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QUÍMICA
CARLOS ALBERTO
01 (ENEM - 2000) O metabolismo dos carboidratos é fundamental para o ser humano,
pois a partir desses compostos orgânicos obtém-se grande parte da energia para as
funções vitais. Por outro lado, desequilíbrios nesse processo podem provocar
hiperglicemia ou diabetes. O caminho do açúcar no organismo Inicia-se com a
ingestão de carboidratos que, chegando ao intestino, sofrem a ação de enzimas,
"quebrando-se" em moléculas menores (glicose, por exemplo) que serão absorvidas.
A insulina, hormônio produzido no pâncreas, é responsável por facilitar a entrada da
glicose nas células. Se uma pessoa produz pouca insulina, ou se sua ação está
diminuída, dificilmente a glicose pode entrar na célula e ser consumida. Com base
nessas informações, pode-se concluir que:
A) o papel realizado pelas enzimas pode ser diretamente substituído pelo hormônio
insulina.
B) a insulina produzida pelo pâncreas tem um papel enzimático sobre as moléculas de
açúcar.
C) o acúmulo de glicose no sangue é provocado pelo aumento da ação da insulina,
levando o indivíduo a um quadro clínico de hiperglicemia.
D) a diminuição da insulina circulante provoca um acúmulo de glicose no sangue.
E) o principal papel da insulina é manter o nível de glicose suficientemente alto,
evitando, assim, um quadro clínico de diabetes.
02. (ENEM – 2014) Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também apresenta
enxofre em sua composição. Esse enxofre é um componente indesejável, pois o
trióxido de enxofre gerado é um dos grandes causadores da chuva ácida. Nos anos
1980, não havia regulamentação e era utilizado óleo diesel com 13 000 ppm de
enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter 1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em
seguida, foi inserido no mercado o diesel S500 (500 ppm).
Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm de enxofre em sua composição.
Atualmente é produzido enxofre com teores ainda menores.
Os impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro.
Disponível em www.cnt.org.br Acesso em 20 dez. 2012 (adaptado)
A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele difundido em 2012 permitiu
uma redução percentual de emissão de SO3 de
A) 86,2%.
B) 96,2%.
C) 97,2%.
D) 99,6%.
E) 99,9%.
03. (Méd. Santa Casa – SP) A vulcanização da borracha baseia – se na reação do látex
natural com quantidades controladas de:
A) chumbo
B) enxofre
C) ozônio
D) magnésio
E) parafina
04. (ENEM – 2010) O álcool hidratado utilizado como combustível veicular é obtido por
meio da destilação fracionada de soluções aquosas geradas a partir da fermentação
de biomassa. Durante a destilação, o teor de etanol da mistura é aumentado, até o
limite de 96% em massa. Considere que, em uma usina de produção de etanol, 800
kg de uma mistura etanol/água com concentração 20% em massa de etanol foram
destilados, sendo obtidos 100 kg de álcool hidratado 96% em massa de etanol. A
partir desses dados, é correto concluir que a destilação em questão gerou um resíduo
com uma concentração de etanol em massa.
A) de 0%.
B) de 8,0%.
C) entre 8,4% e 8,6%.
D) entre 9,0% e 9,2%.
E) entre 13% e 14%
1
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05 O sabão foi inventado 600 a.C. pelos fenícios, a partir de gordura de carneiro e cinza
vegetal (potássio). O detergente, por sua vez, foi desenvolvido no inicio do século XX
usando como matéria- prima petróleo, ácido sulfúrico e soda cáustica.
Sobre o mecanismo da limpeza, assinale a alternativa correta:
A) O detergente é uma substancia anfifílica (polar e apolar), onde a parte hidrocarbônica
é polar e a parte iônica é apolar.
B) Ocorre ponte de hidrogênio entre o óleo diesel e o detergente, e entre o agente
surfactante e a água ocorre força íon-dipolar.
C) O detergente p–dodecilbenzen–sulfanato de sódio causa solubilização do diesel e
posterior hidrólise.
