Colégio Integral - REVISÃO ENEM QUÍMICA CARLOS ALBERTO 01 (ENEM - 2000) O metabolismo dos carboidratos é fundamental para o ser humano, pois a partir desses compostos orgânicos obtém-se grande parte da energia para as funções vitais. Por outro lado, desequilíbrios nesse processo podem provocar hiperglicemia ou diabetes. O caminho do açúcar no organismo Inicia-se com a ingestão de carboidratos que, chegando ao intestino, sofrem a ação de enzimas, "quebrando-se" em moléculas menores (glicose, por exemplo) que serão absorvidas. A insulina, hormônio produzido no pâncreas, é responsável por facilitar a entrada da glicose nas células. Se uma pessoa produz pouca insulina, ou se sua ação está diminuída, dificilmente a glicose pode entrar na célula e ser consumida. Com base nessas informações, pode-se concluir que: A) o papel realizado pelas enzimas pode ser diretamente substituído pelo hormônio insulina. B) a insulina produzida pelo pâncreas tem um papel enzimático sobre as moléculas de açúcar. C) o acúmulo de glicose no sangue é provocado pelo aumento da ação da insulina, levando o indivíduo a um quadro clínico de hiperglicemia. D) a diminuição da insulina circulante provoca um acúmulo de glicose no sangue. E) o principal papel da insulina é manter o nível de glicose suficientemente alto, evitando, assim, um quadro clínico de diabetes. 02. (ENEM – 2014) Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também apresenta enxofre em sua composição. Esse enxofre é um componente indesejável, pois o trióxido de enxofre gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida. Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm). Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de enxofre em sua composição. Atualmente é produzido enxofre com teores ainda menores. Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em www.cnt.org.br Acesso em 20 dez. 2012 (adaptado) A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele difundido em 2012 permitiu uma redução percentual de emissão de SO3 de A) 86,2%. B) 96,2%. C) 97,2%. D) 99,6%. E) 99,9%. 03. (Méd. Santa Casa – SP) A vulcanização da borracha baseia – se na reação do látex natural com quantidades controladas de: A) chumbo B) enxofre C) ozônio D) magnésio E) parafina 04. (ENEM – 2010) O álcool hidratado utilizado como combustível veicular é obtido por meio da destilação fracionada de soluções aquosas geradas a partir da fermentação de biomassa. Durante a destilação, o teor de etanol da mistura é aumentado, até o limite de 96% em massa. Considere que, em uma usina de produção de etanol, 800 kg de uma mistura etanol/água com concentração 20% em massa de etanol foram destilados, sendo obtidos 100 kg de álcool hidratado 96% em massa de etanol. A partir desses dados, é correto concluir que a destilação em questão gerou um resíduo com uma concentração de etanol em massa. A) de 0%. B) de 8,0%. C) entre 8,4% e 8,6%. D) entre 9,0% e 9,2%. E) entre 13% e 14% 1 Colégio Integral - REVISÃO ENEM 05 O sabão foi inventado 600 a.C. pelos fenícios, a partir de gordura de carneiro e cinza vegetal (potássio). O detergente, por sua vez, foi desenvolvido no inicio do século XX usando como matéria- prima petróleo, ácido sulfúrico e soda cáustica. Sobre o mecanismo da limpeza, assinale a alternativa correta: A) O detergente é uma substancia anfifílica (polar e apolar), onde a parte hidrocarbônica é polar e a parte iônica é apolar. B) Ocorre ponte de hidrogênio entre o óleo diesel e o detergente, e entre o agente surfactante e a água ocorre força íon-dipolar. C) O detergente p–dodecilbenzen–sulfanato de sódio causa solubilização do diesel e posterior hidrólise. D) A atração entre a água e o sabão é íon-dipolo. E) As ligações covalentes na estrutura apolar do detergente são mais forte que as pontes de hidrogênio entre o sal sulfônico e o óleo mineral. 06. (ENEM – 2014) A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera pode provocar depleção de ozônio (O3) na estratosfera. O ozônio estratosférico é responsável por absorver parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol, a qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada de ozônio, é ilustrado simplificadamente na figura. Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por gases CFCs é decorrência da A) clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para produzir espécies radiculares. B) produção de oxigênio molecular a partir de ozônio catalisada por átomos de cloro. C) oxidação de monóxido de cloro por átomos de oxigênio para produzir átomos de cloro. D) reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir oxigênio e monóxido de cloro. E) reação de substituição de um dos átomos de oxigênio na molécula de ozônio por átomos de cloro. GRAMÁTICA HÉLCIO 01 Morena diga Onde é que tu tava Aonde é que tu tava Onde é que tava tu Passei a noite procurando tu Procurando tu, procurando tu Eu vivo triste, meu amor me beija Mesmo que não seja beijo de amor Esse teu beijo sei que me envenena 2 Colégio Integral - REVISÃO ENEM Mas não tenha pena se ele é matador Eu quero um beijo de lascar o cano Pois eu sou baiano Cabra beijador [...]. J. Luna e Antônio Barros. Disponível em: <www.vagalume.com.br/ trio-nordestino/procurando-tu.html>. Acesso em: 11 maio 2014. O famoso Trio Nordestino popularizou-se bastante devido à canção apresentada anteriormente, que, por sua letra simples e sua melodia sugestiva, trata-se de um sucesso regionalista. Atuam como geradores de originalidade e autenticidade para o texto em questão, principalmente, os elementos linguísticos ligados à A) falta de estilo, já que se observam no texto grosseiros erros gramaticais, ainda que sejam intencionais. B) licença poética, porque construções como ―tu tava‖ seriam inadmissíveis em prosa, embora caibam em qualquer poesia. C) coloquialidade, porque admitem-se, no texto, gírias e maior liberdade pronominal (―procurando tu‖ em vez de ―procurando- te‖). D) liberdade criativa, já que há uma ausência de pontuação e uma escolha vocabular que trazem ao texto sentidos variados. E) erudição, já que a escolha pronominal e vocabular ligam-se à norma culta dos dialetos nordestinos da língua portuguesa. 02. ÁRIES: A despeito de tudo que aconteceu, você não desistiu do que pretende fazer, e movimentará céu e terra até isso se tornar real.Agora é o momento em que dará para fazer alguns avanços significativos nessa direção. Disponível em: <www.dm.com.br/texto/175336>. 3 maio 2014. Acesso em: 2 jun. 2014. O texto anterior foi publicado, originalmente, na parte ligada a horóscopo e esoterismo do Diário da Manhã. A respeito dos termos sublinhados, pode-se concluir que, no contexto em questão, o sentido de ―a despeito de‖ aproxima-se, principalmente, de A) ―conforme‖. B) ―sobretudo‖. C) ―apesar de‖. D) ―paralelamente‖. E) ―desconsiderando‖. 03. Anafóricos e catafóricos O gentil leitor sabe o que é um anafórico? E um catafórico? Não se trata de nomes de medicamentos, não. Mais ou menos recentes na nomenclatura empregada nas questões de alguns vestibulares e concursos públicos, esses “palavrões” ainda surpreendem muita gente, já que não costumam fazer parte do que se estuda ou discute nas aulas de Português do segundo grau de boa parte de nossas escolas. Na verdade, muita gente sabe o que é um anafórico, por exemplo, mas não sabe que o nome do bicho é esse. Em “Atestado sem selo deixa de sê-lo”, por exemplo, o pronome lo (que resulta da transformação de o em lo) recupera o substantivo atestado, citado antes na frase. Pronto! Você já sabe o que é um anafórico! Ou ainda não sabe? Sabe, sim: um anafórico nada mais é do que um elemento linguístico que se refere a um termo antecedente. [...] Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2207200406.htm>. Acesso em: 14 maio 2014. Alternando entre uma linguagem formal e informal, o autor do texto resume um assunto que não é muito recorrente nos currículos escolares: a anáfora. Com relação, principalmente, à frase sublinhada no texto e à explicação geral do autor sobre o assunto, A) infere-se que a construção ―sê-lo‖ pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela construção ―ser isso‖, pois o pronome isso mantém seu valor anafórico. B) depreende-se que a substituição do pronome -lo por qualquer outro termo linguístico é semanticamente inviável, já que não existem elementos anafóricos capazes de retomar o sentido desse pronome. C) admite-se que qualquer substituição do termo anafórico –lo por outro de mesmo valor semântico seria inviável em termos de análise linguística, já que o próprio autor afirma que os pronomes anafóricos não têm equivalentes. 3 Colégio Integral - REVISÃO ENEM D) vê-se que qualquer substituição de um anafórico por outro não acarretará prejuízo estilístico algum à frase apresentada,haja vista que, segundo o autor, o que importa é a análise semântica e didática da língua. E) pode-se expandir o conceito do autor e considerar toda a construção ―sê-lo‖ como anafórica, já que os termos retomam, sonoramente, o vocábulo selo, o que confere ares de trocadilho à passagem. 