ESTUDO DO CHORUME PERCOLADO NO ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA TEMA 3: RESÍDUOS SÓLIDOS AUTORES Marcos Antonio Scalize (1) Engenheiro Agrimensor formado pela Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Araraquara e Engenheiro Civil formado pela Faculdade de Engenharia de São Paulo (FESP). Engenheiro da Gerência de Operação dos Sistemas de Resíduos Sólidos do Departamento Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara. Paulo Sergio Scalize Biomédico formado pela Fac. Barão de Mauá. Engenheiro Civil formado pela Fac. de Engenharia Civil de Araraquara. Especialização em Microbiologia pela USP de Rib. Preto. Mestre e Doutor em Hidráulica e Saneamento pela EESC-USP. Gerente de Controle de Perdas do Dep. Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara. VicePresidente da ASSEMAE Regional de São Paulo. Consultor AD Hoc do Gespública. Wellington Cyro de Almeida Leite Engenheiro Civil formado pela Faculdade de Engenharia Civil de Araraquara. Mestre e Doutor em Hidráulica e Saneamento pela EESC-USP. Superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara. APRESENTAÇÃO Marcos Antonio Scalize (1) (1) DAAE – Departamento Autônomo de Água e Esgotos Rua Domingos Barbieri 100 – Vila Harmonia – Araraquara /SP CEP 14801-510 Fone (16) 3324-5422 [email protected] Autorizo a publicação deste trabalho pela ASSEMAE. ESTUDO DO CHORUME PERCOLADO NO ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA Palavras-chave: Chorume, percolação de líquidos, resíduos sólidos, metais. 1. Introdução A principal característica do chorume é a variedade de elementos em sua composição como resultado da progressiva degradação da matéria orgânica. O volume de chorume produzido em um aterro varia em função das condições climáticas da região, do sistema de drenagem local, do índice de precipitação pluviométrica, da evapotranspiração, da permeabilidade do material da cobertura das células e da vegetação sobre as células dentre outros fatores. 2. Descrição da área de trabalho A área estudada, objeto deste trabalho, recebe atualmente 140 toneladas/dia de resíduos sólidos domésticos gerados em todo Município de Araraquara e dos Municípios vizinhos, Américo Brasiliense e Santa Lúcia. O Aterro possuía um sistema de drenagem de chorume muito espaçado, ou seja, os drenos chegavam a ter distâncias superiores 60 metros entre si, dificultando assim o escoamento do chorume para a lagoa de reunião, conseqüentemente escoando um volume pequeno em um espaço de tempo maior. A Gerência de Operação dos Sistemas de Resíduos Sólidos (GORES) responsável por estes serviços, implantou uma grande quantidade de drenos para cobertura total da superfície das células do aterro, mantendo um espaçamento máximo de 30 metros. Instalou também 1 hidrômetro na saída da lagoa de reunião de chorume para medição do volume gerado (percolado). Com a otimização do sistema implantado a quantidade de chorume coletado aumentou significativamente devido a maior área de cobertura entre drenos conseqüentemente aumentando a velocidade de escoamento até a lagoa de reunião. O sistema de drenos está localizado abaixo de cada camada das células, composto