A MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Adriana Silva Teixeira Danielle Kreppel Coutinho Paes Douglas Pereira dos Santos Isabete Gabriel Teixeira Joana Fernandes Silva Lívia Gomes Delmiro Natália Domingos dos Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL e.mail: [email protected] RESUMO EXPANDIDO INTRODUÇÃO Analisado a partir da temática do Racismo; No decorrer do artigo percebe-se a inserção das mulheres negras no mercado de trabalho e suas relações interpessoais; e a persistência da discriminação de gênero e etnia; A população negra brasileira, principalmente, as mulheres sofreram todo um processo histórico de exclusão de direitos humanos/cidadania e opressão racial; O papel da mídia que não evidencia as lutas por direitos; Principais conceitos utilizados: Subjetividade; Identidade; Direitos humanos sociais, políticos, civis, culturais; o olhar do Serviço Social Conservador e Crítico; análise e coleta de dados entre outros... ITEM 1 REFLEXÃO SÓCIO-HISTÓRICA CULTURAL DA IDENTIDADE NEGRA NO BRASIL O preconceito e a desigualdade nas questões raciais, sociais e de gênero são fatores resultantes de uma cultura enraizada em um passado de injustiças e opressões no campo dos direitos humanos; Considerada uma conquista importante na época, a Lei Áurea tornou o ex-escravo igual perante a lei, mas não lhe foi dado direitos básicos de um cidadão como Trabalho Interdisciplinar Dirigido apresentado como requisito de avaliação do curso de Serviço Social do Centro Universitário UNA para aprovação no Módulo A Ciclo 1. Orientadora: Profª. Narjara Garajau Acadêmicos do curso de Serviço Social do centro universitário UNA educação, saúde, moradia, etc. (CARVALHO, 2003) A lei não falava em assistência, nem em propostas de inserção do negro na sociedade. Em outras palavras, foram “soltos a própria sorte”. Os ex-escravos migram para as cidades, geralmente analfabetos, vítimas de todo tipo de preconceito, restaram a economia informal, artesanato e subempregos, sem qualquer tipo de garantia; Fundamentado de que a identidade é um processo de construção social, verifica-se que a identidade negra recebeu uma carga de representação social negativa, reforçando o lugar de subalternidade deste grupo na sociedade; [...] ser negro no Brasil é tornar-se negro. Assim, para entender o “tornar-se negro” num clima de discriminação é preciso considerar como essa identidade se constrói no plano simbólico. Refiro-me aos valores, às crenças, aos rituais, aos mitos, à linguagem. (NEUZA, 1990) SUBITEM 1.1 A INSERÇÃO DA MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABLHO Não efetivação de diretos (educação principalmente); Trabalho simboliza status , exploração ,desigualdade social Reflexo da mulher negra no mercado de trabalho As mulheres negras arcam o todo o peso da discriminação de cor gênero,e ainda mais um pouco, sofrendo a discriminação setorial -regional-ocupacional que os homens da mesma cor e a discriminação salarial das brancas do mesmo gênero.(SOARES, 2009) ITEM 2 INTERSECCIONALIDADES ENTRE RAÇA, GENERO E CIDADANIA A interseccionalidade ou categorias de articulação é um termo que passou a ser usado na teoria feminista no final da década de 1980 e ampliada a partir da década de 2000; O salário médio da mulher negra com emprego formal, por exemplo, é menos da metade do que o salário de um homem negro/ pirâmide social; As desigualdades raciais e de gênero afetam as mulheres negras na expansão do mercado de trabalho e no sistema de educação de formal excludente; Não se pode esquecer que pela constituição Federal de 1988, todos os cidadãos tem plena garantia de direitos. Trabalho Interdisciplinar Dirigido apresentado como requisito de avaliação do curso de Serviço Social do Centro Universitário UNA para aprovação no Módulo A Ciclo 1. Orientadora: Profª. Narjara Garajau Acadêmicos do curso de Serviço Social do centro universitário UNA Sendo assim para (CARNEIRO, 2003), mediante a introdução dessas questões na esfera pública, as mesmas vão contribuir para o crescimento da democracia, igualdade e justiça social em prol da igualdade de gênero e raça, auxiliando para a Construção de um Mundo melhor. SUBITEM2.1 DADOS ESTATÍSTICOS DE GENERO, RAÇA E MERCADO DE TRABALHO COMPROBATÓRIOS NA CONTEMPORANEIDADE Taxa da participação das mulheres negras e brancas no mercado de trabalho Região metropolitana de Belo Horizonte 2010-2011 100 80 60 2010 40 2011 20 0 Mulheres Negras Mulheres Brancas Fonte: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional. Convênio Seade–Dieese e MTE/FAT(2011) SUBITEM 2.2 FEMINISMO BRANCO X FEMINISMO NEGRO Lógica da opressão/ questionamentos/identidade coletiva; Início do Movimento em 1970 e suas características/ Antiracismo Universalista (Branco)/ Antiracismo Diferencialista (Negro)/ Fortalecimento do Feminismo Negro; Os Movimentos Feministas nas décadas de 1980 e 1990: Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da Central Única de Trabalhadores (CUT) em 1986 / Cota mínima de 30% de mulheres nas direções partidárias; Criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) em 1985 Reflexo na Constituição de 1988. CONSIDERAÇOES Portanto, apesar do passado historicamente de opressão racial e exclusão social dos negros principalmente, das mulheres negras não as impediram de lutar pelos seus direitos humanos civis, políticos, sociais, culturais,econômicos e seus ideários de igualdade de gênero e raça. Palavras-chave: Racismo, gênero, direitos humanos, mercado de trabalho. Trabalho Interdisciplinar Dirigido apresentado como requisito de avaliação do curso de Serviço Social do Centro Universitário UNA para aprovação no Módulo A Ciclo 1. Orientadora: Profª. Narjara Garajau Acadêmicos do curso de Serviço Social do centro universitário UNA