04. Disponível em: <www2.uol.com.br/niquel/>. Acesso em: 5 ago. 2014. O humor da charge baseia-se na ambiguidade gerada pela expressão ―licença para matar‖. Da citada ambiguidade, emerge um discurso muito comum nos dias de hoje, relacionado, sobretudo, A) à conscientização política. B) a um aspecto humorístico e de sátira política. C) aos direitos dos animais. D) ao saneamento básico. E) ao moralismo religioso. 05. Considerando a imagem apresentada, nota-se a predominância da função da linguagem A) fática. B) emotiva. C) referencial. D) metalinguística. E) conativa. Leia o texto abaixo O analista de Bagé Pues diz que o divã no consultório do analista de Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os pacientes de bombacha e pé no chão. — Buenas! Vá entrando e se abanque, índio velho. — O senhor quer que eu deite logo no divã? — Bom, se o amigo quiser dançar uma marca antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente estendido e charlando que nem china da fronteira, pra não perder tempo nem dinheiro. Disponível em: <http://www.releituras.com/lfverissimo_analista.asp>.Acesso em: 16 dez. 2013. 4 Colégio Integral - REVISÃO ENEM 06. A língua falada no Brasil apresenta vasta diversidade, que se manifesta de acordo com o lugar, a faixa etária, a classe social, entre outros elementos. No fragmento do texto literário, a variação linguística destaca-se A) B) C) D) E) por inovar na organização das estruturas morfossintáticas. pelo uso de vocabulário marcadamente regionalista. por distinguir, no diálogo, a origem social erudita dos falantes. por adotar uma grafia típica do padrão culto, na escrita. pelo entrelaçamento de falas de indígenas e africanos da região da fronteira. LITERATURA RÔMULO Leia os textos abaixo. TEXTO I Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. [...] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam. CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento). TEXTO II PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013. 01. (ENEM) Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária. B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna. C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos. D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a mesma função social e artística. E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização. 5 Colégio Integral - REVISÃO ENEM Leia o texto abaixo. Texto I Difícil fotografar o silêncio. Entretanto tentei. Eu conto: Madrugada a minha aldeia estava morta. Não se ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa. Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina. O silêncio era um carregador? Estava carregando o bêbado. Fotografei esse carregador. Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra. Fotografei a existência dela. Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre. Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a Nuvem de calça. Representou para mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador. Fotografei a Nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa mais justa para cobrir sua noiva. A foto saiu legal. (Manoel de Barros) 02. Manoel de Barros, um dos maiores nomes da poesia, é um poeta sul-matogrossense, com uma poesia bastante peculiar que reflete um universo composto por coisas, caramujos, lesmas, formigas, trastes, jacarés, cigarras e outros seres insignificantes aos olhos do atarefado homem da cidade. No poema acima, podem-se ver as marcas constantes da sua poesia, em que se destaca a função: (A) fática, pois o eu lírico, na sua busca por compreender e refletir o mundo a sua volta, procura constantemente verificar que a mensagem está sendo transmitida. (B) referencial, uma vez que o eu lírico retrata o universo do pantanal sul-matogrossense através de conceitos que explicam objetivamente esse mundo desconhecido para o leitor urbano. (C) conativa, já que, através de sua linguagem poética, o eu lírico convida o leitor a mergulhar nesse universo composto por coisas, plantas e animais, instigando-o a viver outra realidade. (D) emotiva, pois o eu lírico, ignorando o universo exterior que o cerca, concentra-se no eu, desvendando ao leitor seus sentimentos em uma poesia essencialmente confessionalista. (E) poética, pois o estilo de Manoel de Barros sustenta-se na combinação dos vocábulos de maneira inédita, fato que acarreta numa linguagem inovadora com expressões insólitas e distantes ao lugar comum. Leia o texto abaixo. Texto I EU TE AMO Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir Se, ao te conhecer, dei pra sonhar fiz tantos desvarios Rompi com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso ir Se nós, nas travessuras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas Diz com que pernas eu devo seguir 6 Colégio Integral - REVISÃO ENEM Se entornaste a nossa sorte pelo chão Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeu Como, se na desordem do armário embutido Meu paletó enlaça o teu vestido E o meu sapato inda pisa no teu Como, se nos amamos feito dois pagãos Teus seios inda estão nas minhas mãos Me explica com que cara eu vou sair Não acho que estás só fazendo de conta Te dei meus olhos pra tomares conta Me conta agora como hei de partir (Tom Jobim & Chico Buarque) 03. Na música ―Eu te amo‖, do ponto de vista da lógica narrativa, o eu lírico está na iminência da separação. No entanto, tal separação não está consumada, e o sujeito, na iminência de perder seu amor, A) lamenta explicitamente a separação, manifestando uma série de sentimentos negativos, como o ciúme e o rancor. B) argumenta, mostrando à amada a impossibilidade da separação através de partículas indicadoras da necessidade que tem dela. C) usa, recorrentemente, a partícula ―se‖ para ameaçar a amada, caso a separação efetivamente se consume. D) faz uso de recursos lógicos e argumenta em nome da continuidade da relação, mostrando que ambos não podem seguir separados. E) desabafa, aceitando a separação iminente, contentando-se em manifestar seu sofrimento através de metáforas. Leia o texto abaixo. Texto I Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, o mundo para ti foi negro e duro. Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tornando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu o sentimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! (SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961). 04. Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em: A) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. B) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. C) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes. D) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. E) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã. 7 Colégio Integral - REVISÃO ENEM O propósito da arte cubista era promover a decomposição, a fragmentação e a geometrização das formas. O mesmo objeto poderia ser visto por vários ângulos, embora sua totalidade pudesse ser inteiramente preservada. (Lesdemoiselles d’Avignon) 05. A mudança de padrões estéticos conserva, em sua essência, marcas de diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. Nos anos 1907 a 1914, predominou a arte cubista que foi reveladora de um contexto histórico e social por A) traduzir, distanciando-se de padrões artísticos cristalizados e conservadores, a necessidade do povo de viver algo diferente. B) manifestar, através da pluralidade de formas e cores, a satisfação da sociedade diante de um quadro político favorável. C) banalizar, através de um rosto inexpressivo e desfocado, o alto índice de mortalidade produzido pela primeira guerra mundial. D) reproduzir, pela superposição de formas geométricas, o número de empregos que foram gerados depois da revolução industrial. E) traduzir, em cores claras e traços simétricos, o sofrimento de uma sociedade escravizada pelos avanços tecnológicos. Leia o texto abaixo. Sambinha Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras. Afobadas braços dados depressinha Bonitas, Senhor! que até dão vontade pros homens da rua. As costureirinhas vão explorando perigos... Vestido é de seda. Roupa-branca é de morim. Falando conversas fiadas As duas costureirinhas passam por mim. — Você vai? — Não vou não! Parece que a rua parou pra escutá-las. Nem trilhos sapecas Jogam mais bondes um pro outro. E o Sol da tardinha de abril Espia entre as pálpebras sapiroquentas de duas nuvens. As nuvens são vermelhas. A tardinha cor-de-rosa. Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas... Fizeram-me peito batendo Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras! Isto é... Uma era ítalo-brasileira. Outra era áfrico-brasileira. Uma era branca. Outra era preta. ANDRADE, M. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 1988. 