DIVISÃO DE CLÍNICA DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS HOSPITAL DAS CLÍNICAS-FACULDADE DE MEDICINA/USP HC-FMUSP REUNIÃO GERAL DA CLÍNICA, 19 de Setembro de 2002 Geoprocessamento e Análise Espacial no Contexto de Dados de Saúde: Novos Olhares, Velhos Problemas Antônio Miguel Vieira Monteiro Gilberto Câmara Divisão de Processamento de Imagens DPI/INPE Alguns Colaboradores Aldaíza Esposati, Dirce Koga, Anderson Kazuo, Marilia Carvalho, Christovam Barcellos Suzana Druck Fucks, Renato Assunção, Andrea Iabrudi, Fred Roman Ramos, Patricia Carneiro Genovez, Eduardo Gerbi Camargo, Carlos Felgueiras, Virginia Ragoni, Simone Bonisch, PUC-SP PUC-SP POLIS ENSP/FIOCRUZ CICT/FIOCRUZ EMBRAPA Cerrados UFMG-LESTE/CRISP LESTE-UFMG INPE INPE INPE INPE INPE INPE E Todo o TIME da Divisão de Processamento de Imagens DPI/INPE Saúde e Espaço: Um “caso” Antigo Fonte: Carvalho,M.S.;1997 James Lind, Médico, Cirurgião Naval (Escocês) em 1768 Escreve “An Essay on Diseases Incidental to Europeans in Hot Climates” Onde, talvez pela primeira vez, se busca explicações para a ‘distribuição espacial’ de doenças, e o conceito de RISCO associado a uma ‘área geográfica’ específica é utilizado! DPI/INPE Distribuição Espacial: ‘Mapeamento’ de Riscos A epidemia de cólera em Londres, século XIX, Doutor John Snow Fonte: Barcellos,C.;2001 1854 Eventos de saúde (. ) (mortes por cólera) que se concentram em algumas áreas da cidade - cluster Condições ambientais (x) (bombas de água). Possíveis fontes de risco Ruas situação geral na cidade contexto DPI/INPE Dr. John Snow London, 1854 DPI/INPE Distribuição Espacial, Área Geográfica e Mapeamento: Três Conceitos ?? Espaço Espaço Geográfico Mapas DPI/INPE Geoprocessamento e Saúde Processo Saúde-Doença Espaço Geográfico Espaço Dado de Saúde Mapas Representações ‘Computacionais’ De ALGUMAS Dimensões do Espaço Geográfico São Territórios Digitais DPI/INPE DPI/INPE Foto: Getúlio Batista “Naquele império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa de uma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império toda uma província. Com o tempo, esses mapas desmedidos não satisfizeram e os colégios de cartógrafos levantaram um mapa do império que tinha o tamanho do império e coincidia ponto a ponto com ele. Menos apegadas aos estudos da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos”. J.L. Borges (Ficções) DPI/INPE “Guerras Espaciais: Informe de Carreira” (Zygmunt Bauman, 1999, Globalização:As Consequências Humanas, 34:39) A Batalha dos Mapas “…Um aspecto decisivo do processo modernizador foi portanto a prolongada guerra travada em nome da reorganização do espaço. O que estava em jogo na principal batalha desta guerra era o direito de controlar o ofício de cartógrafo .” (Grifos acrescentados ao texto) DPI/INPE Retomando o Ofício de ‘Cartografar’ !! Para muitas das aplicações, a noção estrita de “precisão” não é condição fundamental e necessária. Na verdade, a condição fundamental é quantificar e qualificar a incerteza da informação espacial sendo produzida. DPI/INPE Os Territórios em São Paulo DPI/INPE O Território DPI/INPE O Território e seus Recortes Divisão distrital Zonas OD87 Zonas OD97 DPI/INPE Municípios da RMSP e os Distritos de SP DPI/INPE N Setores Censitários - São José dos Campos Iex EXCLUSÃO SOCIAL EXCLUSÃO SOCIAL DPI/INPE GEOPROCESSAMENTO e SAÚDE MULTIDIMENSIONALIDADE DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA SOCIOLÓGICA ECONÔMICA TÉCNICA GEOGRÁFICA DIMENSÕES AMBIENTAL GENÉTICA HISTÓRIC0/POLÍTICA FILOSÓFICA ... DPI/INPE Análise Espacial de Dados Essencialmente, tomar o ‘lugar’ de ocorrência de uma medida, ou observação, ou coleta, ou ..., o ONDE, como uma variável a ser considerada nas técnicas de análise empregadas. Avançando, tomar também o QUANDO, e temos então o que buscamos: Revelar