D) A atração entre a água e o sabão é íon-dipolo.
E) As ligações covalentes na estrutura apolar do detergente são mais forte que as
pontes de hidrogênio entre o sal sulfônico e o óleo mineral.
06. (ENEM – 2014) A liberação dos gases clorofluorcarbonos (CFCs) na atmosfera pode
provocar depleção de ozônio (O3) na estratosfera.
O ozônio estratosférico é responsável por absorver parte da radiação ultravioleta emitida
pelo Sol, a qual é nociva aos seres vivos. Esse processo, na camada de ozônio, é
ilustrado simplificadamente na figura.
Quimicamente, a destruição do ozônio na atmosfera por gases CFCs é decorrência da
A) clivagem da molécula de ozônio pelos CFCs para produzir espécies radiculares.
B) produção de oxigênio molecular a partir de ozônio catalisada por átomos de cloro.
C) oxidação de monóxido de cloro por átomos de oxigênio para produzir átomos de
cloro.
D) reação direta entre os CFCs e o ozônio para produzir oxigênio e monóxido de cloro.
E) reação de substituição de um dos átomos de oxigênio na molécula de ozônio por
átomos de cloro.
GRAMÁTICA
HÉLCIO
01
Morena diga
Onde é que tu tava
Aonde é que tu tava
Onde é que tava tu
Passei a noite procurando tu
Procurando tu, procurando tu
Eu vivo triste, meu amor me beija
Mesmo que não seja beijo de amor
Esse teu beijo sei que me envenena
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Mas não tenha pena se ele é matador
Eu quero um beijo de lascar o cano
Pois eu sou baiano
Cabra beijador [...].
J. Luna e Antônio Barros. Disponível
em: <www.vagalume.com.br/ trio-nordestino/procurando-tu.html>. Acesso em: 11 maio 2014.
O famoso Trio Nordestino popularizou-se bastante devido à canção apresentada
anteriormente, que, por sua letra simples e sua melodia sugestiva, trata-se de um
sucesso regionalista. Atuam como geradores de originalidade e autenticidade para o texto
em questão, principalmente, os elementos linguísticos ligados à
A) falta de estilo, já que se observam no texto grosseiros erros gramaticais, ainda que
sejam intencionais.
B) licença poética, porque construções como ―tu tava‖ seriam inadmissíveis em prosa,
embora caibam em qualquer poesia.
C) coloquialidade, porque admitem-se, no texto, gírias e maior liberdade pronominal
(―procurando tu‖ em vez de ―procurando- te‖).
D) liberdade criativa, já que há uma ausência de pontuação e uma escolha vocabular
que trazem ao texto sentidos variados.
E) erudição, já que a escolha pronominal e vocabular ligam-se à norma culta dos
dialetos nordestinos da língua portuguesa.
02. ÁRIES: A despeito de tudo que aconteceu, você não desistiu do que pretende fazer,
e movimentará céu e terra até isso se tornar real.Agora é o momento em que dará
para fazer alguns avanços significativos nessa direção.
Disponível em: <www.dm.com.br/texto/175336>. 3 maio 2014. Acesso em: 2 jun. 2014.
O texto anterior foi publicado, originalmente, na parte ligada a horóscopo e esoterismo do
Diário da Manhã. A respeito dos termos sublinhados, pode-se concluir que, no contexto
em questão, o sentido de ―a despeito de‖ aproxima-se, principalmente, de
A) ―conforme‖.
B) ―sobretudo‖.
C) ―apesar de‖.
D) ―paralelamente‖.
E) ―desconsiderando‖.
03. Anafóricos e catafóricos
O gentil leitor sabe o que é um anafórico? E um catafórico? Não se trata de nomes
de medicamentos, não. Mais ou menos recentes na nomenclatura empregada nas
questões de alguns vestibulares e concursos públicos, esses “palavrões” ainda
surpreendem muita gente, já que não costumam fazer parte do que se estuda ou discute
nas aulas de Português do segundo grau de boa parte de nossas escolas. Na verdade,
muita gente sabe o que é um anafórico, por exemplo, mas não sabe que o nome do bicho
é esse. Em “Atestado sem selo deixa de sê-lo”, por exemplo, o pronome lo (que resulta da
transformação de o em lo) recupera o substantivo atestado, citado antes na frase. Pronto!