8 Colégio Integral - REVISÃO ENEM 06. (ENEM) Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase, procuraram incorporar a oralidade ao fazer poético, como parte de seu projeto de configuração de uma identidade linguística e nacional. No poema de Mário de Andrade esse projeto revela-se, pois A) o poema capta uma cena do cotidiano — o caminhar de duas costureirinhas pela rua das Palmeiras — mas o andamento dos versos é truncado, o que faz com que o evento perca a naturalidade. B) a sensibilidade do eu poético parece captar o movimento dançante das costureirinhas —depressinha — que, em última instância, representam um Brasil de ―todas as cores‖. C) o excesso de liberdade usado pelo poeta ao desrespeitar regras gramaticais, como as de pontuação, prejudica a compreensão do poema. D) a sensibilidade do artista não escapa do viés machista que marcava a sociedade do início do século XX,machismo expresso em ―que até dão vontade pros homens da rua‖. E) o eu poético usa de ironia ao dizer da emoção dever moças ―tão modernas, tão brasileiras‖, pois faz questão de afirmar as origens africana e italiana das mesmas. Leia o texto abaixo. Texto I Eu, etiqueta Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, [...] Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/MjAyODM0/>. Acesso em: 18 maio 2013. 07. A questão da busca da identidade acompanha a trajetória humana e, como tal, surge como tema na literatura. No poema em questão, de Carlos Drummond de Andrade: A) a apresentação da identidade nos primeiros versos é contradita pela negação desta nos últimos. B) em certo trecho, o eu lírico apresenta de forma simbólica (―meu isso, meu aquilo‖) sua identidade. C) o capitalismo, com sua representação em marcas, devora o indivíduo, processo que lhe é imperceptível. D) o eu lírico se metamorfoseia em marcas, abandonando sua humanidade em prol daquilo que representa. 9 Colégio Integral - REVISÃO ENEM E) o eu poemático tem consciência de que andar na moda é difícil, pois, para isso, é necessário negar sua própria identidade. Leia os textos abaixo. Texto I Disponível em: <http://mudacenamuda.blogspot.com.br/2012/05/os-retirantes-e-cronica-imagetica-do.html>. Acesso em: 18 maio 2013. Texto II Capítulo I – Mudança Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás. Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão. – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo. A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos. – Anda, excomungado. O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis. Disponível em: <http://margem-da-palavra.jimdo.com/livros-para-download/>. Acesso em: 18 maio 2013. 10 Colégio Integral - REVISÃO ENEM 08. Os textos trazem duas representações de retirantes.O primeiro é uma das telas da série Os retirantes, de Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais expressivos pintores brasileiros. O segundo é o capítulo de abertura de Vidas secas, obra de Graciliano Ramos (1892-1953), autor da chamada Geração de 30 do Modernismo Brasileiro. Sobre eles, é correto afirmar que: A) a ideia dos urubus compondo o cenário, a presença da morte e da carniça só existe no texto I. B) independentemente do desejo de seus autores, os textos se complementam. C) há uma maldade em Fabiano e uma paciência maternal em Sinhá Vitória que a pintura não expressa. D) a pintura explicita aspectos doentios das crianças que o capítulo ―Mudança‖ deixa de fazer. E) a crítica visual é mais contundente por ser instantânea; o texto escrito tem pouca força. Leia o texto abaixo. Texto I Morte e vida Severina Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte Severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia. MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento). 09. (ENEM- PPL) Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situação marcada pela A) presença da morte, que universaliza os sofrimentos dos nordestinos. B) figura do homem agreste, que encara ternamente sua condição de pobreza. C) descrição sentimentalista de Severino, que divaga sobre questões existenciais. D) miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, simbolizada na figura de Severino. E) opressão socioeconômica a que todo ser humano se encontra submetido. Leia o texto abaixo. Texto I Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe: ― E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear? ― Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que ele mudasse de idéia. ― E se me permite, qual é mesmo a sua graça? ― Macabea. ― Maca ― o quê? ― Bea, foi ela obrigada a completar. ― Me desculpe mas até parece doença, doença de pele. ― Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor ― pois como o senhor vê eu vinguei... pois é... [...] Numa das vezes em que se encontraram ela afinal 11 Colégio Integral - REVISÃO ENEM perguntou-lhe o nome. ― Olímpico de Jesus Moreira Chaves ― mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. [...] ― Eu não entendo o seu nome ― disse ela. ― Olímpico? Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido: ― Eu sei mas não quero dizer! ― Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978 (fragmento). 