de drenos secundários e principais, constituídos de manta geotéxtil e pedra rachão, por onde o chorume é conduzido até a lagoa de reunião. A lagoa de reunião possui o formato tronco-piramidal com profundidade aproximada de 1,50m, a qual passou por uma reforma e manutenção das bombas de recalque. O Sistema de bombeamento consiste em coletar o chorume da lagoa de reunião e bombear para a rede coletora de esgotos onde é destinada para a Estação de Tratamento de Esgotos, e a vazão do chorume é medido pelo hidrômetro instalado na tubulação de saída da lagoa de reunião. No aterro não existia drenagem de águas pluviais, ocasionando grande infiltração de água através da superfície (plataforma) da célula do aterro, aumentando desta forma o volume da lagoa de chorume. Foi implantada grande parte do sistema de drenagem de águas pluviais, sendo composto por canaletas nos taludes e nas plataformas das células do aterro, redirecionando as mesmas para as vias de circulação e não para a lagoa de reunião de chorume, reduzindo consideravelmente o volume de água no efluente líquido (chorume). Com o objetivo de monitorar o lençol freático foram construídos 4 poços de monitoramento, sendo um a montante e três a jusante, considerando o sentido do fluxo de água, obtido através de mapa potenciométrico (Figura 3). O nível de água em cada poço varia de 8 a 16 m dependendo do período. Na Figura 2 é apresentada uma foto aérea com a localização dos poços de monitoramento e na Figura 4 um Perfil Esquemático de um poço de monitoramento. 3. Resultados No gráfico da Figura 1 estão apresentadas as quantidades de chorume registradas pelo hidrômetro relacionadas com as precipitações pluviométricas no período de março de 2004 a março de 2007. O volume total de volume lançado na rede coletora de esgotos foi da ordem de 43.000 m3. Deste total, 6.000 m3 são procedentes da cidade de São Carlos, devido ao município não possuir sistema de tratamento de esgotos e suas lagoas estarem no limite de seu volume. Pode ser observado que o maior volume de chorume lançado na rede coletora de esgotos ocorre nos períodos com alto índice pluviométrico, devido a infiltração de água pluvial no aterro. Após o início da implantação do sistema de drenagem de água pluvial (aproximadamente 50% de cobertura), pode ser observado que o volume de chorume escoado não seguiu a mesma proporção que os anos anteriores. Deve ser levada em consideração que o aumento do volume de chorume é conseqüência dos drenos coletores de chorume. Na Tabela 1 podem ser observadas as características do chorume presente na lagoa de chorume antes de iniciar seu lançamento na rede coletora de esgotos, amostra 1 e 2. Neste período o chorume era lançado sobre o aterro, de forma a promover a recirculação. A amostra 3 foi coletada após, aproximadamente, 3 anos de lançamento de chorume na rede coletora de esgotos. Pode ser observado que existe uma grande diferença nos parâmetros analisados, justificadas pela implantação de drenos com espaçamento menores e a não recirculação do chorume sobre o aterro. Nas Tabelas 2 a 4 são apresentados os resultados das amostras coletadas nos poços de monitoramento