Você já sabe o que é um anafórico! Ou ainda não sabe? Sabe, sim: um anafórico nada
mais é do que um elemento linguístico que se refere a um termo antecedente.
[...]
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2207200406.htm>. Acesso em: 14 maio 2014.
Alternando entre uma linguagem formal e informal, o autor do texto resume um assunto
que não é muito recorrente nos currículos escolares: a anáfora.
Com relação, principalmente, à frase sublinhada no texto e à explicação geral do autor
sobre o assunto,
A) infere-se que a construção ―sê-lo‖ pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela
construção ―ser isso‖, pois o pronome isso mantém seu valor anafórico.
B) depreende-se que a substituição do pronome -lo por qualquer outro termo linguístico
é semanticamente inviável, já que não existem elementos anafóricos capazes de
retomar o sentido desse pronome.
C) admite-se que qualquer substituição do termo anafórico –lo por outro de mesmo valor
semântico seria inviável em termos de análise linguística, já que o próprio autor
afirma que os pronomes anafóricos não têm equivalentes.
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D) vê-se que qualquer substituição de um anafórico por outro não acarretará prejuízo
estilístico algum à frase apresentada,haja vista que, segundo o autor, o que importa é
a análise semântica e didática da língua.
E) pode-se expandir o conceito do autor e considerar toda a construção ―sê-lo‖ como
anafórica, já que os termos retomam, sonoramente, o vocábulo selo, o que confere
ares de trocadilho à passagem.
04.
Disponível em: <www2.uol.com.br/niquel/>. Acesso em: 5 ago. 2014.
O humor da charge baseia-se na ambiguidade gerada pela expressão ―licença para
matar‖.
Da citada ambiguidade, emerge um discurso muito comum nos dias de hoje, relacionado,
sobretudo,
A) à conscientização política.
B) a um aspecto humorístico e de sátira política.
C) aos direitos dos animais.
D) ao saneamento básico.
E) ao moralismo religioso.
05.
Considerando a imagem apresentada, nota-se a predominância da função da linguagem
A) fática.
B) emotiva.
C) referencial.
D) metalinguística.
E) conativa.
Leia o texto abaixo
O analista de Bagé
Pues diz que o divã no consultório do analista de Bagé é forrado com um pelego.
Ele recebe os pacientes de bombacha e pé no chão.
— Buenas! Vá entrando e se abanque, índio velho.
— O senhor quer que eu deite logo no divã?
— Bom, se o amigo quiser dançar uma marca antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro
ver o vivente estendido e charlando que nem china da fronteira, pra não perder tempo
nem dinheiro.
Disponível em: <http://www.releituras.com/lfverissimo_analista.asp>.Acesso em: 16 dez. 2013.
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06. A língua falada no Brasil apresenta vasta diversidade, que se manifesta de acordo
com o lugar, a faixa etária, a classe social, entre outros elementos. No fragmento do
texto literário, a variação linguística destaca-se
A)
B)
C)
D)
E)
por inovar na organização das estruturas morfossintáticas.
pelo uso de vocabulário marcadamente regionalista.
por distinguir, no diálogo, a origem social erudita dos falantes.
por adotar uma grafia típica do padrão culto, na escrita.
pelo entrelaçamento de falas de indígenas e africanos da região da fronteira.
LITERATURA
RÔMULO
Leia os textos abaixo.
TEXTO I
Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir
mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e
cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por
qualquer coisa que lhes davam. [...] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e
galantes com suas tinturas que muito agradavam.
CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
TEXTO II
PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil. 1956. Óleo sobre tela, 199 x 169 cm
Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 12 jun. 2013.
01. (ENEM) Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de
Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da
leitura dos textos, constata-se que
A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações
artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética
literária.