Padrões Espaço-Temporais característicos dos processos que se desenvolvem no espaço que observamos! DPI/INPE Nossa Aposta Metodológica Novas Informações / Revisão de Conceitos UNIVERSO DE PROBLEMAS DA SAÚDE ANÁLISE ESPACIAL Modelo de Dados/ Modelo do Fenômeno DPI/INPE Muito Importante não Esquecer! Computadores nos possibilitam expressar uma representação do mundo ou de fenômeno que buscamos compreender. O que obtemos são os resultados possíveis das manipulações sobre estas representações, portanto uma outra representação. Então, é muito saudável que sempre tenhamos em mente a necessidade de refletir criticamente sobre a nossa prática tecnológica, em particular, quando o instrumento que usamos facilmente nos alimenta, e a outros, da esperança de que obtivemos ali , não uma redução, mas a comprensão universal do problema. DPI/INPE Conceitos Básicos considerando Territórios Digitais Geodado Geoinformação DPI/INPE “Escala” dos GeoDados: Imagens Orbitais DPI/INPE Para Que Servem as Imagens ? Nos Possibilitam “olhar” o Passado Podem nos situar no Presente São Essencialmente ‘Âncoras’ !! Com isso elas Podem Ajudar na Caracterização de “Dinâmicas” de Variáveis da Paisagem: Físico-Territoriais e Geodemográficas DPI/INPE “Escala” dos GeoDados/GeoInformação: Imagens Orbitais FONTE CPTEC/INPE (www.dsa.inpe.br) TSM - Média Semanal 27 a 31 de Agosto 2000 TSM - Média Mensal - Agosto de 2000 TSM-NOOA - Estimativa da Temperatura da Superfície do Mar usando NOOA-AVHRR Regressão Linear, Canais 4 e 5 - Ajuste com bóias a profundidade média de 1 m CPTEC usa Passagem de aprox 14:20 do NOOA-14, para estimativa diária de TSM DPI/INPE “Escala” dos GeoDados: Imagens Orbitais Mosaico cedido pela organização do X SBSR (www.dsr.inpe.br/sbsr2001) CBERS/WFI, 09/04/2000, 250 m,3 a 5 dias ETM+(TM-7), 05/08/1999, 25 m, 16dias IKONOS-2, 20/08/2000, 1m(4), 3 a 7 dias DPI/INPE Slides: Silvana Amaral DPI/INPE DPI/INPE “Concordância” luz e de sedes de municípios DPI/INPE Atividades Humanas Garimpo DPI/INPE “Sistemas de Cidades” DPI/INPE Novos “Olhares” ?? Novas Possibilidades !! Maior Disponibilidade (??) de Dados “em Geral”, em particular GeoDados Bases de Dados Digitais Cartograficamente Adequadas Ampliação dos Mapeamentos Temáticos Disponíveis Novas Bases com Malha Georeferenciada do Censo-2000 Dados de eventos sendo melhor colhidos e sistematizados DPI/INPE Novos “Olhares” ?? Para Uso de Imagens de Satélites, Não Tão Novos Assim ... Quase 30 anos de Programas de Satélites de Observação da Terra !! Marco Conceitual Marco Operacional- Ação Epidemiologia Tecnologias Aero-Espaciais Pavlovsky, 1966 ERTS-1, NASA 1972 4 Áreas de Aplicações Alvo Florestas, Agricultura, Geologia e SAÚDE PÚBLICA!! “Landscape Epidemiology” DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Velhos Problemas Estratégias de integração Agregação de dados (do ponto para o polígono) 1- Contagem de pontos (casos) em polígonos 2- Cálculo de indicadores epidemiológicos e sócio-ambientais 3- Correlação entre indicadores Problema: Instabilidade de taxas DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Estratégias de integração Transposição de dados de fundo (do polígono para o ponto) 1- Obtenção de dados de exposição (fundo) para o caso (ponto) 2- Cálculo de indicadores epidemiológicos e sócio-ambientais 3- Correlação entre indicadores Problema: Obtenção de “controles” DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Estratégias de integração Interpolação de dados (de uma superfície para o polígono) 1- Cálculo da densidade de pontos (casos) 2- Transposição da densidade de casos para os polígonos 3- Correlação entre indicadores Pontos Superfície Polígonos DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Estratégias de integração Interpolação de dados (de uma superfície para os pontos) 1- Cálculo de