tipos de aditivos. Verifique a lista de ingredientes, pois todos os aditivos, por lei, têm que estar ali. Prefira listas de ingredientes curtas Uma longa lista muitas vezes significa que o produto é altamente industrializado e abarrotado de aditivos. Alguns desses aditivos terão pontos positivos. Conservantes, por exemplo, ajudam a manter o alimento seguro, prevenindo a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar. Sem os emulsificantes e os estabilizantes, não seria possível fabricar produtos como creme de baixo teor de gordura. Mas alguns aditivos alimentares, em especial os corantes artificiais, já foram associados a problemas de saúde, como hiperatividade, alergia e asma. Aprenda o significado de “orgânico” Existe uma confusão considerável em torno do termo “orgânico”. De uma maneira muito ampla, cultivar alimentos de forma orgânica significa não usar fertilizantes e pesticidas químicos, radiação e sementes geneticamente modificadas. Os animais devem ser criados unicamente com alimentos orgânicos e sem nenhum subproduto de origem animal, além de não receberem hormônios ou antibióticos. É permitido aos fabricantes de produtos orgânicos incluir até 5% de ingredientes não-orgânicos em seus alimentos. Se ingredientes orgânicos compõem apenas de 70 % a 95% do produto, esse produto não pode receber o rótulo de “orgânico” Os pesticidas são amplamente usados em frutas e hortaliças, mas pode-se evitar traços deles na comida, BOLETIM DA AFAGO Página 09 comprando orgânicos. Se você tiver um orçamento apertado, vale a pena saber que a quantidade de produtos químicos usada nos diferentes cultivos varia muito; assim, concentre os seus recursos na compra de maçãs orgânicas, peras, batatas, cenouras, espinafre, alface, e frutas macias, mas não se preocupe tanto com bananas, brócolis, couve-flor, cebolas, ervilhas ou laranjas que não foram cultivados organicamente. Cuidado com a injeção de água Talvez você não saiba, mas algumas empresas malintencionadas injetam água nas carnes para acrescentar peso e, assim, aumentar o lucro da venda de seus produtos. A legislação brasileira proíbe essa prática de adição de água a carnes in natura, mas prevê algumas exceções. Nos produtos temperados, como frangos, perus e corte de carne, permite-se, respectivamente, a injeção de 20%, 25% e 10% de uma mistura líquida chamada de salmoura temperada, que acrescenta sabor ao alimento. Além disso, no caso de frangos inteiros, admite-se o acréscimo de 6% de água, adicionados durante a etapa de resfriamento de sua carcaça. É importante ficar atento, pois o acréscimo de percentuais maiores do que os descritos nas embalagens é ilegal e constitui crime contra o consumidor. Fonte: “Dicas Secretas da Revista Seleções do Reader’s Digest” (Contribuição de Adilson Nascimento) HUMOR Um rapaz vai passar por uma delicada cirurgia e o médico tenta tranqüilizá-lo: - Não tenha medo, companheiro. Sou muito experiente nessa área. Olhe bem para minha longa barba e tenha confiança. Quando você voltar da anestesia, conversaremos. Após a cirurgia, o rapaz abre os olhos e depara com uma enorme barba. Não se contendo de alegria, ele exclama: - Obrigado doutor! Eu sabia que podia confiar no senhor! - Que doutor nada, homem! Eu sou São Pedro! Placa em frente a um consultório dentário: “ESTACIONAMENTO EXCLUSIVO PARA O DENTISTA. INFRATORES RECEBERÃO UMA CONSULTA”. A esposa vinha tentando convencer o marido a se juntar a ela numa caminhada diária de 20 minutos. Um dia, depois de ler um artigo intitulado “Melhore sua vida sexual” ela achou que teria mais um argumento a apresentar. Explicou-lhe que, de acordo com o que leu, se ele caminhasse apenas 20 minutos melhoraria sua