B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande
significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma
linguagem moderna.
C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a
gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.
D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal —,
cumprem a mesma função social e artística.
E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes,
produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização.
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Leia o texto abaixo.
Texto I
Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada a minha aldeia estava morta.
Não se ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas.
Eu estava saindo de uma festa.
Eram quase quatro da manhã.
Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado.
Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada.
Preparei minha máquina de novo.
Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.
Fotografei o perfume.
Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.
Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa.
Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre.
Por fim eu enxerguei a Nuvem de calça.
Representou para mim que ela andava na aldeia de braços com Maiakovski - seu criador.
Fotografei a Nuvem de calça e o poeta.
Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.
(Manoel de Barros)
02. Manoel de Barros, um dos maiores nomes da poesia, é um poeta sul-matogrossense, com uma poesia bastante peculiar que reflete um universo composto por
coisas, caramujos, lesmas, formigas, trastes, jacarés, cigarras e outros seres
insignificantes aos olhos do atarefado homem da cidade. No poema acima, podem-se
ver as marcas constantes da sua poesia, em que se destaca a função:
(A) fática, pois o eu lírico, na sua busca por compreender e refletir o mundo a sua volta,
procura constantemente verificar que a mensagem está sendo transmitida.
(B) referencial, uma vez que o eu lírico retrata o universo do pantanal sul-matogrossense através de conceitos que explicam objetivamente esse mundo
desconhecido para o leitor urbano.
(C) conativa, já que, através de sua linguagem poética, o eu lírico convida o leitor a
mergulhar nesse universo composto por coisas, plantas e animais, instigando-o a
viver outra realidade.
(D) emotiva, pois o eu lírico, ignorando o universo exterior que o cerca, concentra-se no
eu, desvendando ao leitor seus sentimentos em uma poesia essencialmente
confessionalista.
(E) poética, pois o estilo de Manoel de Barros sustenta-se na combinação dos vocábulos
de maneira inédita, fato que acarreta numa linguagem inovadora com expressões
insólitas e distantes ao lugar comum.
Leia o texto abaixo.
Texto I
EU TE AMO
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
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Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Me conta agora como hei de partir
(Tom Jobim & Chico Buarque)
03. Na música ―Eu te amo‖, do ponto de vista da lógica narrativa, o eu lírico está na
iminência da separação. No entanto, tal separação não está consumada, e o sujeito,
na iminência de perder seu amor,
A) lamenta explicitamente a separação, manifestando uma série de sentimentos
negativos, como o ciúme e o rancor.
B) argumenta, mostrando à amada a impossibilidade da separação através de partículas
indicadoras da necessidade que tem dela.
C) usa, recorrentemente, a partícula ―se‖ para ameaçar a amada, caso a separação
efetivamente se consume.
D) faz uso de recursos lógicos e argumenta em nome da continuidade da relação,
mostrando que ambos não podem seguir separados.
E) desabafa, aceitando a separação iminente, contentando-se em manifestar seu
sofrimento através de metáforas.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu o sentimento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!
(SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961).
04. Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs
para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No
soneto, essa percepção traduz-se em:
A) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
B) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
C) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.
D) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
E) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.
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O propósito da arte cubista era promover a decomposição, a fragmentação e a
geometrização das formas. O mesmo objeto poderia ser visto por vários ângulos, embora
sua totalidade pudesse ser inteiramente preservada.
(Lesdemoiselles d’Avignon)
05. A mudança de padrões estéticos conserva, em sua essência, marcas de diferentes
culturas, padrões de beleza e preconceitos. Nos anos 1907 a 1914, predominou a
arte cubista que foi reveladora de um contexto histórico e social por
A) traduzir, distanciando-se de padrões artísticos cristalizados e conservadores, a
necessidade do povo de viver algo diferente.
B) manifestar, através da pluralidade de formas e cores, a satisfação da sociedade
diante de um quadro político favorável.
C) banalizar, através de um rosto inexpressivo e desfocado, o alto índice de mortalidade
produzido pela primeira guerra mundial.