superfícies de risco 2- Transposição do risco para os pontos (casos) Pontos Superfície de risco DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Estratégias de integração Transposição de dados de fundo (da superfície para o ponto) 1- Obtenção de dados de exposição (fundo) para o caso (ponto) 2- Cálculo de indicadores sócio-ambientais 3- Correlação entre indicadores DPI/INPE Novos “Olhares” ?? Novas Possibilidades !! Maior Disponibilidade de Ferramentas Computacionais (TabWin 2.2/ DATASUS) Tecnologia de Sistemas de Informações Geográficas- SIG Madura e Disponível (ex. SPRING, TerraLib) Novas Ferramentas e Métodos de Análise Estatística de Dados de Saúde DPI/INPE CEDEST (INPE/PUC-SP) “Escala” do Cidadão: Mapa da Exclusão/Inclusão Social do MSP Capturar as desigualdades socioterritoriais da cidade de São Paulo 49 VARIÁVEIS SÓCIOECONÔMICASAGREGADAS PELOS 96 DISTRITOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DPI/INPE CEDEST (INPE/PUC-SP) “Escala” do Cidadão: Estudo para definição de Regiões Adm. densidade população DPI/INPE “Escala” do Cidadão: Dinâmica Social SP-Anos 90: Homicídios - Tendência Homicídos - SP 1996 Homicídos - SP 1999 CEDEST (INPE/PUC-SP) DPI/INPE “Escala” do Cidadão: Dinâmica Social SP-Anos 90: Iex Exclusão/Inclusão Social - Tendência CEDEST (INPE/PUC-SP) Censo - SP 1991 Censo - SP 2000 DPI/INPE “Escala” do Cidadão: Diagnóstico de Exclusão/Inclusão Social no Espaço Urbano de São José dos Campos. Slides: Patricia genôvez DPI/INPE DPI/INPE Slides: Patricia genôvez DPI/INPE EXCLUSÃO SOCIAL DPI/INPE Slides: Simone&Marília Carvalho ENSP/FIOCRUZ “Escala” do Cidadão: Mapeando Violência - Eventos C A C H OE IR IN H A A LV OR A D A GU A ÍB A V IA MÃ O N 0 5 10 Quilômetros Legenda: Homicídios / Acidentes de transporte / Suicídios FONTE: FIOCRUZ DPI/INPE “Escala” do Cidadão: Avaliação dos Serviços de Saúde: Fratura de colo de fêmur Slides: Marília Carvalho ENSP/FIOCRUZ FONTE: FIOCRUZ DPI/INPE “Escala” do Cidadão: Avaliação do Contexto de Saúde: Mães Adolescentes no RJ - 1995/Bairros GAM Kernel DPI/INPE APGAR GAM Kernel DPI/INPE Baixo Peso GAM Kernel DPI/INPE Cesáreas GAM Kernel DPI/INPE Importante: Compartilhar Visões do Espaço Geográfico DPI/INPE REPRESENTAÇÃO COMPUTACIONAL Categorias representacionais mais comuns em SIG polígonos amostras superfície rede Possibilidade de transição entre categorias representacionais rompendo com a imobilidade inicial dos dados DPI/INPE Na Vida Real... Os Dados Têm uma Natureza Espacial Definida na Coleta, então é necessário observar... Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Coerência com a escala de análise Significado popular - organização políticoadministrativa Homogeneidade interna - heterogeneidade externa Presença nos sistemas de informação DPI/INPE Lembrando o Dr. John Snow ……. DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Camadas de Informações Mortes Eventos de saúde Poços Condições ambientais Ruas Base cartográfica DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Tipos de Unidades Espaciais + Comuns Físico-territoriais Bacias hidrográfica Ecossistema Quadra Lote Técnicas Micro região geográfica (IBGE) Área de influência de cidades (IBGE) “Região homogênea” (diversos) Populares Bairro Favela DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Político-administrativas Estado Município Distrito Operacionais Setor Censitário (IBGE) Distrito de água e esgoto (Ag. Saneamento) CEP (Correios) Distrito sanitário (SMS) Área de adscrição (ambulatório) DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Unidades espaciais geralmente usadas nos sistemas de informação de saúde e ambiente Bases de dados Unidade espacial de referência Sistema de Informações Hospitalares – SIH CEP, endereço Sistema de Notificação de Agravos – SINAN Bairro, endereço Sistema de Informação de