10. (ENEM) Na passagem transcrita, a caracterização das personagens e o diálogo que elas estabelecem revelam alguns aspectos centrais da obra, entre os quais se destaca a A) ênfase metalinguística nas falas dos personagens, conscientes de sua limitação linguística e discursiva. B) relação afetiva dos personagens, por meio da qual tentam superar as dificuldades de comunicação. C) expressividade poética dos personagens, que procuram compreender a origem de seus nomes. D) privação da palavra, que denota um dos fatores da exclusão social vivida pelos personagens. E) consciência dos personagens de que o fingimento é uma estratégia argumentativa de persuasão. Leia o texto abaixo. Texto I Brazil, capital Buenos Aires No dia em que a bossa nova inventou o Brazil Teve que fazer direito, senhores pares, Porque a nossa capital era Buenos Aires, A nossa capital era Buenos Aires. E na cultura-Hollywood o cinema dizia Que em Buenos Aires havia uma praia Chamada Rio de Janeiro Que como era gelada só podia ter Carnaval no mês de fevereiro. Naquele Rio de Janeiro o tango nasceu E Mangueira o imortalizou na avenida Originária das tangas Com que as índias fingiam Cobrir a graça sagrada da vida. (Tom Zé. Disponível em http://letras.terra.com.br. Acesso em: abr. 2010). 11. (ENEM- PPL) O texto de Tom Zé, crítico de música, letrista e cantor, insere-se em um contexto histórico e cultural que, dentro da cultura literária brasileira, define-se como A) contemporâneo à poesia concretista e por ela influenciado. B) sucessor do Romantismo e de seus ideais nacionalistas. C) expressão do modernismo brasileiro influenciado pelas vanguardas européias. D) representante da literatura engajada, de resistência ao Estado Novo. E) precursor do movimento de afirmação nacionalista, o Tropicalismo. Leia o texto abaixo. Texto I Papo de índio veiu uns ômi de saia preta cheiudi caixinha e pó branco qui eles disserumqui chamava açucri. aí eles falarum e nós fechamu a cara. depois eles arrepetirum e nós fechamu o corpo. aí eles insistirum e nós comeu eles. Disponível em: <http://tropicalia.com.br/leituras-complementares /o-que-ficou-da-poesia-marginal>.Acesso em: 20 maio 2013. 12 Colégio Integral - REVISÃO ENEM 12. Chacal, em sua poesia tropicalista e marginal, como no poema em questão, retoma elementos do Movimento Antropofágico (1928). Assinale a alternativa em que há uma interpretação correta de tais elementos do texto. A) A antropofagia era comum na costa brasileira no período da colonização, o que explica o último verso, mas a oralidade não se justifica, porque os índios falavam muito bem o português. B) A presença do açúcar remete ao momento colonial (era o principal produto de exportação brasileiro), mas a atitude dos indígenas não condiz com o momento representado. C) Em termos de linguagem, a valorização da oralidade é marcante; destaca-se, também, representado pela vinda dos jesuítas (―saia preta‖), o momento da colonização, o qual termina em ritual antropofágico. D) Os índios ―fecharam a cara‖ e ―fecharam o corpo‖ para se defender dos estrangeiros, que vinham com o objetivo de colonizá-los. O ―açucri‖ era veneno para aqueles. E) Os ―ômi de saia preta‖ eram os colonizadores portugueses, de quem os índios precisavam se defender. A prova disso era o açúcar que traziam para convencer os índios. BIOLOGIA LUCIANO MOURÃO 01. [TOTI] Analise as proposições seguintes sobre os tecidos animais e assinale o item correto: I – Os discos intercalares são as junções do tipo gap, apresentadas pelas células musculares estriadas cardíacas nas ramificações de conexão com as células vizinhas II – As imunoglobulinas, do tipo A, conseguem atravessar a placenta e passar para o feto, protegendo-o. III – O tecido adiposo multilocular, por ter uma proteína especial chamada termogenina, é capaz de gerar calor aquecendo o corpo dos recém-nascidos, protegendo-os contra o frio excessivo. IV – As células de Merkel são apresentadoras de antígenos , fazem parte do sistema imunitário e são encontradas em nossa pele.É correto afirmar que: A) B) C) D) E) I e III são corretas I e II são corretas todas são corretas II e III são corretas I, III e IV são corretas 02. Para voar, os insetos consomem muito oxigênio, em conseqüência da elevada atividade muscular necessária para o movimento de suas asas. Para suprir a intensa demanda, o oxigênio é levado às células musculares A) pelo sangue, através de um sistema cardiovascular fechado, o que favorece um rápido aporte desse gás aos tecidos. B) pelo sangue, através de um sistema cardiovascular aberto, o que favorece um rápido aporte desse gás aos tecidos. C) através de um sistema de túbulos denominado traquéia, o qual leva o sangue rico nesse gás aos tecidos musculares. D) através de um conjunto de túbulos denominado traquéia, o qual transporta esse gás desde orifícios externos até os tecidos, sem que o sangue participe desse transporte. E) através de um coração rudimentar dividido em câmaras, das quais partem túbulos, chamados traquéias, que distribuem o sangue rico nesse gás aos tecidos do corpo. 