D) reproduzir, pela superposição de formas geométricas, o número de empregos que
foram gerados depois da revolução industrial.
E) traduzir, em cores claras e traços simétricos, o sofrimento de uma sociedade
escravizada pelos avanços tecnológicos.
Leia o texto abaixo.
Sambinha
Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras.
Afobadas braços dados depressinha
Bonitas, Senhor! que até dão vontade pros homens da rua.
As costureirinhas vão explorando perigos...
Vestido é de seda.
Roupa-branca é de morim.
Falando conversas fiadas
As duas costureirinhas passam por mim.
— Você vai?
— Não vou não!
Parece que a rua parou pra escutá-las.
Nem trilhos sapecas
Jogam mais bondes um pro outro.
E o Sol da tardinha de abril
Espia entre as pálpebras sapiroquentas de duas nuvens.
As nuvens são vermelhas.
A tardinha cor-de-rosa.
Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas...
Fizeram-me peito batendo
Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras!
Isto é...
Uma era ítalo-brasileira.
Outra era áfrico-brasileira.
Uma era branca.
Outra era preta.
ANDRADE, M. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 1988.
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06. (ENEM) Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase, procuraram
incorporar a oralidade ao fazer poético, como parte de seu projeto de configuração de
uma identidade linguística e nacional. No poema de Mário de Andrade esse projeto
revela-se, pois
A) o poema capta uma cena do cotidiano — o caminhar de duas costureirinhas pela rua
das Palmeiras — mas o andamento dos versos é truncado, o que faz com que o
evento perca a naturalidade.
B) a sensibilidade do eu poético parece captar o movimento dançante das costureirinhas
—depressinha — que, em última instância, representam um Brasil de ―todas as
cores‖.
C) o excesso de liberdade usado pelo poeta ao desrespeitar regras gramaticais, como
as de pontuação, prejudica a compreensão do poema.
D) a sensibilidade do artista não escapa do viés machista que marcava a sociedade do
início do século XX,machismo expresso em ―que até dão vontade pros homens da
rua‖.
E) o eu poético usa de ironia ao dizer da emoção dever moças ―tão modernas, tão
brasileiras‖, pois faz questão de afirmar as origens africana e italiana das mesmas.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Eu, etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
[...]
Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/MjAyODM0/>.
Acesso em: 18 maio 2013.
07. A questão da busca da identidade acompanha a trajetória humana e, como tal, surge
como tema na literatura. No poema em questão, de Carlos Drummond de Andrade:
A) a apresentação da identidade nos primeiros versos é contradita pela negação desta
nos últimos.
B) em certo trecho, o eu lírico apresenta de forma simbólica (―meu isso, meu aquilo‖)
sua identidade.
C) o capitalismo, com sua representação em marcas, devora o indivíduo, processo que
lhe é imperceptível.
D) o eu lírico se metamorfoseia em marcas, abandonando sua humanidade em prol
daquilo que representa.
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E) o eu poemático tem consciência de que andar na moda é difícil, pois, para isso, é
necessário negar sua própria identidade.
Leia os textos abaixo.
Texto I
Disponível em: <http://mudacenamuda.blogspot.com.br/2012/05/os-retirantes-e-cronica-imagetica-do.html>.
Acesso em: 18 maio 2013.
Texto II
Capítulo I – Mudança
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os
infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente
andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem
progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos
juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado
no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia
pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O
menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se
a chorar, sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno
esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu
algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou
os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A catinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas
que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos
moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso,
queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato
necessário – e a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não
era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.
Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a
margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.
Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de abandonar o filho naquele
descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto,
examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e
afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha,
guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos
encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve
pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá
Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o
peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a
interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.
Disponível em: <http://margem-da-palavra.jimdo.com/livros-para-download/>.
Acesso em: 18 maio 2013.