a montante (PMO) e em dois poços a jusante (PJ1 e PJ3). Podem ser observados que os parâmetros analisados que estão fora dos padrões em praticamente em todas as amostras são pH, cor e turbidez. Na tabela 5 são apresentados os resultados dos parâmetros pesquisados no esgoto bruto afluente à ETE-Araraquara. O chorume lançado dificilmente exercerá influência na qualidade do esgoto bruto devido à pequena quantidade lançada. No período de março/2004 a março/2007 o volume médio de chorume lançado foi de 1.154 m3/mês, enquanto que o volume médio de esgoto bruto foi de 1.102.178 m3/mês, representando um incremento de apenas 0,1 % do esgoto afluente à ETEAraraquara. Com relação a qualidade da água do Córrego Pinheirinho não foram constatadas alterações nos parâmetros pesquisados. 4. Conclusão O presente trabalho permitiu concluir que após a implementação de novos sistemas de drenagem e readaptação de sistemas existentes, através de um gerenciamento eficaz otimizando os serviços prestados pelos funcionários da Gerência de Operação de Resíduos Sólidos, o volume de efluente líquido percolado (chorume), aumentou significativamente, bem como sua qualidade. Até o presente momento não foram observadas alterações nas características do esgoto bruto, afluente à ETE, devido ao lançamento do chorume na rede coletora de esgotos. Com relação aos poços de monitoramento, os parâmetros que estão além do limite permitido em praticamente todas as amostras são pH, turbidez, cor. Os parâmetros nitrogênio amoniacal, ferro solúvel, manganês e coliformes totais excedem os limites em algumas amostras. 5. Anexos Figura 1 – Volume de chorume lançado na rede coletora de esgotos relacionado com o índice pluviométrico no período de março de 2004 a março de 2007. 600 8000 Volume de chorume lançado na rede esgoto (m3) Índice pluviométrico Volume de chorume (m3) 7000 6000 500 400 5000 300 4000 3000 200 Índice pluviométrico (mm) 9000 2000 100 1000 0 mar-04 abr-04 mai-04 jun-04 jul-04 ago-04 set-04 out-04 nov-04 dez-04 jan-05 fev-05 mar-05 abr-05 mai-06 jun-05 jul-05 ago-05 set-05 out-05 nov-05 dez-05 jan-06 fev-06 mar-06 abr-06 mai-06 jun-06 jul-06 ago-06 set-06 out-06 nov-06 dez-06 jan-07 fev-07 mar-07 0 Período (mês) Tabela 1 – Características físico-químicas do chorume antes e após o lançamento na rede coletora de esgotos. Parâmetros Zinco (mg Zn/L) Chumbo (mg Pb/L Cádmio (mg Cd/L) Cromo total (mg Cr/L) Cromo hexavalente (mg Cr/L) Manganês (mg Mn/L) Níquel (mg Ni/L) DQO (mg/L) pH Sólidos Totais (mg/L) Sólidos suspensos totais (mg/L) Sólidos dissolvidos totais (mg/L) Substâncias solúveis em hexana (mg/L) Amônia (mg N/L) Nitrato (mg N/L) Nitrogênio Total Kjeldahl (mg N/L) Fosfato Total (mg P/L) Amostra 2 Amostra 1 Amostra 3 (08/05/03) (15/08/03) (10/05/07) 0,15 <0,02 <0,0006 <0,005 <0,001 4537,20 - 6047,50 8,7 10049 200 9849 53 39 33 135 21 1,42 0,213 0,015 0,08 3,5 0,49 2612 8,6 8245 77 8168 - Tabela 2 – Resultados dos parâmetros pesquisados nas amostras coletadas nos poços de monitoramento em 2005. Parâmetros Nível Estático do Poço (metro) pH Condutividade (us/cm)* Oxigênio Dissolvido DQO (mg/L) DBO (mg/L) Cloreto (mg/L) Ferro solúvel (mg/L) Manganês solúvel (mg/L) Sulfato (mg/L) Cromo Hexavalente (mg/L) Cádmio (mg/L) Chumbo (mg/L) Fluoreto (mg/L) Nitrato (mg/L de N) Nitrito (mg/L de N) Nitrogênio Amoniacal (mg/L de N) Nitrogênio Total (mg/L) Óleos e Graxas (mg/L) Sólidos Dissolvidos totais (mg/L) Coliformes totais (UFC/100mL) Escherichia coli (UFC/100mL) Temperatura ambiente (cº) Temperatura amostra (cº) Turbidez (NTU)* Cor (Hazen)/(u C)* Salinidade Fósforo Total (mg P/L) Carbono Orgânico Total (mg C/L) Sulfeto (mg/L SO3) Sólidos Totais (mg/L) Sólidos Totais Fixos (mg/L) Sólidos Totais Voláteis (mg/L) Zinco (mg/L) Níquel (mg/L) Cobre (mg/L) Cromo Total (mg/L) ND - Não detectado NR - Não realizado Padrões 6,0 - 9,5 < 250 mg/L < 0,3 mg/L < 0,1 mg/L 250 mg/L < 0,05 mg/L < 0,01 mg/L < 0,05 mg/L < 1,5 mg/L < 10,0 mg/L < 1,0 mg/L < 1,5 mg/L < 1000 mg/L < 5,0 E + 03 < 1,0 E + 03 5 NTU 15 Hazen 0,05 5,00 1 mg/L poço a montante poço a jusante 1 poço a jusante 3 11/02/05 11/02/05 11/02/05 10,58 5,17 15 3,4 26 2 0,9 0,09 <0,003 <1 <0,001 <0,0006 <0,02 0,18 0,07 0,001 0,04 0,24 8,56 4,65 147 2,1 21 4 32 0,4 0,08 <1 <0,001 <0,0006 <0,02 0,18 1,06 0,01 5,2 19,3 10,32 4,76 9 3,3 14 <1 0,1 0,11 <0,003 <1 <0,001 <0,0006 <0,002 0,11 <0,01 <0,01 <0,01 1,1 23 2,20E+02 1,0E+00 24 0,7 3 0,001 1,175 <0,01 31 5 26 <0,002 <0,008 <0,0005 <0,005 102 0,64E+02 2,0E+00 35 1,56E+02 2,0E+00 24,2 9,3 42 0,003 1,670 <0,01 116 60 56 <0,002 <0,008 <0,005 <0,005 24,8 3,2 17 0,0036 0,781 <0,01 38 6 32 <0,002 <0,008 <0,005 <0,005 Tabela 3 – Resultados dos parâmetros pesquisados nas amostras coletadas nos poços de monitoramento em 2006. poço a montante Parâmetros Nível Estático do Poço (metro) pH Condutividade (us/cm)* Oxigênio Dissolvido DQO (mg/L) DBO (mg/L) Cloreto (mg/L) Ferro solúvel (mg/L) Manganês solúvel (mg/L) Sulfato (mg/L) Cromo Hexavalente (mg/L) Cádmio (mg/L) Chumbo (mg/L) Fluoreto (mg/L) Nitrato (mg/L de N) Nitrito (mg/L de N) Nitrogênio Amoniacal (mg/L de N) Nitrogênio Total (mg/L) Óleos e Graxas (mg/L) Sólidos Dissolvidos totais (mg/L) Coliformes totais (UFC/100mL) Escherichia coli (UFC/100mL) Temperatura ambiente (cº) Temperatura amostra (cº) Turbidez (NTU)* Cor (Hazen)/(u C)* Salinidade Fósforo Total (mg P/L) Carbono Orgânico Total (mg C/L) Sulfeto (mg/L SO3) Sólidos Totais (mg/L) Sólidos Totais Fixos (mg/L) Sólidos Totais Voláteis (mg/L) Zinco (mg/L) Níquel (mg/L) Cobre (mg/L) Cromo Total (mg/L) ND - Não detectado NR - Não realizado poço a jusante 1 Poço a jusante 3 19/4/06 16/3/06 19/04/06 16/03/06 2º TRI 2º TRI 2º TRI 2º TRI 2º TRI 5,7 18,0 3,4 12,0 5,0 1,0 0,1 < 0,05 NR 0,1 < 0,05 0,10 NR 53 156 3,7E+04 5,0E+02 29 26 16 32 NR NR 174 40 134 - 17,00 40,00 < 0,01 < 0,001 < 0,001 < 0,1 < 0,001 0,05 < 0,01 < 0,01 0,02 Padrões 19/4/06 16/3/06 2º TRI 6,0 - 9,5 < 250 mg/L < 0,3 mg/L < 0,1 mg/L 250 mg/L < 0,05 mg/L < 0,01 mg/L < 0,05 mg/L < 1,5 mg/L < 10,0 mg/L < 1,0 mg/L < 1,5 mg/L < 1000 mg/L < 5,0 E + 03 < 1,0 E + 03 5 NTU 15 Hazen 0,05 5,00 1 mg/L 21,00 54,00 < 0,01 < 0,001 < 0,001 < 0,1 < 0,001 0,04 < 0,01 < 0,01 0,03 18,00 5,0 4,9 15,0 311 3,2 1,8 11,0 53,0 2,0 2,0 1,0 88,0 0,1 0,1 < 0,05 0,4 35,0 <0,01 <0,0001 <0,001 NR NR 0,2 0,3 < 0,05 <0,05 0,10 14,9 NR NR 