Mortalidade – SIM Município, endereço Censo Demográfico – CD Setor censitário Sistema de informação sobre qualidade da água – SIS-Água Endereço Sistema Nacional de Informações em Saneamento – SNIS Município Sistema de Informações Hidrológicas - SIH Coordenadas Sistemas de monitoramento da qualidade do ar Coordenadas DPI/INPE Slides: Christovam Barcellos CICT/Fiocruz Unidades Espaciais de Análise Escala de ocorrência dos processos Escala de captação de dados Escala de atuação sobre os determinantes DPI/INPE ANÁLISE ESPACIAL: A “Força” do Lugar - O Problema das Unidades de Área Modificáveis -a estimação empírica de Bayes - Os indicadores de autocorrelação espacial -o índice de moran local -as estatísticas G DPI/INPE FALÁCIA ECOLÓGICA Problema das Unidades de Área Modificáveis - MAUP Falácia Ecológica envolve a inferência não apropriada de relações em nível individual a partir de resultados agregados em unidades de área. A Isto ocorre, tipicamente, quando o dado agregado é a única fonte disponível, porém o objeto de estudo são características e relacionamentos em nível do indivíduo. DPI/INPE FALÁCIA ECOLÓGICA Problema das Unidades de Área Modificáveis - MAUP Devido aos efeitos de escala, zoneamento e homogeneidade, componentes do MAUP, os coeficientes de correlação tendem a ser maior, em valor absoluto, do que as correlações desconhecidas das variáveis em nível individual. DPI/INPE O MAUP é então essencialmente... O problema das unidades de áreas modificáveis é a interdependência entre os resultados de qualquer análise quantitativa aplicada sobre dados individuais agrupados associados a subdivisões territoriais e a definição desses grupos de indivíduos ou subdivisões espaciais . DPI/INPE Efeitos de Escala é a tendência, dentro de um sistema de unidades de área modificáveis, onde diferentes resultados estatísticos são obtidos a partir das mesmas variáveis quando a informação é agrupada em diferentes níveis de resolução espacial.(unidades espaciais) (e.g. setores censitários, bairros, distritos, municípios.) DPI/INPE Efeitos de Zoneamento é a variabilidade dos resultados estatísticos obtidos dentro de um sistema de unidades de área modificáveis, em função das diversas maneiras que estas unidades podem ser agrupadas a uma determinada escala, e não devido a variação do tamanho destas áreas - i.e., os diferentes resultados que ocorrem simplesmente alterando-se as bordas ou configurações destas zonas a uma dada escala. DPI/INPE Unidade de Área Modificável pelo Usuário - UMAU O projeto de agrupamentos como uma ferramenta de análise espacial. Um sistema de zonas é uma forma de descrição muito simples. As bordas da zona devem conter em si significado substantivo, como por exemplo onde elas representem fronteiras ou transições em algum padrão específico. As áreas delimitadas devem, também, conter significado geográfico: por exemplo, unidades de espaço devem possuir algum propósito descritivo, seja devido a um critério de similaridade (e.g. totais populacionais iguais) ou por serem dominadas por diferentes características ( e.g. tipo de regiões) Openshaw,1996 DPI/INPE O efeito das diferentes possibilidades de agrupamento sobre o valor da correlação DPI/INPE O projeto de zoneamento como ferramenta de análise espacial Um dos requisitos chave no desenvolvimento de novos métodos de projeto de zoneamento em análise espacial está na habilidade para reagregar N pequenas áreas (a mais fina resolução disponível) em M regiões maiores de maneira a otimizar a função geral do dado agregado. As peças existem: os dados quase existem e os computadores de alto desempenho de última geração já são rápidos o suficiente. DPI/INPE Openshaw,1996 270 ZONAS OD97 DO MSP População >60 anos População não alfabetizada Renda per capita DPI/INPE 96 DISTRITOS DO MSP População >60 anos