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08. Os textos trazem duas representações de retirantes.O primeiro é uma das telas da
série Os retirantes, de Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais expressivos
pintores brasileiros. O segundo é o capítulo de abertura de Vidas secas, obra de
Graciliano Ramos (1892-1953), autor da chamada Geração de 30 do Modernismo
Brasileiro. Sobre eles, é correto afirmar que:
A) a ideia dos urubus compondo o cenário, a presença da morte e da carniça só existe
no texto I.
B) independentemente do desejo de seus autores, os textos se complementam.
C) há uma maldade em Fabiano e uma paciência maternal em Sinhá Vitória que a
pintura não expressa.
D) a pintura explicita aspectos doentios das crianças que o capítulo ―Mudança‖ deixa de
fazer.
E) a crítica visual é mais contundente por ser instantânea; o texto escrito tem pouca
força.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Morte e vida Severina
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte Severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia.
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento).
09. (ENEM- PPL) Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma
situação marcada pela
A) presença da morte, que universaliza os sofrimentos dos nordestinos.
B) figura do homem agreste, que encara ternamente sua condição de pobreza.
C) descrição sentimentalista de Severino, que divaga sobre questões existenciais.
D) miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, simbolizada na figura de Severino.
E) opressão socioeconômica a que todo ser humano se encontra submetido.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a emocionou,
perguntou-lhe:
― E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?
― Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que ele mudasse de
idéia.
― E se me permite, qual é mesmo a sua graça?
― Macabea.
― Maca ― o quê?
― Bea, foi ela obrigada a completar.
― Me desculpe mas até parece doença, doença de pele.
― Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa
Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque
não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que
ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido
e acrescentou desanimada e com pudor ― pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...
[...]
Numa das vezes em que se encontraram ela afinal
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perguntou-lhe o nome.
― Olímpico de Jesus Moreira Chaves ― mentiu ele porque tinha como sobrenome
apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. [...]
― Eu não entendo o seu nome ― disse ela. ― Olímpico?
Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo
muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se
todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:
― Eu sei mas não quero dizer!
― Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome.
LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978 (fragmento).
10. (ENEM) Na passagem transcrita, a caracterização das personagens e o diálogo que
elas estabelecem revelam alguns aspectos centrais da obra, entre os quais se
destaca a
A) ênfase metalinguística nas falas dos personagens, conscientes de sua limitação
linguística e discursiva.
B) relação afetiva dos personagens, por meio da qual tentam superar as dificuldades de
comunicação.
C) expressividade poética dos personagens, que procuram compreender a origem de
seus nomes.
D) privação da palavra, que denota um dos fatores da exclusão social vivida pelos
personagens.
E) consciência dos personagens de que o fingimento é uma estratégia argumentativa de
persuasão.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Brazil, capital Buenos Aires
No dia em que a bossa nova inventou o Brazil
Teve que fazer direito, senhores pares,
Porque a nossa capital era Buenos Aires,
A nossa capital era Buenos Aires.
E na cultura-Hollywood o cinema dizia
Que em Buenos Aires havia uma praia
Chamada Rio de Janeiro
Que como era gelada só podia ter
Carnaval no mês de fevereiro.
Naquele Rio de Janeiro o tango nasceu
E Mangueira o imortalizou na avenida
Originária das tangas
Com que as índias fingiam
Cobrir a graça sagrada da vida.
(Tom Zé. Disponível em http://letras.terra.com.br. Acesso em: abr. 2010).
11. (ENEM- PPL) O texto de Tom Zé, crítico de música, letrista e cantor, insere-se em um
contexto histórico e cultural que, dentro da cultura literária brasileira, define-se como
A) contemporâneo à poesia concretista e por ela influenciado.
B) sucessor do Romantismo e de seus ideais nacionalistas.
C) expressão do modernismo brasileiro influenciado pelas vanguardas européias.
D) representante da literatura engajada, de resistência ao Estado Novo.
E) precursor do movimento de afirmação nacionalista, o Tropicalismo.
Leia o texto abaixo.