vida sexual. - E quem você conhece que vive a 20 minutos daqui? – perguntou ele. Fonte: “Rir é o Melhor Remédio, da Revista Seleções do Reader’s Digest” (Contribuição de Adilson do Nascimento) O dia em que o padre José quase fez um milagre Vou contar um caso em duas interpretações. Primeira interpretação: Padre José estava dando a comunhão aos fiéis. (Naquele tempo para receber a comunhão, os devotos deviam se ajoelhar junto a uma grade que existia logo abaixo do último degrau do altar – chamado presbitério – entendia-se que, para receber o corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, o fiel deveria estar em posição de absoluto respeito.) Uma senhora idosa aproximou-se da mesa da comunhão e não se ajoelhou. Padre José se aproximou. O acólito assim se chamava o coroinha – colocou a patena sob o queixo da devota senhora (Patena era colocada para que não caísse nem mesmo uma fração mínima da hóstia consagrada.). O padre ordenou: - Ajoelha! A senhora respondeu com voz humilde: - Eu não posso! E o padre: - Ajoelha! Ela: - Mas eu não posso! Convicto de não ter mais nada a fazer, o padre passou para o fiel seguinte e deu-lhe a comunhão, saltando a senhora que repetia a cada ordem: “Eu não posso”. Esse episódio gerou incômodos de muitos fiéis. Alguns julgaram ter sido um ato de crueldade do padre. Segunda interpretação. Repito tudo que é narrado na primeira interpretação e acrescento: Chegado em casa, algumas senhoras dedicadas que freqüentavam a casa do padre comentaram: - Padre José, por que o senhor fez aquilo com aquela senhora? Ela não tinha condição de se ajoelhar. E o padre: - Eu fiz a minha parte. Ela não fez a dela. Se ela tivesse fé firme de que iria receber a hóstia consagrada como corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, não teria pensado em sua dificuldade! Moral da minha história. Um santo sozinho não faz milagre. José Moreira de Souza A origem de tudo • Deus após criar o mundo, em sua imensa sabedoria, resolveu dar-lhe diversidade, povoandoo de animais. BOLETIM DA AFAGO Página 10 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • E Deus disse: Faça-se o Burro, e o Burro se fez. Deus acrescentou: Serás Burro por toda a vida. Terás o dom do trabalho incansável; terás sobre as costas uma cangalha, levarás mercadorias, obedecerás ao teu dono, comerás capim, não farás escolhas e viverás 30 anos. O Burro respondeu: Senhor Deus, se essa é minha condição, viver 30 anos é demais. Dez anos são suficientes para eu cumprir o que ordenas. Deus concordou: seja como queres. E Deus disse: Faça-se o Cachorro. E o Cachorro se fez. E Deus disse: Serás Cachorro. Serás um fiel companheiro do Homem, quando eu o tiver criado, comerás qualquer comida que lhe for servida, exercitarás o teu faro, serás sempre agradecido e viverás 20 anos. E o Cachorro respondeu: Senhor meu Deus, eu Te agradeço por me criares, e cumprirei o que me destinas, mas, fazer tudo isso por longos vinte anos é demais. Dê-me dez anos de vida e serei feliz. E Deus concordou: será como queres. E Deus disse: Faça-se o Macaco. E o Macaco se fez. E Deus disse: Serás Macaco. Saltarás de galho em galho, farás macaquices para todos rirem, e, para isso, viverás 20 anos. E o Macaco respondeu: Senhor meu Deus, serei o que ordenas, mas viver 20 anos é demais para mim. Dê-me a graça de viver dez anos. E Deus concordou: Será como queres. E Deus disse: É o momento de criar o ser que dominará todas as criaturas. Faça-se o Homem. E o Homem se fez. E Deus disse: Serás Homem, ser racional, capaz de submeter tudo à tua vontade, viverás 30 anos. E o homem respondeu: Senhor meu Deus. Vós, criador do mundo e de todas as coisas, sois a Suprema