População não alfabetizada Renda per capita DPI/INPE 96 ZONAS RENDA HOMOGENEAS DO MSP População >60 anos População não alfabetizada Renda per capita DPI/INPE ZONAS OD97 Comparação entre as matrizes de correlação para as variáveis selecionadas B) Porcentagem da população não alfabetizada C) Renda individual per capita em reais * ZONAS RENDA A) Porcentagem da população com 60 anos ou mais DISTRITOS VARIÁVEIS DPI/INPE Correção dos Dados: BAYES EMPÍRICO Quando o atributo de interesse for uma taxa ou proporção, o mapeamento dessas taxas é o primeiro passo óbvio em qualquer análise. Entretanto, o uso de taxas brutas observadas pode ser ilusivo, já que a variabilidade de tais taxas será função do valor da população a que estas estão relacionadas, e esta pode diferir muito de área para área. Bailey,1995 DPI/INPE Municípios da RMSP e distritos MSP taxa de mortalidade infantil 60 50 40 30 20 10 0 0 5000 10000 15000 20000 25000 população até 1 ano DPI/INPE ABORDAGEM BAYESIANA (taxa medida) i Em uma abordagem bayesiana, a melhor estimativa verdadeira e desconhecida taxa é dada por: da onde DPI/INPE Como se desconhece a distribuição, média e variância, das taxas internas a cada polígono, uma suposição simples é assumir que todos tenham a mesma média e variância de todo o conjunto de polígonos. Assim, assume-se que: DPI/INPE Municípios Municípiosda daRMSP RMSPe edistritos distritosMSP MSP taxa de mortalidade mortalidade taxa de infantil infantil estimada 60 60 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 00 00 5000 5000 10000 10000 15000 15000 20000 20000 25000 25000 população população até 1 ano DPI/INPE ANÁLISE ESPACIAL A AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL A característica que distingue a análise estatística de dados espaciais é que seu foco principal está em inquirir padrões espaciais de lugares e valores, a associação espacial entre eles e a variação sistemática do fenômeno por localização. Anselin,1992 DPI/INPE Se o interesse das análises é compreender as localizações relativas dos seus elementos componentes, os indicadores locais de autocorrelação espacial podem trazer expressões quantitativas desta estrutura a partir da capacidade de inferir sobre a distribuição espacial de atributos que a ela estão relacionados. Características distributivas -concentrações -persistências -transições DPI/INPE Índice Local de Moran Estatística G Onde é o elemento na matriz de vizinhança para o par de polígonos i e j DPI/INPE Iniciativas do INPE no Setor Saúde Formação de Quadros Em Doutorado: ENSP - Depto Epidemiologia Virginia Ragoni - Pesquisadora da DPI Orientação: Dra Marília de Sá Carvalho TESE: Novos Olhares, Velhos Problemas: O Uso de Geotecnologias na Produção de Mapas de Risco Epidêmico DPI/INPE Iniciativas do INPE no Setor Saúde Formação de Quadros Trabalhos com ênfase em Problemas de Saúde: Estudo da distribuição de incidência da malária na região de Tucuruí – PA, utilizando técnicas de Análise Espacial de padrões de pontos Cíntia Honório Vasconcelos, Doutoranda Centro de Recursos Hidricos e Ecologia Aplicada (USP-Sao Carlos) Orientadora:Evlyn Novo(INPE-USP) Co-orientador:Ulisses Confalonieri(Fiocruz) DPI/INPE OBJETIVO GERAL Este trabalho teve por objetivo geral entender as relações entre os padrões de distribuição espacial dos casos de incidência parasitária da malária na região da Usina Hidrelétrica de Tucuruí - PA e os padrões de ocupação da terra induzidos por sua implantação. DPI/INPE MATERIAIS E MÉTODOS Entrada dos dados da base cartográfica digitalizada e imagem TM/LANDSAT 5 no SPRING 3.5 Primeira etapa da montagem do banco de dados “Malária” Aplicação do Modelo Linear de Mistura na imagem Landsat5 Segmentação Classificação Supervisionada Imagem TM/ Landsat5 classificada (uso e ocupação da terra) DPI/INPE MATERIAIS E MÉTODOS