Texto I
Papo de índio
veiu uns ômi de saia preta
cheiudi caixinha e pó branco
qui eles disserumqui chamava açucri.
aí eles falarum e nós fechamu a cara.
depois eles arrepetirum e nós fechamu o corpo.
aí eles insistirum e nós comeu eles.
Disponível em: <http://tropicalia.com.br/leituras-complementares
/o-que-ficou-da-poesia-marginal>.Acesso em: 20 maio 2013.
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12. Chacal, em sua poesia tropicalista e marginal, como no poema em questão, retoma
elementos do Movimento Antropofágico (1928). Assinale a alternativa em que há uma
interpretação correta de tais elementos do texto.
A) A antropofagia era comum na costa brasileira no período da colonização, o que
explica o último verso, mas a oralidade não se justifica, porque os índios falavam
muito bem o português.
B) A presença do açúcar remete ao momento colonial (era o principal produto de
exportação brasileiro), mas a atitude dos indígenas não condiz com o momento
representado.
C) Em termos de linguagem, a valorização da oralidade é marcante; destaca-se,
também, representado pela vinda dos jesuítas (―saia preta‖), o momento da
colonização, o qual termina em ritual antropofágico.
D) Os índios ―fecharam a cara‖ e ―fecharam o corpo‖ para se defender dos estrangeiros,
que vinham com o objetivo de colonizá-los. O ―açucri‖ era veneno para aqueles.
E) Os ―ômi de saia preta‖ eram os colonizadores portugueses, de quem os índios
precisavam se defender. A prova disso era o açúcar que traziam para convencer os
índios.
BIOLOGIA
LUCIANO MOURÃO
01. [TOTI] Analise as proposições seguintes sobre os tecidos animais e assinale o item
correto:
I – Os discos intercalares são as junções do tipo gap, apresentadas pelas células
musculares estriadas cardíacas nas ramificações de conexão com as células vizinhas
II – As imunoglobulinas, do tipo A, conseguem atravessar a placenta e passar para o
feto, protegendo-o.
III – O tecido adiposo multilocular, por ter uma proteína especial chamada termogenina, é
capaz de gerar calor aquecendo o corpo dos recém-nascidos, protegendo-os contra o
frio excessivo.
IV – As células de Merkel são apresentadoras de antígenos , fazem parte do sistema
imunitário e são encontradas em nossa pele.É correto afirmar que:
A)
B)
C)
D)
E)
I e III são corretas
I e II são corretas
todas são corretas
II e III são corretas
I, III e IV são corretas
02. Para voar, os insetos consomem muito oxigênio, em conseqüência da elevada
atividade muscular necessária para o movimento de suas asas. Para suprir a intensa
demanda, o oxigênio é levado às células musculares
A) pelo sangue, através de um sistema cardiovascular fechado, o que favorece um
rápido aporte desse gás aos tecidos.
B) pelo sangue, através de um sistema cardiovascular aberto, o que favorece um rápido
aporte desse gás aos tecidos.
C) através de um sistema de túbulos denominado traquéia, o qual leva o sangue rico
nesse gás aos tecidos musculares.
D) através de um conjunto de túbulos denominado traquéia, o qual transporta esse gás
desde orifícios externos até os tecidos, sem que o sangue participe desse transporte.
E) através de um coração rudimentar dividido em câmaras, das quais partem túbulos,
chamados traquéias, que distribuem o sangue rico nesse gás aos tecidos do corpo.
03. (PUC - RJ-2007) Os salmões são peixes migratórios, que vivem em água salgada,
mas migram para as águas doces de rios na época da reprodução. Para assegurar o
equilíbrio osmótico de seu corpo, esses peixes que migram temporariamente da água
salgada para água doce e vice-versa, apresentam o seguinte mecanismo:
A) quando em água doce, urinam pouco e eliminam sais por transporte ativo.
B) quando em água doce, urinam pouco e eliminam sais por transporte passivo.
C) quando em água doce, urinam muito e absorvem sais por transporte ativo.
D) quando em água salgada, urinam muito e não eliminam os sais em excesso.
E) quando em água salgada, urinam muito e absorvem sais por transporte ativo.