Sabedoria, porém, viver só 30 anos, Senhor? Dai-me os 20 anos que o Burro recusou, os dez do Cachorro, os dez do macaco e tudo mais que os irracionais recusarem E Deus ordenou: Serás um pré-homem durante 12 anos para te tornares inteligente – tempo de maturação que retirarei de outros animais -, viverás 30 anos, a partir daí, como Homem racional, inteligente e dominador da Natureza; ao te casares, viverás os 20 anos do Burro, trabalhando para sustentar teus filhos e esposas. Quando te aposentares, viverás ainda 20 anos da vida do Cachorro e do Macaco, cuidando da casa e comendo o que lhe derem; saltando da casa de um filho para a de outro e fazendo gracinhas para divertir teus netos imaturos. Para tudo que ultrapassar isso, viverás a vida do carrapato, dormindo e sugando o sangue dos outros. (Domínio popular – versão de José Moreira de Souza) ARTIGO INFORMAÇÕES AOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GOUVEIA 1- Prorrogação do prazo para averbação das reservas florestais Pelo Decreto 6.686 de 15.12.2008 foi prorrogado até 11.12.2009, o prazo final para que os produtores rurais averbem no cartório de registro de imóveis e no IEF as áreas de reservas legais de suas propriedades, que antes pelo Decreto 6.514 vencia em 21.12.08 Reserva esta que deverá corresponder a 20% da propriedade. Pelo Decreto 6.686 foi também suspensas temporariamente as multas das propriedades que estão utilizando irregularmente áreas de reservas legais que não foram ainda averbadas, e cuja vegetação nativa tenha sido suprimida até 21.12.2007. Esclarecemos que por noticias dos jornais o sr. Ministro da Agricultura e Câmara dos deputados estão discutindo com os órgão ambientais a possibilidade da inclusão como reserva legal a área de preservação permanente, e a possibilidade de aquisição por aqueles que não tem condições de regenerarem as área desmatadas, a aquisição de reservas em outra área externa, porém na mesma micro bacia hidrográfica para fazer a compensação. 2- dicas para manejo nutricional de vacas leiteiras na época anti-safra Como a nutrição dos animais representa de 60% a 70% do custo de produção do leite,deve merecer atenção especial do produtor, principalmente nesta época do ano em que as pastagens não nutri suficientemente os planteis, exigindo complementação alimentar do volumoso com silagem de milho, sorgo, capim ou o fornecimento de cana de açúcar e capim napier. Exigindo assim maior gerenciamento afim de evitar a queda de produção. A seguir enumeramos erros clássicos que causa a queda de produção e soluções para evitá-los.. A)- o produtor deve pesar constantemente a ração ou usar medidas diferentes ao fornecer concentrados as vacas de acordo com suas capacidades produtivas, a fim de evitar fornecer maior quantidade a vacas de menor produção e menos as de maior produção que tem capacidade de retribuir o investimento. BOLETIM DA AFAGO Página 11 O fornecimento inadequado da ração pode gerar queda na produção,e sua recuperação torna-se mais difícil, e as vezes somente é recuperada em outra lactação. Já o fornecimento de concentrato acima da capacidade produtiva da vaca, representa aumento do custo da produção. B)- O rebanho após ordenha deverá encontrar imediatamente o volumoso a sua disposição, e em quantidade e qualidade suficiente ao numero de vacas ordenhadas.quando aumentar as vacas ordenhadas deverá aumentar proporcionalmente o volumoso, e quando diminuir o numero reduzir o volumoso e assim evitar faltas ou sobras, que automaticamente afetará o resultado da produção. C)- O concentrato ao ser fornecido junto com o volumoso, deverá ser bem misturado neste, a fim de evitar o consumo irregularmente pelo plantel, principalmente pelas vacas que primeiro chegarem ao cocho. D)- Tratar separadamente as novilhas de 1ª cria ou separar as vacas que batem mais,e que impedem as novilhas de chegar ao cocho E)- Acompanhar de perto o fornecimento de volumoso aos animais a fim de evitar sobra nos cochos ou falta e evitar futuros problemas. 