Padronização das amostras (Estimador Bayesiano Empírico) Segunda etapa de montagem do banco de dados “Malária” Importação das amostras e de seus atributos para o SPRING Estimador de Intensidade Kernel Aplicação de Estatística Espacial Função K Mapa de distância Transformação da Grade distância em atributo _ Programa LEGAL “Atualize” DPI/INPE AMOSTRAS PLOTADAS DPI/INPE IMAGEM TM/LANDSAT5 CLASSIFICADA DPI/INPE ESTIMADOR DE INTENSIDADE KERNEL DPI/INPE MAPA DISTÂNCIA DPI/INPE Iniciativas do INPE no Setor Saúde Teórico-Metodológica Uso da Moderna Geoestatística EspaçoTemporal para Tratar Dados Agregados por Área, Determinação de Risco Face a Incerteza, Uso de Superfícies de Tendência (2 Doutorados em Andamento) CPAC-EMBRAPA/DPI-INPE DPI/INPE GERAÇÃO DE SUPERFÍCIES DA TAXA DE HOMICÍDIOS NA CIDADE DE SÃO PAULO Eduardo Celso Gerbi Camargo Antônio Miguel Vieira Monteiro Suzana Druck Fuks Gilberto Camara • OBJETIVO: apresentar, através de procedimentos geoestatísticos, para os tomadores de decisões um cenário que apresente as tendências da variável sobre a área de estudo. • IDÉIA: dissolver o dado zonal em superfícies contínuas. DPI/INPE CARACTERÍSTICAS DOS DADOS • Natureza: dados sócio-econômicos • Unidade de análise: setores censitários, divisões políticas ou administrativas, etc. • Agregação por unidade de análise, em geral, representada pelo centróide. • Localização geográfica dos eventos eventos • Taxas com variâncias muito diferentes entre as unidades de análise => correções. • Escala de trabalho centróide Maior área de estudo => maior heterogeneidade => valores menos representativos por unidade de análise. DPI/INPE PROCEDIMENTOS DA GEOESTATÍSTICA Análise Exploratória Cenários Análise Estrutural Validação do Modelo Campo de Amostras Estimação Krigeagem Ord. DPI/INPE RESULTADOS DA GEOESTATÍSTICA 1996 1999 SUPERFÍCIES DA TAXA DE HOMICÍDIOS EM SÃO PAULO NOS ANOS DE 1996 e 1999 DPI/INPE ALGUMAS OBSERVAÇÕES • A utilização da geoestatística linear (Krigeagem Ordinária) depende de hipóteses fortes como: a estacionariedade de 2a Ordem ou a estacionariedade intrínseca. Além disso, da distribuição normal dos dados. • Segundo Bailey e Gatrel (1995), a transformação nos dados não é uma solução satisfatória quando contagem ou proporções são envolvidas. • Uma Possibilidade: Explorar distribuições de probabilidade diferentes da Normal para o conjunto de dados coletados, por exemplo, as distribuições de Poisson e a Binomial. DPI/INPE AVANÇOS PRELIMINARES • Um modo para tratar com esta espécie de dado (Taxa) é aplicar a Krigeagem Binomial ( Neil [1991], Oliver et. al [1998] ). • Simplificadamente, esta técnica objetiva estimar o risco de um fenômeno ocorrer, tendo como informação disponível a taxa ou freqüência local (No. de casos / População). • O sistema de Krigeagem Binomial n F RF C C j 0 para todo j , i ij i 1 n 1. i i 1 DPI/INPE AVANÇOS PRELIMINARES • Semivariogramas de risco • A principal diferença entre o semivariograma tradicional e o de Risco, é o valor do Efeito Pepita. DPI/INPE RESULTADOS PRELIMINARES Mapeamento da Taxa de homicídios com base no semivariograma corrigido 1996 1996 1999 1999 DPI/INPE RESULTADOS PRELIMINARES 1996 1996 1999 1999 DPI/INPE Iniciativas do INPE no Setor Saúde Teórico-Metodológica Centro de Estudos de Desigualdades Socioterritorias DPI-INPE/Ser. Social PUC-SP/Inst Polis Projeto FAPESP – Em Execução – - MAPA Exclusão SP –2000 – Resultado + Recente - Estudos de Saúde, Ambiente e População NEPO-UNICAMP/DPI-INPE Projeto FAPESP – Proposta (Sendo Trabalhada) DPI/INPE Recado Final Mesmo! “ Geometrias não são Geografias” Prof. Milton Santos DPI/INPE Visitem! Geoprocessamento e Pessoas http://www.dpi.inpe.br/geopro/exclusao http://www.dpi.inpe.br/proarco Geotecnologias http://www.dpi.inpe.br/spring http://www.dpi.inpe.br/Terralib DPI/INPE