04. (Mack -2008) No diabetes melito, há dificuldade em facilitar a entrada de glicose nas
células, o que resulta em hiperglicemia sangüínea. Há dois tipos de diabetes melito.
No tipo I, ocorre destruição das células responsáveis pela produção de insulina,
enquanto no tipo II as células do corpo deixam de responder à ação desse hormônio,
ainda que a sua produção seja normal. Assinale a alternativa correta.
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A) No diabetes tipo I, as células destruídas se situam no córtex da supra-renal.
B) Os indivíduos com diabetes tipo II necessitam de injeções diárias de insulina.
C) A glicemia sangüínea é controlada principalmente pelo sistema nervoso autônomo,
responsável pela liberação de adrenalina.
D) A manutenção de altos níveis de glicose no sangue provoca sintomas como
hipertensão arterial, sede constante e aumento na produção de urina.
E) Se os níveis de glicose no sangue permanecem baixos, o metabolismo celular
aumenta.
05. (UFPE) A esquistossomose observada no Brasil, causada pelo Schistosoma
mansoni, é uma doença grave e debilitante. Na fase crônica, ocorre inflamação do
fígado e do baço, além da típica ascite (barriga d'água). Analise as proposições
seguintes sobre essa verminose que acomete o ser humano:
1) andar calçado é uma excelente medida profilática.
2) a pedogênese , reprodução sexuada do verme cestodeo, ocorre no sistema portahepatico humano .
3) evitar o contato com águas possivelmente infestadas por cercárias.
4) A tríade característica da doença é: cardiomegalia, megacólon e megaesôfago . Está
(ão) correta(s):
A)
B)
C)
D)
E)
1, 2, 3 e 4
3 apenas
1 e 3 apenas
2 e 4 apenas
1, 2 e 3 apenas.
- PARÓDIAS DE BIOLOGIA –
PROFESSOR: LUCIANO MOURÃO
1 . MALANDRAGEM
Tecido que tem células coladinhas
Com um tipo de cola, bem juntinhas
E o sangue pra nutrir vem lá de baixo
Por difusão vindo dos vasos, por que o conjuntivo dá...
Falar de sangue é outro papo
Se é conjuntivo aí eu saco,
Fica mais fácil pra explicar
Defesa, condução e proteção de verdade
São suas funções e não falei nem a metade
Conexão reserva e também sustentar
BIS
Agora a contração é realidade,
Se o movimento é lento tenha certeza
Que o liso atua
Agora tu inverte, pois essa questão ta no vestibular
Já que é voluntário, vê se não esquece,
que é o esquelético que vai atuar
LUCIANO MOURÃO
2 . DOU A VIDA POR UM MIJO
Fácil demais urinar assim
Com a embriaguez
O mijo não tem fim
E a micção vai se alastrar
Ficando assim vou desidratar
Morro de saudades da vasopressina
Que vai atuar nos túbulos renais
Provocando intensa reabsorção
O volume d`água fica lá por cima
Cada vez a osmose se intensifica
Nos vasos promove aumento de pressão
Aldosterona também vai se envolver
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Todo dia toda noite o íon sódio reaver
Aldosterona reabsorção que não tem fim
E a água volta ao sangue
a pressão que vai subir
LUCIANO MOURÃO
3. LARVA APARECEU ( DIGA QUE VALEU )
Um verme em você vai atuar
Na água ocorreu a transmissão
Ele é dióico acelomado
Esquitossoma ta alojado em você
E quando tu nadou não deu pra evitar
Pois se alguém defecou, o ciclo já vai começar
Então a larva apareceu
O miracidio nadou demais
O ovo, ficou pra trás
Então cercaria apareceu
Do caramujo surgiu demais
Do homem está atrás
Lá no meu corpo é de outro jeito
Tive lesão no fígado
Com as diarréias eu emagreço
Esse verme é platelminto
Uma dor na barriga
E ela aumentou
E a barriga d’água
O verme ocasionou
LUCIANO MOURÃO
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