82 47 187 512 3,2E+02 7,1E+02 1,0E+00 1,0E+01 29 29 27 26 16 22 41 31 NR NR NR NR <0,1 <0,001 205 530 52 241 153 289 0,04 <0,01 <0,01 <0,01 - Tabela 4 – Resultados dos parâmetros pesquisados nas amostras coletadas nos poços de monitoramento em 2007. Parâmetros Nível Estático do Poço (metro) pH Condutividade (us/cm)* Oxigênio Dissolvido DQO (mg/L) DBO (mg/L) Cloreto (mg/L) Ferro solúvel (mg/L) Manganês solúvel (mg/L) Sulfato (mg/L) Cromo Hexavalente (mg/L) Cádmio (mg/L) Chumbo (mg/L) Fluoreto (mg/L) Nitrato (mg/L de N) Nitrito (mg/L de N) Nitrogênio Amoniacal (mg/L de N) Nitrogênio Total (mg/L) Óleos e Graxas (mg/L) Sólidos Dissolvidos totais (mg/L) Coliformes totais (UFC/100mL) Escherichia coli (UFC/100mL) Temperatura ambiente (cº) Temperatura amostra (cº) Turbidez (NTU)* Cor (Hazen)/(u C)* Salinidade Fósforo Total (mg P/L) Carbono Orgânico Total (mg C/L) Sulfeto (mg/L SO3) Sólidos Totais (mg/L) Sólidos Totais Fixos (mg/L) Sólidos Totais Voláteis (mg/L) Zinco (mg/L) Níquel (mg/L) Cobre (mg/L) Cromo Total (mg/L) ND - Não detectado NR - Não realizado Padrões poço a montante poço a jusante 1 Poço a jusante 3 21/05/07 21/05/07 21/05/07 14/04/07 9,00 6,0 - 9,5 < 250 mg/L < 0,3 mg/L < 0,1 mg/L 250 mg/L < 0,05 mg/L < 0,01 mg/L < 0,05 mg/L < 1,5 mg/L < 10,0 mg/L < 1,0 mg/L < 1,5 mg/L < 1000 mg/L < 5,0 E + 03 < 1,0 E + 03 5 NTU 15 Hazen 0,05 5,00 1 mg/L 5,8 35 2,5 32 4 5 ND 0,31 55,00 < 0,01 < 0,001 < 0,001 30,0 < 0,01 < 0,001 < 0,001 < 0,1 < 0,001 5,1 15 3,9 15 2 10 ND ND 29,0 < 0,01 < 0,001 < 0,001 0,3 0,03 18,7 17,9 ND 228 1,4E+03 1,1E+02 27 26 40 31 < 0,1 < 0,001 70 44 26 0,2 ND ND 3,4 ND 214 1,2E+03 9,0E+01 28 26 15 39 < 0,1 < 0,001 182 55 228 0,04 < 0,01 < 0,01 0,04 14/06/07 8,00 4,8 423 1,7 49 3 108 0,9 0,2 0,1 ND ND 3,4 4 33 1,2E+04 3,0E+02 27 26 19 46 0,07 < 0,01 < 0,01 0,03 14/06/07 9,00 225 45 180 0,05 < 0,01 < 0,01 0,02 Tabela 5 – Características do esgoto bruto afluente à ETE-Araraquara. Parâmetros pH Condutividade (us/cm) DQO (mg/L) DBO (mg/L) Cloreto (mg/L) Cromo Trivalente (mg/L) (*) Cromo Hexavalente (*) Cádmio (*) Chumbo (*) Zinco (mg/L) (*) Nitrato (mg/L de N) Nitrito (mg/L de N) Nitrogênio Amoniacal (mg/L de N) Nitrogênio Total (mg/L) Óleos e Graxas (mg/L) Fósforo Total (mg P/L) Sólidos Totais (mg/L) Sólidos Totais Fixos (mg/L) Sólidos Totais Voláteis (mg/L) Sólidos Dissolvidos totais (mg/L) Carga Orgânica(kg/mês) 2004 2005 2006 797779 638899 681742 636145 632894 609757 222824 241389 259358 60382 62209 64998 <12 <12 <11 <12 <12 <11 <1 <1 <1 <12 <12 <11 <115 <150 <67 889 817 815 35 24 21 22398 26180 28159 45950 49719 45838 161634 104482 95275 8313 7806 6881 781615 869479 753727 279396 332660 326051 502219 536819 427677 558791 638899 538830 797779 638899 681742 (*) Calculado com base no valor mínimo detectado pelo método utilizado. Figura 2 – Vista aérea do aterro sanitário com os locais dos poços de monitoramento ao lado do Aterro Controlado e os pontos de monitoramento da qualidade no Córrego Pinheirinho. Figura 3 – Mapa potenciométrico indicando o sentido do fluxo de água. Figura 4 – Perfil esquemático do poço de monitoramento PJ3. Figura 5 – Laje e tubo de proteção do poço de monitoramento PJ3.