3- Considerações atuais sobre a produção de leite e perspectivas. Após a crise financeira mundial que estamos passando,podemos fazer a seguinte consideração para cadeia de lácteos; O mundo vai crescer, mais não como antes,pois não vai haver tanta disponibilidade financeira como antes. Assim como 2009 será um ano de desaceleração financeira, 2010 será o ano da recuperação. A cadeia de lácteos passou por igual situação. Depois de um pico violento, que dobrou o preço da tonelada do leite em pó no mercado internacional em 2007, que foi o período melhor para os produtores rurais, houve uma queda brusca nos preços em 2008, que foi sentida no mundo inteiro. Todos os paises começaram a reduzir suas ofertas de lácteos , ajustando a demanda. A curto prazo, acreditamos que os paises deverão reconstituir seus estoques acompanhando a demanda.entretanto acreditamos que não mais como no passado. Estes estoques serão doravante proporcional ao consumo. Portanto para o futuro o preço do leite deverá ter aumentos mais reais e comedidos dentro da demanda, apesar de termos mercado para exportação, pois nosso leite hoje é competitivo em custo e qualidade, e o Brasil detém hoje menos de 2% do mercado internacional deleite em pó exportado. Manoel L.F.Miranda-Advogado e Contador em B.Hte/MG Membro do Conselho Fiscal da AFAGO Ex.Presidente da coop. Reg. Agro.Pecuária Jequitibá (12 anos) Ex Conselheiro da Ítambé (12 anos) (Esclarecimentos ao leitor. Esta edição já se encontrava diagramada quando nos foi enviada a preciosa contribuição de nosso associado. Pela importância está sendo publicada, embora fora da Seção Artigos) Na mão de Deus, na sua mão Direita Dona Nia – Maria Idalina Dornas – 30 de abril: muitas recordações Eu era muito criança quando faleceu, gloriosamente idosa, Dona Indinha de quem Maria Idalina Dornas herdou o nome. A ampla casa de dona Indinha dominava do alto o arraial, ou quarteirão, do Cruzeiro. Tenho vagas lembranças de Dona Indinha: idosa, sentada numa cadeira de balanço, ela batia uma mão na outra, determinando um ritmo inconsciente, como se estivesse batendo palmas. Habituado a ser cumprimentado por tia Flora, sempre que ela retornava do trabalho no Grupo Escolar, eu me pus a dançar na frente da venerável senhora. Florinda estranhou esse gesto e tia Flora interpretou imediatamente ser uma censura e tomou-me pela mão para evitar o constrangimento. No dia da morte de Dona Indinha, Gouveia estava em festa. Mocinhas bem trajadas foram instruídas para visitarem todas as casas com o objetivo de informar o falecimento e a hora do enterro. Certamente, meu leitor não entenderá porque emprego a palavra “festa” ao me referir aos rituais da morte, especialmente hoje em que a morte se banalizou. Nos anos quarenta do século passado a morte ainda era uma festa como analisa João José Reis, tratando da cidade de Salvador na Bahia, ou o poeta Afonso Ávila, estudando os rituais das solenes exéquias. A morte de Dona Indinha foi um dos instantes que me despertaram para decifrar algumas das relações sociais de Gouveia. Todas as igrejas tocaram os sinos em dobres fúnebres. – Só presenciei fato semelhante quando das exéquias da “Vó”, mãe de Afonso Ferreira Brasil, no final dessa mesma década. Perguntei a Tia Flora: por quê essa diferença? Ela respondeu: “É porque Dona Indinha tinha influência em todas as irmandades”. Do Santíssimo, do Rosário, de