sincor-pr PROFISSIONAL DO MERCADO A cada edição a revista Crescimento Seguro irá abordar nesta página a história de um profissional de mercado. Neste número será Luiz Carlos Moscardini No distrito de Paz de Sabino, no interior de São Paulo, o ano de 1938 chegava ao fim. Era dezembro e, no dia 28, entre as festas de Natal e réveillon, chegava ao mundo Luiz Carlos Moscardini. O pequeno praticamente não conheceu o lugar, que tinha cerca de 2 mil habitantes na época. Ainda pequeno deixou a localidade, que mais tarde passaria a se chamar apenas Sabino, indo morar em Andradina. No início da década de 40 foi com a família para São Paulo. A segunda guerra tinha acabado e os tempos eram difíceis. Como os pais tinham que trabalhar fora, a mãe, D. Alcina, pediu autorização para o juiz do trabalho e, em 1951, com 13 anos de idade, começou a trabalhar. Foi como contínuo, na Brasil Cia de Seguros, que mais tarde se transformaria na Seguradora Allianz. Depois de dois anos na função foi para a Expresso Brasileiro de Viação Ltda, a EBVL. Trabalhava na empresa no setor de seguros e acidentes, mas administrando apólices da Corretora Neptunia. Depois de muitos anos decidiu vir para Curitiba, em fevereiro de 1969. A cidade ele já conhecia, por ter vindo algumas vezes a trabalho. Lotou um fusca com a mulher Maria, dois filhos, a “avó”, a empregada da casa e, no bagageiro interno, atrás do banco do passageiro, um aquário. Aqui foi morar em um apartamento alugado indicado por um amigo. Montou uma Corretora, que se chamava Neptúnia Sul, em Sociedade com a Neptunia de São Paulo. Mais tarde foi preciso mudar o nome da empresa e rescindir a parceria que tinha com o pessoal de São Paulo. Nasceu então a Magna Corretora de Seguros, localizada atualmente na Alameda Cabral, 592, em Curitiba. Hoje a empresa, administrada junto com a filha Maria Rita Moscardini Fabiani, possui cerca de 20 funcionários e a clientela é composta principalmente de transportadoras de cargas e passageiros, que operam em todo o Conesul, além de prepostos cobrindo as principais cidades fronteiriças com os países do Mercosul. A estante que possui na sala da corretora retrata bem a sua trajetória profissional e o quanto é respeitado na área. Está repleta de troféus, placas e outras lembranças que destacam as diversas homenagens que recebeu ao longo de toda a vida. Como corretor de seguros, atuou em diversas áreas dentro do SINCOR-PR, onde já foi secretário, presidente e membro do Conselho Fiscal. Atualmente é coordenador do Seguro DPVAT. É o associado número 30, cuja ficha data de fevereiro de 1972. “Tudo o que aprendi na profissão foi no dia a dia. Fazendo, tanto nas minhas atividades profissionais como no Sindicato”, diz ele, que classifica a instituição seguro como algo muito sério. “Já vi muitas famílias serem amparadas e empresas se reerguerem após tragédias por possuírem seguro”, diz. Em sua opinião o trabalho do corretor de seguros é respeitável e o profissional não deve atuar apenas para receber uma comissão, mas para dar assistência ao segurado durante todo o tempo de vigência da apólice. E mesmo com 74 anos de idade, recém-completados, não pensa em parar. “O seguro é uma das alavancas da economia, algo nobre, se bem exercido. E eu, que tenho 61 anos na área, pretendo exercer minha profissão por muito tempo ainda”, diz. Revista Crescimento Seguro