03. (PUC - RJ-2007) Os salmões são peixes migratórios, que vivem em água salgada, mas migram para as águas doces de rios na época da reprodução. Para assegurar o equilíbrio osmótico de seu corpo, esses peixes que migram temporariamente da água salgada para água doce e vice-versa, apresentam o seguinte mecanismo: A) quando em água doce, urinam pouco e eliminam sais por transporte ativo. B) quando em água doce, urinam pouco e eliminam sais por transporte passivo. C) quando em água doce, urinam muito e absorvem sais por transporte ativo. D) quando em água salgada, urinam muito e não eliminam os sais em excesso. E) quando em água salgada, urinam muito e absorvem sais por transporte ativo. 04. (Mack -2008) No diabetes melito, há dificuldade em facilitar a entrada de glicose nas células, o que resulta em hiperglicemia sangüínea. Há dois tipos de diabetes melito. No tipo I, ocorre destruição das células responsáveis pela produção de insulina, enquanto no tipo II as células do corpo deixam de responder à ação desse hormônio, ainda que a sua produção seja normal. Assinale a alternativa correta. 13 Colégio Integral - REVISÃO ENEM A) No diabetes tipo I, as células destruídas se situam no córtex da supra-renal. B) Os indivíduos com diabetes tipo II necessitam de injeções diárias de insulina. C) A glicemia sangüínea é controlada principalmente pelo sistema nervoso autônomo, responsável pela liberação de adrenalina. D) A manutenção de altos níveis de glicose no sangue provoca sintomas como hipertensão arterial, sede constante e aumento na produção de urina. E) Se os níveis de glicose no sangue permanecem baixos, o metabolismo celular aumenta. 05. (UFPE) A esquistossomose observada no Brasil, causada pelo Schistosoma mansoni, é uma doença grave e debilitante. Na fase crônica, ocorre inflamação do fígado e do baço, além da típica ascite (barriga d'água). Analise as proposições seguintes sobre essa verminose que acomete o ser humano: 1) andar calçado é uma excelente medida profilática. 2) a pedogênese , reprodução sexuada do verme cestodeo, ocorre no sistema portahepatico humano . 3) evitar o contato com águas possivelmente infestadas por cercárias. 4) A tríade característica da doença é: cardiomegalia, megacólon e megaesôfago . Está (ão) correta(s): A) B) C) D) E) 1, 2, 3 e 4 3 apenas 1 e 3 apenas 2 e 4 apenas 1, 2 e 3 apenas. - PARÓDIAS DE BIOLOGIA – PROFESSOR: LUCIANO MOURÃO 1 . MALANDRAGEM Tecido que tem células coladinhas Com um tipo de cola, bem juntinhas E o sangue pra nutrir vem lá de baixo Por difusão vindo dos vasos, por que o conjuntivo dá... Falar de sangue é outro papo Se é conjuntivo aí eu saco, Fica mais fácil pra explicar Defesa, condução e proteção de verdade São suas funções e não falei nem a metade Conexão reserva e também sustentar BIS Agora a contração é realidade, Se o movimento é lento tenha certeza Que o liso atua Agora tu inverte, pois essa questão ta no vestibular Já que é voluntário, vê se não esquece, que é o esquelético que vai atuar LUCIANO MOURÃO 2 . DOU A VIDA POR UM MIJO Fácil demais urinar assim Com a embriaguez O mijo não tem fim E a micção vai se alastrar Ficando assim vou desidratar Morro de saudades da vasopressina Que vai atuar nos túbulos renais Provocando intensa reabsorção O volume d`água fica lá por cima Cada vez a osmose se intensifica Nos vasos promove aumento de pressão Aldosterona também vai se envolver 14 Colégio Integral - REVISÃO ENEM Todo dia toda noite o íon sódio reaver Aldosterona reabsorção que não tem fim E a água volta ao sangue a pressão que vai subir LUCIANO MOURÃO 3. LARVA APARECEU ( DIGA QUE VALEU ) Um verme em você vai atuar Na água ocorreu a transmissão Ele é dióico acelomado Esquitossoma ta alojado em você E quando tu nadou não deu pra evitar Pois se alguém defecou, o ciclo já vai começar Então a larva apareceu O miracidio nadou demais O ovo, ficou pra trás Então cercaria apareceu Do caramujo surgiu demais Do homem está atrás Lá no meu corpo é de outro jeito Tive lesão no fígado Com as diarréias eu emagreço Esse verme é platelminto Uma dor na barriga E ela aumentou E a barriga d’água O verme ocasionou LUCIANO MOURÃO 15