São Francisco e de Nossa Senhora das Dores. Espero ter sintetizado em rápidas linhas, a importância das famílias Alves e Dornas na formação de Gouveia. A ampla casa de Dona Indinha era também um espaço público, lugar de convergência das pessoas sem discriminação. Foi nesta casa que se criou a minha saudosa dona Nia, pessoa a quem pude conhecer com maior atenção como professora do Grupo Escolar Aurélio Pires ao longo dos anos de 1949, 1950 e 1951. Primeiro, a casa. Ali dominava um matriarcado sui generis. Uma harmonia em clima de festa. O Cruzeiro em frente e o campo de vôlei, BOLETIM DA AFAGO Página 12 ao lado demarcavam esse clima. Blocos carnavalescos, disputas esportivas – Jaques era um exímio jogador de vôlei – indústria caseira – a primeira padaria de Gouveia tem origem nessa casa, comandada por Leonel e Florinda -, passos da Paixão, Benção do Santíssimo Sacramento na Festa de Corpo de Deus, tudo isso acontecia no largo do Cruzeiro, praça de Dona Indinha. Disse matriarcado. Ali as mulheres dominavam soberanas. Dona Adélia, Florinda e Marieta repassaram a dona Dona Doca – Maria das Dores Alves – e a Dona Nia – esse saber. Segundo, a professora. Dona Nia levou para a atividade docente os ensinamentos da casa. Tinha uma especial atenção para com as crianças, especialmente, aqueles que não conheceram a mãe. Chamo a isso de transcendência. Alguns estudiosos dão o nome de resiliência. Resiliência quer dizer que uma pessoa encontra caminhos novos em situações em que as outras pessoas só descobrem lamentações, dores e tristezas. Transcendência aponta para o encontro de soluções que ultrapassam a fixação no sofrimento. Com isso quero dizer que Dona Nia era uma órfã feliz e encontrou nessa condição a possibilidade de passar alegria onde as pessoas vivem apenas a dor. Ela foi professora de meu irmão, Sebastião Moreira dos Santos. Sebastião repetia o primeiro ano sem alcançar promoção, até que chegou à sala de Dona Nia. Nunca mais parou. Diplomou-se em 1952 e recebeu um carinhoso presente de sua professora. Não posso agradecer por Sebastião, mas agradeço por mim. Uma pessoa desse porte não morre nunca. E o dia de seu funeral tem que ser de festa. Deus a acolheu com muitas palmas e, espero que a Gouveia e, especialmente, seus familiares, tenham feito reviver aqueles momentos de alegria que transcendem a dor da perda. José Moreira de Souza Maria Íris Teixeira Ribas – 14 de maio Foi sepultada no dia 14 de maio, no cemitério do Bonfim, a senhora Maria Íris Teixeira. Filha do doutor Manuel Policarpo Teixeira, Maria Íris residiu quando criança em Gouveia, migrando para Belo Horizonte no início dos anos 40. No roseiral da esperança • Geraldo Almeida Ribas. A família de Antônio Almeida se reuniu em festas para comemorar o aniversário de Geraldo Almeida Ribas na cidade de Curvelo. No dia 26 de abril, o Baixinho, como era conhecido em Gouveia, completou 80 anos de vida. A contribuição de Geraldo para o desenvolvimento de Gouveia está estreitamente relacionada à empresa de transportes Santo Antônio. Por muitos anos, ele foi motorista do ônibus que fazia a linha Diamantina a Curvelo, colaborando intensamente com o projeto pioneiro de seu pai. • No próximo dia 12 de julho o nosso colega Adilson do Nascimento, Diretor de Expansão e Projetos, da AFAGO, estará comemorando seus 62 anos de vida e, coincidentemente, na mesma data fará Aniversariantes mês de junho Juliana Zahen Andréia Loiola Ribas Rita Ordália Drumond Monteiro Luiz Carlos Gomes Haroldo Antônio Ribas Feliciano Cordeiro Sílvio Lourenço de Oliveira Aniversariantes mês de julho 1/jun 2/jun 2/jun 3/jun 6/jun 9/jun 10/jun 10/jun Cláudio Augusto Pinto de Carvalho Maria de Jesus Souza Lima Fabrício de Lima Ávila Albanor de Oliveira João Martins de Oliveira Albany Alves de Oliveira 14/jum 15/jun 17/jun 25/jun 28/jun Clever Garcia Regis 30/jun BOLETIM DA AFAGO Página 13 Bodas de Esmeraldas, ou seja, 40 anos de uma feliz união com a Senhora Ilda Vieira Nascimento, também gouveiana, filha de Chico Vieira e D. Mundinha. Chico Vieira, como era conhecido o Senhor Francisco de Paula Vieira, faleceu precocemente em agosto de 1957 quando era o Encarregado Geral da Fábrica São Roberto, braço direito do Gerente Doutor Rômulo Cruz Franchini. Era um dos componentes da Banda de Música Santa Cecília, onde tocava tuba e havia sido eleito vereador à primeira Câmara Municipal constituída em Gouveia, junto com os seus colegas Augusto Alexandrino Viveiros, Cupertino Pinto Ribas, Francisco Xavier de Oliveira, Geraldo Alves Pereira, João Antônio dos Santos, José Raimundo Paixão, João de Miranda Chaves, Luiz Antônio de Miranda. Theódulo Alves Prado, e Vicente Alves Dória Adriana Ribas Regis Geraldo de Deus (Ladinho) Ludimilla Oliveira Adilson Nascimento Elizabeth Alves Gomes Antonio Ozilton de Araújo Vanda Ribas Geraldo da Consolação Miranda Sílvio Augusto Moreira (Padre) Toledo Ribas de Oliveira Alberis de Oliveira Kleber Ferreira Marineu Eustáquio de Matos Yeda Oliveira Lucena 5/jul 8/jul 10/jul 12/jul 12/jul 13/jul 13/jul 14/jul 17/jul 24/jul 26/jul 28/jul 30/jul 30/jul Reportagem Fotográfica Homenagem do Jornal Estado de Minas aos 60 anos de Sacerdote - 11 de abril de 2009 Padre Serafim e as crianças da Primeira Comunhão, onde se situa a atual casa paroquial BOLETIM DA AFAGO Página 14 Cardeal dom Serafim no Ginásio Poliesportivo que leva seu nome - 13 de junho de 2008 Lar dos Idosos São Vicente de Paulo Capa do livro de Eurico Bitencourt BOLETIM DA AFAGO Página 15 NORMAS PARA PUBLICAÇÃO Avisos Afago se reúne a cada 15 dias, anote o endereço: Avenida Amazonas 115, edifício Caxias, sala 1709. Acesse e promova o portal http// www.afagouveia.com.br. Você estará em dia com a Gouveia. Confira o e-mail da [email protected]. AFAGO: Atualize seu endereço eletrônico para receber outras informações. Se você tem alguma idéia importante para o desenvolvimento de Gouveia, apresente-a à AFAGO Você recebeu o boleto da AFAGO? Lembrese de que pode quitá-lo em qualquer agência bancária, inclusive nas casas lotéricas filiadas à Caixa Econômica Federal. Informe seu CPF para ser incluido no boleto. Comunique por e-mail ou por carta para o endereço da AFAGO Comunique datas de aniversário de seus parentes e amigos. Eles gostariam de receber um abraço nesse dia especial. Ponha na sua agenda - 13 de junho de 2009 em Gouveia. Ao navegar pelo site afagouveia.org.br, deixe sua mensagem de apreciaçâo e sugestões. Nosso Boletim aceita artigos, notas, comentários, informes em geral de interesse dos filhos e amigos da Gouveia, desde que encaminhados em meio digital. Formato em Word, fonte arial ou times new roman, corpo 12, espaço 1,5. Identificação do autor. As fotos devem ser encaminhadas já escaneadas em formato jpg. Artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. Boletim da AFAGO Órgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos da Gouveia Ano II– N 03 - maio - junho 2009. Diretor Responsável – Waldir de Almeida Ribas Editoração Gráfica: José Moreira de Souza Fotos: Arquivo Afonso Ferreira Brasil; José Moreira de Souza; site www.gouveia.com.br. Expedição; Guido de Oliveira Araújo e Raimundo Nonato Chaves Diretoria da AFAGO Presidente: Waldir de Almeida Ribas Vice-presidente: José Mário Gomes Pereira Endereço para Correspondência Avenida Amazonas 115 - sala 1709 CEP: 30.180-000 - Belo Horizonte - MG E-mail: [email protected]